domingo, 4 de maio de 2008

É Campeão

CAMPEONATO PAULISTA
Palmeiras ganha e é campeão pela 22ª vez
O Palmeiras deixou uma geração sem saber o que é comemorar um título paulista, mas, depois de 11 anos, 11 meses e dois dias voltou a mandar no futebol de São Paulo. Numa das decisões mais tranqüilas dos últimos tempos, o Verdão, que já tinha vencido a Ponte Preta por 1 a 0 no primeiro jogo, em Campinas, no final de semana passado, ganhou também no Palestra Itália. Neste domingo, com 5 a 0, os palmeirenses conquistaram o 22º título estadual da sua história.

O Verdão, por ter melhor campanha nas duas fases anteriores – a de classificação e a semifinal – entrou na final já com a vantagem. Se quisesse, poderia até mesmo empatar as duas partidas com a Ponte que levaria a taça. Mas o melhor ataque da competição queria mais. Depois da vitória em Campinas, até uma derrota por um gol de diferença deixaria o título no Palestra. Mas ser campeão perdendo o jogo não tem a mesma graça...

GALERIA DE TÍTULOS PAULISTAS
Corinthians 25 Germânia 2
Palmeiras 22 S.C. Internacional 2
São Paulo 20 S.C. Americano 2
Santos 17 São Paulo da Floresta 1
Paulistano 11 Internacional (Limeira) 1
São Paulo Athletic 4 Bragantino 1
Portuguesa 3 Ituano 1
A.A. das Palmeiras 3 São Caetano 1
A.A. São Bento 2


Por isso, o Verdão foi para cima com fome de quem precisava vencer para ser campeão. De nada adiantou o jogo de cena do técnico pontepretano, Sérgio Guedes, que passou a semana dizendo que o zagueiro César e o volante Elias não iriam para o jogo. Para surpresa geral, minutos antes do começo do jogo, lá estavam César, com o joelho machucado, e Elias, com uma costela fraturada, na escalação. Mais atrapalharam que ajudaram.

A Ponte até começou melhor, pela necessidade da ocasião, e arriscou primeiro. O meia Renato, principal jogador da Macaca e que voltava a time após cumprir suspensão no jogo de Campinas, teve algumas chances de falta, sua especialidade, mas não soube aproveitar. Luis Ricardo teve ótima oportunidade, , mas Marcos pegou. Se marcasse o gol, a Ponte poderia mudar a história do jogo. Poderia...

Três minutos depois, numa lambança coletiva, o Verdão abriu o placar. Leandro cobrou falta da esquerda, a bola resvalou na cabeça de um zagueiro da Ponte e o volante Ricardo Conceição tratou de completar contra o próprio gol. Se as coisas já estavam tranqüilas para o Palmeiras, a ajudinha do rival foi muito bem-vinda.

A Ponte, que, a essa altura, teria de fazer três gols, foi para cima e aí se abriu completamente. Era tudo que o técnico palmeirense. Vanderlei Luxemburgo, queria. Aos 33, Élder Granja avançou livre para direita, cruzou e Alex Mineiro cabeceou para marcar o seu 13º gol no Paulistão e se igualar ao santista Kléber Pereira na artilharia. O gol valeu um prêmio de R$ 150 que a Federação Paulista de Futebol entregará ao atacante; ele promete repartir com o elenco.


Exatamente aos 34 minutos do segundo tempo, o torcedor do Verdão, enfim, soltou o grito que já ensaiava desde o domingo passado: “É-C-A-M-P-E-Ã-O!!!”.

Mas ainda tinha o segundo tempo. E foram 45 minutos de pura festa. A Ponte Preta até voltou do intervalo com o discurso de “ainda dá”. Mas não dava não. E Luxemburgo queria mais, tanto que ainda mandou mais dois atacantes para campo: Denílson e Lenny.

Para coroar o brilhante campeonato de Valdivia, o melhor jogador do Paulistão, faltava o gol dele. Aos 27 minutos do segundo tempo, o Mago fez de fora da área. Um gol para a torcida e para os pais que vieram do Chile só para ver a sua consagração.
E, agora, faltava o quê? Ah, Alex Mineiro ser o artilheiro isolado. Mas ele tratou de cuidar disso. Aos 30 (com Martinez impedido no lance) e aos 33, o camisa nove marcou mais dois e chegou a 15 gols para se transformar no maior goleador do estadual, ultrapassando o santista Kléber Pereira. Pelo feito, ele receberá um prêmio de R$ 300 mil, que prometeu dividir com os companheiros.



É um dos dias mais felizes da minha vida
Valdivia, meia do Palmeiras

Os dois atos finais antes da entrega da taça foram de Vanderlei Luxemburgo. Com reconhecimento a Diego Cavalieri, que começou o ano como titular e deu lugar a Marcos quando este se recuperou de lesão, Luxa substituiu os goleiros. E, como faz sempre, faltando cinco minutos ele deixou o campo dizendo que a festa era só dos atletas e não dele. Mas é (e muito!) dele. Assim como em 1996, o treinador tirou o Palmeiras de um longo jejum. A conquista de 2008 é a terceira seguida em sua carreira e a oitava no geral. Ao lado de Lula, Luxemburgo, se torna o maior vencedor de Campeonatos Paulistas. As expulsões de Deda e Diego Souza praticamente passaram despercebidas...


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A FICHA DO JOGO
PALMEIRAS 5 x 0 PONTE PRETA
PALMEIRAS
Marcos
(Diego Cavalieri)
Élder Granja
Gustavo
Henrique
Leandro
Pierre
Martinez
Diego Souza
Valdivia
Alex Mineiro
(Lenny)
Kléber
(Denílson)
T: V. Luxemurgo
PONTE PRETA
Aranha
Eduardo Arroz
César
João Paulo
Vicente
Deda
Ricardo Conceição
Elias
(Giuliano)
Renato
Luís Ricardo
Leandro
(Wanderley)

T: Sérgio Guedes Gols: Ricardo Conceição (contra), aos 19, e Alex Mineiro aos 33 minutos do primeiro tempo; Valdivia, aos 27,e Alex Mineiro, aos 30 e aos 32 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: César (PP); Alex Mineiro, Pierre, Leandro, Kléber, Gustavo e Lenny (P)
Cartão vermelho: Deda e Diego Souza
Árbitro: Cléber Welington Abade
Auxiliares: Émerson Augusto de Carvalho e Vicente Romano Neto
Data: 4/5/2008
Estádio: Palestra Itália, em São Paulo (SP)
Público: 27.927 pagantes
Renda: R$ 1.433.350,00









CAMPEONATO CARIOCA
Dupla sai do banco, marca, e Fla é campeão
A estrela de Joel Santana mais uma vez brilhou no Maracanã. Não apenas a estrela, mas a capacidade do treinador, seis vezes campeão do Rio de Janeiro. No intervalo, com o Flamengo perdendo a decisão do Carioca-2008 para o Botafogo por 1 a 0, o treinador colocou Obina e Diego Tardelli em campo. E os dois atacantes foram responsáveis diretos pela virada do time. A vitória por 3 a 1 neste domingo, no Maracanã, assegurou ao clube da Gávea o 30º título estadual (assista aos gols da partida no vídeo acima). Com o resultado, o Fla se iguala ao Fluminense no topo do ranking de conquistas estaduais.


Bota sai na frente com falha de Bruno


A partida decisiva começou ao melhor estilo Botafogo x Flamengo: muitos lances ríspidos e alta velocidade. Os ânimos estavam exaltados, e as reclamações dos jogadores com o árbitro eram constantes. Diante da necessidade da vitória, o Alvinegro tomava a iniciativa do ataque. Mas a tática deixava muitas vezes o time exposto. E foi dessa forma que o Flamengo teve o primeiro lance de grande perigo. Aos 12 minutos, Marcinho partiu em contra-ataque pela direita e cruzou rasteiro. Na cara do gol, Ibson furou diante de Renan.
O Botafogo tinha como principais armas a velocidade e o toque de bola de Jorge Henrique e Wellington Paulista. O artilheiro, aliás, não tinha vida fácil. Tanto que até no momento de ir à beira do campo ouvir as instruções do técnico Cuca e beber água, era seguido por Jaílton, que foi titular no lugar de Kleberson.

Mas se estava difícil construir jogadas na frente da área do Flamengo, que tinha uma defesa reforçada, o jeito era apostar nas jogadas de bola parada. E foi dessa forma que o Botafogo abriu o placar aos 23 minutos. Lucio Flavio cobrou falta na área, na direção de Wellington Paulista. O atacante não alcançou a bola, que ficaria fácil para o Bruno. Mas ao tentar encaixar, o goleiro rubro-negro, em seu centésimo jogo pelo clube, engoliu um frangaço.

O gol mudou a cara da partida. Imediatamente, o Flamengo adotou uma postura mais ofensiva, sem esperar os ataques do Botafogo. E aos 26 minutos, o Rubro-Negro teve outra boa chance. Leonardo Moura cobrou falta na área, e a defesa alvinegra tirou. A bola sobrou para Cristian, que, na meia-lua, chutou, obrigando Renan a espalmar no ângulo direito.




A partir de então, a torcida do Flamengo vez valer a sua maioria destacada no Maracanã, evocando o grito de “raça, amor e paixão” para empurrar a equipe. Do outro lado, os alvinegros misturavam confiança e apreensão diante dos ataques mais constantes do time rubro-negro.



À beira do campo, Joel se esgoelava com o quarto árbitro, reclamando das faltas marcadas contra o Flamengo. Cuca não ficava atrás, arrancando os cabelos toda vez que seus jogadores perdiam bolas fáceis, propiciando contra-ataques ao adversário. Irritada também estava a torcida do Fla, que vaiou Ibson após uma seqüência de erros do camisa 7.



Joel manda time para frente
O Botafogo tem fama de ser um clube supersticioso. Mas na volta das duas equipes após o intervalo, Bruno apareceu com uma camisa diferente da havia usado até então. No lugar do 001 (em alusão aos cem jogos pelo Flamengo), o goleiro vestiu o tradicional 1. Mas esta não foi a maior surpresa. O Rubro-Negro entrou em campo com Obina e Diego Tardelli nas vagas de Ibson e Cristian, respectivamente. Uma tática ousada de Joel Santana, com quatro atacantes em campo.


Ousada, mas eficiente. Logo aos três minutos, o Flamengo chegou ao empate. Juan cobrou falta na área, e Obina se ajoelhou para tocar de cabeça e fazer 1 a 1. Com a torcida rubro-negra incendiada, o time se manteve ofensivo, pressionando o Botafogo. Para tentar a reação, Cuca colocou em campo Fábio no lugar de Zé Carlos.

Aos 16 minutos, uma seqüência de jogadas parou o Maracanã. Depois de uma cobrança de escanteio do Botafogo, a defesa tirou e a bola sobrou na entrada da área para Jorge Henrique, que emendou de primeira, obrigando Bruno a fazer uma grande defesa. Em seguida, Diego Tardelli puxou um contra-ataque com muita habilidade. O atacante deixou dois adversário para trás, entrou na área e tentou encobrir Renan, que desviou para escanteio.

O Flamengo continuava a se aproveitar dos espaços deixados pelo Botafogo para encaixar contra-ataques. Aos 21 minutos, Obina deu lindo passe para Marcinho, que chutou. Renan ainda desviou, e a bola tocou no travessão. Do outro lado, o Alvinegro não conseguiu ganhar criatividade no meio-campo, mesmo com a entrada de Adriano Felício no lugar de Diguinho. E num desses contra-ataques, o Botafogo sofreu outro importante baque, com a expulsão de Renato Silva, que levou o segundo cartão amarelo após falta em Juan aos 30 minutos.

Mas o golpe de misericórdia veio aos 36 minutos, quando Diego Tardelli, que fez o gol do título da Taça Guanabara contra o mesmo Botafogo, marcou o segundo do Rubro-Negro, chutando no contrapé do goleiro Renan após bela jogada de Juan pela esquerda.

A partir de então, o que se viu foi a festa dos reservas do Flamengo enquanto a bola rolava. A torcida gritava “Mamãe eu quero”, ironizando as reclamações dos alvinegros sobre a arbitragem na final da Taça GB. Do outro lado, alguns torcedores do Botafogo protagonizavam uma briga nas cadeiras inferiores.

Os rubro-negros já gritavam "bicampeão". Mas ainda havia tempo para o terceiro gol. Com a participação direta da dupla 'pé quente'. Diego Tardelli arrancou pela esquerda e cruzou para Obina completar para a rede aos 46. Festa completa da torcida rubro-negra no Maracanã.
FICHA DO JOGO


BOTAFOGO 1 x 3 FLAMENGO
BOTAFOGO
Renan
Alessandro
Renato Silva
Andre Luis
Zé Carlos
(Fábio)
Leandro Guerreiro
Túlio
(Edson)
Diguinho
(Adriano Felício)
Lucio Flavio
Jorge Henrique
Wellington Paullista
T: Cuca
FLAMENGO
Bruno
Leo Moura
Fábio Luciano
Ronaldo Angelim
Juan
Jaílton
(Diego Tardelli)
Cristian
Ibson
(Obina)
Toró
Marcinho
(Kleberson)
Souza
T: Joel Santana Gols: Lucio Flavio, aos 22 minutos do primeiro tempo; Obina, aos 3 minutos do segundo tempo, Diego Tardelli aos 36, e Obina aos 46.
Cartão vermelho: Renato Silva (B)
Cartões amarelos: Fábio Luciano (F), Renato Silva (B), Túlio (B), Jorge Henrique (B), Ronaldo Angelim (F), Toró (F), Andre Luis (B)
Árbitro: Luís Antônio Silva Santos
Auxiliares: Dibert Pedrosa Moisés e Jorge Luís Campos Roxo
Data: 04/05/2008
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Público: 78.716 pagantes
Renda: R$ 1.715.135,00

CAMPEONATO MINEIRO
Cruzeiro vence de novo e é campeão mineiro

O desfecho já era esperado desde a semana passada: amparado pela goleada histórica por 5 a 0 da primeira partida, o Cruzeiro jogou com tranqüilidade e conquistou o título do Campeonato Mineiro pela 35ª vez na história, ao vencer o Atlético-MG por 1 a 0, na tarde deste domingo, no Mineirão. A Raposa não precisou se esforçar muito, já que poderia até perder pela mesma diferença de gols por ter feito a melhor campanha da primeira fase. Mesmo assim, Marcelo Moreno deixou a sua marca. O clube alvinegro ainda tem a vantagem histórica da competição, com 39 conquistas estaduais.

O Cruzeiro teve um aproveitamento de 80% dos pontos disputados na competição. Em 15 jogos foram 11 vitórias, três empates e apenas uma derrota por 1 a 0 para o Rio Branco, quando atuou com uma equipe mista. Além disso, o clube teve o maior ataque - 35 gols - e a melhor defesa - 14 gols sofridos - do Campeonato Mineiro.
A festa da torcida do Cruzeiro, que lotou toda a área da arquibancada separada para ela no Mineirão, foi bonita durante toda a partida. Os gritos de "é campeão" começaram antes mesmo de a partida começar. A maioria chegou ao estádio já com a faixa de campeão. A Federação Mineira de Futebol também proporcionou uma bonita festa com um show de fogos azuis após a conquista.
Os jogadores do Galo mostraram brios, fizeram um jogo equilibrado, mas faltou tranqüilidade. Danilinho não suportou as gozações da arquibancada e, irritado, se descontrolou quando foi provocado em campo por Charles. Acabou expulso e gerou uma grande confusão no final da partida. O cruzeirense também foi para o chuveiro. Antes disso, Renan já havia deixado o Galo em desvantagem ao xingar o juiz Evandro Rogério Roman.

O Cruzeiro volta a enfrentar o Boca Juniors, nesta quarta-feira, desta vez no Mineirão. O time celeste precisa vencer por 1 a 0 para chegar às quartas-de-final da Taça Libertadores. O Atlético agora se concentra em mais uma revanche, desta vez na quinta-feira, contra o Botafogo, de novo adversário das quartas-de-final da Copa do Brasil, também em Belo Horizonte.
Jogo franco
Enquanto Geninho escalou o Galo com três atacantes (Danilinho, Marques e Eduardo), o técnico Adilson Batista optou por poupar alguns jogadores, escalando Elicarlos no meio e Marcinho no ataque nas vagas de Charles e Guilherme. Precisando de seis gols, o Atlético partiu para cima e chegou com perigo logo no primeiro minuto, com Gérson. Marcelo Moreno respondeu aos cinco, após jogada individual, e chutando por cima do gol de Juninho.

As duas equipes davam espaços em campo. Aos 18, Marcinho bateu falta com perigo por cima do travessão. No minuto seguinte, Danilinho roubou a bola de Jadílson, rolou para Marques driblar Thiago Heleno e chutar fraco para a defesa de Fábio. Logo depois, Gérson fez um bom cruzamento para o baixinho Danilinho cabecear por cima do gol. Marcelo Moreno apareceu livre aos 30, mas Juninho saiu no abafa. Viana conseguiu um bom cruzamento para Eduardo que, de cabeça, quase abriu o placar aos 36. Na seqüência, Marcinho perdeu uma chance incrível em cima da linha após cruzamento de Wagner e falha do goleiro alvinegro (assista ao vídeo acima).


A presença do artilheiro
Se marcar seis gols em 90 minutos era complicado, em 45 seria ainda pior. Por isso, a simples vitória passou a ser uma questão de honra para o Galo. E o lateral-direito Coelho chegou com perigo em duas oportunidades seguidas, uma defendida por Fábio e outra raspando a trave. Duas peças importantes, uma de cada lado, tiveram que deixar o gramado: Jadílson, sentindo uma lesão no tornozelo, e Coelho, com caimbras.
Wagner, o camisa 10 da Raposa, fez uma jogada genial pela esquerda, dando um drible por entre as pernas de Rafael Miranda, e cruzando para a área, mas sem seqüência do ataque celeste. Aos 23, o volante Renan, que entrou no lugar de Viana, reclamou com a arbitragem e foi expulso de campo. Na saída, o jogador mostrou que o árbitro estava certo.

- Ele marca tudo errado. Mandei ele tomar no c... mesmo - disse o alvinegro em entrevista aos radialistas.


Foi o que faltava para a festa celeste ficar completa. Com um a mais, Adilson botou Guilherme na vaga de Henrique e partiu para cima. Aos 30, Wagner cruzou com precisão para Marcelo Moreno cabecear e fazer o gol do título (assista ao vídeo acima). A torcida estrelada, que já cantava e gritava "olé" desde os primeiros minutos do jogo, foi ao delírio.

No finzinho, Danilinho se envolveu em uma confusão com Charles, dando início a uma confusão generalizada entre os jogadores. Ambos foram expulsos



Sem festa
O presidente do Cruzeiro, Alvimar Perrella, já avisou: não haverá comemoração pelo título, apenas um encontro entre os dirigentes e alguns jogadores na casa do vice de futebol, Zezé Perrella. Os jogadores já voltam a treinar nesta segunda-feira à tarde para a partida decisiva de quarta-feira, contra o Boca Juniors.

Ficha do jogo
CRUZEIRO 1 x 0 ATLÉTICO
CRUZEIRO
1. Fábio
2. Jonathan
3. Thiago Heleno
4. Thiago Martinelli
6. JadIlson
(15. Charles)
5. Fabrício
(18. Guilherme)
7. Elicarlos (16. Henrique)
8. Marquinhos Paraná
10. Wagner
9. Marcelo Moreno
11. Marcinho
T: Adilson Batista
ATLÉTICO
1. Juninho
2. Coelho (15. Xaves)
3. Vinícus
4. Leandro Almeida
6. Agustín Viana
(16. Renan)
5. Rafael Miranda
8. Márcio Araújo
10. Gerson
7. Danilinho
9. Marques
11. Eduardo
(17. Marinho)
T: Geninho Gol: Marcelo Moreno, aos 30 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Thiago Heleno e Elicarlos (Cruzeiro); Coelho, Agustín Viana e Rafael Miranda (Atlético)
Cartão vermelho: Renan e Danilinho (Atlético); Charles (Cruzeiro)
Árbitro: Evandro Rogério Roman (PR)
Auxiliares: Roberto Braatz (PR) e Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ)
Data: 04/05/2008
Estádio: Mineirão, Belo Horizonte (MG)

CAMPEONATO GAÚCHO
Carrossel amassa o Ju e é campeão

Quem manda no futebol dos Pampas é o carrossel colorado. Em mais uma atuação histórica, de encher de orgulho cada torcedor, o Internacional esmagou o Juventude neste domingo, no Beira-Rio, e garantiu o caneco do Campeonato Gaúcho pela 38ª vez. A goleada por 8 a 1 acabou com a touca alviverde, que insistia em habitar a cabeça colorada nos últimos dez anos. Foi uma tarde perfeita para os vermelhos.

A vitória foi definida ainda no primeiro tempo, com quatro gols. O grande destaque do carrossel de Abel Braga foi o eterno Fernandão, já imortalizado na história quase centenária do clube do Beira-Rio. Ele marcou três gols. Os outros foram de Danny, mais uma jóia lapidada nos juniores, Alex, o melhor jogador do campeonato, Nilmar, que finalmente encontrou o gol que tanto buscava, e ìndio, que se redimiu por ter marcaod contra momentos antes. Para completar, até o camisa 1, Clemer, deixou a sua marca no fim, de pênalti.

Com novo título, o Inter amplia para três conquistas a vantagem sobre o Grêmio. Agora, o clube colorado parte em busca do caneco da Copa do Brasil. Na quarta-feira, recebe o Sport pelas quartas-de-final. O Juventude, apesar da chinelada, leva boa base para a disputa da Segundona do Brasileirão.
Colorado patrola!
Lembra aquela história de o Inter ser freguês do Juventude? Pois é, esquece. Porque a touca foi rasgada com toda a raiva do mundo pelo Inter neste domingo - um sentimento acumulado há dez anos, desde o dia em que o Alviverde, em pleno Beira-Rio, comemorou seu primeiro título estadual. A multidão que foi ao Gigante mesmo com chuva viu muito mais do que um jogo de futebol. Foi um baile, um banho de bola de uma equipe que caminha a passos largos para fazer história. O Inter tem um timaço.

É o carrossel colorado. Na base de toques rápidos, movimentação incessante e troca de funções entre os atletas, o time de Abel Braga massacrou o Ju. Mesmo goleado, não foi o Alviverde quem perdeu: foi o Inter quem ganhou. No início, os caxienses até fizerem frente ao time da casa. Chegaram a ameaçar, especialmente com Ivo, ligeiro pelas pontas. Mas nada que se compare ao espetáculo que o Colorado proporcionou.

A surra começou com Danny Moraes. Eram 25 minutos do primeiro tempo. Alex e Bustos se prepararam para a cobrança. A torcida gritou "gol, gol, gol", pedindo que a bola entrasse. E entrou. O meia colocou a bola na testa de Danny Moraes, que acertou um cabeceio certeiro, impecável. Foi só a bola passar a linha de Michel Alves para o novo talento formado nas categorias de base sair correndo feito louco, gritando, batendo no peito: 1 a 0 Inter.

Caiu a casa alviverde. Os outros gols vieram a reboque. Aos 29, Nilmar colocou a bola na cabeça de Fernandão, que fez o segundo. E ele mesmo marcou o terceiro, um minuto depois, de novo de cabeça. Lançamento na área, desvio de Marcão, gol do capitão: 3 a 0.

O Beira-Rio pulsava. E ainda não era tudo. Faltava o gol de Alex, o craque do Gauchão. Ele cobrou falta com muita qualidade, no ângulo esquerdo de Michel Alves (assista ao vídeo acima). Golaço!



Para gritar 'é campeão'
O segundo tempo serviu apenas para formalizar o título. A torcida não parou um segundo e empurrou o time para o placar mais elástico. Com quatro minutos, Fernandão aproveitou cruzamente de Bustos e fez o quinto. O Ju estava desnorteado. Aos nove minutos, novo cruzamento de Bustos, e agora gol de Nilmar, o tão esperado gol de Nilmar. Abelão enlouqueceu e foi comemorar com o atacante atrás do gol.

Os colorados aplaudiram quando, dois minutos depois, o Juventude fez o gol de honra. Ivo cruzou e Índio mandou contra. Como o futebol é justo com os campeões, o mesmo Índio fechou o masscre com gol de cabeça. Aí foi só comemorar. Em êxtase, a torcida reafirmou o amor ao clube.

- Eu nunca me esquecerei dos dias que passei contigo, Inter!

Para completar, até Clemer deixou sua marca, de pênalti, aos 45 minutos, fechando o placar em um incrível 8 a 1.

Ficha do jogo
INTERNACIONAL 8 x 1 JUVENTUDE
INTERNACIONAL
Clemer
Índio
Orozco
Marcão
Bustos (Jonas)
Danny Moraes
Magrão
Alex (Andrezinho)
Guiñazu
Nilmar
Fernandão (Iarley)
T: Abel Braga
JUVENTUDE
Michel Alves
Elvis (Leandro Cruz)
Nunes
Laerte
Márcio Goiano
Hércules (Maycon)
Juan Perez
Lauro
Helder
Ivo
Mendes (Zezinho)
T: Zetti Gols: Danny Moraes, aos 25, Fernandão, aos 29 e 30, e Alex, aos 37 minutos do primeiro tempo; Fernandão, aos quatro, Nilmar, aos nove, Índio (contra), aos 11, Índio, aos 32, e Clemer, aos 45 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Danny Moraes, Orozco (Inter); Juan Perez, Nunes, Elvis, Mendes, Ivo e Leandro Cruz (Juventude)
Árbitro: Carlos Eugênio Simon
Auxiliares: Altemir Hausmann e José Carlos Oliveira
Data: 04/05/2008
Estádio: Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)

CAMPEONATO PARANAENSE
Coritiba perde, mas é campeão na Arena
O Coritiba comemorou o título paranaense no campo do inimigo. A derrota por 2 a 1 para o Atlético na Arena da Baixada, neste domingo, não foi suficiente para tirar o troféu dos alviverdes, que haviam vencido por 2 a 0 na partida de ida, no Couto Pereira.

Henrique Dias, autor do gol que garantiu a conquista da Série B do Brasileirão em 2007, foi mais uma vez o responsável pelo título, o 33º estadual da história do clube. O Coxa não ganhava o campeonato desde 2004 e não teve uma comemoração completa no gramado, pois o Atlético impediu o acesso de troféu, medalhas e pódio.

Atlético e Coritiba começaram a partida como se os papéis de ambos estivessem pré-estabelecidos. Ao time da casa, cabia atacar desde o início e aproveitar a força da torcida, que lotou a Arena da Baixada. Já o visitante sabia que teria de agüentar a pressão do adversário e apostar nos contra-ataques.




Netinho surpreende e incendeia a Arena
O Coxa se fechava com competência na defesa e ainda obrigou o goleiro Vinicius a fazer uma boa defesa, em chute de longe de Leo Medeiros. Até que Netinho abriu o placar aos 13 minutos para o Atlético, em uma cobrança de falta na lateral da área, surpreendendo Edson Bastos, que esperava o cruzamento.

Foi o sinal para a torcida na Arena incendiar a partida. O segundo gol quase saiu aos 18 minutos, mas Edson Bastos fez ótima defesa em cabeçada de Pedro Oldoni, se redimindo do lance do gol.

Mesmo sem criar muitas chances de perigo, o Atlético dominou a primeira etapa, marcando em cima Pedro Ken e deixando Keirrison e Thiago Silvy isolados na frente. Nei se destacava pela ala direita e Oldoni no ataque, tanto criando chances como concluindo. No meio-campo, Valencia seguiu de perto Carlinhos Paraíba, muitas vezes apelando para faltas. Levou um tardio cartão amarelo aos 37 minutos.

Na saída para o intervalo, Netinho falou sobre o gol de falta:

- Vi que o Edson já estava saindo para cortar o cruzamento. Eu sempre estudo os goleiros adversários para saber o que fazer na partida.



Henrique Dias sai do banco para brilhar
O meia Careca foi para o intervalo avisando que o Coritiba precisava se impor, pois não suportaria mais 45 minutos de pressão. E o técnico Dorival Júnior garantiu que o time não ficaria preso na defesa. No entanto, o início do segundo tempo foi igual ao primeiro, com o Atlético indo ao ataque. E logo conseguiu fazer 2 a 0. Nei deu passe para Marcelo Ramos, que ficou cara a cara com Edson Batos e marcou.

Preocupado com a postura do time, Dorival Júnior pôs Marlos no lugar de Careca. Mas quem mudou a história da partida foi outro jogador que saíra do banco de reservas. Henrique Dias aproveitou a indecisão de Vinicius, após um chutão para a frente do meio-campo, e cabeceou para a rede, aos 19 minutos.

O Coritiba poderia ter empatado o jogo aos 24 minutos, quando Vinicius deu drible da vaca em Antônio Carlos e chutou para o gol em vez de passar a bola para Keirrison. Vinicius fez outra exclente defesa.

Ney Franco fez três substituições no Atlético, escalando Rogerinho, Piauí e Pimba. Porém, o time perdeu o ímpeto que demonstrara até sofrer o gol, deixando a partida equilibrada. Henrique Dias poderia ter marcado mais um, mas chutou cruzado, rente à trave de Vinicius, aos 37 minutos.

O Coxa procurou administrar o resto da partida e esperou o apito final do árbitro para comemorar o título do Campeonato Paranaense em cima do rival.



Ficha do jogo


ATLÉTICO 2 x 1 CORITIBA
ATLÉTICO
Vinicius
Antônio Carlos
Danilo
Rhodolfo
Nei
Alan Bahia
Valencia
(Rogerinho)
Leo Medeiros
(Piauí)
Netinho
(Pimba)
Marcelo Ramos
Pedro Oldoni
T: Ney Franco
CORITIBA
Edson Bastos
Jéci
Maurício
Nenê
Pedro Ken
Rodrigo Mancha
Careca
(Marlos)
Carlinhos Paraíba
Ricardinho
Thiago Silvy
(Henrique Dias)
Keirrison
T: Dorival Júnior Gols: Netinho, aos 13 minutos do primeiro tempo; Marcelo Ramos, aos 11, Henrique Dias, aos 19 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Valencia, Nei (Atlético); Careca, Carlinhos Paraíba (Coritiba)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa)
Auxiliares: Ivan Carlos Bohn (PR) e Moisés Aparecido de Souza (PR)
Data: 04/05/2008
Estádio: Arena da Baixada, em Curitiba (PR)

CAMPEONATO GOIANO
Itumbiara conquista Goiano pela primeira vez
Pela primeira vez na história, o Itumbiara se sagrou campeão goiano. Neste domingo, o time de Paulo César Gusmão derrotou o Goiás por 2 a 0, no Serra Dourada, e levantou a taça. Basílio marcou duas vezes, enquanto Landu abriu o caminho para a vitória.

O caminho encontrado pelo Itumbiara para conquistar seu primeiro título estadual foi o contra-ataque. Saindo com muita velocidade, a equipe deixou os defensores do Alviverde tontos. Assim, em sua primeira final, o clube ficou com o título. O Goiás perdeu sua segunda decisão seguida. Em 2007, foi vice para o Atlético-GO.

A prefeito de Itumbiara prometeu decretar ponto facultativo na cidade no dia seguinte à conquista do título. Além disso, os campeões vão desfilar pela cidade em um carro de bombeiros para comemorar a conquista inédita.
Verdão perde pênalti no primeiro tempo
O jogo mal começou e o Itumbiara saiu na frente. Caíco fez excelente lançamento para Basílio, que tocou por cima de Harlei na saída do goleiro alviverde. A bola não entraria, mas Landu, com muito oportunismo, tocou para o gol vazio e fez 1 a 0 aos quatro minutos da etapa inicial.

Aos nove, o Alviverde teve sua melhor chance no primeiro tempo. Schwenck fez boa tabela com Alex Terra e recebeu na frente. Ele passaria pelo zagueiro Anderson para sair de frente com o goleiro, mas foi obstruído. Apesar da reclamação dos jogadores do Itumbiara, o árbitro marcou pênalti.



O próprio Schwenck bateu e acertou a trave. No rebote, chutou de novo em cima do goleiro. E esta falha não foi perdoada. Aos 16, Caíco apareceu bem mais uma vez, fazendo belo lançamento para Basílio. O atacante chutou da entrada da área, rasteiro, no canto esquerdo de Harlei, ampliando para 2 a 0.

O Alviverde seguiu com mais volume de jogo, sofrendo com os perigosos e muito velozes contra-ataques do Itumbiara. Ainda assim, teve muitas dificuldades para criar boas chances. Aos 43, Schwenck acertou a trave mais uma vez, de cabeça. Em entrevista à Rádio Companhia no fim do primeiro tempo, o goleiro Harlei foi bem objetivo:

- Não marcamos bem.



Filme repetido
O Itumbiara repetiu o feito do primeiro tempo no início do segundo. Aos quatro minutos, Caíco tocou para Claudemir, que lançou Basílio. Ele brigou pela bola com a defesa alviverde e chutou rasteiro, sem força, mas muito colocado: 3 a 0.

O panorama da partida não mudou em relação ao primeiro tempo. Com Júlio César no lugar de Fabinho e Alex Dias substituindo Schwenck, o Goiás continuou sem forças para conseguir fazer seu gol. Enquanto isso, o Itumbiara continuava levando à loucura a defesa alviverde com muita velocidade.

Aos 20, Paulo Baier cobrou falta com precisão e o goleiro Sérgio, do Itumbiara, fez uma grande defesa. Ele se esticou todo e conseguiu, com a mão direita, jogar a bola que entraria no ângulo superior esquerdo para escanteio.

Com 33 minutos, Alex Dias recebeu em boa posição e tentou por cobertura, mas a bola raspou o travessão de Sérgio. Pouco depois, aos 39, o Goiás sofreu mais um baque. O volante Amaral cometeu falta dura em Wellington Saci e recebeu o segundo amarelo, sendo expulso.

Até o fim, o Itumbiara apenas tocou a bola esperando o apito. O Goiás, perplexo com a goleada, sequer participou da cerimônia de premiação, em que receberia as medalhas de vice-campeão.



GOIÁS 0 x 3 ITUMBIARA
GOIÁS
Harlei
Alex Ferreira
Ernando
Paulo Henrique
Fabinho
(Júlio César)
Amaral
Ramalho
Evandro
Paulo Baier
(Anderson Aquino)
Alex Terra
Schwenck
(Alex Dias)
T: Caio Júnior
ITUMBIARA
Sérgio
Claudemir
Anderson
Henrique
Thyago Fernandes
(Osmar)
Leandro Carvalho
Luciano Totó
Caíco
(Thiaguinho)
Wellington Saci
Landu
Basílio
Paulo César
T: PC Gusmão Gols: Landu, aos 4 minutos, Basílio, aos 16 minutos do primeiro tempo e Basílio, aos 4 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Paulo Baier, Amaral, Anderson Aquino e Ramalho(Goiás)
Cartão vermelho: Amaral (Goiás) Árbitro: André Luiz Castro
Auxiliares: Fabrício Vilarinho e João Patrício
Data: 04/05/2008
Estádio: Serra Dourada, em Goiânia

CAMPEONATO BAIANO
Vitória é bicampeão no Baiano

O Vitória é bicampeão do Campeonato Baiano. O Rubro-Negro venceu o Itabuna por 5 a 1 neste domingo e superou o Bahia, que derrotou o Vitória da Conquista por 5 a 0, no número de gols marcados para levantar o troféu no Barradão. Rodrigão e Marquinhos foram os nomes da partida, com dois gols, mas foi Bida que marcou o gol que deu o título ao time de Vagner Mancini.

A fase final terminou com Vitória e Bahia somando dez pontos. O Vitória da Conquista foi o terceiro colocado, com oito, enquanto o Itabuna fez seis, em quarto.

O jogo

O Vitória começou pressionando o adversário. Logo aos dois minutos, Bida cabeceou e a bola bateu na zaga com o goleiro Vandré já batido. A pressão, no entanto, não criou outras grandes chances, e o Itabuna aos poucos foi equilibrando o jogo, principalmente com as jogadas que saíam dos pés de Lei.

Apesar da melhora do Itabuna, a equipe da casa conseguiu abrir o placar aos 32 minutos. Ramon tentou chutar para o gol, a bola desviou na zaga e caiu nos pés de Rodrigão. O atacante não titubeou e com o pé direito fez Leão 1 a 0.



Leão fecha o caixão no segundo tempo

No primeiro ataque do segundo tempo, tudo que o torcedor rubro-negro queria. Rodrigão recebeu de Ricardinho, bateu cruzado e fez 2 a 0 para o Rubro-Negro. Aos quatro, Marquinhos roubou bola de Edson, avançou, driblou Vandré e ampliou. Neste momento, o Bahia vencia o Vitória da Conquista por 1 a 0, o que dava o título ao time de Vagner Mancini.



O Vitória não quis administrar o resultado. Chegou ao seu quarto gol, novamente com Marquinhos, aos 12. Lei, de pênalti, diminuiu três minutos depois.

O Tricolor ainda chegou a ameçar o título ao fazer 4 a 0 - precisava de mais um gol para vencer o Leão no saldo de gols. No entanto, Bida deixou os torcedores rubro-negros tranqüilos. Ele invadiu a área e marcou o quinto gol.

Fim de jogo e os jogadores do Vitória não podiam comemorar. Com 5 a 0 para o Bahia naquele momento, um sexto gol do Tricolor dava o título ao rival. Dois minuos depois, enfim veio o grito de "campeão". É o 24º título rubro-negro na história do Campeonato Baiano.



Ficha do jogo


VITÓRIA 5 x 1 ITABUNA
França
Willians Santana
Anderson Martins
Leonardo Silva
Fernando
Ricardinho (Danilo Rios)
Vanderson
Bida
Ramon
(Marcelo Batatais)
Marquinhos
Rodrigão (Jackson)
T: Vagner Mancini Vandré
Rondinelli
Sandro
Edson
Jânio
Diego Aragão
Lei
Leandro Ceará (Nino)
Wescley
(Paulo Henrique)
Neto Berola (Giba)
Juca
T: Ferreira Gols: Rodrigão, aos 32 minutos do primeiro tempo; Rodrigão, a um minuto, Marquinhos, aos quatro e 12, Lei, aos 15, Bida, aos 37 do segundo tempo
Cartões amarelos: Willians Santana (Vitória), Juca, Giba (Itabuna)
Cartão vermelho: Nino (Itabuna)
Árbitro: Arilson Bispo da Anunciação
Auxiliares: Alessandro Alvaro Rocha de Matos e Jose Raimundo Dias da Hora
Data: 04/05/2008
Estádio: Barradão, em Salvador (BA)

Outros Resultados:
> Bahia 5 x 0 Vitória da Conquista

Outros Campeões:
Amazonense:HOLANDA
Alagoano:CSA
Cearense:FORTALEZA
Pernambucano:SPORT
Potiguar:ABC
C.Brasiliense:BRASILIENSE
Mato-Grossense:MIXTO
Catarinense:FIGUEIRENSE