sábado, 26 de julho de 2008

14 Rodada:Série B

ABC 2X2 BRASILIENSE
Brasiliense fica duas vezes na frente, mas permite empate do ABC em Natal


O Brasiliense ficou duas vezes na frente do placar, mas acabou cedendo o empate ao ABC por 2 a 2 neste sábado, no estádio Frasqueirão, na conclusão da 14ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Os gols foram marcados por Jóbson, pela equipe de Taguatinga, Marcelo Silva e Ivan, pelo Alvinegro, todos no segundo tempo.



Com o resultado, o Jacaré permanece em penúltimo lugar na classificação, agora com 12 pontos. O ABC chega aos 20 e pula para a oitava colocação. Na próxima rodada, o time do Planalto Central pega o Bahia em casa, no próximo sábado. O ABC viaja para encarar o Barueri na próxima terça.



Jóbson mostra serviço na estréia do treinador do Jacaré



Barrado pelo técnico Reinaldo Gueldini, estreante da tarde, o atacante Jóbson entrou no segundo tempo e mostrou serviço. Após um primeiro tempo sonolento, o jogador colocou fogo na partida logo aos cinco minutos da etapa final, quando foi derrubado pelo goleiro Paulo musse dentro da área. Pênalti que ele mesmo cobrou e abriu o placar.



Dez minutos depois, num cruzamento pela direita de Bosco, Ivan se antecipou ao goleiro Osmair e cabeceou para as redes. Mas a alegria durou pouco. Aos 20, em um contra-ataque rápido, Patrick foi lançado pela direita e tocou para Jóbson completar sozinho, dentro da área.



O ABC deu números finais ao duelo aos 26 minutos. Após cruzamento da direita, Ronaldo ganhou do zagueiro já dentro da área, na dividida, e tocou para Marcelo Silva chutar para o gol.


CRB 1X1 AMÉRICA-RN
CRB e América-RN só empatam no Rei Pelé e seguem na zona da degola


O resultado que não interessava nem a CRB nem a América-RN aconteceu na tarde deste sábado, no Estádio Rei Pelé, em Maceió. Em partida de muita disposição, pouco futebol e muitos erros da arbitragem no fim, as duas equipes ficaram apenas no 1 a 1.



O time alagoano segue na lanterna da Série B, com apenas 9 pontos, enquanto a equipe de Natal chegou a 13 pontos, permanecendo na 18a colocação.

Apesar da situação delicada das duas equipes na tabela de classificação, a partida começou em ritmo lento, com muito toque de bola para o lado e pouquíssima objetividade nas jogadas ofensivas. O primeiro lance de real perigo só aconteceu aos 13 minutos, quando Aloísio invadiu a área do CRB e chutou para boa defesa de Jéferson. A resposta do time da casa foi imediata, e após cruzamento da direita Hugo Henrique quase completou para o gol, mas a zaga americana afastou o perigo.

Daí em diante o jogo melhorou. Os times perderam a timidez inicial e partiram para fazer o resultado. Então, aos 22 minutos, a equipe alagoana abriu o placar. Hugo Henrique deu bom passe para Júnior Amorim, que tocou no canto de Fabiano. Depois do gol, o CRB passou a apostar nos contra-ataques e quase ampliou com Hugo Henrique aos 31, mas o goleiro americano defendeu. Porém, já no fim da primeira etapa veio o castigo. Após cruzamento na área, Jéferson falha e bola sobra para Max, que empata.

O início do segundo tempo parecia um replay do primeira etapa. Os times voltaram se estudando muito e agindo pouco. Porém, os lances de perigo demoraram ainda mais. Somente aos 28 minutos o primeiro aconteceu, quando Hugo Henrique, sempre ele, acertou o travessão do América-RN após receber cruzamento da direita. Na seqüência, o Mecão respondeu com bom chute de Marcelo Nicácio, defendido por Jéferson.

A partida voltou a ganhar um ritmo acelerado, mas as jogadas de ataque se resumiam a bolas alçadas e lançamentos longos, o que dificultava a dos atacantes de CRB e América-RN, que corriam muito, mas pouco pegavam na bola. Aos 39, Hugo Henrique teve outra boa chance. Júnior Amorim cruzou para a área, e o atacante, após boa matada, bateu para fora.



Já no fim, dois lances que poderiam ter mudado o resultado final. Aos 42, Max é derrubado na área e o árbitro nada marca. Logo em seguida, é a vez de Ivo, do CRB sofrer pênalti, também não assinalado. E o meia alagoano ainda foi expulso com o segundo amarelo.



PONTE PRETA 3X2 AVAÍ
Leandrinho decide para a Ponte, que despacha o Avaí e é vice-líder


Adversários diretos no topo da tabela do Brasileirão da Série B, Ponte Preta e Avaí fizeram um jogo muito movimentado neste sábado, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. Melhor para o time da casa, que fez 3 a 2 e pulou para a vice-liderança na competição. Leandrinho, três vezes, marcou para a Macaca, enquanto Marcos Vinícius e Vandinho descontaram.

Com o resultado, a Ponte pula para a segunda posição na tabela, com 25 pontos, deixando o Juventude para trás e a seis pontos do líder Corinthians. Já o Avaí fica com a última vaga do G-4, com 24 pontos, mas depende de um tropeço do Barueri para seguir na posição.

Avassaladora, a Macaca começou a partida no ataque e logo aos 8 minutos, após seqüência de escanteios, Leandrinho pegou rebote da zaga e chutou forte no canto direito do goleiro Eduardo Martini. O gol fez com que o Avaí se mandasse para o ataque e o empate veio também após um escanteio. Aos 26, Emérson cabeceou, Aranha deu rebote e Marcos Vinícius marcou.

O equilíbrio tomou conta do duelo, mas o infernal Leandrinho fez grande jogada individual, aos 33, e foi derrubado por Zé Rodolpho dentro da área. Pênalti claro, convertido pelo próprio atacante: 2 a 1 Ponte.

A segunda etapa foi disputada em ritmo lento, com a partida restrita ao meio-de-campo e aos 12 minutos o artilheiro apareceu. Após bate-rebate no centro do gramado, a bola sobrou para Vandinho nas costas da zaga. Ele, que pode ser negociado com o Flamengo esta semana, não vacilou e tocou por cima de Aranha para marcar um belo gol e decretar nova igualdade. A partir daí o jogo ficou chato, com muitos passes errados, até que, aos 48, Danilo Neco foi derrubado na área. Novo pênalti para a Macaca. Leandrinho cobrou com perfeição, fez seu terceiro gol na partida e garantiu a vice-liderança do time de Campinas.

Na próxima rodada, a Ponte Preta encara o Juventude em Caxias do Sul, sexta-feira, e o Avaí recebe o CRB, sábado, em Florianópolis.



PARANÁ 0X2 CORINTHIANS
Todo de preto, Corinthians de Dentinho volta a vencer na Série B do Brasileiro


O Corinthians, com um novo visual todo preto, voltou a vencer na Série B do Campeonato Brasileiro após duas rodadas sem saber o que era vitória. Neste sábado, em Curitiba, o Timão ganhou do Paraná por 2 a 0, com dois gols do artilheiro Dentinho e respira tranqüilo na liderança, seis pontos a frente do segundo colocado.

O primeiro momento de perigo ocorreu logo aos 5 minutos. Eduardo Ramos cruzou da direita e Douglas, posicionado entre a marca do pênalti e a linha da pequena área, furou o lance, mesmo livre de marcação. A bola sobrou para Dentinho, mais perto ainda da baliza, mas o atacante também errou o chute.

O Paraná não demorou a devolver. Aos 9, Rogerinho arriscou de longe e exigiu grande defesa de Felipe. Cinco minutos depois, foi a vez de Claudemir tentar. De falta, o lateral obrigou o goleiro do Corinthians a fazer mais uma grande defesa.

O campo era o reflexo da arquibancada. Nem os torcedores do Timão e nem os jogadores conseguiam se impor. Quando os quase dois mil corintianos no Durival Brito tentavam gritar para incentivar, o sistema de som do estádio abafava com músicas do Paraná. No gramado, com a bola rolando, o Corinthians insistia, ciscava, procurava, mas não achava o caminho do gol. Durante o primeiro tempo, foram nove finalizações do Tricolor contra míseras duas dos paulistas.



DEPOIS DO INTERVALO, SÓ DÁ DENTINHO


No segundo tempo, o cenário parecia que seria o mesmo. O Paraná ameaçando, Felipe salvando e o Corinthians com dificuldade para finalizar. Mas, aos poucos, o Timão começou a achar espaço para jogar. E aí Dentinho apareceu. Aos 25 minutos, após escanteio cobrado por André Santos e cabeçada de Fabinho, Dentinho aproveitou o rebote de Agenor e abriu o placar.

Mano ainda trocou Herrera por Acosta e o uruguaio, pouco depois de entrar em campo, participou da jogada do segundo gol. E, novamente, foi de Dentinho o pé que balançou a rede. Agora, ele é o artilheiro do time na Série B – sete gols –, além de ser o goleador da equipe na temporada 2008 – 17.

Com 2 a 0 no placar, o Paraná, apesar de ter tentado mais, ficou sem reação. As substituições do técnico Rogério Perrô pouco surtiram efeito e o Tricolor perdeu em casa, após duas vitórias seguidas – diante Brasiliense e Barueri.

Já o Timão, que passou duas rodadas sem vencer – tinha perdido para o Bahia e empatado com o Ceará – voltou a ganhar e a ter tranqüilidade na ponta da classificação. Nas últimas semanas, o Corinthians chegou a ter a liderança ameaçada. Com o resultado e como seus perseguidores mais próximos – Juventude, Avaí e Barueri – não venceram, os paulistas ficam sossegados no topo, seis pontos a frente do segundo colocado, a Ponte Preta.



Aos 44 minutos, o lateral Denis, que tinha acabado de entrar, foi expulso. Depois de receber uma falta que não foi marcada pelo árbitro, ele revidou e levou cartão vermelho. Para sorte dos corintianos, não fez falta...

Com o apito final, a Fiel, que vinha sendo abafada pelo sistema de som, conseguiu comemorar a fazer a festa na casa do rival.



FICHA TÉCNICA:
PARANÁ 0 x 2 CORINTHIANS
PARANÁ
Gabriel; Claudemir, Ricardo Ehle, Luciano e Rogerinho; Naves (Gilson), Agenor, Leo, Giuliano (Cristian) e Everton; Marcelinho (Vinícius)
Técnico: Rogério Perrô
CORINTHIANS
Felipe; Carlos Alberto, Chicão, William e André Santos; Fabinho, Eduardo Ramos (Wellington Saci), Elias e Douglas (Denis); Dentinho e Herrera (Acosta)
Técnico: Mano Menezes
Gol: Dentinho, aos 25 e aos 34 do segundo tempo
Cartões amarelos: Naves (P); André Santos, Eduardo Ramos e Douglas (C).
Cartão vermelho: Dênis (C).
Público: 15.563. Renda: R$ 303.315,00.
Estádio: Durival Brito, Curitiba. Data: 26/07/2008.
Árbitro: Nielson Nogueira Dias (PE).
Auxiliares: Carlos Berkenbrock e Claudemir Maffessoni (SC)


GAMA 2X2 VILA NOVA
De barriga, Túlio marca nos acréscimos, dá o empate ao Vila e alcança artilharia

O veterano atacante Túlio, de 39 anos, viu sua estrela brilhar mais uma vez. Ele marcou os dois gols do Vila Nova - o segundo, de barriga, nos acréscimos - no empate em 2 a 2 com o Gama, no Mané Garrincha. Chegou a 11 na Série B, empatando com Luís Carlos, do Ceará.



A situação do time goiano na tabela de classificação não é tão boa: está em oitavo lugar, com 20 pontos. O Gama continua brigando contra o rebaixamento, na 16ª colocação, com 14 pontos. Na próxima rodada, o Vila recebe o Marília, e o Gama encara o América-RN fora de casa, na sexta-feira.



Após a partida no Mané Garrincha, Túlio mostrou seu bom humor habitual:



- Já tinha um tempo que eu não fazia gol de barriga.

O Vila Nova foi melhor no primeiro tempo e abriu o placar aos dez minutos, com Túlio cobrando pênalti com categoria. O Gama criou suas melhores oportunidades a partir dos 40 minutos. Alisson teve um gol (bem) anulado aos 41, Michel acertou a trave aos 44 e Pedro Paulo conseguiu o empate aos 48, em falha do goleiro Max.



Na segunda etapa, foi o Gama que teve o domínio da partida, encurralando o adversário em seu campo de defesa. Aos 13 minutos, os donos da casa tiveram outro gol anulado corretamente, desta vez de Marcelo Silva.



Juliano esteve próximo de fazer o segundo gol candango à equipe candanga, mas deu uma furada bisonha na entrada da pequena área. Em um minuto, ele deu lugar a Maia, e o seu substituto teve outra chance clara, na frente do goleiro Max, mas concluiu para a defesa do ex-botafoguense.



O Gama conseguiu a virada aos 31 minutos, novamente em jogada iniciada por Thiaguinho. Dentro da área, ele percebeu a chegada de Lucas Silva e deu passe para trás. O lateral encheu o pé, sem defesa para Max. Já nos acréscimos, aos 48, Túlio usou a barriga para empatar, dentro da pequena área.


CRICIÚMA 2X2 BARUERI
Criciúma e Barueri empatam por 2 a 2

Após abrir 2 a 0 no placar, o Criciúma permitiu o empate contra o Barueri na noite deste domingo, no estádio Heriberto Hulse, em Santa Catarina. O pontinho conquistado fez com que os paulistas terminassem a 14ª rodada da Série B no G-4, na quarta colocação.


O Barueri soma agora 24 pontos, seis a mais que o adversário, que fica na 11ª colocação. O Criciúma encara, na próxima rodada, o Corinthians, sábado, em São Paulo. Já a equipe de Barueri recebe o ABC na próxima terça-feira.



Os gols do Tigre foram marcados por Marcelo Rosa, aos 24 minutos do primeiro tempo, e Acerola, aos cinco da etapa final. Depois, Pedrão aos sete, e Diego Silva, aos 35 minutos, deram números finais ao duelo.

Rodada de Sábado


NÁUTICO 1X2 CORITIBA
Estrela de Dorival brilha, e Coritiba vence o Náutico no estádio dos Aflitos


Mesmo jogando no Estádio dos Aflitos, o Coritiba não tomou conhecimento do Náutico e aumentou para cinco jogos sem vencer o jejum do rival. Com gols de Guaru e Keirrison, com Píauí descontando, o Coxa venceu por 2 a 1 e chegou a 23 pontos, em sétimo na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, se aproximando do G-4. Já o Alvirrubro pernambucano segue com 18 pontos na décima-segunda posição e já começa a ver mais de perto os times que integram a zona de rebaixamento.



O jogo



Os primeiros instantes já indicavam qual seria a dinâmica da partida. Jogando para frente e atrás da vitória, Náutico e Coritiba mostravam incrível disposição. Desta forma, jogadas mais ríspidas e intensas disputas de bola no meio campo eram inevitáveis. O primeiro lance de maior perigo foi do time da casa, logo aos cinco minutos. Eduardo Eré avançou na intermediária coxa-branca e bateu forte, assustando Édson Bastos. A resposta do time curitibano não demorou muito. Depois de boa jogada pela direta, Rodrigo cruzou para o peixinho de Hugo, mas Vagner chegou cortando bem.



Depois de 15 minutos de muita velocidade, o ritmo diminuiu um pouco, graças ao grande número de faltas. Usando bem as pontas, o Timbu conseguia chegar bem nas bolas paradas, mas pecava na hora dos cruzamentos. Já o Coxa tentava a penetração pelo meio, mas esbarrava na forte marcação alvirrubra. Deste modo, os chutes de longa distância e os lançamentos longos eram inevitáveis, mas não faziam efeito.

Sem vencer há quatro jogos o Náutico acordou, e colocou duas bolas no travessão de Édson Bastos. Primeiro, aos 34 minutos, quando Alceu cobrou falta para a área e Gilmar cabeceou por cobertura. Depois em boa cobrança de falta de Piauí, na entrada da área. Porém, o Coxa não se intimidou e deu sua resposta em grande estilo aos 41. Depois de vacilo de Vagner, Hugo cruzou rasteiro para Guaru, que bateu rasteiro, no canto esquerdo de Eduardo, abrindo o placar. Logo em seguida, os papeis se inverteram, e em cruzamento da direita, Hugo cabeceou para fora, no lance final do primeiro tempo.



Timbu volta com tudo após o intervalo



Na volta para a etapa final, o técnico Pintado fez uma modificação ousada, tirando o zagueiro Onildo e colocando o meia Geraldo. A alteração do treinador alvirrubro logo deu resultado. O Timbu partiu para cima e chegou duas vezes logo nos seis primeiros minutos. Na primeira delas, Vagner se aproveitou de uma bola mal cortada pela zaga do Coxa e chutou rente à trave de Édson Bastos. Na segunda, saiu o gol do empate. Em lance bastante parecido, Piauí pegou bem na bola, que ainda desviou na zaga coxa-branca antes de balançar a rede.



Assustado, o Coritiba tentava sair para o ataque, mas não conseguia organizar suas jogadas ofensivas. Na defesa, o time de Dorival Junior sofria para rechaçar os cruzamentos sempre perigosos do rival. Em um deles o Náutico quase chegou à virada, mas Wellington furou a cabeçada, aos 18 minutos. Ao fim do ímpeto ofensivo inicial alvirrubro, o Coxa finalmente voltou a jogar. Tocando a bola com mais calma, teve chances, principalmente em chutes de longa distância, com Carlinhos Paraíba e Hugo.



Após muita correria de ambos os lados, o ritmo da partida diminuiu. As jogadas ofensivas de maior perigo ficaram cada vez mais raras, e o toque de bola passou a dar lugar para os chutões para frente. Deste modo, os treinadores resolveram mexer, na tentativa de mudar o jogo. Dorival Junior colocou Henrique Dias e Keirrison, enquanto Pintado apostou em Fabiano Gadelha. A partida, então ficou ainda mais aberta. Aí brilhou a estrela do técnico coxa-branca. Aos 42 minutos Keirrison fez o gol da vitória, após passe de Henrique Dias.


Ficha técnica:
NÁUTICO 1 x 2 CORITIBA
NÁUTICO
Eduardo, Onildo (Geraldo), Vagner e Everaldo; Eduardo Eré, Ticão, Alceu, Paulo Santos (Fabiano Gadelha) e Piauí (Kuki); Gilmar e Wellington.
Técnico: Pintado
CORITIBA
Édson Bastos, Maurício, Nenê e Felipe; Rodrigo Heffner, Rubens Cardoso, João Henrique (Keirrison), Carlinhos Paraíba e Ricardinho (Rubens Cardoso); Hugo e Guaru (Henrique Dias).
Técnico: Dorival Junior
Gols: Guaru, aos 41 do primeiro tempo. Piauí aos seis e Keirrison aos 42 da etapa final
Cartões amarelos: Guaru, Nenê e Rodrigo Heffner (Coritiba) e Wellington (Náutico)
Estádio: Aflitos. Data: 26/07/2008.
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa-RJ).
Assistentes: Marcelo Fonseca Duarte (RJ) e Otavio Correia de Araújo Neto (AL).


IPATINGA 1X0 INTERNACIONAL
Sonolento, Inter perde para o Ipatinga

O Inter vinha em ascensão, sonhava com a chegada ao G-4 e enfrentava o lanterna do Brasileirão. Nada mais natural do que prever um time ambicioso. Pois aconteceu o contrário, e o Colorado, medroso em campo, levou 1 a 0 do Ipatinga no início da noite deste sábado, em Minas Gerais. Com o resultado, o Tigre deixou a lanterna da competição e barrou as pretensões vermelhas de consolidar o crescimento no Nacional.

Com a derrota, o Inter caiu para o oitavo lugar, com 22 pontos. O Ipatinga deixou o Santos para trás e agora é o 19º, com 13. Na próxima rodada, o Colorado recebe justamente o Peixe na quarta-feira. A equipe mineira visita o Sport um dia depois.





Chances perdidas dentro de campo, tempo perdido fora dele

Os poucos torcedores que foram ao estádio sofreram com o que viram no primeiro tempo. Muitos devem ter encarado o programa como uma grande perda de tempo. Perda, aliás, foi o que o mais aconteceu na etapa inicial. Perda de gols, de domínio da bola, de possibilidades de contra-ataque...

Ipatinga e Inter fizeram um jogo sofrível. Os mineiros até que foram animadores no início. Nos primeiros cinco minutos, tiveram amplo domínio, mas não conseguiram ameaçar. Em seguida, o time colorado controlou o jogo e resolveu incomodar. Alex, em cobrança de falta, arrepiou os cabelos do goleiro Fred. A bola lambeu a trave direita do camisa 1. Nilmar esteve perto de balançar a rede duas vezes. Primeiro, Fred abafou bem. Depois, o chute do atacante não atingiu o alvo.

Os gaúchos deram sinais de que fariam o gol a qualquer momento, mas foram sinais falsos. Aos trancos e barrancos, o Ipatinga conseguiu recuperar o controle da bola, tarefa facilitada pela péssima tarde de Magrão e Alex - que saiu no fim do primeiro tempo, sentindo a coxa. E aí faltou para o time da casa a exigência mais elementar do futebol: saber o que fazer com aquele objeto redondo popularmente conhecido como bola.



A única chance de perigo efetivo para os mineiros foi aos 16 minutos. Leo Oliveira cabeceou na trave de Clemer. De resto, chutes tortos, cruzamentos atrapalhados e passes equivocados. De lado a lado...





Ipatinga chega ao gol

O Ipatinga voltou do intervalo superior ao Inter. Controlou a bola, trocou passes pelo meio, fez o time colorado correr. A exemplo do que aconteceu no primeiro tempo, faltou qualidade para o Tigre transformar logo sua melhor produção em chances de gol. Aos oito minutos, o time mineiro quase foi penalizado. Ângelo cruzou da direita e Nilmar completou para o gol. Fred, muito bem no jogo, fez difícil defesa.

Pouco incisivo, às vezes sonolento, o Inter teve cara de time satisfeito com o resultado no decorrer do período. Tite fez uma substituição esquisita, colocando Maycon no lugar de Edinho. São dois jogadores iguais. Naturalmente, o efeito foi nulo. A entrada de Andrezinho no lugar de Alex, lesionado, também não mudou muita coisa. O time colorado seguiu tendo basicamente uma arma: Nilmar. Aos 27 minutos, ele quase fez de letra.

O medo colorado custou caro. Aos 32, Luís Fernando acertou a trave. No rebote, Beto fez o gol mineiro. Só aí o Inter lembrou que precisava da vitória. Guto ainda perdeu um gol feito, e o time de Tite não conseguiu alcançar a igualdade.







Ficha técnica:
IPATINGA 1 x 0 INTERNACIONAL
IPATINGA
Fred, Leandro Salino, Tiago Vieira, Leo Oliveira e Beto (Sandro); Augusto Recife, Xaves, Leo Silva (Luiz Fernando) e Rodriguinho; Adeílson e Marinho (Leo Oliveira).
Técnico: Ricardo Drubscky.
INTERNACIONAL
Clemer, Ângelo, Orozco, Danny e Marcão; Edinho (Maycon), Magrão (Guto), Guiñazu e Taison; Alex (Andrezinho) e Nilmar.
Técnico: Tite.
Gol: Beto, aos 32 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Leandro Salino (Ipatinga); Taison (Inter).
Estádio: Ipatingão. Data: 26/07/2008.
Árbitro: Sérgio da Silva Carvalho (DF).
Auxiliares: Ênio Ferreira de Carvalho (DF) e Renato Miguel Vieira (DF).


FLUMINENSE 1X3 CRUZEIRO
No Maracanã, Cruzeiro despacha o Fluminense e acaba com tabu

Noite de redenção para o Cruzeiro no Maracanã. Após duas rodadas, o time mineiro reencontrou a vitória neste sábado, contra o Fluminense, e ainda colocou um ponto final ao jejum contra o Tricolor no estádio, que já durava 36 anos: 3 a 1, gols de Guilherme, Fabrício e Wágner, pela 15ª rodada do Brasileirão. Washington descontou.

Com o resultado, a Raposa passa a noite de sábado na terceira posição, e torce contra Vitória e Palmeiras nos jogos de domingo. Na outra ponta da tabela, o Flu segue em situação delicadíssima. Décimo-oitavo colocado, com 13 pontos, os cariocas agora têm a mesma pontuação do Ipatinga, que venceu o Internacional, e podem ser superados pelo Santos, que joga contra o Vasco, na Vila Belmiro.



Na próxima rodada, o Tricolor carioca vai ao Canindé, em São Paulo, para encarar a Portuguesa, quarta-feira, às 20h30m, enquanto a Raposa, no mesmo dia, recebe o Náutico, às 19h30m, no Mineirão.



Flu sai na frente, mas dá espaços na defesa e sofre a virada



Sem contar com seus dois meias de armação, Conca, suspenso, e Thiago Neves, na seleção olímpica, o Fluminense apostou na velocidade para superar o Cruzeiro. Com Tartá e Junior Cesar com bastante liberdade, o Tricolor se mandou para o ataque, e logo aos 8 minutos conseguiu em pênalti. Washignton recebeu cruzamento dentro da área, girou em cima de Thiago Martinelli e foi derrubado. O próprio atacante cobrou no canto direito de Fábio e espantou de vez o fantasma da Libertadores. Foi a segunda penalidade convertida pelo jogador após a derrota para a LDU.

O gol despertou o Cruzeiro, que mostrava um bom volume de jogo, mas atacava de forma desordenada. No entanto, o time mineiro encontrou o caminho para o sucesso no lado direito da defesa tricolor. Com o criticado Rafael poupado por Renato Gaúcho, o Flu apresentou um trio de zaga desentrosado, formado por Sandro, Luiz Alberto e Roger, e expôs Arouca, improvisado na ala direita. Pelo setor, Gerson Magrão e Carlinhos encontravam espaços e levavam perigo.



Aos 22, o lateral-esquerdo limpou a jogada na entrada da área e chutou rasteiro. Ricardo Berna caiu no canto esquerdo e salvou o Flu. Cinco minutos depois, mais uma vez o ex-santista assustou. Ele avançou com liberdade e cruzou no segundo pau. Roger, dentro da pequena área, evitou a conclusão de Guilherme.

De tanto insistir, a Raposa chegou ao empate com a jogada que já estava ficando manjada. Carlinhos recebeu de Marquinhos Paraná na esquerda, deixou Arouca para trás e rolou para Guilherme, que só escorou para o gol vazio e marcou seu sétimo gol no Brasileirão. Três minutos depois, Charles sofreu falta de Junior Cesar na entrada da área. Fabrício cobrou no pé da trave esquerda de Berna, que demorou para saltar e não alcançou a bola. Vira-vira celeste e 2 a 1 no placar.



Paciência x Desespero



O Fluminense voltou para a segunda etapa com o jovem meia Felipe na vaga de Ygor, vaiado durante todo o primeiro tempo, e se mandou para o ataque. A estratégia ao menos manteve o Tricolor no campo de ataque. Diante de um Cruzeiro precavido, os cariocas tocavam a bola de um lado para o outro, mas careciam de criatividade.

Mesmo sem demonstrar muita preocupação em atacar, a Raposa tinha maior poder de conclusão. Wágner em duas oportunidades, aos 14 e aos 16, arriscou da intermediária, mas errou o alvo. Sem muita opção, Renato Gaúcho, que a esta altura já ouvia o coro de 'burro' das arquibancadas, arriscou tudo. Tirou o zagueiro Sandro e colocou Somália.

A substituição, entretanto, por pouco não teve efeito reverso e imediato. Aberto na defesa, o Flu dava espaço para os contra-ataques. Aos 21, Felipe perdeu a bola para Charles, que avançou pelo meio e tocou parar Wagner. O meia descolou excelente passe para Marquinhos Paraná invadir a área livre, pela direita, e chutar forte para fora.





Sem opção, o Fluminense partiu para o abafa. Principalmente com Junior Cesar, o time apelava para bolas aéreas, e um desses cruzamentos encontrou Somália, na marca do pênalti, aos 33 minutos. O atacante dominou de costas para o gol, fez o papel de pivô, mas preferiu arriscar a jogada individual e não rolou para Washington. Leo Fortunato, esperto, fez o corte.

O Cruzeiro seguiu mais perigoso nos contra-golpes. Aos 33, um lance inusitado: Charles cobrou falta sem direção, a bola explodiu em um desatento Weldon e tirou tinta da trave esquerda de Ricardo Berna. A duelo voltaria a acontecer dois minutos depois. O atacante gingou pra cima de Luiz Alberto, limpou a jogada e chutou com estilo na entrada da área. Berna voou no ângulo esquerdo e fez linda defesa.

Diante da inoperância tricolor, o Cruzeiro passou a tocar a bola de um lado para o outro. Um desses passes encontrou Camilo, pela direita, aos 41. O jovem chamou Junior Cesar para dançar e rolou com açúcar para Wágner emendar de primeira da entrada da área e acabar com um jejum que já durava desde 1972. Antes do apito final, Luiz Alberto ainda acertou Wágner, fora do lance de bola, e recebeu o cartão vermelho.



Ficha técnica:
FLUMINENSE 1 X 3 CRUZEIRO
FLUMINENSE
Ricardo Berna, Sandro (Somália), Luiz Alberto e Roger; Arouca, Fabinho, Tartá, Ygor (Felipe) e Junior Cesar; Dodô (Allan) e Washington.
Técnico: Renato Gaúcho.
CRUZEIRO
Fábio, Marquinhos Paraná, Thiago Heleno, Thiago Martinelli e Carlinhos (Camilo); Fabrício, Henrique, Charles e Wagner; Gérson Magrão (Leo Fortunato) e Guilherme (Weldon).
Técnico: Adilson Baptista.
Gols: Washington, aos 9, Guilherme, aos 36, e Fabrício, aos 39, do primeiro tempo. Wágner, aos 41 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Sandro e Junior Cesar (Fluminense). Gerson Magrão, Leo Fortunato, Thiago Martinelli e Fabrício (Cruzeiro).
Cartão vermelho: Luiz Alberto.
Estádio: Maracanã. Data: 26/07/2008.
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP).
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Anderson de Moraes Coelho (SP). Público: 13.808 pagantes Renda: R$ 195.494,00

Liga Mundial:Brasil X EUA

Brasil perde para os Estados Unidos e dá adeus ao sonho do octacampeonato

Nem mesmo o apoio da torcida carioca impediu a derrota da quase imbatível seleção brasileira masculina de vôlei. Neste sábado, em pleno Maracanãzinho, os atuais campeões olímpicos foram surpreendidos pelos Estados Unidos e perderam por 3 sets a 0 (25/23, 25/22 e 27/25), dando adeus ao sonho do octacampeonato da Liga Mundial. Foi a primeira vez, com Bernardinho no comando, que o time ficou fora da decisão. Até então, eram sete finais consecutivas e seis títulos conquistados. Só tinha perdido em 2002, também no Brasil, em uma final contra a Rússia, no Mineirinho. A seleção volta à quadra neste domingo, às 9h30m, para disputar o bronze justamente contra a Rússia.



- Temos que tirar uma lição. Juntar os cacos e começar de novo - diz o líbero Serginho.



Americanos 'percebem' a arma brasileira: o bloqueio



Diferentemente da partida contra o Japão, Bernardinho optou por deixar Rodrigão, que se recupera de uma lesão no joelho, no banco. André Heller foi o titular. Já nos primeiros pontos, os americanos demonstraram conhecer bem o jogo brasileiro, mas o mesmo parecia se dar do outro lado da rede. Prova disso foi que, dos sete primeiros pontos do Brasil, quatro foram de bloqueio, fundamento que não tinha funcionado direito na véspera. O primeiro deles foi marcado por Gustavo, sobre o americano Stanley.

Os Estados Unidos chegaram a empatar em 4 a 4, em 7 a 7 e em 8 a 8, e passaram à frente pela primeira vez em 9 a 8 após uma invasão de André Nascimento. Era o que eles precisavam para crescer na partida. Numa bola de "cheque", após um bom saque de Giba, o mesmo André Nascimento recolocou o Brasil à frente: 13 a 12. Giba não se conteve, e viu a torcida responder, gritando seu nome sem parar.


Todo cuidado era pouco diante dos rivais. O levantador Ball passou a distribuir bem o jogo, dificultando o bloqueio verde e amarelo. Embora se destacasse nos passes - e abrisse dois pontos (17 a 15 e 18 a 16) –, o Brasil continuava errando muito nos saques, e os americanos passaram à frente (19 a 18). Foi quando Bernardinho parou o jogo. Salmon, jogador que até então não preocupava no ataque, teve liberdade para fazer o 22º ponto. O Brasil empatou, e Bernardinho colocou Anderson e Bruninho em quadra, tirando Marcelinho e André Nascimento. Salmon pontuou mais uma vez, explorando o bloqueio. Gustavo, numa bola para fora, deu o set point aos rivais. Os brasileiros pediram toque no bloqueio, mas nada adiantou. O juiz chegou a exigir que o capitão Giba acalmasse Serginho. Do contrário, o líbero ganharia cartão. A polêmica desconcentrou a seleção. O saque americano para fora deu uma chance a mais ao Brasil, mas Priddy fechou em 25 a 23.



Jogadas brasileiras ficam previsíveis


Na volta à quadra, Dante, com um ace, fez a torcida se levantar. Giba acertou a mão em cima de Lambourne e abraçou o levantador Marcelinho, pedindo mais bolas. Na seqüência, porém, foi bloqueado por Stanley. As jogadas brasileiras ficaram previsíveis, e os americanos tiraram proveito disso. Eles abriram quatro pontos de vantagem - 11 a 7 - numa controversa bola para fora. A tensão era grande, dentro e fora da quadra. Na arquibancada, pela primeira vez, o silêncio predominou. Mas, felizmente, só durou pouco tempo. Antes de Gustavo sacar, Giba foi até ele e deu a ordem: “acerta essa”. Dito e feito. Saque de Gustavo e ponto de Giba, que pediu vibração à torcida.


Samuel entrou em quadra e pontuou em sua primeira bola, fazendo a vantagem diminuir para dois pontos (14 a 12). Mas os Estados Unidos não diminuíam o ritmo. Ball abusava das bolas rápidas para Salmon, e assim o time fez 16 a 13. Foi quando Bernardinho mandou Rodrigão ao aquecimento, para o lugar de Gustavo.


Bruninho entrou no lugar de Marcelinho e tentou, a cada ponto, pôr vibração no time. Com uma pancada no saque, fez o 19º da seleção, quando os americanos já estavam em 22. Lee, porém, marcou para os EUA, e Dante devolveu numa bola de meio. Giba foi para o saque e manteve o Brasil vivo. A torcida gritava: “Vamos virar”. Era tarde. Numa bola de Lee, set para os Estados Unidos.



Bruninho mostra personalidade, mas Brasil desperdiça dois set points



Bruninho começou em quadra no terceiro e decisivo set. E mostrou personalidade, ousando bastante nas bolas. O Brasil saiu na frente - 8 a 7 – no primeiro tempo técnico, quando a bola voltou para a quadra brasileira, e Rodrigão viu Bruninho livre e “levantou” para ele. Logo depois, a seleção abriu três pontos – 12 a 9. Bernardinho colocou Anderson no lugar de Samuel. Stanley marcou três pontos seguidos, aumentando para quatro a diferença: 18 a 14. No tempo técnico, o treinador brasileiro não deixou nem Serginho se sentar.

Rodrigão, veloz e agressivo pelo meio, e Dante, de saque, fizeram o Brasil encostar: 19 a 18. O jogo seguiu lá e cá, mas Bruninho forçou o saque, jogou para fora, e os americanos abriram 22 a 20. A seleção empatou em 22 a 22 com um bloqueio de André Heller e, com Giba, em 23 a 23. Priddy atacou para fora, e o Brasil chegou ao set point. André Heller sacou, e Stanley salvou. O mesmo foi para o saque e jogou na rede. Anderson errou também. Dante, numa bola para fora, cedeu o match point aos rivais. Anderson mais uma vez falhou, numa hora em que não o erro não era mais permitido. Vitória americana, Maracanãzinho calado.

SPORTS HISTORY BRASIL:Portuguesa

A Associação Portuguesa de Desportos, simplesmente Portuguesa, Lusa ou Rubro-Verde, como também é conhecida por seus torcedores, é um tradicional time de futebol da cidade de São Paulo. O vice-campeonato brasileiro de 1996 e as conquistas dos Torneio Rio-São Paulo de 1952 e 1955, numa época em que estas competições eram as mais importantes do Brasil, ficaram marcados como os mais célebres momentos históricos deste clube brasileiro.


História

A Portuguesa foi fundada em 14 de agosto de 1920, no dia do aniversário da Batalha de Aljubarrota, pela união entre cinco clubes brasileiros de origem portuguesa ( Lusíadas, Portugal Marinhense, Cinco de Outubro, Marquês de Pombal e Lusitano ).

O primeiro jogo da Lusa foi realizado no dia 22 de Agosto de 1920 e terminou com vitória da A.A. São Bento por 3 a 0.

Além de ter conquistado 3 títulos paulistas, a Portuguesa tem 4 vice-campeonatos (1940, 1960, 1975 e 1985), 13 terceiros lugares e 11 quartos lugares, sendo este o quinto melhor retrospecto entre as equipes que disputam atualmente o Campeonato Paulista.

Em 1952, a Portuguesa conquistou o Torneio Rio-São Paulo derrotando o Vasco da Gama no jogo final. Em 1955 conquistou o seu segundo título nesta competição, derrotando desta vez o Palmeiras.

A Lusa foi a terceira colocada do Torneio dos Campeões em 1982, torneio oficial promovido pela CBF e que congregava os maiores clubes do Brasil.

No ano de 1996, a Associação Portuguesa de Desportos chegou na final do campeonato brasileiro, na época a Lusa tinha um grande time que no primeiro jogo da final no estádio do Morumbi venceu o Grêmio de Porto Alegre por 2 a 0, mas no segundo jogo da decisão a equipe gaúcha devolveu o placar de 2 a 0 e levou o título com um gol aos 39 minutos do segundo tempo marcado por Aílton.

A Portuguesa é atualmente a décima-sétima colocada no Ranking da CBF de pontos conquistados em todas as edições do Campeonato Brasileiro da 1ª Divisão.

O maior artilheiro da história da Portuguesa foi José Lázaro Robles, o Pinga, com 284 gols marcados entre 1944 e 1952 e o jogador que mais vestiu a camisa da Lusa foi o volante Capitão, com cerca de 500 jogos disputados.

A maior goleada da Portuguesa aconteceu na Bolívia em 2 de Fevereiro de 1970 na cidade de Oruro, a 3.600 m de altitude contra o Ferroviário de Oruro e terminou 12 a 0 para a Portuguesa.

A última vitória da Portuguesa no Campeonato Brasileiro Série B de 2006, por 3 a 2 contra o Sport Club do Recife salvou a Lusa do rebaixamento para a terceira divisão do futebol brasileiro, dando oportunidade à diretoria para reorganizar o futebol do clube para que a Rubro-verde votasse à primeira divisão do Campeonato Brasileiro, onde este clube esteve na maior parte de sua história, o que veio a acontecer já em 2007, quando a Lusa conseguiu o acesso não apenas à primeira divisão do Brasileiro como também à do Campeonato Paulista.

Em 2007 a Lusa foi campeã do Campeonato Paulista A2 ao golear o Rio Preto por 4 a 0 perante cerca de 22.000 torcedores no Canindé, vindo a conseguir uma vaga na divisão principal deste estadual, além de conseguir o seu retorno à série A do Campeonato Brasileiro de Futebol neste mesmo ano, começando a recuperar o prestígio que desfrutou na maior parte de sua história, como um dos grandes clubes do Brasil .


Títulos

Torneio Rio-São Paulo: 2 vezes (1952 e 1955).
Campeonato Paulista: 3 vezes (1935, 1936 e 1973).
Campeonato Paulista A2: 2007.


Elenco Atual
Goleiros
André Luis
Sérgio
Gottardi
Dida
Defensores
Júlio Santos
Bruno Rodrigo
Marco Aurélio
Halisson
Heron
Bruno Recife
Patrício
Wilton Goiano
Ralph
Meio Campistas
Rai
Carlos Alberto
Erick
Gavilán
Claudecir
Preto
Edno
Dias
Miltinho
Sidnei
Anderson
Sandro Costa
Atacantes
Vaguinho
Diogo
Jonas
Washington
Rogério
Técnico
Valdir Espinosa





Amanhã teremos o último Sports History Brasil da 1 Temporada com o Vitória-BA.

Vamos Falar de Música:Green Day




Green Day é uma banda de punk rock dos Estados Unidos formada em East Bay, Califórnia, no ano de 1989 por Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool.


História

O início

O começo de Mike e Billie foi difícil, apesar do talento. Eles se conheceram aos 10 anos, pouco antes do pai de Billie Joe Armstrong morrer de câncer. Mike Dirnt foi um dos poucos amigos de Billie que chegou a conhecer seu pai. Quando Mike completou 15 anos ele se mudou para a casa de Billie e os dois para se sustentar começaram a trabalhar de ajudantes de garçom no Rod's Hickory Pitt. Neste mesmo ano de 1987 Mike e Billie fundaram a banda, após recrutarem o baterista "John Kiftmeyer" (Al Sobrante}, sendo assim batizaram a banda de "The Sweet Children" que tocava em pizzarias e em campus. Pouco tempo depois fizeram seu primeiro show em um lendário clube chamado "Gilman Street", nesta mesma época Tré Cool tocava na "The Lookouts". Algum tempo depois eles conseguiram assinar contrato com a gravadora "Lookout! Records" e mudaram o nome da banda de The Sweet Children para Green Day.

Primeiro álbum e a sequência

Em 1991 lançaram seu primeiro álbum e deram o nome de 1,039/Smoothed Out Slappy Hours que foi um sucesso no cenário local, contudo o baterista "John Kiftmeyer" anunciou sua saída da banda. Uma curiosidade não tão conhecida sobre o Green Day é que Al Sobrante e Tré Cool não foram seus únicos bateristas, com a saída de Al o Green Day chamou um baterista substituto Dave EC, que tem creditos na música "2000 Light Years Away".

Quando a banda se preparava para gravar seu segundo álbum eles chamaram um outro baterista, Tré Cool agora fazia parte da banda, e a formação final do Green Day estava completa. Em 1992 Kerplunk! foi lançado e a reputação da banda cresceu tornando a banda mais produtiva da Lookout Records. Em abril de 1993 o Green Day deixou sua gravadora e em bons termos foram contratados pele Reprise Records, e lançaram em 1994 o seu mais elogiado álbum Dookie. O principal motivo para qual ter estourado com o álbum Dookie foi o apoio da MTV sobre a música "Basket Case". Contudo o sucesso repentino levou ao ciúme e as pessoas começaram a chamar a banda de vendidos. A resposta para isso veio em outubro de 1995 com o lançamento do album Insomniac. Em 1997 Nimrod marcou uma mudança de direção para a banda e um dos melhores álbuns do Green Day estava sendo lançado e com ele vem "Good Riddance (Time Of Your Life)" e novamente os chamaram de vendidos, apontando para o rítmo acústico da música. E em 2000 o álbum Warning entrava em cena com um estilo mais politizado, um dos marcos da banda.

Em 2003, durante o tempo passado no estúdio, uma banda de new wave surgiu na cena, conhecida como The Network. Esta banda de cinco integrantes, no primeiro olhar ou na primeira ouvida parecia ser o Green Day. O integrante principal, Fink, lembra o pseudônimo de Billie Joe Armstrong, Wilhelm Fink.

Para não parar após Warning, a banda foi ao estúdio escrever e gravar novo material para um álbum. Após completarem 20 faixas, um álbum impressivo de acordo com aqueles poucos que o ouviram, as fitas master foram roubadas do estúdio. A banda escolheu não tentar recriar o álbum roubado mas ao invés disso começou tudo de novo com o objetivo de ser mais ambiciosa.

O álbum resultante foi American Idiot, de 2004, e está sendo marcado como uma "Opera rock", ou mais corretamente um álbum de conceito contando a história de personagens como St. Jimmy, Jesus of Suburbia e Whatsername. Duas das faixas, "Jesus of Suburbia" e "Homecoming", têm mais de nove minutos. Este álbum ganhou em 2005 o Grammy para melhor álbum de rock junto de outras cinco indicações. O jogo NFL Madden 2005, da Electronic Arts, contém a canção "American Idiot".

Desde então, a banda vem retornando à mídia, com freqüentes aparições em revistas, como a Rolling Stone, na televisão e em turnê mundial. O CD American Idiot já vendeu mais de 14 milhões de cópias no mundo e ganhou os Grammy de melhor cd de rock e gravação do ano, com a música Boulevard of Broken Dreams. Essa música permaneceu nada menos que 16 semanas seguidas em primeiro lugar na parada de rock da Billboard. O Green Day também estará no filme Live Freaky Die Freaky, junto de outras bandas punk da Bay Area, em San Francisco. O filme possui direção de John Roecker. Cerca de 1 ano após o lançamento de American Idiot, a banda lançou um CD e DVD ao vivo, entitulado Bullet in a Bible, de um dos maiores shows feitos na turnê do sétimo CD.

E agora, o Green Day se prepara pra um novo álbum. Os integrantes disseram que a era American Idiot acabou. Estão em parceria com o U2 e fizeram uma apresentação juntos e cantaram um cover "The Saint Are Coming" do The Skids. Todo o dinheiro arrecadado por este single foi doado para caridade das pessoas atingidas pelo Furacão Katrina.

Recentemente

No ano de 2006, o Green Day lançou uma música em parceria com o U2, chamada "The Saints Are Coming", sobre Nova Orleans e os estragos do furacão Katrina.

Em 2007 saiu um cover da música "Working Class Hero" de John Lennon cantada pelo Green Day, essa música faz parte do CD Instant Karma de homenagem a John em que participaram outros artistas como U2, Aerosmith, Black Eyed Peas, Snow Patrol, Ben Harper, Avril Lavigne, entre outros.

Integrantes

Formação atual
* Billie Joe Armstrong
* Mike Dirnt
* Tré Cool


Curiosidades
* O vocalista Billie Joe Armstrong praticamente aprendeu a cantar assim que disse suas primeiras palavras. Quando era criança, ia em hospitais cantar para alegrar os pacientes.

* Os seus dotes musicais começaram a emergir desde pequeno tendo gravado a sua primeira música "Look for Love" com 5 anos de idade.

* Armstrong ganhou sua primeira guitarra do pai, que a deu ao filho antes de morrer. Hoje o vocalista chama a Ferdnandez Stratocaster de "Blue".

* Billie casou no dia 2 de Julho de 1994 com Adrienne Nesser, os dois conheceram-se durante um concerto do Green Day. Adrienne descobriu que estava gravida no dia após o seu casamento, durante a lua de mel.

* Billie tem dois filhos, Joseph MaRciano nascido em março de 1995 e Jakob DaNger nascido em setembro de 1998. Billie é um músico com imenso talento, além de cantar e de tocar guitarra toca também harmônica, é possível vê-lo tocar no seu DVD, Bullet in a Bible, bateria, bandolim, piano, um dos primeiros instrumentos que aprendeu a tocar, e recentemente aprendeu também a tocar saxofone, por sua vez Mike toca baixo, guitarra, farfisa, uma espécie de piano, e bateria.

* Tre toca bateria, acordeão e guitarra. Em seus shows, Tre joga dezenas de baquetas para o público e deixa uma caixa cheia de baquetas autografadas à sua disposição. Tre é considerado um dos melhores bateristas do mundo.

* Certa vez em um show, uma pessoa da platéia disse algo a Billie Joe durante uma música.

* Billie parou de cantar na mesma hora, e passou a discutir com o "fã". Billie literalmente chamou o indivíduo para o palco para brigar, como este não atendeu seu pedido, Billie tomou distância e pulou com os dois pés na cara do sujeito. Ao fundo, ouvia-se Mike Dirnt reprovando a atitude do suposto fã, com frases como: "Vá chorar para sua mãe menininho!".

* Diversas das suas músicas podem ser ouvidas em trilhas sonoras de vários filmes, séries de tv e videogames. Recentemente eles tiveram uma participação no filme dos Simpsons, mas morreram bem no início.

* Todos os membros do Green Day têm a sigla "E.B.P.M" tatuada em algum lugar do corpo. A sigla significa "East Bay Punk Mafia".


Discografia
1990 39/Smooth
1992 Kerplunk
1994 Dookie
1995 Insomniac
1997 Nimrod
2000 Warning
2004 American Idiot



Semana q vem teremos o Gamma Ray.

Olímpiadas de Montreal:1976

Os Jogos Olímpicos de Montreal, no Canadá, realizados entre 17 de julho e 1 e agosto de 1976, com a participação de 6.804 atletas de 92 nações competindo em 21 esportes, foram os primeiro marcados por um grande boicote de nações integrantes do movimento olímpico. Lideradas pela Republica do Congo, 26 nações africanas, o Iraque e a Guiana recusaram-se a participar dos Jogos, em protesto pela recusa do COI em impedir a participação neles da Nova Zelândia, que havia mandando um famoso time de rugby local em excursão pela África do Sul, país banido da comunidade esportiva internacional pela sua política racial do Apartheid, fazendo com que o nível de diversas provas do atletismo ficasse bem abaixo do se poderia esperar, já que os africanos dominavam essas provas.

Montreal, que havia conquistado o direito de sediar os Jogos contra cidades importantes como Los Angeles e Moscou, não foi feliz no seu evento, apesar da boa organização e total segurança – reflexos do pesadelo dos Jogos de Munique em 1972.

Economicamente, os Jogos foram um fracasso, causando o maior prejuízo financeiro da história da competição, mais de 2 bilhões de dólares americanos, levando o Canadá a passar décadas até conseguir quitar os débitos contraídos para a organização do evento. Seu ousado e caríssimo estádio olímpico permanece hoje como um monumento estático do enorme prejuízo financeiro causado pelos altos custos da organização nos mais caros Jogos já realizados. No campo esportivo, mais uma grande decepção. Pela primeira e única vez na história, o país anfitrião terminaria a competição sem conseguir conquistar uma única medalha de ouro.





Fatos, destaques e curiosidades
* Os Jogos foram abertos pela Rainha Elizabeth II e toda a família real canadense compareceu às cerimônias de abertura. A chama olímpica foi “eletronicamente” transmitida por impulsos elétricos de Atenas até Ottawa, capital do país, através de sinais de satélites, de onde foi levada em revezamento até Montreal, entrando no estádio conduzida por um casal de jovens, um de descendência francesa e a outra de descendência inglesa, Stéphane Préfontaine e Sandra Henderson, representando as duas culturas que formaram a nação.

* Todo o moderno e espalhafatoso aparato de acendimento da tocha via tecnologia transoceânica foi exposto ao ridículo mundial quando dias depois de aceso, debaixo de forte chuva, o fogo da pira se apagou e ela foi novamente acesa por um funcionário do estádio com um simples isqueiro; os organizadores mandaram apagar a pira de novo para acendê-la com uma tocha substituta.

* A ginasta romena Nadia Comăneci, de apenas 14 anos, foi a grande estrela de Montreal, sendo a primeira atleta da história a receber a nota perfeita de 10.0 neste esporte, na modalidade de barras assimétricas. A nota teve que ser apresentada nos placares eletrônicos do ginásio como 1.00, pois eles não haviam sido fabricados para apresentar dois dígitos antes da divisão da fração, já que a nota 10 era considerada impossível. Comanecci conquistaria três medalhas de ouro e receberia nada mais nada menos que outras sete notas 10 da equipe de jurados durante a competição.

* A ginasta soviética de ascendência mongol Nellie Kim também conquistou três medalhas de ouro.

* Foram introduzidos nesses Jogos as modalidades femininas do basquetebol, handebol e remo.

* O soviético Viktor Saneyev sagrou-se tricampeão olímpico do salto triplo, derrotando o então recordista mundial, o brasileiro João Carlos de Oliveira, o João do Pulo, bronze na prova.

* Ainda no Atletismo, o cubano Alberto Juantorena tornou-se o primeiro atleta a vencer os 400 e os 800m na mesma Olimpíada e o finlandês Lasse Virén completou seu double-double iniciado em Munique, ganhando novamente os 5.000 e 10.000m. Virén ainda participaria da maratona, na tentativa de se igualar ao lendário tcheco Emil Zátopek, único a conquistar as três provas longas do atletismo nos mesmos Jogos, em Helsinque 1952, mas conseguiu apenas um 5º lugar.

* Cinco boxeadores americanos conquistaram medalhas de ouro em Montreal, naquela que para muitos foi a maior equipe de boxe olímpico já formada nos Estados Unidos, composta de Sugar Ray Leonard, Leon Spinks, Michael Spinks, Leo Randolph e Howard Davies Jr. A exceção de Davis, todos se tornariam campeões mundiais profissionais em suas categorias nos anos seguintes.

* A princesa Ana da Inglaterra foi a única participante feminina dos Jogos a não ser submetida a teste de confirmação de sexo. Anne fez parte da equipe inglesa de equitação.

* O ginasta japonês Shun Fujimoto conquistou a excelente nota 9.7 nas argolas, terminado o exercício com uma difícil pirueta de três voltas e a queda em pé na posição ereta perfeita, ajudando a conseguir a medalha de ouro por equipes para o Japão, que disputava a liderança lado a lado com a URSS. Fujimoto realizou a prova com o joelho quebrado.

* O italiano Klaus Dibiasi conseguiu o inédito tricampeonato olímpico nos saltos ornamentais, tornando-se o ídolo e modelo de toda uma geração de atletas, entre eles o jovem que o igualaria anos mais tarde, o norte-americano Greg Louganis.

* Os Jogos de Montreal assistiram ao primeiro atleta filho de campeão olímpico tornar-se também campeão olímpico. Com um lenço encharcado de lágrimas de um choro convulsivo, um homem no meio da multidão na arquibancada do estádio olímpico, o húngaro Imre Németh, campeão olímpico de lançamento do martelo nos Jogos de Londres em 1948, acenava para o filho Miklos Németh, que ali na sua frente, no gramado do estádio, acabava de se sagrar campeão olímpico do lançamento do dardo, 28 anos depois.

* Clarence Hill, de Bermuda, conquistou a medalha de bronze na categoria super-pesados do Boxe, dando a seu pequeno país a honra de se tornar a nação de menor população do mundo (53.500 habitantes na época) a ganhar uma medalha nos Jogos Olímpicos.


Modalidades disputadas
* Atletismo
* Basquetebol
* Boxe
* Canoagem
* Ciclismo
* Esgrima
* Futebol
* Ginástica
* Halterofilismo
* Handebol
* Hipismo
* Hóquei sobre a grama
* Judô
* Natação
* Pentatlo moderno
* Pólo aquático
* Remo
* Saltos ornamentais
* Tiro
* Tiro com arco
* Vela
* Voleibol
* Wrestling



Quadro de medalhas
Quadro de Medalhas / Montreal 1976
1 União Soviética 49 41 35 125
2 Alemanha Oriental 40 25 25 90
3 Estados Unidos 34 35 25 94
4 Alemanha Ocidental 10 12 17 39
5 Japão 9 6 10 25
6 Polónia 7 6 13 32
7 Bulgária 6 9 7 22
8 Cuba 6 4 3 13
9 Romênia 4 9 14 27
10 Hungria 4 5 13 22
11 Finlândia 4 2 6
12 Suécia 4 1 5
13 Grã-Bretanha 3 5 5 13
14 Itália 2 7 4 13
15 França 2 3 4 9
16 Iugoslávia 2 3 3 8
17 Tchecoslováquia 2 2 4 8
18 Nova Zelândia 2 1 1 4
19 Coréia do Sul 1 1 4 6
20 Suíça 1 1 2 4
21 Coréia do Norte 1 1 2
Jamaica 1 1 2
Noruega 1 1 2
24 Dinamarca 1 2 3
25 México 1 1 2
26 Trinidad e Tobago 1 1
27 Canadá 5 6 11
28 Bélgica 3 3 6
29 Países Baixos 2 3 5
30 Espanha 2 2
Portugal 2 2
32 Austrália 1 4 5
33 Irão (Irã) 1 1 2
34 Mongólia 1 1
Venezuela 1 1
36 Brasil 2 2
37 Áustria 1 1
Bermuda 1 1
Paquistão 1 1
Porto Rico 1 1
Tailândia 1 1



Semana q vem teremos as Olímpiadas de 1980.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Rodada de Sexta


BAHIA 2X2 BRAGANTINO
Bahia permite empate e perde a chance de encostar no G-4 da Série B

O Bahia fez 2 a 0 logo no início do segundo tempo, em um jogo que parecia fácil para o Tricolor, que atuava diante de sua torcida. Porém, o Bragantino teve fôlego e aproveitou a bobeira do time da casa para igualar a partida. Com o empate em 2 a 2, nesta sexta-feira, no Estádio Jóia da Princesa, o time tricolor chegou a 19 pontos e perdeu a chance de encostar no G-4 da Série B. O Braga, por sua vez, foi a 17.



Na próxima rodada, o Tricolor encara o Brasiliense, fora de casa, e o Braga recebe o Santo André.





Um tempo de cada time


O Bahia foi o dono do primeiro tempo. Marcou bem, saiu com rapidez para o ataque e ameaçou mais o gol adversário. Tanto que abriu o placar aos nove minutos. Marcelo Ramos aproveitou a falha da zaga do Bragantino e marcou um belo gol.

O Braga, por sua vez, entrou em campo encolhido, teve dificuldade para criar e só apareceu no ataque em jogadas de bola parada. Cresceu no finzinho da etapa inicial, mas não chegou a assustar o goleiro Darci.

Com menos de um minuto na etapa final, o Tricolor fez o segundo. Galvão enfiou bem a bola, e Marcelo Ramos marcou mais um, desta vez por cobertura e com muita categoria.

Porém, não houve tempo sequer para comemorar. Aos 2, Darci saiu mal do gol, e Éder fez o gol que manteve o Bragantino vivo. Com o tento, o visitante cresceu na partida, adotando uma postura ofensiva, e as jogadas começaram a sair com facilidade. Mais ousado, Braga chegou ao empate aos 20, com um gol de Nunes, de cabeça.



SANTO ANDRÉ 4X0 JUVENTUDE
Santo André goleia o Juventude

O Santo André não tomou conhecimento do Juventude, vice-líder da Série B, e goleou por 4 a 0 na noite desta sexta-feira, no estádio Bruno José Daniel, pela 14ª rodada.Com o resultado, o Ramalhão subiu para a sétima posição com 21 pontos, enquanto o Ju permanece em segundo com 24.



Na próxima rodada, o Santo André vai até o Ceará enfrentar o Fortaleza, no Castelão, nesta terça-feira. E o Juventude recebe a Ponte Preta, no Alfredo Jaconi, na sexta.



Ramalhão constrói a vitória nos primeiros 45 minutos



Explorando os espaços deixados pelos laterais do Juventude, o Santo André se impôs em casa e aos 15 minutos, Marcelinho Carioca, de cabeça, abriu o placar. Cicinho desceu pela direita e cruzou na cabeça do veterano meio-campo.



Walker, Abedi, Felipe e Xuxa tentavam igualar, porém pecavam nas finalizações nas poucas vezes em que chegavam ao ataque. Aos 43, o Ramalhão ampliou com Elton, melhor jogador em campo. Ele recebeu o cruzamento rasteiro, na entrada da área e soltou a bomba, de canhota.



Dois minutos mais tarde, Márcio Mixirica aproveitou o cruzamento de Marcelinho Carioca e escorou de cabeça, sem chance para Michel Alves.



Mudanças de posicionamento não funcionam no Ju



Na etapa complementar, o técnico Zetti fez algumas alterações na formação do Juventude para tentar diminuir a vantagem do Santo André. Elvis assumiu a lateral-esquerda, o panamenho Juan Pérez caiu pela direita, e Leandro Cruz passou a armar o time ao lado de Xuxa.



Porém o Ju esbarrava na bem postada defesa do time do ABC Paulista e ainda sofreu o quarto gol, aos 35. Elton recebeu na área e cruzou. Márcio Mixirica apareceu nas costas do zagueiro Márcio Alemão e novamente de cabeça selou a goleada.


CEARÁ 1X0 SÃO CAETANO
Com gol de pênalti, Ceará bate o São Caetano e se aproxima do G-4


Mesmo sem boa atuação, o Ceará derrotou o São Caetano por 1 a 0, nesta sexta-feira, no Castelão, pela 14ª rodada da Série B. Com o resultado, o time de Lula Ferreira chegou aos 22 pontos, mantendo-se na sexta colocação, mas agora bem perto do G-4. Já o Azulão permanece com 16 pontos, e caiu para o 15º lugar.

O retrato do jogo durante os 45 minutos iniciais foi o mesmo: o Ceará pressionado, buscando sempre o ataque, mas esbarrando na retranca do São Caetano, que se limitava a buscar os contra-ataques.

O maior problema é que os donos da casa centralizavam demais as jogadas e por isso não conseguiam criar chances de perigo. Os dois melhores momentos do Ceará foram com o atacante Vavá, numa cabeçada de raspão, que obrigou o goleiro Júlio César a se esticar todo para espalmar para escanteio, e em uma bela jogada individual em que deixou três marcadores para trás, mas errou na hora da conclusão.

O Azulão, apesar de se defender bem, não levava perigo à defesa cearense. Finazzi e Vandinho ficavam isolados no ataque e quase não tocaram na bola.

O Ceará trocou o tradicional uniforme alvinegro pelo branco para o segundo tempo e continuou a pressionar. No primeiro minuto, Vavá chutou da entrada área e assustou Júlio César. O São Caetano, por sua vez, continuava a errar muitos passes, e não ameaçava a zaga alvinegra.

De tanto buscar o gol, o Ceará acabou sendo premiado. Aos dez minutos, Andrezinho cometeu pênalti em Dedé. Luiz Carlos cobrou com categoria e deixou os donos da casa na frente do placar. Foi o 11º gol do atacante na Série B, distanciando-se ainda mais na artilharia da competição.

O gol melhorou a partida. O São Caetano começou a atacar mais o adversário, mas pecava sempre no último passe. Já o Ceará ameaçava com a boa dupla de ataque formada por Vavá e Luiz Carlos. E se a situação já estava boa para os cearenses, melhorou com a expulsão do volante Galiardo. Depois disso, o Ceará administrou a magra, porém importante vitória.


MARÍLIA 4X2 FORTALEZA
Atacantes brilham, e Marília vence Fortaleza no Bento de Abreu


Os atacantes do Marília estavam inspirados na noite desta sexta-feira. Com Robert, Betinho e Marcinho fazendo gols, o MAC venceu o Fortaleza por 4 a 2 e se afastou da zona da degola. De quebra, deu sinais de que pode reagir ainda mais nesta Série B.

A vitória deixa o Marília mais longe da zona da degola, com 17 pontos - quatro a mais que o time cearense, o melhor entre os quatro últimos.

Desesperado para fugir do rebaixamento, o Fortaleza começou no ataque. E levou o castigo logo aos 12 minutos, com Betinho fazendo bela jogada e finalizando no canto esquerdo de Tiago Cardoso, deixando o MAC na frente.

Depois disso, porém, o jogo ficou feio. Sem criatividade, as duas equipes apelaram para os chutões, que não surtiram efeito algum.

Um lance que representa bem o show de lambanças ocorreu no fim do primeiro tempo. Rafael Fefo errou na saída de bola e Raul aproveitou a sobra para chutar de fora da área. O goleiro Rodolfo soltou nos pés de Fábio Oliveira, que conseguiu finalizar por cima do travessão do Marília.



MAC domina o segundo tempo


O segundo tempo teve amplo domínio do Marília, que construiu sua goleada com imensa tranqüilidade. Logo no início, porém, um susto. João Marcos derrubou Juninho na área e o árbitro marcou pênalti. Paulo Isidoro cobrou com categoria e empatou para o Fortaleza.

Dois minutos depois, porém, a defesa cearense deu uma bobeada incrível e permitiu que Robert fosse lançado com liberdade. Sozinho, o camisa 9 do MAC deslocou Tiago Cardoso e carregou a bola até o gol, dando a vitória e o alívio ao time da casa.

Para não deixar dúvidas sobre sua atuação, Betinho fez mais um, completando cruzamento de João Victor. E no fim, o atacante Marcinho também deixou o seu, após passe inteligente de Ricardinho. Bambam ainda diminuiu para os cearenses, mas já era tarde.

Na próxima rodada, o Fortaleza receberá o Santo André, terça-feira, às 20h30 (de Brasília). Já o Marília viajará a Goiânia, onde enfrentará o Vila Nova, na sexta-feira, também às 20h30m.

Liga Mundial:Brasil X Japão


Em ritmo de treino, Brasil vence o Japão e garante o primeiro lugar no Grupo E

O Brasil garantiu, nesta sexta-feira, o primeiro lugar do Grupo E das finais da Liga Mundial com uma fácil vitória sobre o Japão, na segunda partida das duas equipes pela fase final da Liga Mundial de 2008. O placar de 3 sets a 0 (25/16, 25/23 e 25/15) foi o que menos importou, pois, com um time considerado reserva, os japoneses quase não ofereceram resistência aos campeões olímpicos e mundiais. O Brasil enfrenta, na semifinal, os EUA, segundos colocados do Grupo F, às 10h (de Brasília). A Rússia, segunda colocada no Grupo E, enfrenta a Sérvia, vencedora do Grupo F, às 13h. As partidas terão transmissão ao vivo da TV Globo e do SporTV.



Seleção entra em quadra ao som do tema de abertura da novela “Duas Caras”

Antes de entrar em quadra, a seleção brasileira foi saudada pelo cantor Sérgio Loroza, que cantou o tema de abertura da novela “Duas Caras”, da TV Globo. A torcida, que compareceu em maior número que na estréia, foi ao delírio. Um contraste nas arquibancadas chamava a atenção: enquanto os torcedores brasileiros lotavam as arquibancadas e vibravam com o time, apenas dois torcedores japoneses incentivavam sua equipe, sem serem importunados.




Desde o início do primeiro set ficou clara a superioridade da seleção brasileira. Com maior volume de jogo, e aproveitando a facilidade encontrada para ajustar detalhes de posicionamento defensivo e jogadas de ataque, o time não demorou a abrir vantagem logo no início. Com Rodrigão começando como titular no lugar de André Heller, e Giba em quadra após ter sentido dores no pescoço após o jogo contra a Rússia, o Brasil não teve dificuldade para abrir vantagem. Impulsionados pela torcida, os donos da casa chegaram ao primeiro tempo técnico na frente: 8 a 4.

Na volta para a quadra, o Brasil manteve a concentração e não permitiu que os japoneses se aproximassem no placar. Com excelente atuação no saque e na defesa, o time conseguiu ampliar a vantagem, indo para o segundo tempo técnico com sete pontos à frente do Japão: 16 a 9. A potência dos ataques brasileiros impedia que os japoneses conseguissem armar jogadas, o que tornava o contra-ataque verde-e-amarelo mortal. Sem perder a concentração, os anfitriões mantiveram o domínio até o fim do set, vencendo por 25 a 16 em apenas 22 minutos.



Japão dá susto no segundo set

No segundo set, Bernardinho substituiu Giba por Murilo, para alegria das fãs que estavam próximas ao banco de reservas, que deixaram a partida de lado para chamar a atenção do melhor jogador do mundo para fotos. Dentro de quadra, a equipe não mantinha o ritmo do primeiro set, permitindo que o Japão encostasse no placar (7 a 6). Mesmo assim, o Brasil foi para o primeiro tempo técnico em vantagem: 8 a 6.



Aparentando alguma acomodação na partida, os brasileiros não conseguiam abrir vantagem, e o Japão se aproveitava para virar a partida após um bloqueio sobre André Nascimento, um erro de ataque de Murilo e um ataque explorando o bloqueio (13 a 11). Neste momento, Bernardinho pediu tempo e acertou o posicionamento defensivo da equipe, mas o ataque seguiu falhando, principalmente com Murilo. Em um erro de ataque de Dante, que pisou na linha dos três metros ao atacar do fundo da quadra, o Japão fez 16 a 13, indo para o segundo tempo técnico em vantagem.



Na volta à quadra, Bernardinho substituiu Marcelinho por Bruno, e a mudança pareceu ter surtido efeito. O Brasil conseguiu marcar três pontos seguidos surpreendendo o bloqueio adversário, virando o placar para 20 a 19. A torcida gostou da alteração e passou a gritar o nome do levantador reserva, que correspondeu com um ace, aumentando o placar para 21 a 19. O Japão, no entanto, reagiu novamente, empatando a partida em 23 a 23. Mas uma largada de Murilo e um bloqueio sensacional de Bruno em seguida fecharam o set em 25 a 23, em 25 minutos.



Brasil arrasa japoneses no terceiro set



No terceiro set, Bernardinho pôs André Heller no lugar de Gustavo, mantendo o plano de colocar todos os jogadores em quadra. O Brasil começou abrindo 4 a 0, com um ace de André Heller, um erro de ataque do Japão, um ataque de Dante e um bloqueio de Rodrigão. Com uma boa vantagem no placar, o Brasil teve tranqüilidade para trabalhar com sucesso variações ofensivas, indo para o primeiro tempo técnico vencendo por 8 a 2.


O retorno à quadra trouxe Samuel, único que não havia entrado na partida, no lugar de Dante na ponta. A mudança não alterou o panorama do jogo, e o Brasil aumentou a vantagem para 11 a 3, antes do pedido de tempo do técnico japonês.


Mesmo com uma pequena reação, os asiáticos não conseguiam encostar no Brasil, que, com o time reserva em quadra, parecia ter voltado a se concentrar na partida. Com ataques arrasadores de Samuel e Anderson, o Brasil foi para o segundo tempo técnico vencendo por 16 a 10. A partir daí, os donos da casa administraram a partida, garantindo a vitória no set por 25 a 15 em 21 minutos, e mostrando que tem um banco de reservas à altura da equipe titular.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Fim da 14 Rodada:Série A

PALMEIRAS 4X2 SANTOS
Em clássico recheado de gols, Verdão vence o Santos e retorna ao G-4

Em clássico eletrizante, certamente um dos jogos mais empolgantes do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras voltou ao G-4 em grande estilo. O Verdão venceu o Santos por 4 a 2, nesta quinta-feira, no Palestra Itália, e manteve a invencibilidade diante da sua torcida. Leandro (2), Alex Mineiro e Gladstone (assista ao vídeo ao lado) foram os autores dos gols. Kléber Pereira e Apodi descontaram.


O Palmeiras não batia o rival há oito jogos. Mas, além de quebrar a escrita, o time paulista empatou o Cruzeiro em 24 pontos, sete vitórias e sete gols de saldo. Porém, agora é o quarto colocado, pois tem 25 gols marcados, contra 20 da equipe mineira.



Já o Santos continua em situação delicada na tabela de classificação do Brasileiro. O Peixe tem apenas 11 pontos em 14 jogos e ocupa a 19ª e penúltima colocação.



Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras enfrenta o Grêmio, neste domingo, às 16h, no Estádio Olímpico, em Porto Alegre. No mesmo dia e horário, o Santos terá pela frente o Vasco, na Vila Belmiro.



Clássico inesquecível



Luxemburgo abomina o esquema tático com três zagueiros. Mas, com 10 desfalques, o treinador do Palmeiras armou o time no 3-5-2. Jeci virou líbero, Maurício, pelo lado direito, e Gladstone, pelo setor esquerdo, completaram o trio defensivo. Valdivia jogou como atacante, atuando ao lado de Alex Mineiro, podendo trocar de posição com Diego Souza. O Peixe optou por Dionísio na marcação, na vaga de Roberto Brum, e também manteve os três zagueiros.



Logo aos dois minutos, aconteceu o lance mais polêmico do clássico. Leandro cobrou falta, Diego Souza desviou de cabeça e Gladstone, impedido, fez o gol. O árbitro validou o gol, mas voltou atrás e atendeu à marcação do assistente Ednílson Corona. Os palmeirenses alegaram que a bola foi direto para o gol, mas as reclamações foram em vão.


Mas o gol anulado nem fez falta. O Palmeiras fez uma blitz ofensiva em cima do Santos, que ficou acuado na defesa. E não demorou para abrir o placar. Aos 12 minutos, Diego Souza lançou Alex Mineiro, que deu um passe milimétrico para Leandro completar para o fundo da rede.


Assustado com a volúpia ofensiva do Palmeiras, o Santos se encolheu na defesa. E o Verdão ampliou o placar aos 14. Diego Souza, outra vez, fez um lançamento maravilhoso para Alex Mineiro, que, livre de marcação, invadiu a área e tocou na saída de Felipe para fazer 2 a 0.

Sem criatividade no meio-campo e objetividade no ataque, o Santos virou uma presa fácil. Tanto que a única jogada perigosa do Peixe aconteceu somente aos 27 minutos, em cobrança de falta de Fabão, que Marcos rebateu e depois fez a defesa antes da chegada de Molina.



Aos 28, em nova cobrança de falta, Leandro tentou fazer o cruzamento na área. O goleiro Felipe ficou adiantado, a bola o encobriu e foi morrer no fundo da rede: 3 a 0.

Perdido por três, perdido por mil. Foi assim que o Santos foi para o tudo ou nada. E, aos 33 minutos, após cruzamento de Fabão, Kléber Pereira mostrou oportunismo e no meio dos zagueiros encheu o pé para diminuir o placar. Valente, o Peixe cresceu em campo, passou a tocar a bola e intimidou o Verdão. E voltou a balançar a rede, aos 38, após passe magistral de Molina para Apodi, que, de canhota, mandou a bola no ângulo esquerdo do goleiro Marcos. Golaço!



Mas a pressão santista parou na sua própria fragilidade defensiva. Em nova cobrança de falta de Leandro, aos 44, a bola atravessou toda a área, o goleiro Felipe novamente não saiu do gol, e Gladstone, com um leve toque de cabeça, mandou a bola para o fundo da rede: Verdão 4 x 2 Santos. O gol foi bem parecido ao que havia sido anulado no início do clássico. Que jogaço!



Peixe volta com mudanças

Na etapa final, Cuca sacou o meia Molina e colocou em campo o atacante Maikon. O Santos ficou mais ofensivo, mas faltou alguém com capacidade para criar as jogadas no meio-campo. O lateral-esquerdo Kléber não conseguiu exercer esse papel.



O Palmeiras, sem muita pressa, passou a trocar passes e a valorizar a posse de bola. Chamou o Santos para o ataque, tentando aproveitar os lançamentos de Diego Souza, a habilidade de Valdivia e o faro de gol de Alex Mineiro.



Em busca do tudo ou nada, outra vez, Cuca colocou em campo o atacante Tiago Luís na vaga do zagueiro Fabiano Eller. O Santos passou a atuar no corajoso 4-2-4. Isso mesmo, com quatro homens ofensivos. Para não deixar o Palmeiras muito defensivo, Luxemburgo sacou o zagueiro Maurício para a entrada do meia ofensivo Maicosuel. E o clássico ficou ainda mais aberto.



Mas, apesar da ofensividade, os zagueiros das duas equipes passaram a conter o ímpeto ofensivo dos atacantes. A partida ficou aberta, mas a maioria das chances de gols aconteceu em chutes de fora da área. Foi assim que Valdivia, aos 33, quase fez um golaço.



Aos 47, o técnico Cuca, do Santos, discutiu com o árbitro e acabou expulso. A situação do treinador é bastante complicada e ele pode deixar o comando do clube a qualquer momento.





Ficha técnica:
PALMEIRAS 4 x 2 SANTOS
PALMEIRAS
Marcos; Maurício (Maicosuel), Jeci, Gladstone; Fabinho Capixaba, Wendel, Jumar, Diego Souza (Lenny) e Leandro; Valdivia e Alex Mineiro.
Técnico: V. Luxemburgo.
SANTOS
Felipe; Fabão, Marcelo e Fabiano Eller (Tiago Luís); Apodi, Adriano (Fabiano), Dionísio, Molina (Maikon) e Kléber; Cuevas e Kléber Pereira.
Técnico: Cuca.
Gols: Leandro, aos 12 e 28, Alex Mineiro, aos 14, Kléber Pereira, aos 33, Apodi, aos 38, e Gladstone, aos 44 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Valdívia (3º), Fabinho Capixaba, Diego Souza e Leandro (Palmeiras); Kléber, Fabão (3º), Fabiano, Maikon, Kléber Pereira, Marcelo (3º) e Apodi (Santos).
Estádio: Palestra Itália (SP). Data: 24/07/2008.
Renda: R$ 571.567,50. Público: 21.339 pagantes.
Árbitro: José Henrique de Carvalho (SP).
Auxiliares: Ednílson Corona (SP) e Marcelo Carvalho Van Gasse (SP).


FIGUEIRENSE 1X7 GRÊMIO
Arrasador, Grêmio goleia e assume a liderança do Brasileirão


A liderança do Campeonato Brasileiro mudou de endereço. Com sete bolas na bagagem, trocou a Gávea, no Rio, pela avenida Carlos Barbosa, em Porto Alegre. A partir desta quinta-feira, o líder do Nacional veste azul, preto e branco. Com grande atuação e goleada de 7 a 1 sobre o Figueirense, o Grêmio assumiu a ponta da competição, um ponto à frente do Flamengo. Perea e Reinaldo, destaques do jogo, fizeram três gols. Já o Alvinegro, com o fracasso em casa, perdeu a chance de migrar para o bloco de cima da tabela e agora terá que conviver com a indignação da torcida.

O Figueira fechou a 14ª rodada do Brasileirão em nono, com 19 pontos, nove a menos do que o Grêmio. Na próxima rodada, o Tricolor recebe o Palmeiras, enquanto o time catarinense visita o Atlético-PR. Os dois jogos são no domingo.



Perea ligou para a mãe...


Quando as coisas não vão bem, Perea costuma ligar para sua mãe. Ele tira dela a palavra de conforto para continuar trabalhando com paz de espírito. E costuma dar certo. Se é assim, a conta telefônica do colombiano ficará mais gorda este mês, porque, com dois gols, ele comandou o Grêmio no primeiro tempo e mandou a má fase para longe. O gringo, em momento de contestação, foi o toque final de uma equipe visivelmente superior em Floripa.

O primeiro gol de Perea foi aos 17 minutos. Paulo Sérgio puxou jogada pela direita e mandou na área. Willian Magrão apareceu para, de cabeça, acionar o colombiano. O cabeceio do atacante explodiu no travessão e acertou as costas do goleiro Wilson antes de entrar.

O gol não foi por acaso. Antes, o Tricolor desperdiçara duas oportunidades, uma em cruzamento de Tcheco que ninguém concluiu, outra em chute de Perea que a zaga afastou. O Figueira foi pobre. Marquinho e Cleiton Xavier não conseguiram articular nada, e a dupla de ataque ficou isolada. Se alguém tivesse pintado a bola de verde-limão, Rafael Coelho e Tadeu talvez sequer percebessem.

O grande mérito do Grêmio no primeiro tempo foi não perder a ambição. Mesmo em vantagem no placar, seguiu atacando. Aos 28, veio o prêmio. Tcheco bateu escanteio, o goleiro saiu mal, a zaga ficou contando estrelas e Perea, oportunista, apareceu na segunda trave para concluir: 2 a 0.

Tudo caminhava às mil maravilhas para o Grêmio, mas aí deu um curto-circuito na cabeça de Paulo Sérgio. Até então bem no jogo, o lateral cometeu pênalti bobo em Leandro Soares. Cleiton Xavier, com paradinha, fez o gol.



Mais do mesmo


Se o gol animou o Figueirense, não foi possível perceber dentro de campo. No segundo tempo, o Grêmio seguiu muito melhor. Logo no início, Perea perdeu duas grandes chances. E aí brilhou a estrela de Marcel. Aos oito minutos, Tcheco cruzou, o colombiano não alcançou a bola e o camisa 9 apareceu para concluir: 3 a 1.

Para a festa azul ficar completa, faltava outro gol de Perea, que deve ter ligado para a mãe até no intervalo. Aos 22 minutos, ele se livrou sem dificuldades de Asprilla e tocou na saída de Wilson.

Já estava ótimo para o Grêmio, mas não era tudo. Dois minutos depois, o Figueirense, completamente desnorteado, levou mais um, marcado por Reinaldo, que acabara de substituir Marcel.



No fim, com a zaga alvinegra completamente aberta, Reinaldo ampliou a goleada para 7 a 1, aos 36 e 38 minutos. Talvez com o pena do time da casa, o árbitro Paulo Cesar Oliveira encerrou a partida aos 44 minutos e 30 segundos.




Ficha técnica:
FIGUEIRENSE 1 x 7 GRÊMIO
FIGUEIRENSE
Wilson, Anderson Luiz (Wellington Amorim), Bruno Aguiar, Asprilla e Leandro Soares; Diogo (Ramon), Magal (Leandro Carvalho), Marquinho e Cleiton Xavier; Rafael Coelho e Tadeu.
Técnico: PC Gusmão.
GRÊMIO
Victor, Jean, Pereira e William Thiego (Makelele); Paulo Sérgio (Bruno Teles), Willian Magrão, Rafael Carioca, Tcheco e Anderson Pico; Perea e Marcel (Reinaldo).
Técnico: Celso Roth.
Gols: Perea, aos 17 e 27, Cleiton Xavier, aos 36 minutos do primeiro tempo; Marcel, aos oito, Perea, aos 22 minutos, Reinaldo, aos 24, 36 e 38 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Magal (Figueirense); Paulo Sérgio, Thiego (Grêmio).
Estádio: Orlando Scarpelli. Data: 24/07/2008.
Árbitro: Paulo Cesar Oliveira (Fifa/SP).
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (Fifa /SP) e Nilson de Souza Monção (SP).


SPORT 1X0 ATLÉTICO-PR
Sport arranca vitória suada sobre o Atlético-PR e respira aliviado

Com um belo primeiro tempo, o Sport derrotou o Atlético-PR por 1 a 0, nesta quinta-feira, na Ilha do Retiro. O time da casa foi superior e só não marcou mais porque o goleiro Galatto fez mais uma vez boas defesas. Com o resultado, o Leão chegou a 18 pontos no Brasileirão. O Furacão, com uma postura muito defensiva até a metade do segundo tempo, se manteve com 16, um acima da zona de rebaixamento.




Primeiro tempo do Leão



Sport foi o senhor do jogo no primeiro tempo. Pressionou desde o início, teve maior posse de bola e criou as jogadas mais perigosas. O Furacão cresceu apenas no finzinho da etapa inicial, quando o time da casa desacelerou. Inclusive, teve uma grande chance aos 47 minutos, em um chute de fora da área de Joãozinho.

A primeira boa oportunidade do Leão ocorreu logo aos 3, também com um chute de longe (de Cássio Lopes). A jogada mais bonita do Sport saiu aos 33, com um foguete de Fumagalli, que Galatto mandou para escanteio. E a bola teimou em não entrar.

O Atlético, por sua vez, esbarrou na falta de criatividade e na postura defensiva na maior parte do primeiro tempo. Alan Bahia, Valencia e Douglas Maia ficaram muito fixos e pouco ajudaram na criação das jogadas, que saíram mais de longos lançamentos.







Segundo tempo equilibrado


Os times voltaram como na primeira etapa: Sport com mais iniciativa e presença de área, e Atlético muito fechado. Aos 5, Luciano Henrique obrigou Galatto a fazer uma boa defesa, após cabeçada do atacante. Porém, dois minutos depois, não deu chance ao goleiro. Com um belo drible, tirou Alan Bahia da jogada e tocou no canto direito. Gol mais que justo.


Luciano Henrique ainda perdeu outras boas chances, e o Leão seguiu atacando. Até que, aos 14 minutos, o Furacão finalmente subiu bem ao ataque. Alan Bahia arriscou da meia-lua, e a bola passou perto da trave de Magrão. E, pelo visto, o lance animou o visitante, que equilibrou o jogo.


Em desvantagem no placar, o Rubro-Negro de Curitiba se viu obrigado a partir com pressa para cima do Sport. E só não empatou porque o travessão impediu o gol de Julio dos Santos. Porém, acordou muito tarde e acabou derrotado.





Ficha técnica:
SPORT 1 x 0 ATLÉTICO-PR
SPORT
Magrão; Cássio Lopes (Luizinho Netto), Igor, Gabriel e Dutra; Daniel Paulista, Júnior Maranhão (Fábio Gomes), Fumagalli (Juninho)e Carlinhos Bala; Luciano Henrique e Roger.
Técnico: Nelsinho Baptista.
ATLÉTICO-PR
Galatto; Rhodolfo, Chico e Danilo; Douglas Maia (Wilian(, Alan Bahia, Valencia, Julio dos Santos (Pedro Oldone) e Márcio Azevedo (Anderson Aquino); Ferreira e Joãozinho.
Técnico: Joel Santana.
Gols: Luciano Henrique, aos sete minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Carlinhos Bala, Dutra (Sport); Júlio dos Santos, Márcio Azevedo, (Atlético-PR).
Estádio: Ilha do Retiro. Data: 24/07/2008.
Árbitro: Djalma Jose Beltrami Teixeira (Fifa-RJ).
Auxiliares: Hilton Moutinho Rodrigues (Fifa-RJ) e Marcelo Fonseca Duarte (RJ)

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Começo da 14 Rodada:Série A

CORITIBA 1X0 IPATINGA
Coritiba vence e afunda o Ipatinga

O triunfo foi suado, mas o Coritiba conseguiu se recuperar da derrota de virada para o Atlético-MG ao vencer o Ipatinga por 1 a 0, nesta quarta-feira, no Couto Pereira. Com o resultado, o Coxa chegou a 20 pontos, e o Tigre segue com dez, na lanterna do Brasileirão. O gol foi de Carlinhos Paraíba, o melhor em campo.



Primeiro tempo


O Coxa entrou em campo num ritmo acelerado e logo aos 7 minutos teve ótima chance de abrir o placar. O atacante Hugo cabeceou, mas o goleiro Fred fez grande defesa. O Tigre, por sua vez, optou por uma marcação forte no meio-de-campo, explorando bem os contra-ataques. A etapa inicial foi movimentada, com as duas equipes buscando o ataque, mas houve raras jogadas realmente de perigo.

Por mais que tentasse, o Coritiba esbarrava nos erros de passe, sobretudo no meio, onde Carlinhos Paraíba tentava sozinho dar um rumo ao time. A segunda boa oportunidade de marcar do Coxa saiu de uma tabela entre Keirrison e Hugo, que passou a bola de calcanhar para o companheiro, aos 35. No finzinho, João Henrique cabeceou sozinho, mas mandou a bola para fora. Antes do intervalo, o Ipatinga também ameaçou o gol de Édson Batos, que defendeu chute de Rodriguinho no canto direito.



Segundo tempo


O Alviverde paranaense voltou do intervalo como começou a partida: com gás total e mais presença de área. O Tigre diminuiu o ritmo, mas sempre aparecia com perigo quando conseguia subir para o ataque.

Assim como na etapa inicial, o Verdão teve mais posse de bola e iniciativa, enquanto o Tigre investiu no contra-ataque mais uma vez. Neste contexto, o gol do jogo só saiu aos 30 minutos. Após bate-rebate na área, a bola sobrou para Carlinhos Paraíba, o melhor em campo, que não perdoou desta vez.



Depois do tento sofrido, o Ipatinga, enfim, partiu para o ataque. Porém, não houve tempo de mudar o placar.



Ficha técnica:
CORITIBA 1 X 0 IPATINGA
CORITIBA
Édson Bastos; Maurício, Rodrigo Mancha e Felipe; Rodrigo Heffner, Dirceu (Alê), João Henrique (Henrique Dias), Carlinhos Paraíba e Ricardinho; Keirrison e Hugo (Cadu).
Técnico: Dorival Junior.
IPATINGA
Fred; Leandro Salino, Tiago Vieira, Leo Oliveira e Beto (Xaves); Augusto Recife, Paulinho Dias, Leo Silva (Luciano Mandí) e Rodriguinho; Adeílson e Marinho.
Técnico: Ricardo Drubsky.
Gols: Carlinhos Paraíba, aos 30 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Keirrison, Rodrigo Mancha, Cadu (Coritiba); Paulinho Dias, Leo Silva (Ipatinga).
Estádio: Couto Pereira. Data: 23/07/2008.
Árbitro: Francisco de Assis Almeida Filho.
Auxiliares: Dibert Pedrosa Moisés e Marcelo Braz Mariano.


CRUZEIRO 0X1 GOIÁS
Mesmo com um a menos, Goiás tira invencibilidade da Raposa no Mineirão


O Goiás jogou com um a menos desde o fim do primeiro tempo, mas mesmo assim venceu o Cruzeiro por 1 a 0, nesta quarta-feira, no Mineirão, tirando a invencibilidade da Raposa em seu estádio no Campeonato Brasileiro. De quebra, o gol de Iarley, de falta, tirou o Esmeraldino da zona de rebaixamento e evitou que o time celeste ultrapassasse o Flamengo e chegasse à primeira colocação.

O triunfo levou a equipe de Hélio dos Anjos a 17 pontos. O Cruzeiro, por sua vez, permaneceu com o 24. Na próxima rodada, Goiás e Raposa enfrentam Sport e Fluminense, respectivamente.



O jogo


A equipe da casa apresentou uma surpresa: o meia Wagner se recuperou de lesão e foi escalado. E seriam dele as principais jogadas da Raposa no primeiro tempo. O cartão de visitas foi aos seis minutos, com um chute de fora da área do camisa 10 que saiu próximo ao ângulo direito de Harlei.

Na jogada seguinte, um lance recorrente da defesa celeste nos últimos jogos. Thiago Heleno se atrapalhou e recuou fraco para Fábio, que saiu nos pés de Alex Terra para evitar o gol. No rebote, Vítor deu toque esperto no canto direito, mas o goleiro cruzeirense foi buscar, espalmando para o lado. As lambanças contra Atlético-MG e Grêmio também renderam vaias a Espinoza durante o primeiro tempo.

E mesmo em um confronto entre o segundo colocado contra o 17º, o jogo era equilibrado. Aos 16, o Esmeraldino teve mais uma oportunidade. Da meia-lua, Fernando bateu falta, mas a zaga conseguiu desviar para escanteio.

O Cruzeiro respondeu novamente com Wagner. Também de falta, ele finalizou buscando o ângulo direito. A bola saiu raspando a trave, aos 24. Com 36 de jogo, a melhor chance da Raposa. Guilherme recebeu de Reinaldo na entrada da área e carimbou a trave esquerda.

Com tantas faltas próximas à área no jogo, era bem possível que um gol saísse de bola parada. E assim foi. Aos 41, Iarley aproveitou nova infração e da intermediária mandou no ângulo esquerdo para abrir o placar.

No fim da etapa, o ala-esquerdo Júlio César colocou a mão na bola em um ataque cruzeirense, recebeu o segundo amarelo na partida e foi expulso de campo, aumentando a expectativa para o segundo tempo.



Adilson tira Jadilson mais uma vez


Na volta do intervalo, Adilson Batista trocou Jadilson por Weldon. Mesmo com um atacante a mais, era Wagner quem dava mais trabalho ao Goiás. No primeiro minuto ele entrou na área pela esquerda e bateu cruzado. Harlei saltou e tirou a bola, que entraria no ângulo direito. Seis minutos depois, o camisa 10 celeste recebeu nas costas de Fernando e chutou por cima do gol, perdendo boa chance.

Com o tempo o Goiás foi se ajeitando na defesa, e ainda sobrava espaço para ir ao ataque. Aos 20, Vítor foi lançado na esquerda. Cruzou de trivela para Alex Terra tocar de primeira, à direita.

Com o resultado adverso, Adilson Batista fez algo pouco comum: deixou apenas um zagueiro em campo quando tirou Espinoza para colocar Gerson Magrão. Mas, apesar da pressão, não conseguiu sequer empatar o jogo.



Ficha técnica:
CRUZEIRO 0 x 1 GOIÁS
CRUZEIRO
Fábio, Jonathan (Elicarlos), Thiago Heleno, Espinoza (Gerson Magrão) e Jadilson (Weldon); Fabricio, Charles, Marquinhos Paraná e Wagner; Guilherme e Reinaldo.
Técnico: Adilson Batista.
GOIÁS
Harlei, Rafael Marques, Henrique e Ernando; Vítor, Ramalho, Fernando (Pituca), Fabio Bahia e Júlio César; Alex Terra (Schwenck), Iarley (Thiago Feltri).
Técnico: Hélio dos Anjos.
Gols: Iarley, aos 41 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Guilherme, Thiago Heleno, Gerson Magrão, Fabrício (Cruzeiro); Fernando, Harlei, Ramalho (Goiás).
Cartão vermelho: Júlio César (Goiás).
Estádio: Mineirão. Data: 23/07/2008.
Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez (RJ).
Auxiliares: Paulo Ricardo Silva Conceição (RS) e Alexandre Antônio Pruinelli Kleiniche (RS).


VITÓRIA 2X0 NÁUTICO
Vitória não toma conhecimento do Náutico no Barradão


Embalado pelo triunfo sobre o Flamengo no Maracanã, pela 13ª rodada do Brasileirão, o Vitória recebeu o time do Náutico no Barradão. Com grande atuação de Marquinhos, que marcou dois gols, o Leão não tomou conhecimento do Náutico e venceu por 2 a 0. O resultado deixa o Náutico com 18 pontos em 14 partidas. Com o mesmo número de jogos, Vitória atingiu os 26 pontos na Série A.



Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o Náutico recebe o Coritiba, sábado, às 18h20m, nos Aflitos. Já o Vitória vai a Minas Gerais enfrentar o Atlético-MG no domingo, às 18h10m.





O jogo



O primeiro tempo começou com chances para os dois lados. As equipes apresentavam praticamente o mesmo volume de jogo e alternavam bons momentos. Aos 4 minutos, o Vitória já chegou com perigo ao gol do Náutico. Williams recebeu a bola na direita do ataque, cruzou rente a trave e Marquinhos desviou, mas a bola saiu à direita dol gol de Eduardo



A resposta do Náutico não demorou muito. Gilmar recebeu passe na direita do ataque do Náutico, conduziu driblou dois adversários e chutou, a bola bateu na zaga e sobrou para Wellington, que livre, finalizou por cima do gol. A partir dos 20 minutos, a superioridade do Vitória no jogo ficou evidente, a equipe baiana chegava com velocidade e explorava todos os setores do campo. A defesa do Timbu tentava se virar como podia e muitas vezes chegava atrasada. O gol do Vitória estava era questão de tempo. E em um lance aos 24 do primeiro tempo, Williams, que vinha tendo uma grande atuação, fez um passe para Ramon. O veterano desviou a bola, ela sobrou para Marquinhos que só teve o trabalho de tocar rasteiro no canto esquerdo de Eduardo.



O Náutico não conseguia articular boas jogadas e sempre que passava para o campo de ataque tinha dificuldades para acertar os passes. O Vitória não tomava conhecimento do adversário, tocava a bola com facilidade, mas era um pouco displicente no momento do último passe.





Segundo tempo



No início da etapa complementar, tanto Vitória como Náutico não conseguiam colocar a bola no chão e organizar seu jogo devido a baixa qualidade do gramado do Barradão.



Ao contrário do primeiro tempo, o Náutico era ligeiramente melhor, porém sem Geraldo, o Timbu não tinha a qualidade necessária para transformar volume de jogo em chances do gol. Mas por ironia do destino, o time pernambucano sofreu o segundo gol no momento em que era melhor na partida. Em uma disputa pelo alto no meio-de-campo, a bola sobrou para Marquinhos que, na velocidade ganhou de Piauí, do Náutico, e chutou com tranquilidade na saída do goleiro Eduardo. Vitória 2 a 0 aos 16 minutos do segundo tempo.



Depois de marcar o segundo gol, o Leão ficou apenas administrando o resultado. Já o Náutico, tentava articular boas jogadas, mas faltava qualidade ao meio-de-campo do Timbu. Mas antes do fim do jogo ainda houve uma lance lamentável. Negretti, do Náutico deu um carrinho frontal em Wallace, que tinha acabado de entrar. Em cima do lance, o árbitro Wágner Tardelli expulsou o agressor.



Ficha técnica:
VITÓRIA 2 x 0 NÁUTICO
VITÓRIA
Viáfara; Rafael, Thiago Gomes, Anderson Martins e Daniel; Renan, Marco Antônio, Willans, Ramon(Ricardinho)e Marquinhos(Muriqui); Rodrigão(Wallace).
Técnico: Vágner Mancini
NÁUTICO
Eduardo; Radamés(Eduardo Erê), Negretti, Luisão e Piauí; Ticão, Alceu, Paulo Santos(Anderson) e Roger (Fabiano Gadelha); Wellington e Gilmar.
Técnico: Pintado
Gols: Marquinhos, do Vitória, aos 24 minutos do primeiro tempo e aos 16 da etapa complementar.
Cartões amarelos: Roger, do Náutico e Viafará, do Vitória
Cartão vermelho: Negretti, do Náutico .
Estádio: Barradão. Data: 23/07/2008.
Árbitro: Wagner Tardelli Azevedo.
Auxiliares: Milton Otaviano dos Santos e Cleriston Clay Barreto Rios.


BOTAFOGO 4X0 ATLÉTICO-MG
No Engenhão, Botafogo aplica goleada e coloca o Galo na zona de rebaixamento


Não foi com futebol vistoso, mas o Botafogo fez o seu papel ao vencer por 4 a 0 o Atlético-MG, nesta quarta-feira, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o time carioca chegou aos 18 pontos, se afastando ainda mais da parte de baixo da tabela. O Galo permanece com 15, entrando na zona de rebaixamento.

Esta foi a terceira das seis partidas entre as duas equipes em 2008. O Botafogo, que não perde para o Atlético desde 2001, leva vantagem nos confrontos deste ano, com duas vitórias e um empate. Haverá ainda um outro confronto pelo Brasileiro, em Belo Horizonte, e outros dois pela Copa Sul-Americana.



Pênalti relâmpago



Quem chegou um pouco atrasado ao estádio não viu. Aos 25 segundos de jogo César Prates empurrou Wellington Paulista na área. O árbitro Leonardo Gaciba não hesitou e marcou pênalti. Lucio Flavio cobrou a um minuto e abriu o placar. Foi o 17º gol do capitão na temporada, e o 14º convertendo penalidade máxima.

Passado o baque inicial, o Atlético se arrumou em campo e passou a oferecer perigo ao Botafogo. A equipe mineira pressionava a saída de bola adversária e deixava a defesa do Alvinegro carioca confusa, obrigada a dar chutões para a frente. Aos nove minutos, Gedeon recebeu livre em posição legal, enquanto a zaga carioca pedia impedimento, chutou em cima de Castillo e fez o gol no rebote. O árbitro Leonardo Gaciba parou a jogada e salvou o time da casa.


No Botafogo, tudo era mais na base do improviso. A equipe criava quase que exclusivamente se apoiando em jogadas individuais e lançamentos longos. Não se via o rápido toque de bola e as descidas pelas laterais, como nas últimas partidas. Com a marcação facilitada, o Atlético aproveitava para usar a velocidade nos contra-ataques, mas pecava nas conclusões.

O único lance de real perigo do Botafogo aconteceu apenas aos 27 minutos. Andre Luis fez lançamento longo para Carlos Alberto, que avançou em velocidade e chutou. O goleiro Edson falhou na defesa, e a bola ia entrando, mas o zagueiro Vinícius chegou para tirar quase em cima da linha.

O Atlético respondeu aos 33 numa chance muito clara. Gedeon foi lançado e recebeu livre de marcação. Frente a frente com Castillo, o volante tentou encobrir o goleiro, mas chutou muito mal, e a bola foi para fora. Enquanto isso, o Botafogo continuava a falhar nas conclusões, apesar de ter criado mais chances de gol até o fim do primeiro tempo.



Galo tem dois expulsos no segundo tempo



As duas substituições feitas por Ney Franco no intervalo mostraram que o treinador não estava acomodado com a vitória parcial do Botafogo. Jorge Henrique entrou no lugar de Thiaguinho, que já havia recebido um cartão amarelo e sentia dor na perna esquerda. Zé Carlos, foi substituído por Gil, que passou a atuar mais centralizado no ataque. Túlio foi deslocado para a ala direita.

O Galo insistia a pressionar a saída de bola do Botafogo, mas não criava jogadas, e sim aproveitava-se dos erros cometidos pela defesa adversária. No entanto, a reação do Atlético ficou mais difícil a partir dos 14 minutos, quando César Prates foi expulso ao puxar pela camisa Wellington Paulista, que ia em direção ao gol. A falta aconteceu bem perto da grande área.

Apesar de ter um jogador a mais, o Botafogo atuava de forma muito recuada, deixando Wellington Paulista isolado na frente. Mas apesar da dificuldade em criar jogadas, o Alvinegro chegou ao segundo gol aos 26 minutos. A zaga do Atlético rebateu uma bola para trás e ela parou nos pés de Triguinho dentro da área. O lateral teve tranqüilidade para matar no peito e chutar na saída de Edson. Na comemoração, os jogadores cantaram parabéns para o técnico Ney Franco, que completou 42 anos na última terça-feira.

Após o gol o Botafogo passou a valorizar ainda mais a posse de bola. Embalado pelo grito de olé da torcida, o Alvinegro trocou passes até Leandro Guerreiro achar Wellington Paulista livre, mas o atacante chutou mal, e a bola parou nas mãos de Edson. Nesta altura da partida o Atlético já demonstrava nervosismo e teve mais um jogador expulso aos 36 minutos, quando Yuri cometeu falta violenta em Túlio e foi expulso.



Mesmo com o jogo controlado o Botafogo continuou atacando, e a insistência foi premiada. Aos 41 minutos, Edson chutou para a frente e a bola ficou com Carlos Alberto, que dominou mal, mas acreditou no lance. Ele dividiu com o zagueiro e ficou frente a frente com o goleiro, driblou e ampliou a vantagem. Na comemoração, o camisa 19 ensaiou uns passos de dança. Ainda houve tempo para Gil deixar o seu aos 44 minutos, depois de receber um lançamento e dar um belo toque por cobertura.


Ficha técnica:
BOTAFOGO 4 x 0 ATLÉTICO-MG
BOTAFOGO
Castillo, Renato Silva, Andre Luis e Triguinho; Thiaguinho (Jorge Henrique), Túlio, Diguinho, Lucio Flavio (Leandro Guerreiro) e Zé Carlos (Gil); Carlos Alberto e Wellington Paulista.
Técnico: Ney Franco.
ATLÉTICO-MG
Edson, Mariano, Marcos, Vinícius e César Prates; Francis (Yuri), Serginho, Márcio Araújo e Gedeon; Renan Oliveira (Marques) e Eduardo (Calisto).
Técnico: Alexandre Gallo.
Gols: Lucio Flavio, a 1 minuto do primeiro tempo.Triguinho, aos 26, Carlos Alberto, aos 41, e Gil, aos 44 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Triguinho, Thiaguinho e Túlio (Botafogo); Gedeon, César Prates, Francis, Serginho, Calisto e Marcio Araújo (Atlético-MG).
Cartões vermelhos: César Prates e Yuri (Atlético-MG).
Público: 9.581 pagantes. Renda: R$ 82.972,50.
Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ). Data: 23/07/2008.
Árbitro: Leonardo Gaciba (Fifa/RS).
Auxiliares: Marcelo Bertanha Barison (RS) e José Antônio Chaves Franco Filho (RS).


INTERNACIONAL 2X0 SÃO PAULO
Com gols de Nilmar, Internacional vence o São Paulo no Beira-Rio


No duelo que era sinônimo de equilíbrio no Beira-Rio, pelo Campeonato Brasileiro, o Internacional conseguiu levar a melhor e venceu o São Paulo por 2 a 0, nesta quarta-feira, em Porto Alegre. O destaque da partida foi o atacante Nilmar, que marcou os dois gols do confronto.



A vitória fez o Inter ampliar para sete jogos a sua série de invencibilidade. Já o São Paulo caiu depois de três êxitos consecutivos.



Com o resultado, o Inter chegou a 22 pontos e agora ocupa a sexta posição no Brasileirão. O time paulista, por sua vez, segue com 23 pontos, na quinta posição.



Na próxima rodada, o São Paulo enfrenta a Portuguesa, domingo, às 18h10, no Morumbi. Já o Internacional visita o Ipatinga, no sábado, às 18h20.





Inter sai na frente e São Paulo reclama de gol anulado



Tentando se aproximar do G-4, o Inter tratou de determinar o ritmo da partida, usando-se da velocidade de Nilmar e da habilidade de Alex. Ao São Paulo restou o artifício dos contragolpes para tentar chegar ao gol de Clemer. Mas foi o time gaúcho quem deu um susto em Rogério Ceni



No primeiro lance de perigo do time da casa, Andrezinho cruzou para Nilmar, na pequena área, cabecear em cima do goleiro são-paulino, que fez bela defesa.



Apostando na velocidade de Éder Luis e Dagoberto, o São Paulo poderia ter saído na frente do marcador se o árbitro Heber Roberto Lopes não tivesse anulado um gol legal do camisa 25 do Tricolor.



Em cruzamento de Jorge Wagner, Dagoberto, que veio de trás da zaga colorada, cabeceou para o gol, mas o assistente da partida assinalou impedimento do atacante. Os jogadores reclamaram muito da marcação no intervalo da partida.



Mais incisivo no ataque, o Inter chegou ao gol aos 35 minutos do primeiro tempo, em uma falha do zagueiro Juninho. Ângelo bateu cruzado, a bola desvia em Joilson e o zagueiro são-paulino falhou, deixando a sobra para Nilmar ficar cara a cara com Rogério Ceni e apenas deslocá-lo para fazer 1 a 0.



Alex ainda teve a chance de ampliar para os gaúchos, arriscando de fora da área, mas Rogério Ceni conseguiu espalmar para a linha de fundo.



Nilmar amplia para o time do Beira-Rio



Na segunda etapa o Inter seguiu pressionando o time paulistano. Em uma bola enfiada para Nilmar, o goleiro Rogério foi obrigado a sair com os pés para evitar novo gol. No rebote, Guiñazu tentou encobrir o arqueiro tricolor, mas Ceni conseguiu se recuperar a tempo.



Na tentativa de empatar o duelo, o São Paulo procurou alternar bastante as jogadas pelas laterais. Mas à medida que o time se aproximava da meta gaúcha, a penetração na defesa colorada ficava mais difícil e os paulistas viam-se obrigados a arriscar de longe. Foi assim com Jorge Wagner e Hugo.



E quando o São Paulo insistia mais no ataque, foi o Inter que ampliou o placar. Em um lance de velocidade, Guiñazu esticou a bola para Andrezinho, que encontrou Nilmar no lado direito. O atacante bateu cruzado e vazou a meta tricolor pela segunda vez na noite: 2 a 0.



A entrada de Aloísio, considerado um homem de referência no ataque, não foi suficiente para que o São Paulo encontrasse o seu gol. E vendo que o lado direito da equipe estava muito frágil, Muricy Ramalho sacou Jancarlos e colocou o volante Jean, passando Joilson para a lateral.



Mas o São Paulo prosseguiu sem conseguir encaixar as jogadas no ataque, mostrando-se nervoso. Juninho ainda teve a chance de se redimir da falha no primeiro gol, mas sem sucesso.



Ficha técnica:
INTERNACIONAL 2 x 0 SÃO PAULO
INTERNACIONAL
Clemer; Ricardo Lopes (Ângelo), Índio, Danny e Ramon; Edinho, Maycon, Andrezinho e Taison (Walter); Alex e Nilmar.
Técnico: Tite.
SÃO PAULO
Rogério Ceni; André Dias, Juninho e Zé Luis; Jancarlos (Jean), Richarlyson, Joílson, Hugo e Jorge Wagner; Dagoberto e Éder Luís (Aloísio).
Técnico: M. Ramalho.
Gols: Nilmar, aos 35 minutos do primeiro tempo. Nilmar, aos 17 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Joilson (São Paulo), Ramon e Guiñazu, Ângelo e Índio (Inter).
Estádio: Beira-Rio. Data: 23/07/2008.
Árbitro: Heber Roberto Lopes.
Auxiliares: Gilson B. Coutinho e Ivan Carlos Bohn.
Renda e Público: R$ 570.020,00 e 41.674 pagantes

PORTUGUESA 2X2 FLAMENGO
Em jogo polêmico do início ao fim, Fla e Lusa empatam no Canindé


Em um jogo emocionante e cheio de polêmicas, Portuguesa e Flamengo empataram por 2 a 2 nesta quarta-feira, no Canindé. O Rubro-Negro, que perdeu um pênalti aos 43 minutos do segundo tempo com o volante Ibson, chegou a 27 pontos e agora torce contra o Grêmio, que pega o Figueirense nesta quinta em Florianópolis, para não perder a liderança. Na estréia do técnico Valdir Espinosa, a Lusa correu atrás do placar e com o ponto somado chegou a 16 no Campeonato Brasileiro, e está em 15º.



Na próxima rodada, domingo, 27 de julho, o Flamengo faz o clássico carioca com o Botafogo, no Maracanã. A Portuguesa terá pela frente o São Paulo, no Morumbi. O time carioca não poderá contar com o goleiro Bruno, que levou o terceiro cartão amarelo, e o atacante Diego Tardelli, que foi expulso.



Primeiro tempo cheio de gols e polêmicas


A opção dos treinadores por formações ofensivas tornou o jogo aberto desde o apito inicial. A primeira boa chance foi do time casa, logo aos três minutos. Bruno Recife cruzou rasteiro da esquerda, Washington antecipou em cima de Ronaldo Angelim e desviou para o gol. Bruno, bem posicionado, defendeu firme. A resposta rubro-negra foi rápida. Aos sete, Tardelli fez jogada de velocidade pela direita e cruzou para Souza, que dominou dentro da área e chutou. A bola pegou na zaga e saiu. Rápido nos contra-ataques, o Fla chegou com perigo novamente aos 14 minutos. Éder deu passe longo para Juan na esquerda, o lateral mandou uma bomba sem deixar a bola cair e assustou o goleiro Sérgio.

Pela esquerda a Lusa conseguia criar as suas principais jogadas. Em uma delas, aos 21 minutos, Diogo driblou Jaílton e cruzou rasteiro para o meio da área. Jonas desviou prensado com a defesa, mas, antes de a bola entrar, Bruno se esticou e fez a defesa. O Flamengo abriu o placar em um lance de bola parada para lá de polêmico, aos 34. Juan levantou a bola na área, Jaílton desviou, e, na segunda trave, Ronaldo Angelim bateu com a mão na bola e fez 1 a 0 para o Rubro-Negro. Antes, o zagueiro do Fla foi agarrado por Ediglê. A reclamação dos jogadores da Lusa foi grande, mas o árbitro validou o lance.

As maiores emoções da primeira etapa ficaram guardadas realmente para os dez minutos finais. Aos 36, o juiz marcou pênalti de Fábio Luciano em Bruno Recife. Na cobrança, Diogo chutou e Bruno defendeu, mas o assistente mandou o lance voltar. Na segunda tentativa, o atacante chutou no canto esquerdo do goleiro e colocou 1 a 1 no placar. O Fla, no entanto, respondeu à altura com outro gol de bola parada. Aos 42, Juan cruzou da direita, Diego Tardelli bateu com a mão na bola, que sobrou para Ibson. O volante chutou firme por baixo de Sérgio e colocou os cariocas novamente em vantagem.



Lusa empata em nova cobrança de pênalti



Os times voltaram do vestiário com a mesma disposição do fim do primeiro tempo. A Lusa não deu tempo aos rubro-negros e empatou a partida novamente aos dois minutos. O árbitro marcou outro pênalti para o time paulista, desta vez de Jaílton em Jonas. Na cobrança, Diogo chutou forte e fez: 2 a 2. Aos nove, quase a Portuguesa vira o jogo. Após um rápido contra-ataque, Fábio Luciano foi fazer o corte e chutou em cima do adversário. A bola encobriu Bruno, bateu no travessão e saiu. Aos 16, em cobrança de falta, foi a vez de Patrício obrigar o camisa 1 rubro-negro a fazer uma grande defesa.



Os donos da casa, animados, continuaram pressionando. Aos 19, Patrício recebeu de cara para o goleiro Bruno e tocou na saída. Antes de a bola entrar, Cristian aliviou o perigo. Os rubro-negros ainda perderam o atacante Diego Tardelli, que colocou a mão na bola propositalmente e recebeu o segundo cartão amarelo, aos 19. Com um jogador a menos, o Flamengo adotou uma postura mais defensiva, e a Lusa se mandou para o ataque definitivamente.

Aos 31 minutos, o atacante Diogo avançou pela esquerda e bateu cruzado. A bola passou rente à trave. Um minuto depois, o atacante aplicou um drible desmoralizante entre as pernas de Fábio Luciano e chutou colocado. Bruno, com a perna, fez outra defesa espetacular. Refeito de outro susto, o Fla voltou a ameaçar aos 38. Depois do chute de Ibson de perna esquerda de dentro da área, a bola sobrou para Maxi, que chutou e o zagueiro, em cima da linha, impediu o gol certo.


Para desespero dos rubro-negros, aos 43, Ibson perdeu um pênalti cometido por Gavilán em Juan. O camisa 7 cobrou e o goleiro Sérgio defendeu, mas o assistente mandou voltar porque o goleiro se adiantou. Na segunda cobrança, o arqueiro da Lusa se superou novamente e garantiu o empate. Maxi ainda tentou chutar no rebote, mas a bola foi para fora após tocar em Bruno Recife.



Ficha técnica:
PORTUGUESA 2 x 2 FLAMENGO
PORTUGUESA
Sérgio, Patrício (Wilton Goiano), Bruno Rodrigo, Ediglê e Bruno Recife; Gavilán, Dias, Preto e Edno; Diogo e Washington (Vaguinho).
Técnico: Valdir Espinosa.
FLAMENGO
Bruno, Leo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Jailton, Cristian, Ibson e Éder (Maxi); Diego Tardelli e Souza (Obina).
Técnico: Caio Júnior.
Gols: Ronaldo Angelim, aos 34, Diogo, aos 39, e Ibson, aos 42 minutos do primeiro tempo. Diogo, aos dois minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Gavilán, Sérgio, Washington, Preto (POR); Diego Tardelli, Fábio Luciano, Juan, Bruno (FLA) .
Cartão vermelho: Diego Tardelli (FLA)
Público: 11.364 pagantes.Renda: R$ 238.775,00
Estádio: Canindé. Data: 23/07/2008.
Árbitro: Evandro Rogério Roman (Fifa/PR).
Auxiliares: Roberto Braatzz (Fifa/PR) e José Amilton Pontarolo.

VASCO 3X3 FLUMINENSE
Em um jogo eletrizante, Vasco e Flu empatam no Maracanã


Em um jogo eletrizante, Vasco e Fluminense empataram em 3 a 3 na noite desta quarta-feira, no Maracanã. Após estar vencendo por 3 a 1, o time da Colina deixou o Tricolor igualar o marcador em duas falhas da defesa. Com o resultado, a equipe cruzmaltina seguiu sem vencer um clássico na temporada, e o das Laranjeiras na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.



Com o resultado, o time da Colina, que não vence há quatro jogos, chegou aos 16 pontos na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro. O Tricolor permaneceu na zona de rebaixamento, com 13. Na próxima rodada, o Fluminense pega o Cruzeiro, no sábado, no Maracanã. O Vasco vai encarar o Santos, no domingo, na Vila Belmiro.





Edmundo deixa a sua marca na etapa inicial



O Fluminense começou melhor a partida e teve duas chances logo no início do jogo. Com um minuto, Washington aproveitou cruzamento da esquerda, mas cabeceou por cima do gol. No lance seguinte, o camisa 9 recebeu livre pelo lado direito e tentou encobrir o goleiro Tiago, mas exagerou na força, errando o alvo.



Edmundo se mostrava irritado com os erros de passes da equipe e reclamava muito com os companheiros. Aos nove minutos, a primeira chance cruzmaltina. Rodrigo Antônio dominou na entrada da área e chutou. A bola passou à esquerda do goleiro Ricardo Berna.



Aos 12, Conca fez uma linda jogada, dando um drible desconcertante em Edu. Na seqüência, o argentino cruzou na cabeça de Washigton, mas a zaga chegou antes, afastando o perigo. Dois minutos depois, a síndrome da camisa 11 parece ter tomado conta de Leandro Amaral. O jogador recebeu um cruzamento perfeito de Wagner Diniz e, sem goleiro, dentro da pequena área, chutou por cima do gol. Ricardo Berna já estava batido. Ninguém presente no Maracanã acreditou na chance desperdiçada pelo jogador.



Aos 18, não teve jeito. Edu encontrou Madson livre pelo lado esquerdo. O meia chegou à linha de fundo e cruzou para a área. Edmundo aproveitou a lentidão de Luiz Alberto e abriu o marcador, fazendo o seu quinto gol no Campeonato Brasileiro. O lance acordou os vascaínos na arquibancada do Maracanã. O Fluminense partiu em busca do empate, principalmente em bolas pelo alto.



O Tricolor chegou ao ataque com perigo em um chute de Dodô. Aos 31, o atacante recebeu pelo lado direito da grande área, mas acabou travado pela zaga vascaína. Um minuto depois, Madson fez ótima jogada, passou por seu marcador e chutou para fora. Aos 41, Morais encontrou Leandro Amaral dentro da área. O atacante chutou de primeira por cima do gol de Berna. No último minuto da etapa inicial, Dodô aproveitou passe de cabeça de Washington e chutou com força. Edu tirou em cima da linha.





Leandro Amaral e Edmundo completam a festa cruzmaltina



O Fluminense voltou para o segundo tempo com Tartá na vaga de Maurício. A intenção do técnico Renato Gaúcho era dar mais velocidade ao ataque. O time insistia em chutes de fora da área. Aos 7, Conca arriscou, mas a bola passou à direita de Tiago. Só que um minuto depois, Leandro Amaral acabou com o jejum e marcou o seu primeiro gol desde que passou a usar a camisa 11. Em uma bela arrancada, o jogador entrou na área e tocou na saída de Ricardo Berna.



Nem deu tempo para a torcida do Vasco comemorar. Aos 9, Washington tabelou com Dodô e recebeu na frente. O atacante entrou na área, olhou o posicionamento do goleiro Tiago e tocou para diminuir o placar. O time da Colina seguiu jogando em velocidade, usando e abusando dos contra-ataques. E foi em um lance rápido que a equipe marcou o terceiro. Marcus Vinícius carregou a bola até o meio-campo e passou para Morais. O camisa 98 cruzou no pé de Edmundo, que não perdoou: 3 a 1.



O Tricolor sentiu o terceiro gol e caiu de produção na partida. O time não conseguia chegar ao gol de Tiago e só assustava quando a zaga cruzmaltina errava. Fora isso, apenas o argentino Conca mostrava uma certa lucidez. Na arquibancada, os tricolores não perdoavam o lateral-direito Rafael e pediam a saída do técnico Renato Gaúcho. Aos 24, Junior Cesar fez ótima jogada pela esquerda e cruzou na cabeça de Washington, que cabeceou com força. O camisa 1 da Colina fez um milagre.



Em um lance esporádico na partida, Conca encontrou Dodô na entrada da área. O atacante entrou em velocidade e foi derrubado por Rodrigo Antônio: pênalti para o Fluminense. Washington cobrou alto, no canto esquerdo de Tiago, e diminuiu novamente a diferença, aos 29. O Tricolor acordou e partiu para o ataque. Seis minutos depois, Somália acreditou em um lance perdido e cruzou para a área. Tartá aproveitou a falha dos zagueiros do Vasco e empatou a partida.



Aos 38 minutos, Morais fez falta dura em Tartá e é expulso. O jogador já tinha o cartão amarelo e foi advertido novamente pelo árbitro. O jogo seguiu aberto até o fim. Aos 43, Jean teve a chance de marcar, mas Ricardo Berna salvou com a ponta dos dedos. Dois minutos depois, a bola resvalou em um defensor do Vasco e quase entrou, o que selaria uma virada tricolor. Wágner Diniz ainda teve a última chance com um chute por cima do travessão.



Ficha técnica:
VASCO 3 x 3 FLUMINENSE
VASCO
Tiago, Wagner Diniz, Eduardo Luiz, Luizão e Edu (Marcus Vinícius); Rodrigo Antônio, Souza, Madson (Leandro Bomfim) e Morais; Leandro Amaral e Edmundo (Jean).
Técnico: Antônio Lopes.
FLUMINENSE
Ricardo Berna, Rafael (Somália), Luiz Alberto, Roger e Junior Cesar; Fabinho, Arouca, Maurício (Tartá) e Conca; Dodô e Washington.
Técnico: Renato Gaúcho.
Gols: Edmundo, aos 18 minutos do primeiro tempo Leandro Amaral, aos oito minutos; Washington, aos nove minutos; Edmundo, aos 13 minutos; Washington, aos 29 minutos, Tartá, aos 36 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Junior Cesar (F), Washington (F), Eduardo Luiz (V), Souza (V), Conca (F), Morais (V).
Cartão vermelho: Morais (Vasco).
Estádio: Maracanã. Data: 23/07/2008.
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ).
Auxiliares: Ricardo Mauricio Ferreira de Almeida (RJ) e Wagner de Almeida Santos (RJ).
Renda: R$ 299.820,50. Público: 19.346 pagantes