sábado, 12 de julho de 2008

11 Rodada:Série B

SANTO ANDRÉ 1X1 CORINTHIANS
Saci e Pé-de-Anjo brilham no empate do Timão em Santo André


A Fiel compareceu ao estádio Bruno José Daniel, voltou a declarar seu amor a Marcelinho Carioca, mas teve que bater palmas mesmo para Wellington Saci. No jogo contra o Santo André, o Timão não foi bem, levou um gol de seu ídolo, mas foi salvo pelo pé esquerdo de Saci, que marcou o gol do empate de 1 a 1 e impediu a primeira derrota da equipe, que segue líder invicta da Série B com 27 pontos em 11 jogos. O Ramalhão tem 16 e está em oitavo.





Pé-de-Anjo deixa Fiel triste



Antes do jogo, declarações de amor entre Marcelinho Carioca e a torcida corintiana. Com a bola rolando, as duas partes foram atrás de seus objetivos. E o Timão partiu logo para cima em busca do primeiro gol. Até os dez minutos, o personagem principal foi Herrera, que trombava com os zagueiros adversários e pediu dois pênaltis não marcados pelo árbitro Guilherme Cereta.

Até os 20, a única boa jogada do time alvinegro era pela direita, com Denis e Lulinha, que também reclamou uma penalidade não assinalada em um lance com Jaílson. Enquanto isso, Marcelinho pouco aparecia, talvez tímido pela própria falta de ousadia de seus companheiros.

O primeiro lance de perigo mesmo aconteceu aos 23, com Dentinho. O jovem atacante fez uma ótima jogada pelo lado esquerdo da área, e chutou para uma boa defesa do goleiro Neneca. Até que a estrela do craque brilhou: aos 26, Felipe saiu mal do gol, se enrolou com Chicão, e Marcelinho tocou de cabeça por cima do arqueiro para abrir o placar e entristecer a Fiel. Comemorou discretamente, sem vibrar muito. Foi o segundo gol do Pé-de-Anjo contra o Timão (o primeiro foi pelo Vasco no Brasileirão de 2003).

O Santo André começou a gostar do jogo, aproveitando a esfriada do Corinthians. No minuto seguinte ao gol, Jeferson, de cabeça, quase ampliou após completar um cruzamento da esquerda. O Timão chegou perto do empate aos 31, quando Elias tocou da direita meio sem jeito e a bola passou na frente de Herrera, que, desatento, não teve tempo de tocar para as redes.

Aos 36, Denis fez uma linda jogada pela direita, numa arrancada sensacional. O lateral cruzou na área, Elias chutou, Neneca defendeu, e na sobra Dentinho tentou de calcanhar. A bola passou raspando a trave esquerda. Até o fim do primeiro tempo, o Santo André se fechou na defesa e não deixou o Timão se aproximar. Fim de papo, e as duas equipes foram para os vestiários.



Na saída, Marcelinho foi cercado pelos repórteres e disse o que todo mundo esperava ouvir.



- Fiz minha obrigação, mas com dor no coração.



Dentinho é expulso, mas Saci salva a pátria



Logo aos dois minutos, Márcio Mixirica desperdiçou uma grande chance de ampliar para o Ramalhão ao concluir de cabeça um escanteio da direita rente à trave direita de Felipe. O Corinthians chegou perto do empate aos cinco: Dentinho recebeu dentro da área e arriscou rasteiro. A bola passou ao lado da trave direita. Aos 10, Dentinho de novo, mas de cabeça, perdeu outro gol, ao mandar por cima do travessão.



Aos 20, Chicão cobrou falta de longa distância com força, mas a bola subiu demais, sem perigo para Neneca. A esta altura, o Santo André estava inteirinho no seu campo de defesa, apenas com Marcelinho e Mixirica partindo em tímidos contra-ataques.



Aos 28, as coisas ficaram ainda ainda mais difíceis para o Timão. Dentinho, que já havia levado cartão amarelo por uma falta em Cicinho, entrou de carrinho em cima do mesmo jogador e foi expulso. Só que aos 32, Wellington Saci, que acabara de entrar no lugar de Lulinha, arriscou de fora da área e acertou um belo chute à direita de Neneca, que não conseguiu chegar na bola. Aos 34, Williams, que também já havia sido advertido pelo árbitro, recebeu o vermelho, deixando os dois times com dez em campo. Melhor para o Timão, que foi em busca da vitória.



Aos 42, Herrera subiu com estilo e quase fez o segundo do Timão de cabeça. Mas a bola passou caprichosamente à esquerda após o toque providencial de Neneca. No último lance da partida, o Corinthians reclamou um pênalti de Marcel em cima de Herrera, que também não foi marcado. Fim do segundo tempo e 1 a 1 no placar.

Ficha técnica:
SANTO ANDRÉ 1 x 1 CORINTHIANS
SANTO ANDRÉ
Neneca; Marcel, Jeferson (Fabinho) e Douglas; Cicinho, Fernando, Williams, Pará, Marcelinho Carioca e Jaílson; Márcio Mixirica.
Técnico: Sérgio Soares.
CORINTHIANS
Felipe; Denis, Chicão, William e André Santos; Carlos Alberto, Eduardo Ramos , Elias e Lulinha (); Dentinho e Herrera.
Técnico: Mano Menezes.
Gols: Marcelinho Carioca, aos 26m do primeiro tempo. Wellington Saci, aos 32 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Williams, Jeferson (STA); Dentinho (COR).
Cartão vermelho: Dentinho (COR) e Williams (STO)
Estádio: Bruno José Daniel. Data: 12/07/2008.
Árbitro: Guilherme Cereta de Lima (SP).
Auxiliares: Vicente Romano Neto e Everson Luís Luquesi Soares (ambos de SP).


PARANÁ 1X2 JUVENTUDE
Paraná abre o placar aos 50 segundos, mas sofre a virada e perde para o Ju



O Juventude conquistou um ótimo resultado na sua busca para voltar a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro. A equipe venceu, de virada, o Paraná por 2 a 1, fora de casa, e se manteve entre os quatro melhores times da Série B. Agora tem 21 pontos e chegou a vice-liderança da competição. o Tricolor ficou com 11 e vive situação complicada. O próximo adversário do Juventude será o CRB, no sábado, às 20h30m, em Caxias do Sul. Já o Paraná vai até o Distrito Federal enfrentar o Brasiliense, um dia antes, no mesmo horário.



Tricolor marcar aos 50 segundos de jogo



Depois de empatar sem gols a última partida jogando em casa, contra o Vila Nova, o time do Paraná começou com força total e abriu o placar com 50 segundos de jogo. No primeiro ataque pela esquerda, Rogerinho chegou na linha de fundo e cruzou rasteiro, a bola passou por todo mundo e sobrou para Murilo, que sozinho, não teve dificuldades para finalizar e sair comemorando.



O Juventude chegou com perigo aos 18, com Luis. O atacante recebeu a bola, fez uma jogada de corpo no zagueiro e conseguiu ficar de cara para o gol. Mas acabou chutando franco para uma defesa tranqüila do goleiro paranaense.



Aos 28, o Paraná apareceu mais uma vez. Ewerton recebeu bom passe pela esquerda, driblou três defensores, entrou na área, mas chutou sem força e perdeu uma grande oportunidade. O Tricolor não tinha a maior posse de bola, mas chegava com mais perigo ao gol do adversário. Aos 37, Márcio Alemão, depois de um cruzamento, subiu mais que a zaga do Paraná e quase empatou o confronto. Mas a bola passou por cima.



O Juventude teve um gol anulado aos 42. Xuxa fez bela jogada pelo meio e chutou forte de fora da área. O goleiro Gabriel espalmou e a bola sobrou para Elvis marcar, mas o bandeirinha assinalou impedimento.



Ju empata no início do 2° tempo



O segundo tempo começou e foi a vez do Juventude marcar rápido. Aos quatro minutos, Márcio Alemão aproveitou uma cobrança de escanteio, subiu mais que a zaga e empatou o jogo. O lance não abalou o time paranaense que chegou dois minutos depois com Eweton. Ele avançou pela esquerda, entrou na área e chutou forte. Michel Alves fez bela defesa.



O Paraná quase fez o segundo aos 15. Murilo cruzou rasteiro e Giuliano chutou sozinho. A bola explodiu no travessão e assustou o goleiro do Ju. Mas foi a equipe visitante que comemorou logo depois. Aos 21, Abedi, que havia entrado no segundo tempo, ganhou na velocidade do zagueiro e foi derrubado dentro da área. O juiz não teve dúvidas e marcou pênalti. O próprio jogador cobrou e desempatou o jogo.



Aos 25, Elvis entrou duro numa dividida e foi expulso deixando o Juventude com menos um jogador em campo. Dois minutos depois, Daniel Marques e Luis se desentendem e também vão para o chuveiro mais cedo. O Juventude quase marcou o terceiro, aos 35. Juan Perez recebeu sozinho na área e tocou para Abedi que chutou forte, mas a bola desviou na zaga.



Faltando dois minutos para o fim da partida, o Paraná chegou com muito perigo. Depois de um cruzamento na área, Giuliano, sozinho, cabeceou para o gol. A bola já encobria o goleiro Michel Alves que se esticou todo e conseguiu espalmar para escanteio. Aos 47, os donos de casa conseguiram fazer o gol, com Ewerton, mas o juiz assinalou impedimento. O time continuou pressionando e ainda colocou um bola na trave antes do árbitro apitar o fim do jogo.



Ficha técnica
PARANÁ 1X2 JUVENTUDE
PARANÁ
Gabriel, Daniel Marques, Ciro e Ricardo Ehle (Naves); Murilo, Léo (Gilson), Agenor, Everton, Giuliano e Rogerinho; Fábio Luís (Marcelinho).
Técnico: Rogério Perrô.
JUVENTUDE
Michel Alves, Elvis, Dema, Márcio Alemão e Murilo; Walker (Edu Silva), Juan Perez, Bruno e Xuxa (Maycon); Ivo (Abedi) e Luís.
Técnico: Zetti.
Gols: Márcio Alemão 4’ 2º e Abedi (pen.) 22’ 2º (JUV); Murilo 55 segundos 1º; (PAR);
Cartões Amarelos: Márcio Alemão, Ivo, Walker, Bruno, Michel Alves e Murilo (JUV); Fábio Luís, Daniel Marques, Everton e Gilson (PAR);
Cartões Vermelhos: Elvis e Luis (JUV); Daniel Marques (PAR);
Público Pagante: 4.944 torcedores. Renda: R$ 75.805,00
Arbitragem: Wagner dos Santos Rosa (RJ),
auxiliado por Wagner de Almeida Santos (RJ) e Vinicius da Vitória Nascimento (RJ).
Local: Estádio Durival Britto e Silva, em Curitiba-PR.


GAMA 0X1 BRAGANTINO
Bragantino bate Gama fora de casa

Com um gol de Nunes, o Bragantino bateu o Gama por 1 a 0, neste sábado, no estádio Mané Garrincha, e conseguiu sua segunda vitória consecutiva na Série B do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o time paulista atingiu os 15 pontos, enquanto a equipe de Brasília se complicou ainda mais na competição e permanece na zona de rebaixamento.

Embalado pela vitória contra o Brasiliense, o Bragantino começou a partida de forma arrasadora. Logo aos três minutos, Sérgio Manoel bateu falta pela esquerda, ninguém cortou, e o centroavante Nunes marcou de cabeça.

Jogando em casa, o Gama sentiu o golpe e tentou sair em busca do empate. O Bragantino, no entanto, com um forte esquema marcação, não deixava espaços no meio-campo e ainda ameaçava o gol de Cristiano, principalmente com as jogadas de bola parada de Sérgio Manoel.

Aos 22 minutos, mesmo dominado, o Gama perdeu uma chance incrível. André Silva recebeu cruzamento do lado esquerdo, dominou dentro da área, encobrindo o marcador, mas chutou por cima do gol.

O Gama parecia estar se achando em campo e começou a chegar mais à área da equipe de Bragança Paulista, insistindo nas jogadas aéreas. Aos 32 minutos, em cruzamento pela esquerda, Bebeto subiu com o zagueiro Marcelo Godri e cabeceou com perigo. A bola foi desviada para escanteio.

Precisando desesperadamente da vitória, o Gama resolveu partir para o ataque na segunda etapa. Logo aos dois minutos, o meia-atacante Da Silva, que havia acabado de entrar no lugar do zagueiro João Paulo, recebeu pela esquerda, invadiu a área e chutou cruzado. A bola foi desviada pela defesa e passou perto da trave.

Com o time de Brasília mais avançado, o Bragantino levava a perigo nos contra-ataques. Aos cinco minutos, Pará tentou encobrir o goleiro, adiantado. A bola tocou o travessão.

Com mais um jogador ofensivo, o Gama tinha maior posse de bola, mas poucas chances claras de gol. Com a forte marcação do Bragantino, as melhores oportunidades vinham de jogadas de bola parada e de chutes de longe. Em cobrança de escanteio, aos 14 minutos, Pedro Paulo desviou, João Vitor não alcançou e Fábio Rosa recebeu na pequena área, chutando por cima.

O Gama continuava em busca do gol e o Bragantino foi se encolhendo, satisfeito com o resultado. As 26 minutos, Maia cruzou, a bola passou por todo mundo, e Chico Marcelo, que tinha acabado de entrar, cabeceou rente à trave de Gilvan.

A partir daí, o time de Brasília diminui o ritmo e o jogo esfriou. O Bragantino marcava atrás e tentava explorar o nervosismo do adversário, saindo nos contra-ataques. O Gama parecia perdido em campo e começou a errar muitos passes.

Aos 45 minutos, Da Silva recebeu fora da área, limpou e chutou forte. A bola passou à esquerda do gol do Bragantino, levando perigo. Dois minutos depois, Tiaguinho ainda bateu escanteio, mas a zaga cortou.


CEARÁ 1X0 FORTALEZA
Ceará vence o 'Clássico Rei' contra o Fortaleza e fica próximo do G-4

No 'Clássico Rei' deste sábado, o Ceará bateu o Fortaleza por 1 a 0, no Castelão , e chegou à quinta posição na classificação, ficando bem próximo do G-4. Já o Fortaleza, em crise, soma a oitava partida sem vitória e permanece na zona do rebaixamento com apenas 10 pontos.



Na próxima rodada, o Vozão encara o Barueri, na casa do adversário, nesta terça-feira, enquanto o Tricolor recebe a Ponte Preta, sábado, no Castelão.



Sistema de irrigação é acionado

A bola mal começou a rolar no Castelão, e o Fortaleza partiu para cima do Ceará. Taílson desceu pela esquerda, trouxe para a entrada da área e soltou a bomba. A bola explodiu em Dezinho. Na seqüência, a zaga afastou o perigo.



O Vozão respondeu em seguida. Após cobrança de falta para a área, Vavá subiu livre escorou de cabeça, para a defesa de Tiago Cardoso. Aos 12, Gilberto Matuto desceu pela direita e cruzou para a área. Taílson, no segundo pau, testou firme. Adílson pegou.



O Clássico Rei estava eletrizante. Aos 13, Michel soltou a bomba, de fora da área, e a bola explodiu na trave. A resposta do Leão veio em seguida, com Raul, que acertou o travessão de Adílson. Sete minutos mais tarde, Fábio Vidal apareceu pela intermediária e levantou no segundo pau. Luiz Carlos fechou por trás da zaga do Fortaleza, mas bateu sobre o gol.



Apesar do equilíbrio, o Ceará criava as melhores oportunidades. Aos 23, após o cruzamento, Vavá subiu livre, na entrada da pequena área e cabeceou firme, para a defesa espetacular de Tiago Cardoso. Logo depois do ‘milagre’, o sistema de irrigação do gramado foi acionado, obrigando ao árbitro a paralisar a partida por dois minutos.



Reiniciado o jogo, até o fim dos primeiros 45 minutos, o Ceará passou a dominar, enquanto o árbitro a distribuir cartões amarelos para todos os lados.



Vavá chega ao topo da artilharia



Para a etapa complementar, o técnico Luis Carlos Barbieri fez duas alterações. Entraram Osvaldo e Guto, e saíram Mazinho Lima e Taílson respectivamente. O Fortaleza ganhou poder ofensivo, porém ficou mais exposto aos contra-ataques do Ceará. O treinador Lula Ferreira, percebendo o crescimento do Tricolor, tirou Marcos Paraná, que discutiu asperamente com Gilberto Matuto, e colocou Ciel, para dar mais velocidade ao Vozão.



A partida ficou aberta, e os rivais criavam e perdiam chances. Aos 16, Vavá recebeu na entrada da área, invadiu, e bateu de canhota, no canto direito de Tiago Cardoso. O atacante marcou o seu oitavo gol na Série B do Campeonato Brasileiro, se igualou na artilharia da competição com seu companheiro de time, Luiz Carlos, e deixou o Ceará em vantagem.



Na frente, o Alvinegro recuou cedo demais, chamando o Leão para cima. O Tricolor quase chegou ao empate aos 22. Rogério cobrou falta de muito longe, e o goleiro Adílson não segurou. No rebote, Leo Jaime bateu, mas a zaga, em cima da hora, afastou para escanteio. Aos 29, Raul desperdiçou um pênalti, mostrando que o goleiro Adilson tem estrela.



No jogo de ataque contra defesa, melhor para o Ceará, que segurou o rival até o fim e garantiu mais três pontos. Após a partida, Luiz Carlos e Eradir se desentenderam, mas a turma do 'deixa disso' rapidamente chegou para apartar.

CRICIÚMA 1X1 AVAÍ
Criciúma empata em casa com Avaí

No clássico catarinense da Série B do Brasileirão, o Criciúma conseguiu escapar de uma derrota em casa nos minutos finais, arrancando um empate por 1 a 1 com o Avaí, no estádio Heriberto Hulse, pela 11ª rodada da competição. O atacante Vandinho marcaou o seu 26º gol na temporada, se isolando como maior goleador do ano e na liderança do Prêmio Friedenreich, criado em parceria pela TV Globo e o GLOBOESPORTE.COM.



Com o resultado, o Leão consegue se manter no G-4, caindo de terceiro para quarto lugar, com 20 pontos. O Tigre ganha uma posição, mas continua em situação preocupante, perto da zona da degola, em 15º lugar, com 11 pontos.



O próximo jogo do Avaí já é nesta terça, contra o Gama, na Ressacada. O Criciúma entra em campo na sexta, visitando o Bragantino, no Marcelo Stefani.





O jogo

Aos 15, Marquinhos chegou cruzou para área do time da casa, mas ninguém chegou para concluir. Mas o primeiro lance de real perigo só pintou aos 22 minutos, pelo ataque do Criciúma. Valdeir cobrou escanteio, e o zagueiro Cláudio Luiz subiu sozinho para cabecear para fora. Aos 26, o Avaí tentou com Michel lançando para Válber, de cabeça, mandar sobre o travessão. Mas a pressão maior era do Tigre, e aos 34, Marcelo Rosa chutou de fora da área, obrigando Eduardo Martini a fazer uma boa defesa.



O Avaí voltou melhor no segundo tempo. Aos 17 minutos, Marcus Vinícius mandou uma bomba de canhota para a boa intervenção do goleiro Zé Carlos. E logo depois, o camisa 1 tricolor voltou a trabalhar duro em chute de Odair. O Tigre respondeu com Acerola, que tinha acabado de entrar, faznedo boa jogada para Luís Mário arrancar tinta da trave aos 23.



Mas no minuto seguinte, após escanteio de Odair, o goleador Vandinho subiu e marcou de cabeça. É o quinto gol dele na Série B e o 26º na temporada, o que o recoloca na liderança na disputa pelo Prêmio Friedenreich, um a frente de Alex Mineiro, do Palmeiras. Mas o time da casa conseguiu empatar aos 41, com Wescley, de falta, para delírio da torcida no Heriberto Hulse.


ABC 0X0 AMÉRICA-RN
América-RN empata com o ABC e continua na lanterna do Brasileirão


Numa partida muito ruim tecnicamente, ABC e América-RN empataram em 0 a 0, na noite deste sábado, no estádio Fresqueirão, em Natal. O resultado do clássico não foi bom para o América, que continua na lanterna do Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão com oito pontos ao lado do CRB. O rival chegou aos 15. Na próxima terça-feira, o ABC vai até o interior paulista enfrentar o São Caetano, às 20h30m. Já a equipe do América recebe o Marília, às 16h10m, de sábado.



O jogo


A partida começou bastante disputada e com muitas faltas. Os jogadores pareciam nervosos com o clássico e exageravam nas divididas. Aos poucos o jogo foi melhorando e as jogadas aparecendo. O estado do gramado do Frasqueirão estava excelente o que facilitava bastante o domínio da bola e a troca de passes.



O primeiro grande lance de jogo aconteceu aos 21 minutos. Valdir Papel recebeu bom passe e tocou para Alisson. O jogador entrou sozinho pela esquerda e chutou para a boa defesa do goleiro Fabiano. Mas o bandeirinha já assinalava impedimento. Três minutos depois, Rodriguinho avançou pela direita e, na entrada da grande área, arriscou o chute. A bola passou raspando no gol do América, que ainda não havia se encontrado em campo. Aos 44, Maizena, do América, chegou pela direita e chutou forte, a bola passou raspando o travessão.



Os times começaram o segundo tempo como acabaram o primeiro: muito mal. Apenas com dez minutos, o primeiro lance de ataque aconteceu. O zagueiro Márcio Santos invadiu a área pela direita e chutou rasteiro, para um boa defesa do goleiro.



Torcida vaia no fim da partida



O América teve a melhor chance do jogo com o apoiador Romeu. Ele recebeu um cruzamento pela direita e, sozinho na pequena área, chutou em cima do goleiro Paulo Mussi que fez uma grande defesa. Aos 32, Jean Carioca, do América, fez bela jogada pela direita, chutou forte e o goleiro Fabiano espalmou para o lado afastando o perigo. O atacante teve mais uma chance aos 42. Depois de receber passe pela esquerda, ele arriscou um chute de fora da área e a bola passou raspando o gol. Após o apito final do juiz, a torcida dos dois times vaiaram muito a falta de qualidade durante o jogo.



Ficha Técnica
ABC
Paulo Musse; Márcio Santos, Paulo César e Ben-Hur; Bosco (Ivan), Adelmo, Márcio Hahn, Rodriguinho (Jean Carioca) e Alysson; Alexandre (Ronaldo) e Valdir Papel. Técnico: Ferdinando Teixeira.
AMÉRICA-RN
Fabiano; Maizena, Robson, Anderson Bill e Márcio Rozário; Jefferson, Júlio Terceiro, Romeu e Souza (Paulo Matos); Geovane (Fábio Neves) e Max (Marcelo Nicácio).
Técnico: Ruy Scarpino.
Local: Estádio Frasqueirão, em Natal-RN.
Árbitro: Cléber Wellington Abade-SP.
Cartões amarelos: Márcio Rozário e Júlio Terceiro (América). Márcio Hahn (ABC).

Rodada de Sábado

FLUMINENSE 2X1 VITÓRIA
De vilão a herói, Dodô faz gol do triunfo do Fluminense sobre o Vitória


Jogador questionado no Fluminense, Dodô mostrou novamente que tem poder de decisão. Depois de perder um pênalti no primeiro tempo, o atacante marcou o gol do triunfo de virada do Tricolor por 2 a 1 sobre o Vitória, neste sábado no Maracanã, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro.



O resultado, no entanto, não tirou o Fluminense da zona de rebaixamento. O Tricolor chegou a nove pontos, mas foi prejudicado pelo empate do Goiás com o Coritiba em 2 a 2 e fica na 18ª posição. O Vitória se mantém com 20 pontos, e está momentaneamente na segunda posição. No entanto, pode cair na tabela, dependendo de outros resultados deste domingo.



Logo a um minuto de partida o Vitória assustou o Fluminense num lance de bola parada. Ramon cobrou falta no bico da grande área, e obrigou Ricardo Berna a uma bela defesa no ângulo direito. A equipe baiana chegou ao Maracanã com uma proposta de jogo bem definida: atuar bem fechada na defesa e sair nos contra-ataques, explorando a velocidade de seus jogadores.

O Fluminense, no entanto, teve a primeira grande oportunidade de abrir o placar, aos nove minutos de partida. Numa jogada rápida, Junior Cesar recebeu pelo lado esquerdo e cruzou. A bola tocou na mão de Marco Aurélio, e o árbitro Leonardo Gaciba marcou pênalti. Dodô foi para a cobrança, e o colombiano Viáfara usou a mesma tática do equatoriano Cevallos, da LDU, na final da Libertadores. Ele demorou a se posicionar, catimbou, andou em cima da linha do gol. O atacante tricolor cobrou, e a bola foi pela linha de fundo.

O Vitória procurou aproveitar o mau momento do Fluminense, que apesar do domínio, não conseguia chegar com perigo ao gol adversário. Os baianos tiveram uma boa chance aos 26 minutos, em novo contra-ataque. Marquinhos avançou, recebeu belo passe de Ramon e ficou frente a frente com Ricardo Berna, que saiu bem nos pés do atacante e defendeu.

O Tricolor finalmente acordou. A equipe conseguiu impor seu ritmo de jogo, empurrando o Vitória em seu campo de defesa e dando poucos espaços para os contra-ataques. Mas o problema estava na hora de concluir. Washington teve duas grandes chances consecutivas. Na primeira, recebeu dentro da área de costas para o gol e girou, mas caiu, pedindo pênalti de Anderson Martins. O árbitro nada marcou. Em seguida, pegou a bola em boas condições na entrada da área, e, sem marcação, chutou para fora.



Marquinhos marca para o Vitória no segundo tempo



As duas equipes voltaram para o segundo tempo optando por tocar mais a bola, mas a mesma estratégia teve efeitos diferentes. O Vitória segurava o ímpeto do adversário e aguardava o melhor momento para sair para o ataque. O Fluminense mostrava pouca objetividade nos passes, tocando apenas para os lados.

E foi numa troca de passes do Tricolor que o Vitória abriu o placar, aos 12 minutos. Thiago Neves perdeu a bola no meio-campo e proporciou o contra-ataque rubro-negro. Ramon fez um lindo lançamento para Marquinhos, que avançou nas costas da defesa e, na entrada da área, tocou com precisão no canto esquerdo de Ricardo Berna, fazendo 1 a 0.


Renato Gaúcho agiu rapidamente para dar maior poder ofensivo ao Fluminense. O técnico substituiu Fabinho por Tartá e tirou Washington, colocando Somália em seu lugar. Quando deixava o campo, vaiado pelos torcedores, o camisa 9 se dirigiu ao treinador com algumas palavras, havendo uma discussão.



Com três atacantes, o Fluminense procurava chegar com velocidade e confundir a marcação do Vitória. Mas a insistência nas jogadas pelo meio, na frente da área, adversária, facilitava a vida dos baianos. E, com isso, foi numa jogada de bola parada que o Tricolor chegou ao empate, aos 26 minutos. Thiago Neves cobrou falta na área, e Viáfara não conseguiu segurar a bola, depois de uma rebatida. O rebote ficou com Rafael, que concluiu para fazer 1 a 1.



O gol deu o gás necessário para empolgar time e torcida do Fluminense. O Tricolor partiu para cima do adversário e criou algumas oportunidades, principalmente em chutes de fora da área. Mas a defesa do Vitória evitava a virada na base dos chutões para a frente.



Mas de tanto insistir, o Fluminense chegou à virada. De vilão, Dodô virou herói aos 36 minutos, quando recebeu lançamento de Conca dentro da área e tocou na saída de Viáfara, virando o placar e garantindo a vitória tricolor.





Ficha técnica:
FLUMINENSE 2 x 1 VITÓRIA
FLUMINENSE
Ricardo Berna, Rafael, Thiago Silva, Luiz Alberto e Junior Cesar; Fabinho (Tartá), Arouca, Thiago Neves (Maurício) e Conca; Dodô e Washington (Somália).
Técnico: Renato Gaúcho.
VITÓRIA
Viáfara, Marco Aurélio, Anderson Martins, Thiago Gomes e Marcelo Cordeiro; Renan, Vânderson, Willians (Marco Antônio) e Ramon (Ricardinho); Marquinhos e Dinei (Rodrigão).
Técnico: Vágner Mancini.
Gols: Marquinhos, aos 12, Rafael, aos 26, Dodô, aos 36 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Washington, Tartá, Arouca (Fluminense); Renan, Vânderson (Vitória).
Público: 13.860 pagantes. Renda: R$ 173.779,00.
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). Data: 12/07/2008.
Árbitro: Leonardo Gaciba (Fifa/RS).
Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa/PR) e Márcia Bezerra Lopes Caetano (RO).


GOIÁS 2X2 CORITIBA
Goiás vira, mas Coxa empata no fim

Em um jogo onde os gols só saíram após o intervalo, Goiás e Coritiba empataram por 2 a 2, na noite deste sábado, no estádio Serra Dourada, em Goiânia, pela 11ª rodada do Brasileirão 2008. Romerito e Paulo Henrique aproveitaram cruzamentos e marcaram de cabeça para o time goiano, e Keirrison e Bernardi fizeram para o Coxa, que passa a somar 14 pontos, se mantendo em décimo lugar. O time goiano, que agora soma dez pontos, também continua na zona de rebaixamento, em 17º lugar.



As duas equipes voltam a entrar em campo nesta quinta-feira, ambos contra times cariocas. Enquanto o Goiás visita o Vasco, em São Januário, o Coritiba recebe o Flamengo, no Couto Pereira.





Muitos gols perdidos

O Goiás começou melhor, tendo a iniciativa de partir para cima. A primeira tentativa surgiu aos 13 minutos, com uma levantada de Paulo Baier para Romerito cabecear do lado direito de Édson Bastos. Depois, o lance se repetiu logo depois, desta vez com Iarley mandando de cabeça por cima do gol.



Só aos 30 minutos, o Coritiba chegou com perigo, em lance individual de Keirrison, que recebeu de Marlos, driblou o zagueiro e bateu de pé direito, mas longe do gol. Três minutos depois, Alex Terra recebeu em profundidade na área, disputou com Maurício e caiu na área pedindo pênalti. O árbitro Wilton Pereira Sampaio mandou seguir, sob protestos da galera no estádio.



Aos 43, Baier desperdiçou uma chance incrível ao invadir a área sozinho, mas perdendo o tempo da bola para usar o pé direito. No contra-ataque, Keirrison apareceu livre, mas Harley fez ótima defesa.


Segundo tempo agitado

Logo na volta do intervalo, no primeiro minuto, o Coritiba abriu o placar com um belo gol. Leandro Donizete lançou Hugo, que deu um drible da vaca no marcador e rolou para Keirrison acertar o cantinho direito de Harley. O gol parecia ter dado ânimo para o Coxa, que passou a atacar com maior desenvoltura. Logo depois, Rodrigo Mancha acertou um chute cruzado e quase aumentou.



Mas aos oito, em um lance aparentemente inofensivo, Vitor cruzou para a área, Iarley desviou de cabeça, e Romerito subiu livre para meter de cabeça para as redes, deixando tudo igual no placar.



O Goiás, sim, se empolgou e partiu para cima tentando virar o jogo. Aos 12, Rafael Marques cabeceou com perigo. Em seguida, Adriano Gabiru, que substituiu Baier no intervalo, arrancou tinta do poste direito de Harley. Iarley acertou o travessão aos 23 em uma sensacional cobrança de falta pela esquerda.





A equipe esmeraldina continuava insistindo. Aos 32, Fábio Bahia, que acabara de entrar na vaga de Vítor, cruzou pela direita para Romerito cabecear. Édson Bastos fez ótima defesa. Mas no minuto seguinte, o zagueiro Paulo Henrique subiu mais alto que todos e, após bom cruzamento de Iarley, virou o jogo no Serra Dourada.



Mas, a alegria do time goiano durou nove minutos. Aos 42, Bernardo deu um chute da entrada da área, e Harley adiantado aceitou. O Coritiba empatou o jogo no finzinho, para desespero da torcida.Nos acréscimos, Pituca ainda desperdiçou uma chance debaixo da trave e passa a ser sério candidato ao quadro Bola Murcha do "Fantástico".




Ficha técnica:
GOIÁS 2 x 2 CORITIBA
GOIÁS
Harley, Paulo Henrique, Ernando e Rafael Marques; Vitor (Fábio Bahia), Ramalho, Fernando (Pituca), Paulo Baier (Adriano Gabiru) e Romerito; Iarley e Alex Terra.
Técnico: Hélio dos Anjos.
CORITIBA
Édson Bastos, Maurício (Veiga), Rodrigo Mancha e Felipe; Marcos Tamandaré (Bernardi), Leandro Donizete, Rubens Cardoso, Marlos (Michael) e Ricardinho; Hugo e Keirrison.
Técnico: Dorival Júnior.
Gols: Keirrison, a um minuto, Romerito, aos oito, Paulo Henrique, aos 33, e Bernardi, aos 42 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Iarley (Goiás); Felipe, Rubens Cardoso, Bernardie Édson Bastos (Coritiba)
Estádio: Serra Dourada, em Goiânia (GO). Data: 12/07/2008.
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF).
Auxiliares: Nilson Alves Carrijo (DF) e Adnilson da Costa Pinheiro (MS).

SPORTS HISTORY BRASIL:Náutico

O Clube Náutico Capibaribe é um clube esportivo brasileiro, fundado em 1901, na cidade do Recife, capital do estado de Pernambuco. Um dos mais antigos e tradicionais clubes do Brasil, é o mais antigo do seu Estado. É considerado o clube das colônias alemã e espanhola no Recife.

No futebol, esporte em que é mais ativo atualmente, o Náutico possui 21 títulos de campeão estadual, o primeiro em 1934 e o mais recente conquistado em 2004. É tri-campeão do Norte-Nordeste (1963 a 1965) e vice-campeão da Taça Brasil (1967), antecessor do Campeonato Brasileiro, o que lhe rendeu uma participação pioneira na Copa Libertadores da América. É o único clube hexacampeão pernambucano, além de ter conquistado, em 1951, o título de campeão no seu cinqüentenário e, em 2001, o de campeão no ano do seu centenário, o único em seu Estado.

O Náutico é proprietário do Estádio Eládio de Barros Carvalho, mais conhecido como Estádio dos Aflitos, por localizar-se no bairro de mesmo nome. A capacidade da praça de esportes é de 30 mil espectadores sentados. Também lhe pertence o CT Senador Wilson Campos, situado no bairro da Guabiraba, no Recife, que possui 49 hectares e conta com quatro campos oficiais, área para administração, vestiários, alojamentos etc. É dono de uma garagem para remo, situada na Rua da Aurora, no bairro de Santo Amaro.

O clube tem uma rivalidade histórica com o Sport Club do Recife, donde o confronto entre ambos é conhecido como o Clássico dos Clássicos, o terceiro clássico mais antigo do país.




História

A fundação

O clube tem sede na cidade do Recife. Apesar de a data oficial de fundação ser 7 de abril de 1901, já se falava no Clube Náutico Capibaribe desde o século anterior, quando dois grupos rivais de remadores recifenses se uniram.

No início de tudo, em 1897, um grupo de rapazes amantes do remo, comandados por João Victor da Cruz Alfarra, alugava barcos da antiga Lingüeta, saindo em pequenas excursões até a antiga Casa de Banhos do Pina. Essas viagens alcançavam até o bairro de Apipucos.

Quando, depois de terminada a revolta dos Canudos, os recifenses preparavam-se para receber as tropas pernambucanas comandadas pelo general Artur Costa, uma vasta programação foi preparada para a recepção aos soldados. João Alfarra e alguns dos seus companheiros de proeza pelo Capibaribe foram encarregados de preparar a parte náutica da recepção, e ficou marcada uma grande regata para o dia 21 de novembro de 1897. Essa competição despertou o interesse dos recifenses, que sentiram a necessidade de fazer outras promoções do gênero. O remo começou a ganhar novos adeptos e, no ano seguinte, empregados dos armazéns das ruas Duque de Caxias e Rangel formaram uma agremiação, à qual deram o nome de Clube dos Pimpões. Os componentes do outro grupo, o que tinha brilhado na regata da recepção às tropas de Canudos, animaram-se e houve uma série de combates entre as duas turmas, em 1898, na Casa de Banhos.

No final de 1898, ficou acordada a fundação de uma outra sociedade, que congregaria os dois grupos antes mencionados: o Clube Náutico Capibaribe. Em fins de 1899, por decisão dos seus dirigentes, o clube passou por um processo de reorganização, mas manteve a fidelidade aos esportes náuticos. Nessa ocasião, seu nome foi mudado para Recreio Fluvial. Mas a nova denominação não foi do agrado de todos, resultando que, no início de 1901, foi restaurado o nome anterior – Clube Náutico Capibaribe. E, em 7 de abril de 1901, João Alfarra convocou todos os ligados ao remo para uma solenidade na qual seria lavrada e registrada a primeira ata da agremiação, data que ficou reconhecida oficialmente como a fundação do clube. O documento histórico recebeu a assinatura de todos os presentes - de Antônio Dias Ferreira, presidente da reunião, de Piragibe Haghissé, secretário, e de João Victor da Cruz Alfarra, líder do grupo e pai da idéia.

As primeiras cores adotadas pelo clube foram o azul e o branco.

O futebol

O futebol só apareceu no clube a partir de 1905. Só no ano seguinte, um grupo de ingleses formou o primeiro time. Suas atividades, entretanto, limitavam-se aos domingos, no campo de Santana ou na campina do Derby.

Nesta época, o Náutico ficou conhecido como clube dos ricos, por não permitir negros e mestiços vestindo sua camisa - fato que, assim como em outros clubes brasileiros de origem aristocrática, seria totalmente abolido anos depois.

Antes, não havia, por parte do Náutico, o menor interesse pelo jogo. O novo esporte só foi aceito para que não houvesse brigas internas.

No jornal Pequeno de 12 de maio de 1909 encontra-se a primeira referência ao futebol do Náutico:

Consta-nos que os rapazes do Náutico tratam de formar um eleven para bater-se com os do Sport Club

A 21 de junho de 1909, o mesmo jornal publicou o seguinte texto:

Houve ontem no magnífico ground do Derby o primeiro match-training dos estimados rapazes do Club Náutico. Às 5 horas da manhã lá estavam já todos os moços que deviam tomar parte no jogo, alegres e prontos para entrar em combate. Foram logo designados os lugares dos jogadores que tomaram lugar no match-training e dado início ao jogo. Pertencem a este team os arrojados foot-ballers: R. Maunsell, Hermann Ledebour, João Drayer e Artur Ludgren. Os ensaios terminaram pouco depois das 8 horas da manhã, deixando a melhor impressão ao sr. R. Maunsell instructor dos moços. Serviu referee o senhor Hermann Ledebour. Damos parabéns aos rapazes do Náutico pelo bonito começo no foot-ball.

O Náutico jogou com King (goleiro), Avila (lateral direito), Smith (zagueiro central), Ivatt (quarto zagueiro), Cook (lateral esquerdo), Ramage (cabeça-de-área), H. Grant (meia-direita), Thomas (meia-esquerda), Américo Silva (ponta-direita), Maunsell (centro-avante) e João Maia (ponta-esquerda).

Em 1914, foi criada a Liga Recifense de Futebol, mas o Náutico não fez parte dela. Os seus jogadores procuraram ingressar nos outros clubes que se haviam filiado. O clube João de Barros, atual América, foi o que mais ganhou com a evasão dos jogadores do Náutico.

Em 1915, porém, sentiu-se a necessidade de criar uma nova entidade para orientar o futebol da cidade. Foi fundada dessa maneira a Liga Sportiva Pernambucana, à qual o Náutico se filiou. Com isso, os jogadores voltaram, mas o clube se manteve sem muito interesse até chegar à fase do profissionalismo, quando logo conseguiu ser campeão, em 1934, repetindo o feito em 1939, ano em que foi fundado o Estádio dos Aflitos. Nesta época brilhou Fernando Cavalheira, segundo maior artilheiro da história do Timbu até hoje, com 185 gols, além de ser o maior artilheiro em clássicos contra o Sport e terceiro maior em clássicos contra o Santa Cruz.

Década de 1940: Início de uma Época de Ouro

Em 1945, o Náutico aplicou a maior goleada de sua história, ao vencer o Flamengo-Recife por 21 a 3, sagrando-se campeão pernambucano este ano. Na primeira metade da década de 1940 despontou no Náutico, Orlando Pingo de Ouro, ídolo da torcida que depois brilharia no Fluminense, ponta-de-lança hábil, veloz e goleador.

O último ano da década de 1940 marcaria a chegada do Náutico como grande protagonista do futebol pernambucano, ao se sagrar Tricampeão entre 1950 e 1952 e vencer ainda os campeonatos pernambucanos de 1954 e 1960, conquistando cinco títulos em onze disputados, tendo se sagrado ainda, campeão do Norte e Nordeste em 1952.

Década de 1960: Reconhecimento nacional

O tempo e a história encarregar-se-iam de provar que aquela decisão de dedicar-se com mais interesse ao futebol havia sido uma decisão sábia: o Náutico, um clube laureado nas regatas desde os primeiros tempos, seria, com o passar dos anos, vitorioso também no futebol - pioneiro em Pernambuco em jogos pelo exterior, primeiro tetra, primeiro penta, primeiro e exclusivo hexacampeão pernambucano entre 1963 e 1968. Foi ainda vice-campeão da Taça Brasil em 1967, conseguindo uma participação na Copa Libertadores da América.

Na história da Taça Brasil, o Náutico chegou entre os quatro primeiros colocados por cinco vezes, ficando apenas atrás do Santos neste quesito. Nas seis edições em que participou deste torneio, o Náutico disputou 38 jogos, com 19 vitórias, 6 empates, 13 derrotas, 62 gols a favor e 46 contra. O vice-campeonato de 1967 foi a melhor colocação, com o Timbu ficando 2 vezes em terceiro e outras 2 em quarto, além do sétimo lugar em 1964, na colocação menos brilhante do Náutico na Taça do Brasil.

Considerando a terceira colocação na Copa do Brasil de 1990, por seis vezes o Náutico ficou entre os quatro melhores colocados de torneios disputados em formato de copas nacionais, melhor performance de um clube do Nordeste, considerando este parâmetro.

Na principal competição sul-americana, o Náutico foi eliminado por um erro da Conmebol, que não havia autorizado duas substituições por jogo naquele ano, regra já estipulada pela FIFA e usada no Brasil pela CBD. O treinador do Náutico, para gastar tempo, substituiu um atleta quando o time já tinha a vitória garantida contra o Deportivo Português, da Venezuela, e acabou acarretando a eliminação da equipe, com a perda dos pontos da partida, após o jogo. A equipe venezuelana acabou, então, por ganhar a vaga do Náutico no grupo e se classificar para a próxima fase.

Na década de 1960, a melhor de sua história, o Náutico conquistaria também o título de Tricampeão da Copa Norte em 1965, 1966 e 1967, além de Campeão dos Campeões da Copa Norte em 1966. Um dos principais responsáveis por estas grandes conquistas do Náutico foi o atacante Silvio Tasso Lassalvia, o Bita, maior artilheiro da história do Timbu com 221 gols marcados em 319 jogos entre 1962 e 1971. Uma de suas grandes partidas foi contra o Santos de Pelé, no Pacaembu, pela Taça Brasil de 1966, quando o Náutico venceu o Santos por 5 a 3, quando Bita marcou quatro gols. O alvi-rubro manteria-se invicto em seu estádio por 85 jogos, com 70 vitórias e 15 empates entre 29 de novembro de 1963 e 30 de Março de 1969.

Décadas de 1970 e 1980: Oscilações de desempenho

Na década de 1970 o Náutico só ganharia o Campeonato Pernambucano de 1974, vencendo a final contra o Santa Cruz, tirando do Santa Cruz, que era penta naquele momento, a possibilidade de se igualar ao Náutico como hexacampeão - feito que o Náutico também fez ganhando o campeonato sobre o Sport em 2001, permanecendo como hexa único. Mas o clube viveria um grande momento no futebol ao manter-se invicto por 42 jogos, entre agosto de 1974 e maio de 1975, com o seu goleiro Neneca tendo ficado sem tomar gols, entre agosto e novembro de 1974, exatos 1.636 minutos com a bola rolando. Neneca até hoje ainda é o recordista mundial.

Nos anos 80, o Náutico foi Bicampeão em 1984/1985 e campeão em 1989. Nesta época jogou pelo Náutico Baiano (que na verdade era capixaba de Vila Velha), terceiro maior artilheiro do Timbu com 181 gols em 305 jogos. Baiano ganhou ainda o Troféu Chuteira de Ouro, como o maior artilheiro do Brasil nos anos de 1982 e 1983.

A criação da Copa União de 1987 afastaria compulsoriamente o Náutico da primeira divisão do Campeonato Brasileiro, mas o Náutico mostraria o erro desta decisão, ao sagrar-se vice campeão do Campeonato Brasileiro Série B já em 1988, reconquistando a vaga na primeira divisão . A partir de então o Náutico passou a alternar boas e más campanhas, disputando a primeira divisão pela última vez na década de 90 em 1994, década terrível para alvi-rubro, uma década sem títulos e que chegou a levar o clube para o Campeonato Brasileiro Série C em 1999, tendo o Timbu reconquistado a vaga para o Campeonato Brasileiro Série B neste mesmo ano e desde então chegando entre os primeiros desta divisão na maioria das edições, antes de reconquistar a vaga na primeira divisão .

A volta por cima

No Século XXI o alvi-rubro seria Bicampeão pernambucano em 2001/2002 (sendo 2001 o ano de seu centenário) e campeão em 2004. Nestes anos brilharia a estrela de Kuki, quarto maior artilheiro da história do Timbu, com 172 gols até março de 2007.

Em 2006, o Náutico mostrou seu poder de recuperação enfrentando todas as expectativas negativas da imprensa, quando, depois da fatídica derrota do dia 26 de novembro de 2005, quando perdeu em casa a chance do acesso em jogo contra o Grêmio, desperdiçando dois pênaltis naquele jogo, o time venceu o Ituano em casa por 2 a 0, com mais de 25 mil torcedores, entre pagantes e não-pagantes, que lotaram o Estádio dos Aflitos. Com isso, voltou ao Campeonato Brasileiro da 1ª Divisão, após doze anos de espera.

Esse foi momento de grande alegria para a torcida alvirrubra, confiante em que "um raio não cai duas vezes no mesmo lugar", confome dito popular. O clube poderia estar classificado uma rodada antes, mas enfrentou um Ituano incentivado pelo Coritiba, que também lutava pela vaga. Os jogadores correram o jogo inteiro, com destaque para Kuki, Felipe e Capixaba. Grande parte dessa conquista se deve aos treinadores que passaram pelo clube, como Roberto Cavalo (foi demitido na única derrota nos Aflitos) e Paulo Campos (que, mesmo criticado, conseguiu colocar o Náutico entre os quatro primeiros clubes da Série B, que ascenderiam à Série A). Por fim, foi contratado Hélio dos Anjos, que levantou o moral da equipe e a encaminhou ao acesso. Na história do Campeonato Brasileiro Série B, o Náutico ao final da campanha do ano de 2006 era o clube que mais pontuou, com 484 pontos conquistados em quinze edições.

Ainda em 2006, foi fundada a AADB (Associação dos Amigos da Base), formada por torcedores e simpatizantes do clube, com o objetivo de atuar no desenvolvimento das divisões de base e assim colaborar com o crescimento do Náutico.

No ano de 2007, o Náutico disputou o seu 23º Campeonato Brasileiro da 1ª Divisão, chegando em 15º lugar, sendo que no segundo turno foi a oitava equipe que mais pontuou. Em toda a história do Campeonato Brasileiro, o Náutico realizou 431 jogos, tendo conquistado 152 vitórias e feito 545 gols. A melhor colocação do Náutico foi a sexta, no Campeonato Brasileiro de 1984.


Títulos
Copa Norte-Nordeste: 4 vezes (1952, 1965*, 1966* e 1967*).
* Decisão Norte-Nordeste da fase preliminar da Taça Brasil.
Campeonato Pernambucano: 21 vezes (1934, 1939, 1945, 1950, 1951, 1952*, 1954, 1960, 1963, 1964*, 1965, 1966, 1967*, 1968, 1974, 1984, 1985, 1989, 2001, 2002 e 2004).
*Campeão invicto.

Elenco atual
Goleiros
Eduardo
David
André Sangalli
Laterais
Ruy Cabeção
Nino
Berg
Zagueiros
Everaldo
Vágner
Márcio Santos
Onildo
Volantes
Paulo Almeida
Radamés
Ticão
Tales
Rafael
Eduardo Erê
Itaqui
Meio-Campistas
Geraldo
Marcelinho
Laborde
Alex Sandro
Hélton
Atacantes
Felipe
Wellington
Kuki
Warley
Danilo Lins
Técnico
Roberto Fernandes


Artilheiros
1.Bita 223
2. Fernando Cavalheira 185
4. Baiano 181
3. Kuki 182
5. Ivson 118
6. Bizu 114
7. Ivanildo Cunha 112
8. Nino 102
9. Geraldo José 101
10. Nivaldo 95
11. Jorge Mendonça 95

Maiores artilheiros em Pernambucanos
1.Fernando Cavalheira 140
2. Bita 90
3. Baiano 80
4. Kuki 77
5. Ivson 70

Maiores artilheiros contra o Santa Cruz
1.Bita 16
2. Ivson 15
3. Fernando Cavalheira 12

Maiores artilheiros contra o Sport
1.Fernando Cavalheira 25
2. Bita 23
3. Ivson 16

Artilheiros na Série A 2007
1. Acosta 19
2. Felipe 8
3. Geraldo 5
4. Sidny 4
5. Júlio César 3
6. Ferreira 2
7. Hamílton 2
8. Marcelinho 2
9. Thales 2
10. Marcel (dispensado) 2
11. Elicarlos 1
12. Marcelo Silva 1
13. Radamés 1
14. Cris (dispensado) 1

Artilheiros na Série B 2006
1. Felipe 15
2. Netinho 14
3. Kuki 12
4. Sidny 4
5. Danilo 3
6. Anselmo (dispensado) 3
7. Jamur 2
8. Mateus 2
9. Vágner Rosa 1
10. Luciano Totó 1
11. Marcelo Ramos 1
12. Flávio (dispensado) 1
13. Betinho (emprestado) 1
14. Fábio Silva 1

Curiosidades
Pioneirismo em Pernambuco
O Náutico foi, entre os times pernambucanos, o primeiro a:
* ter campo próprio (comprou o campo dos Aflitos em 1919, que pertencia à Liga Pernambucana)
* fazer uma partida contra equipe do exterior (29/01/37)
* jogar no exterior (1950)
* jogar na Europa (1953)
* jogar no Maracanã (1965)
* disputar a Taça Libertadores da América (1968)

Recordes
* 15 jogos sem tomar gol (28 de Agosto de 1974 a 27 de Outubro de 1974)
* Neneca, goleiro do clube em 1974, é o recordista mundial em ficar mais tempo sem tomar gols - 1.636 minutos.
* 42 jogos oficiais invictos - 35 V, 7 E. (22 de Agosto de 1974 a 11 de Dezembro de 1974) + (20 de Março de 1975 a 25 de Maio de 1975)
* 18 vitórias consecutivas - (31 de Maio de 1964 a 20 de Setembro de 1964)
* Baiano - 40 gols em um só Campeonato Pernambucano (1982 e 1983)
* Bita e Baiano três vezes consecutivas artilheiros do Campeonato (64/65/66) e (81/82/83).
* Bita (65) e Luís Carlos (78) fizeram três gols em um só jogo de Torneio Início
* Maior goleada em jogos do Campeonato Pernambucano: Náutico 21 x 3 Flamengo do Recife (1 de Julho de 1945)
* Maior goleada em jogos de Torneio Início - Náutico 5 x 0 Íbis (5 gols em 20 minutos)
* Náutico 4 x 0 Santa Cruz (1963) e Náutico 4 x 0 América (1965).
* Náutico 5 x 1 Sport (1966). Maior goleada em final de Campeonato.
* 85 jogos pelo Campeonato Pernambucano invictos nos Aflitos. 70 vitórias e 15 empates (29 de Dezembro de 1963 a 30 de Março de 1969) em 5 anos e 3 meses.
* Gol mais rápido de todos os Campeonatos Brasileiros. Nivaldo aos 9 segundos, na partida Náutico 3 x 2 Atlético /MG, no Campeonato brasileiro de 1989.
* Tará é o jogador que mais marcou em uma única partida jogando pelo clube, foram 9 gols em 1945 pelo campeonato pernambucano, na vitória por 21 a 3 contra o extinto Flamengo.

Amanhã teremos o Goiás.

Liga Mundial:Brasil X França

Na volta de Giba, o show é de Dante, e Brasil vence a França pela Liga Mundial

Três semanas após uma torção no tornozelo esquerdo, Giba voltou ao time titular do Brasil na vitória deste sábado sobre a França por 3 sets a 0 (25/22, 25/17 e 27/25), em Belo Horizonte, pela Liga Mundial. O ponteiro mostrou que ainda não está 100% no ataque, mas lembrou seus melhores momentos na recepção, facilitando a vida do levantador Marcelinho. No Mineirinho, o destaque do ataque foi Dante, maior pontuador com 18 viradas de bola, além de André Nascimento, que virou nove.



- Foi difícil. A França tem um volume de jogo muito grande e a gente tem que ter paciência. Afinal, vai ser isso que a gente vai encontrar pela frente. O importante é que ganhamos - diz o nome do jogo, Dante, em entrevista à Rede Globo.


A outra expectativa para este sábado era volta de Rodrigão à equipe. Ao contrário de Giba, o meio-de-rede começou no banco e acabou não sendo utilizado pelo técnico Bernardinho. O capitão Giba ficou feliz com o apoio da torcida, mas garante que ainda pode render muito mais.



- Esse ginásio lotado é muito bom. Mas, como eu falei no início da semana, ainda estou 65% abaixo do que o que eu podia estar. Sei que tenho que buscar o ritmo de jogo, principalmente no ataque - explica.



Com a vitória, o Brasil passa à liderança isolada do Grupo A da Liga Mundial, com 16 pontos, um a mais do que os franceses. Brasil e França voltam a se enfrentar em Belo Horizonte neste domingo, a partir das 10h (de Brasília), com transmissão ao vivo da Rede Globo.


O jogo


Quem começou melhor a partida deste sábado foi a França. Embalados pela vitória em Paris sobre a equipe reserva do Brasil, os franceses viravam com facilidade as bolas, aproveitando os problemas da defesa adversária, principalmente no bloqueio. Visivelmente fora de ritmo, Giba estava mal no ataque, mas compensava com um bom aproveitamento na recepção, além da vibração. A virada brasileira começou do meio para o fim da primeira parcial. A França passou a errar mais (foram oito erros, no total, dos franceses), e o Brasil acertou a defesa, aproveitando melhor os contra-ataques. Resultado: virada brasileira e set fechado em 25 a 22 após o ataque de Anderson.

Se Gustavo foi o melhor do ataque brasileiro no primeiro set, com 5 pontos, na segunda parcial Dante e André Nascimento cresceram no jogo. Muito acionada pelo levantador Marcelinho, a dupla virava tudo que vinha às mãos. O bloqueio brasileiro voltou ainda melhor, a defesa e a recepção também e a conseqüência foi o amplo domínio da seleção de Bernardinho, que fechou o segundo set em pouco mais de 25 minutos, com um ataque de meio de André Heller (25 a 17).
O Brasil voltou a mostrar seu excelente volume de jogo no terceiro set e contou com uma melhora substancial de Giba. Apesar de estar há três semanas sem jogar, o capitão brasileiro começou a entrar no ritmo do ataque brasileiro, virando as bolas pela ponta. Do outro lado, porém, a França também subia de produção e o set seguiu parelho até 25/25. Em um ataque de Anderson, porém, o Brasil fechou o jogo em 27/25 e garantiu sua segunda vitória sobre os franceses nesta Liga Mundial.

BRASIL 3 X 0 FRANÇA - 25/22, 25/17 e 27/25

BRASIL - Marcelinho (2), André Heller (4), Giba (7), André Nascimento (9), Serginho (10), Gustavo (13) e Dante (18)

FRANÇA - Dessources (3), Sol (6), Moreau (8), Samica (9), Pujol (13), Ragondet (16) e Rowlandson (19)

Vamos Falar de Música:Ultraje a Rigor


Ultraje a Rigor é uma banda brasileira de rock'n'roll, criada no início dos anos 80 em São Paulo. Idealizada por Roger Rocha Moreira, explodiu em 1983 no Brasil devido aos hits "Inútil" e "Mim Quer Tocar. Em 1985 a banda ficou nacionalmente conhecida pelo álbum Nós Vamos Invadir Sua Praia que trouxe o primeiro disco de ouro e platina para o rock nacional. Além disso, o Vamos Invadir, mais recentemente, o título de melhor álbum brasileiro pela revista MTV onde vários críticos musicais votaram.

A banda é um grande marco no cenário do rock nacional. Sua formação inicial era Roger, Leôspa, Sílvio e Scandurra, sendo que Sílvio logo deu lugar ao Maurício. Hoje, apenas Roger, idealizador da banda, continua desde a formação original.


História

Princípio

Ultraje a Rigor começou como uma banda de covers - principalmente Beatles, Punk e New Wave. A oficial formação, composta de de Roger, Leôspa, Sílvio e Edgard, começou a fazer pequenos shows em bares.Em 1982, decidiram o nome da banda: Ultraje a Rigor, um trocadilho com "Traje a Rigor", direcionado a irreverência das canções deles.

Brevemente, Silvio deixou a banda e foi substituído por Maurício. Em abril de 1983, a nova formação participa do primeiro show da banda com as suas próprias composições, exclusivamente.Após um desses shows, assinaram um contrato de gravação por produtor Pena Schmidt que também trabalhava com grupos como Titãs para a WEA. Eles haviam gravado seu primeiro single, Inútil/Mim Quer Tocar, que, por causa de problemas com a censura, não foi liberado até outubro desse ano, o que levou a muitos mais shows para a banda. Edgard, já membro da Ira!, encontrou-se impossibilitado de continuar a dividir seu tempo entre duas bandas e optou pela segunda. Carlinhos foi chamado para o substituir.Em 1984, com a nova formação, gravaram seu segundo single, Eu Me Amo/Rebelde Sem Causa, sendo que "Eu Me Amo" fez um certo sucesso no rádio.

Seu primeiro LP, Nós Vamos Invadir Sua Praia, lançado alguns meses mais tarde, fez grande sucesso. Foi o primeiro LP de Rock no Brasil a ganhar Disco de Ouro e Disco de Platina.A maior parte de suas músicas tinham generalizado sucesso e a Ultraje quebrou recordes de atendimento em diferentes locais em todo o país. No início de 1986, gravam um EP chamado Liberdade Para Marylou, com uma versão remixada de "Nós Vamos Invadir Sua Praia", "Hino dos Cafajestes" e "Marylou" em ritmo de Carnaval. Em 1987, durante as gravações do segundo LP, "Sexo!", Carlinhos (com a possibilidade de uma mudança para Los Angeles para formar sua própria banda), deixou a banda e Sérgio Serra o substituiu. O segundo álbum foi tão bem sucedido quanto o primeiro, com a canção "Eu Gosto de Mulher" atingindo um máximo de 96#, no Hot100Brasil.[carece de fontes?] O sucesso do álbum levou a mais shows por todo o Brasil e a escrita de mais músicas.

Maturidade e mudanças

Em 1989, mais maduros e um pouco cansados pelas constantes turnês, é gravado o terceiro disco, Crescendo. O álbum vendeu bem, mas os meios de comunicação social estava a começar a perder o seu interesse em Ultraje após quatro anos de sucesso. Mesmo assim, ainda provocou polêmica, com o anúncio do fim da censura oficial com a canção "Filha da Puta". A canção foi censurada extra-oficialmente, em muitas estações de rádio e programas de TV, o que dificultou a promoção do álbum. Outras canções picantes com temas como "O Chiclete" e "Volta Comigo", uma música que trata de adultério, tiveram suas execuções comprometidas. Em 1990 a Ultraje voltou à suas raízes lançando o "Por Quê Ultraje um rigor?", um álbum de covers que faziam parte do seu repertório quando eles estavam no início da carreira. Mauricio, após ter se casado com uma americana, mudou-se para Miami e Andria Busic foi temporariamente o baixista. Um mês depois foi substituído por Osvaldo.Após quase mais um ano de turnê, Roger percebe que o Ultraje a Rigor já não era a mesma banda. Leôspa, depois de ter casado, já não podia manter o seu entusiasmo para viajar e ensaiar; Sergio aspirava sair para formar a sua própria banda, e Osvaldo preferia trabalhar em seu estúdio profissional. Depois de uma conversa com Leôspa, Roger decidiu procurar novos membros que queiram juntar com o Ultraje.

Pesquisando em bares e através da mostra de bandas principiantes, encontrou Flávio Suete, que recomendou Serginho Petroni. Juntos, começaram as audições para novos guitarristas. Depois de meses de teste, descobriram Heraldo Paarmann através de um anúncio da Rádio Brasil 2000 FM. Eles continuaram ensaiando e tocaram alguns shows para reforçar os respectivos sons. Em 1992, contra a vontade da banda, a WEA lançou uma coleção chamada "O Mundo Encantado de Ultraje a Rigor". Embora essencialmente uma coletânea do material lançado anteriormente, o álbum continha duas novas faixas da nova formação, juntamente com reedições hits lançados anteriormente. Em 1992, ainda em rebelião contra a indiferença da sua empresa discográfica, o grupo grava independentemente Ah, Se Eu Fosse Homem, uma divertida digressão sobre as dificuldades enfrentadas pelos homens no que diz respeito ao novo pós-feminismo. A fita desta música, distribuída por estações de rádio para a banda em si, produziu os resultados esperados.

Em 1993, em meio a uma situação já tensa com a gravadora, lançam Ó!, seu sexto LP - o quarto composto apenas por novos materiais. O disco saiu precipitado e gravado com um pequeno orçamento, condição que foi imposta pela WEA. O álbum foi praticamente ignorado pela divulgação da Warner. O clipe de "Acontece Toda Vez Que Eu Fico (Apaixonado)" fez sucesso na MTV, mas a canção era apenas um modesto sucesso na mídia e nas lojas. Em 1995, uma nova coleção de hits, desta vez sem o conhecimento da banda, foi lançado, parte de uma série chamada "Geração Pop". Em 1996, a empresa lança ainda outra coleção-surpresa, um registro denominado O Melhor do Ultraje a Rigor/2 É Demais! - fusão dos dois primeiros álbuns sem as faixas bônus. Ainda sem notificar a banda, a Warner libera mais dois relançamentos: em 1997, Pop Brasil, (na verdade, uma reemissão de Geração Pop com menos músicas), e, em 1998, Ultraje a Rigor Vol. 2/2 É Demais!, outra coletânea-fusão de dois álbuns, sem as faixa-bônus, da banda - só que desta vez foram utilizados o terceiro e quarto discos.

Recomeço

No início de 1999, depois que Serginho deixou a banda e foi substituído por Mingau, os ultrajes lançam 18 Anos Sem Tirar!. Agora tendo trocado a WEA pela a Deckdisc/Abril Music e tendo como carro-chefe a faixa "Nada a Declarar", alcançam o Disco de Ouro.

Em 2002, outra alteração na formação: Flávio e Heraldo, distanciam-se das intenções musicais do resto da banda e resolvem deixá-la. Foram substituídos por Bacalhau e Bacalhau, que voltou de Los Angeles para reintegrar o grupo e participar da gravação de Os Invisíveis.


Nome da Banda

O nome "Ultraje a Rigor" surgiu de uma conversa informal numa festa em que se apresentavam quando o Roger e o Leôspa propunham que o nome da banda fosse "Ultraje", um nome considerado punk e radical para a época (da ditadura), o que causou a discordância de Roger com o nome por acreditar que punk não era bem o estilo da banda. Então Scandurra, que chegou no meio da conversa, perguntou: "Como é? Que traje? O traje a rigor?". Foi aí que surgiu "Ultraje a Rigor".

Integrantes

Atuais
Roger Rocha Moreira, vocalista e guitarrista (1981-hoje).
Marco Aurélio Mendes da Silva (Bacalhau), baterista (2002-hoje).
Rinaldo Oliveira Amaral (Mingau), baixista (1999-hoje)
Sérgio Henrique Figueiredo Serra (Sérgio Serra ou Serginho), guitarrista (1987-1990) (2002-hoje).


Discografia
EPs
* Inútil/Mim quer tocar (1983)
* Eu me amo/Rebelde sem causa(1984)
* Liberdade para Marylou (1986)

Discos de estúdio
* Nós Vamos Invadir sua Praia (1984)
* Sexo!! (1987)
* Crescendo (1989)
* Por que Ultraje a Rigor? (1990)
* Ó! (1993)
* Os Invisíveis (2002)

Coletâneas/Ao Vivo
* O Mundo Encantado do Ultraje a Rigor (1992)
* Geração Pop (1995)
* 2 é demais!/O melhor do Ultraje a Rigor 1 (1996)
* Pop Brasil (1997)
* 2 é demais!/O melhor do Ultraje a Rigor 2 (1998)
* Música!/O melhor da música do Ultraje a Rigor (1998)
* 18 Anos sem Tirar! (1998), disco ao vivo com algumas faixas de estúdio
* e-collection (2000)
* O Melhor do Rock do Ultraje a Rigor (2001)
* Acústico MTV (Ultraje a Rigor) (2005)


Semana q vem teremos o The Who.

Olímpiadas da Cidade do México:1968

Os Jogos Olímpicos de 1968 foram realizados na Cidade do México entre 12 e 27 de outubro de 1968. Pela primeira vez os Jogos foram sediados na América Latina e a altitude de 2.300m acima do nível do mar da capital mexicana gerou controvérsias sobre os danos que o ar mais rarefeito poderia causar no desempenho dos atletas. Realmente, a altitude prejudicou o desempenho dos atletas nas provas de resistência e de longa distância, como o ciclismo, a natação e a maratona, mas em compensação ajudou a provocar uma chuva de recordes mundiais e olímpicos nos eventos mais curtos e de esforço mais rápido como as corridas de menos de 800m, halterofilismo, lançamento de dardo e outros.

O ano de 1968 foi um ano bastante confuso e violento, com a guerra do Vietnã, a Revolução Cultural na China, a invasão soviética da Tchecoslováquia acabando com a chamada Primavera de Praga , revoltas estudantis, marchas pelos direitos civis e enfrentamentos raciais por todo o planeta. O México também deu sua contribuição ao clima que marcava esta época, quando tropas federais do governo reprimiram com violência centenas de estudantes durante manifestações na Praça das Três Culturas, dez dias antes da cerimônia de abertura dos Jogos, no que ficou conhecido como o Massacre de Tlatelolco, manchando irremediavelmente o espírito olímpico pregado pelo COI e por seu fundador, o Barão de Coubertin, quase provocando o cancelamento do evento.

Pela primeira vez o número de nações participantes passava da centena, numa demonstração de prestígio, interesse e popularidade inegáveis conquistados pelos Jogos Olímpicos, que atraíram o comparecimento de 112 países, num total de 5.516 atletas, sendo 781 do sexo feminino.

Estes Jogos, que começaram com o percurso da tocha olímpica sendo feito nos rastros da viagem de Cristóvão Colombo, saindo da Espanha através do Atlântico e das ilhas descobertas pelo pioneiro navegador até a costa mexicana e tiveram um grande momento quando pela primeira vez na história uma mulher – a barreirista Norma Enriqueta Basílio – teve a honra de entrar no estádio lotado carregando a tocha para acender a pira com o fogo de Olímpia, acabaram ficando conhecidos como os Jogos dos atletas negros americanos, tanto pela sua performance espetacular nos eventos que participaram, quanto pelos protestos políticos e raciais que trouxeram para dentro do apolítico movimento olímpico.


Fatos, destaques e curiosidades
* O norte-americano Bob Beamon ganha a medalha de ouro no salto em distância com aquela que por muitos é considerada a mais espetacular marca já atingida no atletismo. Ajudado pelo ar rarefeito dos 2.300 m de altura da capital mexicana, Beamon conseguiu um salto de 8,90m de extensão, mais de meio metro acima do recorde então vigente, marca tão fantástica que até hoje se mantém como recorde olímpico e durante mais de vinte anos foi o recorde mundial.

* Mantendo a hegemonia da Etiópia na Maratona, Mamo Wolde conquista a terceira medalha de ouro consecutiva na prova para seu país, correndo no ar rarefeito e poluído da capital mexicana, cinco dias depois de conquistar a prata nos 10.000m. O vencedor desta prova, o queniano Naftali Temu, junta sua medalha de ouro às conquistadas pelos compatriotas Kip Keino e Amos Biwott , nos 1500m e nos 3.000 com obstáculos e os três inauguram a longa fila de medalhas que o Quênia irá conquistar dali por diante nos Jogos Olímpicos.

* Na Cidade do México, todas as provas do atletismo , dos 1500 m até a maratona foram ganhas por atletas da África, marcando a alvorada do espetacular e completo domínio que este continente teria no atletismo de longa distância a partir da década de 70 até os dias de hoje.

* O homem finalmente quebra a barreira dos 10s para os 100m rasos com Jim Hines, dos Estados Unidos, que ganha a medalha de ouro com a espetacular marca de 9,90s.

* Atletas alemães da parte oriental do país participam dos Jogos com sua própria equipe como Alemanha Oriental.

* A mais popular atleta no México foi a ginasta tcheca Vera Caslavska. Após a invasão da Tchecoslováquia pelos tanques soviéticos dois meses antes dos Jogos, Caslavska desapareceu de seu país e se escondeu em lugar desconhecido por três semanas, para reaparecer de repente na capital mexicana e ganhar quatro medalhas de ouro e duas de prata.

* No lado masculino, o norte-americano Al Oerter entrou para a história de recordistas olímpicos ao tornar-se tetracampeão do lançamento do disco.

* Duas novidades aconteceram em 1968: o atletismo, o remo, a canoagem, a natação e as competições eqüestres foram cronometradas manual e eletronicamente, mas pela primeira vez foram as marcações eletrônicas que se tornaram as oficiais. Além disso, estes Jogos viram o atleta sueco do pentatlo moderno Gunnar Liljenwall ser o primeiro desclassificado pelo exame anti-doping. O exame deu positivo para......excesso de álcool.

* A imagem mais marcante desta Olimpíada e que se tornou um ícone fotográfico dos anos 60, foi proporcionada pelos dois atletas negros norte-americanos Tommie Smith e John Carlos, ouro e bronze nos 200 metros rasos, que após receberem suas medalhas no pódio, levantaram seus braços esticados com as mãos cobertas por luvas negras e punhos fechados (saudação "black power" do partido revolucionário negro dos Panteras Negras), em protesto pela segregação racial e apoio aos movimentos negros em seu país, e abaixaram a cabeça enquanto seu hino nacional ressoava no estádio. Após seu ato, transmitido ao vivo pela televisão para o mundo todo, os dois foram expulsos da delegação americana e da vila olímpica.




* Nestes Jogos, uma nova pista de atletismo, a mais moderna e rápida do mundo, feita de um novo material chamado tartan, apareceu em competições internacionais.


* Este ano marca também a revolução no estilo do salto em altura. Dick Fosbury, um desconhecido universitário norte-americano, surpreende a todos ao ganhar a medalha de ouro e quebrar o recorde olímpico da prova saltando de costas a barra de altura e inventando o Salto Fosbury, - em que o atleta corre de frente para a barra, gira no ar e passa o sarrafo de costas - que a partir daí seria copiado por todos os atletas especialistas nesta prova. Depois da Cidade do México, o tradicional pulo de frente para ultrapassar a barra no salto em altura, usado desde Atenas, virou coisa do passado.

* John Akhwari, da Tanzânia, fica mundialmente famoso após completar a maratona em último lugar, com a perna enfaixada e o joelho deslocado por uma queda. Interrogado depois pelos jornalistas porque havia continuado assim mesmo, foi simples e humilde na resposta: "Meu país não me mandou aos Jogos Olímpicos para começar a maratona, mas sim para terminá-la".

* Os Jogos do México foram a primeira de três participações olímpicas de um iatista belga chamado Jacques Rogge. Trinta e três anos depois, em 2001, ele se tornaria o Presidente do Comitê Olímpico Internacional.

* Um jovem americano judeu chama alguma atenção na piscina do parque aquático olímpico, ao ganhar duas medalhas de ouro, nada muito impressionante para um nadador americano, soberanos neste esporte. Mas o que ele faria nos Jogos seguintes nas piscinas de Munique deixaria perplexo o planeta inteiro e entraria para os anais da natação, dos Jogos e do esporte mundial como o feito mais impressionante já realizado dentro ou fora de uma piscina em qualquer época: o nome dele era Mark Spitz.


Modalidades disputadas
* Atletismo
* Basquetebol
* Boxe
* Canoagem
* Ciclismo
* Esgrima
* Futebol
* Ginástica
* Halterofilismo
* Hipismo
* Hóquei sobre a grama
* Natação
* Pentatlo moderno
* Pólo aquático
* Remo
* Saltos ornamentais
* Tiro
* Vela
* Voleibol
* Wrestling



Quadro de medalhas
Quadro de Medalhas / Cidade do México 1968
1 Estados Unidos 45 28 34 107
2 União Soviética 29 32 30 91
3 Japão 11 7 7 25
4 Hungria 10 10 12 32
5 Alemanha Oriental 9 9 7 25
6 França 7 3 5 15
7 Checoslováquia 7 2 4 13
8 Alemanha Ocidental 5 11 10 26
9 Austrália 5 7 5 17
10 Grã-Bretanha 5 5 3 13
11 Polónia 5 2 11 18
12 Roménia 4 6 5 15
13 Itália 3 4 9 16
14 Quénia 3 4 2 9
15 México 3 3 3 9
16 Jugoslávia (Iugoslávia) 3 3 2 8
17 Países Baixos 3 3 1 7
18 Bulgária 2 4 3 9
19 Irão (Irã) 2 1 2 5
20 Suécia 2 1 1 4
21 Turquia 2 2
22 Dinamarca 1 4 3 8
23 Canadá 1 3 1 5
24 Finlândia 1 2 1 4
25 Etiópia 1 1 2
Noruega 1 1 2
27 Nova Zelândia 1 2 3
28 Tunísia 1 1 2
29 Paquistão 1 1
Venezuela 1 1
31 Cuba 4 4
32 Áustria 2 2 4
33 Suíça 1 4 5
34 Mongólia 1 3 4
35 Brasil 1 2 3
36 Bélgica 1 1 2
Coréia do Sul 1 1 2
Uganda 1 1 2
39 Camarões 1 1
Jamaica 1 1
41 Argentina 2 2
42 Grécia 1 1
Índia 1 1
República da China 1 1


Semana q vem teremos as Olímpiadas de 1972.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Rodada de Sexta

MARÍLIA 2X1 SÃO CAETANO
Marília bate o Azulão e sai da degola


Depois de serem derrotados na última rodada da Série B, Marília e São Caetano jogaram na noite desta sexta-feira, no Bento de Abreu, tentando se recuperar na tabela de classificação. Porém, quem levou a melhor foi o time da casa, que venceu o Azulão por 2 a 1 e chegou a 13 pontos, deixando a zona de rebaixamento. Já o time do ABC, permanece com 15 pontos, e vê os líderes da competição se afastarem.



A partida começou em ritmo acelerado. Jogando em casa e ocupando a zona de rebaixamento, o Marília tinha que buscar a vitória de qualquer maneira. Já o São Caetano, buscava se recuperar da derrota pra o Barueri na última rodada, para não deixar os líderes se distanciarem. Diante deste panorama, as chances de gol não demoraram muito para acontecer.



Logo aos 12 minutos, Rodrigo Ninja recebeu bonita enfiada de bola de Finazzi e tocou na saída de Cristiano, mas a bola passou rente à trave. Em seguida, João Victor tabelou com Robert e bateu para fora, dando a resposta do time do ABC. Como o gol não saia, os jogadores começaram a demonstrar algum nervosismo, errando muitos passes. Francismar, do São Caetano, ainda acertou o travessão, mas o empate persistiu no primeiro tempo.

Mal começou o segundo tempo e o time da casa teve ainda mais motivos para se animar. O zagueiro Leonardo se atrapalhou na saída e fez falta em Ricardinho. Como já tinha amarelo, foi expulso pelo árbitro. Daí em diante, a pressão do Marília só cresceu, mas o São Caetano se segurava. Aos 12, o lateral Chiquinho invadiu a área do Azulão, mas chutou por cima do gol de Julio César.

E o bombardeio do time do Marília não parava por aí. Em cobrança de falta, Ricardinho, sempre ele, soltou a bomba e a bola explodiu no peito do camisa 1 do time do ABC paulista. Porém, aos 22 minutos, não teve jeito. O mesmo Ricardinho aproveitou uma bola mal rebatida pelo Azulão e emendou, de fora da área, fazendo 1 a 0 para o MAC. Dez minuots depois, Marcinho recebeu de Robert e fez o segundo. Já no fim, Galiardo descontou em belo chute de fora da área.


PONTE PRETA 3X0 BARUERI
Ponte derrota o vice-líder Barueri


A Ponte Preta conseguiu uma importante vitória na noite desta sexta-feira, na abertura da 11ª rodada da Série B do Brasileirão. Jogando em casa, no estádio Moisés Lucarelli, a Macaca derrotou o vice-líder Barueri por 3 a 0, subindo da décima para a sexta posição na classificação, com 16 pontos. O time visitante segue em segundo, com 20 pontos, mas corre risco de perder até duas posições no complemento da rodada, neste sábado.

O próximo compromisso do Barueri é neste terça-feira, em casa, contra o Ceará. A Ponte só volta a jogar no outro sábado, dia 19, contra outro adversário cearense: o Fortaleza, no Castelão.







O jogo

Em um duelo de muita disposição e velocidade, as duas equipes fizeram um bom primeiro tempo. Logo aos dois minutos, a torcida da Macaca reclamou muito de pênalti sobre Wanderley, em lance polêmico. A Ponte levou mais perigo ao gol adversário e chegou muito perto de abrir o placar aos 25 minutos, com um chute no travessão do atacante Luís Ricardo. O Barueri até mostrou boa movimentação, mas não deu muito trabalho ao goleiro Aranha.

Mais ousada, a Macaca foi premiada com o gol aos 43 minutos. Em bela cobrança de falta, o meia ponte-pretano acertou a bola no ângulo, abrindo o placar. Foi seu 12º gol na temporada, o quinto de falta.

Na etapa complementar, o Barueri nem teve tempo para iniciar sua reação. O time visitante foi surpreendido com apenas nove segundos de bola rolando. O atacante Wanderley roubou a bola na saída do adversário, invadiu a área e finalizou. A bola resvalou na zaga e o atacante Luís, na pequena área, deu um leve desvio para marcar o gol-relâmpago.

Empolgada e empurrada por sua torcida, a Ponte Preta alcançou a goleada aos 24 minutos. Aproveitando bela jogada de André na linha de fundo, o meia Renato aproveitou a sobra do cruzamento e chutou forte para marcar seu segundo gol na partida. O lance foi um balde d'água fria para o Barueri, que não teve forças para esboçar uma reação.


CRB 2X1 BRASILIENSE
CRB bate o Brasiliense, mas permanece na zona do rebaixamento

O CRB bateu o Brasiliense por 2 a 1, nesta sexta-feira, no estádio Rei Pelé, pela 11ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro e acabou com um jejum de seis jogos sem vencer. Porém, a equipe de Maceió continua na zona do rebaixamento, e o Jacaré permanece em 13º com 11 pontos.



Na próxima rodada, o CRB encara o Juventude, sábado, no Alfredo Jaconi, enquanto o Brasiliense recebe o Paraná, em Taquatinga, na sexta-feira.



Leandrinho é o nome do jogo



Precisando desesperadamente da vitória e jogando em casa, o CRB não perdeu tempo e desde os primeiros minutos pressionou o Brasiliense. Aos 10 minutos, em um rápido contra-ataque, Leandrinho apareceu pela direita e chutou cruzado. O goleiro Guto não segurou, e Júnior Amorim, na entrada da pequena área, só escorou para o fundo da rede.



Atrás no marcador, o Jacaré foi obrigado a sair para o ataque, criando algumas oportunidades. No entanto, aos 36, em uma bobeira da defesa, que fez linha de impedimento, o CRB ampliou. Leandrinho, o nome da primeira etapa, recebeu em velocidade, pela direita, fez um ‘carnaval’ para cima do experiente zagueiro Júnior Baiano e bateu forte, sem chance para Guto.



Nos acréscimos, Iranildo bateu falta do bico da grande área. O goleiro Jonatas não segurou e Jobson escorou para o fundo da rede, diminuindo o placar para o Jacaré.



O Brasiliense, animado com o gol, manteve o ímpeto ofensivo para cima do CRB, que levava perigo nos contra-ataques. A entrada do artilheiro Dimba no lugar de Alex Dias deu novo fôlego ao ataque do Jacaré.



Mesmo com a expulsão do zagueiro Ricardo Miranda, do CRB, aos 39, o Jacaré não conseguiu o empate. Nos descontos, Júnior Baiano ainda acertou uma bola na trave e foi só.


VILA NOVA 1X1 BAHIA
Max salva o Vila Nova, que fica no empate com o Bahia no Serra Dourada


O Bahia saiu na frente, mas sofreu o gol de empate, e parou nas mãos do goleiro Max no empate por 1 a 1 contra o Vila Nova, na noite desta sexta-feira, no estádio Serra Dourada, em Goiânia, pela 11ª rodada da Série B. Com o resultado, o time goiano continua invicto em casa.

O Tricolor baiano chegou aos 14 pontos, empatado com o ABC-RN em nono lugar, quatro pontos a menos que o Vila, que empatou com o Juventude na quarta colocação. Na próxima rodada, o Bahia pega o Corinthians, dia 19, fora de casa, enquanto o Vila Nova recebe o Santo André um dia antes.



Max é o herói do Vila Nova



O Bahia abriu o placar logo aos 15 minutos de jogo. Elias cobrou falta da entrada da área, pela direita, de pé canhoto. Fausto tocou de leve com o pé direito, dentro da área, e colocou no canto direito de Max. O empate veio no segundo tempo. Aos nove minutos, Bruno Batata chutou dentro da área, a bola bateu no zagueiro e ele mesmo, quase deitado, tentou novamente e colocou no canto direito de Darci.



Mas o Bahia teve, pelo menos, três grandes chances de fazer mais um, todas parando nas mãos de Max. Logo no primeiro minuto de jogo, ele defendeu um chute à queima-roupa de Galvão. Aos 33, após chute no ângulo de Elias, Max espalmou a escanteio. Aos 20 do segundo tempo, Paulo Roberto bateu colocado, no canto esquerdo, e Max se esticou todo para desviar. A bola saiu rente à trave.



O Vila Nova colocou uma bola na trave aos 17 minutos do primeiro tempo, com Fernandinho, mas foi só. Aos 41 minutos do segundo tempo, Luís Carlos, do Vila Nova, deu um carrinho na intermediária e foi expulso direto, sem levar o amarelo antes.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Fim da 10 Rodada:Série A

VASCO 4X0 SPORT
Dinamite bate palmas em goleada do Vasco sobre o Sport

O reencontro de Roberto Dinamite com a torcida do Vasco em São Januário, quase seis anos depois, foi digno de uma festa a rigor, com direito a casaca e tudo mais. O time levou alguns sustos, mas goleou o Sport por 4 a 0 nesta quinta-feira em jogo válido pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro, e o novo presidente do clube foi ovacionado mesmo antes de a bola rolar.



Com o resultado, a equipe cruzmaltina sobe para a sétima colocação, com 14 pontos. O Sport permanece com 11, em 16º. Na próxima rodada, domingo, dia 16, os dois times fazem clássicos regionais, contra Flamengo e Náutico, respectivamente.



Vasco é pressionado, mas sai na frente



Os donos da casa jogavam pela primeira vez diante do novo presidente em casa, mas quem começou mandando na partida foi o Sport. Tanto é que vaias já eram ouvidas nas arquibancadas em menos de 15 minutos. Aos três, Fumagalli perdera uma boa chance ao chutar rasteiro, à direita de Tiago. Dois minutos depois, o goleiro do Vasco teve que se esticar todo para defender uma cabeçada do zagueiro Igor.




O time rubro-negro não fez seu gol e quase levou, aos 19. Edmundo puxou contra-ataque e deu um passe açucarado para Jean, de frente para o gol. Mas, o atacante pegou mal na bola, errou feio, arrancando suspiros de Dinamite. Aos 25, Edmundo deu um lançamento primoroso para Pablo, mas o goleiro Magrão saiu e desviou com os pés, impedindo a conclusão do lateral cruzmaltino.

Até que aos 35, mais um contra-ataque do Vasco em outra bela jogada de Edmundo, que deu passe para Morais completar com estilo na saída de Magrão. Festa da torcida, palmas e um largo sorriso do presidente. Pouco depois de abrir o placar, o meia levou o terceiro cartão amarelo após uma entrada violenta em Sandro Goiano, e com isso não enfrenta o Flamengo no clássico de domingo.

Até o fim do primeiro tempo, os dois times passaram a marcar mais forte e errar muitos passes, sem criar mais nada ofensivamente. Após o apito do árbitro Antônio Hora Filho, o técnico Antônio Lopes entrou em campo para reclamar de supostas jogadas violentas do Sport. O preprador-físico Eduardo Baptista, filho do técnico Nelsinho, bateu boca com Lopes e os dois acabaram expulsos.



Sport volta mais ofensivo, e Pablo faz golaço



O time pernambucano retornou do vestiário com Enílton no lugar de Sandro Goiano. Só que aos nove minutos, o lateral-esquerdo Pablo ampliou a vantagem dos donos da casa. E foi um lindo gol: o jogador arrancou pela lateral, entrou na área e na saída de Magrão deu um biquinho de direita no canto esquerdo do goleiro. A torcida vascaína foi à loucura com o primeiro gol de Pablo pelos profissionais do Vasco.



Aos 17, Luciano Henrique mandou uma bomba de muito longe e acertou o travessão de Tiago. No rebote, Enílton se enrolou e perdeu a bola para a defesa. E o castigo foi bem aplicado pelo Vasco aos 22 minutos. Wagner Diniz fez boa jogada pela direita e cruzou para Jean escorar quase dentro do gol: 3 a 0. Antes de ser substituído por Beto, Edmundo deixou o seu após uma ótima tabela com Leandro Amaral. Goleada em São Januário e partida decidida bem antes do apito final, até porque o Sport não teve forças para tentar ao menos o gol de honra.

Ficha Técnica:
VASCO 4 x 0 SPORT
VASCO
Tiago, Rodrigo Antônio (Vinícius), Eduardo Luiz e Vílson; Wagner Diniz, Jonílson, Morais, Jean e Pablo; Leandro Amaral e Edmundo
Técnico: Antônio Lopes
SPORT
Magrão; Diogo , Igor, Durval e Dutra; Daniel, Sandro Goiano , Fábio Gomes e Fumagalli (Junior Maranhão); Luciano Henrique e Carlinhos Bala.
Técnico: Nelsinho Baptista
Gols: Morais, aos 35min do primeiro tempo; Pablo, aos 9 min, Jean, aos 22min, Edmundo, aos 23 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Morais (VAS); Luciano Henrique, Fábio Gomes, Sandro Goiano (SPO) Público: 6.703 pagantes. Renda: R$ 104.295,00
Estádio: São Januário Data: 10/07/2008.
Árbitro: Antônio Hora Filho (SE).
Auxiliares: Cleriston Clay Barreto Rios (SE) e Ivaney Alves de Lima (SE).

PALMEIRAS 1X1 FIGUEIRENSE
Figueirense arranca empate com Palmeiras, que perde os 100% no Palestra


O Palmeiras perdeu os 100% de aproveitamento no Palestra Itália. Mesmo com maior volume de jogo e posse de bola, o Verdão ficou no empate por 1 a 1 diante do Figueirense, nesta quinta-feira, pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro. No duelo dos artilheiros, Alex Mineiro e Cleiton Xavier mostraram serviço e cada um deixou a sua marca na rede.



Com o tropeço dentro de casa, o Palmeiras perdeu a chance de retornar ao G-4. O Verdão tem os mesmos 18 pontos de Cruzeiro e Grêmio. Mas perde no saldo de gols e permanece na quinta colocação. Já o Figueirense, com o ponto conquistado na casa do rival, foi a 13 pontos e ocupa a 11ª colocação.



Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, a 11ª, o Palmeiras disputa o clássico contra o São Paulo, domingo, às 16h, no Morumbi. Já o Figueirense enfrenta o Ipatinga, no Ipatingão, no mesmo dia e horário.



Primeiro tempo sem brilho

O Figueirense começou o jogo marcando forte, muitas vezes abusando das faltas para conter o ímpeto ofensivo do rival. O Palmeiras, geralmente pelos lados do campo, tentou ditar o ritmo de jogo. Mas teve dificuldades para trocar passes no meio-campo e fazer a bola chegar com qualidade no ataque.



Com apenas sete minutos de jogo, o volante Pierre, que sofreu uma torção no tornozelo direito logo no primeiro minuto, deixou o campo machucado. Wendel entrou para atuar na proteção dos zagueiros e o Palmeiras, que estava jogando pela segunda vez com uma nova dupla de zaga (Jeci e Gladstone) e os laterais reservas (Fabinho Capixaba e Jefferson), ficou ainda mais desfalcado.



Bem marcados pelos rivais, Diego Souza e Valdivia não conseguiram chamar a responsabilidade do jogo. Lenny e Alex Mineiro tocaram pouco na bola. Já o Figueirense optou pelas jogadas em velocidade, sempre com os laterais Anderson Luiz e Leandro Soares. Além disso, o habilidoso meia Cleiton Xavier procurou coordenar as jogadas no meio-campo e apareceu para concluir a gol.



As duas melhores chances de gols no primeiro tempo foram do Figueirense. E ambas com o artilheiro Cleiton Xavier. Na primeira, aos 18, o camisa 10 do Figueira chutou e Marcos defendeu. Na segunda, aos 28, ele errou o alvo, livre de marcação, na entrada da área. Mas a jogada mais bonita na etapa inicial foi do Palmeiras. Aos 36, Lenny se livrou do marcador com o drible do elástico, invadiu a área e cruzou. Alex Mineiro chutou e Wilson fez uma defesa sensacional.



Segundo tempo



O Palmeiras continuou tendo maior volume de jogo e mais posse de bola. Porém, os jogadores de criatividade seguiram muito bem marcados. Sem conseguir se livrar da marcação, Valdivia recuou para dar mais qualidade na saída de bola. E Diego Souza adiantou, tentando fazer a função de terceiro atacante.



Percebendo a apatia do time, o técnico Vanderlei Luxemburgo mexeu em dose dupla aos 15 minutos. Entraram Denílson e Evandro e saíram Lenny e Wendel, respectivamente. Mas o Palmeiras nem teve tempo de testar a nova formação. Aos 16, o artilheiro Cleiton Xavier foi lançado, matou a bola com estilo e fez um golaço para o Figueirense: 1 a 0.



Na base do tudo ou nada, o Palmeiras partiu atrás do empate. Aos 21 minutos, Evandro, de cabeça, exigiu grande defesa do goleiro Wilson. E, aos 25, após bela jogada de Fabinho Capixaba, que cruzou na medida, o artilheiro Alex Mineiro desviou com o pé esquerdo para o fundo da rede: 1 a 1.



O Figueirense encolheu na defesa e só deu Palmeiras. Foi assim que Denílson, Evandro e, principalmente, Jefferson, aos 48, quase fizeram o gol da virada. Mas o goleiro Wilson brilhou e evitou a derrota.



Ficha técnica:
PALMEIRAS 1 x 1 FIGUEIRENSE
PALMEIRAS
Marcos; Fabinho Capixaba, Jeci, Gladstone e Jefferson; Pierre (Wendel, depois Evandro), Leo Lima, Diego Souza e Valdivia; Alex Mineiro e Lenny (Denílson).
Técnico: V. Luxemburgo.
FIGUEIRENSE
Wilson; Anderson Luiz, Bruno Aguiar, Asprilla e Leandro Soares; Diogo, Magal, Cleiton Xavier e Marquinho (Ricardinho); Tadeu (Rafael Coelho) e Edu Sales (Rodrigo Fabri).
Técnico: PC Gusmão.
Gols: Cleiton Xavier, aos 16, e Alex Mineiro, aos 26 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Valdivia (Palmeiras) e Cleiton Xavier e Bruno Aguiar (Figueirense).
Público: 19.012 pagantes. Renda: R$ 507.115,00.
Estádio: Palestra Itália. Data: 10/07/2008.
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa/PR).
Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa/PR) e Aparecido Donizetti Santana (PR).


IPATINGA 2X2 CRUZEIRO
Raposa empata com o Tigre na raça

No primeiro dos dois duelos mineiros da semana, o Cruzeiro arrancou um empate precioso com o Ipatinga por 2 a 2, depois de estar perdendo por dois gols de diferença, na noite desta quinta-feira, no Vale do Aço. O Tigre sobe um ponto e devolve a lanterna do Brasileirão 2008 para o Fluminense, subndo para a 19ª posição, com sete pontos. O resultado foi bom para a Raposa, que mesmo sem vencer, se mantpem no G-4, em terceiro lugar, com 18 pontos e saldo sete, superando o Grêmio em número de gols marcados (17 contra 14).



O próximo compromisso das duas equipes é no domingo. Enquanto o Ipatinga volta a jogar em casa, desta vez contra o Figueirense, o Cruzeiro vai para o Mineirão encarar o arqui-rival Atlético-MG, no segundo duelo entre mineiros desta semana.





Quem é que sobe?

O atacante Adeílson deu seqüência à boa atuação no empate da última rodada com o São Paulo e partiu para cima, assustando o goleiro Fábio em um chute cruzado. Logo depois, ele voltou a aprontar cruzando pela esquerda para Marinho, estreante no Tigre, mas a zaga celeste afastou o perigo. O ex-atleticano também chegou com perigo aos 11, em jogada individual, chutando de fora da área, rente à trave cruzeirense.



Sem o seu artilheiro Guilherme, vetado por causa de uma amigdalite, a Raposa teve chance aos 16, com Ramires cruzando para Reinaldo, que fazia sua primeira partida oficial como titular, mas o ex-Corinthians-AL furou na conclusão. O Tigre respondeu com Sandro chutando por cima do travessão.



O time visitante conseguiu equilibrar o jogo, mas as melhores chances eram do Ipatinga. Aos 28, Fábio pegou bem uma cabeçada de Adeílson. Weldon também tentou abrir o placar para a Raposa após cobrança de escanteio. Mas aos 41, foi o Tigre que finalmente marcou. Rodriguinho bateu pela direita, o goleiro Fábio saiu mal do gol, a defesa celeste não subiu, e Gian, entre três companheiros, levou a melhor e mandou para as redes.





Raposa viva até o fim

Logo nos primeiros minutos da etapa final, o Tigre perdeu uma ótima oportunidade de ampliar o placar em contra-ataque, mas Adeílson foi fominha e perdeu a bola ao invés lançar Marinho, livre de marcação. Aos nove, porém, o atacante voltou a fazer uma jogada individual, mas desta vez, teve sucesso. Após invadir a área e tentar a primeira vez, o camisa 11 do Tigre pegou o rebote de Fábio e, na segunda tentativa, fez 2 a 0 e o quarto dele no Brasileirão.



Logo depois, o Ipatinga quase marcou o terceiro em uma cabeçada de Thiago Vieira, mas o goleiro celeste fez boa defesa. Com boa vantagem no placar, o time da casa começou a se fechar e não ter nenhuma pressa para criar jogadas. Até que, aos 24, em cobrança ensaiada de falta pela esquerda, Wagner rolou para Charles enfiar o pé direito no ângulo do goleiro Fred, diminuindo para a Raposa.



A vitória que parecia garantida começou a fazer água aos 29, quando Márcio Gabriel, que entrou no intervalo, conseguiu tomar dois cartões amarelos em menos de dois minutos, sendo expulso e deixando o Tigre com dez em campo. Pouco depois de Thiago Heleno também ser expulso, Jadilson pegou uma sobra da defesa e, de pé esquerdo, acertou o canto esquerdo do goleiro Fred. Para delírio dos cruzeirenses no Ipatingão, que chegaram a ensaiar um coro de "burro" para o técnico Adilson Batista.


Ficha técnica:
IPATINGA 2 x 2 CRUZEIRO
IPATINGA
Fred, Leandro Salino, Thiago Vieira (Henrique) e Gian; Rodriguinho, Paulinho Dias, Xaves, Augusto Recife e Sandro (Márcio Gabriel); Adeílson e Marinho (Luciano Mandí).
Técnico: Ricardo Drubscky.
CRUZEIRO
Fábio, Marquinhos Paraná, Espinoza, Thiago Heleno e Jadilson; Fabrício, Ramires, Charles (Bruno) e Wagner; Weldon (Jajá) e Reinaldo.
Técnico: Adilson Batista.
Gols: Gian, aos 41 minutos do primeiro tempo; Adeílson, aos nove, Charles, aos 24, e Jadilson do segundo tempo.
Cartões amarelos: Thiago Vieira, Leandro Salino, Xaves, Paulinho Dias e Márcio Gabriel (Ipatinga); Marquinhos Paraná, Ramires, Thiago Heleno e Espinoza (Cruzeiro). Cartão vermelho: Márcio Gabriel (Ipatinga); Thiago Heleno (Cruzeiro).
Estádio: Ipatingão, em Ipatinga (MG). Data: 10/07/2008.
Árbitro: Alicio Pena Júnior (Fifa MG).
Auxiliares: Marcio Eustaquio S. Santiago (MG) e Helberth Costa Andrade (MG).

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Começo da 10 Rodada:Série A


CORITIBA 4X0 PORTUGUESA
Com atuação de gala no segundo tempo, Coritiba goleia a Portuguesa

Na partida que marcava a possibilidade de recuperação no Campeonato Brasileiro para Coritiba ou Portuguesa, apenas um time poderia alcançar o seu objetivo. Depois de um primeiro tempo muito ruim, o time de Dorival Júnior voltou irresistível para a segunda etapa e goleou a Lusa, por 4 a 0, no Estádio Couto Pereira, em Curitiba. Em bonitos chutes de longa distância, Keirrison e Rubens Cardoso marcaram seus gols. Hugo deixou a sua marca duas vezes, dando números finais ao duelo.



Com o resultado, o Coritiba chegou a 13 pontos na tabela e se afastou da zona de rebaixamento. Já a Portuguesa segue com 12 e permanece na parte intermediária da tabela.



O jogo



A partida começou em ritmo muito acelerado. Precisando da vitória para apagar as derrotas na última rodada do Brasileirão, os dois times nem hesitaram em partir para o ataque logo que a bola rolou. Porém, com muitos passes errados no meio do campo e pouca objetividade ofensiva, as jogadas de maior perigo demoraram para acontecer, já que dependiam da criatividade individual dos jogadores.



A primeira chance de gol saiu apenas aos 13 minutos. Depois de cobrança de falta da barreira, Edno pegou a sobra e bateu com violência. A bola desviou na zaga coxa-branca e assustou o goleiro Édson Bastos. A resposta do time da casa não demorou. Keirrison aproveitou rebatida da zaga lusitana e chutou para boa defesa de André Luis. Logo em seguida, Tiago Bernardi quase abriu o marcador após escorar cruzamento da direita, mas o arqueiro paulista salvou.



Apesar das boas chances, os lampejos de criatividade logo se apagaram. O ritmo de jogo diminuiu bastante e os passes errados, junto com os chutões sem direção, voltaram a ser os protagonistas no gramado do Couto Pereira. Nas raras oportunidades mais claras de gol, Washington pela Portuguesa, e Hugo, pelo Coritiba, finalizaram muito mal. Já no fim, aos 43, Keirrison ainda deve a última chance da etapa inicial, após receber cruzamento da esquerda, mas a bola foi no meio do gol, facilitando a vida de André Luis



Coxa mexe, melhora e vence com propriedade



Jogando em casa e diante de sua torcida, que compareceu em bom número para apoiar o time, o Coritiba voltou a todo o vapor na segunda etapa. Com Michel no lugar de Tiago Bernardi, e acertando melhor os passes, o time de Dorival Júnior logo conseguiu o seu gol.Em uma jogada que mais parecia um replay do que já havia acontecido no primeiro tempo, Keirrisson aproveitou a sobra de uma cobrança de falta de Marlos e abriu o placar, logo aos oito minutos.



Quem achou que o Coxa diminuiria o ritmo após abrir o placar se enganou. O time da casa passou a pressionar o adversário, acuado em seu campo de defesa. Diante de tanta pressão, a Lusa passou a mostrar algum nervosismo e errar muitos lances na sua intermediária. E depois de uma bola mal rebatida, o Coritiba ampliou. Rubens Cardoso bateu rasteiro e com força no canto direito de André Luis, que pulou apenas para sair na foto.



Mesmo sentindo o golpe, a Lusa não se entregou. Washington e Edno ainda tiveram boas chances de reduzir a vantagem do Coritiba, mas desperdiçaram. E a falha de seus companheiros fez Diogo se descontrolar. O atacante desferiu uma cotovelada em Keirrison e foi expulso pelo árbitro da partida Leonardo Gaciba aos 21 minutos.



Melhor na partida e em vantagem numérica, o Coxa não demoraria para ampliar o placar diante do entregue time da Portuguesa. Aos 27 minutos, depois de boa jogada pelo meio, Hugo recebeu na entrada da área, fez o giro em cima de Edno e fuzilou para o gol de André Luis.




Ficha técnica:
CORITIBA 4 x 0 PORTUGUESA
CORITIBA
Édson Bastos; Felipe, Rodrigo Mancha e Tiago Bernardi (Michel); Marcos Tamandaré, Leandro Donizete, Marlos (João Henrique), Guarú e Rubens Cardoso; Hugo e Keirrison
Técnico: Dorival Júnior
PORTUGUESA
André Luis, Patrício, Maurício, Halisson e Bruno Recife; Dias (Sidnei), Gavilán, Preto (Carlos Alberto) e Edno; Diogo e Washington
Técnico: Vágner Benazzi
Gols: Keirrison aos 8, Rubens Cardoso aos 16, Hugo aos 27 e 44 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Tiago Bernardi, Édson Bastos, Donizete (Coritiba); Diogo, Dias, Gavilán (Portuguesa)
Cartão vermelho: Diogo (Portuguesa).
Estádio: Couto Pereira Data: 09/07/2008.
Árbitro: Leonardo Gaciba da Silva
Auxiliares: Marcelo Bertanha Barisone e Ediney Guerreiro Mascarenhas.


INTERNACIONAL 1X0 GOIÁS
Internacional vence Goiás com um gol de Adriano e entra de vez no Brasileirão


Para os clubes que pretendem conquistar o Brasileirão, fica o aviso: o Inter entrou de vez na disputa. Para quem acredita que o Goiás é candidato ao rebaixamento, cabe um alerta: não tem nada disso. Em jogo casca grossa, disputado em cada segundo, o Colorado sofreu para bater o Esmeraldino por 1 a 0 na noite desta quarta-feira, no Beira-Rio. Adriano, no início do segundo tempo, fez o gol.

Com o segundo resultado positivo seguido, o Inter pulou para 14 pontos, finalmente na metade de cima da tabela. O Goiás segue com nove, ainda dentro da zona de rebaixamento. Na próxima rodada, o Colorado visita o Atlético-PR no domingo, e o Esmeraldino recebe o Coritiba no sábado.

A partida do Beira-Rio marcou o reencontro de Iarley e Adriano Gabiru, heróis do título mundial, com a torcida colorada. A dupla, especialmente o atacante, recebeu o carinho da galera.





Ferrolho verde segura o Inter


O Goiás amordaçou o Inter no primeiro tempo. Se o sujeito vestia vermelho dentro de campo, parecia proibido de passar da intermediária defensiva goiana. A equipe de Hélio dos Anjos montou um esquema defensivo de aço. Com seis homens no meio, tornou quase impossível a invasão colorada.


O bloqueio começou com Paulo Baier e Romerito em um primeira linha e continuou com Vítor, Fernando, Ramalho e Júlio César na seqüência. Só se passassem por eles os jogadores do Inter poderiam ameaçar a área defendida por Harlei. E praticamente não aconteceu.

Alex e Taison não conseguiram demonstrar a mesma capacidade de articulação das partidas recentes. Ricardo Lopes, constrangido pela presença ameaçadora de Júlio César, e Marcão pouco avançaram pelos lados. E o resumo do primeiro tempo foi uma seqüência sem fim de balões para Nilmar disputar por cima e, naturalmente, perder. O Inter não teve chances claras de gol.

E o Goiás também não. Mas ameaçou mais. Iarley incomodou nos tradicionais recuos para buscar a bola. Paulo Baier e Romerito avançaram pouco, e a principal arma ofensiva do Goiás foi o ala Júlio César. Dos pés dele, aos nove minutos, saiu a principal oportunidade da etapa inicial. Ele emendou forte em um rebote de cruzamento afastado por Índio. A bola encontrou a rede de Clemer, mas por fora.



Adriano entra e faz o gol


Não basta ser bom treinador. É preciso ter sorte também. No intervalo, Tite colocou Adriano no lugar de Guiñazu. Não poderia ter dado mais certo. Aos três minutos, o zagueiro Henrique esqueceu que Nilmar às vezes parece mais rápido do que um carro de F-1, e dos bons. O jogador do Goiás comeu mosca e teve a bola roubada pelo colorado, que logo acionou Adriano, o dono do toque final: 1 a 0 Inter.

Com o gol, o Goiás teve que ir para cima e passou a colecionar faltas nas redondezas da defesa vermelha. Aos 14 minutos, Ernando cabeceou por cima do gol de Clemer, com muito perigo. O problema para o Esmeraldino foi o desmanche do bloqueio defensivo. O Inter colocou calor na zaga alviverde. Foi uma seqüência de oportunidades claras.



Aos 15, Taison chutou forte, Harlei deu rebote, Adriano completou e Harlei novamente agiu para impedir o gol. Aos 16, Nilmar chutou fraco, no meio do gol. Aos 17, Adriano mandou forte, cruzado, e obrigou o goleiro a espalmar. Aos 18, Nilmar recebeu sozinho e desviou para fora.

O jogo ficou aberto. O Goiás foi para cima e não parou de ameaçar. O Inter quase ampliou com Magrão, que perdeu gol de dentro da pequena área aos 27. Mas ninguém conseguiu mais mexer no placar. O jogo terminou com vitória colorada por 1 a 0.





Ficha técnica:
INTERNACIONAL 1 x 0 GOIÁS
INTERNACIONAL
Clemer, Ricardo Lopes, Índio, Sorondo e Marcão; Edinho, Magrão, Guiñazu (Adriano) e Taison (Maycon); Alex e Nilmar (Andrezinho).
Técnico: Tite.
GOIÁS
Harlei, Ernando, Paulo Henrique (Rafael Marques) e Henrique; Vítor, Fernando, Ramalho (Adriano Gabiru), Paulo Baier, Romerito e Júlio César (Schwenck); Iarley.
Técnico: Hélio dos Anjos.
Gols: Adriano, aos três minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Guiñazu, Alex, Edinho (Inter); Vitor, Paulo Henrique, Henrique (Goiás).
Público: 26.535 pagantes.
Estádio: Beira-Rio. Data: 09/07/2008.
Árbitro: Péricles Bassols Cortez (RJ).
Auxiliares: Gilson Bento Coutinho (PR) e Alcides Zawaski Pazetto (SC).


VITÓRIA 5X2 BOTAFOGO
Vitória vence e mantém hegemonia sobre o Botafogo




Boa fase e hegemonia. Unindo esses dois fatores, o Vitória fez 5 a 2 no Botafogo, nesta quarta-feira, em Salvador. Com o resultado, a equipe baiana manteve a invencibilidade de 17 anos para o Alvinegro e chegou ao sexto jogo sem derrota no Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o Rubro-Negro termina o dia como vice-líder, mas ainda pode ser alcançado por Palmeiras e Cruzeiro, que enfrentam nesta quinta Figueirense e Ipatinga, respectivamente. Já o time carioca volta ao 16º lugar e fica a dois pontos da zona de rebaixamento.



O Vitória dominou a partida desde o minuto inicial, pressionando o Botafogo em seu campo e dificultando a saída de bola adversária. O trio defensivo do Alvinegro errava muito na marcação e cedia muitos contra-ataques para os baianos. Marquinhos foi o personagem da partida, e nasceu de uma jogada sua o primeiro gol rubro-negro, aos 11 minutos. O atacante entrou na área em velocidade e foi puxado por Ferrero. O árbitro marcou pênalti, e Ramon cobrou no canto esquerdo de Castillo, abrindo o placar.



Wellington Paulista desencanta no segundo tempo

O Botafogo mal teve tempo para se acertar em campo, e o Vitória marcou o segundo. Marquinhos fez boa jogada pelo meio e lançou rasteiro para Ramon. O meia deu um drible de corpo em André Luis na entrada da área e chutou para fazer 2 a 0 aos 13 minutos. As coisas ficaram ainda mais complicadas para o Alvinegro quando Alessandro deixou o campo machucado, sendo substituído pelo volante Thiaguinho aos 16 minutos.

O time da casa passou a buscar mais as jogadas pelo lado direito da defesa do Botafogo, já que Thiaguinho não conseguia acompanhar as descidas de Marquinhos pelo setor. Aos poucos o Alvinegro foi melhorando seu posicionamento, passando a tocar mais a bola. A equipe marcou seu primeiro gol aos 25 minutos, também de pênalti. Jorge Henrique foi derrubado por Wallace dentro da área, e Lucio Flavio cobrou com categoria.



O Alvinegro, no entanto, não mostrou a organização necessária para acertar a marcação. Apesar da força de vontade dos jogadores, a equipe continuava a dar muitos espaços, principalmente a Marquinhos. O atacante quase fez um gol de bicicleta aos 29 minutos, depois de dominar a bola dentro da grande área, mesmo cercado por Leandro Guerreiro e Renato Silva. No entanto, ele foi decisivo no terceiro gol do Vitória, aos 34 minutos, quando recebeu um bom lançamento do lado esquerdo e deu um belo toque para Marcelo Cordeiro entre Renato Silva e André Luis. O lateral recebeu em velocidade e fuzilou a rede de Castillo.

Enquanto o Botafogo continuava a errar muitos passes, o Vitória mantinha o toque de bola envolvente, saindo com muita qualidade nos contra-ataques. E foi dessa forma que os baianos chegaram ao quarto gol, aos 45 minutos. Vânderson recebeu em velocidade e avançou, mas foi derrubado por Ferrero. Os jogadores do Alvinegro reclamaram com o árbitro José Henrique de Carvalho, apontando que a falta teria ocorrido fora da área. Ramon cobrou novamente e fez o quarto do Rubro-Negro e seu terceiro na partida.



Se havia a mínima esperança de reação para o Botafogo no segundo tempo, ela acabou logo aos três minutos. Marcelo Cordeiro recebeu pelo lado esquerdo e tentou cruzar. No entanto, a bola foi na direção do gol, pegando Castillo adiantado e morrendo no ângulo esquerdo do uruguaio. Foi o quinto gol do Vitória.



Apesar do placar extremamente desfavorável, o Botafogo não parou de correr e buscar ao menos diminuir a desvantagem. O melhor caminho do Alvinegro parecia ser com Jorge Henrique, que passou a buscar jogadas nas duas pontas. Depois de criar uma boa oportunidade na esquerda para Lucio Flavio, que chutou e obrigou Viáfara a fazer boa defesa, o camisa 7 avançou em velocidade pela direita e cruzou rasteiro. Lucio Flavio passou da bola, mas Wellington Paulista escorou para marcar o segundo, aos 22. Foi o fim de um jejum de 14 partidas e quase três meses sem balançar as redes.



Ficha técnica:
VITÓRIA 5 x 2 BOTAFOGO
VITÓRIA
Viáfara, Carlos Alberto (Rafael), Thiago Gomes, Wallace e Marcelo Cordeiro (Jackson); Vânderson, Renan, Ramon (Ricardinho) e Willians; Marquinhos e Dinei.
Técnico: Vagner Mancini.
BOTAFOGO
Castillo, Renato Silva, Andre Luis (Triguinho) e Ferrero; Alessandro (Thiaguinho), Leandro Guerreiro, Diguinho (Lucas Silva), Lucio Flavio e Zé Carlos; Jorge Henrique e Wellington Paulista.
Técnico: Geninho.
Gols: Ramon, aos 11 e aos 13, Lucio Flavio, aos 25, Marcelo Cordeiro, aos 34, e Ramon, aos 45 minutos do primeiro tempo; Marcelo Cordeiro, aos 3, Wellington Paulista, aos 22 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Ramon, Dinei, Jackson (Vitória); Ferrero, Andre Luis, Leandro Guerreiro, Thiaguinho, Lucio Flavio (Botafogo).
Público: 26.560 pagantes. Renda: R$ 328.859,00.
Estádio: Barradão, em Salvador (BA). Data: 09/07/2008.
Árbitro: José Henrique de Carvalho (SP).
Auxiliares: Vicente Romano Neto (SP) e Ezequiel Barbosa Alves (MS).

FLUMINENSE 3X0 ATLÉTICO-PR
Fluminense vence o Atlético-PR e deixa a lanterna do Brasileiro


O reencontro do Fluminense com a torcida nesta quarta-feira, no Maracanã, lembrou os bons tempos. Na arquibancada, uma faixa já demonstrava o apoio após a perda do título da Libertadores há uma semana para a LDU: "Eu acredito em vocês". E o time deu o primeiro passo para deixar a decepção e a tristeza no passado. Mesmo sem jogar bem, o Tricolor venceu por 3 a 0 o Atlético-PR, gols de Dodô, Conca e Somália, pela décima rodada do Campeonato Brasileiro.



Com o resultado, o time carioca deixou a lanterna da competição e agora tem seis pontos superando o Ipatinga, que nesta quinta-feira enfrenta o Cruzeiro, no saldo de gols. Já o Furacão segue com 12 pontos, mas agora em 10º lugar. No próximo sábado, o Fluminense volta a campo no Maracanã para encarar o Vitória. No domingo, o Atlético-PR enfrenta o Internacional em casa, na Arena da Baixada.



Dodô abre o placar



O Fluminense entrou em campo com um desfalque de última hora. Thiago Neves voltou a sentir um incômodo na coxa esquerda e foi vetado. Os jogadores entraram em campo com uma faixa com a frase: "Obrigado torcida tricolor". Mas poucas pessoas viram. Ainda decepcionados com a perda do título da Libertadores para a LDU, os torcedores compareceram em pequeno número ao Maracanã. Apenas 11.466 foram apoiar a equipe.



O jogo começou com o Fluminense pressionando. O primeiro chute a gol foi aos seis minutos, com Washington. O atacante tricolor, porém, mandou longe do gol. Aos 12, Conca arriscou de fora da área e o goleiro Galatto espalmou para escanteio. Na cobrança, Thiago Silva desvia e Dodô, na segunda trave, completa de cabeça para o gol: 1 a 0 para o Tricolor! Foi o terceiro gol do atacante no Campeonato Brasileiro.


Após o gol, a partida esfriou. O Fluminense parou de criar. Os torcedores só voltaram a se manifestar quando um dos assistentes levou uma bolada no rosto. O árbitro Salvio Spinola parou o jogo para ver se estava tudo bem. Enquanto isso, no acesso à arquibancada, o vendedor de cachorro-quente Ivan admitia o clima de "missa de sétimo dia" e lamentava a queda nas vendas.



- Na semana passada na final da Libertadores vendi 420 cachorros-quentes. Hoje se vender uns 30 vou ficar feliz - disse Ivan, que cobrava R$ 4 cada.



Em campo, o Atlético-PR partiu para o ataque. E mesmo errando muitos passes chegou a ameaçar. Aos 36 minutos, Nei soltou uma bomba de fora da área e Fernando Henrique espalmou para escanteio. Na cobrança, o goleiro voltou a fazer uma difícil defesa após a cabeçada de Pedro Oldoni. Fernando Henrique se esticou e espalmou a bola que ia entrar no canto esquerdo. E o primeiro tempo terminava com poucas chances de gol para os dois lados.



Conca faz o segundo gol tricolor



A partida ganhou mais velocidade no segundo tempo. Dodô arriscou da entrada da área, mas a bola passou por cima do travessão. Aos 12 minutos, Pedro Oldoni cabeceou livre na área. Fernando Henrique conseguiu espalmar e evitar o gol de empate.



Mas a reação do Atlético-PR foi prejudicada três minutos depois quando o lateral-direito Nei, que já tinha cartão amarelo, fez falta violenta em Luiz Alberto e acabou expulso.



Mesmo com dez jogadores, o Furacão continuou tentando. Mas sem ameaçar como antes. O Fluminense parecia desinteressado para a partida. O zagueiro Thiago Silva justificava a convocação para a seleção olímpica e aparecia muito bem na cobertura e nos desarmes.



O Tricolor teve uma chance de falta com Conca. Mas o chute parou nas mãos do goleiro Galatto. Pouco depois, Alan Bahia também soltou a bomba em um lance de bola parada. Mas a bola desviou e foi para fora.



Aos 37 minutos, uma grande chance de o Fluminense ampliar. Após cruzamento de Junior César, o lateral Rafael aproveitou a sobra na entrada da área e chutou rasteiro para fora, com muito perigo. Galatto ficou parado no meio do gol apenas torcendo.



Mas o segundo gol tricolor saiu em seguida. Em um contra-ataque, Conca tocou para Dodô, que dividiu com o zagueiro Rhodolfo. A bola sobrou limpa para o meia argentino, que tocou na saída do goleiro Galatto. Mas ainda havia tempo para o terceiro gol. Tartá cruzou e Somália, de primeira, soltou a bomba no ângulo: 3 a 0! A primeira vitória tricolor no Brasileiro estava garantida. E a torcida fez a festa no final respondendo a uma provocação feita por um colunista no site oficial do Atlético-PR cantando "palhaço, palhaço, time de palhaço".



Ficha técnica:
FLUMINENSE 3 x 0 ATLÉTICO-PR
FLUMINENSE
Fernando Henrique; Rafael (Maurício), Thiago Silva, Luiz Alberto e Junior Cesar; Fabinho (Tartá), Arouca, Cícero e Conca; Dodô e Washington (Somália).
Técnico: Renato Gaúcho.
ATLÉTICO-PR
Galatto; Antônio Carlos, Rhodolfo e Danilo; Nei, Valencia (Joãozinho), Alan Bahia, Júlio dos Santos (Douglas) e Márcio Azevedo; Ferreira, Pedro Oldoni (Gabriel Pimba).
Técnico: R. Fernandes.
Gols: Dodô, aos 13 minutos do primeiro tempo; Conca, aos 39 minutos do segundo tempo, e Somália, aos 46.
Cartões amarelos: Rafael e Cícero (Fluminense). Nei, Alan Bahia e Danilo (Atlético-PR).
Cartão vermelho: Nei (Atlético-PR)
Público: 11.466 presentes Renda: R$ 119.077,00
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro. Data: 09/07/2008.
Árbitro: Salvio Spinola (Fifa-SP).
Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Marcio Luiz Augusto (SP).


ATLÉTICO-MG 1X1 FLAMENGO
Fla arranca empate com o Galo no Mineirão e segue firme na liderança

Depois de sair atrás no placar, o Atlético-MG correu atrás do prejuízo apoiado pela sua torcida e empatou com o Flamengo por 1 a 1, nesta quarta-feira, no Mineirão. A equipe mineira pressionou muito, mas pecou pela má pontaria e não conseguiu virar a partida. Com o resultado, o Rubro-Negro segue na liderança isolada do Campeonato Brasileiro com 23 pontos, e ainda mantém a invencibilidade fora de casa. O Galo chega a 12 e se afasta mais da zona de rebaixamento. O Fla já jogou sem o meia Renato Augusto, que foi negociado com o Bayer Leverkusen, da Alemanha.Os gols foram marcados por Marcinho, artilheiro da competição com sete, e Marcos.


Na próxima rodada, domingo, as duas equipes terão pela frente os clássicos regionais de maior rivalidade. O Flamengo encara Vasco, no Maracanã, e o Atlético mede força com o Cruzeiro, no Mineirão.



Artilheiro Marcinho deixa a sua marca novamente


As duas equipes entraram em campo com estratégias diferentes. Enquanto o Galo, que jogava em casa, tentava acelerar o jogo, o Fla trocava passes com o objetivo de cadenciar o jogo. Apesar do maior volume, o Atlético sofria com a falta de criatividade no meio-de-campo. A primeira boa chance foi do Rubro-Negro, em uma bola parada. Aos 14, Bruno fingiu que ia cobrar a falta da entrada da área e deixou para Juan, que chutou com categoria e obrigou Édson a voar para fazer a defesa. O lance parece ter animado os flamenguistas, que seguiram em cima e foram recompensados. Aos 16, Obina achou Marcinho em posição legal nas costas da defesa, o atacante deixou o lateral Amaral na saudade e, de perna esquerda, chutou com categoria para fazer 1 a 0. O sétimo do artilheiro do campeonato.

Em desvantagem, o Galo adotou uma postura ainda mais ofensiva. O técnico Gallo colocou o atacante Castillo no lugar de Amaral, e o time passou a ameaçar mais o Fla. Aos 20 minutos, Danilinho se livrou da marcação, invadiu a área pela direita e chutou cruzado. Antes que alguém pudesse empurrar para dentro, Jaílton se atirou e jogou a bola para linha de fundo. A resposta do Fla, que passou a apostar nos contra-ataques, foi rápida. Um minuto depois, Luizinho tocou para Kleberson na direita, o volante cruzou rasteiro para Juan, que, de primeira, chutou e a bola passou perto do gol do Galo.

Com dificuldades para penetrar na defesa rubro-negra, o Atlético ameaçou o gol de Bruno através de uma bola parada, aos 25 minutos. Petkovic cobrou com força e assustou o goleiro do Fla, que se atirou e viu a bola passar perto da meta. Aos 32, a melhor chance da equipe mineira. Renan tabelou com Castillo e entrou sozinho, cara a cara com Bruno, mas na hora da finalização, chutou torto e irritou os torcedores do Galo. Antes do intervalo, o Atlético ainda viu o Fla chegar perto do segundo. Aos 44, Fábio Luciano mandou cabeça para o gol com Édson já batido, mas a bola passou rente à trave esquerda do goleiro.



Galo insiste e consegue a igualdade



A segunda etapa começou na mesma maneira que o primeiro tempo terminou, com o Atlético com a iniciativa do ataque e o Flamengo apostando nos contra-ataques. A dificuldade do Galo para penetrar na zaga rubro-negra também continuava a mesma. A primeira boa oportunidade foi em uma bola parada, aos dez minutos. Vinícius cobrou a falta com categoria e Bruno voou para colocar a bola para escanteio. Dois minutos depois, Danilinho fez fila na entrada da área e chutou. A bola passou raspando a trave direita do goleiro Bruno.

Vendo que o time estava recuado demais, o técnico Caio Júnior colocou o jovem Erick Flores no lugar de Jônatas. E foi da grande promessa das categorias de base do Fla a primeira boa chance de ampliar. O jogador driblou dois marcadores, entrou na área e cruzou na direção de Obina, que não conseguiu desviar a bola em direção ao gol.

A persistência atleticana foi recompensada aos 32 minutos. Depois de um bate-rebate na área, Petkovic cruzou na medida para Marcos que, bem posicionado, só empurrou para o fundo da rede: 1 a 1. A euforia deu lugar ao susto em menos de três minutos. Aos 35, Jaílton lançou Marcinho nas costas da defesa, o atacante avançou e chutou cruzado. Édson defendeu e, no rebote, Obina isolou.



A grande chance do Galo conseguir uma vitória heróica aconteceu aos 42 minutos. Serginho mandou uma bomba de fora da área e a bola acertou a trave do goleiro Bruno. Até o fim do jogo, o time da casa pressionou, mas quando os jogadores não chutaram para fora, o goleiro Bruno estava lá para defender.



Ficha técnica:
ATLÉTICO-MG 1 x 1 FLAMENGO
ATLÉTICO-MG
Édson, Mariano (Élton), Marcos, Vinícius e Amaral (Castillo); Serginho, Márcio Araujo, Renan e Petkovic; Danilinho e Eduardo (Raphael Aguiar).
Técnico: Alexandre Gallo.
FLAMENGO
Bruno, Leo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Jailton, Toró (Airton), Kleberson (Dininho) e Jônatas (Erick Flores); Marcinho e Obina.
Técnico: Caio Júnior.
Gols: Marcinho, aos 16 minutos do primeiro tempo, e Marcos, aos 32 da segunda etapa.
Cartões amarelos: Jaílton, Airton (FLA); Vinícius (ATL)
Estádio: Mineirão. Data: 09/07/2008.
Árbitro: Paulo César Oliveira.
Auxiliares: Milton Otaviano dos Santos e Marcelo Carvalho Van Gasse.


SANTOS 1X1 GRÊMIO
Santos e Grêmio empatam: pior para o Peixe, que segue na zona de perigo

Ainda não foi dessa vez que o Santos conseguiu quebrar seu jejum de vitórias. O Grêmio segurou bem a pressão alvinegra e conseguiu um importante ponto na Vila Belmiro, com o empate em 1 a 1, nesta quarta-feira à noite, pela décima rodada do Brasileirão. O Peixe pelo menos conseguiu acabar com a seca de gols que já durava três partidas, mas não vence desde a segunda rodada, quando goleou o Ipatinga. Com oito jogos sem vitórias e sete pontos na tabela, o Alvinegro segue em 18º lugar. Já o time gaúcho, com 18 pontos, está em terceiro e segue no G-4.

Grêmio sai na frente, mas Peixe aperta e empata





Jogando num esquema 3-4-3, com Rodrigo Souto atuando como líbero e Kléber vestindo a 10 e comandando o meio-de-campo, o Santos começou dominando as ações. O garoto Maikon, caindo pelas pontas, deu muito trabalho para a zaga gremista. Sempre descendo em velocidade, ele levou vantagem em todas as corridas, mas pecou nas finalizações.



O garoto teve pelo menos três grandes chances para marcar: aos 15, 20 e 23 minutos. Na primeira, ele recebeu passe de Michael e dominou livre de frente para o goleiro Victor, mas errou o alvo. Em seguida, o rápido atacante recebeu de Kléber, ganhou da zaga e chutou cruzado, de esquerda, para fora. Três minutos depois, o lançamento foi de Tiago Luís. Maikon correu mais que a marcação, cortou para a direita e chutou rasteiro. A bola passou rente à trave de Victor.



O gol santista estava maduro, mas quem abriu o placar foi o Grêmio. Aos 25, numa fala gritante da defesa santista, Rodrigo Mendes apareceu sozinho para completar de cabeça uma cobrança de escanteio da esquerda. A bola passou por baixo de Fábio Costa.




Após o gol, o goleiro teve uma discussão ríspida com Kléber Pereira após o gol. O atacante estava dentro da área, sem marcar ninguém e levou uma dura tão grande que os companheiros tiveram de intervir. Mal na partida e aceitando passivamente a marcação, o atacante passou a ser hostilizado pelos torcedores. Toda vez que pegava na bola, era vaiado.



Apesar de desarrumado após sofrer o gol, o Peixe foi para cima, mais na base da vontade, e martelou tanto que o gol acabou se tornando inevitável. A primeira chance saiu logo aos 27. Kleber cobrou falta de canhota e a bola raspou o travessão. Aos 42, Kleber cobrou escanteio e Fabão completou cobrança de cabeça. A bola começava a cruzar a linha quando o goleiro Victor salvou com o pé. Aos 44, Apodi, percebendo o goleiro adiantado, arriscou um lindo chute do meio do campo e acertou o travessão. Aos 45, finalmente o gol. Maikon desceu em velocidade pela direita e cruzou. Michael, o estreante da noite, completou de pé esquerdo.



A torcida do Peixe soltou um grito que estava preso há 315 minutos. Desde os 46 minutos do segundo tempo do jogo contra o Fluminense, há três rodadas, o Alvinegro não marcava. Era a maior seca de gols do Brasileirão 2008.





Tudo igual





Não foi só a torcida que perdeu a paciência com Kléber Pereira. O técnico Cuca também não gostou da atuação do jogador e o tirou no intervalo, para a entrada de Lima. No entanto, que voltou melhor para o segundo tempo foi o Grêmio.



O time tricolor voltou marcando melhor, controlando a velocidade do time santista, que passou a errar passes e a dar campo para o time gaúcho avançar. O Tricolor criou duas boas chances para marcar o segundo aos 18 e 19 minutos. No primeiro lance, Fabão perdeu a bola na intermediária e Marcel avançou livre. Na hora de chutar, porém, o atacante fez lambança e mandou para fora. Em seguida, Perea pegou a sobra, após outra saída de bola errada do Santos, e chutou de esquerda, carimbando a trave.



O Peixe, aos poucos, foi controlando o nervosismo e saindo mais para o jogo. Aos 26, Adriano cobrou falta de pé direito com perigo e Victor fez grande defesa, evitando que a bola entrasse no ângulo esquerdo. Aos 29, Molina, que entrou no lugar de Tiago Luís, dominou na meia, avançou, entrou na área e tocou de pé direito na saída do goleiro. A bola passou à direita, bem perto da trave.



O Grêmio, porém, não se acuou. O time de Celso Roth buscava explorar os espaços deixados pela defesa santista, principalmente pelo lado direito. No entanto, faltou aos gaúchos capricho na hora de finalizar. O Santos, por sua vez, tentava a virada no sufoco, na base do chutão. Mas só isso não foi suficiente.





Ficha técnica:
SANTOS 1 x 1 GRÊMIO
SANTOS
Fábio Costa, Apodi (Wesley), Marcelo, Fabão e Michael; Rodrigo Souto, Adriano e Kleber; Tiago Luís (Molina), Kléber Pereira (Lima) e Maikon.
Técnico: Cuca.
GRÊMIO
Victor, Léo, Réver (Jean) e Thiego; Paulo Sérgio, Willian Magrão, Rafael Carioca, Rodrigo Mendes (André Luís) e Helder; Perea (Rudnei) e Marcel.
Técnico: Celso Roth.
Gols: Rodrigo Mendes, aos 25, Michael, aos 45 minutos do primeiro tempo
Cartões amarelos: Marcel, Perea (Grêmio), Tiago Luís, Rodrigo Souto (Santos)
Público: 10.138 (público total) Renda: R$ 66.730,00
Estádio: Vila Belmiro, em Santos. Data: 09/07/2008.
Árbitro: Gutemberg de Paula Fonseca (RJ).
Auxiliares: Hilton Moutinho Rodrigues (RJ/Fifa) e Marco Aurélio dos Santos Pessanha
(RJ).


NÁUTICO 2X1 SÃO PAULO
De virada, Náutico bate o São Paulo

O Náutico mostrou que nos Aflitos reina absoluto e manteve a invencibilidade em casa neste Brasileiro ao vencer o São Paulo por 2 a 1, na noite desta quarta-feira. O time paulista enfrentou o primeiro dos três adversários diretos que tem na tabela nesta seqüência e não conseguiu o que queria, além de ter perdido após oito jogos sem derrotas. E o Timbu segue crescendo, firme na busca pelas primeiras posições. O destaque negativo do jogo foi o gramado, que não estava em boas condições.



Com o resultado, o time pernambucano está agora com 17 pontos, na sexta posição, e o Tricolor paulista tem 14 pontos, na oitava colocação. Na próxima rodada, o São Paulo encara o clássico contra o Palmeiras, no domingo, às 16h, no Morumbi, e o Náutico também tem um duelo contra o rival Sport, nos Aflitos, às 18h10.



Gramado ruim, e gols para os dois lados



Enquanto o técnico Leandro Machado fez várias modificações, escalando jogadores fora de posição, Muricy Ramalho optou por Richarlyson no meio e improvisou Zé Luis na zaga. Logo aos oito minutos, Aloísio balançou a rede do Timbu, mas o gol foi anulado por impedimento apontado pelo auxiliar. O atacante não gostou nada da marcação. A partida prometia muitas chances para os dois lados.



O que o time paulista não esperava era encontrar o campo dos Aflitos em condições tão ruins, com muitas falhas e desnivelado. Não demorou para que um jogador se machucasse: Miranda prendeu o pé esquerdo em um buraco e precisou ser substituído por Juninho.



Aos 18 minutos, o dono da casa teve uma boa chance em cobrança de falta, mas Felipe bateu por cima do gol. No minuto seguinte, o São Paulo conseguiu o gol: Hernanes cruzou após deixar Ticão para trás e Borges recebeu na pequena área, para balançar a rede.



Mas o Tricolor não teve muito tempo para comemorar. O jogo era lá e cá e, aos 22, em mais uma cobrança de falta, Ruy colocou a bola na cabeça de Radamés, que só mirou o gol. Os jogadores do São Paulo pediram impedimento, mas o volante não estava em posição irregular.



Com espaços no meio, os times trabalhavam a bola. Mas não levavam tanto perigo aos goleiros. E o empate foi o placar do primeiro tempo.



Náutico arruma tudo em casa



As duas equipes mantiveram a disposição no início do segundo tempo. Mas o Tricolor criou mais logo de cara. Aos quatro minutos, Richarlyson assustou o goleiro Eduardo com uma bomba de fora da área. Aos nove, foi a vez de Hugo chutar de bico e carimbar a zaga do Timbu. E, aos 11, Borges furou na hora de alcançar a bola.



Depois do sufoco, o dono da casa surpreendeu: aos 12, Everaldo, de perna esquerda, soltou o pé da intermediária e acertou o ângulo esquerdo de Ceni, marcando um golaço. A torcida do Timbu explodiu em alegria nos Aflitos!



No embalo, Radamés cobrou uma falta no ângulo direito e obrigou o camisa 1 do São Paulo a se esticar e defender. A bola ainda tocou no travessão.



A virada do Náutico fez com que Muricy modificasse o estilo de jogo do São Paulo. Ele tirou Joilson e escalou Éder Luis, com o objetivo de abrir o jogador pela direita e Hugo pela esquerda. O treinador queria que o time jogasse mais pelos lados. Leandro Machado, por sua vez, colocou Itaqui em campo e rearrumou o time no 3-5-2.



As mexidas de Muricy levaram o Tricolor a pressionar mais o Náutico. Juninho assustou de cabeça, aos 37, e Rogério Ceni cobrou uma falta da entrada da área, aos 40. Eduardo fez bela defesa. Aos 47, Hernanes chutou forte e a bola atingiu a rede pelo lado de fora. Foi a última chance do Tricolor, que volta para a capital paulista sem pontos na bagagem.





Ficha técnica:
NÁUTICO 2 x 1 SÃO PAULO
NÁUTICO
Eduardo, Ruy, Vagner, Everaldo e João Paulo (Itaqui); Ticão, Radamés, Negretti e Paulo Santos (Tiago); Felipe (Gilmar) e Wellington.
Técnico: L. Machado.
SÃO PAULO
Rogério Ceni, Zé Luis, André Dias e Miranda (Juninho); Joilson (Éder Luis), Richarlyson, Hernanes, Hugo e Jorge Wagner; Borges e Aloísio.
Técnico: M. Ramalho.
Gols: Borges, aos 19 minutos, e Radamés, aos 22 minutos do primeiro tempo; Everaldo, aos 12 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Everaldo (Náutico); Hugo, Joilson, Rogério Ceni, André Dias, Richarlyson, Borges (São Paulo).
Estádio: Aflitos. Data: 09/07/2008.
Árbitro: Wagner Tardelli Azevedo (Fifa-SC).
Auxiliares: Carlos Berkenbrock (SC) e Fábio Pereira (TO).