sábado, 14 de junho de 2008

Eliminatórias da Copa 2010

URUGUAI 1X1 VENEZUELA
Lugano marca, mas Uruguai cede empate para Venezuela em Montevidéu

Mesmo jogando em casa, o Uruguai não passou de um simples empate de 1 a 1 com a Venezuela, no estádio Centenário, em Montevidéu. O jogo foi válido pela quinta rodada das eliminatórias sul-americanas para Copa do Mundo de 2010. Com o resultado, as duas equipes continuaram nas mesmas posições que estavam antes da partida. A seleção ‘Vinotinto’ segue em 5º (sete pontos) e a Celeste logo atrás, em 6º (cinco pontos).

Apesar de empolgada pela vitória histórica sobre o Brasil na semana passada, a Venezuela não conseguiu segurar a raça uruguaia no primeiro tempo. Contando com boas atuações de Cargano e Suarez, a Celeste começou a partida pressionando o adversário.




Depois de tanto insistir, os anfitriões abriram o placar com o zagueiro Lugano, do Fenerbahçe, aos 12 minutos. Após cabeçada de Abreu, o ex-são-paulino aproveitou o rebote, mostrou um faro que somente artilheiros possuem e colocou no fundo das redes de Vega.

No segundo tempo, a Venezuela procurou sair um pouco mais para o jogo e acabou sendo recompensada pela iniciativa. Após cobrança de falta de Arango, o goleiro Carini deu rebote e Vargas, aos 11 minutos, igualou o placar.

Pressionado pela torcida, que vaiava e apoiava ao mesmo tempo, a seleção uruguaia tentou, de forma atabalhoada, buscar o gol. Aos 34, Abreu, por pouco, não colocou a Celeste de novo na frente. Vega, com os pés, impediu o tento. Seis minutos depois, o atacante uruguaio Sanchez apareceu sozinho na área e carimbou o travessão para desespero dos companheiros em campo.



Na próxima quarta, o Uruguai tem chance de se redimir jogando novamente em casa, diante da seleção peruana, às 19h (de Brasília). No dia seguinte, a Venezuela enfrenta o Chile em Puerto La Cruz, às 21h30m (de Brasília).

PERU 1X1 COLÔMBIA
Em Lima, Colômbia arranca empate com a seleção peruana e ultrapassa o Brasil

Em um jogo bastante movimentado, Peru e Colômbia empataram em 1 a 1, neste sábado, no estádio Monumental de Lima, em duelo válido pela 5ª rodada das eliminatórias sul-americanas para Copa do Mundo de 2010.

Com o resultado, a seleção visitante perdeu a oportunidade de assumir a liderança provisória do torneio, mas passou o Brasil na tabela, ficando com o 3º lugar (nove pontos). Já o time andino, do técnico Jose Del Solar, segue na penúltima colocação, com três pontos.



O jogo

Sem tomar conhecimento da seleção peruana, a Colômbia começou o jogo a mil por hora. Após chute de Vargas, Butrón soltou e Rodallega, jogador que atua no Necaxa-MEX, no rebote, abriu o placar aos sete minutos. Na seqüência, os colombianos quase ampliaram com o atacante Perea, do Grêmio.



Pressionada pela torcida, que lotou o estádio apesar da péssima fase da seleção, a equipe da casa so conseguiu o empate aos 40 minutos da etapa inicial. Após cruzamento despretensioso do lado esquerdo, Marino aproveitou a falha da zaga adversária e, de carrinho, colocou no fundo das redes de Agustín.


No segundo tempo, quase que a Colômbia volta a marcar logo no início. Em cobrança de falta, o lateral Bustos, do Grêmio, obrigou Butrón fazer uma defesa espetacular aos oito minutos.

Aos 15, o Peru, que dominou a etapa final, quase virou a partida com o atacante Jose Guerrero. No fim da partida, Bustos assegurou o empate tirando, em cima da linha, um gol certo do peruano Salas.

Na próxima rodada, a seleção peruana visita o Uruguai, em Montevidéu. Já os colombianos vão a Quito encarar o Equador.

6 Rodada:Série B

CORINTHIANS 4X1 BRASILIENSE
Timão 100% goleia o Brasiliense e espanta baixo-astral

Quem achava que o Corinthians ficaria abatido com a eliminação na Copa do Brasil se enganou. Neste sábado, no Pacaembu, o Timão não tomou conhecimento do Brasiliense e venceu por 4 a 1. Com o resultado, a equipe chega a 18 pontos na Série B em seis jogos, 100% de aproveitamento, e abre sete de vantagem em relação ao São Caetano, segundo colocado. O Jacaré permanece com oito, em 11º lugar. A torcida corintiana deu nova mostra de amor ao time e de que perdoou o fracasso contra o Sport, já que compareceu em grande número ao estádio. William, Herrera, Chicão e André Santos fizeram os gols. Adrianinho descontou.



Na próxima rodada, sábado, 21 de junho, o Corinthians terá pela frente a Ponte Preta, em Campinas. O time do Distrito Federal vai enfrentar o Gama.



Brasiliense se fecha, e o Corinthians abre o placar


Desde o apito inicial, o Timão mostrou que estava disposto a fazer valer sua condição de dono da casa e partiu para o ataque. A postura defensiva do Jacaré permitiu que os corintianos chegassem a todo momento perto da área adversária. Aos 16, o Timão foi recompensado e abriu o placar. Alessandro cobrou escanteio da direita, a zaga do Brasiliense cochilou e William, esperto, nem precisou saltar para desviar a bola de cabeça para o fundo do gol: 1 a 0. Animado com a vantagem, os corintianos seguiram pressionando. Aos 26, Dentinho fez jogada de habilidade pela esquerda e rolou para André Santos, que chutou forte de primeira e a bola passou com perigo por cima do gol.

Dois minutos depois, foi a vez do lado direito trabalhar. Alessandro driblou o marcador e ajeitou para Elias, que, da entrada da área, encheu o pé mas errou o alvo. Do lado do Jacaré, o jogador que mais incomodava os corintianos era o atacante Jóbson. Aos 33, ele invadiu a área com a bola dominada e caiu após o choque com o zagueiro William. O árbitro mandou o lance seguir. A resposta foi em grande estilo. No minuto seguinte, Eduardo Ramos aproveitou um rebote da defesa e arriscou de longe. Guto teve que se esticar todo para mandar a bola para escanteio. Aos 35, novamente com Jóbson, o Brasiliense assustou. Dentro da área, o atacante ganhou um bate-rebate com os zagueiros e chutou cruzado, mas a bola foi para fora.

O Corinthians ainda criou outra boa chance de ampliar antes do intervalo. Aos 43, Elias fez ótima jogada pela ponta direita e cruzou rasteiro, Dentinho se atirou na bola mas não conseguiu desviá-la para dentro. O atacante se chocou com a trave e teve que ser atendido pelos médicos.



Timão constrói a goleada com naturalidade



Os corintianos iniciaram a segunda etapa da mesma forma que a primeira, em cima do adversário. Logo aos dois minutos, Alessandro cruzou rasteiro pela direita, Dentinho se antecipou ao zagueiro e desviou. A bola foi na rede pelo lado de fora. Após o ímpeto inicial, no entanto, o Timão diminuiu o ritmo e deu condição ao Brasiliense de crescer na partida. Aos 14 minutos, após cruzamento na área, Rodrigo Félix subiu sozinho e desviou de cabeça. Julio César, bem colocado, fez a defesa no centro do gol.

No momento que os torcedores já reclamavam da apatia do time, o Corinthians ampliou o placar em uma bobeira da zaga do Brasiliense. Aos 22, Fabinho tentou o chute da entrada da área e foi travado, mas, no rebote, conseguiu o passe para Dentinho. O atacante empurrou para Herrera, que, de cara para gol, não perdoou e fez o segundo do Timão. A equipe aproveitou a instabilidade do adversário para fazer mais um e liquidar a fatura. Aos 26, Chicão bateu com categoria o pênalti sofrido por Herrera e fez 3 a 0. Delírio da Fiel nas arquibancadas do Pacaembu.

Com a vitória assegurada, o Corinthians voltou a segurar o ritmo da partida e não foi muito ameaçado pelo Brasilense, que ainda tentou diminuir, principalmente nas bolas alçadas na área. Aos 44, André Santos ainda teve tempo para amplicar. Depois um belo passe de Douglas, o lateral-esquerdo avançou e chutou cruzado para fazer o 4 a 0. Aos 45, Adrianinho fez o de honra para o time do Distrito Federal em um chute de fora da área, mas não tirou a alegria da Fiel.





Ficha técnica:
CORINTHIANS 4 x 1 BRASILIENSE
CORINTHIANS
Julio César, Alessandro (Carlos Alberto), Chicão, William e André Santos; Fabinho, Eduardo Ramos, Elias e Douglas; Dentinho (Lulinha) e Herrera (Lima).
Técnico: Mano Menezes.
BRASILIENSE
Guto, Valdir, Fábio Braz, Alison e Bidu (Moré); Kabrine, Jardel (Rodrigo Félix), Coquinho e Jóbson (Juninho); Adrianinho e Alex Alves.
Técnico: Alfinete.
Gols: William, aos 16 minutos do primeiro tempo, Herrera, aos 22, e Chicão, aos 25, André Santos, aos 44, e Adrianinho aos 45 da segunda etapa.
Cartões amarelos:Bidu, Jóbson, Rodrigo Félix, Alex Alves (BRA); Lulinha (COR).
Público: 17.689 pagantes. Renda: R$ 346.204.
Estádio: Pacaembu. Data: 14/05/2008.
Árbitro: Antonio Hora Filho (SE).
Auxiliares: Cleriston Clay Barreto Rios e Almirdrovandro da Silva Lima.

BAHIA 0X0 PARANÁ
Bahia empata com o Paraná, que deixa a lanterna do Brasileirão da Série B

O Bahia, que tentava sua terceira vitória no Campeonato Brasileiro da Série B, empatou com a equipe do Paraná em 0 a 0, na tarde deste sábado, em Salvador. Com o resultado o Tricolor baiano chegou aos 8 pontos na classificação, enquanto os paranaenses deixaram a lanterna e estão com com apenas quatro pontos até agora. O próximo jogo do Bahia será contra o Ceará, na terça-feira, às 20h30m, fora de casa. Já o Paraná recebe o ABC, na sexta-feira, no mesmo horário, em Curitiba.



O jogo



Paraná começou dominando a posse de bola e mostrando que queria conquistar a primeira vitória na competição. Aos três minutos, Everton chegou com perigo pela esquerda, tentou o cruzamento na área, mas a bola saiu pela linha de fundo do gol do Bahia. Aos 12, o Tricolor paranaense chegou mais uma vez pela esquerda. Após um cruzamento Joélson subiu sozinho, mas cabeceou para fora. Os donos casa chegaram ao ataque aos 17. Elias cobrou falta na entrada da área, Rogério subiu desequilibrado e a bola ficou fácil com o goleiro Gabriel.

O Bahia não estava bem no jogo e o técnico Arturzinho tirou o volante Fausto e colocou Alisson para dar volume ao ataque baiano. O time melhorou. Aos 40, um lance duvidoso. Depois de uma cobrança de falta, Joelson e Alisson se agarram dentro da área e caíram, o árbitro mandou o jogo seguir ignorando o pedido de pênalti dos jogadores do Bahia.



O Paraná começou o segundo tempo melhor. Aos quatro minutos, Alisson derrubou Giuliano na entrada da área e recebeu o cartão amarelo. Os jogadores do time paranaense reclamaram muito pedindo o vermelho, pois o adversário era o último homem, mas o juiz não aceitou.



O Bahia quase marcou o primeiro aos 17. Bruno Cazarine recebe bom cruzamento e, sozinho, cabeceia para o gol. Gabriel salta e faz uma bela defesa. O jogo melhoru muito na etapa final. As equipes chegavam com mais perigo ao ataque, mas não conseguiam abrir o placar. Aos 33, Rivaldo entrou pela esquerda e chutou forte para uma grande defesa de Gabriel. O Bahia dominava a partida. Mas não conseguiu marcar e acabou empatando em casa.

SÃO CAETANO 2X0 BRAGANTINO
São Caetano vence o Bragantino e é vice-líder da Série B

Jogando com paciência para furar o forte bloqueio defensivo do adversário, o São Caetano venceu o Bragantino por 2 a 0, neste sábado à tarde, no Estádio Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul, e assumiu a vice-liderança da Série B do Campeonato Brasileiro.

Com 11 pontos após seis rodadas, o Azulão tem a mesma pontuação do Juventude, mas leva vantagem no desempate por ter melhor saldo de gols: 5 a 3 . Já o Bragantino perdeu uma posição na classificação geral e caiu para o 13º lugar, com sete pontos.

ABC 0X0 CRICIÚMA
ABC e Criciúma empatam no Frasqueirão

O ABC recebeu o Criciúma na noite deste sábado e não saiu de um empate em 0 a 0 com a equipe de Santa Catarina, no Frasqueirão, no Rio Grande do Norte, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Com o resultado, o time da casa chegou aos nove pontos na tabela de classificação. Já o Criciúma ficou com sete e numa posição ruim na tabela.

O jogador Luciano Bebê, do Criciúma, lamentou os erros nas finalizações da equipe. Segundo ele, o time tinha totais condições de sair de campo com uma vitória.

- Nosso time teve oportunidade para vencer e não tivemos tranqüilidade nas conclusão. Mas vamos treinar para corrigir os erros – diz ele ao Canal SporTV.

O próximo jogo do ABC será contra o Paraná, na sexta-feira, às 20h30m, em Curitiba. O Criciúma recebe o Fortaleza, no mesmo horário e dia.

6 Rodada:Série A

FLAMENGO 2X4 SÃO PAULO
São Paulo vence no Maracanã e estraga reconciliação entre Flamengo e torcida

Não há mais time invicto no Campeonato Brasileiro. Neste sábado, em jogo emocionante, o São Paulo estragou a reconciliação entre Flamengo e sua torcida ao vencer por 4 a 2, no Maracanã.

Pela primeira vez desde a eliminação para o América-MEX, os rubro-negros foram em peso ao estádio e incentivaram a equipe em todos os momentos. Porém, os mais de 55 mil pagantes assistiram a uma derrota.

O grande diferencial das equipes foi a jogada aérea. Dois dos quatro gols do time paulista saíram neste tipo de jogada. Com a vitória, o São Paulo elimina o "trauma do Maracanã". Na sua última visita ao estádio, o time havia perdido por 3 a 1 para o Fluminense, o que lhe custou a eliminação na Libertadores. Esta foi a segunda vitória consecutiva dos comandados de Muricy, que chegam aos nove pontos e voltam a lutar pelas primeiras posições.

Mesmo com a derrota, o Flamengo mantém a liderança do Brasileirão, com 13 pontos. O time tem a companhia do Cruzeiro e pode ser igualado por Grêmio e Nãutico, que ainda jogam nesta rodada. O próximo compromisso será contra o Ipatinga, fora de casa.

Primeiro tempo morno

Empurrado pela torcida e pela boa condição no Brasileiro, o Flamengo lançou-se ao ataque, mas encontrou dificuldades para furar a barreira defensiva do rival. Por isso, passou a precipitar os chutes. Primeiro com Juan, aos oito minutos, depois com Leo Moura, aos 12, e Souza, aos 14. Todos passaram longe da baliza de Rogério Ceni.

O time paulista começou recuado, tímido. As únicas tentativas ofensivas foram nas bolas paradas levantadas na área por Jorge Wagner. Mas aos poucos se soltou. E no primeiro cruzamento perfeito, Joílson levantou, Hugo ajeitou e Borges, dentro da pequena área, acertou um peixinho no ângulo direito, aos 22 minutos.

O Fla até empatou aos 26, mas Fábio Luciano estava impedido e o árbitro Leonardo Gaciba anulou corretamente a jogada. Os minutos seguintes foram de maior posse de bola dos mandantes. Aos 41, Ibson cruzou e Ronaldo Angelim, de carrinho, rolou em cima de Rogério Ceni. Três minutos depois, foi a vez de Tardelli, sumido no jogo, quase empata.



São Paulo aproveita falhas da zaga rival

Toró sentiu dores na coxa direita e foi substituído por Jônatas no intervalo. Mas foi o São Paulo que quase ampliou. Aos seis minutos, ele chutou da entrada da área para fora.



Diego Tardelli deu um drible seco e Jancarlos e foi derrubado dentro da área. Pênalti. Na cobrança, Ibson chamou a responsabilidade, deslocou Rogério Ceni e empatou, aos 11 minutos. Na comemoração, o volante, cujo contrato acaba no dia 30 deste mês, beijou o escudo do Flamengo.



O Maracanã enlouqueceu, mas uma indecisão entre Bruno e a zaga proporcionou o segundo gol ao São Paulo. Borges, em noite inspirada, marcou. O gol desestruturou o Flamengo. Richarlysson cruzou da esquerda, Aloísio subiu mais do que Ronaldo Angelim e fez o terceiro.



Souza saiu vaiado, Obina o substituiu e no primeiro lance foi derrubado na área. Outro pênalti para o Flamengo. Desta vez, Rogério Ceni defendeu, mas o flamenguista acreditou e fez o segundo de cabeça.



Diego Tardelli perdeu gol incrível logo depois e saiu para a entrada de Maxi. A pressão rubro-negra prosseguiu, mas o São Paulo não deixou de ser perigoso nos contra-ataques.



Aos 37 minutos, Obina chutou de fora da área e acertou o pé da trave. Melhor rubro-negro em campo, Obina quase conseguiu o empate, aos 45, mas a cabeçada saiu rente à trave. No último lance, Éder Luís aproveitou outra falha da defesa rubro-negra e fez o quarto.



Ficha técnica:
FLAMENGO 2 x 4 SÃO PAULO
FLAMENGO
Bruno, Leo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Toró (Jônatas), Cristian, Ibson e Marcinho; Diego Tardelli (Maxi) e Souza (Obina).
Técnico: Caio Júnior.
SÃO PAULO
Rogério Ceni, Alex Silva, Miranda e André Dias; Jancarlos , Zé Luis, Joílson, Hugo e Jorge Wagner; Borges (Éder Luís) e Aloísio.
Técnico: Muricy Ramalho.
Gols: Borges, aos 22 minutos do primeiro tempo; Ibson, aos 11 minutos, Borges, aos 16, Aloísio, aos 19, Ibson, aos 25, Éder Luís, aos 47 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Jancarlos, Aloísio, Jorge Wagner (São Paulo); Leo Moura (Flamengo) Cartão vermelho:
Público: 55.238 pagantes. Renda: R$ 909.783,00.
Estádio: Maracanã. Data: 14/06/2008.
Árbitro: Leonardo Gaciba (Fifa-RS).
Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Alessandro Álvaro Rocha de Matos (Fifa-BA).

INTERNACIONAL 2X1 BOTAFOGO
Já sem Fernandão, Inter faz 2 a 1 no Botafogo em estréia pé-quente de Tite

O Internacional precisou de cabeça no lugar na tarde deste sábado para controlar, ao mesmo tempo, o time do Botafogo e a tristeza pela saída de Fernandão, anunciada horas antes de a bola rolar no Beira-Rio. Em atuação segura, os gaúchos aproveitaram a partida pouco inspirada do Alvinegro e venceram por 2 a 1. O resultado serviu como boas-vindas ao técnico Tite, o estreante do dia. Foi a primeira derrota de Geninho no comando do Fogão.

Com os três pontos, o Colorado pulou para sete, deixou a zona de rebaixamento e assumiu a 14ª colocação. Já o Botafogo é o 15º. Na próxima rodada, o time de Porto Alegre vai a Salvador encarar o Vitória. É no domingo. A equipe do Rio, um dia antes, recebe a Portuguesa.


PRÓXIMOS JOGOS
21/6 (sábado) - 18h20m Botafogo x Portuguesa
22/6 (domingo) - 16h Vitória x Internacional



Inspirado em Fernandão, Inter larga na frente

Com mais sorte do que juízo, o Inter abriu 2 a 0 no primeiro tempo. O resultado foi enganoso. Em boa parte do período, o Botafogo dominou. O visitante teve em Diguinho e Túlio duas peças de apoio, já que Lúcio Flávio esteve apagado. O time carioca poderia ter fechado o período com resultado melhor se não tivesse levado o primeiro gol tão cedo.

E que golaço! Com seis minutos, o volante Edinho, inspirado pela braçadeira de capitão que nos últimos quatro anos coube a Fernandão, mandou uma bomba da intermediária. Foi no ângulo esquerdo do goleiro Renan, certeiro no alvo: 1 a 0.

O time de Geninho reagiu. Passou a circular pela área colorada e mandar bolas para a área. O goleiro Renan, como virou hábito nos últimos jogos, teve duas reações aos cruzamentos: ou não saía, ou saía todo atrapalhado. Com nove minutos, Edinho foi o anjo da guarda dos vermelhos ao cortar chute de Zé Carlos que certamente estufaria a rede gaúcha. O gol parecia questão de tempo. E saiu, mas para o lado vermelho.

Eram 17 minutos. Ricardo Lopes tramou boa jogada pela direita e mandou para a área. Leandro Guerreiro tentou afastar, mas acabou dando uma bolada no rosto de Túlio. A bola sobrou para Adriano, que vestia a camisa de número 9, aquela que eternizou Fernandão. O atacante chutou forte, cruzado, entre a trave e o goleiro Renan. Gol e alívio para o Inter.

Com a desvantagem, lá foi o Botafogo (já com Eduardo no lugar de Zé Carlos) novamente ao ataque. Aos cruzamentos, os cariocas juntaram chutes de média distância, especialmente com Lúcio Flávio e Túlio. Ou as bolas saíram, ou Renan pegou. A necessidade de descontar fez o Alvinegro ceder espaços. E o Inter quase anotou o terceiro. Magrão, aos 41, recebeu livre, mas errou ao tentar encobrir o goleiro. Adriano, dois minutos depois, fez jogada envolvente pela esquerda e chutou para fora. O alento para os cariocas foi a expulsão de Sidnei no final do período.

Muita ação e pouca reação para o Botafogo

O Botafogo, com a vantagem de um jogador a mais em campo, controlou as ações no segundo tempo, mas não soube reagir. Faltou objetividade. Aos 24 minutos, Lúcio Flávio mandou uma bomba na direção do ângulo de Renan, que fez defesa impressionante. O goleiro repetiu a dose aos 35, com milagre em cabeceio à queima-roupa de Edson. Leandro Guerreiro ainda acertou o travessão. O Botafogo acordou tarde, descontou com um gol de Alessandro aos 47 minutos, mas era tarde para tentar o empate.





Ficha técnica
INTERNACIONAL 2 x 1 BOTAFOGO
INTERNACIONAL
Renan, Ricardo Lopes, Índio, Sidnei e Marcão; Edinho, Magrão, Guiñazu e Andrezinho (Orozco); Gil (Ramon) e Adriano (Guto).
Técnico: Tite
BOTAFOGO
Renan, Alessandro, Renato Silva, Edson e Zé Carlos (Eduardo) (Fábio); Leandro Guerreiro, Diguinho (Túlio Souza), Túlio e Lúcio Flávio; Wellington Paulista e Vanderlei.
Técnico: Geninho
Gols: Edinho, aos 6 minutos, e Adriano, aos 17 minutos do primeiro tempo; Alessandro, aos 47 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Guiñazu, Ricardo Lopes e Magrão (I); Diguinho, Leandro Guerreiro, Alessandro e Túlio Souza (B).
Cartão vermelho: Sidnei (I) . Público: 20.694 pagantes. Renda: R$ 248.004,00.
Estádio: Beira-Rio, em Porto Alegre (RS). Data: 14/06/2008.
Árbitro: Sálvio Spinola Fagundes Filho (Fifa/SP).
Auxiliares: Ednílson Corona (Fifa/SP) e Vicente Romano Neto (SP).

FIGUEIRENSE 3X1 SPORT
Figueirense joga bem e derrota o Sport no Orlando Scarpelli

Precisando esquecer a goleada por 5 a 0 para Flamengo no último domingo, o Figueirense recebeu o Sport, campeão da Copa do Brasil, no Orlando Scarpelli. O clube catarinense fez seu 'dever de casa', derrotou o Leão por 3 a 1 e melhorou sua situação no Brasileirão. Os gols foram de Tadeu, Claiton Xavier e Ramon para o Figueira. Luciano Henrique descontou para os pernambucanos. No próximo sábado, o Figueirense vai a Belo Horizonte enfrentar o Cruzeiro. Também no sábado, o Leão joga com o São Paulo, na capital paulista.





O jogo


A equipe de Florianópolis começou melhor, mantendo a posse de bola e mostrando mais empenho na partida. O Figueira também chegava com perigo nas bolas aéreas, e o estreante Leandro Soares era uma boa opção lateral-esquerda do campo. O Sport tentava surpreender nos contra-ataques, mas a ausência de Carlinhos Bala prejudicava a velocidade do time pernambucano. Aos 21 minutos do primeiro tempo, a primeira jogada perigosa do Figueira. Leandro Soares fez excelente jogada pela esquerda, passou por três marcadores do Sport e chutou quase sem ângulo. O goleiro Magrão, do Sport, defendeu a bola. Logo depois, um bom contra-ataque do Leão, Luciano Henrique recebeu a bola próxima ao meio-campo, conduziu, levou a melhor sobre a zaga do do Figueirense e chutou de longe. A bola saiu do lado direito do gol de Wilson.

As duas equipes erravam muitos passes e tinham dificuldades para articular boas jogadas. Mas aos 42 minutos uma belíssima jogada de Claiton Xavier mudou a história do jogo. O jogador passou por dois defensores do Sport e chutou forte para a boa defesa de Magrão, mas no rebote o zagueiro César falhou e não conseguiu dominar a bola. Então Tadeu, do Figueirense, chegou e finalizou forte, sem chances para o goleiro do Sport, que ainda se recuperava do primeiro lance. Figueira 1 a 0.

No intervalo o técnico do Leão, Nelsinho Baptista, optou por substituir o zagueiro César, que falou no lance do gol, por Igor. Já Guilherme Macuglia continuou com a mesma equipe do primeiro tempo.



Segundo tempo


O segundo tempo foi mais movimentando. Logo aos 4 minutos, a defesa do Figueirense falhou, Roger, do Sport, dominou e tentou o chute, mas a bola subiu de mais e foi para fora.

Aos 9, Leandro Soares disputou uma bola no alto com Juninho do Sport. Na jogada, Juninho sofreu um corte na cabeça e alguns jogadores pararam de perseguir a bola. O ataque do Figueirense não. Após troca de passes Wellington Amorim recebeu a bola na frente do goleiro e tocou para Tadeu, que, em posição legal, marcou o segundo do Figueira.

A reação do Sport veio rápido. Em uma boa jogada do Leão, Dutra tenta o cruzamento na linha de fundo. Anderson Luis, do Figueira, acabou tocando a mão na bola e Paulo César Oliveira marcou pênalti. Após ter que repetir a cobrança pois jogadores do Leão invadiram a área, Luciano Henrique chutou e fez o primeiro gol do Sport.

O Leão não conseguiu dar prosseguimento à reação. O Figueirense continuava mostrando muito mais empenho e oferecia perigo ao goleiro adversário. Para coroar o esforço do Figueira, aos 42 minutos do segundo tempo, Claiton Xavier fez o terceiro dos catarinenses. Após receber bom passe de Magal, o jogador finalizou no canto direito de Magrão, que nada pode fazer.

Após o gol, o jogo ficou muito aguerrido, com cartões para todos os lados. O Sport chegar ao ataque mais parado pela marcação do Figueira. O Leão também fazia muitas faltas. Fim de jogo, o Figueirense derrotou o Sport por 3 a 1.





Ficha técnica:
FIGUEIRENSE 3X1 SPORT
FIGUEIRENSE
Wilson, Asprilla, Vinicius, Anderson Luis, Leandro Soares, Magal e Cleiton Xavier, Diogo, Ramon (Marquinho), Tadeu e Wellington Amorim
Técnico: Guilherme Macuglia.
SPORT
Magrão, Luisinho Netto, César (Igor), Durval e Dutra; Bia, Everton, Juninho(Enílton) e Luciano Henrique; Fábio Gomes e Roger (Leandro Machado)
Técnico: Nelsinho Baptista.
Gols: Tadeu, aos 42 minutos do primeiro tempo; Ramon, aos 9 e Luciano Henrique, aos 13 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Magal, Diogo, Claiton Xavier e Wellington Amorin, do Figueirense. Luizinho Netto, Bia, Igor, Durval e Éverton, do Sport.
Cartão vermelho: Éverton, do Sport.
Estádio: Orlando Scarpelli . Data: 14/06/2008.
Árbitro: Paulo César Oliveira (SP).
Auxiliares: Carlos Augusto Nogueira Júnior (SP) e Márcio Luiz Augusto (SP)


PORTUGUESA 1X0 ATLÉTICO-PR
No Canindé, Lusa vence com gol a jato e breca ascensão do Furacão

No jogo dos embalados, a Portuguesa levou a melhor. A equipe rubro-verde venceu o Atlético-PR, com um gol solitário de Washington, a um minuto de jogo (assista no vídeo ao lado), neste sábado à noite no Canindé.



A Lusa vinha de vitória sobre o Internacional, por 3 a 1, em casa, e se mantém em ascensão. Já o Furacão, que havia goleado o Goiás na última rodada, vê seu embalo ser quebrado.



Agora, a equipe paulista vai a oito pontos e alcança os paranaenses, que também têm oito.

Próxima rodada
21/6 (sábado) Às 18h20m, Botafogo x Portuguesa, no Rio
22/6 (domingo) Às 16h, Grêmio x Atlético-PR, em Porto Alegre







Gol-relâmpago e jogo movimentado



A Portuguesa começou em cima e abriu o placar logo no primeiro minuto de jogo. Edno cobrou escanteio pela esquerda. Washington, que estreou como titular, ganhou da zaga pelo alto e cabeceou firme para baixo. A bola entrou no canto esquerdo do goleiro Galatto (assista ao gol no vídeo).



Com a vantagem, a Lusa começou a mandar no jogo. Seus dois volantes, Gavillán e Preto, controlavam bem os bons meias Ferreira e Netinho do Atlético-PR. Aos 19, a equipe rubro-verde quase amplia, quando Edno entrou livre pela esquerda e chutou cruzado. A bola saiu à direita de Gallato.



Aos poucos, o Furacão foi se soltando, quando Ferreira começou a dominar a bola e a escapar da marcação dos volantes adversários. O volume de jogo da equipe paranaense aumento, mas faltou maior capricho nas finalizações.



Exemplo disso é o lance que aconteceu aos 35. O goleiro Júlio César, da Lusa, vacilou na saída de bola e perdeu para Júlio César, que rolou para Marcelo Ramos. O atacante tinha a opção de rolar para Ferreira e estava livre, na entrada da pequena área, mas tentou o chute e pegou muito mal.



A Portuguesa não se intimidou com as investidas do Atlético e buscava o ataque. Assim, o jogo tornou-se bem movimentado. Aos 39, Patrício lança Diogo, que cruza para a área. O zagueiro Antônio Carlos tenta se antecipar e quase marca contra. Gallato salva. Na resposta, Ferreira aproveita rebote de André Luís no chute de Nei e faz o gol. Mas arbitragem anula, marcando impedimento.





Segundo tempo de chutões e pontapés



Se o primeiro tempo foi agradavelmente movimentado, cheio de alternativas, o segundo foi um tédio só. Buscando reação, o Atlético-PR ocupou bem o meio-de-campo e tentou encurralar a Portuguesa. No entanto, tocava a bola de um lado para o outro, sem conseguir furar o bloqueio lusitano.



A Lusa, por sua vez, tentava roubar a bola para explorar algum contra-ataque. Quando algum jogador do time paulista conseguia domínio e buscava passar ao campo de ataque, ora errava o passe, ora era parado por faltas.



O Furacão começou a abusar dos pontapés e acabou sendo castigado por isso. Aos 22, Alan Bahia, que já tinha amarelo, deu um carrinho por trás em Diogo e acabou expulso.



A Lusa não conseguiu tirar proveito do fato de ter um jogador a mais. Mais preocupada em não sofrer o gol de empate, a equipe de Vagner Benazzi apenas se defendia ao passo que o Furacão, tentava ir à frente mais na base da raça, mas sem técnica.



Dessa forma, o jogo se arrastou até o apito fina





Ficha técnica:

PORTUGUESA 1x0 ATLÉTICO-PR
PORTUGUESA
André Luis, Patrício, Bruno Rodrigo, Halisson e Bruno Recife; Dias, Gavillán, Preto (Carlos Alberto) e Edno; Diogo (Vaguinho) e Washington (Rogério).
Técnico: Vágner Benazzi.
ATLÉTICO-PR
Galatto, Nei, Antônio Carlos, Danilo e Piauí (Márcio Azevedo), Valência, Alan Bahia, Ferreira (William) e Netinho; Júlio César e Marcelo Ramos (Pedro Oldoni).
Técnico: Roberto Fernandes
Gols: Washington, a 1 minuto do primeiro tempo
Cartões amarelos: Piauí, Alan Bahia, Nei (Atlético-PR), Washington (Portuguesa). Cartão vermelho: Alan Bahia (Atlético-PR)
Estádio: Canindé. Data: 14/06/2008.
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO).
Auxiliares: Jesmar Miranda de Paula (GO) e Flávio Kanitz (GO).

CORITIBA 0X0 VITÓRIA
Coxa perde pênalti, empata com o Vitória e continua mal na classificação

Num jogo muito fraco tecnicamente o Coritiba não saiu do empate em 0 a 0 com a equipe do Vitória, na tarde deste sábado, no estádio do Couto Pereira, em Curitiba. O atacante Hugo ainda perdeu um pênalti no segundo tempo(assista ao vídeo). Com o resultado, o Coxa chegou aos seis pontos na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro. Já o Vitória está com oito. Na próxima rodada o Coxa recebe o Fluminense, às 18h10m de domingo, em casa. Os baianos jogam contra o Internacional, às 16hs, no Barradão, no mesmo dia.



O jogo


O Coritiba começou melhor na partida dominando as jogadas no meio-campo. Tanto que logo aos 12 minutos, Ricardinho avançou pela direita e cruzou na área. Hugo cabeceou sozinho e bola passou raspando a trave do goleiro Fiafara. O Vitória só foi assustar o Coxa aos 27 minutos. Marcelo Cordeiro fez bela jogada, entrou na área e chutou forte. A bola passou muito perto do gol e assustou a torcida que comparecia em bom número no Couto Pereira.

Depois desse lance o Vitória começou a equilibrar a partida e ter uma maior posse de bola. Mas aos 44, foi o Coritiba que quase abriu o placar. Marlos cobrou escanteio na cabeça do zagueiro Maurício que perdeu a melhor chance do primeiro tempo.



Coxa perde pênalti no segundo tempo



O Coritiba começou o segundo tempo muito bem. Aos oito minutos Michael recebeu um belo passe de Marquinhos, entrou na área e sofreu falta na saída do goleiro Viafara, que levou cartão amarelo no lance. O juiz não teve dúvidas em marcar a penalidade. Hugo foi para a cobrança e perdeu.


O Vitória assustou aos 26. Marco Antônio avançou sozinho e soltou a bomba. O goleiro Vanderlei fez bela defesa e, no rebote, a zaga afastou o perigo. O técnico Vágner Mancini colocou o experiente Ramon Menezes no lugar de Ricardinho para tentar melhorar o sistema ofensivo da equipe que não construía muitas jogadas de perigo. Mesmo com a substituição o time não conseguiu evoluir e o jogo acabou 0 a 0 e com vaias da torcida do Coritiba.

Ficha técnica:
CORITIBA 0 x 0 VITÓRIA
CORITIBA
Vanderlei, Alex Silva, Maurício, Nenê, Ricardinho, Alê(Leandro Donizete), Rubens Cardoso(Cadu), Carlinhos Paraiba, Marlos(Henrique Dias), Michael e Hugo
Técnico: Dorival Júnior
VITÓRIA
Viafara, Marco Aurélio, Anderson Martins, Leonardo Silva, Marcelo Cordeiro, Vanderson, Renan(Marco Antônio), Williams(Rodrigão), Ricardinho(Ramon), Marquinhos e Dinei
Técnico: Vágner Mancini
Cartões amarelos: Anderson Martins (V), Viafara (V) e Leandro Donizete (C).
Público: 13.028
Estádio: Couto Pereira Data: 14/06/2008.
Árbitro: Célio Amorim.
Auxiliares: Luis Alberto Kallenberger (SC) e Angelo Rudimar Bechi (SC)

GOIÁS 0X3 GRÊMIO
Grêmio bate o Goiás no Serra Dourada e cola nos líderes Flamengo e Cruzeiro

Em um jogo muito truncado, cheio de faltas e passes errados, o Grêmio foi mais eficiente nas finalizações e venceu o Goiás por 3 a 0 neste sábado, no Serra Dourada. O nome da partida foi o atacante Marcel, autor de dois gols. Com o resultado, o Tricolor gaúcho chega a 13 pontos e cola nos líderes Flamengo e Cruzeiro, que perderam na rodada. A derrota deixa o Esmeraldino, que abusou de perder gols, com três pontos, na zona rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Insatisfeitos com mais um fracasso, os torcedores não pouparam os jogadores: “Vergonha, time sem vergonha”.

No próximo domingo, 22 de junho, o Grêmio recebe o Atlético-PR no Olímpico. O Goiás, por sua vez, vai até a Vila Belmiro medir força com o Santos.



Equipes apostam nas bolas aéreas, mas Marcel é mais eficiente


No início da partida, o Esmeraldino teve a iniciativa do ataque, e os gaúchos esperavam no campo de defesa em busca dos contra-ataques. Apesar do maior volume de bola, o time da casa não conseguia traduzir o domínio em chances de gol. A primeira boa chegada aconteceu aos 14. Paulo Baier foi lançado dentro da área e, antes que pudesse finalizar, o camisa 10 se chocou com Jean e caiu. O árbitro mandou o lance seguir. Aos 17, Paulo Baier achou Vitor nas costas da defesa, o lateral-direito tocou cruzado na saída do xará Victor, que se esticou e fez boa defesa.

O Goiás teve um gol anulado aos 22. O volante Fernando aproveitou um rebote dentro da área e chutou duas vezes para fazer o gol, mas, alegando que a bola havia saído no lance anterior, o árbitro anulou. O castigo para o time da casa veio aos 27, em uma bola parada. Roger cobrou escanteio da esquerda e Marcel subiu mais alto do que os zagueiros para desviar de cabeça e fazer 1 a 0 para o Tricolor gaúcho. O Grêmio teve a chance de ampliar aos 35, no pé esquerdo de Roger. Após boa jogada de Leo pela direita, o meia pegou de primeira um rebote da defesa e assustou o goleiro Harlei.

Em desvantagem, o Esmeraldino apostou nas jogadas aéreas para tentar igualar o marcador. Aos 37, Paulo Baier levantou a bola na área, o zagueiro Henrique mais do que todo mundo e testou, mas a bola foi ao lado do gol.



Quem não faz, leva

Na volta do vestiário, o Goiás continuou em busca do gol de empate, e este perto por duas vezes antes dos dez primeiros minutos. Aos cinco, de dentro da área, Rudnei pegou de primeira um rebote da zaga e assustou o goleiro Victor. Aos nove, a melhor oportunidade esmeraldina na partida. Alex Terra puxou contra-ataque pela direita e cruzou para Iarley que, de cara para o goleiro e com a bola dominada, perdeu a chance.

Os gaúchos apostavam nos contra-ataques e nas jogadas aéreas, uma das principais armas do time, para tentar ampliar. Aos 14, após um cruzamento da direita, Marcel desviou de cabeça e Harlei voou para fazer a defesa. Era o ensaio. Confirmando a máxima do "quem não faz, leva", o Tricolor chegou ao 2 a 0, para desespero do Goiás, que perdia muitas chances. Aos 18, Hélder Cruzou da esquerda e Rudnei mandou de cabeça, Harlei defendeu e a bola ficou livre para Marcel, que só escorou para dentro e fez o seu segundo.



O gol gremista desanimou o Goiás, que passou a não ameaçar tanto e o jogo ficou do jeito que os gaúchos queriam. Mesmo assim, aos 35, o estreante Iarley ainda perdeu outra oportunidade clara dentro da pequena área. O golpe final do Grêmio veio aos 40 minutos, com Thiego. O jogador, que havia entrado na vaga de Roger, levou na força para dentro da área e bate forte no canto do goleiro Harlei, que não conseguiu fazer a defesa: 3 a 0.



Ficha técnica:
GOIÁS 0 x 3 GRÊMIO
GOIÁS
Harlei, Vitor, Ernando, Henrique e Fabinho; Fernando (Felipe), Pituca, Ramalho e Paulo Baier (Anderson Aquino); Alex Terra (Frontini) e Iarley.
Técnico: Vadão.
GRÊMIO
Victor, Leo, Jean e Réver; Paulo Sérgio, William Magrão, Rafael Carioca, Roger (Thiego) e Hélder; Reinaldo (Rudnei) e Marcel.
Técnico: Celso Roth.
Gols: Marcel, aos 27 minutos do primeiro tempo, e aos 18 do segundo; Thiego, aos 40 da segunda etapa.
Cartões amarelos: Vitor, Henrique, Felipe, Ramalho (GOI); Hélder, Jean, William Magrão, Leo (GRE).
Cartão Vermelho: Leo (GRE)
Estádio: Serra Dourada. Data: 14/05/2008.
Árbitro: Jailson Macedo Freitas.
Auxiliares: Belmiro da Silva e Luiz Carlos Silva Teixeira.

NÁUTICO 1X1 VASCO
Vasco e Náutico empatam em jogo que teve até gol de bicicleta

Debaixo de muita chuva e com um campo muito ruim, Vasco e Náutico empataram em 1 a 1, no Arruda, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. Em um jogo de tempos distintos, onde a etapa inicial foi marcada por escorregões e muitos passes errados, e o segundo por um gol de Edmundo e outro de bicicleta, o placar ficou de bom tamanho. Valeu o ingresso para o torcedor que compareceu ao estádio pernambucano.



Com o resultado, o Vasco chegou aos oito pontos e ocupa a nona colocação no Brasileirão. Os pernambucanos, por sua vez, estão na terceira posição, com 11. Na próxima rodada, o time carioca enfrenta o Palmeiras, em São Januário. O Náutico pega o Atlético-MG, em Recife. As duas partidas vão ser realizadas no domingo, dia 22.



Chuva marca o confronto no Arruda



A forte chuva que castigou a capital pernambucana prejudicou a partida no Arruda. Até os 17 minutos da etapa inicial, a partida era marcada por passes errados, faltas grosseiras, escorregões e muitos chutes de fora da área, nenhum digno de registro. Aos 18, Edmundo deu o primeiro susto no goleiro Eduardo em uma cobrança de falta da intermediária. a bola passou rente ao travessão.



O Naútico manteve uma maior posse de bola, no entanto, o Vasco chegava com mais perigo. Aos 36, Edmundo recebeu livre na entrada da área, parou, pensou e chutou para fora. Um minuto depois, Vinícius cobrou escanteio na cabeça de Eduardo Luiz. O zagueiro escorou para Leandro Amaral, que chutou fraco nas mãos do goleiro pernambucano.



Após os dois lances do Vasco, o Náutico acordou e viu que precisava pressionar para chegar ao seu gol. Aos 42, Felipe entrou pelo lado esquerdo e chutou por cima do gol carioca. No último minuto da etapa inicial, o mesmo Felipe cabeceou para Vágner Silva na pequena área. O zagueiro acertou a trave.



Etapa final tem gol animal e de bicicleta





Na etapa final, o técnico Antônio Lopes apostou na entrada de Beto na vaga de Pablo, que já tinha cartão amarelo e está errando muito o tempo de bola, correndo o risco de ser expulso. A alteração surtiu efeito e, aos 8 minutos, o Vasco quase abriu o marcador. Beto tocou para Edmundo, que devolveu para o meia. Ele encontrou Leandro Amaral dentro da área, que dominou e foi travado no momento da finalização.



Aos 10, Vinícius cobrou escanteio e mais uma Leandro Amaral perdeu uma ótima chance de cabeça. No minuto seguinte, Wellington arriscou de fora da área e a bola passou rente o travessão de Tiago. Aos 14, já na pequena área, o mesmo Wellington perdeu uma excelente chance de marcar após cruzamento de Ruy. Lopes seguiu ousado e colocou o time da Colina para frente. Jean entrou na vaga de Vinícius.



O Náutico seguia com maior posse de bola, mas o Vasco assustava mais os rivais. Em uma bola roubada por Leandro Amaral, Edmundo encontrou Madson sozinho pelo lado esquerdo. O ala cruzou para Jean, que chutou em cima do goleiro Eduardo. Na sobra, o Animal chegou de carrinho dividindo com um rival para marcar o primeiro gol dos cariocas. Aos 27, Wellington perdeu um gol inacreditável da entrada da área.



O time pernambucano seguiu pressionando e foi premiado. Aos 27, Vágner Silva cruzou na marca do pênalti e Wellington, de bicicleta, marcou um golaço para o Náutico, empatando o confronto. Quatro minutos depois, Leandro Amaral perdeu um gol inacreditável na entrada da área. A partir daí, as duas equipes pouco assustaram os gols de Eduardo e Tiago.



Ficha técnica:
NÁUTICO 1 x 1 VASCO
NÁUTICO
Eduardo, Everaldo, Vágner Silva e Negretti (Helton); Ruy, Ticão, Alceu (Radamés), Geraldo e Itaqui; Felipe e Wellington.
Técnico: L. Machado.
VASCO
Tiago, Rodrigo Antônio, Eduardo Luiz e Anderson; Wagner Diniz, Jonílson, Pablo (Beto), Vinícius (Jean) e Madson (Vítor); Leandro Amaral e Edmundo.
Técnico: Antônio Lopes.
Gols: Edmundo, aos 23 minutos, Wellington, aos 27 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Negretti, Geraldo (Náutico); Vinícius, Pablo(Vasco). Cartão vermelho: . Público: 20.600 pagantes. Renda: R$ -.
Estádio: Arruda. Data: 14/06/2008.
Árbitro: Sérgio da Silva Carvalho (DF).
Auxiliares: Marrubson Melo Freitas (DF) e Fabricio Vilarinho da Silva (GO).

PARADA ROCK

10-Angra-Rebirth



9-Megadeth-Sweating Bullets



8-Metallica-Nothing Else Matters



7-Smashing Pumpkins-Bullet With Butterfly Wings



6-Guns n' Roses-Garden of Eden



5-Iron Maiden-Blood Brothers



4-Led Zeppelin-Rock & Roll



3-Slipknot-Before I Forget



2-AC/DC-TNT



1-Angra-Nova Era

2 Rodada da Eurocopa:Grupo D


ESPANHA 2X1 SUÉCIA
David Villa brilha mais uma vez, e Espanha está nas quartas-de-final

Após marcar três vezes na estréia, o artilheiro David Villa brilhou novamente com a camisa da Espanha neste sábado: com um gol aos 47 do segundo tempo, o atacante deu a vitória por 2 a 1 sobre a Suécia. A Fúria está nas quartas-de-final da Eurocopa, já que a Rússia venceu a Grécia.



A Espanha chega a seis pontos e lidera o Grupo D. Suécia e Rússia somam três e decidirão na próxima quarta-feira o segundo país classificado. A Grécia, que pega a Fúria na última rodada, está eliminada.



As estrelas Fernando Torres e Ibrahimovic marcaram primeiros gols na etapa inicial. O atacante sueco, que teve problemas no joelho durante a semana, não voltou para a etapa final e sua seleção pouco atacou. David Villa, principal jogador espanhol na partida, brilhou nos acréscimos e garantiu os três pontos. O atleta do Valencia é o artilheiro da Eurocopa, com quatro gols (um a mais que Podolski)





O jogo





A Espanha começou melhor e conseguiu sair na frente do placar, com um gol de Fernando Torres aos 14 minutos. Após cruzamento de Silva da entrada da área, o atacante do Liverpool, entre os zagueiros, esticou a perna direita e tocou sem defesa para Isaksson.



O gol acordou a Suécia, que passou a pressionar. Dois minutos depois do 1 a 0, a seleção sueca quase empatou. Larsson achou Elmander sozinho na área, à direita, o meia avançou e chutou na rede pelo lado de fora, com perigo.



Os suecos continuaram no ataque e chegaram ao empate aos 34. Na primeira tentativa, Ibrahimovic furou após cruzamento. Mas o camisa 10 deu sorte e a bola ficou parada nos seus pés. Ele dominou, tirou Sergio Ramos da jogada e tocou no canto de Casillas, para fazer 1 a 1.



Pouco antes do intervalo, lance polêmico. Silva foi derrubado por Elmander na área, mas o árbitro holandês Pieter Vink não deu pênalti. Após o término do primeiro tempo, os espanhóis reclamaram bastante com o juiz ainda no gramado.



A Suécia voltou para o segundo tempo sem Ibrahimovic, que durante a semana estava com um inchaço no joelho. Sem o camisa 10, a equipe perdeu o poder de fogo. E a Fúria tomou conta das ações.



A melhor chance espanhola para desempatar saiu aos 17. Villa rolou para Silva na área, o meia bateu e o goleiro pegou. No rebote, Villa acertou a zaga. A bola sobrou para Fernando Torres, ainda na área, mas o atacante bateu chutou em cima de um adversário.



Cinco minutos depois, o brasileiro naturalizado espanhol Marcos Senna arriscou de longe, mas Isaksson fez boa defesa, no canto direito. Aos 33, boa oportunidade sueca: Hansson cruzou rasteiro na área, a bola passou em frente ao gol, mas Henrik Larsson chegou atrasado.



O gol da vitória da Espanha saiu aos 47 do segundo tempo. David Villa recebeu lançamento longo, a zaga sueca se atrapalhou, o atacante invadiu a área e tocou na saída de Isaksson.


Ficha técnica:
SUÉCIA 1 x 2 ESPANHA
SUÉCIA
Isaksson, Stoor, Mellberg, Hansson e Nilsson; Svensson, Andersson, Elmander (Sebastian Larsson) e Ljungberg; Henrik Larsson (Kallstrom)e Ibrahimovic (Rosenberg).
Técnico: Lars Lagerbäck.
ESPANHA
Casillas, Sergio Ramos, Marchena, Puyol (Albiol), Capdevilla; Marcos Senna, Xavi (Fabregas), Iniesta (Santi Carzola) e Silva; David Villa e Fernando Torres.
Técnico: Luis Aragonés.
Gols: Fernando Torres, aos 14 do primeiro tempo; Ibrahimovic, aos 34 do primeiro tempo; David Villa, aos 47 do segundo tempo
Cartões amarelos: Marchena (ESP), Svensson (SUE)
Estádio: Tivoli Neu, em Innsbruck, Áustria. Data: 14/06/2008.
Árbitro: Pieter Vink (HOL).
Auxiliares: Adriaan Inia (HOL) e Hasn ten Hoove (HOL).

GRÉCIA 0X1 RÚSSIA
Rússia vence Grécia, elimina a atual campeã e classifica a Espanha

A Rússia venceu por 1 a 0 a Grécia neste sábado, em Salzburgo, continua viva no Grupo D, eliminou a atual campeã do torneio e ainda garantiu a Espanha nas quartas-de-final da Eurocopa.



Com o resultado, os russos somam seus três primeiros pontos. A Fúria, que mais cedo bateu a Suécia, tem seis e já é dona de uma das duas vagas do grupo nas quartas.



Suecos e russos (ambos com três pontos) decidem na próxima quarta-feira, em Innsbruck, o último classificado da chave. Em Salzburgo, a Espanha pega a Grécia para cumprir tabela.



O gol da vitória da seleção de Guus Hiddink sobre a Grécia neste sábado foi marcado por Zyryanov, no primeiro tempo. Na etapa final, a partida melhorou e as duas equipes tiveram boas chances de marcar.





O jogo





A primeira boa oportunidade de gol foi russa. Pavlyuchenko, aos 13, bateu bonito pelo lato, mas Nikopolidis salvou com a ponta dos dedos. Seis minutos depois, a Grécia respondeu, graças a um erro do rival. Após cruzamento da esquerda, Semshov foi cortar, se enrolou e quase colocou a bola para dentro do próprio gol.



A seleção de Guus Hiddink abriu o placar aos 32, com uma bela ajuda de Nikopolidi. A bola foi cruzada da esquerda e o goleiro saiu mal, indo ao lado da pequena área. Porém, Semak foi mais esperto, tocou de meia-bicicleta para dentro da área e Zyryanov bateu para o gol vazio: 1 a 0 para a Rússia.



Os russos tiveram grande chance de ampliar dois minutos depois. Pavlyuchenko, sozinho, cabeceou com força para o chão, a bol aquicou e foi para fora. Porém, o atacante estava impedido.



O segundo tempo começou bem movimentado. Em dois minutos, cada equipe teve duas oportunidades e os goleiros tiveram que trabalhar. Aos sete, Pavlyuchenko driblou Kygiakos, entrou na área, ficou cara a cara com Nikopolidis, mas bateu para fora.



A resposta grega veio dois minutos depois. Após bela troca de passes na área, a bola ficou com Basinas, na marca do pênalti, e o capitão grego chutou por cima. Logo depois, contra-ataque russo e mais perigo. Pavlyuchenko ajeitou de calcanhar e Bilyaletdinov bateu mal, para fora.



Rússia e Grécia continuaram trocando ataques, mas a seleção russa conseguiu segurar os rivais e sair de campo com a vitória. Agora, é decisão com a Suécia.

Ficha técnica:
GRÉCIA 0 x 1 RÚSSIA
GRÉCIA
Nikopolidis; Seitaridis (Karagounis), Kyrgiakos, Dellas e Torosidis; Katsouranis, Basinas e Patsatzogolou; Charisteas, Liberopoulos (Gekas) e Amanatidis (Giannakopoulos)
Técnico: Otto Rehhagel.
RÚSSIA
Akinfeev; Anyukov, Ignashevich, Kolodin e Zhirkov (Berezutski); Semak, Zyrianov, Semshov, Bilyaletdinov (Saenko) e Torbinski; Pavlyuchenko.
Técnico: Guus Hiddink.
Gols: Zyryanov, aos 32 do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Karagounis, Liberopoulos (GRE), Saenko, Torbinski (RUS)
Estádio: Stadion Wals-Siezenheim. Data: 14/06/2008.
Árbitro: Roberto Rossetti (ITA).
Auxiliares: Alessandro Griselli (ITA) e Paolo Calcagno (ITA).

Pré-Olímpico Mundial Feminino


Seleção supera a crise e a fraca Angola para seguir na briga pela vaga olímpica

Em meio à crise envolvendo Iziane, cortada por indisciplina, a seleção brasileira feminina de basquete conseguiu deixar os problemas de lado para continuar com chance de ir às Olimpíadas de Pequim. A equipe comandada pelo técnico Paulo Bassul venceu a fraca Angola por 75 a 58 e decidirá a tão sonhada vaga neste domingo, às 14h30m (de Brasília), contra Cuba, que derrotou o Japão. Espanha, República Tcheca, Letônia e Bielorrússia se garantiram ao passarem às semifinais do Pré-Olímpico Mundial, em Madri.



*

Aspas

Não é onde eu deveria estar, mas pela situação que causei, aqui estou. Estou torcendo para que minhas companheiras se classifiquem"

Iziane foi ao Palácio de Esportes neste sábado. Trocou o uniforme da delegação brasileira por calça justa e top para ver o jogo de suas ex-companheiras de equipe. Na véspera, durante o jogo contra a Bielorrússia, a jogadora discutiu com Bassul e recusou-se a voltar à quadra. O Brasil perdeu, e o técnico a cortou do time.



- Não é onde eu deveria estar, mas pela situação que causei, aqui estou. Estou torcendo para que minhas companheiras se classifiquem - disse Iziane ao SporTV, no intervalo da partida.

O Brasil não podia contar com sua melhor jogadora, mas precisaria ter jogado muito mal para ser derrotado por Angola. Com Karla, Êga e Micaela, a seleção abriu uma elástica vantagem já no primeiro período. O time angolano marcou apenas um ponto nos sete primeiros minutos da partida, e oito no primeiro quarto.



No segundo período, a fraca Angola marcou 12 pontos, contra 15 do Brasil, mas nem de longe ameaçou o domínio verde e amarelo. A seleção, porém, caiu de rendimento no terceiro quarto. Bassul precisou parar o jogo para o time entrasse nos eixos. As brasileiros foram para o último quarto com 59 a 34 e só precisaram administrar a vantagem para darem continuidade ao sonho de Pequim.

SPORTS HISTORY BRASIL:Palmeiras

A Sociedade Esportiva Palmeiras é um clube poliesportivo brasileiro sediado em São Paulo que tem como modalidade esportiva principal o futebol. As cores do clube, presentes no escudo e bandeira oficial, são o verde e branco; o vermelho, presente desde sua fundação, foi excluído durante a II Guerra Mundial, por pressão das autoridades brasileiras, na mesma reunião que formalizou a mudança de nome de Palestra Itália para Palmeiras. Ao longo de sua história, o clube também obteve grande destaque em outras modalidades como basquete, futebol de salão, voleibol e hóquei sobre patins, mas é no futebol que o clube destaca-se como o maior vencedor em competições nacionais.

Um dos grandes feitos do Palmeiras foi ter conquistado em pelo menos uma ocasião todas as competições que disputou em sua história no âmbito nacional e mundial, por isso recebeu o título de Campeão do Século [1] do futebol brasileiro; primeiramente pela Federação Paulista de Futebol [2] no ano de 1999, seguindo o simples e determinante critério que apontava todos os campeonatos importantes realizados no Brasil; logo em seguida foi a vez do jornal O Estado de São Paulo em seu site, que apresentava um ranking exclusivo com vários registros históricos, e o resultado final acabou determinando o Palmeiras como o "Campeão do Século"[3]; igualmente com os rankings da revista Placar em 1999, o jornal a Folha de São Paulo em 2000 e da IFFHS (Federação de História e Estatística de Futebol Internacional), entidade reconhecida pela FIFA

Em 1965, era inaugurado o Estádio Magalhães Pinto, o "Mineirão", e para coroar os festejos da inauguração, organizou-se um amistoso entre a Seleção Brasileira e a do Uruguai e, pela primeira vez na história do futebol brasileiro, uma equipe de futebol, a Sociedade Esportiva Palmeiras, foi convidada para compor toda a delegação, do técnico ao massagista, do goleiro ao ponta-esquerda, incluindo os reservas. Uma primazia única em reconhecimento à melhor equipe do País, que vencia a todos os adversários e convencia, encantava de tal maneira que recebeu da imprensa e do povo a alcunha de “Academia de Futebol”. A partida foi no dia 7 de setembro (data da independência brasileira), e o Palmeiras derrotou o Uruguai por 3 a 0.

Seus títulos mais importantes conquistados no futebol foram a Taça Libertadores de 1999 e a Copa Rio de 1951, considerado à época[4] e ainda hoje por alguns como o primeiro Mundial de Clubes de futebol da história, embora não seja assim reconhecido pela FIFA, que em 15 de dezembro de 2007 divulgou comunicado oficial sobre o tema.

Símbolos

Uniformes e Cores
As cores oficiais são o verde e o branco, por isso também é chamado de "alviverde". Originalmente, o clube ostentava as cores verde, branca e vermelha. A terceira cor foi retirada em 1942, por fazer alusão à bandeira da Itália. Outro apelido bastante comum é "verdão".

Ressalva, ainda o fato do Palmeiras ter jogado algumas vezes, em amistosos internacionais com camisas azuis em homenagem a camisa da Seleção Italiana de Futebol, porém a mais notória partida cujo Palmeiras entrou em campo de uniformes azuis sem dúvida foi pela penúltima rodada do Campeonato Paulista de Futebol de 1954 (jogo disputado em fevereiro de 1955) contra o Corinthians, neste jogo para continuar a ter chances do título o Palmeiras necessitava da vitória contra seu arque rival, porém com o empate por 1X1 o Palmeiras foi para a última rodada sem chances de conquistar o título.

Ao contrário do que reza a lenda futebolística, aquele uniforme azul, não foi confeccionado exclusivamente para a partida contra o Corinthians, aquele, era o segundo uniforme oficial que o Palmeiras tinha registrado na Federação Paulista de Futebol para a disputa do campeonato de 1954 [6]

Nota-se ainda, em relação as cores utilizadas uniformes da equipe, que à partir da primeira década do Século XXI, como estratégia de marketing as empresas fornecedores materiais esportivos, tem quase que anualmente lançado os ditos terceiros uniformes, com cores que muito pouco ou nada tem a ver com as cores originais do Palmeiras, dentre estes uniforme já tivemos um com várias tonalidade de verde azulado, outro na cor cinza, em 2007 um uniforme na cor verde limão.

Mascotes

Seu mascote oficial é um periquito verde[7], mas nos últimos anos a torcida adotou o porco como o mais efetivo. O "porco" surgiu na verdade como gozação das torcidas adversárias e diz a lenda que foi quando jogaram um porco dentro de campo num jogo do Palmeiras. Apesar disso, a torcida alviverde não encarou a gozação como pejorativa e hoje grita entusiasmada nos jogos: "Olê, Porco! Olê, Porco!"

De acordo com o site oficial, o periquito foi escolhido desde a fundação do time por causa da comum coloração verde e também por esse passarinho existir em abundância onde o clube está localizado. Além de ser um pássaro de origem brasileira; uma curiosidade: o periquito, apesar de alguns confundirem, nada tem a ver com o personagem da Disney Zé Carioca. Aliás, o palmeirense é bem mais antigo e foi desenhado em São Paulo.

Hino

O Hino da Sociedade Esportiva Palmeiras foi composto em 1949 pelo Dr. Antonio Sergi, maestro, regente, arranjador e professor do consultório dramático e musical de São Paulo, diretor artístico da rádio Cruzeiro do Sul e maestro da Orquestra Colúmbia.

Nascido na Itália em 10 de Junho de 1913, Antonio Sergi naturalizou-se brasileiro, e além de músico, era médico cardiologista formado pela Escola Paulista de Medicina.

Como sua paixão era a orquestração e a música erudita, nas poucas vezes em que elaborou as letras para as próprias composições, usou o pseudônimo de Gennaro Rodrigues.

Títulos
Copa Rio Internacional: 1951.
* Copa Libertadores da América: 1999.
* Copa Mercosul 1998.
* Campeonato Brasileiro: 4 vezes (1972, 1973, 1993, 1994).
* Campeonato Brasileiro - Série B: 2003.
* Copa do Brasil: 1998.
* Taça Brasil: 2 vezes (1960 e 1967).
* Torneio Roberto Gomes Pedrosa: 2 vezes (1967 e 1969).
* Copa dos Campeões: 2000.
* O Palmeiras é o único time a ter vencido todas as competições nacionais que disputou.
** O Palmeiras recebeu o título de campeão brasileiro honorário nos anos de 1926, 1933 e 1947
* Torneio Rio-São Paulo: 5 vezes (1933, 1951, 1965, 1993, 2000).
* Copa dos Campeões Estaduais Rio-São Paulo: 3 vezes (1927, 1942 e 1947).
Campeonato Paulista: 22 vezes (1920, 1926, 1927, 1932, 1933, 1934, 1936, 1940, 1942, 1944, 1947, 1950, 1959, 1963, 1966, 1972, 1974, 1976, 1993, 1994, 1996 e 2008).

Campeonato Brasileiro
1971 7º
1972 1º
1973 1º
1974 11º
1975 9º
1976 7º
1977 6°
1978 2º
1979 3°
1980 13º
1981 31º
1982 -
1983 9º
1984 20º
1985 24º
1986 10°
1987 8º
1988 16º
1989 5º
1990 7º
1991 6°
1992 11º
1993 1º
1994 1º
1995 5º
1996 7º
1997 2º
1998 5º
1999 10º
2000 6º
2001 12º
2002 24º
2003 -
2004 4°
2005 4º
2006 16º
2007 7º
2008


Palmeiras B

Palmeiras B é um time de futebol de São Paulo alternativo ao Palmeiras principal, servindo principalmente para revelar jogadores para a equipe principal. A equipe B não pode disputar a mesma divisão do time A, portanto, mesmo que consiga em algum momento o acesso à primeira divisão, não poderá disputá-la. O treinador em 2007 é Luiz Carlos Cruz. Em 2007, o time disputou o Campeonato Paulista da série A2 (segunda divisão), terminando a competição em 17º lugar, sendo rebaixado para a série A3 (terceira divisão) em 2008.

Títulos
* Torneio Internacional da Índia - 2001
* Torneio China-Brasil (Taça Cristal) - 2004
* Taça Centenário do Estudiantes de La Plata - 2005
* Torneio Internacional de Bellinzona - 2007


Elenco
Goleiros
12 MARCOS Roberto Silveira Reis Nascimento G Lençoense
1 DIEGO CAVALIERI G
22 BRUNO Cortez CARDOSO G
Defensores
3 GUSTAVO Franchin Schiavolin Z Paraná Clube
17 MAURÍCIO dos Santos Nascimento Z
14 DAVID Braz de Oliveira Filho Z
28 HENRIQUE Adriano Buss Z Coritiba
4 GLADSTONE Pereira Della Valentina Z
21 Antonio Fábio Cavalcante(FABINHO CAPIXABA) LD
2 ELDER da Silva GRANJA LD Internacional
26 JEFFERSON Nascimento LE Guaratinguetá
6 LEANDRO Silva Vanderley LE Cruzeiro
Meio-Campistas
11 Luis Fernando MARTINEZ V Cruzeiro
20 SANDRO Laurindo da SILVA V Mirassol
29 JUMAR José da Costa Junior V Paraná
13 WENDEL Santana Pereira Santos V Juventus
5 Lucas PIERRE Santos Oliveira V Paraná Clube
10 Jorge Luis VALDIVIA Toro MD Colo-Colo (CHI)
15 DEYVID Franck Silva Sacconi ME Guarani
7 DIEGO de SOUZA Andrade MD Grêmio
19 DENÍLSON de Oliveira Araújo ME FC Dallas (EUA)
27 Leonardo Lima da Silva (LÉO LIMA) MD Flamengo
8 EVANDRO Goebel MD Goiás (2008)
Atacantes
9 Alexander Pereira Cardoso (ALEX MINEIRO) A
23 LENNY Fernandes Coelho A Braga (POR)
25 Jorge Arnaldo Pereira (JORGE PREÁ) A Pelotas
30 KLÉBER de Souza Freitas A Dínamo de Kiev (UCR)
Técnico VANDERLEI LUXEMBURGO da Silva T Santos FC (2007)

Comissão técnica
* Técnico auxiliar - Nei
* Técnico auxiliar - Fernando Miranda
* Consultor técnico - Valdir Joaquim de Moraes
* Preparador físico - Omar Feitosa
* Preparador físico - Antonio Mello
* Auxiliar de preparação física - Anselmo Sbraglia
* Preparador de goleiros - Carlos Pracidelli
* Fisioterapeuta - Nilton Petroni
* Fisioterapeuta - Mário Peixoto
* Fisioterapeuta - José Rosan Júnior
* Fisiologista - Cláudio Pavanelli
* Cinesgrafista - Alexandre Ceolin
* Médicos - Rubens Sampaio, Vinícius Martins e Otávio Vilhena

Transferências 2008
Entradas
* Alex Mineiro, atacante, Atlético PR
* Luxemburgo, técnico, Santos
* Élder Granja, lateral, Internacional
* Diego Souza, meia, Grêmio
* Lenny, atacante, Braga
* Jorge Preá, atacante, Pelotas
* Léo Lima, meia, Flamengo
* Henrique, zagueiro, Coritiba
* Denílson, meia, FC Dallas
* Kléber, atacante, Dínamo de Kiev
* Fabinho, lateral, Mirassol
* Sandro Silva, volante, Mirassol
* Jefferson, lateral, Guaratinguetá
* Jumar, volante, Paraná
* Evandro, meia, Goiás
* Gladstone, zagueiro, Sporting

Saídas
* Edmundo, atacante, Vasco
* Luis, atacante, Juventude
* Caio Jr, técnico, Flamengo
* Rodrigão, atacante, Atlético PR
* Paulo Sérgio, lateral, Grêmio
* Caio, meia, Eintracht Frankfurt
* Luiz Henrique, atacante, São Caetano
* Marcelo Costa, volante, Ipatinga
* Osmar, atacante, Ipatinga
* William, meia, Ipatinga
* Dininho, zagueiro, Flamengo
* Valmir, lateral, Vasco
* Makelele, volante, Grêmio
* Francis, volante, Atlético Mineiro
* Amaral, lateral, Atlético Mineiro

Curiosidades

* O Palmeiras é um dos dois únicos times brasileiros a ceder jogadores à Seleção Brasileira em todas as cinco Copas do Mundo vencidas pelo Brasil.
* O atual distintivo do clube foi criado em 1942, quando da mudança de nome de Palestra para Palmeiras. As oito estrelas do distintivo fazem referência ao mês de fundação do clube, agosto, e ao número de títulos paulistas conquistados pelo clube ainda como Palestra Itália.
* O Palmeiras é o time brasileiro com maior participação em Libertadores, um total de treze, até sua última participação em 2006, tendo chegado a quatro finais. Também é a equipe do Brasil que possui mais partidas no torneio e mais gols marcados.
* O maior rival da equipe dentro de campo é o Corinthians Paulista. Já o maior inimigo é o São Paulo. Isto se dá em função dos acontecimentos de 1942, quando estes lutaram pela extinção e desapropriação do Palestra Itália, para ficarem com o patrimônio do clube.
* O Palmeiras foi o único time a ganhar um Campeonato Paulista vencendo todos os jogos disputados, em 1932, com 11 vitórias em 11 jogos, 49 gols marcados e 8 sofridos.

Palmeiras, O Campeão do Século

"Federação Paulista de Futebol"
No final do ano de 1999, a Federação Paulista de Futebol deu o primeiro passo para o reconhecimento nacional da superioridade do Palmeiras no Ranking do Futebol Brasileiro, ao lhe atribuir o título de Campeão do Século

"O Estado de São Paulo"
O site do jornal Estadão apresenta um ranking exclusivo com vários registros históricos e o resultado final distingue o Palmeiras, naturalmente, como o Campeão do Século:

http://www.estadao.com.br/ext/esportes/futebol/brasil/ranking/

"Revista Placar"
A Revista Placar se dedicou muito tempo ao ranking do futebol brasileiro e o atualizava no final de cada ano. Em 1999, publicou-o pela última vez apontando o Palmeiras em primeiro lugar

Fonte
Revista Placar, Edição 1158 - Dezembro de 1999, página 76

"Folha de S.Paulo"
Nenhum clube brasileiro colecionou tantas glórias no século XX quanto o Palmeiras. Essa primazia foi reconhecida pelo jornal Folha de São Paulo, que organizou um ranking de clubes brasileiro de acordo com seus títulos. E, claro, ninguém foi superior ao Verdão

O jornal "Folha de S.Paulo" é o órgão de imprensa mais tradicional em ranking, pois o vem publicando anualmente há mais tempo. De acordo com o seu critério de pontuação, também exclusivo, o Palmeiras terminou o ano de 2000 em primeiro lugar

"IFFHS"

A Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol é uma entidade credenciada pela FIFA. Seu objetivo é apurar, através de resultados dos jogos, o desempenho de cada clube no cenário internacional.

Seus critérios não são divulgados claramente para que se possa analisá-los. Porém, com registros apurados desde 1991, seu resultado é respeitado por órgãos de imprensa do mundo todo.

O resultado deste ranking internacional, no final do ano de 2000, apontava como primeira colocada no Mundo, a equipe do Boca Juniors da Argentina, seguida pelo Palmeiras.

Dentre os dez primeiros colocados, a América do Sul é representada por 4 equipes, sendo duas argentinas e duas brasileiras. As demais são equipes da Turquia (1), Alemanha (1), Espanha (2) e Inglaterra (2).

1965 - O Palmeiras é Brasil

No dia 7 de setembro de 1965, o Brasil parou e concentrou todas suas atenções para Belo Horizonte. Estava sendo inaugurado o Estádio Magalhães Pinto, o “Mineirão”. Obra corajosa, vanguardista, imponente, um dos melhores estádios de futebol do mundo, com capacidade para mais de 100 mil espectadores. Para coroar os festejos da inauguração, organizou-se um amistoso entre a Seleção Brasileira e a do Uruguai e, pela primeira vez na história do futebol brasileiro, uma equipe de futebol, a Sociedade Esportiva Palmeiras, foi convidada para compor toda a "delegação", do técnico ao massagista, do goleiro ao ponta-esquerda, incluindo os reservas. Uma primazia única em reconhecimento à melhor equipe do País, que vencia a todos os adversários e convencia, encantava de tal maneira que recebeu da imprensa e do povo a alcunha de “Academia de Futebol”.

Convite da CBD (atual CBF)

Foi neste cenário que a CBD tomou a decisão de convidar a Sociedade Esportiva Palmeiras, a "Academia de Futebol", para representá-la no jogo de inauguração do Mineirão, diante da seleção titular do Uruguai.

A CBD somente voltou a conceder esta honra a uma equipe em duas oportunidades novamente: em vista do sucesso do Palmeiras nesta tarde, dois meses depois, em novembro do mesmo ano, a CBD tentou o mesmo recurso e convidou o Corinthians para representá-la, desta vez não contra uma seleção, mas um time, o Arsenal. Porém, o Corinthians (Seleção Brasileira) acabou perdendo a partida por 2 x 0. Em 68, o Atlético-MG teve a última oportunidade e venceu a Iugoslávia, no Mineirão, por 3 x 2. Nunca mais houve convite oficial.

Brasil (Palmeiras) 3 x 0 Uruguai

O Uruguai acabava de obter a classificação para o Mundial de 66 de forma invicta e apresentava craques como Manicera (que depois desfilou sua técnica no Flamengo), Cincunegui (que faria história no Atlético-MG), além de Varela, Douksas, Esparrago...
O Palmeiras vinha de sucessivas vitórias e acumulando uma invencibilidade de 11 jogos.

Ficha Técnica

Brasil [Palmeiras]
Valdir de Moraes (Picasso); Djalma Santos, Djalma Dias e Ferrari; Dudu (Zequinha) e Valdemar (Procópio); Julinho Botelho (Germano), Servílio, Tupãzinho (Ademar Pantera), Ademir da Guia e Rinaldo (Dario).

Uruguai
Taibo (Fogni); Cincunegui (Brito), Manciera e Caetano; Nuñes (Lorda) e Varela; Franco, Silva (Vingile), Salva, Dorksas e Espárrago (Morales).

Árbitro: Eunápio de Queiroz
Data: 07/09/65
Local: Estádio Magalhães Pinto, em Belo Horizonte (MG)
Público: aproximadamente 80.000 pagantes
Renda: Cr$ 49.163.125,00
Gols: Rinaldo, aos 27, e Tupãzinho, aos 35 minutos do primeiro tempo. Germano, aos 29 da etapa final.

Obs.: Havia uma taça em disputa, mas ao final da partida o Palmeiras, entendendo que o troféu pertencia de direito à CBD, pois estava apenas representando-a, deixou o mesmo com a Comissão Organizadora e retornou à São Paulo. Vinte e três anos depois, em 1988, descobriu-se que o troféu continuava no Mineirão, pois a CBD também não havia requisitado o troféu e assim ficou decidido pelas partes que o Palmeiras deveria honrosamente ficar com o mesmo e que hoje está exposto na Sala de Troféus da Sociedade Esportiva Palmeiras

Rivalidades

O maior rival do Palmeiras é o Corinthians, com o qual a partida que é disputada contra este é chamada de Derby Paulista. É, segundo a imprensa e torcedores, a maior rivalidade do futebol paulista, uma das maiores rivalidades do futebol brasileiro e até mesmo mundial. A partida inaugural desse confronto se deu em 1917, sendo que na ocasião o Palmeiras saiu vitorioso com um placar de 3 a 0. Uma curiosidade deste clássico é que o número de torcedores envolvidos é maior que a população de vários países, como Argentina e Espanha.[carece de fontes?] Os confrontos entre Palmeiras e São Paulo e Corinthians e São Paulo jamais atingiram tal nível de rivalidade.[carece de fontes?]

Alguns confrontos serviriam para acirrar a rivalidade, tais como em 1974, quando o Palmeiras impediu que o Corinthians saísse da fila após 20 anos, as duas eliminações seguidas do Corinthians pelo Verdão na Libertadores (1999 e 2000) e a goleada por 5 a 1 aplicada pelo Corinthians em 1982, que seria devolvida impiedosamente pelo Palmeiras no Campeonato Paulista de 1986.

É dito que a rivalidade já se dava antes das duas equipes se enfrentarem pela primeira vez na história, já que à época estas eram as duas maiores torcidas no futebol. Nem o Paulistano, que monopolizava o futebol paulista tinha tamanho apelo popular. Por isso, haviam intensas discussões entre os torcedores para se decidir quem era o melhor.


Além do Corinthians, o Palmeiras mantém uma grande rivalidade com o São Paulo, considerada não como uma rivalidade futebolística, mas como "inimizade", que tem origens históricas no grande confronto social existente entre os italianos de São Paulo e os chamados "quatrocentões", membros da alta elite paulistana que fundariam o Club Athlético Paulistano e outras equipes que unidas formariam o tricolor em 1935. Em função da Segunda Guerra Mundial, em 1942, membros e diretores do São Paulo Futebol Clube lutariam pela extinção e desapropriação do Palestra Itália, rival que muito o incomodava na época graças a sua superioridade recorrente nos campeonatos e confrontos. Posteriormente, outros episódios, alguns considerados como lenda, serviriam para o acirramento da rivalidade, tais como a "reunião secreta" armada por "são paulinos" na Federação Paulista de Futebol que tirou o palmeirense Dacunto de uma partida decisiva entre os dois times no Campeonato Paulista de 1944 e o famoso "esburacamento" do gramado do Morumbi antes da última partida do Campeonato Paulista de 1994 entre Palmeiras e Corinthians, em que o time alviverde, já consagrado campeão, faria seu "jogo da festa" (os dirigentes do São Paulo haviam se recusado ceder o Morumbi para a festa palmeirense, mas a Federação Paulista determinou a realização do jogo naquele estádio).

Apesar de terem disputado praticamente sem adversários, devido à superioridade em relação às demais equipes, o Campeonato Paulista e algumas competições do futebol nacional nos anos 1960, a rivalidade entre Palmeiras e Santos é considerada de pouca relevância. Ao contrário do que faz diante dos outros dois rivais, a torcida palmeirense dificilmente torce ostensivamente contra o time da Vila Belmiro, isso quando a partida não envolve algum interesse do time verde. Alguns palmeirenses chegam a declarar que o Santos é uma espécie de "segundo time" e chegam a torcer para o "rival" em jogos internacionais, contra Corinthians e São Paulo ou até mesmo contra times de outros estados, em ocasiões especiais. A rivalidade santista é mais forte contra o Corinthians, já que o clube é considerado como grande algoz do time do Parque São Jorge.

Torcida

O Palmeiras possui entre a terceira e quarta maior quantidade de torcedores do Brasil, com número aproximado de 15 milhões em todo o território nacional de acordo com o Instituto Datafolha[8]

Pesquisas apresentadas ao público desde o início da década de 1990 mostram que o Palmeiras e o São Paulo revezam-se entre a terceira e quarta posições, dentro da margem de erro destas pesquisas.

Pesquisas que apresentaram resultados detalhados apontaram uma superioridade da torcida do São Paulo na região da Capital paulista, enquanto a do Palmeiras apresentou resultados superiores no interior do Estado e na Baixada Santista.

Partidas históricas

A seguir algumas das partidas mais importantes da história do futebol palmeirense.

Palestra Itália 2 a 0 Sávoia (24 de janeiro de 1915)

Esta foi a primeira partida do Palestra Itália. O Palestra jogou apenas seis partidas no ano de 1915. A lenda diz que o time entrou em campo com camisas azuis para a disputa da partida. Apesar disso, no estatuto do time, já tinham sido definidas as cores verde, branco e vermelho . Os gols foram marcados por Bianco, de pênalti, o primeiro da história do clube e Allegretti; ambos os gols saíram no segundo tempo.

Palestra Itália 1 a 1 Mackenzie (13 de maio de 1916)

Esta foi a primeira partida do Palestra Itália em competições oficiais. O jogo foi válido pelo Campeonato Paulista.

Palestra Itália 3 a 0 Corinthians (6 de maio de 1917)

Esta partida pode ser considerada como o "nascimento" da maior rivalidade do futebol nacional brasileiro. O Corinthians que até então estava invicto no campeonato, acabou "caindo" diante do novato Palestra Itália. Os 3 gols foram anotados por Caetano.

Palestra Itália 11 a 0 Internacional (8 de agosto de 1920)

A maior goleada aplicada em competições oficiais. Esse recorde só foi superado em amistosos, alguns anos mais tarde.

Palestra Itália 2 a 1 Paulistano (19 de dezembro de 1920)

O Palestra Itália conquista o primeiro título de sua história. O time enfrenta e derrota o Paulistano, que na época era um dos melhores times do futebol brasileiro. Os gols foram marcados por Martinelli e Forte.

Palestra Itália 4 a 1 Seleção Paraguaia (26 de outubro de 1922)

Primeira partida internacional do Palestra. O jogo foi um amistoso válido pela simbólica "taça guarani". Só que o Palestra acabou sendo vice-campeão, pois perdeu para o a Seleção Brasileira no jogo seguinte.

Palestra Itália 7 a 1 Sílex (5 de setembro de 1926)

O Palestra fatura seu segundo título paulista de forma invicta na última rodada do Campeonato Paulista de 1926.

Palestra Itália 3 a 0 Portuguesa (20 de novembro de 1932)

O Palestra Itália é campeão paulista de forma antecipada. Nos jogos restantes que faltavam para decidir o campeonato, o Palestra Itália goleou seus adversários. Contra o Germânia vitória por 9 a 1 e depois massacrou o Santos por incríveis 8 a 0.

Palestra Itália 8 a 0 Corinthians (5 de novembro de 1933)

Partida onde foi aplicada a maior goleada no clássico contra o Corinthians. Nesta mesma data, em partida preliminar, jogaram as equipes dos segundo quadros, tendo o Palestra vencido por 4 a 0. Assim, no cômputo geral da rodada, foram 12 gols para o Palestra Itália e 0 para o Corinthians Paulista.

Palestra Itália 2 a 2 Flamengo (25 de março de 1942)

É o fim do nome Palestra Itália. Depois desse jogo o time já atua com o nome de Palestra de São Paulo.

Palmeiras 3 a 1 São Paulo (20 de setembro de 1942)

Nasce o nome Palmeiras. Depois de algumas partidas com o nome de Palestra de São Paulo, o time foi obrigado novamente a mudar de nome. Agora como Palmeiras, a equipe entra em campo e derrota o São Paulo pelo placar de 3 a 1. O resultado final só não foi maior, porque o São Paulo abandonou o jogo aos 19 minutos da segunda etapa. Além da goleada, naquela partida, o Palmeiras sagrou-se Campeão Paulista de 1.942

Palmeiras 2 a 2 Juventus de Turim (22 de julho de 1951)

O Palmeiras é Campeão sobre a Juventus de Turim, o Palmeiras escrevia seu nome na história do futebol internacional. O campeonato se chamou Copa Rio. Naquele torneio o Palmeiras sagrou-se o Primeiro Campeão Mundial inter clubes, embora sem o reconhecimento da FIFA.

Palmeiras 2 a 1 Santos (10 de janeiro de 1960)

O Palmeiras é Supercampeão Paulista, nome dado pela imprensa da época, em cima do Santos de Pelé. Só o Palmeiras conseguia na época fazer frente ao Santos, em São Paulo, com Pelé e Cia. Apesar de ter sido realizado no começo de 60, o título se referiu ao campeonato de 1959.

Palmeiras 3 a 0 Seleção Uruguaia (7 de setembro de 1965)

Jogo de inauguração do estádio do Mineirão. O Palmeiras vestiu a camisa amarela da Seleção Brasileira a convite da então CBD e representou assim o Brasil.

Palmeiras 0 a 0 Botafogo (23 de dezembro de 1972)

Nesse jogo o Palmeiras conquistou seu primeiro título do chamado campeonato brasileiro. O Verdão só precisava do empate para garantir o título e conseguiu, tornando-se assim Campeão Brasileiro de 1972.

Palmeiras 1 a 0 Corinthians (22 de novembro de 1974)

Jogo em que o Palmeiras se sagrou campeão paulista em cima de seu maior rival, que na época estava em uma "fila" de vinte anos sem ganhar títulos. O Palmeiras surpreendeu, e mesmo com a minoria dos torcedores no estádio venceu com gol de Ronaldo. Foi um título muito comemorado na época.

Palmeiras 1 a 0 XV de Piracicaba (18 de agosto de 1976)

Último título de Ademir da Guia pelo Palmeiras, o "Divino" encerraria sua carreira no ano seguinte.

Palmeiras 4 a 0 Corinthians (12 de junho de 1993)

Uma das partidas mais importantes para a história do Palestra-Palmeiras. Esse jogo pode representar diversas sensações nos torcedores palmeirenses. Primeiro que representou o fim de um jejum de vários anos sem títulos, 16 anos. Segundo que foi uma vitória sobre o maior rival e ainda por cima de goleada. E por fim representou a conquista de mais um título, do campeonato paulista. Nessa época também se dá o nascimento de vários ídolos do Palmeiras na década de 90.

Palmeiras 3 a 1 Corinthians (15 de dezembro de 1994)

Mais um título sobre o Corinthians, desta vez foi a conquista de mais um título nacional. Edmundo foi o grande destaque desse jogo.

Palmeiras 6 a 1 Ferroviária (28 de janeiro de 1996)

Começava aqui a campanha do histórico ataque dos 102 gols no "Paulista" de 1996. Grandes goleadas como essa seriam frequentes no campeonato, inclusive em alguns clássicos, como contra o Santos com um placar de 6 a 0 em plena Vila Belmiro.

Palmeiras 2 a 0 Cruzeiro (30 de maio de 1998)

O Palmeiras conquistava sua primeira Copa do Brasil. O técnico Felipão conseguia levar o Palmeiras para a Libertadores do ano seguinte.

Palmeiras 0 a 2 Corinthians (12 de maio de 1999)

São Marcos; assim ficou conhecido o goleiro do Palmeiras nessa edição da Libertadores. O Palmeiras perdeu o jogo, mas no primeiro jogo o Verdão havia vencido por 2 a 0, por isso, a decisão foi para os pênaltis. A grande estrela foi o goleiro Marcos, apelidado de São Marcos, que acabou levando o Palmeiras para as semifinais e logo depois ao título.

Palmeiras 4 a 2 Flamengo (21 de maio de 1999)

Segunda partida das "quartas de finais" da Copa do Brasil de 1999; o Palmeiras perdia por 2 a 1 para a equipe carioca, consegue o empate logo após o segundo gol flamenguista, em seguida consegue uma histórica virada nos últimos minutos do confronto, com dois gols de Euller. Essa vitória é considerada histórica pelos torcedores até os dias atuais, pela sua dramaticidade, como também, pela classificação palmeirense para as "semifinais" da Copa do Brasil daquele ano; a partida é considerada a síntese do que foi o "Verdão" da era Felipão. Ficou também marcada pelo choro de alguns torcedores, em especial a de um garoto, após o final da partida, onde ele é focalizado pela televisão; após o ocorrido, o referido garoto tornou-se uma celebridade instantânea.

Palmeiras 2 a 1 Deportivo Cali (16 de junho de 1999)

O Palmeiras é Campeão da Libertadores. Marcos brilhou novamente nas disputas de pênaltis e ajudou o time verde a ser campeão da América.

Palmeiras 3 a 2 Corinthians (6 de junho de 2000)

Jogo válido pela semifinais da Libertadores. O Palmeiras leva para os pênaltis a disputa. Mais uma vez brilha o goleiro Marcos defendendo o pênalti de Marcelinho Carioca. O que acabou transformando Marcelinho em vilão e Marcos em herói.

Palmeiras 3 a 4 Vasco (20 de dezembro de 2000)

Final da Copa Mercosul. Considerado como O JOGO da virada do Milênio. O Palmeiras terminou o primeiro tempo vencendo o Vasco por 3 a 0. No segundo tempo o que era pra ser uma "goleada histórica" em uma final de competição internacional, acabou se tornando uma "virada histórica", o Vasco marcou 4 gols na etapa final e venceu a partida por 4 a 3 em pleno o Palestra Itália. Apesar da derrota palmeirense, foi um jogo espetacular, pra ficar na história do futebol mundial, pois mostra que o Palmeiras é um time de tradição com capacidade de fazer duelos históricos!

Palmeiras 2 a 1 Sport Recife (22 de novembro de 2003)

O Palmeiras conquista o título da "Série B" com folga e volta para a "Série A" do Campeonato Brasileiro.

Amanhã teremos o Atlético-MG.

Liga Mundial:Brasil X Sérvia


Seleção brasileira sofre, mas bate a Sérvia em sua estréia na Liga Mundial

O Brasil sofreu, mas conseguiu manter o domínio sobre a seleção da Sérvia e venceu em sua estréia na Liga Mundial 2008 por 3 a 2, parciais de 22/25, 25/23, 25/18, 23/25 e 15/11. O time, que nunca perdeu para os adversários na 'Era Bernardinho' (a última derrota foi em 2000), mostrou que ainda precisa de ritmo de jogo, mas fez a festa da torcida paulista, que compareceu em peso ao Ginásio do Ibirapuera. As duas equipes voltam a se encontrar neste domingo, às 10h (de Brasília), em São Paulo. A partida será transmitida ao vivo pela TV Globo.



- Foi uma vitória satisfatória. Preparo físico não faltou. Estamos sem ritmo ainda. No jogo de amanhã, não podemos garantir que estaremos com ritmo de jogo, pois estamos no início da competição. O que pode acontecer é entrarmos mais ligados, porque a Sérvia jogou com um time novo e tivemos que nos adaptar ao adversário dentro da quadra - avalia o oposto Anderson.
'Foi uma vitória satisfatória. Preparo físico não faltou. Estamos sem ritmo ainda' - Anderson



O jogo



Apesar de ter seus principais jogadores, os experientes Milijkovic, Grbic e Geric, no banco, a jovem equipe reserva da Sérvia deu trabalho ao Brasil desde o início do duelo. Sem Giba e Rodrigão, que se recuperam de lesões, a seleção verde-amarela sofreu com a falta de ritmo e com as jogadas de meio dos adversários, além dos saques e bloqueios do gigante Starovic, de 2,07m e apenas 19 anos.



- Já joguei contra o Starovic na Liga dos Campeões e sei como ele joga. Se você pegá-lo duas vezes no bloqueio, acaba com ele. Como erramos muito, não conseguimos anulá-lo - explica o ponteiro Dante.



Perdendo por 16 a 12, o Brasil conseguiu empatar após uma troca de papéis entre Marcelinho e Serginho: o levantador defendeu e o líbero levantou a bola para André Nascimento, que mandou uma bomba e fez 18 a 18. No entanto, o saque não entrava e o bloqueio era ineficiente contra os altos adversários. Após uma invasão de Dante, os sérvios fecharam em 25 a 22.



Seleção reage e chega ao empate



O resultado deixou o clima tenso entre os brasileiros - enquanto isso, os europeus se divertiam no intervalo com o Zecaré, mascote da Liga Mundial. Na volta para a quadra, a bronca de Bernardinho surtiu efeito: o saque da seleção melhorou, e o bloqueio sérvio foi bem explorado. Parecia uma vitória tranqüila, ainda mais quando Dante fez 16 a 11 com um ace. Porém, os rivais encostaram com o placar em 20 a 19. Bruninho e Anderson entraram em quadra e seguraram os adversários. Com um erro de Kovacevic no saque, o time da casa venceu por 25 a 23.



Com o empate, foi a vez de os sérvios ficarem nervosos. Irritados, reclamaram muito da animação da torcida, que não parava de cantar. Em quadra, a seleção brasileira enfrentou dificuldades, mas conseguiu se impor na terceira parcial, que teve direito a um belo rali: após um bloqueio de Gustavo e defesa do líbero Samardzic, Marcelinho defendeu, Serginho levantou e Dante voou no meio para fazer 6 a 5. Os europeus reagiram e conseguiram empatar, mas não teve jeito. Kovacevic chegou a fazer uma bela defesa com os pés, mas quem saiu vencedor do set foi o Brasil, que fechou por 25 a 18 com mais um ace de Dante.



Starovic dá dor de cabeça ao Brasil



Precisando da vitória no quarto set para seguir vivo, o time da Sérvia contou com o talento de um inspirado oposto Starovic para equilibrar a partida. O Brasil tinha a vantagem, mas os erros de saque ajudaram os adversários, que abriram 19 a 16. Após encostar em 23 a 22, o time de Bernardinho mostrou falhas na defesa, e foi para o tie-break com um saque na rede de Gustavo: 25 a 23 para os europeus.



O Brasil abriu 6 a 3 no tie-break, mas a diferença diminuía à medida que os sérvios conseguiram encontrar espaços na defesa e explorar o bloqueio verde-amarelo. A tensão tomou conta do Ibirapuera quando os adversários empataram em 9 a 9 após o juiz marcar uma condução contra os brasileiros. No entanto, Murilo e André Nascimento fizeram a diferença no momento decisivo e ajudaram a seleção a se recuperar, garantindo a vitória por 15 a 11 na parcial e 3 a 2 no jogo.

Vamos Falar de Música:Avenged Sevenfold


Avenged Sevenfold é uma banda estado-unidense de heavy metal e hard rock, que no início da carreira tocou metalcore. A banda foi formada em Huntington Beach,Califórnia.

Biografia

1999-2004

A banda foi formada em 1999. O seu primeiro album Sounding the Seventh Trumpet foi lançado enquanto tinham apenas 18 anos.Os Avenged Sevenfold usam nomes artísticos e o vocalista da banda,M.Shadows disse que os usam por muitas razões diferentes:"Nós achamos isso divertido e também sabemos que isso poderia espantar algumas pessoas,sem razão nenhuma, e é sempre legal ver as pessoas transtornadas por nenhuma razão.Não me leve a mal:a música está em nossos corações,e nós vivemos e respiramos essa banda.Mas quando tocamos ao vivo,nós meio que aderimos novas identidades,e nós pensamos que esses nomes definiriam bem o que nos transformamos ao vivo".Durante os anos de 1999 e 2000,inúmeras demos foram gravadas como The Art Of Subconscious Illusion e We Come Out At Night.O primeiro álbum do Avenged Sevenfold, Sounding The Seventh Trumpet foi gravado quando os integrantes tinham apenas dezoito anos,em 2000.Originalmente foi lançado pela sua primeira gravadora, Good Life Recordings em 2001.Após o guitarrista solo,Synyster Gates ter se juntado à banda, a faixa de introdução To End the Rapture foi regravada com Gates tocando, e o álbum foi relançado pela Hopeless Records em 2002. O álbum seguinte chamado Waking The Fallen também foi lançado pela Hopeless Records em 2003 e teve um bom reconhecimento pela revista Rolling Stone, além do mais, é considerado um dos melhores álbuns de metalcore da história.

2005-2007

Após algum tempo, o Avenged Sevenfold assinou contrato com a Warner Bros. Records. City of Evil, o terceiro álbum da banda foi lançado em 7 de Junho de 2005, já pela Warner. Nesse disco, o vocalista M.Shadows deixou os vocais guturais (vocais gritados) de lado, pois a idéia era fazer o primeiro álbum todo gritado, o segundo metade gritado,metade cantado e o terceiro somente cantado. Alguns boatos dizem que M.Shadows não pode mais gritar, mas isso é mentira, e podemos ver isso nas declarações de Mudrock produtor do segundo e terceiro álbum do Avenged Sevenfold no DVD All Excess. Mesmo após alguns danos em suas cordas vocais em decorrência dos muitos vocais gritados e da cirurgia para corrigir alguns problemas, M.Shadows afirma que ainda pode gritar, até melhor que antes.Sobre as acusações de que a gravadora estaria obrigando o Avenged Sevenfold a tocar um som mais leve,M.Shadows disse:"Não temos nenhum medo.Construímos a banda praticamente sozinhos.Mesmo sendo independentes ou sendo de uma grande gravadora,mesmo que sejamos despejados e esquecidos por todos,nossos fãs nunca nos esquecerão,sempre teremos fãs,e podemos contar com eles sempre,isso é certeza.Não temos nenhuma pressão.A gravadora amou o álbum,queriam algo novo.Queriam que quebrássemos as concepções de como uma banda de rock devia ser.Então,escrevemos o álbum inteiro e se eles não gostassem,nós mesmo sairíamos e iríamos para outro lugar.Não temos medo de gravadora,ou disso e daquilo.Mesmo se tudo der errado,teremos amigos e pessoas interessadas no nosso trabalho na industria musical".Em 2006,o Avenged Sevenfold completou sua primeira turnê mundial.Passaram por diversos lugares indo dos Estados Unidos e Europa até Japão,Austrália e Nova Zelândia.Após cancelar alguns shows,inclusive na Inglaterra com a banda Bleeding Through,a banda anunciou que estava planejando seu quarto álbum,o Avenged Sevenfold(Self-Titled).M.Shadows em entrevista afirmou que não queriam fazer um Waking The Fallen Part:2 ou um City Of Evil Part:2,mas que queriam fazer um álbum diferente que os antigos fãs gostassem e que pudesse ainda conquistar milhares de novos fãs.Antes do novo álbum,foi lançado o DVD All Excess no dia 17 de Julho de 2007.O DVD contém muitas coisas,desde clipes,documentários e entrevistas até apresentações ao vivo.O All Excess tem aproximadamente 156 minutos.O Self-Titled foi lançado no dia 30 de Outubro de 2007 e foi um sucesso imediato.Lançaram dois singles,Critical Acclaim e Almost Easy,sendo que Almost Easy tem clipe e uma versão ao vivo.

2008

Em 2008,a banda começou com chave de ouro anunciando sua participação na turnê Taste Of Chaos 2008 ao lado de bandas como:Bullet For My Valentine,Atreyu e Blessthefall.Além disso,o Avenged Sevenfold lançou um clipe,A Little Piece Of Heaven e lançaram uma b-side(música que não está em nenhum álbum).Crossroads foi lançada no dia 17 de Janeiro e uma nova b-side foi anunciada,A Fire Within que ainda não tem data de lançamento mas que deve ser lançada até o fim desse ano.Afterlife,o terceiro clipe do álbum Avenged Sevenfold saiu oficialmente no dia 4 de fevereiro de 2008.

O Avenged Sevenfold fará uma turnê pela Europa com o Iron Maiden em junho e julho desse ano na Somewhere Back In Time World Tour.Dear God,o quarto single/clipe do disco será lançado em breve. Foi anunciado a lançamento de um CD de B-Sides e um DVD Ao Vivo até o fim do ano,por volta do natal,que incluirá gravações da Taste Of Chaos 2008.O nome do DVD será Road To Realization,o CD terá o mesmo nome,pois provavelmente,devem ser lançados juntos.

Estilo

O Avenged Sevenfold é muitas vezes caracterizado como metal ou hard rock.Mas suas músicas apresentam os mais diversos e diferenciados tipos,percebendo-se isto especialmente no último álbum.Por exemplo,em seu primeiro álbum que era metalcore podemos perceber músicas como Streets que tem uma sonoridade punk rock.Também em seu novo álbum,a música Dear God é uma balada country e A Little Piece Of Heaven no mesmo álbum apresenta elementos da broadway,num estilo teatral em geral,usando orquestra e instrumentos pouco comuns no rock.O Avenged Sevenfold não se consideram com um estilo específico.Eles mudaram muito desde seu primeiro álbum,passando de uma música muito pesada para algo mais hard rock.O Avenged Sevenfold possui muitas influências diferentes,e hoje é uma banda de um estilo próprio,que mescla algo de heavy metal e hard rock com diversos gêneros de músicas.

Características Musicais

O nome Avenged Sevenfold (vingado sete vezes em português) é uma referência ao livro do Gênesis na Bíblia, quando Caim é sentenciado a viver em exílio por matar seu irmão. Deus o marcou e ninguém poderia matá-lo pelo seu pecado. Quem matasse Caim seria vingado sete vezes. O título da canção Chapter Four se refere ao Gênesis 4:15, o capítulo da Bíblia onde a história de Abel e Caim se passa. Beast and the Harlot é outra canção derivada de assuntos bíblicos, que vem do Livro da Revelação, escrito em primeira pessoa e que tem como enredo a punição da Grande Babilônia, império mundial e centro de falsas religiões. Outra referência bíblica está em The Wicked End. A canção aborda o tema de Adão e Eva afirmando que Adão estava certo ao comer o fruto proibido. Apesar de tantos temas bíblicos,o Avenged Sevenfold é justamente o contrário do que as pessoas possam pensar á primeira vista. Mesmo com apelidos dos integrantes da banda fazendo referências religiosas, M.Shadows em uma entrevista afirmou que a banda não é uma banda religiosa, disse que as pessoas que leem as suas letras e realmente conhecem algo sobre eles, sabem que a banda não promove ambos,Deus ou Diabo.Johnny Christ disse em entrevista:"Não há nenhuma mensagem vindo da banda realmente.Nós crescemos ouvindo muitas bandas de Heavy Metal como Metallica e Iron Maiden e tudo que eles usavam para suas imagens e suas histórias.Tem histórias muito legais na bíblia e muitas podem ser contadas no contexto de hoje em dia.Como em Beast and the Harlot,a história da queda da grande Babilônia,muitas cidades hoje em dia estão nessa mesma decadência",acabando com os boatos que a banda era religiosa ou passava mensagens subliminares nas suas músicas..A banda também possui letras políticas em canção como Critical Acclaim, Blinded In Chains e M.I.A, letras melancólicas como Seize The Day, Warmness On the Soul e I Won't See You Tonight Pt.1.

Sobre a mudança de estilo e as acusações de se vender,M.Shadows disse:"Somos criticados todos os dias.E nós amamos isso.Quanto mais falam mal da banda,mais as pessoas se interessam em ouvir.Se vender é algo que crianças de escola usam,alguém que fale isso nunca escutou o novo álbum ou apenas se baseia no fato que não gritamos mais.Uma gravadora que nos deixa abordar temas diversos e fazer músicas de seis minutos cada uma não me soa algo para vender.Nós tocamos nosso próprio estilo,não podemos ser classificados.Essas pessoas me lembram a mim mesmo quando tinha 13 anos e acusava as bandas de se vender.Nós simplesmente escrevemos o que está nos nossos corações e tentamos fazer o melhor possível.Escrevemos músicas vindas da alma e esperamos que as pessoas gostem delas.É o que nós fazemos.Somos uma banda de cinco garotos colocando seus corações nas músicas.Nunca colocaríamos algo que não quiséssemos no disco.Quando nos acusam disso,apenas são jovens ou estão confusos porque o disco de agora não soa como os de antes.Quando ficarem mais velhos verão que fazemos o que nossa vontade manda,não para vender e essas coisas.Nós sempre fizemos o que tínhamos vontade e nenhuma de nossas gravadoras mandavam na gente."

Sobre as letras políticas,M.Shadows disse:"A inspiração de escrever letras políticas vem da nossa raiva do que tem acontecido no nosso país ultimamente.Lendo jornal,morando na California,você pode ver muita coisa errada.A mídia é completamente de direita.Estão sempre reclamando das pessoas que são contra eles e o seu jeito cego de ver o ser humano em geral.Tem pessoas lutando pelo país agora,defendendo o país,cultivando comida,pegando um caminhão e levando a comida aonde as pessoas precisam comer.Em todo país é assim,e eles se esquecem disso.E eu cansei disso.Tenho amigos lutando numa guerra em vão,e estou cansado de tanta hipocresia e quis escrever uma música sobre esse sentimento que estou sentindo agora.Estou cansado de bandas falando bem de algo que está ruim,e eu não quero ouvir esse tipo de coisa,daí veio o sentimento para escrever letras políticas como Critical Acclaim."

Curiosidades
* O álbum Avenged Sevenfold vendeu 94.000 cópias em apenas uma semana de lançamento.
* A banda já fez shows com Metallica,Bullet for my Valentine, Atreyu e Guns N'Roses.
* A banda já tocou em diversos festivais importantes como o Rock Am Ring e o Ozzfest.
* O disco City Of Evil ficou entre os cem melhores álbuns com guitarras da história,eleito pela revista Guitar World Magazine em outubro de 2006,ocupando a posição de número 63.
* O álbum City Of Evil vendeu 750.000 cópias apenas nos Estados Unidos da América.
* A música Bat Country foi escrita em homenagem ao escritor e repórter Hunter S.Thompson.O nome da música vem da página dezoito do terceito capítulo do seu livro Fear And Loathing In Las Vegas, onde Raoul Duke diz: We can't stop here. This is bat country.
* A música Betrayed é dedicada á Dimebag Darrel,ex-guitarrista do Pantera.
* A música M.I.A foi escrita após o vocalista M.Shadows falar com seus amigos que estavam lutando na guerra do Iraque.
* No filme Borat pode-se ver um cartaz do álbum City Of Evil na parte de fora da loja Virgin Megastore onde Borat vai para uma sessão de autógrafos da Pamela Anderson.
* A música Streets foi escrita por M.Shadows e a banda da qual ele participou antes do Avenged Sevenfold,a Successful Failure.
* Enquanto o A7X estava fazendo shows no Reino Unido, M.Shadows teve problemas nas suas cordas vocais por causa de seus gritos intensos nos álbuns Waking the Fallen e Sounding the Seventh Trumpet. Logo surgiram rumores de que essa era a razão pela qual o seu estilo de cantar havia mudado, mas a voz foi rapidamente recuperada depois de uma cirurgia para evitar problemas recorrentes, e passou a treinar e reaprender técnicas vocais com Ron Anderson,que já trabalhou com cantores como Axl Rose e Chris Cornell.
* No clipe de Unholy Confessions,o vocalista e baterista da banda Allura pode ser visto cantando os versos I know it's hard to fall no microfone.
* O riff da música Beast And the Harlot foi eleito um dos melhores riffs da história pela revista Total Guitar.
* M.Shadows é um amante de literatura bíblica,história e literatura antiga.Um de seus livros preferidos é a Divina Comédia.
* A única parte de música que todos os componentes cantam juntos é o refrão de Almost Easy.
* O pai de Synyster Gates,Brian Haner(Também chamado de Papa Gates) é músico e toca guitarra e já fez diversas participações nas gravações dos álbuns do Avenged Sevenfold como no solo logo no começo da música Sidewinder.
* Synyster estudou Jazz Guitar quando era criança.
* Synyster diz que suas maiores influências são Django Reinhardt, Adam Aparicio,Roddy,Slash e principalmente Dimebag Darrel.
* Synyster Gates e o baterista The Rev já tocaram na banda Pinkly Smooth juntamente com o ex-baixista do Avenged Sevenfold Justin Sane.Durante a turnê do disco City Of Evil do Avenged Sevenfold eles sairam da banda para se dedicar apenas a uma banda o tempo todo.Perguntados sobre o Pinkly Smooth,The Rev e Synyster revelaram que tem planos de voltar a tocar juntos no Pinkly,mas é apenas um projeto por enquanto.
* Synyster Gates ganhou o prêmio de melhor guitarrista do ano em 2006 pela revista Total Guitar Magazine.
* Synyster tem uma linha de roupas chamada Syn Gates Clothing.
* Synyster é alérgico a abelhas. Quando ele tinha 9 anos foi picado por uma, foi parar no hospital e quase morreu.
* James Stephen Hart da banda Eighteen Visions pode ser visto vestindo roupas da Synx Gates Clothing nos clipes de Victim e Tonightless.
* Zacky Vengeance tocou uma vez com uma banda chamada MPA,(Mad Porno Action).
* Zacky aprendeu a tocar guitarra sozinho e pode tocar com as duas mãos.
* Zacky e M.Shadows são os fundadores do Avenged Sevenfold.
* Zacky é o criador do termo A7X.
* Zacky também possui uma linha de roupas chamada Zacky V. Presents....
* Johnny Christ,baixista do Avenged Sevenfold abandonou a escola para fazer a turnê com o A7X.
* Johnny Christ é descendente de poloneses.
* Johnny jogava futebol no colégio.
* O apelido Christ do Johnny foi dado pelo Zacky.No começo ele dava autógrafos apenas como Johnny,então Zacky para fazê-lo entrar em sintonia com os outros apelidos da banda,lhe deu o nome de Christ.
* The Rev além de tocar bateria,canta e toca piano,guitarra e baixo.
* The Rev tocou com uma banda chamada Suburban Legends.
* As bandas favoritas do The Rev são:Rancid, The Transplants, Slayer, e Organized Riot.E suas maiores influências são: Vinnie Paul do Pantera,Dave Lombardo e Paul Bostaph do Slayer e Mike Portnoy do Dream Theater.
* O maior álbum do Avenged Sevenfold é o City Of Evil com 1:14:25 de duração e o menor é o Sounding The Seventh Trumpet com 52:22 de duração.
* As mais fortes influências do Avenged Sevenfold são as bandas: Metallica, Pantera,Guns N' Roses, AC/DC, Black Sabbath, Iron Maiden, Bad Religion e AFI.

Discografia
Álbuns
* Sounding The Seventh Trumpet (2002,Hopeless Records)
* Waking The Fallen (2003,Hopeless Records)
* City Of Evil (2005,Warner Bros. Records/WEA Records)
* Avenged Sevenfold (2007,Warner Bros. Records/WEA Records)
* Road To Realization (Lançamento em 2008,Warner Bros. Records/WEA Records)

Integrantes
Atuais
* M. Shadows (Matthew Charles Sanders) — vocal e teclado
* Zacky Vengeance (Zachary James Baker) — guitarra base e vocal de apoio
* Synyster Gates (Brian Elwin Haner Jr.) — guitarra solo, piano e vocal de apoio
* Johnny Christ (Jonathan Lewis Seward) — baixo
* The Reverend (James Owen Sullivan) — bateria, piano , percussão e vocal de apoio


Semana q vem teremos os Mamonas Assassinas.