sábado, 24 de maio de 2008

3 Rodada:Série B

ABC 0X1 CORINTHIANS
Timão vence ABC-RN e continua firme na luta para voltar à elite do futebo

O Corinthians segue firme em sua caminhada para voltar à elite do futebol brasileiro. Neste sábado, o Timão superou a pressão do estádio Frasqueirão, do ABC-RN, e venceu a equipe potiguar por 1 a 0, gol de Douglas. Com a vitória, a equipe alvinegra vai a nove pontos e se mantém na liderança da Série B, com 100% de aproveitamento. Já o ABC segue com quatro pontos.



Agora, o Corinthians volta todas as suas atenções para a partida contra o Botafogo, na próxima quarta-feira, pelas semifinais da Copa do Brasil.




Próximos jogos

ABC-RN Gama, dia 31, às 20h30m, em Brasília, pela Série B
Corinthians Botafogo, quarta-feira, às 21h50m, no Morumbi, pela Copa do Brasil









Muita pancada e pouco futebol



Os dois times entraram em campo mais preocupados em truncar o jogo. Parecia que tinham subvertido o setindo do jogo: em vez de jogar futebol, as equipes preferiam não deixar o adversário jogar. Aí, o que se viu foi um festival de pontapés.



Os corintianos abriram a caixa de ferramentas primeiro: com apenas 11 minutos, três jogadores do Timão já haviam levado cartões amarelos: Saci, Fabinho e Carlão. Dez minutos depois, já eram cinco os jogadores pendurados, pois Paulo César e Jean, do ABC, também foram advertidos.



Futebol que é bom, apenas em lances esporádicos. O time da casa tomou a iniciativa e tentou encurralar o Corinthians no início do jogo, mas Felipe praticamente não pegou na bola, já que os atacantes da equipe de Natal erraram o alvo.



O Timão só melhorou quando Mano Menezes resolveu tirar Carlão - que mesmo pendurado continuava abusando dos carrinhos - para colocar o atacante Lulinha. Com Dentinho, Lulinha e Herrera à frente, apoiados por Douglas e Eduardo Ramos, a equipe paulista colocou a bola no chão e tentou criar lances mais perigosos.



No entanto, a única chance mais clara de gol só saiu aos 40 minutos e não em uma jogada trabalhada: Eduardo Ramos resolveu arriscar e mandou uma bomba de longe: o goleiro Paulo Musse espalmou.Foi o único chute perigoso que o Timão acertou em todo o primeiro tempo.



No minuto final da primeira etapa, Mano Menezes perdeu a calma e esbravejou contra seus defensores, que vacilaram na marcação do ataque do ABC. Se Alessandro não cortasse passe de Jean, o time potiguar entraria na área alvinegra escancarada. Nesse momento, o treinador atirou um copo no chão e deu uma sonora bronca em William.







Douglas acerta o pé e garante vitória





Se o primeiro tempo foi marcado por jogadas violentas e muito pouca criatividade, o segundo tempo começou bem melhor, mais aberto, com o Corinthians tomando a iniciativa e o ABC tentando surpreender nos contra-ataques.



Logo aos dez minutos, o Timão perdeu uma grande chance. Herrera fez bela jogada pelo meio e abriu para Dentinho na direita. O atacante foi desarmado pelo goleiro na hora do chute e a bola sobrou para Douglas. Com o gol escancarado à sua frente, o meia corintiano errou o alvo.



A resposta do ABC veio aos 17 minutos. Ivan avançou pela direita e cruzou com perigo. A bola passou por toda área do Timão e sobrou para Jean emendar de primeira e mandar por cima do gol.



O jogo tornou-se franco, com as duas equipes trocando golpes e levando perigo. Aos 19, Herrera mandou uma bomba de fora da área, de direita, e obrigou Paulo Musse a espalmar. Na resposta, aos 20, Bosco cobrou falta da direita, a bola foi desviada no meio do caminho e sobrou para Paulo César. Sozinho na pequena área, o zagueiro não conseguiu dominar.



Mas o Corinthians era melhor. Tocando a bola com mais correção, o Alvinegro ia tentando encurralar o ABC. Aos 33, Douglas avançou pelo meio e mandou a bomba de canhota. O tiro, rasteiro, acertou o cantinho direito. Timão na frente!



Douglas teve outra grande chance para ampliar, aos 42. Ele recebeu livre, de frente para Paulo Musse e acabou chutando em cima do goleiro. Mas o gol nem fez falta. O ABC sentiu o gol e não teve forças para ameaçar.



Ficha do jogo
ABC-RN 0 x 1 CORINTHIANS
ABC-RN
Paulo Musse, Márcio Santos, Paulo César, Ben-Hur, Bosco (Neto Potiguar), Jean, Márcio Hahn, Éder, Rogerinho, Waldir Papel e Jean Carioca (Ivan).
Técnico: Ferdinando Teixeira.
CORINTHIANS
Felipe, Alessandro (Carlos Alberto), Fábio Ferreira, William e Carlão (Lulinha); Fabinho, Eduardo Ramos, Wellington Saci (André Santos) e Douglas; Dentinho e Herrera.
Técnico: Mano Menezes.
Gols: Douglas, aos 33 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Wellington Saci, Fabinho, Carlão, Alessandro, William, Douglas (Corinthians), Paulo César, Jean, Márcio Hahn, Waldir Papel (ABC).
Público e renda: não divulgados
Estádio: Frasqueirão, em Natal (RN).
Data: 24/05/2008.
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO).
Auxiliares: Arnando Rodrigues de Souza e Francisco Carlos Feitosa da Silva (ambos CE).

SANTO ANDRÉ 2X0 BAHIA
No jogo das expulsões, Tricolor baiano vacila e perde para o Santo André: 2 a 0


O Esquadrão de Aço de Paulo Comelli perdeu uma grande chance de conquistar mais três pontos na Série B. Com um jogador a mais durante todo o primeiro tempo o Bahia não aproveitou a vantagem e perdeu pelo Santo André por 2 a 0. Na etapa final, duas expulsões infantis acabaram com as chances de reação da equipe baiana, que sofreu a primeira derrota na competição. Já o time do ABC conquistou seus primeiros três pontos.



O JOGO


A partida começou bastante disputada, com lances perigosos para ambas as equipes logo nos primeiros instantes. Logo aos quatro minutos, após cobrança de escanteio para o Santo André, Thiago Mathias chegou bem de cabeça, mas a bola saiu. No lance seguinte o Tricolor quase abriu o placar após confusão na área do time paulista, mas o experiente Fernando cortou. Aos 15 minutos, Douglas, do Santo André desferiu um pontapé em Rivaldo e foi expulso pelo árbitro.



O Bahia aproveitou o momento e aumentou a pressão, quase abrindo o placar após bonita virada de Bruno Meneghel. Aos 30, Ávine invadiu a área e chutou forte para a defesa de Neneca. O time do ABC respondeu em seguida com uma bola na trave de Márcio Mixirica. E foi justamente ele que armou o primeiro gol, aos 41 minutos. Depois de cabeçada para o meio da área baiana, Marcelinho Carioca, o pé-de-anjo, apenas completou. E assim terminou a primeira etapa



Mal começou a segunda tempo e o zagueiro tricolor Rogério decidiu igualar a partida, mas em número de jogadores em campo. Ele desferiu uma cotovelada em Fernando e foi expulso. O jogo ficou equilibrado, mas com poucos lances de real perigo para os dois times. Apenas aos 14 minutos Bruno Meneghel cabeceou para o gol de Neneca e a bola passou raspando o ângulo do goleiro. Mas a reação baiana sofreu mais um baque. Aos 27 minutos, Rivaldo recebeu o segundo amarelo por reclamação e também foi para o chuveiro mais cedo.



Então, aos 35 minutos veio o golpe final para o Bahia. Maikon, que acabara de entrar, recebeu pela direita e bateu cruzado, sem chances para o goleiro Darci. O Santo André ainda teve a chance de ampliar quando o próprio Maikon chutou bonito da entrada da área, mas o camisa um baiano defendeu. Daí em diante, o time do ABC apenas administrou o placar e conseguiu sua primeira vitória.

PONTE PRETA 3X2 CEARÁ
Ponte derrota o Ceará em casa por 3 a 2

Foi mais complicado do que a Ponte Preta esperava, mas a vitória por 3 a 2 sobre o Ceará no Moisés Lucarelli fez a equipe de Campinas dar um salto na tabela de classificação. Pulou do 14º para o sétimo lugar, com seis pontos, três a mais do que o adversário.



O Ceará saiu na frente logo aos oito minutos, com Ciel aproveitando falha grosseira da defesa da Ponte. O time da casa continuou atacando e perdendo gols, como a cabeçada no travessão de Vanderlei e o chute para fora de Renato. A pressão deu resultado aos 33 minutos, no gol de Renato, novamente em chute de fora da área.



Giuliano virou a partida aos 40, numa cabeçada após cobrança de escanteio. No entanto, Luiz Carlos fez o gol de empate, numa jogada na área já nos acréscimos. No intervalo, houve desentendimento entre os jogadores depois que o zagueiro César, da Ponte, acusou o lateral adversário Michel Lopes de dar um soco em Giuliano.



A Ponte começou o segundo tempo atacando, mas dando espaços na defesa. Logo no começo, o goleiro Aranha foi obrigado a dar uma de zagueiro, saindo da área e ganhando um combate direto ao adversário. Aos 16 minutos, Giuliano marcou pela segunda vez, aproveitando rebote do goleiro. Os dois gols no jogo foram os primeiros do atacante com a camisa da Ponte. No fim, Aranha ainda garantiu o resultado com uma boa defesa.

BARUERI 2X2 AVAÍ
Barueri reage e empata com Avaí no fim

O Avaí perdeu uma boa oportunidade de se juntar a Fortaleza e Brasiliense, que têm sete pontos e estão atrás apenas do líder Corinthians na tabela de classificação da Série B. A equipe catarinense fez dois gols no primeiro tempo, mas o Barueri reagiu depois do intervalo e fez 2 a 2, sendo o segundo gol no último minuto. O resultado deixa os dois times com cinco pontos. O Barueri está na oitava colocação, e o Avaí, na nona.



Válber abriu o placar aos 14 minutos, e Vandinho ampliou a vantagem aos 31. O atacante chegou ao seu 22º gol na temporada, empatando com o santista Kléber Pereira na liderança do Prêmio Friedenreich.



Na segunda etapa, o Barueri chegou ao empate com Fernando, aos 25 minutos, e Guigov, aos 45. Cássio, zagueiro do Avaí, foi expulso. A partida teve ainda oito cartões amarelos.

Rodada de Sábado

FLAMENGO 2X1 INTERNACIONAL
Souza desencanta, e Fla bate o Inter de virada


O Flamengo conquistou uma importante vitória neste sábado, no Maracanã. O time rubro-negro venceu o Internacional por 2 a 1, de virada. Com a vitória, os cariocas assumiram a liderança provisória do Campeonato Brasileiro e 100% de aproveitamento nas partidas em casa. Os gols foram marcados por Marcinho e Souza, que desencantou após dois meses (oito jogos) sem marcar. Nilmar fez para o Colorado na etapa inicial.

Com o resultado, o time rubro-negro chegou aos sete pontos. O Colorado permaneceu com três. Na próxima rodada, o Flamengo vai pegar o Fluminense, no domingo, no Maracanã. No sábado, o Internacional, por sua vez, vai encarar o Sport, no Beira-Rio.

Fla começa mal, e Nilmar deita e rola

O Flamengo começou muito mal a partida, errando muitos passes e dando espaço para os homens de meio-campo do Internacional trabalharem. Com isso, Nilmar, Fernandão, Alex e Ramon jogavam soltos, sem se preocupar com os defensores rubro-negros. Aos oito, Nilmar, de bicicleta quase marcou. A bola passou rente ao gol de Bruno.

Aos 11, Nilmar recebeu na entrada da área e chutou por cima do gol. Nove minutos depois, Fernandão foi quem perdeu mais uma chance para o Inter. O jogador cabeceou, e Bruno salvou o Fla. Aos 22, os cariocas tentaram responder, mas o chute parou no camisa 1 colorado. Leo Moura arriscou da entrada da área e, o goleiro Renan salvou.

O Flamengo ainda teve mais uma chance de marcar, mas os atacantes se enrolaram. Diego Tardelli fez ótima jogada pela direita e cruzou na marca do pênalti para Marcinho, que chutou de primeira. A bola tinha o endereço certo, mas desviou em Souza e ficou limpa para a zaga colorada.

No lance seguinte, aos 33, o goleiro Renan repôs a bola com rapidez e encontrou Alex pelo lado esquerdo. O meia deu ótimo passe para Nilmar, que entrou na área e tocou na saída de Bruno: 1 a 0 Internacional! No fim do primeiro tempo, a torcida rubro-negra vaiou o time sem piedade.

Fla muda postura no segundo tempo

Irritado com a atuação do time no primeiro tempo, o técnico Caio Júnior mudou a equipe. Jaílton, que esteve muito mal durante o primeiro tempo, deu lugar para Jôanatas. O meia melhorou o passe, sem falar na atitude do time, que voltou atuando com raça. Não demorou, o Flamengo empatou o jogo logo aos cinco minutos. Juan bateu falta da direita, Fábio Luciano subiu mais do que a zaga e cabeceou para grande defesa de Renan. Na sobra, Marcinho empatou.

Com o gol, a torcida passou a apoiar o time na arquibancada. E o Flamengo não decepcionou os rubro-negros em campo. Com boa atuação, Diego Tardelli infernizava a zaga colorada. Em uma boa jogada, o atacante recebeu na cara do goleiro Renan, tentou driblar o goleiro e caiu. A bola sobrou para Souza, que desempatou. O camisa 9 não marcava desde o dia 22 de março, quando o time da Gávea bateu a Cabofriense pelo Campeonato Carioca.

O Flamengo seguiu melhor, atuando nos contra-ataques. Já o Internacional iniciou a sua busca pelo empate, mas sem o mesmo ímpeto da etapa inicial. O técnico Abel Braga ainda colocou Andrezinho para tentar melhorar o meio-campo. Aos 21, Souza sentiu um problema no tendão de aquiles e deixou o campo para a entrada de Obina, o xodó da torcida.

O Inter subiu de produção nos minutos finais, e Nilmar voltou a fazer um carnaval na defesa do Flamengo. Aos 25, o atacante colorado entrou na área, driblou Bruno e, já dentro da pequena área, chutou fraco para o gol. Em cima da linha, Leonardo Moura, de carrinho, salvou o Rubro-Negro de forma milagrosa. A partir desse lance, ora o Rubro-Negro tentava o contra-ataque, ora o Colorado assustava em uma tabela na entrada da área. No fim, vitória do Fla em seu primeiro jogo com público no Brasileirão.

Ficha do Jogo
FLAMENGO 2X1 INTERNACIONAL
Flamengo
esquema 4-4-2
GOL Bruno
LAT Leonardo Moura
ZAG Fábio Luciano
ZAG Ronaldo Angelim
LAT Juan
MEI Jaílton
(MEI Jônatas)
ATA Toró
MEI Cristian
MEI Marcinho
(MEI Renato Augusto)
ATA Diego Tardelli
ATA Souza
(ATA Obina)
Técnico:Caio Júnior
Internacional
esquema 3-5-2
GOL Renan
ZAG Índio
ZAG Sidnei
ZAG Marcão
(ATA Gil)
LAT Jonas
MEI Danny Morais
(ATA Adriano)
MEI Alex
MEI Ji-Paraná
(MEI Andrezinho)
LAT Ramon
ATA Nilmar
ATA Fernandão
Técnico:Abel Braga

Brasileirão 2008
3ª Rodada Sáb, 24/05/2008, 18h10
Gols 1ª Tempo
33' - Nilmar (INT)

2ª Tempo
5' - Marcinho (FLA)
10' - Souza (FLA)

Cartão Amarelo:Juan (FLA),Jônatas (FLA),Cristian (FLA),Fábio Luciano (FLA),Jonas (INT),Marcão (INT).

Arbitragem

Evandro Rogerio Roman
José Amilton Pontarolo (PR)
Roberto Braatz (PR)

GRÊMIO 2X0 NÁUTICO
Invicto na defesa, Grêmio derrota o Náutico e firma pé entre os líderes

Quanto mais discreto chega o Grêmio, mais perigoso ele é. O time de Celso Roth manteve neste sábado o bom início de Campeonato Brasileiro, venceu o Náutico por 2 a 0 no Olímpico e firmou pé entre os líderes da competição. Os gaúchos, que ainda não sofreram gol, chegaram a sete pontos, dividindo a liderança com o Flamengo e um à frente do Náutico. Leo e Perea fizeram os gols do Tricolor.

O time de Celso Roth volta a campo no sábado, fora de casa, contra o Vasco. O Náutico, à espera do treinador que substituirá Roberto Fernandes, recebe o Botafogo no domingo.





Se não fosse o gol de Leo...



Foi um primeiro tempo sem graça, daqueles com cara de 0 a 0. O gol de Leo, aos 33 minutos, foi um dos raros momentos de brilho na escuridão técnica da etapa inicial. Antes de a bola encontrar a rede de Eduardo, o Grêmio mais tropeçava do que jogava. Chance boa mesmo, para mexer com a torcida, só a de Soares, aos oito minutos. Ele recebeu de Perea livre dentro da área, mas o goleiro dos visitantes saiu bem e evitou o gol.

O Náutico fez ainda menos. Precavido, o time pernambucano apostou nos contra-ataques, mas as jogadas morriam ainda na articulação, fruto das falhas de Geraldo e Roger. Aos 31 minutos, o Timbu teve sua melhor chance no período. Felipe partiu em disparada pela direita e deixou Eduardo Costa deitado antes de bater cruzado, forte, para boa defesa de Victor.


Foi o lance anterior ao gol do Grêmio. Com falhas na criação pelo meio, o time de Celso Roth teve que apelar para um zagueiro. Leo partiu pela direita e viu a bola passar por Roger antes de voltar para ele. O jovem defensor, capitão do time aos 20 anos, chutou forte, cruzado: 1 a 0 para o Grêmio.



A redenção de Perea


A etapa final marcou a redenção do colombiano Perea. Há dois meses sem fazer gols e de boca fechada, sem conceder entrevistas, ele desencantou graças a um tropeção do zagueiro Everaldo. O defensor desabou aos 20 minutos e permitiu que o atacante recebesse em condições de fintar Negretti e mandar chute bonito, fora de alcance de Eduardo. Aí foi só correr para a festa, colocar a bola por dentro da camisa e embalá-la como se fosse uma criança. Acabou o jejum do gringo.

Mas os 45 minutos finais não foram apenas de tranqüilidade para os tricolores. Com quatro minutos, antes mesmo de Perea marcar, o zagueiro Pereira falhou feio e deixou a bola com Felipe. Era ele e Victor. Deu Victor. Defesaça do goleiro gremista.

Depois de levar o segundo gol, o Timbu tentou ameaçar, mas o Grêmio mostrou a mesma solidez defensiva dos últimos jogos. Sobrou empenho, mas faltaram oportunidades para os alvirrubros, que tiveram mesmo que amargar a derrota de 2 a 0 no Olímpico.







Ficha do jogo
GRÊMIO 2 x 0 NÁUTICO
GRÊMIO
Victor, Leo, Pereira e Rever; Paulo Sérgio, Eduardo Costa (Amaral), Rafael Carioca, Roger e Helder (Felipe); Soares (Makelele) e Perea.
Técnico: Celso Roth.
NÁUTICO
Eduardo, João Paulo, Negretti (Onildo), Everaldo e Itaqui (Helton); Paulo Almeida, Ticão, Geraldo e Roger (Warley); Wellington e Felipe.
Técnico: Sangaletti.
Gols: Leo, aos 34 minutos do primeiro tempo; Perea, aos 21 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Paulo Sérgio, Eduardo Costa, Helder (Grêmio); Felipe, Roger, Wellington, Helton (Náutico).
Público: 26.655 presentes. Renda: R$ 399.173.
Estádio: Olímpico.
Data: 24/05/2008.
Árbitro: Alício Pena Júnior (Fifa/MG).
Auxiliares: Helberth Costa Andrade (MG) e Jair Albano Felix (MG).

VITÓRIA 4X0 FIGUEIRENSE
Leão não toma conhecimento do Figueira e vence com facilidade no Barradão: 4 a 0

A estréia de Guilherme Macuglia no comando do Figueirense não poderia ter sido pior. O time de Santa Catarina foi presa fácil para o Leão, que contou com o apoio da sua torcida no Barradão, e venceu por 4 a 0. O Vitória conseguiu sua primeira vitória no Brasileirão e chegou a quatro pontos. Já o Figueira, perdeu a chance de subir ainda mais na tabela se mantendo com os mesmos quatro pontos conquistados.



O JOGO



O Vitória começou com a corda toda. Logo no primeiro minuto perdeu uma grande chance. Muriqui cruzou rasteiro e Dinei perdeu, praticamente debaixo das traves. Assustado, o Figueirense demorou um pouco para se recompor, mas conseguiu igualar as ações ofensivas, deixando o jogo mais parelho. As jogadas aéreas e os lançamentos longos eram as principais jogadas do time de Guilherme Macuglia, mas não chegavam a assustar o goleiro Viafra.





Porém, aos 20 minutos o Leão conseguiu abrir o placar. Jackson aproveitou o rebote da zaga alvinegra e bateu rasteiro, sem chances para o goleiro do Figueira. E nem demorou muito para sair o segundo. Cinco minutos depois, Dinei recebeu cruzamento pela direita e não perdoou o time de seu ex-técnico. O time de Guilherme Macuglia não se encontrava na partida, tendo dificuldades para fazer a ligação entre o meio e o ataque. O terceiro do Leão só não saiu graças à boa defesa de Wilson, que espalmou um chute de Jackson. 2 a 0 acabou ficando barato para a primeira etapa.



Quem esperava que o Leão voltasse mais manso para o segundo tempo, se enganou. Já no primeiro minuto Ricardinho chutou forte, mas a bola desviou na zaga. Porém, aos 4, Dinei marcou mais uma vez para o Leão, após completar o chute de Marcelo Cordeiro. O Figueira mal conseguia pensar na partida e as jogadas de ataque eram cada vez mais raras. Enquanto isso o Vitória queria mais. Jackson por pouco não ampliou aos 18 minutos, quando Wilson fez outra grande defesa.



Macuglia mexeu no time, pondo William Matheus, Edu Sales e Leandro, mas a postura dentro de campo não mudou. O Vitória continuava massacrando o adversário, buscando o gol como se a partida ainda estivesse empatada em 0 a 0. No fim do jogo, Mancini pode fazer suas modificações sem precisar se preocupar com uma enventual queda de rendimento. Tanto que o time. aos 38 minutos chegou ao quarto gol. Marcelo Cordeiro cruzou e Ricardinho cabeceou sozinho para fechar o placar. Wilson ainda fez outra grande defesa em chute de Éverton e assim terminou a partrida.

Ficha do jogo




VITÓRIA 4 x 0 FIGUEIRENSE
VITÓRIA
Viafara, Marco Aurélio, Leonardo Silva, Anderson Martins e Marcelo Cordeiro; Renan, Vanderson, Ricardinho e Jackson (Carlos Alberto); Muriqui (Éverton) e Dinei (Marco Antônio).
Técnico: Vágner Mancini
FIGUEIRENSE
Wilson, Michel Schmöller, Asprilla e César Prates (William Matheus); Diogo, Magal, Elton (Edu Sales), Cleiton Xavier, Rodrigo Fabri e Marquinhos (Leandro); Wellington Amorim.
Técnico: Guilherme Macuglia
Gols: Jackson aos 20 do 1º tempo; Dinei aos 25 do 1º tempo. Dinei aos 4 do 2º tempo, Ricardinho aos 38 do 2º tempo.
Cartões amarelos: Leonardo Silva e Viafara (Vitória); Magal, Asprilla e Rodrigo Fabri (Figueirense)
Estádio:Barradão.
Data: 24/05/2008.
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Marcelo Carvalho Van Gasse (SP)

Os times continuam a ganhar taças...

Copa da Itália
Roma bate Inter e é bi na Copa da Itália


Vice-campeão italiano, o Roma deu o troco no Inter de Milão neste sábado ao vencer o rival por 2 a 1, no Estádio Olímpico, e conquistar o bi da Copa da Itália.



Esta foi a quarta final seguida entre as duas equipes no torneio. O Inter ganhou o troféu em 2005 e 2006. Em 2007, o time da capital foi campeão após golear por 6 a 3 na primeiro jogo e perder por 2 a 1 em Milão. Neste ano, a decisão foi apenas em uma partida.



Com o título, o Roma se iguala ao Juventus como maior campeão do torneio: nove taças conquistadas.



Mexes abriu o placar para o Roma com um belo gol aos 36 do primeiro tempo. Após escanteio, ele entrou pela direita da área e pegou de primeira, sem defesa para Toldo (o goleiro Julio Cesar ficou no banco).



O time da casa ampliou aos nove da etapa final, quando Perrotta marcou. O Inter conseguiu diminuir com o português Pelé, aos 15.



Doni e Juan foram titulares do Roma. Cicinho entrou no segundo tempo, enquanto Mancini não saiu do banco (Taddei não foi relacionado). No Inter, três brasileiros em campo: Maicon, Maxwell e César.







Copa da Escócia
Rangers conquista Copa da Escócia

Pela 32ª vez em sua história, o Rangers conquistou a Copa da Escócia. Neste sábado, o vice-campeão da Copa da Uefa venceu por 3 a 2 o Queen of the South, da Segunda Divisão, em Glasgow, e ficou com a taça.



Desta forma, o clube fica apenas duas taças atrás do rival Celtic, maior campeão da competição.

Na primeiro tempo, gols de Boyd e Beasley colocaram o Rangers com vantagem de dois gols e parecia que o time não teria problemas em vencer. Porém, o Queen empatou em três minutos, com Tosh e Thompson, no início do segundo tempo.

O gol decisivo acabou saindo aos 26 minutos, com o mesmo Boyd. O jogador acertou uma cabeçada após cobrança de escanteio de Beasley.

Copa da França
Na prorrogação, Lyon vence PSG e conquista a Copa da França


No duelo entre o campeão do Francês e o vencedor da Copa da Liga, o Lyon levou a melhor neste sábado com a vitória de 1 a 0 sobre o Paris Saint-Germain, em Paris, e conquistou o título da Copa da França. A equipe não ganhava o torneio desde 1973.



Heptacampeão nacional, o Lyon só conseguiu o gol na prorrogação, após 0 a 0 nos primeiros 90 minutos. Aos 12 do primeiro tempo extra, Govou aproveitou cruzamento de Benzema e garantiu a vitória. É a primeira vez que o clube consegue a "dobradinha".



O Lyon contou com Juninho Pernambucano e Fred como titulares. Anderson e Cris não jogaram. No PSG, Ceará foi titular, Souza entrou prorrogação e Everton não atuou.



Apesar de ter escapado do rebaixamento no Francês na reta final, o PSG termina a temporada com pelo menos um título: a Copa da Liga, vencida contra o Lens, em março.



O título conquistado neste sábado é o quarto do Lyon na história da Copa da França. O maior vencedor é o Olympique de Marselha, com dez.





Grid de Largada:GP de Mônaco

1 Felipe Massa
2 Kimi Raikkonen
3 Lewis Hamilton
4 Heikki Kovalainen
5 Robert Kubica
6 Nico Rosberg
7 Fernando Alonso
8 Jarno Trulli
9 Mark Webber
10 David Couthard
11 Timo Glock
12 Jenson Button
13 Nick Heidfeld
14 Kazuki Nakajima
15 Rubens Barrichello
16 Sebastian Bourdais
17 Nelsinho Piquet
18 Sebastian Vettel
19 Adrian Sutil
20 Giancarlo Fisichella

Vamos falar de música:Deep Purple


O Deep Purple é uma banda de rock da Inglaterra,Reino Unido surgida em 1968 e considerada uma das criadoras do heavy metal e do hard rock, embora o próprio conjunto rejeite qualquer rótulo. Contemporânea de grupos como Led Zeppelin, Black Sabbath e Uriah Heep, a marca da banda sempre foi a mistura de guitarra e teclado, com riffs simples e fortes e solos vigorosos. Sua canção mais conhecida é Smoke on the water, gravada em 1972.

Para quem não é exatamente um fã do Deep Purple parece complicado acompanhar as formações da banda. Vários dos mais talentosos músicos do rock passaram pelo grupo, e, por causa disso, cada formação tem elementos distintos em sua sonoridade. A árvore genealógica do conjunto alcança as principais bandas do rock inglês dos anos 60 e 70 e, com poucos passos, chega ao jazz (Tommy Bolin, o segundo guitarrista do Deep Purple, tocou em um disco do baterista Billy Cobham, que tocou com Miles Davis).


História
O início
O Deep Purple surgiu de uma idéia exótica . No país que gerou The Beatles e Rolling Stones, revelou Jimi Hendrix e deu o título de deus a Eric Clapton, todos esperavam pela próxima grande idéia no campo fértil do rock. Em 1967, Chris Curtis, ex-baterista do The Searchers, teve a idéia exótica de reunir vários músicos muito talentosos num grupo chamado Roundabout (carrossel). Eles se revezariam em torno do baterista, como num carrossel. Depois que a idéia foi comprada pelo produtor Tony Edwards, o primeiro músico a topar a idéia foi o tecladista Jon Lord, colega de Curtis nos The Flowerpot Men, onde também tocava o baixista Nick Simper.

Era o final dos anos 60, e Curtis estava metido até o pescoço no espírito da época. Certa vez, Lord entrou no apartamento e encontrou as paredes cobertas de papel alumínio. Seu colega havia redecorado a casa pra mudar o astral. Liga, desliga, cai na estrada: Curtis desapareceu. O grupo achou um guitarrista - Ritchie Blackmore, conhecia um baterista - Ian Paice - que trouxe um colega da The Maze - o vocalista Rod Evans. Com a saída de Curtis, acabou a idéia do rodízio e a banda precisava trocar de nome. Em fevereiro de 1968, depois de queimar pestana em uma lista de nomes que incluía o pomposo Orpheus, acabou vencendo o título da música favorita da avó de Blackmore: Deep Purple.

Ian Gillan - vocais
Ritchie Blackmore - guitarra
Jon Lord - teclado
Roger Glover - baixo
Ian Paice - bateria
Todas as formações do Deep Purple Fase I "MK I"
(1968-1969) Rod Evans - vocais
Ritchie Blackmore - guitarra
Jon Lord - teclado
Nick Simper - baixo
Ian Paice - bateria

Fase II "MK II"
(1969-1973) Ian Gillan - vocais
Ritchie Blackmore - guitarra
Jon Lord - teclado
Roger Glover - baixo
Ian Paice - bateria

Fase III "MK III"
(1973-1975) David Coverdale - vocais
Ritchie Blackmore - guitarra
Jon Lord - teclado
Glenn Hughes - baixo,vocais
Ian Paice - bateria

Fase IV "MK IV"
(1975-1976) David Coverdale - vocais
Tommy Bolin - guitarra
Jon Lord - teclado
Glenn Hughes - baixo,vocais
Ian Paice - bateria

(1976-1984) O grupo esteve separado.
Fase II "MK II", reunião
(1984-1989)
Fase V "MK V"
(1989-1991) Joe Lynn Turner - vocais
Ritchie Blackmore - guitarra
Jon Lord - teclado
Roger Glover - baixo
Ian Paice - bateria

Fase II "MK II", nova reunião
(1992-1994) Ian Gillan - vocais
Ritchie Blackmore - guitarra
Jon Lord - teclado
Roger Glover - baixo
Ian Paice - bateria

Fase VI "MK VI"
(alguns meses em 1994) Ian Gillan - vocais
Joe Satriani - guitarra
Jon Lord - teclado
Roger Glover - baixo
Ian Paice - bateria

Fase VII "MK VII"
(1994-2002) Ian Gillan - vocais
Steve Morse - guitarra
Jon Lord - teclado
Roger Glover - baixo
Ian Paice - bateria

Fase VIII "MK VIII"
(2002-atualmente) Ian Gillan - vocais
Steve Morse - guitarra
Don Airey - teclado
Roger Glover - baixo
Ian Paice - bateria

O primeiro disco, Shades of Deep Purple, foi lançado em setembro de 1968. Recheado de regravações (incluindo versões progressivas de Help, dos Beatles, e Hey Joe, de Jimi Hendrix), o disco estourou nas paradas de sucesso dos EUA com uma música de Joe South: Hush, o primeiro single da banda. Em dezembro daquele ano, quando o segundo disco (The Book of Taliesyn) já havia sido lançado, eles fizeram sua primeira turnê na América, acompanhando o Cream. Nessa turnê, além de visitar a mansão de Hugh Hefner, criador da revista Playboy, o grupo também descobriu que outro motivo de seu sucesso no Novo Mundo vinha do nome da banda - o mesmo de uma droga então muito popular na Califórnia. O segundo disco também trazia regravações, como River Deep, Mountain High (sucesso na voz de Tina Turner), We Can Work it Out (Beatles) e Kentucky Woman (Neil Diamond). A composição Wring That Neck (chamada de Hard Road nos Estados Unidos, pela violência do nome) sobreviveu, no setlist do grupo, à extinção da primeira formação no ano seguinte. Foi o veículo de algumas das mais inspiradas trocas de solos entre Blackmore e Lord.

Em 1969, Blackmore e Lord estavam descontentes com a sonoridade do grupo. Ambos queriam experimentar mais com volume e eletricidade, mas consideravam que a voz de Evans não acompanharia as mudanças. O terceiro disco do grupo, chamado Deep Purple, reflete a tensão de uma banda que tinha os pés no rock inglês dos anos 60 e a cabeça em algo que ainda estava por ser criado. Sob convite do baterista Mick Underwood, em 24 de junho, Blackmore e Lord foram conferir uma apresentação do grupo Episode Six, de cujo vocalista (Ian Gillan) o ex-colega de Blackmore havia falado muito bem. Os dois membros do Deep Purple chegaram a subir ao palco para uma jam. Começou aí o mês mais tenso e criativamente decisivo em toda a carreira do Deep Purple.

Blackmore, Lord e Paice combinaram um teste com Ian Gillan. Ele levou seu amigo Roger Glover, baixista também do Episode Six. Juntos, os cinco gravaram o single Hallellujah, no dia 7 de junho. Aprovados os dois, o Deep Purple passou a ter vida dupla. Durante o dia, a segunda formação (Fase II) ensaiava no Hanwell Community Centre; à noite, a primeira (Fase I) continuava se apresentando como se nada estivesse ocorrendo. Evans e Simper não sabiam o que estava por acontecer até a véspera da estréia da Fase II nos palcos, em 10 de julho. A situação era tão maluca que, em 10 de junho de 1969, Episode Six e Deep Purple se apresentaram em bailes de Cambridge. O Deep Purple fez 11 apresentações entre a escolha dos novos membros e a estréia da nova fase; o Episode Six, oito. Mas Gillan e Glover ainda fizeram outros quatro shows para cumprir contrato com o E6 até o dia 26 de julho, intercalando com os três primeiros shows da Fase II.

Os projetos que já vinham ocorrendo, porém, continuaram. O terceiro disco tinha acabado de ser lançado na Inglaterra quando a nova formação, com sua proposta sonora mais ousada, estreou. Jon Lord também estava finalizando seu Concerto for Group & Orchestra, que seria apresentado no Royal Albert Hall, com a Royal Philharmonic Orchestra, no dia 24 de setembro. Nesse dia, além de mostrarem o novo tipo de composição idealizado por Lord (unindo as linguagens da música erudita e do rock), os ingleses de todas as classes sociais conheceram Child in Time, composta ainda em Hanwell. A composição mostra tudo o que a nova formação trazia de novo em relação à anterior: mudanças de ritmo, solos poderosos, gritos de banshee. O novo Deep Purple era elétrico e explosivo, e isso ficaria muito claro no primeiro disco da nova formação - In Rock, lançado em abril de 1970. Os ingleses puderam conhecer faixa por faixa do novo disco via BBC durante os vários meses que levaram ao lançamento. Conheceram inclusive faixas inéditas, como Jam Stew, e uma versão primitiva de Speed King chamada Kneel and Pray, com uma letra completamente diferente e muito mais maliciosa do que a conhecida e cantada até hoje.

O segundo disco da Fase II foi Fireball, que mantém a eletricidade mas envereda por um caminho mais experimental. Até um country ("Anyone's Daughter") o disco inclui, ao lado de longos instrumentais como os de "Fools" e rocks mais próximos dos que havia no disco anterior, como "Strange Kind of Woman". Os shows da turnê de 1971, disponíveis apenas em gravações piratas, mostram uma banda mais madura e mais ousada. É nessa turnê que Ian Gillan começa a fazer duelos de sua voz com a guitarra de Blackmore, por exemplo.

Conquistando o mundo
O passo seguinte na experimentação do Deep Purple seria gravar um disco de estúdio feito nas mesmas condições de uma apresentação ao vivo. Todos juntos, num mesmo ambiente, criando e gravando juntos como nas longas jams instrumentais que eles faziam no palco. Eles já tinham algumas músicas quase prontas: "Highway Star" começou a ser criada dentro de um ônibus, quando um jornalista perguntou como eles criavam suas músicas. Blackmore disse: "assim", e começou a tocar um riff agitado. Gillan entrou na farra e começou a improvisar uma letra: "We're on the road, we're on the road, we're a rock'n'roll ba-and!". Em setembro, a primeira versão do que seria Highway Star já estava começando a ser experimentada no palco e no programa de TV alemão Beat Club. É dessa apresentação que vem o clipe de Highway Star em que Blackmore usa um chapéu de bruxo e Gillan balbucia palavras sobre Mickey Mouse e Steve McQuinn. "Lazy" é outra canção que começou a ser testada no palco antes de ir para o estúdio.

Em dezembro de 1971, eles haviam achado o local certo para criar e gravar esse disco: Montreux, na Suíça, onde até hoje ocorre um famoso festival de jazz. O melhor lugar para gravar seria o grande cassino da cidade, onde tradicionalmente havia apresentações musicais. O cassino ainda não estava liberado para o Deep Purple quando eles chegaram - faltava uma última apresentação, de Frank Zappa, para encerrar a temporada. O grupo, então, foi assistir ao show. Zappa sempre foi um inovador do rock, e naquela apresentação em especial ele usava um sintetizador de última geração. No meio do show, alguém põe fogo no cassino. A música pára. Zappa grita: "FOGO! Arthur Brown, em pessoa!" e orienta os presentes a deixar o cassino calmamente. Em entrevistas, Roger Glover conta que todos realmente estavam calmos - o suficiente para que ele próprio ainda pudesse dar uma olhada no sintetizador antes de sair do prédio. Enquanto isso, Claude Nobs, que até hoje organiza o Festival de Jazz de Montreux, corria de um lado para o outro para tirar alguns espectadores de dentro do cassino.

O grupo foi transferido para o Grande Hotel de Montreux. No inverno, ele estava vazio, era frio e todos os móveis estavam guardados. Eles estacionaram do lado de fora a unidade móvel de gravação dos Rolling Stones, puxaram alguns fios, instalaram confortavelmente seus instrumentos nos corredores do hotel e começaram a ensaiar. O resultado é que até hoje todos os shows do Deep Purple contêm ao menos quatro das sete músicas do disco Machine Head.

A história inteira da gravação é contada em poucas palavras na música "Smoke on the Water", a última a ser gravada no disco. Blackmore havia criado um riff que não fora usado, apelidado então de "durrh-durrh". Não havia letra. Então veio a idéia de escrever sobre o que acontecera na gravação do disco. Gillan afirma que eles estavam num bar quando Roger Glover escreveu num guardanapo o título da música (que significava "fumaça sobre a água", uma boa descrição da fotografia que um jornal publicou no dia seguinte ao incêndio). Glover diz que a expressão lhe surgiu em um sonho e que Gillan lhe respondeu: "não vai rolar; parece nome de música sobre drogas, mas nós somos uma banda que bebe". Nenhum deles apostava que passaria mais de 30 anos tocando "durrh-durrh" toda noite, tamanho o sucesso que a música alcançou. Apesar de ter sido gravada em dezembro, ela só entrou no setlist em 9 de março, num show na BBC. Essa primeira apresentação consta de In Concert 1970-1972.

O ano de 1972 é movimentadíssimo, e nele o Deep Purple chegou pela primeira vez ao Japão, onde foi gravado seu mais famoso disco ao vivo, Made in Japan. Na Itália, o grupo também preparava a gravação de Who Do We Think We Are. O ritmo de trabalho da banda, porém, custou caro a eles. Por diversas vezes, membros do grupo ficaram doentes. Randy California chegou a substituir Blackmore em um show, e Roger Glover substituiu Gillan em outro. Os relacionamentos entre os membros - e especialmente entre Gillan e Blackmore - não iam bem também. Em dezembro, Gillan entregou seu pedido de demissão, avisando que deixaria o grupo no final de junho de 1973, dando aos empresários e aos colegas seis meses para decidir o que fazer do grupo.

Tempo de mudanças
Em 29 de junho de 1973, na segunda viagem do grupo ao Japão e após um show impecável, em que Jon Lord incluiu o "Parabéns a você" para Paice em seu solo de teclado (era o aniversário do baterista), Ian Gillan volta ao palco e avisa que seria o último show do Deep Purple. Durante o show, não havia nenhum outro sinal de desgaste. Em retrospecto, o silêncio de Gillan na hora de cantar o verso "no matter what we get out of this" ("não importa o que possamos tirar disso") em "Smoke on the Water" podia indicar que tudo o que ele poderia tirar daquilo já havia acabado. Glover também deixou o grupo, passando a se dedicar à produção, no departamento artístico da Purple Records - a gravadora do grupo.

O primeiro novo integrante recrutado para o Deep Purple, logo após o fim da Fase II, foi o baixista Glenn Hughes, que cantava e tocava baixo no Trapeze. A dupla habilidade empolgou Blackmore e Lord, mas ele não seria deixado sozinho nos vocais. O plano do Deep Purple era buscar a voz de Paul Rodgers, do Free. Após um primeiro contato, ele pediu um tempo para pensar e decidiu continuar com sua banda. Enquanto seguia a busca pelo novo vocalista, Blackmore e Hughes iam se conhecendo e tocando juntos. O que se tornaria o blues "Mistreated", sem a letra, foi composto nessa época.

A hipótese de tocar o grupo com apenas quatro membros foi cogitada, mas a idéia de ter dois vocalistas falou mais alto. Com essa idéia nas ruas, os empresários do Deep Purple não paravam de receber fitas de novos artistas. Uma delas fora enviada por um rapaz de 21 anos, gordinho e cheio de espinhas, que cantava desde os 15 anos e ganhava a vida vendendo roupas da moda numa boutique: David Coverdale. Sua banda e o Deep Purple já haviam cruzado caminhos em novembro de 1969, num show na universidade de Bradford, quando Gillan e Glover haviam acabado de entrar para o Deep Purple. O teste de Coverdale ocorreu em agosto de 1973. Durante seis horas, eles tocaram material do Deep Purple e rocks mais conhecidos, como "Long Tall Sally" e "Yesterday". Quando Coverdale foi pra casa, o restante do Deep Purple saiu para beber e decidiu: era o gordinho mesmo (nos meses seguintes, os empresários da banda lhe dariam alguns remédios para afinar a aparência).

Em 9 de setembro, o novo grupo se trancou por duas semanas no Castelo de Clearwell para compor. Empolgadíssimo, Coverdale - cuja experiência de palco era apenas com a gravação de demos - escreveu quatro letras diferentes para a música que seria "Burn". Uma delas se chamava "The Road". No dia 23, um dia depois de Coverdale completar 22 anos, a Fase III foi apresentada à imprensa inglesa. Em novembro, foi gravado o disco Burn, novamente em Montreux, com a mesma unidade móvel dos Rolling Stones com que foi gravado Machine Head. A nova equipe estrearia no palco em 8 de dezembro, na Dinamarca. Era a estréia da Fase 3 do Deep Purple. O disco só sairia em 1974.

O som da nova formação era marcado pela maior velocidade de Blackmore na guitarra e pela tensão entre os dois cantores. No estúdio, os duetos eram perfeitos. No palco, Hughes punha a trabalhar toda a potência de seus pulmões sempre que podia, muitas vezes chegando a intimidar Coverdale. O baixista e cantor também acrescentou à receita do Deep Purple uma boa pitada de tempero funky - que Blackmore aceitou inicialmente a contragosto.

Em 6 de abril de 1974, o grupo se apresentou na Califórnia para uma platéia de 200 mil pessoas - era o festival California Jam, que duraria 12 horas e seria liderado pelo Deep Purple. O show, e particularmente o mau humor de Blackmore com o fato de ter de começar a tocar antes do anoitecer com câmeras em cima do palco, ficou famoso por ser explosivo: o guitarrista destruiu uma câmera em funcionamento com sua guitarra e, não contente, explodiu um amplificador. A silhueta do guitarrista em frente às chamas do amplificador é uma das cenas mais poderosas de toda a iconografia do rock. Trinta anos depois, Josh White, diretor de filmagens do evento, lembrou de como ele pode tê-lo induzido a isso:

"Eu falei com ele na noite anterior. O Deep Purple fez um ensaio técnico, e eu perguntei se ele ia quebrar a guitarra dele. E Richie disse: 'sim, talvez. Sei lá, que merda'. Ele estava meio puto com várias coisas que não tinham nada a ver comigo. E eu disse: 'Veja, se você for quebrar a guitarra, privilegie a câmera. Vou fazer uma bela filmagem e vai ficar genial'. E ele privilegiou bem a câmera, gerando US$ 8 mil de prejuízo."

A terceira formação do Deep Purple acabaria um ano depois de California Jam, em 7 de abril de 1975, uma semana antes de Blackmore completar 30 anos de idade. Era a turnê de lançamento do disco Stormbringer na Europa. Com ainda mais balanço funk, o disco desagradou bastante a Blackmore. Ele já tinha algumas idéias na cabeça, e ao sair já tinha uma nova banda formada: o Rainbow. Restava ao grupo o dilema entre continuar sem Blackmore - o criador de todos os riffs que tornaram o Deep Purple famoso - ou partir para outra, aproveitando que o grupo era um dos mais lucrativos de toda a história do rock.

Decidiram continuar, convidando o guitarrista Tommy Bolin, o primeiro norte-americano a fazer parte do grupo. Com essa formação (Fase IV), gravam Come Taste the Band, ainda mais suingado. A turnê é complicada, um tanto devido aos problemas de Bolin e Hughes com drogas. Em vários shows, como o registrado em Last Concert in Japan, Bolin não conseguia tocar porque seu braço estava anestesiado de drogas. Garotos talentosos, de vinte e poucos anos, ao entrar em uma máquina de fazer dinheiro na indústria do entretenimento, correm o sério risco de perderem o senso de proporção. Foi o que ocorreu na época.

Bolin tinha dois agravantes: insegurança e baixa auto-estima. Tudo isso apesar de ter gravado belíssimos discos solo, ser considerado um gênio da guitarra e ter tocado com magos do jazz como o baterista Billy Cobham. Bolin não suportava ser comparado pelos fãs aos carismáticos antecessores que teve em grandes grupos de rock. O Deep Purple era a segunda vez em que ele substituía um grande guitarrista - anteriormente, havia tocado na James Gang. No Deep Purple, ele chegou a discutir com a platéia por algumas vezes, durante apresentações.

O fim
Ao final do show de 15 de março de 1976, em Liverpool, David Coverdale desabafa com Lord: não havia mais clima para continuar com o Deep Purple. Lord desabafa de volta: não havia mais um Deep Purple para continuar. Acabou assim, em clima de confidência, a banda criada oito anos antes e que chegou a figurar no Guinness dos recordes como a mais barulhenta do mundo. Oito meses depois, Bolin morreria de overdose no Resort Hotel de Miami, após uma apresentação. E durante oito anos o Deep Purple permaneceria fora do ar.

Nesse período, os membros da banda fariam suas próprias carreiras e plantariam as bases para os futuros desenvolvimentos do Deep Purple. Por ordem de saída:

Ian Gillan - Depois de um breve período de reclusão em que vendeu motos e tentou ter um hotel, foi resgatado para os palcos por Roger Glover e sentiu-se animado o suficiente para criar sua própria banda, a Ian Gillan Band. Numa espécie de jazz-rock, seguiu até o início dos anos 80. Em 1982, dissolveu a banda, para no ano seguinte gravar um disco com o Black Sabbath: Born Again.

Roger Glover - Inicialmente, permaneceu próximo à Purple Records e foi quem mais teve contato com todos os galhos da gigantesca árvore genealógica do Deep Purple. Dois anos depois, conseguiu juntar no mesmo palco os melhores músicos da Inglaterra (muitos deles membros ou ex-membros do Deep Purple, ou seus colegas em outras bandas), no musical Butterfly Ball. Foi a primeira aparição pública de Ian Gillan após o fim do Deep Purple, substituindo Ronnie James Dio (que cantava no Rainbow de Blackmore e passaria depois pelo Black Sabbath). Produziu outras bandas, gravou dois discos solo e voltou a tocar baixo no Rainbow de Blackmore.

Ritchie Blackmore - Com o Rainbow, teve uma das bandas de hard rock de maior sucesso do final dos anos 70 e início dos anos 80, apontando o holofote para músicos como Joe Lynn Turner e Don Airey, que anos mais tarde participariam do Deep Purple. Roger Glover chegou a tocar com ele.

David Coverdale - Após dois discos solo, formou o Whitesnake e invadiu as paradas de FM dos anos 80. Na banda, tocou com Jon Lord e Ian Paice. De quando em quando, reúne o Whitesnake para turnês.

Jon Lord - Teve uma carreira solo interessante, misturando suas várias influências musicais (clássico, rock e jazz). Compôs trilhas sonoras de filmes com Tony Ashton e os dois se juntaram a Paice para o projeto Paice, Ashton e Lord. Mais tarde, uniu-se a Coverdale no Whitesnake.

Ian Paice - Tocou com diversos músicos, inclusive com Gary Moore, além de Paice, Ashton e Lord e Whitesnake.

Glenn Hughes - Reuniu o Trapeze, gravou vários discos solo, tocou com Gary Moore e Pat Thrall, lutou consigo mesmo para se livrar das drogas, cantou no Black Sabbath e mais recentemente gravou dois discos com o também ex-Deep Purple Joe Lynn Turner: o Hughes-Turner Project (HTP).




O recomeço
Em 1984 é anunciada a volta do Deep Purple com a sua formação de maior sucesso (Fase II), com Gillan, Blackmore, Paice, Glover e Lord. É lançado o essencial Perfect Strangers, que foi seguido por Nobody Perfect (ao vivo) e pelo fraco The House of Blue Light. Gillan decide sair novamente da banda e em seu lugar entra Joe Lynn Turner, ex-vocalista de uma fase do Rainbow. Com novo vocal é lançado o discutível Slaves & Masters. Após uma fraca turnê, é dado um ultimato a Ritchie Blackmore pelos membros da banda e seu empresário: ou Ian Gillan volta, ou era ele quem iria embora. O ano de 1993 traz a volta de Gillan e o lançamento de The Battle Rages on. Ritchie Blackmore entra em conflito constantemente com o restante da banda e larga o Deep Purple durante a turnê para remontar o Rainbow. No seu lugar entra o guitar-hero Joe Satriani, apenas para quebrar o galho. Os discos em que Satriani toca com o Purple são itens raros e todo colecionador procura, pois nunca esta formação gravou algo oficial. Apesar de ser convidado a permanecer na banda, Satriani recusa para continuar em sua prolífica carreira-solo. Para o lugar de Blackmore entra Steve Morse, grande fã da banda e que já havia tocado no Dixie Dregs e no Kansas.

A banda se revitaliza e volta com o bom Purpendicular, trazendo novos elementos, porém valorizando os desafios entre guitarras e orgão que fez a base musical do estilo do Deep Purple. Segue o razoável Abandon em 1998. Jon Lord decide abandonar a estrada, devido à idade, e em seu lugar entra Don Airey, um tecladista que passou por diversas bandas de hard rock, entre elas, o Rainbow de Blackmore e o Whitesnake de David Coverdale. Com Airey, Gillan, Morse, Glover e Paice são lançados Bananas, em 2003, e Rapture of the Deep, em 2005.


O melhor riff da história do rock
Em abril de 2008, os alunos da London Tech Music School, uma das mais conceituadas escolas de música da Grã-Bretanha e de onde saíram integrantes de bandas como o Radiohead, The Kinks e The Cure, elegeram o clássico "Smoke on the Water", um dos maiores sucessos da banda, como o maior riff de todos os tempos na história do rock, na frente de outros clássicos como "Smells Like Teen Spirit" do Nirvana, "My Generation" do The Who e "Born To Be Wild" do Steppenwolf.

Shows do Deep Purple no Brasil


Shows do Deep Purple no Brasil
Sete turnês do Deep Purple passaram pelo Brasil até hoje:

1. 1991 - turnê de Slaves & Masters, com a Fase V (Blackmore, Lord, Paice, Glover, Turner)

16-17 de agosto - Ginásio do Ibirapuera, São Paulo
18 de agosto - Pavilhão Atuba, Curitiba
20-21 de agosto - Olympia, São Paulo
23 de agosto - Ginásio Gigantinho, Porto Alegre
24 de agosto - Maracanãzinho, Rio de Janeiro
2. 1997 - turnê de Purpendicular, com a Fase VII (Morse, Lord, Paice, Glover, Gillan)

5 de março - Opinião, Porto Alegre
7 de março - Santos
8 de março - Rio de Janeiro
9 de março - Santo André
13 de março - Forum, Curitiba
14 de março - Vinhedo
15 de março - Belo Horizonte
16 de março - Brasília
18-20 de março - São Paulo
3. 1999 - turnê de Abandon, com a Fase VII

19-21 de março - Via Funchal, São Paulo
23 de março - Fórum, Curitiba
24 de março - Metropolitan, Rio de Janeiro
26 de março - Ginasio da Unicamp, Campinas
27 de março - Mineirinho, Belo Horizonte
28 de março - Aramacan, Santo André
4. 2000 - turnê dos 30 anos do Concerto for Group and Orchestra, com a Fase VII e convidados (Ronnie James Dio, Miller Anderson, Orquestra Jazz Sinfônica, maestro Paul Mann)

7-9 de setembro - Via Funchal, São Paulo
5. 2003 - turnê de Bananas, com a Fase VIII (Morse, Airey, Paice, Glover, Gillan)

8 de setembro - Blen Blen, São Paulo - workshop com Ian Paice
12 de setembro - Ginásio Goiânia Arena, Goiânia
13 de setembro - Classic Hall, Recife
16 de setembro - Gravação no programa Casseta & Planeta, na TV Globo
16 de setembro - ATL Hall, Rio de Janeiro
18 de setembro - Ginásio do Gigantinho, Porto Alegre, com Hellacopters e Sepultura
19 de setembro - Pedreira Paulo Leminski, Curitiba (cancelado
19 de setembro - Gravação no programa do Jô Soares, na TV Globo
20 de setembro - Estádio do Pacaembu, São Paulo, com Hellacopters e Sepultura
21 de setembro - Mineirinho, Belo Horizonte, com Hellacopters e Sepultura
6. 2005 - turnê de Rapture of the Deep, com a Fase VIII

1 e 3 de novembro - Credicard Hall, São Paulo
4 de novembro - Claro Hall, Rio de Janeiro
7. 2006 - turnê de Rapture of the Deep, com a Fase VIII

25 de novembro - Gigantinho, Porto Alegre
26 de novembro - Master Hall, Curitiba
28 e 29 de novembro - Tom Brasil, São Paulo
1º de dezembro - Rio Centro, Rio de Janeiro
2 de dezembro - Praça do Papa, Vitória
3 de dezembro - Chevrolet Hall, Belo Horizonte

Shows de ex-membros do Deep Purple no Brasil
Membros e ex-membros do Deep Purple também estiveram no Brasil em suas carreiras solo ou com outras bandas (por ordem da primeira visita do grupo ao Brasil):

Ozzy Osbourne (Don Airey)
19 de janeiro de 1985 - Rock in Rio, Rio de Janeiro
Whitesnake (David Coverdale)
11 e 19 de janeiro de1985 - Rock in Rio, Rio de Janeiro
6 de dezembro de 1997 - Parque Antártica, São Paulo
9 de dezembro de 1997 - Metropolitan, Rio de Janeiro
6 de setembro de 2005 - Estádio do Gigantinho, Porto Alegre
8 de setembro de 2005 - Claro Hall, Rio de Janeiro
9 de setembro de 2005 - Anhembi, São Paulo
Ian Gillan, turnês Naked Thunder e Toolbox
3 de agosto de 1990 - Projeto SP, São Paulo
4 de agosto de 1990 - Projeto SP, São Paulo
6 de agosto de 1990 - Teatro Nacional, Rio de Janeiro (cancelado devido a incêndio)
8 de agosto de 1990 - Pavilhão Atuba, Curitiba
5 de maio de 1992 - São Paulo
6 de maio de 1992 - São Paulo
7 de maio de 1992 - Belo Horizonte
8 de maio de 1992 - Curitiba
9 de maio de 1992 - Auditório Araújo Vianna, Porto Alegre
Glenn Hughes
28 de julho de 1994 - Black Jack Bar, São Paulo
26 de setembro de 1998 - Pista de Atletismo do Ibirapuera, São Paulo (Monsters of Rock)
23 de novembro de 1999 - Recife
24 de novembro de 1999 - programa Turma de Cultura, São Paulo
25 de novembro de 1999 - Tom Brasil, São Paulo

24 de outubro de 2007 - Master Hall, Curitiba (PR)
26 de outubro de 2007 - Hakka Eventos (festa Hard'N'Heavy), São Paulo (SP)
27 de outubro de 2007 - Local a confirmar, Santos (SP)
28 de outubro de 2007 - Circo Voador, Rio de Janeiro (RJ)
Rainbow (Ritchie Blackmore), turnê Stranger in Us All
2 de julho de 1996 - Opinião, Porto Alegre
4 de julho de 1996 - Aeroanta, Curitiba
5-7 de julho de 1996 - Olympia, São Paulo
9 de julho de 1996 - Barra Metropolitan, Rio de Janeiro (cancelado)
Voices of Classic Rock (Glenn Hughes e Joe Lynn Turner)
2 de novembro de 2001 - Guarujá
3 de novembro de 2001 - Credicard Hall, São Paulo
4 de novembro de 2001 - Credicard Hall, São Paulo
10 de novembro de 2001 - Florianópolis
Joe Lynn Turner, turnê Second Hand Life
30 de novembro de 2007 - Opera 1, Curitiba (cancelado)
01 de dezembro de 2007 - Teatro Rival, Rio de Janeiro (cancelado)
02 de dezembro de 2007 - Victoria Hall, São Caetano do Sul (SP) (Cancelado)
Rock and Pop Masters (RPM)/Big Noize (Joe Lynn Turner)
24 de junho de 2008 - Casa Brasil, Belo Horizonte (anunciado)
26 de junho de 2008 - a anunciar, Campinas (anunciado)
28 de junho de 2008 - Espaço Callas, Curitiba (anunciado)
29 de junho de 2008 - Manifesto, São Paulo (anunciado)
30 de junho de 2008 - Bar do Tom, Rio de Janeiro (anunciado)

Discografia de estúdio
O Deep Purple já lançou 18 discos de estúdio desde 1968. Eles vêm sendo gradualmente relançados em versão remasterizada, com faixas extras. Nem todos esses remasters já chegaram ao Brasil. Em 2006, o remaster de Stormbringer deve ser lançado no exterior.

Fase I
Shades of Deep Purple, Setembro, 1968 (Remaster em 2000, lançado no Brasil)
The Book of Taliesyn, Dezembro, 1968 (Remaster em 2000, lançado no Brasil)
Deep Purple, Novembro, 1969 (Remaster em 2000, lançado no Brasil)
Fase II - A
Deep Purple in Rock, Junho, 1970 (Remaster em 1995)
Fireball, Setembro, 1971 (Remaster em 1996, lançado no Brasil)
Machine Head, Março, 1972 (Remaster em 1997)
Who Do We Think We Are, Fevereiro, 1973 (Remaster em 1999)
Fase III
Burn, Fevereiro, 1974 (Remaster em 2004)
Stormbringer, Dezembro, 1974 (Remaster a sair em 2006)
Fase IV
Come Taste the Band, Outubro, 1975
Fase II - B
Perfect Strangers, Novembro, 1984
The House of Blue Light, Janeiro, 1987
Fase V
Slaves & Masters, 1990
Fase II - C
The Battle Rages on..., Julho, 1993
Fase VII
Purpendicular, Fevereiro, 1996
Abandon, Maio, 1998
Fase VIII
Bananas, Agosto, 2003
Rapture Of The Deep, Outubro, 2005

Discografia ao vivo
Especialmente depois do sucesso de Made in Japan, e mais recentemente com o lançamento oficial pela Purple Records de diversas gravações anteriormente disponíveis em bootlegs, o Deep Purple é um dos conjuntos de rock que mais lançou discos ao vivo. Confira:

Fase I
Inglewood - Live at the Forum, 1968 (2004)
Fase IIa
Kneel and Pray - Live in Montreux 69 (2004)
Concerto for Group and Orchestra (Ao vivo), Dezembro, 1969 (Remaster em 2003)
Scandinavian Nights, 1970 (lançado em 1988)
Gemini Suite Live, 1970 (lançado em 1998)
Live in Aachen 1970 (a ser lançado em 2006)
In Concert 70-72, 1970 e 1972, Dezembro, 1980;
Made in Japan (Ao vivo), Dezembro, 1972 (Remaster em 1999, lançado no Brasil)
Live in Japan (caixa com 3 CDs com os shows originais de Made in Japan), 1993
Live in Denmark 72 (2005)
Turn Around, Live Long Beach Arena, 1971
Mk II: Final Truckin', Live Osaka, 1973
Fase III
Deep Purple Live in London (Ao vivo em 1974), Setembro, 1982;
California Jamming: Live at the California Jam, 1974 (lançado em 1996)
Perks & Tit - Live in San Diego 1974
Just Might Take Your Life (mesma coisa que Cal Jam)
Made in Europe, 1975
Mk III: The Final Concerts, 1975 = Archive Alive (lançado em 1996)
Live in Paris 1975 (2005)
Fase IV
Days May Come and Days May Go (2000), ensaios de Tommy Bolin no Deep Purple
1420 Beachwood Drive (2000), ensaios de Tommy Bolin no Deep Purple
Last Concert in Japan, Novembro, 1976
On the Wings of a Russian Foxbat = King Biscuit Flower Hour, 1975 (lançado em 1995)
Power House, 1977
This Time Around: Live in Tokyo, 1975 (lançado em 2001)
Fase IIb
Nobody's Perfect (Ao vivo), Julho, 1988
In The Absence of Pink: Knebworth 85, 1985 (lançado em 1991)
Third Night, Ao Vivo na Suiça 1985
Fase IIc
Come Hell or High Water, 1993, (lançado em 1994)
Live In Europe 1993, 1993 (caixa com 4 CDs - lançada em março de 2006)
Fase VII
Live at the Olympia '96, 1996 (lançado em 1997)
Total Abandon: Live in Australia, 1999
In Concert with the London Symphony Orchestra, 1999
Live At The Rotterdam Ahoy, Purple Harbour, 1996
The Soundboard Series (12CD Box)

Semana q vem teremos o Red Hot Chili Peppers.

SPORTS HISTORY BRASIL:São Paulo

O São Paulo Futebol Clube é uma associação esportiva brasileira. Fundado em 1930 e refundado em 1935 após um breve período de inatividade, é um dos principais clubes esportivos do país e do mundo, tendo grande tradição no futebol, boxe, atletismo, vôlei, ginástica artística, basquete, saltos ornamentais, entre outros.

O São Paulo é um dos clubes mais bem sucedidos do futebol brasileiro, tendo conquistado 21 campeonatos estaduais, 5 Campeonatos Brasileiros, 3 Libertadores e 3 Mundiais.

Segundo pesquisa realizada pelo IBOPE, em 2004[1], o time possuía a terceira maior torcida do país, atrás somente de Flamengo e Corinthians.

Segundo a revista de esportes Placar, o São Paulo é o segundo time de futebol que mais cedeu jogadores para a Seleção Brasileira em Copas do Mundo, atrás apenas do Botafogo.

História
A História do São Paulo Futebol Clube trata do clube de futebol de mesmo nome e começa em 1900 com a fundação do Clube Atlético Paulistano.

1900 - 1934: do Paulistano ao São Paulo da Floresta
O São Paulo Futebol Clube como conhecemos hoje teve sua fundação oficial em 1935. Mas a história do clube começa bem antes disso. O ano é o de 1900, pra ser mais exato, quando da fundação do Clube Atlético Paulistano .

O Paulistano era a grande potência do futebol paulista e brasileiro no início do século XX. Nesse time jogavam Arthur Friedenreich, grande futebolista do país nas décadas de 10 e 20. Conquistou o Campeonato Paulista por onze vezes e foi o primeiro time brasileiro a fazer uma excursão à Europa (em 1925), onde obteve um desempenho excelente. O Paulistano, no entanto recusou-se a aderir ao profissionalismo no futebol. Decidiu então encerrar suas atividades no futebol , embora, como clube social e de esportes amadores exista até hoje. O mesmo destino teve, no ano de 1929 a Associação Atlética das Palmeiras.

Em 26 de Janeiro de 1930, nasceu o São Paulo Futebol Clube, com jogadores e as cores vermelha e branca vindos do Paulistano (e futebolistas já consagrados como Araken, Friedenreich e Waldemar de Brito), e com o branco e o negro cedido pelo A.A. das Palmeiras, além de ter herdado deste o campo da Chácara da Floresta. O primeiro presidente do novo clube foi eleito pelos sócios: o dr. Edgard de Souza.

No mesmo ano, o time foi vice-campeão paulista e, em 1931, o São Paulo conquistou seu primeiro título estadual com Nestor (Joãozinho); Clodô e Barthô; Milton, Bino e Sasse; Luisinho, Siriri (Armandinho), Fried, Araken e Junqueirinha, e Rubens Salles de técnico. E em 1933, o São Paulo da Floresta bateria o Santos por 5 a 1 na primeira partida de futebol profissional do Brasil. No entanto, o clube conheceu uma séria crise financeira . Dirigentes adquiriram uma luxuosa sede na Rua Conselheiro Crispiniano (no centro da cidade), um palacete chamado Trocaderoo que acabou acarretando em uma dívida de 190 contos de réis. O fato ocasinou a fusão com o Clube de Regatas Tietê, que determinou que não se usassem cores, uniformes e vários outros símbolos do São Paulo - dando em troca o campo da Floresta e extinguindo o departamento de futebol em 14 de maio de 1935.

1935 - 1939: o clube da fé
O primeiro presidente do clube, Manoel do Carmo Meca, bem como seu outros fundadores e refundadores (Cid Mattos Viana, Francisco Pereira Carneiro, Eólo Campos, Manoel Arruda Nascimento, Izidoro Narvais Caro, Francisco Ribeiro Carril, Porphírio da Paz, Eduardo Oliveira Pirajá, Frederico A G. Menzen, Francisco Bastos, Sebastião Gouvêa, Dorival Gomes dos Santos, Deocleciano Dantas de Freitas e Carlos A. Azevedo Salles Jr.) jamais aceitaram o fim definitivo de sua paixão. Tanto que, logo depois da fusão com o Tietê, que sepultou o São Paulo da Floresta, aqueles obstinados deram à luz o Grêmio Tricolor. O objetivo, segundo eles, era manter vivo o futebol da velha "família paulistana". O Grêmio daria origem ao Clube Atlético São Paulo, no dia 4 de junho de 1935, e, finalmente, ao São Paulo Futebol Clube atual, fundado em 16 de dezembro daquele mesmo ano. Depois de tantas ressurreições, o clube passou a ser conhecido como o "Clube da Fé".

Dessa vez, o tricolor paulista havia nascido pobre. Os primeiros jogadores foram trazidos do Paraná pelo presidente e pelo primeiro técnico, Armando Del Debbio. De Curitiba, vieram o goleiro King e os médios José e Segoa. O primeiro jogo era contra a Portuguesa Santista no dia 25 de Janeiro de 1936. Era aniversário de São Paulo e a Secretaria de Educação havia proibido a realização de manifestações públicas que pudessem concorrer com uma parada realizada na Avenida Paulista naquele mesmo dia e horário. Porphyrio da Paz, diretor de futebol e autor do hino do clube, foi para a Paulista, subiu no palanque das autoridades e só voltou de lá com uma autorização assinada pelo secretário Cantídio Campos, permitindo ao Mais Querido jogar pela primeira vez.

O clube já nasceu muito popular, uma vez que tinha reunido as torcidas do Paulistano e da A. A. das Palmeiras. Esse time, no entanto era muito fraco: ficou só em oitavo no Campeonato Paulista de 1936 e em sétimo no de 1937. Nem sequer conseguiu a classificação para a fase decisiva do campeonato, que contou com seis times. Decidiram então reforçar o time com uma nova fusão, dessa vez com o Estudante Paulista, do bairro paulistano da Mooca e criado também por ex-simpatizantes do Paulistano. Na nova fusão, o São Paulo ganhou nove jogadores: Pedrosa (goleiro e futuro presidente do clube), Agostinho, Inocêncio, Ponzoníbio, Lisandro, Mendes, Armandinho, Araken e Paulo. Com eles, o Tricolor, até então um time tecnicamente inexpressivo, chegou ao vice-campeonato paulista de 1938. E teria ficado com a taça não fosse uma decisão polêmica do juiz que deu um gol duvidoso do atancante Carlinhos (ele teria usado a mão), empatando o jogo, resultado que deu o título ao Corinthians.

1940 - 1950: o rolo compressor
Em 1940, quando inaugurado o Pacaembu, o futebol de São Paulo começa uma nova era. O São Paulo foi o clube que melhor aproveitou o momento. Em 1941, mais um vice-campeonato paulista. Em 1942, a extravagância: Por 200 contos de réis (o equivalente hoje a R$ 162 mil) o São Paulo contratou Leônidas da Silva, jogador do Flamengo, considerado o grande craque da época. Mas não parou por aí. Já assumindo a condição de time grande, em seguida trouxe grandes nomes como o argentino António Sastre, Noronha, Bauer, Zezé Procópio, Luizinho, Rui e Teixeirinha. Com eles, o Tricolor formou o famoso time conhecido como "Rolo Compressor", campeão cinco vezes nos anos 40, incluindo dois bicampeonatos (1945 e 1946; 1948 e 1949).

A conquista de 1943 teve um sabor todo especial, porque interrompeu a dobradinha Palestra Itália - Corinthians, que se revezavam como campeões desde 1936. Havia uma piada correndo na imprensa na época, que se dizia que o campeonato seria decidido no Cara ou Coroa: se no início do campeonato paulista a moeda fosse jogada e caísse de um lado daria Palestra. Do outro, o Corinthians seria o campeão. Quando o São Paulo foi campeão, foi então dito que "a moeda caiu em pé". Em 1945, o título veio com uma única derrota, e, em 1946, o São Paulo foi bicampeão de forma invicta. Nesse momento, o clube já havia se instalado no Estádio do Canindé, terreno depois vendido à Portuguesa para viabilizar a construção do estádio do Morumbi. Com o bicampeonato de 1948 e 1949, o Tricolor fecha com glória os anos dourados de Leônidas da Silva. Tempos em que, segundo os torcedores mais fanáticos, "ninguém perguntava se o São Paulo ia ganhar, mas de quanto o São Paulo ia ganhar". Tanto que poucos se importam com o tremendo escorregão de 1950 que tirou o tri paulista do Tricolor.

1951 - 1957: vacas magras
O começo dos anos 50 não foi de grandes títulos. Talvez porque a torcida e os dirigentes do Tricolor já estivessem nas nuvens com a possibilidade de um novo estádio. Apesar disso, o São Paulo foi campeão paulista de 1953, impedindo que o Corinthians fosse tri. Já com um elenco bastante renovado em relação ao da década anterior, o time teve como desempenho 24 vitórias, 2 empates e apenas 2 derrotas em 28 jogos disputados. O time base do campeonato foi: Poy, De Sordi e Mauro; Pé-de-Valsa, Bauer e Alfredo; Maurinho Albella, Gino, Negri e Teixeirinha.

Apesar da campanha, o São Paulo só seria campeão novamente em 1957. Naquela ocasião o time tinha a experiência do carioca Zizinho, já com 35 anos no campo e o treinador húngaro Bela Guttmann no banco. Numa partida tumultuada com o Corinthians o São Paulo acabou levando a taça pelo placar de 3 a 1. Daquele momento em diante, com o surgimento do Santos de Pelé e a construção do Morumbi consumindo todos os esforços e recursos, o São Paulo teria o maior jejum de títulos da sua histórias.

1958 - 1969: estádio e nada mais
Com o planejamento voltado para a construção do Estádio do Morumbi, o São Paulo simplesmente deixou de contratar. Nos doze anos que se seguiram ao título de 1957, não houve qualquer conquista relevante. A primeira parte do estádio foi concluída em 1960 e recebeu o nome de Cícero Pompeu de Toledo em homenagem ao presidente que havia feito grandes esforços para a construção do estádio, mas falecido antes de sua conclusão. O aperto no orçamento fez com que o clube vivesse de jogadores inexpressivos, como o goleiro Suli, o lateral Deleu, o zagueiro Gildásio e o atacante Nondas. Alguns valores como os zagueiros Roberto Dias e Jurandir até que tentavam dar um pouco de dignidade à defesa. Mas assim como os craques, os momentos de alegria também eram escassos.

Um deles é a goleada de 4 a 1 que fez o Santos de Pelé fugir de campo, no Campeonato Paulista de 1963. Quatro anos depois, em 1967, uma chance e tanto foi desperdiçada: bastava ganhar do já desclassificado Corinthians, na última rodada do campeonato, para o Tricolor recolocar as faixas de campeão paulista no peito, dez anos depois. O time vencia por 1 a 0, gol do volante Lourival, até os 44 minutos e 30 segundos do segundo tempo. Ao empatar aquele jogo com um gol de canela, o centroavante corintiano Benê acabou empurrando o São Paulo para um perigoso jogo extra contra o terrível Santos de Pelé. Que dessa vez ficou no gramado e acabou com o sonho dos são-paulinos.

1970 - 1975: a glória outra vez
Finalmente concluído o Morumbi em 1970, era hora de pensar no time novamente. Para a disputa do Campeonato Paulista daquela ano, vieram Gérson, do Botafogo, por 900 mil cruzeiros; Pedro Rocha, meia uruguaio do Peñarol; e Toninho Guerreiro, goleador do Santos. Com tanta gente de qualidade, foi fácil enterrar o incômodo jejum de títulos, que já entrava em seu décimo-terceiro ano. Uma conquista bem tranqüila, em que o principal rival foi a surpreendente Ponte Preta, recém-promovida à Primeira Divisão. Dirigido por Zezé Moreira, técnico da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1954, o São Paulo alcançou a consagração com uma rodada de antecedência, vencendo o Guarani por 2 a 1 em Campinas.

Em 1971, ano do bicampeonato, a base era a mesma. Na decisão bastava o empate, mas o Tricolor não deixou por menos e bateu o Palmeiras por 1 x 0, gol de Toninho Guerreiro. Os sãopaulinos se divertem até hoje com o choro dos palmeirenses, que reclamam de um gol de cabeça de Leivinha, invalidado porque, segundo o árbitro Armando Marques, foi marcado com a mão. Na verdade, o gol foi de cabeça mesmo. Naquela mesma temporada, no primeiro Campeonato Brasileiro da história, o São Paulo ficou em segundo, atrás apenas do Atlético Mineiro comandado pelo técnico Telê Santana.

Nos anos seguintes, com a decadência progressiva do Santos de Pelé e o agravamento da crise do Corinthians (entrando em sua segunda década sem conquistas), São Paulo e Palmeiras repetiriam várias vezes um duelo particular. Em 1972, ambos terminaram o Campeonato Paulista invictos, mas o Palmeiras ficou com o título por ter um ponto a mais, conquistado justamente diante do Tricolor, com um 0 a 0 na última rodada. Em 1973, a briga foi em uma final de Campeonato Brasileiro. Novamente Palmeiras campeão, outra vez São Paulo vice. No ano seguinte, 1974, foi a vez de priorizar a Libertadores da América. O Tricolor chegou na final contra o Independiente, da Argentina. Mas o sonho parou nas mãos de um goleiro argentino chamado Gay.

A equipe de 1975, sob o comando do ex-goleiro José Poy, já tinha uma cara diferente daquela que era treinada até então por Zezé Moreira. Dos jogadores antigos, só restou Pedro Rocha, uruguaio comprado do Peñarol por US$ 150 mil e o maior ídolo daquele time. Mesmo assim o time manteve a trajetória vitoriosa dos primeiros anos da Era Morumbi. Ao lado do goleiro Waldir Peres, do volante Chicão e do centroavante Serginho, ele ajudou o São Paulo a ficar com mais uma taça de Campeão Paulista, derrotando a Portuguesa nos pênaltis.

1976 - 1979: tempos de afirmação
Waldir Peres, Chicão e Serginho foram também os donos da festa na campanha do Campeonato Brasileiro de 1977, conquistado no Mineirão, contra o franco favorito Atlético Mineiro. Foi nos pênaltis, depois do empate em 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação. Era a primeira conquista nacional do São Paulo Futebol Clube, um clube cuja torcida começava a crescer também fora do Estado de São Paulo.

Nos anos seguintes, a presença tricolor nas fases decisivas dos campeonatos se torna mais constante, embora nenhum outro título relevante vá parar no Morumbi até 1980. O clube disputou a Libertadores em 1978 e chegou à final do Campeonato Paulista contra o Santos naquele mesmo ano. Apesar de ganhar a terceira partida decisiva por 2 a 0, perdeu o título para o adversário, dono de melhor campanha ao longo da competição. Tudo porque não conseguiu marcar mais um golzinho na prorrogação. Foram tempos marcados pelas diabruras do habilidoso ponta-esquerda Zé Sérgio e pelos gols do centroavante Serginho Chulapa, que desbancou o antigo ídolo Gino Orlando da condição de maior artilheiro da história do clube. A década termina com uma equipe cansada, que não participa do Campeonato Brasileiro de 1979. E que no Paulista é eliminada pelo Corinthians antes mesmo das semifinais. Sinal de que era hora de mudar tudo novamente.

1980 - 1990: década tricolor
Nos anos 1980, o São Paulo conquistaria um número impressionante de títulos, como nunca tinha feito, tanto no âmbito estadual quanto nacional. Logo em 1980, um Paulista iniciaria uma longa lista de troféus. Na zaga, talvez a melhor dupla de zaga de um time brasileiro em todos os tempos: Oscar e Dario Pereyra. Com técnica refinada e uma raça apaixonante, os dois atravessaram anos vencendo atacantes adversários. No ano seguinte, o São Paulo repetiria a dose ganhando mais um bicampeonato.

Em 1984, Cilinho prepararia uma safra de craques que faria época no clube. Depois de enfrentar a impaciência de alguns, o inteligente treinador revelaria ao mundo os "Menudos do Morumbi", uma equipe jovem, rápida e inteligente que ganharia o apelido de um grupo musical de adolescentes da época. Nomes? Nada menos que Silas, Müller e Sidney.

No mesmo ano, o Paulista já ficaria no Morumbi, com um time velocíssimo, talentoso e inteligente. O ataque tinha Careca, centroavante mortal que iria à Copa do Mundo de 1986, e o meio-campo tinha Falcão, recém-chegado da Itália, já considerado o "Rei de Roma".

As conquistas não paravam. Os "Menudos" amadureceram, e em 1986, o técnico Pepe lideraria o time para a conquista do segundo Campeonato Brasileiro, em cima do Guarani. Na final, um jogo eletrizante, que foi decidido nos pênaltis, depois que Careca marcou um golaço nos descontos da prorrogação, empatando o jogo. Aquele gol rendeu a Careca também o título de artilheiro do torneio. Mais um ano, mais um título. 1987 seria o "adeus" de Don Darío Pereyra da zaga Tricolor, e também a última taça levantada pelos "Menudos". A "Década Tricolor" ainda reservava mais um Paulistão, o de 1989.

1990 - 1995: a era Telê
Após um período de tantas vitórias, todos apostavam numa fase descendente do São Paulo. E o time deu mesmo essa impressão. Em 1990, o time não fez uma boa campanha no Campeonato Paulista. E para pôr ordem na casa, o time chamou o técnico Telê Santana, que ainda carregava a fama de "perdedor". O casamento entre São Paulo e Telê seria a união de maior sucesso na história do clube.

Telê chegou ao Morumbi em 1990, a tempo de levar o time à final do Brasileiro, vencida pelo Corinthians. Mas não foi nada. No ano seguinte, a vingança seria contra o mesmo Corinthians, só que no Campeonato Paulista. Um verdadeiro azar para os adversários, pois Telê lapidou seu time para arrasar nas finais.

Em 1991, O São Paulo já tinha a cara de Telê. O velho mestre soube como fazer o talento de Raí explodir, e não havia equipe brasileira que pudesse parar aquele time inteligente, leal e que pressionava o adversário durante 90 minutos. Depois de três finais de Brasileiro consecutivas, o São Paulo conquistaria seu terceiro título em cima do Bragantino de Carlos Alberto Parreira. Poucos acreditariam no que estava se armando.

Campeão Brasileiro, o São Paulo de Telê, Zetti e Raí começou a Libertadores como quem não quer nada, mas foi evoluindo durante a competição. No primeiro jogo da final, em Buenos Aires, o Newell's Old Boys venceu por 1 a 0, mas a torcida sabia que nada poderia segurar o time. No jogo de volta, uma cena inédita: horas antes do jogo, o Morumbi já não tinha lugar para mais ninguém, mas a torcida continuava chegando. As vias de acesso ao estádio ficaram entupidas. E empurrado por um estádio apinhado, finalmente o título da Libertadores, nos pênaltis!

O sonho do Mundial Interclubes em Tóquio finalmente chegara. O adversário era o Barcelona de Johann Cruyff - considerado o melhor Barcelona de todos os tempos - com cracaços como Koeman, Stoichkov e Laudrup. O Barcelona sai na frente, mas com dois gols de Raí, o mundo se curvava à obra de arte do time de Telê Santana. O São Paulo era o melhor time do mundo. "Se você tem de ser atropelado, é melhor que seja por uma Ferrari", disse Cruyff, após a partida, sobre a superioridade tricolor. Na volta, o São Paulo fez mais uma vítima, na final do Paulista: o Palmeiras, que amargava uma fila de 16 anos.

Raí ficou no São Paulo somente o suficiente para vencer mais uma Libertadores, contra o Universidad Católica. Deixou o clube para conquistar a França, mas foi substituído com outros craques. Telê remontou o São Paulo sem Raí para manter o título Mundial em Tóquio, pela segunda vez consecutiva. O adversário era o Milan de Fabio Capello (que tinha sido o único clube italiano a se sagrar campeão invicto na história). Numa partida eletrizante, o São Paulo esteve duas vezes em vantagem, com gols de Palhinha e Toninho Cerezo, mas Massaro e Papin pareciam estar decididos a estragar a festa. Quando o juiz já consultava o relógio, Muller fez valer a sua marca de predestinado e marcou um gol que jogou um balde d'água no Milan. São Paulo bicampeão do Mundial Interclubes!

Telê Santana ficou cinco anos no São Paulo. Neste período, venceu todas as competições possíveis de serem vencidas por um clube paulista (exceto a Copa do Brasil): Campeonato Paulista e Brasileiro, Libertadores, Copa Conmebol (com o time reserva, que acabou ganhando o apelido de Expressinho), Supercopa da Libertadores, Recopa da Libertadores, além dos torneios Ramón de Carranza, Teresa Herrera e o bi do Mundial Interclubes.

1995 - 2004: choque traumático pós-Telê
No início de 1995, por questões de saúde, Telê é obrigado a deixar o São Paulo, dando fim à época de ouro do time. Depois dele, entre 1995 e 2004, 14 técnicos passaram pelo tricolor sem se firmar. Nesses 10 anos, os únicos destaques do time liderado por Rogério Ceni, que também contou com Luis Fabiano e Kaká foram o Paulista de 2000 e o primeiro título do Torneio Rio-São Paulo destaque tambem para o titulo paulista de 1998 quando o Rei Raí voltou um dia antes da grande final e acabou sendo o destaque do jogo com um gol e com uma assistencia, em 2001. Émerson Leão assume o time no final de 2004, após fracasso na volta à Libertadores.

2005 - 2007: Apogeu são-paulino
Em 2005, com Leão, o São Paulo ganha força e inicia uma nova trajetória de conquistas, ganhando com facilidade o Paulista. Leão deixa o time, mas Paulo Autuori, que treinava até ali a Seleção Peruana, não diminui o entusiasmo, levando a equipe à final da Libertadores, contra o Atlético Paranaense, a primeira da história da competição entre dois times do mesmo país.

Com 1 a 1 em Porto Alegre (já que o adversário foi obrigado a jogar fora de seu estádio pelo mesmo não comportar o mínimo exigido pela Conmebol), e uma bela vitória de 4 a 0 em casa, no Morumbi, o São Paulo conquista a Libertadores da América de 2005 e é o primeiro time brasileiro a ser tricampeão dessa competição. Em dezembro de 2005, disputa no Japão o Mundial de Clubes da FIFA. Na primeira partida derrota o Al Ittihad da Arábia Saudita por 3 a 2 e na final derrota o Liverpool FC da Inglaterra por 1 a 0 com gol marcado por Mineiro. Se torna o único clube brasileiro tricampeão mundial.

Após o sucesso de 2005, o São Paulo entrou na temporada 2006 como o time a ser batido, enfrentando diversas dificuldades desde o início do ano. Paulo Autuori, o treinador campeão mundial, deixou o clube para treinar o Kashima Antlers, no Japão. Para substitui-lo foi contratado Muricy Ramalho, ídolo do clube nos anos 70 e treinador na década de 90.

Devido desadequação do calendário do futebol brasileiro ao europeu, o Tricolor foi prejudicado pelo sucesso internacional de 2005, sendo obrigado a iniciar o Paulistão sem a realização de uma pré-temporada adequada. Mesmo assim, venceu todos os clássicos e teve o melhor ataque da competição, mas devido aos tropeços decorrentes do início, quando não utilizou o time titular, acabou com vice-campeão, atrás apenas do campeão Santos.

Na Libertadores, o Tricolor mostrou força semelhante ao ano anterior, apesar de ser batido pelo Chivas Guadalajara nas duas partidas da primeira fase, inclusive no Morumbi, quebrando uma invencibilidade de dezenove anos. Mas o time cresceu nas fases finais, batendo o Palmeiras, Estudiantes e o próprio Chivas para alcançar sua sexta final, contra o Internacional. Mas o São Paulo jogou mal na primeira partida, perdendo em pleno Morumbi por 2 a 1. O empate em 2 a 2 na decisão em Porto Alegre deu o título aos gaúchos.

O São Paulo também disputou a Recopa Sul-Americana, um torneio entre os campeões do ano anterior da Libertadores (no caso, o São Paulo) e da Copa Sul-Americana (Boca Juniors). Em duas partidas muito equilibradas, os argentinos levaram a melhor com uma vitória de 2 a 1 em Buenos Aires e um empate em 2 a 2 em São Paulo.

Os três vice-campeonatos do ano foram a motivação para o Tricolor dedicar-se ao Brasileiro, no qual se sagrou campeão, antecipadamente, pela quarta vez, no dia 19 de novembro de 2006, após ter passado várias rodadas na liderança, inclusive alcançando um recorde de 27 rodadas seguidas na liderança.

Em 2007, a equipe continuou de forma brilhante no início. Acumulando partidas do ano anterior, ficou 29 jogos sem perder, até ser derrotado pelo Necaxa no México pela Libertadores. Classificou-se, nesta competição, em segundo lugar de seu grupo, tendo o Grêmio como oponente nas oitavas-de-final, onde foi eliminado após vencer o primeiro jogo por 1 a 0 no Morumbi e perder o segundo por 2 a 0 no Estádio Olímpico em Porto Alegre. Na outra competição continental que disputou, a Copa Sul-Americana, no segundo semestre, o time passou por Figueirense e Boca Juniors (Argentina), mas sucumbiu diante do Millonarios, da Colômbia.

No Campeonato Paulista de Futebol de 2007, terminou a primeira fase, novamente, na segunda colocação, perdendo apenas um jogo, para o São Caetano, mesma equipe que teria de enfrentar nas semifinais. Após um empate por 1 a 1 no primeiro jogo, o tricolor sucumbiu em pleno Morumbi ao ser derrotado pelo Azulão por 4 a 1, sendo eliminado assim da competição.

A alegria do ano ficou por conta do bicampeonato brasileiro, o quinto título nacional da história do time, conquistado com quatro rodadas de antecipação, depois da vitória por 3 a 0 sobre o América-RN, no Morumbi, em 31 de outubro. Nunca na era dos pontos corridos time algum tinha sido campeão com tanta antecedência.

O "mais querido"
O São Paulo FC recebeu o título de "Mais Querido" durante o período da ditadura Vargas, no qual eram proibidas as ostentações das bandeiras estaduais. Na ocasião, uma partida contra outro time da capital, o São Paulo FC entrou ostentando a bandeira e as cores do time que, não por acaso, são as mesmas do estado de São Paulo. O estádio inteiro e os locutores de todas as rádios, revoltados com a censura, driblaram-na aplaudindo de pé o time que carrega até hoje as cores vermelho, preto e branco.

Títulos
Mundial de Clubes da FIFA: 2005.
Mundial Interclubes: 2 vezes (1992 e 1993).
Copa Libertadores da América: 3 vezes (1992, 1993 e 2005).
Supercopa Libertadores: 1993.
Recopa Sul-Americana: 2 vezes (1993 e 1994).
Copa Conmebol: 1994.
Copa Master da Conmebol: 1996.
Campeonato Brasileiro: 5 vezes (1977, 1986, 1991, 2006 e 2007)
Torneio Rio-São Paulo: 2001.
Copa dos Campeões Estaduais Rio-São Paulo: 3 vezes (1943, 1953 e 1985).
Campeonato Paulista: 20 vezes (1943, 1945, 1946, 1948, 1949, 1953, 1957, 1970, 1971, 1975, 1980, 1981, 1985, 1987, 1989, 1991, 1992, 1998, 2000 e 2005)
Supercampeonato Paulista: 1 vez (2002)

Elenco atual
1 ROGÉRIO CENI G Sinop FC (MT)
22 João BOSCO de Freitas Chaves G Fortaleza EC (CE)
24 FABIANO Ribeiro de Freitas G Rio Branco EC (SP)
41 LEONARDO da Silva Vieira G Revelado no clube
Defensores e laterais
3 ANDRÉ Gonçalves DIAS Z Goiás EC (GO)
25 ALEX Bruno Costa Fernandes Z Botafogo (RJ)
5 João MIRANDA de Souza Filho Z Sochaux (FRA)
4 ALEX Sandro da SILVA Z EC Vitória (BA)
2 Anselmo Vendrechovski Júnior (JUNINHO) Z Botafogo (RJ)
6 Jenílson Ângelo de Souza (JÚNIOR) LE Parma AC (ITA)
26 ALEX dos Santos CAZUMBA LE Mirassol (SP)
12 JOÍLSON Rodrigues Macedo LD Botafogo (RJ)
13 Neicer REASCO LD LDU (EQU)
21 ÉDER Sciola Santana LD Noroeste (SP)
30 RAFAEL Lopes Ferreira LD Atlético Paranaense (PR)
19 JANCARLOS de Oliveira Barros LD Atlético Paranaense (PR)
Meio-Campistas
15 Anderson HERNANES de Carvalho Andrade Lima V EC Santo André (SP)
20 RICHARLYSON Barbosa Felisbino V EC Santo André (SP)
23 José Luis Santos da Visitação (ZÉ LUIS) V Tokyo Verdy 1969 (JAP)
8 FÁBIO dos SANTOS Barbosa V Lyon (FRA)
34 SÉRGIO MOTA Mello MD Revelado no clube
18 HUGO Henrique Assis do Nascimento ME Grêmio (RS)
7 JORGE WAGNER Góes Conceição ME Real Bétis (ESP)
Atacantes
14 ALOÍSIO José da Silva A Atlético Paranaense (PR)
17 Humberlito BORGES Teixeira A Vegalta Sendai (JAP)
11 DAGOBERTO Pelentier A Atlético Paranaense (PR)
10 ADRIANO Leite Ribeiro A Internazionale (ITA)
9 ÉDER LUÍS de Oliveira A Atlético Mineiro (MG)
16 Roniele Gomes dos Santos (RONI) A Revelado no clube
Técnico
Muricy Ramalho Internacional (RS)

Transferências em 2008
Chegadas
Adriano (atacante) empréstimo de Internazionale
Juninho (zagueiro) compra de Botafogo
Joílson (lateral) fim de contrato com Botafogo
Alex (zagueiro) volta de empréstimo para Botafogo
Fábio Santos (volante) empréstimo de Lyon
Carlos Alberto (meia) empréstimo de Werder Bremen
Éder (lateral) empréstimo de Noroeste
Éder Luís (atacante) empréstimo de Atlético Mineiro
Jancarlos (lateral) fim de contrato com Atlético Paranaense

Saídas
André (lateral) empréstimo para São Caetano
Breno (zagueiro) venda para Bayern Munique
Danilo Silva (zagueiro) volta de empréstimo para Guarani
Fernando (volante) sem contrato
Fredson (volante) volta de empréstimo para Espanyol
Leandro (atacante) venda para Tokyo Verdy
Jadílson (lateral) empréstimo para Cruzeiro
Diego Tardelli (atacante) venda para Flamengo
Souza (meia) venda para PSG
Francisco Alex (meia) empréstimo para Sport
Carlos Alberto (meia) volta de empréstimo para Werder Bremen

Torcida
O São Paulo tem como principais torcidas organizadas a Torcida Independente e a Torcida Dragões da Real. Pesquisas recentes mostram que no estado de São Paulo, a torcida é a maior do estado entre os jovens de 16 a 25 anos.

Escudo
O nome, as três cores e as formas do uniforme do São Paulo não nasceram por acaso. Para cada um desses símbolos há uma história que representa a vontade dos esportistas fundadores. As três cores do São Paulo foram tiradas do vermelho do Paulistano, do preto da A.A. das Palmeiras e do branco dos dois.

Os formatos oficiais das camisas e do símbolo foram desenhados por Walter Ostrich, alemão simpatizante do novo clube em formação.

As cinco estrelas que estão estampadas junto ao símbolo do Tricolor também tem sua história. As três vermelhas, ao centro, representam o tricampeonato mundial interclubes conquistado no Japão, nos anos de 1992, 1993 e em 2005.

As duas estrelas douradas representam os recordes mundiais e olímpicos conquistados por Adhemar Ferreira da Silva nas olimpíadas de Helsinque, em 1952, e nos Jogos Pan-Americanos do México, em 1955.

Uniformes
As cores do São Paulo FC foram herdadas do Paulistano (branco e vermelho) e do A.A. das Palmeiras (branco e preto). Também homenageiam as cores da bandeira do Estado de São Paulo, para o qual as três cores representam os três principais povos que contribuíram na sua formação: o europeu (branco), o africano (preto) e o indígena (vermelho).

Uniforme Titular
Camisa branca, com duas faixas horizontais logo abaixo do peito, sendo uma faixa preta e a outra vermelha. O escudo do time fica localizado no centro das faixas. O calção e as meias são igualmente brancas.


Uniforme Reserva

Camisa listrada verticalmente com as três cores do time, com o escudo do time localizado no lado esquerdo do peito. O calção e as meias são pretas.

Desempenho no Campeonato Brasileiro
1971 2º
1972 9º
1973 2º
1974 10º
1975 5º
1976 25º
1977 1º
1978 19º
1979 -
1980 9º
1981 2º
1982 6º
1983 5º
1984 17º
1985 22º
1986 1º
1987 6º
1988 11º
1989 2º
1990 2º
1991 1º
1992 6º
1993 4º
1994 6º
1995 12º
1996 11º
1997 13º
1998 15º
1999 3º
2000 12º
2001 7º
2002 5º
2003 3º
2004 3º
2005 11º
2006 1º
2007 1º
2008

Mascote
Até hoje o São Paulo teve apenas um mascote, que ficou marcado em sua história. Criada na década de 40 por um cartunista do jornal “A Gazeta Esportiva”, a imagem do santo agradou a todos os são-paulinos e permanece até hoje como mascote oficial do clube. É chamado de “Santo” Paulo para não confundir com o nome do clube.

Estádio do Morumbi

Com capacidade para cerca de oitenta mil pessoas, foi inaugurado em 2 de outubro de 1960 e sua primeira partida foi São Paulo 1 - 0 Sporting Lisboa (Portugal).

O gol dessa partida foi marcada pelo jogador Peixinho. Em um cruzamento, ele mergulhou para cabecear a bola próximo do chão. Desde então essa jogada ficou conhecida no Brasil como "gol de peixinho".
Projeto Copa 2014
O Morumbi foi indicado pela prefeitura e pelo governo do estado para ser o estádio que representará a cidade e o estado no mundial de 2014, sendo que para isso o São Paulo Futebol Clube, fará todas as reformas necessárias para poder receber o evento, com recursos próprios, no projeto apresentado consta que o estádio terá capacidade final para 63.500 pessoas sentadas, de acordo com as normas estabelecidas pela FIFA que são assentos de 50 cm de largura por 50 cm de altura para cada pessoa.



Recordes



JOGOS*
1. Rogério Ceni ** 800[2]
2. Waldir Peres 617
3. José Poy 565
4. Teixeirinha 533
5. De Sordi 501
6. Terto 499
7. Gino 450
Roberto Dias 450
9. Nelsinho 447
10. Mauro 444
*Em 26 de Março de 2008
**Em Atividade

GOLS*
1. Serginho Chulapa 242
2. Gino 232
3. Teixeirinha 184
4. França 182
5. Müller 158
6. Luizinho 145
7. Leônidas 140
8. Maurinho 133
9. Raí 128
10. Prado 121
11. Luís Fabiano 118
12. Pedro Rocha 113
13. Careca 112
14. Remo 105
*Em 28 de Outubro de 2006

Amanhã teremos o Santos.