CAMPEONATO PAULISTA
Palmeiras vence e fica perto do título
Se o Palmeiras já tinha a vantagem por ter melhor campanha e o favoritismo por ter um elenco melhor, ficou ainda mais perto do título do Campeonato Paulista de 2008 depois deste domingo. No estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, o Verdão venceu a Ponte Preta por 1 a 0, gol de Kléber (assista no vídeo ao lado) e deu um grande passo para acabar com um jejum de 12 anos de uma conquista estadual. A decisão será no próximo domingo, num Palestra Itália lotado, e os palmeirenses poderão até mesmo perder – por um gol de diferença – que serão campeões.
O JOGO DA VOLTA
Dia 4/5 (16h) - Palmeiras x Ponte Preta - Palestra Itália, em São Paulo
Antes do jogo, com alguns desfalques, os técnicos adotaram a mesma tática: o mistério. As duas delegações chegaram ao estádio sem que Sérgio Guedes e Vanderlei Luxemburgo anunciassem os titulares. Quando anunciaram, nenhuma surpresa. No Palmeiras, Wendel entrou no lugar do machucado Leo Lima; na Macaca, Wanderley ficou a vaga do suspenso Renato, deixando o time mais ofensivo, com um trio de ataque (os substitutos de Eduardo Arroz e César, quem também cumpriam suspensão, foram definidos durante a semana).
Se a Ponte ficou fortalecida ofensivamente, perdeu na criação. Sem Renato, talvez o principal jogador do elenco, sobraram marcadores no meio-de-campo. Ricardo Conceição recebeu a obrigação de colar em Valdivia. Marcador implacável, ele deu conta do recado. Mas Bilica e Deda não conseguiam distribuir o jogo e Wanderley tinha dificuldade em recuar para buscar a bola.
Após algumas boas chances criadas nos primeiros minutos, o Palmeiras abriu o placar aos 19 minutos. Leandro cobrou escanteio na pequena área, Aranha não saiu, e Kléber cabeceou para a rede. Três minutos depois, Alex Mineiro teve ótima oportunidade de ampliar, mas o goleiro pontepretano levou a melhor dessa vez. O lance mais perigoso do time de Campinas foi uma falta cobrada por Vicente, que Marcos voou para defender com estilo.
"Tentei antecipar o Aranha e consegui o gol"
Kléber, autor do gol da vitória palmeirenses

Na volta do intervalo, na tentativa de corrigir a ausência de um armador, Sérgio sacou o lateral-direito Raulen e apostou no meia Giuliano. A resposta de Luxemburgo não demorou. O técnico palmeirense aproveitou para tirar Valdivia, que estava pendurado com dois cartões amarelos e poderia ser desfalque para o próximo domingo se recebesse nova advertência, e mandou Denílson a campo para explorar as subidas pela esquerda, já que a Ponte tinha ficado sem ala por ali.
A Macaca passou a investir mais no ataque e se aproximou mais do gol. Mas, aos poucos, o Palmeiras reorganizou a marcação e conseguiu controlar o ímpeto dos campineiros. Luxemburgo tirou a sua dupla de ataque – Kléber e Alex Mineiro – para as entradas dos descansados Lenny e Makelele. Sérgio, sem um elenco com muitas opções, não tinha muito o que fazer. Dois atacantes – Leandro e Marcelo Soares – ainda tentaram um último gás. Mas a chance do empate e até de uma virada caíram no pé e na cabeça de Luis Ricardo. Num chute de longe, ele exigiu grande defesa de Marcos; minutos depois, livre na área, cabeceou para fora.
No jogo do próximo domingo, o Palmeiras pode até perder por um gol de diferença que será campeão no Palestra Itália. Para a Ponte só restará atacar e atacar. O time de Campinas, para não ser vice-campeão paulista pela quarta vez, terá de vencer por vantagem de dois gols.
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A FICHA DO JOGO
PONTE PRETA 0 x 1 PALMEIRAS
PONTE PRETA
Aranha
Raulen (Giuliano)
João Paulo
Jean
Vicente
Deda
Bilica
Ricardo Conceição
Wanderley (M. Soares)
Luis Ricardo
Danilo Neco (Leandro)
T.: Sérgio Guedes
PALMEIRAS
Marcos
Elder Granja
Gustavo
Henrique
Leandro
Pierre
Wendel
Diego Souza
Valdivia (Denílson)
Alex Mineiro (Makelele)
Kléber (Lenny)
T.: V. Luxemburgo
Gol: Kléber, aos 19 minutos do primeiro tempo
Cartões amarelos: Jean e Deda (PP); Kléber, Gustavo, Denílson e Makelele (P)
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira
Auxiliares: Ednilson Corona e Márcio Luiz Augusto
Data: 27/04/2008
Estádio: Moisés Lucarelli, Campinas (SP)
Público: 19.111
Renda: R$ 673.643,00
CAMPEONATO CARIOCA
Obina entra, marca, e Fla bate o Bota
Em um jogo cheio de emoção para rubro-negros e alvinegros, o Flamengo venceu o Botafogo por 1 a 0 neste domingo, no Maracanã, e largou na frente pelo título do Campeonato Carioca. Obina, em um dos seus primeiros lances em campo, fez o gol e se transformou no herói do dia. As duas equipes voltam a se enfrentar no próximo domingo, e o Fla vai com a vantagem do empate.
A semana será de preparação intensa de treinos para o Botafogo, enquanto o Flamengo viaja para o México, onde, na quarta, enfrenta o América-MEX, pela Libertadores.
A partida começou tensa, com os dois times sem se arriscar muito. Aos dois minutos, Túlio Souza fez falta dura em Toró e levou o cartão amarelo. Pouco depois, ele fez outra falta, desta vez em Juan. Preocupado com uma possível expulsão, Cuca colocou Eduardo logo no início do jogo. O primeiro lance de emoção aconteceu aos quatro minutos. Cristian fez falta em Wellington Paulista perto do bico esquerdo da área, e, na cobrança, Lucio Flavio cobrou com categoria e exigiu que Bruno se esticasse para fazer a defesa.
Com mais volume de jogo, os rubro-negros apostaram nas subidas de Juan pela esquerda para chegar ao ataque. Mas foi pela direita que o Fla conseguiu sua primeira chance de marcar. Aos 26, Leo Moura encontrou Souza nas costas da defesa, o camisa 9 bateu forte cruzado, mas Renan conseguiu fazer a defesa. A resposta alvinegra veio dois minutos depois. Zé Carlos tocou para Fábio dentro da área, o atacante girou e chutou, mas Leo Moura, no meio do caminho, impediu que a bola chegasse ao gol de Bruno.
Os jogadores de Flamengo e Botafogo cometeram muitas faltas, e o jogo ficou truncado. Aparentando nervosismo, os atletas abusaram das reclamações com o árbitro. A última emoção da primeira etapa foi um ataque em alta velocidade do Flamengo. Aos 43, Toró fez um ótimo lançamento para Marcinho na direita, o atacante invadiu a área e chutou cruzado. Renan espalmou para o meio da área, mas Souza não conseguiu chegar em tempo de empurrar a bola para dentro.
Segundo tempo começa forte e incendeia as torcidas
Empurrado pela torcida, os rubro-negros voltaram do vestiário dispostos e abrir o placar, e quase o fizeram logo antes do segundo minuto. Marcinho fez jogada de linha de fundo pela direita e cruzou para o meio da área. De esquerda, Souza pegou de primeira da entrada da pequena área e Renan fez uma defesa espetacular. Refeito do susto, o Bota respondeu à altura. Aos cinco minutos, Diguinho chegou livre na ponta direita e cruzou para Wellington Paulista, que subiu mais do que a zaga e, de cabeça, mandou rente ao travessão de Bruno. Antes, o time ainda teve um gol anulado. Zé Carlos pegou um rebote da defesa e mandou para o fundo da rede, mas estava em posição de impedimento.
Em uma das suas especialidades, a bola parada, o Botafogo arrancou o grito de "Uhhh" dos seus torcedores. Aos 18, da meia esquerda, Lucio Flavio levantou a bola na área, a zaga parou e Fábio desviou de cabeça antes de Bruno chegar no lance. A bola passou por cima do gol. O jogo ficou aberto e, aos 21, Marcinho, da entrada da área, chutou forte no canto e Renan, que fez outra boa defesa. O goleiro, que teve a escalação contestada por ter falhado no jogo anterior, mostrava personalidade.
Aos 28, a melhor chance do Bota. Eduardo fez boa jogada pela esquerda, deixou Leo Moura para trás, entrou na área, chutou e acertou o travessão do Flamengo. Com o Fla sendo dominado, o técnico Joel Santana mexeu no time (Obina no lugar de Ibson) e avançou a equipe. Aos 35, a mexida deu certo, para delírio dos flamenguistas, que foram grande maioria no Maracanã. Do campo de defesa, Leo Moura fez grande lançamento para Tardelli na direita. O atacante, em velocidade, chutou para o meio da área e Obina, que havia entrado há pouco, deu um carrinho e fez o gol: 1 a 0.
O Bota ainda teve uma chance de marcar em uma falta cobrada pelo Lucio Flavio da entrada da área, mas a bola bateu na barreira e o placar permaneceu inalterado.
Ficha da partida
FLAMENGO 1 X 0 BOTAFOGO
FLAMENGO
Bruno
Leo Moura
Fábio Luciano
Ronaldo Angelim
Juan
Cristian
kléberson
(Diego Tardelli)
Ibson
(Obina)
Toró
Marcinho
Souza
(Jaílton)
T: Joel Santana
BOTAFOGO
Renan
Renato Silva
André Luis
Leandro Guerreiro
Túlio Souza
(Eduardo)
Diguinho
Túlio
Lucio Flavio
Zé Carlos
(Édson)
Fábio
(Adriano Felício)
Wellington Paulista
T: Cuca Gols: Obina, aos 35 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Túlio Souza, Renato Silva, Diguinho (BOT); Marcinho, Souza, Fábio Luciano, Jaílton (FLA)
Árbitro: Gutemberg de Paula
Auxiliares: Ednei Mascarenhas e Wagner de Almeida Santos
Data: 27/04/2008
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro
Público: 63.413
Renda: 1.333.455,00
CAMPEONATO GAÚCHO

Ju ganha do Inter no último minuto
Três clássicos Juvenal, três vitórias do Juventude em 2008. Só dá Alviverde no clássico contra o Inter. Neste domingo, no primeiro gol da final do Campeonato Gaúcho, o gol saiu no finzinho, aos 47 minutos do segundo tempo, com Maycon, para manter a touca verde sobre a cabeça colorada. Ficou mais distante dos vermelhos o título gaúcho.
Agora, o time de Abel Braga precisa vencer por dois gols de diferença no Beira-Rio, dia 4. Vitórias, empate e derrota por um gol de diferença, a partir do 2 a 1, servem ao Ju. Se o Inter devolver o placar, a decisão vai aos pênaltis.
Inter começa melhor, Ju reage
Desta vez, o Inter não deu pane no Inter contra o Juventude. O time de Abel Braga entrou bem postado, com Danny no lugar de Jonas, Ji-Paraná como substituto de Guiñazu e Andrezinho na função de Alex. Os vermelhos comandaram os primeiros minutos de jogo e criaram três boas chances, todas com Nilmar. Na primeira, ele arrancou pela esquerda, mas adiantou demais e chegou depois do goleiro Michel Alves; na segunda, pegou rebote, matou no peito e mandou chute sobre o gol; na terceira, fez jogada de craque ao dar meia-lua em Márcio Alemão, cortar Nunes e chutar para fora, com perigo.
Passado o susto, o Alviverde equilibrou o jogo e também conseguiu ameaçar. Aos 26 minutos, Leandro Cruz bateu falta da direita. A bola foi na direção de Clemer, que furou feio. Ninguém apareceu para concluir. Três minutos depois, Elvis puxou contra-ataque pela direita e mandou para a área. Mendes não conseguiu completar. No rebote, Lauro mandou colocado, com perigo.
Mas a melhor chance do período viria depois, com Danny Moraes. Após cruzamente de Bustos, o zagueiro mandou forte cabeceio à queima-roupa. Michel alves fez defesa espantosa.
Maycon salva
O segundo tempo foi equilibrado, mas as chances do Juventude foram mais claras. Faltaram detalhes para os caxienses abrirem o placar. Antes, o Inter criou duas boas chances. Nilmar recebeu dentro da área, mas foi barrado por Michel Alves, que fechou bem o ângulo. E Danny Moraes, em chute da entrada da área, também chegou perto, mas o goleiro encaixou bem.
A papada se descabelou aos 20 minutos. Ivo bateu falta ao lado da área, pela direita de ataque. A bola foi em curva, passou por Clemer e saiu a um centímetro do alvo. Quase. Pouco depois, Márcio Alemão entrou correndo feito uma locomotiva na área, mas furou na hora de cabecear. Seria gol.
Com o passar do tempo, o jogo perdeu um pouco o ritmo. A partida ficou morna até os 47 minutos do segundo tempo, quando Maycon, salvador, fez o gol da vitória caxiense e manteve a touca verde na cabeça dos colorados.
Ficha do jogo
JUVENTUDE 1 x 0 INTERNACIONAL
JUVENTUDE
Michel Alves
Hélder
Márcio Alemão
Nunes
Elvis
Renan (Hércules)
Juan Perez
Lauro (Maycon)
Leandro Cruz
(Márcio Goiano)
Ivo
Mendes
T: Zetti
INTERNACIONAL
Clemer
Bustos
Índio
Orozco
Marcão
Danny Moraes
Magrão
Ji-Paraná (Titi)
Andrezinho
(Adriano)
Nilmar (Iarley)
Fernandão
T: Abel Braga Gol: Maycon, aos 47 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Orozco, Ji-Paraná, Marcão (Inter); Hércules (Juventude)
Cartão vermelho: Titi (Inter)
Árbitro: Leonardo Gaciba da Silva
Auxiliares: Marcelo Bertanha Barison e Paulo Ricardo Conceição
Data: 27/04/2008
Estádio: Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS)
CAMPEONATO MINEIRO

Cruzeiro mete cinco e põe as mãos na taça
Em um jogo que lembrou a primeira decisão do ano passado, o Cruzeiro derrotou o Atlético-MG por 5 a 0, neste domingo, no Mineirão, conseguindo uma vantagem excepcional para o jogo de volta do Campeonato Mineiro, na semana que vem. Em 2007, O Galo havia vencido o arqui-rival por 4 a 0 e garantiu o título. O resultado, que faz com que a Raposa possa até perder pela mesma diferença na segunda partida, deixa o clube celeste com a mão na taça de campeão. Para mudar a história e conquistar o bicampeonato mineiro, o Alvinegro precisa aplicar uma goleada histórica de seis gols de diferença. Um feito histórico para fazer a festa no ano de seu centenário.
Nesta quarta, enquanto o Atlético permanece em Belo Horizonte, onde enfrenta o Náutico, no jogo de volta das oitavas da Copa do Brasil, o Cruzeiro viaja para Buenos Aires, onde encara o Boca Juniors, no início do mata-mata da Taça Libertadores.
As surpresas
Os dois técnicos aprontaram surpresas nas escalações. Geninho anunciou a escalação do Galo antes, com Renan Oliveira do lugar de Eduardo ao lado de Marques no ataque, e Xaves na vaga do volante Renan. Adilson Batista ameaçou entrar com Fabrício durante a semana, mas começou mesmo com Henrique.
O time alvinegro começou melhor, com duas chegadas perigosas. Só que aos 12, após falta cobrada pela esquerda por Wagner, Marcelo Moreno se aproveitou de falha de marcação e só escorou para o gol. Leandro ainda tentou tirar em cima da linha, mas não conseguiu: Cruzeiro 1 a 0.
O Galo continuou a atacar. Danilinho armava as jogadas ofensivas, mas os jogadores tinham dificuldades para concluir ao gol. E, aos 18, em mais um contra-ataque da Raposa, Jadílson cruzou para a área, e Marcos, que se esforçou por toda a semana para jogar, errou feito e desviou para o gol, enganando completamente o camisa 1 Juninho: 2 a 0 para o Cruzeiro.
Raposa toma conta
A situação parecia não estar nada favorável para o Galo. Wagner quase faz o terceiro aos 22 minutos, ao mandar uma bomba de fora da área que raspou o travessão. Aos 39, não teve jeito. Wagner fez um lançamento primoroso na área para Ramires, que com apenas um toquinho, encobriu o goleiro Juninho, marcando o terceiro gol (assista ao vídeo acima).
O time alvinegro perdeu de vez o controle, a alguns jogadores já mostravam no rosto expressões de preocupação. Aos 41, Guilherme perdeu um gol incrível, após uma vbela trigulação com Marcelo Moreno e Ramires, que o deixou na cara do gol. O atacante bateu fraco para a boa defesa de Juninho. E aos 43, Wagner bateu uma falta com perigo no cantinho, para fora. Leandro Almeida respondeu nos acréscimos, de bicicleta, mandando rente à trave.
Fantasma de 2007
Aos poucos, vinha a lembrança do primeiro clássico decisivo do Estadual do ano passado, quando o Galo aplicou 4 a 0 e praticamente assegurou o título, diante do descontrole do Cruzeiro. Geninho trocou Gérson e Feltri por Renan e Agustín Viana, tentando impedir avanços celestes pelas laterais.
O jogo ficou mais cadenciado, resultado do ritmo que o Cruzeiro passou a ditar. E o Atlético continuou em sua maré de má sorte. Aos 17, Danilinho recebeu uma falta clara na entrada da área, não marcada pelo árbitro paulista Paulo César de Oliveira. Aos 20, Renan Oliveira recebeu na área, teve tempo de escolher o canto, mas acertou a trave esquerda de Fábio. A resposta cruzeirense veio em dois minutos: Ramires deu um passe de cabeça para Guilherme, que desta vez, acertou o canto direito de Juninho, devolvendo, enfim, a goleada do ano passado: 4 a 0 (assista ao vídeo acima).
A para dar mais drama à situação do Galo, quando a torcida alvinegra já esvaziava o Mineirão, aos 33, em um contra-ataque fulminante, leandor Domingues avançou sozinho, tocou na saída de Juninho, e Wagner completou. A Raposa devolveu a goleada com juros e botou as duas mãos na taça. A torcida, ironicamente, ainda cantou "Parabéns para Você", em "homenagem" ao centenário do arqui-rival.
Ficha do jogo
ATLÉTICO 0 x 5 CRUZEIRO
ATLÉTICO
1. Juninho
2. Gérson
(15. Renan)
3. Marcos
4. Leandro Almeida
6. Thiago Feltri
(13. Viana)
5. Rafael Miranda
11. Xaves
8. Márcio Araújo
7. Danilinho
9. Renan Oliveira (16.Marcelo Nicácio)
10. Marques
T: Geninho
CRUZEIRO
1. Fábio
2. Marquinhos Paraná
3. Thiago Heleno
4. Espinoza
6. Jadilson
(13. Jonathan)
5. Henrique
7. Charles
(15. Fabrício)
8. Ramires
10 Wagner
9. Marcelo Moreno
(14. Leandro Domingues)
11. Guilherme
T: Adilson Batista Gols: Marcelo Moreno, aos 12, e Marcos (contra), aos 18, e Ramires, aos 39 minutos do primeiro tempo; e Guilherme, aos 22, e Wagner, aos 33 do segundo
Cartões amarelos: Xaves (Atlético); Thiago Heleno e Marquinhos Paraná (Cruzeiro)
Árbitro: Paulo César de Oliveira (Fifa-SP)
Auxiliares: Maria Eliza Correia Barbosa (SP) e Emerson Augusto de Carvalho (SP)
Data: 27/04/2008
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Público: 48.094 pagantes
Renda: R$ 1.011.020,00
CAMPEONATO PARANAENSE

Coxa é melhor e vence o 1° jogo da final
O Coritiba saiu na frente do Atlético-PR nas finais do Campeonato Paranaense, neste domingo, no estádio do Couto Pereira. O Coxa venceu por 2 a 0 gols marcados por Carlinhos Paraiba aos 27 minutos do primeiro tempo e Keirisson aos 24 do segundo. Este é o 13º Atletiba por uma decisão de Estadual. O Furacão tem a vantagem de ter conquistado sete títulos enquanto o rival levantou a taça em cinco oportunidades. A segunda partida será no próximo domingo, às 16hs, na Arena da Baixada.
Coxa quase marca no início do jogo
A decisão do Campeonato Paranaense começou emocionante. Logo aos três minutos o Coritiba quase abriu o placar. A zaga atleticana marcou bobeira, Keirisson roubou a bola, entrou na área, driblou o goleiro e tocou Thiago Silvy que recebeu, mas chutou para o alto desperdiçando uma excelente chance.
O Furacão só foi assutar o rival aos 24. Maurício fez uma falta sobre o lateral Nei na entrada da área. Netinho cobrou e Danilo quase marcou, mas a bola foi para fora. Três minutos depois o Coxa, que tinha o maior domínio da bola, fez o primeiro. Carlinhos Paraiba saiu da marcação de Alan Bahia e chutou forte de fora da área sem chances para o goleiro Vinícius.
Torcidas causam problemas no intervalo
No intervalo do jogo, um torcedor do Coritiba invadiu o campo e teve que ser retirado pela polícia militar. Além de algumas bombas que foram atiradas, os atleticanos tentaram derrubar o alambrado que dá acesso ao campo de jogo.
Furacão faz alteração para o segundo tempo
O Furacão voltou para a parte final da partida com uma mudanças. O técnico Dorival Júnior tirou Douglas Silva, que sentiu um problema no tornozelo, e colocou em seu lugar Thiago Bernardini. Como no primeiro tempo, o Coritiba iniciou o segundo melhor que o Atlético. Aos sete minutos, Pedro Ken entrou na área e, na dividida, caiu pedindo um pênalti. Mas o juiz não marcou e ainda deu cartão amarelo corretamente para o meia.
O Furacão não se encontrava no jogo, por isso o técnico fez mais uma alteração. Michel saiu para a entrada de Rogeinho. A mudança não surtiu efeito. Aos 24, o Coxa ampliou com Keirisson. Ele recebeu bom passe, passou por dois marcadores e balançou as redes do rival. O gol agitou a torcida do Atlético que arrancou uma das barras de proteção do alambrado e a jogou no gramado.
Depois da confusão o juiz retomou a partida e as equipes não tiveram mais grandes chances de gol. O Coxa conseguiu segurar o placar e a torcida comemorou muito no apito final do juiz.
Ficha do jogo
CORITIBA 2 x 0 ATLÉTICO-PR
CORITIBA
Edson Bastos
Maurício
Jéci
Nenê
Pedro Ken
Douglas Silva
(Thiago Bernardini)
Dirceu
(Rubens Cardoso)
Carlinhos Paraíba
Ricardinho
Thiago Silvy
(Marlos)
Keirisson
T: Dorival Júnior
ATLÉTICO-PR
Vinícius
Danilo
Rhodolfo
Antônio Carlos
Nei
(Willian)
Valencia
Alan Bahia
Netinho
Gabriel Pimba
Michel
(Rogerinho)
Marcelo Ramos
T: Ney Franco Gols: Carlinhos Paraiba aos 27 minutos do primeiro tempo. Keirisson aos 24 minutos do segundo.
Cartões amarelos: Thiago Silvy(C), Valencia(A) e Pedro Ken (C).
Árbitro: Heber Roberto Lopes
Auxiliares: Gilson Bento Coutinho e Aparecido Donizetti Santana
Data: 27/04/2008
Estádio: Couto Pereira, em Curitiba (PR)
Público: 34.821 pagantes
Outros Estaduais
CAMPEONATO BAIANO
BAHIA 0 x 3 VITÓRIA
CAMPEONATO GOIANO
ITUMBIARA 1 x 0 GOIÁS
CAMPEONATO CATARINENSE
FIGUEIRENSE 1 x 0 CRICIÚMA