ATLÉTICO - PR 1X1 CRUZEIRO
Atlético-PR e Cruzeiro empatam e ficam mais longe de seus objetivos
Em jogo de pouquíssimas chances de gol, Atlético-PR e Cruzeiro empataram por 1 a 1, neste domingo, na Arena da Baixada, e não vão conseguir atingir seus objetivos na rodada. O Furacão poderia se livrar do rebaixamento no Brasileirão, mas terá de esperar. A Raposa, que poderia entrar no G-4, também ficará a ver navios.
O empate mantém o Rubro-Negro na 15ª colocação, com 44 pontos, cinco a mais que o Fluminense, primeiro time fora do Z-4. Os mineiros também mantiveram a colocação. São os sextos, com 56, mesma pontuação de Atlético-MG e Inter, que se enfrentam neste domingo, o que vai deixar a situação celeste em relação ao G-4 igual (se houver empate) ou pior (caso haja um vencedor).
Na próxima rodada, o Furacão joga em casa de novo, desta vez contra o Botafogo. O Cruzeiro, no Mineirão, vai receber outro paranaense, o Coritiba.
O jogo
O panorama de todo o primeiro tempo pode se resumir em uma situação que aconteceu corriqueiramente antes do intervalo: até quando o Atlético-PR estava com a posse de bola era possível ver o volante rubro-negro Valencia colado no armador cruzeirense Gilberto. Os times pareciam mais preocupados com a marcação, e as oportunidades acabaram sendo escassas.
O Cruzeiro teve a primeira, aos 11. Em um dos raros momentos em que conseguiu se livrar do colombiano, Gilberto lançou para o ataque, Wellington Paulista desviou e deixou Fabrício em boas condições. O volante entrou na área e chutou fraco para defesa traquila de Galatto.
Mas a partir daí os mineiros não incomodaram mais. O Furacão também chegou pouco. Aos 15, Alex Sandro tocou para Wallyson na esquerda, já dentro da área. O atacante cortou para o meio e bateu na rede pelo lado de fora.
Depois, só mais duas chances com Paulo Baier. Aos 21, o camisa 10 rubro-negro finalizou de fora da área. Cheia de veneno, a bola balançou no meio do caminho. Fábio teve que colocar para escanteio. E aos 46, em cobrança de falta, Baier buscou o canto direito. Novamente o goleiro celeste espalmou para a linha de fundo.
Enfim, gols
Quem esperava que o segundo tempo fosse diferente por conta do marasmo da etapa inicial se enganou feio. Tirando o uma cabeçada por cima do gol de Marcinho, na pequena área, aos seis, os 29 minutos iniciais foram de novo de muita marcação no meio de campo e pouca criatividade.
Mas enfim a inspiração deu o ar da graça com um belo gol do Furacão. Nei inverteu jogada e mandou na área, pela esquerda. Marcelo ajeitou para o meio da área, Paulo Baier não deixou cair, dominou no peito e, com o lado externo do pé, tocou para Marcinho cabecear e abrir o placar.
O Cruzeiro não desistiu e arrancou o empate nos acréscimos. Leonardo Silva completou cobrança de escanteio e mandou para o gol. Logo depois, Gilberto, que vinha batendo boca com o árbitro desde o primeiro tempo, foi expulso.
Ficha técnica:
ATLÉTICO - PR 1 x 1 CRUZEIRO
ATLÉTICO - PR
Galatto, Manoel, Rhodolfo e Bruno Costa; Nei, Valencia, Wesley (Marcelo), Paulo Baier e Alex Sandro; Marcinho (Fransergio) e Wallyson (Alex Mineiro).
Técnico: Antônio Lopes.
CRUZEIRO
Fábio, Jonathan (Athirson), Gil, Leonardo Silva e Diego Renan; Fabrício (Eliandro), Marquinhos Paraná, Henrique e Gilberto; Thiago Ribeiro e Wellington Paulista (Leandro Lima).
Técnico: Adilson Batista.
Gols: Marcinho, aos 29 minutos, Leonardo Silva, aos 45 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Manoel, Valencia, Alex Mineiro (Atlético-PR); Leonardo Silva, Gil, Gilberto, Henrique (Cruzeiro).
Cartão vermelho: Gilberto (Cruzeiro).
Estádio: Arena da Baixada. Data: 21/11/2009.
Árbitro: Paulo Cesar Oliveira (Fifa-SP).
Auxiliares: Carlos Augusto Nogueira Júnior (SP) e Marcio Luiz Augusto (SP).
CORINTHIANS 2X3 NÁUTICO
Náutico vira no fim, bate o Corinthians e ganha sobrevida no Brasileirão
Na partida que marcou a despedida do Corinthians do estádio do Pacembu na temporada, a torcida alvinegra saiu frustrada. Com uma reação relâmpago nos minutos finais, o Náutico, com um homem a menos, venceu o Timão por 3 a 2, resultado que mantém o time vivo na luta para escapar do rebaixamento para a Série B.
Foi o quinto tropeço alvinegro no Pacaembu neste Campeonato Brasileiro. As outras derrotas foram para Internacional, Goiás, Cruzeiro e Atlético-PR.
Com a décima vitória, o Náutico subiu uma posição na tabela, saindo de 19º para 18º. O time segue dependendo de duas vitórias e uma combinação de resultados nas rodadas finais para se salvar. Já o Timão, que sofreu o seu 13º tropeço, estacionou na décima posição, com 49 pontos.
CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO BRASILEIRO
Os dois times voltarão a campo no próximo domingo. O Corinthians receberá a visita do Flamengo, em partida que será realizada no estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas. Já o Náutico fará o duelo dos desesperados contra o Santo André, que também precisa de um milagre para se salvar do rebaixamento.
Corinthians começa bem
Mesmo com apenas três titulares em campo (Elias, Jorge Henrique e Ronaldo), o Corinthians tomou a iniciativa e partiu para cima. O técnico Mano Menezes escalou o time no esquema 3-5-2, com Paulo André, Diego e Escudero na zaga e Marcelinho e Jorge Henrique nas alas. No ataque, Edno formou dupla com Ronaldo.
Logo aos dois minutos, Jorge Henrique disparou uma bomba por cima do gol de Gledson. Aos oito, Marcelinho fez belo passe para Boquita, que invadiu a área, cortou a marcação de Anderson Santana e, na hora do chute, foi travado pela marcação de Rudnei.
O Corinthians procurava jogar com velocidade para fugir da marcação, que entrou com extrema cautela em campo. Aos 18, Ronaldo recebeu de Edu e bateu rasteiro de fora da área. Gledson fez a defesa.
Náutico sai para o jogo
Com o passar do tempo, o Náutico, que jogava a sua sobrevivência na Série A, começou a sair para o jogo. Como Jorge Henrique subia muito para o ataque, Geninho, inteligente, colocou o lateral-direito Patrick para atacar nas costas do camisa 23. Aos 19, pela direita, Bruno Mineiro invadiu a área e bateu rasteiro. Rafael Santos espalmou e, na sobra, a zaga corintiana afastou o perigo.
Na metade final da primeira etapa, o Corinthians perdeu o ímpeto inicial e a já esperada falta de entrosamento começou a se refletir com muitos passes errados. Edno, no ataque, não conseguia ganhar uma jogada. Marcelinho, que no começo da partida tinha liberdade para atacar pela direita, foi bloqueado e, com isso, o time sentiu. Tanto que só foi assustar novamente aos 33, em jogada individual de Jorge Henrique, que passou por dois marcadores e chutou por cima do gol.
Aos 38, Patrick, livre pela direita, recebeu de Aílton, passou como quis por Jorge Henrique, cortou Escudero e cruzou na cabeça de Bruno Mineiro, que testou no canto direito de Rafael Santos e saiu para o abraço. Foi o nono gol do camisa 9 do Timbu no Brasileiro.
E o prejuízo alvinegro ainda poderia ser maior no primeiro tempo. Já nos descontos, o mesmo Bruno Mineiro recebeu passe açucarado de Aílton, invadiu a área e, cara a cara com o goleiro, chutou em cima de Rafael Santos.
Etapa complementar
O Corinthians voltou com uma modificação para o segundo tempo: Edu deixou o gramado para a entrada de Souza. Com três homens de frente, o Timão partiu para o abafa. E não precisou mais do que quatro minutos para deixar tudo igual. Jorge Henrique recebeu de Boquita e, pelo lado esquerdo, fez um cruzamento primoroso para Ronaldo que, de cabeça, testou no canto esquerdo de Gledson. O goleiro saltou, mas não alcançou a bola. O Pacaembu explodiu de alegria. Foi o 23º gol do Fenômeno com a camisa alvinegra.
E Ronaldo resolveu chamar a responsabilidade. No lance seguinte, quase fez um golaço. Recebeu pelo meio, passou por dois marcadores, invadiu a área e, de pé esquerdo, bateu rasteiro, cruzado, no canto esquerdo de Gledson. A bola bateu na trave e saiu pela linha de fundo.
Com a igualdade no marcador, o jogo passou a ser apenas do Corinthians, enquanto que o Náutico se defendia como podia. Aos dez, Ronaldo, em nova jogada individual, bateu rente à trave esquerda de Gledson. Quatro minutos depois, Edno disparou uma bomba de fora da área, no ângulo esquerdo do goleiro do Náutico, que voou e fez grande defesa. Aos 19, as coisas ficaram mais complicadas para o Timbu, já que Bruno Mineiro foi expulso por jogada violenta em cima de Elias.
Aos 26, em cobrança de falta ensaiada. Ronaldo ajeitou a bola e, enquanto todos esperavam o chute direto, só rolou para Elias que, de fora da área, bateu rasteiro, no canto esquerdo de Gledson. O camisa 7, que marcou o seu terceiro gol no Brasileirão, saiu correndo para agradecer ao Fenômeno.
Aos 29, Ronaldo avançou livre e ficou cara a cara com Gledson. Ao tentar encobrir o goleiro do Náutico, o atacante facilitou as coisas para o seu oponente, que fez a defesa.
Como quem não faz, toma, o preciosismo do Corinthians nas finalizações foi castigado com um gol de Carlinhos Bala, aos 40. Ele recebeu passe de Nílson e, de pé esquerdo, mandou no canto esquerdo de Rafael Santos. O Pacaembu se calou. O Náutico assustou novamente com Michel, que cobrou falta para bela defesa do goleiro alvinegro.
Já nos descontos, a polêmica: Aílton avançou pelo meio e foi puxado por Escudero fora da área, mas caiu dentro. O árbitro Alício Pena Júnior havia marcado falta, mas o auxiliar Marcus Vinícius Gomes correu para a linha de fundo, assinalando que havia sido pênalti. Na cobrança, o mesmo Aílton, com a tradicional paradinha, mandou no canto esquerdo de Rafael Santos e decretou a inesperada vitória do Timbu.
Ficha técnica:
CORINTHIANS 2 x 3 NÁUTICO
CORINTHIANS
Rafael Santos; Paulo André, Diego e Escudero; Marcelinho (Dodô), Boquita, Elias, Edu (Souza) e Jorge Henrique; Edno (Jadson) e Ronaldo.
Técnico: Mano Menezes.
NÁUTICO
Gledson; Patrick, Asprilla (Michel), Márcio e Anderson Santana (Anderson Lessa); Nilson, Ailton, Juliano (Vágner Silva) e Rudnei; Bruno Mineiro e Carlinhos Bala.
Técnico: Geninho.
Gols: Bruno Mineiro, aos 38min do 1º tempo. Ronaldo, aos 4min, Elias, aos 26min, Carlinhos Bala, aos 40min e Aílton, aos 47min do 2º tempo.
Cartões amarelos: Diego, Escudero e Ronaldo (Corinthians). Juliano e Aílton (Náutico).
Cartão vermelho: Bruno Mineiro.
Estádio: Pacaembu. Data: 21/11/2009.
Árbitro: Alício Pena Júnior (MG).
Auxiliares: Celso Luiz da Silva (MG) e Marcus Vinícius Gomes (MG).
Renda e Público: R$ 472.438,50 / 14.154 pagantes.
sábado, 21 de novembro de 2009
37 Rodada:Série B
PONTE PRETA 1X2 CEARÁ
Ceará carimba acesso à elite com vitória sobre a Ponte Preta
Após longos 16 anos, o Ceará voltará a disputar a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro em 2010. Com uma rodada de antecedência, o Vozão garantiu o acesso à elite ao vencer a Ponte Preta por 2 a 1, neste sábado, no Moisés Lucarelli. Com o resultado, o time alvinegro chegou à vice-liderança da Série B. Já a Macaca, manteve-se em sétimo lugar.
Na última rodada da Segundona, no próximo sábado, às 17h10m, o Ceará recebe o América-RN, no Castelão, para comemorar com a torcida o tão esperado acesso. Enquanto isso, a Ponte Preta vai ao Rio de Janeiro enfrentar o Duque de Caxias.
Tudo igual em Campinas
Nem a chuva que caiu em Campinas, no fim da tarde deste sábado, diminuiu a determinação do time do Ceará ao entrar em campo. Ciente de que a partida contra a Ponte Preta poderia carimbar o acesso à Série A, a equipe alvinegra começou pressionando os donos da casa. Tanto que, aos dez minutos de jogo, abriu o placar do Moisés Lucarelli. Após cruzamento de Geraldo pela direita, Renan tentou afastar o perigo e acabou marcando contra a própria meta.
No entanto, aos 43 minutos, a Ponte Preta, que pouco atacava até então, conseguiu chegar ao empate. Vicente cobrou escanteio pela direita, o goleiro Lopes rebateu para frente de qualquer maneira, a bola sobrou para Fabiano Gadelha chutar de primeira e marcar um belo gol para a Macaca.
Gol sela acesso do Vozão
O segundo tempo começou mais disputado do que o primeiro. No entanto, o Ceará teve novamente a primeira grande chance. Aos nove minutos, Arlindo Maracanã por pouco não ampliou para o Vozão ao chutar uma bola na trave.
O time da Macaca ainda tentou mudar o resultado, sem sucesso. A festa no Moisés Lucarelli foi mesmo da pequena torcida cearense presente em Campinas, que, aos 31 minutos, ainda viu Fabrício, de cabeça, colocar o time novamente à frente no placar.
Confira a classificação completa da Série B do Campeonato Brasileiro
FIGUEIRENSE 1X2 DUQUE DE CAXIAS
Duque de Caxias derrota o Figueirense e elimina chances dos catarinenses
O Duque de Caxias confirmou o bom rendimento na reta final da Série B e mesmo em Florianópolis venceu o Figueirense por 2 a 1, neste sábado. Gilcimar e Leandro Chaves, no segundo tempo, acabaram com as chances do time catarinense ficar com uma das vagas na Série A em 2010.
A equipe do Rio de Janeiro, que chegou a frequentar a zona de rebaixamento no segundo turno, chega à décima colocação, com 51 pontos. Derrotado, o Figueira permaneceu com 60 e ainda viu a Portuguesa (61) lhe roubar a quinta colocação. As equipes encerram a participação na Segundonda deste ano contra Ponte Preta e São Caetano, respectivamente.
Nervosismo de um lado, tranquilidade do outro
O Duque de Caxias entrou no jogo de acordo com o que sua situação na tabela lhe permitia: já praticamente livre do rebaixamento, o time fluminense tocou a bola com calma, não precipitava, conseguia marcar o Figueira com eficiência e fazia o tempo correr.
Pressionados, os donos da casa não conseguiam criar. Sempre erravam na hora do último passe ou nos cruzamentos. O goleiro do Duque de Caxias, Vinícius, só foi fazer a primeira boa defesa aos 29 minutos, em chute de Lucas que ele desviou para escanteio.
A outra boa oportunidade do Figueira veio aos 35. Quase sem ângulo pela esquerda, Rafael Coelho bateu forte e novamente obrigou Vinícius a espalmar de novo para a linha de fundo.
Contra-ataques mortais
O Figueira até começou mais animado no segundo tempo. Teve uma boa chance com Schwenck, mas o atacante, após dar um corte em Santiago na área, mandou para fora, quase acertando o ângulo direito.
Mas aos poucos a ansiedade foi de novo tomando conta do time alvinegro. O time partiu sem organização para frente e se expôs aos contra-ataques. Aos 13 minutos, Oziel entrou na área pela direita, chegou à linha de fundo e, aproveitando a saída do goleiro Wilson, cruzou na pequena área para Gilcimar mandar de cabeça para o gol.
E com 16, o mesmo Gilcimar foi lançado em disparada na direita e encontrou Leandro Chaves livre na entrada da área para marcar o segundo. Só havia um marcador para tentar parar os dois jogadores do Duque de Caxias.
Sem forças para reagir e sob algumas vaias por parte da torcida, o Figueirense só conseguiu diminuir nos acréscimos, com Paulo Sérgio. Mas ficou longe do empate. Melhor para Atlético-GO, Guarani e Ceará, que assim puderam comemorar o acesso com uma rodada de antecedência.
JUVENTUDE 1X3 ATLÉTICO - GO
Atlético-GO vence, volta à Série A e joga o Juventude na zona de rebaixamento
O Atlético-GO está de volta à Série A do Campeonato Brasileiro pela quarta vez, 24 anos depois (a última participação foi em 86). Neste sábado, em Caxias do Sul, na penúltima rodada da Série B, o time goiano passou fácil pelo Juventude por 3 a 1, chegou aos 65 pontos, na quarta posição, e carimbou seu passaporte para a elite, já que a Portuguesa, que bateu o Vasco e pulou para a quinta colocação, tem 61. Por outro lado, o Ju permanece com 44 e entrou na zona de rebaixamento, ficando na 17ª colocação.
O o time gaúcho decide seu futuro no Brasileiro, em Campinas, contra o Guarani. Já o Dragão faz a festa com a sua torcida, no Serra Dourada, contra o Bahia. Os dois duelos serão no próximo sábado, às 17h10m (de Brasília).
O jogo foi corrido desde o começo, com a bola ficando pouco tempo no meio-campo, já que as duas equipes partiram para o ataque em velocidade, com lançamentos. Mas a primeira grande chance ocorreu em uma cobrança de falta para o Juventude. Aos 17 minutos, Lopes bateu do bico esquerdo da área, e Márcio salvou com a ponta dos dedos.
Aos 28, os goianos, que já eram bem melhores no confronto a esta altura, abriram o placar. Robston cobrou falta na área, e Agenor entrou sozinho de cabeça para fazer 1 a 0. Os jogadores do Juventude pediram impedimento no lance, mas Agenor partiu atrás da linha da bola.
Aos 39, um lindo lance de Mendes que quase empatou a partida. Após cruzamento da direita, o atacante matou a bola e arriscou um voleio. A bola passou rente à trave esquerda de Márcio. Fim de primeiro tempo em Caxias do Sul.
A segunda etapa começou mal para os donos da casa. Isso porque logo aos sete minutos, Marcão, com um belo chute de fora da área, fez o segundo gol para os goianos. Aos dez, Juninho fez o terceiro para o Dragão, que assim praticamente garantia mais três pontos bem antes do apito final.
O Juventude ainda diminuiu aos 43, com uma bonita cabeçada de Marcos Denner. Mas a derrota já havia sido decretada. Agora, resta ao time gaúcho tentar vencer o Bugre fora de casa e ainda torcer contra Ipatinga, Brasiliense e América-RN para não ter que jogar a Série C em 2010.
O time goiano, que esteve no G-4 na maior parte da competição, inclusive ficando por algum tempo na liderança, disputará sua quarta Série A. Além de 86, o Dragão jogou na elite em 79 e 80.
VILA NOVA 2X2 PARANÁ
Vila Nova empata com o Paraná em casa e garante, de vez, permanência na Série B
O Vila Nova espantou de vez qualquer risco de cair para a Série C do Campeonato Brasileiro. Ainda que a possibilidade fosse pequena, já que entrou na penúltima rodada com seis pontos a mais do que o primeiro time da zona de rebaixamento, o time goiano, ao empatar com o Paraná, no Serra Dourada, por 2 a 2, chegou a 49 pontos, cinco a mais do que o Juventude, 17º colocado. Agora, o Vila é o 12º na classificação.
Já o Tricolor paranaense, que apenas cumpre tabela na Segundona, foi a 52 pontos, e terminou a 37ª rodada na oitava posição. Na próxima e última rodada, os goianos enfrentam o Brasiliense, que vai para o tudo ou nada, em Taguatinga. O Paraná encara o Fortaleza, já rebaixado para a Série C.
O Vila Nova abriu o placar logo aos três minutos com Ricardinho. Mas o time da casa teve apenas 24 minutos para comemorar. Marcelo Toscano, aos 27, e Davi, aos 30, viraram para os visitantes, que foram para o intervalo com a vantagem no placar. O gol de empate só veio aos 15 do segundo tempo, novamente com Ricardinho.
FORTALEZA 1X2 SÃO CAETANO
Fortaleza perde de virada para o São Caetano, por 2 a 1, e cai para a Série C
No dia da festa do retorno do Ceará para a elite nacional, o torcedor do Fortaleza tem motivos de sobra para lamentar a temporada 2009. Depois de disputar a Série A por três anos neste século – 2003, 2005 e 2006 – o Fortaleza fará parte da Série C de 2010. O time perdeu por 2 a 1 para o São Caetano, em casa, e não tem mais chances de escapar da queda. A equipe terminou a rodada na 18ª colocação, com 37 pontos. O 19º é o Juventude, com 44. O São Caetano não vencia há seis jogos. O time está em 9º, com 51.
O jogo no Castelão não havia alcançado nem a marca de cinco minutos quando chegou a notícia de que o América-RN havia aberto o placar contra o Ipatinga. Se o time de Natal vencesse, de nada adiantaria o esforço do Fortaleza, que estaria rebaixado independentemente de seu resultado. Para piorar o cenário, o Brasiliense marcava logo depois o primeiro gol sobre o Bragantino. Tudo isso com o rival Ceará vencendo a Ponte Preta. Os 6.528 torcedores presentes tinham motivos de sobra para se desesperar.
Mesmo assim, o Fortaleza abriu o placar com um minuto do segundo tempo, em chute preciso de Coutinho. A torcida acordou, cantou, e passou a sonhar com o empate do Ipatinga em Natal. Mas a animação durou muito pouco. Aos 9, Gilmak falhou e Hugo empatou. Aos 14, a virada veio com o mesmo Hugo, ex-Botafogo e Coritiba, depois de bom passe de Cascata. Fim de sonho para a torcida tricolor.
Aos 40, dois torcedores invadiram o campo para protestar, mas não agrediram jogadores e foram retirados pela polícia sem maiores problemas.
BAHIA 2X0 GUARANI
Carnaval na Bahia: Tricolor se garante na Série B e Guarani sobe para a elite
Terra do carnaval, a Bahia fez jus à sua fama neste sábado. No duelo entre o Esquadrão de Aço e o Guarani, teve festa para todo mundo. O Tricolor venceu o jogo por 2 a 0, com gols de Nadson e Nem, e não corre mais risco de ser rebaixado para a Série C. Apesar da derrota, o Bugre garantiu vaga na Série A do ano que vem porque o Figueirense, quinto colocado, foi derrotado pelo Duque de Caxias e não pode mais alcançar a equipe de Campinas. O time paulista volta à elite do futebol nacional após cinco anos (foi rebaixado em 2004).
Com os três pontos conquistados, o Bahia subiu para a 13ª posição, com 48 pontos. O Guarani caiu para a terceira colocação, com 66. Na próxima rodada, o Bugre recebe o Juventude, em Campinas. Já o Tricolor enfrenta o Atlético-GO, no Serra Dourada. Os dois confrontos serão no sábado, às 17h10m (horário de Brasília).
Torcida faz bonita festa e empurra o time
Parecia final. A torcida do Bahia, sabendo da importância que a partida tinha para o clube, lotou o estádio de Pituaçu e fez bonita festa mesmo antes da bola rolar. Em campo, o time parecia sentir a energia que vinha das arquibancadas e partiu para o ataque. De forma meio desorganizada, é verdade. Mas que deu resultado.
Até aos 12, o Bahia apenas tinha cruzado bolas aleatoriamente na área do Guarani – em uma delas, ao 5, Douglas foi obrigado a fazer boa defesa já que a bola pegou efeito. Mas foi quando Jael colocou a bola no chão e partiu para dentro da área que o time econtrou o que queria. Nunes derrubou o jogador tricolor e o árbitro marcou pênalti. Nadson bateu com categoria e abriu o placar.
A reação do Guarani foi instantânea. No minuto seguinte ao gol, Adriano Gabiru recebeu na área, cara a cara com o goleiro, chutou forte, mas Marcelo fez uma defesa espetacular. E tome mais festa nas arquibancadas.
Apesar de instantânea, a reação do Bugre foi curta. O Bahia voltou a dominar as ações, sem, no entanto, conseguir armar boas jogadas. Quando parecia que a partida iria para o intervalo com a vantagem mínima para o Esquadrão de Aço, a torcida tricolor teve mais motivos para comemorar. Após cobranças de escanteio, aos 45, Beto cabeceou no travessão, a bola sobrou para Nem, que mandou uma bomba para o fundo do gol.
- Estou feliz por ter ajudado a equipe em um momento especial. A adrenalina está a mil – disse o zagueiro-artilheiro Nem, ao SporTV, na saída para o intervalo.
Segundo tempo morno, com commoração para todo mundo
Os resultados da rodada garantiam a festa de ambas as equipes. O Figuirense, único time que poderia ameaçar a vaga do Guarani na Série A, era derrotado pelo Duque de Caxias, enquanto o Juventude, que poderia ameaçar o Bahia, perdia para o Atlético-GO. Com isso, os jogadores pareciam esperar apenas o apito final para comemorar.
Com isso, as jogadas de ataque rareavam. Aos 19, Jael invadiu a área pelo lado esquerdo mas, sem ângulo, bateu para fora. O Bugre teve uma boa chance aos 23. Léo Mineiro recebeu na área e bateu por cobertura. A bola acertou o travessão.
E parou por aí mesmo. Até o fim do jogo, mais nenhum lance de perigo. Mas nem precisava. Aos 40, a torcida do Bahia fazia festa nas arquibancadas, os jogadores reservas do Tricolor comemoravam no banco, junto com os colegas do Guarani, que também festejavam. O carnaval da Boa Terra chegou mais cedo este ano.
AMÉRICA - RN 1X0 IPATINGA
América-RN marca no primeiro minuto, segura o placar contra o Tigre e respira
Um gol de Julio Terceiro no primeiro minuto de jogo levou esperanças à torcida do América-RN. Em um Machadão praticamente lotado, a equipe da casa passou pelo Ipatinga e chegou aos 45 pontos na classificação da Série B do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, a equipe potiguar chega à última rodada dependendo apenas de si para fugir do rebaixamento. Do outro lado, o Tigre aparece com a mesma situação na tabela.
Os dois times, no entanto, não terão vida fácil na rodada final da competição. O América encara o Ceará, fora de casa, no próximo sábado. Já o Ipatinga recebe o campeão Vasco no mesmo horário. Com o Fortaleza se juntando a ABC e Campinense no grupo dos rebaixados, as equipes lutam para fugir da última vaga da degola contra Juventude e Brasiliense.
América-RN abre placar e domina primeiro tempo
Logo no primeiro minuto, incentivado pelo bom público no Machadão, o América-RN chegou ao primeiro gol. Tony cruzou da direita e, após desvio no meio da área, Lúcio ajeitou de calcanhar para a chegada de Julio Terceiro, que mandou no contrapé do goleiro João Carlos. Um belo gol que animou ainda mais a torcida do Dragão.
A resposta do Ipatinga veio aos quatro minutos, com Diego Silva. O atacante recebeu na entrada da área, percebeu o goleiro adiantado e mandou de primeira, no travessão. Mas era o América que mandava na partida. Tocando bem a bola, o time potiguar chegava com mais facilidade ao ataque. Aos 10, Lúcio contou com falha da defesa, mas desperdiçou, isolando a bola.
No lance seguinte, Juninho recebeu na área, passou a bola entre as pernas do adversário e sofreu pênalti. O árbitro Sálvio Espíndola não viu e mandou seguir. O Ipatinga voltou a ameaçar aos 19, em chute do colombiano Reina, de fora da área. A bola passou à esquerda do goleiro Rodolpho.
A superioridade do América era tão nítida que, aos 23 minutos, o técnico Flávio Lopes resolveu mexer no Ipatinga. Ele tirou o volante Evandro e pôs o atacante Joabe, em busca de uma maior movimentação ofensiva. Logo depois, o jogador mandou uma bola na trave em cobrança de falta.
O time da casa quase chegou ao segundo gol aos 36 minutos. Em jogada parecida com a que deixou o América em vantagem, Tony cruzou para a área. Lúcio desviou de cabeça e João Carlos deu rebote. Na seqüência, Somália chutou de primeira e o goleiro do Ipatinga fez bela defesa.
Ipatinga acorda apenas no fim, mas não chega ao empate
Na volta do intervalo, os dois times voltaram em ritmo mais lento. A primeira boa jogada de ataque só aconteceu aos 14 minutos. Lúcio recebeu na corrida, mas foi desarmado. Na sobra, Somália pegou de primeira, mas mandou longe do gol.
Aos 21 minutos, bola levantada para a área do Ipatinga. No meio de três, Lúcio subiu sozinho e cabeceou para fora, com muito perigo. Cinco minutos depois, Juninho recebeu livre na direita, invadiu a área, mas perdeu o momento do chute e desperdiçou boa chance de ampliar. Logo depois, Juninho conseguiu nova descida pela direita e cruzou na medida para Lúcio, que, livre, mandou para fora, para desespero da torcida potiguar.
O jogo continuou morno até os 37 minutos de jogo, quando Francismar mandou uma bomba no travessão, após desvio de Rodolpho. Na sequência, Joabe mandou a sobra por cima do gol. O Tigre continuou em busca do empate, mas não soube aproveitar no nervosismo do América, que agora soma seis jogos sem derrota em casa.
BRAGANTINO 1X2 BRASILIENSE
Brasiliense vence o Bragantino fora de casa e deixa a zona da degola na Série B
Depois de cinco partidas sem vencer, o Brasiliense derrotou o Bragantino fora de casa, por 2 a 1, na tarde deste sábado, e deixou a zona de rebaixamento da Série B do Campeonato Brasileiro. O time candango subiu para a 15ª posição e soma 45 pontos, mesma pontuação do Ipatinga, que venceu menos e está em 16º. Quem caiu para o Z-4 foi o Juventude.
Na estréia do técnico Mauro Fernandes, o time visitante, mesmo precisando desesperadamente de um bom resultado, entrou em campo sem afobação e os primeiros minutos foram de poucas chances de gol criadas pelas duas equipes. No entanto, em um escanteio, aos 16 minutos, Edinho cruzou e a zaga do Bragantino inteira apenas observou. Gilvan errou a saída do gol e Juninho usou o peito para desviar a bola e abrir o placar.
O Bragantino, sem risco de cair e longe da zona do acesso, reagiu. Aos 26, Paulinho tocou com qualidade para Lúcio, que invadiu a área e chutou no canto direito de Guto. O goleiro do Brasiliense espalmou e a bola ainda bateu na trave antes de sair pela linha de fundo.
O Brasiliense, então, tratou de valorizar mais a posse de bola. Sem arriscar, os visitantes recuaram e passaram a apostar mais nos contra-ataques. O Bragantino não furou o bloqueio candango e a primeira etapa terminou sem mais qualquer jogada de perigo.
Após o intervalo, o Brasiliense voltou com uma boa movimentação e disposto a sacramentar a vitória. Logo aos 10 minutos, Iranildo deu bom passe para Fábio Júnior. Sem marcação, o veterano atacante apenas tocou na saída de Gilvan e ampliou.
Com 2 a 0 no placar, o Brasiliense repetiu a tática da primeira etapa e investiu nos contra-ataques. Apesar de o Bragantino criar algumas oportunidades, a equipe visitante controlou bem a partida.
- Não temos time para cair, mas como fomos nós que colocamos a equipe nesta situação temos que recuperar e evitar o rebaixamento - resumiu Juninho, autor do gol inaugural do jogo.
Apenas nos acréscimos, aos 47, o Bragantino achou um gol com Paulinho e diminuiu. Mas o time candango saiu com tranquilidade da zona de rebaixamento.
Na próxima rodada, dia 28, o Brasiliense defende em casa a permanência na Série B, diante do Vila Nova, outra equipe que apenas cumpre tabela na competição. Já o Bragantino faz o jogo de despedida em Natal, contra o rebaixado ABC.
VASCO 0X1 PORTUGUESA
Na festa da taça, Portuguesa vence e carimba a faixa do Vasco
O resultado não mudou a vida do Vasco na Série B do Campeonato Brasileiro, mas num dia no qual apenas a festa da taça estava programada, a Portuguesa carimbou a faixa de campeão do time cruzmaltino ao vencer por 1 a 0, neste sábado, no Maracanã. O ex-Flamengo Fellype Gabriel deu a vitória aos paulistas, que apesar dos três pontos conquistados deixaram o Maracanã sem chances de voltar à elite, devido aos resultados de Guarani, Ceará e Atlético-GO.
Na última rodada, que acontece no próximo sábado, as duas equipes apenas cumprirão tabela. O Vasco vai a Minas Gerais enfrentar o Ipatinga, e a Portuguesa, que está na sexta posição, recebe o já rebaixado Campinense, no Canindé.
Ouça o gol da Portuguesa na voz de Edson Mauro, da Rádio Globo
Sol, calor, título e acesso garantidos. Esses fatores determinaram a atuação do Vasco no primeiro tempo da partida. Assim, a equipe mostrava claramente um ritmo mais lento em relação às partidas anteriores, fazendo com a equipe pouco ameaçasse a Portuguesa. Mais interessado, pois entrara em campo ainda com chances de subir para a Série A, o time paulista era quem buscava o ataque.
Visivelmente desgastado, o Vasco apostava na troca de passes para chegar ao ataque, mas não mostrava articulação e coordenação suficientes para isso. Do outro lado, a Portuguesa tentava imprimir velocidade nos contra-ataques. No entanto, encontrava dificuldades em vencer a defesa cruzmaltina.
Diante de um jogo pouco movimentado, que deixou a torcida quase calada, o primeiro chute a gol do Vasco aconteceu aos 29 minutos do primeiro tempo, com Elton, que recebeu um passe de Fumagalli. Mas antes de chegar à meta de Muriel, a bola explodiu em Thiago Gomes.
Fellype Gabriel quebra monotonia e faz gol da vitória para a Lusa
Em sua primeira partida pela Série B, Tiago mostrou que não sentiu a inatividade, aparecendo bem em duas oportunidades, aos 37 e 42 minutos da primeira etapa. Na primeira, espalmou para for a um chute de Marco Antônio, de fora da área. Na segunda, mostrou reflexo numa tentativa de Héverton.
Nem mesmo o tempo de descanso foi capaz de dar novo gás ao Vasco, que voltou do intervalo mantendo seu ritmo lento, apesar da movimentação pedida por Dorival Júnior à beira do campo. Ainda mais inquieto, Vagner Benazzi, treinador da Portuguesa, se estimulava seus jogadores a aproveitar a falta de mobilidade do adversário.
E logo em seguida, a Portuguesa fez valer sua maior motivação, abrindo o placar aos 26 minutos, num bonito lance de Fellype Gabriel. Ele recebeu dentro da área, passou por dois marcadores e, dentro da grande área, chutou para fazer 1 a 0.
Apenas depois da desvantagem no placar o Vasco acelerou o ritmo, investindo em jogadas pelas pontas. A torcida, assim como aconteceu durante todo o Brasileiro, procurou incentivar a equipe, gritando "é campeão". No entanto, nem mesmo assim o time da casa conseguiu reunir forças para empatar.
Ficha técnica:
VASCO 0 x 1 PORTUGUESA
VASCO
Tiago, Fágner, Dedé, Gian e Ramon; Amaral, Nílton, Fumagalli (Allan) e Carlos Alberto; Adriano (Philippe Coutinho) e Elton (Aloísio).
Técnico: Dorival Júnior.
PORTUGUESA
Muriel, Rafael Silva (Henrique), Thiago Gomes, Preto Costa e Fabrício; Ygor, Marco Antônio, Preto e Héverton (Jefferson); Fellype Gabriel (Piraju) e Zé Carlos.
Técnico: Vágner Benazzi.
Gol: Fellype Gabriel, aos 26 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Dedé (Vasco); Zé Carlos, Rafael Silva (Portuguesa).
Público: 26.029 pagantes (27.319 presentes). Renda: R$ 261.459,00.
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). Data: 21/11/2009.
Árbitro: Arílson Bispo da Anunciação (BA).
Auxiliares: Katiuscia Mendonça (Fifa/ES) e Adson Marcio Lopes Leal (BA).
CAMPINENSE 3X1 ABC
No jogo dos rebaixados, Campinense bate o ABC e deixa lanterna com os potiguares
Rumo à Série C do Campeonato Brasileiro, Campinense e ABC se enfrentaram neste sábado, no estádio José Cavalcante, na cidade de Patos, na Paraíba. Em um jogo melancólico, devido a situação das duas equipes – já rebaixadas para a Terceira Divisão – o time da casa se deu melhor e conquistou a vitória: 3 a 1.
Com o resultado, o Campinense chegou a 36 pontos e passou a lanterna para as mãos do próprio ABC, que se manteve com 35. Na rodada de encerramento da Série B, os paraibanos vão a São Paulo enfrentar a Portuguesa, enquanto os potiguares recebem o Bragantino. Nenhum dos quatro times luta por mais nada na competição.
O Campinense saiu na frente logo aos três minutos. Márcio Paraíba abriu o placar, que se manteve inalterado até os 41 do primeiro tempo, quando o experiente Edmundo ampliou para os donos da casa. Aos 10 da segunda etapa, João Paulo diminuiu para o ABC, mas aos 45 Daniel fechou o caixão: 3 a 1.
A Segunda Divisão já está praticamente definida. Vasco, Ceará, Guarani e Atlético-GO estão garantidos na Série A em 2010. O Fortaleza se juntou, após ser derrotado pelo São Caetano, em casa, por 2 a 1, a Campinense e ABC no grupo dos rebaixados. Resta uma vaga, que será definida entre Juventude, Ipatinga, Brasiliense e América-RN.
Ceará carimba acesso à elite com vitória sobre a Ponte Preta
Após longos 16 anos, o Ceará voltará a disputar a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro em 2010. Com uma rodada de antecedência, o Vozão garantiu o acesso à elite ao vencer a Ponte Preta por 2 a 1, neste sábado, no Moisés Lucarelli. Com o resultado, o time alvinegro chegou à vice-liderança da Série B. Já a Macaca, manteve-se em sétimo lugar.
Na última rodada da Segundona, no próximo sábado, às 17h10m, o Ceará recebe o América-RN, no Castelão, para comemorar com a torcida o tão esperado acesso. Enquanto isso, a Ponte Preta vai ao Rio de Janeiro enfrentar o Duque de Caxias.
Tudo igual em Campinas
Nem a chuva que caiu em Campinas, no fim da tarde deste sábado, diminuiu a determinação do time do Ceará ao entrar em campo. Ciente de que a partida contra a Ponte Preta poderia carimbar o acesso à Série A, a equipe alvinegra começou pressionando os donos da casa. Tanto que, aos dez minutos de jogo, abriu o placar do Moisés Lucarelli. Após cruzamento de Geraldo pela direita, Renan tentou afastar o perigo e acabou marcando contra a própria meta.
No entanto, aos 43 minutos, a Ponte Preta, que pouco atacava até então, conseguiu chegar ao empate. Vicente cobrou escanteio pela direita, o goleiro Lopes rebateu para frente de qualquer maneira, a bola sobrou para Fabiano Gadelha chutar de primeira e marcar um belo gol para a Macaca.
Gol sela acesso do Vozão
O segundo tempo começou mais disputado do que o primeiro. No entanto, o Ceará teve novamente a primeira grande chance. Aos nove minutos, Arlindo Maracanã por pouco não ampliou para o Vozão ao chutar uma bola na trave.O time da Macaca ainda tentou mudar o resultado, sem sucesso. A festa no Moisés Lucarelli foi mesmo da pequena torcida cearense presente em Campinas, que, aos 31 minutos, ainda viu Fabrício, de cabeça, colocar o time novamente à frente no placar.
Confira a classificação completa da Série B do Campeonato Brasileiro
FIGUEIRENSE 1X2 DUQUE DE CAXIAS
Duque de Caxias derrota o Figueirense e elimina chances dos catarinenses
O Duque de Caxias confirmou o bom rendimento na reta final da Série B e mesmo em Florianópolis venceu o Figueirense por 2 a 1, neste sábado. Gilcimar e Leandro Chaves, no segundo tempo, acabaram com as chances do time catarinense ficar com uma das vagas na Série A em 2010.
A equipe do Rio de Janeiro, que chegou a frequentar a zona de rebaixamento no segundo turno, chega à décima colocação, com 51 pontos. Derrotado, o Figueira permaneceu com 60 e ainda viu a Portuguesa (61) lhe roubar a quinta colocação. As equipes encerram a participação na Segundonda deste ano contra Ponte Preta e São Caetano, respectivamente.
Nervosismo de um lado, tranquilidade do outro
O Duque de Caxias entrou no jogo de acordo com o que sua situação na tabela lhe permitia: já praticamente livre do rebaixamento, o time fluminense tocou a bola com calma, não precipitava, conseguia marcar o Figueira com eficiência e fazia o tempo correr.
Pressionados, os donos da casa não conseguiam criar. Sempre erravam na hora do último passe ou nos cruzamentos. O goleiro do Duque de Caxias, Vinícius, só foi fazer a primeira boa defesa aos 29 minutos, em chute de Lucas que ele desviou para escanteio.
A outra boa oportunidade do Figueira veio aos 35. Quase sem ângulo pela esquerda, Rafael Coelho bateu forte e novamente obrigou Vinícius a espalmar de novo para a linha de fundo.
Contra-ataques mortais
O Figueira até começou mais animado no segundo tempo. Teve uma boa chance com Schwenck, mas o atacante, após dar um corte em Santiago na área, mandou para fora, quase acertando o ângulo direito.
Mas aos poucos a ansiedade foi de novo tomando conta do time alvinegro. O time partiu sem organização para frente e se expôs aos contra-ataques. Aos 13 minutos, Oziel entrou na área pela direita, chegou à linha de fundo e, aproveitando a saída do goleiro Wilson, cruzou na pequena área para Gilcimar mandar de cabeça para o gol.
E com 16, o mesmo Gilcimar foi lançado em disparada na direita e encontrou Leandro Chaves livre na entrada da área para marcar o segundo. Só havia um marcador para tentar parar os dois jogadores do Duque de Caxias.
Sem forças para reagir e sob algumas vaias por parte da torcida, o Figueirense só conseguiu diminuir nos acréscimos, com Paulo Sérgio. Mas ficou longe do empate. Melhor para Atlético-GO, Guarani e Ceará, que assim puderam comemorar o acesso com uma rodada de antecedência.
JUVENTUDE 1X3 ATLÉTICO - GO
Atlético-GO vence, volta à Série A e joga o Juventude na zona de rebaixamento
O Atlético-GO está de volta à Série A do Campeonato Brasileiro pela quarta vez, 24 anos depois (a última participação foi em 86). Neste sábado, em Caxias do Sul, na penúltima rodada da Série B, o time goiano passou fácil pelo Juventude por 3 a 1, chegou aos 65 pontos, na quarta posição, e carimbou seu passaporte para a elite, já que a Portuguesa, que bateu o Vasco e pulou para a quinta colocação, tem 61. Por outro lado, o Ju permanece com 44 e entrou na zona de rebaixamento, ficando na 17ª colocação.
O o time gaúcho decide seu futuro no Brasileiro, em Campinas, contra o Guarani. Já o Dragão faz a festa com a sua torcida, no Serra Dourada, contra o Bahia. Os dois duelos serão no próximo sábado, às 17h10m (de Brasília).
O jogo foi corrido desde o começo, com a bola ficando pouco tempo no meio-campo, já que as duas equipes partiram para o ataque em velocidade, com lançamentos. Mas a primeira grande chance ocorreu em uma cobrança de falta para o Juventude. Aos 17 minutos, Lopes bateu do bico esquerdo da área, e Márcio salvou com a ponta dos dedos.
Aos 28, os goianos, que já eram bem melhores no confronto a esta altura, abriram o placar. Robston cobrou falta na área, e Agenor entrou sozinho de cabeça para fazer 1 a 0. Os jogadores do Juventude pediram impedimento no lance, mas Agenor partiu atrás da linha da bola.
Aos 39, um lindo lance de Mendes que quase empatou a partida. Após cruzamento da direita, o atacante matou a bola e arriscou um voleio. A bola passou rente à trave esquerda de Márcio. Fim de primeiro tempo em Caxias do Sul.
A segunda etapa começou mal para os donos da casa. Isso porque logo aos sete minutos, Marcão, com um belo chute de fora da área, fez o segundo gol para os goianos. Aos dez, Juninho fez o terceiro para o Dragão, que assim praticamente garantia mais três pontos bem antes do apito final.
O Juventude ainda diminuiu aos 43, com uma bonita cabeçada de Marcos Denner. Mas a derrota já havia sido decretada. Agora, resta ao time gaúcho tentar vencer o Bugre fora de casa e ainda torcer contra Ipatinga, Brasiliense e América-RN para não ter que jogar a Série C em 2010.
O time goiano, que esteve no G-4 na maior parte da competição, inclusive ficando por algum tempo na liderança, disputará sua quarta Série A. Além de 86, o Dragão jogou na elite em 79 e 80.
VILA NOVA 2X2 PARANÁ
Vila Nova empata com o Paraná em casa e garante, de vez, permanência na Série B
O Vila Nova espantou de vez qualquer risco de cair para a Série C do Campeonato Brasileiro. Ainda que a possibilidade fosse pequena, já que entrou na penúltima rodada com seis pontos a mais do que o primeiro time da zona de rebaixamento, o time goiano, ao empatar com o Paraná, no Serra Dourada, por 2 a 2, chegou a 49 pontos, cinco a mais do que o Juventude, 17º colocado. Agora, o Vila é o 12º na classificação.
Já o Tricolor paranaense, que apenas cumpre tabela na Segundona, foi a 52 pontos, e terminou a 37ª rodada na oitava posição. Na próxima e última rodada, os goianos enfrentam o Brasiliense, que vai para o tudo ou nada, em Taguatinga. O Paraná encara o Fortaleza, já rebaixado para a Série C.
O Vila Nova abriu o placar logo aos três minutos com Ricardinho. Mas o time da casa teve apenas 24 minutos para comemorar. Marcelo Toscano, aos 27, e Davi, aos 30, viraram para os visitantes, que foram para o intervalo com a vantagem no placar. O gol de empate só veio aos 15 do segundo tempo, novamente com Ricardinho.
FORTALEZA 1X2 SÃO CAETANO
Fortaleza perde de virada para o São Caetano, por 2 a 1, e cai para a Série C
No dia da festa do retorno do Ceará para a elite nacional, o torcedor do Fortaleza tem motivos de sobra para lamentar a temporada 2009. Depois de disputar a Série A por três anos neste século – 2003, 2005 e 2006 – o Fortaleza fará parte da Série C de 2010. O time perdeu por 2 a 1 para o São Caetano, em casa, e não tem mais chances de escapar da queda. A equipe terminou a rodada na 18ª colocação, com 37 pontos. O 19º é o Juventude, com 44. O São Caetano não vencia há seis jogos. O time está em 9º, com 51.
O jogo no Castelão não havia alcançado nem a marca de cinco minutos quando chegou a notícia de que o América-RN havia aberto o placar contra o Ipatinga. Se o time de Natal vencesse, de nada adiantaria o esforço do Fortaleza, que estaria rebaixado independentemente de seu resultado. Para piorar o cenário, o Brasiliense marcava logo depois o primeiro gol sobre o Bragantino. Tudo isso com o rival Ceará vencendo a Ponte Preta. Os 6.528 torcedores presentes tinham motivos de sobra para se desesperar.
Mesmo assim, o Fortaleza abriu o placar com um minuto do segundo tempo, em chute preciso de Coutinho. A torcida acordou, cantou, e passou a sonhar com o empate do Ipatinga em Natal. Mas a animação durou muito pouco. Aos 9, Gilmak falhou e Hugo empatou. Aos 14, a virada veio com o mesmo Hugo, ex-Botafogo e Coritiba, depois de bom passe de Cascata. Fim de sonho para a torcida tricolor.
Aos 40, dois torcedores invadiram o campo para protestar, mas não agrediram jogadores e foram retirados pela polícia sem maiores problemas.
BAHIA 2X0 GUARANI
Carnaval na Bahia: Tricolor se garante na Série B e Guarani sobe para a elite
Terra do carnaval, a Bahia fez jus à sua fama neste sábado. No duelo entre o Esquadrão de Aço e o Guarani, teve festa para todo mundo. O Tricolor venceu o jogo por 2 a 0, com gols de Nadson e Nem, e não corre mais risco de ser rebaixado para a Série C. Apesar da derrota, o Bugre garantiu vaga na Série A do ano que vem porque o Figueirense, quinto colocado, foi derrotado pelo Duque de Caxias e não pode mais alcançar a equipe de Campinas. O time paulista volta à elite do futebol nacional após cinco anos (foi rebaixado em 2004).
Com os três pontos conquistados, o Bahia subiu para a 13ª posição, com 48 pontos. O Guarani caiu para a terceira colocação, com 66. Na próxima rodada, o Bugre recebe o Juventude, em Campinas. Já o Tricolor enfrenta o Atlético-GO, no Serra Dourada. Os dois confrontos serão no sábado, às 17h10m (horário de Brasília).
Torcida faz bonita festa e empurra o time
Parecia final. A torcida do Bahia, sabendo da importância que a partida tinha para o clube, lotou o estádio de Pituaçu e fez bonita festa mesmo antes da bola rolar. Em campo, o time parecia sentir a energia que vinha das arquibancadas e partiu para o ataque. De forma meio desorganizada, é verdade. Mas que deu resultado.
Até aos 12, o Bahia apenas tinha cruzado bolas aleatoriamente na área do Guarani – em uma delas, ao 5, Douglas foi obrigado a fazer boa defesa já que a bola pegou efeito. Mas foi quando Jael colocou a bola no chão e partiu para dentro da área que o time econtrou o que queria. Nunes derrubou o jogador tricolor e o árbitro marcou pênalti. Nadson bateu com categoria e abriu o placar.
A reação do Guarani foi instantânea. No minuto seguinte ao gol, Adriano Gabiru recebeu na área, cara a cara com o goleiro, chutou forte, mas Marcelo fez uma defesa espetacular. E tome mais festa nas arquibancadas.
Apesar de instantânea, a reação do Bugre foi curta. O Bahia voltou a dominar as ações, sem, no entanto, conseguir armar boas jogadas. Quando parecia que a partida iria para o intervalo com a vantagem mínima para o Esquadrão de Aço, a torcida tricolor teve mais motivos para comemorar. Após cobranças de escanteio, aos 45, Beto cabeceou no travessão, a bola sobrou para Nem, que mandou uma bomba para o fundo do gol.
- Estou feliz por ter ajudado a equipe em um momento especial. A adrenalina está a mil – disse o zagueiro-artilheiro Nem, ao SporTV, na saída para o intervalo.
Segundo tempo morno, com commoração para todo mundo
Os resultados da rodada garantiam a festa de ambas as equipes. O Figuirense, único time que poderia ameaçar a vaga do Guarani na Série A, era derrotado pelo Duque de Caxias, enquanto o Juventude, que poderia ameaçar o Bahia, perdia para o Atlético-GO. Com isso, os jogadores pareciam esperar apenas o apito final para comemorar.
Com isso, as jogadas de ataque rareavam. Aos 19, Jael invadiu a área pelo lado esquerdo mas, sem ângulo, bateu para fora. O Bugre teve uma boa chance aos 23. Léo Mineiro recebeu na área e bateu por cobertura. A bola acertou o travessão.
E parou por aí mesmo. Até o fim do jogo, mais nenhum lance de perigo. Mas nem precisava. Aos 40, a torcida do Bahia fazia festa nas arquibancadas, os jogadores reservas do Tricolor comemoravam no banco, junto com os colegas do Guarani, que também festejavam. O carnaval da Boa Terra chegou mais cedo este ano.
AMÉRICA - RN 1X0 IPATINGA
América-RN marca no primeiro minuto, segura o placar contra o Tigre e respira
Um gol de Julio Terceiro no primeiro minuto de jogo levou esperanças à torcida do América-RN. Em um Machadão praticamente lotado, a equipe da casa passou pelo Ipatinga e chegou aos 45 pontos na classificação da Série B do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, a equipe potiguar chega à última rodada dependendo apenas de si para fugir do rebaixamento. Do outro lado, o Tigre aparece com a mesma situação na tabela.
Os dois times, no entanto, não terão vida fácil na rodada final da competição. O América encara o Ceará, fora de casa, no próximo sábado. Já o Ipatinga recebe o campeão Vasco no mesmo horário. Com o Fortaleza se juntando a ABC e Campinense no grupo dos rebaixados, as equipes lutam para fugir da última vaga da degola contra Juventude e Brasiliense.
América-RN abre placar e domina primeiro tempo
Logo no primeiro minuto, incentivado pelo bom público no Machadão, o América-RN chegou ao primeiro gol. Tony cruzou da direita e, após desvio no meio da área, Lúcio ajeitou de calcanhar para a chegada de Julio Terceiro, que mandou no contrapé do goleiro João Carlos. Um belo gol que animou ainda mais a torcida do Dragão.
A resposta do Ipatinga veio aos quatro minutos, com Diego Silva. O atacante recebeu na entrada da área, percebeu o goleiro adiantado e mandou de primeira, no travessão. Mas era o América que mandava na partida. Tocando bem a bola, o time potiguar chegava com mais facilidade ao ataque. Aos 10, Lúcio contou com falha da defesa, mas desperdiçou, isolando a bola.
No lance seguinte, Juninho recebeu na área, passou a bola entre as pernas do adversário e sofreu pênalti. O árbitro Sálvio Espíndola não viu e mandou seguir. O Ipatinga voltou a ameaçar aos 19, em chute do colombiano Reina, de fora da área. A bola passou à esquerda do goleiro Rodolpho.
A superioridade do América era tão nítida que, aos 23 minutos, o técnico Flávio Lopes resolveu mexer no Ipatinga. Ele tirou o volante Evandro e pôs o atacante Joabe, em busca de uma maior movimentação ofensiva. Logo depois, o jogador mandou uma bola na trave em cobrança de falta.
O time da casa quase chegou ao segundo gol aos 36 minutos. Em jogada parecida com a que deixou o América em vantagem, Tony cruzou para a área. Lúcio desviou de cabeça e João Carlos deu rebote. Na seqüência, Somália chutou de primeira e o goleiro do Ipatinga fez bela defesa.
Ipatinga acorda apenas no fim, mas não chega ao empate
Na volta do intervalo, os dois times voltaram em ritmo mais lento. A primeira boa jogada de ataque só aconteceu aos 14 minutos. Lúcio recebeu na corrida, mas foi desarmado. Na sobra, Somália pegou de primeira, mas mandou longe do gol.
Aos 21 minutos, bola levantada para a área do Ipatinga. No meio de três, Lúcio subiu sozinho e cabeceou para fora, com muito perigo. Cinco minutos depois, Juninho recebeu livre na direita, invadiu a área, mas perdeu o momento do chute e desperdiçou boa chance de ampliar. Logo depois, Juninho conseguiu nova descida pela direita e cruzou na medida para Lúcio, que, livre, mandou para fora, para desespero da torcida potiguar.
O jogo continuou morno até os 37 minutos de jogo, quando Francismar mandou uma bomba no travessão, após desvio de Rodolpho. Na sequência, Joabe mandou a sobra por cima do gol. O Tigre continuou em busca do empate, mas não soube aproveitar no nervosismo do América, que agora soma seis jogos sem derrota em casa.
BRAGANTINO 1X2 BRASILIENSE
Brasiliense vence o Bragantino fora de casa e deixa a zona da degola na Série B
Depois de cinco partidas sem vencer, o Brasiliense derrotou o Bragantino fora de casa, por 2 a 1, na tarde deste sábado, e deixou a zona de rebaixamento da Série B do Campeonato Brasileiro. O time candango subiu para a 15ª posição e soma 45 pontos, mesma pontuação do Ipatinga, que venceu menos e está em 16º. Quem caiu para o Z-4 foi o Juventude.
Na estréia do técnico Mauro Fernandes, o time visitante, mesmo precisando desesperadamente de um bom resultado, entrou em campo sem afobação e os primeiros minutos foram de poucas chances de gol criadas pelas duas equipes. No entanto, em um escanteio, aos 16 minutos, Edinho cruzou e a zaga do Bragantino inteira apenas observou. Gilvan errou a saída do gol e Juninho usou o peito para desviar a bola e abrir o placar.
O Bragantino, sem risco de cair e longe da zona do acesso, reagiu. Aos 26, Paulinho tocou com qualidade para Lúcio, que invadiu a área e chutou no canto direito de Guto. O goleiro do Brasiliense espalmou e a bola ainda bateu na trave antes de sair pela linha de fundo.
O Brasiliense, então, tratou de valorizar mais a posse de bola. Sem arriscar, os visitantes recuaram e passaram a apostar mais nos contra-ataques. O Bragantino não furou o bloqueio candango e a primeira etapa terminou sem mais qualquer jogada de perigo.
Após o intervalo, o Brasiliense voltou com uma boa movimentação e disposto a sacramentar a vitória. Logo aos 10 minutos, Iranildo deu bom passe para Fábio Júnior. Sem marcação, o veterano atacante apenas tocou na saída de Gilvan e ampliou.
Com 2 a 0 no placar, o Brasiliense repetiu a tática da primeira etapa e investiu nos contra-ataques. Apesar de o Bragantino criar algumas oportunidades, a equipe visitante controlou bem a partida.
- Não temos time para cair, mas como fomos nós que colocamos a equipe nesta situação temos que recuperar e evitar o rebaixamento - resumiu Juninho, autor do gol inaugural do jogo.
Apenas nos acréscimos, aos 47, o Bragantino achou um gol com Paulinho e diminuiu. Mas o time candango saiu com tranquilidade da zona de rebaixamento.
Na próxima rodada, dia 28, o Brasiliense defende em casa a permanência na Série B, diante do Vila Nova, outra equipe que apenas cumpre tabela na competição. Já o Bragantino faz o jogo de despedida em Natal, contra o rebaixado ABC.
VASCO 0X1 PORTUGUESA
Na festa da taça, Portuguesa vence e carimba a faixa do Vasco
O resultado não mudou a vida do Vasco na Série B do Campeonato Brasileiro, mas num dia no qual apenas a festa da taça estava programada, a Portuguesa carimbou a faixa de campeão do time cruzmaltino ao vencer por 1 a 0, neste sábado, no Maracanã. O ex-Flamengo Fellype Gabriel deu a vitória aos paulistas, que apesar dos três pontos conquistados deixaram o Maracanã sem chances de voltar à elite, devido aos resultados de Guarani, Ceará e Atlético-GO.
Na última rodada, que acontece no próximo sábado, as duas equipes apenas cumprirão tabela. O Vasco vai a Minas Gerais enfrentar o Ipatinga, e a Portuguesa, que está na sexta posição, recebe o já rebaixado Campinense, no Canindé.
Ouça o gol da Portuguesa na voz de Edson Mauro, da Rádio Globo
Sol, calor, título e acesso garantidos. Esses fatores determinaram a atuação do Vasco no primeiro tempo da partida. Assim, a equipe mostrava claramente um ritmo mais lento em relação às partidas anteriores, fazendo com a equipe pouco ameaçasse a Portuguesa. Mais interessado, pois entrara em campo ainda com chances de subir para a Série A, o time paulista era quem buscava o ataque.
Visivelmente desgastado, o Vasco apostava na troca de passes para chegar ao ataque, mas não mostrava articulação e coordenação suficientes para isso. Do outro lado, a Portuguesa tentava imprimir velocidade nos contra-ataques. No entanto, encontrava dificuldades em vencer a defesa cruzmaltina.
Diante de um jogo pouco movimentado, que deixou a torcida quase calada, o primeiro chute a gol do Vasco aconteceu aos 29 minutos do primeiro tempo, com Elton, que recebeu um passe de Fumagalli. Mas antes de chegar à meta de Muriel, a bola explodiu em Thiago Gomes.
Fellype Gabriel quebra monotonia e faz gol da vitória para a Lusa
Em sua primeira partida pela Série B, Tiago mostrou que não sentiu a inatividade, aparecendo bem em duas oportunidades, aos 37 e 42 minutos da primeira etapa. Na primeira, espalmou para for a um chute de Marco Antônio, de fora da área. Na segunda, mostrou reflexo numa tentativa de Héverton.
Nem mesmo o tempo de descanso foi capaz de dar novo gás ao Vasco, que voltou do intervalo mantendo seu ritmo lento, apesar da movimentação pedida por Dorival Júnior à beira do campo. Ainda mais inquieto, Vagner Benazzi, treinador da Portuguesa, se estimulava seus jogadores a aproveitar a falta de mobilidade do adversário.
E logo em seguida, a Portuguesa fez valer sua maior motivação, abrindo o placar aos 26 minutos, num bonito lance de Fellype Gabriel. Ele recebeu dentro da área, passou por dois marcadores e, dentro da grande área, chutou para fazer 1 a 0.
Apenas depois da desvantagem no placar o Vasco acelerou o ritmo, investindo em jogadas pelas pontas. A torcida, assim como aconteceu durante todo o Brasileiro, procurou incentivar a equipe, gritando "é campeão". No entanto, nem mesmo assim o time da casa conseguiu reunir forças para empatar.
Ficha técnica:
VASCO 0 x 1 PORTUGUESA
VASCO
Tiago, Fágner, Dedé, Gian e Ramon; Amaral, Nílton, Fumagalli (Allan) e Carlos Alberto; Adriano (Philippe Coutinho) e Elton (Aloísio).
Técnico: Dorival Júnior.
PORTUGUESA
Muriel, Rafael Silva (Henrique), Thiago Gomes, Preto Costa e Fabrício; Ygor, Marco Antônio, Preto e Héverton (Jefferson); Fellype Gabriel (Piraju) e Zé Carlos.
Técnico: Vágner Benazzi.
Gol: Fellype Gabriel, aos 26 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Dedé (Vasco); Zé Carlos, Rafael Silva (Portuguesa).
Público: 26.029 pagantes (27.319 presentes). Renda: R$ 261.459,00.
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). Data: 21/11/2009.
Árbitro: Arílson Bispo da Anunciação (BA).
Auxiliares: Katiuscia Mendonça (Fifa/ES) e Adson Marcio Lopes Leal (BA).
CAMPINENSE 3X1 ABC
No jogo dos rebaixados, Campinense bate o ABC e deixa lanterna com os potiguares
Rumo à Série C do Campeonato Brasileiro, Campinense e ABC se enfrentaram neste sábado, no estádio José Cavalcante, na cidade de Patos, na Paraíba. Em um jogo melancólico, devido a situação das duas equipes – já rebaixadas para a Terceira Divisão – o time da casa se deu melhor e conquistou a vitória: 3 a 1.
Com o resultado, o Campinense chegou a 36 pontos e passou a lanterna para as mãos do próprio ABC, que se manteve com 35. Na rodada de encerramento da Série B, os paraibanos vão a São Paulo enfrentar a Portuguesa, enquanto os potiguares recebem o Bragantino. Nenhum dos quatro times luta por mais nada na competição.
O Campinense saiu na frente logo aos três minutos. Márcio Paraíba abriu o placar, que se manteve inalterado até os 41 do primeiro tempo, quando o experiente Edmundo ampliou para os donos da casa. Aos 10 da segunda etapa, João Paulo diminuiu para o ABC, mas aos 45 Daniel fechou o caixão: 3 a 1.
A Segunda Divisão já está praticamente definida. Vasco, Ceará, Guarani e Atlético-GO estão garantidos na Série A em 2010. O Fortaleza se juntou, após ser derrotado pelo São Caetano, em casa, por 2 a 1, a Campinense e ABC no grupo dos rebaixados. Resta uma vaga, que será definida entre Juventude, Ipatinga, Brasiliense e América-RN.
Liga BBVA
REAL MADRID 1X0 RACING SANTANDER
Sem imaginação e sob vaias, Real vence o Racing pela contagem mínima em Madri
Sem ter o entrosamento necessário, o Real Madrid continua dependendo do brilho individual das suas estrelas. Neste sábado, a equipe sentiu a ausência de Cristiano Ronaldo mais uma vez. E Kaká não conseguiu repetir as boas atuações que costuma ter. Mesmo assim, obteve uma importante vitória por 1 a 0 sobre o Racing Santander, no Estádio Santiago Bernabéu, com um gol de Higuaín. Detalhe: após a partida, a equipe merengue deixou o campo vaiada pela torcida. Para minimizar os protestos, o responsável pelo sistema de som do estádio aumentou o volume das caixas que tocavam o hino do clube.
Com o resultado, o Real Madrid chega aos 28 pontos ganhos e assume a liderança do Campeonato Espanhol. Mas dependerá do jogo entre Barcelona e Athletic Bilbao para saber se continuará na posição. O Racing Santander, com apenas sete, briga contra o rebaixamento.
O Real Madrid ainda precisou de um vacilo da arbitragem para deixar o campo vencedor. O lateral-direito Canales empatou o confronto aos 32 minutos do segundo tempo, mas o árbitro assinalou impedimento erradamente e anulou o lance.
Com um gol do volante Renato, o Sevilla passou pelo Tenerife fora de casa, por 2 a 1, e se manteve na briga pelo título, pressionando os líderes. A equipe tem 25 pontos ganhos e está na terceira posição.
O ex-jogador de Santos e Guarani fez o segundo gol do Sevilla aos 4 minutos do segundo tempo. O primeiro foi marcado por Perotti ainda na etapa inicial, enquanto Nino descontou para o Tenerife.
Em outra partida deste sábado, o Deportivo La Coruña, ainda desfalcado do volante Juca, venceu por 2 a 1 o Atlético de Madri, de virada. Colotto e Guardado, num pênalti polêmico já nos acréscimos, fizeram os gols da vitória. O argentino Agüero descontou para o Atlético. Com 22 pontos, o Deportivo ocupa a quarta posição na tabela, enquanto o Atlético de Madri é apenas 18º e está na zona de rebaixamento.
ATHLETIC BILBAO 1X1 BARCELONA
Daniel Alves marca, mas não evita tropeço do Barça. Real assume liderança
O Barcelona não repetiu a boa atuação da partida anterior quando venceu o Mallorca por 4 a 2, e empatou em 1 a 1 com o Athletic Bilbao, fora de casa. Além do empate, o time catalão perdeu a liderança do Campeonato Espanhol para o rival Real Madrid, que mais cedo venceu o Racing por 1 a 0. Com os resultados deste sábado, a equipe merengue lidera com 28 pontos, um a mais que o Barça. Daniel Alves abriu o placar para a equipe catalã. Toquero deixou tudo igual.
O Barcelona começou no ataque. Depois de um tabelinha entre Pedro e Iniesta, a bola sobrou para Messi, que bateu com violência sobre o gol do Athletic. Apesar de cometer muitos erros de passes no primeiro tempo, o Barca dominava o jogo. Em um contra-ataque rápido, o time catalão quase abriu o placar aos 29 minutos. Messi recebeu lançamento, sofreu a falta, mas se levantou, passou pelo goleiro e cruzou para Xavi. O meia entrou de carrinho e, sem goleiro, bateu por cima do gol.
Na etapa final, o Barcelona voltou melhor e logo aos quatro minutos abriu o placar no estádio San Mamés. Daniel Alves recebeu na entrada da área e bateu no canto do goleiro Iraizoz, para deixar a equipe catalã em vantagem. O gol fez o Athletic se abrir na defesa e buscar mais o ataque. O Barcelona mostrava pouco poder ofensivo no jogo e encontrava dificuldades em chegar ao campo de ataque. No cochilo do setor defensivo catalão, Vélez Toquero recebeu lançamento de Martinez e bateu no alto, sem chances para Valdés, aos 17. Depois do gol, um torcedor do Athletic entrou no gramado, mas foi contido pelos policiais.
O Barcelona ainda buscou o gol da vitória, mas esbarrou na forte marcação adversária. Pouco acionado na partida, Messi deixou o gramado aos 34 minutos, Bojan entrou em seu lugar. No fim da partida, Henry tentou mas falhou na finalização.
Resultados dos jogos deste sábado
Deportivo La Coruna 2 x 1 Atletico de Madri
Tenerife 1 x 2 Sevilla
Sem imaginação e sob vaias, Real vence o Racing pela contagem mínima em Madri
Sem ter o entrosamento necessário, o Real Madrid continua dependendo do brilho individual das suas estrelas. Neste sábado, a equipe sentiu a ausência de Cristiano Ronaldo mais uma vez. E Kaká não conseguiu repetir as boas atuações que costuma ter. Mesmo assim, obteve uma importante vitória por 1 a 0 sobre o Racing Santander, no Estádio Santiago Bernabéu, com um gol de Higuaín. Detalhe: após a partida, a equipe merengue deixou o campo vaiada pela torcida. Para minimizar os protestos, o responsável pelo sistema de som do estádio aumentou o volume das caixas que tocavam o hino do clube.
Com o resultado, o Real Madrid chega aos 28 pontos ganhos e assume a liderança do Campeonato Espanhol. Mas dependerá do jogo entre Barcelona e Athletic Bilbao para saber se continuará na posição. O Racing Santander, com apenas sete, briga contra o rebaixamento.
O Real Madrid ainda precisou de um vacilo da arbitragem para deixar o campo vencedor. O lateral-direito Canales empatou o confronto aos 32 minutos do segundo tempo, mas o árbitro assinalou impedimento erradamente e anulou o lance.
Com um gol do volante Renato, o Sevilla passou pelo Tenerife fora de casa, por 2 a 1, e se manteve na briga pelo título, pressionando os líderes. A equipe tem 25 pontos ganhos e está na terceira posição.
O ex-jogador de Santos e Guarani fez o segundo gol do Sevilla aos 4 minutos do segundo tempo. O primeiro foi marcado por Perotti ainda na etapa inicial, enquanto Nino descontou para o Tenerife.
Em outra partida deste sábado, o Deportivo La Coruña, ainda desfalcado do volante Juca, venceu por 2 a 1 o Atlético de Madri, de virada. Colotto e Guardado, num pênalti polêmico já nos acréscimos, fizeram os gols da vitória. O argentino Agüero descontou para o Atlético. Com 22 pontos, o Deportivo ocupa a quarta posição na tabela, enquanto o Atlético de Madri é apenas 18º e está na zona de rebaixamento.
ATHLETIC BILBAO 1X1 BARCELONA
Daniel Alves marca, mas não evita tropeço do Barça. Real assume liderança
O Barcelona não repetiu a boa atuação da partida anterior quando venceu o Mallorca por 4 a 2, e empatou em 1 a 1 com o Athletic Bilbao, fora de casa. Além do empate, o time catalão perdeu a liderança do Campeonato Espanhol para o rival Real Madrid, que mais cedo venceu o Racing por 1 a 0. Com os resultados deste sábado, a equipe merengue lidera com 28 pontos, um a mais que o Barça. Daniel Alves abriu o placar para a equipe catalã. Toquero deixou tudo igual.
O Barcelona começou no ataque. Depois de um tabelinha entre Pedro e Iniesta, a bola sobrou para Messi, que bateu com violência sobre o gol do Athletic. Apesar de cometer muitos erros de passes no primeiro tempo, o Barca dominava o jogo. Em um contra-ataque rápido, o time catalão quase abriu o placar aos 29 minutos. Messi recebeu lançamento, sofreu a falta, mas se levantou, passou pelo goleiro e cruzou para Xavi. O meia entrou de carrinho e, sem goleiro, bateu por cima do gol.
Na etapa final, o Barcelona voltou melhor e logo aos quatro minutos abriu o placar no estádio San Mamés. Daniel Alves recebeu na entrada da área e bateu no canto do goleiro Iraizoz, para deixar a equipe catalã em vantagem. O gol fez o Athletic se abrir na defesa e buscar mais o ataque. O Barcelona mostrava pouco poder ofensivo no jogo e encontrava dificuldades em chegar ao campo de ataque. No cochilo do setor defensivo catalão, Vélez Toquero recebeu lançamento de Martinez e bateu no alto, sem chances para Valdés, aos 17. Depois do gol, um torcedor do Athletic entrou no gramado, mas foi contido pelos policiais.O Barcelona ainda buscou o gol da vitória, mas esbarrou na forte marcação adversária. Pouco acionado na partida, Messi deixou o gramado aos 34 minutos, Bojan entrou em seu lugar. No fim da partida, Henry tentou mas falhou na finalização.
Resultados dos jogos deste sábado
Deportivo La Coruna 2 x 1 Atletico de Madri
Tenerife 1 x 2 Sevilla
Ligue 1
Lyon e Bordeaux tropeçam, e Auxerre assume liderança do Francês
O Campeonato Francês tem um novo líder: Auxerre. Jogando em casa neste sábado, o time não encontrou dificuldade e bateu o Monaco por 2 a 0. Com o resultado, o Auxerre, que antes do início da 14ª rodada ocupava a quarta posição, foi beneficiado por tropeços dos rivais e assumiu a liderança com 26 pontos, um a mais que Bordeaux e Lyon. Coulibaly abriu o placar, aos 45 minutos da etapa inicial. Ndinga decretou a vitória, aos 43 da etapa final.
O Valenciennes surpreendeu o Bordeaux fora de casa, no estádio Chaban-Delmas, e venceu por 1 a 0, com um gol de Samassa. A pequena equipe faz boa campanha e já está na quarta posição, com 23 pontos ganhos. O Bordeaux tem 25 e segue na briga pelo título.
Fora de casa, o Lyon também vacilou e ficou no 1 a 1 com o Grenoble, lanterna da Ligue 1 com apenas três pontos ganhos. O ex-time de Juninho Pernambucano segue no pelotão de cima com 25. Os gols foram de Ljubola, para o Grenoble, e Delgado.
Confira os resultados da 14ª rodada do Francês:
Sábado
Bordeaux 0 x 1 Valenciennes
Grenoble 1 x 1 Lyon
Lens 2 x 1 Nancy
Rennes 2 x 1 Le Mans
Auxerre 2 x 0 Monaco
O Campeonato Francês tem um novo líder: Auxerre. Jogando em casa neste sábado, o time não encontrou dificuldade e bateu o Monaco por 2 a 0. Com o resultado, o Auxerre, que antes do início da 14ª rodada ocupava a quarta posição, foi beneficiado por tropeços dos rivais e assumiu a liderança com 26 pontos, um a mais que Bordeaux e Lyon. Coulibaly abriu o placar, aos 45 minutos da etapa inicial. Ndinga decretou a vitória, aos 43 da etapa final.
O Valenciennes surpreendeu o Bordeaux fora de casa, no estádio Chaban-Delmas, e venceu por 1 a 0, com um gol de Samassa. A pequena equipe faz boa campanha e já está na quarta posição, com 23 pontos ganhos. O Bordeaux tem 25 e segue na briga pelo título.
Fora de casa, o Lyon também vacilou e ficou no 1 a 1 com o Grenoble, lanterna da Ligue 1 com apenas três pontos ganhos. O ex-time de Juninho Pernambucano segue no pelotão de cima com 25. Os gols foram de Ljubola, para o Grenoble, e Delgado.
Confira os resultados da 14ª rodada do Francês:
Sábado
Bordeaux 0 x 1 Valenciennes
Grenoble 1 x 1 Lyon
Lens 2 x 1 Nancy
Rennes 2 x 1 Le Mans
Auxerre 2 x 0 Monaco
Serie A
BOLOGNA 1X3 INTER DE MILÃO
Internazionale de Milão vence o Bologna e dispara na liderança do Calcio
O Internazionale de Milão venceu o Bologna por 3 a 1, no estádio Renato Dall´Ara, em Bolonha, neste sábado, e se recuperou do tropeço diante do Roma, na rodada passada, em sua própria casa. Com o resultado, a equipe comandada pelo técnico José Mourinho abriu oito pontos de vantagem para os seus principais concorrentes ao título do Campeonato Italano. Os gols foram de Diego Milito, Balotelli e Cambiasso. Zalayeta descontou.
A equipe de Milão lidera a Série A com 32 pontos ganhos. O Bologna, por sua vez, tem 12 e está na 15ª posição, brigando para não entrar na zona de rebaixamento.
Foi um jogo difícil. O Inter precisou de determinação para superar um adversário aguerrido. E o time só conseguiu se poupar para o confronto contra o Barcelona, pela Liga dos Campeões, no meio de semana, já no fim do jogo.
O primeiro tempo foi movimentado. Mas começou a pegar fogo mesmo a partir dos 23 minutos, quando o Internazionale de Milão abriu o placar. Diego Milito aproveitou confusão após cobrança de escanteio para colocar os visitantes na frente.
A alegria do time de Milão durou apenas um minuto. Na saída de bola, o atacante uruguaio Zalayeta recebeu de Adaílton, invadiu a área e chutou para empatar o confronto, fazendo a festa do torcedor do Bologna presente no estádio Renato Dall´Ara.
O Inter não teve tempo de comemorar, mas também não se entregou quando foi surpreendido. Valorizou a posse de bola, ameaçando o gol de Viviano, principalmente com jogadas pelos lados do campo e nas bolas aéreas. Assim, em novo escanteio, conseguiu o segundo gol, com Balotelli, de cabeça, aos 42.
Na volta do intervalo, o time visitante continuou com o seu estilo tradicional, de valorizar a posse de bola, sem pressa para atacar e minimizando os risco. O contra-ataque também era uma arma perigosa. Em um deles, aos 27, Milito recebeu bola longa pela direita e, mesmo marcado por dois, cruzou na medida para Cambiasso chutar sem defesa para Viviano.
O terceiro gol acabou com o Bologna. O time ainda tentou uma reação, mas faltou criatividade e organização. O Inter, então, conseguiu administrar o resultado, se preservando para o decisivo confronto contra o Barcelona. A notícia triste ficou por conta da expulsão do lateral Maicon, aos 45, depois de ofender verbalmente o auxiliar Stefano Ayroldi.
FIORENTINA 2X3 PARMA
Parma derrota Fiorentina fora de casa
No outro jogo da rodada neste sábado, o Parma surpreendeu a Fiorentina e bateu o adversário por 3 a 2, em Florença, assumindo a terceira posição na tabela de classificação do Italiano com 23 pontos. Amoruso, Bojinov e Lanzafame marcaram para o Parma. Gilardino (duas vezes) descontou para os donos da casa.
Internazionale de Milão vence o Bologna e dispara na liderança do Calcio
O Internazionale de Milão venceu o Bologna por 3 a 1, no estádio Renato Dall´Ara, em Bolonha, neste sábado, e se recuperou do tropeço diante do Roma, na rodada passada, em sua própria casa. Com o resultado, a equipe comandada pelo técnico José Mourinho abriu oito pontos de vantagem para os seus principais concorrentes ao título do Campeonato Italano. Os gols foram de Diego Milito, Balotelli e Cambiasso. Zalayeta descontou.
A equipe de Milão lidera a Série A com 32 pontos ganhos. O Bologna, por sua vez, tem 12 e está na 15ª posição, brigando para não entrar na zona de rebaixamento.
Foi um jogo difícil. O Inter precisou de determinação para superar um adversário aguerrido. E o time só conseguiu se poupar para o confronto contra o Barcelona, pela Liga dos Campeões, no meio de semana, já no fim do jogo.
O primeiro tempo foi movimentado. Mas começou a pegar fogo mesmo a partir dos 23 minutos, quando o Internazionale de Milão abriu o placar. Diego Milito aproveitou confusão após cobrança de escanteio para colocar os visitantes na frente.
A alegria do time de Milão durou apenas um minuto. Na saída de bola, o atacante uruguaio Zalayeta recebeu de Adaílton, invadiu a área e chutou para empatar o confronto, fazendo a festa do torcedor do Bologna presente no estádio Renato Dall´Ara.O Inter não teve tempo de comemorar, mas também não se entregou quando foi surpreendido. Valorizou a posse de bola, ameaçando o gol de Viviano, principalmente com jogadas pelos lados do campo e nas bolas aéreas. Assim, em novo escanteio, conseguiu o segundo gol, com Balotelli, de cabeça, aos 42.
Na volta do intervalo, o time visitante continuou com o seu estilo tradicional, de valorizar a posse de bola, sem pressa para atacar e minimizando os risco. O contra-ataque também era uma arma perigosa. Em um deles, aos 27, Milito recebeu bola longa pela direita e, mesmo marcado por dois, cruzou na medida para Cambiasso chutar sem defesa para Viviano.
O terceiro gol acabou com o Bologna. O time ainda tentou uma reação, mas faltou criatividade e organização. O Inter, então, conseguiu administrar o resultado, se preservando para o decisivo confronto contra o Barcelona. A notícia triste ficou por conta da expulsão do lateral Maicon, aos 45, depois de ofender verbalmente o auxiliar Stefano Ayroldi.
FIORENTINA 2X3 PARMA
Parma derrota Fiorentina fora de casa
No outro jogo da rodada neste sábado, o Parma surpreendeu a Fiorentina e bateu o adversário por 3 a 2, em Florença, assumindo a terceira posição na tabela de classificação do Italiano com 23 pontos. Amoruso, Bojinov e Lanzafame marcaram para o Parma. Gilardino (duas vezes) descontou para os donos da casa.
Premier League
LIVERPOOL 2X2 MANCHESTER CITY
Liverpool e Manchester City ficam no empate e em situação complicada
Liverpool e Manchester City vão perdendo fôlego, apesar de o Campeonato Inglês estar apenas na 13ª rodada. As equipes ficaram no empate por 2 a 2 neste sábado, no Estádio Anfield, resultado que deixou os times muito longe da briga pelo título. O brasileiro Robinho, que tinha a possibilidade de ficar no banco de reservas, não foi relacionado. Boa notícia foi Fábio Aurélio, recuperado da lesão muscular na panturrilha, que entrou no segundo tempo. Ele fez tratamento com a fisioterapeuta sérvia que utiliza líquido da placenta de éguas nesta semana e reapareceu na equipe.
Os gols foram marcados por Skrtel e Benayoun, para o Liverpool, e Ireland e Adebayor, para o Manchester City.
Gerrard voltou ao time do Liverpool, deixando os torcedores animados nas dependências do Anfield. Os Reds iniciaram a partida com um motivo a mais para acreditar que poderiam vencer o adversário e encostar nos líderes. Mas a fase não é boa. E sob pressão, a equipe errou muitos passes.
A verdade é que a temporada irregular do Liverpool tem muito a ver com a quantidade de problemas médicos no clube. Muitos jogadores têm sido desfalques, comprometendo o trabalho do técnico Rafa Benítez, que não consegue dar padrão tático ao seu time.
A bruxa voltou a aparecer duas vezes ainda no primeiro tempo. Logo aos 11 minutos, o zagueiro Agger precisou deixar o campo depois de machucar a cabeça em uma disputa de bola na área do City. Oito minutos depois, foi a vez do meia-atacante Babel sentir um desconforto muscular e ser substituído por Benayoun, recuperado após receber tratamento alternativo com líquido da placenta de éguas.
Na etapa complementar a partida mudou completamente. O jogo lento e sem emoção ficou no vestiário. Foram 45 minutos eletrizantes, de muitas jogadas de gol. Logo aos cinco, Gerrard cobrou falta, e o zagueiro Skrtel desviou na primeira trave para abrir o placar.
O Manchester City saiu para o jogo. Não se mostrou abatido. E aos 24 conseguiu empatar com Adebayor. O atacante, de cabeça, completou cruzamento de Bellamy.
O jogo ficou imprevisível. Chances foram desperdiçadas. Até que em dois minutos, mais dois gols saíram. O City, aos 31, virou com um gol de Ireland. E na saída de bola, Benayoun aproveitou cruzamento de Kuyt e, dentro da pequena área, empatou o confronto, dando números finais à partida.
CHELSEA 4X0 WOLVERHAMPTON WANDERERS
Chelsea segue brilhante no Inglês e faz mais uma vítima
O Chelsea segue brilhante no Campeonato Inglês. Neste sábado, o time comandado por Carlo Ancelotti goleou o Wolverhampton por 4 a 0 e chegou aos 33 pontos na tabela de classificação. O time londrino continua na liderança da competição com 11 vitórias em 13 jogos. O Manchester United, que venceu o Everton por 3 a 0, é o segundo, com 28.
Na abertura da rodada, Liverpool e Manchester City empataram por 2 a 2 no estádio Anfield, resultado que deixou os times muito longe da briga pelo título. Os gols foram marcados por Skrtel e Benayoun, para o Liverpool, e Ireland e Adebayor, para o City.
Um começo eletrizante de partida. Com 21 minutos, o Chelsea já vencia por 3 a 0. Os donos da casa não demoraram muito para abrir o placar, e logo aos quatro minutos, Malouda puxou rápido o contra-ataque pela canhota e bateu da entrada da área, acertando o ângulo direito do goleiro Hennessey. Sete minutos depois, veio o segundo gol. Malouda cobrou escanteio da direita. Essien subiu no primeiro pau e testou com estilo para o fundo da rede: 2 a 0.
Em seguida, Essien bateu de fora da área, a bola passou por baixo de Hennessey e morreu no fundo da rede. No começo da etapa final, Joe Cole ampliou o placar para o Chelsea, fazendo 4 a 0 no placar.
Aos 17 minutos do segundo tempo, o francês Kakuta entrou no lugar de Anelka. Foi o primeiro jogo do atacante no time principal depois que a Corte Arbitral do Esporte (CAS) decidiu que Chlesea poderá fazer negociações enquanto houver investigações sobre a compra do atleta.
O Chelsea tocou a bola no restante da etapa final e administrou o resultado sob forte chuva em Londres.
SUNDERLAND 1X0 ARSENAL
Arsenal perde fora de casa
O Arsenal não foi feliz e perdeu fora de casa neste sábado para o Sunderland por 1 a 0 e pode perder a vice-liderança da competição para o Manchester, que joga mais tarde contra o Everton. O gol único da partida foi marcado por Bent, aos 26 minutos.
Confira os resultados da 13ª rodada do Inglês:
Sábado
Birmingham 1 x 0 Fulham
Burnley 1 x 1 Aston Villa
Hull 3 x 3 West Ham
Manchester United 3 x 0 Everton
Liverpool e Manchester City ficam no empate e em situação complicada
Liverpool e Manchester City vão perdendo fôlego, apesar de o Campeonato Inglês estar apenas na 13ª rodada. As equipes ficaram no empate por 2 a 2 neste sábado, no Estádio Anfield, resultado que deixou os times muito longe da briga pelo título. O brasileiro Robinho, que tinha a possibilidade de ficar no banco de reservas, não foi relacionado. Boa notícia foi Fábio Aurélio, recuperado da lesão muscular na panturrilha, que entrou no segundo tempo. Ele fez tratamento com a fisioterapeuta sérvia que utiliza líquido da placenta de éguas nesta semana e reapareceu na equipe.
Os gols foram marcados por Skrtel e Benayoun, para o Liverpool, e Ireland e Adebayor, para o Manchester City.
Gerrard voltou ao time do Liverpool, deixando os torcedores animados nas dependências do Anfield. Os Reds iniciaram a partida com um motivo a mais para acreditar que poderiam vencer o adversário e encostar nos líderes. Mas a fase não é boa. E sob pressão, a equipe errou muitos passes.
A verdade é que a temporada irregular do Liverpool tem muito a ver com a quantidade de problemas médicos no clube. Muitos jogadores têm sido desfalques, comprometendo o trabalho do técnico Rafa Benítez, que não consegue dar padrão tático ao seu time.
A bruxa voltou a aparecer duas vezes ainda no primeiro tempo. Logo aos 11 minutos, o zagueiro Agger precisou deixar o campo depois de machucar a cabeça em uma disputa de bola na área do City. Oito minutos depois, foi a vez do meia-atacante Babel sentir um desconforto muscular e ser substituído por Benayoun, recuperado após receber tratamento alternativo com líquido da placenta de éguas.
Na etapa complementar a partida mudou completamente. O jogo lento e sem emoção ficou no vestiário. Foram 45 minutos eletrizantes, de muitas jogadas de gol. Logo aos cinco, Gerrard cobrou falta, e o zagueiro Skrtel desviou na primeira trave para abrir o placar.
O Manchester City saiu para o jogo. Não se mostrou abatido. E aos 24 conseguiu empatar com Adebayor. O atacante, de cabeça, completou cruzamento de Bellamy.
O jogo ficou imprevisível. Chances foram desperdiçadas. Até que em dois minutos, mais dois gols saíram. O City, aos 31, virou com um gol de Ireland. E na saída de bola, Benayoun aproveitou cruzamento de Kuyt e, dentro da pequena área, empatou o confronto, dando números finais à partida.
CHELSEA 4X0 WOLVERHAMPTON WANDERERS
Chelsea segue brilhante no Inglês e faz mais uma vítima
O Chelsea segue brilhante no Campeonato Inglês. Neste sábado, o time comandado por Carlo Ancelotti goleou o Wolverhampton por 4 a 0 e chegou aos 33 pontos na tabela de classificação. O time londrino continua na liderança da competição com 11 vitórias em 13 jogos. O Manchester United, que venceu o Everton por 3 a 0, é o segundo, com 28.
Na abertura da rodada, Liverpool e Manchester City empataram por 2 a 2 no estádio Anfield, resultado que deixou os times muito longe da briga pelo título. Os gols foram marcados por Skrtel e Benayoun, para o Liverpool, e Ireland e Adebayor, para o City.
Um começo eletrizante de partida. Com 21 minutos, o Chelsea já vencia por 3 a 0. Os donos da casa não demoraram muito para abrir o placar, e logo aos quatro minutos, Malouda puxou rápido o contra-ataque pela canhota e bateu da entrada da área, acertando o ângulo direito do goleiro Hennessey. Sete minutos depois, veio o segundo gol. Malouda cobrou escanteio da direita. Essien subiu no primeiro pau e testou com estilo para o fundo da rede: 2 a 0.
Em seguida, Essien bateu de fora da área, a bola passou por baixo de Hennessey e morreu no fundo da rede. No começo da etapa final, Joe Cole ampliou o placar para o Chelsea, fazendo 4 a 0 no placar.
Aos 17 minutos do segundo tempo, o francês Kakuta entrou no lugar de Anelka. Foi o primeiro jogo do atacante no time principal depois que a Corte Arbitral do Esporte (CAS) decidiu que Chlesea poderá fazer negociações enquanto houver investigações sobre a compra do atleta.
O Chelsea tocou a bola no restante da etapa final e administrou o resultado sob forte chuva em Londres.
SUNDERLAND 1X0 ARSENAL
Arsenal perde fora de casa
O Arsenal não foi feliz e perdeu fora de casa neste sábado para o Sunderland por 1 a 0 e pode perder a vice-liderança da competição para o Manchester, que joga mais tarde contra o Everton. O gol único da partida foi marcado por Bent, aos 26 minutos.
Confira os resultados da 13ª rodada do Inglês:
Sábado
Birmingham 1 x 0 Fulham
Burnley 1 x 1 Aston Villa
Hull 3 x 3 West Ham
Manchester United 3 x 0 Everton
1.Bundesliga
FREIBURG 0X6 WERDER BREMEN
Werder Bremen goleia o Freiburg e coloca pressão no Bayer Leverkusen
O Werder Bremen atropelou o Freiburg neste sábado. Como se fosse um trator, a equipe goleou por 6 a 0, fora de casa, com gols de Hugo Almeida (2), Marin, Ozil, Rosenberg e Naldo. Com o resultado, a equipe chega aos 26 pontos ganhos e se iguala ao Bayer Leverkusen na liderança da Bundesliga (o time de Renato Augusto entra em campo neste domingo, contra o Bayern de Munique, quando terá a chance de se isolar novamente na ponta. O Freiburg, com 11 pontos, segue na luta contra o rebaixamento no Campeonato Alemão.
Na verdade, o Bayer Leverkusen está sendo pressionado não apenas pelo Werder Bremen. Outros candidatos ao título que estavam bem colocados venceram seus jogos, reduzindo a diferença na tabela.
O Schalke, por exemplo, chegou aos 25 pontos ganhos com a vitória por 2 a 0 sobre o Hannover, na Veltins Arena, em Gelserkichen. Os gols foram de Farfan e Moravek. A equipe está a apenas três pontos de Werder Bremen e Leverkusen. Foi o primeiro jogo do Hannover após a morte do goleiro Robert Enke. Torcedores fizeram homenagens. Em todas as partidas deste sábado as equipes utilizaram faixas pretas nos braços e fizeram um minuto de silêncio em sinal de luto pela morte do jogador.
Outro que se deu bem foi o Hoffenheim. Atuando em Colônia, goleou por 4 a 0, com gol do brasileiro Carlos Eduardo. Ibisevic, Ogbuke e Ba completaram o placar. A equipe assumiu a quarta colocação com 23 pontos.
Resultados deste sábado
Colônia 0 x 4 Hoffenheim
Eintracht Frankfurt 1 x 2 Borussia Monchengladbach
Schalke 2 x 0 Hannover
Stuttgart 1 x 1 Hertha Berlim
Wolfsburg 2 x 3 Nuremberg
Borussia Dortmund 0 x 0 Mainz
Werder Bremen goleia o Freiburg e coloca pressão no Bayer Leverkusen
O Werder Bremen atropelou o Freiburg neste sábado. Como se fosse um trator, a equipe goleou por 6 a 0, fora de casa, com gols de Hugo Almeida (2), Marin, Ozil, Rosenberg e Naldo. Com o resultado, a equipe chega aos 26 pontos ganhos e se iguala ao Bayer Leverkusen na liderança da Bundesliga (o time de Renato Augusto entra em campo neste domingo, contra o Bayern de Munique, quando terá a chance de se isolar novamente na ponta. O Freiburg, com 11 pontos, segue na luta contra o rebaixamento no Campeonato Alemão.
Na verdade, o Bayer Leverkusen está sendo pressionado não apenas pelo Werder Bremen. Outros candidatos ao título que estavam bem colocados venceram seus jogos, reduzindo a diferença na tabela.
O Schalke, por exemplo, chegou aos 25 pontos ganhos com a vitória por 2 a 0 sobre o Hannover, na Veltins Arena, em Gelserkichen. Os gols foram de Farfan e Moravek. A equipe está a apenas três pontos de Werder Bremen e Leverkusen. Foi o primeiro jogo do Hannover após a morte do goleiro Robert Enke. Torcedores fizeram homenagens. Em todas as partidas deste sábado as equipes utilizaram faixas pretas nos braços e fizeram um minuto de silêncio em sinal de luto pela morte do jogador.
Outro que se deu bem foi o Hoffenheim. Atuando em Colônia, goleou por 4 a 0, com gol do brasileiro Carlos Eduardo. Ibisevic, Ogbuke e Ba completaram o placar. A equipe assumiu a quarta colocação com 23 pontos.
Resultados deste sábado
Colônia 0 x 4 Hoffenheim
Eintracht Frankfurt 1 x 2 Borussia Monchengladbach
Schalke 2 x 0 Hannover
Stuttgart 1 x 1 Hertha Berlim
Wolfsburg 2 x 3 Nuremberg
Borussia Dortmund 0 x 0 Mainz
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Ligue 1
OLYMPIQUE DE MARSELHA 1X0 PARIS SAINT - GERMAIN
Olympique de Marselha bate o PSG em jogo atrasado e pula para o quarto lugar
O Olympique de Marselha recebeu nesta sexta-feira o Paris Saint-Germain, em jogo atrasado da décima rodada do Campeonato Francês. Jogando no Velodrome, o Olympique levou a melhor e venceu por 1 a 0, gol do zagueiro argentino Heinze.
Com o resultado, o time de Marselha pulou para o quarto lugar, agora com 22 pontos. O PSG caiu para 13º, com 16 pontos. O líder é o Bordeaux, com 25 pontos.
Jogando em casa, o Olympique começou o jogo melhor e por pouco não abriu o placar numa cabeçada de Brandão. O time fez 1 a 0 na metade da etapa inicial, com Heinze escorando de cabeça um cruzamento.
No segundo tempo, o Paris Saint-Germain reagiu e tentou buscar o empate, mas esbarrou na boa atuação da defesa do Olympique, que acabou por conquistar os três pontos.
Olympique de Marselha bate o PSG em jogo atrasado e pula para o quarto lugar
O Olympique de Marselha recebeu nesta sexta-feira o Paris Saint-Germain, em jogo atrasado da décima rodada do Campeonato Francês. Jogando no Velodrome, o Olympique levou a melhor e venceu por 1 a 0, gol do zagueiro argentino Heinze.
Com o resultado, o time de Marselha pulou para o quarto lugar, agora com 22 pontos. O PSG caiu para 13º, com 16 pontos. O líder é o Bordeaux, com 25 pontos.
Jogando em casa, o Olympique começou o jogo melhor e por pouco não abriu o placar numa cabeçada de Brandão. O time fez 1 a 0 na metade da etapa inicial, com Heinze escorando de cabeça um cruzamento.
No segundo tempo, o Paris Saint-Germain reagiu e tentou buscar o empate, mas esbarrou na boa atuação da defesa do Olympique, que acabou por conquistar os três pontos.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Copa Sul-Americana:Semfinal
LDU QUITO (EQU) 7X0 RIVER PLATE (URU)
LDU arrasa o River e faz nova final continental contra o Fluminense
Pouco mais de um ano depois, Fluminense e LDU voltarão a se enfrentar numa decisão de competição continental. A equipe equatoriana, que desbancou o Tricolor na final da Taça Libertadores de 2008, agora brigará com o Flu pelo troféu da Copa Sul-Americana. Nesta quinta-feira, o clube de Quito bateu o River Plate, do Uruguai por 7 a 0 no Estádio Casablanca, pelas semifinais da competição. Bieler, três vezes, Espindola, Bolaños, Mendez e De La Cruz marcaram para os donos da casa.
Logo aos 17 minutos, Bieler cobrou penalidade máxima forte e no alto, sem chance para o goleiro do River Plate. 1 a 0. Dez minutos depois, após cobrança de escanteio, o zagueiro Espindola cabeceou com categoria, e o arqueiro Luciano dos Santos não conseguiu evitar o pior. 2 a 0.
Nos acréscimos do primeiro tempo, Bolaños - o genérico - deixou a sua marca. Ele encheu o pé para marcar o terceiro tento da partida.
No segundo tempo, Mendez arriscou do meio da rua, e a bola morreu no cantinho do arqueiro uruguaio, aos 11 minutos. 4 a 0. O quinto gol dos donos da casa saiu dos pés do lateral De La Cruz. O defensor deu um chute certeiro de fora da área, aos 33 minutos.
Quatro minutos depois, Bieler aproveitou passe na medida de Salas e, cara a cara com Luciano dos Santos, soltou uma bomba. 6 a 0. O terceiro tento de Bieler no jogo saiu aos 44 minutos. Ele bateu rasteio na saída do arqueiro uruguaio. 7 a 0.
LDU arrasa o River e faz nova final continental contra o Fluminense
Pouco mais de um ano depois, Fluminense e LDU voltarão a se enfrentar numa decisão de competição continental. A equipe equatoriana, que desbancou o Tricolor na final da Taça Libertadores de 2008, agora brigará com o Flu pelo troféu da Copa Sul-Americana. Nesta quinta-feira, o clube de Quito bateu o River Plate, do Uruguai por 7 a 0 no Estádio Casablanca, pelas semifinais da competição. Bieler, três vezes, Espindola, Bolaños, Mendez e De La Cruz marcaram para os donos da casa.
Logo aos 17 minutos, Bieler cobrou penalidade máxima forte e no alto, sem chance para o goleiro do River Plate. 1 a 0. Dez minutos depois, após cobrança de escanteio, o zagueiro Espindola cabeceou com categoria, e o arqueiro Luciano dos Santos não conseguiu evitar o pior. 2 a 0.
Nos acréscimos do primeiro tempo, Bolaños - o genérico - deixou a sua marca. Ele encheu o pé para marcar o terceiro tento da partida.
No segundo tempo, Mendez arriscou do meio da rua, e a bola morreu no cantinho do arqueiro uruguaio, aos 11 minutos. 4 a 0. O quinto gol dos donos da casa saiu dos pés do lateral De La Cruz. O defensor deu um chute certeiro de fora da área, aos 33 minutos.
Quatro minutos depois, Bieler aproveitou passe na medida de Salas e, cara a cara com Luciano dos Santos, soltou uma bomba. 6 a 0. O terceiro tento de Bieler no jogo saiu aos 44 minutos. Ele bateu rasteio na saída do arqueiro uruguaio. 7 a 0.
Copa Sul-Americana:Semfinal
FLUMINENSE (BRA) 2X1 CERRO PORTEÑO (PAR)
Com virada heroica, Flu despacha o Cerro entre socos e pontapés e ‘aguarda’ a LDU
Uma vitória épica, como se tornou costume para o Fluminense em competições continentais. Dessa vez, no entanto, o futebol-arte da Libertadores de 2008 deu lugar à força de vontade, superação e entrega até o minuto final, literalmente. Até os 47 do segundo tempo, a decisão da vaga na final da Sul-Americana seria nos pênaltis, mas Gum e Alan, em pouco mais de um minuto, fizeram explodir o Maracanã e garantiram a vitória por 2 a 1 do Tricolor, nesta quarta-feira, pela semifinal da competição continental. Cáceres marcou para os paraguaios. São 12 jogos de invencibilidade, sendo oito pelo Brasileirão. É o sétimo triunfo seguido.
A virada histórica coloca o clube na segunda decisão internacional consecutiva e faz do Fluminense uma equipe cada vez mais calejada com esse tipo de competição. Até porque, mais do que lutar pela vitória em campo, o Tricolor se viu obrigado a trocar sopapos com os paraguaios em pleno gramado após a comemoração do gol da vitória.
Com a vaga confirmada e finalmente em paz após o apito final do árbitro chileno Carlos Chandia, resta ao Flu aguardar o rival na decisão: LDU e River Plate (URU) disputam a vaga nesta quinta-feira, em Quito, e os uruguaios têm a vantagem do empate por terem vencido por 2 a 1 no jogo de ida.
Não perguntem, porém, aos tricolores quem seria o adversário preferido: ávidos por uma revanche, eles deixaram o estádio provocando os equatorianos: “LDU, pode esperar, a sua hora vai chegar”.
Cerro surpreende e abre o placar no início
O ambiente era totalmente favorável: estádio com bom público, mascotes gritando “é campeão” na entrada em campo, mas, ao que parece, os jogadores do Fluminense não ouviram os avisos de Cuca e foram surpreendidos por um Cerro bem postado na defesa e perigoso no ataque durante todo o primeiro tempo.
No primeiro minuto, um chute de longa distância de Conca até incendiou a torcida tricolor. Entretanto, a disposição ofensiva dos paraguaios surpreendeu. Mais solto do que na partida da última semana no estádio “La Olla”, o Cerro tocava a bola com tranquilidade no campo de ataque e abriu o placar aos seis.
Britez fez boa jogada pela esquerda e colocou a bola na área. No segundo pau, o grandalhão Nanni dominou, cruzou para trás e encontrou Cáceres, que emendou de primeira para superar Rafael: 1 a 0 no Maracanã e 1 a 1 no placar agregado da semifinal.
Assustado, o Fluminense dava espaços, e o próprio Cáceres apareceu bem novamente pela direita, aos nove, mas acertou Diogo em chute cruzado. O desafogo tricolor aconteceu aos 12, quando Maicon foi à linha de fundo e rolou para Mariano. Da marca do pênalti, o lateral concluiu nas alturas.
O Cerro, entretanto, seguiu jogando com segurança, e Britez, aos 17, levou perigo em cabeçada. Dois minutos depois, pressão do Flu. Conca cobrou falta na segunda trave, a defesa do Cerro parou pedindo impedimento e Gum apareceu livre para cabecear para o meio da área. Herner tentou cortar, quase fez contra e Barreto colocou para escanteio.
Na cobrança, Conca cobrou direto e por muito pouco não fez gol olímpico. O goleiro espalmou por cima do travessão e deu continuidade à série que chegou a cinco escanteios consecutivos. Já refeito do gol sofrido, o Fluminense passou a tomar conta das ações da partida, mas o Cerro se defendia com segurança.
Aos 30, o desgaste da maratona de jogos tricolor se refletiu em lesão. Um dos destaques da equipe, Maicon partiu em velocidade para dividir com o goleiro Barreto, sentiu lesão muscular na coxa direita e deu lugar a Alan.
Sem o companheiro, Fred assumiu o papel de ponta, foi ao fundo e rolou com açúcar para Mariano soltar uma bomba de canhota, aos 34. O chute tinha endereço certo, mas Barreto fez uma defesa espetacular. Na sequência, após cobrança de escanteio, Digão chutou forte no bico da pequena área. A bola explodiu em Dalton e saiu.
Foi o último lance agudo da equipe de Cuca na primeira etapa. Aos 40, Conca ainda teve boa oportunidade em falta na entrada da área e acertou a barreira.
Heroico: Flu domina e vira nos minutos finais
Sem outra opção além do ataque, o Fluminense se mandou para cima do Cerro e abriu espaços na defesa na volta para o segundo tempo. Aos quatro, Mariano colocou a bola na cabeça de Fred, que testou nas alturas, mas em seguida os paraguaios assustaram por duas vezes em contra-ataques.
Aos seis, “El Tigre” Ramirez serviu Britez pela esquerda. O capitão do azul-grená rolou para o meio da área e deixou Nanni na boa. O grandalhão, entretanto, chutou por cima do gol. Dois minutos depois, Cáceres aproveitou vacilo de Digão, invadiu a área e bateu rasteiro. Rafael salvou com os pés.
O jogo ficou aberto, e Fred desperdiçou excelente oportunidade, aos 11. Marquinho descolou grande passe para o atacante na marca do pênalti, ele dominou, ajeitou o corpo e definiu a jogada para defesa sensacional do goleiro Barreto. Com marcação forte no campo ofensivo, o Tricolor pressionava e Digão levou perigo, aos 18, após cobrança de escanteio.
Aos 21, foi a vez de Diguinho tentar a sorte. O volante tabelou com Alan e chutou por cima da meta de Barreto. No lance seguinte, o próprio Alan concluiu. O atacante recebeu de Conca e arriscou com força de canhota, tirando tinta da trave esquerda do goleiro paraguaio.
Todo recuado, o Cerro Porteño dava sinais de que ficaria satisfeito em levar a partida para os pênaltis. Aos 35, a fé citada por Cuca como arma tricolor durante a semana tomou conta das arquibancadas. A torcida deu início ao canto “A bênção, João de Deus”, e no lance seguinte Fred esteve muito perto de marcar. Ele recebeu de Diguinho dentro da área, mas foi abafado por Barreto.
O Flu permaneceu no campo ofensivo e no minuto seguinte foi Conca quem tirou o grito de “uh” da garganta do torcedor. O meia argentino chutou forte da meia lua e a bola passou muito perto da trave direita do goleiro paraguaio. O jogo passou a ser de ataque contra defesa. Com 11 jogadores atrás da linha da bola, o Cerro não dava espaços para o Tricolor criar, e o jeito foi arriscar de longa distância. Diguinho tentou, aos 42, e isolou.
Com a pontaria ruim, a equipe passou a apelar para o chuveirinho e por muito pouco a estratégia não deu certo. Aos 44, Adeílson cruzou com capricho para Fred, que, livre, na pequena área, testou rente ao travessão. E o caminho era esse mesmo. A estratégia deu certo no minuto final da partida.
Conca levantou na área, Adeílson disputou com a zaga, a bola sobrou, e Gum, ao melhor estilo Adriano pela seleção brasileira contra a Argentina, na Copa América de 2004, acertou um chute certeiro no canto de Barreto para garantir a classificação.
Em verde, branco e grená, um baile tomou conta das arquibancadas do Maracanã, mas Alan ainda encontrou tempo para se aproveitar do desespero do Cerro e virar o placar, aos 49. Em busca do empate, o goleiro Barreto se mandou para o campo ofensivo, seus companheiros foram desarmados, e a bola foi parar nos pés do atacante. Em alta velocidade, Alan deixou o goleiro para trás e com o gol vazio empurrou para as redes.
Foi a senha para a festa que começou nas arquibancadas tomar conta do gramado. Revoltados com a situação, jogadores e comissão técnica da equipe paraguaia partiram para o confronto e uma pancadaria generalizada tomou conta do local, até que o árbitro chileno Carlos Chandia decretasse o fim do jogo.
Ficha técnica:
FLUMINENSE 2 x 1 CERRO PORTEÑO
FLUMINENSE
Rafael, Gum, Dalton e Digão (Carlos Eduardo); Mariano, Diogo, Conca, Diguinho e Marquinho (Adeílson); Maicon (Alan) e Fred.
Técnico: Cuca.
CERRO PORTEÑO
Barreto, Irrazabal, Herner (Piris), Torren e Cardozo; Cáceres, Villarreal, Britez e Recalde (Ortiz); Nanni e Ramirez (Nuñes).
Técnico: Pedro Troglio.
Gols: Cáceres, aos .seis minutos do primeiro tempo. Gum, aos 47, e Alan, aos 49 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Torren e Nuñes(Cerro).
Cartões vermelhos: Fernando Henrique (Flu).
Estádio: Maracanã. Data: 18/11/2009.
Árbitro: Carlos Chandia (CHI).
Auxiliares: Lorenzo Acuña (CHI) e Sergio Román (CHI).
Com virada heroica, Flu despacha o Cerro entre socos e pontapés e ‘aguarda’ a LDU
Uma vitória épica, como se tornou costume para o Fluminense em competições continentais. Dessa vez, no entanto, o futebol-arte da Libertadores de 2008 deu lugar à força de vontade, superação e entrega até o minuto final, literalmente. Até os 47 do segundo tempo, a decisão da vaga na final da Sul-Americana seria nos pênaltis, mas Gum e Alan, em pouco mais de um minuto, fizeram explodir o Maracanã e garantiram a vitória por 2 a 1 do Tricolor, nesta quarta-feira, pela semifinal da competição continental. Cáceres marcou para os paraguaios. São 12 jogos de invencibilidade, sendo oito pelo Brasileirão. É o sétimo triunfo seguido.
A virada histórica coloca o clube na segunda decisão internacional consecutiva e faz do Fluminense uma equipe cada vez mais calejada com esse tipo de competição. Até porque, mais do que lutar pela vitória em campo, o Tricolor se viu obrigado a trocar sopapos com os paraguaios em pleno gramado após a comemoração do gol da vitória.
Com a vaga confirmada e finalmente em paz após o apito final do árbitro chileno Carlos Chandia, resta ao Flu aguardar o rival na decisão: LDU e River Plate (URU) disputam a vaga nesta quinta-feira, em Quito, e os uruguaios têm a vantagem do empate por terem vencido por 2 a 1 no jogo de ida.
Não perguntem, porém, aos tricolores quem seria o adversário preferido: ávidos por uma revanche, eles deixaram o estádio provocando os equatorianos: “LDU, pode esperar, a sua hora vai chegar”.
Cerro surpreende e abre o placar no início
O ambiente era totalmente favorável: estádio com bom público, mascotes gritando “é campeão” na entrada em campo, mas, ao que parece, os jogadores do Fluminense não ouviram os avisos de Cuca e foram surpreendidos por um Cerro bem postado na defesa e perigoso no ataque durante todo o primeiro tempo. No primeiro minuto, um chute de longa distância de Conca até incendiou a torcida tricolor. Entretanto, a disposição ofensiva dos paraguaios surpreendeu. Mais solto do que na partida da última semana no estádio “La Olla”, o Cerro tocava a bola com tranquilidade no campo de ataque e abriu o placar aos seis.
Britez fez boa jogada pela esquerda e colocou a bola na área. No segundo pau, o grandalhão Nanni dominou, cruzou para trás e encontrou Cáceres, que emendou de primeira para superar Rafael: 1 a 0 no Maracanã e 1 a 1 no placar agregado da semifinal.
Assustado, o Fluminense dava espaços, e o próprio Cáceres apareceu bem novamente pela direita, aos nove, mas acertou Diogo em chute cruzado. O desafogo tricolor aconteceu aos 12, quando Maicon foi à linha de fundo e rolou para Mariano. Da marca do pênalti, o lateral concluiu nas alturas.
O Cerro, entretanto, seguiu jogando com segurança, e Britez, aos 17, levou perigo em cabeçada. Dois minutos depois, pressão do Flu. Conca cobrou falta na segunda trave, a defesa do Cerro parou pedindo impedimento e Gum apareceu livre para cabecear para o meio da área. Herner tentou cortar, quase fez contra e Barreto colocou para escanteio.
Na cobrança, Conca cobrou direto e por muito pouco não fez gol olímpico. O goleiro espalmou por cima do travessão e deu continuidade à série que chegou a cinco escanteios consecutivos. Já refeito do gol sofrido, o Fluminense passou a tomar conta das ações da partida, mas o Cerro se defendia com segurança.
Aos 30, o desgaste da maratona de jogos tricolor se refletiu em lesão. Um dos destaques da equipe, Maicon partiu em velocidade para dividir com o goleiro Barreto, sentiu lesão muscular na coxa direita e deu lugar a Alan.
Sem o companheiro, Fred assumiu o papel de ponta, foi ao fundo e rolou com açúcar para Mariano soltar uma bomba de canhota, aos 34. O chute tinha endereço certo, mas Barreto fez uma defesa espetacular. Na sequência, após cobrança de escanteio, Digão chutou forte no bico da pequena área. A bola explodiu em Dalton e saiu.
Foi o último lance agudo da equipe de Cuca na primeira etapa. Aos 40, Conca ainda teve boa oportunidade em falta na entrada da área e acertou a barreira.
Heroico: Flu domina e vira nos minutos finais
Sem outra opção além do ataque, o Fluminense se mandou para cima do Cerro e abriu espaços na defesa na volta para o segundo tempo. Aos quatro, Mariano colocou a bola na cabeça de Fred, que testou nas alturas, mas em seguida os paraguaios assustaram por duas vezes em contra-ataques. Aos seis, “El Tigre” Ramirez serviu Britez pela esquerda. O capitão do azul-grená rolou para o meio da área e deixou Nanni na boa. O grandalhão, entretanto, chutou por cima do gol. Dois minutos depois, Cáceres aproveitou vacilo de Digão, invadiu a área e bateu rasteiro. Rafael salvou com os pés.
O jogo ficou aberto, e Fred desperdiçou excelente oportunidade, aos 11. Marquinho descolou grande passe para o atacante na marca do pênalti, ele dominou, ajeitou o corpo e definiu a jogada para defesa sensacional do goleiro Barreto. Com marcação forte no campo ofensivo, o Tricolor pressionava e Digão levou perigo, aos 18, após cobrança de escanteio.
Aos 21, foi a vez de Diguinho tentar a sorte. O volante tabelou com Alan e chutou por cima da meta de Barreto. No lance seguinte, o próprio Alan concluiu. O atacante recebeu de Conca e arriscou com força de canhota, tirando tinta da trave esquerda do goleiro paraguaio.
Todo recuado, o Cerro Porteño dava sinais de que ficaria satisfeito em levar a partida para os pênaltis. Aos 35, a fé citada por Cuca como arma tricolor durante a semana tomou conta das arquibancadas. A torcida deu início ao canto “A bênção, João de Deus”, e no lance seguinte Fred esteve muito perto de marcar. Ele recebeu de Diguinho dentro da área, mas foi abafado por Barreto.
O Flu permaneceu no campo ofensivo e no minuto seguinte foi Conca quem tirou o grito de “uh” da garganta do torcedor. O meia argentino chutou forte da meia lua e a bola passou muito perto da trave direita do goleiro paraguaio. O jogo passou a ser de ataque contra defesa. Com 11 jogadores atrás da linha da bola, o Cerro não dava espaços para o Tricolor criar, e o jeito foi arriscar de longa distância. Diguinho tentou, aos 42, e isolou.
Com a pontaria ruim, a equipe passou a apelar para o chuveirinho e por muito pouco a estratégia não deu certo. Aos 44, Adeílson cruzou com capricho para Fred, que, livre, na pequena área, testou rente ao travessão. E o caminho era esse mesmo. A estratégia deu certo no minuto final da partida.
Conca levantou na área, Adeílson disputou com a zaga, a bola sobrou, e Gum, ao melhor estilo Adriano pela seleção brasileira contra a Argentina, na Copa América de 2004, acertou um chute certeiro no canto de Barreto para garantir a classificação.
Em verde, branco e grená, um baile tomou conta das arquibancadas do Maracanã, mas Alan ainda encontrou tempo para se aproveitar do desespero do Cerro e virar o placar, aos 49. Em busca do empate, o goleiro Barreto se mandou para o campo ofensivo, seus companheiros foram desarmados, e a bola foi parar nos pés do atacante. Em alta velocidade, Alan deixou o goleiro para trás e com o gol vazio empurrou para as redes.
Foi a senha para a festa que começou nas arquibancadas tomar conta do gramado. Revoltados com a situação, jogadores e comissão técnica da equipe paraguaia partiram para o confronto e uma pancadaria generalizada tomou conta do local, até que o árbitro chileno Carlos Chandia decretasse o fim do jogo.
Ficha técnica:
FLUMINENSE 2 x 1 CERRO PORTEÑO
FLUMINENSE
Rafael, Gum, Dalton e Digão (Carlos Eduardo); Mariano, Diogo, Conca, Diguinho e Marquinho (Adeílson); Maicon (Alan) e Fred.
Técnico: Cuca.
CERRO PORTEÑO
Barreto, Irrazabal, Herner (Piris), Torren e Cardozo; Cáceres, Villarreal, Britez e Recalde (Ortiz); Nanni e Ramirez (Nuñes).
Técnico: Pedro Troglio.
Gols: Cáceres, aos .seis minutos do primeiro tempo. Gum, aos 47, e Alan, aos 49 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Torren e Nuñes(Cerro).
Cartões vermelhos: Fernando Henrique (Flu).
Estádio: Maracanã. Data: 18/11/2009.
Árbitro: Carlos Chandia (CHI).
Auxiliares: Lorenzo Acuña (CHI) e Sergio Román (CHI).
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
36 Rodada:Série A
GRÊMIO 2X0 PALMEIRAS
Em noite de destempero alviverde, Grêmio vence o Palmeiras no Olímpico
Fora da briga no topo da tabela do Campeonato Brasileiro, o Grêmio venceu o Palmeiras - candidato ao título - por 2 a 0, nesta quarta-feira, no Olímpico, em partida marcada pelo destempero de dois jogadores alviverdes: Obina e Maurício. Os palmeirenses trocaram insultos e tapas ao fim do primeiro tempo, foram expulsos e deixaram os paulistas sem chance de reagir dentro de campo. Rafael Marques, aos 45 do primeiro tempo, e Maxi López, aos 25 do segundo, fizeram os gols do Tricolor.
Com o resultado, o Verdão segue com 59 pontos, na terceira colocação e, apesar de não correr o risco de sair do G-4 ao fim da 36ª rodada, pode perder posição para Atlético-MG ou Internacional. A crise já está instalada após a derrota e as expulsões de Obina e Maurício, que acabaram mandados embora do clube.
- Os dois jogadores não vestem mais a camisa do Palmeiras - afirmou o vice de futebol palmeirense, Gilberto Cipullo, depois da partida.
As equipes voltam a campo no domingo dia 29. O Grêmio, em oitavo, com 52 pontos, faz sua última partida no Olímpico pelo Brasileirão diante do Barueri, enquanto o Palmeiras recebe o Atlético-MG, ambos às 17h.
Grêmio abre o placar, e palmeirenses brigam
O Grêmio foi mais consistente na primeira etapa, mas, com Maxi López isolado na frente, as chances de gol foram escassas. Aos quatro, Souza fez jogada pela direita e, na disputa de bola com Armero, foi ao chão. Os gremistas reclamaram a marcação de um pênalti, mas a arbitragem mandou o jogo seguir.
Os palmeirenses, que apresentavam muita dificuldade para se livrar da marcação gaúcha e criar, quase abriram o placar aos 11. Diego Souza recebeu pela esquerda, fez a finta em Thiego, na entrada da área, e bateu colocado, buscando o ângulo esquerdo de Marcelo Grohe. A bola tirou tinta da trave e saiu pela linha de fundo.
Se as finalizações eram poucas, as jogadas de efeito de Douglas Costa não eram raras. Aos 17, o meia fez bela jogada pela esquerda e esticou para Lúcio, que cruzou rasteiro para Maxi López. Mas o argentino pegou mal na bola e mandou para fora. Aos 25, Douglas Costa foi à linha de fundo e cruzou na primeira trave. Maxi López se antecipou à zaga e, de cabeça, quase surpreendeu o goleiro Marcos, mas mandou por cima da trave. A pressão gremista teve seqüência. Aos 26, Maxi recebeu na meia-lua e fez a proteção para Fábio Rochemback chegar batendo, mas a bola subiu demais.
As duas equipes levaram um susto aos 34. Em jogada aérea, Maylson e Figueroa se chocaram e precisaram de atendimento médico. O gremista sofreu um corte na altura do supercílio, enquanto o chileno foi ao chão com a pancada. Pouco depois, ambos voltaram a campo devidamente enfaixados.
Mas aos 45, quando já parecia não haver mais tempo para novidades na primeira etapa, os donos da casa conseguiram balançar as redes dos visitantes. Souza fez o levantamento na área pela esquerda, e Maxi López fez o domínio e bateu cruzado. Marcos espalmou e, no rebote, Rafael Marques abriu o placar. Não bastasse a desvantagem no placar, o lance desencadeou uma discussão entre os palmeirenses Obina e Maurício, que chegaram a trocar insultos e tapas a caminho do vestiário e precisaram ser contidos por Diego Souza e Danilo.
No retorno dos times ao campo, enquanto Vagner Love se preparava para entrar na equipe, o árbitro Heber Roberto Lopes chamou o técnico Muricy ao centro do campo e o informou que os jogadores envolvidos na confusão seriam expulsos. O juiz então foi até o zagueiro Maurício e o expulsou do jogo. Como Obina – que daria vaga a Love - sequer voltou ao gramado, o capitão Marcos recebeu, simbolicamente, o cartão vermelho destinado ao atacante.
Com dois a menos, palmeirenses recuam
Com dois a menos em campo, o Verdão recuou na segunda etapa. Ainda assim, quase empatou o jogo aos 16. Figueroa aproveitou cruzamento na área gremista e, de cabeça, mandou à direita de Grohe. Mas o Grêmio tocava a bola com conforto e manteve a pressão.
Aos 25, Maxi López deu uma prova da determinação do time e ganhou de dois zagueiros palmeirenses dentro da área, antes de cortar o goleiro Marcos e chutar para a meta palmeirense. O zagueiro Marcão tentou, mas não conseguiu evitar o segundo gol gremista.
Com a vitória praticamente garantida, os gaúchos também caíram de ritmo. Sem atacantes em campo, Diego Souza tentava criar sozinho, mas não teve sucesso. Aos 45 minutos da etapa final, sem acréscimos, o árbitro ergueu o braço e deu fim ao confronto.
Ficha técnica:
GRÊMIO 2 x 0 PALMEIRAS
GRÊMIO
Marcelo Grohe, Willian Thiego (Willian Magrão), Rafael Marques, Réver e Lúcio (Bruno Collaço); Adílson, Maylson (Herrera), Fábio Rochemback, Souza e Douglas Costa; Maxi López.
Técnico: Marcelo Rospide.
PALMEIRAS
Marcos, Figueroa, Danilo, Maurício e Armero; Sandro Silva, Pierre, Deyviv Sacconi e Diego Souza; Ortigoza (Marcão) e Obina.
Técnico: Muricy Ramalho.
Gols: Rafael Marques, aos 45 minutos do primeiro tempo. No segundo tempo, Maxi López, aos 25.
Cartões amarelos: Lúcio (Grêmio); Maurício, Armero e Pierre (Palmeiras).
Cartão vermelho: Maurício e Obina (Palmeiras).
Estádio: Olímpico. Data: 18/11/2009.
Árbitro: Héber Roberto Lopes (Fifa).
Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa) e Alessandro Álvaro Rocha de Matos (Fifa).
Em noite de destempero alviverde, Grêmio vence o Palmeiras no Olímpico
Fora da briga no topo da tabela do Campeonato Brasileiro, o Grêmio venceu o Palmeiras - candidato ao título - por 2 a 0, nesta quarta-feira, no Olímpico, em partida marcada pelo destempero de dois jogadores alviverdes: Obina e Maurício. Os palmeirenses trocaram insultos e tapas ao fim do primeiro tempo, foram expulsos e deixaram os paulistas sem chance de reagir dentro de campo. Rafael Marques, aos 45 do primeiro tempo, e Maxi López, aos 25 do segundo, fizeram os gols do Tricolor.Com o resultado, o Verdão segue com 59 pontos, na terceira colocação e, apesar de não correr o risco de sair do G-4 ao fim da 36ª rodada, pode perder posição para Atlético-MG ou Internacional. A crise já está instalada após a derrota e as expulsões de Obina e Maurício, que acabaram mandados embora do clube.
- Os dois jogadores não vestem mais a camisa do Palmeiras - afirmou o vice de futebol palmeirense, Gilberto Cipullo, depois da partida.
As equipes voltam a campo no domingo dia 29. O Grêmio, em oitavo, com 52 pontos, faz sua última partida no Olímpico pelo Brasileirão diante do Barueri, enquanto o Palmeiras recebe o Atlético-MG, ambos às 17h.
Grêmio abre o placar, e palmeirenses brigam
O Grêmio foi mais consistente na primeira etapa, mas, com Maxi López isolado na frente, as chances de gol foram escassas. Aos quatro, Souza fez jogada pela direita e, na disputa de bola com Armero, foi ao chão. Os gremistas reclamaram a marcação de um pênalti, mas a arbitragem mandou o jogo seguir.
Os palmeirenses, que apresentavam muita dificuldade para se livrar da marcação gaúcha e criar, quase abriram o placar aos 11. Diego Souza recebeu pela esquerda, fez a finta em Thiego, na entrada da área, e bateu colocado, buscando o ângulo esquerdo de Marcelo Grohe. A bola tirou tinta da trave e saiu pela linha de fundo.
Se as finalizações eram poucas, as jogadas de efeito de Douglas Costa não eram raras. Aos 17, o meia fez bela jogada pela esquerda e esticou para Lúcio, que cruzou rasteiro para Maxi López. Mas o argentino pegou mal na bola e mandou para fora. Aos 25, Douglas Costa foi à linha de fundo e cruzou na primeira trave. Maxi López se antecipou à zaga e, de cabeça, quase surpreendeu o goleiro Marcos, mas mandou por cima da trave. A pressão gremista teve seqüência. Aos 26, Maxi recebeu na meia-lua e fez a proteção para Fábio Rochemback chegar batendo, mas a bola subiu demais.
As duas equipes levaram um susto aos 34. Em jogada aérea, Maylson e Figueroa se chocaram e precisaram de atendimento médico. O gremista sofreu um corte na altura do supercílio, enquanto o chileno foi ao chão com a pancada. Pouco depois, ambos voltaram a campo devidamente enfaixados.
Mas aos 45, quando já parecia não haver mais tempo para novidades na primeira etapa, os donos da casa conseguiram balançar as redes dos visitantes. Souza fez o levantamento na área pela esquerda, e Maxi López fez o domínio e bateu cruzado. Marcos espalmou e, no rebote, Rafael Marques abriu o placar. Não bastasse a desvantagem no placar, o lance desencadeou uma discussão entre os palmeirenses Obina e Maurício, que chegaram a trocar insultos e tapas a caminho do vestiário e precisaram ser contidos por Diego Souza e Danilo.
No retorno dos times ao campo, enquanto Vagner Love se preparava para entrar na equipe, o árbitro Heber Roberto Lopes chamou o técnico Muricy ao centro do campo e o informou que os jogadores envolvidos na confusão seriam expulsos. O juiz então foi até o zagueiro Maurício e o expulsou do jogo. Como Obina – que daria vaga a Love - sequer voltou ao gramado, o capitão Marcos recebeu, simbolicamente, o cartão vermelho destinado ao atacante.
Com dois a menos, palmeirenses recuam
Com dois a menos em campo, o Verdão recuou na segunda etapa. Ainda assim, quase empatou o jogo aos 16. Figueroa aproveitou cruzamento na área gremista e, de cabeça, mandou à direita de Grohe. Mas o Grêmio tocava a bola com conforto e manteve a pressão.
Aos 25, Maxi López deu uma prova da determinação do time e ganhou de dois zagueiros palmeirenses dentro da área, antes de cortar o goleiro Marcos e chutar para a meta palmeirense. O zagueiro Marcão tentou, mas não conseguiu evitar o segundo gol gremista.
Com a vitória praticamente garantida, os gaúchos também caíram de ritmo. Sem atacantes em campo, Diego Souza tentava criar sozinho, mas não teve sucesso. Aos 45 minutos da etapa final, sem acréscimos, o árbitro ergueu o braço e deu fim ao confronto.
Ficha técnica:
GRÊMIO 2 x 0 PALMEIRAS
GRÊMIO
Marcelo Grohe, Willian Thiego (Willian Magrão), Rafael Marques, Réver e Lúcio (Bruno Collaço); Adílson, Maylson (Herrera), Fábio Rochemback, Souza e Douglas Costa; Maxi López.
Técnico: Marcelo Rospide.
PALMEIRAS
Marcos, Figueroa, Danilo, Maurício e Armero; Sandro Silva, Pierre, Deyviv Sacconi e Diego Souza; Ortigoza (Marcão) e Obina.
Técnico: Muricy Ramalho.
Gols: Rafael Marques, aos 45 minutos do primeiro tempo. No segundo tempo, Maxi López, aos 25.
Cartões amarelos: Lúcio (Grêmio); Maurício, Armero e Pierre (Palmeiras).
Cartão vermelho: Maurício e Obina (Palmeiras).
Estádio: Olímpico. Data: 18/11/2009.
Árbitro: Héber Roberto Lopes (Fifa).
Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa) e Alessandro Álvaro Rocha de Matos (Fifa).
Classificados para Copa do Mundo
AFC (Ásia)
Vencedor do Grupo A: Austrália
Segundo Colocado do Grupo A: Japão
Vencedor do Grupo B: Coréia do Sul
Segundo Colocado do Grupo B: Coréia do Norte
CAF (África)
País - Sede: África do Sul
Vencedor do Grupo A: Camarões
Vencedor do Grupo B: Nigéria
Vencedor do Grupo C: Argélia
Vencedor do Grupo D: Gana
Vencedor do Grupo E: Costa do Marfim
CONCACAF (Américas do Norte,Central e Caribe)
Vencedor da Quarta Fase: Estados Unidos
Segundo Colocado da Quarta Fase: México
Terceiro Colocado da Quarta Fase: Honduras
CONMEBOL (América do Sul)
Vencedor da Fase Única: Brasil
Segundo Colocado da Fase Única: Chile
Terceiro Colocado da Fase Única: Paraguai
Quarto Colocado da Fase Única: Argentina
Vencedor da Repescagem contra a CONCACAF: Uruguai
OFC (Oceania)
Vencedor da Repescagem contra a AFC: Nova Zelândia
UEFA (Europa)
Vencedor do Grupo 1: Dinamarca
Vencedor do Grupo 2: Suíça
Vencedor do Grupo 3: Eslováquia
Vencedor do Grupo 4: Alemanha
Vencedor do Grupo 5: Espanha
Vencedor do Grupo 6: Inglaterra
Vencedor do Grupo 7: Sérvia
Vencedor do Grupo 8: Itália
Vencedor do Grupo 9: Holanda
Repescagem 1: Grécia
Repescagem 2: Eslovênia
Repescagem 3: Portugal
Repescagem 4: França
Vencedor do Grupo A: Austrália
Segundo Colocado do Grupo A: Japão
Vencedor do Grupo B: Coréia do Sul
Segundo Colocado do Grupo B: Coréia do Norte
CAF (África)
País - Sede: África do Sul
Vencedor do Grupo A: Camarões
Vencedor do Grupo B: Nigéria
Vencedor do Grupo C: Argélia
Vencedor do Grupo D: Gana
Vencedor do Grupo E: Costa do Marfim
CONCACAF (Américas do Norte,Central e Caribe)
Vencedor da Quarta Fase: Estados Unidos
Segundo Colocado da Quarta Fase: México
Terceiro Colocado da Quarta Fase: Honduras
CONMEBOL (América do Sul)
Vencedor da Fase Única: Brasil
Segundo Colocado da Fase Única: Chile
Terceiro Colocado da Fase Única: Paraguai
Quarto Colocado da Fase Única: Argentina
Vencedor da Repescagem contra a CONCACAF: Uruguai
OFC (Oceania)
Vencedor da Repescagem contra a AFC: Nova Zelândia
UEFA (Europa)
Vencedor do Grupo 1: Dinamarca
Vencedor do Grupo 2: Suíça
Vencedor do Grupo 3: Eslováquia
Vencedor do Grupo 4: Alemanha
Vencedor do Grupo 5: Espanha
Vencedor do Grupo 6: Inglaterra
Vencedor do Grupo 7: Sérvia
Vencedor do Grupo 8: Itália
Vencedor do Grupo 9: Holanda
Repescagem 1: Grécia
Repescagem 2: Eslovênia
Repescagem 3: Portugal
Repescagem 4: França
Repescagem para a Copa do Mundo
URUGUAI 1X1 COSTA RICA
Uruguai leva sufoco da Costa Rica, mas segura empate e vai à Copa do Mundo
Foi sofrido, com contornos de drama, mas o Uruguai empatou nesta quarta-feira com a Costa Rica por 1 a 1, no estádio Centenário, e garantiu a última vaga para a Copa do Mundo de 2010. "El Loco" Abreu marcou para os uruguaios, que haviam vencido o jogo de ida da repescagem, fora de casa, por 1 a 0. Centeno anotou para os costa-riquenhos, que lutaram até o fim, mas não conseguiram a virada.
A partida foi cheia de tensão. Houve algumas jogadas ríspidas de parte a parte, com a conivência do árbitro suíço Massimo Busacca (o juiz não poderia ser sul-americano ou da Concacaf, regiões de Uruguai e Costa Rica). No segundo tempo, com a partida em 1 a 1, os reservas da Costa Rica brigaram com policiais no banco de reservas.
Com o resultado, o Uruguai retorna à Copa do Mundo depois de ficar ausente em 2006. O técnico René Simões, por sua vez, falhou na tentativa de chegar a seu segundo Mundial (levou a Jamaica à Copa de 1998 e buscava repetir a dose no comando da Costa Rica).
Apesar de poder jogar pelo empate, o Uruguai começou a partida indo para cima da Costa Rica. A Celeste assustou duas vezes logo no início. Primeiro, em chute de fora da área de Forlán. Depois, em cabeçada de Godín, que o goleiro Navas defendeu bem.
Aos poucos, os comandados de René Simões começaram a equilibrar as ações e a ganhar terreno no meio do campo, mas as melhores chances seguiram com os uruguaios. O jovem meia Lodeiro fez grande jogada e tocou com açúcar para Suárez, no lado direito da área, mas o atacante isolou.
A melhor oportunidade dos visitantes na primeira etapa surgiu dos pés de Bolaños. O meia soltou uma bomba de fora da área e obrigou o goleiro Muslera a fazer grande defesa.
No segundo tempo, a Costa Rica encontrou ainda mais dificuldade para buscar o ataque. O Uruguai aos poucos foi apertando o rival em seu próprio campo. Aos 6 minutos, Eguren esteve muito perto de abrir o placar, escorando de cabeça uma cobrança de falta de Lodeiro, mas a bola saiu rente à trave direita do goleiro Navas.
René Simões mexeu no time da Costa Rica, tentando deixar sua equipe mais ofensiva. Barrentes entrou na vaga de Borges, e mais tarde, aos 19, Fonseca tomou o lugar de Nunez.
O técnico Óscar Tabárez respondeu tirando o inoperante atacante Suárez e lançando "El Loco" Abreu. A mexida deu certo, e o Uruguai abriu o placar aos 24 minutos. Scotti fez cruzamento da direita e Abreu testou para a rede. A comemoração do gol levou mais de dois minutos no estádio Centenário.
Quando tudo levava a crer que a parada estava resolvida, a Costa Rica deu sinal de vida. Chacon recebeu lançamento longo na área, penetrou e bateu. A bola pegou em Lugano e sobrou para Centeno bater rasteiro, da entrada da área, e empatar o jogo.
O gol fez a Costa Rica se animar e partir para cima para buscar a classificação. O Uruguai chegou a passar maus bocados na defesa, mas se segurou a duras penas. Houve ainda uma confusão envolvendo os reservas da Costa Rica e policiais uruguaios, a sete minutos do fim. A briga só esfriou a reação dos visitantes.
No fim, o Uruguai, bicampeão mundial, pôde comemorar a conquista da última vaga para a Copa do Mundo de 2010.
Uruguai leva sufoco da Costa Rica, mas segura empate e vai à Copa do Mundo
Foi sofrido, com contornos de drama, mas o Uruguai empatou nesta quarta-feira com a Costa Rica por 1 a 1, no estádio Centenário, e garantiu a última vaga para a Copa do Mundo de 2010. "El Loco" Abreu marcou para os uruguaios, que haviam vencido o jogo de ida da repescagem, fora de casa, por 1 a 0. Centeno anotou para os costa-riquenhos, que lutaram até o fim, mas não conseguiram a virada.
A partida foi cheia de tensão. Houve algumas jogadas ríspidas de parte a parte, com a conivência do árbitro suíço Massimo Busacca (o juiz não poderia ser sul-americano ou da Concacaf, regiões de Uruguai e Costa Rica). No segundo tempo, com a partida em 1 a 1, os reservas da Costa Rica brigaram com policiais no banco de reservas.
Com o resultado, o Uruguai retorna à Copa do Mundo depois de ficar ausente em 2006. O técnico René Simões, por sua vez, falhou na tentativa de chegar a seu segundo Mundial (levou a Jamaica à Copa de 1998 e buscava repetir a dose no comando da Costa Rica).
Apesar de poder jogar pelo empate, o Uruguai começou a partida indo para cima da Costa Rica. A Celeste assustou duas vezes logo no início. Primeiro, em chute de fora da área de Forlán. Depois, em cabeçada de Godín, que o goleiro Navas defendeu bem.
Aos poucos, os comandados de René Simões começaram a equilibrar as ações e a ganhar terreno no meio do campo, mas as melhores chances seguiram com os uruguaios. O jovem meia Lodeiro fez grande jogada e tocou com açúcar para Suárez, no lado direito da área, mas o atacante isolou.
A melhor oportunidade dos visitantes na primeira etapa surgiu dos pés de Bolaños. O meia soltou uma bomba de fora da área e obrigou o goleiro Muslera a fazer grande defesa.
No segundo tempo, a Costa Rica encontrou ainda mais dificuldade para buscar o ataque. O Uruguai aos poucos foi apertando o rival em seu próprio campo. Aos 6 minutos, Eguren esteve muito perto de abrir o placar, escorando de cabeça uma cobrança de falta de Lodeiro, mas a bola saiu rente à trave direita do goleiro Navas.
René Simões mexeu no time da Costa Rica, tentando deixar sua equipe mais ofensiva. Barrentes entrou na vaga de Borges, e mais tarde, aos 19, Fonseca tomou o lugar de Nunez.
O técnico Óscar Tabárez respondeu tirando o inoperante atacante Suárez e lançando "El Loco" Abreu. A mexida deu certo, e o Uruguai abriu o placar aos 24 minutos. Scotti fez cruzamento da direita e Abreu testou para a rede. A comemoração do gol levou mais de dois minutos no estádio Centenário.Quando tudo levava a crer que a parada estava resolvida, a Costa Rica deu sinal de vida. Chacon recebeu lançamento longo na área, penetrou e bateu. A bola pegou em Lugano e sobrou para Centeno bater rasteiro, da entrada da área, e empatar o jogo.
O gol fez a Costa Rica se animar e partir para cima para buscar a classificação. O Uruguai chegou a passar maus bocados na defesa, mas se segurou a duras penas. Houve ainda uma confusão envolvendo os reservas da Costa Rica e policiais uruguaios, a sete minutos do fim. A briga só esfriou a reação dos visitantes.
No fim, o Uruguai, bicampeão mundial, pôde comemorar a conquista da última vaga para a Copa do Mundo de 2010.
Repescagem Européia para a Copa do Mundo
UCRÂNIA 0X1 GRÉCIA
Após decepção em 2006, Grécia vence Ucrânia fora de casa e entra na Copa
Fora da Copa do Mundo desde 1994, a Grécia está de volta ao Mundial na África do Sul: nesta quarta-feira, a seleção grega venceu a Ucrânia por 1 a 0, em Donetsk, e garantiu vaga na repescagem da Europa. Na ida, houve empate de 0 a 0.
O gol grego foi marcado por Dimitrios Salpingidis, aos 31 do primeiro tempo. A classificação compensa o vexame da Grécia em 2006, quando ficou fora da Copa na Alemanha após ter sido campeã da Eurocopa em 2004.
Em sua única participação em Mundiais, a seleção grega fez feio: foi a última colocada do Grupo D da Copa de 1994, com três derrotas, dez gols sofridos e nenhum marcado, contra Nigéria, Bulgária e Argentina.
Depois do empate em Atenas por 0 a 0, a Grécia precisava marcar fora de casa para ter vantagem contra a Ucrânia. E conseguiu aos 31 minutos: Salpingidis recebeu lançamento entre os zagueiros, em posição legal, e tocou na saída do goleiro Pyatov.
No segundo tempo, a equipe de Shevchenko ainda tentou pressionar os gregos em Donestk. O empate com gols dava a vaga aos visitantes, por causa do gol marcado fora de casa. O goleiro Tzorvas fez defesas importantes em chutes de Milevskiy e Aliyev, salvando a Grécia.
ESLOVÊNIA 1X0 RÚSSIA
Rússia de Guus Hiddink decepciona e vê Eslovênia garantir vaga no Mundial
Ao final da temporada europeia, em junho, o técnico holandês Guus Hiddink deixou o comando do Chelsea para dar exclusividade à seleção russa. Deve estar arrependido. Após perder por 2 a 1 no jogo de ida, a Eslovênia fez o único gol que precisava no Estádio Ljudski, em Maribor, e garantiu a vaga na Copa do Mundo de 2010. O atacante Zlato Dedic se tornou o herói da classificação ao marcar no fim da primeira etapa.
A Eslovênia foi a segunda colocada no Grupo 3, com 20 pontos, ficando atrás da Eslováquia, com 22. A presença na África do Sul será a segunda em mundiais da Eslovênia. Em 2002, após eliminar a Romênia, a seleção do leste europeu caiu no Grupo B. Não pontuou contra Espanha, Paraguai e os próprios Bafana Bafana e terminou na lanterna.
Com boas campanhas recentes no Mundial, o técnico Guus Hiddink terá de se contentar em assistir ao torneio de casa. Ele levou a Coreia do Sul às semifinais, em 2002, e classificou a Austrália pela primeira vez para uma oitavas de final, em 2006.
Apesar de se tratar de uma decisão, o primeiro tempo foi marcado mais pelo respeito entre os adversários. Pelo menos até os 44 minutos, quando a Eslovênia encontrou um espaço para abrir o placar. Zlato Dedic aproveitou cruzamento de Valter Briza, e venceu a marcação esticando o pé direito.
A Rússia voltou para a etapa final disposta a ir ao ataque, com Kerzhakov e Semak nos lugares de Pavlyuchenko e Yanbaev. O primeiro, no entanto, foi expulso após 21 minutos em campo. Necessitando de um gol, a seleção de Guus Hiddink se lançou ao ataque e sofreu perigosamente com os contra-ataques da Eslovênia. No fim, brilhou a estrela do goleiro Handanovic, que garantiu a heróica classificação após muita polêmica.
BÓSNIA - HERZEGOVINA 0X1 PORTUGAL
Mesmo sem Cristiano Ronaldo, Portugal derrota Bósnia e vai à África do Sul
A seleção portuguesa não sentiu nem um pouco o desfalque do craque Cristiano Ronaldo e, com autoridade, derrotou a Bósnia por 1 a 0, fora de casa, e se garantiu na Copa de 2010. Os lusitanos, que já haviam vencido a partida de ida da repescagem europeia para o torneio por 1 a 0 no último sábado, chegam ao seu quinto Mundial (disputaram anteriormente as edições de 1966, 1986, 2002 e 2006).
A classificação teve um sabor especial para o técnico Carlos Queiroz. Ele era o comandante de Portugal nas eliminatórias para Copa do Mundo de 1994. Na época, a equipe da Terrinha perdeu a chance de ir aos EUA ao ser derrotada pela Itália por 1 a 0 em jogo válido pela última rodada do grupo 1.
Portugal surpreende
Apoiados pela torcida que lotou o Bilino Pojge, na cidade de Zenica, a Bósnia começou tentando dominar as ações, mas sem pressionar de maneira tão forte como era de se esperar. Os portugueses, atuando com três homens mais adiantados (Liedson, Nani e Simão), marcavam bem a saída de bola da seleção da antiga Iugoslávia.
Tanto que a primeira boa oportunidade criada na partida foi da Terrinha. Tiago, que atuou no lugar de Deco - que começou no banco de reservas devido a estar com dores musculares - cabeceou nas mãos de Hasagic após cobrança de escanteio de Simão.
Sem contar com Misimovic, cérebro da equipe, machucado, a Bósnia dependia da sua dupla de ataque formada por Ibisevic e Dzeko. No meio de campo, Pjanic, jovem atleta do Lyon, tentava criar lances para os dois homens de frente, mas esbarrava na forte marcação do zagueiro Pepe que, mais uma vez, atuou improvisado como volante.
Melhor na partida, Portugal por muito pouco não abriu o placar aos 25 minutos. Após receber passe açucarado de Tiago, Raúl Meireles, cara a cara com o goleiro, desperdiçou uma chance clara.
Aos 34, Ibisevic criou a melhor chance dos anfitriões na etapa inicial. O jogador do Hoffenheim, em jogada individual, acertou forte chute de fora da área tirando tinta da trave de Eduardo.
Nani quase marca no início da segunda etapa
Assim como no primeiro tempo, Portugal suportou a pressão bósnia de maneira relativamente tranquila e, por pouco, não abriu o placar logo aos três minutos. Nani, sozinho na pequena área, chutou, mas Hasagic tirou com os pés.
Mas, aos 10, Raúl Meireles pagou com juros a chance desperdiçada na etapa inicial. Após receber de Nani, que ganhou no “pé de ferro” de um defensor adversário, o meia, sozinho na área, colocou no canto direito e fez 1 a 0 para Portugal.
No decorrer da partida, os “gajos” se aproveitaram do desespero bósnio, que precisavam fazer três gols para ter o gostinho de disputar uma Copa do Mundo como país independente, e tiveram boas chances de aumentar a vantagem com Raúl Meireles e o luso-brasileiro Liedson.
Bandeirinha leva pedrada
Aos 30, nervoso, Salihovic foi expulso após discutir com o árbitro Roberto Rossetti. Revoltada, a torcida bósnia começou a atirar pedras no gramado e acabou acertando o assistente Paolo Calgano.
Com um jogador a mais, Portugal não teve mais problemas para segurar o marcador e fez a festa no esburacado gramado do estádio Bilino Pojge.
FRANÇA 1X1 IRLANDA
Mão de Henry coloca França na Copa
A França está na Copa de 2010, mas graças a uma enorme ajuda do juiz e a malandragem de Thierry Henry. O árbitro sueco Martin Hansson ignorou um toque de mão claro do atacante do Barça no lance que originou o gol dos Bleus no empate de 1 a 1 com a Irlanda, nesta quarta-feira, em Paris (confira no vídeo ao lado).
O resultado, alcançado somente no final do primeiro tempo da prorrogação, garantiu a 13ª participação da atual vice-campeã mundial na competição mais importante do futebol no planeta. Na partida de ida, realizada em Dublin, os franceses haviam vencido por 1 a 0 com um gol de Anelka.
Irlanda joga melhor e abre o placar
Apesar de atuar com três atacantes, Henry, Gignac e Anelka, a França entrou desorganizada não conseguiu criar boas oportunidades. Os britânicos, comandados pelo técnico italiano Giovanni Trapattoni, precisando da vitória simples para, pelo menos, levarem o jogo para prorrogação, dominavam as ações.
E, depois de tanto insistirem, conseguiram o gol aos 33. Robbie Keane, atacante do Tottenham mostrou boa colocação na área, aproveitou um passe precioso de Duff pelo lado esquerdo e calou o Stade de France, em Saint-Denis.
No segundo tempo, a Irlanda quase fez o segundo com Duff, mas Lloris salvou a pátria francesa aos 15 minutos.
Assustada, a França não conseguia ameaçar o gol de Shay Given, titular do Manchester City, e ainda viu Keane, aos 28, perder grande chance. No banco de reservas, o técnico Raymond Domenech olhava a partida, mas sem conseguir passar nada de útil para os seus atletas.
Lances polêmicos na prorrogação e uma mão salvadora
Com o resultado, a partida foi para a prorrogação. Ao contrário do tempo normal, os franceses vieram um pouco mais dispostos e Anelka, logo aos dois, chutou cruzado e arrancou suspiros dos torcedores.
Dois minutos depois, o mesmo Anelka recebeu passe na área, driblou Given e acabou caindo. Os franceses pediram pênalti, alegando que o goleiro irlandês derrubou o atacante do Chelsea. No entanto, o árbitro sueco Martin Hansson achou que o jogador se atirou e mandou o lance seguir.
Mas, aos 13, o juiz compensou, e muito, para os franceses. Após lançamento na área, Henry, em posição duvidosa, dominou claramente com a mão para evitar que a bola saísse e tocou no meio para o zagueiro Gallas marcar. Os irlandeses ficaram indignados e desesperados, mas Hansson validou o tento e assegurou a França no Mundial da África do Sul.
Após decepção em 2006, Grécia vence Ucrânia fora de casa e entra na Copa
Fora da Copa do Mundo desde 1994, a Grécia está de volta ao Mundial na África do Sul: nesta quarta-feira, a seleção grega venceu a Ucrânia por 1 a 0, em Donetsk, e garantiu vaga na repescagem da Europa. Na ida, houve empate de 0 a 0.
O gol grego foi marcado por Dimitrios Salpingidis, aos 31 do primeiro tempo. A classificação compensa o vexame da Grécia em 2006, quando ficou fora da Copa na Alemanha após ter sido campeã da Eurocopa em 2004.
Em sua única participação em Mundiais, a seleção grega fez feio: foi a última colocada do Grupo D da Copa de 1994, com três derrotas, dez gols sofridos e nenhum marcado, contra Nigéria, Bulgária e Argentina.
Depois do empate em Atenas por 0 a 0, a Grécia precisava marcar fora de casa para ter vantagem contra a Ucrânia. E conseguiu aos 31 minutos: Salpingidis recebeu lançamento entre os zagueiros, em posição legal, e tocou na saída do goleiro Pyatov.
No segundo tempo, a equipe de Shevchenko ainda tentou pressionar os gregos em Donestk. O empate com gols dava a vaga aos visitantes, por causa do gol marcado fora de casa. O goleiro Tzorvas fez defesas importantes em chutes de Milevskiy e Aliyev, salvando a Grécia.
ESLOVÊNIA 1X0 RÚSSIA
Rússia de Guus Hiddink decepciona e vê Eslovênia garantir vaga no Mundial
Ao final da temporada europeia, em junho, o técnico holandês Guus Hiddink deixou o comando do Chelsea para dar exclusividade à seleção russa. Deve estar arrependido. Após perder por 2 a 1 no jogo de ida, a Eslovênia fez o único gol que precisava no Estádio Ljudski, em Maribor, e garantiu a vaga na Copa do Mundo de 2010. O atacante Zlato Dedic se tornou o herói da classificação ao marcar no fim da primeira etapa.
A Eslovênia foi a segunda colocada no Grupo 3, com 20 pontos, ficando atrás da Eslováquia, com 22. A presença na África do Sul será a segunda em mundiais da Eslovênia. Em 2002, após eliminar a Romênia, a seleção do leste europeu caiu no Grupo B. Não pontuou contra Espanha, Paraguai e os próprios Bafana Bafana e terminou na lanterna.
Com boas campanhas recentes no Mundial, o técnico Guus Hiddink terá de se contentar em assistir ao torneio de casa. Ele levou a Coreia do Sul às semifinais, em 2002, e classificou a Austrália pela primeira vez para uma oitavas de final, em 2006.
Apesar de se tratar de uma decisão, o primeiro tempo foi marcado mais pelo respeito entre os adversários. Pelo menos até os 44 minutos, quando a Eslovênia encontrou um espaço para abrir o placar. Zlato Dedic aproveitou cruzamento de Valter Briza, e venceu a marcação esticando o pé direito. A Rússia voltou para a etapa final disposta a ir ao ataque, com Kerzhakov e Semak nos lugares de Pavlyuchenko e Yanbaev. O primeiro, no entanto, foi expulso após 21 minutos em campo. Necessitando de um gol, a seleção de Guus Hiddink se lançou ao ataque e sofreu perigosamente com os contra-ataques da Eslovênia. No fim, brilhou a estrela do goleiro Handanovic, que garantiu a heróica classificação após muita polêmica.
BÓSNIA - HERZEGOVINA 0X1 PORTUGAL
Mesmo sem Cristiano Ronaldo, Portugal derrota Bósnia e vai à África do Sul
A seleção portuguesa não sentiu nem um pouco o desfalque do craque Cristiano Ronaldo e, com autoridade, derrotou a Bósnia por 1 a 0, fora de casa, e se garantiu na Copa de 2010. Os lusitanos, que já haviam vencido a partida de ida da repescagem europeia para o torneio por 1 a 0 no último sábado, chegam ao seu quinto Mundial (disputaram anteriormente as edições de 1966, 1986, 2002 e 2006).
A classificação teve um sabor especial para o técnico Carlos Queiroz. Ele era o comandante de Portugal nas eliminatórias para Copa do Mundo de 1994. Na época, a equipe da Terrinha perdeu a chance de ir aos EUA ao ser derrotada pela Itália por 1 a 0 em jogo válido pela última rodada do grupo 1.
Portugal surpreende
Apoiados pela torcida que lotou o Bilino Pojge, na cidade de Zenica, a Bósnia começou tentando dominar as ações, mas sem pressionar de maneira tão forte como era de se esperar. Os portugueses, atuando com três homens mais adiantados (Liedson, Nani e Simão), marcavam bem a saída de bola da seleção da antiga Iugoslávia.
Tanto que a primeira boa oportunidade criada na partida foi da Terrinha. Tiago, que atuou no lugar de Deco - que começou no banco de reservas devido a estar com dores musculares - cabeceou nas mãos de Hasagic após cobrança de escanteio de Simão.
Sem contar com Misimovic, cérebro da equipe, machucado, a Bósnia dependia da sua dupla de ataque formada por Ibisevic e Dzeko. No meio de campo, Pjanic, jovem atleta do Lyon, tentava criar lances para os dois homens de frente, mas esbarrava na forte marcação do zagueiro Pepe que, mais uma vez, atuou improvisado como volante. Melhor na partida, Portugal por muito pouco não abriu o placar aos 25 minutos. Após receber passe açucarado de Tiago, Raúl Meireles, cara a cara com o goleiro, desperdiçou uma chance clara.
Aos 34, Ibisevic criou a melhor chance dos anfitriões na etapa inicial. O jogador do Hoffenheim, em jogada individual, acertou forte chute de fora da área tirando tinta da trave de Eduardo.
Nani quase marca no início da segunda etapa
Assim como no primeiro tempo, Portugal suportou a pressão bósnia de maneira relativamente tranquila e, por pouco, não abriu o placar logo aos três minutos. Nani, sozinho na pequena área, chutou, mas Hasagic tirou com os pés.
Mas, aos 10, Raúl Meireles pagou com juros a chance desperdiçada na etapa inicial. Após receber de Nani, que ganhou no “pé de ferro” de um defensor adversário, o meia, sozinho na área, colocou no canto direito e fez 1 a 0 para Portugal.
No decorrer da partida, os “gajos” se aproveitaram do desespero bósnio, que precisavam fazer três gols para ter o gostinho de disputar uma Copa do Mundo como país independente, e tiveram boas chances de aumentar a vantagem com Raúl Meireles e o luso-brasileiro Liedson.
Bandeirinha leva pedrada
Aos 30, nervoso, Salihovic foi expulso após discutir com o árbitro Roberto Rossetti. Revoltada, a torcida bósnia começou a atirar pedras no gramado e acabou acertando o assistente Paolo Calgano.
Com um jogador a mais, Portugal não teve mais problemas para segurar o marcador e fez a festa no esburacado gramado do estádio Bilino Pojge.
FRANÇA 1X1 IRLANDA
Mão de Henry coloca França na Copa
A França está na Copa de 2010, mas graças a uma enorme ajuda do juiz e a malandragem de Thierry Henry. O árbitro sueco Martin Hansson ignorou um toque de mão claro do atacante do Barça no lance que originou o gol dos Bleus no empate de 1 a 1 com a Irlanda, nesta quarta-feira, em Paris (confira no vídeo ao lado).
O resultado, alcançado somente no final do primeiro tempo da prorrogação, garantiu a 13ª participação da atual vice-campeã mundial na competição mais importante do futebol no planeta. Na partida de ida, realizada em Dublin, os franceses haviam vencido por 1 a 0 com um gol de Anelka.
Irlanda joga melhor e abre o placar
Apesar de atuar com três atacantes, Henry, Gignac e Anelka, a França entrou desorganizada não conseguiu criar boas oportunidades. Os britânicos, comandados pelo técnico italiano Giovanni Trapattoni, precisando da vitória simples para, pelo menos, levarem o jogo para prorrogação, dominavam as ações.
E, depois de tanto insistirem, conseguiram o gol aos 33. Robbie Keane, atacante do Tottenham mostrou boa colocação na área, aproveitou um passe precioso de Duff pelo lado esquerdo e calou o Stade de France, em Saint-Denis.
No segundo tempo, a Irlanda quase fez o segundo com Duff, mas Lloris salvou a pátria francesa aos 15 minutos.
Assustada, a França não conseguia ameaçar o gol de Shay Given, titular do Manchester City, e ainda viu Keane, aos 28, perder grande chance. No banco de reservas, o técnico Raymond Domenech olhava a partida, mas sem conseguir passar nada de útil para os seus atletas.
Lances polêmicos na prorrogação e uma mão salvadora
Com o resultado, a partida foi para a prorrogação. Ao contrário do tempo normal, os franceses vieram um pouco mais dispostos e Anelka, logo aos dois, chutou cruzado e arrancou suspiros dos torcedores.
Dois minutos depois, o mesmo Anelka recebeu passe na área, driblou Given e acabou caindo. Os franceses pediram pênalti, alegando que o goleiro irlandês derrubou o atacante do Chelsea. No entanto, o árbitro sueco Martin Hansson achou que o jogador se atirou e mandou o lance seguir. Mas, aos 13, o juiz compensou, e muito, para os franceses. Após lançamento na área, Henry, em posição duvidosa, dominou claramente com a mão para evitar que a bola saísse e tocou no meio para o zagueiro Gallas marcar. Os irlandeses ficaram indignados e desesperados, mas Hansson validou o tento e assegurou a França no Mundial da África do Sul.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Amistoso da Seleção
OMÃ 0X2 BRASIL
Brasil não dá show, mas derrota Omã com a autoridade de um sultão
Sem dar espetáculo, mas com a autoridade de um sultão, o Brasil derrotou por 2 a 0 a seleção de Omã na casa do adversário e fechou 2009 com chave de ouro. Ao todo, o time de Dunga venceu 14 vezes, empatou duas e perdeu apenas uma partida no ano. Nilmar, herói no triunfo sobre os ingleses no último sábado, voltou a balançar as redes (vídeo ao lado) e parece ter carimbado, de vez, seu nome entre o grupo que vai à Copa.
O próximo compromisso do Brasil será no dia 3 de março de 2010, contra um adversário ainda a ser definido pela CBF. No próximo dia 4 de dezembro, a seleção conhecerá seus adversários no Mundial da África do Sul.
Susto e alegria em poucos minutos
Em meio a toda festa no Qaboos Sports Complex Stadium, a partida marcava os 39 anos da independência política de Omã e também comemorava o aniversário do sultão Qaboos bin Said Al Said (69 anos), que comanda o país, o Brasil começou querendo dar um presente ao líder local logo no primeiro minuto da partida. Hassan Al-Hosani aproveitou cochilada da zaga e chutou com perigo, rente à trave de Júlio César.
No entanto, a resposta brasileira não demorou e foi mortífera. Gilberto Silva fez belo lançamento para Luis Fabiano no meio da zaga de Omã. O atacante do Sevilla dominou e acabou chutando em cima do goleiro que defendeu parcialmente. Mas, no rebote, Nilmar, sem marcação, chutou para abrir o placar aos três minutos.
Sexto gol do ex-colorado nos últimos sete compromissos da seleção. Ao todo, ele anotou oito gols em dez partidas que defendeu a Amarelinha. Aos dez, Nilmar quase aumentou sua média. Mas o goleiro Al-Habsi, que atua no futebol inglês (Bolton), espalmou para fora.
Solto e sem encontrar muita resistência do adversário, o Brasil seguia criando boas oportunidades. Aos 13, Elano estufou a rede após soltar uma bomba do lado direito. Alguns torcedores chegaram a gritar gol, mas a bola pegou pelo lado de fora. Luis Fabiano também teve grande chance aos 19, mas a zaga cortou a tempo.
Depois de passar mais da metade do primeiro tempo sem incomodar a defesa brasileira, os anfitriões por pouco não igualaram o placar aos 25. Após bola desviada pela zaga, Al-Noafli apareceu de surpresa e chutou para excelente intervenção de Júlio César, salvando a pátria nos pés do jogador de Omã, atual 79ª no ranking da Fifa e atual campeã da Copa do Golfo.
Goleiro salva a pátria de Omã
Embora sabendo da fragilidade do rival, e podendo aplicar uma goleada por conta disso, os comandados de Dunga pisaram um pouco no freio e só voltaram a ameaçar a meta anfitriã nos minutos finais da partida. Kaká, batendo de chapa com o pés direito, quase fez o segundo aos 42. Na sequência do lance, Luis Fabiano cabeceou para ótima defesa de Al-Habsi (confira no vídeo abaixo).
O goleiro, destaque de Omã na partida, voltou a segurar o ataque tupiniquim aos 44, se esticando todo para tirar um chute de Nilmar da entrada da pequena área. Na saída para o intervalo, Fabuloso “reclamou” do Habsi.
- Está dificultando meu trabalho. Hoje está difícil. Vou tentar no segundo tempo - disse Luis Fabiano, artilheiro do Brasil na temporada 2009 com 11 gols.
Só que Fabuloso não teve a chance de se vingar. Dunga resolveu sacá-lo para promover a entrada de Hulk. Além do atacante do Porto, entraram também Fábio Simplício, que fazia sua estreia na seleção na vaga de Felipe Melo e Julio Baptista na de Kaká.
E assim como no primeiro tempo, quem começou chegando com perigo foi Omã. Said, de com um potente chute de perna esquerda, obrigou Júlio César realizar boa defesa aos três minutos.
Omã joga bem e marca... mas contra o próprio patrimônio
Confiantes, os anfitriões seguiram dominando as ações, se aproveitando principalmente das várias mudanças no meio de campo canarinho. Além de Julio Baptista e Simplício, Carlos Eduardo (outro debutante) entrou aos 14 na vaga de Elano.
Melhor na partida, Omã acabou chegando ao gol. Mas, para tristeza do Sultão aniversariante, o tento foi contra. Michel Bastos cruzou buscando Hulk. O zagueiro Al-Ghailani foi tentar cortar e, de cabeça, acabou tirando o goleiro Habsi da jogada (confira ao lado).
Com a boa vantagem, o Brasil ainda fez mais algumas alterações (entraram Cris e Daniel Alves) e acabou cozinhando a partida até ao seu final, sem ser muito incomodado e ainda quase ampliou com Hulk.
Curiosidades em vitórias no Oriente Médio
Com o 2 a 0, Dunga fechou o ano com vitória assim como nos três anteriores desde que assumiu a seleção: Em 2008, o tetracampeão viu seu time bater Portugal por 6 a 2; em 2007, triunfo sobre o Uruguai pelas eliminatórias; e, em 2006, vitória de 2 a 1 diante da Suíça.
Por outro lado, uma curiosidade não muito boa: nos dois anos que precederam às Copas de 1998 e 2006, as últimas que o Brasil acabou não conquistando o título, a seleção fez sua última partida atuando no Oriente Médio e, em ambas, também venceu. Em 2005, sob o comando de Parreira, goleou por 8 a 0 os Emirados Árabes em Abu-Dhabi. Em 1997, sob a batuta de Zagallo, 6 a 0 na Austrália, em Riad, na Arábia Saudita.
Ficha técnica:
OMÃ 0 x 2 BRASIL
OMÃ
Al-Habsi; Mohammed Rabea, Al-Noafli (Suhail), Al-Ghailani e Al-Balushi; Hadeed, Basheer (Al-Nuaimi), Qasim Said e Al Ajmi (Al-Noobi); Emad Al Hosani (Abdulkarim) e Rabea Al-Hosani (Saleh).
Técnico: Claude Le Roy.
BRASIL
Júlio César, Maicon (Daniel Alves), Lúcio (Cris), Thiago Silva e Michel Bastos; Gilberto Silva , Felipe Melo (Fábio Simplício), Elano (Carlos Eduardo) e Kaká (Julio Baptista); Nilmar e Luis Fabiano (Hulk).
Técnico: Dunga.
Gols: Nilmar, aos três minutos do primeiro tempo. Al-Ghailani (contra), aos 16 da etapa final.
Estádio: Qaboos Sports Complex Stadium. Data: 17/11/2009.
Árbitro: Erich Brahehmhaeer (HOL).
Auxiliares: Patrick Gerritsen e Wilco Hobbert (HOL).
Brasil não dá show, mas derrota Omã com a autoridade de um sultão
Sem dar espetáculo, mas com a autoridade de um sultão, o Brasil derrotou por 2 a 0 a seleção de Omã na casa do adversário e fechou 2009 com chave de ouro. Ao todo, o time de Dunga venceu 14 vezes, empatou duas e perdeu apenas uma partida no ano. Nilmar, herói no triunfo sobre os ingleses no último sábado, voltou a balançar as redes (vídeo ao lado) e parece ter carimbado, de vez, seu nome entre o grupo que vai à Copa.
O próximo compromisso do Brasil será no dia 3 de março de 2010, contra um adversário ainda a ser definido pela CBF. No próximo dia 4 de dezembro, a seleção conhecerá seus adversários no Mundial da África do Sul.
Susto e alegria em poucos minutos
Em meio a toda festa no Qaboos Sports Complex Stadium, a partida marcava os 39 anos da independência política de Omã e também comemorava o aniversário do sultão Qaboos bin Said Al Said (69 anos), que comanda o país, o Brasil começou querendo dar um presente ao líder local logo no primeiro minuto da partida. Hassan Al-Hosani aproveitou cochilada da zaga e chutou com perigo, rente à trave de Júlio César.
No entanto, a resposta brasileira não demorou e foi mortífera. Gilberto Silva fez belo lançamento para Luis Fabiano no meio da zaga de Omã. O atacante do Sevilla dominou e acabou chutando em cima do goleiro que defendeu parcialmente. Mas, no rebote, Nilmar, sem marcação, chutou para abrir o placar aos três minutos.
Sexto gol do ex-colorado nos últimos sete compromissos da seleção. Ao todo, ele anotou oito gols em dez partidas que defendeu a Amarelinha. Aos dez, Nilmar quase aumentou sua média. Mas o goleiro Al-Habsi, que atua no futebol inglês (Bolton), espalmou para fora.
Solto e sem encontrar muita resistência do adversário, o Brasil seguia criando boas oportunidades. Aos 13, Elano estufou a rede após soltar uma bomba do lado direito. Alguns torcedores chegaram a gritar gol, mas a bola pegou pelo lado de fora. Luis Fabiano também teve grande chance aos 19, mas a zaga cortou a tempo. Depois de passar mais da metade do primeiro tempo sem incomodar a defesa brasileira, os anfitriões por pouco não igualaram o placar aos 25. Após bola desviada pela zaga, Al-Noafli apareceu de surpresa e chutou para excelente intervenção de Júlio César, salvando a pátria nos pés do jogador de Omã, atual 79ª no ranking da Fifa e atual campeã da Copa do Golfo.
Goleiro salva a pátria de Omã
Embora sabendo da fragilidade do rival, e podendo aplicar uma goleada por conta disso, os comandados de Dunga pisaram um pouco no freio e só voltaram a ameaçar a meta anfitriã nos minutos finais da partida. Kaká, batendo de chapa com o pés direito, quase fez o segundo aos 42. Na sequência do lance, Luis Fabiano cabeceou para ótima defesa de Al-Habsi (confira no vídeo abaixo).
O goleiro, destaque de Omã na partida, voltou a segurar o ataque tupiniquim aos 44, se esticando todo para tirar um chute de Nilmar da entrada da pequena área. Na saída para o intervalo, Fabuloso “reclamou” do Habsi.
- Está dificultando meu trabalho. Hoje está difícil. Vou tentar no segundo tempo - disse Luis Fabiano, artilheiro do Brasil na temporada 2009 com 11 gols.
Só que Fabuloso não teve a chance de se vingar. Dunga resolveu sacá-lo para promover a entrada de Hulk. Além do atacante do Porto, entraram também Fábio Simplício, que fazia sua estreia na seleção na vaga de Felipe Melo e Julio Baptista na de Kaká.
E assim como no primeiro tempo, quem começou chegando com perigo foi Omã. Said, de com um potente chute de perna esquerda, obrigou Júlio César realizar boa defesa aos três minutos.
Omã joga bem e marca... mas contra o próprio patrimônio
Confiantes, os anfitriões seguiram dominando as ações, se aproveitando principalmente das várias mudanças no meio de campo canarinho. Além de Julio Baptista e Simplício, Carlos Eduardo (outro debutante) entrou aos 14 na vaga de Elano.
Melhor na partida, Omã acabou chegando ao gol. Mas, para tristeza do Sultão aniversariante, o tento foi contra. Michel Bastos cruzou buscando Hulk. O zagueiro Al-Ghailani foi tentar cortar e, de cabeça, acabou tirando o goleiro Habsi da jogada (confira ao lado).
Com a boa vantagem, o Brasil ainda fez mais algumas alterações (entraram Cris e Daniel Alves) e acabou cozinhando a partida até ao seu final, sem ser muito incomodado e ainda quase ampliou com Hulk.
Curiosidades em vitórias no Oriente Médio
Com o 2 a 0, Dunga fechou o ano com vitória assim como nos três anteriores desde que assumiu a seleção: Em 2008, o tetracampeão viu seu time bater Portugal por 6 a 2; em 2007, triunfo sobre o Uruguai pelas eliminatórias; e, em 2006, vitória de 2 a 1 diante da Suíça.
Por outro lado, uma curiosidade não muito boa: nos dois anos que precederam às Copas de 1998 e 2006, as últimas que o Brasil acabou não conquistando o título, a seleção fez sua última partida atuando no Oriente Médio e, em ambas, também venceu. Em 2005, sob o comando de Parreira, goleou por 8 a 0 os Emirados Árabes em Abu-Dhabi. Em 1997, sob a batuta de Zagallo, 6 a 0 na Austrália, em Riad, na Arábia Saudita.
Ficha técnica:
OMÃ 0 x 2 BRASIL
OMÃ
Al-Habsi; Mohammed Rabea, Al-Noafli (Suhail), Al-Ghailani e Al-Balushi; Hadeed, Basheer (Al-Nuaimi), Qasim Said e Al Ajmi (Al-Noobi); Emad Al Hosani (Abdulkarim) e Rabea Al-Hosani (Saleh).
Técnico: Claude Le Roy.
BRASIL
Júlio César, Maicon (Daniel Alves), Lúcio (Cris), Thiago Silva e Michel Bastos; Gilberto Silva , Felipe Melo (Fábio Simplício), Elano (Carlos Eduardo) e Kaká (Julio Baptista); Nilmar e Luis Fabiano (Hulk).
Técnico: Dunga.
Gols: Nilmar, aos três minutos do primeiro tempo. Al-Ghailani (contra), aos 16 da etapa final.
Estádio: Qaboos Sports Complex Stadium. Data: 17/11/2009.
Árbitro: Erich Brahehmhaeer (HOL).
Auxiliares: Patrick Gerritsen e Wilco Hobbert (HOL).
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