sábado, 7 de junho de 2008

5 Rodada:Série B

BARUERI 1X4 CORINTHIANS
De olho na Copa do Brasil, misto do Timão goleia Barueri e dispara na Série B

Com a cabeça na final da Copa do Brasil, quando disputará o título com o Sport na próxima quarta-feira em Recife, o Corinthians poupou muitos titulares do confronto com o Barueri, neste sábado, pela Série B do Campeonato Brasileiro. Mas, mesmo assim, o Timão segue mostrando a sua supremacia na Segunda Divisão. A quinta vitória em cinco rodadas – desta vez por 4 a 1 (assista ao vídeo com os gols ao lado) –, faz o Alvinegro disparar na liderança da tabela de classificação. Com 15 pontos, já está cinco à frente do segundo colocado.

Para dar descanso aos seus principais atletas, o técnico Mano Menezes começou o jogo só com Felipe e André Santos dos considerados titulares da Copa do Brasil (Douglas e Elias não estão inscritos na competição e só vêm atuando na Série B). Apesar dos reservas, o Timão não perdeu força e foi logo mostrando o motivo de ser o líder da Segundona.



PRÓXIMOS JOGOS DO CORINTHIANS
11/6 - 21h50m Sport x Corinthians Copa do Brasil
14/6 - 16h Corinthians x Brasiliense Série B


Logo aos dez minutos, Acosta (impedido) recebeu de Elias na área, se livrou de dois marcadores e tocou com estilo no canto. O grande volume de jogo do Corinthians dava impressão que mais gols sairiam. Aos 20, outro, mas do Barueri. Lançado pela esquerda, Márcio Careca acertou um bonito chute e superou Felipe.

Mas nem deu tempo para os donos da casa curtirem o empate. No minuto seguinte, Douglas gingou na frente dos zagueiros, conduziu a bola e cruzou. Antes que algum atacante completasse, Ávalos, na tentativa de cortar, fez gol contra. Na frente do placar outra vez, o Corinthians parecia ouvir os gritos de “não pára, não pára, não pára...” – o novo hit da arquibancada. Aos 28, Lima, muito criticado pelos torcedores, desencantou e fez o seu primeiro gol com a camisa do Timão.




Com 3 a 1 antes mesmo do intervalo e com o Barueri atacande pouco (mas batendo muito), a vitória não chegou a ser mais ameaçada. Para o segundo tempo, Mano tirou Alessandro, que tinha recebido cartão amarelo, e mandou a campo William, outro titular da Copa do Brasil. Na etapa final, o Corinthians ampliou o placar e transformou o resultado em goleada. Aos 16 minutos, Douglas aproveitou lançamento de Fábio Ferreira, invadiu a área e teve calma para balançar a rede.

Pouco depois, o técnico sacou André Santos para poupá-lo para quarta-feira, assim como Acosta, que não é titular, mas costuma ser a arma do segundo tempo. Everton e Marcel entraram para ajudar até o fim do jogo.

A quinta vitória consecutiva do Timão 100% na Série B deixa a equipe firme na caminhada para retornar à elite do futebol brasileiro no próximo ano. Ainda no começo da competição, a diferença para o segundo colocado (Juventude) já é de cinco pontos e a distância para o quarto (São Caetano), que também estaria subindo para a Série A, é de sete. Se for campeão da Copa do Brasil, na quarta-feira, o Corinthians deve ter ainda mais tranqüilidade para se dedicar somente ao Brasileiro e continuar a sua campanha impecável, pelo menos até agora.


Ficha do jogo
BARUERI 1 x 4 CORINTHIANS
BARUERI
Renê; Max Carrasco, Ávalos, Duílio e Márcio Careca; Goeber, Rodrigo Pontes, Flávio (Márcio Senna) e Guaru (Flavinho); Fernando e Thiago Humberto (Alberto).
Técnico: Emerson Ávila.
CORINTHIANS
Felipe; Alessandro (William), Fábio Ferreira, Carlão e Wellington Saci; Nilton, Elias, André Santos (Everton) e Douglas; Acosta (Marcel) e Lima.
Técnico: Mano Menezes.
Gols: Acosta, aos 10 minutos, Márcio Careca, aos 20, Ávalos (contra), aos 21, e Lima aos 28 do primeiro tempo; Douglas, aos 16 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Márcio Careca, Guaru, Alberto e Rodrigo Pontes (B); Alessandro (C).
Público e renda: não divulgados.
Estádio: Arena Barueri. Data: 07/06/2008.
Árbitro: Rodrigo Martins Cintra (SP).
Auxiliares: Nilson de Souza Monção e Rafael Ferreira da Silva (ambos SP).

CRICIÚMA 1X2 BAHIA
Fora de casa, Bahia derrota Criciúma na estréia do técnico Arturzinho

O retorno do técnico Arturzinho ao Bahia não poderia ter sido melhor. Longe de sua torcida, mas impondo-se no Heriberto Hülse, o Esquadrão de Aço derrotou o Criciúma por 2 a 1, neste sábado, em partida válida pela quinta rodada da Série B do Brasileirão. Com os gols de Galvão e Bruno Cazarini, no primeiro tempo - o goleiro Zé Carlos, de pênalti, descontou para o Tigre -, o Tricolor baiano fugiu um pouco do grupo da zona de rebaixamento. Agora, tem sete pontos ganhos ( clique aqui para ver a classificação ) e se situa na zona intermediária. Ultrapassou, inclusive, o Criciúma, que continua com seis pontos e perdeu uma chance de encostar nos primeiros colocados.



Superior no primeiro tempo, o Bahia soube resistir à pressão do Criciúma no segundo. Na estréia de Arturzinho, o Tricolor baiano por pouco deu um presente ao treinador logo com um minuto de jogo. Após jogada pela esquerda de Adílson, Bruno Cazarini matou na canela e ficou de cara com o gol. Zé Carlos salvou. Mas, aos cinco, não teve erro. O mesmo Adílson foi à linha de fundo e centrou na cabeça de Galvão, que testou à direita de Zé Carlos: Bahia 1 a 0.





Dois gols no primeiro tempo

A velocidade do Bahia no início do jogo assustou o Criciúma, que mesmo jogando em casa, no Heriberto Hülse, custou a engrenar. Aos poucos, o time foi se encontrando - o péssimo estado do gramado dificultava também o toque de bola das equipes. O Esquadrão de Aço, com a vantagem no marcador, resolveu recuar. Aos 17 minutos, o Tigre reclamou de pênalti do goleiro Darci no atacante Zulu, que invadia a área para empatar a partida, mas o árbitro Luís Fernando Irineu mandou a partida seguir. Aos 19, Patric bateu de fora da área, para boa defesa do goleiro do Tricolor baiano.





O Bahia pressentiu que, se continuasse apenas esperando o adversário, sofreria o gol de empate, e voltou a atacar. Aos 21 minutos, após dividida na entrada da área do Tigre, a bola sobrou para Bruno Cazarini, que se redimiu do gol perdido no início e, com estilo, bateu à esquerda de Zé Carlos, sem defesa: 2 a 0.



Debaixo de vaias da torcida, obviamente insatisfeita com o resultado, o Criciúma retomou a pressão e explorava as jogadas aéreas contando com a boa estatura de Valdeir, Jael e Zulu, mas esbarrava na desorganização tática do meio-campo e na atenta defesa do Esquadrão de Aço, que no contra-ataque, com tranqüilidade, levava perigo. Ávine quase ampliou aos 36. No fim do intervalo, diante das vaias da torcida do Tigre, o técnico Gelson da Silva não escondeu a irritação.



- Haverá mudanças, com certeza.





Tigre diminui e faz pressão



Com Luciano Bebê no lugar de Patric na lateral direita e Jean Coral no de Jael no ataque, o Tigre voltou pressionando no segundo tempo. Justamente os dois que entraram levaram perigo ao gol de Darci, aos dois e quatro minutos. Se o time melhorou a marcação no meio-campo e diminuiu os passes errados, manteve como grande arma as bolas aéreas na área. A exceção foi aos 16, quando Valdeir mandou um balaço de fora da área no travessão.



O Bahia procurava explorar os buracos deixados na defesa do time catarinense, mas já era dominado na partida. Aos 20 minutos, um erro da defesa baiana. Emerson Cris segurou Basílio dentro da área. O goleiro Zé Carlos cobrou com categoria, à esquerda de Darci: 2 a 1, aos 21 - houve confusão na hora de apanhar a bola no fundo das redes, e o goleiro Darci ganhou cartão amarelo.



Arturzinho põs Padovani no lugar do camisa 10, Elias. Não surtiu muito efeito. O Criciúma fez boa pressão no fim. Zulu quase empatou aos 41. O jeito, para o Bahia, era deixar o tempo passar e sair de Criciúma com os três pontos. Deu certo.

PARANÁ 2X2 CEARÁ
Paraná empata em casa e continua na zona de rebaixamento


O Paraná Clube recebeu o Ceará no Estádio Durival de Britto precisando vencer para espantar a má fase na Série B do Brasileirão. Antes de entrar em campo, o Tricolor estava na lanterna da competição, com dois pontos somados em quatro jogos, mas com uma partida a menos do que o Gama, 19º colocado no campeonato. E em um jogo disputado, mas de fraco nível técnico, o Paraná não saiu do empate por 2 a 2 e continuou na zona de rebaixamento da Série B.



O jogo



O Paraná, jogando em casa, começou avassalador. Aos 6 minutos do primeiro tempo, Everton recebeu um bom passe no lado esquerdo do ataque do Tricolor, seguiu carregando a bola até a linha de fundo e cruzou a meia altura. Marcelinho antecipou-se à zaga cearense e bateu de primeira. A bola ainda tocou no travessão antes de entrar: Paraná 1 a 0.

Aos 10 minutos, Joélson, em velocidade, fez boa jogada também pelo lado esquerdo do ataque do Paraná e bateu cruzado. A bola passou bem perto do gol do goleiro adversário, Marcelo Bonan.

O Tricolor, tomando a iniciativa da partida, jogava bem. O Ceará tentava se encontrar nos contra-ataques e, quando não errava passes, oferecia algum perigo. Aos 25 minutos do primeiro tempo, o Ceará conseguiu encaixar um bom contra-ataque, e a zaga paranaense teve de fazer falta. Bem na frente do gol, a cobrança oferecia perigo. Luís Carlos bateu rasteiro, ao lado da barreira. A bola foi no canto direito do goleiro Gabriel, que não alcançou. O Ceará chegava assim ao empate, aos 26 minutos do primeiro tempo.
O Paraná sentiu o gol e não se encontrou mais em campo. A equipe errava muitos passes quando se aproximava da área do adversário. Já o Ceará continuava tentando aproveitar os espaços deixados pelos ataques do adversário, mas também errava passes.



O segundo tempo


Aos 8 minutos do segundo tempo, Giuliano fez ótima inversão para Ângelo, que dominou a bola no peito e levantou na segunda trave. Everton cabeceou e marcou o segundo gol do Paraná. A defesa cearense prestava atenção apenas em Joélson no meio da área e deixou Everton chegar por trás.

Mas a torcida tricolor não teve muito tempo para comemorar. Aos 11 minutos, o Ceará chegou ao ataque com uma boa tabela entre Luís Carlos e Michel Gaúcho. O lateral alvinegro cruzou para William César, de cabeça, empatar a partida.

Precisando vencer para espantar a crise, Bonamigo optou por colocar o atacante Clênio no ataque paranista. Aos 14 minutos do segundo tempo, ele entrou no lugar de Joélson. Aos 28 minutos, uma nova substituição. O estreante Gilson também entrou em campo.

Mas não surtiu efeito. Nenhuma das duas equipes conseguia articular boas jogadas.Em uma das poucas oportunidades do Paraná, Thyago Fernandes arrancou com a bola, mas foi derrubado por Rones, do Alvinegro cearense. Como era o último homem da zaga, o jogador foi expulso. O jogo estava mais pegado. Minutos depois, João Paulo, do Paraná, que já tinha cartão amarelo, foi expulso após empurrar um atacante do Ceará.

No fim do jogo, o Ceará parecia contente com o resultado, e o Tricolor tentava algumas jogadas, mas sem nenhum resultado objetivo. Com o empate por 2 a 2, a situação do Paraná continua complicada na Série B.


VILA NOVA 3X2 AMÉRICA-RN
Túlio Maravilha marca três gols e dá vitória ao Vila Nova sobre o América-RN

O tempo passa, mas Túlio Maravilha ainda reserva algumas emoções para os torcedores que ainda vão ao estádio na expectativa de ver seus gols. O atacante foi mais uma vez o protagonista no Serra Dourada. Neste sábado à noite, conservando o bom e velho estilo, marcou os três na vitória de 3 a 2 do Vila Nova sobre o América-RN , em partida da Série B do Brasileirão. Segundo suas contas, o artilheiro, que sonha em chegar ao milésimo gol, alcançou agora a marca de 840 na carreira.



Segundo o próprio Túlio Maravilha, que completou 39 anos nesta segunda-feira, outra marca alcançada foi de 191 gols marcados nas Séries A, B e C do Brasileirão, número que o faria superar Roberto Dinamite, que tem 190 gols (mas contando somente a Série A).



O fato é que o atacante ainda consegue fazer a diferença. Com o resultado, o Vila Nova pulou para o terceiro lugar na competição, com nove pontos ganhos, e dos oito gols marcados, cinco foram de Túlio. O América-RN, com 3 pontos ganhos, encontra-se na zona de rebaixamento.





O jogo



A partida foi bastante disputada, e o Vila Nova levou um susto logo aos sete minutos, quando Fábio Neves abriu o placar para o América. Mas o time deu a volta por cima. Aos 15 minutos, Túlio estava lá na área para receber o lançamento pela direita, dominar e bater cruzado, de perna direita.



Aos 31 minutos, a marca do artilheiro esteve presente mais uma vez. De novo na área, recebeu e girou bonito, com estilo, fazendo 2 a 1 para o Vila Nova, e levando à loucura os torcedores.



O América voltou no segundo tempo disposto a reagir e imprensou o Vila Nova até chegar ao empate com Jefferson, aos 17 minutos, e teve a vitória nos pés de Paulo Mattos, quando Maizena foi derrubado dentro da área. O árbitro marcou o pênalti, e Paulo Mattos desperdiçou. Mérito para o goleiro Max, que saiu bem, defendeu o pênalti e o rebote e evitou o pior.



E como o futebol é cruel, e a bola pune, eis que foi o Vila Nova quem marcou o terceiro gol e chegou à vitória. E mais uma vez ele, Túlio Maravilha. Dessa vez, nem teve trabalho. A bola o procurou aos 31 minutos quando, em centro da direita, os zagueiros se atrapalharam com o goleiro para cortá-la como numa comédia de Jerry Lewis. E ela correu justamente para onde estava o atacante, que, de perna esquerda, empurrou para o gol mais uma vitória.



- O mérito maior é dessa torcida, que não deixou de nos apoiar. Agora, o Vila Nova, mais do que nunca, está em busca da Série A - diz Túlio Maravilha. Palavra de artilheiro.

Rodada de Sábado


IPATINGA 0X0 NÁUTICO
Em jogo feio, Ipatinga e Náutico empatam por 0 a 0 em Minas

Em situação difícil no Brasileirão, o Ipatinga recebeu o Náutico no Ipatingão precisando ganhar para se afastar da zona de rebaixamento. Já o Náutico queria vitória para se candidatar de vez às primeiras posições do Brasileirão. Mas em um jogo ruim, as duas equipes empataram por 0 a 0 e se afastaram dos seus objetivos na competição. Agora, o Náutico tenta se recuperar contra o Vasco. Com a interdição do Estádio dos Aflitos, ainda não se sabe onde será realizada a partida. O próximo desafio do Ipatinga é contra o Altético-MG, quinta-feira, às 20h30m, no Mineirão.

A partida

Em um início de jogo tímido, as duas equipes se preocupavam mais com a marcação do que com o ataque. O Ipatinga tinha mais posse de bola, mas não conseguia articular boas jogadas. Só aos 13 minutos o Náutico mostrou a que veio. Em falta da intermediária, a bola foi lançada na área do Ipatinga e Wellington, do Náutico, subiu e quase abriu o placar.

Era uma partida de muitas faltas, a equipe mineira fazia uma boa marcação e só. Não conseguia articular nenhuma jogada e não deu um chute a gol em todo o primeiro tempo. Ruy e Geraldo, principais jogadores de criação do Náutico, não faziam um bom jogo e comprometiam o desempenho do ataque da equipe. No primeiro tempo do duelo, o Timbu chegou poucas vezes ao ataque adversário e quase não ofereceu perigo.

Segundo tempo

Só aos dois minutos da etapa complementar o Ipatinga conseguiu uma boa jogada. O lateral Mariano avançou bem pela esquerda do ataque, a marcação do Timbu não chegou e ele resolveu arriscar para o gol. A bola passou por cima da trave do Náutico.

A partir desse momento, o Tigre começou a incomodar um pouco. Aos 14 minutos, Edimar invadiu pela esquerda do ataque e chutou para o goleiro do Náutico, Eduardo, tirar com a ponta dos dedos. A resposta do Timbu veio logo depois. Geraldo tocou para Itaqui na direita. Ele fintou e cruzou para Negretti, que cabeceou na trave.

O segundo tempo foi melhor que o primeiro, principalmente para o Ipatinga, que agora conseguia chegar ao ataque. O Náutico, apesar de desorganizado, também oferecia mais perigo que na primeira etapa.

Aos 42 minutos, Ruy recebeu a bola e mandou rente à trave do goleiro Fred. Aos 45 minutos Geraldo recebeu uma boa bola e lançou Ruy, que rolou para trás, mas a zaga do Ipatinga antecipou e impediu o gol alvirrubro. Fim de jogo no Ipatingão.

Ficha do Jogo
IPATINGA 0X0 NAÚTICO
Ipatinga
esquema 4-4-2
GOL Fred
LAT Mariano
ZAG Gian
ZAG Tiago Vieira
MEI Edimar
MEI Leandro Salino
MEI Rodriginho
MEI Marcelo Costa
MEI Gerson Magrão
ATA Neto Baiano
ATA Adeílson
(ATA Willian)
Técnico:Giba
Náutico
esquema 4-4-2
GOL Eduardo
ZAG Vágner Silva
ZAG Everaldo
LAT Ruy
MEI Alceu
MEI Geraldo
MEI Ticão
MEI Negretti
MEI Itaqui
(MEI Helton)
ATA Felipe
(ATA Kuki)
ATA Wellington
(MEI João Paulo)
Técnico:Leandro Machado


Brasileirão 2008
5ª Rodada Sáb, 07/06/2008, 18h20
Cartão Amarelo:Vágner Silva (NAU),Wellington (NAU),Ticão (NAU),Edimar (Ipatinga)

Público 2.875 pagantes
Renda R$ 18.965,50

Arbitragem
Guilherme Cereta de Lima
Ednilson Corona (SP)
Vicente Romano Neto (ES)

FLAMENGO 5X0 FIGUEIRENSE
Flamengo, do artilheiro Marcinho, goleia e vira líder do Brasileirão


No embalo do meia Marcinho, o Flamengo, 100% de aproveitamento em casa, goleou o Figueirense por 5 a 0 e assumiu a liderança provisória do Campeonato Brasileiro com 13 pontos. O camisa 22 fez três gols e assumiu a artilharia isolada da competição com cinco. Souza deixou sua marca duas vezes. Agora, o Rubro-Negro torce para o Cruzeiro não vencer o Vasco, neste domingo, para seguir na ponta. Com o resultado, o Figueira permanece com cinco pontos.

Na próxima rodada, sábado, 14 de junho, o Fla recebe o São Paulo, no Maracanã. O time catarinense terá pela frente o Sport, em Florianópolis.

Fla avassalador no primeiro tempo

O dono da casa começou a partida disposto a fazer o resultado sem sustos. Logo aos dois minutos, Marcinho roubou a bola e lançou para Maxi livre na direita. O atacante invadiu a área sozinho e, com tranqüilidade, devolveu para Marcinho, que, de cara para o gol, só desviou do goleiro Wilson: 1 a 0. Soberano em campo, o Fla só era ameaçado nas bolas aéreas do Figueira. Aos 21, em outro rápido ataque, os rubro-negros quase ampliaram. Leo Moura tocou para Marcinho na entrada da área, o meia rolou para Souza, que mandou uma bomba mas a bola subiu demais.

Com naturalidade, o Flamengo chegou ao segundo gol. Aos 36, Souza roubou a bola na defesa e lançou Ibson, que esticou para Marcinho. O camisa 22 deu uma grande assistência para Souza, que, de frente para o gol, não deu chance para o goleiro Wilson: 2 a 0. Ainda atordoado, o Figueirense viu o placar aumentar aos 39. Souza roubou a bola no meio-de-campo, puxou o contra-ataque e tocou para Juan. O lateral-esquerdo bateu cruzado, e, no rebote do goleiro, Marcinho empurrou para fundo da rede: 3 a 0.

Embalado pela torcida, o Flamengo não diminuiu o ritmo e fez o quarto ainda no primeiro tempo. Aos 44, Leo Moura fez uma jogada espetacular na ponta direita, entrou na área, e cruzou para o meio. Marcinho, sempre ele, chutou duas vezes para vencer Wilson e deixar o placar 4 a 0.

Rubro-Negro administra e ainda deixa mais um no fim


Na volta do vestiário, o Fla voltou com o ritmo mais lento, e o Figueirense tentou sair mais para diminuir o prejuízo. Aos dois minutos, Marquinho lançou Ramon na esquerda e ele ,de primeira, mandou uma bomba que assustou o goleiro Bruno. Mesmo sem forçar, o Rubro-Negro esteve muito próximo de mais um gol. Aos 17, Leo Moura levantou na área na direção de Ronaldo Angelim, que, mesmo sozinho, não conseguiu desviar para dentro do gol.

Aos 29, os catarinenses tiveram a melhor chance na partida. Wellington Amorim chutou forte de fora da área, Bruno defendeu e a bola bateu na trave. O jogo ficou morno, mas o Fla chegou perto de marcar novamente. Aos 40, Souza fez boa jogada pela ponta esquerda e cruzou. Sozinho, Kleberson se esticou todo, mas não conseguiu acertar o alvo. Com o Figueira já entregue, o Fla deu o golpe final. Aos 43, Obina cruzou da esquerda, e Souza, por trás dos zagueiros, mandou de cabeça para o fundo da rede: 5 a 0. Euforia no Maracanã.

Ficha do Jogo
FLAMENGO 5X0 FIGUEIRENSE
Flamengo
esquema 4-4-2
GOL Bruno
LAT Leonardo Moura
ZAG Fábio Luciano
ZAG Ronaldo Angelim
LAT Juan
ATA Toró
(ATA Obina)
MEI Jônatas
(MEI Kléberson)
MEI Ibson
MEI Marcinho
MEI Maxi
(ATA Éder)
ATA Souza
Técnico:Caio Júnior
Figueirense
esquema 3-5-2
GOL Wilson
ZAG Bruno Aguiar
ZAG Vinícius
ZAG Asprilla
LAT Leo Matos
(MEI Anderson Luiz)
MEI Magal
MEI Cleiton Xavier
MEI Diogo
(MEI Ramon)
LAT Marquinho
MEI Rodrigo Fabri
(ATA Edu Sales)
ATA Wellington Amorim
Técnico:Guilherme Macuglia

Brasileirão 2008
5ª Rodada Sáb, 07/06/2008, 18h20
Gols 1ª Tempo
2', 39', 44' - Marcinho (FLA)
36' - Souza (FLA)

2ª Tempo
42' - Souza (FLA)

Cartão Amarelo:Vinícius (FIG),Leo Matos (FIG),Marcinho (FLA)

Público 22.002 pagantes
Renda R$ 293.056,00

Arbitragem
Leandro Pedro Vuaden
Paulo Ricardo Silva Conceição (RS)
Marcelo Bertanha Barison (RS)


SÃO PAULO 5X1 ATLÉTICO-MG
São Paulo renasce e goleia o time do Atlético-MG com muita facilidade


O São Paulo buscava a primeira vitória neste Brasileiro. Mas nem o tricolor mais otimista esperava uma vitória por 5 a 1 sobre o Atlético-MG, na noite deste sábado, no Morumbi. Os três gols iniciais foram feitos com apenas 15 minutos de partida, o que desestabilizou o visitante e deu ainda mais forças ao dono da casa.

Com o resultado, o São Paulo chegou a seis pontos e deixou a zona de rebaixamento para ficar entre os dez primeiros colocados, com a provisória sétima posição. O Galo manteve os seis pontos e ocupa a oitava colocação, o que também pode mudar até o fim da rodada.

Passeio tricolor em 15 minutos

Abalado dentro e fora de campo desde a eliminação da Libertadores, o São Paulo precisava da primeira vitória na competição não apenas para se reerguer, mas também para não deixar os adversários que estão com mais pontos se distanciarem. Determinado, o anfitrião fez três gols em 15 minutos: Hernanes abriu o placar aos oito, com uma bomba de fora da área; Joilson também soltou o pé aos 12, em chute de primeira; e, aos 15, André Dias mostrou categoria de finalizador e bateu por cima do goleiro Juninho.

O técnico do Atlético, Alexandre Gallo, resolveu mudar a postura da equipe e fez duas alterações. Ao mesmo tempo, o São Paulo diminuiu o ritmo, embora ainda tenha tido a chance de fazer o quarto com Aloísio. Aos poucos, o Galo foi se organizando e Petkovic até criava boas jogadas. Mas o time não conseguia chegar ao gol do anfitrião.

Aos 38, Jancarlos cruzou na medida para Hugo marcar, de cabeça, o quarto gol do São Paulo na partida. O Tricolor encerrou o primeiro tempo com uma tranqüilidade que ainda não tinha sentido em casa neste Brasileiro. E com os melhores 45 minutos de exibição na temporada.

Galo tenta, mas São Paulo domina

Os lances iniciais do segundo tempo foram melhores para o Atlético. No primeiro minuto, Almir pegou a bola de primeira, acertou a zaga e tirou tinta da trave. Aos sete, Petkovic deu bom passe para Beto, que chutou fraco. Jorge Wagner respondeu com um chute forte, que saiu à esquerda de Juninho, aos oito minutos.

Enquanto Beto era o mais presente nas jogadas de ataque do Galo, o São Paulo seguia tranqüilo, mas continuava a criar chances para fazer o quinto gol, principalmente pelos lados. A torcida, mais do que animada, exaltava os jogadores e o técnico Muricy Ramalho. No entanto, um atleta que não estava em campo foi hostilizado: Richalrlyson, que cumpriu suspensão por expulsão. O volante não tem se destacado pelo time como fez no ano passado.

O Atlético, empenhado, conseguiu chegar ao gol. Aos 25, Petkovic cobrou uma falta de frente para a área. A bola bateu na barreira e voltou para Coelho, que chutou de longe com força e novamente carimbou um adversário, enganando o goleiro Rogério Ceni. O gol animou os atleticanos, que passaram a chegar mais ao gol adversário. Gedeon assustou Ceni aos 29 e Renan Oliveira chutou por cima aos 30. Dois minutos depois, em um erro de Hugo, Gedeon soltou um foguete nas mãos de Rogério, que espalmou.

O Galo tentou, tentou, mas era mesmo o dia do São Paulo. Apesar de o time relaxar no fim, Hugo fechou o caixão do Galo aos 39 com um chute cruzado, no canto esquerdo de Juninho. E o torcedor tricolor gritou "olé" até o fim do jogo.

Ficha do Jogo
SÃO PAULO 5X1 ATLÉTICO-MG
São Paulo
esquema 3-5-2
GOL Rogério Ceni
ZAG Alex Silva
ZAG André Dias
ZAG Miranda
LAT Jancarlos
MEI Joilson
MEI Hernanes
MEI Hugo
(LAT Júnior)
MEI Jorge Wagner
ATA Borges
ATA Aloísio
(ATA Éder Luís)
Técnico:Muricy Ramalho
Atlético-MG
esquema 3-5-2
GOL Juninho
ZAG Leandro Almeida
ZAG Vinícius
ZAG Welton Felipe
(MEI Serginho Miranda)
LAT Coelho
MEI Rafael Miranda
MEI Renan
MEI Petkovic
LAT Thiago Feltri
(ATA Beto)
ATA Almir
(MEI Gedeonnnn)
MEI Renan Oliveira
Técnico:Gallo


Brasileirão 2008
5ª Rodada Sáb, 07/06/2008, 18h20
Gols 1ª Tempo
8' - Hernanes (SPO)
15' - André Dias (SPO)
12' - Joilson (SPO)
38' - Hugo (SPO)

2ª Tempo
25' - Coelho (CAM)
39' - Hugo (SPO)

Cartão Amarelo: Alex Silva (SPO),Miranda (SPO),Petkovic (CAM),Welton Felipe (CAM)

Público 7.609 pagantes
Renda R$ 139.950,00

Arbitragem
Pericles Bassols Pegado Cortez
Ricardo Mauricio Ferreira de Almeida (RJ)
Dibert Pedrosa Moisés (MG)

1 Rodada da Eurocopa:Grupo A


SUÍÇA 0X1 REPÚBLICA TCHECA
Suíça domina, mas República Tcheca leva a melhor na abertura da Eurocopa 2008

A anfitriã Suíça foi melhor, mas levou a pior na partida de abertura da Eurocopa e perdeu por 1 a 0 para a República Tcheca, neste sábado, no estádio St. Jakob Park, na Basiléia, em duelo válido pelo grupo A do torneio. Sverkos foi o autor do primeiro gol da competição.

A Suíça repetiu o “feito” de Portugal que, em 2004, era o anfitrião da Eurocopa e acabou sendo derrotado na estréia (2 a 1 para os gregos).

O jogo
Apesar de lotarem o estádio, os torcedores suíços não mostravam muita vibração na hora de apoiar a equipe da casa. Mas, mesmo assim, o time do técnico Köbi Kuhn controlou as ações desde o começo da partida.

Logo aos dois minutos, Polak falho feio e o atacante Frei, por pouco, não abriu o placar para a Suíça. Aos 21, novamente Frei, chutou com perigo, obrigando o goleiro Petr Cech, do Chelsea, fazer grande defesa.

No entanto, para azar dos suíços, Frei, jogador mais atuante na partida, acabou sofrendo um choque com Grygera e deixou o campo sentindo fortes dores na perna esquerda. O atacante corre risco, inclusive, de ser cortado da Eurocopa.

No segundo tempo, os suíços seguiram com maior posse de bola, mas sem a força de Frei na frente e com o pouco apoio dos meias Barnetta e Gelson Fernandes, acabou não ameaçando muito o gol de Cech. A República Tcheca, por sua vez, sem contar mais com os craques Nedved (que se aposentou) e Rosicky (ficou fora da convocação por estar lesionado), ambos jogadores de criação, organizava poucas jogadas de ataque. O grandalhão Kolller, sozinho na frente, era facilmente marcado pela forte defesa suíça.

Só que a sorte estava do lado dos visitantes. Em um lance fortuito, aos 27, a República Tcheca acabou abrindo o placar. Sverkos, que tinha substituído o gigante Koller, aproveitou um momento no qual a zaga suíça tentava deixar o ataque adversário impedimento e colocou no fundo das redes do goleiro Diego Benaglio.

A Suíça ainda teve duas ótimas chances para empatar. Em uma só jogada, aos 35 minutos, Yakin acertou um belo chute da entrada da área, obrigando Cech fazer uma defesa espetacular. No rebote, Vonlanthen carimbou o travessão.

PORTUGAL 2X0 TURQUIA
Brasileiro marca, e seleção de Portugal estréia com vitória na Eurocopa

Sem dar espetáculo, mas tampouco sem levar sustos, Portugal estreou com o pé direito na Eurocopa 2008. Jogando no Stade de Geneve, em Genebra, na Suíça, o time de Felipão, Cristiano Ronaldo, Deco e companhia derrotou a Turquia por 2 a 0, com direito a gol do luso-brasileiro Pepe, e assumiu a liderança do grupo A do torneio.



Domínio lusitano no 1º tempo


Grande nome da Eurocopa, o meia-atacante Cristiano Ronaldo arriscou seu primeiro chute aos cinco minutos, mandando a bola na arquibancada. Aos 16, Portugal abriu o placar com o luso-brasileiro Pepe. No entanto, o zagueiro estava impedido e o tento acabou anulado pelo árbitro Herbert Fandel.



A seleção de Felipão seguiu dominando as ações, com uma posse de bola quase duas vezes maior do que a Turquia. No entanto, até a metade do primeiro tempo, os ‘gajos’ pouco chutavam.






Trave pára Portugal

Volkan Demirel, goleiro da Turquia, só foi sentir o chute venenoso de Cristiano Ronaldo aos 37 minutos. Em cobrança de falta pelo lado esquerdo, o atacante do Manchester bateu com violência, na meia altura, obrigando o arqueiro do Fenerbahçe se esticar todo para espalmar a bola que, caprichosamente, ainda pegou na trave.

Os turcos, no contra-ataque, responderam com um belo arremate de Hamit Altintop, a única conclusão perigosa da equipe em todo o primeiro tempo.



A etapa final começou como a primeira, ou seja, Portugal dominando amplamente a partida, mas vacilando nas conclusões. Logo aos quatro, Nuno Gomes, atacante do Benfica, carimbou a trave.

Se o ataque não resolve...

Mas como os homens de frente de Portugal não conseguiam acertar, coube ao zagueiro Pepe balançar as redes. O defensor luso-brasileiro, que foi revelado pelo Corinthians-AL, interceptou uma jogada na intermediária, tabelou como Nuno Gomes e, na saída de Volkan, marcou aos 16 minutos. Foi o primeiro gol marcado por um jogador nascido no Brasil na história da Eurocopa.

Quatro minutos depois, Portugal quase ampliou. Após cruzamento de Cristiano Ronaldo, Nuno Gomes cabeceou com o estilo, mas a bola caprichosamente pegou no travessão.



Nos acréscimos, após contra-ataque puxado por Cristiano Ronaldo - que teve um atuação apenas mediana -, João Moutinho acertou belo passe para Raul Meireles ampliar o placar aos 47 minutos.



Ficha do jogo
PORTUGAL 2 x 0 TURQUIA
PORTUGAL
Ricardo, Bosingwa, Pepe, Ricardo Carvalho e Paulo Ferreira; João Moutinho, Petir, Deco (Fernando Meira), Cristiano Ronaldo e Simão (Raul Meireles); Nuno Gomes (Nani).
Técnico: Felipão
TURQUIA
Volkan, Hamit Altintop (Semih Sentürk), Servet Cetin, Hakan Balta e Sabri; Kazim Kazim, Mehmet Aurélio, Gökhan Zan (Emre Asik) e Mervlut Erdinc (Sabri Sarioglu); Nihat Kahveci e Tuncay Sanli.
Técnico: Fatih Terim
Gols: Pepe, aos 16 minutos, e Raul Meireles, aos 47 minutos do 2º tempo.
Cartões amarelos: Kazim Kazim, Zan e Sarioglu (Turquia)
Estádio: Stade de Geneve. Data: 07/06/2008.
Árbitro: Herbert Fandel (ALE)

Grid de Largada:GP do Canadá

1 L. Hamilton (ING) McLaren 1m17s886
2 R. Kubica (POL) BMW Sauber 1m18s498
3 K. Raikkonen (FIN) Ferrari 1m18s735
4 F. Alonso (ESP) Renault 1m18s746
5 N. Rosberg (ALE) Williams 1m18s844
6 F. Massa (BRA) Ferrari 1m19s048
7 H. Kovalainen (FIN) McLaren 1m19s089
8 N. Heidfeld (ALE) BMW Sauber 1m19s633
9 R. Barrichello (BRA) Honda 1m20s848
10 M. Webber (AUS) RBR sem tempo
11 T. Glock (ALE) Toyota 1m18s031
12 K. Nakajima (JAP) Williams 1m18s062
13 D. Coulthard (ESC) RBR 1m18s238
14 J. Trulli (ITA) Toyota 1m18s327
15 N. Piquet (BRA) Renault 1m18s393
16 A. Sutil (ALE) Force India 1m19s108
17 G. Fisichella (ITA) Force India 1m19s165
18 J. Button (ING) Honda 1m23s565
19 S. Vettel (ALE) STR sem tempo
20 S. Bourdais (FRA) STR punido (troca de câmbio)

SPORTS HISTORY BRASIL:Cruzeiro

O Cruzeiro Esporte Clube é uma associação esportiva brasileira, com sede na cidade de Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais. Fundado em 1921 com o nome de Sociedade Esportiva Palestra Itália, em 1942 no contexto da Segunda Guerra Mundial, o clube foi pressionado a mudar o nome que fazia referência a um dos inimigos do país. Ali surgia o Cruzeiro Esporte Clube, com o nome de um dos principais símbolos nacionais.

No âmbito esportivo, o Cruzeiro tem destaque em esportes como atletismo e bocha. Mas o clube possui reconhecimento nacional e internacional pelo futebol. O Cruzeiro é um dos oito clubes brasileiros a ser campeão da Taça Libertadores da América, além de ser, juntamente com o Grêmio, o maior campeão da Copa do Brasil, com quatro títulos. É também a única equipe a conquistar a Tríplice Coroa do futebol brasileiro, vencendo no mesmo ano, o Campeonato Estadual, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro.

De acordo com pesquisa realizada pelo CNT/Sensus, em 2007, o clube tem a oitava maior torcida do país, e a maior de Minas Gerais.

História
Palestra Itália
O Cruzeiro foi fundado no dia 2 de janeiro de 1921, por desportistas da colônia italiana de Belo Horizonte, com o nome de Societá Sportiva Palestra Itália. As cores adotadas, como não poderia deixar de ser, foram as mesmas da bandeira italiana: verde, vermelho e branco. Em 1922, o clube compra um terreno pertencente à prefeitura, onde hoje fica o Parque Esportivo do Cruzeiro. Em 23 de setembro de 1923, inaugura seu estádio, no Barro Preto, construído por jogadores e associados a maioria da colônia italiana de Belo Horizonte, composta em grande parte por operários de construção civil.

Além de se caracterizar como uma equipe de descendentes de italianos, o Palestra também destacava-se por possuir elementos da classe trabalhadora da cidade. No corpo social do Palestra, prevaleciam homens da profissão de pedreiros, policiais, pintores, comerciários e marceneiros, que eram os filhos dos imigrantes que vieram construir a capital do estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, em 1894, e que herdaram de seus pais a mesma profissão.

O primeiro uniforme do clube foi camisa verde, calção branco e meias vermelhas. O clube foi restrito apenas a participação de elementos da colônia até o ano de 1925, quando é retirada do estatuto do clube uma cláusula que impedia a inscrição de atletas e associados que não fossem de origem italiana. Isso abre as portas para colaboradores de qualquer origem.

Há uma confusão no que diz respeito a um clube existente na capital chamado Yale. Muitos imaginam que este deu origem ao Palestra e posteriormente ao Cruzeiro. O Yale também era um clube fundado por descendentes de italianos, que surgiu anos antes do Palestra. Mas, após uma crise, e com o crescimento do outro clube de imigrantes em Belo Horizonte, grande parte dos associados e jogadores do Yale migraram para o Palestra. O Yale foi dissolvido em 1925. Foram registrados até hoje apenas três jogos entre os clubes, são eles: Palestra 3 x 0 Yale, Palestra 5 x 1 Yale e Paletra 3 x 2 Yale.

A primeira consquista significativa do Palestra é o tricampeonato mineiro entre 1928 e 1930, sendo os dois últimos de forma invicta. O crescimento do time na cidade força as outras grandes equipes da época a se organizarem e em 1933 criam a primeira liga profissional do estado, a Associação Mineira de Esportes.

Em 1942, quando o Brasil declarou guerra à Alemanha e à Itália, os italianos de Belo Horizonte ficaram em situação difícil. E, para evitar maiores problemas, o Presidente Ennes Cyro Poni resolveu, arbitrariamente e sem consultar o Conselho Deliberativo, mudar o nome Sociedade Esportiva Palestra Itália para Ypiranga.

Esse nome não teve, porém, as simpatias do Conselho, o qual, pela palavra do Presidente do Conselho, Dr. Oswaldo Pinto Coelho, desaprovou-o, sendo escolhido por unanimidade o de Cruzeiro Esporte Clube. Ao mesmo tempo, eram mudadas as cores do clube, que passaram de verde e vermelho para alvi-celeste, camisa azul com escudo em formato circular, também azul, tendo ao centro um dos principais símbolos do país: a constelação do Cruzeiro do Sul.


Construindo o futuro
Em seus primeiros anos de vida, o Cruzeiro conquistou o tricampeonato mineiro de 1943 a 1945 e reformou o seu estádio que passou a se chamar Juscelino Kubitschek, em homenagem ao então governador do estado. Constrói também uma arquibancada coberta e altera a posição do campo. A obra e as despesas com o plantel dão origem a uma crise financeira. Sem dinheiro, o clube perde seus principais jogadores. Em 1952, é obrigado a dispensar todo o quadro de profissionais e promove os juvenis. Passa a viver em um regime semi-amador.

Para saldar as finanças, a solução encontrada foi disputar amistosos pelo estado em troca de cachês. Mais do que dinheiro, o clube também consquista torcedores nas cidades do interior, tornando-se aos poucos o clube mais popular de Minas. A redenção vem com a construção de sua sede social no Barro Preto, que aumentou a arrecadação do clube. Com as contas saneadas, voltou a ser grande e formou o esquadrão tricampeão mineiro de 1959 a 1961.


De Minas para o mundo
Com a inauguração do Mineirão em 1965, o futebol mineiro rompe sua característica provinciana com a inclusão de Minas Gerais nas competições nacionais. Nos primeiros anos do estádio, o time azul conquistou o pentacampeonato mineiro de 1965 a 1969 e o título da Taça Brasil de 1966, numa final histórica contra o Santos de Pelé.

Na primeira partida, no Mineirão, o Cruzeiro termina o primeiro tempo vencendo por inimagináveis 5 a 0. Os jogadores pareciam não acreditar que aquilo era verdade. No segundo tempo, o Santos esboçou uma reação fazendo dois gols, mas Dirceu Lopes marca mais um e a partida termina 6 a 2. No segundo jogo, no Pacaembu, em São Paulo, o Santos termina o primeiro tempo vencendo por 2 a 0. Todos acreditavam que a derrota humilhante do último jogo seria devolvida. A confiança era tanta que no intervalo da partida, dirigentes paulistas procuraram o presidente do Cruzeiro para marcar a terceira partida para o Maracanã. Isso foi como uma afronta aos cruzeirenses. O técnico Aírton Moreira utilizou a atitude prepotente dos paulistas como estímulo aos seus jogadores. Na volta para o segundo tempo, Tostão ainda perde um pênalti. Mas se redime ao marcar de falta aos 18 minutos. Dez minutos depois, Dirceu Lopes empata. Aos 44, Natal dá o golpe de misericórdia. A equipe de jovens garotos vence o melhor time do mundo, na época, e torna-se campeã da Taça Brasil.

A conquista foi de tamanha repercussão que, no ano seguinte, o Torneio Rio-São Paulo teve que abrigar clubes de Minas Gerais e Rio Grande do Sul, criando o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o "Robertão", embrião do atual Campeonato Brasileiro. Ainda em 1967, devido à Taça Libertadores da América, o Cruzeiro disputa sua primeira partida oficial no exterior, contra o Deportivo Galicia, da Venezuela, em Caracas, vencendo por 1 a 0.

Nesse período, surgem os primeiros grandes ídolos do clube: Tostão, Dirceu Lopes, Piazza e Raul Plassmann. Em 1966, Tostão foi o primeiro jogador de um clube mineiro a disputar uma Copa do Mundo. Em 1970, três jogadores conquistam o Tri pela Seleção: Tostão, Piazza e Fontana.

Nos Campeonatos Brasileiros, em 1974 foi vice pela primeira vez, perdendo em uma decisão muito confusa contra o Vasco da Gama, e em 1975 foi novamente vice após perder para o Internacional.

Em 1976, o Cruzeiro conquistou sua primeira Libertadores, sobre o River Plate da Argentina. Durante a campanha, acontece uma partida que é considerada como o melhor jogo da história do Mineirão, a vitória do Cruzeiro por 5 a 4 em cima dos então campeões brasileiros, o Internacional. Na primeira da final, no Mineirão, vitória por 4 a 1. Na partida seguinte, no Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, derrota por 2 a 1. O regulamento previa uma terceira partida em campo neutro. Esta foi realizada no Estádio Nacional de Santiago, no Chile, onde a Seleção Brasileira havia sido bicampeã do mundo em 1962. O Cruzeiro faz dois gols ainda no primeiro tempo. Mas com a ajuda da arbitragem e da tradicional catimba argentina, o River empata. Aos 44 minutos do segundo tempo, falta na entrada da área e Nelinho, prepara-se para cobrar. Enquanto ele se vira para trás para correr e ganhar força no chute, Joãozinho é mais rápido e bate colocado no ângulo, sem chances para o goleiro argentino. O Cruzeiro faz 3 a 2 e é campeão da América.

Ainda em 1976, o clube é derrotado na Taça Intercontinental, pelo Bayern de Munique, da Alemanha, que contava com jogadores como Gerd Müller, Franz Beckenbauer, Karl-Heinz Rummeniege e Sepp Mayer, que eram a base da então seleção campeã do mundo em 1974. Em 1977, o Cruzeiro chega novamente à final da Libertadores, mas dessa vez é derrotado nos pênaltis pelo Boca Juniors, da Argentina.

Nos anos 1970, para evitar o déficit financeiro causado pela disputa do Campeonato Mineiro, o clube partiu para amistosos no exterior em troca de cachês em dólar. O dinheiro foi suficiente para manter os craques e conquistar o tetracampeonato estadual de 1972 a 1975. Em 1977 chega ao décimo título mineiro na "Era Mineirão", em 13 disputados.


Vacas magras
Os esforços da década anterior não foram suficientes para evitar a crise financeira que acompanharia o clube nos anos 1980. O Cruzeiro amargou um período de maus resultados no Campeonato Brasileiro e a conquista de apenas dois estaduais, em 1984 e 1987. A nova redenção veio a partir das vendas de jogadores para o futebol




Série de Títulos nos anos 90

Partida do Cruzeiro no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro de 2007.A década de 80 não foi muito positiva para o clube. No entanto, em 1990, o Cruzeiro iniciou uma impressionante seqüência de 15 anos ganhando pelo menos um título por ano. Foram duas Supercopas da Libertadores (1991 e 1992), uma Recopa Sul-Americana (1998), quatro Copas do Brasil (1993, 1996, 2000 e 2003), uma Copa Ouro (1995), uma Copa Master da Supercopa (1995), duas Copas Sul-Minas (2001, 2002), nove Campeonatos Mineiros (1990, 1992, 1994, 1996, 1997, 1998, 2003, 2004, 2006), uma Copa Centro-Oeste (1999), uma Copa dos Campeões Mineiros (1999), um Supercampeonato Mineiro (2002), além da segunda Taça Libertadores da América (1997) e do Campeonato Brasileiro de 2003, o primeiro disputado por pontos corridos, em turno e returno.

Nesse período a torcida cruzeirense ganhou mais alguns ídolos, entre eles Charles, Boiadeiro, Douglas, Ademir, Renato Gaúcho, Roberto Gaúcho, Ronaldo, Nonato, Dida, Ricardinho, Marcelo Ramos, Alex Alves, Sorín, Fred e Alex.

A maior façanha da última década, aconteceu em 2003, quando o Cruzeiro, sob o comando do respeitado técnico Wanderley Luxemburgo, e comandado pelo craque Alex e seus companheiros, conquistou o inédito título no Brasil da "Tríplice Coroa", que significa a conquista do Campeonato estadual (Mineiro), Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro. Nesse ano, o time fez uma campanha nunca antes vista no Campeonato Brasileiro: marcou mais de cem gols e conquistou, com 2 rodadas de antecedência, a primeira edição de "pontos corridos" do Campeonato Brasileiro, cujo título cabe ao time que fizer mais pontos durante a competição. YAG

Títulos
Continentais
Copa Libertadores da América: Bi-campeão (1976 e 1997).
Recopa Sul-Americana: 1998.
Supercopa Libertadores: Bi-campeão (1991 e 1992).
Copa Ouro: 1995.
Copa Master da Supercopa: 1995.
Nacionais
Campeonato Brasileiro: 2003.
Copa do Brasil: Tetracampeão (1993, 1996, 2000 e 2003).
Taça Brasil: 1966.
Regionais
Copa Sul-Minas: 2 vezes (2001 e 2002).
Copa Centro-Oeste: 1999.
Estaduais
Campeonato Mineiro: 35 vezes (1926, 1928, 1929, 1930, 1940, 1943, 1944, 1945, 1956[1], 1959, 1960, 1961, 1965, 1966, 1967, 1968, 1969, 1972, 1973, 1974, 1975, 1977, 1984, 1987, 1990, 1992, 1994, 1996, 1997, 1998, 2002[2], 2003, 2004, 2006, 2008).
Taça Minas Gerais: 5 vezes (1973, 1982, 1983, 1984 e 1985).
Torneio Início: 10 vezes (1926, 1927, 1929, 1938, 1940, 1941, 1943, 1944, 1948 e 1966).

Partidas históricas
03/04/1921 - Estádio do Prado Mineiro (Belo Horizonte, MG)
Palestra 2 x 0 Combinado Villa Nova/Palmeiras de Nova Lima - Primeiro jogo do Palestra

17/04/1921 - Estádio do Prado Mineiro (Belo Horizonte, MG)
Palestra 3 x 0 Atlético Mineiro - Primeiro clássico

23/09/1923 - Estádio do Barro Preto (Belo Horizonte, MG)
Palestra 3 x 3 Flamengo - Inauguração do estádio do Barro Preto

17/06/1928 - Estádio do Barro Preto (Belo Horizonte, MG)
Cruzeiro 14 x 0 Alves Nogueira - Maior goleada da história do clube

30/11/1966 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)
Cruzeiro 6 x 2 Santos - Primeiro jogo da final da Taça Brasil de 1966

07/12/1966 - Pacaembu (São Paulo, SP)
Santos 2 x 3 Cruzeiro - Segundo jogo da final, título da Taça Brasil de 1966

07/03/1976 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)
Cruzeiro 5 x 4 Internacional - Taça Libertadores da América de 1976

30/07/1976 - Estádio Nacional (Santiago, CHI)
Cruzeiro 3 x 2 River Plate - Final da Taça Libertadores da América de 1976 - Segundo time Brasileiro a Conquistar a Libertadores.

09/10/1977 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)
Cruzeiro 3 x 1 Atlético Mineiro - Final do Campeonato Estadual de 1977

20/11/1991 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)
Cruzeiro 3 x 0 River Plate - Final da Supercopa da Libertadores de 1991

03/06/1993 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)
Cruzeiro 2 x 1 Grêmio - Final da Copa do Brasil de 1993 - Primeiro título da Copa do Brasil

16/03/1994 - La Bombonera (Buenos Aires, ARG)
Boca Juniors 1 x 2 Cruzeiro - Taça Libertadores da América - Primeira vitória de um clube brasileiro no estádio do Boca, depois do Santos, de Pelé, em 1963

19/06/1996 - Palestra Itália (São Paulo, SP)
Palmeiras 1 x 2 Cruzeiro - Final da Copa do Brasil de 1996 - Segundo título da Copa do Brasil

22/06/1997 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)
Cruzeiro 1 x 0 Villa Nova - Final do Campeonato Mineiro de 1997 - Jogo de maior público presente no Mineirão - 132.834 pessoas

13/08/1997 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)
Cruzeiro 1 x 0 Sporting Cristal - Final da Taça Libertadores da América de 1997

04/04/1999 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)
Cruzeiro 5 x 1 Atlético Mineiro - Copa dos Campeões Mineiros - Segunda maior goleada sobre o Atlético

09/07/2000 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)
Cruzeiro 2 x 1 São Paulo - Final da Copa do Brasil de 2000 - Terceiro título da Copa do Brasil

16/02/2002 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)
Cruzeiro 7 x 0 América Mineiro - Copa Sul-Minas - Maior goleada sobre o América

12/05/2002 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)
Cruzeiro 1 x 0 Atlético Paranaense - Final da Copa Sul-Minas de 2002

11/06/2003 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)
Cruzeiro 3 x 1 Flamengo - Final da Copa do Brasil de 2003 - Quarto título da Copa do Brasil

30/11/2003 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)
Cruzeiro 2 x 1 Paysandu - Jogo que garantiu o título do Campeonato Brasileiro de 2003 com 3 rodadas de antecedência.

27/04/2008 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)
Cruzeiro 5 x 0 Atlético Mineiro - Jogo de ida da Final do Campeonato Mineiro - Maior goleada contra o arqui-rival.

Histórico em competições oficiais
Taça Brasil e Copa do Brasil
1959 n/p
1960 oitavas
1961 oitavas
1962 quartas
1963 n/p
1964 n/p
1965 n/p
1966 campeão
1967 semifinal
1968 semifinal
1989 oitavas
1990 1/16
1991 oitavas
1992 n/p
1993 campeão
1994 n/p
1995 quartas
1996 campeão
1997 1/16
1998 finalista
1999 1/16
2000 campeão
2001 n/p
2002 oitavas
2003 campeão
2004 n/p
2005 semifinal
2006 quartas
2007 oitavas
2008 n/p

Campeonato Brasileiro
1971 8º
1972 6º
1973 3º
1974 2º
1975 2º
1976 19º
1977 16º
1978 10º
1979 6º
1980 10º
1981 19º
1982 21º
1983 17º
1984 33º
1985 29º
1986 8º
1987 4º
1988 8º
1989 3º
1990 10º
1991 16º
1992 8º
1993 15º
1994 22º
1995 3º
1996 5º
1997 20º
1998 2º
1999 5º
2000 3º
2001 21º
2002 9º
2003 1º
2004 13º
2005 8º
2006 10º
2007 5º
2008

Taça Libertadores da América
1967 semifinal
1975 semifinal
1976 campeão
1977 finalista
1994 oitavas
1997 campeão
1998 oitavas
2001 quartas
2004 oitavas
2008 oitavas

Supercopa Libertadores/Copa Mercosul/Copa Sul-americana
1988 finalista
1989 quartas
1990 oitavas
1991 campeão
1992 campeão
1993 quartas
1994 semifinal
1995 semifinal
1996 finalista
1997 1ª fase
1998 finalista
1999 quartas
2000 quartas
2001 1ª fase
2002 n/p
2003 1ª fase
2004 oitavas
2005 oitavas
2006 1/16
2007 1/16

Elenco atual
Goleiros
- FÁBIO Deivison Lopes Maciel
- ANDREY Nazário Afonso
- RAFAEL Pires Monteiro
Defensores
- JONATHAN Cícero Moreira
- Luiz Diallisson de Souza Alves (APODI)
- Antônio Marcos da Silva Filho (MARQUINHOS PARANÁ)
- Leonardo (LÉO) FORTUNATO dos Santos
- THIAGO MARTINELLI da Silva
- THIAGO Pimentel GOSLING
- Giovanny Patricio ESPINOZA Pabón
- WELLINGTON Oliveira dos Reis
- THIAGO HELENO Henrique Ferreira
- Fernando Alves Santa Clara (FERNANDINHO)
- José JADÍLSON dos Santos Silva
Meio-Campistas
- Hugo Leonardo (LÉO) SILVA Serejo
- RAMIRES Santos do Nascimento
- LUÍS ALBERTO Santos dos Santos
- CHARLES Fernando Basílio da Silva
- ELICARLOS Souza Santos
- FABRÍCIO de Sousa
- HENRIQUE Pacheco Lima
- José (ZÉ) EDUARDO de Araújo
- WAGNER Ferreira dos Santos
- MAICOSUEL Reginaldo de Matos
- KERLON Moura Souza
- Márcio Miranda Freitas Rocha da Silva (MARCINHO)
- AlexSANDRO Oliveira Duarte
- LUIZ FERNANDO Corrêa Sales
- BRUNO Ferraz das Neves
- Fernando CAMILO Farias
Atacantes
- GUILHERME Milhomem Gusmão
- JOABE Batista Pereira
- JONATHAS Cristian de Jesus
- Francisco Jailson de Souza (JAJÁ)
- REINALDO Gonçalves Felix
Técnico
ADÍLSON Dias BATISTA


Transferências 2008


Entradas
Adílson Batista, técnico, Jubilo Iwata
Andrey, goleiro, Steaua Bucareste
Apodi, lateral-direito, Vitória
Marquinhos Paraná, lateral-direito, Jubilo Iwata
Giovanny Espinoza, zagueiro, Vitesse Arnhem
Thiago Gosling, zagueiro, Flamengo
Jadílson, lateral-esquerdo, emprestado do São Paulo
Fabrício, volante, Jubilo Iwata
Henrique, volante, Jubilo Iwata
Elicarlos, volante, Náutico
Bruno, meio-campo, Santa Cruz-RS
Camilo, meio-campo, Marília
Reinaldo, atacante, Corinthians-AL


Saídas
Dorival Júnior, técnico, Coritiba
Rafinha, armador, Corinthians
Gatti, goleiro, emprestado ao Cabofriense
André Luís, zagueiro, Botafogo
Alecsandro, atacante, Al-Wahda
Lauro, goleiro, emprestado ao Sertãozinho
Ânderson, lateral-esquerdo, emprestado ao Cabofriense
Aldo, volante, emprestado ao Cabofriense
Emerson, zagueiro
João Victor, lateral-esquerdo
Maicon, zagueiro, emprestado ao Cabofriense
Flávio Henrique, goleiro, emprestado ao Cabofriense
Eliezio, zagueiro, emprestado ao Itumbiara
Paulinho Dias, volante, emprestado ao Democrata-GV
Lúcio, meio-campo, emprestado ao Ituano
Roni, atacante, Yokohama Marinos
Nenê, atacante, emprestado ao Ipatinga
Leandro Amaro, zagueiro, emprestado ao Marília
Sandro Manoel, emprestado ao Marília
Sammuel, meio-campo, emprestado ao Marília
Márcio Gomes, atacante, emprestado ao Marília
Fabinho, atacante, emprestado ao Marília
Marcel, atacante, contrato rescindido
Leandro Domingues, meio-campo, emprestado ao Vitória
Marcelo Moreno, atacante, vendido ao Shakhtar Donetsk

Amanhã teremos o Grêmio no nosso "trabalho".

Olímpiadas de Londres:1948

Os Jogos Olímpicos de Verão de 1948, conhecidos oficialmente como Jogos da XIV Olimpíada, foram realizados pela segunda vez em Londres - após doze anos de interrupção devido à II Guerra Mundial - de 29 de julho a 14 de agosto daquele ano. Assim como os Jogos de 1920 tinham acontecido em Antuérpia, como uma homenagem do Comitê Olímpico Internacional ao sofrimento do povo belga durante a Primeira Guerra Mundial, Londres teve a honraria de sediá-los pela segunda vez em virtude do martírio que a cidade havia sofrido durante a guerra, especialmente com os bombardeios perpetrados pela força aérea nazista durante o período de 1940-41, que devastaram a capital inglesa.

Depois de seis anos de um conflito com milhões de vítimas e um custo financeiro impossível de se calcular, tanto a Europa quanto a Grã-Bretanha estavam arrasadas economicamente, o que tornou extremamente árdua a tarefa de organizar os Jogos. De qualquer modo, os organizadores conseguiram fazer um evento digno, restaurando o famoso Estádio de Wembley para servir como palco central dos Jogos Olímpicos, que contou com a participação de 59 nações, com a presença de 4.104 atletas, 370 deles sendo mulheres, em 19 modalidades e foram abertos pelo Rei Jorge VI em pessoa.


Fatos, destaques e curiosidades
Os Jogos de Londres foram os primeiros a serem transmitidos por televisão para residências particulares, apesar de pouco vistos, pois pouquíssimas pessoas no Reino Unido tinham aparelhos residenciais.
A Alemanha e o Japão, agressores e perdedores da guerra recém finda, não foram convidados ao evento.
A holandesa Fanny Blankers-Koen foi o grande nome feminino dos Jogos. Aos trinta anos, casada e mãe de dois filhos, Fanny ganhou quatro medalhas de ouro nos 100m, 200m, 80m c/barreiras e revezamento 4x100m. Uma regra que na época ainda limitava a participação de mulheres em mais de três provas individuais, a impediu de conquistar mais medalhas, pois era também a recordista mundial do salto em altura e salto em distância.
O mundo foi apresentado àquele que seria o sucessor do grande finlandês Paavo Nurmi no pós-guerra, o tcheco Emil Zatopek, campeão olímpico dos 10.000 m. Quatro anos depois, em Helsinque, Zatopek, apelidado “A Locomotiva Humana” pela sua arrancada impressionante na volta final das provas, surpreenderia o planeta com seus resultados.
Em 1938, o húngaro Károly Takács integrava a equipe de tiro campeã mundial da Hungria, quando uma granada decepou sua mão direita, a mão com que atirava. Takacs aprendeu então a atirar com a mão esquerda e em Londres, dez anos depois, conquistou a medalha de ouro no Tiro, modalidade pistola-rápida.
Harold Sakata, havaiano de ascendência japonesa, ganhou a medalha de prata no levantamento de peso, categoria até 85 kg. Anos depois, ficaria mundialmente famoso como o capanga Oddjob, no filme 007 contra Goldfinger, da série James Bond.
Pela primeira vez foram usados os blocos de largada no chão para apoiar e impulsionar os pés dos corredores nas provas rápidas do atletismo.
Aos 17 anos, o norte-americano Bob Mathias tornou-se campeão olímpico do decatlo, apenas quatro meses após começar a praticar a modalidade, tornando-se o mais jovem vencedor de uma prova do atletismo masculino na história dos Jogos até hoje.
As mais dramáticas imagens dos Jogos foram novamente na Maratona, quando o belga Etienne Gailly entrou no estádio de Wembley liderando a prova de tal maneira desidratado e desorientado, que praticamente andou se arrastando toda a última volta até a linha de chegada, sendo ultrapassado por dois corredores, mas ainda conseguindo a medalha de bronze. Estas imagens se repetiriam 36 anos depois nos Jogos de Los Angeles, em 1984, de maneira ainda mais pungente, desta vez na estréia da maratona feminina, com a suíça Gabriella Andersen-Scheiss.

Modalidades disputadas
Atletismo
Basquetebol
Boxe
Canoagem
Ciclismo
Esgrima
Futebol
Ginástica
Halterofilismo
Hipismo
Hóquei sobre a grama
Natação
Pentatlo moderno
Pólo aquático
Remo
Saltos ornamentais
Tiro
Vela
Wrestling

Quadro de medalhas
Quadro de Medalhas / Londres 1948
Posição País Ouro Prata Bronze Total
1 Estados Unidos 38 27 19 84
2 Suécia 16 11 17 44
3 França 10 6 13 29
4 Hungria 10 5 12 27
5 Itália 8 11 8 27
6 Finlândia 8 7 5 20
7 Turquia 6 4 2 12
8 Checoslováquia 6 2 3 11
9 Suíça 5 10 5 20
10 Dinamarca 5 7 8 20
11 Países Baixos 5 2 9 16
12 Grã-Bretanha 3 14 6 23
13 Argentina 3 3 1 7
14 Austrália 2 6 5 13
15 Bélgica 2 2 3 7
16 Egito 2 2 1 5
17 México 2 1 2 5
18 África do Sul 2 1 1 4
19 Noruega 1 3 3 7
20 Jamaica 1 2 3
21 Áustria 1 3 4
22 Índia 1 1
Peru 1 1
24 Iugoslávia 2 2
25 Canadá 1 2 3
26 Portugal 1 1 2
Uruguai 1 1 2
28 Ceilão 1 1
Cuba 1 1
Espanha 1 1
Trinidad e Tobago 1 1
32 Coréia do Sul 2 2
Panamá 2 2
34 Brasil 1 1
Irão (Irã) 1 1
Polónia 1 1
Porto Rico 1 1

Semana q vem teremos as Olímpiadas de 1952.

Vamos falar de música:Foo Fighters


Foo Fighters é uma banda de rock alternativo dos Estados Unidos formada por Dave Grohl em 1995. Seu nome é uma referência ao termo "foo fighter", usado por aviadores na segunda guerra mundial para descrever fenômenos aéreos misteriosos, considerados OVNIs.

A banda atingiu sucesso internacional, lançando vários hits incluindo "This is a Call", "Everlong", "Learn to Fly", "All my Life", "Times Like These", "Best of You" e "DOA". Três de seus álbuns, There Is Nothing Left to Lose , One by One e Echoes, Silence, Patience & Grace ganharam o Grammy por "Melhor Álbum de Rock".

História
Dave Grohl passou quatro anos como baterista da banda grunge Nirvana. Nesse período desenvolveu uma série de composições não divulgadas, uma forma de preservar a interação do grupo. Em contrapartida Dave gravou algumas demos em estúdio, sendo que algumas canções foram compiladas no álbum Pocketwatch, lançado com pseudônimo Late! em 1992.


Foo Fighters
Após a morte de Kurt Cobain em 1994, Grohl entrou no Robert Lang's Studio em Seattle com o amigo e produtor musical Barrett Jones. Com exceção da parte de guitarra de "X-Static" por Greg Dulli do grupo americano Afghan Whigs, Grohl tocou todos os instrumentos das faixas. Atrelado à gravadora Capitol Records pelo descobridor de talentos Gary Gersh (que havia trabalhado com o Nirvana), Grohl teve suas faixas mixadas, sendo que o resultado tornou-se posteriormente o primeiro álbum do Foo Fighters, Foo Fighters.

Grohl não queria que a banda fosse um projeto de estúdio de somente um integrante, então trabalhou para formar uma banda de suporte ao álbum. Inicialmente o antigo colega Krist Novoselic era o principal candidato, mas ambos preocuparam-se que poderia-se estar formando somente uma reencarnação no Nirvana. Após tomar conhecimento sobre o fim da banda conterrânea de emocore Sunny Day Real Estate, Grohl convidou o baixista Nate Mendel e o baterista William Goldsmith. Pat Smear, que era um membro não oficial do Nirvana após o lançamento de In Utero, foi adicionado como segundo guitarrista, completando assim a banda. A banda realizou sua primeira turnê ainda em 1995 abrindo concertos para Mike Watt.

Seu primeiro single "This Is a Call" foi lançado em junho de 1995, e o álbum de estréia no mês seguinte. "I'll Stick Around" e "Big Me" foram os próximos singles lançados nos meses seguintes.


The Colour and the Shape
Nesse álbum, Dave Grohl com sua cara e coragem fez todas as músicas do CD tocando a guitarra, o baixo, a bateria, o vocal e o compôs em uma semana, um feito considerado por muitos músicos quase impossível. Mas o CD esta ai para provar. Após turnês em 1996, a banda agora completa entrou em estúdio em Seattle com o produtor Gil Norton para gravar o segundo álbum. Após conflitos entre Grohl e Goldsmith o segundo deixou a banda, sendo que a banda foi re-agrupada em Los Angeles para que Grohl regravasse quase que completamente a parte de bateria do álbum. The Colour and the Shape foi lançado em 20 de maio de 1997.

Precisando de um baterista, Grohl contatou o baterista de turnê de Alanis Morissette, Taylor Hawkins, sobre a possibilidade de indicação de algum músico; para sua surpresa Hawkins voluntariou-se para a banda. Em setembro de 1997, em frente a uma multidão de pessoas no MTV Video Music Awards, Pat Smear anunciou sua saída da banda e introduziu seu substituto, o ex-companheiro de banda de Grohl no Scream Franz Stahl. Ainda antes da gravação do terceiro álbum There Is Nothing Left to Lose, Stahl saiu da banda alegando divergências musicais. Após audição foi escolhido como substituto Chris Shiflett, ex-integrante do No Use for a Name. Primeiramente como músico de turnê, Shiflett tornou-se membro integral antes da gravação do álbum.


There Is Nothing Left to Lose
Antes do lançamento de There Is Nothing Left to Lose o então presidente da Capitol Gary Gersh foi forçado a sair da gravadora. Dada a longa história de Given Grohl com Gersh, a banda também saiu da gravadora para entrar na RCA. Posteriormente Gersh uniu-se ao ex-empresário do Nirvana John Silva para formar o GAS Entertainment, uma empresa que gerencia o Foo Fighters e outros artistas como Jimmy Eat World, Beck e Beastie Boys.




Em 2000 a banda gerou controvérsia na mídia por seu apoio ao Alive and Well, uma organização que combate a crença médida da relação entre a SIDA e o VIH; a organização também questiona a validade de testes de HIV e a segurança das medicações usadas no tratamento da SIDA. Em janeiro a banda tocou em um concerto beneficente para a organização. A comunidade médica tomou partido oposto, questionando os argumentos da Alive and Well e a responsabilidade da banda ao levar assuntos não provados para seu público. [2]. Com o tempo a banda diminiu significativamente seu apoio a organização.

Em fevereiro do mesmo ano o apresentador David Letterman convidou a banda para seu programa para se apresentar. David havia recém voltado a condução do programa após uma cirurgia cardiovascular. Ao apresentar o Foo Fighters, David proclamou: "Minha banda favorita, tocando minha canção favorita", e seguiu-se a apresentação de "Everlong".

O grupo estabeleceu contato com a banda de rock Queen. No começo do ano o guitarrista Brian May participou da guitarra de "Have a Cigar", segundo cover do Pink Floyd gravado pela banda, que apareceu na trilha sonora do filme Mission Impossible 2. Quando o Queen foi incluído no Hall da Fama do Rock and Roll em março de 2001 Grohl e Hawkins foram convidados para reunir-se à banda em "Tie Your Mother Down", com Grohl preenchendo o papel de Freddie Mercury. Em 2002 May contribuiu com "Tired of You" e "Knucklehead".


One by One
No final de 2001 a banda gravou o quarto álbum. Após quatro meses em Los Angeles para completar as gravações Grohl passou um tempo no Queens of the Stone Age para completar o álbum Songs for the Deaf (2002). Assim que seu trabalho estava terminado, Dave, inspirado com as sessões de estúdio, decidiu adicionar novas faixas ao então terminado álbum do Foo Fighters. Ao invés disso, o álbum foi completamente regravado em dez dias no estúdio pessoal de Grohl em Virginia. One by One foi lançado em outubro de 2002.

Por sua história a banda sempre evitou posicionar-se politicamente. Apesar disso, em 2004, ao saber que a campanha presidencial de George W. Bush estava usando "Times Like These", Grohl decidiu apoiar publicamente a campanha de John Kerry.


In Your Honor e Skin and Bones


Em 14 de junho de 2005 foi lançado o álbum duplo de estúdio In Your Honor. Grohl citou que o álbum duplo (um com faixas elétricas e outro acústicas) era uma comemoração do décimo aniversário da banda. Durante a promoção do álbum Grohl, fascinado por OVNIs, teve a chance de apresentar-se no Roswell International Air Center in Roswell, Novo México. O local foi supostamente palco da queda de uma aeronave alienígena em 1947.

A banda decidiu organizar pequenas turnês acústicas em 2006, incluindo o ex-guitarrista Pat Smear, Petra Haden no violino e Rami Jaffee do The Wallflowers no piano e teclado. Em novembro a banda lançou seu primeiro álbum ao vivo, Skin and Bones, com quinze faixas de selecionadas em três concertos em Los Angeles. Um DVD foi lançado logo depois, e apresenta faixas não disponíveis no CD.

Echoes, Silence, Patience and Grace
Em 25 de setembro de 2007 a banda lançou seu mais recente álbum, Echoes, Silence, Patience and Grace, o álbum é lançado pela RCA Records. Nesse novo trabalho eles voltam a trabalhar com o produtor Gil Norton, que não produzia um disco do Foo Fighters desde The Colour and the Shape de 1997. O álbum já conta com três singles, "The Pretender", "Long Road to Ruin" e o "Let It Die", lançado recentemente.

Integrantes
Formação atual
Dave Grohl - (vocal e guitarra) (1995-atualmente)
Taylor Hawkins - (bateria e vocal de apoio) (1997-atualmente)
Nate Mendel - (baixo) (1995-atualmente)
Chris Shiflett - (guitarra e vocal de apoio) (1999-atualmente)

Integrantes anteriores
William Goldsmith - (bateria) (1995-1997)
Pat Smear - (guitarra e vocal de apoio) (1995-1997)
Franz Stahl - (guitarra e vocal de apoio) (1997-1999)

Discografia
Álbuns de estúdio
1995 - Foo Fighters
1997 - The Colour and the Shape
1999 - There Is Nothing Left to Lose
2002 - One by One
2005 - In Your Honor
2007 - Echoes, Silence, Patience and Grace
Álbuns ao vivo
2006 - Skin and Bones
EPs
2005 - Five Songs and a Cover


Semana q vem teremos o Avenged Sevenfold.

Amistoso da Seleção

Vexame histórico! Seleção perde pela primeira vez para a Venezuela

Acredite se quiser! Foi um tropeço histórico. Com um futebol burocrático, sem qualquer inspiração, o Brasil perdeu nesta sexta-feira para a Venezuela por 2 a 0, em Boston, nos Estados Unidos. É a primeira derrota da seleção para o rival sul-americano na história. Eram 17 jogos e 17 vitórias brasileiras no confronto. Nunca havia acontecido sequer um empate.



A grande quantidade de torcedores brasileiros que lotou o Gillette Stadium voltou para casa decepcionada. Mas, antes, as 54 mil pessoas presentes vaiaram bastante a equipe comandada por Dunga. Agora, o Brasil terá dois duelos importantes pelos eliminatórias da Copa de 2010 contra o Paraguai, no próximo dia 15, em Assunção, e contra a Argentina, no dia 18, em Belo Horizonte. Os jogadores voltam dos Estados Unidos e se reapresentam nesta terça-feira para iniciar os treinamentos na Granja Comary, em Teresópolis.



O chamado trio de ouro - Robinho, Alexandre Pato e Adriano - não levou o menor perigo para a Venezuela. E durou apenas 45 minutos. A seleção só melhorou quando Diego entrou no intervalo. Mas não foi suficiente para buscar o empate.



Venezuela com pinta de Brasil



No primeiro tempo a impressão era que os times entraram em campo com as camisas trocadas. A Venezuela, com toques rápidos e envolventes, parecia ter mais a cara do futebol verde-amarelo. E o Brasil, sem criatividade e errando muitos passes, estava com jeito de país do segundo escalão do futebol sul-americano.



Aos cinco minutos, a surpresa. Após um escanteio para a seleção brasileira, a Venezuela saiu rápido em contra-ataque. Vargas deu um ótimo passe para o atacante Maldonado, que apesar de estar sozinho contra três defensores brasileiros, partiu livre em velocidade. E na saída de Doni deu um toque sutil por cima do goleiro para marcar: 1 a 0. E pela primeira vez na história de um jogo oficial, a Venezuela saía na frente da seleção brasileira.



Dunga aproveitou a partida para fazer experiências. Trocou nove jogadores em relação ao time que venceu o Canadá por 3 a 2 no primeiro amistoso. Apenas Gilberto e Robinho permaneceram. E o time sentiu bastante o desentrosamento no início da partida. As tentativas brasileiras eram em jogadas individuais. Principalmente de Robinho e Alexandre Pato. Mas os dois estavam pouco inspirados.



O primeiro e único lance de perigo da seleção só aconteceu aos 25 minutos. Adriano ajeitou para Anderson, que chutou rasteiro da entrada da área. A bola passou perto no canto esquerdo do goleiro Vega.



A defesa brasileira jogava em linha. E cada ataque venezuelano assustava. Henrique e Luisão não se acertavam. Rojas foi até a linha de fundo sem ser incomodado por Gilberto e cruzou. A defesa não conseguiu cortar, Daniel Alves ficou só olhando e Arango perdeu um gol feito ao tocar para fora, na pequena área, na cara de Doni. Mas o segundo gol era questão de tempo. Pouco tempo. E foi um golaço. Henrique perdeu a bola na intermediária. Vargas deu um drible espetacular em Luisão - uma pedalada - e chutou rasteiro da entrada da área no canto esquerdo de Doni. E o primeiro tempo terminou com muitas vaias para a seleção brasileira.



- Eles estão marcando muito forte. Temos que nos movimentar mais na frente e tocar a bola mais rápido para tentar furar esse bloqueio - disse Robinho no intervalo ao falar do baixo rendimento da equipe.



Seleção melhora, mas não consegue o empate

Dunga resolveu fazer três alterações no intervalo. Tirou Daniel Alves, que estava muito mal na marcação, e colocou Maicon. Josué entrou no lugar de Gilberto Silva. E Alexandre Pato, figura apagada nos primeiros 45 minutos, saiu para a entrada de Diego. Com isso, Robinho voltou a jogar mais próximo da área, deixando a função de armar para o ex-companheiro de Santos.



- As mudanças não estavam programadas. Foi uma necessidade da partida mesmo. Estava perdendo um pouco o meio-campo. O Robinho estava perdido nesta função no meio, e no ataque ele rende mais - explicou Dunga quando o time voltou para o campo.



No segundo tempo, parece que a seleção brasileira finalmente entrou em campo. Anderson teve a primeira chance aos três minutos. Mas o chute, de dentro da área, saiu torto. Pouco depois foi Robinho que concluiu mal. A bola subiu muito e foi para fora.



Aos 11 minutos, Diego perdeu uma chance inacreditável. Adriano rolou para o meia, que entrou livre na área. O chute saiu rasteiro no canto esquerdo. Vega defendeu com os pés. A bola subiu, e Diego arriscou uma bicicleta. Para o azar brasileiro, a bola bateu na trave e foi para fora.



As chances surgiam, o tempo passava, e o gol não saía. Aos 20 minutos, Robinho fez ótima jogada, tocou para Gilberto, que cruzou rasteiro para Adriano. O atacante tocou sutil para o gol entre os zagueiros, e a bola saiu com perigo pelo canto direito. Foi o último lance de Adriano, que saiu para a entrada de Luis Fabiano.



Um torcedor entrou em campo para abraçar Robinho. Os seguranças precisaram agir rapidamente para contê-lo, e ele deixou o campo preso. O caso esfriou a seleção brasileira. Na última oportunidade, Diego bateu falta da entrada da área para fora aos 32 minutos. No final, o Brasil teve 20 finalizações e não marcou nenhum gol. E a Venezuela, com três, balançou a rede brasileira duas vezes.



Foi a terceira derrota de Dunga no comando da seleção brasileira em 27 jogos (nas vitórias sobre Irlanda -1 a 0 - e Suécia -1 a 0 -, Dunga estava suspenso e não ficou no banco). Antes, o time perdeu para o México, na Copa América, e para Portugal, em um amistoso em Londres. Curiosamente, ambas também por 2 a 0.



- Jogamos mal. Levamos dois gols no primeiro tempo. No segundo melhoramos, mas não conseguimos os gols. Alguns jogadores estavam de férias e sentiram o peso da partida - disse Dunga após a derrota.





Ficha do jogo
BRASIL 0 x 2 VENEZUELA
BRASIL
Doni; Daniel Alves (Maicon), Henrique, Luisão e Gilberto; Gilberto Silva (Josué), Elano (Mineiro) e Anderson (Rafael Sobis); Robinho, Alexandre Pato (Diego) e Adriano (Luís Fabiano).
Técnico: Dunga.
VENEZUELA
Vega, Chacón, Rey, Boada e Jonáy (Fuenmayor); Micky, Rincón (Hernández), Arango (Gonzalez) e Rojas (Lucena); Maldonado (Arismendi) e Vargas (Rondón).
Técnico: César Farias.
Gols: Maldonado aos cinco minutos e Vargas aos 43 minutos do primeiro tempo;
Cartões amarelos: Anderson (Brasil); Chacón e Micky(Venezuela)
Estádio: Gillette Stadium, em Boston, nos Estados Unidos.
Data: 06/06/2008.
Árbitro: Jair Marrufo (EUA).
Público: 54.045 pagantes

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Rodada de Sexta


FORTALEZA 2X2 AVAÍ
Avaí deixa escapar vitória fora de casa e cede empate ao Fortaleza

Em um jogo emocionante, o Avaí empatou com o Fortaleza, no Ceará, por 2 a 2, pela quinta rodada da Série B do Brasileirão. A equipe catarinense vencia a partida por 2 a 1 até os 35 minutos da etapa final, mas os cearenses conseguiram um empate precioso no fim. Com isso, o Tricolor chega aos oito pontos, ocupando a terceira posição, e o Leão soma sete, em nono lugar.

O primeiro gol foi do Fortaleza, aos oito minutos do primeiro tempo. Rômulo chutou cruzado da entrada da área, pela direita, no ângulo do goleiro Martini, que não teve chances de defesa.
A resposta veio logo depois, aos 12, quando Jeff Silva cruzou rasteiro, na entrada área pelo lado esquerdo. Vandinho recebeu na pequena área e só precisou completar, direto para balançar a rede do Fortaleza e igualar o placar.

Quatro minutos depois o Avaí já tinha o domínio da partida e anotou mais um, virando o jogo. Vandinho recebeu próximo à marca do pênalti, ficou na marcação, a bola sobrou no pé de Válber que chutou de direita e acertou o gol, deixando o arqueiro Tiago Cardoso imóvel.

O time catarinense seguiu dominando a partida no primeiro tempo. No intervalo, o técnico do Fortaleza mexeu no time e colocou em campo um esquema mais ofensivo.

Logo no início do segundo tempo a alteração já surtiu efeito. O Fortaleza pressionou mais e a equipe do técnico Silas recuou.

Após muita correria e boas chances desperdiçadas pelos dois times, o Fortaleza igualou o placar aos 35 do segundo tempo com um gol de placa de Rômulo. Ele recebeu o cruzamento na entrada da pequena área, no meio, deu um voleio certeiro no canto esquerdo de Martini, que nem sequer se mexeu, pela rapidez do lance.

ABC 1X1 JUVENTUDE
Alviverde volta de Natal com um empate

O Juventude empatou por 1 a 1 com o ABC na noite desta sexta-feira, no Frasqueirão, em Natal, pela quinta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O atacante Luis, ainda no primeiro tempo, marcou para a equipe juventudista. Já o time potiguar foi à rede com o atacante Vinicius, em cobrança de pênalti.

Com o resultado, a equipe do técnico Zetti chegou a dez pontos na tabela da Segundona e se manteve na segunda colocação - a dois do líder Corinthians, que ainda não jogou nesta rodada. O ABC, por sua vez, chegou a oito pontos e à sexta posição na tabela.

A equipe gaúcha abriu o placar aos 30 minutos. O zagueiro Márcio Alemão arriscou de fora da área, o goleiro Paulo Musse bateu roupa e Luis, livre de marcação, aproveitou o rebote. O gol desestabilizou o adversário, que abdicou da vocação ofensiva.

Mas a equipe potiguar voltou com tudo no segundo tempo. Aos cinco minutos, o atacante Ivan - que entrada na etapa complementar no lugar de Rafael Rebelo -, invadiu a área e foi derrubado pelo zagueiro Márcio Alemão. Pênalti duvidoso marcado pelo árbitro Adriano de Carvalho e bem cobrado por Vinícius. Era o empate dos donos da casa.

Logo depois do gol, Ivan acertou um bom chute da entrada da área e Michel Alves fez excelente defesa, salvando a equipe gaúcha. O ABC estava melhor no jogo e o técnico Zetti não demorou a mexer no time. As alterações surtiram efeito e o Ju, aos poucos, foi se reencontrando em campo.

Aos 28, Helder - que passou a atuar no meio-de-campo - invadiu a área, driblou o marcador e tocou na saída do goleiro Paulo Musse. A bola tirou tinta da trave. O ABC respondeu aos 33: Bosco cobrou bem uma falta na altura da intermediária e obrigou o goleiro Michel Alves a, mais uma vez, salvar o Juventude e garantir o empate.

PONTE PRETA 1X2 GAMA
De virada, Gama vence a Ponte Preta

A Ponte Preta perdeu uma grande chance de encostar nos líderes do Campeonato Brasileiro da Série B. Mesmo jogando no Moisés Lucarelli, a Macaca foi derrotada pelo Gama, de Virada, por 2 a 1. O time de Brasília conseguiu sua primeira vitória na competição e chegou a três pontos na tabela de classificação. Já a equipe campineira, vice-campeã paulista, continua com seis pontos.

Jogando em casa e precisando de uma vitória para chegar nos quatro primeiros colocados, a Ponte começou atacando e dominando a partida. Apesar da pressão, o time de Sérgio Guedes tinha dificuldades para conseguir o seu primeiro gol, graças ás boas defesas do goleiro Cristiano. Na mais difícil delas, o camisa um espalmou um belo chute de fora da área de Ricardo Conceição, aos 28 minutos.

Porém, aos 32, a Macaca Finalmente abriu o marcador. Leandrinho recebeu cruzamento da esquerda, e mesmo sem jeito, conseguiu empurrar de joelho a bola para o fundo do gol. Na lanterna da competição, só restava ao Gama sair com tudo para o ataque e buscar o empate, que veio ainda na segunda etapa. Bebeto recebeu bonito lançamento e tocou na saída do goleiro.

Na segunda etapa, quem achou que a Ponte Preta se recuperaria da bobeira ao ceder o empate, se enganou. O time de Brasília voltou do intervalo decidido a deixar Campinas com os três pontos. E aos 15 minutos, conseguiu a virada com gol de Thiago Bezerra. A Macaca ainda buscou o empate, mas a defesa adversária e o goleiro Cristiano estavam em noite inspirada.

GP do Canadá:Treino Livre 2


Hamilton é o melhor do dia no Canadá

Com a pista seca, Lewis Hamilton foi o melhor do dia de treinos livres para o GP do Canadá, que será disputado no próximo domingo. Com o tempo de 1m15s752, marcado na sessão vespertina, o inglês da McLaren superou o polonês Robert Kubica, da BMW Sauber, por 0s271.

A Rede Globo transmite o treino classificatório para o GP do Canadá neste sábado, às 14h (horário de Brasília), e a corrida, no domingo, também às 14h. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real a luta pela pole e a prova.

Kimi Raikkonen, da Ferrari, foi o terceiro mais rápido do dia. No entanto, o finlandês marcou por duas vezes o melhor tempo no primeiro setor durante o segundo treino, mas foi forçado a abortar ambas as voltas. Heikki Kovalainen, da McLaren, marcou o quarto tempo, mas um pequeno erro lhe tirou a possibilidade de uma posição ainda melhor.

Os tempos do segundo treino livre foram bem melhores em relação aos do primeiro. Pela manhã, a pista estava muito molhada, por causa da chuva que caía desde cedo. As condições só melhoraram na meia hora final. À tarde, por sua vez, o tempo abriu e os pilotos puderam dar voltas mais rápidas no circuito Gilles Villeneuve.

Felipe Massa ficou em quinto, mas foi atrapalhado por problemas no segundo treino. A 15 minutos do fim, o brasileiro da Ferrari sofreu uma quebra na saída do hairpin. Ele teve de parar seu carro e abandonou a sessão. Antes, de manhã, ele tinha marcado o melhor tempo, mas com a melhora das condições da pista, ele foi facilmente superado.

Nelsinho Piquet, da Renault, também teve problemas na segunda sessão, uma falha nos freios. Ele tentou chegar aos boxes, mas suas rodas estavam pegando fogo. Ele ficou em último, após não conseguir voltar à pista à tarde. Rubens Barrichello, da Honda, ficou na 13ª posição com o tempo de 1m27s462 após 39 voltas. Ele superou com facilidade seu companheiro de equipe, o inglês Jenson Button, que foi apenas o 19º.



Confira os melhores tempos dos treinos livres de sexta em Montreal:

1 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m15s752 (50 voltas)
2 - Robert Kubica (POL/BMW Sauber) - 1m16s023 (53)
3 - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1m16s093 (51)
4 - Heikki Kovalainen (FIN/McLaren-Mercedes) - 1m16s331 (46)
5 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m16s413 (41)
6 - Nick Heidfeld (ALE/BMW Sauber) - 1m16s589 (40)
7 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m16s604 (50)
8 - Nico Rosberg (ALE/Williams-Toyota) - 1m16s767 (57)
9 - Sebastian Vettel (ALE/STR-Ferrari) - 1m17s019 (64)
10 - Jarno Trulli (ITA/Toyota) - 1m17s068 (77)
11 - Kazuki Nakajima (JAP/Williams-Toyota) - 1m17s242 (61)
12 - David Coulthard (ESC/RBR-Renault) - 1m17s334 (43)
13 - Rubens Barrichello (BRA/Honda) - 1m27s462 (56)
14 - Giancarlo Fisichella (ITA/Force India-Ferrari) - 1m17s508 (55)
15 - Timo Glock (ALE/Toyota) - 1m17s549 (59)
16 - Sebastien Bourdais (FRA/STR-Ferrari) - 1m17s559 (54)
17 - Fernando Alonso (ESP/Renault) - 1m17s644 (43)
18 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Ferrari) - 1m17s813 (52)
19 - Jenson Button (ING/Honda) - 1m17s842 (56)
20 - Nelsinho Piquet (BRA/Renault) - 1m18s076 (40)

GP do Canadá:Treino Livre 1


Pista seca, e Felipe Massa é o melhor no primeiro treino livre no Canadá

Após um início de treino com pista molhada, Felipe Massa aproveitou que o asfalto secou e marcou o melhor tempo no primeiro treino livre para o GP do Canadá. O brasileiro da Ferrari fez duas voltas sensacionais no fim da sessão e superou os concorrentes com folga em Montreal. Robert Kubica, da BMW Sauber, foi o segundo, 0s256 atrás, e Heikki Kovalainen, da McLaren, o quarto, 0s580 pior que Massa.



O SporTV transmite o segundo treino livre para o GP do Canadá nesta sexta-feira, às 15h (horário de Brasília). A Rede Globo passa o treino classificatório neste sábado, às 14h, e a corrida, no domingo, também às 14h. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real as sessões livres na sexta, a luta pela pole e a prova.



Com a pista seca no fim do treino, alguns fatos curiosos aconteceram. Jenson Button, por exemplo, marcou o quarto tempo quando faltavam apenas oito minutos. No entanto, o piloto da Honda caiu 18 posições neste curto espaço de tempo e terminou a sessão na última posição, duas atrás de Rubens Barrichello, seu companheiro de equipe, o 18º.



A sessão começou com pista molhada e apenas os pilotos da Force India se arriscaram na pista. Na metade do treino, as Toyotas de Jarno Trulli e Timo Glock assumiram a ponta, onde ficaram por mais de meia hora. Depois foi a vez de Kimi Raikkonen, atual campeão mundial, superar os tempos dos pilotos da equipe japonesa. Vários pilotos saíram da pista, como Jenson Button, Trulli, Fernando Alonso e Nelsinho Piquet, mas ninguém bateu.



Confira os melhores tempos do primeiro treino livre:
1 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m17s553 (14 voltas)
2 - Robert Kubica (POL/BMW Sauber) - 1m17s809 (12)
3 - Heikki Kovalainen (FIN/McLaren-Mercedes) - 1m18s133 (10)
4 - NIck Heidfeld (ALE/BMW Sauber) - 1m18s182 (13)
5 - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1m18s292 (12)
6 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m18s303 (8)
7 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m18s712 (11)
8 - David Coulthard (ESC/RBR-Renault) - 1m18s809 (12)
9 - Kazuki Nakajima (JAP/Williams-Toyota) - 1m18s971 (24)
10 - Fernando Alonso (ESP/Renault) - 1m19s005 (13)
11 - Nico Rosberg (ALE/Williams-Toyota) - 1m19s093 (20)
12 - Sebastian Vettel (ALE/STR-Ferrari) - 1m19s228 (21)
13 - Timo Glock (ALE/Toyota) - 1m19s346 (28)
14 - Jarno Trulli (ITA/Toyota) - 1m19s568 (31)
15 - Giancarlo Fisichella (ITA/Force India-Ferrari) - 1m19s815 (16)
16 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Ferrari) - 1m19s888 (15)
17 - Nelsinho Piquet (BRA/Renault) - 1m20s091 (23)
18 - Rubens Barrichello (BRA/Honda) - 1m20s173 (17)
19 - Sebastien Bourdais (FRA/STR-Ferrari) - 1m20s541 (16)
20 - Jenson Button (ING/Honda) - 1m21s542 (17)

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Round 2:Fluminense X Boca Juniors


Fluminense vence o Boca Juniors e está na final da Taça Libertadores


O sonho está mais próximo do que nunca! Pela primeira vez na história, o Fluminense está na final da Taça Libertadores. O clube carioca venceu o Boca Juniors por 3 a 1, nesta quarta-feira, no Maracanã, em um jogo emocionante. Palermo abriu o placar. Washington, Conca e Dodô garantiram a virada. A decisão será contra a LDU, do Equador, que na terça-feira eliminou o América, do México. O primeiro jogo será na altitude de Quito no dia 25 deste mês. E a decisão no dia 2 de julho, no Maracanã.

Fluminense e LDU já se enfrentaram nesta Libertadores. Os dois times estavam no mesmo grupo na primeira fase. No primeiro jogo, na altitude de Quito, o jogo terminou empatado por 0 a 0. No jogo de volta, no Maracanã, o Tricolor venceu por 1 a 0, gol de Cícero.

Com o resultado nesta quarta-feira, o Fluminense também acabou com uma escrita do Boca Juniors na Taça Libertadores. Desde 1963, quando o Santos de Pelé venceu os argentinos, o time não era eliminado por um clube brasileiro. Eram 12 vitórias seguidas em confrontos eliminatórios na competição. Cruzeiro (duas vezes), Atlético-MG, Corinthians, Flamengo, Palmeiras (duas vezes), Vasco, Paysandu, Santos, São Caetano e Grêmio sucumbiram diante do Boca.

Dono da melhor campanha da Libertadores, o Fluminense segue com um retrospecto impecável no Maracanã. O time tem 100% de aproveitamento e venceu os seis jogos no estádio com 15 gols a favor e só dois contra. Após eliminar o São Paulo e o Boca Juniors, o Tricolor segue para a decisão com o favoritismo que não teve nas fases anteriores.

Foi uma noite inesquecível para a torcida tricolor, que lotou o Maracanã. Foram quase 85 mil pessoas no estádio. E sofreram. Como sofreram. O Boca Juniors dominou a maior parte da partida. E Fernando Henrique fez grandes defesas. O Fluminense só melhorou após sofrer o primeiro gol. E Renato Gaúcho resolveu tirar Ygor e colocar Dodô. O atacante e o goleiro Fernando Henrique foram os heróis tricolores. O camisa 11 sofreu a falta do primeiro gol, deu o passe para o segundo e marcou o terceiro.

E a torcida tricolor deixou o Maracanã cantando uma música da banda Blitz, do tricolor Evandro Mesquita, que fez sucesso nos anos 80... "Estou a dois passos do paraíso".

Jogo começa a mil por hora

Cícero deu o primeiro toque na bola. Eram 90 minutos até a inédita final. O Boca Juniors começou melhor. Precisando da vitória, o time argentino partiu para a pressão. Riquelme deu ótimo passe de cabeça para Datolo, que foi até a linha de fundo. O meia chutou forte para a área, e Palermo não conseguiu alcançar a bola.

O Fluminense tentava se organizar com Thiago Neves, mas tinha dificuldade e errava muitos passes. Mesmo assim, conseguiu dar a resposta. Primeiro com o camisa 10, que soltou uma bomba da entrada da área. A bola desviou na defesa e ficou fácil para a defesa de Migliore. Mas no lance seguinte, a grande chance tricolor. Gabriel fez ótima jogada pela direita e cruzou. Washington conseguiu dominar no peito entre dois marcadores e chutou forte da marca do pênalti. Mas a bola subiu demais e passou por cima do travessão. Um lindo lance! E o Fluminense por muito pouco não abriu o placar.

O jogo era aberto. O Boca Juniors chegou mais uma vez com perigo aos 16 minutos. Riquelme tocou para Datolo, que ganhou de Thiago Silva pelo alto e tocou para Palermo. Na área, o atacante chutou rasteiro para fora. Fernando Henrique ficou apenas olhando a bola.

A torcida tricolor sentiu que o adversário estava melhor. E tentou apoiar com gritos de "Nense, nense". Falta na entrada da área. Mas Thiago Neves cobrou por cima, sem assustar o goleiro argentino.

Palermo x Fernando Henrique

Até os 25 minutos, o time argentino tinha 59% da posse da bola contra 41% do Tricolor. Riquelme tinha cerca liberdade para armar as jogadas. E Palacio dava um calor na defesa brasileira. Foi quando começou a brilhar o goleiro Fernando Henrique.

Primeiro, Ibarra cruzou para a área e Palermo cabeceou. A bola foi no meio, e o goleiro defendeu. O Boca Juniors explorava muito bem o lado direito da defesa tricolor. Datolo fez a festa com Gabriel e cruzou forte. Fernando Henrique espalmou. Na sobra, Bataglia chutou, e o camisa 1 defendeu firme.

Falta na entrada da área para Riquelme. Silêncio e nervosismo no Maracanã. A barreira tricolor não ficava na distância correta. Washington levou o cartão amarelo. Arouca também. E depois de quase três minutos, o meia argentino cobrou, e a bola passou por cima do travessão.

Mas a grande defesa de Fernando Henrique ainda ia acontecer. Escanteio para o Boca Juniors. A bola passou por todo mundo, e Palermo apareceu para cabecear na segunda trave. O goleiro se esticou e espalmou no canto esquerdo. Uma defesa incrível que salvou o Fluminense de sofrer o primeiro gol. E o final do primeiro tempo era um alívio para os tricolores.

- Recuamos e deixamos o Boca tomar conta do jogo. Temos que voltar melhor e impor o nosso ritmo - admitiu Cícero na saída para o intervalo.

Virada emocionante com a categoria de Dodô

O segundo tempo começou e parecia um replay do primeiro. O Boca Juniors partia para o ataque, e o Fluminense abusava nos erros de passe. Gabriel errou na saída de bola, e Palermo chutou fraco para a defesa de Fernando Henrique. No minuto seguinte, Palacio soltou a bomba rasteira. O goleiro tricolor se esticou para espalmar no canto direito.

O Fluminense chegou com perigo com Cícero. Ele dominou na entrada da área e bateu rasteiro. A bola passou com perigo pelo canto esquerdo de Migliore. Com oito minutos começou uma confusão na torcida do Boca Juniors. Segundo a Rádio Globo, torcedores vascaínos, rubro-negros e alvinegros, infiltrados entre os argentinos para apoiar o time argentino contra o Tricolor, se desentenderam e começou a confusão. A polícia teve que agir.

Mas o Boca Juniors dominava. E o Fluminense não conseguiu suportar a pressão. Aos 12 minutos, Datolo driblou Ygor pela esquerda e cruzou. Palermo cabeceou sem pular no canto esquerdo. A bola passou entre a trave e Fernando Henrique: Boca Juniors 1 a 0.

No mesmo instante, o técnico Renato Gaúcho tirou Ygor e colocou Dodô. E a sorte parecia estar do lado tricolor. Cinco minutos depois, uma falta na entrada da área do Boca Juniors sofrida por Dodô. Quando todos pensavam que Thiago Neves cobraria, Washington se adiantou. E a bola foi no ângulo do goleiro Migliore, que nada poderia fazer. Festa no Maracanã. Era o empate tricolor. O artilheiro comemorou com os braços levantados para o céu. Depois, a mão direita batia no coração.

Com o empate, o Boca Juniors voltou a pressionar. Mas a sorte era mesmo tricolor. Dodô roubou a bola no meio-campo e tocou para Conca. O meia argentino tentou cruzar para a área, mas a bola bateu em Ibarra e foi para o gol. O goleiro Migliore tentou voltar, mas não deu tempo. Era o segundo gol tricolor aos 25 minutos do segundo tempo!

Aos 27 minutos, Fernando Henrique fez dois milagres. Primeiro no chute de Bataglia. Depois, na cabeçada de Palermo. Tiago Silva ainda salvou um chute cruzado de Datolo que tinha o endereço certo. O jogo era emocionante. Contra-ataque tricolor. E Dodô, na entrada da área, chutou por cima do travessão.

O Boca Juniors seguiu tentando. Mas chutava mal. As bolas iam para fora. Nos acréscimos, Junior Cesar ainda tentou fazer o terceiro. Mas a bola bateu na trave. Restou a Dodô marcar o terceiro. O atacante aproveitou uma bobeada na saída de bola do time argentino e chutou forte para marcar, aos 47l. A festa estava garantida. O Tricolor estava na final da Libertadores. Na comemoração do gol, um torcedor entrou em campo. Conseguiu ir até o meio-campo até ser seguro pelos seguranças. Por isso, o time pode ser punido pela Conmebol.

- Estou muito feliz pelo grupo. É sempre importante ganhar. O time tem que continuar assim. O meu gol foi muito importante para mim e a minha família. - disse Conca, que jogava pelo rival do Boca, o River Plate.

Ficha do Jogo
FLUMINENSE 3X1 BOCA JUNIORS
Fluminense
esquema 4-4-2
GOL Fernando HenriqueL
LAT Gabriel
ZAG Thiago Silva
ZAG Luiz Alberto
LAT Junior Cesar
MEI Ygor
(ATA Dodô)
MEI Arouca
MEI Darío Conca
MEI Thiago Neves
(MEI Maurício)
MEI Cícero
ATA Washington
(LAT Roger)
Técnico:Renato Gaúcho
Boca Juniors
esquema 4-4-2
GOL Migliore
LAT Ibarra
ZAG Julio Cáceres
ZAG Paletta
ZAG Morel Rodríguez
(ATA Boselli)
MEI Battaglia
MEI Fabian Vargas
(MEI Ledesma)
MEI Datolo
(MEI Chávez)
MEI Riquelme
ATA Palacio
ATA Palermo
Técnico:Carlos Ischia

Libertadores 2008
2ª Rodada Qua, 04/06/2008, 21h50
Gols
2ª Tempo
18' - Washington (FLU)
12' - Palermo (Boca Juniors)
25' - Darío Conca (FLU)
48' - Dodô (FLU)

Cartão Amarelo:Fernando Henrique (FLU),Washington (FLU),Junior Cesar (FLU),Arouca (FLU),Gabriel (FLU),Palermo (Boca Juniors)
Cartão Vermelho:Riquelme (Boca Juniors)


Arbitragem
Carlos Torres
Emigdio Ruiz (PAR)
Manuel Bernal (PAR)