sábado, 2 de agosto de 2008

15 Rodada:Série B

CORINTHIANS 0X0 CRICIÚMA
Corinthians empata sem gols com o Criciúma e sai vaiado de campo

A casa do Corinthians mostrou-se mais uma vez bastante hospitaleira aos visitantes. Depois de perder para o Bahia diante da Fiel, o Timão retornou ao Pacaembu e não passou de um empate por 0 a 0 com o Criciúma, nesta tarde de sábado, pela Série B do Campeonato Brasileiro. O time paulista saiu vaiado de campo. O resultado impede a equipe paulista de abrir sete pontos na liderança isolada da competição. Para piorar, o Timão perdeu o uruguaio Acosta até o fim do ano. O jogador fraturou a perna esquerda em um lance no segundo tempo e só volta aos gramados em janeiro.



Agora, o time dirigido pelo técnico Mano Menezes segue em primeiro lugar, com 32 pontos, cinco a mais do que o vice-líder Barueri. Já o Tigre de Santa Catarina acumula o quinto jogo consecutivo sem perder, mas cai uma posição e aparece em 12°, com 19, ainda longe do grupo de acesso.



O Corinthians volta a jogar em casa na próxima rodada, diante do Juventude, terça-feira, às 20h30m, no Pacaembu. O Criciúma encara o Marília no mesmo dia, às 19h30m, no estádio Heriberto Hülse.



Timão cria pouco e leva susto no início do jogo



O grande público presente no Pacaembu se assustou com o rendimento do Corinthians logo nos primeiros minutos. Devagar, o Timão permitiu que o Criciúma dominasse e perdesse grande chance, aos três. Após cobrança de falta pela direita, a zaga não cortou e o grandalhão Zulu ajeitou na área para Luís Mário bater forte por cima do gol de Felipe.




O susto, porém, fez o Alvinegro acordar. Dois minutos mais tarde, foi a vez de Herrera desperdiçar a oportunidade de quebrar os sete jogos sem marcar. Douglas puxou contra-ataque desde o campo defensivo, passou por um marcador e serviu o argentino pela direita. Na entrada da área, ele bateu forte, mas nas mãos de Zé Carlos.



Apesar da melhora, o Corinthians provou do mesmo veneno que o Bahia trouxe ao Pacaembu: a marcação. Enquanto a torcida brigava nas arquibancadas, o time tentou encontrar espaços no campo de ataque, mas sofreu com a forte poder defensivo do Tigre, sobretudo nas jogadas pelo meio.



Corinthians melhora, mas não chega ao gol



No segundo tempo, o Corinthians reapareceu mais ligado, levando perigo a Zé Carlos em três lances logo no início. Aos três minutos, Dentinho fez boa jogada, mas chutou fraco para defesa do goleiro catarinense. Dois minutos mais tarde foi a vez de Elias receber linda bola de Carlos Alberto na área e obrigar o camisa 1 a fazer ótima defesa no ângulo esquerdo. Aos dez, André Santos arriscou de longe e quase carimbou o travessão.




Para dar mais força ofensiva, o técnico Mano Menezes sacou o garoto Lulinha e apostou na entrada de Acosta. O que era para se transformar em solução, virou problema. Três minutos depois, o uruguaio fraturou a tíbia da perna esquerda em lance com Luciano Bebê e precisou deixar o gramado para a volta de Diogo Rincón, afastado desde a decisão da Copa do Brasil por conta de uma artoscopia no joelho direito. Depois do jogo, um exame revelou a gravidade da lesão de Acosta.



A troca não surtiu o efeito esperado pelo treinador. Para piorar, a equipe paulista passou a deixar espaços no campo de defesa. Melhor para o Criciúma, que só não aproveitou pela má pontaria dos atacantes. Acerola, aos 30 minutos, avançou em velocidade, driblou William e bateu com perigo à esquerda.



Empurrado pela torcida, o Corinthians passou a pressionar nos minutos finais. Aos 37, Diogo Rincón recebeu cruzamento da direita e, de letra, desviou para Zé Carlos defender. No lance seguinte, Douglas arriscou de fora da área e a bola raspou o travessão.



Nas últimas chances, a Fiel foi ao desespero. Aos 44 minutos, André Santos cobrou falta por cima da barrera e carimbou o travessão. Aos 46, Herrera bateu de fora da área, a bola desviou em um zagueiro e quase encobriu Zé Carlos. Foi por pouco!



Ficha técnica:
CORINTHIANS 0 x 0 CRICIÚMA
CORINTHIANS
Felipe, Carlos Alberto, Fábio Ferreira, William e André Santos; Fabinho, Elias, Lulinha (Acosta) (Diogo Rincón) e Douglas; Dentinho e Herrera.
Técnico: Mano Menezes.
CRICIÚMA
Zé Carlos, Patric, Leonardo, Everton e Valdeir; Basílio, Marcelo Rosa, Luciano Bebê e Adriano (Canindé); Luís Mário (Peter) e Zulu (Acerola).
Técnico: Edson Gaúcho.
Cartão amarelo: Fabinho (Corinthians).
Estádio: Pacaembu. Data: 02/08/2008.
Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF).
Auxiliares: César Augusto de Oliveira Vaz (DF) e Eremílson Xavier Macedo (DF). Público: 28.052. Renda: R$ 542.157,00


BRASILIENSE 2X3 BAHIA
Presente de grego para o aniversariante Brasiliense: 3 a 2 Bahia




Na semana em que completou oito anos de fundação, o Brasiliense não teve muito o que comemorar. Um dia após o aniversário, a equipe de Taguatinga perdeu em casa para o Bahia por 3 a 2, neste sábado, pela Série B. Ávine, Galvão e Fausto fizeram para os baianos, enquanto Cleber Carioca, contra, e Dimba marcaram para o Jacaré.

O resultado manteve a crise na equipe do Distrito Federal. É a penúltima colocada, com apenas 12 pontos. O Bahia pulou para oitavo, com 22.

O atacante Marcelo Ramos deu um pique aos 14 minutos e sentiu uma lesão no músculo posterior da coxa direita. Teve que sair do jogo. Mas o que seria um problema para o técnico Arturzinho acabou sendo uma alteração proveitosa. O jovem Paulo Roberto entrou, dando mais velocidade ao Tricolor. Foram precisos menos de cinco minutos para o gol sair com ele. Em jogada individual pela esquerda, o jovem atacante tocou para Ávina, que cruzou para Rafael. A bola foi ajeitada para trás, e Emerson Cris pegou de primeira. Guto não segurou, e Ávine, no rebote, empurrou para a rede.

A equipe visitante seguiu melhor. Emerson Cris, de cabeça, quase ampliou, com 24 de jogo. Somente a partir dos 30 minutos, com a entrada de Alex Dias no lugar de Athirson, é que o Brasiliense melhorou um pouco aos sair do 4-5-1 para o 4-4-2. A melhor chance do Jacaré veio no minuto final da primeira etapa, em chute de Iranildo, no ângulo esquerdo. Darci saltou e desviou para escanteio.



Quatro gols no segundo tempo


Vaiado pela torcida na saída do primeiro tempo e na volta do intervalo, o Brasiliense voltou um pouco mais ligado. Aos seis minutos, Jóbson tentou cruzar a mandou no travessão. Mas com 12 minutos, Rafael mandou uma bomba de fora da área, Guto raspou na bola e ela foi no travessão. Galvão, de cabeça, fez o segundo para o Bahia.

Único jogador do Brasiliense revelado pelo próprio clube, Jóbson tentou amenizar a situação do clube no fim de semana de aniversário, logo após a saída de bola. Em mais uma jogada pela linha de fundo, na direita, ele cruzou, Darci desta vez falhou e não segurou a bola, que entrou assim que Cleber Carioca tentou cortar. O árbitro acabou dando gol contra do zagueiro tricolor.



Já depois dos 35, um gol para cada time. Fausto fez jogada individual, passou pela marcação, também pelo goleiro e ampliou para o Bahia. Assim como no segundo gol do Bahia, o Brasiliense diminuiu na saída de bola, desta vez com Dimba aproveitando cruzamento.



SÃO CAETANO 3X1 PARANÁ
Com direito a um gol de bicicleta, São Caetano derrota o Paraná


O São Caetano comemorou 900 jogos oficiais em sua história com uma vitória sobre o Paraná por 3 a 1, na tarde deste sábado, no estádio Anacleto Campanela. O time paulista voltou a vencer depois de seis rodadas e respira um pouco mais aliviado na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro da Série B, agora tem 19 pontos. A equipe paranaense permaneceu com 17 e ficou a um ponto da zona de rebaixamento. O próximo jogo do São Caetano será contra o Fortaleza na terça-feira, às 19h30m, em São Paulo. O Tricolor recebe o Gama, às 21h45m, no mesmo dia.



A Partida



O jogo começou muito sonolento. A primeira chance real de gol aconteceu aos nove minutos com o Paraná. Juliano aproveitou a cobrança de uma falta, na entrada da área. Ele cobrou com categoria, mas bola passou raspando na trave direita do goleiro do São Caetano. O Tricolor estava melhor e quase abriu o placar dois minutos depois. Marcelinho recebeu um cruzamento sozinho dentro da área, tinha tudo para finalizar de primeira, mas acabou perdendo o controle da bola e a zaga chegou cortando o perigo.

Aos 12, Marcelinho fez bela jogada e foi derrubado dentro da área. O juiz não teve dúvidas e marcou pênalti. Everton cobrou e Julio César fez uma grande defesa espalmando para escanteio e salvando o São Caetano. O Azulão estava acuado e perdia o domínio do meio-campo. Mas, depois de um rebote da zaga paranaense, Lino aproveitou um toque para dentro da área, desviou a bola pegando toda a zaga do Paraná de surpresa e marcou seu primeiro gol no Campeonato Brasileiro da Série B, aos 20 minutos.

Marcelinho perdeu um gol incrível aos 28. Depois de um cruzamento pela esquerda, o atacante do Paraná furou a bola na pequena área e ela passou direto para a linha de fundo.



Azulão volta melhor no segundo tempo



O São Caetano melhorou muito quando voltou ao segundo tempo. A equipe se mostrava mais equilibrada e tomava conta do início da etapa final. Aos 16, Vandinho recebeu um bom lançamento pela direita, avançou sozinho, mas chutou muito ruim e o goleiro Gabriel fez uma defesa tranqüila. O atacante estava mal na partida e foi substituído por Tuta. Logo em sua primeira participação, ele driblou o zagueiro e finalizou sobre o gol de Gabriel.



Aos 31, o São Caetano ampliou a vantagem. Depois de uma tabelinha de Tuta e Patrick, a bola sobrou para Caiuby, que chutou forte no canto esquerdo de Gabriel. O Paraná não se abateu e diminuiu no ataque seguinte. Gilson aproveitou cruzamento e finalizou sozinho na pequena área.



Faltando nove minutos para o fim do jogo, o Paraná ficou com menos um em campo. O zagueiro Ricardo, que já tinha recebido cartão amarelo, fez uma falta dura e foi expulso. Caiuby era um dos maiores destaques na partida e coroou sua participação aos 40. Depois de um cruzamento pela direita o atacante, de bicicleta, marcou o terceiro go do São Caetano dando números finais ao jogo.


AVAÍ 5X1 CRB
No primeiro jogo sem Vandinho, Avaí atropela CRB: 5 a 1 na Ressacada




Em noite inspirada de Marquinhos e Valber, o setor ofensivo do Avaí mostrou que Vandinho, contratado pelo Flamengo, pode não falta. Nesta sexta-feira, o Leão da Ilha derrotou o CBR por 5 a 1, no estádio da Ressacada, no encerramento da 15ª rodada da Série B do Brasileirão. Valber (2), Odair, Marquinhos e Juliano marcaram para o time da casa, Hugo Henrique fez o único tento para a equipe alagoana. Com o resultado, o Avaí subiu para a terceira posição na tabela, com 27 pontos — a mesma pontuação que o vice-líder Barueri, porém, com uma vitória a menos. A equipe alagoana permaneceu em último, com nove.



O jogo


A grupo comandado pelo técnico Silas entrou determinado a voltar para o G-4 da Segundona. Logo aos cinco minutos, Valber abriu o placar em Flroianópolis. Em uma jogada iniciada com Zé Rodolfo, Marquinhos recebeu pela direita e passou para o meia chutar contra o gol de Jefferson. O goleiro alagoano ainda tocou na bola, mas conseguiu impedir o tento avaiano. Seis minutos depois, CRB deu a resposta: Reginaldo tocou para Gaibu cruzar alto na área e Emerson precisou tirar de cabeça.

Aos 17 minutos, Marcos levantou novamente a bola na área e Hugo Henrique apareceu para mandar de cabeça e igualar o marcador na Ressacada. Logo depois, em mais uma chance do CRB, Hugo Henrique perdeu uma grande oportunidade de virar a partida. Ele recebeu na área, limpou o lance, mas chutou muito acima do travessão.

Depois do lance, o Avaí passou a dominar completamente a partida. Em uma jogada que começou com um belo passe de Marquinhos para Odair, Jefferson se adiantou e deixou o gol do CRB livre. Odair se livrou da zaga e retornou para Marquinhos, que próximo da linha de fundo, chutou fechado, um pouco acima da meta do plantel alagoano.

Não demorou muito para o Leão ampliar a vantagem. No cruzamento de Marquinhos na segunda trave, Odair nem precisou pular para mandar, de cabeça, no gol adversário. A partir daí foi um bombardeio e o Avaí ficou muito próximo do terceiro tento. Sem marcação, Odair recebeu na meia-lua, girou, mas chutou mal e a bola saiu pelo lado da meta. Logo em seguida, Valber perdeu mais uma chance clara. Em uma rápida arranca, o meia se adiantou à defesa do CRB, mas chutou acima do gol de Jeferson.



Mais do mesmo


Ainda nos primeiros minutos da segunda etapa, a categoria da dupla de criação do Avaí volta a fazer a diferença. Aos oito, depois de uma troca de passes na entrada da área, Marquinhos colocou certeiro para Valber, que driblou bonito o zagueiro rival e mandou direto para as redes de Jeferson. O CRB quase diminuiu a vantagem minutos depois. Depois de um cruzamento de Gaibu, Hugo Henrique cabeceou fechado contra Eduardo Martini. O goleiro azurra deu chance de rebote, mas a zaga azurra tocou para a linha de fundo. Na cobrança de escanteio, Ozéia, por pouco, não mandou a bola contra o próprio gol.

Aos 24 minutos, em uma bonita jogada na entrada da área, Odair deixou de calcanhar para Batista. O volante saiu da marcação, mas arriscou longe da meta. Dois minutos depois, Marquinhos cobrou falta de fora da área, a bola passou por todos e Marcus Winícius quase chegou a tempo de mandar para as redes.

O quarto gol avaiano veio de uma penalidade. Aos 31, Glaydson derrubou Batista dentro da área. Na cobrança de Marquinhos, Jeferson saiu para uma grande defesa, mas, no rebote, o meia avaiano não perdoou e chutou no canto direito do gol. Cinco minutos depois, Juliano, que havia acabado de entrar substituindo Valber, registrou o seu após receber um passe certeiro de Marquinhos na área.

Aos 41, o CRB ainda perdeu uma grande oportunidade de diminuir a vantagem. Em uma cobrança de falta na meia-lua, Gaibu manda a bola na trave.

Rodada de Sábado


GOIÁS 4X0 PORTUGUESA
Goiás goleia a Portuguesa em noite do lateral Júlio César


O Goiás, que começou a rodada na zona de rebaixamento, conquistou uma importante vitória na noite deste sábado. A equipe venceu a Portuguesa por 4 a 0, no estádio Serra Dourada e respirou um pouco na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, agora tem 20 pontos. O resultado não foi bom para a Lusa que se manteve com 19 e está numa situação muito ruim. O próximo jogo do Goiás será contra o Flamengo, na quarta-feira, às 21h45m, em casa. Já a equipe da Portuguesa viaja até Recife para encara o Sport, às 20h30m do mesmo dia.





O jogo



O jogo começou com o Goiás quase marcando no primeiro minutos. Depois de um cruzamento de escanteio fechado, a zaga da Lusa tirou a bola praticamente na linha e afastou o perigo. Depois desse lance, as equipes buscavam o gol, mas não conseguiam armar jogadas de perigo. Só aos 18, Ramalho aproveitou rebote na área e chutou forte. A bola subiu muito e passou longe do gol de Sérgio.

O Goiás começou a dominar a partida e a Lusa não conseguia sair para o jogo. Mesmo assim, o Esmeraldino não conseguia finalizar. Os jogadores tentavam jogadas pelo meia e a marcação do time paulista se fechava muito. Aos 38, Felipe cruzou na área e Fernando subiu mais que a zaga, mas a bola subiu muito e foi para fora.



De tanto pressionar, o Esmeraldino chegou ao gol, aos 42. Após cruzamento de Romerito, a bola bate na zaga da Portuguesa e sobra para Júlio César na pequena área. O jogador só teve o trabalho de finalizar e correr para comemorar com a torcida.



Goiás aumenta no início do 2° tempo


O Goiás começou o segundo tempo de jogo arrasador. Logo aos quatro minutos, Iarley avançou pelo meio e arriscou o chute. A bola entrou no ângulo do goleiro Sérgio que não pode fazer nada. Três minutos depois, Iarley escorou um cruzamento para Romerito finalizar, mas o atacante chutou desequilibrado e para fora.



Aos 22, o sistema ofensivo do Goiás funcionou. Depois de uma triangulação entre Iarley, Paulo Baier e Romerito, o último entrou na área, driblou o goleiro e aumentou o placar. Três minutos depois, Romerito ajeitou para o lateral Júlio César que chegou batendo de primeira e fazendo o quatro gol do Esmeraldino. Depois do lance o Goiás conseguiu administrar o resultado e saiu de campo comemorando muito a goleada no Serra Dourada.


Ficha técnica:
GOIÁS 4 x 0 PORTUGUESA
GOIÁS
Harlei; Rafael Marques, Henrique e João Paulo; Vitor(Fabio Bahia), Júlio César, Ramalho, Fernando, Felipe(Paulo Baier) e Romerito; Iarley(Frontini)
Técnico: Hélio dos Anjos.
PORTUGUESA
Sérgio, Patrício, Ediglê, Bruno Rodrigo e Bruno Telles; Gavilán, Edno e Preto(Miltinho); Diogo, Washington(Wilton Goiano) e Jonas(Dias).
Técnico: Valdir Espinosa.
Gols: Júlio César, aos 42 minutos do primeiro tempo. Iarley, aos quatro, Romerito aos 22 e Júlio César aos 25 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Ediglê (P) e Ramalho (G)
Estádio: Serra Dourada. Data: 02/08/2008.
Árbitro: Wagner Tardelli (SC).
Auxiliares: Hilton Moutinho Rodrigues (RJ) e Luis Alberto Kallenberger (SC).



FLUMINENSE 1X2 INTERNACIONAL
Nilmar faz dois, Inter vence e afunda o Fluminense na tabela


Nilmar passou quase 90 minutos isolado entre os dois zagueiros do Fluminense. Quando o atacante do Internacional recebeu um acessório importante, a bola, brincou com os vigilantes e garantiu a vitória por 2 a 1 dos gaúchos, neste sábado, no Maracanã. foi válida pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro.



Os gols do centroavante garantiram o primeiro triunfo como visitante e respingaram no técnico adversário, Renato Gaúcho. Ele foi muito hostilizado pelos torcedores e desceu para o vestiário aos gritos de "Fora, Renato" e pedidos pelo retorno de Carlos Alberto Parreira.



A revolta tem justificativa. Se há um mês o Fluminense decidia o título da Taça Libertadores, agora a situação no Campeonato Brasileiro está distante da "brincadeira" que sugeriu Renato. O time carioca vem de três derrotas, tem somente 13 pontos e termina o sábado em 19º lugar. A esperança de melhora está nas contratações.



A diretoria já anunciou Éverton Santos e Eduardo Ratinho e está muito perto de fechar com o equatoriano Urrutia. Há outras negociações em curso com Leandro Lima, Dátolo e Mineiro. O próximo jogo do Flu é contra o São Paulo, quarta-feira, no Morumbi.



O reencontro com as vitórias depois de duas derrotas deixa o Inter na sétima posição, com 25 pontos. Porém, assim como o Flu, a esperança de melhora acentuada na parte final do Brasileirão está nos reforços. D'Alessandro e Daniel Carvalho ainda não estrearam e há grande possibilidade de um atacante renomado ser contratado.



Nilmar sobra



O renovado time do Fluminense quase abriu o placar aos dois minutos. Conca levantou na área, João Paulo dominou livre, mas demorou e foi desarmado por Wellington Monteiro.






A resposta do Inter não demorou. Andrezinho tentou encobrir Fernando Henrique, aos quatro, mas errou o alvo. A velocidade do time visitante venceu os cariocas aos cinco minutos.



O estreante Rosinei lançou Nilmar, que ganhou tranqüilamente de Roger e bateu rasteiro para abrir o placar.



Se o clima já estava ruim entre o time tricolor e a torcida, o começo desastroso piorou a situação. A impaciência das arquibancadas refletiu nos jogadores, que passaram a errar lances bobos.



Mas aos poucos o Flu passou a dominar. Aos 23 minutos, João Paulo recebeu de Junior Cesar, mas chutou para fora.



Enquanto a torcida vaiava Fernando Henrique e Dodô individualmente, o Inter aproveitou-se. Andrezinho lançou Marcão na esquerda. Ele cruzou, Nilmar antecipou-se a Roger e fez o segundo, aos 27.



Somália sai do banco e melhora o Flu



A ira voltou-se para Renato Gaúcho. Chamado de burro, o técnico agiu e colocou Somália na vaga de João Paulo, de apenas 18 anos. O menino estreante saiu cabisbaixo, mas aplaudido pela torcida. Dodô quase diminuiu aos 32, mas Clemer fez a defesa.



Aos 44 minutos, Somália teve chance clara. Ele driblou Clemer e chutou. Em cima da linha, o uruguaio Sorondo salvou.




O Fluminense iniciou a segunda etapa encurralando o Inter. Aos dez minutos, Somália recebeu na entrada da área, girou e Clemer defendeu no canto direito. Mas a pressão foi diminuindo aos poucos. Com a boa vantagem, o Internacional tocou a bola no campo defensivo e desperdiçou oportunidades de contra-ataques.



Cansado, o Colorado assistiu à reação tricolor. Melhor do time, Somália aproveitou-se da indecisão da zaga adversário dentro da área e diminuiu aos 25, meio sem querer. O gol animou o Fluminense. Roger quase empatou de cabeça. Pouco depois, aos 30, Dodô desperdiçou outra boa chance ao furar incrivelmente



No fim, aos 43, por pouco Nilmar não fez o terceiro. Mas a última chance foi de Dodô, aos 46. Clemer defendeu. No último minuto, Maurício foi expulso e deixou o Flu com um a menos. O detalhe é que a torcida tricolor comemorou o cartão vermelho.



Ficha técnica:
FLUMINENSE 1 x 2 INTERNACIONAL
FLUMINENSE
Fernando Henrique, Maurício, Luiz Alberto, Roger e Junior Cesar, Fabinho, Romeu, Felipe (Maicon), João Paulo (Somália) e Conca; Dodô.
Técnico: Renato Gaúcho.
INTERNACIONAL
Clemer, Wellington Monteiro, Indio, Sorondo e Marcão; Edinho, Guiñazú, Rosinei (Adriano) e Andrezinho (Magrão); Taison (Ramon) e Nilmar.
Técnico: Tite.
Gols: Nilmar, aos cinco e aos 27 minutos do primeiro tempo; Somália, aos 25 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Conca, Fabinho e Maurício (F); Taison, Rosinei, Adriano (I).
Cartão vermelho: Maurício (F).
Estádio: Maracanã. Data: 02/08/2008.
Árbitro: José Henrique de Carvalho (SP). Auxiliares: Ivan Carlos Bohn (PR) e José Carlos Dias Passos (SP).
Público: 10.092 pagantes Renda: R$ 129.244,00



NÁUTICO 1X2 FIGUEIRENSE
Figueirense vence e impõe sétimo jogo seguido de jejum ao Náutico


O Náutico estava seis jogos sem vencer no Campeonato Brasileiro. O Figueirense, quatro. Neste sábado, no Recife, as equipes se enfrentaram e a equipe catarinense venceu por 2 a 1, com dois gols de Rafael Coelho, aumentando o jejum dos pernambucanos. Gilmar, de pênalti, descontou.

Com os três pontos conquistados, o Figueira subiu para 24 pontos e vai dormir em nono. Já o Timbu permaneceu com 18, caindo para 15º. Na próxima rodada, o time alvinegro pega o Botafogo, enquanto o Náutico encara o Atlético-PR.

Quando a fase não é boa... O Náutico até começou animado. O estreante Maurinho arriscou chute de fora da área, com o pé esquerdo. Wilson mandou para escanteio. Mas logo o desempenho dos últimos jogos voltou a incorporar o time. Logo aos sete minutos, Leandro Carvalho tocou para Rafael Coelho na linha divisória. O atacante avançou até a intermediária e dali mesmo arriscou. O foguete pousou no ângulo esquerdo de Eduardo: 1 a 0.

O mesmo Rafael Coelho quase ampliou nove minutos depois. Cruzamento de Tadeu foi na medida, mas o jovem errou o alvo por muito pouco. No entanto, ele não desperdiçou a outra oportunidade que teve. Com 27 de jogo, Rodrigo Fabri cruzou da esquerda e Rafael Coelho desta vez cabeceou para o chão, debaixo das pernas do goleiro alvirrubro.

Com 2 a 0 no placar, a torcida do time da casa começou a vaiar. A partir daí o Timbu melhorou um pouco no sistema ofensivo. Mas tomou outro susto com chute cruzado de Rodrigo Fabri. Eduardo desviou para a linha de fundo.

A primeira boa chance do Náutico só veio nos acréscimos. Ruy recebeu pela direita, na área, e bateu cruzado. Wilson fez nova defesa.



Tentativa de reação do Timbu



Felipe entrou no lugar de William na volta do intervalo. E o Náutico foi para cima. Uma pressão no início da etapa recolocou o time pernambucano no jogo. Aos três minutos, em um bate-rebate na área do Figueira, Jackson tentou isolar a bola para frente, a bola bateu em Wellington e foi com muita força na direção do gol. No reflexo, Wilson espalmou. A posse continuou com o Timbu. Da direita, Ruy cruzou e Bruno Aguiar empurrou Wellington na área. Pênalti! Como já tinha amarelo, o zagueiro alvinegro foi expulso. Na cobrança, Gilmar colocou no canto esquerdo, sem chance para o camisa 1 adversário.

Entretanto, a animação inicial deu lugar à frustração pela dificuldade de penetrar na defesa do Figueira. A chance seguinte ao gol só veio aos 24 minutos, com Ruy tabelando com Wellington e Gilmar e mandando para fora.

Aos 30, o ataque alvirrubro conseguiu criar. Na esquerda, Felipe passou pela marcação, entrou na área e bateu para o gol. Wilson fez a defesa com as pernas.

O Figueirense ficou fechadinho até o fim e, mesmo com dez em campo, segurou o resultado. Nem mesmo uma bicleta de Gilmar no minuto final atrapalhou a vida alvinegra.



Ficha técnica:
NÁUTICO 1 x 2 FIGUEIRENSE
NÁUTICO
Eduardo, Maurinho, Negretti, Vágner e Everaldo (Itaqui); Ticão (Geraldo), Alceu, Ruy e William (Felipe); Gilmar e Wellington.
Técnico: Pintado.
FIGUEIRENSE
Wilson, Anderson Luiz, Asprilla, Bruno Aguiar e William Matheus; Leandro Carvalho, Jackson, Cleiton Xavier e Rodrigo Fabri (Diego); Rafael Coelho (Edu Sales) e Tadeu (Bruno Perone).
Técnico: PC Gusmão.
Gols: Rafael Coelho, aos sete e 27 minutos do primeiro tempo; Gilmar, aos cinco minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: William, Ruy e Wellington (Náutico); Jackson e William Matheus (Figueirense).
Cartão vermelho: Bruno Aguiar (Figueirense).
Estádio: Aflitos. Data: 02/08/2008.
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa/PR).
Auxiliares: Manuel Márcio Bezerra Torres (CE) e Cleriston Clay Barreto Rios (SE).

Stock Car:GP de Interlagos-SP

Marcos Gomes vence com facilidade

Marcos Gomes venceu com facilidade a sexta etapa da Stock Car 2008, disputada neste sábado em Interlagos. O paulista conseguiu seu terceiro truinfo na categoria, os três na pista paulista - os outros foram na última do ano passado e na primeira desta temporada.



Thiago Camilo, da Vogel, foi o segundo, na frente de Cacá Bueno, da RC. O bicampeão da categoria largou em nono e fez uma excelente prova de recuperação. Ele assegurou o lugar no pódio ao ultrapassar Ricardo Maurício, líder do campeonato, na última volta da prova.



Marcos saiu na pole, não deu chances aos adversários, mas contou também com a inestimável colaboração do irmão Pedro. Terceiro no grid, Pedro deixou Camilo para trás na largada e segurou as tentativas de ultrapassagem por quase metade da prova. Foi o suficiente para Marcos abrir a vantagem média de seis segundos que lhe permitiu fazer o pit stop obrigatório no limite de fechamento da janela de reabastecimento e retornar à pista sem sofrer qualquer ameaça. Quando Camilo reassumiu o segundo lugar, a prova já estava decidida.

- A ajuda do Pedro foi importante. Consegui abrir uma boa vantagem enquanto ele e o Camilo brigavam pela segunda colocação. Mas tenho de agradecer também ao trabalho da equipe. Já estava contente por ter conseguido minha primeira pole e hoje tudo funcionou muito bem. Só não foi uma prova tão fácil como pode ter parecido para quem assistiu, porque no final meus pneus estavam muito desgastados - diz Gomes.



Confira o resultado final da prova em Interlagos:
1 - Marcos Gomes (Chevrolet Astra) - 27 voltas em 48m57s403
2 - Thiago Camilo (Chevrolet Astra) - a 5s299
3 - Cacá Bueno (Mitsubishi Lancer) - a 8s804
4 - Ricardo Mauricio (Peugeot 307) - a 9s388
5 - Allam Khodair (Chevrolet Astra) - a 20s542
6 - Julio Campos (Peugeot 307) - a 20s979
7 - Duda Pamplona (Mitsubishi Lancer) - a 23s442
8 - Juliano Moro (Chevrolet Astra) - a 24s451
9 - Popó Bueno (Chevrolet Astra) - a 25s809
10 - Hoover Orsi (Chevrolet Astra) - a 26s848
11 - Antonio Jorge Neto (Mitsubishi Lancer) - a 27s446
12 - Atila Abreu (Peugeot 307) - a 31s165
13 - Ingo Hoffmann (Mitsubishi Lancer) - a 33s374
14 - Felipe Maluhy (Mitsubishi Lancer) - a 35s985
15 - Giuliano Losacco (Peugeot 307) - a 36s734
16 - Thiago Marques (Peugeot 307) - a 40s701
17 - Alceu Feldmann (Chevrolet Astra) - a 44s801
18 - Nonô Figueiredo (Mitsubishi Lancer) - a 45s349
19 - Guto Negrão (Chevrolet Astra) - a 49s538
20 - Lico Kaesemodel (Mitsubishi Lancer) - a 49s690
21 - David Muffato (Peugeot 307) - a 50s415
22 - Norberto Gresse (Peugeot 307) - a 57s189
23 - Rodrigo Sperafico (Mitsubishi Lancer) - a 57s568
24 - Antonio Pizzonia (Peugeot 307) - a 1m03s463
25 - Ruben Fontes (Mitsubishi Lancer) - a 1m05s424
26 - Carlos Alves (Mitsubishi Lancer) - a 1m19s875
27 - Andre Bragantini (Peugeot 307) - a 1m20s198
28 - Ricardo Sperafico (Peugeot 307) - a 2 voltas
29 - Tarso Marques (Peugeot 307) - a 2 voltas
30 - Pedro Gomes (Peugeot 307) - a 12 voltas
31 - Luciano Burti (Peugeot 307) - a 12 voltas
32 - Valdeno Brito (Chevrolet Astra) - a 20 voltas
33 - Daniel Serra (Chevrolet Astra) - a 22 voltas
34 - William Starostik (Peugeot 307) - a 27 voltas

Vamos Falar de Música:Gamma Ray


O Gamma Ray é uma banda alemã fundada por Kai Hansen após sua drástica saída da banda Helloween no final dos anos 80. Kai formou o Gamma Ray junto com Ralf Scheepers, um grande fã de Judas Priest da banda Tyran' Pace. O começo do Gamma Ray pode ser considerado, em parte, a continuação do clássico Helloween (lembrando que foi Hansen que fundou esta banda também), vagarosamente mas firmemente progredindo em termos de banda e de som, álbum a álbum, até finalmente se destacarem no mundo do power/speed metal.


História
Origem

Em 1988, após quatro anos com o Helloween, o guitarrista e compositor Kai Hansen decidiu sair da banda devido à (como oficialmente anunciado) frenética atividade da banda em termos de shows. Eventualmente, Hansen decidiu começar um novo projeto, com seu antigo amigo, Ralf Scheeper (vocalista), Uwe Wessel (baixista) e Mathias Burchard (baterista). No começo do projeto Kai não pretendia formar uma nova banda, mas as gravações dos músicos no estúdio se saiu tão bem, em um ambiente tão relaxado entre eles, que não houve outra saída: Aí nasceu o Gamma Ray.

O primeiro trabalho

Em Janeiro de 1990 aquela formação lançou o álbum Heading For Tomorrow, que alcançou grande sucesso especialmente na Alemanha e no Japão. Kai junto com sua nova banda Gamma Ray puxou justamente para o estilo de música que tornou o Helloween famoso anos atrás: melódico e bombástico, o som de power metal explosivo com letras positivas e críticas, um fantástico trabalho com as guitarras e maravilhosos vocais.

Levou algum tempo até que o Gamma Ray encontrasse reconhecimento mundial, pois logo após as gravações o baterista Mathias Burchardt decidiu abandonar a banda para se dedicar integralmente a seus estudos. Finalmente, um novo baterista de nome Uli Küsch (ex-Holy Moses, ex-Helloween, ex-Masterplan e atualmente no Mekong Delta) entrou no seu lugar. Com Uli, a formação do Gamma Ray para a estréia mundial ao vivo estava completa: Ralf Scheeper (vocais), Dirk Schlächter (guitarra), Uwe Wessel (baixo) e é claro ,o mentor de tudo, Kai Hansen (guitarra e vocais). Junto com a turnê mundial um novo EP chamado Heaven Can Wait foi lançado em Setembro de 1990, incluindo - além da versão regravada da música título - uma faixa totalmente inédita chamada Who Do You Think You Are? e três músicas que não foram incluídas no álbum Heading For Tomorrow. A turnê mundial foi um grande sucesso especialmente no Japão. Como documentário um vhs ao vivo chamado Heading For The East foi filmado no show em Tóquio.

A ascensão

Em Fevereiro de 1991 a banda se reúne para as gravações do segundo álbum em uma pequena e isolada casa na Dinamarca. Com algumas canções inéditas a banda entra em um estúdio sobre o controle do produtor Tommy Newton que fez um fantástico trabalho no álbum chamado Sigh No More que foi lançado em Setembro de 1991. O estilo difere vastamente do "Heading", e as letras são completamente depressivas, resultado da Guerra do Golfo que estava estourando naquela época. Uma turnê mundial de 50 dias ocorreu logo em seguida.

Após a turnê passar pelo Japão no começo de 1992, a banda aparecia nos noticiários novamente, mas não com boas notícias para os fãs: O ritmo imposto pela dupla Uli & Uwe desaparecia devido a um desentendimento pessoal e foram substituídos por Jan Rubach (baixo) e Thomas Nack (bateria), ambos de uma banda de Hamburg chamada Anesthesia. Ainda por cima, o Gamma Ray começou a construir seu próprio estúdio, o que tomou bastante tempo e resultou no atraso das gravações do próximo álbum, previstas para antes 1993. O disco chamado Insanity & Genious é finalmente lançado em Junho de 1993. O estilo do álbum volta ao Heading For Tomorrow novamente já que Kai imaginava que a melhor música que ele poderia compor seria aquele bombástico speed metal. Insanity & Genious foi presenteado aos fãs ao vivo nos festivais então chamados "Metal Melódico Contra-Ataca", tudo em todos os quatro shows com apresentações de Helicon, Conception, Rage e Gamma Ray. Um segundo vhs ao vivo entitulado Lust For Live foi filmado em Hamburg e foi posteriormente lançado em CD com o título The Power of Metal em Dezembro.

Grandes mudanças

Os planos para o lançamento do quarto álbum vieram logo em seguida, mas Hansen e Schlächter estavam irritados com o fato de Scheepers morar muito longe de Hamburg, o que resultava na reunião da banda para compor músicas apenas nos finais de semana, o que era um grande obstáculo no caminho da banda. Como Scheepers se candidatou para ser vocalista do Judas Priest e suas chances eram bastante altas (ele ficou entre os três melhores candidatos), Hansen o perguntou se sua permanência na banda era a melhor opção. Os dois então decidiram que seria melhor se Scheepers deixasse a banda, e assim, sem ressentimentos entre os membros, Scheepers (atual Primal Fear) deixou o Gamma Ray. Hansen teve então que tomar a posição de vocalista e guitarrista.

Em Maio de 1995 um clássico do Metal Melódico era lançado: O estilo do álbum Land of the Free pode ser considerado uma mistura do bombástico Heading For Tomorrow com a agressividade e o peso do Walls of Jericho (primeiro álbum do Helloween). Nesse álbum, houve novamente a cooperação do vocalista Michael Kiske que vez os vocais durante toda a música chamada Time to Break Free e o refrão da faixa título do disco. As críticas ao redor do mundo se mostraram bastante positivas. Kai e Dirk então se trancaram no estúdio para gravar o EP Silent Miracles, um EP com quatro músicas mais lentas. Os fãs então disseram que Kai teria feito seu melhor trabalho como vocal na música A While in Dreamland, uma linda balada somente com o piano e o vocal de Hansen. Como a mixagem do EP não pôde ser realizada antes da turnê do álbum, Silent Miracles foi lançado somente em fevereiro de 1996. Como mencionado, a banda fez uma longa série de shows pela europa na turnê Men on a tour em Setembro transformando bares em verdadeiras casas de shows. Os shows passaram para o CD em Maio de 1996 com o título Alive '95.

Em Setembro de 1996 a banda volta a assombrar a Espanha para atender ao pedido dos fãs com mais shows junto com Stratovarius e Rage. Mas nos preparativos para esta turnê Jan e Thomas decidiram deixar a banda. Jan o fez porque Dirk o queria devolta no baixo (ele originalmente tocava baixo) de qualquer jeito. Há boatos de que Jan gostaria de mudar para a guitarra já ele próprio se manifestou para assumir a guitarra na banda. Mas de algum modo ele não se importou e saiu. Assim também fez Thomas pois ele estava totalmente interessado em outro projeto musical que estava acontendo há pouco tempo. Thomas foi gentil e tocou na turnê espanhola, enquanto Jan foi substituído pelo guitarrista Henjo Richter.

As composições para um novo álbum começaram no fim de 1996, mas somente com Dirk e Kai na banda. Foi só em Fevereiro de 1997 que encontraram os dois novos membros: Na pessoa de Daniel Zimmermann eles encontraram o melhor baterista que já tiveram. Henjo Richter entrou como guitarrista, profissão que ele exerceu muito bem na turnê espanhola anteriormente. O Gamma Ray final, cuja formação existe até hoje.

Com a nova formação completa a banda volta às gravações para o novo álbum em Março de 1997. O single Valley of The Kings foi lançado em Maio e o álbum Somewhere Out In Space, que marca o início da fascinação da banda pelo espaço, foi lançado em Agosto. Após dois anos de shows (Junto com Hammerfall e Jag Panzer) veio o álbum Powerplant, que é uma continuidade do tema espacial de Somewhere Out In Space, mas redirecionado musicalmente. O álbum foi enormemente aclamado mundo afora.

De Hamburg para o mundo

Chegou então a hora de fazer um "Best of...", e Hansen decidiu que as coisas seriam diferentes; A banda voltaria para o estúdio e regravaria os velhos clásssicos. Blast from the Past foi o nome dado a esse álbum.

A banda então prosseguiu com as gravações para o próximo álbum, com rumores de que soaria como um clássico, assim como Iron Maiden e Judas Priest, antes de descansarem durante um ano.

Após a pausa a banda estava pronta para gravar e lançar o álbum No World Order, com muitas riffs pesadas como uma banda clássica dos anos 80, confirmando os boatos. Novamente, o álbum foi aclamado pelo público. A turnê fez a banda visitar dezenas de países europeus e com direito a alguns shows no Japão. Depois de descansar da turnê, a banda seguiu com o Skeleton in the Closet Tour que fez a banda tocar músicas que eles nunca ou raramente tocavam ao vivo. A lista das músicas dos shows foram votadas pelos fãs no site da banda [1]. Poucos shows foram feitos mas dois deles (Barcelona e Strasburg) foram gravados para o disco ao vivo Skeletons in the Closet, o melhor álbum ao vivo deles até aquele momento. Axel Mackenrott (Masterplan) foi contratado para essa turnê como tecladista.

A última turnê contou com o Gamma Ray como banda de abertura para 10 shows do Iron Maiden pela Europa. A turnê foi nomeada That leg Rayzin' With the Beast pelos membros e expôs a banda ainda mais.

No começo de 2004 a banda começou a compor o material para o novo álbum e finalmente voltaram ao estúdio em Setembro para começar a gravação de 11 músicas, que em contraste aos últimos dois álbuns, se mostrava mais complexo e bombástico novamente. O trabalho para Majestic ficou finalmente completo em Maio de 2005 e foi lançado em 23 de Setembro desse ano. Nesse meio tempo a banda se apresentou em três festivais de verão (Bang Your Head, Tuska e Monsters Of Rock) para mostrar ao público que ainda estavam vivos. Uma turnê européia segue junto com Nocturnal Rites e Powerwolf como bandas de apoio. Em Outubro de 2007 a banda planejou mais um disco uma continuação do aclamado "Land of the Free" de 1995, o disco "Land of the Free II", em Novembro o disco já estava nas lojas.


Durante a turnê deste álbum, algo histórico também acontece, pois pela primeira vez a banda na Europa sai em turnê com o Helloween.

Formação atual
* Kai Hansen - vocal e guitarra (1989 - presente)
* Henjo Richter - guitarra e teclado (1997 - presente)
* Dirk Schlächter - guitarra e baixo (1990 - presente)
* Daniel Zimmermann - bateria (1997 - presente)


Álbuns
* Heading for Tomorrow (1990)
* Sigh No More (1991)
* Insanity & Genius (1993)
* Land of the Free (1995)
* Somewhere Out in Space (1997)
* Powerplant (1999)
* No World Order (2001)
* Majestic (2005)
* Land of the Free II (2007)


Semana q vem teremos o Judas Priest.

Grid de Largada:GP da Hungria

1 Lewis Hamilton
2 Heikki Kovalainen
3 Felipe Massa
4 Robert Kubica
5 Timo Glock
6 Kimi Raikkonen
7 Fernando Alonso
8 Mark Webber
9 Jarno Trulli
10 Nelsinho Piquet
11 Sebastian Vettel
12 Jenson Button
13 David Coulthard
14 Sebastian Bourdais
15 Nico Rosberg
16 Nick Heidfeld
17 Kazuki Nakajima
18 Rubens Barrichello
19 Giancarlo Fisichella
20 Adrian Sutil

Olímpiadas de Moscou:1980

Os XXII Jogos Olímpicos abertos em Moscou, União Soviética, pelo presidente Leonid Brejnev em 19 de julho de 1980, contaram com a participação de 5.179 atletas de 80 nações, o mais baixo comparecimento aos Jogos desde Melbourne, em 1956, devido ao maior boicote já realizado na história olímpica, quando a ingerência da política no esporte chegou a seu ponto mais alto e decisivo.

No começo de 1980, como protesto contra a invasão soviética do Afeganistão, o presidente norte-americano Jimmy Carter anunciou o boicote de sua nação aos Jogos Olímpicos de Moscou no ano seguinte, conclamando seus aliados pelo mundo a darem o mesmo exemplo; 69 nações, o triplo das nações africanas que se recusaram a participar dos Jogos anteriores em Montreal por questões raciais, seguiram o caminho dos Estados Unidos, levando estes Jogos a um esvaziamento que afetou bastante o nivel técnica de diversas modalidades. Mesmo assim, algumas marcas e desempenhos excepcionais foram produzidos e até atletas de países que apoiaram a ação americana acabaram participando individualmente sob a bandeira olímpica.

Este começo dos anos 80 representou o pior momento vivido pelos Jogos Olímpicos e pelo Comitê Olímpico Internacional em toda a sua existência, com o, obviamente, já esperado boicote a ser feito em troca pela URSS e seus aliados aos Jogos seguintes em Los Angeles, fazendo com que seus dirigentes temessem pela própria extinção das Olimpíadas.


Boicote

Dado a invasão soviética ao Afeganistão, em 1979, os Estados Unidos da América decidiram boicotar os Jogos Olímpicos de 1980, o presidente americano Jimmy Carter deu um ultimato aos soviéticos, em 20 de fevereiro de 1980, para a completa remoção das tropas militares no Afeganistão. O boicote foi anunciado em 21 de março.

Jimmy Carter pressionou outros países em aderir ao boicote, em que 69 países aderiram, incluindo a Alemanha Ocidental, o Canadá e o Japão. Alguns países ocidentais apoiaram, como a França, Portugal e o Reino Unido, mas deixaram seus atletas decidir-se por eles mesmos se eles queriam ir à União Soviética ou não. Porém, esses países mandaram uma delegação de atletas muito menor do que eles normalmente mandam aos Jogos Olímpicos. Por causa disso, a Itália foi a principal representante da Europa Ocidental nos jogos de 1980. O boicote afetou severamente muitos eventos.

De uma maneira ou outra, os jogos foram bem organizados, e mais recordes olímpicos foram quebrados nos jogos de 1980 do que nos jogos de 1976, realizados em Montreal.

Fatos, destaques e curiosidades
* Pela primeira e única vez os Jogos não foram transmitidos exclusivamente por uma rede de TV americana. A NBC abriu mão das transmissões das competições em virtude do boicote americano, limitando-se a transmitir flashes em videotape das competições em sua programação diária, e um pool televisivo formado pela Radio e TV estatal da URSS, a Univision, Eurovision, Televisa mexicana e a canadense CTV foi o responsável pelas imagens ao vivo para todo o planeta.

* Misha, o ursinho símbolo dos Jogos de Moscou, tornou-se o mais popular mascote olímpico da história. Sua imagem derramando uma lágrima na cerimônia de encerramento do evento, formada por placas movimentadas por participantes nas arquibancadas do estádio, é uma das mais ternas e emocionantes imagens destes Jogos.

* O nadador Wladimir Salnikov entrou para a história ao ser o primeiro homem a nadar os 1.500m livres, a maratona da natação, em menos de 15 minutos. Em 1988, oito anos mais velho, ele faria um espetacular retorno às Olimpíadas em Seul, ganhando novamente os 1500m.

* Na disputa do remo, modalidade dois sem, um observador distraído que olhasse para o pódio da premiação imaginaria que estivesse vendo a vida em dobro. Numa coincidência extraordinária e num fato único, as duas duplas ganhadoras das medalhas de ouro e de prata, da Alemanha Oriental e da União Soviética, eram formadas por gêmeos univitelinos idênticos.

* Após a ausência nos Jogos de Montreal devido ao boicote das nações africanas, a Etiópia estava de volta mostrando seu poderio e tradição nas corridas de fundo, com o grande Mirutz Yfter, um homem de idade nunca esclarecida, conquistando o ouro nos 5.000 e nos 10.000m, igualando a performance do finlandês Lasse Viren em 1976.

* O soviético Aleksandr Dityatin tornou-se o nome dos Jogos ao arrebatar oito medalhas nos oito eventos masculinos da ginástica olímpica – três delas de ouro -, sendo o único ginasta a conseguir tal feito numa olimpíada.

* O grande boxeador cubano Teófilo Stevenson marcou seu lugar na história como maior boxeador amador de todas as épocas ao conquistar sua terceira medalha de ouro seguida na categoria super-pesados.

* O alemão-oriental Waldemar Cierpinski igualou-se em títulos ao lendário etíope Abebe Bikila conquistando o bi-campeonato na maratona olímpica.

* Participando sob a bandeira olímpica, graças ao boicote também promovido por seu país, os britânicos Sebastian Coe e Steve Owett dividiram entre si em corridas dramáticas as medalhas de ouro dos 800 e dos 1500m no atletismo.

* A Alemanha Oriental dominou completamente as provas do remo, ganhando onze das quatorze modalidades do esporte.

* O Iatismo ou vela, disputado fora de Moscou, na baía de Tallin, fez a alegria do Brasil nesta olimpíada, trazendo para o país duas inesperadas medalhas de ouro, através dos velejadores Marcos Soares e Eduardo Penido, dois garotos de 20 anos, na classe 470 e Alexandre Welter e Lars Bjorkstrom na classe Tornado. Estas medalhas brasileiras seriam o prenúncio da brilhante geração de iatistas que surgiria no país quase vinte anos depois, liderada por Robert Scheidt e Torben Grael.

* Por outro lado, a esperança brasileira João Carlos de Oliveira, ainda recordista mundial do salto triplo, teve que se contentar novamente com o bronze, numa final polêmica em que os juízes da prova, todos russos, foram acusados de anular um salto perfeito do brasileiro, que lhe daria o ouro, com a intenção de fazer o compatriota Viktor Saneyev conquistar sua quarta vitória olímpica na modalidade, o que ironicamente acabou não acontecendo.


Modalidades disputadas
* Atletismo (detalhes)
* Basquetebol (detalhes)
* Boxe (detalhes)
* Canoagem (detalhes)
* Ciclismo (detalhes)
* Esgrima (detalhes)
* Futebol (detalhes)
* Ginástica (detalhes)
* Halterofilismo (detalhes)
* Handebol (detalhes)
* Hipismo (detalhes)
* Hóquei sobre a grama (detalhes)
* Judô (detalhes)
* Natação (detalhes)
* Pentatlo moderno (detalhes)
* Pólo aquático (detalhes)
* Remo (detalhes)
* Saltos ornamentais (detalhes)
* Tiro (detalhes)
* Tiro com arco (detalhes)
* Vela (detalhes)
* Voleibol (detalhes)
* Wrestling (detalhes)

Quadro de medalhas

Quadro de Medalhas / Moscou-Moscovo 1980
Posição País Ouro Prata Bronze Total
1 União Soviética União Soviética 80 69 46 195
2 Alemanha Oriental Alemanha Oriental 47 37 42 126
3 Bulgária Bulgária 8 16 17 41
4 Cuba Cuba 8 7 5 20
5 Itália Itália 8 3 4 15
6 Hungria Hungria 7 10 15 32
7 Romênia Romênia 6 6 13 25
8 França França 6 5 3 14
9 Grã-Bretanha Grã-Bretanha 5 7 9 21
10 Polônia Polônia 3 14 15 32
11 Suécia Suécia 3 3 6 12
12 Finlândia Finlândia 3 1 4 8
13 Checoslováquia Checoslováquia 2 3 9 14
14 Jugoslávia (Iugoslávia) Jugoslávia (Iugoslávia) 2 3 4 9
15 Austrália Austrália 2 2 5 9
16 Dinamarca Dinamarca 2 1 2 5
17 Brasil Brasil 2
2 4
Etiópia Etiópia 2
2 4
19 Suíça Suíça 2

2
20 Espanha Espanha 1 3 2 6
21 Áustria Áustria 1 2 1 4
22 Grécia Grécia 1
2 4
23 Bélgica Bélgica 1

1
Índia Índia 1

1
Zimbabwe Zimbabwe 1

1
26 Coréia do Norte Coréia do Norte
3 2 5
27 Mongólia Mongólia
2 2 4
28 Tanzânia Tanzânia
2
2
29 México México
1 3 4
30 Países Baixos Países Baixos
1 2 3
31 Irlanda Irlanda
1 1 2
32 Uganda Uganda
1
1
Venezuela Venezuela
1
1
34 Jamaica Jamaica

3 3
35 Guiana Guiana

1 1
Líbano Líbano

1 1


Semana q vem teremos as Olímpiadas de 1984.

GP da Hungria:Treino Livre 3

Lewis Hamilton é o mais rápido no último treino livre em Hungaroring

Lewis Hamilton foi o melhor no último treino livre para o GP da Hungria, que será disputado neste domingo. O inglês da McLaren assumiu a ponta aos 25 minutos da sessão e superou o brasileiro Felipe Massa, da Ferrari. Timo Glock conseguiu uma excelente terceira posição com sua Toyota.

Heikki Kovalainen, da McLaren, ficou em quarto. A equipe inglesa usou novamente suas "orelhas de Dumbo", testadas em Jerez e usadas no segundo treino livre de sexta-feira. Nelsinho Piquet, da Renault, foi o quinto, seguido por Nick Heidfeld, da BMW Sauber.



Confira os tempos do último treino livre na Hungria:



1 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m20s228 (14 voltas)
2 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m20s567 (14)
3 - Timo Glock (ALE/Toyota) - 1m20s623 (21)
4 - Heikki Kovalainen (FIN/McLaren-Mercedes) - 1m20s657 (15)
5 - Nelsinho Piquet (BRA/Renault) - 1m20s917 (21)
6 - Nick Heidfeld (ALE/BMW Sauber) - 1m21s096 (15)
7 - Sebastien Bourdais (FRA/STR-Ferrari) - 1m21s179 (21)
8 - Sebastian Vettel (ALE/STR-Ferrari) - 1m21s184 (22)
9 - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1m21s187 (18)
10 - Rosberg (ALE/Williams-Toyota) - 1m21s195 (19)
11 - Fernando Alonso (ESP/Renault) - 1m21s228 (21)
12 - Kazuki Nakajima (JAP/Williams-Toyota) - 1m21s357 (17)
13 - David Coulthard (ESC/RBR-Renault) - 1m21s489 (16)
14 - Jarno Trulli (ITA/Toyota) - 1m21s601 (18)
15 - Rubens Barrichello (BRA/Honda) - 1m21s703 (20)
16 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m21s752 (17)
17 - Jenson Button (ING/Honda) - 1m21s772 (19)
18 - Robert Kubica (POL/BMW Sauber) - 1m21s975 (18)
19 - Giancarlo Fisichella (ITA/Force India-Ferrari) - 1m22s189 (22)
20 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Ferrari) - 1m22s550 (23)

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Rodada de Sexta

AMÉRICA-RN 2X0 GAMA
América-RN vence Gama, mas ambos continuam na zona de rebaixamento

Após dois empates seguidos, o América-RN voltou a vencer, mas não conseguiu sair da zona de rebaixamento da Série B do Brasileirão. Na noite desta sexta-feira, no Machadão, o Dragão venceu o Gama por 2 a 0, e subiu para o 17º lugar na classificação, com 16 pontos. O time do Distrito Federal segue com 14, e cai para 18º. Ou seja, os dois times apenas trocaram de posições.



O primeiro gol do jogo foi marcado por Fábio Neves, aos 31 minutos do primeiro tempo. Já nos acréscimos da etapa final, em contra-ataque, Max partiu em velocidade e marcou o segundo.



As duas equipes voltam a jogar na rodada completa desta terça-feira, ambas fora de casa. O América visita o Bragantino, no Marcelo Stefani, e o Gama vai a Curitiba enfrentar o Paraná, na Vila Capanema.


JUVENTUDE 1X1 PONTE PRETA
Juventude e Ponte empatam e perdem chance de chegar à vice-liderança


Com um ponto a menos que a Ponte Preta, o Juventude recebeu a equipe paulista e ficou apenas no empate de 1 a 1, nesta sexta-feira, em Caxias do Sul, pela Série B. Com o resultado de igualdade na partida, quem gostou foi o Barueri, que permaneceu na vice-liderança com 27 pontos, um a mais que a Macaca e dois à frente do Alviverde gaúcho.

Na próxima rodada, o Juventude encara o líder Corinthians fora de casa. Já a equipe paulista vai jogar novamente longe de seus domínios, desta vez contra o Bahia. Ambos os confrontos acontecem na terça-feira.

A Ponte marcou o primeiro gol do jogo. Aos 18 minutos de jogo, Leandrinho recebeu na área e bateu cruzado. Marcelo Soares, livre na pequena área, completou para o gol vazio.

O empate do Ju não demorou muito. Cinco minutos depois, em jogada parecida, Ivo bateu cruzado pela direita, e Élvis empurrou para a rede: 1 a 1.

No segundo tempo, o Alviverde pressionou, mas não conseguiu a vitória. A torcida vaiou o time da casa após o apito final.


VILA NOVA 4X0 MARÍLIA
Túlio faz quatro gols em um jogo e chega à liderança do Prêmio Friedenreich

Aos 39 anos, Túlio confirmou nesta sexta-feira que, apesar de quase quarentão, é um forte candidato ao Prêmio Friedenreich, a ser entregue ao maior goleador do Brasil em 2008. Três vezes artilheiro do Campeonato Brasileiro da Série A (1989, 94 e 95), o atacante fez os quatro gols do Vila Nova-GO na vitória por 4 a 0 sobre o Marília, nesta sexta-feira, no Serra Dourada. Com o desempenho na 15ª rodada da Série B, o veterano chegou a 29 gols na temporada e disparou na artilharia do torneio (15).


Túlio divide a liderança do Prêmio Friedenreich com Kléber Pereira (Santos). O atacante do Vila Nova-GO tem o mérito extra de ter marcado seus gols no ano em apenas duas competições (Campeonato Goiano e Série B). Kléber Pereira disputou três torneios na temporada (Campeonato Paulista, Taça Libertadores e o Brasileiro da Série A).



Em terceiro lugar na relação dos principais goleadores de 2008 está Alex Mineiro (Palmeiras). O artilheiro do Campeonato Paulista marcou 28 gols no ano.

GP da Hungria:Treino Livre 2

Lewis Hamilton domina segundo treino livre para o GP da Hungria

Lewis Hamilton dominou o segundo treino livre para o GP da Hungria, disputado nesta sexta-feira. O inglês da McLaren foi o melhor durante toda a sessão e deixou Nelsinho Piquet, em ótima fase, na segunda posição. O brasileiro da Renault superou as duas Ferraris e o bicampeão Fernando Alonso.



Heikki Kovalainen, companheiro de Hamilton, ficou na terceira posição após ter o melhor tempo no início da sessão. Fernando Alonso foi o quarto, seguido por Kimi Raikkonen, da Ferrari. Felipe Massa, primeiro no treino livre da manhã, ficou apenas na sexta posição à tarde.



Confira os tempos do segundo treino livre na Hungria:
1 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m20s554 (35 voltas)
2 - Nelsinho Piquet (BRA/Renault) - 1m20s748 (38)
3 - Heikki Kovalainen (FIN/McLaren-Mercedes) - 1m20s760 (33)
4 - Fernando Alonso (ESP/Renault) - 1m20s928 (35)
5 - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1m21s009 (36)
6 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m21s010 (36)
7 - Nick Heidfeld (ALE/BMW Sauber) - 1m21s138 (46)
8 - Robert Kubica (POL/BMW Sauber) - 1m21s363 (36)
9 - Jarno Trulli (ITA/Toyota) - 1m21s505 (42)
10 - Nico Rosberg (ALE/Williams-Toyota) - 1m21s581 (34)
11 - Timo Glock (ALE/Toyota) - 1m21s662 (39)
12 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m21s733 (43)
13 - David Coulthard (ESC/RBR-Renault) - 1m21s837 (34)
14 - Kazuki Nakajima (JAP/Williams-Toyota) - 1m21s902 (33)
15 - Sebastien Bourdais (FRA/STR-Ferrari) - 1m21s955 (41)
16 - Jenson Button (ING/Honda) - 1m22s150 (41)
17 - Giancarlo Fisichella (ITA/Force India-Ferrari) - 1m22s197 (36)
18 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Ferrari) - 1m22s358 (37)
19 - Rubens Barrichello (BRA/Honda) - 1m22s448 (33)
20 - Sebastian Vettel (ALE/STR-Ferrari) - 1m22s945 (5)

GP da Hungria:Treino Livre 1

Massa supera Hamilton com folga no primeiro treino livre na Hungria


Com sobras, Felipe Massa foi o mais rápido no primeiro treino livre para o GP da Hungria, que será disputado neste domingo em Hungaroring. O brasileiro foi quase meio segundo melhor que o inglês Lewis Hamilton, da McLaren, vencedor das duas últimas corridas, na Inglaterra e na Alemanha, que ficou apenas na quarta posição.



Kimi Raikkonen, atual campeão do mundo e companheiro de Massa na Ferrari, foi o segundo colocado, a 0s364 do brasileiro, seguido pelo compatriota Heikki Kovalainen, da McLaren. O espanhol Fernando Alonso, da Renault, ficou na quinta posição, à frente do alemão Timo Glock, da Toyota. Robert Kubica, da BMW Sauber e quarto colocado no Mundial de Pilotos, só conseguiu a sétima posição.



Nelsinho Piquet, companheiro de Alonso na Renault, foi o oitavo, apenas três posições e quatro décimos atrás do espanhol. Rubens Barrichello, da Honda, ficou em 15º, enquanto Jenson Button marcou o 14º tempo.



As condições da pista eram as tradicionais em Hungaroring. Muita poeira estava depositada no asfalto do circuito, que é pouquíssimo usado durante o ano. Após alguns pilotos entrarem na pista para fazerem suas voltas de instalação, o primeiro a realmente marcar tempo foi o brasileiro Rubens Barrichello, já com 33 minutos de treino decorridos.



A sessão teve poucos incidentes. Jarno Trulli rodou com sua Toyota logo em sua primeira entrada na pista. O italiano estava rápido e estragou sua volta. Sebastian Vettel, da STR, teve problemas mecânicos e parou na pista após apenas quatro voltas. Com isso, o alemão ficou na última posição do primeiro treino livre.

Confira os tempos do primeiro treino livre na Hungria:
1 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m20s981 (19 voltas)
2 - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1m21s345 (21)
3 - Heikki Kovalainen (FIN/McLaren-Mercedes) - 1m21s410 (17)
4 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m21s535 (18)
5 - Fernando Alonso (ESP/Renault) - 1m21s802 (18)
6 - Timo Glock (ALE/Toyota) - 1m21s931 (22)
7 - Robert Kubica (POL/BMW Sauber) - 1m22s267 (18)
8 - Nelsinho Piquet (BRA/Renault) - 1m22s326 (19)
9 - Nick Heidfeld (ALE/BMW Sauber) - 1m22s370 (22)
10 - Jarno Trulli (ITA/Toyota) - 1m22s457 (25)
11 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m22s654 (23)
12 - David Coulthard (ESC/RBR-Renault) - 1m22s700 (16)
13 - Sebastien Bourdais (FRA/STR-Ferrari) - 1m22s900 (26)
14 - Jenson Button (ING/Honda) - 1m22s917 (27)
15 - Rubens Barrichello (BRA/Honda) - 1m23s093 (26)
16 - Nico Rosberg (ALE/Williams-Toyota) - 1m23s147 (21)
17 - Kazuki Nakajima (JAP/Williams-Toyota) - 1m23s274 (22)
18 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Ferrari) - 1m23s353 (25)
19 - Giancarlo Fisichella (ITA/Force India-Ferrari) - 1m23s459 (28)
20 - Sebastian Vettel (ALE/STR-Ferrari) - 1m23s923 (4)

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Pré Sul-Americana:Maracaibo (VEN) X América Cali (COL)

Maracaibo não sai do empate com o América de Cali

Unión Maracaibo e América de Cali não saíram do empate por 0 a 0, no Estádio José Encarnación Pachencho Romero, em partida válida pela fase de classificação do Grupo 3 da Copa Sul-Americana.

O América começou melhor, levantando bolas na área do Maracaibo. O primeiro ataque dos anfitriões só aconteceu aos 16 minutos da etapa inicial, quando o goleiro Dudamel, do time colombiano, fez defesa no primeiro pau. Em jogo de muitos passes errados, as duas equipes brigaram pela posse de bola com lealdade. O primeiro cartão amarelo só saiu aos 12 minutos do segundo tempo. Mas ambos os clubes ficaram dez minutos sem dar um chute a gol.



Etapa complementar



Os colombianos ameaçaram principalmente pelo lado esquerdo, com o lateral Armero. Porém, os visitantes mostraram que não estavam com a pontaria em dia. Aos nove do segundo tempo, o atacante Valencia, do América, chutou forte de fora da área e assustou o goleiro Henao. Foi a primeira chance clara de gol no jogo.

Dezesseis minutos depois, o técnico Diego Umaña colocou Arango no lugar de Otálvaro, no América. Assim como Chourio deu lugar a Villarreal no Maracaibo. Mas a partida continuou em ritmo lento. Aos 33, o árbitro equatoriano Carlos Vera expulsou o zagueiro Viáfara, do América de Cali. O jogador já havia recebido o cartão amarelo aos 15 minutos da etapa final por cometer falta violenta.



Maracaibo e América voltam a se enfrentar na próxima quinta-feira em Cali, na Colômbia. O vencedor do confronto enfrentará o Deportivo Cali.

Fim da 16 Rodada:Série A

SPORT 3X1 IPATINGA
Sport vence a terceira seguida: 3 a 1 para cima do Ipatinga, na Ilha do Retiro

O Sport teve dificuldades no primeiro tempo, mas melhorou no segundo e derrotou o Ipatinga por 3 a 1, nesta quinta-feira, no Recife. Carlinhos Bala, Luciano Henrique (este de pênalti) e o estreante prata da casa Ciro fizeram para o Rubro-Negro, que conseguiu a terceira vitória seguida no Campeonato Brasileiro - as anteriores foram em cima de Atlético-PR e Goiás. Beto, de falta, descontou para o Tigre.

Com o resultado, o Leão subiu para a sétima colocação, agora com 24 pontos. E o time mineiro permaneceu com 13, na lanterna da competição. Os próximos adversários de Sport e Ipatinga são Atlético-MG e Palmeiras, respectivamente.



O jogo


Os primeiros 29 minutos da partida foram sonolentos. Dentro deste tempo todo, somente uma boa chance. Foi aos oito, quando Enílton recebeu na área, pela esquerda, e bateu cruzado. Fred desviou com as pontas dos dedos, e a bola saiu em escanteio.

Com 27 de jogo, o Sport estava com a bola dominada no campo de ataque. Sem conseguir furar o bloqueio do Tigre, recuou para os zagueiros. Vaia da torcida rubro-negra.

A reação dos torcedores parece que deu uma acordada no time da casa. Aos 29, Moacir tocou para Enílton, que ajeitou para Luciano Henrique, de fora da área, finalizar à esquerda. Cinco minutos depois, Luisinho Netto tocou para Carlinhos Bala na entrada da área. O atacante deixou passar para Luciano Henrique, e o camisa 10 mandou uma bomba. Fred desviou, e a bola foi no travessão. No rebote, Enílton, livre na pequena área, cabeceou à direita do gol.

Já no fim, a primeira boa chance da equipe mineira. Rodriguinho aproveitou cruzamento para a área e mandou de pé esquerdo. Desequilibrado, mandou para fora.

Na volta do intervalo, Sport tentou impor o ritmo. Com três minutos, Júnior Maranhão, próximo ao bico direito da grande área, cobrou falta sofrida por Luciano Henrique e mandou um foguete no travessão. No rebote, Márcio Goiano mandou para fora.

Mas o Ipatinga reagiu com jogada semelhante na seqüência. Quatro minutos depois da tentativa do Leão, Adeílson cobrou falta da meia esquerda e quase acertou o ângulo direito. Saiu por muito pouco.



Sport apresenta Ciro ao futebol brasileiro


Com o jogo mais aberto, foi o Sport quem aproveitou os espaços para abrir o placar. aos 16, Daniel Paulista avançou com a bola pela intermediária e achou Carlinhos Bala livre na área. O atacante tocou por baixo de Fred: 1 a 0.

O segundo gol do Leão veio com 29 minutos. Carlinhos Bala puxou contra-ataque em velocidade. Ao chegar na intermediária, achou Ciro, garoto das categorias de base que estreou nesta quinta, pela direita. O atacante partiu para cima da marcação e sofreu pênalti de Leo Oliveira. Luciano Henrique bateu e marcou o segundo.

Aos 36, Beto bateu falta de dentro da meia-lua e jogou por baixo da barreira. Magrão não alcançou a bola que foi no canto direito. Os 2 a 1 chegaram a assustar o torcedor rubro-negro, já que o Ipatinga foi para cima. Mas pouco antes do apito final, Ciro mandou no ângulo esquerdo de Fred para marcar o terceiro do Leão.





Ficha técnica:
SPORT 3 x 1 IPATINGA
SPORT
Magrão, Luisinho Netto, Gabriel, Igor e Márcio Goiano; Daniel Paulista, Júnior Maranhão, Moacir (Fábio Gomes) e Luciano Henrique (Joélson); Carlinhos Bala e Enílton (Ciro).
Técnico: Nelsinho Baptista.
IPATINGA
Fred, Xaves (Márcio Gabriel), Tiago Vieira, Leo Oliveira e Beto; Paulinho Dias, Augusto Recife, Leo Silva (Luciano Mandi) e Rodriguinho; Adeílson e Marinho (Kempes).
Técnico: Ricardo Drubscky.
Gols: Carlinhos Bala, aos 16, Luciano Henrique, aos 28 minutos, Beto, aos 36, Ciro, aos 43 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Júnior Maranhão, Igor (Sport); Fred, Xaves (Ipatinga).
Estádio: Ilha do Retiro. Data: 01/08/2008.
Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF).
Auxiliares: Eremilson Xavier Macedo (DF) e Lorival Candido das Flores (RN).


CORITIBA 0X1 GRÊMIO
Grêmio assume antiga arma do Coxa, vence o jogo e retoma a liderança



Cada vez mais forte, cada vez mais líder. O Grêmio deu enorme prova de consistência e venceu o Coritiba por 1 a 0 na noite desta quinta-feira, fora de casa. O resultado manteve o time tricolor na ponta isolada do Brasileirão, agora com dois pontos de vantagem sobre o vice-líder, o Cruzeiro – 32 contra 30. O gol foi fruto da parceria Tcheco-Marcel, formada justamente pelo Coxa há cinco anos.

É a terceira rodada consecutiva em que a equipe de Celso Roth fica com a primeira colocação. O Alviverde, com a derrota, caiu para o oitavo lugar, ainda com 23 pontos. Na próxima rodada, o Grêmio reencontra o técnico Vágner Mancini em jogão contra o Vitória. É no domingo, às 16h, no Olímpico. No mesmo dia, os paranaenses visitam o Santos.



Primeiro tempo agitado

O primeiro tempo terminar 0 a 0 foi uma pequena maldade, dada a qualidade do jogo. O placar merecia ter mudado. E para os dois lados. Em um Couto Pereira recheado por ótimo público, Coritiba e Grêmio fizeram uma boa partida na etapa inicial, com chances de lado a lado. Só faltou o gol.

O interessante é que as equipes buscaram o ataque por vias diferentes. O Coxa focou mais as laterais, especialmente com Rodrigo Heffner pela direita. Já o Tricolor preferiu martelar pelo meio, com jogadas tramadas por Willian Magrão e Tcheco, embora não tenha ignorado a presença de Paulo Sérgio e Anderson Pico nos flancos.

Em um jogo de marcação competente, sobraram erros de passe, mas não a ponto de inviabilizar as ações ofensivas. Willian Magrão, com nove minutos, arriscou a gol de forma mais efetiva pela primeira vez. Aos 15, Anderson Pico imitou o volante. Edson Bastos caiu no canto para fazer boa defesa.

A resposta alviverde veio logo depois. Rodrigo Heffner, com a precisão de um jogador de sinuca, colocou a bola no peito de Hugo. Ele dominou e mandou o chute, mas para fora. Aos 35, Rodrigo Mancha ameaçou Victor. Um minuto antes, Perea fizera o mesmo com o goleiro do Coritiba.





Feitiço contra o feiticeiro

Juntos, Tcheco e Marcel incomodaram muita gente em 2003. Detalhe: com a camisa do Coritiba. Naquele tempo, aprenderam a jogar juntos. A tática era óbvia: o meia cruzava, o centroavante fazia. Cinco anos depois, o feitiço voltou-se contra o feiticeiro. Aos três minutos do segundo tempo, Marcel, de cabeça, aproveitou cruzamento de Tcheco e fez 1 a 0. Desta vez, para o Grêmio.


Com o gol, o time da casa partiu para o ataque, e aí ficou visível a qualidade tática dos gaúchos. O Grêmio marcou sem piedade. Não deu espaços. E, de lambuja, ameaçou em contra-ataques. Com tamanha solidez, o Tricolor conseguiu controlar o jogo, tomando apenas um susto de Keirrison nos acréscimos, mas colocando mais três pontos na conta para continuar sendo o líder do Brasileirão.





Ficha técnica:
CORITIBA 0 x 1 GRÊMIO
CORITIBA
Édson Bastos, Maurício, Nenê (Marlos) e Felipe; Rodrigo Heffner, Rodrigo Mancha, Carlinhos Paraíba, João Henrique e Ricardinho (Guaru); Keirrison e Hugo (Henrique Dias).
Técnico: Dorival Júnior.
GRÊMIO
Victor, Thiego, Pereira e Réver; Paulo Sérgio, Rafael Carioca, William Magrão, Tcheco e Anderson Pico; Perea (André Luís) e Marcel (Reinaldo).
Técnico: Celso Roth.
Gol: Marcel, aos três minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Felipe (Coritiba); Marcel, Anderson Pico, Paulo Sérgio e André Luís (Grêmio).
Estádio: Couto Pereira, em Curitiba (PR). Data: 31/07/2008.
Árbitro: Wallace Nascimento Valente (ES).
Auxiliares: Ednilson Corona (Fifa SP) e Antonio Carlos de Oliveira (ES).


VASCO 6X1 ATLÉTICO-MG
Vasco dá uma goleada no Galo, sobe seis posições, mas segue em crise


A tensão pré-jogo entre a torcida e o time do Vasco, nesta quinta-feira, foi grande, mas serviu para aumentar o desejo de vitória na 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. E o resultado foi espetacular em São Januário: mais na raça do que na técnica, um sonoro 6 a 1 sobre o Atlético-MG, que, mesmo fora da zona de rebaixamento - está em 15º -, mergulha em uma crise. O técnico Alexandre Gallo não resistiu ao mau resultado e foi demitido - o auxiliar técnico Marcelo Oliveira assume interinamente.



De quebra, o Vasco subiu seis posições, da 18ª para a 12ª, e ainda se transformou no ataque mais positivo da competição, com 30 gols. Mas, mesmo assim, o clima em São Januário promete ficar quente, já que no fim do jogo Edmundo acusou alguns jogadores de terem se recusado a entrar em campo por causa da pressão da torcida.



Na próxima rodada, o time carioca vai ao Morumbi enfrentar o São Paulo, domingo, às 16h. Já o Galo recebe o Sport, no Mineirão, às 18h10m do mesmo dia.

Tensão cruzmaltina antes, festa depois


Apesar dos aplausos na entrada do time em campo, a torcida do Vasco estava pronta para protestar caso as coisas não andassem bem. Afinal de contas, a equipe estava na zona de rebaixamento. A tensão era grande entre os jogadores, pois, durante o dia, dois deles se mostraram insatisfeitos com a pressão de alguns torcedores e nem entraram em campo: Morais e Luizão nem na reserva ficaram e devem sair do clube. Leandro Bomfim, que alegou uma tendinite no joelho direito, foi vetado pouco tempo antes de a partida começar.



Para completar, com quatro minutos de bola rolando, Byro, que foi escalado na vaga de Leandro Bomfim, se machucou sozinho ao torcer o tornozelo esquerdo e pediu para sair. Marquinho entrou em seu lugar. Parecia mesmo que tudo conspirava contra a equipe carioca.



Mas Edmundo estava inspirado e abriu o placar aos 13. Edu cruzou da esquerda, o goleiro Edson saiu mal e soltou a bola nos pés do Animal, que só tocou para o fundo das redes. O Galo respondeu com autoridade aos 15: Jael arrancou pelo meio, passou por Victor e Eduardo Luiz e ainda contou com a sorte ao chutar, pois a bola desviou em Jorge Luiz e encobriu Roberto. 1 a 1 e começo de jogo promissor.

Aos 22, Madson puxou um rápido contra-ataque e tocou para Edmundo, que imediatamente passou para Leandro Amaral na esquerda. O atacante recebeu, cortou para o meio da área e tocou por cobertura, um pouco forte demais, por cima do travessão. Aos 24, Edmundo apareceu de novo ao cobrar escanteio da esquerda; Eduardo Luiz cabeceou bem e pôs o Vasco na frente de novo.



Aos 34, um lance lindo e curioso: Madson chegou a tropeçar na bola, na entrada da área do Galo, mas conseguiu se equilibrar e deu um toque genial, de pé direito, por cima de Edson, que tentou mas não conseguiu alcançar a bola. Terceiro gol do Vasco e festa em São Januário.



Dois detalhes que chamaram muito a atenção no primeiro tempo foram a fragilidade da defesa mineira, principalmente nas bolas aéreas, e a grande disposição apresentada por todos os jogadores cruzmaltinos, que correram o tempo todo.



Nada muda após o intervalo



E o segundo tempo começou como os donos da casa queriam. Com menos de dois minutos, Wagner Diniz marcou o quarto. Edu fez bela jogada pela esquerda e passou para o lateral-direito, que no meio da área bateu no canto esquerdo de Edson. Goleada em cima do Galo.



Aos seis, Wagner Diniz cruzou da direita na cabeça de Leandro Amaral, que, sozinho dentro da área, não teve nenhuma dificuldade para fazer mais um para o Vasco. Aos 15, Wagner Diniz marcou outro, o sexto, ao receber sozinho diante de Edson após um rápido contra-ataque. O lateral dominou um belo passe de Edmundo e tocou na saída do goleiro alvinegro.



Aos 27, Antônio Lopes colocou Alex Teixeira no lugar de Edmundo, que saiu ovacionado pelos torcedores em São Januário. Ao ser entrevistado, no entanto, o Animal surpreendeu e deixou claro que não gostou nem um pouco de sair.



- O treinador me tirou, como posso estar satisfeito? - indagou.



O curioso é que o substituto do Animal não pareceu se importar muito com a partida. Alex Teixeira praticamente passeou pelo campo de cabeça baixa até o último minuto.



Com o jogo definido, o nível técnico da partida caiu bastante. Praticamente não houve mais troca de passes a partir dos 30 minutos, apenas uma correria sem direção dos atleticanos e a economia de fôlego dos cruzmaltinos. Apito final: crise mais branda no Vasco, mais dias dramáticos por vir para o Galo.


Ficha técnica:
VASCO 6 x 1 ATLÉTICO-MG
VASCO
Roberto, Wagner Diniz, Eduardo Luiz, Jorge Luiz (Anderson) e Victor; Edu, Souza, Byro (Marquinho) e Madson; Edmundo (Alex Teixeira), Leandro Amaral.
Técnico: Antônio Lopes.
ATLÉTICO-MG
Edson, Mariano, Marcos, Vinícius e César Prates (Francis); Serginho, Gedeon (Rafael Miranda), Márcio Araújo e Petkovic; Jael e Eduardo (Raphael Aguiar).
Técnico: Alexandre Gallo.
Gols: Edmundo aos 13min; Jael, aos 15min; Eduardo Luiz, aos 24min, Madson, aos 34 minutos do primeiro tempo; Wagner Diniz, a 1min, Leandro Amaral, aos 6min, Wagner Diniz, aos 16 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Edu (VAS); Vinícius, Petkovic, Marcos (ATM)
Público: 4.810 pagantes. Renda: R$ 78.020,00
Estádio: São Januário. Data: 31/08/2008.
Árbitro: Jaílson Macedo Freitas (BA).
Auxiliares: Alessandro Álvaro Rocha de Matos (BA) e Belmiro da Silva (BA).