sábado, 1 de agosto de 2009

15 Rodada:Série B

IPATINGA 0X2 SÃO CAETANO
Em ascensão, São Caetano derrota Ipatinga em Minas



O São Caetano está arrancando na Série B. O time paulista venceu o Ipatinga, por 2 a 0, neste sábado à tarde, em Ipatinga, e chega à sua quarta vitória em cinco jogos, deixando cada vez mais para trás a zona de rebaixamento à Série C (assista ao vídeo ao lado). Com o resultado, o Azulão sobe mais duas posições e está em 14ª, com 18 pontos. Já o Ipatinga, que vinha de derrota para o Ceará, desce um posto. Está em 12º, com 19.

O São Caetano volta a campo na próxima sexta-feira, para enfrentar o Brasiliense, em São Caetano do Sul. Já o Ipatinga, também na sexta, recebe o Guarani, no Ipatingão. Os dois jogos serão disputados às 21h (horário de Brasília).

No primeiro tempo, o Azulão, apesar de ter maior posse de bola, não conseguiu apertar muito o gol adversário e acabou sofrendo pressão nos contra-ataques. Logo aos 10, Diego Silva aproveitou um rebote e empurrou para o gol. Seria 1 a 0 para o Ipatinga se Anderson Marques não aparecesse para salvar em cima da linha.

Após bronca do técnico Antônio Carlos no intervalo, o São Caetano voltou mais ligado. Logo aos sete minutos, em cobrança rápida de falta, a bola foi rolada para Vandinho, que mandou uma bomba de fora da área e colocou o time paulista na frente.

O gol animou ainda mais o Azulão, que seguia em cima e ampliou logo aos 15. Após cruzamento da esquerda, Washington cabeceou para o chão. O golpe não foi forte, mas o goleiro Fred não conseguiu defender.


JUVENTUDE 1X2 VASCO
Vasco pega o elevador: vitória sobre o Juventude e vice-liderança da Série B



A intenção inicial do Vasco era superar o Juventude e era entrar no G-4, mas a tarde de sábado foi ainda mais completa. Com a vitória por 2 a 1 sobre os gaúchos, em Caxias do Sul, o time cruzmaltino pega o elevador e chega à vice-liderança da Série B. Carlos Alberto e Souza marcaram para os cariocas, enquanto Mendes descontou. Todos os gols saíram no primeiro tempo (assista ao vídeo ao lado).

Os vascaínos somam 29 pontos, três a menos que o Atlético-GO. Para os gaúchos, uma derrota com sérias consequências. Com os resultados da 15ª rodada, o grupo do técnico Ivo Wortmann fica com 16 pontos, em 18º, na zona do rebaixamento. Na próxima rodada, o Ju encara a Ponte Preta, terça-feira, em Campinas. No sábado seguinte, o Vasco recebe o lanterna Campinense, em São Januário.

Confira a classificação da Série B do Brasileiro

Homenagem para Dorival

Antes da partida, a diretoria do Juventude homenageou o técnico Dorival Júnior. Titular do time que conquistou o título da Série B em 1994, Dorival ganhou das mãos de Ivo Wortmann, atual técnico do clube gaúcho, uma placa comemorativa aos 15 anos do título.

Vasco dita o ritmo e abre vantagem



Motivados pela combinação de resultados favorável desta sexta-feira (derrotas de Figueirense, Portuguesa e Guarani), os vascaínos tomaram a iniciativa do jogo e procuraram ditar o ritmo no Alfredo Jaconi. O lado esquerdo foi o escolhido para as investidas ofensivas e deram resultado quase imediato. Aos três, o lateral Ramon disputou corrida com a zaga gaúcha, perdeu o equilíbrio dentro da área, e o árbitro Wilson Luis Seneme assinalou pênalti. O lance gerou uma enorme reclamação dos jogadores do Ju, em vão. Carlos Alberto cobrou com categoria e abriu o placar, segundo gol do capitão na Série B (assista ao vídeo).

Não que a vantagem tenha feito mal ao Vasco, mas a equipe abdicou do ataque e chamou o Juventude para seu campo. Com vontade, porém desorganizados, os donos da casa erravam principalmente aquele último toque. Aos 14, Zezinho, de apenas 17 anos, mas com camisa 10 nas costas e jeito de futuro craque, avançou pela direita, cortou para o meio da área e bateu com a canhotinha habilidosa. Fernando Prass espalmou para a linha da fundo.

MEMÓRIA E.C.: Há 35 anos, Vasco da Gama conquistava seu primeiro título brasileiro. Relembre no blog



Com medo de ser surpreendido, Dorival Júnior insistia para que o Vasco não recuasse, mas sim tocasse a bola e saísse para o jogo. Só aos 20 minutos o time seguiu a orientação. Carlos Alberto teve liberdade para tabelar com Elton na entrada da área, recebeu de volta redondinha para bater de direita, com efeito, e assustar Juninho. Um pouco mais atrás, um minuto depois, Souza olhou para a meta duas vezes e disparou a 104 Km/h. O goleiro Juninho, velho conhecido da torcida do Atlético-MG, caiu totalmente sem jeito e aceitou o segundo dos vascaínos (assista ao vídeo).

Novo gol, nova pausa cruzmaltina, e ânimo para o Juventude. Sem sucesso na articulação das jogadas, os comandados de Ivo Wortmann passaram a apostar na bola parada. A primeira foi uma cobrança de falta para a área em diagonal. Aos 28, a zaga carioca parou, e Zezinho ficou livre para completar. A conclusão de carrinho com a perna direita não saiu legal e foi pela linha de fundo. A oportunidade seguinte veio após um escanteio, aos 34. Fernando Prass saiu muito mal, a bola ficou viva, mas ninguém do Juventude conseguiu empurrar para a rede.

Disparado o melhor jogador dos gaúchos no primeiro tempo, Zezinho não poderia ir para o vestiário sem ajudar a equipe. Pelo lado esquerdo do ataque, o garoto passou lotado por Nilton, invadiu a área e recebeu uma trombada de Vilson. Pênalti claro que Mendes bateu, com paradinha como sempre, para diminuir e fazer a etapa final prometer: 2 a 1.

Ju se anima, e Vasco se segura



Os dois times voltaram para o segundo tempo com uma mudança. Dorival Júnior lançou o atacante Adriano no lugar do volante Paulinho, que estava improvisado na lateral direita, e recuou o meia-atacante Alex Teixeira para o setor. No Ju, Ivo Wortmann trocou o zagueiro Xavier, machucado, por Nenê. E foi exatamente o defensor que, depois de quase dez minutos de pouco futebol, acertou a trave vascaína em cabeçada perigosa, aos nove (assista ao vídeo). Após cobrança de falta para a área, o goleiro Fernando Prass, em tarde pouco inspirada nas saídas de gol, passou em branco e só torceu para a bola não entrar.

Muito bem marcado pelo volante Amaral, o meia Zezinho já não conseguia criar. O camisa 10 do Ju só apareceu aos 22 minutos. Ele cobrou escanteio, o zagueiro Allyson escorou de cabeça, o atacante Mendes usou a mão para tentar marcar, e Fernando Prass fez a defesa. No rebote, Da Silva tentou concluir, mas o goleirão afastou o perigo pela segunda vez com um tapa.



A aposta de Dorival Júnior de jogar nos contra-ataques não funcionou, principalmente porque Carlos Alberto caiu de produção. Sob pressão, o Vasco não conseguia aproveitar os espaços deixados pelo Juventude na defesa. A oportunidade mais clara para os visitantes na etapa final surgiu aos 35. Carlos Alberto puxou o ataque com velocidade, achou Adriano na ponta esquerda, mas o atacante bateu em cima da zaga alviverde. Era a chance de matar o jogo.

Assista ao vídeo acima com o comentário de Luis Roberto e Alex Escobar sobre a vitória vascaína

Adriano ainda teve três oportunidades claríssimas de fazer o terceiro, mas também faltou sorte. Aos 41, ele ficou na cara de Juninho, ajeitou o corpo, bateu colocado, mas acertou a trave. No rebote, chutou de perna esquerda, mas Bruno apareceu para cortar sobre a linha. Aos 49, encarou a marcação, bateu cruzado, rasteiro e com força, e parou outra vez no poste. Não era dia de gol de Adriano, mas a tarde era do novo vice-líder Vasco.


Ficha técnica:
JUVENTUDE 1 x 2 VASCO
JUVENTUDE
Juninho; Da Silva, Xavier (Nenê) e Allyson; Bruno, Gustavo (Leanderson), Zezinho, Ivo (Marcos Denner) e Tiago Renz; Diego Rosa e Mendes.
Técnico: Ivo Wortmann.
VASCO
Fernando Prass; Paulinho (Adriano), Vilson, Titi e Ramon; Amaral (Dedé), Nilton, Souza e Alex Teixeira; Carlos Alberto e Elton (Enrico).
Técnico: Dorival Júnior.
Gols: Carlos Alberto, aos cinco, Souza, aos 21, e Mendes, aos 46 do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Mendes, Gustavo, Ivo, Nenê, Da Silva, Leanderson e Diego Rosa (Juventude); Paulinho, Ramon e Nilton (Vasco).
Cartão vermelho: Allyson.
Estádio: Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS). Data: 01/08/2009.
Árbitro: Wilson Luis Seneme (FIFA-SP).
Auxiliares: João Bourgalber Nobre Chaves (SP) e Luiz Quirino da Costa (SP).


BRAGANTINO 1X1 CEARÁ
No sufoco, Braga consegue o empate com o Ceará no fim da partida



Em Bragança Paulista, neste sábado, o Ceará abriu o placar, mas o Bragantino chegou ao empate de 1 a 1, aos 45 do segundo tempo (assista ao vídeo). Com o resultado, os donos da casa foram a 23 pontos e continuam na oitava colocação da Série B. Já o time do técnico PC Gusmão, que não perde há dez rodadas, desde que ele assumiu o comando, foi para 26 pontos e está em sexto lugar.

Com 17 minutos jogados, o Ceará ameaçou com uma bola alçada na área. O goleiro Gilvan se chocou com Carlinhos e sobrou para Wellington Amorim, que mandou para fora. No contra-ataque, o atacante do Braga, Léo Jaime, fez jogada pela direita e tocou para Juninho, que chutou forte, mas a bola parou na bela defesa do goleiro Lopes.

Antes do intervalo, em cobrança de escanteio pela direita, Erivélton bateu de primeira. A bola desviou no zagueiro Juninho e enganou o goleiro Gilvan. Ceará 1 a 0. O empate do time paulista veio no fim da partida, aos 45. Pedro Henrique cruzou e a bola atravessou a área. Magrão aproveitou e mandou de cabeça para igualar o placar.

Na próxima rodada, o Bragantino enfrentará, fora de casa, o Paraná, na terça-feira, às 21h. Já o Ceará, vai defender a invencibilidade de 10 partidas em casa, contra o Atlético-GO, no sábado.


DUQUE DE CAXIAS 2X1 PARANÁ
Duque de Caxias supera o Paraná e põe fim a um jejum de oito jogos sem vencer



Depois de oito rodadas sem vencer (foram quatro derrotas e quatro empates), o Duque de Caxias finalmente saiu de campo com a conquista de três pontos. Na tarde deste sábado, no complemento da 15ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, a equipe da Baixada Fluminense derrotou o Paraná por 2 a 1, de virada, no estádio Edson Passos, e ganhou fôlego na briga para fugir da zona de rebaixamento (assista ao vídeo ao lado).

Dedimar, cobrando pênalti aos 27 minutos do primeiro tempo, abriu o placar para os visitantes, e os donos da casa chegaram à vitória na etapa final. Thiago Santos empatou aos 16, e Edivaldo, também de pênalti, deu números finais à partida aos 24.

Com o resultado, o Duque de Caxias, que chegou a frequentar o G-4 no início da competição, subiu da 19ª para a 17ª colocação, com 17 pontos, mesmo número do Paraná (16º), que é o primeiro time fora da zona de descenso porque leva vantagem no número de vitórias (cinco contra quatro), mesma situação do Fortaleza (15º).

O Duque de Caxias, cuja última vitória havia acontecido em 13 de junho, na goleada (4 a 1) sobre o América-RN, volta a campo no próximo sábado, quando enfrenta o ABC, às 21h, no estádio Frasqueirão, em Natal. Já o Paraná recebe o Bragantino na terça-feira, às 21h, no Durival de Brito, em Curitiba.


FORTALEZA 3X2 BAHIA
No duelo de tricolores, Fortaleza bate o Bahia no Castelão e sai da degola



No duelo entre o Tricolor e o Esquadrão, ambos de aço, melhor para o Fortaleza, que venceu o Bahia por 3 a 2, neste sábado, no Castelão, pela 15ª rodada da Série B do Brasileirão (assista ao vídeo ao lado). Marcelo Nicácio, Kiko e Bismarck marcaram para o Leão do Pici, que deixou a zona do rebaixamento e subiu para a 14ª posição, com 17 pontos. Menezes e Lima descontaram para a equipe baiana, que caiu para décimo, com 20 pontos, e ainda teve Ávine e o treinador Paulo Comelli expulsos.

Uma situação curiosa aconteceu antes de a bola rolar. Os jogadores do Bahia, ao entrarem em campo, foram saudar os seus torcedores. No entanto, como os dois times têm as mesmas cores, acabaram se confundindo e foram em direção à torcida do Fortaleza.

Na próxima rodada, o Fortaleza encara a Ponte Preta, em Campinas, e o Bahia enfrenta o Vila Nova, em Goiânia. Os jogos acontecem no próximo sábado, às 16h10 (horário de Brasília) respectivamente.

Arbitragem confusa no Castelão

Primeira equipe da zona do rebaixamento, o Fortaleza vinha de uma derrota para o Vasco, no Rio de Janeiro, e disposto a se recuperar dentro de casa. No primeiro minuto, Cristian cobrou falta perigosa, e o goleiro Marcelo espalmou, salvando o Bahia.

Aos 19, em um rápido ataque, Marcelo Nicácio acertou o travessão. Em seguida, o centroavante recebeu em posição legal, driblou o arqueiro baiano e bateu quase sem ângulo, entre o zagueiro Nen e a trave, inaugurando o placar para o Leão do Pici.

Não deu muito tempo para a torcida cearense comemorar. Aos 22, Alex Maranhão cobrou falta na área. Menezes apareceu no segundo pau e escorou, de cabeça, empatando para o Bahia. Mas o Fortaleza não se abateu e continuou pressionando.

Aos 28, o time da casa teve um gol anulado de forma incorreta. Cristian levantou na área. Após o desvio, Marcelo Nicácio, em posição legal, finalizou na saída de Marcelo. No rebote, Kiko escorou para o fundo da rede. Porém, o auxiliar viu impedimento do volante, que estava atrás da linha da bola.

No minuto seguinte, a arbitragem novamente se equivocou, porém a favor dos anfitriões. Cristian soltou a bomba, da entrada da área, e a bola explodiu no travessão. No rebote, Kiko desempatou, colocando novamente o Fortaleza em vantagem. No entanto, o cabeça-de-área estava em posição irregular.

Se a situação do Bahia já estava ruim, nos descontos da etapa inicial piorou. Marcelo Nicácio arrancou em direção ao gol, e Ávine cometeu a falta. O árbitro interpretou que o centroavante era o último homem e expulsou o jogador do Esquadrão de Aço. O técnico Paulo Comelli, revoltado, saiu esbravejando contra a arbitragem na saída para o vestiário.

Técnico do Bahia não volta para o banco

Na etapa complementar, o treinador do Bahia permaneceu no vestiário, pois também levou cartão vermelho, por reclamação. Com um homem a menos, o auxiliar do Esquadrão de Aço teve que reforçar a marcação e sobrou para Ananias, que foi substituído por Marcone. A situação não mudou, e a equipe baiana continuou sofrendo pressão.

Antes dos 20 minutos, mais duas alterações foram feitas no Bahia. Saíram Reinaldo Alagoano e Beto para as entradas de Lima e Jael, que chegou recentemente contratado junto ao Goiás, onde foi pouco aproveitado. No Fortaleza, Luis Carlos, também conhecido como 'Imperador' entrou na vaga do artilheiro Kiko, que saiu aplaudido. Mais tarde, Bismarck substituiu Rogerinho, que saiu de maca.

Aos 28, Marcone cobrou falta de muito longe, com um chutaço. Alexandre Fávaro, que até então havia trabalhado pouco, espalmou no susto. No rebote, Jael não aproveitou. A configuração do jogo mudou. Enquanto o Bahia passou a tomar a iniciativa de atacar, buscando o empate, o Fortaleza se defendia e tentava encaixar os contra-ataques, principalmente com o meia Cristian.

O Leão do Pici abusou de perder gols, enquanto o arqueiro Marcelo evitou uma goleada sobre o Esquadrão de Aço. Nos descontos, deu tempo de Bismarck anotar o terceiro gol do Fortaleza, e Marcelo Nicácio perder o que seria o quarto tento dos cearenses. Depois do escanteio, Lima aproveitou o desvio de cabeça de Nen e marcou o segundo gol do Bahia, dando números finais ao jogo.


BRASILIENSE 3X0 PONTE PRETA
Com novo treinador, Brasiliense mostra uma nova cara e vence a Ponte Preta

Nada como uma bela vitória para espantar a crise. Na noite deste sábado, o Brasiliense mostrou que tem condições de melhorar a campanha na Série B e derrotou a Ponte Preta, por 3 a 0, na Boca do Jacaré, em Taguatinga, no Distrito Federal. O zagueiro Cris e o atacante Abuda, duas vezes, fizeram os gols.

Com o resultado, o Jacaré fecha a 15ª rodada em nono lugar, com 22 pontos. A Macaca continua com 24, em sétimo. Na próxima rodada, o Brasiliense encara o São Caetano, sexta-feira, no ABC Paulista. No sábado, a Ponte recebe o Fortaleza, em Campinas.

Brasiliense domina as ações

Novo técnico, nova postura. Depois de cinco derrotas seguidas, o Jacaré parece ter inaugurado uma nova fase na Segundona. No primeiro tempo contra o Ponte Preta, o time comandado por Heriberto Cunha, estreante da noite, mostrou que pode dar algo mais na competição. Logo aos dois minutos, após cobrança de falta para a área, a defesa do time paulista não conseguiu afastar o perigo, e a bola sobrou para o zagueiro Cris tocar de bico. Primeiro gol dele na Série B.

A Macaca bem que tentou devolver de forma imediata, mas se apresentou de forma desorganizada e sem força ofensiva. Enquanto isso, os donos da casa avançavam principalmente pelo lado esquerdo do ataque. Aos 34, o segundo gol. Abuda foi lançado em velocidade por Gustavo, invadiu a área e tocou na saída de Gilson, com categoria. Bola na rede com sabor especial. Foi a primeira chance do atacante como titular da equipe.

Jacaré continua forte

Assim como no primeiro tempo, o Brasiliense não demorou para movimentar o placar. A Ponte até voltou melhor na etapa final, com mais toque de bola, porém vulnerável defensivamente. E o lado esquerdo de ataque continou sendo o caminho predileto da equipe da casa. Aos cinco minutos, após ótima triangulação, Gustavo recebeu cruzamento na área, cabeceou em cima da zaga, mas a bola sobrou limpa para Aduba. De pé esquerdo, o atacante estufou a rede da Macaca mais uma vez: 3 a 0.

O atacante Evando chegou a dar um fio de esperança ao time de Campinas. Aos 17, ele recebeu cruzamento, cabeceou bonito para o fundo do gol da marca do pênalti, mas estava completamente impedido. A vitória do Jacaré poderia ter ficado maior. Aos 30, após cruzamento para a área, Abuda cabeceou, e Gilson deu rebote. Gustavo armou o chute, mas acabou atrapalhado por Abuda e ficou bastante irritado. Irritação passageira. A bela vitória na Boca do Jacaré aumenta a expectativa pelo início de uma nova fase.

16 Rodada:Série A

SPORT 0X1 PALMEIRAS
Verdão ganha um gol, dispara na ponta e mantém Sport na zona de rebaixamento



Precisou o Sport perder o volante Hamilton, expulso, para o Palmeiras fugir da pasmaceira que tornava o jogo deste sábado, na Ilha do Retiro, muito chato. O jogo se arrastava para um empate sem gols e sem graça, quando o Verdão, com a vantagem de ter um jogador mais, conseguiu o seu gol. Ainda assim, dependeu da forcinha do lateral-esquerdo Bruno Telles, do Leão, que mandou a bola para rede ao tentar cortar cruzamento de Obina (assista no vídeo ao lado). Com o 1 a 0, a equipe do Palestra Itália dispara na liderança do Brasileirão, com 34 pontos, seis a mais que o Atlético-MG, que joganeste domingo contra o Coritiba. Nunca na história dos pontos corridos um time havia chegado à 16ª rodada com tantos pontos. Já o Sport segue na zona de rebaixamento, em 17º lugar, com 13. Dependendo dos resultados deste domingo, o Leão pode descer ainda mais.

CONFIRA A CLASSIFICAÇÃO COMPLETA DO BRASILEIRÃO

Na próxima rodada, o Sport enfrenta o Fluminense, no Maracanã, e o Palmeiras joga contra o Grêmio, no Palestra Itália. Os dois jogos serão quinta-feira, às 21h (horário de Brasília).

Verdão aperta mais, mas placar fica zerado

Os dois times entraram em campo com formações idênticas: três zagueiros, seis jogadores no meio e apenas um atacante. No Verdão, Cleiton Xavier e Diego Souza tinham a missão de encostar em Obina. No Leão, Fabiano e Luciano Henrique tentavam não deixar Ciro tão isolado. No início, o Palmeiras combinou melhor os passes, teve mais a bola e mostrou-se mais entrosado com essa formação alternativa. Cleiton Xavier, bem mais adiantado do que nos tempos de Vanderlei Luxemburgo, aparecia bem, com bastante mobilidade.

Com cinco minutos, o Verdão já havia criado duas boas chances: aos 3, após ótimo cruzamento de Armero, Pierre apareceu sozinho na área, mas mostrou porque é volante e não atacante: ele pareceu se assustar com a grande chance e mandou a bola por cima da baliza, com um chute torto. Em seguida, Cleiton recebeu na entrada da área, balançou à frente do marcador, e chutou rasteiro. A bola passou à direita.

O Sport tinha dificuldades para sair jogando. Desperdiçava passes no meio e, com isso, atraía o Palmeiras. Diferentemente do que costuma acontecer na Ilha do Retiro, o Leão não marcou a saída de bola para pressionar o adversário. Ficou acuado explorando contra-ataques. Tanto que só apareceu com perigo pela primeira vez aos 21, quando Fabiano surgiu livre no meio da zaga palmeirense e errou o alvo da cabeçada. Mandou por cima.

A partir dos 30 minutos, os times diminuíram o ritmo. Optaram por trocar passes de lado e só levaram algum perigo em jogadas de escanteio: Mauricio Ramos, aos 40, obrigou Magrão a fazer boa defesa, numa cabeçada. Aos 43, foi César, também de cabeça, após tiro canto, quem fez Marcos trabalhar.

Com um a mais, Verdão garante vitória

O segundo tempo começou na mesma toada: muito zagueiro e volante em campo e nenhuma jogada de perigo. Só marcação, divididas e chutões. O Palmeiras tentava colocar a bola no chão, mas o Sport desarmava bem. O problema é que o time pernambucano não sabia o que fazer com a bola.

O panorama mudou aos 17, quando Hamilton atropelou Diego Souza com um carrinho bastante perigoso e acabou expulso. A saída do volante abriu espaço para o Verdão criar jogadas e o resultado disso veio logo aos 24. Obina recebeu pela esquerda e cruzou rasteiro na direção de Cleiton Xavier. O lateral Bruno Telles tentou cortar, mas acabou empurrando para a rede. Com uma baita força do rival, o líder saía na frente.

Após o gol, o Palmeiras apenas controlou o jogo, buscando o ataque de vem em quando. Dava até para ampliar: aos 43, Cleiton Xavier recebeu sozinho dentro da área, ajeitou, mas mandou por cima. O Sport não tinha força, nem jogadores, para levar perigo ao time visitante e o jogo ficou nisso.


Ficha técnica:
SPORT 0 x 1 PALMEIRAS
SPORT
Magrão, César, Igor e Durval; Élder Granja (Eduardo), Hamilton, Andrade (Sandro Goiano), Fabiano (Moacir), Luciano Henrique e Bruno Telles; Vandinho.
Técnico: Levi Gomes.
PALMEIRAS
Marcos, Maurício Ramos, Danilo e Marcão (Willians); Wendel, Edmílson (Souza), Pierre, Cleiton Xavier e Armero; Diego Souza e Obina (Ortigoza).
Técnico: Muricy Ramalho.
Gols: Bruno Telles (contra), aos 24 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Armero (Palmeiras), Sandro Goiano (Sport).
Cartão vermelho: Hamilton (Sport).
Estádio: Ilha do Retiro, em Recife. Data: 01/08/2009.
Árbitro: Pericles Bassols Pegado Cortez (RJ).
Auxiliares: Jorge Luiz Roque (RJ) e Marco Aurelio dos Santos Pessanha (RJ).


BOTAFOGO 2X1 BARUERI
André Lima garante vitória do Botafogo diante do Barueri... E nos acréscimos



O Botafogo vinha sofrendo com os gols nos minutos finais neste Campeonato Brasileiro. Mas na noite deste sábado, contra o Barueri, pela 16ª rodada da competição, a história foi diferente. Quando a torcida alvinegra não tinha mais esperanças e se preparava para mais um empate, André Lima recebeu na área e chutou cruzado para marcar o gol da vitória no Engenhão (assista ao vídeo ao lado). O Glorioso venceu por 2 a 1 e completou sete jogos sem derrota.

Em rodadas anteriores, o time foi castigado ao sofrer gols nos instantes finais. Foi assim nos empates em 2 a 2 com o Coritiba, na última quarta-feira, e com o Flamengo, e nas derrotas para Fluminense (1 a 0) e Vitória (4 a 3).

O resultado caiu do céu para o time carioca, que, desorganizado em campo e sem criatividade na armação, foi envolvido pelo adversário na maior parte da partida.

Com o resultado, o Botafogo pulou para o 13º lugar com 19 pontos. Na próxima quarta-feira, o Alvinegro enfrenta o São Paulo, no Morumbi. Já o Barueri permanece em nono com 22 pontos. Na quinta-feira, o time paulista encara o Vitória em casa. Ambos os jogos serão às 21h.

Foi a terceira derrota seguida do Barueri, que está em crise. Os jogadores estão com dois meses de salários atrasados, e o estreante na Série A, a sensação da competição até um passado não muito distante, parou de pontuar.

André Lima abre o placar

O Botafogo começou a partida pressionando. Aos dois minutos, Lucio Flavio chutou da entrada da área, e a bola passou muito perto da trave direita do goleiro Renê. Aos quatro, parecia um replay. Novamente o camisa 10 recebeu e soltou a bomba. E a bola foi para fora, agora saindo próxima à trave esquerda.

Mas aos poucos o Barueri começou a equilibrar a partida e chegar com perigo em contra-ataques. Everton arriscou de longe e fez Castillo se esticar todo para espalmar a escanteio. Aos 16 minutos, Ralf chutou da entrada da área, e o uruguaio voltou a salvar o Alvinegro tocando na bola com a ponta dos dedos. O goleiro, porém, deu também dois sustos no torcedor ao recolocar errado a bola em jogo. Por sorte, o Botafogo se livrou do perigo sem grandes problemas.

O Barueri era mais objetivo ao atacar. Fernandinho fez fila, se livrou de três, mas adiantou muito a bola e permitiu o corte antes de finalizar. Faltava ao Botafogo criatividade no meio-campo. Tanto que a torcida começou a pegar no pé de Lucio Flavio. O time carioca passou, então, a tentar os cruzamentos. E conseguiu fazer o gol em um deles.

Aos 36 minutos, Juninho levantou na área, e Batista cabeceou no canto esquerdo. O goleiro Renê espalmou para o meio da área, e André Lima, livre, só teve o trabalho de tocar a bola para o fundo das redes. Botafogo 1 a 0. Foi o segundo gol do atacante no Brasileirão.

A vantagem alvinegra durou pouco. Fernandinho entrou pela esquerda com muita velocidade, fez o que quis com a marcação e tocou para a área. Márcio Careca, sozinho, soltou uma bomba sem chance para Castillo. A bola entrou no canto esquerdo.

- É complicado (levar mais um gol nos últimos minutos). Isso vem acontecendo há algum tempo. O Ney Franco falou sobre isso com a gente no vestiário, e não pode acontecer. Tivemos duas chances de matar a jogada e não fizemos. Temos de resolver isso - disse André Lima ao ir para o vestiário.

Síndrome dos minutos finais troca de lado

As duas equipes voltaram sem mudanças para o segundo tempo, e o panorama da partida não mudou. O Barueri, mais bem organizado, atacava com mais perigo. Tanto que aos dez minutos Ney Franco resolveu fazer duas substituições. Renato saiu para a entrada de Jônatas, e Batista deu lugar a Reinaldo. O Botafogo passou a jogar, então, com três atacantes.

Aos 14 minutos, Lucio Flavio sofreu falta perto da área. Boa chance para o zagueiro Juninho. O capitão soltou a bomba no meio do gol, e Renê nem pensou tentar segurar a bola. Deu uma "manchete" para escanteio.

Reinaldo tabelou com André Lima na entrada da área e chutou por cima do gol de Renê. Apesar de os donos da casa terem melhorado com as mudanças, o time paulista seguia levando muito perigo nos contragolpes. Sorte que os chutes de Everton, Fernandinho e Márcio Careca foram sem direção.

Aos 25 minutos, Victor Simões fez boa jogada pela esquerda e cruzou para a área. André Lima se antecipou aos zagueiros, mas desviou para fora. Pouco depois, Lucio Flavio aproveitou um rebote na entrada da área e chutou rasteiro no canto direito de Renê. A bola foi para fora com muito perigo.

Nos últimos 15 minutos, o Botafogo se desorganizou. Pressionado pela torcida, o Alvinegro tentava chegar ao gol da vitória de qualquer forma, na base apenas da correria. Por isso, errava muitos passes e irritava ainda mais o público no Engenhão.

Aos 41 minutos, o Barueri quase marcou. Luís recebeu na direita, entrou na área e chutou na saída de Castillo. A bola passou pelo goleiro, mas parou no zagueiro Juninho, que evitou o gol.

A explosão de alegria viria aos 46 minutos. Jônatas fez boa jogada na entrada da área e tocou para Reinaldo. O atacante viu André Lima livra na direita e rolou a bola. O artilheiro dominou, ajeitou e chutou cruzado para marcar o gol da vitória. Alívio e festa no Engenhão. Botafogo 2 a 1.


BOTAFOGO 2 x 1 BARUERI
BOTAFOGO
Castillo, Wellington, Juninho e Eduardo; Alessandro (Thiaguinho), Leandro Guerreiro, Renato (Jônatas), Lucio Flavio e Batista (Reinaldo); Victor Simões e André Lima,
Técnico: Ney Franco
BARUERI
Renê, Bruno Ribeiro (Márcio Hahn), Leandro Castan, André Luís e Márcio Careca; Eder, Ralf, Everton, Thiago Humberto; Fernandinho (William) e Luís
Técnico: Estevam Soares
Gols: André Lima aos 36, e Márcio Careca, aos 44 minutos do primeiro tempo; André Lima, aos 46 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Leandro Castan, Márcio Careca, Bruno Ribeiro e Ralf (Barueri); André Lima (Botafogo)
Público: 11.772 pagantes
Renda: R$ 139.367,50
Estádio: João Havelange (Engenhão), no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 01/08/2009
Árbitro: Arilson Bispo da Anunciação
Auxiliares: Altemir Hausmann (RS) e Marco Antônio Martins (SC)

5 Rodada:Série D

Araguaia, Uberaba e Tupi, sem jogar, avançam para a segunda fase

Cinco jogos abriram a quinta rodada da Série D, neste sábado, e marcaram a classificação de três times para a próxima fase do campeonato. Araguaia-MT, Uberaba-MG e Tupi-MG avançam. O time matogrossense, líder do Grupo 8 com 13 pontos, assegurou a vaga ao bater o Brasília, vice-líder com cinco, por 2 a 1. O Uberaba manteve a liderança do Grupo 7, com nove pontos. O time empatou fora de casa com o Uberlândia, por 1 a 1. O Tupi, mesmo sem jogar, passou no Grupo 6, com dez pontos.

Grupo 4

O CSA continua com chances de classificação. O time venceu o Sergipe (líder com sete pontos), por 2 a 0, em Maceió, e tem seis, em terceiro. Neste domingo, o Central, que também tem seis pontos, recebe o lanterna Santa Cruz, com quatro.

Grupo 6


Nesta chave, o Madureira perdeu em casa para o Friburguense, por 2 a 1, e está mais distante da classificação. O Tricolor ficou com cinco pontos, contra três da equipe de Friburgo.

O resultado deixou o Paulista com boas chances de conseguir a vaga. O time de Jundiaí soma sete pontos e precisa de uma vitória, neste domingo, em casa, contra o líder e já classificado Tupi.

Grupo 7

O Mirassol goleou o Ituano por 4 a 1, fora de casa, e continua com chances de classificação. A equipe de Itu está eliminada. O Mirassol chegou aos cinco pontos na chave, enquanto o lanterna Ituano ficou com três.

Já garantidos na segunda fase


Alecrim-RN (Grupo 3), Chapecoense-SC (Grupo 9) e Macaé-RJ (Grupo 5) estão classificados. Os 40 participantes foram distribuídos em 10 grupos de quatro equipes. Elas se enfrentam em dois turnos e as duas primeiras de cada chave avançam.

Resultados deste sábado:

15h - CSA-AL 2 x 0 Sergipe
15h30m – Brasília 1 x 2 Araguaia-MT
16h - Uberlândia-MG 1 x 1 Uberaba-MG
16h - Madureira-RJ 1 x 2 Friburguense-RJ
16h - Ituano-SP 1 x 4 Mirassol-SP


Confira os jogos deste domingo:

14h
Londrina-PR x Chapecoense-SC

15h
Brusque-SC x Corinthians-PR
Ypiranga-RS x Naviraíense-MS
Macaé-RJ x Rio Branco-ES

16h
Pelotas-RS x São José-RS
Anapolina-GO x CRAC-GO
Central-PE x Santa Cruz-PE
Atlético-BA x Fluminense de Feira-BA
Flamengo-PI x Alecrim-RN
Ferroviário-CE x Treze-PB
Paulista-SP x Tupi-MG

18h
Cristal-AP x Moto Club-MA

18h30
São Raimundo-PA x Tocantins-TO

19h
Roraima-RR x Nacional-AM

sexta-feira, 31 de julho de 2009

15 Rodada:Série B

GUARANI 1X3 ATLÉTICO - GO
Atlético-GO bate o Guarani no Brinco de Ouro e se distancia na liderança



O encanto acabou. Depois de perder a liderança na última rodada, o Guarani tinha a chance de recuperá-la nesta sexta-feira. Jogando em casa, o clube encarava justamente quem o havia tirado do primeiro posto: o Atlético-GO. Mas o que se viu em campo não agradou à torcida do Bugre. Muito organizado, o time goiano venceu por 3 a 1 e abriu quatro pontos de vantagem em relação ao time paulista.

Em busca da recuperação, o Guarani volta a campo na próxima sexta-feira, às 21h. O Bugre encara o Ipatinga, no Ipatingão. No dia seguinte, às 16h10m, o Atlético-GO enfrenta o Ceará, no Castelão.

Primeiro tempo morno

O duelo entre os dois primeiros do campeonato começou tenso. Se estudando e com medo de arriscar, as duas equipes não se arriscavam muito ao ataque. Nos primeiros minutos, os goleiros mal viam a cor da bola. Mas aos 26 minutos, Chiquinho arrancou pela esquerda e cruzou na cabeça de Elias, que mandou no canto do gol para abrir o marcador.

O gol fez com que o Guarani tivesse que se arriscar mais ao ataque. Aos 36, Walter cabeceou perto do gol e, aos 38, Marquinhos chutou de fora da área, mas Márcio defendeu sem muita dificuldade.

Na saída para intervalo, Elias ainda comemorava o gol que dava a vantagem parcial ao Atlético-GO.

- O Chiquinho cruzou bem e eu peguei bem na bola. Estava sozinho no lance e, graças a Deus, fui feliz no lance. Agora é voltar ligado no segundo tempo – disse, em entrevista ao “PFC”.

Bugre volta melhor do intervalo

Se a primeira etapa foi marcada pela falta de chances de gol, o mesmo não aconteceu na segunda. Logo aos 2, Walter Minhoca chutou forte, Márcio defendeu, mas a bola sobrou para Maranhão. Contudo, o jogador bugrino chutou fraco e o goleiro do Atlético agarrou. Um minuto depois, Andrezinho chutou de longe e a bola passou perto do gol.

A reação do Guarani foi freada aos 10. Gláuber puxou Marcão, recebeu o segundo amarelo e foi expulso. Mesmo com um a menos, o time da casa não desistiu e partiu para o ataque. E conseguiu chegar ao empate. Aos 18, Caíque foi derrubado dentro da área. O juiz marcou pênalti, muito bem convertido, com direito a paradinha, por Ricardo Xavier.

Atlético consegue chegar à vitória

O gol marcado pelo Bugre deu um baque no Atlético. Mas o baque durou pouco tempo. Aos 27, Marcão recebeu livre na área e mandou para o fundo da rede. O time goiano ainda poderia ter ampliado dois minutos depois, mas Lindomar chutou para fora, após ficar cara a cara com o goleiro.

Sem outra alternativa, o Guarani partiu para o ataque. Mas, esbarrando nos próprios erros, não conseguiu chegar ao empate. Com isso, abria espaços para o Atlético. Aos 48, Marcão aproveitou esse espaço para fazer o terceiro e decretar a vitória do time goiano.


CAMPINENSE 4X2 FIGUEIRENSE
Figueirense vai a Campina Grande e perde de muito para o Campinense



Quem imaginava que o embalado Figueirense, vindo de quatro vitórias seguidas, ia chegar a Campina Grande e atropelar o Campinense, lanterna da Série B, se enganou. Nesta sexta-feira, na abertura da 15ª rodada, os catarinenses perderam por 4 a 2, no estádio Amigão. Rafael Coelho abriu o placar para o Figueira, se isolando na artilharia da competição com 12 gols, mas Márcio Paraíba e Anderson Oliveira, três vezes, decretaram apenas a terceira vitória da equipe paraibana em 15 jogos disputados. O goleiro Wilson, nos descontos, ainda deixou o segundo gol da equipe alvinegra.

Com o resultado, o Figueira se mantém provisoriamente na quarta posição, com 26 pontos; A Raposa do Nordeste chegou à sua terceira vitória em 15 jogos disputados e permanece na lanterna, com apenas nove pontos.

Na próxima rodada, os catarinenses recebem o América-RN; E o Campinense encara o Vasco, em São Januário. Os jogos acontecem no próximo sábado, às 16h10m (horário de Brasília) respectivamente.

Confira a classificação da Série B do Campeonato Brasileiro

Rafael Coelho se isola na artilharia da Segundona

Buscando a quinta vitória consecutiva na Segundona, o Figueirense não tomou conhecimento do lanterna da competição e partiu para cima. Logo no primeiro minuto, Vinícius Pacheco fez a jogada, na linha de fundo, e ganhou o escanteio. O mesmo cobrou no primeiro pau, e Rafael Coelho escorou de cabeça, inaugurando o marcador para os catarinenses e se isolando na artilharia com 12 gols.

Os paraibanos só ameaçaram a meta de Wilson aos 13, no chute de Washington, da intermediária, que saiu pela linha de fundo. Em uma falha da zaga alvinegra, o Campinense chegou ao empate, dois minutos mais tarde. Após cobrança de falta na área, o zagueiro Márcio Paraíba apareceu no segundo pau e completou para o fundo da rede.

O empate deu moral à equipe de Campina Grande, que quase empatou aos 19, no chute de Fábio. Buick, pelo Campinense, e Vinícius Pacheco, pelo Figueirense, se transformaram nas maiores figuras em campo até então. Os anfitriões cresceram no jogo e pressionaram até o fim da etapa inicial.

Anderson Oliveira decreta a goleada do Campinense

Sem explicação, o Figueirense voltou recuado para os segundo tempo. As poucas chances que o time catarinense criou foram com a dupla Vinícius Pacheco-Rafael Coelho. Aos 30, Os jogadores do Campinense desceram para o ataque trocando passes, e Anderson Oliveira decretou a virada dos paraibanos.

No minuto seguinte, a situação do Figueirense se complicou definitivamente. Anderson Oliveira recebeu na área e foi derrubado pelo volante Paulinho, que foi expulso. O atacante cobrou com paradinha e deslocou o arqueiro Wilson, ampliando para o Campinense.

Com um jogador a menos e receio de sofrer mais gols, o técnico Roberto Fernandes tirou o atacante Rafael Coelho e colocou o volante Roger, para recompor o meio de campo. Em vão. Ainda deu tempo de Anderson Oliveira marcar o seu terceiro gol na partida, e o arqueiro Wilson, de pênalti, descontar para o Figueira, que saiu de campo escutando a pequena torcida do Campinense ecoar os gritos de 'olé'.


VILA NOVA 2X1 AMÉRICA - RN
Vila Nova vence o América-RN em jogo marcado por arbitragem confusa



O Vila Nova venceu o América-RN por 2 a 1 na noite desta sexta-feira, em Goiânia, e chegou aos 18 pontos, na 13ª colocação, uma atrás do time potiguar, que tem a mesma pontuação.

Para amenizar o clima ruim depois da derrota para a Ponte Preta, que até cancelou a festa pelos 66 anos de fundação do clube, completados no último dia 29, o time do Vila assumiu a missão de partir para cima do clube potiguar.

O donos da casa criaram inúmeras chances de sair na frente. Caso Washington e Wanderlei estivessem inspirados, no primeiro tempo o Vila já sairia na frente. No entanto, ambos protagonizaram lances bizarros, enquanto Wiliam organizava boas jogadas.

No fim da primeira etapa, quase que os goianos sofreram um castigo. Em velocidade, Somália recebeu a bola dentro da área e, na cara de Max, chutou com força. O goleiro desviou a bola, que explodiu no travessão.

Na volta do intervalo, o jogo seguiu com o mesmo roteiro: o Vila pressionando e o América-RN tocando de lado e apostando em um contra-ataque. De tanto insistir, os donos da casa abriram o placar. O lateral-direito Dida fez bom cruzamento para Wiliam, que dominou com a perna direita e bateu com a esquerda, para abrir o placar, aos 16.

Foi só tomar um gol que o estreante treinador do Dragão, Roberto Fonseca, resolveu buscar o gol. Max entrou aos 21 e cinco minutos depois empatou o jogo, de cabeça. No lance, os jogadores do Vila reclamaram muito porque, minutos antes, o zagueiro Leonardo estava com a camisa suja de sangue e não pôde entrar em campo. O zagueiro já havia trocado de blusa quando não foi autorizado pelo árbitro Paulo César de Oliveira a voltar ao campo, antes do gol.

O jogo parecia caminhar para um empate, mas novamente o árbitro apareceu. Após cruzamento na área, aos 36, o atacante Thiago Cunha subiu para cabecear e se jogou sobre o zagueiro adversário. Paulo César viu pênalti. No minuto seguinte, o atacante do Wiliam definiu o marcador em favor do Vila com seu segundo gol na partida: 2 a 1.

Os dois clubes voltam a jogar no próximo sábado, dia 8: em Goiânia, o Vila receberá o Bahia, e o América vai a Santa Catarina encarar o Figueirense.


ABC 1X0 PORTUGUESA
Em jogo tenso, Portuguesa é pressionada e perde para o ABC, no Frasqueirão



A Portuguesa foi a Natal e perdeu para o ABC por 1 a 0, nesta sexta-feira. Apesar do resultado, o Rubro-Verde está em terceiro lugar na tabela da Série B com 27 pontos. Os donos agora estão com 14 pontos, na 18ª posição (na zona de rebaixamento). A partida teve duas expulsões do lado da Lusa e uma do time potiguar. Houve muita confusão no fim do jogo, e a polícia precisou agir.

Ouça aqui a narração de Gustavo Villani do gol do ABC-RN

Aos 12 minutos de jogo, Bosco fez falta em Simão, da Lusa, que revidou com um tapa. Em seguida, os jogadores se empurraram, e o árbitro Charles Hebert Cavalcante Ferreira levantou o cartão vermelho para os dois.

No Frasqueirão, o time da casa tomava a iniciativa a todo momento. Em um contra-ataque rápido, Ivan carregou a bola até a pequena área e bateu colocado. Com seus dois metros de altura, o goleiro da Portuguesa se esticou e tirou em cima da linha aos 33 da primeira etapa.

SAIBA QUEM SÃO OS ARTILHEIROS DO CAMPEONATO


Confuso, o time paulista tentou parar os potiguares com faltas duras. Edno entrou de sola em Ivan, mas tomou apenas o cartão amarelo. A pressão do ABC continuou e, antes do intervalo, Bruno Barros recebeu ainda no campo de defesa, foi com a bola até a meia-lua e arriscou de longe. De pé direito, fez 1 a 0.

No fim do jogo, os jogadores da Portuguesa foram reclamar com o árbitro Charles Hebert. Festival de cartões. O goleiro Fabio, que evitou um placar mais elástico, recebeu o amarelo e não poderá defender o time na próxima partida. Já Marco Antônio, que já tinha sido advertido, foi expulso. Por causa da situação, outros jogadores correram para cima do árbitro e a polícia entrou em campo para contê-los.

Na próxima terça-feira, a Lusa receberá o Juventude no Canindé, às 21h. E no dia 8 de agosto, sábado, o ABC-RN jogará de novo em casa, desta vez contra o Duque de Caxias, às 21h.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

15 Rodada:Série A

FLAMENGO 3X1 ATLÉTICO - MG
Aos gritos de ‘Fica, Andrade’, Flamengo vence e afasta Atlético-MG da liderança



No encontro dos goleadores Adriano e Diego Tardelli, o Flamengo fez bom uso dos coadjuvantes para vencer o Atlético-MG por 3 a 1, na noite desta quinta-feira, no Maracanã. Além dos cariocas, quem comemora o resultado é o Palmeiras, que termina a 15ª rodada do Campeonato Brasileiro na liderança isolada, com três pontos de vantagem sobre os mineiros.

Léo Moura, Kleberson e Everton fizeram os gols do Rubro-Negro, e Eder Luis descontou. O resultado garantiu a segunda vitória consecutiva do Fla, ambas de virada, e quebrou a sequência de três jogos sem triunfo em casa. O time pulou para os 23 pontos e está na sétima posição.

Se há oito dias a torcida pedia a a troca no comando depois do empate por 1 a 1 com o Barueri clamando "Adeus, Cuca“, agora o tom mudou. E como. Os rubro-negros estenderam uma faixa (Andrade: estamos com você) e terminaram o jogo dando apoio ao treinador interino gritando: “Fica, Andrade”. Por enquanto, a diretoria avisou que só pensará no assunto depois do jogo de domingo, contra o Náutico, novamente no Maracanã. Até lá, o pedido das arquibancadas será atendido.

Estacionado nos 28 pontos há duas partidas, o ex-líder Atlético-MG fica em segundo lugar, mas vê o pelotão encostar. Internacional (27) e Goiás (26) são os times mais próximos. A chance de reabilitação será no domingo contra o Coritiba, no Mineirão.

Virada rubro-negra

Em menos de três minutos, o Flamengo descobriu o preço da desatenção. Logo aos 36 segundos, Emerson foi à linha de fundo e cruzou para a área. Welton Felipe rebateu mal e Léo Moura, livre e quase dentro da pequena área, isolou. O Atlético-MG ensinou como se faz logo depois. Ronaldo Angelim e Aírton se enrolaram, Serginho roubou e passou para Eder Luis tocar no canto direito de Bruno e abrir o placar.

A vantagem inicial daria a tranquilidade aos visitantes para explorar contra-ataques. Mas a insegurança da zaga e a dificuldade para desafogar a parte defensiva permitiram a pressão adversária. Adriano saiu da área e virou garçom em duas jogadas. Na primeira, aos 20, Emerson foi bloqueado pela zaga na hora da finalização. Na segunda, aos 23, Léo Moura entrou frente a frente com Aranha, mas teve dificuldades para driblá-lo e perdeu a chance.

A pressão rubro-negra teve novo episódio aos 25. Toró levantou da ponta direita, Kleberson deu o peixinho, mas Aranha fez a defesa no canto direito. O gol parecia questão de tempo. Veio em dose dupla e com auxílio de coadjuvantes.

Aos 36 minutos, Toró fez ótima jogada pela direita e tocou para Léo Moura chutar rasteiro no canto direito e empatar. Dois minutos depois, Everton repetiu a eficiência pela esquerda e passou para Kleberson. O volante bateu rasteiro de primeira e surpreendeu Aranha.

Desnorteado com a virada instantânea, o Galo teve uma chance de empatar antes do intervalo. Thiago Feltri invadiu a área pela esquerda, mas finalizou torto.

Everton acaba com o Galo

Percebendo a liderança se afastar, o Atlético-MG iniciou a segunda etapa com duas alterações e buscando o ataque. Aos dois minutos, depois de falta lateral, Werley desviou de cabeça e mandou por cima do travessão.

A agonia defensiva do Flamengo só tinha fim nos contragolpes. Emerson perdeu o primeiro, aos sete, depois de passe de Léo Moura. O Sheik teve nova chance aos dez, mas a bicicleta saiu sem direção.

O terceiro gol saiu aos 14. Everton roubou uma bola quase no meio-campo e passou para Adriano. O Imperador devolveu e o criador da jogada fez o terceiro. Foi o bastante para a torcida iniciar a festa no Maracanã.

Recuado, o time carioca passou a limitar-se à contenção das jogadas do adversário. Aos 34, um lance polêmico: Diego Tardelli entrou com a bola dominada na área, Willians e Everton chegaram por trás, e o atacante caiu pedindo pênalti. Leonardo Gaciba nada marcou.

Aos 37, Tardelli deu passe de calcanhar e Eder Luis bateu forte no canto. Bruno salvou. A pressão dos visitantes permaneceu até o fim. Em um lance aos 43, Pedro Paulo chegou a driblar Bruno e chutar no pé da trave.


Ficha técnica:
FLAMENGO 3 x 1 ATLÉTICO - MG
FLAMENGO
Bruno; Welinton, Aírton e Ronaldo Angelim; Léo Moura, Toró (Camacho), Wiilians, Kleberson e Everton (Everton Silva); Emerson (Zé Roberto) e Adriano.
Técnico: Andrade.
ATLÉTICO - MG
Aranha; Márcio Araújo (Pedro Paulo), Werley, Welton Felipe e Thiago Feltri; Jonílson, Renan, Serginho (Marcos Rocha) e Júnior (Evandro); Eder Luis e Diego Tardelli.
Técnico:Celso Roth.
Gols: Eder Luis, aos dois, Léo Moura, aos 36, e Kleberson, aos 38 minutos do primeiro tempo; Everton, aos 15 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Ronaldo Angelim e Aírton (Flamengo) e Marcos Rocha (Atlético-MG).
Estádio: Maracanã. Data: 30/07/2009.
Árbitro: Leonardo Gaciba (Fifa-RS).
Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa-PR) e Paulo Ricardo Conceição (RS).
Público: 26.934 pagantes. Renda: R$ 462.587,00


SÃO PAULO 2X1 GRÊMIO
Em noite inspirada de Dagoberto, São Paulo derrota o Grêmio no Morumbi



O São Paulo segue a sua escalada no Campeonato Brasileiro. O frio da capital paulista não intimidou a equipe comandada por Ricardo Gomes, que, na sua melhor partida na competição, venceu o Grêmio por 2 a 1 e obteve o seu terceiro resultado positivo nos últimos quatro jogos. Já o Tricolor gaúcho justificou a fama de pior visitante da competição. Com o tropeço desta quarta, a equipe comandada por Paulo Autuori chegou a sexta derrota em sete jogos disputados longe do estádio Olímpico. O aproveitamento é de apenas 4,7%. (Reveja ao lado o primeiro gol marcado por Dagoberto)

Com a vitória, o São Paulo foi aos 21 pontos na tabela do Campeonato Brasileiro e foi para o 11º lugar. O Grêmio, que tem o mesmo número de pontos, é o décimo colocado por ter uma vitória a mais.

Gomes mexe no time

Como a partida contra o Grêmio normalmente é marcada por muito contato físico, o técnico Ricardo Gomes mudou o meio-campo do São Paulo. Ele barrou o Marlos e promovou o retorno de Junior Cesar. Com isso, Jorge Wagner, que havia sido ala contra o Barueri, fez o papel de meia. André Dias, aprovado em teste no vestiário, formou o trio de beques com Renato Silva e Miranda. No Grêmio, o técnico Paulo Autuori escalou força máxima.

Quando a bola rolou, o São Paulo tomou a iniciativa da partida, mas parou na marcação gremista. E, quando o time gaúcho colocou a bola no chão, assustou. Aos 12min, Herrera fez bela jogada pela direita e cruzou para Maxi Lopez que, livre, bateu à esquerda do gol de Bosco.

Como o Grêmio valorizava ao máximo a posse de bola, o São Paulo apostava numa marcação forte para surpreender nos contra-ataques. E foi dessa maneira que o time chegou com perigo pela primeira vez. Aos 18min, Hernanes roubou a bola de Túlio no meio-campo e tocou para Dagoberto, que disparou uma bomba de fora da área. A bola raspou a trave direita de Victor.

Com as duas marcações não dando espaços, somente a individualidade é que faria a diferença. Foi aí que Hernanes apareceu. Aos 21min, ele fez lançamento primoroso para Dagoberto, que avançou nas costas da defesa gremista e, dentro da área, bateu de primeira, sem chances de defesa para o goleiro gremista. Um belo gol.

A vantagem no marcador fez muito bem ao São Paulo que, nos dez minutos seguintes ao gol, aproveitou o baque do adversário e sufocou. O segundo gol só não saiu aos 26min porque Victor fez bela defesa em cabeçada de Dagoberto, após cruzamento da direita de Hernanes.

Nos últimos dez minutos do primeiro tempo, o Grêmio conseguiu se reorganizar em campo e voltou a equilibrar a partida. O problema é que suas duas peças de criação, Tcheco e Souza, não tinham o menor espaço. Richarlyson foi o marcador pessoal do primeiro, enquanto que Hernanes não deu espaços para o segundo. No ataque, Maxi Lopez era bem marcado por Miranda e Herrera não levava perigo. O São Paulo, por sua vez, sempre que tinha a posse de bola, apostava na velocidade de Dagoberto para levar perigo.

Etapa complementar



Irritado com o desempenho da equipe, o técnico Paulo Autuori mudou o ataque no intervalo. Ele trocou Herrera por Jonas, apostando na troca rápida de passes para tentar furar o bloqueio defensivo do São Paulo.

Só que a estratégia foi por água abaixo logo no primeiro lance do segundo tempo, quando o São Paulo fez o segundo gol. Dagoberto avançou pela direita, cortou para o meio, tocou para Jorge Wagner, que devolveu na medida para o camisa 25. Como se fosse uma repetição do primeiro gol, o atacante, de primeira, bateu firme, sem chance de defesa para Victor. (Reveja o gol)

O Grêmio, então, partiu para o tudo ou nada. O time gaúcho adiantou o seu meio-campo para tentar atacar. Só que, além de não levar o menor perigo, deixou o contra-ataque à disposição do São Paulo, que começou a desperdiçar várias oportunidades de gol. Aos 11min, Junior Cesar desceu pela esquerda e cruzou para a área. A defesa gremista afastou o perigo e, na sobra, Jean quase fez de fora da área.



Dois minutos depois, Dagoberto desceu pela direita e tocou para Richarlyson. O volante cortou para o meio e disparou uma bomba de pé esquerdo, no ângulo direito de Victor. A bola explodiu no travessão. Na sobra, Junior Cesar pegou pela esquerda e, de fora da área. arriscou o chute. Novamente, a bola foi no travessão de Victor. (Reveja o lance incrível).

O torcedor são-paulino, entusiasmado, começou a gritar nas arquibancadas.

- Ooooo, o campeão voltou, o campeão voltou.

E o time, dentro de campo, seguia passeando. Aos 16min, foi a vez de Borges perder grande chance. Ele recebeu assistência açucarada pelo meio, invadiu a área e, na saída de Victor, tocou no canto esquerdo do goleiro gremista. A bola raspou a trave e saiu. Do lado gremista, o técnico Paulo Autuori, sem alternativa, colocou seu time ainda mais no ataque, com a entrada do meia-atacante Douglas Costa na vaga do volante Adílson.



O time melhorou e conseguiu manter mais a posse de bola. Aos 27min, Douglas Costa arriscou de fora da área e Bosco espalmou. Cinco minutos depois, Jonas foi lançado por Souza, invadiu a área e foi derrubado por Miranda, que cometeu um pênalti infantil. Na cobrança, o capitão Tcheco mostrou categoria, botando no canto direito de Denis, que pulou para o lado esquerdo. (Veja o gol gremista)

E o jogo, que estava decidido, ganhou em emoção. O gol fez o time gaúcho renascer em campo. Sem nada a perder, o time botou pressão e o São Paulo acuou. Ricardo Gomes, para reforçar a marcação, sacou Eduardo Costa no lugar do cansado Hernanes. Depois, tirou Dagoberto e colocou Marlos. E o Grêmio, aos 39min, quase empatou. Após falha de André Dias, Douglas Costa invadiu a área pela esquerda e bateu cruzado. A bola desviou na zaga são-paulina e raspou a trave de Denis.

O Grêmio pressionou até o fim. Mas o São Paulo conseguiu se segurar e comemorou a vitória.


Ficha técnica:
SÃO PAULO 2 x 1 GRÊMIO
SÃO PAULO
Denis; Renato Silva, André Dias e Miranda; Jean, Hernanes (Eduardo Costa), Richarlyson, Jorge Wagner e Junior Cesar; Dagoberto (Marlos) e Borges.
Técnico: Ricardo Gomes.
GRÊMIO
Victor; Mario Fernandez (Rafael Marques), Rever, Léo e Fábio Santos; Túlio, Adílson (Douglas Costa), Tcheco e Souza; Herrera (Jonas) e Maxi Lopez.
Técnico: Paulo Autuori.
Gols: Dagoberto, aos 21min do 1º tempo e a 1min do 2º tempo. Tcheco, aos 32min do 2º tempo
Cartões amarelos: Borges, Miranda e Jorge Wagner (São Paulo),
Estádio: Morumbi. Data: 30/07/2009.
Árbitro: Héber Roberto Lopes (PR).
Auxiliares: Gílson Bento Coutinho (PR) e Moises Aparecido de Souza (PR).
Renda e Público: R$ 295.745,00 / 13.223 pagantes


AVAÍ 4X0 VITÓRIA
Avaí goleia o Vitória e chega ao quinto triunfo consecutivo no Brasileiro



O Avaí não sabe o que é sair de campo sem vencer há cinco jogos. O time do técnico Silas derrotou o Vitória por 4 a 0, nesta quinta-feira, na Ressacada, pela 15ª rodada do Brasileirão, e segue escalando a tabela da competição. A equipe alviceleste foi superior ao Leão baiano desde o início da partida e balançou as redes com Marquinhos e Luiz Ricardo, na primeira etapa, além de Muriqui e Caio, no segundo tempo.

Com o resultado, os catarinenses pularam para a nona colocação da tabela, com 22 pontos, enquanto o Rubro-Negro de Salvador, que perdeu a chance de voltar ao G-4, segue com 24 pontos e caiu para a sexta colocação.

Os times voltam a campo no domingo. O Avaí enfrenta o Corinthians, no Pacaembu, às 16h. No mesmo horário, o Vitória recebe o São Paulo no Barradão. Muriqui, Ferdinando e Léo Gago, suspensos, desfacam o time de Silas. Pelo mesmo motivo, Roger, Uelliton e Victor Ramos não defendem a equipe baiana.

Avaí superior desde o início

A primeira etapa foi do Avaí desde o início. Com um minuto de bola rolando, Muriqui fez boa jogada pela esquerda, passou por dois defensores e cruzou, mas a zaga do Vitória fez o corte. Aos sete, William recebeu na entrada da área, girou e foi derrubado por Victor Ramos. A arbitragem assinalou a penalidade máxima, e, na cobrança, Marquinhos bateu fraco no canto esquerdo de Viafara, que defendeu. Mas o assistente indicou que o camisa 1 teria se antecipado e o árbitro mandou que o lance fosse repetido. Na nova tentativa, o meia trocou de lado e de estilo. Funcionou. Com uma bomba no canto direito, Marquinhos abriu o placar.

O segundo gol avaiano surgiu de um contra-ataque, aos 16, em que Luiz Ricardo recebeu pela direita e avançou desde a intermediária até a área baiana sem ser incomodado e chutou cruzado para ampliar.

Enquanto o Vitória se mostrava completamente perdido em campo, os catarinenses chegaram perto do terceiro, aos 28, mas Ferdinando pegou mal na bola e bateu por cima do travessão.

O Rubro-Negro teve sua melhor chance aos 31, em cobrança de falta, mas Roger mandou pela linha de fundo. Aos 32, o time do técnico Paulo César Carpegiani ficou com um jogador a menos. Depois de ter roubado a bola de William, que estava prestes a sair de frente para o gol, o zagueiro Uelliton exagerou nas reclamações com a arbitragem, cobrando a marcação do impedimento do ataque avaiano, e recebeu o segundo cartão amarelo.

Se os donos da casa eram superiores, Luiz Ricardo era quem se destacava com a camisa alviceleste, e, além de ter balançado as redes, era responsável pelas principais jogadas do ataque catarinense. Marquinhos ainda desperdiçou uma chance incrível, aos 46, após tabelar com Muriqui e ficar de frente para Viafara. Mas o goleiro defendeu a primeira tentativa e ainda pegou o rebote.

Goleada avaiana

O Vitória voltou para o segundo tempo com Carlos Alberto no lugar de Adriano e Jackson no lugar de Apodi, que sentiu lesão no joelho após disputa de bola com Muriqui, na etapa inicial. O atacante avaiano foi advertido com o amarelo no lance e não poderá enfrentar o Corinthians no domingo.

Foi o próprio Muriqui quem pôs a bola entre as pernas de Vanderson, aos dois minutos da segunda metade, e tocou para William, que desperdiçou de frente para o gol, chutando em cima de Viafara.

Aos 14, o árbitro deixou as duas equipes com dez em campo, e expulsou Léo Gago, por toque de mão na bola. Com a queda de rendimento do Avaí, Roger recebeu na intermediária e tentou encobrir o adiantado Eduardo Martini, mas a bola foi para fora, aos 19.

Aos 23, Muriqui recebeu pela esquerda, e após um drible desconcertante, foi derrubado na área por Victor Ramos. Pênalti e cartão vermelho para o defensor rubro-negro. Na cobrança, Muriqui bateu no canto esquerdo de Viafara, que pulou para a direita e marcou.

O placar parecia definido até que, aos 44, Caio fez fila, invadiu a área do Vitória e selou a goleada avaiana estufando as redes de Viafara.


Ficha técnica:
AVAÍ 4 x 0 VITÓRIA
AVAÍ
Eduardo Martini, Rafael, Augusto e Émerson; Luiz Ricardo, Ferdinando, Léo Gago, Marquinhos (Odair) e Eltinho; Muriqui (Caio) e William (Roberto).
Técnico: Silas.
VITÓRIA
Viafara, Anderson Martins, Victor Ramos e Uelliton; Apodi (Jackson), Magal, Leandro Domingues, Vanderson (Ramon) e Leandro; Adriano (Carlos Alberto) e Roger.
Técnico: Carpegiani.
Gols: Marquinhos, aos oito, e Luiz Ricardo, aos 16 minutos do primeiro tempo; Muriqui, aos 23 e Caio, aos 44 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Léo Gago, Muriqui, Ferdinando (Avaí); Victor Ramos, Uelliton, Leandro Domingues, Roger (Vitória).
Cartão vermelho: Léo Gago (Avaí); Uelliton, Victor Ramos (Vitória).
Estádio: Ressacada. Data: 30/07/2009.
Árbitro: Sandro Meira Ricci.
Auxiliares: Renato Miguel Vieira (DF) e Cesar Augusto de Oliveira Vaz (DF).

quarta-feira, 29 de julho de 2009

15 Rodada:Série A

NÁUTICO 1X2 SANTOS
Nos Aflitos, Santos pressiona e vence o Náutico com gol nos acréscimos



Com uma cabeçada salvadora aos 47 minutos do segundo tempo, de Rodrigo Souto, o Santos garantiu a vitória por 2 a 1 sobre o Náutico, nesta quarta-feira à noite, no Estádio dos Aflitos. O time visitante passou todo o segundo tempo com um jogador a mais, mas mesmo assim teve trabalho para conseguir o resultado. E só o fez graças a Neymar, que entrou e, novamente, decidiu, com um gol e uma assistência. O Timbu ocupa a lanterna da competição, com 11 pontos. Já o Santos, com 20, está momentaneamente em nono.

O time alvirrubro volta a campo domingo, às 16h, para enfrentar o Flamengo, no Rio. Já o Alvinegro Praiano só volta a campo no dia 5, contra o Coritiba, no Couto Pereira. A equipe não joga no fim de semana porque o jogo contra o Internacional, que seria domingo, na Vila Belmiro, foi adiado para o dia 26.

Peixe domina primeiro tempo, mas não consegue marcar

O Santos dominou toda a primeira etapa. Trocando passes no meio, o Peixe envolveu o Timbu e começou a criar chances de gol desde os primeiros segundos de jogo. No entanto, não conseguiu vazar o goleiro Gledson, que salvou a equipe da casa com defesas muito importantes, no chute de Fabão, aos 5, em uma bola desviada de pé esquerdo por Paulo Henrique, aos 6, e após a tabela entre Madson e Kléber Pereira. O artilheiro tentou tirar a bola do goleiro, que acabou salvando com a perna, aos 25.

O Náutico errava passes demais nas saídas de bola e acabava encurralado. O time da casa tentou chegar em bolas esticadas, mas a defesa santista, salvo uma furada digna de várzea de Fabão, não passou sustos. O Peixe, porém, foi perdendo o ímpeto. O gramado, muito alto e pesado, desgastou demais a equipe que buscou mais o jogo.

As coisas começaram a ficar melhores para o Santos quando o zagueiro Gladstone, aos 45 minutos, cometeu em Pará, fora do lance de jogo e, como já tinha o amarelo, acabou expulso.

Jogo melhora na etapa final e Peixe garante vitória no fim



Com um jogador a mais, o Santos voltou do intervalo com Felipe Azevedo, um meia mais avançado, no lugar de Paulo Henrique, apagado na primeira etapa. Em seguida, Neymar entrou no lugar de Robson. O Peixe passou a pressionar muito o Timbu, mas seguia errando o alvo. Aos 18, Kléber Pereira livrou-se do zagueiro e, na entrada da pequena área, chutou de bico e mandou por cima.

A chance perdida por seu artilheiro não desanimou o Peixe. O time seguia se lançando ao ataque - e até dando algum espaço para o Náutico contra-atacar, mas sem muito sucesso. Aos 22, o Alvinegro Praiano acabou premiado pela pressão. Madson entrou pela esquerda e cruzou à meia altura para Neymar mergulhar e fazer de cabeça.

Com a desvantagem no placar, o técnico Geninho resolveu ir para o tudo ou nada. Tirou o volante Dudu Araxá e colocou o atacante Acosta. Ignorando os berros do técnico Vanderlei Luxemburgo, que da beira do campo pedia para o time tocar a bola e deixar o tiem passar, o Peixe passo a perder demais a bola no meio-de-campo, dando chances para o Náutico chegar. E o Timbu chegou de vez aos 32. Gilmar foi lançado na área. A zaga santista parou pedindo impedimento, mas Pará dava condição. O atacante dominou e acabou derrubado por Felipe. Pênalti que o próprio Felipe bateu com estilo e empatou.



O ritmo do jogo se tornou alucinante. Os times, escancarados, passaram a se atacar perigosamente. Aos 35, Kléber Pereira perdeu outra grande chance. Neymar cruzou em sua cabeça. Dentro da pequena área, o camisa 9 conseguiu errar o alvo.

A pressão santista tornou-se ainda mais intensa. A bola para a área do Náutico por todos os lados, mas a zaga pernambucana conseguia levar a melhor sobre os atacantes alvinegros. Até que, aos 47, em cobrança de escanteio de Neymar, Rodrigo Souto disputou com Asprilla e garantiu a suada vitória.


Ficha técnica:
NÁUTICO 1 x 2 SANTOS
NÁUTICO
Gledson, Vágner Silva, Nilson e Gladstone; Galiardo, Johnny (Dudu Araxá/Acosta), Derley, Aílton (Asprilla) e Anderson Santana; Carlinhos Bala e Gilmar.
Técnico: Geninho.
SANTOS
Felipe, Pará, Eli Sabiá, Fabão e Léo (Luizinho); Rodrigo Souto, Germano, Róbson (Neymar) e Paulo Henrique Ganso (Felipe Azevedo); Madson e Kléber Pereira.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Gols: Neymar, 27, Gilmar, aos 32, e Rodrigo Souto, aos 47 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Gladstone, Carlinhos Bala, Derley (Náutico), Germano, Rodrigo Souto, Felipe Azevedo, Luizinho (Santos) .
Cartão vermelho: Gladstone.
Estádio: Aflitos, no Recife. Data: 29/07/2008.
Árbitro: Jailson Macedo Freitas (Fifa/BA).
Auxiliares: Alessandro Alvaro Rocha de Matos (BA) Belmiro da Silva (BA).


CORITIBA 2X2 BOTAFOGO
Em jogo muito disputado, Coritiba e Botafogo empatam no Couto Pereira



Apesar de terem buscado a vitória até o fim, Coritiba e Botafogo passarão mais uma rodada sem conseguir afastar a sombra da zona de rebaixamento. O empate em 2 a 2 nesta quarta-feira, na capital paranaense, faz com que nenhuma das duas equipes consiga alcançar uma situação de maior tranquilidade no Campeonato Brasileiro.

O Botafogo segue com uma série invicta que chega a seis partidas, mas agora soma sete empates em 14 jogos disputados. O Coritiba, que não vence há quatro jogos, também segue com risco de, em breve, entra na zona do rebaixamento.

Mesmo diante de um frio intimidador, o Botafogo entrou em campo dando um calor no Coritiba. Com a clara estratégia de valorizar a posse de bola com toques curtos e buscando as inversões, o time carioca logo mostrou sua superioridade e dominou a partida. Renato e Batista chegaram a assustar o goleiro Vanderlei, mas foi do time da casa a primeira chance de perigo, aos cinco minutos. Rodrigo Heffner arriscou de fora da área e obrigou Castillo a pular no ângulo esquerdo para defender.

O Botafogo continuava melhor, principalmente porque apresentava um sólido sistema defensivo. Mas com o passar dos minutos, foi crescendo a impaciência com a falta de chances consistentes. Com isso, a equipe passou a abusar dos chutões para a frente, o que possibilitou ao Coritiba esboçar uma reação.

E exatamente quando os paranaense começavam a chegar mais à frente, o Botafogo abriu o placar, aos 34 minutos, quando Lucio Flavio cobrou escanteio pela esquerda. Eduardo e Carlinhos Paraíba dividiram dentro da área, e o meia do Coritiba acabou chutando a bola para trás. Ela chegou até Victor Simões, que, sozinho, cabeceou no canto esquerdo de Vanderlei, fazendo 1 a 0.

A partir deste momento, a torcida do Coritiba perdeu de vez a paciência com seus jogadores. Carlinhos Paraíba ainda levou perigo aos 37, chutando uma bola que passou raspando a trave de Castillo, mas logo o time paranaense mostrou-se abalado com a desvantagem. E mesmo errando passes, o Botafogo ainda esteve perto de ampliar aos 41, quando Lucio Flavio recebeu passe de André Lima e chutou no canto esquerdo de Vanderlei. O goleiro se esticou e fez grande defesa.

Partida ganha em velocidade e em emoção no segundo tempo

O Coritiba voltou para o segundo tempo com duas substituições e a mudança de esquema. Com o 3-5-2, o técnico René Simões buscou levar o seu time à frente utilizando principalmente os alas Márcio Gabriel e Rodrigo Casso, que entraram no intervalo. Esta estratégia deu ainda mais espaços para o Botafogo, que se retraía e buscava os contra-ataques.

Foi desta forma que o Alvinegro quase marcou o segundo, aos quatro minutos. Lucio Flavio partiu em velocidade pela direita e cruzou para André Lima, que em ótima posição, demorou a chutar, mas conseguiu tocar para Batista. O ala bateu da entrada da área, mas Jaílton afastou quando a bola ia para o gol.

André Lima ainda desperdiçou outra grande oportunidade, mas o Coritiba soube aproveitar a chance criada. Com velocidade, a equipe alcançou seu objetivo aos 12 minutos. Marcos Aurélio avançou e tocou para Bruno Batata. O atacante recebeu no meio da defesa alvinegra e chutou na saída de Castillo, fazendo 1 a 1.

Em melhor momento na partida, o Coritiba partiu para cima, literalmente, com agressividade. Jaílton cometeu falta violenta em Eduardo, pisando no tornozelo do jogador alvinegro, e foi punido apenas com cartão amarelo, quando merecia a expulsão. Em seguida, Marcos Aurélio reclamou de forma veemente a não marcação de pênalti numa disputa com Castillo, e também foi advertido pelo árbitro. Em campo, era claro o clima de tensão, algo potencializado pela pressão da torcida do Coxa no Couto Pereira.

Depois de despediçar muitas chances de gol, André Lima foi substituído aos 28 minutos por Reinaldo, que ainda busca a melhor forma física, depois de passar dois meses se recuperando de uma lesão no tornozelo direito. Ao mesmo tempo, René Simões deu sua última cartada, trocando Renatinho por Leozinho.

Mesmo pressionado pelo Coritiba, o Botafogo não se entregou e continou a buscar a vitória, e chegou ao segundo gol com dois jogadores que não vinham bem na partida. Batista cruzou do lado esquerdo e achou Renato, que cabeceou no canto de Vanderlei, fazendo o segundo aos 38 minutos. Mas o Alvinegro não conseguiu segurar o resultado e permitiu o empate do time da casa aos 44 minutos. Marcos Aurélio recebeu na entrada da área e chutou para marcar.

No último lance da partida, Carlinhos Paraíba cobrou falta de longe e acertou a trave de Castillo, deixando aliviados os botafoguenses e desesperados os paranaenses.


Ficha técnica:
CORITIBA 2 x 2 BOTAFOGO
CORITIBA
Vanderlei, Rodrigo Heffner (Márcio Gabriel), Demerson, Jeci e Douglas Silva (Rodrigo Crasso); Jaílton, Pedro Ken, Renatinho (Leozinho) e Carlinhos Paraíba; Marcos Aurélio e Bruno Batata.
Técnico: René Simões.
BOTAFOGO
Castillo, Wellington, Juninho e Eduardo; Alessandro, Leandro Guerreiro (Fahel), Lucio Flavio, Renato e Batista; Victor Simões e André Lima (Reinaldo).
Técnico: Ney Franco.
Gols: Victor Simões, aos 34 minutos do primeiro tempo; Bruno Batata, aos 12, e Renato, aos 38, Marcos Aurélio, aos 44 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Carlinhos Paraíba, Jeci, Jaílton, Marcos Aurélio (Coritiba); Juninho, Eduardo, Batista (Botafogo).
Público: 9.698 pagantes. Renda: R$ 128.440,00.
Estádio: Couto Pereira, em Curitiba (PR). Data: 29/07/2009.
Árbitro: Leandro Vuaden (Fifa/RS).
Auxiliares: Marcelo Bertanha Barison (RS) e Alexandre Kleiniche (RS).


INTERNACIONAL 3X2 BARUERI
Sorondo marca no fim, e Inter supera o Barueri no Beira-Rio



Um Internacional de muitos altos e baixos superou as dificuldades e venceu o Barueri por 3 a 2, nesta quarta-feira, no Beira-Rio, pelo Campeonato Brasileiro. Alecsandro e Andrezinho fizeram 2 a 0 para os donos da casa, que viram Sandro (gol contra) e André Luís empatarem. Entretanto, aos 41 minutos do segundo tempo, Sorondo aproveitou rebote na área e garantiu mais três pontos para o time gaúcho.

A vitória leva o Colorado para 27 pontos, e o time vai dormir na terceira colocação, já que o Vitória, que tem 26, joga somente nesta quinta. O Barueri permenece em sétimo, com 22. Na próxima rodada, o Inter, que encararia o Santos, folga - o jogo será no dia 26/08. Já o Barueri vai visitar o Botafogo.

O jogo

Um gol no início amenizou o clima de desconfiança da torcida colorada. Aos cinco minutos, Andrezinho fez jogada pela esquerda, chegou à linha de fundo e cruzou na segunda trave. O goleiro Renê saiu mal, e Alecsandro completou para o gol.

Aos poucos, o Barueri foi dificultando as ações do time da casa. E o Inter passou a arriscar de fora da área, com chutes de Andrezinho e Taison, aos 17 e 18 minutos, respectivamente.

Aos 26 de jogo, falta na meia-lua para o Inter. Andrezinho foi para a cobrança e colocou com precisão no canto esquerdo de Renê para fazer 2 a 0.



A essa altura o Barueri parecia entregue em campo. Sem inspiração, o time paulista não ameaçava. Aos 34, Andrezinho tentou passe para Taison, a bola bateu na zaga e sobrou para Alecsandro na entrada da área. O atacante chutou, mas a bola desviou em André Luís e saiu por pouco, à esquerda de Renê.

O Barueri deu o ar da graça no ataque somente depois dos 40 minutos. Xandão, de cabeça, mandou por cima do gol e deu mostras de que os visitantes poderiam incomodar. Já nos acréscimos, os paulistas conseguiram diminuir. Márcio Careca bateu falta da meia esquerda, Michel Alves espalmou, Val Baiano e Leandro Castan brigaram pela bola, e Sandro acabou colocando para dentro, marcando gol contra depois de uma grande confusão na área colorada.

Emoção até o fim

A etapa final foi um pouco mais disputada, com as equipes se revezando nas investidas ao ataque. Com seis minutos, Thiago Humberto arriscou de fora da área, e Michel Alves fez a defesa em dois tempos. Quatro minutos depois, Andrezinho entrou na área e dé pé esquerdo carimbou o travessão.

Aos 11, de novo o Barueri no ataque. Ralf finalizou da intermediária, a bola quicou antes de Michel Alves, que bateu roupa e depois voou nos pês de Otacílio Neto para segurar. De novo o Inter respondeu, aos 21. Taison deixou de letra para Giuliano entrar em boas condições na área e mandar por cima do gol.

Já na parte final do jogo, até nos gols houve revezamento. O Barueri marcou, e o Inter respondeu. Com 34 minutos, Ewerton bateu falta, Michel Alves espalmou para o lado, Franciscatti evitou a saída de bola e cruzou. André Luís, quase na pequena área, só empurrou para a rede. E aos 40, Andrezinho cobrou falta no travessão, Sorondo pegou o rebote e desempatou: 3 a 2, dando números finais à partida.


Ficha técnica:
INTERNACIONAL 3 x 2 BARUERI
INTERNACIONAL
Michel Alves, Bolívar (Leandrão), Índio, Sorondo e Kleber; Sandro, Guiñazu, Giuliano e Andrezinho; Taison (Bolaños) e Alecsandro (Danny Morais).
Técnico: Tite.
BARUERI
Renê, Xandão, Leandro Castan e André Luiz; Éder (Franciscatti), Ralf, Ewerton, Thiago Humberto (Márcio Hahn) e Márcio Careca; Otacílio Neto (Flavinho) e Val Baiano.
Técnico: Estevam Soares.
Gols: Alecsandro, aos cinco minutos, Andrezinho, aos 26, Leandro Castan, aos 47 minutos do primeiro tempo; André Luís, aos 34 minutos, Sorondo, aos 40 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Bolívar, Leandrão (Internacional); André Luís, Otacílio Neto (Barueri).
Estádio: Beira-Rio. Data: 29/07/2009.
Árbitro: Franscisco Carlos Nascimento (AL).
Auxiliares: Carlos Berkenbrock (Fifa-SC) e Otavio Correia de Araujo Neto (AL).


GOIÁS 3X0 ATLÉTICO - PR
Em casa, Goiás conquista vitória tranquila sobre o Atlético-PR



Sem dificuldades, o Goiás venceu o Atlético-PR por 3 a 0, na noite desta quarta-feira, no Serra Dourada, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. Enquanto os esmeraldinos comemoram a entrada no G-4 da competição, os rubro-negros se veem em situação preocupante na tabela. Com um início de jogo que prometia goleada, os goianos marcaram com Iarley e Amaral, na primeira etapa, e Léo Lima, no segundo tempo.

Com 26 pontos, a equipe do técnico Hélio dos Anjos chegou à quarta colocação do campeonato. Os comandados do técnico Waldemar Lemos – ameaçado no cargo – seguem com 12 e ocupam a 18ª posição.

Apesar dos três pontos conquistados, o Esmeraldino perdeu o meia Léo Lima e o zagueiro Leandro Euzébio para a próxima rodada. Ambos receberam o terceiro cartão amarelo. O mesmo aconteceu com o zagueiro Antônio Carlos, do Furacão.
No domingo, os dois times voltam a campo. Os paranaenses recebem o Fluminense, às 16h, enquanto os goianos visitam o Santo André, às 18h30m.

Ares de goleada esmeraldina

O Goiás teve a primeira chance de marcar aos 4 minutos do primeiro tempo. Rafael Tolói arriscou de longe, em cobrança de falta, mas Galatto defendeu com firmeza. O gol veio logo depois. Aos 6, Iarley recebeu belo lançamento de Júlio César, nas costas do zagueiro Rafael Santos, cortou o defensor e mandou para o fundo das redes.

Mandando no jogo, o time do técnico Hélio dos Anjos não precisou de muito esforço para ampliar. Aos 11, Léo Lima cobrou falta da intermediária, Amaral subiu mais alto que a defesa rubro-negra e, de cabeça, fez o segundo.

Era de se esperar que o ataque goiano voltasse a marcar na primeira etapa. Os visitantes erravam muitos passes e só chutaram em gol uma vez, em cobrança de falta de Marcinho, aos 31, que saiu pela linha de fundo. Mas os anfitriões não souberam aproveitar o domínio dentro de campo para aumentar a vantagem.

Léo Lima marca o terceiro

Na etapa final, a rede voltou a balançar. Sem que o panorama do jogo se modificasse, o Goiás ainda teve duas boas chances de marcar antes que Léo Lima, aos 20, mandasse uma bomba de fora da área, surpreendendo o goleiro Galatto – 3 a 0.

Sem poder de reação, os atleticanos ainda ficaram com um homem a menos em campo, depois que Rafael Santos fez falta dura em Iarley e foi expulso. Satisfeitos com o resultado, os goianos tiraram o pé do acelerador e, com tranquilidade, esperaram pela confirmação da vitória com o apito final.


Ficha técnica:
GOIÁS 3 x 0 ATLÉTICO - PR
GOIÁS
Harlei, Ernando, Leandro Euzébio e Rafael Tolói; Douglas, Amaral, Fernando, Léo Lima (Bruno Meneghel) e Júlio César (Zé Carlos); Felipe Menezes e Iarley (Raul).
Técnico: Hélio dos Anjos.
ATLÉTICO - PR
Galatto, Rhodolfo, Antônio Carlos e Rafael Santos; Raul (Manoel), Valencia, Wallyson (Patrick), Marcinho e Márcio Azevedo; Alex Mineiro e Zé Antônio (Wesley).
Técnico: Waldemar Lemos.
Gols: Iarley, aos 6, e Amaral aos 11 minutos do primeiro tempo; Léo Lima, aos 20 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Léo Lima, Leandro Euzébio, Douglas, Zé Carlos, Raul e Wesley (Goiás); Rafael Santos, Antônio Carlos, Manoel e Alex Mineiro (Atlético-PR).
Cartão vermelho: Rafael Santos (Atlético-PR).
Estádio: Serra Dourada. Data: 29/07/2009.
Árbitro: Devarly Lira do Rosário.
Auxiliares: Ednilson Corona (SP) e Marcos Antonio Moreira Collodetti (ES).


PALMEIRAS 1X0 FLUMINENSE
No debute de Muricy, Palmeiras bate o Fluminense e dorme na ponta da tabela



Com o time jogando ao seu estilo, na base da paciência o técnico Muricy Ramalho estreou no Palmeiras com vitória sobre o Fluminense na noite desta quarta-feira por 1 a 0. O Alviverde dorme na liderança do Campeonato Brasileiro, do jeito que o novo chefe, e atual tricampeão da competição, gosta. Festa no Palestra Itália, que gritou o nome do comandante e teve o apoio correspondido com braços para o alto e murros no peito.

Agora com 31 pontos, o Palmeiras espera o resultado do jogo entre Atlético-MG, seu concorrente, e Flamengo, na noite desta quinta, no Maracanã, para confirmar a liderança ao encerramento desta rodada – basta que o Galo não vença para que o Alviverde assuma a ponta de forma isolada.

Já o Fluminense, apesar do empenho na partida, segue com 11 pontos, na 19ª colocação, e mantém o clima tenso na zona de rebaixamento. O time chegou a dez rodadas sem vencer na competição.

No próximo sábado, o Palmeiras tem seu primeiro desafio fora de casa com Muricy no comando, visitando o Sport, no Recife. Já o Fluminense encara o Atlético-PR, domingo, na Arena da Baixada.

CONFIRA A TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO BRASILEIRO

Chuva e nada de gols

O primeiro tempo entre Palmeiras e Fluminense foi movimentado. Como dono da casa, o Alviverde se arriscou primeiro, com Souza testando Fernando Henrique, mas sem levar dificuldade ao arqueiro tricolor, logo no primeiro minuto de jogo. Aos 4, os cariocas responderam com uma cabeçada de Kieza para fora.

Aos poucos, o Palmeiras foi dominando o jogo, no campo encharcado por causa da chuva, e se impondo. Em um bom lançamento de Danilo, aos 13 minutos, Cleiton Xavier teve a chance de marcar, mas seu chute procurando o ângulo esquerdo de Fernando Henrique acabou indo para fora. Dez minutos depois, Wendel lançou Obina e novamente o goleiro tricolor afastou o perigo.

Com os jogadores do Fluminense povoando bem o meio-campo, as jogadas com Diego Souza e Cleiton Xavier ficaram raras na partida. O Tricolor, por sua vez, apostou na fragilidade do lado esquerdo da defesa paulista, aproveitando para usar bastante Mariano e Conca, que se revezava no setor com Marquinho. E aos 30 minutos, uma jogada pelo lado destro dos cariocas quase fez com que o camisa 11 abrisse o marcador. Marquinho chutou forte e Marcos, meio atrapalhado, afastou para a linha de fundo.

- Eles são rápidos no contra-ataque. Temos de ter mais atenção e pegar a criatividade porque o Diego Souza e o Cleiton estão bem marcados. Outro jogador tem de aparecer, e o Muricy deve pedir por esse elemento surpresa no intervalo – disse Marcos, enquanto pelo lado tricolor, os atletas pediam cautela.

O zagueiro tricolor Edcarlos pregava a cautela.

- É um jogo difícil contra o líder. Precisamos ter cautela e tranquilidade. É
se preocupar primeiro em não perder para poder pensar em ganhar. Se a gente não tomar, vamos achar um no contra-ataque e ganhar - avisou o zagueiro Edcarlos.

Gol de Diego Souza e abraço no chefe

Para tentar furar o bloqueio do Fluminense, Muricy sacou o volante Souza, mal na partida, e optou por colocar um atacante de fato ao lado de Obina. Assim Ortigoza deu maior movimentação na frente palmeirense, fazendo com que o time da casa tivesse mais posse de bola.

Apesar disso, foi o Tricolor que assustou, com uma arrancada em velocidade de Kieza. Aos 11 minutos, o atacante cortou um defensor palmeirense e, de fora da área, chutou colocado, rente à trave esquerda de Marcos.

Depois do calafrio com Kieza, o Palmeiras se encontrou e abriu o marcador. Com dois homens para se preocupar em marcar, a zaga do Fluminense não viu Diego Souza receber passe preciso de Cleiton Xavier e avançar para vencer Fernando Henrique e fazer 1 a 0. Na comemoração, o jogador que usava a camisa com o número 100, em alusão ao número de jogos que alcançou contra o Corinthians, deu um forte abraço no novo chefe, Muricy Ramalho.

Seis minutos depois, Armero tramou boa jogada pela esquerda e passou para Cleiton Xavier, que ajeitou, mas viu seu chute subir demais e sair por cima do travessão de Fernando Henrique. Apesar do gol, o Fluminense não se intimidou. E em nova jogada de velocidade, outra vez nas costas do lateral-esquerdo palmeirense, Mariano cruzou e Maicon, que tinha acabado de entrar, quase empatou a partida de cabeça. Para azar dele e sorte de Marcos, a bola passou perto, mas um pouco acima do gol.

Aos 26 minutos, a jogada tricolor saiu pelo lado esquerdo. Em jogada iniciada por Marquinho, Conca deu lindo passe para Kieza, que chutou cruzado e viu a bola passar sem ser tocada por ninguém até sair pela linha de fundo.

Com o passar do tempo, o Palmeiras passou a administrar o resultado e valorizar a posse de bola. Para reforçar o sistema defensivo, e manter o estilo Muricy de ser, Obina deixou a partida, muito aplaudido, para a entrada de Marcão. Era a volta do 3-5-2 ao Alviverde, fórmula com a qual o treinador venceu as últimas três edições do Brasileiro.

Aos 41, Cleiton Xavier se livrou da marcação e acertou o pé da trave direita de Fernando Henrique. No rebote, Ortigoza mandou para fora. E o 1 a 0 foi o suficiente para brindar a estreia de Muricy e deixar a exigente torcida palmeirense contente na fria e chuvosa noite em São Paulo.


Ficha técnica:
PALMEIRAS 1x0 FLUMINENSE
PALMEIRAS
Marcos; Wendel, Maurício Ramos, Danilo e Armero; Edmílson, Pierre, Souza (Ortigoza) e Cleiton Xavier; Diego Souza e Obina (Marcão).
Técnico: Muricy Ramalho.
FLUMINENSE
Fernando Henrique; Edcarlos, Luiz Alberto e Dalton (Maurício); Mariano, Fabinho (Maicon), Wellington Monteiro, Dario Conca, Marquinho e Dieguinho (João Paulo); Kiesa.
Técnico: Renato Gaúcho.
Gols: Diego Souza, aos 14 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Diego Souza, Danilo, Maurício Ramos, Ortigoza e Wendel (P). Marquinho, João Paulo, Edcarlos e Dieguinho (F).
Estádio: Palestra Itália. Data: 29/07/2009.
Público: 16.301 pagantes. Renda: R$536.171,24.
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro.
Auxiliares: Marcio Eustaquio S. Santiago (MG) e Jair Albano Felix (MG).


SANTO ANDRÉ 1X1 CORINTHIANS
Marcelinho marca, mas Chicão garante empate suado do Timão contra Ramalhão



Sem Ronaldo e outros três titulares negociados, o “novo” Corinthians mostrou que ainda dará muito trabalho ao técnico Mano Menezes. Com uma má atuação, o Timão sofreu para empatar com o Santo André por 1 a 1, nesta quarta-feira, no estádio Benedito Teixeira, em São José do Rio Preto, pelo Campeonato Brasileiro. Marcelinho Carioca, eterno ídolo da Fiel, marcou de falta para o Ramalhão, mas Chicão, de pênalti, empatou em lance de Souza, que completou seu sétimo jogo e agora só poderá ser negociado com clubes do exterior. Felipe, com ótimas defesas, foi o destaque do confronto.

Com o resultado, o Corinthians cai da quinta para a sexta colocação, com 24 pontos, acumulando o segundo tropeço consecutivo (perdeu o clássico para o Palmeiras, no último domingo). Já o Santo André chega ao quarto jogo sem triunfar, mas quebra a série de três derrotas seguidas. Agora, está em 13° lugar, com 18.

O Santo André volta a jogar no próximo domingo, contra o Goiás, às 18h30, no estádio Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul. O Bruno José Daniel está fechado para reformas. O Corinthians recebe o Avaí, no mesmo dia, às 16h, no Pacaembu, em São Paulo.

Felipe e travessão salvam o Timão



Procurando novas opções no elenco após as saídas de André Santos, Cristian e Douglas, Mano Menezes surpreendeu a todos ao escalar o meia Marcinho como lateral-esquerdo. No entanto, foi pela direita que o Corinthians levou perigo pela primeira vez, aos seis minutos. Diogo cruzou à meia altura, Jorge Henrique apareceu livre na pequena área e desviou errado, para fora.

O Santo André, porém, não se abalou com o susto e passou a dominar, sobretudo pelo lado direito do ataque, com Marcelinho Carioca caindo nas costas de Marcinho. Aos dez, o goleiro Felipe começou a se destacar. Após cruzamento rasteiro, Osny perdeu grande oportunidade ao chutar e o camisa 1 alvinegro operar um milagre. No lance seguinte, Ricardo Conceição invadiu a área pela direita e bateu forte. Felipe espalmou.

Com Morais apagado e o meio-de-campo muito aberto, o Corinthians não criou grandes oportunidades. Melhor para o Ramalhão que, aos 22, quase marcou. Marcelinho cobrou falta cheia de veneno da intermediária e Felipe se esticou para mandar por cima. O Timão só respondeu aos 26, com Henrique virando e Neneca defendendo no canto esquerdo.

A zaga do Corinthians também resolveu colaborar para deixar a torcida preocupada. Mas, desta vez, a sorte ajudou. Aos 27 minutos, a melhor chance. Marcelinho bateu falta cheia de curva, a defesa do Timão falhou no corte e Antônio Flávio, sem marcação na pequena área, acertou o travessão. Nos minutos finais, o Timão acertou a ligação do meio com o ataque, contudo, sem preocupar Neneca.

Marcelinho faz de falta, mas Chicão empata



No segundo tempo, o Santo André voltou mais ofensivo com a entrada de Pablo Escobar no lugar de Gustavo Nery. Felipe, porém, continuou operando milagres. Aos sete, oito e dez minutos, em chutes de Antônio Flávio, Marcelinho Carioca e Escobar, o goleiro evitou que o Corinthians ficasse em desvantagem no placar.

O Timão só pressionou quando Dentinho e Jorge Henrique apareceram. Aos 13, o ex-atacante do Botafogo recebeu da revelação alvinegra e bateu forte. Neneca espalmou. Mas foi só. Aos 17, o Santo André voltou a dar trabalho a Felipe. Osny cabeceou na área e o goleiro segurou.

Dois minutos mais tarde, o camisa 1 nada pôde fazer diante da precisão de Marcelinho Carioca em cobranças de faltas. Da intermediária, o Pé-de-Anjo relembrou os velhos tempos de Corinthians, acertando o ângulo esquerdo e colocando a equipe da Grande São Paulo na frente no placar.

Perdendo, Mano Menezes colocou os atacantes Marcelinho, Souza e Bill para tentar pressionar. E deu certo. Souza, que chegou a sete jogos e não poderá mais ser negociado com clubes brasileiros, foi derrubado na área por Marcel, aos 28. Chicão, batedor oficial na ausência de Ronaldo, cobrou e deixou tudo igual novamente.

Animado, o Corinthians ganhou velocidade, mas sofreu um duro golpe na reação. Dentinho, que acabara de levar um cartão amarelo, comeu falta dura em Arthur e acabou expulso. Nos minutos finais, Felipe voltou a aparecer ao fazer ótima defesa em bomba de Artur. Do outro lado, Neneca também salvou o Santo André quando Marcelinho bateu cruzado.


Ficha técnica:
SANTO ANDRÉ 1 x 1 CORINTHIANS
SANTO ANDRÉ
Neneca, Rômulo, Cesinha, Marcel e Arthur; Fernando, Ricardo Conceição, Marcelinho Carioca e Gustavo Nery (Pablo Escobar); Antônio Flávio (Rodriguinho) e Osny (Ricardo Goulart).
Técnico: Sandro Gaúcho.
CORINTHIANS
Felipe, Diogo, Chicão, William e Marcinho (Marcelinho); Moradei, Jucilei, Morais; Jorge (Souza), Henrique (Bill) e Dentinho.
Técnico: Mano Menezes.
Gols: Marcelinho Carioca, aos 19, e Chicão, de pênalti, aos 29 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Gustavo Nery, Rômulo, Marcelinho Carioca, Arthur, Cesinha (Santo André); Dentinho (Corinthians).
Cartão vermelho: Dentinho (Corinthians)
Estádio: Benedito Teixeira, em São José do Rio Preto (SP). Data: 29/07/2009. Árbitro: Cléber Welington Abade (SP).
Auxiliares: Anderson Jose de Moraes Coelho (SP) e Nilson de Souza Monção (SP)


CRUZEIRO 1X0 SPORT
Kléber marca no fim e garante vitória do Cruzeiro sobre o Sport



O Cruzeiro se recuperou do mau retrospecto recente no Mineirão, mas foi sofrido. Venceu o Sport por 1 a 0 nesta quarta-feira com um gol de Kléber aos 44 minutos do segundo tempo. O time, que vinha de três derrotas no estádio (para Corinthians, Estudiantes e Atlético-MG), pulou para a 14ª colocação do Brasileiro, com 17 pontos.

Os donos da casa estiveram com um jogador a menos em boa parte do confronto, já que Diego Renan recebeu o cartão vermelho aos 32 minutos da etapa inicial. Foi a sétima expulsão do time em 14 rodadas.

O Sport, que teve o interino Levi Gomes no comando, após a demissão de Emerson Leão, completou cinco partidas sem vitória. Segue na zona de rebaixamento, com 13 pontos, em 17º lugar.

Na próxima rodada, Cruzeiro e Sport voltam a encontrar adversários da última Libertadores. Os mineiros, que comemoraram no Olímpico a vaga para a decisão continental, voltam ao estádio para encarar o Grêmio, às 18h30m de domingo. No dia anterior, às 18h30m, o Sport recebe o algoz Palmeiras na Ilha do Retiro, palco da eliminação nas oitavas-de-final.

Sport acerta marcação e segura o Cruzeiro

As duas equipes começaram o jogo no Mineirão com surpresas na escalação. Adilson Batista pôs o garoto Diego Renan (19 anos) na lateral esquerda, deixando Gerson Magrão no meio, com uma função que ele não fazia havia mais de três meses. E Levi Gomes adotou uma formação mais ofensiva, trocando Sandro Goiano por Luciano Henrique.

As duas apostas se mostraram arriscadas. O Cruzeiro pareceu capenga, forçando as jogadas apenas pela direita. E teve o próprio Diego Renan expulso, após levar dois cartões amarelos num intervalo de três minutos - aos 29, por fazer falta boba no meio-campo, e aos 32, ao derrubar Luciano Henrique.

Já o Sport demorou a acertar a sua marcação e passou por alguns apuros até os 20 minutos, tanto é que Levi Gomes chegou a mandar o volante Sandro Goiano para o aquecimento. Antes disso, Gerson Magrão acertou o travessão, e Thiago Ribeiro obrigou Magrão a espalmar um chute para escanteio.

Depois, o Sport conseguiu controlar as jogadas ofensivas dos donos da casa - à base, é verdade, de muitas faltas. Somente Kléber recebeu sete nos 45 minutos iniciais. E cinco jogadores rubro-negros receberam o cartão amarelo.

O preço da solidez defensiva, no entanto, foi a falta de ousadia no ataque. O Sport só exigiu alguma ação de Fábio em chutes de fora da área, e mesmo assim sem perigo. Abusava de passes longos, quase sempre encontrando os homens de frente em impedimento: foram seis no primeiro tempo. Mesmo com um jogador a mais, o time manteve sua postura, sem se expor a contra-ataques.

Segundo tempo tem mais chances de gol

O intervalo fez bem à partida, que ficou mais aberta no segundo tempo. Em 16 minutos, seis boas chances foram criadas (quatro com os donos da casa e duas com os visitantes). Thiago Ribeiro teve duas em seus pés, mas concluiu mal, levando parte da torcida a vaiá-lo. Kléber teve outras duas, mas parou em boas defesas de Magrão.

E o Sport enfim obrigou Fábio a trabalhar, como numa cabeçada de César após cobrança de escanteio. Preocupado com a falta de marcação no meio-campo, Levi Gomes trocou Andrade por Sandro Goiano. Adilson também reforçou a marcação, substituindo Gerson Magrão por Elicarlos. Além disso, tirou Thiago Ribeiro, que foi obrigado a escutar mais vaias, e pôs Wellington Paulista.

Aos poucos, o Cruzeiro foi sentindo o desgaste físico por atuar com um jogador a menos. Mas teve excelente chance para abrir o placar aos 26 minutos, quando Fabrício recebeu passe de Wellington Paulista e, da marca do pênalti, chutou para fora. O Sport também esteve próximo do gol: aos 29, Vandinho cabeceou no travessão.

Nos minutos finais, a torcida no Mineirão foi se mostrando mais impaciente, sobretudo porque via os pernambucanos com posse de bola no campo de ataque. Mas comemorou no finzinho, quando Kléber acertou a rede do goleiro Magrão, mesmo escorregando no momento do chute, marcando seu sexto gol no campeonato. Logo antes, Dutra recebera o cartão vermelho.


Ficha técnica:
CRUZEIRO 1 x 0 SPORT
CRUZEIRO
Fábio, Jonathan (Bernardo), Fabinho, Thiago Heleno e Diego Renan; Henrique, Fabrício, Marquinhos Paraná e Gerson Magrão (Elicarlos); Thiago Ribeiro (Wellington Paulista) e Kléber.
Técnico: Adilson Batista.
SPORT
Magrão, Igor (Juliano), César e Durval; Élder Granja, Hamilton, Andrade (Sandro Goiano), Luciano Henrique e Dutra; Fabiano (Guto) e Vandinho.
Técnico: Levi Gomes.
Gol: Kléber, aos 44 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Diego Renan, Fabinho (Cruzeiro); Luciano Henrique, Andrade, Igor, César, Dutra, Durval (Sport).
Cartão vermelho: Diego Renan (Cruzeiro) e Dutra (Sport).
Estádio: Mineirão. Data: 29/07/2009.
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ).
Auxiliares: Hilton Moutinho (RJ) e Marco Aurelio dos Santos Pessanha (RJ)