sábado, 4 de julho de 2009

9 Rodada:Série B

PONTE PRETA 3X0 JUVENTUDE
Ponte Preta bate o Juventude no Moisés Lucarelli e volta ao G-4



A Ponte Preta segue em ascensão na Série B do Brasileirão, enquanto o Juventude em queda livre. Neste sábado, pelo complemento da nona rodada, as equipes se enfrentaram em Campinas, no estádio Moisés Lucarelli, e a Macaca venceu por 3 a 0 (assista ao vídeo), assumindo a terceira posição na tabela com 17 pontos. A equipe gaúcha, que teve uma semana conturbada devido ao abandono do goleiro Jaílson, alegando salários atrasados, cai para a 17ª posição, na zona do rebaixamento, com apenas oito pontos. Fabiano Gadelha e Edilson, duas vezes, foram os autores dos gols, todos no segundo tempo.

Na próxima rodada, o Juventude encara o Campinense, terça-feira, às 21h, em Campina Grande; A Ponte Preta vai a São Januário enfrentar o Vasco, sábado, às 16h10m (horários de Brasília).

Confira a classificação da Série B do Campeonato Brasileiro

Gatti e trave salvam o Juventude

No gramado castigado do Moisés Lucarelli, quem começou assustando foram os visitantes. Aos três, Ivo recebeu em velocidade, invadiu a área e caiu sobre a marcação de Gum. O árbitro, em cima do lance, seguiu o jogo – o banco de reservas protestou, querendo a marcação de um pênalti, que não existiu.

A Ponte respondeu na sequência, com Pirão. O meio-campo recebeu na área e bateu cruzado, assustando a defesa gaúcha. Aos seis, Fabiano Gadelha chutou da intermediária, e Gatti espalmou para o Juventude. Depois, Evando arriscou da entrada da área, a bola desviou no meio do caminho e Gatti pôs para escanteio.

Aos 25, Márcio Mixirica recebeu na pequena área e desviou de cabeça, traindo Gatti. Fabiano Gadelha, que vinha acompanhando a jogada, chegou na frente zaga, mas finalizou por cima da meta. Três minutos mais tarde, Mixirica soltou a bomba, de longe, e Gatti espalmou. Pressionado, o Ju não conseguia ameaçar a Macaca.

Nos minutos finais da primeira etapa, jogadores de Ponte Preta e Juventude iniciaram uma discussão. Mas, o auxiliar e o árbitro acalmaram os ânimos. A Ponte desandava de perder gols – inclusive com uma bola na trave de Tinga -, e o arqueiro Gatti, que só voltou a ser titular por conta do abandono de Jaílson, se transformava na maior figura em campo. Na saída para o vestiário, os volantes Dêda, da Ponte, e Walker, do Ju, trocaram ofensas.

Ponte insiste, e finalmente a bola resolve entrar

Para o segundo tempo, o técnico Pintado tirou Márcio Mixirica e colocou Danilo Neco, para tentar dar mais velocidade ao ataque da Ponte Preta. O mesmo fez Zé Teodoro, no Juventude, sacando o estreante Marcos Denner, que esteve apagado, e lançando Edimar.

O gol estava ficando maduro. E aos oito minutos, finalmente, ele saiu. Fabiano Gadelha desceu em diagonal, se livrou da marcação do lateral Mineiro e chutou cruzado, sem chance para Gatti. Atrás no placar, o Juventude foi obrigado a sair para o jogo. No entanto, aos 12, Gadelha novamente apareceu pelo meio e deixou com Danilo Neco, na área. O atacante chutou cruzado e quase ampliou para a Ponte.

Se a situação dos gaúchos era preocupante, aos 13 ficou ainda pior. Edilson cobrou falta para a área, Mineiro tentou cortar de cabeça e desviou contra a sua própria meta, traindo Gatti e deixando a Macaca com uma vantagem ainda maior - o árbitro deu o gol para o lateral pontepretano. Aos 18, mais uma vez Edilson, em um lance semelhante ao anterior, fez o terceiro gol da Ponte, só que desta vez a bola não desviou em ninguém antes de entrar.

Desnorteado, o Juventude sequer mostrava algum poder de reação. Tentando alguma coisa, o treinador substituiu o volante Leanderson por Maicon, e ainda tirou Edimar, que mal havia tocado na bola - o atacante saiu irritado -, e colocou Bruno. Mesmo diminuindo o ímpeto, a Ponte criava as melhores chances. Ainda deu tempo de Lins e o jovem Galvão entrarem nos lugares de Evando e Dêda respectivamente.


CAMPINENSE 0X1 AMÉRICA - RN
Campinense perde em casa para o América-RN e segue na lanterna



A má fase parece não ter fim para o Campinense na Série B do Brasileiro. O time paraibano perdeu por 1 a 0 o América-RN, neste sábado, no estádio Amigão, em Campina Grande-PB, e segue na lanterna após nove rodadas da competição nacional. O belo gol da partida foi marcado por Thoni, aos 41 minutos da etapa final, em um chute de muito longe.

Com o resultado, o Dragão assume a sexta colocação da Série B, com 15 pontos. Já o Campinense segue seu calvário na ultima posição, com apenas três pontos e oito derrotas em nove partidas.

O jogo

Esforço é algo que não faltou ao Campinense. Aproveitando o fator casa, a equipe paraibana procurou o ataque desde o início. Já o América-RN se defendia e explorava os contragolpes. Aos dez minutos, Rafael acertou o travessão do goleiro Fabiano, do Campinense. E foi só. Os paraibanos arriscavam chutes de longe, sem efeito.

Na segunda etapa, o América-RN foi prejudicado pela expulsão do zagueiro Plínio, que fez falta em Charles Vagner e recebeu o segundo cartão amarelo, sendo expulso. Foi a senha para o Campinense buscar a vitória. Contudo, o time paraibano pecou nas finalizações, também teve um jogador expulso (Kléber) e foi castigado de vez no fim. Aos 41 minutos, o lateral-direito Thoni, do time potiguar, avançou pelo lado direito e arriscou um belo chute. A bola entrou no ângulo direito do goleiro Fabiano, decretando mais uma derrota dos donos da casa.

- Espero acertar esse chute também nos próximos jogos - vibrou Thoni, do Dragão.

Próximos jogos

O Campinense terá nova chance para voltar a vencer em casa. O time receberá, na próxima terça-feira, o Juventude, às 21h, no estádio Amigão. Por outro lado, o América-RN volta a campo somente no próximo sábado, contra o Bahia, às 16h10m, no Machadão, em Natal.


BAHIA 0X1 FIGUEIRENSE
Com um a menos, Figueirense vence Bahia e sobe cinco posições



O Figueirense conseguiu um grande resultado neste sábado, jogando no estádio de Pituaçu, em Salvador. Com um jogador a menos, o time alvinegro derrotou o Bahia por 1 a 0 e subiu cinco posições na tabela, indo para o sétimo lugar da Série B. O Tricolor, que caiu para a 11ª colocação, teve que ouvir muitos protestos de sua torcida, que pediu a saída do técnico Alexandre Gallo.

- É um time de massa e a cobrança é normal. A gente tem que ter tranquilidade porque está no comando neste momento - afirmou Gallo na saída de campo.

Na próxima rodada, o Figueirense recebe o Fortaleza no estádio Orlando Scarpelli na sexta-feira, às 21h. O Bahia joga no próximo sábado contra o América-RN, em Natal, às 16h10m.

O jogo começou com poucas emoções. Apesar de estar melhor em campo, o Tricolor pouco ameaçava o goleiro Wilson. Tanto que o primeiro lance verdadeiramente importante no primeiro tempo aconteceu apenas aos 32 minutos e nem foi uma chance de gol. O volante Luciano Totó, do Figueirense, ajeitou a bola com o braço e, como já tinha cartão amarelo, foi expulso.

Rafael Coelho resolve

Com a expulsão, a partida ficou mais animada e os dois times tiveram boas chances de abrir o placar. Mesmo com um a menos, foi o Figueirense quem chegou ao gol, no último lance do primeiro tempo, aos 48 minutos. Ávine furou ao tentar cortar o lançamento e a bola sobrou para Rafael Coelho invadir a área e bater cruzado. Muitas vaias para o Bahia na ida para o intervalo.

A revolta da torcida só aumentou no início da segunda etapa. Aos cinco minutos, Ávine sofreu pênalti de Toninho e deu alguma esperança às arquibancadas. Mas Reinaldo Alagoano chutou mal e Wilson defendeu a cobrança.

Com um jogador a mais, o Bahia mantinha a posse de bola, mas abusava dos cruzamentos, que não surtiam qualquer efeito, e não levava perigo para o gol catarinense. Pior para o técnico tricolor, que teve que ouvir gritos de "Adeus Gallo!". O diretor de futebol, Paulo Carneiro, foi outro alvo dos protestos.


FORTALEZA 0X0 CEARÁ
Ceará domina o jogo, mas não consegue marcar e empata com o Fortaleza

Fortaleza e Ceará empataram por 0 a0, na tarde deste sábado, no Castelão, em partida válida pela nona rodada da Série B do Brasileirão. Próximos da zona de rebaixamento, os times saíram de campo com sentimentos opostos - os alvinegros, superiores na partida, frustrados, e os tricolores aliviados.

Com o resultado, o Tricolor do Pici chegou a 11 pontos e se manteve em 14º na tabela, enquanto o Ceará, com 10, é o 15º.

Ceará domina, Fortaleza se defende

A etapa inicial se resumiu ao time do Fortaleza se defendendo das investidas do Ceará. Mas nem assim, as redes balançaram.

A primeira boa chance da equipe alvinegra aconteceu aos 10, quando Preto bateu com força de fora da área, e Alexandre Fávaro fez a defesa em dois tempos. Aos 13, Geraldo levantou na área, Wellington Amorim disputou com a zaga pelo alto, fez o corte e chutou para mais uma defesa de Fávaro.

Além das boas intervenções do goleiro da equipe tricolor, o Ceará desperdiçava chances de abrir o placar por falta de competência de seu ataque.

O Fortaleza ainda contou com a sorte, aos 46, quando a bola desviada de cabeça bateu no rosto de Neto quase sobre a linha do gol. O time do Ceará acusou toque de mão e pediu que fosse assinalado pênalti, mas o árbitro, corretamente, mandou o jogo seguir.

Falta de objetividade e placar em branco

Aos 11 da etapa final, um retrato da partida. Completamente livre, Geraldo recebeu pela esquerda, invadiu a área do Fortaleza sem ser importunado e finalizou de forma bisonha pela linha de fundo.

O time do técnico PC Gusmão foi superior também na etapa complementar, mas, sem objetividade, levou ainda menos perigo ao gol adversário. O Fortaleza tentava, sem sucesso, surpreender nos contra-ataques.


SÃO CAETANO 2X2 ATLÉTICO - GO
São Caetano e Atlético-GO empatam no duelo do melhor e pior ataque da Série B

No duelo entre o melhor e o pior ataque da Série B do Brasileirão deu empate. Neste sábado, no Anacleto Campanella, na partida que fechou a nona rodada, o São Caetano e Atlético Goianiense ficaram no 2 a 2. Douglas (contra) abriu o placar para o Dragão, que chegou à igualdade com Marcão, nos acréscimos. Ademir Sopa e Artur, ambos de cabeça, balançaram a rede para o Azulão, que ainda permanece na zona do rebaixamento, em 17º, com cinco pontos. A equipe goiana volta ao G-4, em quarto, com 17.

Na próxima rodada, o São Caetano recebe a Portuguesa, no Anacleto Campanella, na sexta-feira; Enquanto o Atlético-GO mede forças contra o Paraná, no Serra Dourada, no sábado. As partidas estão marcadas para às 21h (horário de Brasília).

Gol contra deixa os visitantes em vantagem

Vice-lanterna, o São Caetano precisava desesperadamente da vitória e não fez outra coisa a não ser partir para cima do Atlético Goianiense. Porém, quem abriu o placar foram os visitantes, aos nove minutos, ajudados pelo zagueiro do Azulão. Elias desceu tabelando com Robston, que lançou para a área. Douglas tentou cortar e acabou encobrindo o goleiro Luiz.

Em vantagem, o Atlético-GO passou a explorar os contra-ataques, enquanto o São Caetano insistia nas bolas aéreas. Faltando um minuto para encerar o tempo regulamentar da etapa inicial, Eduardo Ramos cobrou falta na área. Ademir Sopa subiu mais que a defesa do Dragão e empatou para o Azulão.

Azulão sofre o empate nos acréscimos

As equipes voltaram do intervalo sem qualquer alteração, e logo aos quatro minutos, em um lance muito parecido com o do primeiro tempo, o São Caetano virou o jogo. Eduardo Ramos alçou na área, Artur apareceu por trás da defesa e escorou de cabeça, na saída do goleiro Márcio.

Depois de ver sua equipe sofrer a virada, o técnico Mauro Fernandes colocou dois atacantes: Brazão e Marcão respectivamente. Aos 18, Brazão quase fez justiça a sua entrada, mas Luiz espalmou no canto, evitando o empate do Atlético-GO. O Dragão pressionou até o fim, acertou duas bolas na trave, e chegou ao empate nos acréscimos, com Marcão.

O momento mais emocionante do jogo aconteceu aos 43, quando o ataque do Ceará invadiu a área tricolor pela direita, e a zaga conseguiu interceptar a tabela. No rebote, Wellington Amorim bateu cruzado e acertou a trave direita de Alexandre Fávaro.

9 Rodada:Série A

FLAMENGO 2X1 VITÓRIA
Entre vaias e aplausos, Fla despacha o Vitória no Engenhão e entra no G-4



Triunfo com roteiro às avessas para o Flamengo, neste sábado, no Engenhão: quem faz o gol, ganha vaias, enquanto quem perde pênalti, recebe aplausos. O Rubro-Negro carioca despachou o Vitória por 2 a 1, pela nona rodada do Brasileirão, e entrou pela primeira vez no grupo das equipes que se classificam para a Libertadores em noite de momentos opostos para Juan e Ibson.

Autor do primeiro gol, o lateral sofreu com a ira da torcida e foi vaiado quase todas as vezes que tocou na bola. Já o volante, que se despede do clube, desperdiçou uma penalidade, mas ouviu das arquibancadas dos gritos de “Fica”. Emerson e Roger completaram o placar.

Com 14 pontos, o Rubro-Negro carioca pulou para a quarta posição na competição, uma colocação atrás dos baianos, que, com 16, permanecem em terceiro. Na próxima rodada, o Flamengo vai até o Morumbi encarar o São Paulo, domingo, às 16h, enquanto o Vitória recebe o Santos, no mesmo dia, às 18h30m, no Barradão, em Salvador.

Confira a classificação atualizada do Brasileirão!

Juan abre o placar, mas não evita vaias



Os minutos iniciais do Flamengo na casa nova foram dignos de um time visitante. Desacostumado com o gramado e as dimensões do Engenhão, o Rubro-Negro carioca foi surpreendido pelo Vitória, que, logo aos quatro minutos, acertou a trave esquerda de Bruno em cobrança de falta de Leandro Domingues.

Se tecnicamente as coisas não iam bem, Cuca teve também um problema de contusão e se viu obrigado a trocar Toró, que sentia dores na coxa, por Everton, aos oito. A alteração deixou o Flamengo mais ofensivo, ao ponto de o próprio Everton ser o responsável pela primeira boa chance: aos 12, ele recebeu de Emerson com liberdade, mas se enrolou todo na entrada da área e perdeu a bola.

Mais organizados em campo, os cariocas começaram a tomar conta do jogo e por pouco não abriram o placar aos 17. Juan rolou para Ibson, que errou o chute, mas acabou achando Adriano livre na área. Em impedimento, o Imperador fez o gol, anulado pela arbitragem. Se o Fla se recuperou do início ruim rapidamente, um jogador em especial se manteve abaixo da média: Juan.

Superado por Apodi em quase todas as jogadas, o lateral errava também os cruzamentos e foi muito vaiado pelo torcedor. Com o lado esquerdo deficiente, a equipe assustou aos 25 em boa trama pela direita. Léo Moura driblou Leandro e serviu Ibson. O camisa 7 emendou de primeira e tirou tinta da trave de Viáfara.

No lance seguinte, porém, o time de Cuca não vacilou e abriu o placar justamente com o “vilão” da história. No auge das vaias, Juan recebeu lindo lançamento de Kleberson e emendou de primeira, sem chances para o goleiro colombiano do Vitória: 1 a 0 no placar e comemoração séria. O lateral-esquerdo sequer esboçou uma vibração e recebeu o abraço dos companheiros.

O gol deu tranquilidade ao Fla, que ainda levou perigo com Everton, aos 32. O meia recebeu de Adriano dentro da área e concluiu por cima do travessão. O jogo estava sob controle, mas exatamente 10 minutos depois de abrir o marcador Juan errou dois cruzamentos em sequencia e voltou a ser vaiado.

Timidamente, o Vitória assustou somente nos minutos finais da primeira etapa. Aos 43, Roger aproveitou falha da zaga e cabeceou na rede pelo lado de fora. Dois minutos depois, Adriano tentou colocar a bola entre as pernas de Wallace, foi desarmado e possibilitou um perigoso contra-ataque, desperdiçado por Elkeson, que jogou a bola nas alturas.

Na saída para o vestiário, Bruno reclamou:

- Estamos ganhando, mas não estamos jogando bem.

Vitória começa melhor, mas Emerson salva o Fla

E a reclamação do capitão rubro-negro não surtiu efeito. Na volta para o segundo tempo, o Flamengo se mostrou apático e foi pressionado pelo Vitória. Aos seis, Ibson recebeu uma pancada na cabeça e abandonou a jogada. Elkeson invadiu a área e rolou para Roger, que furou duas vezes na frente de Bruno. Na sequencia, Vanderson emendou de primeira da intermediária e isolou.

O susto não acordou o Flamengo, que, apesar das boas atuações de Ibson e Kleberson, seguia errando muitos passes. Melhor baiano em campo, Apodi seguia infernizando a vida de Juan e, aos 15, descolou cruzamento perfeito para Roger igualar o placar. O atacante saltou mais do que Willians e Ronaldo Angelim e escorou de cabeça no canto de Bruno.

Com o empate, Cuca substituiu Juan, muito vaiado, por Zé Roberto. A mudança jogou a equipe para o campo de ataque e, após uma pressão de três minutos, o Fla desempatou. Primeiro, Ibson levantou na área para conclusões ruins de Everton e Adriano. Em seguida, foi a vez de Emerson chamar o jogo para si e chutar para boa defesa de Viáfara. Logo depois, no entanto, o Sheik deu um tiro certeiro, aos 23. Após tabela mal feita por Adriano e Zé Roberto, a bola sobrou limpa para Anderson Martins. O zagueiro do Vitória cochilou e Emerson deslocou o goleiro: 2 a 1 Flamengo.

A desvantagem abateu o time baiano, que ainda perdeu Apodi, lesionado. O lateral deu lugar a Nino, que logo no primeiro lance fez pênalti em Zé Roberto, aos 33. O atacante invadiu a área e foi acertado por trás. Prestes a ter o contrato encerrado com o clube, Ibson conversou com Adriano e assumiu a cobrança. Era o roteiro para um despedida perfeita.

Aos gritos de “Fica, Ibson”, o volante só não contava com “estraga-prazeres” Viáfara. O camisa 7 bateu no canto direito e o goleiro colombiano fez a defesa. No rebote, Léo Moura acertou o travessão. O lance poderia servir para impulsionar o Vitória, mas na jogada seguinte Vanderson se irritou com uma falta de Emerson, deu uma cabeçada no rival e foi expulso.

Foi uma ducha de água fria para o time da Bahia, que ainda teve uma boa oportunidade no último minuto, quando Kleberson derrubou Neto Berolla na entrada da área e também recebeu o vermelho. Leandro Domingues cobrou a falta para fora e o torcedor do Rubro-Negro carioca respirou aliviado, e dentro do G-4.



Ficha técnica:
FLAMENGO 2 x 1 VITÓRIA
FLAMENGO
Bruno, Léo Moura, Welinton, Ronaldo Angelim e Juan (Zé Roberto); Toró (Everton), Willians, Ibson e Kleberson; Emerson e Adriano.
Técnico: Cuca.
VITÓRIA
Viáfara, Wallace, Victor Ramos e Anderson Martins; Apodi (Nino), Vanderson, Wellington, Leandro Domingues e Leandro; Roger e Elkeson (Neto Berolla).
Técnico: PC Carpegiani.
Gols: Juan, aos 26 minutos do primeiro tempo. Roger, aos 15, e Emerson, aos 23 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Anderson Martins, Nino e Apodi (Vitória); Kleberson e Emerson (Flamengo).
Cartão vermelho: Vanderson (Vitória)
Estádio: Maracanã. Data: 04/07/2009.
Árbitro: Nielson Nogueira Dias (PE).
Auxiliares: Erich Bandeira (PE) e Jossemar Diniz Moutinho (PE).


SANTO ANDRÉ 1X1 BARUERI
Prejudicado pela arbitragem, Santo André arranca empate do Barueri, que sai do G-4



O duelo paulista da rodada, entre Santo André e Barueri, terminou com um empate por 1 a 1 na noite deste sábado, no estádio Bruno José Daniel, no ABC paulista. Para os donos da casa, a igualdade teve um gosto amargo, já que no primeiro tempo, quando ainda perdia por 1 a 0, teve um gol mal anulado pelo árbitro Paulo Cesar de Oliveira (veja o lance no vídeo ao lado).

A trapalhada da arbitragem ocorreu no final do primeiro tempo, logo depois do gol do Barueri, anotado por Val Baiano. No lance, foi marcado impedimento que não existiu, porque Éder dava condições. O gol de empate do Santo André, aquele que realmente foi validado, saiu apenas aos 36 minutos do segundo tempo, com o zagueiro Marcel.

O resultado fez com que o Barueri, até então no G-4, caísse para a quinta colocação, com 14 pontos. Tudo por conta da vitória do Flamengo sobre o Vitória, no Rio de Janeiro. O Santo André, por sua vez, foi a 11 pontos, subiu para décimo, mas ainda pode perder posições com o complemento da rodada neste domingo.

Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o Santo André viaja ao Rio de Janeiro para encarar o Fluminense, domingo, às 18h30m. O Barueri, por sua vez, tem um desafio diante do Coritiba, em casa, no sábado, também às 18h30m.

Três gols, mas só um validado



Santo André e Barueri deixaram claro nos primeiros toques de bola que se estudariam antes de adotar algum tipo de postura na partida desta noite. Mesmo assim, a equipe visitante conseguiu chegar com perigo logo aos 3 minutos. Fernandinho recebeu bom passe na esquerda, avançou para a grande área e chutou cruzado para fora.

A resposta dos donos da casa veio em seguida. Aos 5 minutos, Marcelinho Carioca fez belo lançamento para área. O atacante Nunes subiu bem para cabecear, mas cometeu falta, anotada pelo árbitro. O jogo voltou a ter uma chance de gols apenas aos 11. E foi do Barueri. João Vitor cruzou da direita, e Márcio Careca chutou na rede pelo lado de fora.

O primeiro gol do jogo saiu aos 18 minutos, mas foi anulado corretamente pelo árbitro Paulo Cesar de Oliveira. Após cruzamento de Márcio Careca da esquerda, o atacante Val Baiano marcou com a mão e levou cartão amarelo. Sem se intimidar com o melhor momento do adversário, o Santo André chegou com perigo aos 23 minutos.

Em excelente cobrança de falta, Marcelinho Carioca obrigou o goleiro Renê a fazer bela defesa no seu ângulo esquerdo. Também de falta, o Barueri teve uma chance aos 35. Só que Val Baiano bateu forte demais na bola e mandou longe do gol. A equipe visitante, porém, estava melhor. E conseguiu abrir o marcador, agora com gol válido, aos 40 minutos.

João Vitor deu excelente lançamento para Everton na grande área. O meia dominou e ao tentar driblar o goleiro Neneca foi derrubado. Pênalti! Na cobrança, Val Baiano marcou. O Santo André ainda conseguiu achar espaços para chegar ao empate, mas foi prejudicado por uma marcação errada da arbitragem aos 43 minutos.

Marcelinho Carioca cruzou da esquerda, Nunes cabeceou e Ricardo Conceição completou da pequena área. O árbitro, então, assinalou impedimento. Só que Eder dava condição.

Empate amargo



Foi do Barueri o primeiro bom momento. Logo aos 30 segundos. Após passe de Val Baiano, o atacante Fernandinho ficou cara a cara com Neneca, mas chutou em cima do goleiro. Em desvantagem e com um gol mal anulado na conta, o Santo André foi para cima. Faltou pouco, aliás, para o empate sair aos 3 minutos. Marcelinho Carioca entrou em velocidade na área, após ótimo passe, e cruzou para Nunes. O chute do atacante passou perto da trave.

Aos poucos, o jogo ficou mais aberto para os dois lados. Mas o clube visitante, assim como no primeiro tempo, se apresentava melhor. Aos 8, por sinal, teve boa chance em chute de longe do meia Everton. No minuto seguinte, nova chance para o Barueri. Fernandinho fez jogada individual pela esquerda e chutou cruzado, assustando Neneca.

Outra oportunidade para o Santo André apenas aos 14 minutos. Como se fosse lateral, Marcelinho Carioca avançou pela direita e cruzou para Elvis arrematar de primeira, mandando para fora. Aos 17 minutos, uma cena lamentável: em disputa de bola na lateral, Marcelinho pisou propositadamente em Fernandinho. O juiz nada marcou.

Aos 24 minutos, o Barueri perdeu uma excelente oportunidade de aumentar a vantagem. Ralf avançou em velocidade pelo meio e rolou para Val Baiano. O atacante, livre de marcação e na cara do gol, chutou mal e facilitou a defesa do goleiro Neneca. Melhor em campo, os visitantes tiveram outra chance aos 30. Mas Fernandinho mandou para fora.

O Santo André demorou a ter nova jogada perigosa, mas quando achou espaço chegou ao gol de empate. Aos 36 minutos, após cruzamento de Elvis, Antonio Flávio desviou de cabeça para o meio da pequena área e o zagueiro Marcel completou para o gol: 1 a 1. A equipe da casa ainda tentou uma pressão nos minutos finais, mas não conseguiu a virada.


Ficha técnica:
SANTO ANDRÉ 1 X 1 BARUERI
SANTO ANDRÉ
Neneca; Dionizio, Cesinha, Marcel e Arthur (Rodrigo Fabri); Fernando, Ricardo Conceição, Elvis e Marcelinho Carioca (Júnior Dutra); Pablo Escobar (Antonio Flávio) e Nunes.
Técnico: Sérgio Guedes.
BARUERI
Renê; Xandão, André Luís e Leandro Castan; Eder, Ralf, João Vitor (Xuxa), Everton (Márcio Han) e Márcio Careca; Fernandinho e Val Baiano (Luis).
Técnico: Estevam Soares.
Gols: Val Baiano, aos 40 minutos do primeiro tempo; Marcel, aos 36 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Dionizio, Neneca, Antonio Flávio, Elvis, Júnior Dutra, Cesinha (SA); Val Baiano, Everton, Xuxa (B).
Estádio: Bruno José Daniel, em Santo André (SP). Data: 04/07/2009.
Árbitro: Paulo Cesar Oliveira (SP).
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho e Everson Luis Luquesi Soares (ambos de SP).


SANTOS 1X0 SPORT
Sob os olhares de Robinho, Santos vence no sufoco o Sport na Vila Belmiro



Robinho esteve na Vila Belmiro. E o torcedor do Santos que foi à VIla Belmiro na noite deste sábado deve ter sentido saudades dos tempos em que o atacante, hoje no Manchester City, vestia a camisa 7 alvinegra e aprontava das suas contra os adversários. Jogando com um homem a mais durante boa parte do segundo tempo, o Peixe sofreu para conseguir vencer o Sport por 1 a 0, na noite deste sábado, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. O gol salvador de Paulo Henrique Lima saiu só aos 44 minutos da etapa final. E de forma irregular - Neymar, que passou a bola para o meia, estava impedido.

Com o resultado, o Santos consegue vencer depois de quatro jogos sem êxitos. O resultado leva o time alvinegro para a sexta posição, com 13 pontos. E alivia o ambiente para Vagner Mancini e o restante do elenco.

Já o Sport se mantém na 15ª posição, com oito pontos, e corre o risco de fechar a rodada na zona de rebaixamento, dependendo dos resultados de outros concorrentes.

Na próxima rodada, o Peixe visita o Vitória, no domingo. No mesmo dia, o Leão recebe o Goiás para tentar a reabilitação no Brasileirão.

Após quatro partidas sem vencer e uma semana conturbada, o Santos começou a partida pressionando o Sport. Logo aos nove minutos, a equipe de Vagner Mancini assustou o goleiro Magrão e os poucos torcedores do time pernambucano que estiveram na Vila. Em uma tabela rápida com Rodrigo Souto, Kléber Pereira chutou de fora da área. O arqueiro do time do Recife conseguiu desviar para a linha de fundo.

Aos 16 minutos foi a vez de Fabão arriscar. Em falta sofrida por Léo do lado esquerdo do ataque santista, o zagueiro soltou uma bomba, e novamente Magrão livrou os pernambucanos de sofrerem o gol na casa santista.

Da metade para o fim do primeiro tempo, o time comandado por Emerson Leão conseguiu equilibrar a partida. Na melhor oportunidade do Sport, aos 25, Élder Granja cruzou, e Weldon acertou de primeira, mas o santista Douglas fez uma bela defesa.

Com o passar do tempo, a torcida santista começou a reclamar. Algumas vaias foram ouvidas na Vila Belmiro, e o técnico Vagner Mancini não passou ileso. “Acorda, Mancini!”, gritou um torcedor.

- Desde o ano passado isso acontece. É preciso ter paciência porque a torcida não ajuda, e esse time quer vencer – disse o atacante Kléber Pereira, sobre as vaias das arquibancadas.

Gol irregular no final salva o Peixe

Para conseguir segurar mais a bola na frente alvinegra na segunda etapa, Mancini resolveu tirar Neymar, considerado o sucessor de Robinho, do castigo do banco de reservas, promovendo a sua entrada na vaga de Robson. A tática, a princípio, deu certo, pois o Santos teve pleno domínio da posse de bola.

No entanto, o volume de jogo não aparecia no placar, que continuou sem gols. E isso fez a torcida pressionar pela entrada de Molina, atleta que vinha sendo titular nas primeiras partidas do Peixe no Brasileiro. Mas o meia colombiano só entrou depois dos 20 minutos, quando o Sport ficou com um jogador a menos –Weldon foi expulso por entrada por trás em Wagner Diniz.

Um minuto antes da troca, o Santos teve uma grande chance com Paulo Henrique Lima, o popular Ganso. Na descida em velocidade, a jovem revelação alvinegra chutou forte para bela defesa de Magrão.

Com dez jogadores em campo, o time de Leão fez esporádicas investidas ao ataque. E na melhor delas, aos 30 minutos, Fabiano aproveitou uma bobeira do sistema defensivo santista e ficou de cara com Douglas. Mas seu chute passou raspando a trave esquerda do goleiro da Vila Belmiro.

Depois de ouvir reclamação dos torcedores, o Peixe, na pressão, conseguiu tirar o zero do placar. Após batida de falta de Molina, bate-rebate na área, Paulo Henrique Lima recebeu de Neymar, impedido, e colocou no fundo das redes de Magrão, aos 44 minutos do segundo tempo.



Ficha técnica:
SANTOS 1 x 0 SPORT
SANTOS
Douglas; Wagner Diniz, Fabão, Domingos (Molina) e Léo (Roni); Roberto Brum, Rodrigo Souto, Paulo Henrique e Madson; Robson (Neymar) e Kléber Pereira.
Técnico: Vagner Mancini.
SPORT
Magrão; Igor, César e Durval; Hélder Granja, Sandro Goiano, Hamilton, Fabiano, Hugo (Vandinho) e Dutra; Weldon.
Técnico: Emerson Leão.
Gol: Paulo Henrique Lima, aos 44 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Hamilton, Dutra e Igor (Sport). Roberto Brum, Neymar e Léo (Santos).
Cartão vermelho: Weldon (Sport).
Estádio: Vila Belmiro. Data: 04/07/2009.
Público: 7.025 pagantes. Renda: R$ 111.690,00.
Árbitro: Alício Pena Júnior.
Auxiliares: Márcio Eustáquio S. Santiago e Jair Albano Felix.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

9 Rodada:Série B

VILA NOVA 0X0 GUARANI
Vila Nova e Guarani empatam sem gols no Serra Dourada

Em mais uma sexta-feira de jogos pela Série B do Campeonato Brasileiro, Vila Nova e Guarani não passaram de um empate sem gols, no Serra Dourada, pela nona rodada. Com o resultado, o Bugre permanece na liderança com 23 pontos, enquanto o Vila sobe para a décima posição, com 12.

Na próxima rodada, o líder recebe o Brasiliense no Brinco de Ouro, terça-feira, às 21h; Enquanto o Vila Nova encara o Bragantino, em Bragança Paulista, sábado, às 16h10m. Todos os jogos com horários de Brasília respectivamente.

Confira a classificação da Série B do Campeonato Brasileiro

Vila comanda as ações, mas a bola não entra

Com o apoio da torcida e jogando em casa, o Vila Nova comandou as ações desde os primeiros minutos. Aos 19, Osmar desceu pela direita, invadiu a área e cruzou. Gil fechou pelo meio e, sem goleiro, finalizou para fora, perdendo um gol incrível. Três minutos mais tarde, Osmar cobrou o escanteio, Vanderlei subiu no segundo pau e escorou de cabeça, por cima da meta.

Aos 28, o Guarani respondeu. Gláuber chutou forte, de fora da área, e Juninho espalmou. Um minuto depois, Nei Paraíba recebeu o cruzamento, na área, e ajeitou com o peito. Walter Minhoca veio de trás e soltou a bomba, sobre o gol. As melhores jogadas do Bugre eram pelo lado direito, com o lateral Maranhão.

Aos 33, o zagueiro Bruno Aguiar quase fez um gol contra depois de uma bola alçada na área do Guarani. Na sequência, Cléber Goiano arriscou da intermediária, assustando a meta alvirrubra. Mas em um rápido contra-ataque, Osmar invadiu a área e chutou cruzado, Douglas espalmou para o Bugre.

Faltando cinco minutos para o fim do tempo regulamentar, Gil recebeu mais uma pela direita, ficou no mano a mano com o zagueiro Márcio Alemão e finalizou colocado. A bola saiu com muito perigo, rente à trave de Douglas.

Replay dos primeiros 45 minutos

O segundo tempo começou assim como o primeiro: o Vila em cima do Guarani, que tentava responder nos contra-ataques. Aos 20, após cobrança de escanteio, Vanderlei subiu no primeiro pau e escorou de cabeça. A bola bateu na trave de Douglas. A equipe goiana passou a explorar também as bolas aéreas.

Percebendo o sufoco, o técnico Oswaldo Alvarez fez duas mudanças no Guarani. Tirou Walter Minhoca e Adriano Gabiru e pôs Fabinho Souza e o volante Nunes. Em contrapartida, Vágner Benazzi deixou o Vila mais ofensivo ao sacar Cocito – que levaria cartão amarelo após deixar o jogo -, e lançar o atacante Júlio Madureira. Aos 33, o jogo deu uma acalmada, e Vanderlei saiu para a entrada de Thiago Cunha no time alvirrubro.

Aos 37, Vanderlei caiu atrás do gol depois de substituído, sentindo uma pancada na cabeça, e recebeu atendimento médico na ambulância de plantão. O time goiano continuou pressionando, o Guarani se defendendo, e a partida terminou sem gols.


PORTUGUESA 1X0 PARANÁ
Fellype Gabriel marca contra o Paraná e coloca a Lusa no G-4



A Portuguesa não decepcionou sua torcida que compareceu ao Canindé, nesta sexta-feira, para acompanhar a partida contra o Paraná, pela nona rodada da Série B do Brasileiro. A equipe paulista derrotou os paranistas por 1 a 0 e entrou no G-4. O herói da noite foi o meia-atacante Fellype Gabriel, que marcou de cabeça o gol da vitória rubro-verde, aos 41 minutos do segundo tempo (veja no vídeo ao lado).

Com o resultado, a Lusa saiu da quinta para a terceira colocação, com 17 pontos. Já o Paraná Clube acumula sua terceira derrota seguida e permanece na 17ª posição, dentro da zona de rebaixamento, com apenas oito.

O jogo

A partida começou da pior maneira possível para o Paraná. Logo aos 20 minutos, o atacante Wellington silva sentiu uma uma lesão muscular e teve que ser substituído por Alex Afonso. O primeiro tempo foi morno, e os goleiros pouco trabalharam. A torcida rubro-verde não gostou do que viu e reagiu com vaias durante o intervalo.

Na segunda etapa, foi a Lusa quem teve problemas. O goleiro Fábio, que passou a semana com forte gripe, sentiu-se mal e deixou a partida. Vitor foi o substituto. O Paraná passou a pressionar, mas não obteve sucesso. Aos 36 minutos, Fabinho foi expulso e deixou o Paraná com um jogador a menos. Com isso, a Lusa passou a apertar.

Na base da persistência, os donos da casa chegaram ao gol. Após escanteio da esquerda, Fellype Gabriel subiu mais alto do que todos e, mesmo desequilibrado, desviou de cabeça. A bola acabou parando no fundo da rede do goleiro Ney, aos 41 minutos. Com o apito final, a torcida rubro-verde pôde, enfim, comemorar. O G-4 é uma realidade.

Próximos Jogos

A Portuguesa enfrentará o São Caetano, na próxima sexta-feira, no ABC, pela décima rodada da Série B. O Paraná faz novo jogo fora de casa, desta vez contra o Atlético-GO, em Goiânia, no sábado, às 21h.


ABC 1X1 IPATINGA
ABC arranca empate com o Ipatinga e segue na zona de rebaixamento



O ABC conseguiu arrancar um empate com o Ipatinga, na noite desta sexta-feira, no Frasqueirão, em partida válida pela nona rodada da Série B do Brasileirão, e segue na zona de rebaixamento da competição. O time potiguar não soube aproveitar a vantagem de jogar em casa e viu o Tigre marcar primeiro, com Alessandro Lopes, antes de chegar à igualdade, com Ivan.

Com o resultado, o ABC soma sete pontos e segue na 18ª colocação. Já os mineiros, com 12, ocupam, provisoriamente, a décima posição na tabela.

Na próxima rodada, o ABC encara o Ceará, em Foratleza, no sábado, dia 11. No mesmo dia, o Ipatinga recebe o Duque de Caxias.

O jogo

O Ipatinga deu o primeiro susto no time do ABC aos 12 minutos de jogo. Em cobrança de falta da intermediária, o lateral Cláudio quase surpreendeu o goleiro Cláudio, que estava adiantado, mas conseguiu desviar a bola por cima do travessão. Na sequência, o zagueiro Alessandro Lopes aproveitou o escanteio e mandou de cabeça para o fundo das redes,

A equipe mineira era superior e desperdiçava chances de ampliar o placar, mas o empate potiguar veio aos 31. Rafael cruzou da direita e o atacante Ivan mergulhou para desviar de cabeça.

Na segunda etapa, o Tigre quase ampliou. Aos 16, Alessandro Lopes, em lance muito parecido com o gol mineiro, se antecipou à zaga, após cobrança de escanteio de Cláudio, mas a bola foi para fora.

Pouco depois, aos 18, os donos da casa ficaram com um jogador a menos em campo. Em disputa de bola pela ala direita, o zagueiro Leonardo levantou o pé demais, atingindo Marinho, e recebeu o cartão vermelho.

O Ipatinga não soube aproveitar a maioria em campo e, aos 32, o volante Lucas deu um pisão no pé direito de Alex Oliveira, em disputa pela bola, e acabou expulso também. O goleiro Marcelo Cruz ainda impediu a virada potiguar, aos 41 do segundo tempo, em chute forte de Erandir, espalmado para escanteio, e adiou o sonho do time potiguar de se afastar da degola.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Taça Libertadores:Semifinal

GRÊMIO (BRA) 2X2 CRUZEIRO (BRA)
Cruzeiro derruba o Grêmio no Olímpico e vai para a decisão contra o Estudiantes

Deu Cruzeiro. É o time mineiro que será o responsável por representar o Brasil na final da Taça Libertadores da América, contra os argentinos do Estudiantes, nos dias 8 e 15 de julho. O clube de Belo Horizonte empatou com o Grêmio em 2 a 2 na noite desta quinta-feira, no estádio Olímpico, em Porto Alegre, depois de vencer a partida de ida por 3 a 1, no Mineirão. Agora, a Raposa vai em busca do tricampeonato da competição – já levantou o caneco em 1976 e 1997.

Os gols com a narração de Osvaldo Reis, da Rádio Globo

No ano do bicampeonato, por coincidência, o Cruzeiro também eliminou o Tricolor Gaúcho durante a campanha. Só que foi nas quartas-de-final. Na ocasião, o técnico celeste era Paulo Autuori, agora no clube gaúcho. Outra curiosidade é que Wellington Paulista, autor dos dois gols mineiros, esteve para se transferir para o Olímpico. Depois de estar bem perto de assinar, no entanto, ele optou pela Toca.

A presença de um time brasileiro na decisão da Libertadores tem se tornado praxe nos últimos anos. Desde 2005 é assim. Naquele ano, o campeão São Paulo venceu o também brasileiro Atlético-PR. No ano seguinte, o time do Morumbi perdeu do compatriota Internacional. Em 2007, o Grêmio foi vice do Boca Juniors, feito repetido pelo Fluminense, derrotado pela LDU ano passado.

Torcedores do Grêmio protagonizam cenas lamentáveis

Os pontos negativos da partida desta noite foram a confusão entre torcedores que tinham ingressos, mas não conseguiram entrar, com a Brigada Militar, e a lamentável atitude de alguns torcedores do Tricolor, que imitaram som e fizeram gestos de macaco quando Elicarlos substituiu Gerson Magrão no Cruzeiro. No jogo da semana passada, o jogador acusou Maxi López de racismo, e o caso foi até parar na delegacia - o atacante argentino teria chamado o volante de macaco durante a partida.

A torcida da Raposa também provocou no fim do primeiro tempo, mas com bom humor. Localizados atrás de um dos gols, os cruzeirenses imitaram a tradicional avalanche que os tricolores costumam fazer atrás do gol oposto quando seu time balança as redes adversárias. Naquele momento, a partida já estava 2 a 0 para o clube mineiro.

Antes da primeira partida contra o Estudiantes, na Argentina, o Cruzeiro volta a jogar pelo Campeonato Brasileiro, no próximo domingo, às 16h, contra o Goiás, fora de casa. O time celeste é o nono colocado no Nacional, com dez pontos. No mesmo dia e horário, o Grêmio, por sua vez, joga em casa, diante do Atlético-PR. O Tricolor tem nove pontos, em 14º lugar.

Pressão do Grêmio para na eficiência celeste

A torcida do Grêmio fez a sua parte. Lotou o estádio Olímpico, cantou efusivamente antes do jogo e explodiu de emoção com a entrada do time em campo. Contagiados por esse clima, os jogadores tricolores foram para cima do Cruzeiro logo no primeiro minuto. Fábio Santos cruzou para Herrera cabecear. Mas o argentino fez falta.

Por um momento, a equipe mineira se perdeu em campo, assustada com o ímpeto ofensivo dos gaúchos. Aos quatro minutos, por exemplo, Ramires deu passe errado no meio-campo e colocou Souza em ótima condição. O goleiro Fábio, porém, foi mais esperto e saiu do gol com os pés para afastar o perigo.

O Cruzeiro parecia cada vez mais nervoso, e aos 11 minutos um novo erro celeste permitiu uma boa jogada de ataque do Grêmio. Wagner perdeu a bola no meio-campo e Souza lançou Maxi López, que avançou no contra-ataque, se livrou de um marcador e chutou por cima do gol defendido por Fábio.

Dos 19 aos 23 minutos, a pressão gremista foi intensa, sufocante. Tudo começou com Souza. O meia cobrou falta para área e a zaga da Raposa afastou. Na cobrança do escanteio, Herrera acabou ficando com sobra e chutando da pequena área. A defesa novamente salvou. Tcheco então cruzou para Maxi López cabecear rente ao travessão.

O último lance de perigo desse bom momento gaúcho foi aos 23. Herrera fez ótimo lançamento para Tcheco na esquerda, e o meia cruzou para Fábio Santos, mas o lateral chutou mal, por cima do gol. Aos 28, muita reclamação. Leonardo Silva agarrou Herrera na grande área, pênalti que o colombiano Oscar Ruiz nada marcou.

Seria a chance de o Grêmio iniciar a sua reação, porque o Cruzeiro seria fatal logo em seguida. Após conseguir esfriar o jogo do adversário, a equipe mineira conseguiu abrir o placar em ótima jogada de Kléber. O atacante recebeu de Jonathan após lateral e cruzou para Wellington Paulista marcar aos 34.

MEMÓRIA E.C.: Cruzeiro desafia vantagem histórica de argentinos sobre brasileiros em finais de Libertadores. Leia e comente

O próprio Wellington Paulista foi o responsável por melhorar ainda mais a condição do time mineiro na partida. E apenas dois minutos depois. Depois de cruzamento de Jonathan da direita, o atacante aproveitou vacilo da defesa tricolor e, em posição legal, cabeceou sem chances para o goleiro Victor. A partir daí, o Grêmio precisaria de cinco gols.

Quarenta e cinco minutos finais de um jogo decidido

A necessidade de fazer cinco gols no segundo tempo deixou os gremistas nervosos em campo. Cada troca de passes envolvente do Cruzeiro era interrompida por uma falta. Equilibrado e tranquilo, o time de Adilson Batista não se abateu nem com a perda do seu melhor zagueiro. Antes dos cinco minutos, Leonardo Silva machucou o tornozelo esquerdo e não conseguiu voltar. Anderson, único defensor à disposição no banco, o substituiu.

A torcida tricolor percebeu que o time só encontraria um rumo se recebesse apoio. E foi o que aconteceu. Aos sete, Herrera recebeu lançamento na ponta direita, invadiu a área em velocidade e bateu cruzado. Fábio defendeu com um tapa e desviou pela linha de fundo. A partir deste lance o Grêmio viu na bola aérea o caminho mais curto para tentar um virada histórica. O começo foi bom. Tcheco cobrou escanteio, Réver subiu no meio da zaga adversária e acertou o canto esquerdo de Fábio, aos nove. A avalanche voltou a ganhar força na geral do estádio Olímpico: 2 a 1.

O gol dos donos da casa trouxe ânimo, mas como a pressão não se transformou em bola na rede, a vontade passou da conta. Aos 14, Wagner puxava contra-ataque perigoso e foi violentamente atingido pelo volante Adilson. O jogador recebeu cartão vermelho direto de Oscar Ruiz, deixando o campo batendo no peito e aplaudido pela torcida.

Com um homem a menos, o Grêmio parou de atacar por pelo menos dez minutos e permitiu que o adversário tocasse a bola e fizesse o tempo passar. Adilson Batista promoveu alterações. Sacou Gerson Magrão para a entrada do volante Elicarlos, enquanto Wellington Paulista deu lugar a Thiago Ribeiro.

O Imortal não desistiu de buscar um milagre. Aos 29, Fábio Santos recebeu na entrada da área, teve a chance de chutar, mas preferiu tocar para Souza. O camisa 8 dominou, olhou o posicionamento de Fábio e acertou o canto esquerdo do goleiro: 2 a 2 com direito a golaço e Olímpico em chamas. Mas não foi suficiente. Além de um forte Cruzeiro, os gaúchos tinham o relógio como adversário impiedoso. A cor do Brasil na final da Libertadores é o azul celeste.


GRÊMIO 2 x 2 CRUZEIRO
GRÊMIO
Victor, Thiego, Léo, Réver e Fabio Santos; Túlio, Adilson, Tcheco e Souza; Maxi López e Herrera (Perea)
Técnico: Paulo Autuori
CRUZEIRO
Fábio, Jonathan, Thiago Heleno, Leonardo Silva (Anderson) e Gerson Magrão (Elicarlos); Fabinho, Ramires, Marquinhos Paraná e Wagner; Wellington Paulista (Thiago Ribeiro) e Kléber
Técnico: Adilson Batista
Gols: Wellington Paulista, aos 34 e aos 36 minutos do primeiro tempo; Réver, aos nove, e Souza, aos 29 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Tcheco, Thiego, Herrera e Maxi López (Grêmio); Ramires e Kléber (Cruzeiro)
Cartão vermelho: Adílson (Grêmio)
Público: 40.452 pagantes. Renda: R$ 966.652
Estádio: Olímpico, em Porto Alegre (RS) Data: 02/07/2009
Árbitro: Oscar Ruiz (COL)
Auxiliares: Abraham González (COL) e Humberto Clavijo (COL)

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Copa do Brasil:Finalíssima

INTERNACIONAL (RS) 2X2 CORINTHIANS (SP)
O Coringão voltou... para a Libertadores: Timão empata e fatura a Copa do Brasil



O Coringão voltou. Só que dessa vez é para a Libertadores, principal obsessão do clube alvinegro. Um ano e sete meses depois de viver o pior capítulo de sua história com o rebaixamento para a Série B, o Corinthians novamente manda no país. Após ser campeão paulista invicto, a equipe desbancou o temido Internacional, empatou por 2 a 2 no Beira-Rio, nesta quarta-feira, e conquistou o tricampeonato da Copa do Brasil (já havia ganhado em 1995 e 2002). E mais: assim como Flamengo, o clube paulista tem agora sete títulos nacionais, contando os Brasileiros. O sucesso desse Timão é incontestável. Assista aos melhores momentos no vídeo ao lado.

A situação alvinegra para esta noite era confortável, afinal havia vencido a partida de ida, no Pacaembu, por 2 a 0. Mas a experiência negativa do vice-campeonato da edição passada para o Sport, depois de uma vitória por 3 a 1 em São Paulo, fez os alvinegros manterem a cautela. Só que essa equipe montada por Mano Menezes é mais segura e talentosa do que a de 2008. E conta com uma peça muito importante, que nenhum outro clube brasileiro tem parecido: o poder de decisão de Ronaldo.



É verdade que o Internacional também tem talentos ímpares, como Nilmar e D’Alessandro. Fato que valoriza ainda mais a conquista alvinegra. Só que o Fenômeno, além de ser um craque, tem estrela. Chegou ao Corinthians em dezembro do ano passado. Contestado por sua forma física, ele se recuperou e foi fundamental no Paulistão, assim como na Copa do Brasil. Seja com gols ou passes. Aliás, foi dando a assistência para o gol de André Santos esta noite que o camisa 9 brilhou.

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Mas tem outro corintiano com uma estrela tão grande quanto a de Ronaldo: Mano Menezes. Quinto colocado no Estadual, vice-campeão da Copa do Brasil e campeão da Série B em 2008, ele iniciou esta temporada levando o Paulistão e agora a Copa do Brasil, com boas possibilidades também de completar a tríplice coroa com o Brasileirão (é o sexto colocado, com 11 pontos, seis a menos que o líder Atlético-MG). Melhor ainda: provavelmente será o técnico do Timão na Libertadores, no ano do centenário.

Por falar em centenário, este ano o Internacional comemorou o seu. Até aqui, conquistou apenas o caneco do Campeonato Gaúcho. Pouco para um time que encantou o Brasil com seu bom futebol e investiu em grandes jogadores. Por isso, o Brasileirão agora começa a ser encarado como obrigação. Não só pela direção, comissão técnica e jogadores, mas principalmente pelos torcedores, que gostaram da tentativa de reação nesta noite. De qualquer jeito, o técnico Tite deve encarar um período de pressão a partir de agora.

Cara de campeão

O clima de final tomou conta do Beira-Rio logo cedo. No fim da tarde desta quarta-feira, os torcedores colorados começaram intensa movimentação nos arredores do estádio. Mais tarde, dentro dele, a festa de sempre: músicas, hino do Rio Grande do Sul, sinalizadores... Tudo armado para incentivar o Internacional na sua dura missão.

Em minoria, a torcida do Corinthians teve de ficar concentrada no Parque Marinha do Brasil, de onde foi escoltada até o local do jogo e levada por um caminho de tapumes pretos para não ter sequer contato visual com os colorados. A tática deu certo. Só que dentro de campo, as coisas só dariam certo para um time. E ele tinha sotaque paulista.

Com a bola rolando, logo o clima esquentou. Já aos 3 minutos, o árbitro Ricardo Marques Ribeiro mostrou o primeiro cartão amarelo. Foi para André Santos, que fez falta dura no argentino D’Alessandro. A resposta colorada veio na mesma moeda. Índio acertou o atacante Ronaldo. Advertência também para o zagueiro.

Passada a tensão inicial, o Internacional tentou imprimir um ritmo de jogo forte atrás dos três gols que precisava para ser campeão. Mas o Corinthians entrou em campo bem armado. Frio e calculista, o Timão logo esfriou o ímpeto vermelho. Tanto que o primeiro chute a gol foi dos visitantes. Aos 8 minutos, André Santos mandou longe.

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  • Aspas

    São três títulos em sete meses (Mano Menezes)"



Em três lances seguidos, o Colorado chegou até a assustar um pouco. Primeiro aos 10 minutos, em chute de Taison, de fora da área. Sem perigo para Felipe. Depois, aos 11, quando D’Alessandro lançou Bolívar na direita, e o lateral se chocou com William pedindo pênalti. E por fim aos 12, em chute rasteiro do meia argentino.

Seguro, o Corinthians começou então a aumentar sua soberania nesta final. Aos 15 minutos, Jorge Henrique apareceu sozinho na grande área, ajeitou a bola, girou e chutou rasteiro para o fundo do gol de Lauro. No entanto, a arbitragem já marcara impedimento. Mas acabou que não fez falta alguma essa chance perdida.

Quando o cronômetro marcava 19 minutos, o Timão praticamente acabou com as chances do Inter. Após cruzamento de André Santos, Jorge Henrique desviou de cabeça e abriu o placar. Na comemoração, homenagem ao cantor Michael Jackson, que morreu semana passada: a famosa dança “moonwalk”.

Calada, a torcida do Inter ficou sem reação. Mal sabia ela que a situação ficaria ainda pior. Aos 28 minutos, Ronaldo, apagado até então, deu belo passe para André Santos. O lateral entrou na área pela esquerda e chutou forte, marcando um golaço: 2 a 0. A partir daí, o Colorado teria de marcar cinco gols para ser campeão.

RÁDIO GLOBO: OUÇA OS GOLS NA NARRAÇÃO DE OSCAR ULISSES


Depois de algumas boas tentativas do time gaúcho com Nilmar (ele apareceu bem em duas oportunidades, aos 33 e 35, mas Felipe salvou), a situação colorada só não ficou ainda pior porque Ronaldo perdeu uma incrível chance aos 36 minutos. Jorge Henrique achou o craque livre na área, mas ele concluiu em cima de Lauro.

Pequena reação colorada e confusão

O Inter voltou para o segundo tempo buscando o impossível. Só com cinco gols o time gaúcho seria campeão. O técnico Tite resolveu arriscar: tirou Glaydson, um volante, e colocou Alecsandro, um atacante. O objetivo era colocar pressão no Corinthians.

O Timão, sempre organizado, manteve a solidez defensiva enquanto foi possível. O time colorado ficou bom tempo passeando ao redor da área adversária, mas sem efetividade. O Corinthians passou a utilizar os contra-ataques. Jorge Henrique, aos 13, teve boa chance para ampliar. Lauro defendeu o chute do atacante.

MEMÓRIA E.C.: Timão ganha tri e abre vantagem em duelo local. Comente


A torcida colorada até tentou seguir apoiando. Jogou mais do que o time. Mesmo atrapalhado, o Inter alcançou o gol. Em cruzamento da direita, a zaga alvinegra comeu mosca e deixou a bola com Alecsandro, que conseguiu desviar para o fundo do gol: 2 a 1.

Eram 25 minutos do segundo tempo. Muito tarde para uma reação efetiva. Mas, naquele momento, o Inter parecia jogar pela honra. E buscou o empate aos 29. Foi novamente em um cruzamento da direita, novamente em conclusão de Alecsandro. A bola bateu na trave direita de Felipe antes de entrar.

  • Aspas

    A minha volta ao futebol foi fantástica, não poderia ter sido melhor (Ronaldo)"





Passada a confusão, o Inter quase fez o terceiro gol com Andrezinho. O Corinthians, sem Elias, expulso por lance de falta, conseguiu segurar a onda vermelha para não perder o jogo do título. Atrás de um dos gols, a torcida alvinegra fez a festa, cantando ser um bando de louco.

Um bando de loucos fiéis e agora tricampeões da Copa do Brasil.



FICHA TÉCNICA
INTERNACIONAL 2 x 2 CORINTHIANS
INTERNACIONAL
Lauro; Bolívar (Danilo Silva), Índio, Danny e Kleber; Glaydson (Alecsandro), Magrão, Guiñazu e D'Alessandro; Taison (Andrezinho) e Nilmar.
Técnico: Tite
CORINTHIANS
Felipe; Alessandro, Chicão, William e André Santos (Diego); Cristian (Boquita), Elias e Douglas; Dentinho (Dentinho), Ronaldo e Jorge Henrique.
Técnico: Mano Menezes
Gols: Jorge Henrique, aos 19, e André Santos, aos 28 minutos do primeiro tempo; Alecsandro, aos 25 e aos 29 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Índio, Taison, D'Alessandro (I); André Santos, Elias, Jean, Douglas (C).
Cartão vermelho: D'Alessandro (I). Elias (C).
Público: 50.286. Renda: R$ 754.460,00
Estádio: Beira-Rio, em Porto Alegre (RS). Data: 1/7/2009.
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa/MG).
Auxiliares: Alessandro Álvaro Rocha de Matos (Fifa/BA) e Roberto Braatz (Fifa/PR).

Taça Libertadores:Semifinal

NACIONAL (URU) 1X2 ESTUDIANTES (ARG)
Estudiantes vence o Nacional e garante final entre Brasil e Argentina

O Estudiantes, da Argentina, venceu os uruguaios do Nacional, no estádio Centenário, em Montevidéu, por 2 a 1, na noite desta quarta-feira, e garantiu a classificação para a final da Taça Libertadores da América. Os argentinos serão os adversários de Cruzeiro ou Grêmio, que se enfrentam nesta quinta-feira, em Porto Alegre para disputar a segunda vaga na decisão.


Os visitantes, que haviam vencido a primeira partida, em La Plata, por 1 a 0, jogaram desfalcados de sua peça principal, o apoiador Verón, mas conseguiram balançar arrancar a vitória sobre os anfitriões – que haviam eliminado o Palmeiras nas semifinais - após cederem o empate.

Início de jogo morno

Apesar da necessidade de marcar, e mesmo jogando em casa, o time do Nacional não chegou a levar perigo ao gol argentino na primeira etapa. Envolvido pelo toque de bola rápido do Estudiantes, os uruguaios investiram nos contra-ataques, mas esbarraram na zaga visitante e nas próprias limitações técnicas.

O time do técnico Alejandro Sabella aproveitou os espaços e, com passes curtos e boa movimentação, tentou criar chances de ampliar a vantagem conquistada na primeira partida. No entanto, a ausência do apoiador Verón e as boas intervenções do goleiro Muñoz frearam o ataque argentino, que teve sua melhor oportunidade no desvio de Boselli, aos 45 minutos do primeiro tempo, mas o chute, sem pontaria, saiu pela linha de fundo.

Argentinos marcam, e time da casa acorda tarde

Aos 8, Gastón Fernandez aproveitou a falha na saída de bola da zaga uruguaia, fez o desarme e passou para Boselli invadir a área e mandar para o fundo das redes. Enquanto os argentinos comemoravam, os defensores do Nacional discutiam.

O empate quase veio aos 11, no cruzamento da esquerda desviado por Medina, mas a bola passou rente à trave e saiu à esquerda do gol.



O Estudiantes quase ampliou aos 20, quando o meia Pérez avançou pela direita, sem ser incomodado pelos adversários, e tocou na saída do goleiro. A bola passou perto da trave direita de Muñoz antes de sair. Na sequência, levantamento na área do Estudiantes, e Garcia, pela direita, dominou e bateu cruzado, mas o chute desviou no zagueiro e saiu em escanteio.



O Nacional não demonstrava ter forças para reagir, mas, aos 30, a partida, que parecia decidida, ganhou nova vida. Após levantamento na área, Medina dominou com categoria, fez o giro e estufou as redes argentinas, igualando o placar. Precisando marcar mais duas vezes, os uruguaios quase soltaram mais um grito de gol aos 41, no chute cruzado de Medina, de dentro da área argentina, mas a bola bateu na rede pelo lado de fora.



Já nos acréscimos, o contra-ataque do Estudiantes venceu o ímpeto ofensivo uruguaio, e Boselli recebeu livre na área para fazer o segundo e garantir a volta da equipe argentina à decisão da Libertadores após 38 anos.

terça-feira, 30 de junho de 2009

9 Rodada:Série B

BRASILIENSE 1X1 DUQUE DE CAXIAS
Duque de Caxias sai na frente, mas permite empate do Brasiliense

Em jogo muito disputado, o Duque de Caxias quase conquistou importante vitória sobre o Brasiliense fora de casa. A equipe fluminense abriu o placar, mas permitiu o empate do Jacaré nos minutos finais. Com o resultado, o Caxias está com 13 pontos, no sétimo lugar. Já o Brasiliense permanece na vice-liderança, com 19 pontos.

Na próxima rodada, o Duque de Caxias volta a jogar fora de casa. O time vai até Minas Gerais encarar o Ipatinga, no dia 11 de julho, às 16h10m. O Jacaré volta a campo na próxima terça, às 21h, contra o líder Guarani, em São Paulo.

O jogo

Jogando em casa, o Brasiliense começou a todo vapor. Aos 3m, o time teve a chance de abrir o placar de pênalti. Contudo, Vinícius tentou fazer paradinha, mas, como o goleiro se manteve imóvel, acabou chutando mal e deu chance para a defesa. E a velha máxima do futebol de “quem não faz, toma” se fez presente no jogo. Aos 12m, Geovane aproveitou indefinição da zaga do Brasiliense para abrir o marcador.

Com a vantagem no placar, o Caxias passou a jogar mais defensivamente e a dificultar as ações ofensivas do Brasiliense. Com isso, conseguiu levar a vantagem para o intervalo.

O segundo tempo começou como seria de se esperar. O Caxias jogava mais defensivamente, enquanto o Brasiliense buscava o gol do empate. De tanto insistir, o Jacaré conseguiu empatar. Aos 37, Éder cobrou falta e deixou tudo igual. Os dois times ainda buscaram o gol da vitória, mas sem sucesso.


VASCO 0X0 BRAGANTINO
Vasco não sai do zero com o Bragantino, e torcida não perdoa novo mau resultado

E o Vasco continua vivendo o seu drama. Na noite desta terça-feira, em São Januário, na abertura da nona rodada da Série B, a equipe não passou de um empate sem gols com o Bragantino - o quinto em um jejum de vitórias que já dura oito partidas (duas pela Copa do Brasil, nas semifinais contra o Corinthians, e seis pela Segunda Divisão). E no jogo que pode ter marcado a despedida do capitão Carlos Alberto, que deixou o campo sem conceder entrevistas, a equipe cruzmaltina segue fora do G-4.



Agora, com 14 pontos, o time segue em sexto lugar, mas pode ser ultrapassado por nada menos que quatro equipes na continuação da rodada: América-RN, Bahia ou Figueirense, Ipatinga e Vila Nova-GO. Já os paulistas, com 11 pontos e em 12º lugar, também podem cair na tabela. As chances de parar na zona de rebaixamento, no entanto, são remotas.



O técnico Dorival Júnior terá dez dias para tentar melhorar a equipe, além de torcer para a diretoria conseguir resolver neste período a permanência de Carlos Alberto. O Vasco só volta a campo no sábado da próxima semana, dia 11 de julho, quando recebe a Ponte Preta, às 16h10m, em São Januário. No mesmo dia e horário, o Bragantino enfrenta o Vila Nova-GO no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista.

Três minutos, dois sustos para a torcida cruzmaltina



A partida não começou bem para os donos da casa. Logo com um minuto de jogo, o lateral-esquerdo Ramon caiu de mau jeito e deixou o gramado com uma luxação no ombro direito, sendo substituído por Rafael Morisco. Aos três, Léo Lima perdeu bola no meio-campo para Léo Jaime, que avançou pela direira e cruzou para Bill. O artilheiro do Bragantino, sozinho na pequena área, perdeu chance inacreditável. Trocou o pé esquerdo pelo direito na conclusão, e a bola foi para fora (assista ao lance no vídeo ao lado).

O Vasco tinha dificuldades para furar a retranca da equipe paulista, o que Robinho tentou aos 12 e 13 minutos, mas os chutes não foram bons. Vendo que o time não se encontrava, a torcida, que estendera antes da partida uma faixa com os dizeres "Pela grandeza do Vasco, Série B é obrigação", passou a vaiar alguns jogadores. Paulo Sérgio, Nilton e, principalmente, Léo Lima eram os mais visados.



A arquibancada só acordou aos 22. Carlos Alberto fez boa jogada pela esquerda, cruzou para o meio da área e Nilton, um dos perseguidos, pegou de primeira. A zaga salvou em cima da linha. Foi pouco, e os passes errados deixavam os torcedores ainda mais irritados. O único resquício de talento vinha dos pés do capitão, cuja reapresentação ao Werder Bremen, da Alemanha, está marcada para esta quarta-feira. Aos 33, após jogada individual, Carlos Alberto arriscou de fora da área, e a bola saiu rasteira, rente à trave direita, levando muito perigo a Gilvan.



Cinco minutos depois, Paulo Sérgio cobrou escanteio na cabeça de Titi, que concluiu bem, mas o goleiro adversário espalmou a escanteio. Novamente, foi muito pouco. A melhor oportunidade na primeira etapa havia sido dos visitantes, e os jogadores vascaínos deixaram o campo sob vaias dos torcedores - Léo Lima, por sua vez, não precisou de muito tempo para ser o principal alvo dos protestos.



Reunião no meio-campo e mudanças ofensivas



Dorival Júnior, que já havia demonstrado irritação nos minutos finais do primeiro tempo, tornou o time mais ofensivo ao trocar um volante por um atacante: Nilton saiu para a entrada de Alan Kardec. E antes de a bola rolar, Carlos Alberto reuniu os jogadores no meio-campo como se fosse uma corrente positiva, mas o início não foi animador. Apesar de mais posse de bola e presença no campo do adversário, o Vasco continuava errando muito e proporcionando contra-ataques. Aos dois minutos, após bate-rebate na área, a bola sobrou limpa para Carlos Alberto, mas o camisa 19 chutou bisonhamente para fora.

Aos quatro, um novo erro no meio-campo provocou calafrios nos vascaínos. Bill partiu sem marcação, entrou na área e driblou Titi, que caiu e cortou a bola com a mão. Pênalti não marcado por Carlos Augênio Simon, que mandou a jogada seguir, e Vilson, na tentativa de afastar o perigo, quase perdeu a bola na meia-lua. A baixa qualidade técnica tomou conta da partida durante oito minutos, período em que os dois times se revezaram nos erros de passe e jogadas sem sequência. Aos 12, Robinho tabelou com Carlos Alberto, recebeu pela direita e
foi à linha de fundo, mas o cruzamento saiu por trás do gol.

Gilvan, o nome do jogo



No desespero, o técnico do Vasco resolveu mandar o time ainda mais para frente, colocando Philippe Coutinho no lugar de Léo Lima, que dividiu a torcida: metade o vaiou bastante, a outra aplaudiu a entrada do jovem meia-atacante. No entanto, a saída do meia uniu todos no estádio, que passaram a gritar o nome do clube. Mais solto e leve em campo, o anfitrião partiu para cima e criou cinco boas chances em pouco tempo.



Aos 20, Gilvan fez ótima defesa em cobrança de falta de Rafael Morisco, e no minuto seguinte Alex Teixeira mandou à direita do gol do Bragantino, com muito perigo. Aos 24, Robinho arriscou mais uma, e o goleiro adversário pegou com segurança. Aos 26, Carlos Alberto deu excelente passe para Alex Teixeira, que emendou de esquerda. Gilvan fez grande defesa. Na sequência, Philippe Coutinho pegou de primeira, da entrada da área, e o camisa 1 novamente apareceu bem.



Acuado, o Bragantino tentava aproveitar os espaços deixados pelo Vasco para chegar ao ataque, mas passou a ter mais preocupações defensivas. A blitz vascaína era formada por nada menos que cinco jogadores: Carlos Alberto, Alex Teixeira, Alan kardec, Philippe Coutinho e Robinho. Aos 30, em nova cobrança de falta, Rafael Morisco deu novo susto no adversário, mas a bola foi para fora.



Aos 39, Paulo Sérgio cruzou da direita, e Alan Kardec cabeceou com consciência no lado esquerda. Gilvan fez defesa simplesmente espetacular, espalmando na trave (assista ao lance no primeiro vídeo). No contra-ataque, quase o castigo. Com o gol vazio, Léo Jaime apenas completou, mas Ramon apareceu para salvar de carrinho (assista ao lance no segundo vídeo).

Faltando cinco minutos para o fim do tempo regulamentar, os donos da casa deram sinais de cansaço e diminuiram o ritmo. Foi a vez de o adversário pressionar, o que levou à expulsão de Amaral aos 42, ao impedir que Bill entrasse livre na área. Àquela altura, a torcida vascaína já cantava "Vergonha, time sem vergonha", mas prendeu a respiração aos 44 minutos, quando
Fernando Prass espalmou a escanteio chute de Diego Macedo. E o fim do jogo foi marcado por vaias e protestos, com jogadores de cabeça baixa e torcida revoltada.



VASCO 0 x 0 BRAGANTINO
VASCO
Fernando Prass, Paulo Sérgio, Vílson, Titi e Ramon (Rafael Morisco); Amaral, Nilton (Alan Kardec), Léo Lima (Philippe Coutinho) e Alex Teixeira; Carlos Alberto e Robinho
Técnico: Dorival Júnior
BRAGANTINO
Gilvan, Kadu, Carlinhos e Marcelo Godri; Tiago Almeida (Sandro Costa), Jair, Juninho (Paulinho), Rodrigo Costa e Diego Macedo; Léo Jaime e Bill
Técnico: Marcelo Veiga
Cartões amarelos: Amaral, Paulo Sérgio e Alan Kardec, (Vasco); Kadu, Marcelo Godri, Juninho e Diego Macedo (Bragantino)
Cartão vermelho: Amaral (Vasco)
Estádio: São Januário
Data: 30/06/2009
Árbitro: Carlos Eugênio Simon (Fifa/RS)
Auxiliares: Katiuscia Mayer Mendonça (Fifa/ES) e José Javel Silveira (RS)
Renda: R$ 82.679 Público: 5.895 pagantes

domingo, 28 de junho de 2009

8 Rodada:Série A

INTERNACIONAL 3X0 CORITIBA
Em noite de Bolaños, Internacional vence o Coritiba e cola no líder Atlético-MG



O Internacional reencontrou o caminho das vitórias na noite deste domingo no Beira-Rio. O time, que não vencia há seis jogos, derrotou o Coritiba por 3 a 0 e agora divide a liderança do Campeonato Brasileiro com a equipe do Atlético-MG. Ambos têm 17 pontos, mas os mineiros continuam na frente pelo saldo de gols. O Coxa permanece em situação complicada na zona do rebaixamento com sete pontos ganhos.

O resultado foi muito importante para que o Inter ganhe mais confiança para a segunda partida da final da Copa do Brasil, contra o Corinthians, na próxima quarta-feira, às 21h50m, em Porto Alegre. O Colorado perdeu o primeiro jogo por 2 a 0, em São Paulo, e precisa reverter a situação em casa para conquistar o título.

O próximo jogo do Inter, pelo Campeonato Brasileiro, será contra o Náutico domingo, às 18h30, no estádio dos Aflitos, no Recife. O Coritiba receberá o São Paulo, às 16h, do mesmo dia.

Coxa é melhor no primeiro tempo

A partida começou com a equipe do Coritiba tendo o maior domínio da bola. Com a equipe titular, os paranaenses mostravam um melhor entrosamento e se posicionavam bem dentro de campo. Aos 13, o Coxa teve seu primeiro lance de perigo. Marcos Aurélio recebeu ótimo lançamento pela direita, avançou sozinho e chutou forte para a defesa do goleiro Lauro.

O Inter não se encontrava em campo e a torcida começou a reclamar. Já o Coritiba continuava melhor e quase abriu o placar cinco minutos depois. Marcos Aurélio driblou o zagueiro e chutou forte. A bola bateu na trave direita assustando os colorados. O time gaúcho parece que percebeu o momento ruim e reagiu com Bolaños, que conseguiu uma boa jogada e arriscou de fora da área. O chute foi muito perigoso e a bola passou raspando o gol do Coritiba. Aos 19, o Inter reclamou de um pênalti. Alecsandro invadiu a área e foi derrubado por Márcio Gabriel, mas o juiz ignorou o lance e mandou a jogada seguir.

Aos 23, Vanderlei fez milagre. Alecsandro cobrou uma falta no ângulo direito e o goleiro espalmou para cima. No rebote, Álvaro cabeceou, mas Vanderlei estava bem posicionado e dfendou mais uma vez salvando o Coxa.

Os goleiros se destacavam no primeiro tempo e Lauro comprovou isso aos 32. O atacante Ariel aproveitou um cruzamento pela direita e cabeceou colocado no canto esquerdo do goleiro colorado que se esticou todo para espalmar a bola para escanteio e receber aplausos da torcida.

Bolanõs é o grande nome da etapa final

Colorado voltou melhor no segundo tempo. Aos 15 minutos, o time fez uma bela troca de passes na entrada da área do Coritiba e a bola sobrou para Alecsandro que chutou forte, mas Vanderlei fez mais uma grande defesa no jogo. Porém, dois minutos depois, ele não conseguiu fazer nada. Bolaños recebeu lançamento entre os zagueiros e chutou forte para abrir o placar e aliviar a torcida colorada. O lance parece que acordou o time. No ataque seguinte, o Colorado ampliou. Alecsandro avançou pela direita, entrou na área e cruzou rasteiro para Bolaños completar para o fundo das redes.

O atacante estava impossível e fez seu terceiro gol aos 29. Giuliano cruzou pela direita, Felipe não conseguiu tirar e Bolaños só teve o trabalho de finalizar. O Coritiba ainda tentou uma reação, mas esbarrou na defesa colorada que conseguiu segurar o grande resultado até o fim da partida.

Ficha técnica:
INTERNACIONAL 3 x 0 CORITIBA
INTERNACIONAL
Lauro; Álvaro, Danilo Silva e Sorondo; Arildo(Daniel), Maycon, Giuliano, Glaydson e Marcelo Cordeiro; Alecsandro e Bolaños
Técnico: Tite
CORITIBA
Vanderlei; Cleiton, Felipe e Pereira(Rodrigo Pontes); Carlinhos Paraíba, Jaílton, Marcelinho Paraíba, pedro Ken e Márico Gabriel, Ariel(Hugo) e Marcos Aurélio
Técnico: Rene Simões
Gols: Bolaños aos 17, 24 e 29 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Alecsandro Bolaños, e Daniel (Inter). Felipe, Carlinhos Paraíba, Ariel e Cleiton (Coritiba)
Estádio: Beira-Rio. Data: 28/06/2009.
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF).
Auxiliares: Márcio Eustáquio S. Santiago (DF) e Cesar Augusto de Oliveiras Vaz (DF).


PALMEIRAS 1X1 SANTOS
Em jogo com um tempo para cada time, Santos arranca empate com Palmeiras



No primeiro jogo sem Vanderlei Luxemburgo, o Palmeiras deu a impressão de que conseguiria uma vitória importante no Palestra Itália. Mas não contava com a estrela de Robson, que entrou no segundo tempo e empatou para o Santos por 1 a 1, na noite deste domingo, pelo Brasileiro. O gol do santista impediu o Verdão de terminar a rodada no G-4 e pôs o time da Baixada em 11º. Se a primeira etapa foi dos anfitriões, os visitantes tomaram conta do segundo tempo.

Com o resultado, o Alviverde fica com a quinta posição, com 13 pontos, e o Santos soma dez pontos. Na próxima rodada, o Palmeiras encara o Avaí em Florianópolis, no domingo. Um dia antes, o Peixe recebe o Sport.


Torcida hostiliza demitido Luxemburgo. Obina marca

A torcida palmeirense, que compareceu em pequeno número (pouco mais de oito mil pagantes), tinha dois alvos de protesto: o técnico Vanderlei Luxemburgo, demitido na última sexta-feira, e o zagueiro Domingos, que se envolveu em uma confusão com Diego Souza nas semifinais do Paulistão. Gritos de mercenário e palavrões foram direcionados ao treinador, que saiu por declarar que não aceitaria Keirrison de volta se este não acertasse com o Barcelona. Ao defensor santista, também houve vaias e xingamentos.

Comandado pelo interino Jorginho, o Palmeiras começou com mais posse de bola. O time até aparecia perto da área santista, principalmente com Diego Souza e Willians. Mas não conseguia concluir. O Peixe só chegava na frente em lances de contra-ataque, geralmente puxados por Madson.

Obina, que ganhou uma vaga com a saída de Keirrison (o atacante ainda acerta com o Barcelona), começou a se mostrar importante para o Palmeiras na partida. Aos 16 minutos, ele apareceu pela esquerda e lançou Willians, que tentou tocar de cabeça por cima do goleiro. Douglas fez a defesa.



O atacante ainda tentou uma outra jogada com Willians, mas a defesa tirou. No rebote, Pierre chutou por cima do travessão. Aos 32, Obina foi presenteado pelo esforço: Cleiton Xavier desceu pelo meio e tentou o chute. Douglas espalmou, mas a bola caiu nos pés do atacante, que só teve o trabalho de empurrar para a rede: 1 a 0.

Pouco ameaçador, o Santos só conseguiu uma boa chance aos 37, em uma cobrança de falta de Fabão da intermediária. Marcos precisou espalmar por cima do gol. Mas o goleiro palmeirense não levou sustos no primeiro tempo. E o time da casa foi para o intervalo com a vantagem no placar.


Robson entra e muda o placar

Vágner Mancini, insatisfeito com a criação do meio-campo, pôs Robson no lugar do garoto Neymar. O Palmeiras, que já tinha a vantagem no placar, passou a apostar nos contra-ataques. O Peixe aproveitou o recuo do adversário e arriscou mais no início. Aos sete, Paulo Henrique tentou em cobrança de falta, mas a bola bateu na barreira. O Santos era mais presente no lado palmeirense.

Com a necessidade de sair para buscar o empate, o time da Vila Belmiro também deixou espaços para o Palmeiras. E Willians tentou aproveitar aos dez minutos. Ele desceu pela esquerda e tentou achar Obina na área, mas o passe foi forte demais.

Aos 18, o Peixe assustou o goleiro Marcos com Madson, que arriscou um chute forte, mas sem mira. A conclusão do jogador aconteceu após uma sucessão de jogadas do Santos diante da área alviverde. Aos 26, Marcos fez a primeira grande defesa na partida. E que defesa! Robson chutou na área em cima do camisa 12, que espalmou e levantou a torcida.

Edmilson, que ficou três meses afastado por causa de uma fratura no cotovelo direito, entrou na vaga de Pierre. Os dois foram muito aplaudidos. Mas a torcida logo voltou a ficar apreensiva, pois a pressão do Santos aumentava. O time chegou na cara de Marcos novamente aos 30, com um passe de Madson para Kléber Pereira, mas o auxiliar assinalou o impedimento. A resposta palmeirense apareceu com Obina, que chutou forte, para excelente defesa de Douglas, aos 33.

Robson, que já havia obrigado Marcos a operar um milagre, conseguiu mudar o placar aos 36. Roberto Brum passou por dois marcadores e enfiou para Kléber Pereira, que dividiu com o goleiro do Verdão. A bola voltou e sobrou para Wagner Diniz, que encontrou Robson. O meia-atacante chutou cruzado e rasteiro, sem chances para o camisa 12: 1 a 1.


Ficha técnica:
PALMEIRAS 1 x 1 SANTOS
PALMEIRAS
Marcos; Wendel (Ortigoza), Maurício Ramos, Danilo e Armero; Pierre, Souza, Cleiton Xavier e Diego Souza; Willians (Felipe) e Obina.
Técnico: Jorginho.
SANTOS
Douglas; Wagner Diniz, Fabão, Domingos e Pará (Molina); Roberto Brum, Rodrigo Souto, Madson e Paulo Henrique Lima (Paulo Henrique Rodrigues); Neymar (Robson) e Kléber Pereira.
Técnico: Vágner Mancini.
Gols: Obina, aos 32 minutos do primeiro tempo. Robson, aos 36 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Wendel, Souza (Palmeiras); Wagner Diniz, Fabão, Robson (Santos).
Estádio: Palestra Itália, em São Paulo. Data: 28/06/2009.
Árbitro: Leonardo Gaciba da Silva (Fifa-RS).
Auxiliares: Márcio Luiz Augusto (SP) e Carlos Augusto Nogueira Junior (SP).
Público e renda: 8.277 pagantes e R$ 257.931,24


FLUMINENSE 0X0 FLAMENGO
Atacantes desperdiçam chances, e Fla-Flu termina empatado por 0 a 0

Um Adriano pouco acionado e um Fred com o pé nada calibrado colaboraram para um Fla-Flu de boas chances de gol, mas que terminou empatado por 0 a 0 na noite deste domingo, no Maracanã.

A partida, válida pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro, teve um tempo dominado por cada time. Bruno e Ricardo Berna fizeram boas defesas, mas os pouco mais de 41 mil torcedores presentes no estádio voltaram para casa lamentando a falta de gols.

Separados por um ponto na tabela, Fla e Flu estão na zona intermediária. O Rubro-Negro tem 11 pontos, em sétimo, contra dez do rival, que está em 13º lugar.

Na última partida pelo Tricolor antes de seguir para a Al-Hilal, da Arábia Saudita, Thiago Neves teve atuação apagada.

Na próxima rodada, o Fluminense visita o Cortinthians. A partida será no domingo. Um dia antes, o Flamengo recebe o Vitória no Engenhão porque o Maracanã estará fechado para realização do show que comemora os 50 anos de carreira do cantor Roberto Carlos.

Flu é melhor no primeiro tempo
Antes mesmo de o jogo começar, Carlos Alberto Parreira sentiu que o clima não era favorável. Ao optar por Fabinho no lugar de Marquinho, o treinador teve de ouvir o grito de “burro” dos tricolores.

Em maior número no Maracanã, a torcida do Flamengo quase se calou aos nove. Edcarlos chutou forte e cruzado, e Bruno espalmou. O goleiro rival também trabalhou pouco tempo depois, aos 12. Everton tentou cruzar, a bola desviou na zaga e Ricardo Berna teve de se esticar para colocar para escanteio.

Mal armado taticamente por Cuca, o time rubro-negro ficou sem saída de bola e recorreu aos chutões da dupla de zaga formada por Fabrício e Welinton. Adriano, isolado entre os zagueiros, pouco tocou na bola em condição de marcar. Ele só apareceu aos 43 minutos. Após bola levantada na área, ele quase encobriu Ricardo Berna de cabeça, mas o camisa 1 do Flu fez a defesa. Ao contrário de Fred. O centroavante tricolor teve duas chances no primeiro tempo, mas ambas foram para fora.

No último lance, Emerson passou para Ibson arrancar quase do meio-campo. O volante entrou na área, mas chutou por cima.

Bandeira salva Adriano de sair como vilão
Logo no primeiro minuto da Após falha grosseira de posicionamento de Welinton, Fred recebeu na entrada da área, bateu rasteiro à esquerda da baliza de Bruno a um minuto.

Aos 13 foi a vez de Ricardo Berna sair mal do gol e deixar a bola nos pés de Emerson. O Sheik bateu rasteiro e Luiz Alberto salvou quase sobre a linha. Após outro equívoco do goleiro tricolor, Adriano recebeu cruzamento de Ibson, mas Luiz Alberto conseguiu atrapalhá-lo antes da conclusão para fora.

O Flamengo passou a dominar o jogo. Fabrício quase fez de cabeça aos 17. Ibson arriscou de longe aos 19 e Ricardo Berna defendeu em dois tempos.

Preso no campo defensivo, o Fluminense teve dificuldades com a marcação adiantada do adversário. Mas quando ultrapassou o bloqueio, até teve chances. Fred dominou no peito aos 24 e finalizou para fora.

A velocidade de Emerson quase rendeu frutos aos 27. Ele driblou um defensor e bateu forte. Ricardo Berna se esticou e defendeu. Aos 30, Juan levantou da esquerda, a bola passou por todo mundo e Léo Moura obrigou novamente Berna a fazer boa defesa.

A insistência do placar em branco fez Cuca atender aos pedidos da torcida. Aos 33, ele colocou Petkovic na vaga de Everton. Mas pouca coisa aconteceu até o fim. Para sorte de Adriano, ele não saiu como vilão. Aos 46, Ibson fez ótima jogada pela esquerda e cruzou. O atacante estava livre, com o gol aberto, mas perdeu. Porém, o auxiliar marcou impedimento.


Ficha técnica:
FLUMINENSE 0 x 0 FLAMENGO
FLUMINENSE
Ricardo Berna; Mariano, Edcarlos, Luiz Alberto e João Paulo; Wellington Monteiro (Marquinho), Fabinho, Diguinho e Conca (Alan); Thiago Neves e Fred
Técnico: Carlos A. Parreira.
FLAMENGO
Bruno; Willians, Welinton e Fabrício; Léo Moura (Everton Silva), Toró, Ibson, Everton (Petkovic) e Juan; Emerson e Adriano.
Técnico: Cuca.
Cartões amarelos: Luiz Alberto, Edcarlos (Fluminense), Ibson, Everton Silva, Willians (Flamengo)
Estádio: do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). Data: 28/06/2009.
Árbitro: Salvio Spinola Fagundes Filho (Fifa-SP).
Auxiliares: Marco Aurélio Pessanha (RJ) e Ediney Mascarenhas (RJ).
Público: 41.038 (44.321 presentes); Renda: R$ 707.750


VITÓRIA 4X1 SANTO ANDRÉ
Vitória goleia o Santo André em Salvador e fica a um ponto dos líderes



Com dois gols de Roger, o Vitória goleou o Santo André por 4 a 1, no Barradão, em Salvador, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro, e ficou a um ponto dos líderes Atlético-MG e Internacional. O garoto Elkeson, de 19 anos, e Uelliton balançaram a rede para os baianos. Moraes descontou para os paulistas (assista aos melhores lances no vídeo ao lado).

Com o resultado, o time baiano permaneceu na terceira colocação, com 16 pontos, e seguiu invicto nos confrontos no Barradão. Até o momento foram quatro vitórias em quatro confrontos. Os paulistas estão em 13º, com dez. Na próxima rodada, o Vitória vai encarar o Flamengo, no dia 5, no Rio de Janeiro. No dia 4, o Santo André enfrenta o Barueri, no ABC paulista.

VEJA A TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DA SÉRIE A

Curiosamente, todos os gols da partida aconteceram no segundo tempo. Os principais destaques do Vitória foram jogadores recém-dispensados pelo Fluminense. O atacante Roger, o meia Leandro Domingues e o lateral-esquerdo Leandro tiveram atuação destacada na goleada. Elkeson, promovido dos juniores, estreou como titular e deixou a sua marca.

Igualdade marca etapa inicial no Barradão

A partida começou movimentada no Barradão. Enquanto Leandro Domingues e Leandro ditavam o ritmo dos baianos. Marcelinho Carioca tentava levar os paulitas ao ataque. A primeira chance do jogo aconteceu aos 11 minutos. Cicinho fez uma boa jogada pela direita e encontrou Pablo Escobar na área. O boliviano tentou a cabeçada, mas foi travado por um rival.

Três minutos depois, o Vitória foi quem assustou. O garoto Elkeson tocou para Leandro Domingues já dentro da área. O meia chutou e Neneca se esticou todo para salvar o Santo André. Aos 16, o Ramalhão voltou ao ataque. Rodriguinho recebeu na meia-lua e arriscou. O goleiro Viafara pegou com segurança, sem dar rebote.

Elkeson teve mais uma ótima oportunidade aos 20. O jogador recebeu na entrada da área e chutou. A bola passou rente ao travessão de Neneca. Sete minutos depois, Leandro cruzou para Roger, que errou a cabeçada, perdendo a chance de abrir o marcador.

O Santo André voltou a assustar em uma jogada inteligente de Marcelinho Carioca. Aos 33, o Pé-de-Anjo avançou pela direita e cruzou rasteiro na meia-lua para Pablo Escobar. De frente para o gol, o boliviano demorou para finalizar e foi travado por um defensor. Na sobra, Rodriguinho chutou em cima da zaga. Cinco minutos depois, Roger recebeu ótimo lançamento já dentro da área e chutou para outra boa intervenção de Neneca.

Roger marca duas vezes e se destaca na goleada baiana

O Vitória voltou melhor na etapa final e disposto a sair com os três pontos do Barradão. Logo com um minuto, Uelliton bateu falta da entrada da área e Neneca foi obrigado a espalmar para escanteio. Três minutos depois, os baianos abriram o marcador. Viafara cobrou falta da intermediária baiana e a bola sobrou para Elkeson. O garoto ganhou na raça dos zagueiros do Santo André e chutou na saída do goleiro do Ramalhão para abrir o placar.

Após o gol, o Vitória passou a apostar nos contra-ataques. Já o Ramalhão tentava se reorganizar para chegar ao empate. Aos 12 minutos, Viafara saiu de forma desastrosa do gol e a bola sobrou para Pablo Escobar. O camisa 1 foi driblado pelo gringo, que errou o cruzamento e desperdiçou uma ótima chance de igualar o marcador.

Os donos da casa tiveram uma ótima chance de ampliar o placar aos 21 minutos. Roger recebeu ótimo cruzamento de Leandro, mas voltou a errar a cabeçada. A bola passou à direita de Viafara, que nem se mexeu. Um minutos depois, Rodrigo Fabri recebeu pelo lado esquerdo e acertou um ótimo passe para Antônio Flávio. O jogador chegou atrasado e tocou por cima do gol baiano.

Aos 32, Magal deu um carrinho desnecessário na área e derrubou o meia Rodrigo Fabri. Pênalti para o Santo André. No minuto seguinte, Marcelinho Carioca cobrou com categoria, deslocando o goleiro Viafara, mas a bola bateu na trave direita do time baiano. O castigo veio aos 34. Leandro Domingues cobrou falta e Uelliton, de cabeça, ampliou: 2 a 0 Vitória.

O Vitória aproveitou os erros dos paulistas para ampliar. Roger recebeu ótimo passe do lateral-esquerdo Leandro e tocou na saída de Neneca para marcar mais um. Os paulistas diminuiram o marcador com Morais. Antônio Flávio aproveitou cruzamento de Rodrigo Fabri e tocou para o atacante, que acabara de entrar. Ele só teve o trabalho de empurrar para a rede.

Aos 45, Neneca fez pênalti em Roger. O próprio atacante cobrou e deu números finais ao jogo em Salvador.

Ficha técnica:
VITÓRIA 4 x 1 SANTO ANDRÉ
VITÓRIA
Viafara, Wallace, Victor Ramos e Anderson Martins; Apodi, Vanderson (Magal), Uelliton (Carlos Alberto), Leandro Domingues e Leandro; Elkeson (Robinho) e Roger.
Técnico: PC Carpegiani.
SANTO ANDRÉ
Neneca, Cicinho, Cesinha, Marcel e Arthur; Fernando, Ricardo Conceição, Marcelinho Carioca e Rodriguinho (Rodrigo Fabri); Pablo Escobar (Moraes) e Antônio Flávio.
Técnico: Sérgio Guedes.
Gols: Elkeson, aos 4 minutos, Uelliton, aos 34 minutos, Roger, aos 39 minutos, Moraes, aos 43 minutos, Roger, aos 45 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Vanderson, Magal (Vitória); Neneca (Santo André).
Estádio: Barradão. Data: 28/06/2009.
Árbitro: Carlos Eugênio Simon (Fifa-RS).
Auxiliares: Altemir Hausmann (RS) e Roberto Braatz (PR).


SPORT 3X1 GRÊMIO
Sport bate o Grêmio na Ilha do Retiro e deixa a lanterna do Brasileirão

Foi corrido, lá e cá, e no fim das contas o Sport bateu o Grêmio por 3 a 1, neste domingo, na Ilha do Retiro, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. Fabiano, aos 18 minutos do primeiro tempo, abriu o placar para o Leão. No entanto, no mesmo minuto, só que dá etapa complementar, Jonas empatou. Mas Élder Granja, aos 39, e Fumagalli, aos 43, fecharam a conta a favor da equipe pernambucana. O mesmo Jonas, que marcou o gol tricolor, foi expulso infantilmente. Com o resultado, o Sport sai da zona do rebaixamento e fica na 15ª posição, com oito pontos, enquanto o Grêmio cai para 13º com nove.

Um problema no gerador do estádio da Ilha do Retiro prejudicou a iluminação e atrasou o início do jogo. De acordo com o árbitro Marcelo de Lima Henrique, a partida não começaria enquanto a luz não fosse completamente estabelecida. Após uma conversa do trio de arbitragem com o delegado da partida, a bola rolou com aproximadamente dez minutos de atraso.


Na próxima rodada, o Sport enfrenta o Santos, sábado, na Vila Belmiro, às 18h30m. Já o Grêmio recebe o Atlético-PR, domingo, no Olímpico, às 16h. Ambos com horários de Brasília.

Grêmio tem gol anulado, e o Sport sai na frente
Logo no primeiro minuto, Fabiano apareceu pelo lado direito e cruzou rasteiro. Helder se antecipou ao ataque do Sport e afastou para o Grêmio, que foi escalado no esquema 3-5-2, que não é o preferido de Paulo Autuori. Na sequência, após uma cobrança de falta para a área tricolor, o volante Sandro Goiano, que mais uma vez reencontrava a sua ex-equipe, cabeceou sobre a meta de Marcelo Grohe.

Se o Sport partiu para cima criando duas oportunidades com menos de cinco minutos, a equipe gaúcha não deixou por menos. Herrera arrancou da intermediária, invadiu e rolou para quem chegava de trás. Jonas dominou e finalizou. Fabiano cortou em cima da linha, evitando o gol tricolor. Aos 15, após cobrança de falta para a área pernambucana, Jonas escorou de cabeça, para o fundo da rede. O árbitro anulou o gol, marcando falta do uruguaio Orteman.

O Sport chegou novamente em duas cobranças de escanteio. Na primeira, Wilson apareceu no primeiro pau, de cabeça, e Marcelo Grohe espalmou. Em seguida, Fabiano testou, mas o arqueiro não deu o rebote. Aos 18, Ciro, que até então estava apagado, desceu pela esquerda, invadiu a área e rolou para trás. Fabiano escorou para a rede, abrindo o placar para o Leão.

Mal deu nova saída de bola, e o Grêmio por muito pouco não empatou. Depois de um chute cruzado de Maylson, Magrão não segurou. No rebote, Jonas cebeceou rente à trave. O lado direito da defesa gaúcha dava espaços, e a equipe pernambucana aproveitava. Aos 23, após mais uma jogada por aquele setor, Wilson fez o corta-luz, mas Fabiano finalizou fraquinho.

Aos 34, Douglas Costa cobrou falta, próxima à entrada da área, assustando Magrão. A cada ataque gaúcho, os pernambucanos devolviam na mesma moeda. Wilson fez a jogada e deixou com Sandro Goiano. O volante limpou a marcação, mas bateu pela linha de fundo. Aos 38, Fumagalli entrou no lugar de Hugo, que saiu com asma. Três minutos mais tarde, Maylson arrancou desde a intermediária e chutou forte, sobre o gol. Ciro respondeu aos 42, também sobre a meta.

Os últimos minutos do primeiro tempo preocuparam os departamentos médicos de Sport e Grêmio. O volante Hamilton sentiu contusão, enquanto o zagueiro Mário Fernandes alegava câimbras. Os técnicos pediram para os atletas segurarem, e o árbitro encerrou a primeira etapa.


Defesa vacila, mas Granja e Fumagalli dão a vitória ao Leão
Na etapa complementar, como era esperado, Emerson Leão e Paulo Autuori mexeram em suas equipes. No Sport, Dudé substituiu Hamilton, enquanto no Grêmio, o zagueiro Mário Fernandes deu lugar a Heverton; e Isael entrou na vaga de Douglas Costa. Aos quatro, Fabiano desceu pela direita e chutou cruzado, assustando Marcelo Grohe.

Muito marcados, os atacantes do Grêmio Jonas e Herrera pouco tocavam na bola na segunda parte. O Sport continuou explorando as jogadas pelas laterais. Aos 14, Wilson recebeu na pequena área, mas foi travado na hora do chute. Depois do escanteio, Dutra pegou o rebote, de fora da área, e acertou o travessão de Marcelo Grohe, quase ampliando para o Leão.

Mas aos 18, a linha do impedimento traiu a retaguarda do Sport. Isael cobrou falta para a área. A zaga saiu e deixou Jonas em posição legal, de frente para a meta. O atacante só finalizou na saída de Magrão, empatanto para o Grêmio. Aos 21, em um vacilo do lateral Helder, que jogou improvisado na zaga, Wilson quase deixou novamente o Sport em vantagem. Logo depois, Ciro foi substituido por Weldon e saiu revoltado.

Aos 25, o técnico Paulo Autuori deixou de lado o esquema 3-5-2 e apostou no 4-4-2, formação de sua preferência, ao sacar Helder e colocar o garoto Fernando. A equipe gaúcha melhorou, no entanto Jonas cometeu uma infantilidade. Depois de dividir com o zagueiro César, o atacante puxou o pé do adversário, sem bola, e acabou expulso. Paulo autuori ficou inconformado.

Aos 35, Herrera arriscou da entrada da área, assustando Magrão. Mas mais cedo ou mais tarde a expulsão de Jonas prejudicaria de alguma forma o Tricolor, e foi aos 39. Dutra recebeu o lançamento de Fumagalli e cruzou para a área. Weldon cabeceou, mas Marcelo Grohe deu o rebote. Élder Granja empurrou para o fundo da rede. Na sequência, o mesmo Élder Granja fez bela jogada, caiu na área, mas o árbitro não marcou o possível pênalti.

A defesa gaúcha se abriu de vez, e Fumagalli, após um passe de Wilson, decretou números finais ao jogo a favor do Sport.

Ficha técnica:
SPORT 3 x 1 SPORT
SPORT
Magrão; Élder Granja, César, Juliano e Dutra; Hamilton (Dudé), Sandro Goiano, Fabiano e Hugo (Fumagalli); Ciro (Weldon) e Wilson.
Técnico: Emerson Leão.
SPORT
Marcelo Grohe; Mário Fernandes (Heverton), Helder (Fernando) e Rafael Marques; Joilson, Maylson, Douglas Costa (Isael), Orteman e Jadílson; Jonas e Herrera.
Técnico: Paulo Autuori.
Gols: Fabiano, aos 18 minutos do primeiro tempo. Jonas, aos 18 minutos do segundo tempo, Élder Granja, aos 39 e Fumagalli, aos 43.
Cartões amarelos: Hamilton, Hugo, Sandro Goiano, Fumagalli e Fabiano (Sport); Douglas Costa, Rafael Marques e Herrera (Grêmio).
Cartão vermelho: Jonas (Grêmio).
Estádio: Ilha do Retiro. Data: 28/06/2009.
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ).
Auxiliares: Cleriston Clay Barreto Rios (SE) e Luiz Carlos Câmara Bezerra (RN).
Renda e público: 14.883 torcedores / R$ 72.545,00