sábado, 28 de junho de 2008

8 Rodada:Série B

SÃO CAETANO 3X1 GAMA
Finazzi marca dois na estréia e São Caetano bate o Gama em casa

O São Caetano só precisou de dez minutos no segundo tempo para bater o Gama por 3 a 1, de virada, neste sábado, no Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul (SP), e retornar ao G-4 da Série B. O atacante Finazzi marcou duas vezes logo na estréia pelo Azulão.

Com a vitória, os paulistas chegaram a 15 pontos, na terceira posição, e deixaram o Alviverde do Centro-Oeste com nove. O próximo desafio do São Caetano é o líder Corinthians, fora de casa. O Gama pega o Marília no interior paulista. Ambos os jogos acontecem no próximo sábado.

Gol anulado equivocadamente logo no início

O Gama começou melhor, abriu o placar e poderia ter saído do primeiro tempo com folga maior no marcador. Logo aos quatro minutos de jogo, Thiaguinho acertou um belo chute de fora da área, no ângulo. O árbitro Edson Espiridião (ES) anulou o gol e marcou impedimento duvidoso quando o jogador voltava para receber a bola.



Aos 36, a equipe alviverde abriu o placar com o zagueiro João Vítor, que subiu mais que o zagueiro após cobrança de escanteio da direita, e cabeceou no canto direito de julio cesar, que não alcançou. Foi o primeiro gol sofrido pelo São Caetano no Anacleto Campanella nesta Série B.

No último lance da primeira etapa, Thiago Bezerra chutou para fora da pequena área, após passe na medida de Thiaguinho. Ao Azulão, só restou lamentar a chance perdida por Finazzi logo aos seis minutos, quando escorregou e chutou torto, sozinho, num cruzamento da esquerda.

Bronca do técnico Pintado no vestiário dá certo



No segundo tempo, Finazzi alegrou cerca de mil torcedores presentes, que já começavam a reclamar de sua contratação. Aos quatro minutos, depois de cruzamento da esquerda, ele dominou e chutou firme, após falha clamorosa de Cristiano. O goleiro foi socar a bola e furou.



Dois minutos após o empate, em confusão dentro da área, o zagueiro João Vitor chutou de bico, a bola bateu na sola da chuteira de Finazzi e entrou no canto direito. Aos 10, Vandinho chutou de pé direito, de fora da área, rasteiro, no canto direito de Cristiano, e fechou o placar. Desanimado, o Gama não conseguiu repetir o bom primeiro tempo e não levou grande perigo aos donos da casa na etapa final. Acabou sofrendo a quinta derrota no campeonato, em oito jogos.

CRB 2X2 MARÍLIA
CRB perde pênalti no fim, empata com Marília e continua na lanterna

O CRB bem que tentou, mas não conseguiu a vitória que o tiraria da lanterna da Série B do Campeonato Brasileiro. O empate de 2 a 2 com o Marília, no estádio Rei Pelé, em Maceió, neste sábado, foi ruim para as duas equipes - o time paulista chegou a nove pontos ganhos mas continua perto da zona de rebaixamento. Pior ainda para o CRB, que teve a chance de virar a partida no último lance, aos 47 do segundo tempo, quando Ricardo Xavier bateu pênalti na trave.



Os quatro gols foram marcados no primeiro tempo. Vítor e Altair fizeram 2 a 0 para o Marília. Ricardo Xavier e Júnior Amorim marcaram para o CRB, na partida que teve três jogadores expulsos no segundo tempo - dois do time maquense um do Galo alagoano.



Na próxima rodada, nesta terça-feira, o CRB, agora com cinco pontos ganhos, sai para enfrentar o Santo André. O Marílía só volta a campo no próximo sábado, completando a nona rodada contra o Gama, em casa.





Primeiro tempo com quatro gols



Apesar do fraco nível técnico, os quatro gols no empate de 2 a 2 nos primeiros 45 minutos deram um tom de emoção e mostraram que as duas equipes entrariam dispostas a vencer. Na lanterna da Série B, em 20º lugar, com quatro pontos ganhos, o CRB, jogando em casa, no Rei Pelé, estreava o meia Ricardo Miranda e o técnico João Carlos Costa. O início parecia promissor. Logo aos três minutos, Jean Carlo cobrou falta com perigo e fez o goleiro Giovanni trabalhar, espalmando para escanteio. Dois minutos depois, Júnior Amorim, num belo chute de fora da área, quase abriu o placar para o Galo alagoano.



O Marília, que estava na zona de rebaixamento, em 17º lugar, se fechava e partia só nos contra-ataques. Em dois tiros de fora da área, tentou surpreender o goleiro Jonatas, que na primeira tentativa, de Altair, fez boa defesa, aos seis minutos, e na segunda, de Vítor, pulou na bola, mas ela foi para fora. Na terceira, aos 19 minutos, não teve jeito. Vítor, novamente, surpreendeu de longe. A bola quicou no gramado antes de morrer no canto direito de Jonatas: 1 a 0 para o time paulista.



Sem a menor organização, o time do CRB buscava desesperadamente o empate, mas esbarrava na limitação técnica e na insistência pelas jogadas no meio. O time só melhorou a partir dos 31 minutos. Num lançamento de Jean Carlo, o lateral-direito Marcos surgiu na área e tocou de cabeça, à esquerda de Giovanni, rente à trave. Mas a seqüência de lances que levou a torcida à loucura foi aos 35. Primeiro, Marcos, novamente, bateu com violência. Giovanni fez defesa sensacional. Na volta, Dão se aproveitou da falha de João Victor, mas perdeu um gol inacreditável ao girar torto, para fora.



O time acabou punido logo depois. Aos 40, em novo contra-ataque, Altair recebeu livre e não desperdiçou: 2 a 0 para o Marília. Mas nem tudo estava perdido. Daí, veio a reação do CRB. Aos 42, Ricardo Xavier diminuiu o placar após cobrança de jogo perigoso. Aos 47, já nos acréscimos, o empate em mais uma falha da defesa do Marília. João Marcos deu um peixinho e quase fez contra. Giovanni salvou, mas, no rebote, Júnior Amorim entrou batendo: 2 a 2.







Marília fica com nove, e CRB perde pênalti



Com os ânimos um pouco mais serenados - no fim do primeiro tempo, uma entrada dura de Dão gerou protestos dos jogadores do Marília ao árbitro Elmo Resende Cunha -, o segundo tempo começou com o CRB quase virando o placar. Ricardo Xavier até matou bonito a bola no peito, mas bateu pelo alto, aos nove. Logo depois, novo tumulto: Betinho deu um tapa em Márcio, que caiu encenando. Os dois acabaram expulsos. Aos 11, o Marília assustou. Altair bateu falta com violência. Jonatas espalmou.



Melhor jogador do CRB, Marcos bateu falta com perigo, para fora. O Marília também buscava o terceiro gol. Vander até fez, aos 25, mas usou a mão em vez da cabeça para tocar para as redes, tentando repetir Maradona. O árbitro viu e lhe aplicou o cartão amarelo. Aos 30, Altair deu entrada criminosa em Marcos e caiu para fazer cera e não ser expulso. Saiu de maca para ser atendido, mas, ao voltar, foi expulso por Elmo Resende Cunha. Mesmo com nove em campo, o Marília teve a chance de sair com a vitória, mas Marcinho a isolou, aos 38.



Aos 47, a chance foi maior para o CRB. Vítor derrubou Júnior Amorim dentro da área. Ricardo Xavier deu a paradinha e jogou na trave a chance de vitória.

FORTALEZA 2X3 ABC
ABC derrota Fortaleza fora de casa e dá um salto na classificação

O ABC conseguiu uma importante vitória fora de casa na tarde deste sábado e deu salto na tabela de classificação da Série B do Brasileirão. A equipe potiguar derrotou o Fortaleza por 3 a 2, no Castelão, subiu para 12 pontos e deixou a 13ª para a sexta posição, a dois postos da zona de classificação à Série A.



Do outro lado, o Tricolor de Aço permanece com nove pontos, em 12º lugar, ficando bem próximo à zona de rebaixamento. Desde o dia 23 de maio, quando goleou o Gama por 5 a 1, que o time cearense não consegue vencer: o jejum agora é de cinco jogos.





Os gols

Mesmo jogando em casa, o Fortaleza não conseguir ameaçar a meta do time potiguar. O gol do ABC saiu logo aos 18 minutos do primeiro tempo, após uma bonita triangulação. Rodriguinho deu um passe para Alexandre, que desviou para Alysson chutar sem chance para Tiago Cardoso.



O ABC aumentou o placar aos 22 da etapa final, graças a uma falha de Guto, que furou uma bola que ficou livre para Ivan, invadir a área e chutar forte, estufando a rede tricolor.



O time da casa esboçou uma reação tardia aos 38. Simão cruzou para Rômulo cabecear. O goleiro Paulo Musse defendeu, mas Raul pegou o rebote e marcou. Na seqüência, em contra-ataque fulminante, Simão fez pênalti em Rafael Rebelo na área e foi expulso. Panda cobrou e marcou o terceiro. Quando o estoque de gols parecia ter acabado, Raul fez mais um aos 44, dando aos minutos finais mais emoção. Porém, o jogo ficou mesmo no 3 a 2.



Na próxima sexta, o Fortaleza volta a jogar em casa, desta vez contra o Vila Nova. No dia seguinte, o ABC recebe outro cearense, o alvinegro Ceará, em Natal.

BRASILIENSE 0X1 BARUERI
Golaço de Thiago Humberto põe Barueri em quinto

O Barueri assumiu a quinta colocação da Série B do Campeonato Brasileiro ao derrotar o Brasiliense por 1 a 0, neste sábado, no Distrito Federal, no encerramento da oitava rodada da competição. O triunfo dos paulistas foi assegurado com um belo gol de Thiago Humberto, que saiu do banco de reservas para balançar a rede

Agora, o Barueri soma 14 pontos e está a um de São Caetano e Juventude, que ocupam a zona de classificação à Série A. Já o Brasiliense parou nos oito, entre os que, hoje, jogariam a terceira divisão de 2009.

Mesmo jogando em casa, o Brasiliense não levou muito perigo ao gol do Barueri e ainda foi surpreendido pelos paulistas. Aos 13min, Thiago Humberto, com um belo chute, acertou o ângulo direito do goleiro rival: 1 a 0.

Na disputa por uma vaga G-4, o Barueri volta a campo no próximo sábado, às 16h10, para encarar o Bragantino, em casa. O Brasiliense tentará sair da zona de risco contra a Ponte Preta, terça, às 20h30, no DF.

Liga Mundial:Venezuela X Brasil


Brasil leva susto no primeiro set, mas vira o jogo e supera a Venezuela em Caracas

Com todos os jogadores reservas em quadra, o Brasil conquistou, neste sábado, uma difícil vitória sobre a Venezuela, pela terceira rodada da fase intercontinental da Liga Mundial, por 3 sets a 1 (16/25, 25/22, 25/21 e 25/19) em 1h48m. Com este resultado o Brasil fica na vice-liderança do Grupo A da competição, com nove pontos em cinco jogos, contra dez da França, que já jogou seis partidas. O próximo jogo entre as duas equipes acontece neste domingo, dia 29, às 16h (de Brasília), com transmissão ao vivo do SporTV 2.



O primeiro set começou com a Venezuela abrindo 3 a 0 em erros de ataque dos brasileiros, que permitiam que os anfitriões trabalhassem com conforto os contra-ataques. Apesar de estar com o bloqueio bem posicionado, chegando na maioria das bolas, o Brasil não sacava bem e errava ataques seguidos, o que minava a confiança dos jogadores. Os venezuelanos, por sua vez, apoiados pelo ginásio Poliedro de Caracas lotado, vibravam e conseguiam se manter à frente no placar.Com os passes dos venezuelanos chegando perfeitamente às mãos do levantador Rodman, que distribuía bem as jogadas, variando bem e confundindo a defesa brasileira, que também não atuava bem, permitindo largadas de segunda e deixadas por cima do bloqueio. O único destaque positivo do Brasil foi o atacante Manius, que parecia não sentir o mau momento do time e conseguia pontuar com regularidade, ignorando o bloqueio adversário. No set, foram quatro pontos do atacante.

Após ficar atrás no placar nos dois tempos técnicos (8 a 5 e 16 a 11), o Brasil não teve como segurar a Venezuela, que fechou o set em 25 a 16 em 23 minutos.

No segundo set, o Brasil melhorou o seu ataque, conseguindo colocar mais bolas na quadra venezuelana, mas a defesa continuou falhando e permitindo que os adversários pontuassem em jogadas que normalmente poderiam ser defendidas. Ainda assim, o jogo ficou mais equilibrado, com o Brasil liderando pela primeira vez a partida (2 a 1 no início do jogo), e indo para o primeiro tempo técnico do set à frente no placar (8 a 6). A vibração brasileira em quadra, no entanto, praticamente não acontecia, enquanto os venezuelanos comemoravam intensamente cada ponto conquistado.

Após seguidas trocas de vantagem, o Brasil chegou ao segundo tempo técnico do set também à frente no placar (16 a 14), mostrando regularidade no ataque e deficiências na defesa, principalmente com o líbero Alan, que não fazia uma boa partida. Mesmo assim, o Brasil conseguiu abrir três pontos de vantagem (18 a 15), e parecia caminhar tranqüilamente para a vitória no set, quando uma marcação de condução de André Heller, um erro de passe do levantador Bruno e um ataque para fora de Èder fizeram com que os donos da casa encostassem no placar: 19 a 18.

A partir daí, Lucas, que vinha mal, começou a aparecer bem no jogo, fazendo boas defesas e permitindo contra-ataques para o Brasil, o que fez com que a Venezuela tivesse que se preocupar mais com a defesa e com os próprios contra-ataques. Com isso, os venezuelanos passaram a errar mais, cedendo pontos importantes para os campeões mundiais e olímpicos, que voltaram a abrir vantagem (22 a 19). Essa diferença no placar se manteve até o fim do set, vencido pelo Brasil por 25 a 22 em 27 minutos, empatando a partida.



Triunfo no terceiro set foi fundamental para a vitória brasileira

O terceiro set começou com o Brasil errando na recepção e no ataque, cedendo dois pontos para a Venezuela. A entrada do experiente meio-de-rede Ivan, remanescente do time campeão pan-americano em 2003, dificultou ainda mais a defesa brasileira, já que o jogador conseguia superar o bloqueio brasileiro seguidamente. O Brasil, por sua vez, utilizava as bolas de ponta com Anderson, que vinha mal no jogo. O jogador conseguiu virar duas bolas seguidas, empatando a partida (6 a 6), mas sendo bloqueado na terceira vez seguida em que foi acionado pelo levantador Bruno. No primeiro tempo técnico do set, vitória do Brasil por 8 a 7, o que mostra o equilíbrio da disputa.

A partida seguiu equilibrada, mas o Brasil conseguiu abrir três pontos de frente (15 a 12) após um ataque rápido e um bloqueio de Éder, mas o jogo ainda não era dominado por nenhuma das equipes, já que a Venezuela, mesmo jogando melhor na maior parte da partida, errava muitos ataques. Por conta disso, o Brasil chegou ao segundo tempo técnico em vantagem (16 a 13).

Após a parada obrigatória, o Brasil passou a atuar com mais consistência, principalmente na defesa, e conseguiu abrir uma vantagem mais confortável no placar (22 a 18), que não foi mais ameaçada pelos venezuelanos, que foram derrotados por 25 a 21, em 26 minutos.



Brasil começa quarto set de forma arrasadora

O Brasil começou o quarto set de forma arrasadora, fazendo 5 a 0 tanto em erros de ataque da venezuela quanto em ataques da equipe. Sem fazer nenhum esforço, a equipe foi para o primeiro tempo técnico com a vantagem de 8 a 2, após um lance curioso: um saque errado dos venezuelanos, que acertou a ponta de um dedo da mão esquerda do meio-de-rede Ivan, fazendo com que o jogador tivesse de ser atendido pelos médicos da equipe.



Na volta à quadra, o Brasil mostrava-se muito confiante em quadra, enquanto a Venezuela parecia sentir o impacto do seu pior início de set na partida. Sem a vibração dos sets anteriores, a equipe liderada pelo técnico brasileiro Ricardo Navajas praticamente não oferecia resistência aos brasileiros, que jogavam mais soltos e vibrando mais. No segundo tempo técnico, o Brasil vencia por 16 a 10.



Com tranqüilidade, a equipe brasileira aproveitou a vantagem para trabalar bem as jogadas e, mesmo sem ter uma atuação brilhante e cometendo alguns erros no ataque, venceu o set por 25 a 19, em 24 minutos.

Rodada de Sábado

VASCO 4X2 IPATINGA
No adeus de Eurico Miranda, Vasco vence o Ipatinga em São Januário

Na partida que marcou o fim da era Eurico Miranda na Colina, o Vasco suou mas venceu o Ipatinga por 4 a 2 neste sábado, em São Januário. Depois de um início avassalador, com dois gols de Alex Teixeira, o time vascaíno teve muitas dificuldades para superar a equipe mineira. Com o resultado, o Vasco chegou a 11 pontos no Campeonato Brasileiro. O Tigre segue com cinco, na zona de rebaixamento. Além de Alex Teixeira, Jean e Leandro Amaral marcaram. Gian e Adeílson diminuíram.



Na próxima rodada, domingo, o time cruzmaltino terá pela frente o Figueirense, em Florianópolis. Também no domingo, o Ipatinga enfrenta o São Paulo, no Morumbi.

A equipe vascaína começou a partida fulminante, e os torcedores que se atrasaram não viram o time abrir o placar logo aos três minutos. Em um rápido contra-ataque pela direita, Wagner Diniz cruzou, Jean furou, e Alex Teixeira, livre, escorou para o fundo da rede: 1 a 0. O camisa 9 foi a novidade cruzmaltina para a partida, já que não havia treinado entre os titulares durante a semana. Apesar da desvantagem, o Ipatinga tinha maior posse de bola, mas não conseguia assustar o goleiro Tiago. O Vasco soube se aproveitar da fragilidade da defesa mineira e ampliou aos 11 minutos. Leandro Amaral cruzou da direita, Rodrigo Antônio dominou dentro da área e tocou para Alex Teixeira, que chutou firme e fez 2 a 0.

A primeira jogada bem tramada pelo Tigre aconteceu aos 15 minutos. Gérson Magrão foi lançado na esquerda e emendou uma bomba. A bola pegou no travessão e saiu, para felicidade de Tiago. A resposta vascaína veio com Jean, que se movimentou bastante pelos lados do campo. Aos 19 minutos, o atacante tabelou com Madson e chutou de dentro da área, mas, desequilibrado, não conseguiu vencer o goleiro Fred. O time mineiro dava trabalho para os defensores do Vasco, que tinham muita dificuldade para impedir os avanços do adversário. Aos 28, a insistência do Ipatinga nas bolas aéreas surtiu efeito. Gérson Magrão cruzou da esquerda, Gian subiu mais do que todo mundo e escorou a bola para o fundo da rede: 2 a 1. Dois minutos depois, Gérson Magrão quase empatou em um chute forte depois de colocar a bola entre as pernas de Vilson.

Aos 41, o Vasco jogou um balde de água fria no adversário e acalmou a torcida, que já vaiava o time. O camisa 19 fez jogada individual pela esquerda e foi derrubado fora da área. O árbitro marcou o pênalti. Na cobrança, o próprio Leandro Amaral fez 3 a 1 para o time cruzmaltino.



Ipatinga aproveita cochilada da zaga e diminui



O Ipatinga voltou do vestiário dando provas de que não ia se entregar fácil. No primeiro minuto, Gérson Magrão desceu pela esquerda e cruzou, Tiago defendeu e a bola ficou rolando na área até que a zaga conseguiu aliviar o perigo. Aos seis, Adeílson fez uma bela triangulação no setor ofensivo e chutou forte, cruzado, para colocar o time mineiro novamente no jogo: 3 a 2. Roberto, que havia entrado no lugar de Tiago, que estava indisposto, nada pôde fazer.

Aos 11 minutos, Wagner Diniz teve a chance de tranqüilizar novamente os torcedores vascaínos. O lateral-direito penetrou na zaga pela direita e chutou para o gol, mas a bola saiu torta, à direita do gol de Fred. Aos 23, um lance polêmico. Depois de perder uma grande oportunidade de frente para o gol, Leandro Amaral foi derrubado pelo zagueiro. O árbitro considerou que o lance foi normal e mandou o jogo seguir.



A equipe vascaína resolveu pressionar. Aos 30, Jean invadiu a área pela direita e chutou cruzado, a bola passou rente à trave e tirou o grito de lamento da torcida vascaína. Três minutos depois, Beto também assustou em um chute de dentro da área. Era o ensaio. Aos 36, Morais fez grande jogada pela esquerda e cruzou na direção de Jean, que ajeitou e fuzilou no ângulo esquerdo do goleiro: 4 a 2.



Com a vantagem no placar, o Vasco adotou uma postura mais cautelosa e segurou a vantagem até o apito final.



Ficha técnica:
VASCO 4 x 2 IPATINGA
VASCO
Tiago (Roberto), Rodrigo Antônio, Eduardo Luiz e Vilson; Wagner Diniz; Jonílson, Alex Teixeira (Beto), Morais e Madson (Pablo); Jean e Leandro Amaral.
Técnico: Antônio Lopes.
IPATINGA
Fred, Márcio Gabriel, Tiago Vieira, Gian e Rodriguinho (Paulinho Dias); Augusto Recife, Xaves, Leandro Salino e Gérson Magrão; Neto Baiano (Ricardinho) e Luciano (Adeílson).
Técnico: Ricardo Drubscky.
Gols: Alex Teixeira, aos três e 11, Gian, aos 28, e Leandro Amaral aos 41 minutos do primeiro tempo. Adeílson, aos seis, e Jean, aos 36 minutos da segunda etapa.
Cartões amarelos: Paulinho Dias, Augusto Recife (IPA); Pablo (VAS).
Público: 2.724 pagantes. Renda: R$ 41.670,00.
Estádio: São Januário. Data: 28/06/2008.
Árbitro: Heber Roberto Lopes (PR).
Auxiliares: Altemir Hausmann (RS) e José Carlos Dias Passos (PR).

VITÓRIA 3X0 GOIÁS
Vitória faz 3 a 0 no Esmeraldino

O Vitória conseguiu mais três pontos neste Campeonato Brasileiro que o deixaram perto do pelotão de frente, o famoso G 4. Com o triunfo de 3 a 0 sobre o Goiás, neste sábado, no Barradão, gols de Ramon, Ricardinho e Dinei, o Leão baiano, agora com 14 pontos ganhos, ocupa, no momento, a quinta colocação, esperando o complemento da oitava rodada neste domingo.



Os torcedores do Esmeraldino ficaram frustrados. Apesar de dominar boa parte do primeiro tempo, o time esteve longe de ser o mesmo da rodada anterior, quando goleou o Santos na Vila Belmiro por 4 a 1. Com a derrota, o Goiás mantém-se na zona de rebaixamento, na 17ª posição.



Na próxima rodada, o Vitória vai, fora de casa, enfrentar a Portuguesa, no domingo, e o Goiás receberá o Fluminense, também domingo, no Serra Dourada.





Jogo truncado



O torcedor do Vitória compareceu em bom número ao Barradão na esperança de ver o time marcar mais três pontos e ingressar no G 4. Mas a partida começou truncada. As duas equipes congestionaram o meio-campo. E nesse ponto, o Goiás levava certa vantagem, pois tocava melhor a bola e explorava mais as laterais. Aos 13 minutos, teve a primeira chance de gol. Em escanteio cobrado por Iarley, a bola sobrou para Pituca, que só não escorou para as redes de cabeça porque Marco Aurélio, quase na linha, salvou.



O tempo passava, e as duas equipes abusavam dos passes errados. O Goiás, com jogadores mais habilidosos - o lateral Vítor, Romerito e Iarley -, levava mais perigo. Aos 21, Romerito fez jogada pela esquerda e tocou para Alex Terra, que bateu de calcanhar e assustou a defesa rubro-negra.



Justamente quando era mais dominado, o Vitória perdeu chance de ouro de abrir o placar. Lançado pela esquerda, Ramon, sumido da partida até então, entrou livre, mas tocou em cima de Harlei. A bola voltou, bateu em Ramon e saiu para fora. Depois desse lance, aos 30 minutos, o camisa 10 do Leão e a equipe acordaram,.e o jogo ficou equilibrado. Aos 34, houve gol anulado. Ramon bateu escanteio, Renan escorou para o meio da área e Dinei, impedido, tocou para as redes.



Aos 43, Dinei sofreu falta na entrada da área. E falta cobra quem sabe. Ramon bateu bem, por baixo, à esquerda de Harlei: 1 a 0 Vitória, aos 44. A opção pela cobrança por baixo e a vantagem obtida no primeiro tempo foram bem analisadas pelo autor do gol.



- Tinha muita gente na frente da bola. Pelo chão fica mais difícil para o goleiro defender, ainda mais que ela deu um quique antes. Mas o jogo está difícil. A marcação deles é homem a homem. Nossas jogadas de velocidade não estão entrando. Vamos tentar acertar no segundo tempo - afirmou Ramon.



O lateral Vítor foi direto.



- Temos que correr atrás. Levamos o gol no final do primeiro tempo, agora precisamos buscar a vitória no segundo.





Leão amplia no segundo tempo



Se dominou boa parte do primeiro tempo mas não traduziu a posse de bola em chances criadas, o Goiás queria mudar o panorama na segunda etapa. Mas logo no primeiro minuto quase levou um duro golpe quando Ramon, novamente em cobrança de falta, levou perigo. Dessa vez, Harlei conseguiu salvar para escanteio a bola colocada novamente no canto esquerdo.



O Goiás continuava fazendo faltas. Ramon cobrou uma pela direita que ia entrar, mas Leonardo Silva, quase dentro do gol, conseguiu tocar de cabeça e perder o gol - foi salvo belo bandeirinha, que marcara impedimento no lance.



O Vitória já tomava conta do segundo tempo quando Pituca levou o cartão vermelho, aos 15. No minuto seguinte, Marquinhos tocou por cobertura com categoria e quase ampliou, não fosse o goleiro Harlei, que também salvou outra chance de Ramon.



Com 10, Hélio dos Anjos mexeu no Goiás. O treinador tirou Alex Terra para recompor o meio-campo com Fábio Bahia. Aos 24, Iarley por pouco empatou, não tivesse dado um drible a mais, possibilitando a Marcelo Cordeiro prensar a bola para escanteio. Na seqüência, Henrique cabeceou para defesa de Viafara. Aos 30, Iarley teve a maior de todas as chances, mas desperdiçou na trave.



O Esmeraldino não fez, levou mais. Aos 41, Ricardinho, quie entrou no lugar de Ramon, ampliou para 2 a 0 com uma bomba de perna esquerda. Aos 46, Dinei ampliou para 3 a 0. A festa estava completa no Barradão.





Ficha técnica:
VITÓRIA 3 x 0 GOIÁS
VITÓRIA
Viafara, Marco Aurélio, Anderson Martins, Leonardo Silva e Marcelo Cordeiro; Vanderson, Renan (Marco Antônio), Williams (Jackson) e Ramon (Ricardinho); Marquinhos e Dinei.
Técnico: Vagner Mancini.
GOIÁS
Harlei, Paulo Henrique, Henrique e Ernando; Vítor (Rinaldo); Fernando, Pituca, Romerito e Júlio César (Fabinho); Alex Terra (Fábio Bahia) e Iarley.
Técnico: Hélio dos Anjos.
Gols: Ramon, aos 44 minutos do primeiro tempo, Ricardinho, aos 41, e Dinei, aos 47 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Henrique, Ernando, Romerito, Vítor, Fernando, Fabinho e Pituca (Goiás); Leonardo Silva e Renan (Vitória)
Cartão vermelho: Pituca (Goiás)
Estádio: Barradão. Data: 28/06/2008.
Árbitro: Sérgio da Silva Carvalho.
Auxiliares: Pedro Jorge Santos de Araujo (AL) e Ednilson Corona (SP).

PORTUGUESA 0X0 SANTOS
Clássico paulista termina sem gols

No clássico paulista, a Portuguesa manteve a invencibilidade no Canindé neste Brasileiro após o empate sem gols com o Santos, na noite deste sábado, mas deixou escapar a chance de vencer em casa. O placar foi ruim também para o visitante, que não vence na competição desde o dia 18 do mês passado, quando goleou o Ipatinga, chegando a seis partidas sem vitória, e segue na zona de rebaixamento. Os goleiros foram os destaques da partida.

Com o resultado, a Lusa tem agora 12 pontos, provisoriamente na oitava posição. O próximo adversário será o Vitória, no domingo, também no Canindé. O Peixe tem seis pontos, na 17ª colocação e enfrenta o Atlético-PR no sábado, fora de casa, na próxima rodada.



Peixe desencontrado, e gol bem anulado da Lusa



Apesar de começar com muita disposição, o Santos pecava pela falta de entendimento do trio da zaga. A primeira grande chance da partida foi da Lusa. Aos oito minutos, Marcelo entregou a jogada para Diogo, que tentou passar para Washington, mas a bola desviou na defesa e sobrou para Edno. Este chutou de primeira. Fábio Costa salvou o Peixe com os pés.

A dona da casa criava mais chances, e Edno era um dos destaques. No Peixe, um pouco de descontrole e faltas duras premiaram Domingos, Marcelo e Rodrigo Souto com cartões amarelos. Diogo era o alvo principal do time santista. O Santos até teve uma boa chance aos 20, quando Wesley encontrou espaço pela direita e chutou cruzado, pertinho da trave direita de André Luis.

O lance que gerou muitas reclamações da Portuguesa foi difícil, mas a arbitragem acertou ao anular o gol. Aos 38, Preto pegou rebote da defesa do Santos, lançou para Bruno Rodrigo, que, impedido, ajeitou de cabeça para Washington mandar para o fundo da rede de Fábio Costa. Mas a jogada já não valia mais nada.



Peixe cresce no segundo tempo



O Santos voltou para o segundo tempo mais determinado, embora o primeiro lance tenha sido em cima de Diogo, que caiu na área e pediu pênalti, mas o árbitro não marcou. Aos quatro minutos, foi a vez de Tiago Luis, que entrou no lugar de Lima, ameaçar o gol da Lusa, exigindo a defesa do goleiro.



O Peixe partiu para cima da dona da casa, com muita pressão. Aos 10, foi a vez de Wesley soltar a bomba. Em um contra-ataque, a Portuguesa assustou Fábio Costa, que tirou com os dedos um chute de Edno.



Aos15, Cuca atendeu ao pedido da torcida e colocou Molina em campo. O Peixe ficou mais vulnerável, permitindo os contra-ataques da Portuguesa, mas também arriscou mais, principalmente com Tiago Luis, que conseguiu algumas chances, como uma de cabeça, em uma confusão na área.



Quase no fim da partida, Quiñones entrou e já no seu primeiro lance chutou forte, obrigando André Luis a espalmar a bola. A torcida do Santos foi ao delírio. Mas quase morreu de susto aos 46. Diogo arrancou com a bola e chutou cruzado. Fábio Costa impediu o que seria o gol da Lusa. E o clássico ficou mesmo no 0 a 0.





Ficha técnica:
PORTUGUESA 0 x 0 SANTOS
PORTUGUESA
André Luis; Patrício, Bruno Rodrigo, Halisson e Bruno Recife; Gavilan, Dias, Preto e Edno (Sidney); Diogo e Washington (Vaguinho).
Técnico: Vagner Benazzi.
SANTOS
Fábio Costa; Domingos, Marcelo e Fabão; Apodi (Molina); Adriano, Rodrigo Souto, Wesley (Quiñones) e Kleber; Lima (Tiago Luis) e Kléber Pereira.
Técnico: Cuca.
Gols: -
Cartões amarelos: Dias, Diogo, Edno (Portuguesa); Domingos, Marcelo, Rodrigo Souto (Santos).
Estádio: Canindé. Data: 28/06/2008.
Árbitro: Carlos Eugênio Símon (Fifa/RS).
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (Fifa/SP) e Márcio Luiz Augusto (SP).

SPORTS HISTORY BRASIL:Internacional


O Sport Club Internacional, também chamado de Inter, é um clube brasileiro de futebol, da cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Seus torcedores são conhecidos como colorados.

Foi campeão da Copa Libertadores da América e do Mundial de Clubes FIFA em 2006, e da Recopa Sul-Americana em 2007. É ainda o único clube brasileiro a ter sido campeão nacional de forma invicta (1979), e também o único Octacampeão Gaúcho (1969-1976).

O Internacional é atualmente o segundo clube de futebol com maior número de sócios na América Latina, com 74.013 sócios em 7 de Maio de 2008e fica atrás apenas do River Plate, com 82.155 sócios.




História

Fundação

Os comerciantes paulistas, descendentes de italianos da Lombardia, os irmãos José e Henrique Poppe Leão, e o primo Luiz Madeira Poppe, foram os responsáveis pela criação do Sport Club Internacional.

A maior dificuldade encontrada pelos Poppe, quando transferiram-se de São Paulo para Porto Alegre em 1908, foi a de não serem aceitos como sócios nos dois clubes da cidade (o Grêmio e o Fussball Porto Alegre), pois não tinham ascendência germânica. A intenção dos Poppe era praticar algum esporte, preferencialmente o futebol. No Grêmio, que existia há 6 anos, as portas foram fechadas a eles, com a desculpa de que eram gente recém-chegada e pouco conhecida na cidade. Isso irritou os Poppe, que então convocaram um grupo de estudantes e comerciários de Porto Alegre para uma reunião, marcada para o dia 4 de abril de 1909, na avenida Redenção nº 141 (hoje avenida João Pessoa 1025), com o objetivo de fundar um novo clube de futebol.

Começou assim a história do Sport Club Internacional.

Primeira diretoria

A primeira diretoria colorada foi escolhida em uma reunião na avenida Redenção (hoje avenida João Pessoa), número 211 (hoje 1.025), na mesma casa onde o clube fora criado, na noite de 11 de abril de 1909. Mais de 40 pessoas votaram também para a escolha do nome do clube, definido em homenagem ao Sport Club Internacional (São Paulo), então campeão paulista, de onde vieram os irmãos Poppe. Como na época os clubes eram costumeiramente identificados com colônias de imigrantes de determinada etnia ou nacionalidade (ex. o Palestra Itália paulista, em relação aos italianos; o Vasco da Gama, em relação ao imigrantes portugueses etc.), o nome "Internacional" tinha por escopo identificar um clube em que "todos" poderiam jogar, independentemente de origem, raça ou status social. Surgia assim um clube genuinamente democrático e sem preconceitos.

O Sport Club Internacional (São Paulo), fundado em 1899, deixou de existir em 1933, quando, por problemas financeiros, se fundiu à Sociedade Antárctica, formando o Clube Atlético Paulista.

Como primeiro presidente, foi escolhido o dono da casa, João Leopoldo Seferin, de apenas dezoito anos. Mas o presidente de honra tinha que ser mais velho e com prestigio indiscutível na cidade. E assim ocorreu. Foi escolhido para o cargo o diretor da Limpeza Pública e líder político distrital, capitão Graciliano Filho Ortiz, que também era sogro do jovem fundador Henrique Poppe Leão.

A primeira diretoria do Internacional ficou assim estabelecida:

* Presidente: João Leopoldo Seferin
* Vice-presidente: Pantaleão Gonçalves de Oliveira
* Presidente honorário: Gracilliano Filho Ortiz
* Primeiro secretário: Legendre das Chagas Pereira
* Segundo secretário: Manuel Lopes da Costa
* Primeiro tesoureiro: Antônio Coiro
* Segundo tesoureiro: Waldemar Fachel
* Capitão: José Thomáz Poppe
* Orador: Henrique Poppe Leão
* Comissão de campo: João Luis de Andrade Vasconcelos, Irineu dos Santos, Luiz Madeira Poppe e Alcides Filho Ortiz.

O primeiro estatuto do clube foi aprovado em Assembléia Geral de 40 sócios, no dia 2 de maio.

Uma distorção histórica

Durante a Segunda Guerra Mundial, surgiram tentativas de vincular o nome do "clube do povo" de Porto Alegre ao F. C. Internazionale Milano, da cidade de Milão, Itália. Todavia, trata-se de uma informação falsa difundida por torcedores do arqui-rival Grêmio Foot-Ball Porto-Alegrense, para prejudicar o Inter, já que o Brasil estava em guerra contra o Eixo (aliança formado por Alemanha, Itália e Japão). Na época os clubes de imigrantes alemães e italianos vinham sofrendo discriminações por isso. O Palestra Itália de São Paulo foi obrigado a mudar de nome passando a se chamar "Palmeiras", enquanto o homônimo de Minas Gerais se tornou "Cruzeiro". Veja-se que em ambos os casos foram substituídos os nomes que aludiam a um país estrangeiro por símbolos brasileiros. "Palmeiras" decorre do famoso poema de Gonçalves Dias ("Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá...") enquanto o "cruzeiro" é símbolo da república, adotado no Brasão Nacional.

Já o Grêmio, fundado por alemães, sofreu muitas represálias em face de sua origem germânica, e sobretudo por, na sua origem e até os anos 1950, aceitar somente atletas brancos no seu time. Para evitar segregação pública em face do nacionalismo despertado pela Grande Guerra, o tricolor gaúcho substituiu a palavra estrangeira "Foot-Ball" do seu escudo por simplesmente "Grêmio", muito embora o termo não seja o nome, mas apenas sinônimo de "clube".

Cumpre ressalvar que seria absolutamente improvável que o nome do Inter de Porto Alegre tivesse sido inspirado no do homônimo italiano, já que este foi criado em 1908, apenas um ano antes, em época em que as informações demoravam meses, senão anos para atravessar o oceano. No ano de sua fundação, a Internazionale de Milão tinha jogado somente três partidas e perdera as três. Em 1909, o clube italiano não tinha a menor expressão, tampouco conquistado qualquer título, sendo um clube ainda desconhecido.

Escolha das cores

Após a criação do clube, na terceira reunião foram escolhidas as cores vermelho e branco.

Todos os jovens que ali estavam também apreciavam o carnaval porto-alegrense e se dividiam entre os Venezianos, de cores vermelho e branco e a Sociedade Esmeralda, de cores verde e branco. Os Venezianos eram maioria nesta reunião e assim o vermelho e branco ficou sendo a cor do novo clube, embora os Poppe quisessem ainda acrescentar o preto, em homenagem à bandeira de São Paulo.

O torcedor do Internacional é chamado de "colorado", em menção a cor vermelha da camisa do time.

Primeiro uniforme

O primeiro uniforme do Internacional foi feito por Humbertina Fachel, mãe de dois fundadores do clube. A camisa possuía listras verticais simétricas vermelhas e brancas, gravatas nas duas cores, calções brancos e meias pretas.

Logo depois do insucesso contra o Grêmio, alguns meses após a fundação, e com a demissão do primeiro presidente, o Internacional adotou aquele que viria a ser seu uniforme atual: camisas vermelhas, escudo na altura do coração, frisos brancos nas mangas e golas, calções e meias pretas (hoje brancas).

Depois, vários modelos apareceram: a camiseta branca com uma faixa diagonal vermelha; a camiseta totalmente branca, calções e meias vermelhas; e, mais recentemente, meias cinzas. Além disso, os uniformes de treinamento também sofreram alterações, ultimamente aderindo às cores laranja, além do cinza.

Primeiro distintivo

O primeiro distintivo do Sport Club Internacional era formado com as iniciais - SCI - bordadas em vermelho sobre fundo branco, sem a borda também vermelha que apareceu logo em seguida. Foi na década de 50 que aconteceu a inversão, com a combinação de letras passando a ser branca sobre fundo vermelho.

Em virtude da conquista da Mundial de Clubes da FIFA, o escudo do Internacional passou por uma reformulação. O clube ostentava 6 estrelas no peito: três do Campeonato Brasileiro, uma da Copa do Brasil, uma da Copa Libertadores da América e outra do Mundial de Clubes, as quais foram substituídas pela tríplice coroa, que é composta das conquistas da Copa Libertadores da América, Campeonato Mundial de Clubes e Recopa Sul-Americana e por dois ramos de louro na base do escudo representando o título brasileiro de 1979, sendo este de forma invicta. É o único clube do Rio Grande do Sul que obteve tais conquistas.

Primeiras partidas

O Internacional realizou seus primeiros treinamentos já no primeiro mês de fundação, em abril de 1909, num terreno da Rua Arlindo, na Ilhota. Mas o time nem chegou a jogar ali, ficando no local apenas um ano. As inundações freqüentes fizeram com que fosse logo abandonado o campo da Ilhota.

Para marcar definitivamente a rivalidade entre os dois maiores clubes do Rio Grande do Sul, os dirigentes do clube convidaram o Grêmio (já com seis anos de experiência) para disputar o primeiro clássico Gre-Nal da história. No dia 18 de julho do mesmo ano, o Internacional realizou sua primeira partida, no estádio do Grêmio (Baixada), situado no Bairro Moinhos de Vento. O resultado não poderia ser pior para o Inter, que com apenas três meses de fundação, perdeu por 10 x 0 para o Grêmio.

No dia 7 de setembro de 1909, com cinco meses de vida, o Internacional obteve seu primeiro empate contra uma equipe considerada de primeira linha na época: 0 a 0 contra o Militar Football Club, que no ano seguinte seria o campeão citadino. Mas a primeira vitória viria ainda neste ano, no dia 12 de outubro contra o mesmo Militar, por 2 a 1. Esta foi a primeira de muitas vitórias do clube.

Em 1910, o clube foi transferido para um campo da Várzea, Parque da Redenção, local que hoje ficaria entre o Hospital de Pronto Socorro e o Colégio Militar. O lugar possuía até um elegante pavilhão para mil pessoas. Em 1911, o lateral-direito Benjamin Vinholes marcou o primeiro gol colorado contra o Grêmio, no 10 a 1 para o tricolor Gaúcho.

Expulso da Várzea, o Inter foi procurar um outro campo e, em 1912, o novo presidente do clube (Julio Seelig) conseguiu alugar um campo na Rua Silveiro, Bairro Menino Deus - que ainda hoje tem o mesmo nome, e abriga quadras de futebol para aluguel, e tem treinos regulares do time feminino do Internacional - conhecido como Chácara dos Eucaliptos. O estádio, inaugurado no dia 17 de maio de 1913, possuía gramado de futebol, instalações sociais, ginástica e outros esportes.

Primeiros títulos

Em 1913, o Internacional conquistou seu primeiro título, e de forma invicta: o do Campeonato Metropolitano de Porto Alegre. Esse feito seria repetido no ano seguinte, em 1914. Apesar dos progressos, o incômodo dos Gre-Nais permanecia e pertubou a vida de colorados até 1915, quando finalmente venceu o Grêmio por 4 a 1. O dirigente Antenor Lemos gritava de felicidade: "Está quebrado o lacre, esta quebrado o lacre", repetia sem parar, emocionado. Em julho de 1916, o Inter aplicou mais uma goleada no rival: 6 a 1, já na Chácara dos Eucaliptos. O ponta-esquerda Francisco Vares o grande herói colorado na partida, fazendo todos os seis gols do Inter.

Nesta primeira fase do Internacional, a importância dos estudantes foi tanta que os campeonatos citadinos vencidos sucessivamente em 1913 a 1916 de forma invicta, e 1917, só foram interrompidos em 1918, por força do surto da febre espanhola. As escolas e as faculdades suspenderam as aulas com receio de contágio - e o Internacional ficou praticamente sem time.

A partir da década de 20, o Inter abriria a sua sede e daria lugar no seu time aos jogadores que pertenciam às muitas ligas que organizavam competições entre clubes representativos de negros (a famosa Liga da Canela Preta, por exemplo), de funcionários públicos, de funcionários do comércio e de estivadores.

Em 1925, um jogador negro veste pela primeira vez a camisa colorada. Chamava-se Dirceu Alves e atuava na defesa. Multicampeão metropolitano, faltava ao Internacional o reconhecimento estadual. Isso aconteceu em 7 de setembro de 1927, quando o Inter sagrou-se Campeão Gaúcho pela primeira vez, ao vencer o Bagé no estádio da Baixada (antigo estádio do Grêmio) por 3 a 1, em dois tempos de 40 minutos. Nessa época, o campeonato gaúcho era decidido entre o campeão da capital e o campeão do interior.

Primeiro estádio

No ano de 1928, o Asilo da Providência (dono da Chácara dos Eucaliptos) resolveu vender o terreno, dando preferência ao Internacional, embora o preço fosse alto. Mas o Inter não se interessou pelo terreno e, sem sede, esteve próximo de fechar as portas.

Até que o engenheiro Ildo Meneghetti iniciou uma campanha de arrecadação de dinheiro para comprar um terreno no bairro Menino Deus. Depois de 20 anos utilizando campos alheios, o colorado finalmente adquiria uma propriedade. O Estádio dos Eucaliptos, com suas arquibancadas de madeira que abrigavam aproximadamente 10 mil pessoas, já era uma realidade.

No dia 15 de março de 1931, o Internacional inaugurava o "majestoso" Estádio dos Eucaliptos. Nada melhor do que convidar o Grêmio para a primeira partida no novo campo. No Gre-Nal de inauguração deu Inter: 3 a 0 no rival, todos os gols marcados por Javel. Em reconhecimento ao seu grande esforço, o Internacional homenagearia o presidente Ildo Meneghetti, anos mais tarde, com o título de patrono colorado. O Estádio dos Eucaliptos seria a casa colorada até o aparecimento do Beira-Rio, em 1969.

Ainda no ano de 1931, o clube faria a sua primeira viagem fora do Rio Grande do Sul, e também a primeira fora do Brasil. A ocasião deve-se ao amistoso realizado contra o uruguaio Oriental, no dia 25 de maio em Rivera, no Uruguai. O Internacional venceu a partida amistosa por 4 a 2.

Começa a grande mudança social do clube. Com o segundo título estadual em 1934, os jogadores já recebiam alguma forma de remuneração para jogar futebol. O time não era mais formado por tios, primos, filhos, e amigos da família. Estavam em campo jogadores das ligas periféricas, gente mais simples, alguns pobres, e negros. Também foi nesta época que se construía a eterna rivalidade do futebol gaúcho.

Porto Alegre e a Copa do Mundo de 1950

O Estádio dos Eucaliptos foi palco dos jogos da primeira fase da Copa do Mundo de 1950. Para isso, precisou ser submetido a uma série de reformas, nas quais refletiram principalmente na alteração nas dimensões do gramado e ampliação da capacidade do estádio, atendendo às exigências da FIFA. A prefeitura de Porto Alegre contribuiu com a doação de Cr$ 500.000,00 para as melhorias.

O gramado foi cercado por tela e passou a medir 108 metros de comprimento por 72m de largura; dois túneis para o acesso dos jogadores ao campo foram construídos; postes de iluminação foram instalados, bem como cabines para a imprensa.

Partidas realizadas no Estádio dos Eucaliptos:

* 28 de junho de 1950 - 18h15
o México 1 x 4 Iugoslávia

* 2 de julho de 1950 - 15h40
o México 1 x 2 Suíça

Curiosamente, na partida contra a Suíça, a seleção mexicana jogou com uniforme do Cruzeiro de Porto Alegre, pois o árbitro da partida considerou que a diferença entre o grená do México e o vermelho da Suíça era pouca, exigindo a troca de uniforme de uma das equipes.

Como a seleção mexicana não possuia uniforme reserva, teve que atuar com camisetas de um dos clubes locais. O Inter, dono do Eucaliptos, não poderia emprestar seu uniforme, pois era vermelho tal qual o da Suíça. O Grêmio também não, pelo fato de sua sede ser longe do local da partida. Portanto, o escolhido foi o Cruzeiro, pois sua sede localizava-se no bairro Azenha, bem próximo ao Estádio dos Eucaliptos.

Rolo Compressor

O Rolo Compressor era um time de craques extremamente ofensivo formado pelo dirigente Hoche de Almeida Barros (o Rocha), quando assumiu a presidência do clube em 1940. No Rolo, se consolidavam aos poucos as peças de um time de futebol que seria invencível. Houve uns quatro ou cinco rolos, mas o primeiro tem um nome que deflagrou todo o resto: Carlitos, o maior goleador da história do futebol gaúcho, marcando 485 gols.

Quem criou a expressão "Rolo" foi Vicente Rao, o maior Rei Momo de todos os tempos em Porto Alegre, cujo reinado foi de 22 anos (de 1950 a 1972). Jogador do Internacional na década de 20 (inclusive fazendo parte do grupo de jogadores que conquistou o primeiro Campeonato Gaúcho do Inter, em 1927), acabou sendo inscrito na história do clube como o seu insuperável animador de torcida. Gostava de futebol e da juventude, tanto que foi ele quem criou as primeiras escolinhas de futebol do Internacional.

Aliás, Vicente Rao era um caso de "coloradismo" patológico e fatal: nasceu justamente em 4 de abril, data de aniversário de seu clube do coração. Se divertia em dizer que não havia nascido: foi inaugurado. Rao fazia desenhos dos jogadores do Inter e do time todo, em forma de um rolo compressor, amassando todos os adversários. Depois, levava suas charges pessoalmente aos jornais.

É deste tempo também o surgimento das grandes bandeiras e entradas do time em campo abaixo de foguetes, serpentinas, uma barulhada de sinos e sirenes. Por iniciativa de Rao, também, surge nesta mesma década prodigiosa a primeira torcida organizada do Internacional e do Estado, denominada "Camisa 12".

Na década de 40, a grande equipe do Internacional teve um retrospecto avassalador contra o rival: em 28 Gre-Nais venceu dezenove, empatou cinco e perdeu apenas quatro. Nesta mesma época, conquistou o hexacampeonato estadual (de 1940 a 1945), sendo que em 1942, 1943 e 1945 foi invicto.

Em 18 de novembro de 1945, o Internacional ganhou o inédito título de hexacampeão gaúcho, na Timbaúva, estádio do Força e Luz, jogando contra o Pelotas. A partir daí é que o apelido de Rolo Compressor dado por Vicente Rao ganhou fama. Os grandes clubes do eixo Rio-SP apareciam com propostas milionárias, mas os jogadores recusavam-se a sair de Porto Alegre. Era mesmo uma grande família, unidos para sempre e adorados pelos torcedores e imprensa, jamais sendo esquecidos.

O time mais ofensivo de todos os tempos já surgido no Rio Grande do Sul durou praticamente toda a década, e teve um sucessor, o "Rolinho" comandado pelo inesquecível Teté nos anos 50.

Primeira participação em competições nacionais

O ano de 1967 marca a definitiva entrada do Internacional no cenário do futebol brasileiro. Até ali, a presenca de clubes de fora do eixo RJ-SP se resumia a esporadicas presencas na Taça Brasil, um torneio rápido e em fases eliminatorias, instituído em 1960. Finalmente, o Torneio Rio-São Paulo foi estendido a dois clubes do Rio Grande do Sul, dois de Minas Gerais e um do Paraná, criando-se o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (ou "Robertão"). O Inter foi logo se destacando, terminando seu primeiro campeonato nacional como vice-campeão do país.

A histórica vitória de 1 a 0 sobre o Corinthians, gol de Lambari em pleno Estádio Pacaembu, aconteceu no dia 28 de maio de 1967. O Corinthians havia vencido suas quinze partidas anteriores e parecia imbatível. Essa foi a primeira vitória de um time gaúcho frente a um time paulista em São Paulo. Na temporada seguinte, em 1968, o Colorado repetiu o segundo lugar no "Robertão".

Despedida dos Eucaliptos

No dia 26 de março de 1969, o Internacional realizava a sua última partida no Estádio dos Eucaliptos. No amistoso de despedida, o Colorado goleou o Rio Grande por 4 a 1, gols de Sérgio, Valdomiro, Gilson Porto e Marciano (descontando Motine para o Rio Grande). Nesta partida, o ex-craque Tesourinha, então com 47 anos, voltou a jogar por alguns minutos com a camisa do Inter.

Criação do Beira-Rio

A construção do Gigante da Beira-Rio, projeto do ilustre vereador colorado Ephraim Pinheiro Cabral, iniciou-se no dia 12 de setembro de 1956, quando foi doado o terreno onde seria construído o estádio. Na verdade, o terreno consistia de uma pequena porção das águas do Guaíba, pois o aterro só teve início em 1958. As primeiras estacas foram colocadas somente no ano de 1959.

Em 1965, as obras chegaram a parar e só continuaram com a ajuda do Banco da Província do Rio Grande do Sul. Em princípio, as obras foram lideradas pelo português José Pinheiro Borda, torcedor fanático do Internacional. Borda faleceu em 1966 e não pode ver o seu sonho se concretizar.

Era uma época difícil para todos os colorados. O Inter perdeu muitas partidas nesse período, pois todo o dinheiro arrecadado era destinado à construção do estádio, sobrando muito pouco para investir nos jogadores. Entretanto, a torcida colorada colaborou com doações de material de construção para o término do estádio.

Após anos de espera, o Estádio Gigante da Beira-Rio (oficialmente Estádio José Pinheiro Borda, em homenagem ao imigrante português que ajudou a construí-lo) era finalmente inaugurado no dia 6 de abril de 1969. Exatamente 60 anos e dois dias após a fundação do clube.

Na partida inaugural do Estádio Beira-Rio, o Internacional enfrentava o poderoso time do Benfica, campeão português e europeu. O Inter bateu o time português por 2 a 1, sendo que o primeiro gol da história do estádio foi marcado por Claudiomiro. Os demais gols da partida foram marcados pelo colorado Gilson Porto, descontando o lendário Eusébio para o Benfica. ‎

Pioneirismo nacional

Na década de 70, surgiu um dos maiores times da história do futebol brasileiro: o Internacional de Falcão, Figueroa, entre outros.

Em 1974, um feito histórico. O Internacional conquistava o Campeonato Gaúcho com uma campanha impressionante: 18 vitórias em 18 partidas. O Colorado disputou todo o campeonato sem conhecer outro resultado que não fosse vitória.

No ano seguinte, o Internacional seria o primeiro clube gaúcho a conquistar o Brasil. Após terminar sempre entre os cinco primeiros colocados nos anos anteriores, desde que o Campeonato Brasileiro fora criado, o Inter finalmente era campeão. O primeiro título foi obtido em uma partida emocionante, na vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro, no Estádio Beira-Rio. O único gol da partida foi marcado pelo zagueiro chileno Figueroa. Este gol tornou-se conhecido como “gol iluminado”, pelo fato de ter surgido um facho de luz do sol exatamente onde Figueroa subiu para cabecear a bola para o fundo da rede adversária.

Em 1976, o Internacional conseguia outra façanha inédita nos pampas. O Colorado conquistava o Octacampeonato Gaúcho (69 a 76), a maior série de títulos consecutivos de campeonatos estaduais no Rio Grande do Sul (e uma das maiores do Brasil), quebrando o recorde do rival, o qual havia alcançado a marca de sete títulos consecutivos em 1968. Em nível nacional, o Inter conquistou mais um título nacional, ao bater o Corinthians por 2 a 0 no Beira-Rio. Os gols foram marcados por Dario (que terminaria como artilheiro da competição, com 16 gols marcados) e Valdomiro.

Nenhum dos feitos colorados de até então se igualaria ao que estava por vir. No ano de 1979, o Internacional sagrou-se Campeão Brasileiro pela terceira vez. Desta vez, porém, de forma invicta (algo que nenhum outro clube do País conseguiu repetir até hoje). Na partida decisiva, no Beira-Rio, vitória colorada sobre o Vasco da Gama por 2 a 1 (gols de Jair e Falcão para o Inter, e Wilsinho descontando para o Vasco), depois de ter vencido o time carioca na primeira partida da final em pleno Maracanã pelo placar de 2 a 0 (dois gols de Chico Spina).

Em 1980, o Internacional alçaria vôos mais altos. Não bastasse ter sido o primeiro time gaúcho a disputar a Taça Libertadores da América, em 1976, o Inter seria também o primeiro a chegar na final da competição sul-americana. O adversário da decisão era o Nacional de Montevidéu. Após um empate frustrante em zero a zero no Beira-Rio, o Inter perderia o título ao ser derrotado com um magro 1 a 0 no Uruguai, gol de Waldemar Victorino. Acredita-se que a venda de Falcão para a Roma tenha sido um fator decisivo para a perda do título da Libertadores.

Tempos difíceis

Os anos 80 foram períodos de poucos títulos para o Internacional. Mesmo assim, forneceu praticamente todo o time (9 dos 11 titulares) da Seleção Brasileira que disputou as Olimpíadas de 1984, alcançando uma inédita Medalha de Prata em Los Angeles. Destaque também para a conquista do Troféu Joan Gamper, em Barcelona, no qual o Internacional eliminou o poderoso Barcelona (que anos mais tarde viria a ser o adversário da maior conquista da história do clube) de Maradona calando mais de 100 mil pessoas no Camp Nou e vencendo o inglês Manchester City na final por 3 a 1. Obteve um Tetracampeonato Gaúcho (de 1981 a 1984). No cenário nacional, o clube conquistou o Torneio Heleno Nunes em 1984 e chegou a duas finais consecutivas do Campeonato Brasileiro (1987 e 1988).

O clube passou por graves crises na década de 90. O ano de 1992 fora uma exceção: o Colorado conquistava o inédito título da Copa do Brasil. A final dramática no Beira-Rio foi contra o Fluminense. O Inter venceu a partida com um polêmico pênalti ocorrido aos 42 minutos do segundo tempo, convertido pelo zagueiro Célio Silva. Nessa década, o Internacional ainda obteve quatro títulos gaúchos (1991, 1992, 1994 e 1997). Após boa campanha no Campeonato Brasileiro de 1997, no qual terminou na terceira colocação, o Internacional viveria um dos piores momentos de sua história em 1999, quando esteve ameaçado de ser rebaixado para a Segunda Divisão nacional. O Colorado escapou do rebaixamento apenas na última partida do Campeonato Brasileiro daquele ano, com um gol do ídolo Dunga sobre o Palmeiras de Luiz Felipe Scolari, no Beira-Rio, garantindo a permanência do clube gaúcho entre as principais equipes do futebol brasileiro.

O Internacional manteve-se durante 24 anos seguidos (1975-1998) como primeiro lugar no Ranking de Pontos do Campeonato Brasileiro de Futebol.





A Tríplice Coroa

O Sport Club Internacional, conhecido como Celeiro de Ases por ser um dos principais formadores de craques do Brasil, resolveu apostar em sua categoria de base para uma nova era de conquistas, neste início de Século XXI. O clube revelou grandes jogadores ao futebol brasileiro e mundial nos últimos anos, como Lucio, Fábio Rochemback, Daniel Carvalho, Nilmar, Rafael Sóbis e Alexandre Pato.

Após uma nova ameaça de rebaixamento em 2002, novamente livrando-se da queda apenas na última partida (desta vez fora de casa, contra o Paysandu, em Belém), o Internacional recuperou a hegemonia do futebol gaúcho, com a conquista de quatro estaduais consecutivos (2002, 2003, 2004 e 2005).

Sob o comando do presidente Fernando Carvalho, o Inter voltou a disputar competiçőes sul-americanas, depois de um longo tempo afastado do cenário internacional. Na Copa Sul-Americana, o Colorado fez boas campanhas. Em 2004, chegou nas semi-finais, sendo derrotado pelo Boca Juniors da Argentina e, em 2005, após passar por São Paulo e Rosario Central (o clube argentino ostentava uma invencibilidade de 40 partidas contra equipes estrangeiras em casa, até ser derrotado pelo Internacional em seu estádio), o Inter cairia novamente diante do Boca Juniors. A experiência adquirida na Copa Sul-Americana serviu para que os jogadores, em sua maioria mantidos, pudessem encarar um desafio ainda maior: a Copa Libertadores da América.

A vaga para a principal competição sul-americana seria alcançada em 2005, ano que jamais será esquecido pela torcida colorada, que viu o título do Campeonato Brasileiro ser tirado do Internacional através de uma manobra extrajudicial, na qual o Corinthians foi o maior beneficiado. Dentro de campo, o Internacional fez mais pontos que seu adversário. Porém, um escândalo envolvendo manipulação de resultados abriu uma brecha para que o Corinthians disputasse novamente duas partidas das quais havia perdido. Não bastando isso, no confronto direto entre as duas equipes do dia 20 de novembro, no Estádio do Pacaembu, o árbitro Márcio Rezende de Freitas errou ao não marcar um pênalti claro sofrido por Tinga e, não satisfeito, expulsou o jogador colorado, que era um dos melhores da partida, quando o jogo estava empatado em 1 a 1, resultado que se manteve até o final. Duas semanas depois, o clube paulista acabou ficando com o título, com apenas três pontos de vantagem sobre o Internacional, vice-campeão.

A compensação colorada viria no histórico ano de 2006, o ano do Internacional. Depois de perder o Campeonato Gaúcho para o maior rival, o Inter finalmente conquistaria um grande título internacional. Treinado por Abel Braga, o time colorado sagrou-se campeão da Copa Libertadores, no dia 16 de agosto de 2006. Mais de 57 mil torcedores lotaram o Beira-Rio para assistirem ao emocionante empate em 2 a 2 contra o São Paulo (campeão mundial em 2005), colocando assim o clube colorado na galeria dos campeőes da Libertadores, tornando-se o segundo time no sul do Brasil a conquistar este título. Os gols do Inter foram marcados por Fernandão e Tinga, enquanto Lenílson e Fabão fizeram os gols do time adversário. O Inter jogou desde os 27 minutos do segundo tempo com um jogador a menos, após a expulsão de Tinga. No primeiro duelo das finais, no Morumbi, o Internacional havia vencido por 2 a 1, numa grande atuação de Rafael Sóbis, que marcou duas vezes.

Com a vaga garantida no Mundial de Clubes da FIFA, o Inter manteve a boa fase no Campeonato Brasileiro. Mesmo tendo utilizado o time reserva em boa parte da competição, o grupo colorado conseguiu terminar na vice-liderança. Mais um feito inédito na história do futebol brasileiro, pois nunca um clube do Brasil que conquistou a Libertadores havia terminado entre os dois primeiros colocados do Campeonato Brasileiro do mesmo ano. O melhor resultado de até então era o quarto lugar obtido pelo São Paulo, no campeonato de 1993.



O dia 17 de dezembro ficará marcado na memória de todos os colorados como aquele em que o Inter viveu a maior glória de sua quase centenária existência. Nesta data, o Internacional sagrou-se campeão do Mundial de Clubes da FIFA, ao novamente enfrentar e vencer, em Yokohama (Japão), o Barcelona. O clube espanhol era considerado favorito por grande parte da imprensa mundial, vinha de uma goleada na partida anterior e ainda contava com Ronaldinho Gaúcho (duas vezes eleito o melhor jogador do mundo) no elenco, enquanto o Internacional teve dificuldades para vencer o egípcio Al-Ahly por 2x1, com gols de Alexandre Pato e Luiz Adriano. Porém, o Internacional levou a melhor, vencendo a partida por 1 a 0. O gol foi marcado por Adriano Gabiru, jogador contestado pela torcida, que saiu da reserva para fazer o gol mais importante da história do Clube. Na chegada à Porto Alegre, o time colorado foi recepcionado por milhares de torcedores, do aeroporto até o trajeto ao Beira-Rio, que se encontrava lotado para recepcionar os campeões.

Em meio a tantas vitórias, o Internacional teve um mau início de temporada em 2007. Porém, para fechar com chave de ouro este ciclo vitorioso, no dia 7 de junho de 2007 o Inter conquista a Recopa Sul-Americana diante do Pachuca do México, pelo placar final de 5x2. No primeiro jogo, no estádio Hidalgo, a equipe não teve uma boa atuação e foi derrotada por 2x1. Alexandre Pato abriu o placar, mas Gimenez, com dois gols, virou para o time mexicano. Na segunda partida, apoiado por mais de 51 mil torcedores que lotaram o Beira-Rio, o Inter venceu o adversário pelo placar de 4x0 - a maior goleada da história da competição. Alex, de pênalti, Pinga, Alexandre Pato e Mosquera (contra) marcaram os gols. Depois de erguer as taças da Libertadores e do Mundial de Clubes da FIFA em 2006, o Inter vencia a Recopa e garantia a inédita Tríplice Coroa Internacional.

Títulos

Campeonato Mundial de Clubes FIFA: 2006.
Copa Libertadores da América: 2006.
Recopa Sul-Americana: 2007.
Campeonato Brasileiro de Futebol: 3 vezes (1975, 1976 e 1979*).
* Campeão invicto.
Copa do Brasil: 1992.
Campeonato Gaúcho: 38 vezes - (1927, 1934, 1940, 1941, 1942, 1943, 1944, 1945, 1947, 1948, 1950, 1951, 1952, 1953, 1955, 1961, 1969, 1970, 1971, 1972, 1973, 1974, 1975, 1976, 1978, 1981, 1982, 1983, 1984, 1991, 1992, 1994, 1997, 2002, 2003, 2004, 2005 e 2008).


Artilheiros

* Artilheiros do Campeonato Gaúcho
1. Barros - 1927.
2. Tupan - 1934.
3. Marques - 1940.
4. Vilalba - 1941 e 1942.
5. Tesourinha - 1943 e 1945.
6. Xinxim - 1944.
7. Carlitos - 1947 e 1948.
8. Ênio Andrade - 1950.
9. Canhotinho - 1951 e 1953.
10. Salvador - 1952.
11. Solis - 1952.
12. Luizinho - 1953.
13. Bodinho - 1953.
14. Larry - 1955.
15. Ivo Diogo - 1960 (19 gols).
16. Sapiranga - 1961 (16 gols).
17. Claudiomiro - 1970 (10 gols) e 1972 (13 gols).
18. Valdomiro - 1971 (06 gols) e 1978 (15 gols).
19. Escurinho - 1974 (11 gols).
20. Jair - 1978 (15 gols) e 1979 (24 gols).
21. Geraldão - 1982 (20 gols).
22. Balalo - 1985 (14 gols).
23. Tita - 1986 (12 gols).
24. Amarildo - 1987 (19 gols).
25. Alex - 2008 (13 gols).

* Artilheiros da Copa Sul
1. Christian - 1999 (08 gols).

* Artilheiros da Copa do Brasil
1. Gérson - 1992 (09 gols).
2. Paulinho McLaren - 1994 (06 gols).

* Artilheiros do Campeonato Brasileiro
1. Flávio - 1975 (16 gols).
2. Dario - 1976 (16 gols).
3. Nílson - 1988 (15 gols).

* Artilheiros da Taça Libertadores da América
1. Fernandão - 2006 (05 gols).


Campeonato Gaúcho

1927 Campeão
1934 Campeão
1936 2º
1940 Campeão
1941 Campeão
1942 Campeão
1943 Campeão
1944 Campeão
1945 Campeão
1947 Campeão
1948 Campeão
1950 Campeão
1951 Campeão
1952 Campeão
1953 Campeão
1955 Campeão
1961 Campeão
1962 2º
1963 2º
1964 2º
1965 5º
1966 2º
1967 2º
1968 2º
1969 Campeão
1970 Campeão
1971 Campeão
1972 Campeão
1973 Campeão
1974 Campeão
1975 Campeão
1976 Campeão
1977 2º
1978 Campeão
1979 3º
1980 2º
1981 Campeão
1982 Campeão
1983 Campeão
1984 Campeão
1985 2º
1986 2º
1987 2º
1988 2º
1989 2º
1990 3º
1991 Campeão
1992 Campeão
1993 2º
1994 Campeão
1995 2º
1996 5º
1997 Campeão
1998 2º
1999 2º
2000 3º
2001 4º
2002 Campeão
2003 Campeão
2004 Campeão
2005 Campeão
2006 2º
2007 7º
2008 Campeão


Taça Brasil
1962 3º

Torneio Roberto Gomes Pedrosa (Taça de Prata)
1967 2º
1968 2º
1969 5º
1970 5º

Copa do Brasil
1989 14º
1990 19º
1991 não participou
1992 Campeão
1993 11º
1994 6º
1995 10º
1996 7º
1997 7º
1998 19º
1999 4º
2000 23º
2001 25º
2002 11º
2003 19º
2004 12º
2005 9º
2006 não participou
2007 não participou
2008 5º

Campeonato Brasileiro
Posição
1971 5º
1972 3º
1973 4º
1974 4º
1975 Campeão
1976 Campeão
1977 25º
1978 3º
1979 Campeão
1980 3º
1981 8º
1982 24º
1983 19º
1984 22º
1985 10º
1986 16º
1987 2º
1988 2º
1989 16º
1990 16º
1991 7º
1992 10º
1993 17º
1994 12º
1995 9º
1996 9º
1997 3º
1998 12º
1999 16º
2000 6º
2001 9º
2002 21º
2003 6º
2004 8º
2005 2º
2006 2º
2007 11º
2008


Copa Dubai
2008 Campeão
2009 Classificado

Copa Sul-Americana
2003 17º
2004 4º
2005 7º
2008 Classificado

Copa Libertadores da América
1976 9º
1977 4º
1980 2º
1989 3º
1993 20º
2006 Campeão
2007 18º

Campeonato Mundial de Clubes FIFA
2006 Campeão

Recopa Sul-Americana
2007 Campeão


Elenco atual
Goleiros
Clemer
Renan
Muriel {Contundido}
Luiz Carlos
Defensores
Índio
Danny Morais
Marcão
Orozco
Ramon
Bustos
Sidnei
Sorondo
Titi
Ângelo
Meio Campistas
Alex
Edinho (Capitão)
Guiñazú
Jí-Paraná
Wellington Monteiro {Contundido}
Andrezinho
Magrão
Maycon
Jonas
Atacantes
Adriano
Nilmar
Gil
Guto
Técnico
Tite


Curiosidades
* O primeiro gol da história do Internacional foi marcado por Benjamin Vignoles, os dois da vitória Colorada por 2 a 1 sobre o Militar Football Club, no dia 12 de outubro de 1909. Foi também a primeira vitória na história Colorada.

* O Inter possui o maior estádio do Sul do Brasil, o Estádio Beira-Rio.

* O Inter possui o maior ginásio do Sul do Brasil, o Ginásio Gigantinho.

* O Estádio dos Eucaliptos, substituído atualmente pelo Beira-Rio, foi o único estádio gaúcho a sediar partidas de uma Copa do Mundo. Em 1950, foi o palco de Iugoslávia 4 a 1 México e Suíça 2 a 1 México.

* O Internacional já representou a Seleção Brasileira em 2 ocasiões. Na primeira, em 1956, quando foi campeão invicto dos Jogos Pan-americanos do México. Detalhe: o técnico Francisco Duarte Júnior (o Teté) também era colorado. Na outra, em 1984, quando conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Los Angeles; A equipe brasileira foi derrotada na final pela França por 2 a 0. Dentre os atletas que se destacaram, estiveram Gilmar, Pinga, Mauro Galvão, André Luis, Ademir, Dunga, Tonho, Kita e Silvinho, todos colorados. A Sele-Inter, como era chamada em 84, bateu recorde de público em muitas partidas. Contra a Itália, em Stanford, teve 83 mil espectadores e contra a França, no estádio Rose Bowl, o público foi de 101.799 pessoas. Essa conquista da medalha de prata (juntamente com a prata de Seul 1988) é, até hoje, a maior conquista do Futebol Olímpico Brasileiro.

* A Camisa 12 é a torcida organizada mais antiga do Rio Grande do Sul, fundada em 12 de outubro de 1969.

* Primeiro clube gaúcho a conquistar um Campeonato Brasileiro (1975).

* Único clube brasileiro a conquistar um Campeonato Brasileiro de forma invicta (1979).

* Único clube gaúcho sempre na Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro.

* Primeiro clube gaúcho a disputar a Taça Libertadores da América. Também é o primeiro clube gaúcho a chegar numa final de Libertadores: em 1980, quando perdeu a decisão para o Nacional do Uruguai, em Montevidéu, por 1 a 0 (após de empatar a partida de ida, no Beira-Rio, por 0 a 0).

* Maior seqüência de títulos do Campeonato Gaúcho (oito vezes, de 1969 a 1976).

* Em 1974, o Internacional conquistou pela segunda vez um hexacampeonato gaúcho, com uma campanha inacreditável: foram 18 vitórias em 18 partidas.

* Em confrontos contra o maior rival, o Grêmio, o Internacional possui 19 vitórias a mais, além de 36 gols de vantagem sobre o adversário. O Inter possui também a maior invencibilidade em clássicos: 17 partidas, entre 1971 e 1975.

* Nos 4 confrontos de matas-matas à nivel nacional e internacional contra o rival, eliminou o Grêmio em todos: Campeonato Brasileiro 1988, Copa do Brasil 1992, Seletiva da Libertadores 2000 e na Copa Sul-Americana 2004.

* No Gre-Nal conhecido como "Gre-Nal do Século", que valia vaga para a final do Campeonato Brasileiro de 1988 e para a Taça Libertadores da América de 1989, o Inter venceu por 2 a 1.

* Em 2005, o Internacional comemorou o título do Campeonato Brasileiro, com festa nas ruas de Porto Alegre e de várias outras cidades gaúchas. Os jogadores foram recepcionados e levados até o Estádio Beira-Rio num ônibus de turismo. Esse título foi comemorado, pois o Inter terminaria o Brasileiro um ponto à frente do Corinthians, não fosse o episódio da anulação de 11 partidas por denúncias de compra de resultados com ajuda da arbitragem. Porém, com as partidas remarcadas, o Corinthians aproveitou a vantagem de poder jogar novamente duas partidas (nas quais havia sido derrotado anteriormente), ultrapassou o Inter na nova tabela e sagrou-se campeão. Sem possibilidades de obter o título na justiça, devido às ameaças de retaliação feitas pela CONMEBOL (o que poderia eliminar o clube da Taça Libertadores da América de 2006, competição na qual sagrar-se-ia campeão), o Inter decidiu abrir mão da ação, decretando assim o Corinthians como campeão brasileiro do referido ano.

* Tríplice Coroa Internacional: o Internacional é junto com São Paulo e Nacional-URU os únicos detentores da Tríplice Coroa Internacional na América do Sul, fato homologado pela FIFA e CONMEBOL.

* Em 2008, o Internacional aplicou a segunda maior goleada em final de Campeonato Gaúcho, ao vencer o Juventude por 8 x 1, no Estádio Beira Rio, conquistando assim o seu 38º título estadual. Antes disso, o Internacional havia vencido o Bagé, em 1944, por 9x0, sendo seis gols anotados no tempo normal e três na prorrogação.


Recordes

* Maior goleada: Internacional 16 a 0 Nacional de Porto Alegre (18 de agosto de 1912).

* Recorde de gols em uma mesma partida: 7 gols, marcados por Bedionda (26 de setembro de 1915, Inter 10 x 2 Fussball), César (14 de dezembro de 1920, Inter 14 x 2 Municipal) e Carlitos (6 de agosto de 1939, Inter 13 x 1 Sokol).

* Maior série invicta: 39 partidas (26 vitórias e 13 empates), em 1984.

* Maior série invicta em casa: 46 partidas no Estádio Beira-Rio entre 1973 e 1975 (37 vitórias e 9 empates - Recorde brasileiro).

* Goleiro que mais tempo ficou sem levar gols: Gainete, em 1970, ficou 1.203 minutos sem levar gol (13 partidas e 33 minutos - Recorde brasileiro).

* Goleiro que mais tempo ficou sem levar gols em Campeonatos Brasileiros: Renan, em 2006, ficou 772 minutos sem levar gol.

* Técnico que mais tempo treinou o Inter em Campeonatos Brasileiros: Abel Braga, 109 partidas entre 1988 e 2008 (recorde alcançado no jogo contra o Palmeiras, dia 18 de maio de 2008[3]).

* Maior vitória no Campeonato Gaúcho: Internacional 14 a 0 Ferro Carril (23 de maio de 1976).

* Maior vitória na Copa Sul-Minas: Internacional 5 a 1 Malutrom-PR (19 de janeiro de 2002).

* Maior vitória na Taça Brasil: Internacional 3 a 2 Metropol-SC (20 de setembro de 1962) e Internacional 3 a 2 Metropol-SC (25 de setembro de 1962).

* Maior vitória no Torneio Roberto Gomes Pedrosa: Internacional 4 a 0 Flamengo-RJ (17 de novembro de 1968).

* Maior vitória no Torneio do Povo: Internacional 4 a 0 Bahia-BA (27 de fevereiro de 1972).

* Maior vitória na Copa do Brasil: Internacional 9 a 1 Ji-Paraná-RO (6 de abril de 1993).

* Maior vitória no Campeonato Brasileiro: Internacional 7 a 0 Bragantino-SP (8 de novembro de 1997).

* Maior vitória na Copa Sul-americana: Internacional 3 a 1 Flamengo-RJ (27 de agosto de 2003) e Internacional 3 a 1 Cruzeiro-MG (10 de outubro de 2004).

* Maior vitória na Recopa Sul-americana: Internacional 4 a 0 Pachuca (MÉX) (7 de junho de 2007).

* Maior vitória na Taça Libertadores da América: Internacional 6 a 2 Peñarol (URU) (5 de abril de 1989).

* Maior vitória no Mundial de Clubes da FIFA: Internacional 2 a 1 Al-Ahly (EGI) (13 de dezembro de 2006).

Maiores artilheiros
1 Carlitos 325
2 Bodinho 244
3 Claudiomiro 210
4 Valdomiro 192
5 Larry Pinto de Faria 180
6 Tesourinha 176
7 Villalba 145
8 Ivo Diogo 123
Jair 123
9 Adãozinho 113
10 Alfeu 107

Jogadores que mais atuaram
1 Valdomiro 803
2 Bibiano Pontes 523
3 Dorinho 461
4 Luiz Carlos Winck 457
5 Claudiomiro 424
6 Gainete 408
7 Mauro Galvão 396
8 Falcão 392
9 Bráulio 386
10 Carlitos 384


Amanhã teremos o Atlético-PR.

Vamos Falar de Música:Megadeth


Megadeth é um grupo musical norte-americano de Thrash Metal liderado pelo seu fundador, vocalista e guitarrista Dave Mustaine. O grupo foi formado em 1983, após Dave ser expulso do Metallica. Desde então, a banda lançou onze álbuns de estúdio, seis álbuns ao vivo, dois EPs e duas compliações.

Pioneiro do estilo Thrash, a banda ganhou fama internacional ligeiramente. Ficou muito conhecida por sempre trocar sua formação devido aos constantes problemas com drogas. Após se estabilizar, lançou álbuns premiados com o disco de ouro, platina e foi nomeado ao Grammy pelo álbum Countdown To Extinction em 1992. O grupo foi dissolvido em 2002, após Mustaine descobrir uma séria lesão no nervo do braço esquerdo, mas após dois anos de longa fisioterapia, Mustaine decidiu voltar a ativa com o lançamento do álbum The System Has Failed, e fazendo uma longa tour de shows. Megadeth faz parte do Big Four of Thrash, juntamente com Metallica, Slayer e Antrhrax.


História

Início

No verão de 1983, apenas dois meses após o guitarrista Dave Mustaine ser expulso do Metallica após problemas com drogas, comportamento violento, e conflitos de personalidade com os demais membros da banda,Mustaine, o baixista David Ellefson, o guitarrista Greg Handevidt, e o baterista Dijon Carruthers criaram o Megadeth em Los Angeles. Mustaine mais tarde disse, "Após ser expulso do Metallica, tudo que eu lembrava era que eu queria sangue. O deles. Queria ser mais rápido e pesado que eles.".

Impulsionado pelo desejo de vingança,Mustaine aumentou a velocidade e intensidade das músicas que já tinha escrito, como "Mechanix", cujo a nova formação do Metallica adaptou para uma versão lenta e chamada "The Four Horsemen". Após a procura sem sucesso de seis meses por um novo vocalista, Mustaine decidiu assumir a posição, se tornando assim, líder, guitarrista, compositor e vocalista.

No início de 1984, o Megadeth gravou três demos, apresentando Mustaine, Ellefson, e Rausch, que continha ás músicas "Last Rites/Loved to Death", "Skull Beneath the Skin", e "Mechanix". Após alguns shows, Lee Rausch foi substituído pelo baterista Gar Samuelson.[5] Após mostrar talento nas três demos, o Megadeth assinou contrato com uma Gravadora independente de Nova Iorque, chamada Combat Records, e em dezembro adicionou Chris Poland, como segundo guitarrista.

Com Poland, Mustaine, Samuelson e Ellefson tocando, o Megadeth lançou o demo Last Rites e em 1985 o primeiro e excelente Killing Is My Business... And Business Is Good, com excepcional aceitação do público e da mídia.

Após lançarem Peace Sells... But Who's Buying em 1986 Chris Polland e Gar Samuelson foram despedidos da banda por Mustaine, sendo substituídos pelo guitarrista Jeff Young e pelo baterista Chuck Behler. Essa formação lançou um novo álbum intitulado So Far, So Good... So What! com destaque para a música In my Darkest Hour, que foi por 3 meses a mais tocada nas rádios americanas.

Infelizmente naquela época o relacionamento de Mustaine com os membros do grupo não era muito bom. Ele sofria de dependência de drogas, e foi preso algumas vezes por isso. Um dia a polícia prendeu-o com oito tipos de drogas injetáveis. Após isso ele teve que ser internado em uma clínica de reabilitação.

Formação Rust in Peace

Poucos meses depois Mustaine dizia-se um novo homem e reformulou a banda que era composta pelo guitarrista Marty Friedman e o baterista Nick Menza.

Esta formação lançou o Álbum Rust In Peace, um sucesso de vendas em todo o mundo, e por várias semanas entre os TOP 10 dos Estados Unidos. Este álbum é considerado um classico do thrash metal, e alguns o apontam, ao lado de Master Of Puppets do Metallica, como o melhor de toda história desse estilo.

Em 1992, lançaram Countdown To Extinction, também um grande sucesso comercial. O destaque vai para a música Symphony of Destruction, que é a mais conhecida do público e foi regravada por várias outras bandas.

Youthanasia, lançado em 1994, manteve o bom nível do álbum anterior, e a música A tout le monde foi por quase 1 ano a mais tocada nas rádios dos Estados Unidos. No mesmo ano Dave acabou a briga com Hetfield e o Metallica tocou com o Megadeth várias vezes. Em meados dos anos 90, foi tentado uma reunião com a formação "quase original" do Metallica, com James Hetfield no vocal, Dave Mustaine na guitarra solo, Lars na bateria e o lugar de Cliff Burton seria ocupado por David Ellefson. Mas os contatos entre os empresários não deram certo.

No ano 95 lançaram o álbum Hidden Treasures que agradou o público mas a mídia não deu muita atenção.

Em 1997 o Megadeth lançou Cryptic Writings, um álbum de "volta às origens" com músicas que lembram toda a carreira da banda: "She-Wolf", "Trust", "Secret Place", "Vortex", "FFF", "Almost Honest", "The Desintegrators"

Nesse mesmo ano Nick Menza saiu da banda, os motivos são desconhecidos. Muitos dizem que um câncer no joelho o tirou da banda. Ele foi substituido por Jimmy DeGrasso.

Risk?

Em 1999, a banda lançou o polêmico álbum Risk, que continha músicas semi-eletrônicas. Este álbum desiludiu muitos fãs da banda e foi um fracasso crítico e comercial. Destaque para a música "Crush Em'" que foi tema do filme Soldado Universal. Um dos fãs assumidos que a banda ganhou, foi o ator Jean-Claude van Damme, que hoje é um grande amigo de Dave Mustaine.

Mustaine previa que o álbum Risk seria o último do guitarrista Marty Friedman. Até hoje não se sabe ao certo o motivo de sua saída. A versão oficial é de que ele não queria mais tocar em nenhuma banda, e sim criar uma longa carreira solo, o qual vem dando certo até hoje no Japão. Para o seu lugar foi escalado Al Pitrelli, ex-guitarrista da banda Savatage.

Era o ano de 2001, e a banda lançava o polêmico álbum The World Needs a Hero. Este teve muito boa aceitação. Uma curiosidade é que a banda foi barrada ao entrar na Malásia para fazer um show. O motivo foi que "a banda causa má conduta e deixa os jovens visivelmente modificados".

Encerramento temporário

No dia 3 de abril de 2002 Dave decide encerrar temporariamente o Megadeth por problemas em um nervo no braço. Naquela época ele entrou em crise com David Ellefson, o baixista da banda. Houve muitas brigas, inclusive judiciais. Em meio de todas essas confusões, Mustaine relança o álbum Killing Is My Business... And Business Is Good!, com novas faixas.

Volta triunfal

Era o ano de 2004, e todos pensavam que a banda ia encerrar definitivamente as suas atividades. Mas Dave Mustaine conseguiu recuperar do seu problema no nervo e anuncia o reinício da banda. Ainda lançam mais CDs remasterizados e com faixas novas.

Na metade do ano 2004, o Megadeth lança o álbum The System Has Failed. Para alguns o segundo melhor da história do grupo. As letras eram ótimas e faziam ataques ao atual governo americano. Chris Poland (guitarra), Vinnie Colaiuta (bateria) e Jimmy Lee Sloas (baixo) completaram a banda.


Após as vendas do novo álbum serem melhores de que o esperado, Mustaine anuncia uma tour pelo mundo inteiro. Chama o guitarrista Glen Drover e seu irmão Shawn Drover para a bateria. O baixista foi James MacDonough. Em 11 de outubro de 2005, a banda veio tocar no Brasil.

Em Fevereiro de 2006, o então baixista MacDonough foi despedido por Mustaine. Boatos na internet sugeriram a volta de David Ellefson, que fez as pazes com Dave um mês antes. Todos queriam isto menos ele. Chamou o baixista James LoMenzo.

Ainda em 2006 a banda lançou o novo DVD intitulado Arsenal of Megadeth que foi muito bem nas vendas nos Estados Unidos.

2007 foi um grande ano para a banda norte-americana. Em março, a banda lançou um DVD entitulado That One Night, Live in Argentina. United Abominations, o mais novo álbum de estúdio, saiu em maio e desponta como o retorno da banda às suas raízes, e vem fazendo muito sucesso entre os fãs do mundo inteiro onde alguns até dizem ser o melhor album desde o clássico Rust In Peace.

Recentemente, a banda lançou uma nova coletânea, intitulada Megadeth Warchest na qual traz 4 CD's com grandes músicas da banda, incluíndo inéditas e um DVD bonus de um show.

No dia 14 de Janeiro, Mustaine anunciou oficialmente a saída de Glen Drover por motivos particulares. O escolhido para substituir Glen foi o ex-guitarrista do Nevermore, Chris Broderick.

Atuais membros
* Dave Mustaine - Vocalista ,Guitarra solo e base (1983-2002, 2004-)
* Chris Broderick - Guitarrista solo (2008-)
* James Lomenzo - Baixo (2006-)
* Shawn Drover - Bateria (2004-)

Discografia
* 1985- Killing Is My Business... And Business Is Good!
* 1986- Peace Sells... But Who's Buying?
* 1988 - So Far, So Good... So What!
* 1990 - Rust in Peace
* 1992 - Countdown To Extinction
* 1994 - Youthanasia
* 1995 - Hidden Treasures
* 1997 - Cryptic Writings
* 1999 - Risk
* 2000 - Capitol Punishment: The Megadeth Years
* 2001 - The World Needs A Hero
* 2002 - Rude Awakening
* 2002 - Still Alive... And Well?
* 2004 - The System Has Failed
* 2005 - Greatest Hits: Back to the Start
* 2007 - United Abominations

Semana q vem teremos o Silverchair.

Olímpiadas de Roma:1960

Os Jogos Olímpicos de Verão de 1960 foram realizados em Roma, a Cidade Eterna, capital da Itália, cinqüenta e dois anos após a cidade ser obrigada a desistir da organização dos Jogos por causa de uma erupção do vulcão Vesúvio, que consumiu a maior parte dos recursos do Estado no atendimento às vítimas da catástrofe. Tendo finalmente sua oportunidade, os romanos aproveitaram para juntar a tradição anciã dos gregos com sua própria antiga e dramática história. As competições de levantamento de peso foram realizadas na Basílica de Maxentius, a ginástica nas Termas de Caracala e o Arco de Constantino, o famoso monumento em homenagem ao primeiro imperador romano cristão, marcou a chegada da maratona.

Abertos em 25 de agosto e se estendendo até 11 de setembro, os Jogos de Roma tiveram a participação de 5.348 atletas, com o número expressivo de 611 mulheres entre eles, representando 83 países dos cinco continentes e foram, pioneiramente, transmitidos ao vivo por mais de cem canais de televisão de 18 países da Europa e mostrados em vídeo tape horas depois nos Estados Unidos, Canadá e Japão.

Fatos, destaques e curiosidades

* O etíope Abebe Bikila se torna o primeiro afro-americano a ganhar uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos, ao vencer de maneira sensacional a Maratona no último dia dos Jogos de Roma. Soldado da guarda pessoal do Imperador Haile Selassie, Bikila ganhou a mais dura e desgastante prova olímpica correndo descalço pelas ruas romanas, sob um calor de quase 30º e quebrando o recorde mundial da modalidade ao cruzar a linha de chegada, localizada exatamente embaixo do Arco de Constantino, símbolo do poder romano e italiano que invadiu e conquistou a Etiópia, seu país natal, na época do governo do ditador fascista Benito Mussolini, o que deu a seu feito a dimensão heróica e dramática que o transformaria numa lenda e no exemplo para todos os atletas africanos, que a partir desta década começarão a dominar todas as provas de longa distância do atletismo mundial.

* O grande destaque do boxe foi o afro-americano Cassius Clay, de vinte anos de idade, que conquistou o ouro na categoria meio-pesado. Nos anos seguintes, ele se profissionalizaria, abraçaria a fé muçulmana, trocaria o nome para Muhammad Ali e se tornaria o maior pugilista de todos os tempos.

* O dinamarquês Paul Elvstrøm ganha pela quarta vez consecutiva a medalha de ouro no Iatismo, Classe Finn, se tornando o maior campeão olímpico da Vela na história dos Jogos.

* Após amargar o vice-campeonato olímpico por três Jogos consecutivos, a Iugoslávia finalmente ganha a medalha de ouro no futebol.

* Atletas da equipe feminina de ginástica da URSS ganham 15 das 16 medalhas de ouro possíveis em Roma e pela segunda vez, em sua terceira participação, os soviéticos batem os antes eternos campeões norte-americanos no quadro de medalhas.


* A África do Sul aparece pela última vez nos Jogos, banida por causa do seu regime de Apartheid. Os sul-africanos só voltariam às Olimpíadas 32 anos depois, em Barcelona, após a política de segregação racial ter sido extinta em seu país.

* O atirador finlandês Vilho Ylönen acertou um tiro na mosca na decisão da prova do Tiro de Campo, só que no alvo do atirador ao lado e perdeu a medalha de ouro para o adversário.

* A norte-americana Wilma Rudolph, portadora de poliomielite na infância, conquista três medalhas de ouro no atletismo feminino, nos 100, 200 e revezamento 4X100m.

* A nota triste foi a morte do ciclista dinamarquês Knut Jensen, que teve um colapso provocado pela ingestão de anfetaminas na sua prova do Ciclismo e morreu no hospital. Foi a segunda vez que um competidor morreu disputando uma prova nos Jogos Olímpicos. O primeiro foi o corredor português Francisco Lázaro na maratona dos Jogos de Estocolmo em 1912, logo na estréia de Portugal no evento.


Modalidades disputadas
* Atletismo
* Basquetebol
* Boxe
* Canoagem
* Ciclismo
* Esgrima
* Futebol
* Ginástica
* Halterofilismo
* Hipismo
* Hóquei sobre a grama
* Natação
* Pentatlo moderno
* Pólo aquático
* Remo
* Saltos ornamentais
* Tiro
* Vela
* Wrestling


Quadro de medalhas
Quadro de Medalhas / Roma 1960
Posição País Ouro Prata Bronze Total
1 União Soviética 43 29 31 103
2 Estados Unidos 34 21 16 71
3 Itália 13 10 13 36
4 Equipa Alemã Unida 12 19 11 42
5 Austrália 8 8 6 22
6 Turquia 7 2 9
7 Hungria 6 8 7 21
8 Japão 4 7 7 18
9 Polónia 4 6 11 21
10 Checoslováquia 3 2 3 8
11 Roménia 3 5 2 10
12 Grã-Bretanha 2 6 12 20
13 Dinamarca 2 3 1 6
14 Nova Zelândia 2 1 3
15 Bulgária 1 3 3 7
16 Suécia 1 2 3 6
17 Finlândia 1 1 3 5
18 Áustria 1 1 2
Jugoslávia (Iugoslávia) 1 1 2
20 Paquistão 1 1 2
21 Etiópia 1 1
Grécia 1 1
Noruega 1 1
24 Suíça 3 3 6
25 França 2 3 5
26 Bélgica 2 2 4
27 Irão (Irã) 1 3 4
28 África do Sul 1 2 3
Países Baixos 1 2 3
30 Argentina 1 1 2
Egipto (Egito) 1 1 2
32 Canadá 1 1
Gana 1 1
Índia 1 1
Marrocos 1 1
Portugal 1 1
República da China 1 1
Singapura (Cingapura) 1 1
39 Brasil 2 2
Índias Britânicas Ocidentais 2 2
41 Espanha 1 1
Iraque 1 1
México 1 1
Venezuela 1 1

Semana q vem teremos as Olímpiadas de 1964.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Rodada de Sexta

VILA NOVA 2X0 CRICIÚMA
Túlio deixa o seu, e Vila vence o Criciúma

A invencibilidade do Vila Nova no Serra Dourada está mantida. Muito além disto. O alvirrubro venceu o Criciúma, com gols de Túlio Maravilha e Luís Carlos, e está na quarta colocação do Campeonato Brasileiro da Série B, com 13 pontos em oito jogos. Já o time de Santa Catarina, permanece com dez pontos ganhos e é o sétimo colocado na tabela de classificação.

Mesmo jogando em casa, o time de Givanildo Oliveira iniciou a partida de maneira cautelosa, estudando o adversário antes de tentar qualquer ação ofensiva de maior efetividade. Ainda assim, quase conseguiu abrir o placar logo aos cinco minutos. A zaga do Criciúma falhou feio, Túlio se aproveitou e quase assinalou um bonito gol.

Daí em diante, o jogo diminuiu de ritmo. O Tigre catarinense se postou melhor na defesa, mas continuava sem oferecer perigo na frente. O Vila pressionava, mas esbarrava nas dificuldades de seus jogadores de criação, pouco inspirados. Mesmo assim, o Alvirrubro conseguiu o gol no fim da primeira etapa. Túlio foi derrubado na área e o árbitro assinalou o pênalti aos 44. O artilheiro bateu e fez o seu sétimo tento em oito jogos, isolando-se na artilharia da Segundona.

Apesar da pouca disposição da primeira etapa, o Alvirrubro voltou com tudo do intervalo. Logo aos dois minutos ampliou a vantagem. Reinaldo escapou bonito pela direita e cruzou rasteiro. Luís apareceu livre de marcação e pôs a bola no fundo da rede do Criciúma. Após o gol, o Vila Nova voltou a pisar no freio apenas administrando o placar.

Ao time de Gelson da Silva, restou apenas se atirar ao ataque. Porém, a bem postada zaga do Vila, e o goleiro Max, impediram a reação da equipe catarinense. Já no fim da partida, aos 45 minutos, o Tigre ainda teve a chance de diminuir, mas Jael, na linha da pequena área, chutou por cima do gol.

AMÉRICA-RN 3X2 PARANÁ
Derrota para o América mantém o Paraná na zona de rebaixamento da Série B

O América-RN venceu o Paraná por 3 a 2, chegou a seis pontos na Série B do Brasileirão, mas não conseguiu deixar a zona de rebaixamento. Com o resultado desta sexta-feira, fora de casa, o Tricolor segue em 18º lugar, com sete pontos. Esta foi a primeira derrota de Rogério Perrô no comando do time paranista - ele havia vencido uma e empatado outra. E o Dragão deixou provisoriamente a lanterna.

O time da casa abriu ao placar logo aos 2 minutos do primeiro tempo. Após escanteio, Robson ganhou da zaga tricolor com facilidade e marcou. Aos 18, Giuliano pegou de primeira na entrada da área e empatou, no primeiro bom ataque do Paraná. A resposta do América foi imediata: Souza deixou sua equipe novamente na frente depois de um pênalti polêmico, que provocou muita reclamação dos paranistas. O Tricolor empatou com Gilson, aos 41.

Na etapa final, o Dragão cresceu em campo, sobretudo a partir dos 19 minutos, quando Claudemir levou o cartão vermelho e deixou seu time com um menos. Aos 36, Saulo, de falta, sacramentou a vitória do América, a segundo do clube na Série B.