CORINTHIANS 2X0 CEARÁ É o fim do calvário: o Timão está de volta!
Logo depois do capítulo mais triste da história do Corinthians, um bando de loucos avisou: “Eu nunca vou te abandonar”. Promessa cumprida, eles pediram um pouco mais: “Não pára, não pára, não pára”. Diante de tanta demonstração de amor, só restou ao elenco do Timão responder com um retorno mais do que tranqüilo à elite nacional. E agora, o corintiano pode dizer a todos: “Eu voltei...agora pra ficar”.
Na tarde deste sábado, diante de mais de 32 mil fanáticos, a equipe do Parque São Jorge manteve sua soberania na competição, venceu o Ceará por 2 a 0, gols de Douglas e Chicão, e assegurou matematicamente o acesso à Série A. Isso porque combinado com esse triunfo, o Paraná venceu o Barueri.
O fim do calvário do Corinthians na Segundona acaba com seis rodadas de antecedência e com o time dono de uma campanha irrepreensível. Foram até aqui 20 vitórias, dez empates e apenas duas derrotas.
Retrospecto que fez o Alvinegro voltar ao Brasileirão sem passar pelo mesmo sofrimento de outros, como Palmeiras, Botafogo, Grêmio, Atlético-MG, Coritiba.
Placar eletrônico: o protagonista
A festa estava armada desde cedo no Pacaembu. Bandeiras e bexigas com a frase “Eu voltei...agora pra ficar”, trecho de música de Roberto e Erasmo Carlos escolhido para representar o retorno à Série A, esperavam os torcedores que lotaram o estádio. Mas ainda faltava o resultado dentro de campo.
Em clima de final, o Corinthians iniciou o jogo bastante concentrado. Foi para cima do Ceará logo de cara e pressionou o adversário na defesa. Tanto que o gol não demorou a sair. Aos 8 minutos, Herrera recebeu na esquerda, se atrapalhou, mas conseguiu acertar a trave. No rebote, Douglas tocou para as redes.
A euforia na arquibancada contagiou ainda mais os corintianos dentro do gramado e, aos 11, André Santos quase marcou de falta – Adilson fez grande defesa. Um minuto depois, a torcida explodiu de alegria. Mas não por causa do Timão, e sim vibrando com gol do Paraná sobre o Barueri. Assim, matematicamente estaria na Série A.
O corintiano vibrou mais ainda quando aos 14 minutos o placar eletrônico anunciou gol do Fluminense sobre o arqui-rival Palmeiras, que está na disputa do título do Brasileirão. Logo em seguida, porém, o Barueri empatou com o Paraná. Embora o resultado ainda assegurasse o acesso alvinegro, a torcida murchou.
Coincidentemente, o Corinthians não conseguiu mais pressionar o Ceará em busca do segundo gol. A equipe do técnico Mano Menezes, por sinal, abusou dos erros de passe e só não sofreu mais porque o adversário não teve capacidade para chegar com perigo ao gol de Felipe – o goleiro praticamente não foi exigido.
A alegria dos corintianos, então, ficou por conta da derrota parcial do Palmeiras. Se no Pacaembu os gols não saíram mais, no Maracanã o Fluminense fez mais dois em cima do clube do Palestra Itália. Festa para os alvinegros, que no intervalo já puderam ouvir o sistema de som tocar: “Eu voltei...agora pra ficar”.
‘Ô, ô, ô, o Coringão voltou’
Por alguns segundos, o torcedor do Corinthians levou um susto. Aos 2 minutos da etapa final, após cruzamento de Cadu, Felipe espalmou cabeçada nos pés de Cleisson, que mandou para as redes. O árbitro, no entanto, assinalou impedimento no lance e não validou o que seria o gol de empate do Ceará.
Como de costume nesta Série B, o Timão fez valer sua melhor condição e acabou com o princípio de reação do adversário. Aos 4 minutos, Cristian cobrou falta de longa distância, o goleiro Adilson deu rebote e o zagueiro Chicão, de volta ao time depois de três jogos de suspensão, ampliou a vantagem no placar.
Foi a senha para a torcida começar a comemorar o acesso na arquibancada. “Ô, ô, ô, o Coringão voltou, o Coringão voltou, o Coringão voltou”. Embalado por esse som, o clube do Parque São Jorge teve duas ótimas chances de aumentar ainda mais a vantagem. Primeiro com Alessandro e depois com Morais.
A apatia que tomou conta do time após o gol no primeiro tempo não atingiu o Timão após o segundo gol. Sem dar chance ao Ceará, a equipe paulista foi para cima com Douglas, Morais, Herrera, Dentinho... Mas se eles não deram novamente a alegria de um gol para os torcedores, o Paraná deu.
Quando o cronômetro no Pacaembu marcava 26 minutos, o placar eletrônico anunciou gol de pênalti da equipe sulista. Mais uma vez, a trilha sonora na arquibancada do Paulo Machado de Carvalho foi “Ô, ô, ô, o Coringão voltou”.
Como a partida entre Corinthians e Ceará começou atrasada, a vitória do Paraná sobre o Barueri foi consumada antes da do Timão sobre o time de Fortaleza. Por isso, a festa começou na capital paulista com a bola ainda rolando.
A explosão de alegria, porém, também aconteceu no apito final no Pacaembu. E foi comemorada ao som de Roberto e Erasmo Carlos.
Ficha técnica: CORINTHIANS 2x0 CEARÁ CORINTHIANS Felipe; Alessandro (Carlos Alberto), Chicão, William e André Santos; Cristian, Elias, Douglas (Lulinha) e Morais (Wellington Saci); Dentinho e Herrera. Técnico: Mano Menezes. CEARÁ Adilson; Dedé, Fabrício, Dezinho e Jorge Guerra; Michel (Mancuso), Chicão, Cleisson, Marcos Paraná (Ederson) e Cadu; Sérgio Alves (Charles). Técnico: Lula Pereira. Gols: Douglas, aos 8 minutos do primeiro tempo; Chicão, aos 4 minutos do segundo tempo. Cartões amarelos: Fabrício, Marcos Paraná, Michel (CEA); André Santos, William (COR). Público: 32.341 pagantes Renda: R$ 660.445,00 Estádio: Pacaembu. Data: 25/10/2008. Árbitro: Maurício Aparecido de Siqueira (MT). Auxiliares: Luiz Fernando Irineu da Silva e Fábio Rodrigo Rubinho (ambos do MT).
BARUERI 1X2 PARANÁ Paraná vence, se afasta da degola, e garante acesso do Corinthians à Série A
O Paraná venceu o Barueri neste sábado por 2 a 1 na casa do adversário e, além de se afastar da zona de rebaixamento, ainda deu uma forcinha para o Corinthians, líder da Série B. Com a derrota do Abelha e a vitória sobre o Ceará, o Timão garantiu matematicamente sua vaga na Série A de 2009.
Com essa derrota, o Barueri termina a rodada em quinto lugar, com 51 pontos, a três do G-4. O Tricolor chega a 40 e abre vantagem de quatro pontos para a zona de rebaixamento.
O jogo
O Paraná conseguiu seu primeiro gol logo no início da partida. Aos 16 minutos, Ricardinho abriu o placar para o time paranaense. No entanto, os paranistas não tiveram muito tempo para comemorar. Seis minutos depois, Ésley marcou o gol de empate do Barueri e fechou a contagem no primeiro tempo.
Na etapa final foi que o Paraná garantiu seu gol da vitória. Aos 33 minutos, o árbitro assinalou um pênalti para o time paranaense. Fabrício cobrou com segurança e fez o segundo, garantindo a vitória.
SÃO CAETANO 3X1 BAHIA São Caetano vence o Bahia e mantém sonho de voltar à elite
O São Caetano derrotou o Bahia por 3 a 1, na tarde deste sábado, no Anacleto Campanella, e manteve vivo o sonho de retornar à elite do futebol nacional. Agora com 46 pontos, a equipe do ABC paulista subiu uma posição na tabela e, em nono lugar, está a oito pontos do último time que hoje teria acesso garantido, o Vila Nova.
Do lado do Bahia, a derrota não alterou o posicionamento do time na classificação. Assim, com 42 pontos, o Tricolor, que sofreu com os erros da arbitragem, segue na 11ª colocação, cada vez mais longe de voltar à Série A do Campeonato Brasileiro.
Na próxima rodada, às 16h20m do sábado que vem, o São Caetano joga novamente em casa. Desta vez, o adversário será o Ceará. Já o Bahia enfrentará outra equipe em São Paulo, o Bragantino.
Azulão sai na frente e Bahia reclama da arbitragem
Mesmo fora de casa, o Bahia dominou o início da partida, mantendo a bola em seu campo de ataque. O time do São Caetano apenas se defendia. Aos 14 minutos, os jogadores do Tricolor pediram pênalti do goleiro Luís, que se enroscou com atacante da equipe visitante dentro da área.
O Azulão só chegou ao ataque aos 16 minutos, mas levou muito perigo, com o camisa 10 Francismar, que chutou forte por cima do travessão. A partir daí, o jogo ficou mais equilibrado. Tanto que, aos 20 minutos, o São Caetano abriu o placar do Anacleto Campanella. Rafinha fez bela jogada pela esquerda e enganou o goleiro ao cruzar para Tuta. O camisa 9, livre de marcação, completou para o fundo da rede do Bahia.
O gol desestabilizou o Bahia e empolgou o time da casa, que, aos 26 minutos chegou ao segundo em cobrança de pênalti. Luan tentou cruzar para o meio da área e o zagueiro Rogério, caído, impediu a trajetória da bola com o braço. O árbitro assinalou a penalidade e o próprio Luan cobrou com muita categoria no canto direito de Darci.
No fim do primeiro tempo, os jogadores do Bahia deixaram o gramado reclamando da arbitragem. Segundo eles, houve falta não marcada no início do lance do primeiro gol e o zagueiro Rogério não teve a intenção de colocar a mão na bola no pênalti que originou o segundo gol do São Caetano.
Gol anulado e emoção no fim
A etapa final começou morna. As equipes apenas se estudaram e tocaram a bola no meio-de-campo. O São Caetano se acomodou com o resultado favorável e deu chances para o Bahia chegar com liberdade ao ataque.
Aos 36 minutos, o segundo tempo começou a ficar emocionante. Marcelo Ramos recebeu ótimo passe dentro da área e descontou para o Bahia. No entanto, o árbitro da partida, erradamente, anulou o gol do Tricolor baiano.
Quatro minutos depois, o Bahia conseguiu diminuir a vantagem do São Caetano no placar com Jones. O atacante que acabara de entrar no jogo recebeu passe de Danilo Cruz e chutou forte para o gol. A bola ainda desviou na zaga do Azulão e entrou.
Mas a alegria tricolor não durou nem um minuto. Na saída de bola, Luan rolou a bola para Andrezinho marcar o terceiro gol da equipe paulista.
No fim, o Bahia voltou a ser prejudicado pela arbitragem. Paulo Roberto, que ainda não tinha cartão amarelo, recebeu o segundo e foi expulso. O quarto árbitro confirmou os dois amarelos para o atacante tricolor, que deixou o campo sem entender nada.
No primeiro turno da Série B, as equipes empataram em 1 a 1, em Feira de Santana.
Escalação das equipes: São Caetano: Luís, Apodi, Leonardo, Marco Aurélio (Vinícius) e Tobi; Rafinha (Gérson), Glaydson, Andrezinho e Francismar (Galiardo) e Tuta e Luan. Técnico: Oswaldo Alvarez. Bahia: Darci, Luciano Baiano (Jones), Cléber Carioca, Rogério, e Ávine; Fausto, Marcone (Danilo Cruz), Emerson Cris e Caio (Adílson); Paulo Roberto e Marcelo Ramos. Técnico: Ferdinando Teixeira.
AVAÍ 3X1 MARÍLIA Avaí vence o Marília e continua firme na vice-liderança da Segundona
O Avaí fez a festa de sua torcida neste sábado, em Florianópolis. A equipe venceu o Marília por 3 a 1 e se manteve firme na luta para garantir uma vaga na Primeira Divisão de 2009. Agora o time possui 59 pontos na vice-liderança da competição e conseguiu abrir quatro de vantagem em cima do Santo André. Já o time paulista continua correndo sério risco de cair para a Série C, pois permaneceu na zona de rebaixamento com 34 pontos.
O jogo
O Avaí começou melhor e chegou primeiro com perigo. Aos dois minutos, Evandro chutou forte de fora da área, o goleiro deu rebote e o próprio Evandro tentou, mas a bola passou rente a trave do Marília. A chuva forte que caiu neste sábado em Florianópolis prejudicou muito o jogo e os atletas tinham dificuldades para dominar e carregar a bola, pois o gramado estava muito pesado.
O clube paulista respondeu logo depois. Bruno Ribeiro chutou cruzado pela esquerda, Martini saiu para fazer a defesa, mas não conseguiu. A bola passou na frente do gol assustando a torcida em Florianópolis.
Os times tentavam algumas jogadas, mas o campo não ajudava. Só aos 39, os donos da casa voltaram a causar perigo ao Marília. Marquinhos tocou para Jef Silva, que arriscou um chute de longe. O goleiro Alencar se esticou todo para salvar o time. Porém aos 44 não teve jeito. Marquinhos cobrou escanteio, Leandro tentou tirar, mas a bola bateu na cabeça do seu próprio companheiro, João, e foi para o fundo das redes.
Marília empata aos 14 do 2° tempo
O Marília voltou para a etapa final de uma forma diferente. O time conseguiu igualar o domínio da bola e chegou ao empate aos 14 minutos. Ricardo Furacão avançou pela direita e chutou forte sem chance para o goleiro Eduardo Martini. Mas o Avaí não se abateu e voltou a ficar na frente do placar, aos 20. Marquinhos aproveitou uma falta na entrada da área e cobrou com precisão, antes de sair correndo para a torcida.
Aos 27, o Marília teve um gol anulado. Depois de uma cobrança de falta, pela esquerada, o goleiro do Avaí não conseguiu segurar a bola e o atacante paulista colocou para dentro, mas o bandeirinha já havia marcado impedimento.
O Avaí chegou ao terceiro gol, aos 33. Willian recebeu bom passe pela esquerda, entrou na área e tocou na saída do goleiro. Após o lance, o time de Florianópolis conseguiu segurar o resultado e comemorou muito no fim do jogo.
GUARANI-SP 0X3 ATLÉTICO-GO Atlético-GO vence outra e segue na ponta da fase final
No duelo entre os dois primeiros colocados da fase final da Série C, o Atlético-GO levou a melhor ao derrotar o Guarani por 3 a 0, em pleno Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas. Com o resultado deste sábado, o time goiano chegou aos 15 pontos, confirmou sua liderança e ainda afundou o Bugre, que segue com dez pontos, agora na quinta colocação. Na próxima quarta-feira, os dois times voltam a se enfrentar, desta vez, no Serra Dourada, em Goiânia.
No Estádio Lourival Batista, em Aracaju, o Confiança-SE apenas empatou com o lanterna Rio Branco-AC. Mas, apesar do 2 a 2, o time sergipano subiu da terceira para a segunda colocação, com 11 pontos. Já a equipe do Acre, com quatro pontos, segue em situação complicada, em último lugar no octogonal final. Na próxima semana, as duas equipes se enfrentam outra vez, só que na Arena da Floresta.
Na partida entre Confiança e Rio Branco, houve uma pequena confusão entre o massagista da equipe visitante e a polícia que fazia a segurança no estádio. O tumulto, que começou depois da expulsão do goleiro Ronaldo, foi contornado e a partida prosseguiu sem maiores problemas.
No terceiro confronto da rodada, em Campina Grande, Águia-PA e Campinense-PB também empataram por 2 a 2. O clube paraense chegou a 11 pontos e subiu para a terceira posição na tabela, estando tecnicamente empatado com o adversário. Na quarta-feira, os times jogam novamente, em Belém.
BRASIL-RS 1X1 DUQUE DE CAXIAS-RJ Brasil-RS e Duque de Caxias empatam em Pelotas
No último jogo da rodada deste sábado pelo octogonal final da Série C, Brasil de Pelotas-RS e Duque de Caxias-RJ empataram em 1 a 1, no Estádio Bento Freitas. Foi o terceiro empate da rodada - as partidas Confiança-SE x Rio Branco-AC e Campinense-PB x Águia-PA terminaram em 2 a 2. Somente o líder Atlético-GO venceu o Guarani por 3 a 0. Com o resultado, o Brasil ocupa a quinta colocação com dez pontos, enquanto a equipe carioca, que perdeu um ponto no STJD, aparece em sétimo lugar, com sete pontos ganhos.
O jogo
Mesmo jogando fora de casa, um dia após a derrota no Tribunal, o Duque de Caxias-RJ dominou a partida no primeiro tempo. A boa produção ofensiva foi logo premiada aos 11 minutos, quando Alan abriu o placar em cobrança de falta.
Apesar da desorganização, o Brasil-RS novamente buscou a superação na base da raça. A pressão deu resultado em uma seqüência de escanteios no segundo tempo. Em uma das cobranças, o zagueiro Régis empatou de cabeça, aos 21 minutos.
O abafa xavante persistiu, com incentivo da torcida na arquibancada. Mas o Duque de Caxias-RJ conseguiu resistir, segurando o empate em 1 a 1 até o final.
Na abertura do returno, as duas equipes voltam se encontrar, pela oitava rodada do octogonal decisivo da Série C do Brasileirão. Às 16h da próxima quarta-feira, o Brasil-RS vai a Volta Redonda encarar o mesmo Duque de Caxias, no Estádio Raulino Oliveira.
PORTO 2X3 LEIXÕES Porto cai em casa diante do Leixões e entrega a liderança ao modesto rival
O Porto decepcionou sua torcida e, mesmo jogando em casa, no estádio do Dragão, foi derrotado por 3 a 2 pelo modesto Leixões. Com a vitória deste sábado, o time da cidade de Matosinhos assumiu a liderança do Campeonato Português .
O Leixões abriu 2 a 0 ainda no primeiro tempo. O gol de abertura foi marcado por Bruno China, que aproveitou falha de Lino e testou para a rede. Braga, que recebeu no ataque um chutão que veio da defesa, fez o segundo dos visitantes.
Ainda antes do intervalo, o atacante brasileiro Hulk sofreu pênalti. Lucho González converteu e diminuiu a desvantagem do Porto. O tricampeão português ainda empatou a partida, no meio da segunda etapa. Lisandro López, em chute de categoria, deixou tudo igual.
Quando a torcida portista esperava pela virada, veio o castigo. Braga, em chute de fora da área, fez 3 a 2, a 12 minutos do fim. Lucho González ainda esteve perto de empatar, aos 44, mas acertou a trave.
O Leixões lidera o Português com 13 pontos, dois a mais que o Porto. Neste domingo, Benfica e Sporting (ambos com nove pontos) vão a campo. O primeiro recebe o Naval e o segundo visita o Paços de Ferreira.
FLUMINENSE 3X0 PALMEIRAS Flu passeia, sai da zona de rebaixamento e derruba o Palmeiras do G-4
Nem parecia que o Fluminense luta contra o rebaixamento e o Palmeiras mira o tíulo do Brasileirão. Neste sábado, os cariocas venceram com facilidade por 3 a 0, no Maracanã, e terminam a 31ª rodada fora da área de risco. Todos os gols aconteceram no primeiro tempo.
Em três jogos sob o comando de René Simões, o Flu permanece invicto, com duas vitórias e um empate. A equipe chegou aos 34 pontos e está na 14ª colocação.
A derrota contundente no Rio de Janeiro derruba o Palmeiras do G-4. Estacionado nos 55 pontos, o time perde a quarta posição para o Flamengo e fica em quinto.
A queda de rendimento do time comandado por Vanderlei Luxemburgo nas últimas cinco rodadas é visível: uma vitória, três empates e uma derrota. A distância para o líder Grêmio subiu para quatro pontos.
Na próxima rodada, o time recebe o Goiás, quarta-feira, no Palestra Itália. Já o Fluminense, que quebrou um jejum de dez jogos sem vitórias sobre o rival paulista, visita o Figueirense. A partida será quinta-feira, no Orlando Scarpelli.
Diversão tricolor
O sol se escondeu durante boa parte deste sábado. Apareceu pouco antes de a bola rolar e alterou o ritmo inicial do jogo. Entre muitos passes errados, o Fluminense conseguiu abrir o placar e iniciar o passeio em uma jogada de bola parada.
Carlinhos cobrou falta no lado esquerdo da intermediária, a bola quicou e entrou no ângulo esquerdo de Marcos. Os palmeirenses cercaram o árbitro Sérgio de Carvalho alegando que Washington tentou colocar a mão na bola. De fato, o atacante tricolor esticou o braço e, mesmo sem tocar na bola, enganou o goleiro adversário.
Os visitantes quase empataram da mesma forma. Leandro cobrou falta na área e Fernando Henrique salvou com o pé esquerdo. Aos 30 minutos, o árbitro parou a partida para os atletas se hidratarem.
Novamente uma falta provocou perigo. Conca, aos 37, bateu no ângulo esquerdo e Marcos espalmou. Na cobrança do escanteio, Everton Santos bateu cruzado, Martinez tirou em cima da linha, mas a bola bateu na perna de Maurício e entrou. Gol contra e euforia da torcida tricolor.
A reação de Vanderlei Luxemburgo foi imediata. Ele tirou Martinez e colocou Denílson. Mas pouco adiantou. Aos 42 minutos, Everton Santos arrancou, passou para Conca. O argentino dominou e rolou para Junior Cesar chutar rasteiro, cruzado e no canto esquerdo de Marcos.
Àquela altura, os paulistas estavam tontos. E só não tomaram mais um no primeiro tempo porque Gustavo salvou com a perna esquerda um chute fraco de Washington.
Segundo tempo para cumprir tabela
Sem outra opção, já que o resultado era amplamente desfavorável, o Palmeiras teve mais posse de bola na etapa final. Aos 16 mintos, Kléber recebeu na área e chuto cruzado. Fernando Henrique salvou com o pé esquerdo e colocou para escanteio.
Os minutos passaram e curiosamente não apenas o Fluminense aparentava satisfação com o resultado. Em ritmo lento, o Palmeiras aceitou passivamente o placar adverso. A partir dos 38 minutos, a torcida tricolor passou a gritar "olé" a cada toque e debochou com "créu".
Ficha técnica: FLUMINENSE 3 x 0 PALMEIRAS FLUMINENSE Fernando Henrique; Carlinhos (Eduardo Ratinho), Luiz Alberto, Thiago Silva e Junior Cesar; Fabinho (Ygor), Wellington Monteiro; Arouca (David) e Conca; Everton Santos e Washington. Técnico: René Simões. PALMEIRAS Marcos, Gustavo, Maurício e Martinez (Denílson); Sandro Silva, Pierre, Jumar (Fabinho Capixaba), Evandro e Leandro; Kléber e Alex Mineiro (Maicosuel). Técnico: Vanderlei Luxemburgo. Gols: Carlinhos, aos 14, Maurício (contra), aos 38, Junior Cesar, aos 42 minutos do primeiro tempo. Cartões amarelos: Martinez, Gustavo, Marcos, Sandro Silva (Palmeiras); Luiz Alberto, Fabinho e Conca (Fluminense) Estádio: Maracanã. Data: 25/10/2008. Árbitro: Sérgio da Silva Carvalho (DF). Auxiliares: Milton Otaviano (Fifa /RN) e Alessandro Matos (BA). Público: 31.973 pagantes (34.032 presentes).Renda: R$ 421.435,00.
IPATINGA 0X3 BOTAFOGO Botafogo supera crise e vence o Ipatinga
A turbulência que abalou o Botafogo desde o início da semana esteve presente até poucos minutos antes da partida contra o Ipatinga. Mas foi só o time entrar em campo que os problemas ficaram para trás, e a equipe fez o seu papel, vencendo por 3 a 0 em Minais Gerais, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Com o resultado, o Botafogo se mantém na sexta posição com 49 pontos, a seis do Flamengo, quarto colocado. Com isso, o Alvinegro segue na esperança de chegar ao G-4 e terminar a competição na zona de classificação para a Libertadores de 2009. O Ipatinga permanece na lanterna com 28 pontos.
Como se não bastassem a troca de palavras entre o dirigente Carlos Augusto Montenegro e jogadores desde a derrota por 2 a 0 para o Estudiantes, na última terça-feira, o sábado começou com a notícia de que o atacante argentino Zárate preferiu não viajar para Ipatinga por sentir-se emocionalmente abalado com o atraso de salários. Mas em campo, os jogadores do Botafogo reforçaram o clima de união, e isso se refletiu na atuação da equipe.
Com um calor de 35 graus em Ipatinga, as duas equipes começara a partida em ritmo lento, optando mais pelo toque de bola e menos pela correria. O time da casa tinha mais a iniciativa do ataque, mas antes que pudesse assustar, o Botafogo marcou seu primeiro gol. Leandro Guerreiro recebeu a bola na intermediária, avançou e acertou um belo chute sem chances para o goleiro Fernando, aos 11 minutos. Na comemoração, todos os jogadores se abraçaram, ressaltando o espírito de união para vencer a crise interna.
O Ipatinga não se abateu com a desvantagem e continuou atacando o Botafogo. Foi então que Renan começou a brilhar. Substituto de Castillo, que não atuou por causa de lesão no joelho direito, o goleiro de 19 anos fez sua primeira boa defesa aos 13 minutos, quando Adeílson chutou de dentro da grande área, e ele impediu o empate usando o pé direito.
Aos 19, novamente Adeílson exigiu outra boa defesa de Renan, depois de receber cruzamento da direita e cabecear no canto, e o goleiro alvinegro se esticou para espalmar. Mas foi o Botafogo que mostrou eficiência, aproveitando a nova oportunidade aos 21 minutos. Após cobrança de escanteio de Carlos Alberto e uma defesa parcial de Fernando, Beto tirou de cabeça para o meio da área. Diguinho ficou com o rebote e teve a tranqüilidade para limpar a marcação e tocar no canto esquerdo, fazendo 2 a 0.
A tranqüilidade no placar fez o Botafogo relaxar na marcação, dando mais espaços para o Ipatinga, que chegou algumas vezes com perigo. Numa delas, aos 30 minutos, Leandro Guerreiro, Renan e Edson impediram o gol salvando uma seqüência de chutes do adversário.
Aos 33 minutos, o árbitro Wallace Nascimento Valente interrompeu a partida para que os jogadores tomassem água, já que o calor continuava muito forte. A pausa de três minutos foi benéfica ao Botafogo, que voltou com mais gás e teve duas boas chances, com Carlos Alberto e Jorge Henrique. Ambos estiveram frente a frente com o goleiro Fernando que fez boas defesas.
O Botafogo voltou para o segundo tempo com uma proposta clara: diminuir o ritmo para resistir ao calor e apostar nos contra-ataques para surpreender o Ipatinga, que iniciou a etapa com os atacantes Adeílson, Pablo Escobar e Kempes em campo. Depois de ser pressionado pelo time da casa nos primeiros minutos, o Alvinegro se estabilizou em campo e começou a achar espaços.
No entanto, a equipe atuava em ritmo lento, principalmente por causa do calor, e por isso não conseguia chegar com muito perigo ao gol do adversário. O Ipatinga não mostrava organização, e também pouco ameaçava. Com isso, a partida tornou-se monótona, com poucos lances interessante.
O Botafogo acordou no fim do segundo tempo. Aos 41 41 minutos, Carlos Alberto recebeu passe na entrada da área, deu um belo drible e chutou forte, mas o goleiro Fernando pegou. Aos 46, a equipe marcou o terceiro com Thiaguinho, que recebeu um bom passe de Zé Carlos e chutou forte no canto.
Ficha técnica: IPATINGA 0 x 3 BOTAFOGO IPATINGA Fernando, Marcio Gabriel, Henrique, Gian e Beto (Gilsinho); Júlio, Leandro Salino, Xaves (Pablo Escobar) e Augusto Recife; Adeílson e Ferreira (Kempes). Técnico: Marcio Bittencourt. BOTAFOGO Renan, Alessandro, Renato Silva, Edson e Triguinho (Zé Carlos); Leandro Guerreiro, Túlio (Thiaguinho), Diguinho (Emerson) e Carlos Alberto; Jorge Henrique e Wellington Paulista. Técnico: Ney Franco. Gols: Leandro Guerreiro, aos 11, e Diguinho, aos 21 minutos do primeiro tempo; Thiaguinho, aos 46 minutos do segundo tempo. Cartões amarelos: Júlio, Adeílson (Ipatinga); Triguinho, Carlos Alberto, Alessandro (Botafogo). Estádio: Ipatingão, em Ipatinga (MG). Data: 25/10/2008. Árbitro: Wallace Nascimento Valente (ES). Auxiliares: Katiuscia Mayer Berger (ES) e Fabiano da Silva (ES).
NÁUTICO 1X1 PORTUGUESA Ruim para os dois: Náutico e Portuguesa empatam em jogo eletrizante
Uma partida eletrizante, com muitas chances para ambos os lados e um placar final de 1 a 1. Assim foi o jogo entre Náutico e Portuguesa, neste sábado, no estádio dos Aflitos. O resultado não foi bom para nenhuma das equipes, que estão na luta contra o rebaixamento. Principalmente porque adversários diretos como Fluminense, Vasco e Atlético-PR venceram.
Felipe abriu o placar para o Náutico no primeiro tempo em um belo tiro de longe. Na etapa final, a Portuguesa foi melhor e conseguiu chegar ao empate muito perto do fim do jogo: Héverton deixou tudo igual aos 41.
Agora, o Timbu chega a 32 pontos e fica a apenas um da zona de rebaixamento. A Portuguesa continua no grupo dos quatro últimos e ainda perdeu uma posição, terminando a rodada em 18º.
O jogo
Logo com 45 segundos de jogo, o Náutico quase abriu o placar. Depois de cruzamento da esquerda, Clodoaldo, na pequena área, se enrolou com a bola e não conseguiu finalizar. No rebote, Willian chegou chutando de primeira e o chute parou na defesa da Lusa. O lance deu impressão de que a partida seria eletrizante.
Aos 9, Felipe recebeu de André Oliveira pela esquerda da área com liberdade e chutou cruzado na saída de Gottardi. A torcida do Timbu prendeu a respiração, mas a bola passou raspando a trave esquerda do goleiro lusitano e o placar permaneceu inalterado.
De tanto tentar, aos 17, o Timbu finalmente abriu o placar. Da intermediária, Felipe girou e chutou forte de pé esquerdo. A bola entrou à esquerda do goleiro da Portuguesa, sem chances de defesa: 1 a 0.
A primeira boa chance da Portuguesa foi aos 26 minutos. Fellype Gabriel sofreu falta próximo da área. Patrício rolou para Edno, que chutou de primeira com muito efeito. O goleiro Eduardo teve que cair no canto inferior esquerdo para impedir o empate do time paulista.
Pouco a pouco, a Portuguesa foi equilibrando as ações. O jogo se tornou mais morno. O Náutico não chegava tanto e a Lusa errava passes no momento de agredir o goleiro adversário.
Aos 39, o Náutico quase chegou ao segundo gol. Felipe cobrou falta com muita categoria, por cima da barreira. A bola deu a impressão de que entraria no ângulo superior direito de Gottardi, mas ela caprichosamente explodiu na junção do travessão com a trave direita. No rebote, a defesa da Portuguesa afastou o perigo.
Dois minutos depois, Clodoaldo recebeu de Felipe sozinho, nas costas da defesa, e chegou a driblar o goleiro, mas o lance foi anulado erradamente por impedimento. Aos 42, Fellype Gabriel aproveitou sobra na entrada da área e chutou de primeira, acertando a trave esquerda de Eduardo. O ritmo do fim do primeiro tempo foi alucinante.
Segundo tempo
A etapa final também começou com muita emoção. Logo com 4 minutos, Edno rolou para Jonas, que entrou no intervalo e chutou de primeira. A bola bateu na defesa e voltou para Athirson, que cruzou. Jonas apareceu no meio da defesa adversária e cabeceou. Eduardo tocou com as pontas dos dedos e impediu a bola de entrar, mas ela bateu no travessão.
Aos 10, Felipe cruzou e Derlei fez o segundo gol do Náutico, mas o auxiliar acusou o impedimento e o árbitro anulou acertadamente. O volante do Timbu estava adiantado no momento em que recebeu o cruzamento. Dois minutos depois, Athirson cobrou falta da esquerda e Jonas desviou de cabeça mais uma vez. A bola passou perto da trave esquerda, mas foi para fora.
Aos 29, mais uma falha da arbitragem, desta vez incrível. Athirson recebeu um lançamento nas costas da defesa e apareceu de trás, dominando a bola sozinho na área. Embora o lateral da Lusa estivesse aproximadamente quatro metros atrás do último homem da defesa do Náutico, o lance foi anulado por impedimento.
Aos 41, a Lusa chegou ao empate. Depois de jogada de Athirson pela esquerda, Héverton desvia a bola para o gol e deixa tudo igual muito perto do fim. Um minuto depois do gol, Felipe quase colocou o Náutico novamente em vantagem, mas acabou chutando para fora.
Ficha técnica: NÁUTICO 1 x 1 PORTUGUESA NÁUTICO Eduardo; Ruy, Vágner, Everaldo e Alessandro; Hamilton, Derlei, André Oliveira (Kuki) e Willian (Paulo Santos); Clodoaldo (Adriano) e Felipe. Técnico: Roberto Fernandes. PORTUGUESA Gottardi; Patrício (Dias), Bruno Rodrigo, Ediglê e Athirson; Erick, Carlos Alberto (Héverton), Gavilán e Fellype Gabriel; Washington (Jonas) e Edno. Técnico: Joel Santana. Gols: Felipe, aos 17 minutos do primeiro tempo e Héverton, aos 41 minutos do segundo tempo. Cartões amarelos: Fellype Gabriel, Gavilán, Ediglê (Portuguesa) e Vágner, Hamilton, Felipe (Náutico) Estádio: Aflitos. Data: 25/10/2008. Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO). Auxiliares: Flávio Gilberto Kanitz (GO) e Fabrício Vilarinho da Silva (GO).
SANTOS 3X0 FIGUEIRENSE Fábio Costa pega pênalti, Peixe acorda e passa por cima do Figueirense
O Figueirense tentou assustar e até chegou a encurralar o Santos. Mas após um pênalti defendido por Fábio Costa, aos 27 minutos de jogo, o Peixe acordou, e, numa excelente atuação, com tabelas e jogadas de efeito, venceu por 3 a 0. Com o resultado, o Alvinegro vai a 39 pontos e sobe para o 12º lugar na tabela de classificação do Brasileirão. Já o Figueira, com 34, segue perigosamente próximo à zona de rebaixamento, em 15º lugar.
O Santos volta a campo na próxima quinta-feira, às 20h30m (horário de Brasília), para enfrentar o Sport, na Ilha do Retiro, em Recife. No mesmo dia e horário, o Figueirense recebe o Fluminense no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis.
O Figueirense começou o jogo bem melhor, marcando forte no meio-de-campo e pressionando o Santos desde o início. Acuado, o Peixe abusava dos chutões sem direção. Kléber Pereira, isolado na frente, não pegava na bola. O cenário era todo favorável à equipe catarinense. Aos 27 minutos, um lance capital: o atacante Tadeu se enroscou com Adaílton dentro da área e caiu. O árbitro marcou pênalti.
Mas aí apareceu Fábio Costa. Voltando a pisar o gramado da Vila Belmiro após três meses se recuperando de uma lesão (a última vez havia sido no dia 13 de julho, contra o Botafogo), o capitão defendeu a cobrança de Tadeu, que chutou rasteiro e sem força no canto esquerdo.
A partir daí é como se um novo jogo tivesse começado. Após levar o susto do pênalti, o Peixe se assentou, passou a controlar a posse de bola e empurrou o Figueira para o seu campo. O jogo mudou de lado e o time da casa foi mais efetivo. Aos 38, Bida e Rodrigo Souto vieram tabelando desde o meio-de-campo. A bola sobrou para Róbson, que tentou o chute a bol. No bate-rebate, ela acabou sobrando para Molina afundar de pé esquerdo.
A torcida santista ainda comemorava o gol, quando Souto e Bida acertaram outra boa jogada. Desses vez, Souto viu o companheiro entrando na área e acertou um belo passe. Bida matou no peito e, com categoria, acertou o ângulo direito com um chute certeiro.
Figueirense dorme, e Peixe liqüida
O Figueira até tentou tomar a inciativa mais uma vez no início da segunda etapa. Dessa vez, porém, o Peixe estava mais esperto. Não deu chance para a equipe catarinense e, com a bola nos pés, criou várias chances. Rodrigo Souto, que comandava o meio-de-campo santista com muita categoria marcou o seu gol aos 17 minutos. Em cobrança de escanteio executada por Molina, o volante completou de primeira, de pé direito e marcou o terceiro.
A partir daí, com a partida praticamente liqüidada, começou ao mutirão para fazer o artilheiro Kléber Pereira marcar o seu gol. Todo santista que pegava a bola lançava para o atacante, que tentava de esquerda, de direita, brigava com a zaga, mas não conseguia acertar sequer o gol. Aos 33, Kléber perdeu sua melhor chance. Fabão cobrou falta com violência, o goleiro espalmou,e o atacante, de frente para o gol, chutou por cima.
Foi a primeira vez após sete jogos consecutivos na Vila Belmiro que Kléber deixa o gramado sem balançar a rede.
Ficha técnica: SANTOS 3 x 0 FIGUEIRENSE SANTOS Fábio Costa, Pará, Fabão, Adaílton e Kléber; Roberto Brum (Adriano), Rodrigo Souto, Bida e Molina (Lima); Robinho (Michael) e Kléber Pereira. Técnico: Márcio Fernandes. FIGUEIRENSE Wilson, Alex, Bruno Perone (Leandro Carvalho), Asprilla, Diogo, Gomes, Marquinho, Ramón (Edu Sales) e William Matheus; Tadeu e Wellington Amorim (Rodrigo Fabri). Técnico: Mário Sérgio. Gols: Molina, aos 38, Bida, aos 40 minutos do primeiro tempo; Rodrigo Souto, aos 17 minutos do segundo tempo. Cartões amarelos: Ramón, Leandro Carvalho, Alex (Figueirense), Adaílton, Rodrigo Souto, Bida (Santos). Estádio: Vila Belmiro. Data: 25/10/2008. Árbitro: Alício Pena Júnior (Fifa/MG). Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa/PR) e Rodrigo Otávio Baeta (MG). Público e renda: 12.573 torcedores/R$ 150.052,00
ATLÉTICO-MG 2X2 INTERNACIONAL Atlético-MG e Internacional só empatam e saem insatisfeitos do Mineirão
Em jogo de muita movimentação e chances do gol, o empate em 2 a 2 entre Atlético-MG e Internacional acabou ficando de bom tamanho no Mineirão. No entanto, o resultado não pode ser considerado bom por nenhuma das equipes. O Galo chegou a 38 pontos na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, perdendo a chance de se distanciar ainda mais da zona do rebaixamento, ficando na 13ª posição. Já o Colorado vai a 47 pontos, na sétima colocação, ficando praticamente sem chances de se classificar a Taça Libertadores do ano que vem.
O jogo
O juiz mal teve tempo para apitar o início da partida, e o primeiro lance de perigo já estava acontecendo. Com apenas 15 segundos, o Galo quase abriu o placar, depois de bom chute de Renan Oliveira, que parou nas mãos de Lauro. Sem de intimidar com o ímpeto do rival, o Colorado partiu para dar a resposta. Nilmar invadiu a área atleticana e bateu colocado, mas Juninho pegou. Os dois lances definiram muito bem ritmo que era dado à partida.
Apesar da ofensividade das duas equipes, quem se deu melhor primeiro foi o Atlético-MG. Aos seis minutos, Marques fez grande jogada pelo lado esquerdo e cruzou para a área. Castillo, bem posicionado, acertou um bonito voleio de perna canhota e botou no canto direito da meta colorada, sem chances para o goleiro. Assustado, o Internacional tentava se reorganizar no campo, mas tinha dificuldades para se livrar da pressão do time da casa.
Dependente do talento individual de seus jogadores, o Inter pouco ameaça o gol de Juninho em poucas oportunidades. Porém, em uma delas, quase chegou ao empate com Nilmar, que foi travado na hora do chute, depois de invadir a área atleticana. Enquanto isso, o Galo seguia ameaçando, sempre com boas jogadas do camisa dez Renan Oliveira. Aos 23 minutos, o meia quase ampliou o marcador. Ele evoloiu bem pelo meio e bateu rasteiro, mas a bola passou à direita, rente à trave.
Com o time mineiro bem postado na defesa, restava ao gaúchos tentarem o gol em jogadas de bola parada. Alex teve uma boa chance após falta na entrada da área atleticana, mas errou na força e bateu por cima do gol de Juninho. Animado e com o apoio da torcida, o Atlético-MG seguia com maior volume de jogo, mas já começava a cozinhar o jogo. A última boa chance ficou nos pés do camisa 10 do Inter. Após confusão na área, a bola sobrou no pé de Alex, que bateu rasteiro, mas errou o alvo.
Segundo tempo de muitos gols
Mesmo com a vantagem, o Galo voltou disposto a ampliar o placar. Adiantando a marcação e bem nas roubadas de bola, o time da casa criava novas chances. Com um bom chute de fora da área, César Prates por pouco não fez o segundo, aos dois minutos. Atento, Lauro fez boa defesa. No entanto, quem chegou ao gol foi o Internacional. Em contra-ataque rápido, Nilmar disparou pelo meio e foi derrubado na área por César Prates. Na cobrança do pênalti, Alex deixou tudo igual no Mineirão, aos seis minutos.
Com Sandro Raniere no lugar de Magrão, o Internacional se mostrava melhor do que no primeiro tempo e ameaçava constantemente a meta do Atlético-MG. Alex por muito pouco não empatou, após jogada de Marcão pela esquerda. O camisa dez pegou de primeira o cruzamento, mas bateu por cima de Juninho. O time da casa tentava se reorganizar, mas tinha dificuldades para sair para jogo. Para tentar arrumar sua equipe, Marcelo Oliveira promoveu a entrada de Petkovic e Pedro Paulo no lugar de Élton e Marques. No entanto, o Alvinegro seguia incapaz de armar jogadas de ataque.
Aproveitado-se do melhor momento na partida, o Colorado conseguiu a virada. Aos 23 minutos, Alex, sempre ele, bateu falta do lado esquerdo, e Sandro Raniere subiu sozinho no segundo pau e escorou de cabeça para o fundo da rede. Perdido, o Galo passou a se mandar ao ataque, no desespero. Então, em um lance individual, conseguiu o empate, aos 29. Pedro Paulo entrou trombando na área do Internacional e chutou rasteiro, no canto direito do goleiro Lauro. Animado, o time de Marcelo Oliveira passou a sufocar o rival. O vira-vira por muito pouco não saiu aos 32. Renan Oliveira recebeu livre na área, mas bateu por cima.
Daí em diante, o Internacional ressuscitou na partida e pressionou o Galo até o último segundo. Nilmar, aos 44 minutos, chegou a fazer o gol que daria a vitória aos gaúchos, após aproveitar rebote de Juninho, mas o juiz anulou corretamente. Já nos acréscimos, Adriano recebeu cruzamento de Ângelo pela direita e, na cara do goleiro, bateu por cima. O resultado acabou sendo justo, mas ruim para as duas equipes.
Ficha técnica: ATLÉTICO-MG 0 x 0 INTERNACIONAL ATLÉTICO-MG Juninho, Sheslon, Vinícius Welton Felipe), Leandro Almeida e César Prates; Serginho, Márcio Araújo, Elton (Petkovic) e Renan Oliveira; Marques (Pedro Paulo) e Castillo. Técnico: Marcelo Oliveira. INTERNACIONAL Lauro, Ângelo, Bolívar, Danny e Marcão; Edinho, Magrão (Sandro Raniere), Andrezinho (D'Alessandro), Taison (Adriano) e Alex; Nilmar. Técnico: Tite.. Gols: Castillo, aos 6 do primeiro tempo. Alex, aos seis do segundo tempo; Sandro Raniere aos 23 e Pedro Paulo aos 29. Cartões amarelos: Sheslon, Élton e César Prates (Atético-MG); Ângelo e Alex (Internacional). Estádio: Mineirão. Data: 25/10/2008. Árbitro: Salvio Spinola Fagundes Filho (Fifa/SP). Auxiliares: Ednilson Corona (Fifa /SP) e Evandro Luis Silveira (SP).
ATLÉTICO-PR 1X0 CRUZEIRO Em jogo emocionante, Furacão passa pela Raposa e torcida comemora muito
O Atlético-PR conseguiu um importante resultado, na noite deste sábado, na Arena da Baixada, contra a luta para fugir do rebaixamento. A equipe venceu o Cruzeiro por 1 a 0 e chegou aos 31 pontos na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro. O Cruzeiro, que buscava a vice-liderança, permaneceu com 55 na terceira posição. A próxima partida da Raposa será muito importante para a seqüência da competição. A equipe terá um confronto direto contra o Grêmio, às 21h50, de quarta-feira, no Mineirão. Já o Furacão viaja para o Rio de Janeiro e enfrenta o Vasco da Gama, às 20h30m, em São Januário.
O jogo
Os dois times começaram a partida com objetivos diferentes: O Cruzeiro buscava permanecer perto do Líder Grêmio e o Atlético-PR lutava desesperadamente contra o fantasma do rebaixamento. A Raposa foi quem chegou primeiro com perigo, aos nove minutos. Guilherme recebeu bom passe dentro da área e tocou para Ramires, que sozinho, chutou para fora.
Aos 13, o Furacão levantou sua torcida. Depois de um cruzamento rasteiro pela direita, Geíson chega de carrinho para finalizar e assustar o goleiro Fábio que só observou a saída da bola pela linha de fundo. O time continuou pressionando e teve uma boa oportunidade sete minutos depois. Geílson recebeu bom lançamento, mas foi derrubado na entrada da área pelo zagueiro Thiago Heleno que recebeu cartão vermelho após o lance. Os jogadores ficaram pedindo pênalti, mas o árbitro ignorou. Netinho bateu a falta com força e Fábio espalmou para longe.
O Cruzeiro quase abriu o placar aos 29. Depois de uma falha do goleiro Galatto, o zagueiro Gustavo escorregou e Ramires, de carrinho, dividiu com os adversários, mas o goleiro conseguiu se recuperar e afastar o perigo. Aos 40, o Atlético chegou forte com Rafael Moura. Ele recebeu um cruzamento da direita, pegou de primeira e mandou por cima do gol, mas o juiz já marcava impedimento.
Furacão começa o 2° tempo com gol
O Atlético-PR voltou para o segundo tempo determinado a não perder os três pontos em casa e aos oito minutos abriu o marcador. Depois de um levantamento na área, Antônio Carlos desviou de cabeça, Fábio fez a defesa e, no rebote, Rafael Moura aproveitou para fazer a alegria dos atleticanos na Arena da Baixada.
Aos 22 o bandeirinha marcou um impedimento inexistente contra o Furacão. Ferreira, que estava na mesma linha do zagueiro, recebeu lançamento e chegou na cara do gol, mas o lance foi paralisado. O técnico Adilson Batista, vendo seu time se perder em campo, colocou Wagner no lugar de Thiago Ribeiro e o Cruzeiro conseguiu chegar mais ao ataque.
Porém, foi o Furacão que perdeu mais uma boa oportunidade, aos 31. Ferreira avançou sozinho, entrou na área e tocou para Pedro Oldoni. O Atacante, sozinho, demorou para finalizar e perdeu o gol mais feito da partida, pois a zaga mineira chegou e afastou a bola. A torcida, que já estava reclamando do lance, ficou mais tenso no minuto seguinte, quando Rafael Moura, que já tinha cartão amarelo, fez uma falta boba e levou o cartão vermelho.
O Cruzeiro cresceu na partida, tentou alguns lances de ataque, mas o Furacão se fechou bem e a Raposa não conseguiu empatar saindo de campo derrotado.
Ficha técnica: ATLÉTICO-PR 1 x 0 CRUZEIRO ATLÉTICO-PR Galatto; Rafael Santos, Gustavo Lazzaretti e Antônio Carlos; Rodriguinho(Júlio dos Santos), Valencia, Renan(Gabriel), Ferreira e Netinho; Rafael Moura e Geílson (Pedro Oldoni) Técnico: Geninho. CRUZEIRO Fábio, Jonathan(Wanderley), Thiago Heleno, Espinoza e Jadilson; Marquinhos Paraná, Henrique, Ramirez e Fernandinho; Thiago Ribeiro(Wagner) e Guilherme(Leo Fortunato). Técnico: Adilson Batista. Gols: Rafael Moura, aos oito minutos do segundo tempo Cartões amarelos: Pedro Oldoni (A), Espinoza (C), Ferreira (A), Ramires (C), Antônio Carlos (A), Gustavo (A) e Henrique (C) Cartão vermelho: Thiago Heleno (C) e Rafael Moura (A) Estádio: Arena da Baixada Data: 25/10/2008. Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP). Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (Fifa SP) e Nilson de Souza Monção (SP).
OSASUNA 0X2 BÉTIS Mehmet Aurélio abre o caminho para a vitória fora de casa do Bétis
O volante brasileiro naturalizado turco Mehmet Aurélio foi um dos destaques da vitória do Bétis por 2 a 0 sobre o Osasuna, no estádio Reino de Navarra, na abertura da oitava rodada do Campeonato Espanhol .
O ex-jogador do Fenerbahçe abriu o placar aos seis minutos da etapa final. Aurélio cobrou falta perto da área e a bola passou no meio da barreira. O segundo gol também saiu de uma jogada de bola parada. Aos 40, Emaná cobrou falta, o goleiro Ricardo espalmou e o atacante argentino Hugo Pavone aproveitou o rebote, empurrando a bola para o fundo da rede.
Com o resultado, o Bétis respira um pouco na tabela e se afasta da zona de rebaixamento, com oito pontos. O Osasuna, está dentro da área perigosa com quatro.
BARCELONA 5X0 ALMERÍA Barcelona dá nova goleada e alcança o líder Valencia no Campeonato Espanhol
O Barcelona deu neste sábado mais uma prova de sua força nesta temporada. Pela terceira vez nas últimas três semanas, o time catalão derrotou um rival por cinco gols de diferença. O humilhado da vez foi o Almería, que perdeu por 5 a 0 no estádio Camp Nou. Eto'o, com três gols, foi o destaque da goleada, que foi completada por Henry e Daniel Alves.
Com o resultado, o Barça alcançou o Valencia na liderança do Campeonato Espanhol , com 19 pontos. O posto, entretanto, pode ser perdido neste domingo, quando os valencianos visitam o Recreativo Huelva.
A vitória deste sábado foi a sexta seguida do Barcelona no Campeonato Espanhol. O time, que perdeu na primeira rodada e empatou na segunda, só colecionou vitórias desde então.
O aproveitamento do Barca de uma forma geral neste mês de outubro impressiona: goleada de 6 a 1 sobre o Atlético de Madri, dia 4, depois 5 a 0 sobre o Basel, na última quarta-feira, pela Liga dos Campeões. A vitória deste sábado foi a terceira por cinco gols de vantagem.
Em campo, o show foi rápido. Em 22 minutos, o placar já mostrava 4 a 0 para o Barça. Aos quatro minutos, após escanteio cobrado por Messi, a zaga afastou mal e Touré pôs a bola novamente na área. Eto'o recolheu e mandou para a rede.
Aos 13, após boa jogada de Iniesta, Messi concluiu e a bola ficou limpa para Henry, que fez o segundo. Sete minutos depois, Iniesta fez passe primoroso para Xavi, que deixou Eto'o livre para fazer 3 a 0.
Aos 22, o camaronês marcou pela terceira vez no jogo. Messi fez linda jogada, foi ao fundo e cruzou para Eto'o, que emendou de primeira. O próprio camisa 9 pegou o rebote e mandou para a rede.
Para completar a tragédia do Almería, o atacante Negredo foi expulso de campo por acertar de forma desleal Rafa Márquez numa disputa de bola.
O quinto gol não demorou, e acabou surgindo aos 36 minutos. Daniel Alves bateu falta pelo meio da barreira, no cantinho. O goleiro brasileiro Diego Alves pulou, mas não achou nada.
Com a vantagem de cinco gols, o Barça tirou o pé do acelerador. O time apenas fez o tempo passar no segundo tempo e administrou sem sustos a conquista de mais três pontos no Campeonato Espanhol.
JUVENTUS 1X0 TORINO Amauri garante vitória do Juventus no dérbi de Turim
O atacante Amauri garantiu ao Juventus uma vitória magra sobre seu rival local Torino, neste sábado, pelo Campeonato Italiano . O gol do brasileiro foi o único no triunfo por 1 a 0 da Velha Senhora no clássico de Turim, disputado no estádio Olímpico da cidade.
Com o resultado, o Juventus subiu para 12 pontos e alcançou o décimo lugar na tabela de classificação. O Torino segue com cinco pontos e pode entrar na zona de rebaixamento dependendo dos resultados dos jogos de domingo. O líder é o Inter de Milão (16 pontos), que vai receber o Genoa.
Como na maioria dos clássicos entre Juventus e Torino, o primeiro tempo do jogo foi tenso. A Velha Senhora esteve melhor e assustou mais antes do intervalo. Sissoko, com chutes de fora da área, esteve perto de marcar. O Torino, por sua vez, abusou da violência para parar os veteranos Nedved e Del Piero.
No segundo tempo, brilhou a estrela de Amauri. Logo aos três minutos, o brasileiro tomou bola no ataque, penetrou na área e chutou para vencer o goleiro Calderoni.
Em vantagem, o Juventus acabou por recuar e o Torino cresceu no jogo. Entretanto, a equipe não foi capaz de ameaçar muito o gol do goleiro Manninger, e o jogo terminou mesmo com a vitória do Juventus.
Também neste sábado, Siena e Catania empataram por 1 a 1. Com o resultado, o Catania chegou a 15 pontos e ficou em segundo lugar, um ponto atrás do líder Inter. O Siena ocupa a 13ª posição, com nove pontos.
Lyon fica no empate com Auxerre, e Olympique de Marselha agradece
Em um jogo de baixo nível técnico, Auxerre e Lyon não passaram de um magro 0 a 0, neste sábado, na abertura da décima rodada do Campeonato Francês. Com o resultado, o time de Juninho Pernambucano, Fred, Cris e companhia segue na liderança do torneio com 21 pontos.
No entanto, o atual heptacampeão nacional, que nem mesmo com os bons fluídos do estádio Abbé-Deschamps – estádio onde conquistou o seu último título francês – conseguiu balançar as redes, pode perder o primeiro lugar para o Olympique de Marselha. Neste domingo, o time da terra natal de Zidane, que tem 19 pontos, enfrenta o PSG no estádio Velodróme.
Bordeaux empata
Em outro jogo deste sábado, o Nice recebeu o Bordeaux e ficou no 2 a 2. Mouloungui e Remy marcaram para os anfitriões, enquanto o brasileiro Wendel (ex-Cruzeiro e Santos) e o argentino Cavenaghi anotaram para os visitantes.
Confira os resultados da 10ª rodada do Campeonato Francês
Sábado Auxerre 0 x 0 Lyon Rennes 2 x 2 Le Mans Nice 2 x 2 Bordeaux Lille 2 x 2 Caen Lorient 3 x 0 Nantes Le Havre 2 x 1 Valenciennes Toulouse 0 x 0 Monaco
EVERTON 1X1 MANCHESTER UNITED Com Cristiano Ronaldo apagado e Rooney 'pilhado', Manchester fica no empate
O Manchester United perdeu uma boa oportunidade de se aproximar dos líderes do Campeonato Inglês ao empatar em 1 a 1 com o Everton, neste sábado, fora de casa, em jogo que abriu a nona rodada da competição. Com o resultado, os Red Devils chegaram aos 15 pontos e seguem na quinta posição.
Mesmo jogando no estádio Goodison Park, o Manchester United controlou as ações no primeiro tempo. E o domínio acabou resultando em gol. Após linda assistência de Giggs, o volante Fletcher apareceu de surpresa na área e, com a perna esquerda, abriu o placar no Goodison Park aos 22 minutos.
Apesar de ser melhor que o Everton e tentar sempre o gol, os Diabos não brilhavam. Cristiano Ronaldo, apagado, pouco produzia. E a falta de produtividade do Manchester acabou favorecendo o Everton que, na base da garra e vontade, chegou ao empate aos 19 minutos do segundo tempo. Fellaini, de cabeça, não deu chances para o goleiro Van der Sar.
Se Cristiano Ronaldo pouco fazia, Rooney, que também não estava numa boa noite, deu um pequeno vexame na segunda etapa. Após ser vaiado pela torcida do Everton – seu ex-clube – o atacante começou a beijar o escudo do Manchester em direção às arquibancadas. O árbitro não gostou da atitude intempestiva do atacante e o ameaçou de expulsão. Vendo que poderia ficar com menos um em campo, o técnico Alex Ferguson sacou o jogador.
WEST BROWNICH 0X3 HULL CITY Geovanni marca, Hull City goleia e alcança líderes do Campeonato Inglês
Sensação do Campeonato Inglês, o caçula Hull City, recém-promovido à Primeira Divisão, goleou o West Bromwich por 3 a 0, neste sábado, fora de casa, pela nona rodada da competição.
O time do ex-cruzeirense Geovanni, que deixou sua marca na partida, chegou a 20 pontos e alcançou Chelsea e Liverpool, que se enfrentam neste domingo, na ponta da tabela. No entanto, o Hull City permanece em terceiro lugar devido aos critérios de desempate. Além de Geovanni, King e Zayatte balançaram as redes.
Confira os resultados da nona rodada do C. Inglês
Sábado Sunderland 2 x 1 Newcastle Blackburn 1 x 1 Middlesbrough
De virada, Bayern de Munique derrota o Wolfsburg do brasuca Grafite
Depois de um grande susto, o Bayern de Munique conseguiu voltar a vencer em casa no Campeonato Alemão. De virada, a equipe do capitão da seleção brasileira Lúcio derrotou por 4 a 2 o Wolfsburg dos ex-são-paulinos Josué e Grafite. Com o resultado, os bávaros chegaram aos 15 pontos, pulando da 11ª para 4ª posição na Bundesliga.
Sem se incomodar com o fato de estar atuando na lotada Allianz Arena, o Wolfsburg começou pressionando os bávaros. E, depois de tanta insistência, abriu o placar aos 29 minutos. O atacante Grafite cobrou com maestria um pênalti sofrido por Dzeko e colocou a bola no fundo das redes. Na comemoração, o brasileiro, emocionado, homenageou o pai que faleceu no início da semana.
Dois minutos depois, Dzeko, de cabeça, ampliou para os visitantes deixando o técnico do Bayern, Jurgen Klinsmann, com um cara atordoada no banco de reservas.
Para sorte do Bayern, o meia Franck Ribéry, em jogada individual, conseguiu diminuir o marcador aos 40 minutos, momento do jogo no qual o Wolfsburg estava mais próximo de aumentar o placar do que sofrer um gol.
Virada na segunda etapa
Na segunda etapa, mais disposto e contando com uma ótima atuação de Zé Roberto, o Bayern veio com tudo para o empate. Aos oito minutos, o holandês Van Bommel aproveitou um rebote do goleiro Benaglio e igualou para a equipe de Munique. Empolgados, os bávaros chegaram a virada graças a um gol de Borowski aos 18 minutos. Aos 35, Schweinsteiger, aproveitando belo passe de cabeça de Klose, fez o quarto e garantiu os três pontos para o Bayern.
Sem Diego, Werder empata
Sem o meia Diego, que se recupera de uma lesão muscular, o Werder Bremen não passou de um empate de 1 a 1 com o Hannover, fora de casa, também neste sábado. Quem também não conseguiu vencer foi o Schalke 04, do atacante teuto-brasileiro Kuranyi. Os Azuis-reais ficaram no 0 a 0 com o Arminia Bielefeld.
Neste domingo, o Hamburgo visita o Hoffenheim buscando retormar a liderança perdida para o Bayer Leverkusen na última sexta-feira.
Confira os resultados da nona rodada do Campeonato Alemão
Sexta-feira Bayer Leverkusen 1 x 0 Colônia
Sábado Hannover 1 x 1 Werder Bremen Bayern de Munique 4 x 2 Wolfsburg Schalke 0 x 0 Arminia Bielefeld Energie Cottbus 2 x 3 Eintracht Frankfurt Borussia M´gladbach 1 x 0 Karlsruhe
O Club Atlético San Lorenzo de Almagro, ou simplesmente San Lorenzo, é um dos grandes clubes do futebol argentino, representante da enorme colônia espanhola naquele país.
História do San Lorenzo
O San Lorenzo foi fundado em 1 de Abril de 1908 no bairro de Almagro, na cidade de Buenos Aires, capital da Argentina , pela iniciativa de um grupo de jovens, incentivados pelo padre salesiano R.P. Lorenzo Massa .
As cores escolhidas para seu uniforme foram o azul e o vermelho, que simbolizam o ideal e a luta e este clube também é conhecido como "El Ciclón" .
Entre as muitas histórias de sua rica existência, destaca-se que em 1947, em excursão pela Europa, ganhou da Seleção Espanhola em Madri por 6 a 1 e da Seleção Portuguesa em Lisboa por 10 a 4, com o grande time que havia sido campeão argentino um ano antes .
Este clube argentino participou oito vezes da Taça Libertadores da América, chegando em três delas as semi-finais .
O San Lorenzo faz um clássico equilibradíssimo com o Boca Juniors, Boca versus San Lorenzo , tem maior número de vitórias sobre este clube. Mas, além deste rival, faz grandes clássicos contra o River Plate, o Racing e o Independiente .
O San Lorenzo tem doze títulos de campeão nacional da Argentina ( 1933, Copa de Honor 1936, 1946, 1959, Metropolitano 1968, Nacional 1972, Metropolitano 1972, Nacional 1974, Primera B 1982, Clausura 1995, Clausura 2001 e o recente Clausura 2007), quatro títulos da era amateur ( Segunda divisao 1915, 1923, 1924, 1927 ) sendo o quarto maior colecionador de títulos deste país, além de ter conquistado a Copa Mercosul em 2001, a Copa Sul-Americana em 2002, três Copas Rio de la Plata en 1923, 1924 e 1946 (título divido com o Nacional do Uruguai) e a Copa Escobar Gerona de 1942 (na final ganhou do Peñarol do Uruguai).
O seu estádio é o Pedro Bidegain, com capacidade para 43.494 expectadores, tendo sido inaugurado em 16 de Dezembro de 1993 e que também é conhecido como "El Nuevo Gasômetro", uma homenagem ao antigo estádio do clube, local de incontáveis glórias do futebol argentino, onde muito jogou a seleção nacional, e que foi demolido para dar lugar a uma rede internacional de hipermercados .
"El viejo" (o velho) Gasômetro havia sido fundado em 17 de Maio de 1916 , na vitória do San Lorenzo sobre o Estudiantes de La Plata por 2 a 1 e sua capacidade chegou a 75 mil espectadores em 1929, um verdadeiro monumento do futebol mundial naquela época, com iluminação artifical tendo sido instalada em 1939 .
O San Lorenzo é a terceira maior torcida argentina, com cerca de 3.000.000 torcedores, segundo pesquisa do Instituto Entrepreneur para a Revita El Gráfico em 1998 .
Títulos Internacionais * Copa Sul-Americana: 2002. * Copa Mercosul: 2001.
Alice in Chains é uma banda estado-unidense formada em 1987 em Seattle, Washington, pelo vocalista Layne Staley e o guitarrista Jerry Cantrell.Apesar de vastamente associada ao grunge, o som da banda incorpora elementos do heavy metal, glam rock, hard rock e de música acústica, ao invés do punk.Alice in Chains alcançou fama internacional como parte do movimento grunge do início dos anos 90, ao lado de bandas como Nirvana, Soundgarden e Pearl Jam.É uma das bandas mais bem sucedidas comercialmente da década de 1990, tendo vendido aproximadamente 15 milhões de álbuns ao redor do mundo,além de ter dois álbuns na primeira posição da Billboard 200 (Jar of Flies e Alice in Chains), 11 singles nas dez primeiras posições na parada Mainstream Rock Tracks e seis indicações aos Grammy Awards.
Mesmo nunca oficialmente debandado, a banda foi contaminada por extensa inatividade devido aos problemas de Layne Staley com drogas, culminando em sua morte em 2002. O Alice in Chains se reuniu em 2005 e desde de 2008 estão trabalhando em seu primeiro álbum de estúdio em 13 anos com o novo vocalista William DuVall.
História Começo de carreira (1987 - 1991)
Tudo começou no inverno de 1987, quando o guitarrista Jerry Cantrell foi a uma festa em Seattle onde conheceu um homem de cabelo rosa claro que estava no centro de tudo; se tratava do vocalista Layne Staley. "Ele tinha um grande sorriso no rosto, e estava sentado ao lado de duas mulheres maravilhosas", lembra Cantrell. Cantrell não tinha um lugar para morar e foi acolhido por Staley, que o levou a sua residência: um estúdio de ensaios sujo e cheirando a urina, chamado Music Bank e localizado em um armazém, onde os dois passaram a viver.Logo, Cantrell o convidou para cantar em sua banda de glam metal chamada Diamond Lie, já que Staley estava saindo de uma outra banda do mesmo sub-gênero.Mike Starr, conhecido de Jerry, havia tocado em outras bandas do mesmo estilo, como Sato e Gypsy Rose, e logo aceitou tocar baixo na banda e ainda trouxe o baterista Sean Kinney, que namorava sua irmã.Os concertos da banda nessa época consistiam em covers que, de acordo com a imprensa local, ganhavam "nova vida" quando eram tocados pelo Diamond Lie.Cantrell comentou a RIP Magazine em 1993 quanto as motivações iniciais na formação da banda:
-Era "Vamos formar uma banda, escrever umas canções, tocar em alguns clubes para conseguirmos cerveja e mulheres". Sério, era por aí. Nós fizemos isso por um ano e meio, só tocando, e então nós finalmente começamos a considerar, até onde nós queríamos ir musicalmente. Foi meio que algo natural, nada que tenha sido pensado. Foi somente algo que acontece quando você passa tempo com pessoas e começam a crescer juntos.
No ano seguinte, a banda mudou seu nome tendo como inspiração Alice n' Chains, nome da antiga banda de Staley, tornando-se Alice in Chains e passando a gravar demos com canções que mais tarde apareceriam nos álbuns oficiais da banda.Ainda neste ano, ocorreu a mudança definitiva da banda uma vez que se distanciaram do glam rock, fazendo surgir assim as características que marcaram o Alice in Chains durante toda sua carreira: o peso dos instrumentos e as letras mórbidas e depressivas.
Tendo já notoriedade na cena local, apresentando-se em bares e pequenos clubes, em 1989, decidiram gravar seu próprio álbum independente e tentar distribuí-lo localmente,mas antes do álbum ser lançado, o grupo assinou com a Columbia Records.Seu primeiro trabalho oficial foi o EP “We Die Young”, em Julho de 1990. A faixa-título se tornou um hit moderado em rádios americanas mais pesadas, apenas preparando caminho para o lançamento do álbum Facelift em agosto daquele mesmo ano.
Facelift foi bem recebido pelo público e a banda começa turnê com Iggy Pop em novembro, apresentando as canções "Dirt" e "Rooster" ao público, que não dá a mínima. Em dezembro, o concerto lotado no Moore Theater, em Seattle, é gravado pelo diretor Josh Taft e lançado como Live Facelift, o primeiro lançamento em vídeo do grupo.
Enquanto isso, o álbum produz o inesperado hit “Man in the Box”, tendo uma escalada de 26 semanas até o Top 20 e cujo vídeo recebeu grande exibição na MTV.Tendo suporte de turnê com Extreme, Megadeth em algumas datas, depois com a turnê "Clash Of The Titans" (que contava com Slayer, Anthrax e Megadeth), e após, Van Halen, Facelift chegou a disco de ouro.
Em 1991, a banda lançou um inesperado EP de composições semi-acústicas, Sap, gravado em dois dias e intitulado devido a um sonho do baterista Sean Kinney no qual a banda chamava o novo álbum como Sap.O álbum contava com as participações de Ann Wilson do Heart, se juntando a Staley e Cantrell no refrão de "Brother" e "Am I Inside", assim como Chris Cornell do Soundgarden e Mark Arm do Mudhoney, que apareceram na canção "Right Turn" (creditados no encarte como Alice Mudgarden). Chris Cornell também contribuiu com vocais de apoio na faixa "Brother".
Anos grunge: fama e sucesso no mainstream (1992-1994)
O grupo recebeu mais exposição em 1992 quando uma de suas novas canções, "Would?", apareceu na trilha sonora de Vida de Solteiro, um filme pelo diretor Cameron Crowe baseado nas vidas dos solteiros de Seattle. A banda também apareceu no filme, tocando as canções "Would?" e "It Ain't Like That" durante uma das cenas do clube.O lançamento prévio de "Would?" ajudou a criar antecipação pelo próximo LP do grupo.
O álbum Dirt, lançado na primavera de 1992,exemplifica o som pesado, guiado pela guitarra e cheio de distorções, enquanto ainda abrindo espaço para as harmonias vocais cada mais complexas de Staley e Cantrell. Foi tanto um sucesso de crítica quanto comercial, ganhando disco de platina após menos de 2 meses de seu lançamento,e continuando como o álbum mais bem sucedido da banda até hoje.Entretanto, as letras obscuras, a maior parte tratando de isolação e vício, aumentaram as especulações de que Staley era uma viciado em heroína.Agora se sabe que esta especulação estava correta.
Para a divulgação desse álbum, saíram em turnê com Ozzy Osbourne. Durante esta turnê, Layne quebrou seu pé e completou a turnê usando uma cadeira de rodas e muletas, não perdendo nenhuma data. Camisetas da turnê mostravam o raio-X do pé quebrado do vocalista.Após, o grupo teve uma passagem pelo Brasil no festival Hollywood Rock, no Rio de Janeiro e São Paulo.Após estas datas, Mike Starr deixou o grupo devido as turnês intensas da banda e eventualmente se juntou a banda de hard rock Sun Red Sun.Starr foi logo substituído temporariamente pelo baixista da banda de Ozzy Osbourne, Mike Inez.Quando a banda entrou em estúdio em 1993 e compôs duas novas canções, "What the Hell Have I?" e "A Little Bitter", para a trilha sonora do filme com Arnold Schwarzenegger, O Último Grande Herói, Inez (que co-escreveu "A Little Bitter") foi confirmado como novo baixista da banda.
Durante o verão de 1993, Alice in Chains se juntou a bandas como Primus, Tool, Rage Against the Machine e Babes in Toyland para o festival de música alternativa Lollapalooza, onde a banda foi muito bem recebida.Entretanto, seria a última vez que Alice in Chains faria uma grande turnê.
Após suas explosivas performances na turnê Lollapalooza, a cena musical alternativa clamava por outro lançamento pesado, nervoso e barulhento do quarteto de Seattle. Em Janeiro de 1994, entretanto, a banda surpreendeu fãs e críticos com Jar of Flies, que trazia um retorno aos arranjos mais acústicos e leves, canções bem desenvolvidas completadas com sutis arranjos de cordas, misturados com pontos de exclamação dos ataques de guitarra, a assinatura de Cantrell, e os vocais de Staley.
Lançado como um EP, ainda que tivesse qualidade de álbum em design e duração, Jar of Flies estreou como nº1 nas listas de vendas de álbuns da Billboard, o primeiro EP na história a alcançar tal posição.Evoluindo do som alternativo e progressivo da primeira faixa para baladas mais tradicionais, o álbum parece prestar homenagem as raízes musicais de Cantrell. O álbum foi escrito e gravado em uma semana.
Alice in Chains estavam programados para sair em turnê durante o verão de 1994 com Metallica e a atração de abertura Suicidal Tendencies, mas desistiram antes do começo da turnê,dando gás aos rumores de vício de drogas. Danzig substituiu Alice in Chains em algumas datas,enquanto outras foram tocadas pelo Candlebox.A banda ficou um bom tempo fora da estrada, o que fez aumentar especulação quanto ao vício de Staley.Nessa época, as tensões internas levaram a banda a debandar, o que efetivamente durou apenas seis meses.
Últimos anos (1995 - 1997)
Apesar disso, Staley se apresentou com The Gacy Bunch, um "supergrupo grunge" formado em 1995 com o guitarrista Mike McCready do Pearl Jam e o baterista do Screaming Trees, Barrett Martin. Eles mais tarde mudaram seu nome para Mad Season e lançaram um único LP, Above.
Em Novembro de 1995, Alice in Chains retomou as atividades com o lançamento do álbum auto-intitulado, Alice in Chains, comumente chamado de "Grind", "Tripod", "Three" ou "Three Legged Dog" devido a imagem de um cachorro tripé na capa (explicado no documentário lançado um mês depois, The Nona Tapes) e pelo fato de ser o terceiro álbum da banda.Este álbum foi um retorno aos raízes heavy metal da banda, mas diferente do som presente em seus álbuns anteriores, ainda que juntando o estilo mais acústico presente em Jar of Flies em algumas canções.Para alguns fãs este retorno a forma foi bem-vindo, para outros não foi tanto um passo a frente como um passo para trás em terreno familiar. O álbum estreou na primeira posição,mas o grupo novamente falhou em dar suporte com uma turnê,gerando maior discussão sobre o vício de Staley em heroína. Eventualmente, este seria o último álbum oficial que o Alice in Chains produziria. O grupo reapareceu em 1996 para tocar seu primeiro concerto em três anos no MTV Unplugged, um programa de somente canções acústicas.Durante todo o concerto era visível a fraqueza na saúde de Layne Staley e os efeitos do uso de heroína. A mente dele também não estava inteiramente no show visto que ele não cantou todas as canções que normalmente cantaria, Cantrell o substituindo em muitos dos versos. O set incluiu as canções mais conhecidas da carreira, dando nova vida a canções como "Brother".O grupo trabalhou seu material mais pesado com arranjos acústicos novos e incluiu um guitarrista rítmico, Scott Olson, para arredondar o som.Eles também introduziram uma nova canção, "Killer Is Me".Um álbum da performance foi lançado mais tarde naquele ano, estreando na terceira posição nas paradas.Após o concerto acústico, a banda abriu quatro concertos para a turnê de reunião do Kiss substituindo o Stone Temple Pilots, que tiveram que abandonar devido aos problemas com drogas do vocalista Scott Weiland.O concerto do dia 3 de Julho em Kansas City foi o último com Staley como vocalista.
Hiato e a morte de Layne Staley (1998 - 2002)
Os membros restantes da banda quiseram mantê-la unida e tentaram manter contato com Staley, mas ficou claro que seus problemas de saúde não o permitiriam retornar ao trabalho em pouco tempo.Cantrell então passou a se dedicar a outros projetos, gravando seu primeiro álbum solo em 1998, sob o título de Boggy Depot. Devido a colaboração significativa do baixista do Alice in Chains Mike Inez, baterista Sean Kinney e o produtor Toby Wright ao álbum, além de contar com uma faixa não lançada das sessões do álbum auto-intitulado ("Settling Down"),muitos fãs consideram este como um álbum "perdido" do Alice in Chains.
Em 1998, Staley se reuniu com os outros membros do grupo pela última vez para gravar duas canções inéditas: "Get Born Again" e "Died".Estas canções foram lançadas em 1999 no box-set Music Bank. A compilação continha 48 canções, incluindo raridades, velhas demos, as duas novas canções, e a maior parte das faixas contidas nos álbuns da banda.O grupo também lançou Nothing Safe: The Best of the Box, que serviu como um aperitivo de 15 canções para o Music Bank, assim como sua primeira compilação de melhores canções.As duas novas gravações seriam as últimas que Staley gravaria, enquanto Music Bank seria o último lançamento de novo material de estúdio da banda. Em 2000, o álbum ao vivo Live, contendo canções tocadas em shows de 1990 a 1996,e outra coletânea dos 10 maiores hits da banda, Greatest Hits, em 2001,finalizaram os lançamentos oficiais do grupo no período.
Apesar da banda nunca debandar oficialmente, Staley seguiu cada vez pior dentro de depressão quando sua namorada, Demri Parrott, morreu de endocardite infecciosa em 1996.Ele se tornou recluso, raramente deixando seu apartamento em Seattle.A possibilidade da reunião completa do Alice in Chains finalmente terminou em 20 de Abril de 2002, quando Staley foi encontrado morto em seu condomínio de uma overdose letal da combinação de heroína e cocaína. A perícia aproximou a data de óbito de Staley para 5 de Abril devido ao corpo já se encontrar em estado de decomposição e que, coincidentemente, foi a mesma data aproximada da morte de Kurt Cobain oito anos antes.
Cantrell, abalado pela morte de seu amigo e companheiro de banda, dedicou seu segundo álbum solo, Degradation Trip (2002), a Staley.O álbum foi lançado aproximadamente 2 meses após o falecimento de Staley como um disco único e mais tarde relançado, como havia sido originalmente planejado e com canções a mais, como um disco duplo. Ainda que algumas canções no álbum pareçam terem sido escritas sobre a morte do companheiro de banda de Cantrell ("Thinking 'bout my dead friends whose voices ring on" em "Psychotic Break", por exemplo), Degradation Trip foi completamente gravado antes do falecimento de Staley.
Reunião (2005 - presente)
Em 2004, foi afirmado que os membros remanescentes do Alice in Chains estavam tocando juntos e que o grupo logo voltaria à ativa.A re-estréia, entretanto, só aconteceu um ano depois, em 18 de Fevereiro de 2005, quando o Alice in Chains se reuniu novamente para um concerto beneficente no Premiere Club, em Seattle, a fim de arrecadar fundos para as vítimas do tsunami asiático. No lugar de Staley, estava presente Patrick Lachman, vocalista do Damageplan, que há pouco tempo atrás havia perdido o guitarrista Dimebag Darrell. O concerto também contou com as participações de Krist Novoselic do Nirvana e Chris DeGarmo do Queensrÿche,além das aparições-surpresa de Wes Scantlin do Puddle of Mudd e Maynard James Keenan do Tool para ajudar nos vocais, e Ann e Nancy Wilson do Heart reprisando seus vocais de apoio em "Brother".O grupo se sentiu feliz e emocionado durante o concerto e Cantrell disse que se sentia ótimo tocando com sua antiga banda novamente e tendo Lachman como vocalista.
Em 10 de Março de 2006, os membros sobreviventes do Alice in Chains marcaram presença no concerto Decades Rock Live, do VH1, honrando as roqueiras de Seattle Ann e Nancy Wilson do Heart, ocasião na qual tocaram suas próprias canções: "Would?" (com o vocalista do Pantera e Down, Phil Anselmo) e "Rooster" (com William DuVall e Ann).A banda seguiu com uma pequena turnê pelos clubes dos EUA, vários festivais na Europa, e uma breve turnê pelo Japão, realizando um concerto de duas horas, com uma parte acústica na metade e um vídeo de 8 minutos em homenagem à Layne Staley.Para coincidir com a reunião da banda, a Sony lançou a muito adiada terceira compilação do Alice in Chains, The Essential Alice in Chains, um álbum duplo contendo 28 canções.
Durante os concertos de reunião, a banda convocou para os vocais membro da banda da carreira solo de Jerry Cantrell e vocalista do Comes With the Fall, William DuVall. Duff McKagan, do Velvet Revolver, também se juntou a banda para a turnê, tocando segunda guitarra em algumas canções.
Jerry comentou em 1 de Novembro de 2006 que a apresentação em Providence, Rhode Island, no dia 31 de Outubro, foi gravada para futuro uso no lançamento de um DVD. O concerto em si teve quase três horas de duração, com a banda apresentando canções que não vinham sendo mostradas na turnê.Ele também explicou melhor os motivos pelos quais a banda está em turnê:
-Ele [Layne Staley] está lá todas as noites. Essa é uma das principais razões pelas quais nós estamos fazendo isso. Eu não tenho dúvidas que ele ficaria totalmente "Bem, porque vocês demoraram tanto?". Levou muito tempo para mim, pessoalmente, chegar em termos com querer me colocar nessa situação, sabe. Esta é a melhor forma. Nós estávamos todos quase que no mesmo lugar, isso pareceu como se fosse a coisa certa a ser feita, sabe. Nós o levamos conosco em todos os nossos modos, sabe, ele está ao nosso redor o tempo todo.
Ainda que tanto Sean quanto Jerry tenham previamente comentado que se novo material fosse produzido a banda mudaria de nome,uma atualização no blog da página oficial da banda em 30 de Abril de 2007, confirmou que a banda se encontrava em processo de gravação de demos para um novo álbum de inéditas e que o novo som estava "destruidor".Pouco depois, a banda saiu na turnê Re-Evolution com o Velvet Revolver, confirmando William DuVall como novo vocalista.
Em 31 de Agosto, como resposta a ótima recepção de crítica e fãs aos pequenos sets acústicos nos concertos da banda, o grupo gravou um set completamente acústico no The Rave/Eagles Club em Milwaukee, Wisconsin, incluindo canções de todos os álbuns lançados pela banda (incluindo os EPs e duas releituras: uma da banda The Who e outra de Elton John) supostamente para um futuro álbum ao vivo, o que foi mais tarde desmentido por Cantrell, que afirmou a importância de primeiramente lançar um novo álbum de estúdio.
O grupo passou a realizar mais concertos acústicos pelos Estados Unidos, entitulados "The Acoustic Hour". Uma das últimas apresentações de 2007 se deu tocando junto à Orquestra Sinfônica do Noroeste e ao Coral de Garotas do Noroeste, em 2 de novembro, no Benaroya Hall, para o concerto beneficente Symphony Legacy, que também contou com a presença do Heart.
A banda pretende entrar em estúdio na época de festas de 2007 para gravar o novo álbum, visando lançamento em 2008 e Cantrell explicou sobre a direção do novo material:
-O corpo das coisas que saíram até agora, os riffs e idéias para canções, são muito legais. É muito agressivo e tudo que o Alice era, mas também se moveu para coisas diferentes e deve ser assim. Mas eu, o Mike e o Sean ainda estamos aqui. Ainda somos grande parte de como soa essa banda. Os elementos que continuam e os novos que o William traz são coisas poderosas. Estamos começando a compor materiais e fazendo outras coisas para que essa banda continue em frente.
Integrantes
* William DuVall — vocal, guitarra (2006—presente) * Jerry Cantrell — guitarra, vocal de apoio (1987—2002, 2005—presente) * Mike Inez — baixo, vocal de apoio (1993—2002, 2005—presente) * Sean Kinney — bateria, percussão (1987—2002, 2005—presente)