sábado, 19 de julho de 2008

12 Rodada:Série B

FORTALEZA 0X3 PONTE PRETA
Ponte Preta vence no Castelão, e mantém o Fortaleza na zona do rebaixamento

Não foi desta vez que o calvário do Fortaleza teve um fim. Neste sábado, o Tricolor cearense perdeu por 3 a 0 para a Ponte Preta, no Castelão, pela 12ª rodada da Série B, e somou a nona derrota seguida na competição. Com o resultado, o Leão do Pici permanece momentaneamente em 18º, com 10 pontos, enquanto a Macaca sobe na tabela e ocupa a quinta posição, com 19.



Na próxima rodada, o Fortaleza encara o CRB, em Maceió, às 19h30m. Já a Ponte Preta recebe o Vila Nova, em Campinas, no Moisés Lucarelli, às 21h45m. As partidas acontecem nesta terça-feira, com horários de Brasília.



Quem não faz, leva



Jogando em casa e precisando desesperadamente de uma vitória para sair da zona do rebaixamento, o Fortaleza adiantou a marcação nos primeiros minutos, dificultando a troca de passes da Ponte Preta. Logo aos cinco, Leo Jaime aproveitou a sobra na dividida, recebeu impedido e chutou para a rede. O árbitro, corretamente, anulou o gol.



Aos 15, Paulo Isidoro bateu da entrada da área, assustando o goleiro Aranha. Dois minutos mais tarde, Leo Jaime desceu pela esquerda, e bateu cruzado, do limite da linha de fundo. Aranha passou lotado, e a zaga campinense cortou.



A primeira chance de gol dos paulistas aconteceu aos 18. Vicente arrancou pela esquerda e levantou na medida. Luis Ricardo, no segundo pau, escorou de cabeça, por cima da meta.



Um lance polêmico aconteceu aos 24. Paulo Isidoro dominou na pequena área e foi derrubado por Eduardo Arroz. O árbitro errou e não marcou pênalti claro a favor do Fortaleza.



Mas quem não faz, leva. E depois de uma bela tabela entre Eduardo Arroz e Vanderlei, Leandrinho escorou na pequena área, abrindo o placar para a Ponte, aos 37. Nos acréscimos, aproveitando o desvio do zagueiro Vitor, Luis Ricardo ampliou para a Macaca.



Sob os gritos de ‘Timinho’



A torcida do Fortaleza insultou o time quando os jogadores saíram para o vestiário. Para dar mais movimentação ao ataque do Leão do Pici, o técnico Luiz Carlos Barbieri colocou o atacante Marcos Bambam, revelado nas categorias de base do clube, e o lateral Bruno Ribeiro.



A história do jogo não mudou. Enquanto o Tricolor partia para cima, sem organização tática, a Ponte jogava no seu erro. O treinador do Fortaleza apostou a suas últimas fichas na entrada do também atacante Osvaldo, sacando o volante Erandir, que saiu aplaudindo ironicamente a torcida.



Marcelo Soares, que entrou no decorrer da segunda etapa, ampliou para a Ponte, aos 35. O atacante invadiu a área, deixou o zagueiro Vitor para trás, driblou o goleiro Tiago Cardoso e conferiu.



Ainda deu tempo de Ricardo Conceição entrar na Macaca para segurar o jogo, e novamente Marcelo Soares, com um chute forte, obrigar o arqueiro Tiago Cardoso a evitar uma goleada.




CORINTHIANS 0X1 BAHIA
Bahia triunfa e acaba com a invencibilidade do Corinthians


Com marcação forte e um gol ainda no primeiro tempo, o Bahia venceu o Corinthians por 1 a 0, na tarde deste sábado, no Pacaembu, pela Série B do Campeonato Brasileiro. Foi a primeira derrota do Timão na competição, após 11 partidas disputadas. O resultado não tirou a liderança da equipe paulista, que tem 27 pontos, mas a diferença para o segundo colocado caiu para três, graças à vitória do Juventude. Os baianos estão com 17, na décima colocação.



Sem criatividade no meio-campo, a equipe de Mano Menezes pecou nas finalizações durante todo o confronto. Não adiantou apostar em Herrera e Acosta, a primeira dupla de ataque estrangeira em 97 anos de história, pois a forte marcação do time de Arturzinho acabou com os planos do anfitrião.



Na próxima rodada, o Corinthians enfrenta o Ceará, no Castelão, na terça-feira. Já o Bahia recebe o São Caetano, no mesmo dia.





Falha de Felipe deixa Timão atrás na primeira etapa

Apoiado por mais de 30 mil torcedores, o Corinthians começou a partida pressionando, mas também perdendo muitas oportunidades. Eduardo Ramos, Elias e Lulinha não conseguiam encaixar as jogadas corretamente para Herrera e Acosta. Fábio Ferreira até chegou a marcar de cabeça, mas a arbitragem assinalou impedimento do zagueiro alvinegro.



Tendo só os contragolpes como arma no confronto, o Bahia soube aproveitar a primeira chance que teve. Em cobrança de falta, o camisa 10 Elias bateu direto. Muito adiantado, como quem esperava um cruzamento, Felipe acabou sendo encoberto pela bola: 1 a 0 para o Bahia.



Chances para o Timão empatar ainda no primeiro tempo não faltaram. Primeiro com William, que recebeu cruzamento de André Santos, mas cabeceou para fora, rente à trave. Depois foi a vez de Lulinha fazer a bola beijar o travessão de Darci, após bela jogada tramada com Elias.



Mas a armação corintiana que mais irritou a torcida aconteceu nos minutos finais da primeira etapa. Próximo da pequena área, Lulinha se atrapalhou para chutar e passou para Acosta, que se enrolou mais ainda e chutou no pé da trave esquerda de Darci.



- O resultado até agora é justo. Foi uma falta de atenção minha, por isso pedi desculpas aos meus companheiros - comentou Felipe, na saída para o intervalo.



Mano aposta em Douglas

Temendo pelo fraco desempenho do sistema de criação da equipe, o técnico Mano Menezes sacou Lulinha e começou a segunda etapa com Douglas, fora do time há duas rodadas por conta de uma lesão no joelho esquerdo.



Apoiado pelo grito da torcida, o Corinthians passou a pressionar mais, marcando até a saída de bola do time de Arturzinho, atitude que não teve na primeira etapa.



Com Douglas armando as jogadas, o time se soltou, mas continuou falhando na finalização. Elias perdeu uma chance incrível de empatar a partida quando esteve na cara do goleiro baiano, mas não conseguiu chutar.



O Bahia, por sua vez, seguiu seu roteiro de só jogar nos contra-ataques, mostrando eficiência na marcação. Tanto que André Santos, lateral-esquerdo que chega muito ao ataque, pouco pôde fazer.



Com o passar do tempo, o Corinthians começou a atacar desesperadamente em busca do empate. E as chances perdidas pelos jogadores do Timão eram cada vez mais inacreditáveis.



Em uma delas, o zagueiro Fábio Ferreira conseguiu errar o chute, quando o gol baiano estava livre. A bola saiu pela linha de fundo, longe da trave de Darci.



Nos muitos finais da partida, para desespero da torcida, Wellington Saci encontrou Careca livre pela ponta esquerda, mas o atacante chutou cruzado para fora. Era o fim da invencibilidade corintiana.





Ficha técnica:
CORINTHIANS 0 x 1 BAHIA
CORINTHIANS
Felipe; Denis, Fábio Ferreira, William e André Santos; Fabinho (Careca), Eduardo Ramos (Wellington Saci), Elias e Lulinha (Douglas); Acosta e Herrera
Técnico: M. Menezes.
BAHIA
Darci; Fábio (Diogo), Marcone, Padovani e Adilson; Rogério, Luciano Totó, Rafael (Douglas) e Elias; Jones (Paulo Roberto) e Galvão.
Técnico: Arturzinho.
Gols: Elias, aos 9 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Marcone, Elias, Luciano Totó, Padovani (Bahia); Denis (Corinthians).
Estádio: Pacaembu. Data: 19/07/2008.
Árbitro: Willian Marcelo Souza Nery.
Auxiliares: Paulo César Pereira de Freitas e Ezequiel Barbosa Alves.
Renda e Público: R$ 696.774 / 33.205 pagantes.


AMÉRICA-RN 3X0 MARÍLIA
Goleada no Machadão coroa grande atuação do time do América-RN

Precisando vencer para espantar a crise, o América-RN recebeu o Marília, no Machadão. Mesmo sem o técnico Ruy Scarpino, suspenso por 30 dias, o time fez sua parte. A equipe potiguar ganhou por 3 a 0, com gols de Róbson, Fábio Neves e Rodrigo Santos e deixou a lanterna da Série B. O resultado deixou os paulistas em 15º com 13 pontos e o América-RN na 17ª colocação com 11 pontos em 12 partidas.



Na próxima rodada, que terá todos os jogos na terça-feira, o América-RN enfrenta o Santo André fora de casa e o Marília recebe o Avaí no estádio Bento de Abreu. As duas partidas serão às 19h30m.



América-RN começa mal, mas se recupera



A partida começou movimentada e o Marília oferecia mais perigo. A equipe do interior paulista atacava tabelando e dava trabalho ao goleiro adversário. O América-RN chegava bem pela esquerda com Juninho Goiano, mas pecava no último passe e não chegava a assustar.

Aos 12 minutos, o Marília quase fez o primeiro. Ricardinho puxou um bom contra-ataque e tocou na esquerda para Marcinho, que foi a linha de fundo e tentou cruzar rasteiro. O goleiro Fabiano saiu bem e evitou o gol.

Os paulistas continuavam no ataque. Robert fez uma grande jogada, também pela esquerda do ataque, driblou dois jogadores, mas se chocou com a zaga do América-RN. Os jogadores do Marília reclamaram de pênalti, mas o juiz não marcou nada. Logo depois uma grande defesa do goleiro americano. Ricardinho bateu escanteio no ângulo esquerdo de Fabiano, que em uma excelente defesa desviou a bola e evitou o gol olímpico.

A resposta do América-RN veio em seguida. Aloísio chegou em velocidade e bateu forte para defesa do goleiro Giovanni. A partir desse momento, o América-RN começou a se recuperar na partida. Os atacantes do time potiguar não estavam tão isolados e a equipe passou a articular melhor as jogadas. O prêmio pela melhora veio aos 28 minutos do primeiro tempo. Aloísio cobrou escanteio no meio da área do Marília. O goleiro Giovanni saiu mal e o capitão americano Robson, que não estava sendo bem marcado, subiu e cabeceou forte para fazer o primeiro gol do time de Natal.

O time do América era outro. Aos 32 minutos Rodrigo Santos, fez um lindo lançamento para Nicácio que dividiu com o goleiro Giovanni e, no rebote, Fábio Neves marcou o segundo gol. Apesar do bom começo de jogo, com o passar do tempo a situação do Marília se complicava. Além dos gols sofridos, o time paulista ainda tinha mais problemas. Após tentar cavar um pênalti, o atacante Marcinho, que já tinha cartão amarelo foi expulso aos 35 minutos.



Perdendo por 2 a 0, o técnico Jorge Rauli resolveu mudar a equipe ainda no primeiro tempo. O meia Rodrigo Batata entrou no lugar do zagueiro René. Era a estréia de Batata no Marília. O jogador veio do J. Malucelli, do Paraná. Com a alteração o volante Rafael Fefo passou a jogar como na defesa.



Segundo tempo


A etapa completar teve um ritmo mais lento. O América-RN continuava melhor e procurava explorar os chutes de longa distância. Aos 20 minutos, Aloísio cobrou falta, Robson desviou de letra e Fabio Neves apareceu na segunda trave, desviou, mas o goleiro do Marília defendeu.

A equipe paulista tentava mostrar disposição, mas, com um jogador a menos, não conseguia ter qualidade na troca de passes. Já os potiguares tentavam marcar o terceiro gol, mas sem deixar espaços na defesa.

Em uma dessas tentativas, aos 34 minutos, Rodrigo Santos, que fazia uma bela partida, recebeu a bola na intermediaria e chutou dali mesmo. O goleiro Giovanni foi atrasado na bola e não evitou o terceiro gol. O resultado era justo, o América-RN era melhor.

O Marília tentava jogadas pela linha de fundo, mas não oferecia perigo. Com a aproximação do fim do jogo, o América-RN tentava gastar o tempo e mesmo assim chegava ao gol do adversário. Depois do termino da partida, os vencedores agradeceram presença da torcida.



JUVENTUDE 4X0 CRB
Com quatro gols no fim, Ju goleia lanterna e segue em segundo lugar


Com quatro gols nos 16 minutos finais do jogo, o Juventude conseguiu se manter em segundo lugar da Série B do Campeonato Brasileiro, ao golear o lanterna CRB por 4 a 0, na noite deste sábado, no Alfredo Jaconi, na partida que encerrou a 12ª rodada. Xuxa, Dema, Walker e Felipe marcaram os gols em Caxias do Sul.



O resultado põe o Alviverde com 24 pontos, apenas três atrás do líder Corinthians, que neste sábado foi derrotado pelo Bahia por 1 a 0, dentro do Pacaembu. A equipe alagoana segue com oito, em último, mas a três pontos de distância do primeiro time fora da zona da degola, o Brasiliense.





Os gols

O primeiro gol do jogo só saiu aos 29 minutos da etapa final. Em jogada individual, o meia Xuxa tentou dar o passe, mas a zaga afastou mal, e ele mesmo completou para as redes. Dez minutos depois, em cobrança de falta, Leandro Cruz levantou na área, o goleiro Jonatas passou da bola, e o zagueiro Dema completou.



Já nos acréscimos, o Alviverde encontrou espaço para mais dois gols. No primeiro, o volante Walker fez uma jogada bonita, limpando na área, e chutando colocado, à esquerda do goleiro. Depois, em contra-ataque, Felipe partiu em velocidade e tocou a saída do arqueiro.



O próximo compromisso das duas equipes é nesta terça, na rodada cheia da competição. O Ju visita o Gama, e o CRB recebe o Fortaleza.

Rodada de Sábado


GRÊMIO 1X0 CRUZEIRO
Grêmio toma o segundo lugar do Cruzeiro

O Grêmio se aproveitou do fato de o Cruzeiro jogar com desfalques importantes para tomar a segunda posição na classificação do Brasileirão, ao vencer por 1 a 0, na noite deste domingo, no Olímpico. O time gaúcho teve total domínio do jogo, apesar do placar apertado. Paulo Sérgio, de primeira, marcou o golaço do jogo aos 18 do primeiro tempo. Mas principal nome da partida foi o goleiro Fábio, que salvou o time mineiro de sofrer mais gols.



O resultado garante o Flamengo na liderança por mais uma rodada, independentemente do resultado do jogo do Rubro-Negro deste domingo, contra o VItória, no Maracanã. O Tricolor gaúcho sobe para 25 pontos e fica a um de distância do líder. A Raposa segue com 24, agora em terceiro, podendo perder mais uma posição se o Palmeiras vencer o Goiás por dois gols de diferença.



O próximo compromisso do Cruzeiro é nesta quarta-feira, em casa, contra o Goiás. O Grêmio joga no dia seguinte, em Florianópolis, contra o Figueirense.





Só Tricolor

Depois de muito mistério na Raposa, o técnico Adilson Batista optou por escalar Henrique, Gérson Magrão, Jonathan e Jonathas nas vagas dos desfalques Fabrício, Ramires, Wagner e Weldon. Marquinhos Paraná voltou à sua posição de origem, e deixou no banco Elicarlos, autor do gol salvador na vitória por 1 a 0 sobre o Atlético-PR no meio da semana.



A escalação cruzeirense não funcionou. O Tricolor começou melhor e com dez minutos já tinha chegado com perigo duas vezes, uma com Willian Magrão e outra com André Luís, ambas defendidas por Fábio. Até que, aos 18, Rafael Carioca cruzou na área para o lateral Paulo Sérgio, que encheu o pé de primeira, entre as pernas do goleiro celeste, abrindo o placar no Olímpico.



O camisa 2 quase fez o segundo dele aos 25, mas desse vez, Fábio fez ótima defesa. O arqueiro celeste era disparado o que mais trabalhava até então. Aos 36, ele fez mais uma importante defesa à queima-roupa em cabeçada de Léo. E nos acréscimos, voltou a pegar uma perigosa cobrança de falta de Anderson Pico.





Acorda, Espinoza!

O time gaúcho voltou do intervalo com Thiego no lugar de Léo, que sentiu dores o músculo posterior da coxa esquerda e foi poupado. E a equipe mineira retornou um pouco melhor, chegando timidamente perto da área adversária, uma vez com Guilherme e outra com Jonathas. Aos sete, Gérson Magrão apareceu muito bem, em jogada individual, mas acertando a rede pelo lado de fora.



Aos 14, o zagueiro Espinoza fez uma besteira que quase decidiu o jogo. O equatoriano entregou a bola nos pés de Perea, dentro da área celeste, mas o colombiano chutou em cima de Fábio. O camisa 1, porém, estava bem alerta. e voltou a fazer ótima defesa em perigoso chute de André Luís. O goleiro tricolor Victor trabalhou pela primeira vez aos 20, espalmando bela batida de Charles de fora da área.



Aos 25, Reinaldo, que entrou no lugar do cansado Perea, fez uma boa jogada pela direita e deixou Tcheco na cara do gol, mas o meia gremista furou feio na frente do gol vazio. Depois, aos 31, Makelele, que substituiu André Luiís, avançou pela esquerda, tocou para Reinaldo bater cruzado para fora. O Tricolor ainda desperdiçou uma outra chance incrível aos 41, mas Jonathan salvou um chute de Rafael Carioca em cima da linha. Mas 1 a 0 foi o suficiente para o Grêmio tomar a segunda posição da Raposa.





Ficha técnica:
GRÊMIO 1 x 0 CRUZEIRO
GRÊMIO
Victor, Pereira, Léo (William Thiego) e Réver; Paulo Sérgio, Rafael Carioca, Willian Magrão, Tcheco e Anderson Pico; Perea (Reinaldo) e André Luís (Makelele).
Técnico: Celso Roth.
CRUZEIRO
Fábio, Jonathan, Thiago Heleno, Espinoza e Jadilson; Henrique, Charles, Marquinhos Paraná e Gérson Magrão (Jajá); Jonathas e Guilherme.
Técnico: Adilson Batista.
Gol: Paulo Sérgio, aos 18 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Willian Magrão e Réver (Grêmio); Jonathan (Cruzeiro).
Estádio: Olímpico, em Porto Alegre (RS). Data: 19/07/2008.
Árbitro: Sergio da Silva Carvalho (DF).
Auxiliares: Nilson Alves Carrijo (DF) e Renato Miguel Vieira (DF).



IPATINGA 4X1 PORTUGUESA
Tigrão goleia a Lusa por 4 a 1 e passa a lanterninha para o Peixe

Finalmente, o torcedor do Ipatinga teve o que comemorar no Campeonato Brasileiro. Com os gols de Ricardinho (2), Dias (contra) e Marinho - com Halisson descontando -, viu no Ipatingão uma boa atuação de sua equipe na goleada de 4 a 1 sobre a Portuguesa, neste sábado, em partida válida pela 13ª rodada. A segunda vitória da equipe na competição, comandada por Ricardinho e Marinho, um em cada tempo, deixou-a com 10 pontos ganhos, no 19º lugar, e tirou-a da incômoda lanterna, que até este domingo está nas mãos do Santos, que enfrenta o Sport neste domingo, na Vila Belmiro. Na próxima rodada, o Tigre enfrenta o Coritiba, fora de casa, na quarta-feira.

A Portuguesa mantém-se em 14º lugar, com 15 pontos ganhos, mas vai esperar o término da rodada neste domingo para ver como ficará sua situação. Na próxima rodada, recebe o Flamengo, quarta-feira, no Canindé.





Tigre domina



Depois de conseguir dois empates - diante de São Paulo e Cruzeiro - e sofrer duas derrotas - Figueirense, em casa, e goleada por 4 a 0 para o Botafogo -, o Tigre, sabendo que precisava melhorar e muito a pontuação, entrou disposto a fazer valer o mando de campo. E o técnico Ricardo Drubscky mandou o time explorar as laterais do campo, principalmente o lado esquerdo, com Beto. Rápido, o jogador procurava as bolas aéreas para a área. Na primeira, aos 10, botou a bola na cabeça de Adeílson, que mandou para fora. Na segunda, aos 12, deu tudo certo. Com estilo, Rodriguinho sequer saiu do chão, mas testou firme, no ângulo esquerdo de Sérgio, que nada pôde fazer: Ipatinga 1 a 0.



A Portuguesa, que vinha de uma virada espetacular sobre o Náutico por 3 a 2, estava mal posicionada em campo. Diogo, a grande promessa do time, estava apagado. Além de prender muito a bola - nas poucas vezes em que a teve -, pouco se aproximava de Jonas no ataque. Quem mais procurava chegar perto do atacante era Sidnei, que numa jogada de bola parada deu o primeiro susto à defesa do Ipatinga. Em cobrança de falta, aos 16 minutos, fez o goleiro Fred a espalmar para escanteio.



Mas o meio-campo do time paulista armava mal as jogadas, e os atacantes, distantes, estavam perdidos. Nada, no entanto, se posicionava pior em campo do que a defesa. Rodriguinho agradecia. Aos 35, aproveitou-se de um cochilo de Halisson para, após centro da esquerda de Adeílson, bater de virada, de voleio, para fora, com perigo. No minuto seguinte, o destaque da partida deixou novamente a sua marca ao receber um presente de Carlos Alberto, que saiu jogando errado na entrada da área. O camisa 10 bateu como ela lhe chegou, rasteira, sem defesa para Sérgio.




Depois do segundo gol, até que a Lusa se aventurou melhor ao ataque. Jonas, em jogada individual, deixou Tiago Vieira no chão e bateu para fora, aos 39. No minuto seguinte, Erick, de frente para o gol, bateu meio torto. Mas em nenhum momento dos primeiros 45 minutos o time mostrou um padrão de jogo que o credenciasse a nova reação. O jeito era torcer para um segundo tempo melhor.







Ipatinga chega aos quatro



Na tentativa de ter melhor marcação na defesa e reposição mais rápida de bola no meio-campo, o técnico Vágner Benazzi trocou Gavillán por Dias no intervalo. Deu certo. A Lusa passou a sair mais veloz para o ataque. Usando melhor as laterais, e com Diogo e Sidnei encostando mais em Jonas na frente, aproveitou-se também da velha tática de recuar para segurar o resultado feita pelo Ipatinga. Resultado: diminuiu o placar aos 19 minutos. Após uma cobrança de escanteio, a bola sobrou para Jonas, que bateu de raspão. Fred soltou e o zagueiro Halisson, bem colocado, bateu firme.



A Lusa viu a possibilidade de nova reação. Dois minutos depois do gol, Sidnei teve a grande chance de empatar, que acabou desperdiçando. Aí, pouco depois, Vagner Benazzi trocou o jogador, que estava bem na partida, para pôr Rogério. O time acabou punido. Justamente quando dominava, sofreu o terceiro gol do Ipatinga. Em escanteio cobrado aos 29 minutos, Dias tocou de cabeça e marcou um gol contra, para desespero do goleiro Sérgio.



O desânimo tomou conta da equipe. O Tigrão se aproveitou. Marinho, que já se destacava na segunda etapa pela rapidez nos contra-ataques, recebeu bola no meio-campo, partiu em velocidade e tocou, sem defesa, para Fred: 4 a 1, para a alegria da torcida do Ipatinga, que ainda podia ter visto mais gols, tivesse Sandro aproveitado a boa chance e o árbitro Wilson de Souza Mendonça marcado pênalti em Marinho. Mesmo assim, a festa já estava feita.







Ficha técnica:
IPATINGA 4 x 1 PORTUGUESA
IPATINGA
Fred, Leandro Salino, Gian (Leo Oliveira), Tiago Vieira e Beto (Sandro); Paulinho Dias, Augusto Recife, Leo Silva (Luciano Mandi) e Rodriguinho; Adeílson e Marinho.
Técnico: Ricardo Drubscky
PORTUGUESA
Sérgio, Wilton Goiano, Bruno Rodrigo, Halisson e Ralph; Erick, Gavillán (Dias), Sidnei (Rogério) e Carlos Alberto; Diogo e Jonas.
Técnico: Vágner Benazzi.
Gols: Rodriguinho, aos 12 e 36 minutos do primeiro tempo; Halisson, aos 19, Dias (contra), aos 29, e Marinho, aos 31 do segundo tempo
Cartões amarelos: Beto, Gian, Fred, Erick e Wilton Goiano.
Estádio: Ipatingão. Data: 19/07/2008.
Árbitro: Wilson de Souza Mendonça.
Auxiliares: José Javel Silveira (RS) e Altemir Hausmann (RS)


FLUMINENSE 1X0 FIGUEIRENSE
Flu vence o Figueira e sai da zona de rebaixamento


A brincadeira ainda não começou para o Fluminense, mas sua torcida pelo menos voltou a sorrir. O Tricolor sofreu muito, mas venceu o o Figueirense por 1 a 0 na noite deste sábado, no Maracanã, pela 13ª rodada. Graças aos gol de Thiago Neves, o time carioca chegou a 12 pontos em 16º lugar, mas precisa torcer por derrotas de Atlético-MG e de Goiás, neste domingo, para não voltar ao grupo dos quatro últimos colocados do Brasileirão.

O Figueira está em oitavo com 19 pontos, mas pode perder posições ao fim da rodada. A equipe catarinense deixou o gramado revoltada com a arbitragem, pois considera que o gol tricolor foi irregula - Washington subiu com o braço levantado, o goleiro Wilson socou mal a bola, que sobrou para Thiago Neves completar.

Na próxima quarta, o Flu tem o clássico contra o Vasco, no Maracanã, às 21h45m. O time de Florianópolis recebe o Grêmio na quinta, às 20h30m.



A partida foi a última de Thiago Neves e Thiago Silva antes de se apresentarem ao técnico Dunga na seleção olímpica. Como os jogadores interessam a clubes europeus, há o risco de terem feito a despedida com a camisa do Flu.



Flu acerta duas bolas na trave logo no início


O Fluminense começou o jogo partindo com tudo para cima do Figueirense e quase abriu o placar nos minutos iniciais. Aos 3, Washington fez grande jogada pela esquerda, em cima de Felipe Santana, e cruzou rasteiro para Thiago Neves, que estava no meio da área, mas não conseguiu concluir graças à intervenção providencial do goleiro Wilson, que saiu nos pés do apoiador tricolor.

No minuto seguinte, Dodô carimbou a trave do goleiro catarinense, após passe de Rafael. A blitz tricolor continuava e, aos seis, Thiago Neves cobrou falta da entrada da área, mas a bola desviou na barreira e saiu pela linha de fundo. Quatro minutos depois, em mais uma cobrança de falta, da intermediária, Washington cobrou no ângulo direito de Wilson, mas a bola bateu na junção da trave com o travessão do Figueirense.

Após tantas chances não resultadas em gol, os jogadores do Fluminense diminuiram a pressão, e o Figueirense começou a se lançar ao ataque. Mas a zaga tricolor, segura, bloqueou as principais ações do adversário. O melhor lance do Figueirense se deu aos 22 minutos, num chute de Jackson que assustou o goleiro Ricardo Berna.


O Tricolor, aos poucos, voltou a dominar as ações, mas a falta de jogadas pelas laterais obrigava a dupla de atacantes do Flu a sair da área, facilitando a tarefa da defesa do Figueirense, que abusou da violência – não coibida pelo árbitro - em alguns lances, irritando os jogadores do Fluminense. A última boa chance da primeira etapa saiu aos 44 minutos, numa jogadaa iniciada por Fabinho, que lançou Rafael na direita. O lateral cruzou, a zaga do Figueira afastou e, no rebote, Junior Cesar chutou para o gol, mas a bola saiu à direita de Wilson, sem muito perigo.



Gol polêmico no fim gera revolta do Figueirense



O segundo tempo começou no mesmo ritmo do primeiro, com o Fluminense partindo com tudo para cima do adversário. No lance inicial, Washington, após uma linha de passe na área adversária, perdeu o tempo de bola e, na hora de cruzar para Dodô, foi desarmado. No minuto seguinte, Thiago Neves recebeu pela esquerda e, do bico da pequena área, preferiu chutar em vez de cruzar e quase abriu o placar para o Fluminense.



Com o susto, o Figueirense acordou e equilibrou as ações em campo, mas por pouco tempo, já que aos 16 minutos, Arouca fez boa jogada pela direita e cruzou para Dodô, mas o atacante, completamente livre, isolou a bola na arquibancada.



O técnico Renato Gaúcho, então, fez a substuição costumeira, aos 20, colocando Tartá no lugar de Fabinho. PC, que no intervalo já havia posto Wellington Amorim no lugar de Ricardinho, colocou Ramon no lugar de Rodrigo Fabri. Com as mudanças, o Flu voltou a pressionar o Figueira, que recuou completamente. Mas como a pressão não surtia efeito, aos 32, Somália entrou no lugar de Dodô, que saiu vaiado pela torcida. PC, por sua vez, pôs Rafael Coelho na vaga de Tadeu.



A mudança, desta vez, surtiu efeito para o Flu. O Figueirense até criou a primeira chance, numa jogada confusa pela esquerda, com Marquinhos, que pediu pênalti no lance, aos 34. Mas o Tricolor quase marcou aos 36, num chutaço de Thiago Neves que Wilson foi no ângulo espalmar. Três minutos depois, o goleiro do Figueira fez mais uma espetacular defesa, outra vez em chute de Thiago Neves.



Mas aos 40 não teve jeito. Após escanteio cobrado pela esquerda, Washington tentou alcançar a bola com a mão, o goleiro Wilson socou mal a bola, que caiu nos pés do camisa 10 tricolor. Thiago Neves concluiu bem e salvou o Flu. Para revolta geral dos catarinenses, o juiz confirmou o gol, mesmo diante dos protestos. Sem nada com isso, os mais de 13 mil tricolores que foram ao Maracanã saíram felizes. E aliviados com a escapulida da zona de rebaixamento.





Ficha técnica:
FLUMINENSE 1 x 0 FIGUEIRENSE
FLUMINENSE
Ricardo Berna, Rafael, Thiago Silva, Luiz Alberto e Junior Cesar; Fabinho (Tartá), Arouca, Conca e Thiago Neves (Maurício); Dodô (Somália) e Washington
Técnico: Renato Gaúcho
FIGUEIRENSE
Wilson, Anderson Luiz, Bruno Aguiar, Asprilla, William Matheus, Jackson, Leandro Carvalho, Marquinho, Rodrigo Fabri (Ramon), Ricardinho (Wellington Amorim), Tadeu (Rafael Coelho)
Técnico: PC Gusmão.
Gols: Gian, aos 41 minutos do primeiro tempo; Adeílson, aos nove, Charles, aos 24, e Jadilson, aos 43 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Leandro Carvalho, Rodrigo Fabri, William Matheus e Arouca.
Estádio: Maracanã. Data: 19/07/2008.
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG).
Auxiliares: Jair Albano Felix (MG) e Guilherme Dias Camilo (MG).
Renda: R$ 148.267 Público pagante/presente: 12.499/13.419

Liga Mundial:Brasil X Venezuela


Com Rodrigão em quadra, Brasil vence a Venezuela


Com a provável equipe titular dos Jogos de Pequim, o Brasil venceu a Venezuela por 3 sets a0, neste sábado, em Goiânia, no último teste antes das finais da Liga Mundial, no Rio de Janeiro. Rodrigão e Giba se mostraram cada vez mais em forma e entrosados e com parciais de 25/19, 25/20 e 25/17, o time de Bernardinho deu adeus aos apaixonados fãs da capital de Goiás. A próxima parada do Brasil é a Cidade Maravilhosa, onde no dia 23 de julho enfrenta a Rússia na estréia das finais da competição.

O jogo



O Brasil voltou a começar jogando como time que Bernardinho considera o titular para os Jogos de Pequim. E não deu chance para a Venezuela. Harry, o destaque do adversário, sentiu o que viria pela frente. Logo no início foi bloqueado duas vezes por Gustavo, que em um ataque de mio colocou o Brasil em vantagem: 3 a 2. Em um ponto bastante comemorado pelo time e que levantou a torcida, Serginho buscou no fundo uma bola mal defendida por Giba, levantou de manchete e André Nascimeto fez 10 a 7. Até Bernardinho aplaudiu. Giba se recuperou em um belo ataque de fundo: 13 a 9. Jogando em casa, o goiano Dante fez três pontos seguidos – explorando bloqueio, no saque e cravando uma bola no meio: 16 a 12. No 24º ponto, Serginho fez uma bela defesa, que terminou em ponto de Dante. E em um ataque para fora da Venezuela, o Brasil fechou o set em 25/19.



Criticado por Bernardinho na vitória sobra a Venezuela no dia anterior, o bloqueio funcionava bem, sempre comandado por Gustavo. No segundo set, até Marcelinho bloqueava sozinho. Em uma bela jogada, Dante cravou a bola na quadra adversária e fez 5 a 3. Harry, atacando e bloqueando, era o responsável pelos poucos bons momentos da Venezuela. Mas do lado brasileiro, Giba, cada vez mais em forma, virava bolas com força. Rodrigão se entrosava com o time e foi dele o ponto que definiu o set: 25/20



No terceiro set, Bernardinho resolveu dar ritmo a todos os jogadores. A Venezuela ameaçou fazer jogo duro. Mas André Heller mantinha a eficiência de Gustavo no bloqueio. Em um lance de descontração, a bola sobrou para Bernadinho completar uma manchete, para risos gerais nas arquibancadas. Quando não dava na força, Murilo, em uma bela largadinha, fez 16 a 11. O irmão de Gustavo protagonizou outra grande momento ao fazer uma diícil defesa e atacar para marcar o 20º ponto. Samuel, com uma bela bola de fundo, fechou a partida em 25/17 e 3 sets a 0.

SPORTS HISTORY BRASIL:Coritiba

O Coritiba Foot Ball Club é um clube de futebol brasileiro, da cidade de Curitiba, no Estado do Paraná. É o mais antigo clube do estado, sendo carinhosamente chamado de Coxa.

Suas principais conquistas são o Campeonato Brasileiro de 1985 e trinta e três campeonatos estaduais. Em 2005, após uma campanha ruim, foi rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro, ficando com a 19º posição na tabela em um total de 22 times (19º a 22º, rebaixados). Em 2007, o Coritiba venceu o Campeonato Brasileiro Série B e conseguiu o acesso à primeira divisão para o ano de 2008. É o atual campeão paranaense.


História

Fundação

No ano de 1909, diversos jovens se reuniam no Clube Ginástico Teuto-Brasileiro para suas exibições de ginástica. No entanto, a atração de uma das reuniões de Setembro acabou sendo outra. A atenção de todos estava voltada para Frederico Fritz Essenfelder, importante membro do grupo, que apareceu no local com uma bola de couro na mão. Após alguns cabeceios e embaixadas, Essenfelder apresentou o objeto aos colegas, explicando que se tratava de uma bola de futebol.

O grupo de jovens se encantou com o novo esporte, e passou a promover partidas entre eles no campo do Quartel da Força Pública. Em pouco tempo, todos estavam completamente apaixonados e decidiram fundar um clube para a prática do futebol, primeiramente chamado de Coritibano Football Club. A fundação ocorreu no antigo Teatro Hauer, na noite de 12 de Outubro de 1909.

Faltava agora apenas um campo para jogar, problema que foi resolvido quando os fundadores conseguiram autorização para usar a área do Jóquei Clube Paranaense. A área foi reformada com obras de terraplanagem, gramado e construção de cercas de arame. O clube jogou ali até 1916, quando passou a mandar seus jogos no Parque Graciosa.

A primeira assembléia foi realizada em 21 de Abril de 1910, após o clube ter solicitado todas as regras do esporte no Rio de Janeiro e em São Paulo. Nessa assembléia, o nome do clube foi alterado para Coritiba, antigo nome da capital paranaense e que foi mantido mesmo com a mudança de nome da cidade. Foi nessa assembléia também que aconteceu a votação para a primeira diretoria, composta pelo presidente João Viana Seiler e seu vice Arthur Hauer, primeiro e segundo secretário José Júlio Franco e Leopoldo Obladen respectivamente, primeiro e segundo tesoureiro Walter Dietrich e Alvim Hauer respectivamente e capitão Fritz Essenfelder.

Na época, a capital do Paraná recebia o nome com duas grafias: Coritiba e Curityba. Muitas cartas, jornais e documentos daquela época, até hoje existentes na biblioteca de Curitiba, usavam normalmente a grafia Coritiba e esta foi a adotada para o nome do clube. Embora cause alguma curiosidade, já não provoca confusão, e todos sabem que o nome inspirou-se na capital do Paraná. Também as cores, verde e branco, são uma referência as da bandeira do estado.

Primeira partida

No dia 23 de outubro de 1909 (onze dias após a fundação), foi realizada a primeira partida oficial do alviverde. Um time de funcionários da estrada de ferro de Ponta Grossa recebeu os atletas Coxas-Brancas. A partida terminou 1 a 0 para os donos da casa. O time base do Coritiba naquele primeiro confronto era formado pelos próprios fundadores do Clube: Artur Hauer, Alfredo Labsch, Leopoldo Obladen, Robert Juchsch, Carlos Schlender, Fritz Essenfelder, Carl Maschke, Waldemar Hauer, Rudolf Kastrup, Adolpho Müller, Emílio Dietrich, Erothides Calberg e Arthur Iwersen.

Em 1915 João Viana Seiler volta a comandar o clube, que participa do Campeonato da Cidade, primeira competição oficial do Coritiba. No ano seguinte Constante Fruet é o presidente do título do Campeonato da Cidade, vencido em 24 de dezembro. O primeiro título coxa teve Maxambomba como grande destaque. O título estadual de 1916 é conquistado apenas no dia 21 de janeiro de 1917, na vitória sobre o Britânia. Neste ano, também leva o Torneio Afonso Camargo. O Cori passa a jogar no Parque Graciosa, no Juvevê.

Estádio Belfort Duarte, o apelido Coxa e seqüência de vitórias

Em 1920 o time é campeão do Torneio Início, e novamente no ano seguinte, assim como também no Torneio da Cruz Vermelha e do Torneio de Tiradentes. Em 1927, já com Antônio Couto Pereira como presidente, o Cori vence o Campeonato da Cidade e a Taça Fox. Em 2 de janeiro, Staco marca sete gols na vitória de 9 a 0 sobre o Savóia. O Coritiba foi campeão do Torneiro Início em 1930 e 1932 e do Campeonato da Cidade e do Campeonato Paranaense de Futebol de 1931. Da mesma maneira, o clube foi campeão em 1932 do Torneio dos Cronistas Esportivos. No mesmo ano foi inaugurado em 19 de novembro o estádio Belfort Duarte.

Segue então uma fase de vitórias em vários campeonatos, contando com Campeonato da Cidade (1933, 1935 e 1939), campeonato estadual (1933, 1935 e 1939), Torneio Arthur Friedenreich (1934) e Torneio do Início (1939).

Em 1941, durante um Atletiba, o futuro presidente do Clube Atlético Paranaense, Jofre Cabral e Silva, foi tomado pelas emoções do grande clássico e não parou de berrar contra o zagueiro alviverde. Primeiro o chamou de "quinta coluna", em referência a ameaça nazista. Depois, com os nervos ainda mais à flor da pele, engatou de pertinho do campo um grito incandescente: "Coxa Branca! Coxa Branca!".

O apelido acabou "pegando", e no início incomodava não só o presidente Couto Pereira, como toda a torcida alviverde. Com o tempo, porém, o clube passou a contratar jogadores de todas as partes do Brasil e acabou perdendo a velha característica germânica. Com isso, o apelido Coxa acabou sendo adotado também pela torcida do Coritiba e é hoje uma forma carinhosa de se referir ao Verdão.

No começo da década de 1940 o time repete os títulos de 1939, sendo marcados pelos primeiros bicampeonatos do Coritiba. Neno marca sete gols na vitória de 10 a 2 sobre o Jacarezinho em 1 de fevereiro de 1942. Venceram os torneios Imprensa e Luís Aranha em 1943, e o torneio Getúlio Vargas no ano seguinte. Em 1945 conquistam o torneio Cidade de Curitiba. Na mesma época Couto Pereira deixa a presidência do clube após dois mandatos e treze anos no comando do time. O alviverde venceu o Campeonato da Cidade e o campeonato estadual em 1946 e 1947. Em 12 de julho 1949 realizou o primeiro amistoso entre um clube paranaense e uma equipe estrangeira, vencendo o Rapid de Viena por 4 a 0 na Vila Capanema.

O time conquista em 1950 o torneio Triangular de Curitiba, e tanto em 1951 quanto no ano seguinte o torneio Início e o campeonato estadual. São campeões em 1953 dos torneios Quadrangular Interestadual e Quadrangular de Londrina. Tanto em 1954 quanto 1956 e 1957 o Coritiba é campeão paranaense, em 1956 já sob o comando de Aryon Cornelsen, que permeneceu na presidência até 1963. Em 1957 o time ainda ganha o torneio Início.

Fase "Evangelino da Costa Neves"

Em 1959 e 1960 o Coxa é bicampeão paranaense. Nessa época o time perdeu o célebre jogo da moeda para o Grêmio, pela Taça Brasil de 1960. Evangelino da Costa Neves é eleito em 1967 presidente do clube, permanecendo por mais de vinte anos, em três mandatos. Em 1968 o time é campeão paranaense após oito anos de jejum. Também vence o Torneio Internacional de verão (que levaria também em 1970 e 1971). Também enfrentou (com a camisa da Federação) a seleção brasileira, resultando em 2 a 1 para o Brasil, partida essa realizada em 13 de novembro.

Em 1969 o Coritiba é bicampeão estadual e faz a primeira excursão para o exterior. No ano seguinte, querendo agitar a torcida e reunir recursos para aumentar o Belfort Duarte, Evangelino usa a estratégia do concorrente Atlético e passa a fazer contratações de vulto. Na primeira leva chegam Rinaldo (ex-Palmeiras), Joel Mendes (ex-Santos) e Hidalgo (ex-XV de Piracicaba), que faria história como capitão da equipe. O time então faz nova excursão à Europa e África.

Em 1971 o Coxa assume a hegemonia definitiva do futebol paranaense na chamada década de ouro. O título estadual abre a série do hexacampeonato. É o quinto lugar na primeira edição do campeonato brasileiro. Em 1972, na terceira excursão internacional, consegue invencibilidade e recebe a Fita Azul, sendo também coroado campeão paranaense. No ano seguinte vence o Torneio do Povo e o campeonato estadual. No período entre 1974 e 1976, os três títulos estaduais finalizam a maior seqüência de vitórias na história do profissionalismo no futebol paranaense. Conquistam ainda o Quadrangular de Goiás em 1975 e a Taça Cidade de Curitiba em 1976 e 1978.

O nome do estádio é alterado para Major Antônio Couto Pereira em 1977, e em 1979 o time é bicampeão estadual. Em 1980 o alviverde é o terceiro colocado do campeonato brasileiro. Após a competição, entra em crise administrativa e financeira que reflete no futebol, e que deixou a equipe sem títulos importantes até 1985.

O time vence em 1981 o Quadrangular do Trabalhador, mas quase cai para a segunda divisão paranaense. Pelas más campanhas no Estadual, participam em 1982 e 1983 da Taça da Prata, a segunda divisão do campeonato brasileiro. Na mesma época vencem o Torneio Ak-Waba. Em 1984 o Coxa volta à primeira divisão e termina o Campeonato Brasileiro em oitavo lugar.

Campeão Brasileiro

Em 1985 acontece a maior glória do Coritiba e do futebol paranaense até então. Desacreditada, a equipe comandada por Ênio Andrade suplanta os desafios e conquista o título brasileiro vencendo nos pênaltis o Bangu em pleno Maracanã. Levaram também o torneio Maurício Fruet. No ano seguinte o time participa da Taça Libertadores da América com uma campanha discreta e é campeão paranaense. Dois anos após o título nacional o time é convidado pelo Clube dos 13 e participa da Copa União.

Em 1988 o Coritiba quase cai para a segunda divisão paranaense. Usando os preceitos de Neves, o presidente Bayard Osna reformula a equipe no ano seguinte e conquista o campeonato estadual. Fazia boa campanha no Brasileiro, mas não vai a Juiz de Fora enfrentar o Santos e é suspenso pela CBF com a queda automática para a Série B. O drama do ano anterior ainda abate o clube, que perde o estadual para o Atlético em 1990 e cai para a terceira divisão brasileira.

Beneficiado pela CBF, que havia extinguido a Terceira Divisão, o Cori disputa a segunda divisão, e só cai nas semifinais ante ao Guarani. Em 1995, após uma derrota para o Matsubara, Evangelino Neves é pressionado para deixar o clube. Édison Mauad, Sérgio Prosdócimo e Joel Malucelli assumem o Coritiba e lutam para aplacar as dívidas e montar um bom time. Conseguem, e recolocam o Cori na primeira divisão.

Projeto Clube Empresa

Em 1997 o Coxa é campeão do Festival do Futebol Brasileiro. No ano seguinte faz ótima campanha no campeonato nacional, sendo eliminado pela Portuguesa nas quartas-de-final. Em 1999 é sagrado campeão paranaense. Em 2002, depois de um início claudicante, o Cori melhora na temporada e brilha como uma das melhores equipes do campeonato brasileiro. Nos próximos dias, lança o projeto de clube-empresa. No ano seguinte, além de ser campeão estadual invicto, o time chega em quinto no Campeonato Brasileiro e conquista o direito de disputar a segunda Libertadores da América de sua história.

O ano de 2004 começa com o bicampeonato estadual em cima do A. Paranaense, no Kyocera Arena, vencendo seu arquirival em decisões como não ocorria desde 1978, após empate em 3x3. Em compensação, não vai bem nas copas Sul-Americana e Libertadores e é eliminado na primeira fase de ambas.

Série B do Campeonato Brasileiro

Após campanha aquém no Campeonato Brasileiro de Futebol de 2005, o time foi rebaixado para a Série B da competição, assim como Atlético Mineiro, Paysandu e Brasiliense. Naquele ano, o Coritiba teve a quarta maior média de público do campeonato, com 18 688 pessoas.

Em 2006, o time começou sob o comando do técnico Marcio Araújo, e posteriormente Estevam Soares. Após eliminações no Campeonato Paranaense e na Copa do Brasil, Estevam foi demitido, sendo substituído por Paulo Bonamigo. Durante o Campeonato Brasileiro, o Coritiba chegou a liderar a competição por diversas rodadas, mas acabou em sexto lugar, não conseguindo uma das quatro vagas disponíveis para voltar à Serie A.

Com a saída do técnico Bonamigo, João Carlos Vialle foi contratado como diretor de futebol do clube. Após breves passagens de técnicos, Guilherme Macuglia era o novo técnico, assumindo a posição durante o Campeonato Paranaense, a Copa do Brasil e parte do Campeonato Brasileiro. Em junho de 2007 Renê Simões é contratado como novo técnico após demissão de Macuglia. Simões já era reconhecido por ter treinado a Seleção Brasileira de Futebol Feminino e a Seleção Jamaicana de Futebol.

Durante esse período, os jogadores revelados pelas categorias de base do clube destacavam-se no time, como o zagueiro Henrique, os meias Marlos e Pedro Ken e o atacante Keirrison, além de jogadores como Gustavo, Túlio e o goleiro Edson Bastos.

Em 3 de novembro de 2007, no Estádio Major Antônio Couto Pereira e valendo pela 34ª rodada, o Coritiba empatou com o Vitória e garantiu matematicamente o acesso à Serie A do Campeonato Brasileiro. Após possibilidades de obtenção do título do campeonato em partidas contra Avaí em Florianópolis, Portuguesa e Marília em casa, a decisão do campeonato foi adiada para a última rodada, contra o Santa Cruz no Estádio do Arruda. Com a vitória, o time sagrou-se campeão da Série B do Campeonato Brasileiro de 2007.

Campeonato Paranaense 2008

Com uma campanha heróica com altos e baixos no campeonato , faz uma ótima campanha e ganha o Paranaense. Depois de 3 anos sem o título estadual, ganha de novo em cima de seu arco rival Atlético.


Títulos
Campeonato Brasileiro de Futebol: 1985.
Campeonato Brasileiro de Futebol - Série B: 2007.
Campeonato Paranaense: 33 vezes (1916, 1927, 1931, 1933, 1935, 1939, 1941, 1942, 1946, 1947, 1951, 1952, 1954, 1956, 1957, 1959, 1960, 1968, 1969, 1971, 1972, 1973, 1974, 1975, 1976, 1978, 1979, 1986, 1989, 1999, 2003, 2004 e 2008).


Elenco atual
Goleiros
G Antonio Carlos
G Edson Bastos
G Vanderlei
Laterais
LD Alex Silva de Oliveira
LD Dick
LE Guaru
LE Ricardinho
LD Marcos Tamandaré
LD Rodrigo
LE Rubens Cardoso
Zagueiros
Z Felipe
Z Mauricio
Z Nenê
Z Tiago Bernardi
Volantes
V Alê
V Dirceu
V Douglas
V Leandro Donizete
V Rodrigo Mancha
V Veiga
Armadores
M Carlinhos Paraiba
M João Henrique
M Marlos
M Michael
M Pedro Ken
M Renatinho
Atacantes
A Cadu
A Henrique Dias
A Hugo
A Keirrison
A Leo
A Thiago Silvy
Treinador
T Dorival Júnior



Amanhã teremos o Ipatinga.

Vamos Falar de Música:The Who




The Who é uma banda de rock britânica surgida em 1964. A formação original era composta por Pete Townshend (guitarra), Roger Daltrey (vocais), John Entwistle (baixo) e Keith Moon (bateria). O grupo alcançou fama internacional, se tornou conhecido pelo dinamismo de suas apresentações e passou a ser considerado uma das maiores bandas de rock and roll de todos os tempos. Eles também são julgados pioneiros do estilo, popularizando entre outras coisas a ópera rock (principalmente com Tommy) sob a liderança de Pete Townshend.

No princípio de sua carreira a banda ficou famosa por arrebentar completamente seus instrumentos no final dos shows (especialmente Townshend, cuja destruição de guitarras tornar-se-ia um clichê do rock, e o infame e alucinado Keith Moon, mandando seu kit de bateria pelos ares). Seus primeiros álbuns mod, repletos de curtas e agressivas canções pop, os distintos power chords de Townshend e temas recorrentes de rebelião juvenil e confusão sentimental, foram influências primordiais no surgimento do punk rock e do power pop.

A era clássica do Who (e segundo alguns a própria banda), terminou em 1978 com a morte do inimitável Keith Moon.


História

Década de 1960
Primórdios
A primeira banda que pode ser considerada a base do Who foi um grupo de "trad jazz" montado por Pete Townshend e John Entwistle, chamado The Confedereates. Townshend tocava banjo e Entwistle trompa (instrumento que ele continuaria a usar no Who e em sua carreira solo). O guitarrista Roger Daltrey conheceu Entwistle na rua (enquanto este último carregava seu baixo pendurado no ombro) e o chamou para entrar para sua banda. Entwistle concordou e sugeriu Townshend como guitarrista rítmico.

No princípio essa banda era conhecida como The Detours. Assim como muitos de seus contemporâneos britânicos, o grupo era fortemente influenciado pelo blues americano e country music, inicialmente tocando mais rhythm and blues. A primeira formação consistia de Roger Daltrey na guitarra base, Pete Townshend na guitarra rítmica, John Entwistle no baixo, Doug Sandom na bateria e Colin Dawson nos vocais. Depois de Dawson deixar a banda, Daltrey assumiu sua vaga e Townshend se tornou o único guitarrista. Em 1964 Doug Sandom saiu do grupo, e Keith Moon se tornou seu baterista.

O Detours mudou de nome para "The Who" em 1964 e, com a chegada de Keith Moon, a formação estava completa. No entanto, por um breve período em 1964, sob a direção do afamado mod Peter Meaden, eles mudaram de nome novamente, agora para High Numbers, lançando o compacto "Zoot Suit / I'm The Face", designado para atrair o público mod. Com o fracasso do compacto, a banda demitiu Meaden e retornou ao nome The Who, passando a ser empresariada por Chris Stamp e Kit Lambert. Pouco depois conseguiram se tornar uma das bandas mais populares entre os mods britânicos.

Em setembro de 1964, na Railway Tavern em Harrow and Wealdstone, Inglaterra, Pete Townshend destruiu sua primeira guitarra. Tocando num palco alto demais, o estílo físico das performances do guitarrista resultaram no rompimento do corpo de seu instrumento, quando ele se chocou contra o teto. Furioso com as risadas da platéia, Townshend arrebentou a guitarra em pedaços, pegou uma Rickenbacker de doze cordas e continou o concerto. Por conta disso, o público no show seguinte aumentou consideravelmente, mas ele se recusou a destruir outro instrumento. Ao invés disso, Keith Moon foi quem arrebentou seu kit de bateria.A destruição de instrumentos se tornaria um destaque dos shows ao vivo do Who pelos próximos anos, e o incidente na Railway Tavern acabaria entrando para a lista de "50 Momentos que Mudaram a História do Rock 'n' Roll" da Rolling Stone.

O grupo logo se cristalizaria ao redor das composições de Townshend (embora Entwistle também contribuísse com suas canções). Townshend era o centro das tensões da banda, esforçando-se sempre para surgir com idéias inovadoras e reflexivas enquanto Daltrey preferia o material mais agressivo e enérgico e Moon a surf music norte-americana.




Os primeiros compactos e My Generation
O primeiro lançamento do Who, e seu primeiro sucesso, foi o compacto estilo-Kinks "I Can't Explain", lançado em 1965, seguido por "Anyway, Anyhow, Anywhere", a única composição conjunta de Townshend e Daltrey.

Sua estréia em LP foi no mesmo ano, com My Generation. O álbum trazia canções que se tornariam hinos do movimento mod, como "The Kids Are Alright" e a faixa-título "My Generation", com o famoso verso "I hope I die before I get old" ("Eu espero morrer antes de envelhecer"). Outros êxitos seguiram-se com os compactos "Substitute", "I'm A Boy" e "Happy Jack" (1966), "Pictures Of Lily" e "I Can See For Miles" (1967) e "Magic Bus" (1968).

Trabalho conceitual

Apesar do grande sucesso alcançado com seus compactos, o Who, ou mais especificamente Townshend, esgotara suas ambições com formato. Ao mesmo tempo o som da banda evoluía, e suas músicas se tornavam mais provocativas e envolventes enquanto Townshend passava tratar os álbuns do Who como projetos unificados, ao invés de meras coleções de canções desconexas. O primeiro sinal desta ambição surgiu em seu A Quick One (1966), que trazia uma coleção de canções que reunidas contavam uma história, "A Quick One, While He's Away", a partir de então taxada de "mini-ópera" e mais tarde considerada o primeiro épico progressivo.

A seguir veio The Who Sell Out (1967), um álbum conceitual que pretendia simular a transmissão de uma estação de rádio pirata, incluíndo aí jingles e propagandas. Em 1968, Pete Townshend foi o convidado da primeira entrevista da revista Rolling Stone. Nela, revelou que estava envolvido na composição de uma ópera rock em larga escala.

Tommy e Live At Leeds

Nessa época os ensinamentos de Meher Baba passaram a exercer influência importante nas composições de Townshend, e essa conjunção de idéias acabaria desaguando em Tommy (1969), sua primeira ópera rock completa e a primeira a alcançar sucesso comercial. O indiano é creditado como "Messias" na contra-capa do álbum Tommy.

Em fevereiro de 1970 o Who gravou Live At Leeds, considerado por muitos o melhor álbum ao vivo de rock de todos os tempos.O álbum, relativamente curto em sua versão original e trazendo as canções mais pesadas do show, foi sendo relançado com o passar dos anos em diversas versões expandidas e remasterizadas, que pretendiam consertar problemas técnicos na gravação e acrescentar as demais partes da apresentação.

No mesmo ano o Who começou a trabalhar em um EP, ou "maxi single", com meia dúzia de canções gravadas no estúdio caseiro de Townshend. No Festival da Ilha de Wight em agosto, o grupo apresentou "I Don't Even Know Myself" e "Water", que seriam parte deste novo álbum. Alguns meses depois Townshend compôs "Pure and Easy", uma canção que ele mais tarde descreveria como o "pivô central" do que se tornaria um ambicioso projeto multimídia chamado Lifehouse, que afastou a banda do trabalho no EP, já então abandonado.

Década de 1970


Lifehouse e Who's Next
O próprio Lifehouse nunca foi concluído no formato pelo qual foi projetado, embora seus temas acabassem surgindo de forma recorrente nos futuros trabalhos solo de Townshend. Em março de 1971 a banda começou a gravar as canções de Lifehouse sob a produção de Kit Lambert em Nova York. Lambert, então viciado em heroína, foi de pouco auxílio nas sessões, e a banda retornou à Inglaterra para regravar o material com o produtor Glyn Johns em abril. O resultado, Who's Next, acabaria por ser o trabalho mais aclamado do The Who entre os críticos e fãs.

Quadrophenia e The Who By Numbers

Após Who's Next a banda voltaria ao estúdio somente em maio de 1972. Essas sessões dariam origem a mais uma ópera-rock de Townshend, Quadrophenia (1973), a história de um adolescente mod chamado Jimmy e sua luta contra tormentos internos e a busca por um lugar na sociedade. Os álbuns seguintes do Who evocavam canções mais pessoais de Townshend, estilo que ele eventualmente transferiria para seus álbuns solo. The Who By Numbers, de 1975, traz diversas canções introspectivas e depressivas, vistas por um certo crítico de rock como um "bilhete de suicídio" de Townshend.

Who Are You e a morte de Moon

Em 1978 a banda lançou Who Are You, distanciando-se do estilo épico das óperas rock enquanto se aproximava do som mais comum às rádios. O lançamento do álbum foi ofuscado pela morte de Keith Moon devido à overdose acidental de um remédio prescrito em seu combate contra o alcoolismo. Kenney Jones, ex-Small Faces, assumiu seu lugar. No ano seguinte a tragédia voltou a rondar o grupo: no dia 3 de dezembro de 1979 um tumulto no lado de fora do Riverfront Coliseum em Cincinnati, Ohio, provocou a morte de onze fãs que aguardavam o início do show do Who. A banda soube do incidente somente após a apresentação, ficando devastada com o ocorrido.

Década de 1980
Declínio e separação

O grupo chegou a lançar dois álbuns com Kenney Jones na bateria, Face Dances (1981) e It's Hard (1982). A perda de Moon representou uma mudança no som da banda, que passou a ser mais calcado no pop. Embora tenha agradado à crítica e vendido razoavelmente bem, os dois álbuns lançados pelo The Who na década de 80 são atualmente descartados por muitos fãs como inferiores à antiga fase. Logo após o lançamento de It's Hard a banda embarcou em uma turnê de despedida, depois de Pete Townshend admitir seu alcoolismo, se recuperar e afirmar que gostaria de realizar mais uma turnê com a banda antes de transformá-la numa banda de estúdio. Foi a turnê mais lucrativa de 1982, com multidões lotando estádios e arenas ao redor da América do Norte.

Após seu último show em dezembro de 1982, Townshend passou parte de 1983 tentando compor material para o próximo álbum de estúdio do Who, para cumprir o contrato assinado com a Warner Bros. Records em 1980. No final do ano, no entanto, Townshend se disse incapaz de produzir composições que ele sentisse serem apropriadas para a banda, divulgando um comunicado em dezembro de 1983, onde anunciaou sua saída do Who e o fim da banda.

Reuniões

Em 13 de julho de 1985 os integrantes do Who, incluindo Kenney Jones, se reuniram para uma única apresentação no concerto Live Aid no Wembley Stadium. O grupo apresentou "My Generation", "Pinball Wizard", "Love Reing O'er Me" e uma obviamente mal-ensaiada "Won't Get Fooled Again".

Em 1988 o Who foi homenageado com um prêmio pelo conjunto de sua obra pela British Phonographic Industry. A banda apresentou um curto set durante a cerimônia, marcando a última colaboração de Kenney Jones. Em 1989 eles embarcaram numa turnê de reunião, enfatizada no aniversário de 25 anos da banda e nos 20 de Tommy.

Década de 1990

Em 1990, o Who foi incluído no Hall da Fama do Rock and Roll. A seção destinada a eles no Salão da Fama os descreve como um dos principais candidatos ao título de "A Maior Banda de Rock do Mundo". Apenas os Beatles e os Rolling Stones receberam um tratamento similar no Salão da Fama.

Em 1991 o Who gravou uma versão da canção "Saturday Night's Alright For Fighting", de Elton John. Este seria o último lançamento de estúdio da banda com John Entwistle.

Turnê de Quadrophenia
Em 1996 Pete Townshend foi convidado a se apresentar num concerto de rock no Hyde Park em Londres. Ele pensou em tocar Quadrophenia em versão acústica, exibindo trechos do filme em um telão. Depois de contactar John Entwistle e Roger Daltrey, ficou acertado que a apresentação de Quadrophenia iria acontecer. A banda foi auxiliada por Zak Starkey na bateria, John "Rabbit" Bundrick nos teclados e Simon Townshend e Geoff Whitehorn nas guitarras. A formação aumentou para incluir uma seção de metais, vocalistas de apoio e Jon Carin como tecladista adicional, e também convidados especiais para interpretar os personagens do álbum. Apesar de algumas dificuldades técnicas, o show foi um sucesso, o que fez com que o grupo embarcasse em uma turnê de dois anos pela Europa e América do Norte.

Com o término da turnê o Who se separou novamente, voltando a se reunir em 1999 (com apenas cinco integrantes: Townshend, Daltrey, Entwistle, Starkey e Rabbit) para diversos shows beneficentes em casas de show pequenas.

Década de 2000
Shows de caridade e a morte de Entwistle

O sucesso das apresentações de 1999 desencadearam mais uma turnê pelos EUA e Reino Unido em 2000, que terminou com um show de caridade no Royal Albert Hall em prol da Teenage Cancer Trust, mais tarde lançada em CD e DVD. As críticas positivas da imprensa levaram os três integrantes a discutirem a possibilidade de um novo álbum.

A banda se apresentou no The Concert for New York City em outubro de 2001. Enquanto outros artistas preferiram escolher canções calcadas no sentimentalismo, o Who tocou uma sequência de suas canções de sucesso, sem invocar ou relembrar a tragédia recente. No mesmo ano, eles foram homenageados com um Grammy pelo conjunto de sua obra.

Nas vésperas do início de mais uma turnê em 2002, John Entwistle foi encontrado morto em seu quarto no Hard Rock Hotel em Las Vegas, Nevada. O laudo do legista apontou que, embora não se tratasse tecnicamente de uma overdose, uma modesta quantidade de cocaína foi a causa do óbito, que obstruiu suas artérias já prejudicadas por um problema cardíaco não tratado.Após uma breve pausa, a turnê teve início com o baixista Pino Palladino no lugar de Entwistle. A maioria dos shows foram lançados em CD pela eelpie como parte da Encore Series, projeto que visa inibir a pirataria de concertos da banda.




Endless Wire
Em 2004 o The Who lançou duas músicas inéditas na coletânea Then and Now: "Old Red Wine", uma homenagem póstuma a Entwistle, e "Real Good Looking Boy", que fala da influência de Elvis Presley nos garotos dos anos 50. O grupo então embarcou em mais uma turnê, tocando em festivais no Japão, Austrália e em datas individuais no Reino Unido e na América do Norte. No dia 13 de junho de 2005 Townshend e Daltrey se apresentaram pela primeira vez como uma dupla no evento de caridade Four Season Hope Charity. Quase um mês depois, em 7 de julho, a banda participa do evento Live 8. Enquanto isso é anunciado o lançamento de um álbum inédito Endless Wire, cuja gravação, após vários atrasos e interrupções, finalmente tem início em fevereiro de 2006, sendo concluída em abril.

Antes do álbum ser lançado, e posteriormente para ajudar a promovê-lo, o The Who embarcou em sua Turnê de 2006-2007. A princípio foram 24 datas pela Europa, seguidas por shows na América do Norte. Os shows foram novamente incluídos em CD e desta vez também em DVD, como parte da Encore Series. Endless Wire sai a 30 de outubro de 2006, sendo o primeiro álbum de inéditas do grupo desde It's Hard, de 1982. Estreou direto na sétima colocação das paradas da Billboard nos EUA e em nono lugar no Reino Unido.


Integrantes
The Detours (1962–1964)
* Colin Dawson: vocais (até janeiro de 1963)
* Gabby Connoly: vocais (de janeiro de 1963 a fevereiro de 1964)
* Roger Daltrey: guitarra (a partir de 1964), vocais e gaita)
* Pete Townshend: guitarra e vocais
* John Entwistle: baixo e vocais
* Doug Sandom: bateria

The Who (de fevereiro a abril de 1964)
* Roger Daltrey: vocais e gaita
* Pete Townshend: guitarra e vocais
* John Entwistle: baixo e vocais
* Doug Sandom: bateria

Formação clássica (1964–1978)
* Roger Daltrey: vocais e gaita
* Pete Townshend: guitarra, vocais (em algumas canções) e sintetizadores (principal compositor)
* John Entwistle: baixo, trompa e vocais (em algumas canções)
* Keith Moon: bateria, percussão e vocais (em raras ocasiões)

Face Dances e It's Hard (1979–1983)
* Roger Daltrey: vocais, gaita e guitarra
* Pete Townshend: guitarra, vocais (em algumas canções) e sintetizadores (principal compositor)
* John Entwistle: baixo e vocais (em algumas canções)
* Kenney Jones: bateria
* John "Rabbit" Bundrick: teclados (turnê de Face Dances, 1979–1981)
* Tim Gorman: teclados (turnê de It's Hard, 1982)

Turnê "25th Anniversary" (1989)
* Roger Daltrey: vocais, gaita e guitarra
* Pete Townshend: guitarra e vocais
* John Entwistle: baixo e vocais

junto a:
* John "Rabbit" Bundrick: teclados
* Simon Phillips: bateria
* Steve "Boltz" Bolton: guitarra
* Jody Linscott: percussão
* Simon Clarke: trompa
* Roddy Lorimer: trompa
* Simon Gardner: trompete
* Neil Sidwell: trombone
* Tim Saunders: saxofone
* Chyna: backing vocals
* Cleveland Watkiss: backing vocals
* Billy Nicholls: backing vocals, direção musical

Turnê "Quadrophenia" (1996–1997)
* Roger Daltrey: vocais, gaita e guitarra
* Pete Townshend: guitarra e vocais
* John Entwistle: baixo e vocais

junto a:
* John "Rabbit" Bundrick: órgão Hammond
* Zak Starkey: bateria
* John Carin: teclados
* Simon Townshend: guitarra
* Jody Linscott: percussão
* Dennis Farias: trompa
* Nick Lane: trompa
* Roy Wiegand: trompa
* Simon Gardner: trompete
* Neil Sidwell: trombone
* Billy Nicholls: backing vocals, direção musical

Formação atual (1999–presente)
* Roger Daltrey: vocais, gaita e guitarra
* Pete Townshend: guitarra e vocais
* John Entwistle: baixo e vocais (até sua morte em 2002)
* John "Rabbit" Bundrick: teclados
* Zak Starkey: bateria
* Pino Palladino: baixo (desde 2002)
* Simon Townshend: guitarra e backing vocals (desde 2002)

Discografia
Álbuns de estúdio
* My Generation (nos EUA: The Who Sings My Generation) (1965)
* A Quick One (nos EUA: Happy Jack) (1966)
* The Who Sell Out (1967)
* Tommy (1969)
* Who's Next (1971)
* Quadrophenia (1973)
* The Who By Numbers (1975)
* Who Are You (1978)
* Face Dances (1981)
* It's Hard (1982)
* Endless Wire (2006)

Álbuns ao vivo
* Live At Leeds (1970)
* Who's Last (1984)
* Join Together (1990)
* Live at the Isle of Wight Festival 1970 (1996)
* The BBC Sessions (2000)
* The Blues To The Bush (2000)
* Encore Series 2002 (2002)
* Live at the Royal Albert Hall (2003)
* Encore Series 2004 (2004)
* Encore Series 2006 (2006)
* Live from Toronto (2006)

Coletâneas
* Magic Bus: The Who on Tour (1968)
* Direct Hits (1968)
* Meaty Beaty Big and Bouncy (1971)
* Odds & Sods (1974)
* The Story Of The Who (1976)
* Phases (9 LP box set) (1981)
* Hooligans (1981)
* Join Together (1982)
* Who's Greatest Hits (1983)
* Rarities Vol.1 (1983)
* Rarities Vol.2 (1983)
* The Singles (1984)
* The Who Collection (1985)
* Who's Missing (1985)
* Two's Missing (1987)
* Who's Better, Who's Best (1988)
* Thirty Years of Maximum R&B (boxset com 4 CDs) (1994)
* My Generation: The Very Best of the Who (1996)
* The Ultimate Collection (2002)
* 20th Century Masters - The Best of the Who (2003)
* The 1st Singles Box (boxset com 12 CDs de 12 x 7") (2004)
* Then and Now (2004)

Trilhas sonoras
* The Kids Are Alright (1979)
* Amazing Journey: The Story of the Who (2008)

EPs
* Ready Steady Who! (11 de novembro de 1966)
"Disguises" / "Circles" / "Batman" / "Bucket T" / "Barbara Ann"

* Tommy (11 de novembro de 1970)
"Overture" / "Christmas" / "I’m Free" / "See Me Feel Me"

* Wire & Glass (2006)


Semana q vem teremos o Green Day.

Olímpiadas de Munique:1972

Os Jogos Olímpicos de Munique foram realizados entre 26 de agosto e 10 de setembro de 1972 e até o começo de setembro estavam sendo considerados os melhores, mais pacíficos e tecnicamente perfeitos de todos os tempos, quando foram transformados no maior pesadelo já ocorrido na história das Olimpíadas.

Com a participação recorde de 121 nações e 7.134 atletas, foram organizados pelos alemães para celebrar a paz e nos seus primeiros dez dias a competição esportiva de alto nível ali realizada maravilhava o mundo. Mas na madrugada do dia 5 de setembro, cinco árabes do grupo terrorista Setembro Negro invadiram a vila olímpica, mataram dois membros da equipe de Israel e fizeram outros nove de reféns. O que se seguiu, com a paralisação temporária dos Jogos e a morte de todos os reféns israelenses, ficou conhecido como o Massacre de Munique.

Com todas as bandeiras dos países participantes a meio pau e uma missa no estádio olímpico em honra das vítimas, após 34 horas de interrupção os Jogos voltaram a acontecer, após a insistência e a célebre frase – para uns realista, para outros polêmica e para muitos, infame – do Presidente do COI, Avery Brundage: “Os Jogos devem continuar!”

Todos os outros detalhes que possa haver sobre estes Jogos perdem a significância frente a este ato brutal de terrorismo e morte, acontecido num grande festival esportivo feito para celebrar a vida, mas mesmo assim eles tiveram seus grandes momentos.



Fatos, destaques e curiosidades
* O grande nome de Munique e um dos maiores de todos os Jogos Olímpicos foi o do nadador norte-americano Mark Spitz. Campeão olímpico de sete provas da natação, Spitz também quebrou o recorde mundial de todas elas, numa façanha sem paralelos no mundo do esporte. Além disso, duas de suas medalhas e recordes foram conquistados na piscina no mesmo dia e com apenas uma hora de diferença entre elas. O feito de Spitz, que assombrou o mundo, transformou-o num alvo preferencial do terrorismo por ser judeu e ele foi retirado às pressas da cidade após o ataque à vila olímpica e enviado de volta aos EUA. Sua façanha jamais foi igualada, provavelmente nunca será e o transformou no maior nome da natação mundial de todos os tempos. Após Munique, promovido a patrimônio nacional e xodó oficial do seu povo – a cerimônia de seu casamento, pouco tempo depois dos Jogos, teve a cobertura de nada mais nada menos que 600 jornalistas dos EUA e do resto do mundo - o bem apessoado Spitz ficou milionário como garoto propaganda.

* Resgatando a tradição de seus compatriotas nas corridas de fundo, o finlandês Lasse Viren conquistou o ouro nos 5.000 e nos 10.000m, este último de maneira sensacional, caindo ao chão depois de um choque no meio da prova e ainda se recuperando não apenas para ganhar a prova mas também para quebrar o recorde mundial. Viren ganharia novamente as mesmas provas em Montreal quatro anos depois, numa dobradinha espetacular, sendo o único atleta a ter conquistado quatro medalhas de ouro nas duas provas olímpicas de pista de longa distância, o chamado double-double.

* O tiro com arco e o handebol foram re-introduzidos no programa olímpico após grande período de ausência.

* Os Jogos de 1972 tiveram pela primeira vez um mascote, o cachorrinho linguiça Waldi.

* Pela primeira vez o juramento olímpico também passou a ser feito pelos juízes.

* A amazona alemã-ocidental Liselott Linsenhoff, competindo no Adestramento, tornou-se a primeira mulher a conquistar a medalha de ouro individual do Hipismo.

* A estrela da mídia nestes Jogos foi a pequenina ginasta soviética Olga Korbut, que com sua graça, simpatia, derrotas e vitórias nas diversas modalidades da ginástica em que competiu, capturou a atenção internacional.

* Herdeira de sua compatriota Dawn Fraser, a australiana Shane Gould, de 16 anos, que tinha a mania de ir à cerimônia de premiação no pódio agarrada a um ursinho de pelúcia, ganhou três medalhas de ouro e duas de prata na natação.

* Os velocistas americanos Ray Robinson e Eddie Hayes, franco favoritos na prova dos 100m rasos, ganharam facilmente suas primeiras baterias eliminatórias mas dormiram demais, perderam a hora da semifinal, foram eliminados e tiveram que assistir pela TV da vila a vitória do soviético Valery Borzov, que também ganhou a prova dos 200m.

* Munique também teve seu grande drama, mas este apenas esportivo, para os americanos. Campeões incontestes do basquetebol desde os Jogos de 1936, na mais absoluta supremacia que uma única nação teve sobre determinado esporte olímpico, viram a medalha de ouro sair de suas mãos neste Jogos, numa final emocionante e tumultuadissima contra a União Soviética, em que perderam de 51-50 graças a um polêmico erro na contagem do tempo, que permitiu aos soviéticos uma cesta no último segundo. Revoltados com o acontecido, se recusaram a receber as medalhas de prata, que até hoje se encontram guardadas num cofre na sede do COI na Suíça.

* Para os soviéticos, eternos vice-campeões nessa disputa do basquete com os americanos, esta conquista teve tamanha importância e alegria, que oito anos depois, nos Jogos de Moscou, coube ao capitão desta equipe de Munique, Aleksander Belov, a honra de entrar no estádio empunhando a tocha olímpica na cerimônia de abertura.

* Foi a primeira vez que os Jogos Olímpicos foram transmitidos ao vivo para o Brasil.



Modalidades disputadas
* Atletismo
* Basquete
* Boxe
* Canoagem
* Ciclismo
* Esgrima
* Futebol
* Ginástica
* Halterofilismo
* Handebol
* Hóquei sobre grama
* Hipismo
* Judô
* Natação
* Pentatlo moderno
* Pólo aquático
* Remo
* Saltos ornamentais
* Tiro
* Tiro com arco
* Vela
* Voleibol
* Wrestling


Quadro de medalhas
Quadro de Medalhas / Munique 1972
1 União Soviética 50 27 22 99
2 Estados Unidos 33 31 30 94
3 Alemanha Oriental 20 23 23 66
4 Alemanha Ocidental 13 11 16 40
5 Japão 13 8 8 29
6 Austrália 8 7 2 17
7 Polónia 7 5 9 21
8 Hungria 6 13 16 35
9 Bulgária 5 10 5 21
10 Itália 5 3 10 18
11 Suécia 4 6 6 16
12 Reino Unido 4 5 9 18
13 Roménia 3 6 7 16
14 Cuba 3 1 4 8
Finlândia 3 1 4 8
16 Países Baixos 3 1 1 5
17 França 2 4 7 13
18 Checoslováquia 2 4 2 13
19 Quénia 2 3 4 9
20 Jugoslávia (Iugoslávia) 2 1 2 5
21 Noruega 2 1 1 4
22 Coréia do Norte 1 1 3 4
23 Nova Zelândia 1 1 1 3
24 Uganda 1 1 2
25 Dinamarca 1 1
26 Suíça 3 3
27 Canadá 2 3 5
28 Irão (Irã) 2 1 3
29 Bélgica 2 2
Grécia 2 2
31 Áustria 1 2 3
Colômbia 1 2 3
33 Argentina 1 1
Coréia do Sul 1 1
Líbano 1 1
México 1 1
Mongólia 1 1
Paquistão 1 1
Tunísia 1 1
Turquia 1 1
41 Brasil 2 2
Etiópia 2 2
43 Espanha 1 1
Gana 1 1
Índia 1 1
Jamaica 1 1
Níger 1 1
Nigéria 1 1


Semana q vem teremos as Olímpiadas de 1976.

Grid de Largada:GP da Alemanha

Pos No Driver Team
1 22 Lewis Hamilton McLaren-Mercedes
2 2 Felipe Massa Ferrari
3 23 Heikki Kovalainen McLaren-Mercedes
4 11 Jarno Trulli Toyota
5 5 Fernando Alonso Renault
6 1 Kimi Räikkönen Ferrari
7 4 Robert Kubica BMW Sauber
8 10 Mark Webber Red Bull-Renault
9 15 Sebastian Vettel STR-Ferrari
10 9 David Coulthard Red Bull-Renault
11 12 Timo Glock Toyota
12 3 Nick Heidfeld BMW Sauber
13 7 Nico Rosberg Williams-Toyota
14 16 Jenson Button Honda
15 14 Sebastien Bourdais STR-Ferrari
16 8 Kazuki Nakajima Williams-Toyota
17 6 Nelsinho Piquet Renault
18 17 Rubens Barrichello Honda
19 20 Adrian Sutil Force India-Ferrari
20 21 Giancarlo Fisichella Force India-Ferrari

GP da Alemanha:Treino Livre 3


Heikki Kovalainen é o melhor no último treino livre para o GP da Alemanha

Heikki Kovalainen foi o mais rápido no último treino livre para o GP da Alemanha, que será disputado neste domingo em Hockenheim. O finlandês da McLaren ficou 72 milésimos à frente de Felipe Massa, da Ferrari, o segundo colocado. Lewis Hamilton, um dos líderes do campeonato, ficou com a terceira posição.



A Rede Globo transmite o treino classificatório para o GP da Alemanha no sábado, às 9h (horário de Brasília), e a corrida, no domingo, também às 9h. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real a luta pela pole e a corrida.

Fernando Alonso continuou mostrando o bom desempenho da Renault em Hockenheim e ficou em quarto no último treino livre. Sebastian Vettel, da STR, conseguiu uma impressionante quinta posição, à frente de equipes muito mais fortes. Jarno Trulli, da Toyota, foi o sexto colocado.



Nelsinho Piquet colocou a segunda Renault na sétima posição, à frente do australiano Mark Webber, da RBR. Kimi Raikkonen, companheiro de Felipe Massa foi o nono e Nico Rosberg, da Williams, completou a lista dos dez primeiros no treino. Rubens Barrichello, da Honda, ficou apenas na 18ª posição, sete atrás de Jenson Button, seu companheuri de equipe.



Confira os tempos do último treino livre:



1 - Heikki Kovalainen (FIN/McLaren-Mercedes) - 1m15s621 (18 voltas)
2 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m15s693 (21)
3 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m15s839 (21)
4 - Fernando Alonso (ESP/Renault) - 1m15s943 (18)
5 - Sebastian Vettel (ALE/STR-Ferrari) - 1m16s037 (24)
6 - Jarno Trulli (ITA/Toyota) - 1m16s133 (25)
7 - Nelsinho Piquet (BRA/Renault) - 1m16s161 (21)
8 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m16s196 (19)
9 - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1m16s380 (19)
10 - Nico Rosberg (ALE/Williams-Toyota) - 1m16s405 (20)
11 - Jenson Button (ING/Honda) - 1m16s447 (22)
12 - David Coulthard (ESC/RBR-Renault) - 1m16s515 (19)
13 - Kazuki Nakajima (JAP/Williams-Toyota) - 1m16s530 (18)
14 - Timo Glock (ALE/Toyota) - 1m16s636 (27)
15 - Sebastien Bourdais (FRA/STR-Ferrari) - 1m16s808 (23)
16 - Nick Heidfeld (ALE/BMW Sauber) - 1m16s906 (24)
17 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Ferrari) - 1m16s938 (20)
18 - Rubens Barrichello (BRA/Honda) - 1m17s189 (20)
19 - Giancarlo Fisichella (ITA/Force India-Ferrari) - 1m17s312 (22)
20 - Robert Kubica (POL/BMW Sauber) - 1m17s469 (15)

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Rodada de Sexta

BRASILIENSE 1X2 PARANÁ
Insistente, Paraná bate o Brasiliense na Boca do Jacaré


Depois de sair na frente e permitir o empate com dois gols de pênalti, o Paraná foi persistente no segundo tempo e conseguiu importante vitória sobre o Brasiliense por 2 a 1 na noite desta sexta-feira, no estádio Boca do Jacaré, em Taguatinga-DF, em jogo válido pela 12ª rodada da Série B.

Com o resultado, o Tricolor chegou aos 14 pontos, deixando o adversário com 11. O time do Distrito Federal pode terminar o fim de semana na zona do rebaixamento, caso o Fortaleza vença a Ponte Preta, neste sábado, no Ceará.



Na próxima rodada, o Brasiliense pega o Criciúma fora de casa, e o Paraná recebe o Barueri. Ambas as partidas acontecem na próxima terça-feira.

Pênaltis no primeiro tempo, gol da vitória no fim

O jogo começou quente e o Jacaré perdeu um gol incrível logo aos 12 minutos, quando Jóbson driblou o goleiro Gabriel, mas bateu fraco, quase na pequena área, permitindo o corte da zaga em cima da linha.



Aos 31 minutos, Agenor foi derrubado na área. O atacante Fábio Luís bateu no canto esquerdo, à meia-altura, e colocou os paranaenses na frente. Mas aos 43, Jóbson sofreu falta de Gabriel quase na linha de fundo. Ele mesmo cobrou a penalidade e empatou a partida.



No segundo tempo, o Paraná partiu para cima e parou repetidas vezes nas mãos do goleiro Guto, mas a recompensa veio aos 37 minutos. Marcelinho ganhou na corrida de Fábio Brás, entrou na área e tocou no canto direito do arqueiro. Aos 46, o zagueiro ainda foi punido com o cartão vermelho ao cometer falta violenta em Rogerinho.



BRAGANTINO 0X2 CRICIÚMA
Criciúma ganha do Bragantino e se afasta da zona do rebaixamento do Brasileirão


O Criciúma conquistou um importante resultado na noite desta sexta-feira, na rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Jogando fora de casa, a equipe venceu o Bragantino por 2 a 0 e se afastou da perigosa zona do rebaixamento. Agora a equipe soma 14 pontos contra 15 do time paulista. Na próxima rodada o Tigre recebe o Brasiliense, na terça-feira, às 21h45m. Já o Bragantino joga contra o ABC, em Natal, no mesmo dia e horário.



O jogo


O Criciúma começou melhor. Logo no primeiro minuto, Peter aproveitou cruzamento pela direita e finalizou com perigo ao gol do Bragantino. Mas logo depois o Bragantino chegou ao ataque. Nunes avançou pela esquerda e chutou forte, a bola passou raspando ao gol e foi pela linha de fundo. Aos 15, os visitantes chegaram mais uma vez. Luiz Mário recebeu um bom passe dentro da área e chutou para uma boa defesa do goleiro do Bragantino.

Nunes era o jogador que mais se movimentava no ataque do Bragantino. Aos 34, depois de um escanteio, ele ganhou na cabeça do zagueiro Cris e a bola passou muito perto do ângulo direito. O lance acordou a torcida que ainda estava calada no jogo. Mas foi o time visitante que abriu o placar, três minutos depois. Adriano aproveitou a cobrança de falta, e com categoria, colocou no canto esquerdo do goleiro.

O segundo tempo começou menos movimentado do que o primeiro. O Bragantino voltou com mais disposição e buscava, mesmo desorganizada, mais o ataque enquanto o Criciúma esperava para buscar os contra-ataques.



Aos 35, César chutou errado e a bola sobrou para Fábio Lopes desviar. Mas o goleiro Zé Carlos estava bem posicionado e fez a defesa com tranqüilidade. Dois minutos depois, o arqueiro salvou o Criciúma. Depois de um cruzamento, o lateral do Bragantino, sozinho, finalizou e Zé Carlos espalmou a queima-roupa. As 40, o Tigre aproveitou uma bobeira de marcação e fez o segundo. Zulú puxou um contra-ataque e tocou para Peter finalizar, ampliar o placar e garantir a vitória do time fora de casa.


VILA NOVA 2X2 SANTO ANDRÉ
Em noite de Túlio Maravilha, Vila Nova e Santo André empatam no Serra Dourada


Vila Nova e Santo André empataram por 2 a 2, nesta sexta-feira, no Serra Dourada, pela 12ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Em uma partida movimentada, o atacante Túlio Maravilha marcou os dois gols do Vila e se isolou na artilharia da competição com nove gols. O Tigre soma agora 19 pontos e sobe para a quinta posição, enquanto o Ramalhão fica momentaneamente em oitavo com 17.



Na próxima rodada, o Vila Nova vai até Campinas enfrentar a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, às 21h45m, enquanto o Santo André recebe o América-RN, no Bruno José Daniel, às 19h30m. As partidas acontecem nesta terça-feira, com horário de Brasília.



Tigre entra sonolento, mas acorda a tempo



A partida começou com os papéis invertidos. O Santo André, visitante, partiu para cima do anfitrião Vila Nova. E logo aos três minutos, após uma boa tabela pelo meio, Pará soltou a bomba. O goleiro Max ficou imóvel e só observou a bola explodir no travessão.



O Ramalhão continuou mantendo a pegada, enquanto o Tigre se mostrava perdido em campo, sem dar trabalho algum para o goleiro Neneca. Cicinho, homônimo do lateral do Roma, da Itália, dava trabalho à defesa alvirrubra. Aos oito, ele desceu pela direita e deixou com Pará. O meio-campo bateu forte, por cima da meta.



Mas não há justiça no futebol, e sim competência. E no primeiro ataque do Vila, saiu o primeiro zero do placar. Aos 11 minutos, Bruno Batata foi lançado na área. O atacante trombou com o zagueiro Marcel e caiu. O árbitro marcou o pênalti. O artilheiro Túlio Maravilha, sem marcar há três jogos até então, foi para a cobrança, chutou forte e conferiu.


Em vantagem, o Tigre resolveu sair definitivamente para o jogo. Um minuto depois do gol, Túlio Maravilha ganhou na corrida, dominou na área, mas Neneca saiu em cima da hora. Aos 19, uma lambança do zagueiro Cléber deu o empate aos paulistas. Depois que a bola foi lançada para a área, o defensor tentou cortar de cabeça e jogou no contrapé do arqueiro Max, que saía para cortar.



No entanto, não falaram para a defesa do Santo André que com artilheiro não se brinca. Aos 31, depois da jogada de Bruno Batata, ele, sempre ele, Túlio Maravilha apareceu pelo meio da defesa e ‘fuzilou’. O irreverente centroavante novamente fez as pazes com a rede e se isolou na artilharia da Série B com nove gols.



Equilíbrio e falta de pontaria



Atrás no marcador, o Santo André manteve a mesma disposição dos primeiros 45 minutos e chegou ao empate no início da etapa complementar, com Jéferson, após a boa jogada de Élton. O Vila respondeu na seqüência. Reinaldo deixou Túlio Maravilha na cara do gol, mas o atacante chutou para fora.



Tanto o Tigre, quanto o Ramalhão alternavam bons ataques, porém os paulistas mantiveram o maior volume de jogo e criaram as melhores chances. Os goleiros trabalharam, em contrapartida os homens de frente não colocaram o pé na forma.

Liga Mundial:Brasil X Venezuela


Torcida faz festa para Dante, e Giba mostra boa forma na vitória do Brasil


O técnico Bernardinho queria um bom teste para a seleção brasileira antes das finais da Liga Mundial, e conseguiu. A equipe verde-amarela confirmou o favoritismo e venceu a Venezuela por 3 a 0, parciais de 25/23, 25/16 e 29/27. No entanto, enfrentou adversários que deram trabalho e não se entregaram jamais. As duas equipes voltam a duelar na Goiânia Arena neste sábado, às 10h (horário de Brasília). A partida terá transmissão ao vivo da TV Globo e será acompanhada em Tempo Real pelo GLOBOESPORTE.COM.

O Brasil entrou em quadra com Marcelinho, André Heller, Giba, André Nascimento, Gustavo, Dante e o líbero Serginho. Rodrigão, que voltou a jogar após quatro meses parado, ficou no banco. Comandada pelo brasileiro Ricardo Navajas, a Venezuela usou saques potentes para equilibrar a partida desde o início.



O time verde-amarelo, por sua vez, cometeu alguns erros na recepção e no passe - foram cinco pontos entregues para os adversários, o que irritou o técnico Bernardinho. Com a partida empatada em 22 a 22, a seleção brasileira se impôs, e André Nascimento brilhou. Com duas pancadas do oposto, uma no bloqueio adversário e uma diagonal, o time da casa fechou em 25 a 23.



No ginásio, a torcida goiana enlouquecia com a presença de Dante, nascido em Itumbiara. O jogador recebia mais atenção do que Giba, e, para as fãs apaixonadas, era o verdadeiro "galã" da seleção. Motivado pelo carinho e pela presença da família, o ponteiro brilhou durante o segundo set e ajudou o Brasil a vencer com muito mais facilidade por 25 a 16.



Venezuelanos reagem e dão trabalho no fim



O técnico Bernardinho não deu bola para a histeria da torcida e, para dar ritmo a outros jogadores, colocou Anderson no lugar de André Nascimento e Murilo no lugar de Dante. Mesmo já eliminada da fase final da Liga Mundial, a Venezuela voltou a fazer jogo duro, disposta a continuar viva na partida. Com uma boa atuação de Harry Gomez, o time de Navajas se beneficiou de erros brasileiros para passar à frente em 11 a 10. O Brasil se recuperou com Marcelinho, que cresceu na rede para empatar a partida. Gustavo foi para o saque e, com suas pancadas usuais, ajudou o time a abrir 15 a 12.



Giba, que voltou a jogar no último fim de semana, mostrou estar recuperado da lesão no tornozelo esquerdo: constantemente acionado por Marcelinho, não decepcionou. No fim, a Venezuela voltou a ameaçar, e o jogo ficou emocionante. Os adversários chegaram ao set point duas vezes, mas André Heller e Gustavo impediram os pontos da vitória. As seleções se alternaram no placar até que a qualidade do elenco brasileiro fez a diferença e o time da casa, com boas atuações de Anderson e Murilo, fechou em 29 a 27.

GP da Alemanha:Treino Livre 2

Lewis Hamilton voa no fim do segundo treino livre e supera Felipe Massa



Lewis Hamilton fez uma volta sensacional a um minuto do fim do segundo treino livre em Hockenheim e superou Felipe Massa, da Ferrari, que dominou quase toda a sessão. O inglês da McLaren foi 0s697 melhor em relação ao do brasileiro, que terminou em segundo. Kimi Raikkonen, atual campeão do mundo, foi o terceiro, a 0s735 do melhor tempo.



Heikki Kovalainen, companheiro de Hamilton na McLaren, foi o quarto colocado, à frente de Mark Webber, da RBR. Fernando Alonso, bicampeão do mundo em 2005 e 2006, marcou o sexto tempo, mais de um segundo atrás de Lewis Hamilton. Nico Rosberg, da Williams, ficou em sétimo, seguido pela dupla da BMW Sauber, Robert Kubica e Nick Heidfeld, oitavo e nono, respectivamente. David Coulthard fechou a lista dos dez melhores do treino.



Rubens Barrichello, da Honda, rodou duas vezes no treino livre, mas ainda conseguiu a 14ª posição. Ele ficou apenas um posto atrás de Jenson Button, seu companheiro de equipe. Nelsinho Piquet, da Renault, foi o 15º, a nove posições do espanhol Fernando Alonso.

GP da Alemanha:Treino Livre 1

Após pista secar, Lewis Hamilton faz o melhor tempo no primeiro treino livre


Lewis Hamilton foi o mais rápido no primeiro treino livre para o GP da Alemanha, que será disputado neste domingo em Hockenheim. A sessão começou com chuva, que logo parou. Os melhores tempos foram marcados no fim do treino, quando a pista já estava seca. O inglês da McLaren superou seu companheiro Heikki Kovalainen no último segundo, por apenas 0s129.



Felipe Massa, que liderava a sessão até os cinco minutos finais, foi superado pela dupla da McLaren e terminou em terceiro, a 0s259 de Lewis Hamilton. Fernando Alonso, da Renault, foi o quarto colocado, logo à frente de Kimi Raikkonen, companheiro do brasileiro na Ferrari. Nico Rosberg, da Williams, que corre em casa, marcou o sexto tempo.



Nelsinho Piquet, companheiro de Alonso na Renault, marcou o décimo tempo, 1s526 atrás de Hamilton. Rubens Barrichello, da Honda, andou bem durante todo o treino, mas não entrou na pista nos minutos finais. O brasileiro, que estava na quinta posição, caiu para 16º, quatro posições atrás do inglês Jenson Button.



Confira os melhores tempos do primeiro treino:
1 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m15s537 (22 voltas)
2 - Heikki Kovalainen (FIN/McLaren-Mercedes) - 1m15s666 (19)
3 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m15s796 (22)
4 - Fernando Alonso (ESP/Renault) - 1m16s163 (22)
5 - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1m16s327 (23)
6 - Nico Rosberg (ALE/Williams-Toyota) - 1m16s606 (27)
7 - Sebastian Vettel (ALE/STR-Ferrari) - 1m16s618 (25)
8 - Nick Heidfeld (ALE/BMW Sauber) - 1m16s719 (20)
9 - Kazuki Nakajima (JAP/Williams-Toyota) - 1m16s821 (26)
10 - Nelsinho Piquet (BRA/Renault) - 1m17s063 (26)
11 - David Coulthard (ESC/RBR-Renault) - 1m17s108 (18)
12 - Jenson Button (ING/Honda) - 1m17s131 (28)
13 - Timo Glock (ALE/Toyota) - 1m17s185 (28)
14 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m17s268 (11)
15 - Giancarlo Fisichella (ITA/Force India-Ferrari) - 1m17s471 (30)
16 - Rubens Barrichello (BRA/Honda) - 1m17s500 (24)
17 - Jarno Trulli (ITA/Toyota) - 1m17s556 (29)
18 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Ferrari) - 1m17s784 (29)
19 - Robert Kubica (POL/BMW Sauber) - 1m18s779 (8)
20 - Sebastien Bourdais (FRA/STR-Ferrari) - 1m21s506 (16)