sábado, 5 de julho de 2008

9 Rodada:Série B

CORINTHIANS 1X0 SÃO CAETANO
Dentinho espanta a má fase e faz Timão voltar a vencer na Série B do Brasileirão


Na volta de Felipe e no reencontro de Finazzi e Mano Menezes, brilhou a estrela do garoto Dentinho. Ameaçado de perder a vaga durante toda a semana de treinamentos, em Itu, por ter feito apenas um gol nos últimos 18 jogos, o atacante garantiu a vitória do Corinthians por 1 a 0 sobre o São Caetano, neste sábado, no Pacaembu, pela nona rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.



O triunfo faz o Timão espantar a desconfiança da torcida depois de dois empates consecutivos. Agora, a equipe sobe para 23 pontos e abre cinco para o segundo colocado, o Juventude. O Azulão, que começou a rodada em terceiro, cai para quinto, com 15, fora da zona de acesso.



O Corinthians volta a jogar na próxima terça-feira, contra o Marília, às 20h30m, novamente no Pacaembu. Já o São Caetano recebe o Barueri, sexta-feira, às 21h45m, no Anacleto Campanella, no ABC.

A necessidade de quebrar a série de dois empates seguidos fez o Corinthians começar a partida pressionando. Com as falhas na marcação adversária, o Timão chegou com facilidade ao ataque, mas esbarrou na boa atuação do goleiro Julio Cesar. Aos três e aos dez minutos, ele salvou o Azulão em chute do volante Eduardo Ramos e em cabeçada do meia Douglas.



Com apenas um atacante, o São Caetano apostou na velocidade dos laterais Júlio Farias e Andrezinho e dos meias Vandinho e Rafinha. Abusando da velocidade, sobretudo nos contra-ataques, a equipe criou duas boas chances pelos lados do campo e só não marcou devido às finalizações atrapalhadas do ceontroavante Finazzi.



Aproveitando os erros na marcação, o Corinthians continuou atacando pelo lado esquerdo. E foi por lá que desperdiçou outras oportunidades, todas nas mãos de Julio Cesar. Na primeira, aos 16 minutos, Chicão bateu falta no ângulo esquerdo e o goleiro fez ótima defesa. Na segunda, oos 41, André Santos driblou para o meio da área e bateu de perna direita muito próximo da trave.



Pouco antes, aos 32 minutos, o Azulão voltou a preocupar Felipe em contra-ataque. Após boa troca de passes do sistema ofensivo na intermediária, Júlio Farias recebeu de Finazzi sem marcação na entrada da área, mas errou o chute e mandou a bola pela linha de fundo.



Dentinho garante vitória do Corinthians

Na volta do intervalo, o técnico Mano Menezes optou por não fazer alterações. E a estratégia deu certo. Sem deixar o adversário praticamente passar do meio-campo, o Timão chegou ao gol, aos dez minutos. Dentinho recebeu passe de Herrera na área, driblou o goleiro Julio Cesar e tocou para o gol vazio.



Sem o lateral-direito Júlio Farias, substituído no intervalo pelo meia Rosembrick, o São Caetano perdeu sua principal saída para o ataque. Melhor para o Corinthians, que quase marcou o segundo, aos 14, quando Herrera recebeu de Douglas na direita e bateu cruzado para fora.



O São Caetano só melhorou a partir dos 20 minutos com a entrada de Luan na vaga de Vandinho e Hernani no lugar de Rafinha. As trocas, porém, não permitiram que a equipe criasse muitas chances.



Sem o adversário assustar, o Corinthians passou a administrar o resultado. Mesmo assim, ainda encontrou tempo para quase marcar o segundo, aos 37. Em rápido contra-ataque, Acosta recebeu de Douglas, passou por um marcador e bateu forte para Julio Cesar espalmar para fora.



Ficha técnica:
CORINTHIANS 1 x 0 SÃO CAETANO
CORINTHIANS
Felipe, Alessandro, Chicão, William e André Santos; Nílton (Carlos Alberto), Elias (Lulinha), Eduardo Ramos e Douglas; Dentinho (Acosta) e Herrera.
Técnico: Mano Menezes.
SÃO CAETANO
Júlio César, Tobi, Leonardo e Lino; Júlio Farias (Rosembrick), Glaydson, Daniel, Rafinha (Hernani) e Andrezinho; Vandinho (Luan) e Finazzi
Técnico: Pintado.
Gol: Dentinho, aos dez minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Herrera, Douglas (Corinthians); Tobi (São Caetano).
Cartão vermelho: Luan (São Caetano).
Público: 21.294 pagantes. Renda: R$ 406.643,00
Estádio: Pacaembu. Data: 05/07/2008.
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP).
Auxiliares: Marcelo C, Van Gasse (SP) e Newton dos Reis Barreira (SP).



BARUERI 2X1 BRAGANTINO
Com pênalti no fim, Barueri bate o Braga


Apenas a vitória interessava para Bragantino e Barueri. Porém, apenas o time da casa, o Barueri, teve motivos para comemorar, após bater o Braga por 2 a 1, na tarde deste sábado, na Arena Barueri, em jogo válido pela nona rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Com o resultado, a equipe de Heriberto da Cunha entrou no G4, com 17 pontos na terceira colocação. Já o time de Bragança Paulista, permanece na zona de rebaixamento, com apenas nove pontos.

Jogando em casa e brigando por uma vaga no G4 da Segundona, o Barueri partiu com tudo para o ataque. E antes mesmo de os dois times se organizarem em campo, conseguiu o seu gol. Alberto recebeu cruzamento da direita, mas não dominou bem a bola, que sobrou para Ésley. O atacante tocou de bico, na saída do goleiro, abrindo o placar. Depois do susto, o Bragantino se ajeitou e igualou as ações ofensivas, já que, na zona de rebaixamento, mais uma derrota seria desastrosa para a equipe de Bragança Paulista.

Sob a batuta do experiente Sérgio Manoel, o Braga saia bem para o ataque, sempre oferecendo perigo para o goleiro Renê. Já o time da casa buscava os contra-ataques para responder, mas tinha dificuldades para trabalhar bem a bola no seu setor ofensivo. De tanto tentar, o Bragantino finalmente chegou ao empate. Aos 25 minutos, Sérgio Manoel cobrou falta com perfeição e só precisou observar a bola morrer no ângulo. Ainda no fim da primeira etapa, o Barueri teve a chance de voltar à liderar o placar, depois de bonito chute de Ésley, que explodiu no travessão de Gilvan.

Como o resultado não agradava nem a gregos nem a troianos, o jogo voltou acelerado na etapa final. O Barueri passou a pressionar ainda mais o Bragantino, mas continuava esbarrando na atuação apagada de seus atacante, principalmente de Alberto. Já o Braga, com pouco poder de reação, começava a dar mostras de que um empate atuando fora de casa já seria um bom negócio.

Aos 25 minutos o Barueri conseguiu finalmente balançar as redes do adversário, mas foi em vão. Pedrão recebeu cruzamento rasteiro da esquerda e só escorou para o gol. Porém, o Bandeira assinalou, corretamente, o impedimento. Logo em seguida, o atacante ainda sofreu pênalti ao ser derrubado na área, mas o árbitro Rodrigo Cintra mandou o lance seguir. Porém, aos 44 minutos, veio a penalidade máxima. Guaru caiu na área e o juiz, desta vez, marcou. Pedrão converteu e fechou o placar.


ABC 3X3 CEARÁ
Valdir Papel marca três vezes, e ABC empata com Ceará em Natal


O atacante Valdir Papel acabou com um jejum de gols que já durava mais de três meses. E em grande estilo: marcou os três do ABC no empate em 3 a 3 com o Ceará, em Natal, pela Série B do Campeonato Brasileiro, neste sábado. Luis Carlos (duas vezes) e Chicão marcaram para o time cearense, que continua sem ganhar fora de casa na competição.



O ABC foi a 13 pontos na tabela de classificação, um a mais do que o adversário. Na próxima rodada, na terça-feira, o Ceará recebe o Criciúma, e o ABC encara o Bahia em Salvador.



Logo aos 19 minutos, a equipe cearense perdeu seu goleiro, Marcelo Bonan, que defendeu com a mão, fora da área, uma bola de Valdir Papel e recebeu o cartão vermelho. Nove minutos depois, o próprio Valdir Papel abriu o placar para o ABC, com uma cabeçada. Aos 42 minutos, o Ceará empatou no Frasqueirão, também em uma cabeçada, de Luiz Carlos.





Ceará faz 3 a 1, mas cede o empate



Aos sete minutos do segundo tempo, o ABC teve um jogador expulso: Jean, por uma entrada por trás em Cleison. Mais organizado em campo, o Ceará marcou duas vezes, fazendo 3 a 1 em pouco tempo. Chicão chutou de fora da área, aos 11, e Luiz Carlos deu um corte em Paulo César dentro da área e bateu com categoria no canto, aos 15.



No minuto seguinte, porém, o ABC teve um pênalti a seu favor. Valdir Papel pegou mal na bola, mas ela passou entre os braços do goleiro. O time da casa chegou ao empate aos 28 minutos, quando Papel pulou mais do que o adversário e cabeceou após cruzamento.



A quatro minutos do fim do jogo, Ciel perdeu chance incrível para o Ceará, ao driblar o goleiro Paulo Musse e chutar na trave.

MARÍLIA 2X2 GAMA
Mal na tabela, Marília e Gama empatam


Mal na Série B do Brasileirão, Marília e Gama ficaram no empate em 2 a 2, na noite deste sábado, no estádio Abreuzão, em Marília. O time paulista, que foi a dez pontos (na 16ª colocação) e saiu da zona de rebaixamento, chegou a estar vencendo por 2 a 0. O Gama, também com dez pontos, ocupa o 14º lugar.



Tiago Rodrigues abriu o marcador, de pênalti, aos 43 minutos do primeiro tempo. Logo aos sete do segundo, Robert aumentou a vantagem do Marília, em cobrança de falta. A reação do Gama começou aos 26 minutos, em pênalti batido por Thiaguinho. Cinco minutos depois, Tiago Bezerra chutou da entrada da área para empatar.

Rodada de Sábado


FLAMENGO 3X0 NÁUTICO
Sob o olhar de Zico, Fla goleia o Náutico no Maracanã e segue líder



O Flamengo não tomou conhecimento do Náutico neste domingo, no Maracanã. Com uma atuação convincente e diante dos olhos de Zico, o maior ídolo do clube, o time rubro-negro goleou o rival por 3 a 0 e se manteve na liderança do Campeonato Brasileiro, sem chance de ser alcançado até o término da nona rodada. Aproveitando o apoio da torcida, que compareceu em peso ao Maracanã e ainda tripudiou o rival Fluminense, vice-campeão da Libertadores após ser derrotado pela LDU, na última quarta-feira, a equipe de Caio Junior, no embalo de Marcinho, chegou ao resultado sem se esforçar muito.





Com o resultado, o Flamengo chegou aos 22 pontos e se manteve na liderança do Campeonato Brasileiro. O Náutico permaneceu com 14. Na próxima rodada, o time rubro-negro vai enfrentar o Atlético-MG, no Mineirão. Os pernambucanos vão encarar o São Paulo, no Morumbi. Os dois jogos vão ser realizados na próxima quarta-feira.



Fla encontra moleza no primeiro tempo





Empurrado por sua torcida, o Flamengo partiu para cima do Náutico logo nos primeiros minutos. Errando muitos passes, o time da Gávea não conseguir assustar o goleiro Eduardo, mas tinha maior posse de bola logo nos primeiros minutos. Aos dez, Helton dominou na entrada da área e chutou para boa defesa de Bruno. No minuto seguinte, Obina tabelou com Renato Augusto, que lançou Leo Moura. O lateral percebeu a saída do camisa 1 pernambucano e só tocou de cabeça para abrir o marcador e incendiar o Maracanã (confira o lance no vídeo acima).



Após o gol, o Flamengo aumentou o ritmo e começou a criar novas chances de gols. Aos 13, Obina ganhou no corpo do zagueiro Luizão e entrou na área. O atacante rolou para Marcinho, que foi travado pela zaga pernambucana. No minuto seguinte, o mesmo Marcinho recebeu livre pelo lado direito e cruzou na marca do pênalti. O Anjo Negro cabeceou para boa defesa de Eduardo.



Porém, aos 19, não teve jeito. Leo Moura fez um excelente lançamento para Juan pelo lado esquerdo. O lateral cruzou para a área, a defesa não conseguiu cortar e a bola sobrou para Marcinho. O meia limpou um zagueiro e ampliou: 2 a 0 Flamengo. Aos 23, uma nova chance de ampliar. Renato Augusto soltou uma bomba da entrada da área e a bola estourou no peito do goleiro Eduardo.



Após o segundo gol, o Náutico deu uma melhorada e passou a tocar mais a bola. Porém, pouco assustava o gol do Flamengo. Aos 35, Bruno cobrou falta com violência e a bola explodiu no rosto de Bruno, que sentiu a pancada e desabou no chão. Recuperado, o camisa 1 não teve mais trabalho na etapa inicial. Aos 43, Obina ainda teve uma ótima chance, mas cabeceou nas mãos de Eduardo.



Kleberson deixa o seu e completa goleada do Fla





O segundo tempo começou mais equilibrado. O Flamengo tentava marcar o terceiro, e o Náutico diminuir a diferença e subir de produção na partida. O primeiro lance de perigo da etapa final aconteceu aos sete. Ruy recebeu lançamento dentro da área e tocou por cima de Bruno. A bola acabou saindo pela linha de fundo, assustando a torcida rubro-negra.



Aos 15, após mais uma boa jogada de Marcinho, o Flamengo chegou ao seu terceiro gol. Kleberson recebeu na entrada da área e tocou no canto do goleiro Eduardo, que nada pôde fazer. Com a goleada, o Náutico corria em campo apenas para deixar o tempo passar, enquanto o Rubro-Negro tentava dar espetáculo para o seu torcedor. Aos 20, Juan cruzou da esquerda, Obina escorou e quase ampliou.



Com a vitória assegurada, o técnico Caio Junior decidiu poupar os seus principais jogadores. Ele sacou Renato Augusto, Obina e Marcinho e apostou nas entradas de Jônatas, Souza e Diego Tardelli, respectivamente. O time seguiu pressionando em busca de mais gols, mas sem sucesso, pois pecava no último passe, principalmente nos contra-ataques.



O Flamengo ainda teve mais duas chances de marcar o seu quarto gol, mas errou as finalizações. Na primeira, aos 41, Leo Moura recebeu dentro da área, mas chutou em cima de Ruy. No lance seguinte, Juan foi quem desperdiçou. Com o placar garantido, só restou aos jogadores e à torcida comemorar a liderança isolada do Campeonato Brasileiro.





Ficha técnica:
FLAMENGO 3 x 0 NÁUTICO
FLAMENGO
Bruno, Leo Moura, Dininho, Ronaldo Angelim e Juan; Jailton, Cristian, Kleberson e Renato Augusto (Jônatas); Marcinho (Diego Tardelli) e Obina (Souza).
Técnico: Caio Junior.
NÁUTICO
Eduardo, Ruy, Luizão, Vágner Silva e Itaqui (João Paulo); Paulo Almeida, Radámes (Onildo), Helton e Geraldo; Felipe (Gilmar) e Wellington.
Técnico: L.Machado.
Gols: Leonardo Moura, aos 11 minutos, Marcinho, aos 19 minutos do primeiro tempo; Kleberson, aos 14 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Leonardo Moura (F), Ruy (N), Cristian (F) e Geraldo (N), Eduardo (N), Paulo Almeida (N), Helton (N).
Público: 44.434 pagantes. Renda: R$ 743.521,00.
Estádio: Maracanã. Data: 05/07/2008.
Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA).
Auxiliares: Adson Marcio Lopes Leal (BA) e Alessandro Alvaro Rocha de Matos (BA).



SPORT 1X0 CRUZEIRO
Sport põe fim a seqüência negativa e derrota o Cruzeiro na Ilha do Retiro


Enfim, o Sport pôs fim à ressaca após a conquista da Copa do Brasil. O time pernambucano, que acumulava três derrotas consecutivas, venceu o Cruzeiro por 1 a 0 neste sábado, na Ilha do Retiro. Marquinhos Paraná marcou contra o único gol da partida.



O resultado afasta o Sport, agora com 11 pontos, da zona de rebaixamento. Já os mineiros, com 17, ficaram mais distantes do líder Flamengo, que derrotou o Náutico e foi a 22. Na próxima rodada, o Sport vai a São Januário para enfrentar o Vasco, na quinta-feira. No mesmo dia, o Cruzeiro faz o confronto mineiro com o Ipatinga, no Ipatingão.



Nos primeiros 45 minutos, o Cruzeiro esteve mais perto do gol. E poderia chegar lá, se aproveitasse os contra-ataques que resultaram do buraco no meio-campo do Sport. No entanto, havia sempre um passe errado antes da conclusão.





Wagner acerta bomba no travessão



Sobrou para o time mineiro chutar de fora da área, e foi assim que levou perigo ao goleiro Magrão. Ele fez boas defesas, espalmando para escanteio chutes de Guilherme e Charles. Só não alcançou uma bomba de Wagner, aos 36 minutos, mas deu sorte e viu a bola explodir no travessão.






Quando tinha a posse de bola, o Cruzeiro tinha paciência e trocava passes, até encontrar uma brecha na defesa que permitisse ao menos o chute de longe. Já o Sport, ao contrário, ficava pouco com a bola no meio-campo e apelava para chutões dos zagueiros. Carlinhos Bala e Enilton, com dificuldade de receber a bola, tinham de recuar. Quando tentavam se deslocar no ataque, ficavam em impedimento.



O time pernambucano chegou a balançar a rede, mas numa cobrança de falta que deveria ser em dois lances. O estreante Fumagalli cobrou direto, longe do alcance de Fábio, e saiu comemorando, antes de ver o árbitro anulando o gol. Quase todas as jogadas de perigo do Sport saíram pela direita. Na melhor delas, aos 31 minutos, Luciano Henrique recebeu passe e entrou livre pelo bico da área, mas chutou mal, para fora.



Na saída para o intervalo, o meia cruzeirense Fabrício entregou o ponto fraco do adversário.



- O time deles é forte ofensivamente, mas na marcação deixa a desejar - disse.





Mudança de Nelsinho faz Sport melhorar



Para o segundo tempo, cada técnico fez uma substituição. Nelsinho Baptista trocou Enilton por Fábio Gomes, e Adílson Batista tirou Jadílson e pôs Jonathan. O do Sport levou a melhor no duelo. Com a mudança no seu time, Luciano Henrique passou a jogar mais avançado. E foi com ele que o Sport conseguiu as melhores oportunidades.



A então segura defesa do Cruzeiro começou a dar brechas, geralmente pelo seu lado direito, onde estava Thiago Heleno. Aos 14 minutos, Luciano Henrique chutou forte, e Fábio fez difícil defesa. Dois minutos depois, ele teve outra chance, dessa vez pelo alto, mas cabeceou para fora.



O problema do Sport era a ausência de um armador no meio-campo. Fumagalli, que deveria ficar com a função, mostrou falta de ritmo e mal apareceu na partida - até cobrar a falta que resultou no gol rubro-negro. Aos 27 minutos, ele levantou a bola na área, e Marquinhos Paraná desviou para trás, enganando o goleiro Fábio e marcando contra.



Depois do gol do Sport, a força ofensiva do Cruzeiro - que já não era muita - diminuiu. O time tocava a bola no meio-campo, mas não conseguia chegar ao ataque. Os rubro-negros também não levaram perigo ao gol de Fábio, deixando a partida sem emoção até o apito final.







Ficha técnica:
SPORT 1 x 0 CRUZEIRO
SPORT
Magrão, Luisinho Netto, Igor, Durval e Francisco Alex; Daniel Paulista, Sandro Goiano, Fumagalli e Luciano Henrique (Kassio); Carlinhos Bala (Leandro Machado) e Enílton (Fábio Gomes).
Técnico: Nelsinho Baptista.
CRUZEIRO
Fábio, Marquinhos Paraná, Thiago Heleno, Espinoza e Jadilson (Jonathan); Fabrício, Ramires, Charles e Wagner; Guilherme (Camilo) e Weldon (Fabinho).
Técnico: Adilson Batista.
Gols: Marquinhos Paraná (contra), aos 27 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Luisinho Netto, Francisco Alex (Sport); Weldon, Guilherme, Jonathan (Cruzeiro).
Estádio: Ilha do Retiro, no Recife (PE). Data: 05/07/2008.
Árbitro: Giulliano Bozzano (DF).
Auxiliares: Hilton Moutinho Rodrigues (Fifa RJ) e Ricardo Mauricio Ferreira de Almeida (RJ).


ATLÉTICO-PR 1X0 SANTOS
Furacão vence na Arena e deixa Peixe em situação muito complicada


Acabou a seca de vitórias do Atlético-PR. O Furacão venceu o Santos por 1 a 0 (assista ao gol no vídeo ao lado), neste sábado à noite, em Curitiba, e quebrou uma seqüência de três jogos sem vencer no Brasileirão. Com 12 pontos, sobe temporariamente para a oitava posição. Já o jejum de triunfos do Peixe segue. E a agonia do torcedor alvinegro também. O Santos não vence desde a segunda rodada, acumula mais uma derrota, ratifica seu pior início na história da competição, e continua na zona de rebaixamento. Com apenas seis pontos, o Peixe cai para a 18ª posição, mas pode acabar a nona rodada na lanterna dependendo dos resultados deste domingo.

PRÓXIMA RODADA
9/7 Fluminense x Atlético-PR, 20h30m (Brasília), Maracanã
9/7 Santos x Grêmio, 21h45m (Brasília), Vila Belmiro





Atlético começa bem, mas Peixe reage



O Atlético começou o jogo pressionando o Santos e provocando erros do trio de zagueiros alvinegros. Jogando em casa e precisando quebrar a seqüência de tres jogos sem vitória, o Furacão quase abriu o placar logo aos três minutos, quando o zagueiro santista Domingos tentou sair para cortar um lançamento. A bola quicou no gramado, encobriu o defensor e sobrou para Ferreira e chutar forte. Fábio Costa espalmou.



Dominando a posse de bola, o time de Curitiba tentava abrir a defesa santista virando a bola de um lado para o outro. O Peixe, por sua vez, não conseguia armar jogadas, pois Wesley, escalado com a missão de levar o time à frente, corria muito, mas não produzia nada. Dessa forma, o time paulista apelava para os chutões em direção à área adversária, sem muita direção.



A situação mudou a partir dos 35 minutos. O lateral-esquerdo Kleber passou para o meio e Wesley foi atuar na esquerda, para segurar as descidas do ala Nei, do Furacão. Essa mudança foi certeira. Como tem muito mais qualidade técnica que Wesley, Kleber assumiu a armação de jogadas, colocando a bola no chão e acertando bons passes.



O Peixe, com essa mudança, passou a atacar mais e criou boas chances. Aos 34, em cobrança de escanteio de Kleber, Marcelo subiu e desviou de cabeça. A bola bateu na trave (assista ao vídeo). Aos 36, Apodi recebeu pelo lançamento de Kleber, entrou pela direita, ganhou da marcação, invadiu a área, mas chutou para fora. Tiago Luís entrava livre pelo meio.







Alan Bahia e a cabeçada certeira



No segundo tempo, o Atlético, mais uma vez, tomou a iniciativa e quase abriu o placar numa bomba de Alan Bahia, logo no primeiro minuto. Ele arriscou de muito longe e a bola explodiu no travessão.



Após esse lance, o jogo tornou-se monótono. Muitos chutões para o alto, muitas jogadas mais ríspidas e pouca inspiração.



Quando resolveram colocar a bola no chão, os times levaram perigo. Aos 19, Júlio dos Santos lançou da esquerda e achou Alan Bahia entrando livre pela direita. O volante cabeceou firme e obrigou Fábio Costa a fazer ótima defesa. O Peixe respondeu aos 24, com Kléber Pereira, que completou de cabeça cruzamento de Maikon e obrigou o goleiro Galatto a espalmar para escanteio.



Mas o Atlético era melhor e conseguiu transformar sua superioridade em vantagem no placar aos 33. Nei cruzou da esquerda e Alan Bahia subiu livre para desviar para o gol.



O Peixe foi à frente em busca do empate e até criou chances, como aos 41, quando Kleber completou cruzamento da direita e chutou para o gol. Gallato defendeu. Aos 48, Gallato salvou mais uma vez numa cabeçada de Tiago Luís. As investidas alvinegras no fim, porém, não foram suficientes para evitar a derrota.



Ficha técnica:
ATLÉTICO-PR 1 x 0 SANTOS
ATLÉTICO-PR
Gallato, Danilo, Antônio Carlos, Rodolpho, Nei, Alan Bahia, Júlio dos Santos (Wallyson), Irênio (Fahel), Márcio Azevedo, Ferreira e Marcelo Ramos (Joãozinho).
Técnico: R. Fernandes.
SANTOS
Fábio Costa, Domingos (Molina), Marcelo e Fabão; Apodi, Rodrigo Souto (Adoniran), Adriano, Wesley (Maikon) e Kleber; Tiago Luís e Kléber Pereira.
Técnico: Cuca.
Gols: Alan Bahia, aos 33 minutos do segundo tempo .
Cartões amarelos: Rodrigo Souto, Wesley, Adriano, Fabão (Santos), Márcio Azevedo, Nei (Atlético-PR).
Estádio: Arena da Baixada (Curitiba). Data: 05/07/2008.
Árbitro: Sérgio da Silva Carvalho (DF).
Auxiliares: Renato Miguel Vieira (DF) e Nilson Alves Carrijo (DF).

SPORTS HISTORY BRASIL:Figueirense

O Figueirense Futebol Clube é um clube brasileiro de futebol sediado em Florianópolis que disputa a primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Também conhecido como o "Furacão do Estreito" (Estreito é o bairro onde o seu estádio está localizado), ou simplesmente "Figueira".

Seu estádio recebeu em 2002 o título de "O Caldeirão do Brasil", da Revista Placar, por possuir a maior média de ocupação dentre os estádios brasileiros (49%).

Segundo a última pesquisa feita pelo Instituto Mapa (2007), o Figueirense é a marca mais lembrada de Santa Catarina no segmento Times de Futebol, com 24% da preferência catarinense.



História

O Início - Anos 20

A idéia de fundar uma agremiação esportiva, na capital de Santa Catarina, foi atribuída a um jovem esportista chamado Jorge Albino Ramos. O próximo passo foi conseguir a simpatia de amigos. Balbino Felisbino da Silva, Domingos Joaquim Veloso e João Savas Siridakis também assumiram a idéia.

O nome Figueirense foi sugerido por João Savas Siridákis. Esse nome foi defendido, pois a maioria das reuniões que tratavam da fundação da futura agremiação ocorria na localidade da Figueira, situada nas imediações das ruas Conselheiro Mafra, Padre Roma e adjacências.

O dia 12 de junho de 1921 foi definido como a data de fundação do Figueirense. Uma residência localizada na rua Padre Roma foi cedida para a reunião de inauguração. Foram escolhidos os seguintes nomes para compor a primeira diretoria: presidente - João dos Passos Xavier; vice-presidente - Heleodoro Ventura; primeiro secretário - Balbino Felisbino da Silva; segundo secretário - Jorge Felisbino da Silva; primeiro tesoureiro - Jorge Albino Ramos; segundo tesoureiro - Jorge Araújo Figueiredo; orador - Trajano Margarida; guarda-esporte - Higino Ludovico da Silva. Com as cores preto e branco, que foi a preferência da maioria.

Os nomes de todos os fundadores: Alberto Moritz, Agenor Dutra, Balbino Felisbino da Silva, Bruno José Ventura, Carlos Honório da Silva, Dario Silva, Dilgidio Dutra Filho, Domingos Veloso, Heleodoro Ventura, Higino Ludovivo da Silva, João dos Passos Xavier, João Lobo, João Savas Siridákis, João Soares, Joaquim Manoel Fraga, Jorge Albino Ramos, Jorge Araújo Figueiredo, Jorge Silva, Leopoldo Silva, Manoel Noronha, Manuel Xavier, Pedro Francisco Neves, Pedro Xavier, Raymundo Nascimento, Trajano Margarida, Walfrido Silva e Wlisses Carlos Tolentino.

Anos 30

A década de 30 é lembrada como a melhor década, com o maior número de títulos num espaço de dez anos. O Figueirense tornou-se campeão de todos os campeonatos de que participou em 1932: Torneio Início, Campeão da Cidade de Florianópolis e Campeão Estadual. Alcançou novamente o título máximo da cidade em 1933. Tornou-se mais uma vez campeão citadino e estadual em 1935 e conquistou o seu terceiro campeonato estadual em 1936. Em 1937 e em 1939, obteve os títulos de campeão citadino e estadual.

Um jogador esteve presente em todas as conquistas dos anos 30: Carlos Moritz, conhecido como Calico. Ele foi o jogador que por mais tempo vestiu a camisa do Figueirense, sendo também recordista de títulos pelo alvinegro e um dos seus principais goleadores.

No jogo decisivo do campeonato estadual de 1939, Figueirense 5 a 3 Peri Ferroviário (Mafra), quatro irmãos atuaram pelo Figueirense. Eram os irmãos Moritz: Calico, Décio, Nery e Sidney.

Anos 40

A década de 40 também foi marcante na história do alvinegro. Em 1941 o clube repetiu o feito de 1932 sagrando-se campeão do Torneio Início, Campeonato da Cidade e Campeonato Estadual. Também aconteceram os títulos dos Torneios Início em 1947, 1948 e 1949.

No dia 25 de outubro de 1945, o empresário e desportista Orlando Scarpelli, durante a vigência de seu mandato como presidente do clube, doava oficialmente ao Figueirense a área de terra onde hoje encontra-se construído o estádio que leva seu nome.

Em 1947, começaram os trabalhos da construção da praça de esportes do alvinegro. Em setembro daquele ano, foram lançados títulos patrimoniais com vistas à arrecadação de recursos destinados ao início das obras.

Um ano depois, em setembro de 1948, tiveram início as obras de construção do Estádio do Figueirense F.C..

Anos 50

Nos anos 50, o Figueirense conquistou três torneios inícios (1950/1951/1959) e cinco campeonatos da cidade (1950/1954/1955/1958/1959), além do vice-campeonato estadual de 1950.

A falta de conquista de títulos estaduais nesta década está diretamente vinculada à escassez de recursos financeiros. A prioridade era a construção do estádio. Neste período, as obras de implantação da praça de esportes entraram em ritmo acelerado.

Em 20 de Julho de 1951, o Figueirense venceu seu maior rival, o Avaí por 1 a 0 no jogo que marcou a inauguração do sistema de iluminação do Estádio Adolfo Konder. Bráulio foi o autor do gol que entrou para a história.

Anos 60

A década de 60 iniciou-se com boas notícias. Em 12 de Junho de 1960, no aniversário de trinta e nove anos do clube, acontecia a inauguração parcial do estádio do Figueirense, com a realização do primeiro jogo: Figueirense 1 a 1 Clube Atlético Catarinense.

O Figueirense sagrou-se campeão de dois Torneios Início (1961/1962) e de um campeonato da cidade (1965). As divisões de base obtiveram excelente performance neste período. Em 1961 os juvenis do alvinegro sagraram-se campeões invictos, feito este repetido nos dois anos seguintes, resultando, em 1963, na conquista do tricampeonato da cidade.

Anos 70

Em 1970, na administração de José Nilton Szpoganicz, a "figueira" foi incorporada ao distintivo do clube.

Em 1973, o Figueirense conquistou a vaga para o campeonato nacional de clubes, tornando-se o primeiro clube catarinense a representar Santa Catarina na competição.

Em 15 de Agosto de 1973, num jogo festivo contra o Vitória, Bahia, foram entregues as obras de expansão e melhoramentos do Estádio Orlando Scarpelli, capacitando-o a sediar os jogos válidos pelo campeonato nacional.

Nos anos 70, o Figueirense conquistou dois títulos estaduais(1972/1974) e obteve, em 1975, a melhor performance de um clube catarinense em campeonato nacional nesta década, passando para a segunda fase do campeonato e terminando a competição em 21º lugar.

Anos 80

Durante esta década, o Figueirense obteve dois vice-campeonatos estaduais (1983/1984), tendo conquistado as taças Mané Garrincha (Primeiro Turno do Campeonato Estadual de 1983) e José Leal Meirelles (Segundo Turno do Campeonato Estadual de 1985). Em 1987, disputou o campeonato estadual da Segunda Divisão.

Em 1985, o Figueirense disputou a Taça de Prata, e obteve uma das melhores performances dentre as suas participações em campeonatos nacionais, classificando-se para o triangular final, terminando na terceira colocação do certame.

Anos 90

Após o vice-campeonato de 1993, o Figueirense, sagrou-se campeão catarinense de 1994.

Em 1999, quando o clube já usava o seu novo modelo de gestão, com ênfase à reorganização e modernidade administrativa, o alvinegro, na administração de Paulo Sérgio Gallotti Prisco Paraiso, conquista o campeonato catarinense, fazendo a final contra o Avaí. Neste ano, o atacante do Figueirense Genílson marcou vinte e quatro gols, o que o tornou o maior artilheiro da história do Campeonato Catarinense de Futebol.

Em 1999, a Associação Amigos do Figueirense (ASFIG) adquire um terreno destinado a implantação do Centro de Treinamento do Figueirense, localizado no município de Palhoça, a 20Km do Estádio Orlando Scarpelli. Em Junho de 2000, em meio às comemorações dos setenta e nove anos de fundação do clube, é inaugurada a primeira etapa de obras do CT.

Seculo XXI

Na primeira década do Século, o Figueirense conquista mais um tri-campeonato estadual(2002/2003/2004), um vice-capeonato nacional da série B em 2001. O alvinegro vem jogando a primeira divisão do campeonato nacional desde 2002. Em 2003, contrata Cléber Américo da Conceição, carinhosamente chamado de Clebão, já convocado para a seleção brasileira de futebol. Em 2004 contrata Evair. Em 2005, contrata Edmundo Alves de Souza Neto, o Animal, a maior contratação da história do clube.

Em 2005, foram colocadas cadeiras em todo o Estádio Orlando Scarpelli, junto com outras reformas e melhorias, que estão sendo feitas desde a década passada.

Em 2006, ganhou o campeonato catarinense em uma vitória de 3 a 0 sobre o Joinville, tornando-se assim o maior campeão do catarinense. Ainda apresentou sua melhor campanha na Série A: Ficou em sétimo colocado de vinte participantes.

Em 2007, após má campanha no estadual, o alvinegro teve boa classificação na Copa do Brasil, chegando a um inédito vice-campeonato, derrotado em casa, em 1 a 0, pelo Fluminense.

Em 2008 o clube venceu de forma ivicta o primeiro turno do Campeonato Catarinense de 2008.

Títulos
* Campeonato Catarinense: 15 vezes (1932, 1935, 1936, 1937, 1939, 1941, 1972, 1974, 1994, 1999, 2002, 2003, 2004, 2006 e 2008).
* Copa Santa Catarina: 2 vezes (1990 e 1996).
* Supercampeonato Catarinense: 1996.


Elenco atual
Goleiros
Dalton Alan Munaretto
Gustavo Ramon do Nascimento
Wilson Rodrigues de Moura Júnior
Laterais
André Clarindo dos Santos
Ruy Bueno Neto
César Luiz Prates
Zagueiros
Bruno Caldini Perone
César Ricardo de Lucena
Edson Henrique da Silva
Felipe Augusto Santana
Michel Vendelino Schmoller
Christiano Luiz Rodrigues (Asprilla)
Volantes
Anderson Luiz Ribeiro Pereira
Carlos César Matheus (Carlinhos)
Diogo Antunes de Oliveira
Leandro Almeida Borges
Luiz Henrique Koprowski
Meio-Campo
Cleiton Ribeiro Xavier
Cristiano Teixeira
Elton Giovanni Machado
Gleison Rezende Vilela
Rodrigo Fernandes Valete
Ramón Rodrigo de Freitas
Atacantes
Alex Junio Faiani dos Santos
Alexandre Garcia Ribeiro
Bruno Silva Santos
Eduardo Sales
Wellington Gonçalves Amorim
José Tadeu Mouro Júnior
Comissão Técnica
Paulo César Gusmão Téc
Cláudio Grillo Aux Téc
Cristiano Nunes Prep Fís
Hudson Coutinho Prep Fís





Curiosidades
* O Figueirense foi o primeiro clube catarinense na Primeira Divisão do futebol nacional, e hoje o atual representante de Santa Catarina na elite do futebol brasileiro.

* Nos anos dourados do Figueirense, na década de 30, um atacante esteve presente em todas as conquistas do time. Carlos Moritz, o Calico, foi o jogador que mais vezes vestiu a camisa alvinegra e recordista de títulos pelo clube, além de um de seus maiores artilheiros.

* Na final do estadual de 1939, na vitória por 5 a 3 sobre o Ferroviário, Calico teve a companhia de três irmãos: Décio, Nery e Sidney completavam a família Moritz no time do Figueirense, já que fora de campo Roberto Moritz e Charles Edgar Moritz presidiram o clube nos anos 30.

* O Figueirense venceu a primeira decisão de uma competição estadual (Torneio Início). Na partida, no dia primeiro de junho de 1924, o clube derrotou o Avaí por 1 a 0, com gol marcado por Kowalski.

* O Figueirense foi um dos fundadores da extinta Liga Catharinense de Desportos Terrestres, organizada em 12 de abril de 1924.

* Em 2002, o Figueirense conquistou todos os títulos estaduais em todas as categorias. Fora de campo o alvinegro conquistou o prêmio "Top of Mind", como a marca de clube de futebol mais lembrada de Santa Catarina e o título de "Caldeirão do Brasil", dado pela revista Placar ao Orlando Scarpelli, estádio com o maior índice de ocupação no Campeonato Brasileiro da Série A 2002, com uma média de 49%.

* Em 2006, o Figueirense tornou-se o maior vencedor de Campeonato Catarinense, com 14 conquistas.

* Em 2007 o Figueirense tornou-se o segundo clube catarinense a chegar a uma final da Copa do Brasil

* Em 2008 o Figueirense torna-se o primeiro clube catarinense a conquistar a Copa São Paulo de Futebol Júnior

Clássico Figueirense x Avaí
Na existência do Figueirense uma rivalidade se consagrou como a mais tradicional do futebol catarinense. Tido como um dos clássicos mais antigos do Brasil, o clássico entre os dois clubes marca época desde sua primeira edição.

* O primeiro clássico aconteceu em 13 de abril de 1924. Um amistoso, no campo da Liga, posteriormente Estádio Adolfo Konder. O Figueirense venceu de virada por 4x3.

* O primeiro clássico realizado no Orlando Scarpelli (139º clássico), aconteceu em 17 de setembro de 1961, foi na disputa da "Taça Zé Macaco" vencida pelo Avaí por 1x0.

* O último clássico realizado no Estádio Adolfo Konder foi realizado em 15 de Agosto de 1983, a partida foi vencida pelo Figueirense, pelo placar de 2x0.

* O primeiro clássico realizado no estádio da Ressacada, campo do Avaí (277º clássico), aconteceu em 8 de dezembro de 1983 e o Figueirense venceu por 3x0.

* Primeira partida noturna oficial em Santa Catarina foi em 20 de Julho de 1951, Figueirense 1x0 Avaí no Estádio Adolfo Konder.

* Em 1 de abril de 1971 ocorreu o chamado "clássico da vergonha", no qual os 22 jogadores foram expulsos no segundo tempo pelo árbitro Gilberto Nahas. Foi um amistoso comemorativo à revolução de 31 de Março, que terminou em 0x0.
* Somente dois clássicos não foram disputados em Florianópolis (194º clássico): o segundo jogo (num total de três) válido pela disputa de uma vaga no campeonato brasileiro de 1973 aconteceu em 16 de maio de 1973 no Estádio Hercílio Luz em Itajaí, e terminou empatado em 0x0. Como o Figueirense havia vencido o primeiro jogo por 1x0, adquiriu o direito de representar Santa Catarina no Campeonato Brasileiro, sendo o primeiro clube catarinense a disputar a competição e em 2006, em função da troca do gramado no Orlando Scarpelli e foi disputado no Estádio Vidal Ramos Júnior, em Lages e terminou 2x1 para o Figueirense.

* O Figueirense ficou 15 jogos sem perder para o Avaí durante os anos de 2000 a 2005. O mesmo ocorreu com o Avaí, por duas vezes entre os anos 20 e 40.

* A contagem das vitórias de cada clube nos clássicos também é algo controvérso, segundo o site da RSSS Brasil a contagem até a data de 10 de julho de 2002 é:

Vitórias do Figueirense: 132
Vitórias do Avaí: 126
Empates: 114

Em 2003 ocorreram dois jogos, um empate e uma vitória do Figueirense, em 2004 não houve clássicos.Em 2005 mais dois clássicos, um empate e uma vitória do Avaí.E em 2006 três clássicos, três vitórias do Figueirense e uma do Avaí.Em 2007, aconteceram dois classicos: duas vitórias do Figueirense.

A contagem final fica a seguinte:
Vitórias do Figueirense: 137
Vitórias do Avaí: 123
Empates: 120

* A maior goleada feita pelo Figueirense foi de 9x3, num jogo em 1928, as maiores goleadas sofridas foram um 11-2 (20 de fevereiro de 1938), 10-2 (9 de agosto de 1942), 9-3 (22 de abril de 1934 e 16 de julho de 1944) e 7-1 (6 de dezembro de 1925).

* Os dois placares mais elásticos feitos no Estádio Orlando Scarpelli foi Figueirense 0x4 Avaí, em 19 de abril de 1981 e 20 de junho de 1982. Na Ressacada, foi Avaí 0x4 Figueirense, em 20 de agosto de 1995. E no Estádio Adolfo Konder, foi Figueirense 2x11 Avaí, em 20 de fevereiro de 1938.

Dados do Figueirense nos Brasileiros
* Goleiro com a maior invencibilidade:Ronaldo, 479 minutos (1979)

* Melhor ataque em um campeonato:2002 - 1,36 (25J/34G)

* Pior ataque em um campeonato:1973 - 0,53 (28J/15G)

* Melhor defesa em um campeonato:1979 - 0,80 (15J/12GS)

* Pior defesa em um campeonato:1976 - 2,08 (12J/25GS)

* Maior público em casa:26.660, 0x1 Vasco (Orlando Scarpelli, 24/09/1975)

* Menor público em casa:822, 0x0 Chapecoense (Orlando Scarpelli, 13/06/1978)

* Técnico que mais treinou:Dorival Júnior (2003-2004), 61 jogos

* Técnico com melhor aproveitamento:Muricy Ramalho (2002), 50,0% dos pontos

* Maior sequencia de vitórias:3 (1975) T: Lauro Búrigo; (2004) T: Dorival Júnior

* Maior série invicta:10 (2004) T: Dorival Júnior

* Maior sequencia de derrotas:4 (1973) T: Antoninho; (2002) T: Muricy Ramalho

* Maior jejum de vitórias:10 (1975-76) T: Lauro Búrigo

* Maior goleada aplicada:Figueirense 6x0 Paysandu (Orlando Scarpelli, 02/11/2003)

* Maior goleada sofrida:Internacional 6x0 Figueirense (Beira-Rio, 01/09/1976)

* Maior artilheiro:Edmundo(2005), 15

* Maior atilheiro em um campeonato:Edmundo(2005), 15

* Maior atilheiro em um jogo:
Toninho (5 X 1 Desportiva-ES, 21/09/1975)
Balduíno (4 X 2 Brasil de Pelotas-RS, 27/04/1978)
Edmundo (5x1 Vasco/RJ, 16/11/2005), 3 GOLS


Amanhã teremos o Sport.

Vamos Falar de Música:Silverchair

Silverchair é uma banda australiana de rock alternativo formada em 1992 por Daniel Johns, Chris Joannou e Ben Gillies.


Biografia

O Silverchair foi formado por estudantes de Newcastle, Austrália em 1992. Com quatro integrantes, a banda, que já se chamou Short Elvis e Innocent Criminals, inicialmente, apenas tocava rap, sem qualquer instrumento. Com o tempo, a banda foi evoluindo e começando a tocar covers de bandas como Midnight Oil, Deep Purple, Led Zeppelin e Black Sabbath.

Mais tarde, Tobin Finnane, o segundo guitarrista da banda, mudou-se para Inglaterra. Ficaram apenas os três integrantes restantes, Daniel Johns (vocal e guitarra), Ben Gillies (bateria) e Chris Joannou (baixo), que continuaram a tocar e compor. Quando participaram de um concurso nacional de demos chamado "Pick Me", a sua música "Tomorrow", que depois sairia no álbum Frogstomp, venceu e os garantiu a gravação de um videoclipe e de um álbum.

Com o sucesso 'Tomorrow', a banda torna-se famosa em toda a Austrália, e posteriormente, nos Estados Unidos. Após o fim da turnê do álbum Diorama, a banda passou por um hiato, seus integrantes mantiveram projetos paralelos, como a banda The Dissociatives formada pelo guitarrista Daniel Johns e o tecladista australiano Paul Mac, e o Tambalane, formado pelo baterista Ben Gillies e o vocalista Wesley Carr.

Contudo, a banda voltou a trabalhar em um novo álbum desde o Natal de 2005 e desde então, tem feito inúmeros shows pela Austrália, Europa e América do Norte. Seu novo álbum, entitutlado "Young Modern", já tem 3 hits de sucesso e três vídeo-clipes (Straight Lines, Reflections of a Sound e If you keep loosing sleep).




Integrantes
* Daniel Johns - vocal e guitarra
* Chris Joannou - baixo
* Ben Gillies - bateria


Discografia

Álbuns de estúdio
* 1995 - Frogstomp
* 1997 - Freak Show
* 1999 - Neon Ballroom
* 2002 - Diorama
* 2007 - Young Modern


Videografia

Videoclipes
* "Tomorrow" (versão Tomorrow EP)
* "Stoned" (exibido em um programa australiano de surfe)
* "Tomorrow" (Frogstomp)
* "Pure Massacre" (Frogstomp) [1]
* "Israel´s Son" (Frogstomp) [1]
* "Shade" (Frogstomp)
* "Freak" (Freak Show)
* "Abuse Me" (Freak Show)
* "Cemetery" (Freak Show)
* "Anthem For The Year 2000" (Neon Ballroom)
* "Miss You Love" (Neon Ballroom)
* "Ana´s Song (Open Fire)" (Neon Ballroom)
* "Emotion Sickness" (Neon Ballroom)
* "Across The Night" (Diorama)
* "Greatest View" (Diorama)
* "Without You" (Diorama)
* "Luv Your Life" (Diorama)
* "After All Theese Years" (Diorama)
* "Straight Lines" (Young Modern)
* "Reflections Of A Sound" (Young Modern)
* "If You Keep Losing Sleep" (Young Modern)

Semana q vem teremos o Ultraje a Rigor.

Olímpiadas de Tóquio:1964

Os Jogos da XVIII Olimpíada foram realizados em Tóquio, no Japão, entre 10 e 24 de outubro de 1964, sendo os primeiros Jogos Olímpicos realizados na Ásia. A cidade já tinha conquistado o direito de realizá-los em 1940, mas a invasão da China pelo Japão os transferiu para Helsinque, na Finlândia. Com a eclosão da II Guerra Mundial em 1939, os Jogos de 1940 foram cancelados.

Em 1958, Tóquio conquistou finalmente o direito de cidade-sede para o ano de 1964, derrotando na votação do Comitê Olímpico Internacional as cidades de Detroit, Bruxelas e Viena.

Abertos pelo Imperador Hirohito em pessoa, com a presença de 5.151 atletas de 93 nações, o momento mais simbólico do evento foi a entrada no estádio, carregando a tocha olímpica, do jovem Yoshinori Sakai, de 19 anos, nascido em Hiroshima no dia 6 de agosto de 1945, o mesmo dia em que a bomba atômica foi detonada sobre a cidade. Sua escolha foi uma homenagem às vítimas do holocausto nuclear e um apelo à paz mundial.


Fatos, destaques e curiosidades

* Estes foram os primeiros Jogos transmitidos por um satélite de comunicação geo-estacionário para outros continentes e o primeiro programa de televisão a cruzar, ao vivo, o Oceano Pacífico.

* O judô e o voleibol, esportes muito populares no Japão, foram introduzidos nos Jogos de 1964, além do Pentatlo Moderno feminino. Os japoneses ganharam três medalhas de ouro no judô, mas quem venceu a principal prova de abertura da modalidade, a categoria super pesado, foi o holandês Anton Geesink. A equipe feminina japonesa de voleibol ganhou a primeira medalha de ouro do esporte, sendo que a final foi transmitida ao vivo para a Europa e a América do Norte.

* A nadadora australiana Dawn Frazer conquistou a terceira medalha de ouro consecutiva nos 100m livres ( Melbourne 56, Roma 60 e Tóquio 64) enquanto que o grande nome da natação foi o do norte-americano Don Schollander, com quatro medalhas de ouro.

* O etíope Abebe Bikila torna-se bi-campeão olímpico da Maratona, primeiro homem na história a conseguir tal façanha, seis semanas após uma extração de apêndice. Correndo os 42 km da prova desta vez calçado e agora pelas ruas da capital japonesa, ele quebra novamente o recorde mundial da modalidade, o que fez com que a partir desta data, tivesse colocado ao lado do seu nome por todos os jornalistas, pesquisadores, historiadores e aficionados do atletismo o adjetivo de “o maior maratonista de todos os tempos”. Aumentando ainda mais a carga dramática de sua imagem lendária, Bikila teve um fim trágico, falecendo de hemorragia cerebral em 1973, após quatro anos de lutas e sofrimento contra as seqüelas dos ferimentos sofridos num acidente de automóvel em Adis-Abeba, capital da Etiópia, sua terra natal.

* A fabulosa ginasta soviética Larissa Latynina encerrou sua inigualável carreira amealhando mais duas medalhas de ouro no Solo e no Geral por equipes (as duas pela terceira vez consecutiva) acumulando um total de 18 medalhas, sendo 9 delas douradas, tornando-se a maior campeã olímpica, em qualquer esporte, de todos os tempos, com uma quantidade de medalhas inalcançável até hoje.

* O neozelandês Peter Snell afirmou-se como o maior meio-fundista do planeta ao ganhar o ouro nos 800 m e nos 1500 m.

* A pista de atletismo sintética foi usada pela primeira vez nos Jogos.



Modalidades disputadas
* Atletismo
* Basquetebol
* Boxe
* Canoagem
* Ciclismo
* Esgrima
* Futebol
* Ginástica
* Halterofilismo
* Hipismo
* Hóquei sobre a grama
* Judô
* Natação
* Pentatlo moderno
* Pólo aquático
* Remo
* Saltos ornamentais
* Tiro
* Vela
* Voleibol
* Wrestling


Quadro de medalhas
Quadro de Medalhas / Tóquio 1964
Posição País Ouro Prata Bronze Total
1 Estados Unidos 36 26 28 90
2 União Soviética 30 31 35 96
3 Japão 16 5 8 29
4 Equipa Alemã Unida 10 22 18 50
5 Itália 10 10 7 27
6 Hungria 10 7 5 22
7 Polónia 7 6 10 23
8 Austrália 6 2 10 18
9 Checoslováquia 5 6 3 14
10 Grã-Bretanha 4 12 2 18
11 Bulgária 3 5 2 10
12 Finlândia 3 2 5
Nova Zelândia 3 2 5
14 Roménia 2 4 6 12
15 Países Baixos 2 4 4 10
16 Turquia 2 3 1 6
17 Suécia 2 2 4 8
18 Dinamarca 2 1 3 6
19 Jugoslávia (Iugoslávia) 2 1 2 5
20 Bélgica 2 1 3
21 França 1 8 6 15
22 Canadá 1 2 1 4
Suíça 1 2 1 4
24 Bahamas 1 1
Etiópia 1 1
Índia 1 1
27 Coréia do Sul 2 1 3
28 Trinidad e Tobago 1 2 3
29 Tunísia 1 1 2
30 Argentina 1 1
Cuba 1 1
Filipinas 1 1
Paquistão 1 1
34 Irão (Irã) 2 2
35 Brasil 1 1
Gana 1 1
Irlanda 1 1
México 1 1
Nigéria 1 1
Quénia 1 1
Uruguai 1 1


Semana q vem teremos as Olímpiadas de 1968.

Stock Car:GP de Campo Grande-MS

Ricardo Maurício vence em Campo Grande e amplia vantagem na tabela


Ricardo Maurício, da equipe WA Mattheis, venceu a etapa de Campo Grande da Stock Car. O paulista largou na pole position e dominou a prova desde o início. Ele só perdeu a liderança no momento do pit stop obrigatório, quando Marcos Gomes assumiu a ponta momentaneamente. O piloto da A.Mattheis chegou na segunda posição.



Esta foi a terceira vitória de Ricardinho em cinco provas na temporada. Com isso, ele aumentou a vantagem na liderança do campeonato para 13 pontos em relação a Marcos Gomes.



Átila Abreu, da equipe JF, ficou na terceira posição e completou o pódio em Campo Grande. Ele pressionou muito Pedro Gomes, da Bassani, nas voltas finais, e conseguiu a ultrapassagem na última curva. O rival, irmão do vencedor Marcos Gomes, ficou com a quarta colocação.



- Foi uma prova diferente de todas as outras. Todos sabiam que esta pista judia demais dos pneus e que a estratégia de corrida seria decisiva. Por isso, andei como se estivesse nas Mil Milhas, procurando poupar pneus o tempo todo e evitar sofrer qualquer problema no final. Ainda dei a sorte de o Thiago Camilo escapar na primeira volta. Ele estava muito rápido desde os treinos e poderia me obrigar a aumentar o ritmo - diz Maurício, por meio de sua assessoria de imprensa.

A rigor, depois que as luzes vermelhas se apagaram, Maurício só viu os adversários pelos retrovisores. Segundo colocado no grid, Camilo perdeu o controle do carro no final do retão, caiu para as últimas posições, mas ainda se recuperou até finalizar em quinto, com direito à volta mais rápida. Marcos Gomes, quarto na largada, passou a escoltar o líder quando Pedro Gomes e Popó Bueno, que estavam à sua frente, se tocaram e abriram espaço para a ultrapassagem.


Garantidos com folga na superfinal das últimas quatro etapas, Maurício parece mais preocupado com a milionária etapa carioca, marcada para 31 de agosto, e que oferecerá a maior premiação do automobilismo brasileiro – US$ 1 milhão (cerca de R$ 1,6 milhão).



- Estamos ansiosos pela superfinal, mas precisamos continuar trabalhando para chegar lá nas melhores condições possíveis. As outras equipes também estão dando duro para encostar na gente - diz Maurício.

Confira o resultado da prova:

1 - Ricardo Mauricio (Peugeot 307) - 32 voltas em 51m07s747
2 - Marcos Gomes (Chevrolet Astra) - a 4s828
3 - Atila Abreu (Peugeot 307) - a 6s853
4 - Pedro Gomes (Peugeot 307) - a 7s471
5 - Thiago Camilo (Chevrolet Astra) - a 11s344
6 - Luciano Burti (Peugeot 307) - a 15s284
7 - Alceu Feldmann (Chevrolet Astra) - a 18s564
8 - Popó Bueno (Chevrolet Astra) - a 19s714
9 - Giuliano Losacco (Peugeot 307) - a 23s492
10 - Julio Campos (Peugeot 307) - a 26s804
11 - Thiago Marques (Peugeot 307) - a 27s204
12 - Carlos Alves (ML - SP) - a 34s048
13 - William Starostik (Peugeot 307) - a 39s405
14 - Antonio Pizzonia (Peugeot 307) - a 40s979
15 - Rodrigo Sperafico (Mitsubishi Lancer) - a 44s308
16 - Antonio Jorge Neto (Mitsubishi Lancer) - a 45s370
17 - Ruben Fontes (Mitsubishi Lancer) - a 46s263
18 - Ingo Hoffmann (Mitsubishi Lancer) - a 1m01s270
19 - Daniel Serra (Chevrolet Astra),a 1m09s844
20 - Allam Khodair (Chevrolet Astra) - a 1m37s930
21 - Felipe Maluhy (Mitsubishi Lancer) - a 1 volta
22 - Ricardo Sperafico (Peugeot 307) - a 1 volta
23 - Nonô Figueiredo (Mitsubishi Lancer) - a 2 voltas

Grid de Largada:GP da Inglaterra

grid de largada
1 H. Kovalainen (FIN)
2 M. Webber (AUS)
3 K. Raikkonen (FIN)
4 L. Hamilton (ING)
5 N. Heidfeld (ALE)
6 F. Alonso (ESP)
7 N. Piquet (BRA)
8 S. Vettel (ALE)
9 F. Massa (BRA)
10 R. Kubica (POL)
11 D. Coulthard (ESC)
12 T. Glock (ALE)
13 S. Bourdais (FRA)
14 K. Nakajima (JAP)
15 J. Trulli (ITA)
16 R. Barrichello (BRA)
17 J. Button (ING)
18 N. Rosberg (ALE)
19 A. Sutil (ALE)
20 G. Fisichella (ITA)

GP da Inglaterra:Treino Livre 3

Após chuva, Fernando Alonso é o mais rápido no último treino livre


Fernando Alonso foi o mais rápido no último treino livre para o GP da Inglaterra, que será disputado neste domingo. O dia começou com pista molhada, após a chuva cair poucos minutos antes da sessão. O asfalto só começou a secar na última meia hora, quando todo mundo tentou marcar tempos.



O espanhol da Renault superou o segundo colocado Mark Webber, da RBR, por 0s248. Heikki Kovalainen, da McLaren, foi o melhor das equipes grandes e ficou na terceira posição. Sebastian Vettel, da STR, impressionou mais uma vez e foi o quarto. Lewis Hamilton completou a lista dos cinco primeiros.



As Ferraris ficaram mais atrás: Kimi Raikkonen foi o nono colocado e Felipe Massa, apenas o 12º. Nelsinho Piquet, companheiro de Alonso na Renault, marcou o sexto tempo, pouco mais de um segundo atrás. Rubens Barrichello, da Honda, foi o décimo colocado, uma posição à frente de Jenson Button.



Confira os tempos do último treino livre em Silverstone:
1 - Fernando Alonso (ESP/Renault) - 1m20s740 (16 voltas)
2 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m20s988 (18)
3 - Heikki Kovalainen (FIN/McLaren-Mercedes) - 1m21s266 (14)
4 - Sebastian Vettel (ALE/STR-Ferrari) - 1m21s277 (19)
5 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m21s668 (14)
6 - Nelsinho Piquet (BRA/Renault) - 1m21s786 (14)
7 - Sebastien Bourdais (FRA/STR-Ferrari) - 1m22s059 (21)
8 - Timo Glock (ALE/Toyota) - 1m22s183 (21)
9 - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1m22s355 (20)
10 - Rubens Barrichello (BRA/Honda) - 1m22s387 (17)
11 - Jenson Button (ING/Honda) - 1m22s440 (19)
12 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m22s461 (20)
13 - Nico Rosberg (ALE/Williams-Toyota) - 1m22s544 (18)
14 - Jarno Trulli (ITA/Toyota) - 1m22s556 (20)
15 - Nick Heidfeld (ALE/BMW Sauber) - 1m22s916 (22)
16 - Kazuki Nakajima (JAP/Williams-Toyota) - 1m23s028 (17)
17 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Ferrari) - 1m23s049 (22)
18 - Giancarlo Fisichella (ITA/Force India-Ferrari) - 1m23s112 (21)
19 - Robert Kubica (POL/BMW Sauber) - 1m23s282 (20)
20 - David Coulthard (ESC/RBR-Renault) - 1m32s119 (6)

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Rodada de Sexta

JUVENTUDE 1X0 AMÉRICA-RN
Com gol no último minuto, Juventude bate o América-RN e chega à vice-liderança


Com um jogador a mais, o Juventude perdeu pênalti, colocou bola na trave, mas conseguiu o gol no último minuto e bateu o América-RN por 1 a 0, na noite desta sexta-feira, no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS), pela 9ª rodada da Série B.

O resultado leva a equipe gaúcha a 18 pontos, na vice-liderança, enquanto os nordestinos estacionam nos seis e não deixam a penúltima posição da competição. Na próxima rodada, o Ju encara o Avaí, em Florianópolis, enquanto o América-RN pega o Fortaleza, em casa. Ambos os jogos acontecem na próxima terça-feira.



Goleiro Fabiano era o herói do jogo até o último minuto



O nome do jogo era o goleiro do América-RN, Fabiano, até o último minuto. Desde o primeiro tempo, ele já mostrava que o Juventude teria que suar para vazar o arco nordestino. Aos 40 minutos, ele espalmou milagrosamente, no ângulo esquerdo, uma cabeçada do atacante Mendes.



Na etapa final, Anderson Bill derrubou Bruno dentro da área, em pênalti duvidoso, aos 15 minutos. O zagueiro Márcio Alemão bateu de bico, no lado esquerdo, e Fabiano fez uma linda defesa.



Aos 17, Leandro Cruz chutou de direita, dentro da área, e mandou na trave direita. Quatro minutos depois, Anderson Bill recebeu o segundo amarelo após entrada por trás. O jogador foi expulso e acabou deixando sua equipe em grande sufoco.



Pressionando, os gaúchos acabaram conseguindo o gol aos 48 minutos. Após cruzamento da direita, Renan cabeceou no canto direito e garantiu os três pontos para o Juventude.



No fim da partida, os jogadores do América-RN cercaram o árbitro João Fernando da Silva e o meia Souza chegou a dar um encontrão no comandante da partida, antes do policiamento chegar. As reclamações eram por conta do grande acréscimo dado pelo árbitro, que apontou quatro minutos antes do gol acontecer.

FORTALEZA 1X2 VILA NOVA
Vila bate o Fortaleza e chega ao G4

Em um jogo marcado pelas inúmeras chances de gol desperdiçadas de ambos os lados, o Vila Nova venceu o Fortaleza, nesta sexta-feira, por 2 a 1, no Castelão, pela nona rodada da Série B do Campeonato Brasileiro e chegou ao G4, grupo dos quatro times que sobem para a Primeira Divisão, em 2009. Carlinhos e Reinaldo marcaram para o Vila, enquanto Raul descontou para o Tricolor cearense.



Primeiro tempo passa em branco



Com o apoio de seu torcedor, o Fortaleza começou pressionando o Vila. Na primeira oportunidade da partida, Rômulo recebeu de Gilberto Matuto e, de perna direita, soltou uma bomba e a bola acabou explodindo na trave.



O Leão quase tirou o zero do placar com Mazinho Lima, que entrou fazendo fila na defesa adversária, mas, na hora da finalização, acabou travado por Luis Carlos.



Depois de um escanteio venenoso cobrado por Juninho, Mazinho Lima cabeceou livre de marcação, mas acertou o travessão. E o festival de bolas na trave do Vila Nova continuou.



Rômulo recebeu lançamento, ajeitou o corpo e tocou com classe, mas a bola, caprichosamente, tocou a trave novamente. O Vila, acuado, não conseguia trocar passes e o matador Túlio Maravilha, nem sequer tocou na bola durante a primeira etapa.



Gols saem na segunda etapa



No início do segundo tempo, o Fortaleza, que vinha sendo o senhor absoluto da partida, foi premiado: o atacante Rômulo, melhor do jogo, foi agarrado na área e o árbitro marcou pênalti. No entanto, o jogador acabou cobrando mal e o goleiro Max pegou. No lance seguinte o Fortaleza abriu o placar com Raul, de cabeça.



Mesmo não fazendo uma boa partida, o Vila conseguiu achar o gol de empate. Depois do escanteio cobrado por Fernandinho, Carlinhos, de cabeça, igualou o marcador. O Gol de empate motivou o Vila Nova, que passou a atacar com perigo.



Depois do belo passe de Bruno, o atacante Túlio Maravilha recebeu, limpou o zagueiro, e chutou com força no canto, mas Tiago Cardoso operou o milagre e evitou o gol.



Após algumas chances claras de gol perdidas pelo Fortaleza, o ditado - quem não faz, leva - mais usado no futebol se fez presente. Reinado fez linda jogada individual e virou o placar para o Vila. Depois do gol, o Vila Nova recuou e sofreu forte pressão. Mesmo assim, a equipe goiana conseguiu segurar o placar até o apito final.



Com o resultado, o Vila-Nova subiu para o terceiro lugar na classificação. Já o Fortaleza, acabou caindo para a 16ª posição.

BAHIA 2X1 AVAÍ
Em jogo nervoso, Bahia vence o Avaí




O Bahia respira aliviado mais uma vez na Série B. O Tricolor baiano bateu o Avaí por 2 a 1, de virada, na noite desta sexta-feira, no Estádio Jóia da Princesa, em Feira de Santana, e deixou a zona de rebaixamento. A equipe de Arturzinho chegou a 12 pontos na tabela e assumiu a nona colocação. Já a equipe de Santa Catarina perdeu a vice-liderança, a invencibilidade, a chance de encostar de vez no líder Corinthians. Segue com 16 pontos, agora em quarto lugar.

Jogando em casa e precisando da vitória para fugir da zona de rebaixamento, só restava ao Bahia partir para o ataque. E foi justamente o que fez o time de Arturzinho. Porém, faltou um pouco mais de consciência tática e os espaços na defesa tricolor logo apareceram. Após cruzamento para a área, a zaga baiana falhou e Marcus Vinícius cabeceou para o gol, abrindo o placar para o Avaí.

Nervoso, o técnico tricolor tentava corrigir os erros da equipe e gesticulava muito à beira do campo. E as instruções do treinador deram resultado. O Bahia melhorou na defesa e passou a sair de maneira mais ordenada para o ataque. Então, aos 15 minutos, veio o empate. Galvão recebeu livre na área e tocou na saída do goleiro avaiano. Para piorar a situção do Avaí, Ozéia foi expulso aos 29 após receber o segundo amarelo. Ainda assim, o time de Silas conseguiu segurar a pressão até o intervalo.

Na segunda etapa, o Esquadrão de Aço voltou decidido a virar a partida e conseguiu. Logo aos três minutos, Emerson Cris brigou pela bola na área avaiana e bateu para o fundo da rede de Eduardo Martini. O Avaí quase igualou aos nove, depois de boa jogada de Vandinho, mas Darci salvou. Daí em diante, o Tricolor passou a cozinhar mais a partida, trocando passes no meio.

Para facilitar a vida da equipe baiana, o Avaí ainda perdeu mais um jogador, ficando apenas com nove em campo. Aos 30 minutos, Marquinhos puxou o cabelo de Ávine e foi expulso pelo árbitro. Pouco depois, a vantagem numérica baiana diminuiu. Fausto levou o segundo amarelo e também foi para o chuveiro mais cedo. Com espaços sobrando no campo, os jogadores sentiram o desgaste e o placar persistiu. Vandinho ainda marcou no fim, mas o bandeira marcou o impedimento, dando números finais à partida.

Liga Mundial:Sérvia X Brasil


De virada, Brasil derrota a Sérvia

A seleção brasileira foi enfrentar a Sérvia pela Liga Mundial nesta sexta-feira, em Belgrado, com boa parte dos seus titulares. Tirando Giba e Rodrigão, que seguem em recuperação e voltam a jogar somente no Brasil, Dante, Marcelinho, André Nascimneto, Gustavo e Serginho estavam em quadra. Nalbert (Murilo) André Heller completaram o time. E com essa formação, o Brasil chegou à vitória, de virada, por 3 sets a 2, com parciais de 17/25, 21/25, 25/21, 25/21 e 15/8. As equipes voltam a se enfrentar no domingo, às 15h30m (de Brasília).



Bernardinho começa a preparar sua seleção para os Jogos Olímpicos de Pequim, em agosto. Depois de poupar os titulares nos jogos contra a França e Venezuela, fora de casa, deixando-os em treinamento forte no CT de Saquarema, o técnico inicia seus planos de dar ritmo e volume de jogo ao grupo principal. De acordo com as declarações dadas pelo treinador nos primeiros jogos contra a Sérvia, em São Paulo, o objetivo é fortalecer a equipe a partir de agora.



Sérvia usa saque como principal arma

Ainda desfalcado de todos os titulares, o Brasil começou o jogo visivelmente sem ritmo. Do outro lado da rede, no entanto, uma Sérvia completa, com volume de jogo e reforçada com os seus principais jogadores: o gigante Miljkovic e o capitã Grbic. Nalbert, que foi destaque nos jogos contra a Venezuela, esteve muito marcado e um de seus melhores fundamentos, a recepção, não funcionou. O saque sérvio foi o grande adversário do Brasil, que não tinha o passe na mão e não concluía com perfeição os ataques. André Nascimento foi o destaque da seleção conseguindo virar as bolas e explorar o paredão sérvio. Com um ace de Miljkovic, maior pontuador da parcial, a Sérvia fechou em 25 a 17.



O segundo set não foi diferente do anterior. Sentindo que Nalbert estava muito marcado e pecando na recepção, Bernardinho colocou Murilo para tentar equilibrar o passe e dar mais poder de fogo ao ataque. A mudança não surtiu muito efeito, pois os saques da Sérvia continuaram fulminantes. Miljkovic no ataque furava os bloqueios do Brasil. Com Nalbert em quadra novamente, a seleção encostou no placar, mas já era tarde. Em um erro da seleção brasileira, a Sérvia fez 25 a 21.

Reação brasileira a partir do terceiro set


Um Brasil diferente entrou em quadra no terceiro set. Com uma postura tática bem definida, a equipe largou na frente e abriu vantagem de seis pontos: 16 a 10. Nalbert deu lugar a Murilo na parcial. Assim que entrou, Starovic, o novato que deu trabalho ao Brasil nos jogos em São Paulo, fez um ace. Em seguida, Murilo cresceu na ponta e soltou o braço na paralela. Mas a Sérvia estava disposta a vencer e apertou no marcador. Com 23 a 19, Bernardinho fez a inversão de 5-1. No momento certo, Murilo fez dois pontos importantes (um da linha de três metros e outro explorando o bloqueio adversário) e fechou em 25 a 21.



A seleção brasileira voltou no quarto set com o mesmo esquema no período anterior. Porém, a Sérvia estava mais atenta às jogadas e combinações do Brasil. Assim, seguiu próxima no placar até o primeiro tempo técnico obrigatório: 8 a 7. André foi bem no saque e deu vantagem à seleção. Com um belo ataque de Dante, o Brasil abriu 14 a 11. Mas os sérvios seguiam determinados ao esquema brasileiro e passaram a frente, indo para a segunda parada com 16 a 15. Um ataque de meio de Gustavo deu alegria à equipe. Na sequência, André fez um ace e deixou a seleção bem no marcador: 22 a 19. Um erro de saque de Starovic deu o set point para o Brasil, que fechou em uma cravada de André Heller: 25 a 21.


No tie-break, a seleção brasileira tomou a dianteira: 3 a 0 no placar. Mais uma vez ele, André Nascimento, fez o Brasil vibrar com saques forçados, deixando 5 a 2. Serginho deu um susto depois de levar uma pancada na cabeça, mas ficou tudo bem. Neste momento, o tie-break estava em 10 a 7. Com vantagem a favor, Brasil administrou: 15 a 8.


Sérvia
Bjelica, Miljkovic, Podrascanin , Grbic, Janic, Nikic e Samardzic
Entraram: Kovacevic, Starovic e Geric
Técnico: Igor Kolakovic
Brasil
Gustavo, André Heller, Dante, Nalbert, André Nascimento, Marcelinho e Serginho
Entraram: Bruninho, Anderson e Murilo
Técnico: Bernardinho

GP da Inglaterra:Treino Livre 2

Com folga, Heikki Kovalainen é o melhor no segundo treino livre na Inglaterra

Heikki Kovalainen foi, com folgas, o mais rápido no segundo treino livre desta sexta-feira para o GP da Inglaterra, que será disputado no próximo domingo. O finlandês marcou 1m19s989, 0s531 melhor que Mark Webber, da RBR, o segundo colocado. Lewis Hamilton, da McLaren, foi o terceiro colocado na sessão.



David Coulthard, da RBR, foi o quarto colocado, seguido por Nico Rosberg, da Williams. Sebastian Vettel, da STR, continua mostrando um bom desempenho e marcou o sexto tempo. Jenson Button, da Honda, surpreendeu e ficou na sétima posição.



Felipe Massa, que bateu no treino da manhã, andou pouco à tarde. Com 18 voltas, ele marcou o oitavo tempo da sessão, quatro posições à frente de Kimi Raikkonen, seu companheiro de Ferrari. Rubens Barrichello, da Honda, foi o décimo, menos de um décimo atrás de Button.



Confira os tempos do segundo treino livre:
1 - Heikki Kovalainen (FIN/McLaren-Mercedes) - 1m19s989 (35 voltas)
2 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m20s520 (32)
3 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m20s543 (31)
4 - David Coulthard (ESC/RBR-Renault) - 1m20s589 (36)
5 - Nico Rosberg (ALE/Williams-Toyota) - 1m20s748 (43)
6 - Sebastian Vettel (ALE/STR-Ferrari) - 1m20s805 (43)
7 - Jenson Button (ING/Honda) - 1m20s929 (39)
8 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m20s943 (18)
9 - Kazuki Nakajima (JAP/Williams-Toyota) - 1m20s985 (18)
10 - Rubens Barrichello (BRA/Honda) - 1m21s002 (34)
11 - Robert Kubica (POL/BMW Sauber) - 1m21s023 (33)
12 - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1m21s275 (31)
13 - Nick Heidfeld (ALE/BMW Sauber) - 1m21s453 (36)
14 - Timo Glock (ALE/Toyota) - 1m21s472 (18)
15 - Fernando Alonso (ESP/Renault) - 1m21s511 (27)
16 - Giancarlo Fisichella (ITA/Force India-Ferrari) - 1m21s520 (42)
17 - Sebastien Bourdais (FRA/STR-Ferrari) - 1m21s634 (39)
18 - Nelsinho Piquet (BRA/Renault) - 1m21s642 (45)
19 - Jarno Trulli (ITA/Toyota) - 1m21s756 (30)
20 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Ferrari) - 1m22s196 (23)

GP da Inglaterra:Treino Livre 1


Mesmo com acidente, Felipe Massa é o melhor do primeiro treino livre

Mesmo após um forte acidente logo após a metade do treino, Felipe Massa ficou com a melhor marca da primeira sessão livre para o GP da Inglaterra, que será disputado em Silverstone. O brasileiro fez uma volta em 1m19s575 e superou Heikki Kovalainen, da McLaren, por apenas 12 milésimos. Lewis Hamilton, companheiro do finlandês, foi o terceiro, seguido pelo campeão mundial Kimi Raikkonen.



Massa rodou na freada da curva Stowe perto dos 300 km/h. Alguns minutos antes, o motor do carro de Fernando Alonso tinha estourado no local e o óleo na pista pode ter sido a causa do acidente. O brasileiro bateu de traseira na barreira de pneus, encerrando seu treino. Mas ele saiu ileso do acidente e poderá participar da segunda sessão.



O acidente do brasileiro causou uma interrupção de 18 minutos no primeiro treino livre. Antes disso, Timo Glock, da Toyota, já tinha derrapado no óleo de Alonso, mas estava mais lento. Os fiscais de pista cobriram os resíduos com um pó químico especial para evitar novas escapadas. Com isso, os tempos melhoraram pouco nos últimos 15 minutos da sessão.


Robert Kubica, da BMW Sauber, vice-líder do Mundial de Pilotos, ficou com o quinto tempo. Ele foi atrapalhado pelo acidente de Felipe Massa em sua primeira tentativa de volta rápida. Apesar da quebra do motor, Fernando Alonso ainda colocou sua Renault em sexto, duas posições e dois décimos à frente do companheiro Nelsinho Piquet. O alemão Sebastian Vettel, da STR, separou a dupla da equipe francesa.



Rubens Barrichello, da Honda, deu apenas quatro voltas e ficou com a 20ª e última posição do treino. Jenson Button, seu companheiro, mostrou que a equipe japonesa não está bem em Silverstone e foi apenas o 17º.

Confira os tempos do primeiro treino livre:
1 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m19s575 (8 voltas)
2 - Heikki Kovalainen (FIN/McLaren-Mercedes) - 1m19s587 (15)
3 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m19s623 (13)
4 - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1m19s948 (16)
5 - Robert Kubica (POL/BMW Sauber) - 1m20s367 (11)
6 - Fernando Alonso (ESP/Renault) - 1m20s436 (7)
7 - Sebastian Vettel (ALE/STR-Ferrari) - 1m20s588 (18)
8 - Nelsinho Piquet (BRA/Renault) - 1m20s653 (16)
9 - David Coulthard (ESC/RBR-Renault) - 1m20s698 (16)
10 - Nico Rosberg (ALE/Williams-Toyota) - 1m20s744 (27)
11 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m20s892 (10)
12 - Timo Glock (ALE/Toyota) - 1m21s102 (22)
13 - Nick Heidfeld (ALE/BMW Sauber) - 1m21s107 (18)
14 - Sebastien Bourdais (FRA/STR-Ferrari) - 1m21s166 (17)
15 - Jarno Trulli (ITA/Toyota) - 1m21s265 (22)
16 - Kazuki Nakajima (JAP/Williams-Toyota) - 1m21s282 (21)
17 - Jenson Button (ING/Honda) - 1m21s901 (7)
18 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Ferrari) - 1m22s169 (16)
19 - Giancarlo Fisichella (ITA/Force India-Ferrari) - 1m22s219 (19)
20 - Rubens Barrichello (BRA/Honda) - 1m24s123 (4)

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Round 2:Fluminense X LDU

Fluminense falha nos pênaltis, e a LDU é campeã da Taça Libertadores


O sonho terminou. O time lutou, foi valente. Mas caiu na disputa de pênaltis. Após vencer por 3 a 1 no tempo normal, com os gols de Thiago Neves, o Fluminense falhou nas penalidades e perdeu por 3 a 1. Conca, Thiago Neves e Washington, três dos principais jogadores do time, tiveram as cobranças defendidas pelo goleiro Cevallos, que se tornou herói. A LDU conquistava nesta quarta-feira, no Maracanã, o título da Taça Libertadores. No primeiro jogo, disputado em Quito, os equatorianos venceram por 4 a 2. E o Fluminense teve neste dia 2 de julho um dos dias mais tristes de seus 106 anos de história.



Milhares de torcedores deixaram o Maracanã chorando. O silêncio era impressionante no estádio. Nada de vaias ou aplausos. Apenas a decepção. Festa apenas para a pequena torcida da LDU, que comemorava nas cadeiras o primeiro título da Libertadores de um clube do Equador. O presidente do país, Rafael Correa, presenciou tudo da tribuna de honra do estádio.





Dono da melhor campanha da primeira fase da Libertadores, eliminando depois três campeões da competição - Nacional de Medellín, São Paulo e Boca Juniors -, ao Tricolor resta encontrar forças para superar tempos difíceis pela frente. Sem o título, o clube deixou de faturar cerca de R$ 9 milhões em cotas. Vai amanhecer nesta quinta-feira na lanterna do Campeonato Brasileiro, a única competição que lhe resta na temporada. E também deve perder dois dos seus principais jogadores - Thiago Silva e Thiago Neves - para o futebol europeu. A chance dos dois ficarem seria o clube se classificar para o Mundial da Fifa.

E Thiago Neves teve uma noite iluminada. Fez três gols no tempo normal. Feito inédito em uma decisão da Libertadores. Mas não foi suficiente. O jogador perdeu um dos pênaltis na decisão por penalidades. E faltou ao Fluminense mais coragem após marcar o terceiro gol aos 12 minutos do segundo tempo. O time diminuiu o ritmo e viu o tempo passar e se encaminhar para a loteria dos pênaltis.



Com isso, pelo segundo ano consecutivo, um clube brasileiro perdeu a decisão da Libertadores. Em 2007, o Grêmio foi derrotado pelo Boca Juniors, da Argentina, na final. Com o título, a LDU é o quarto clube classificado para o Mundial de Clubes da Fifa, que acontece em dezembro, no Japão. Já haviam assegurado a vaga o Manchester United-ING (campeão europeu), o Pachuca-MEX (campeão da Concacaf) e o Waitakere United (campeão da Oceania). Outras três vagas ainda estão em jogo e serão conhecidas apenas em novembro. São para o campeão da África, o da Ásia e o do Campeonato Japonês. Como campeão da Conmebol, o time equatoriano já entra na disputa na semifinal.



Após o susto, o alívio com Thiago Neves no primeiro tempo



No vestiário, os jogadores receberam as camisas das mãos de seus familiares. Quando o time entrou em campo, uma linda festa começou na arquibancada. Fogos de artifício, sinalizadores verdes com os torcedores, bandeiras e camisas eram balançadas. Antes de a partida começar, os jogadores se reuniram em campo para uma corrente.



Mas aos cinco minutos veio o balde de água fria. Guerrón fez uma festa pela direita e cruzou rasteiro. Bolaños apareceu livre e chutou forte, no canto direito de Fernando Henrique, que não teve muito a fazer. A LDU abria o placar: 1 a 0.



O Maracanã ficou em silêncio. A torcida, apreensiva. Quando Washington dominou e ficou livre na área, veio a chance de empate. Mas o chute foi para fora. Será que não seria o dia tricolor? A resposta veio rápida. Thiago Neves arriscou de longe. E o goleiro Cevallos aceitou. Bola rasteira no canto esquerdo. Era o empate do Fluminense. A torcida recuperava a esperança. E assim como nos confrontos contra o São Paulo e o Boca Juniors, o time conseguia reagir minutos depois de sofrer um gol.



Apesar do empate, a torcida tricolor seguiu quieta. Só se manifestava para protestar contra o árbitro Hector Baldassi, que estava benevolente com as faltas duras da equipe equatoriana, principalmente em Thiago Neves, e economizava nos cartões amarelos.



O Fluminense não estava bem. Tanto que aos 25 minutos, Dodô começou a se aquecer. A LDU fazia cera, o jogo ficava muito tempo parado. E Hector Baldassi também não tomava qualquer atitude irritando os tricolores. Mas o Fluminense tinha a objetividade dos campeões. Chegava e marcava. Aos 28 minutos, Junior César cobrou rápido um lateral para Cícero, que cruzou para Thiago Neves. O meia completou de primeira para o fundo da rede. Era a virada tricolor. O gol que precisava para a torcida voltar a gritar.



Nem o susto de Fernando Henrique, que errou ao sair uma bola e quase deu um gol feito ao adversário, calou os torcedores. Logo depois, Washington recebeu e foi derrubado por Ambrossi na área. Pênalti claro, mas o árbitro Hector Baldassi não deu nada, para revolta geral dos tricolores. Renato Gaúcho discutia com o quarto árbitro. Depois, com o bandeira. Não parava de reclamar do árbitro. E o primeiro tempo terminava.



De falta, o gol salvador



Para o segundo tempo, Renato Gaúcho colocou o atacante Dodô no lugar de Ygor. Com isso, Cícero passou a jogar mais recuado. E foi do artilheiro a primeira chance. Após receber na área, Dodô deixou o marcador no chão e chutou. A bola foi por cima do travessão.



E Dodô estava mordido realmente com a reserva. Aos sete minutos, o atacante dominou na área e chutou. A bola desviou em Calle e bateu na trave antes de sair para escanteio.



Aos 11 minutos, Thiago Neves sofreu falta na entrada da área. Ele mesmo cobrou. Com perfeição, no canto esquerdo de Cevallos, que pulou atrasado. Era o terceiro gol do Fluminense. O Maracanã tremeu tamanha a festa da torcida. Vale lembrar que na véspera da partida, no último treino nas Laranjeiras, o meia teve um aproveitamento espetacular nas cobranças de falta. Das sete que tentou, fez cinco gols e acertou uma vez o travessão.



O jogo ficou nervoso. Com o resultado, a partida iria para a prorrogação. A LDU resolveu sair mais. Urrutia arriscou de fora da área, e Fernando Henrique espalmou para escanteio. Logo depois, Bieler chutou da entrada da área e a bola bateu na trave direita do goleiro tricolor.



O Fluminense diminuiu um pouco o ritmo. E deixou de explorar a insegurança do goleiro equatoriano Cevallos. Ele quase entregou em um chute de Conca no meio do gol. A defesa, toda atrapalhada, aconteceu com uma das mãos. Aos 36 minutos, falta perigosa a favor do Tricolor. Conca cruzou para a área, e Washington cabeceou por cima do travessão.



Os torcedores voltaram a apoiar o time com os gritos de "Nense". Mas o Fluminense preferiu não se arriscar. E a partida foi para a prorrogação. Mais 30 minutos de emoção pela frente.



Prorrogação com poucas chances


O tempo extra foi nervoso. A LDU tentava ganhar tempo nas bolas paradas, mas também atacava. Principalmente com Guerrón. O Fluminense tinha as melhores chances nos chutes de longe. Primeiro com Thiago Neves, depois com Thiago Silva. Ambos para fora.



Junior Cesar também tentava aparecer pela esquerda, mas os cruzamentos paravam nas cabeças dos equatorianos. Em uma sobra, Dodô chutou com força por cima do travessão. O tempo parecia passar mais rápido. E terminou o primeiro tempo.



Maurício entrou no lugar de Gabriel, bastante cansado. Mas o segundo tempo começou em ritmo lento. Aos 11 minutos, um lance polêmico. Cruzamento longo para a área, e Bieler fez o gol de cabeça. De forma errada, o bandeira Ricardo Casas marcou impedimento, e o árbitro Hector Baldassi anulou, prejudicando o time equatoriano.



O jogo voltou a ficar emocionante. Thiago Neves recebeu na área e chutou cruzado. Cevallos fez difícil defesa e evitou o gol. Aos 14 minutos, contra-ataque rápido da LDU e Luiz Alberto é obrigado a derrubar Guerrón na entrada da área. O zagueiro, que já tinha cartão amarelo, foi expulso. Era o último lance da partida. Mas Ambrossi cobrou na barreira. E o título seria decidido nos pênaltis.



Cevallos brilha nos pênaltis, e o título é da LDU



Cobranças
LDU Fluminense
Urrutia GOL Conca PERDEU
Campos PERDEU Thiago Neves PERDEU
Salas GOL Cícero GOL
Guerrón GOL Washington PERDEU
Bieler ----- Dodô -----



Urrutia abriu a disputa. Um chute forte no meio do gol. Fernando Henrique caiu para o lado direito. LDU 1 a 0. Conca seria o primeiro cobrador tricolor. E o argentino perdeu. Chute forte, mas no meio. Cevallos defendeu.



Campos bateu o segundo pênalti para a LDU. E Fernando Henrique defendeu. Festa no Maracanã. A torcida gritou o nome do goleiro tricolor. Thiago Neves tinha a missão de deixar tudo igual. Mas decepcionou. Chute rasteiro no lado direito de Cevallos, que defendeu com os pés. E Salas não perdoou. Fez o segundo gol da LDU.



Cícero foi o terceiro cobrador tricolor. E finalmente fez o primeiro do Fluminense. Mas a vantagem ainda era equatoriana. Guerrón abriu a quarta série. E deixou o Fluminense em situação complicada: 3 a 1.



Washington foi cobrar sob pressão. Se perdesse, a série acabava. O chute foi no canto direito. E Cevallos defendeu. A LDU era campeã da Libertadores. Silêncio e choro no Maracanã. Os torcedores, sem acreditar, não saíam da arquibancada. Mas a festa era equatoriana.



Ficha técnica:
FLUMINENSE 3 (1) x 1 (3) LDU
FLUMINENSE
Fernando Henrique, Gabriel (Maurício), Thiago Silva, Luiz Alberto e Junior Cesar; Ygor (Dodô), Arouca (Roger), Cícero, Thiago Neves e Conca; Washington.
Técnico: Renato Gaúcho.
LDU
Cevallos, Campos, Calle e Araujo; Ambrossi, Vera, Urrutia, Manso (Araújo) e Bolaños (Salas); Guerrón e Bieler
Técnico: Edgardo Bauza.
Gols: Bolaños, aos cinco minutos, Thiago Neves, aos 11 e aos 28 minutos do primeiro tempo; Thiago Neves, aos 11 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Luiz Alberto, Thiago Silva e Cícero (Fluminense); Bieler, Vera, Cevallos e Guerrón (LDU)
Cartão vermelho: Luiz Alberto (Fluminense)
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro.
Data: 02/07/2008.
Público: 78.918 pagantes Renda: R$ 3.910.044,00
Árbitro: Hector Baldassi (ARG).
Auxiliares: Ricardo Casas (ARG) e Hernán Maidana (ARG).

terça-feira, 1 de julho de 2008

Rodada de Terça


BRASILIENSE 2X0 PONTE PRETA
Brasiliense vence a Ponte Preta e respira

A Ponte Preta foi derrotada por 2 a 0 pelo Brasiliense, na noite desta terça, em Taguatinga (DF) e segue sem vitórias fora de casa, na Série B do Brasileirão 2008. Melhor para o Jacaré, que, com a vitória, dá um salto importante na tabela e pode terminar a 9ª rodada fora da zona de rebaixamento para a Terceira Divisão.

O time de casa foi superior desde o início da partida. Aos seis minutos de jogo, Jóbson, o jogador mais jovem do time do Distrito Federal, fez boa jogada individual e chutou da entrada da área, mas a bola foi desviada para escanteio. Insistente, Jobson voltou a incomodar a defesa da Macaca e, após tabelar com Alex Dias, bateu rasteiro e quase abriu o placar, mas Jean salvou a equipe de Campinas em cima da linha, aos 13.

Como as tentativas do atacante não eram suficientes para balançar as redes, restou à defesa do Brasiliense o papel de surpreender os visitantes. Aos 21 minutos, o veterano zagueiro Júnior Baiano desviou cobrança de escanteio e, no rebote, chutou novamente e abriu o placar.

A Ponte buscou reagir e teve sua primeira boa chance aos 24, quando Juninho arriscou de direita da entrada da área e acertou a rede pelo lado de fora. Aos 27, Júnior Baiano voltou a aparecer bem e evitou o gol de empate da Ponte, ao se antecipar e cortar o cruzamento de Luiz Ricardo.

Aos 34, Jóbson contou com a sorte e marcou um belo gol, ao tentar dominar a bola alçada na área e acidentalmente encobrir o goleiro Aranha.

Apesar da superioridade no placar, o time do Brasiliense voltou para a etapa final ameaçando a meta da Ponte Preta. No primeiro minuto, Jóbson testou o goleiro Aranha com um chute de fora da área, mas o camisa 1 da Ponte desviou para escanteio.

O time do técnico Paulo Bonamigo deu menos espaços para o rival, mas demonstrou pouco poder ofensivo. A melhor oportuidade de gol da Ponte Preta aconteceu aos 9 minutos do segundo tempo, quando Renato levantou a bola na área e Vanderlei cabeceou sobre o gol de Guto.

O Brasiliense esteve muito próximo de marcar o terceiro, com Kayke, que entrou no lugar de Alex Dias, mas o atacante chutou com displicência e não conseguiu superar o goleiro Aranha. Com isso, o Jacaré chegou a 11 pontos e superou a Macaca, com 10.


CRICIÚMA 0X3 PARANÁ
Diante dos olhares do reforço Jardel, Criciúma é goleado em casa pelo Paraná




O Paraná conseguiu, enfim, vencer a primeira partida fora de casa na Série B do Brasileirão. E em grande estilo. O Tricolor goleou o Criciúma por 3 a 0, fora de casa, diante dos olhares de Jardel, recém-contratado pelo Tigre. Com o resultado, o time paranista chegou a dez pontos e alcançou a equipe da casa na tabela. Os gols foram de Giuliano, Naves e Clênio.



O jogo


Os times fizeram um primeiro tempo equilibrado, com boas chances e grandes defesas dos goleiros. O Paraná dominou até os 20 minutos, mas a equipe da casa sempre chegava com perigo nos contra-ataques. A primeira chance do Tricolor saiu aos seis minutos, com Éverton, um dos destaques da partida. Aos 10, o visitante teve um gol bem anulado. No fim da etapa inicial, a pressão foi do Tigre.

No segundo tempo, só deu Paraná, que soube aproveitar o momento de fraqueza do Criciúma, que teve dois jogadores expulsos – Basílio e Wescley. Aos 14, Giuliano marcou o primeiro gol paranista, cinco minutos após Basílio levar o cartão vermelho. Aos 21, Naves chutou forte e de primeira, ampliando para o Tricolor. O terceiro tento do visitante saiu aos 33, com Clênio.


SANTO ANDRÉ 3X1 CRB
Santo André faz sua parte e bate o CRB


O Santo André fez o dever-de-casa na noite desta terça-feira, no Estádio Bruno José Daniel, e bateu o CRB, último colocado da Série B do Brasileirão, por 3 a 1, com gols de Pará, Marcelinho Carioca e Jéferson, com Juliano descontando. Com o resultado, o Ramalhão chegou a 12 pontos na tabela, alcançando a sétima colocação. Já o time alagoano segue isolado na lanterinha, com apenas cinco pontos ganhos em nove jogos.



Jogando em casa e diante do lanterna da competição, o Santo André não tinha opção que não fosse o ataque. E foi justamente isso que fez o time do ABC sufocando o CRB nos 15 minutos iniciais da partida. Neste meio-tempo, Marcelinho quase abriu o marcador. O Pé-de-anjo recebeu bonita deixada do atacante Márcio Mexerica e bateu com força, mas o goleiro Jônatas fez grande defesa.

Passada a pressão inicial, o time alagoano passou a se posicionar melhor no campo e sair bem nos contra-ataques. Com bons chutes de fora da área, o CRB deu trabalho ao goleiro Neneca, principalmente nas investidas de Ivo e Ricardo Xavier. Porém, Ramalhão seguia martelando e quase abriu o placar aos 37. Mexerica cabeceou rasteio no canto e Jônatas salvou, e ainda pegou o rebote. Logo, o placar em branco seguiu.

No segundo tempo a pressão pela vitória cresceu para o time do ABC paulista, mas acabou durando pouco. Logo aos cinco minutos saiu o primeiro gol. Mexirica recebeu bonito cruzamento pela esquerda e ajeitou para Pará, que bateu sem chances para o goleiro. O segundo nem demorou muito para sair. Em cobrança de pênalti, aos 13 minutos, Marcelinho Carioca ampliou o placar.



Daí em diante coube ao Santo André apenas administrar a vantagem. O Ramalhão deu um pouco mais de espaço ao CRB e passou a se aproveitar das boas oportunidades de contra ataques. Já no fim o time de Alagoas diminuiu. Fernando fez pênalti em Juliano que cobrou e converteu. O time do ABC ainda faria o terceiro, com Jéferson, feichando o caixão do rival e dando números finais à partida.

Aviso Urgente!

A PARADA ROCK está muito lenta e então eu decidi q agora ela vai ser feita no Domingo a tarde.

A NOVA PARADA ROCK começa no dia 06/07 as 15:45.

domingo, 29 de junho de 2008

8 Rodada:Série A


FIGUEIRENSE 1X1 ATLÉTICO-MG
Na estréia de PC Gusmão, Figueira empata com o Galo no Scarpelli

Na estréia do técnico Paulo César Gusmão, o Figueirense empatou por 1 a 1 com o Atlético-MG de Alexandre Gallo, que treinou o time catarinense no início do Brasileirão. Com o resultado deste domingo, no Estádio Orlando Scarpelli, as equipes seguem com apenas duas vitórias cada. O Figueira chegou a nove pontos, e o Galo, a dez. Os gols foram de Marquinho e Petkovic.

Na próxima rodada, o Figueirense recebe o Vasco, e o Atlético encara o Palmeiras, em casa.



Primeiro tempo equilibrado



O jogo entre Alvinegros começou morno e bem truncado no meio-de-campo. O primeiro lance de perigo foi do time da casa, após chute rasteiro do atacante Tadeu. Mas a bola foi para escanteio. O Galo só assustou aos 17, com Márcio Araújo, de fora da área. A jogada animou o visitante, que cresceu em campo e equilibrou a partida. O melhor lance saiu pela direita, com Amaral e Danilinho, que bateu colocado da entrada da área. A bola tirou tinta do travessão.

A trave também impediu o gol de César Prates, aos 35 da etapa inicial. O Atlético pode ter despertado da soneca inicial, mas foi o Figueira que chegou mais vezes ao gol adversário. E acabou premiado aos 39. Cleiton Xavier, o melhor em campo, achou Marquinho bem colocado na área. Com uma falha da defesa do Galo, o meio-campo marcou de cabeça seu primeiro gol no Brasileirão.



Time da casa melhor na etapa final



O Figueira voltou do intervalo abusando das faltas e foi castigado logo aos 5 do segundo tempo. Petkovic cobrou falta pela esquerda com muita categoria e deixou tudo igual no Orlando Scarpelli (assista ao gol). O Figueirense acusou o golpe e passou a pressionar o adversário. Aos 10, Bruno Perone perdeu grande chance de colocar seu time na frente novamente. Dois minutos depois, foi Cleinton Xavier quem ameaçou, mas Edson defendeu bem.



Embora tenha começado melhor o segundo tempo, o Atlético recuou com o gol de empate e deixou o Figueira dominar a partida. Aos 16, Cleiton Xavier cabeceou muito bem, mas Edson apareceu de novo. Em seguida, a sorte e a trave salvaram o visitante, em uma jogada de Marquinho. O goleiro Edson se firmou como o nome da etapa final e impediu que a equipe da casa marcasse o segundo.



Ficha técnica:
FIGUEIRENSE 1 x 1 ATLÉTICO-MG
FIGUEIRENSE
Wilson; Anderson Luiz, Bruno Aguiar, Asprilla (Bruno Perone) e Leandro Soares; Diogo, Marquinho, Ramon (Magal) e Cleiton Xavier; Wellington Amorin e Tadeu (Edu Sales)
Técnico: PC Gusmão
ATLÉTICO-MG
Edson; Amaral, Leandro Almeida, Vinícius e César Prates (Renan Oliveira); Serginho, Renan, Márcio Araújo e Petkovic (Almir); Danilinho e Eduardo (Marinho)
Técnico: Alexandre Gallo
Gols: Marquinho, aos 39 minutos do primeiro tempo; Petkovic, aos 5 do segundo tempo
Cartões amarelos: Marquinho, Tadeu (Figueirense), Leandro Almeida (Atlético-MG)
Estádio: Orlando Scarpelli, em Florianópolis Data: 29/06/2008.
Árbitro: Evandro Rogério Roman (Fifa PR)
Auxiliares: Aparecido Donizetto Santana (PR) e Moises Aparecido de Souza (PR)


CRUZEIRO 1X1 SÃO PAULO
Cruzeiro e São Paulo empatam em jogo marcado por equilíbrio no Mineirão

Em um jogo bastante equilibrado, onde cada equipe fez um gol em cada tempo, Cruzeiro e São Paulo empataram por 1 a 1, na tarde deste domingo, no Mineirão, pela oitava rodada do Brasileirão 2008. Guilherme abriu o placar para a Raposa, e Borges empatou no início da etapa final. Foram os primeiros pontos perdidos da equipe mineira dentro de casa, onde o clube estrelado também não havia sofrido gol até então.



O resultado deixa a equipe anfitriã com 17 pontos, correndo o risco de perder mais uma posição, mas garantindo a Raposa no G4 ao fim da rodada. O Tricolor Paulista agora soma 13 pontos, permanecendo em sétimo lugar.



O próximo compromisso do Cruzeiro é no sábado, dia 5, fora de casa, diante do Sport, na Ilha do Retiro. No dia seguinte, o São Paulo recebe o Ipatinga, no Morumbi.





Artilheiro aparece na hora certa

O Cruzeiro começou dominando o jogo e tentando jogadas pelas duas laterais do campo. Primeiro com Jonathan, que cruzou com perigo para Weldon. Depois, Ramires deu uma de ponta-esquerda e lançou com perigo para o corte da zaga tricolor. O São Paulo teve boa chance aos oito, em chute cruzado de Borges, mas o goleiro Fábio defendeu. Do outro lado, Rogério Ceni também teve que trabalhar em um chute de Ramires logo depois.



Aos 17, um erro da arbitragem poderia ter prejudicado o São Paulo. Hernanes recebeu livre e bateu à queima-roupa para mais uma defesa do goleiro cruzeirense. O assistente marcou impedimento equivocadamente. O jogo ia devagar até que, aos 33, Weldon deu um bonito passe para Jonathan na ponta direita. O lateral cruzou para Guilherme, que teve tempo de matar e chutar no canto direito de Ceni, abrindo o placar para o Cruzeiro. É o sexto gol do atacante, que assume a artilharia do Brasileirão.



Cinco minutos depois, em uma dividida de bola na área celeste, o atacante tricolor Aloísio deixou o cotovelo no rosto do goleiro Fábio, que acabou com um profundo corte no supercílio. Por causa do sangramento, o camisa 1 teve que ser atendido, paralisando a partida por alguns minutos. Nos minutos finais, Borges perdeu boa chance para o Tricolor cabeceando por cima do travessão.





Golaço do Borges

Após o intervalo, o São Paulo voltou com Richarlyson e Éder Luís nas vagas de Zé Luís e Aloísio e muita disposição para empatar. Tanto que logo no primeiro minuto, Richarlyson deu um passe perfeito, que deixou Borges livre para driblar Leo Fortunato antes de chutar e fazer 1 a 1 no placar. Foi o primeiro gol que a Raposa levou em casa na competição.



O Tricolor aumentou a pressão e passou a lutar pela virada. Aos oito minutos, por pouco Éder Luís não faz o segundo após dar um drible da vaca em Espinoza, mas Fábio chegou antes. A Raposa quase desempatou aos 13, em cobrança de falta de Wagner, bem defendida por Rogério Ceni.



Passada a pressão paulista, o jogo ficou equilibrado com boas chances das duas equipes. Aos 25, Éder Luís cruzou pela direita e Borges cabeceou forte. Fábio se esticou e espalmou com uma defesa espetacular, evitando o gol paulista. Na seqüência, em contragolpe celeste, Jonathan bateu cruzado com perigo para Ceni. Nos minutos finais, os dois times deram a impressão de se preocuparem mais em não sofrer o gol do desempate do que fazê-lo.



Ficha técnica:
CRUZEIRO 1 x 1 SÃO PAULO
CRUZEIRO
Fábio; Jonathan, Leo Fortunato, Espinoza e Marquinhos Paraná; Fabrício, Charles, Ramires e Wagner; Weldon (Bruno) e Guilherme.
Técnico: Adilson Batista.
SÃO PAULO
Rogério Ceni; Alex Silva, André Dias (Juninho) e Miranda; Joilson, Zé Luís (Richarlyson), Hernanes, Hugo e Jorge Wagner; Borges e Aloísio (Éder Luís).
Técnico: Muricy Ramalho.
Gols: Guilherme, aos 33 minutos do primeiro tempo, e Borges, a um minuto do segundo.
Cartões amarelos: Charles (Cruzeiro); Aloísio, Zé Luís, Alex Silva e Hernanes (São Paulo).
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte (MG). Data: 29/06/2008.
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa RJ).
Auxiliares: Marrubson Melo Freitas (DF) e Fabrício Vilarinho da Silva (GO).


SPORT 1X2 FLAMENGO
Obina faz dois, Fla vence o Sport na Ilha do Retiro e segue na liderança

Com dois gols de Obina, um nos acréscimos da partida, o Flamengo venceu o Sport por 2 a 1, neste domingo, na Ilha do Retiro, e segue na liderança do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o Fla chega a 19 pontos, e o Leão permanece com oito. A vitória é a de número 400 do Rubro-Negro carioca na história da competição.



Na próxima rodada, sábado, o Flamengo recebe o Náutico no Maracanã. O Sport, por sua vez, recebe o Cruzeiro na Ilha do Retiro.



Ataques têm dificuldade para criar

A partida começou bastante equilibrada, e as duas equipes tinham dificuldade para chegar ao ataque em boas condições de finalizar. A primeira jogada bem tramada foi do time da casa, aos oito minutos. Enilton tabelou com Carlinhos Bala e chutou forte de esquerda da entrada da área, mas a bola subiu demais. O Flamengo tinha dificuldades em se adaptar ao gramado irregular da Ilha do Retiro, e só conseguiu o primeiro bom ataque aos 14 minutos. Renato Augusto lançou Obina nas costas dos zagueiros, mas, antes que o atacante pudesse finalizar, Magrão se atirou nos pés do jogador e faz a defesa. Dois minutos depois, Ronaldo Angelim teve a oportunidade dentro da área, mas o chute de perna direita saiu fraco e facilitou a defesa do goleiro.

A partir da metade da primeira etapa, o Rubro-Negro carioca cresceu na partida e começou a ameaçar mais. Aos 31, Ibson lançou Obina na direita, o atacante cruzou na medida para Juan, que, de cabeça, mandou rente ao travessão de Magrão. Um minuto depois, Marcinho desceu pela direita e cruzou, Obina subiu mais do que a zaga e desviou de cabeça. A bola foi à esquerda do gol.

Com dificuldades para penetrar na defesa do Fla, o Leão tentou os chutes de longa distância. Em um deles, aos 35 minutos, Daniel Paulista mandou uma bomba e Bruno segurou em dois tempos. Aos 39 foi a vez de Carlinhos Bala arriscar, mas também errou o alvo.



Obina decida para o Flamengo



O time pernambucano voltou do vestiário com uma postura mais ofensiva, e tentou apertar o adversário no campo de defesa. Dutra, aos cinco minutos, driblou o marcador e mandou uma bomba de perna esquerda. Bruno, bem colocado, defendeu com segurança. Quem chegou ao gol, no entanto, foi o Flamengo. Aos nove minutos, após cobrança de falta ensaiada, Juan cruzou na direção de Obina, que subiu mais do que o zagueiro e, de cabeça, mandou para o fundo do gol: 1 a 0. Um minuto depois, com o Leão ainda atordoado, o Fla quase ampliou com Leo Moura. Da entrada da área pelo lado direito, o jogador pegou um chute de primeira que passou rente ao travessão de Magrão. Aos 17, em lance semelhante, o lateral-direito teve outra oportunidade para fazer o gol, mas chutou torto.

Em desvantagem, o Sport acelerou o jogo em busca do empate. Aos 22, a equipe teve uma boa chance com Roger. Dentro da área, o atacante brigou com Ronaldo Angelim e Cristian, mas, na hora do chute, ficou desequilibrado e não conseguiu finalizar. Para delírio dos torcedores do Leão, e equipe conseguiu chegar ao empate aos 30 minutos. Francisco Alex conduziu a bola até a entrada da área do Fla e, de esquerda, mandou uma bomba. A bola pegou no "montinho artilheiro" e passou por cima do goleiro Bruno: 1 a 1. Animado, o Sport criou outra boa chance aos 33. Luisinho Netto cruzou da direita e Leandro Machado, de cabeça, quase surpreendeu o goleiro adversário.



Obina, o iluminado, aos 48 minutos, deu a vitória ao Flamengo com um gol de letra, dentro da pequena área, depois de um cruzamento rasteiro de Juan.





Ficha técnica:
SPORT 1 x 2 FLAMENGO
SPORT
Magrão, Luisinho Netto, Gabriel Santos, Igor e Dutra; Daniel Paulista, Everton (Sandro Goiano), Francisco Alex e Carlinhos Bala; Roger (Leandro Machado) e Enílton (Juninho).
Técnico: Nelsinho Baptista.
FLAMENGO
Bruno, Leo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Jailton, Cristian (Maxi), Ibson e Renato Augusto (Kleberson); Marcinho (Diego Tardelli) e Obina.
Técnico: Caio Júnior.
Gol: Obina, aos nove e aos 48, e Francisco Alex, aos 30 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Ibson, Jaílton, Fabio Luciano (FLA); Dutra, Sandro Goiano (SPO).
Estádio: Ilha do Retiro. Data: 29/06/2008.
Árbitro: Sálvio Espinola Fagundes Filho.
Auxiliares: Cleriston Clay Barreto Rios e Milton Otaviano dos Santos.

ATLÉTICO-PR 1X1 CORITIBA
Empate no retorno do Atletiba

No Atletiba dos reencontros, deu empate. Depois de dois anos sem se enfrentarem

no Campeonato Brasileiro - o Coritiba roi rebaixado em 2006 e disputou a Série B em 2007 -, o clássico foi bastante disputado na Arena da Baixada e terminou com um empate emocionante por 1 a 1. O resultado fez justiça ao bom futebol das das equipes, que mostraram equilíbrio de forças.



Alan Bahia, de pênalti, para o Atlético-PR, e Marcos Tamandaré, para o Alviverde, marcaram os gols, ambos no segundo tempo.



Com o resultado, o Coxa subiu para dez pontos ganhos. O Furacão, para nove. Na próxima rodada, o Atlético-PR recebe o Santos, sábado, na Arena da Baixada, enquanto o Coritiba vai a Porto Alegre, no domingo, enfrentar o Internacional.



Furacão no ataque



Esperava-se que o pontapé inicial da partida fosse dado pelo filho sueco de Garrincha, Ulf Lindberg, em comemoração aos 50 anos da conquista da Copa do Mundo da Suécia, em 1958 - a homenagem ficou para o intervalo. Mas o convidado de honra da partida ficou nas tribunas para ver o Furacão dar a saída e buscar o ataque. Foi um primeiro tempo em que a equipe rubro-negra teve mais posse de bola e criou algumas oportunidades, principalmente no fim do primeiro tempo, quando o goleiro Edson Bastos se destacou. Mas quem teve a melhor chance de abrir o placar nos primeiros 45 minutos foi o Coxa, que ficou bem plantado na marcação e saía com perigo nos contra-ataques.



Em casa, o Furacão, precisando vencer para passar o arqui-rival na tabela, partiu para o ataque. Da direita para a esquerda, Nei, aos cinco minutos, viu Márcio Azevedo avançar e tocou. O lateral-esquerdo soltou uma bomba que empolgou a torcida rubro-negra - a bola passou rente à trave.



Era uma prévia de como seria o clássico. O troco foi imediato do Coritiba, aos sete minutos, pela direita. Só que Alex Silva, ao receber na área, bateu prensado na zaga atleticana. E era lá e cá. O colombiano Ferreira, de volta à equipe depois de uma temporada no futebol árabe, arrancou pela esquerda em velocidade e cruzou, só que também foi prensado, e a bola sobrou para o goleiro Édson Bastos.





Coxa perde gol feito



Netinho, também de volta ao Furacão após se recuperar de contusão, procurava triangulação pela esquerda com Ferreira e Márcio Azevedo. Foi a jogada forte da equipe rubro-negra na primeira etapa. O Coxa entrava tocando pelo meio congestionado e cavava bem as faltas. Numa delas, aos 15, Carlinhos Paraíba cobrou com perigo, para fora. Aos 18, o camisa 10 do Coxa iniciou jogada que culminou com um lançamento de Jéci na medida para Michael, que perdeu gol feito ao bater fraco, nas mãos de Gallato.



Se o Furacão tinha mais a posse de bola, esbarrava no forte sistema defensivo do Coritiba, que conseguia neutralizar as principais jogadas - Wallyson e Marcelo Ramos não tiveram uma chance de gol. E foi do Coxa a chance mais clara, com Michael, fora que as cobranças de falta de Carlinhos Paraíba incomodavam - aos 28, Gallato encaixou mais um tiro do camisa 10 alviverde.



Aos 31, um lance polêmico. Os jogadores rubro-negros reclamaram de toque com a mão de Carlinhos Paraíba em bola alçada na área. O árbitro Paulo César Oliveira deixou o jogo seguir. Daí em diante, começou a aparecer como destaque o goleiro do Coxa, Édson Bastos. Num miniescanteio aos 38, Netinho bateu direto, e o goleiro espalmou para escanteio. Na seqüência, numa confusão na área, salvou novamente, com um tapinha. Em outra falta pela direita, aos 41, cobrada por Netinho, voou para espalmar para córner.





Mudanças nos times



Os treinadores mexeram em suas equipes no segundo tempo. No Furacão, Roberto Fernandes botou Pedro Oldoni no lugar do apático Wallyson. No Coxa, Dorival Júnior pôs Marcos Tamandaré no lugar de Alex Silva na tentativa de impedir as jogadas pela esquerda do Rubro-Negro. No início, não deu certo. Continuavam a cair por ali Márcio Azevedo - o destaque do Atlético -, Ferreira e Netinho, que aos 10 resolveu bater do meio da área. Edson Bastos bateu roupa e deu susto à defesa.



A partida esquentou. De camisa 10 para camisa 10. Carlinhos Paraíba, um dos melhores do Coritiba, quase abriu o placar ao cobrar falta que foi no ângulo esquerdo de Gallato, que se esticou para salvar para escanteio. O goleiro rubro-negro brilhou na seqüência, ao defender cabeçada de Maurício.



O Coxa voltou mais ofensivo para a segunda etapa. Carlinhos Paraíba, dominando o meio-campo, arriscava chutes de fora da área. Preocupado, o técnico rubro-negro, Roberto Fernandes, tirou Marcelo Ramos para pôr Renan no meio-campo. Aos 29, outra cobrança de falta de Carlinhos Paraíba para o Coxa, outra grande defesa de Gallato, a esta altura o destaque do segundo tempo. Aos 30, desespero para o Furacão, que ficou com um a menos: Valencia, que já tinha cartão amarelo, fez falta em Marlos e foi expulso.



Pênalti e gols



Tudo mudou aos 34 minutos. Nei tocou para Ferreira, recebeu de calcanhar, invadiu a área e foi derrubado por Maurício, que foi expulso. Pênalti para o Atlético. Melhor para o Furacão, só o gol, de Alan Bahia, aos 35, que cobrou com paradinha: 1 a 0. O jogador, que estava enfaixado na cabeça desde o fim do primeiro tempo, quando se machucou após dividida, marcou seu terceiro gol no Campeonato Brasileiro



Mas a emoção não terminou aí. Aos 41, Marcos, que entrara no lugar de Alex Michael, empatou a partida para o Coxa, de cabeça, fazendo justiça. Afinal, no clássico dos reencontros, houve equilíbrio de forças.




Ficha Técnica:
ATLÉTICO-PR 1 x 1 CORITIBA
ATLÉTICO-PR
Gallato, Nei, Antônio Carlos, Danilo e Márcio Azevedo; Alan Bahia, Valencia, Netinho e Ferreira; Marcelo Ramos (Renan) e Wallyson (Pedro Oldoni).
Técnico:Roberto Fernandes
CORITIBA
Edson Bastos, Maurício, Jéci e Nenê; Alex Silva (Marcos Tamandaré); Rodrigo Mancha (Henrique Dias), Leandro Donizete, Carlinhos Paraíba e Ricardinho; Michael (Marlos) e Cadu.
Técnico: Dorival Júnior
Gols: Alan Bahia, de pênalti, aos 35, e Marcos Tamandaré, aos 41 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Valencia, Marcelo Ramos e Netinho (Atlético-PR) e Maurício, Cadu, Michael e Ricardinho (Coritiba).
Cartão vermelho: Valencia (Atlético-PR) e Maurício (Coritiba).
Público: . Renda:
Estádio: Arena da Baixada. Data: 28/06/2008.
Árbitro: Paulo Cesar Oliveira.
Auxiliares: Roberto Braatz (PR) e Gilson Bento Coutinho (PR).


FLUMINENSE 0X0 BOTAFOGO
Fluminense e Botafogo empatam com Maracanã quase vazio


O Maracanã impressionava pela falta de público. Pouco mais de 9 mil pessoas pagaram para assistir ao clássico entre Fluminense e Botafogo, neste domingo, e, os jogadores se mostraram "inspirados" por esse fato. O resultado da partida válida pelo Campeonato Brasileiro não poderia ser outro: 0 a 0.



O resultado manteve o Tricolor na lanterna da competição, com apenas três pontos em oito partidas. No entanto, a equipe agora tem todas as atenções voltadas para a final da Libertadores, na próxima quarta-feira, contra a LDU. O Botafogo se manteve fora da zona de rebaixamento, mas soma apenas oito pontos, e chega à terceira partida consecutiva sem vencer.



Parece que a falta de público no Maracanã influenciou no desempenho dos jogadores no início da partida. Apesar da maior movimentação do Botafogo, houve poucos lances interessantes nos primeiros minutos. A primeira boa chance surgiu apenas aos 13 minutos, quando Wellington Paulista arriscou de longe e a bola desviou na zaga do Fluminense, passando perto do travessão de Fernando Henrique.

O Tricolor foi aos poucos ganhando corpo, e assustou o adversário com jogadas em velocidade. A primeira aconteceu aos 25 minutos. Num contra-ataque, Tartá recebeu a bola pelo lado esquerdo, passou por Ferrero e cruzou rasteiro. Frente a frente com Castillo, Alan não alcançou.

Mas apenas aos 29 minutos ouviu-se a primeira manifestação de torcedores no Maracanã. O Fluminense chegou novamente com perigo, e Leandro Guerreiro salvou a bola nos pés de um adversário. Os tricolores finalmente gritaram “Nense”. Aos 34, o zagueiro Sandro subiu sozinho para cabecear após uma cobrança de escanteio, mas Castillo defendeu com segurança.

Insatisfeito com a produtividade de seu ataque, o técnico Geninho não esperou o intervalo para fazer a primeira substituição. Ele tirou Túlio e colocou Vanderlei para fazer companhia a Wellington Paulista.

A torcida do Botafogo acordou apenas aos 38 minutos, mas não por causa de um ataque, mas por uma defesa de Castillo. O goleiro saiu de forma arrojada nos pés de Maurício, que havia recebido um ótimo lançamento. Depois de ganhar a dividida, o uruguaio ainda repôs a bola com precisão para Triguinho.



Carlos Alberto tem boa chance, mas clássico termina empatado





Com menos de um minuto de jogo, o Fluminense chegou com muito perigo. Alan fez boa jogada pela direita e cruzou rasteiro. Rafael, mesmo desequilibrado, conseguiu concluir, e a bola passou perto da trave esquerda de Castillo, que apenas olhou. Renato Gaúcho ainda promoveu a entrada de Somália aos 11 minutos. Foi a volta do atacante após quase nove meses se recuperando de uma lesão no joelho.



Parecia que o ritmo aumentaria, mas ficou na impressão. As duas equipes tocavam muito a bola, mas sem qualquer objetividade. O Botafogo acordou apenas aos 21 minutos, quando teve duas boas chances. Depois de uma cobrança de falta, Vanderlei subiu e cabeceou com perigo, mas Fernando Henrique fez uma grande defesa com o pé. Na seqüência, Carlos Alberto recebeu bom passe na área, mas foi desarmado no momento do chute.



Aos 29 minutos, o Botafogo teve sua melhor chance na partida, até então. Carlos Alberto, que vinha tendo uma atuação apagada, recebeu a bola na grande área e chutou cruzado. A bola passou muito perto da trave de direita de Fernando Henrique.



A partida continuou irritando os poucos torcedores que permaneceram no Maracanão até o final. O Botafogo continuou tentando o ataque, mas pecando muito nos passes. O Fluminense teve uma boa chance aos 45, com Tartá arriscando de fora da área. Aos 47, Ferrero recebeu cartão vermelho por acertar uma cotovelada num adversário.



Ficha técnica:
FLUMINENSE 0 x 0 BOTAFOGO
FLUMINENSE
Fernando Henrique, Rafael, Sandro, Anderson e Uendel; Fabinho, Romeu (Fernando), Maurício e David (Léo Itaperuna); Tartá e Alan (Somália).
Técnico: Renato Gaúcho.
BOTAFOGO
Castillo, Renato Silva, Ferrero e Leandro Guerreiro; Alessandro (Túlio Souza), Túlio (Vanderlei), Diguinho, Lucio Flavio e Triguinho; Carlos Alberto e Wellington Paulista (Fábio).
Técnico: Geninho.
Cartões amarelos: Rafael (Fluminense); Diguinho, Renato Silva, Túlio Souza (Botafogo).
Cartão vermelho: Ferrero (Botafogo).
Público: 9.324 pagantes. Renda: R$ 101.520,00.
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). Data: 29/06/2008.
Árbitro: Leonardo Gaciba (Fifa/RS).
Auxiliares: Dibert Pedrosa Moisés (Fifa/RJ) e Claudio José de Oliveira Soares (RJ).

GRÊMIO 1X1 INTERNACIONAL
Tudo igual no primeiro Gre-Nal do ano

Gre-Nal costuma ser sinônimo de polêmica, e não foi diferente neste domingo. O Inter vencia o Grêmio por 1 a 0 até o terço final do segundo tempo, quando a arbitragem marcou um pênalti bastante reclamado pelos colorados a favor do Grêmio. Roger empatou na cobrança e salvou a vida tricolor. Com isso, o primeiro dos quatro clássicos gaúchos do ano (dois serão pela Copa Sul-Americana) terminou em 1 a 1.

Em termos práticos, o resultado foi melhor para o Tricolor, que segue entre em segundo lugar no Brasileirão, com 17 pontos. O Inter, agora com oito pontos, permanece em 15ºlugar. Na próxima rodada, o Colorado recebe o Coritiba, e o Grêmio visita o Botafogo.



Ferrolho colorado anula o Grêmio. Inter na frente

Coisas do Gre-Nal. Aquele Inter atrapalhado, que causava calafrios na torcida, incorporou o máximo de organização defensiva que uma equipe pode ter. Azar do Grêmio, que foi absolutamente anulado no primeiro tempo. O time de Celso Roth foi amarrado ao ponto de não entrar na área colorada. O máximo que conseguiu foram chutes de longa e média distância, geralmente sem perigo real. Com Marcão muito mais fixo do que o habitual, o Colorado praticamente teve três zagueiros. Edinho perseguiu Roger sem piedade. Magrão jogou demais. No ataque, com toda a empolgação do mundo, Taison incomodou. Correu o tempo todo, imitando Nilmar. Alex cadenciou o jogo.

Dadas as situações das duas equipes, anular o Grêmio já seria bom para o Inter. Marcar um gol foi melhor ainda. Aconteceu aos 15 minutos. E, ironicamente, em uma bola aérea, grande problema dos vermelhos recentemente. No cruzamento de Alex, Marcão cabeceou à queima-roupa, Victor defendeu e Índio, no rebote, mandou para o gol: 1 a 0 Inter.

O natural seria o Grêmio ir para cima, mas foi impossível. O ferrolho vermelho impediu a chegada dos azuis nas proximidades da área de Renan. E o Inter acabou conseguindo as melhores chances do período. Aos 33, Nilmar recebeu de Magrão e mirou Victor. Seria gol se Pereirão não aparecesse para cortar na hora certa. Aos 44, Taison fez boa jogada pela esquerda, tramada com Guiñazu, e mandou para a área. No rebote, Alex mandou para o gol. Victor pegou.





Grêmio empata em pênalti bastante reclamado

O intervalo não mexeu no panorama do jogo. O Inter continuou domindo. Parecia ser ele o clube bem colocado na tabela, não o rival. A equipe de Tite, sempre sólida, quase ampliou já com três minutos. Taison puxou o contra-ataque e deixou com Alex, que mandou a bomba. A ponta dos dedos de Victor evitou estrago maior para o time da casa. Aos 13, Nilmar deixou Réver constrangido com lindo drible na ponta esquerda e cruzou. Alex chegou poucos segundos atrasado.



Roth decidiu mexer o esquema. Tirou Léo e colocou Rafael Carioca. Aos 23, Nilmar fez jogadaça de novo e deixou com Ramon, que chutou forte, no travessão gremista.

Tudo corria bem para os colorados até o lance do pênalti. A arbitragem marcou pênalti de Renan em Rodrigo Mendes. O goleiro, ao sair para defender a bola pelo alto, deixou o joelho no gremista. Renan foi expulso. Com Clemer no gol, Roger empatou.

A torcida do Grêmio foi ao delírio e tentou empurrar o time para a virada. Guerreiro, mesmo com dez, o Inter ainda buscou o resultado. Mas não adiantou. O Gre-Nal 370 ficou no 1 a 1.

Ficha técnica:
GRÊMIO 1 x 1 INTERNACIONAL
GRÊMIO
Victor, Leo (Rafael Carioca), Pereira e Réver; Paulo Sérgio, Eduardo Costa, Willian Magrão (Rodrigo Mendes), Roger e Hélder; Perea e Marcel (Soares).
Técnico: Celso Roth.
INTERNACIONAL
Renan, Ricardo Lopes (Clemer), Índio, Sorondo e Marcão; Edinho, Magrão, Guiñazu e Alex; Taison (Ramon) e Nilmar.
Técnico: Tite.
Gols: Índio, aos 15 minutos do primeiro tempo; Roger, aos 38 do segundo.
Cartões amarelos: Eduardo Costa, Marcel e Leo (Grêmio); Sorondo, Ricardo Lopes, Magrão e Índio (Inter).
Cartão vermelho: Renan (Inter).
Estádio: Olímpico, em Porto Alegre (RS). Data: 29/06/2008.
Árbitro: Alício Pena Júnior (Fifa MG).
Auxiliares: Alessandro Álvaro Rocha de Matos (Fifa BA) e Marcelo Bertanha Barison(RS).

PALMEIRAS 2X0 NÁUTICO
Palmeiras bate Náutico e chega ao G-4


O Palmeiras segue invicto nos seus domínios neste Brasileiro. Pressionou o Náutico e venceu por 2 a 0, na noite deste domingo, no Palestra Itália. O triunfo, que é o de número 400 do time alviverde na história da competição, levou ainda o clube ao G-4. Mas a torcida esperava mais gols, já que o anfitrião foi bastante ofensivo. O Timbu adotou uma postura defensiva e foi bem na missão de marcar Valdivia, mas não conseguiu um bom resultado fora de casa.



Com o resultado, o dono da casa tem agora 16 pontos, na quarta posição, e o visitante, que estava no G-4 no início da rodada, fica com 14 pontos, na sexta colocação. No próximo fim de semana, o Palmeiras encara o Atlético-MG fora de casa, no domingo, e o Náutico enfrenta o Flamengo, no sábado, no Maracanã.





Pressão total do dono da casa e paradinha de Alex Mineiro



O Palmeiras, que ainda não perdeu em casa neste Brasileiro, entrou em campo focado em conseguir uma vaga no G-4 e a vitória de número 400 do clube na competição. O anfitrião colocou pressão total e partiu para cima do adversário desde o primeiro minuto. Aos quatro, Alex Mineiro cabeceou com perigo, obrigando Eduardo a fazer uma defesa difícil. Diego Souza e Martinez também assustaram o goleiro que, aos 15, tirou com os olhos um chute forte de Elder Granja.



Aos 29, foi a vez de Martinez carimbar o travessão de Eduardo em cobrança de falta, após Valdivia ser derrubado na meia-lua. A bola ainda desviou em Ruy.



O Náutico perdeu Vagner, que se machucou, e precisou improvisar, com Itaqui. Enquanto isso, o Palmeiras seguia pressionando. Insistiu tanto que conseguiu um pênalti aos 44, em lance duvidoso. Elder Granja caiu após disputa de bola justamente com Itaqui, que entrou no primeiro tempo. Alex Mineiro, com paradinha, marcou aos 45, no canto esquerdo de Eduardo. E o anfitrião foi para o intervalo com a vantagem no placar.



Leandro, que não passou bem durante a semana por causa de uma gripe, não voltou para o segundo tempo. Jéfferson estreou na lateral. Além dele, outro estreante do Verdão na partida foi Gladstone, que teve a missão de substituir Henrique, negociado para o Barcelona.



O Palmeiras voltou para o segundo tempo com a mesma vontade do primeiro. Mas o técnico Leandro Machado também tratou de colocar o Naútico com uma postura mais ofensiva, o que tornou o jogo ainda mais disputado.



As faltas duras também apareceram mais na segunda etapa. O cartão amarelo ficou barato para Negretti, após um carrinho em Kléber. Com a saída do Náutico, os espaços apareceram e o Palmeiras tentou aproveitar. Aos 17, um chute forte de Gladstone obrigou Eduardo a colocar a bola para escanteio. No minuto seguinte, sozinho, Diego Souza entrou na área pela direita e arriscou, mas o goleiro do Náutico mais uma vez apareceu para impedir o segundo gol do Verdão.



Valdivia, que não apareceu tanto na partida por causa da boa marcação feita pelo Náutico, cruzou uma bola rasteira na área do adversário aos 20. Mas não encontrou ninguém do outro lado para finalizar. O técnico Vanderlei Luxemburgo resolveu colocar Denílson em campo e tirar Alex Mineiro. O jogador entrou e ameaçou o gol do Náutico com uma cabeçada, aos 27.



O Náutico fez o goleiro Marcos trabalhar aos 29, em uma bomba de Gilmar de fora da área. Pierre deu o troco pouco depois, em um chute cruzado, que saiu à direita do gol de Eduardo.



O clima esquentou quando Alceu acertou uma cotovelada em Kléber. O juiz expulsou os dois. O Náutico passou a gostar do jogo e ameaçou a vitória do Palmeiras em alguns momentos. Mas, aos 41 Denilson fechou o triunfo. Ele driblou Everaldo duas vezes, passou pelo goleiro e chutou rasteiro, com calma, para marcar o segundo do Verdão. A torcida no Palestra foi ao delírio!







Ficha técnica:
PALMEIRAS 2 x 0 NÁUTICO
PALMEIRAS
Marcos; Elder Granja, Gustavo, Gladstone e Leandro (Jéfferson); Pierre, Martinez, Diego Souza (Leo Lima) e Valdivia; Alex Mineiro (Denilson) e Kléber.
Técnico: V. Luxemburgo.
NÁUTICO
Eduardo; Ruy, Negretti, Vagner (Itaqui) e Everaldo; Ticão (Gilmar), Alceu, Radamés, Helton (Felipe) e Geraldo; Wellington.
Técnico: L. Machado.
Gols: Alex Mineiro, aos 45 minutos do primeiro tempo; Denilson, aos 41 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Valdivia (Palmeiras); Ticão, Negretti (Náutico).
Cartão vermelho: Alceu e Kléber
Estádio: Palestra Itália. Data: 29/06/2008.
Árbitro: Djalma José Beltrami Teixeira (RJ).
Auxiliares: Wagner de Almeida Santos e Ricardo Mauricio F. Almeida (RJ).