sábado, 13 de junho de 2009

6 Rodada:Série B

SÃO CAETANO 0X2 PONTE PRETA
Fora de casa, Ponte Preta vence o São Caetano e entra no G-4 da Série B



A Ponte Preta está no G-4 da Série B do Campeonato Brasileiro. Neste sábado, a Macaca venceu o São Caetano, do técnico Antonio Carlos, por 2 a 0 e entrou no grupo dos times que se classificam para primeira divisão na próxima temporada. A partida válida pela sexta rodada da competição foi disputada no estádio Anacleto Campenella. Márcio Mexerica e Danilo Neco foram os goleadores da partida. Confira os gols da partida no vídeo ao lado.

Com o resultado, a Ponte chegou ao 11º ponto na competição e é o terceiro colocado. Em má fase, o Azulão continua com quatro, mas agora está em 18º, na zona de rebaixamento.

Na próxima rodada, o Azulão vai a Fortaleza enfrentar o Ceará terça-feira, às 21h (horário de Brasília), no estádio Castelão. A Macaca terá como adversário o Guarani no próximo sábado, às 16h, no Moisés Lucarelli.

Macaca começa o jogo no ataque

Apesar de jogar fora de casa, a Ponte Preta começou o jogo no ataque. Comandado pelo meia Fabiano Gadelha, a Macaca dominou os primeiros lances da partida, no péssimo gramado do estádio Anacleto Campanella, e logo aos sete minutos criou o primeiro lance de perigo. Danilo Neco entrou na área, sozinho, e chutou. A bola passou perto do poste direito do goleiro Luiz.

O time de Campinas continuou melhor no jogo, com mais posse de bola, mas sem criar chances reais de gol. Ciente disso, o técnico Antonio Carlos, que fez seu primeiro jogo no Anacleto Campanella, cobrou dos jogadores do Azulão, que responderam, aos 24 minutos. Vandinho cruzou, da ponta direita, e Marinho, de cabeça, quase abriu o placar. O goleiro Gilson, com uma grande defesa na pequena área, salvou a Macaca.

Destaque do primeiro tempo, Fabiano Gadelha não estava satisfeito com o placar e, aos 33 minutos, quase abriu o placar com um belo chute de fora da área. Dois minutos depois, o meia da Ponte tabelou com Tinga e cruzou para Márcio Mexerica, de cabeça, balançar as redes.

Vandinho, de falta, ainda tentou igualar o placar antes do fim da primeira etapa, mas a equipe de Campinas foi para o vestiário em vantagem.

Apesar da pressão do Azulão, Macaca aumenta vantagem

Em desvantagem no placar, o São Caetano voltou para o segundo tempo atrás o deu seu primeiro gol. Apesar do domínio do Azulão, a Ponte, em um contra-ataque, ampliou o placar. Aos 17 minutos, Danilo Neco recebeu cruzamento de Tinga, da ponta direita, e chutou para aumentar a vantagem do time de Campinas.

O São Caetano não se abateu com o segundo gol da Ponte e continuou no ataque. O atacante Marinho, na pequena área. chutou forte e a bola bateu na trave direita do goleiro Gilson.

No último grande lance da segunda etapa, aos 36 minutos, Danilo Luís entrou com a bola na área e chutou forte para mais uma grande defesa do goleiro Luiz.


DUQUE DE CAXIAS 4X1 AMÉRICA - RN
Edivaldo marca quatro vezes na virada do Duque de Caxias sobre o América-RN



Com quatro gols de Edivaldo, o Duque de Caxias venceu o América-RN de virada por 4 a 1, no estádio Giulitte Coutinho, em Mesqueita, no Rio de Janeiro, pela sexta rodada da Série B. Com o resultado, o Duque, que não saía de campo com uma vitória desde a segunda rodada, evitou o que seria o quarto triunfo consecutivo do time potiguar. Confira os gols da partida no vídeo ao lado.

O time do técnico Rodney Gonçalves chegou à sexta colocação, com dez pontos, enquanto o Dragão segue com nove, caindo para a 11ª posição. Na próxima rodada, o Duque visita o Vasco, nesta sexta, em São Januário. O América-RN joga no dia seguinte, enfrentando o ABC no clássico potiguar.

À vontade, visitantes abrem o placar

Os visitantes tinham motivos para se sentir em casa diante das arquibancadas decoradas com o escudo do homônimo carioca. À vontade, abriram o placar aos cinco minutos da etapa inicial. Guaru avançou pela esquerda e cruzou para a área. A bola passou por Lúcio, mas chegou na medida para Fábio Neves bater de primeira para o fundo das redes.

O empate do Duque de Caxias veio na sequência. Aos sete, Edivaldo aproveitou a desatenção da zaga potiguar e tocou por cobertura na saída do goleiro Rodolpho.

Um lance confuso, aos 25. Silva, do Duque, carregava a bola pela intermediária em direção à área potiguar mas, quando se preparava para fazer o levantamento, foi antecipado por Guaru, e acabou acertando o adversário, ao invés de chutar a bola. Apesar da nítida trapalhada, o árbitro puniu o jogador do Duque de Caxias com o cartão amarelo.

Aos 31, o Dragão chegou bem perto do desempate, no cabeceio certeiro de Guaru, defendido por Vinícius. O Duque de Caxias também teve boa chance de tomar a frente do placar. Aos 34, Claiton recebeu na área, se livrou do goleiro Rodolpho, cortou a zaga, mas chutou cruzado para fora.

Os visitantes não resistiram à pressão do Duque e, aos 38, após cruzamento de Oziel, Edivaldo desviou de cabeça e virou o jogo.

Pressão potiguar e mais dois de Edivaldo

O América-RN voltou para a etapa final buscando o gol de empate. Aos 10, Thoni recebeu na esquerda e tocou na saída de Vinícius, que conseguiu abafar o chute e facilitou para que a zaga afastasse o perigo.

Mas o Duque de Caxias sufocou a tentativa dos potiguares, aos 14. Edivaldo recebeu na meia-lua e bateu de canhota no canto direito do goleiro Rodolpho para marcar pela terceira vez na partida.

O América tentava reagir. Aos 16, Oziel tentou cruzar, mas quase surpreendeu o rival e acertou o travessão. Aos 19, Sandro Hiroshi invadiu a área do Duque de Caxias pela direita e dividiu a bola com o goleiro Vinícius, o árbitro assinalou pênalti, mas após consulta ao auxiliar voltou atrás.

Para dificultar ainda mais as coisas para o Dragão, Geriel segurou Paulo Rodrigues pela camisa após ser driblado e acabou expulso de campo, aos 34. Com o rival rendido em campo, Edivaldo recebeu livre na área, aos 46, e, tranquilo, marcou pela quarta vez.


GUARANI 0X0 VASCO
Sem Carlos Alberto, expulso, Vasco segura 0 a 0 com o líder Guarani



O líder Guarani não tem mais 100% de aproveitamento na Série B do Campeonato Brasileiro. E o responsável por derrubar esse status foi o Vasco. Na tarde deste sábado, em Campinas, pela sexta rodada da competição, o time carioca, mesmo com um a menos durante todo o segundo tempo (Carlos Alberto foi expulso), conseguiu manter o 0 a 0 no placar.

O Bugre segue tranquilo na ponta da tabela, com 16 pontos, quatro a mais que o vice-líder Brasiliense. A equipe de São Januário, agora com 11 pontos, continua na quarta posição, ainda dentro do G-4, mas embolada com outros times na briga por um lugar na elite do Nacional. Nove equipes estão no segundo pelotão, entre 12 e dez pontos. Até agora, foram três vitórias, dois empates e uma derrota para o time cruzmaltino.

Embora tenha superado bem a ausência de Carlos Alberto durante a etapa final da partida, isso não eliminou a revolta dos vascaínos por conta da expulsão do seu principal jogador. Todos consideraram muito injusto o cartão vermelho aplicado ao meia, e o árbitro Elmo Alves Resende Cunha foi bastante questionado.

Na próxima rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, o Vasco recebe o Duque de Caxias, em São Januário, no Rio de Janeiro. A partida está marcada para sexta-feira, às 21h (de Brasília). O Guarani, por sua vez, tem o clássico campineiro contra a Ponte Preta, sábado, às 16h10m, no estádio Moisés Lucarelli, casa do rival.

Cautela demais e expulsão

Tanto Guarani quanto Vasco evitaram muitos riscos no primeiro tempo da partida deste sábado. A equipe da casa, apesar da empolgação pelas cinco vitórias seguidas na Série B, esperou o time carioca no campo de defesa e tentou surpreender nos contra-ataques. Mesmo assim, não conseguiu criar muitas chances.

O mesmo aconteceu com a equipe de São Januário. Sem criatividade na marcação, o time se enrolou no meio-campo e a bola chegou pouco ao ataque. A primeira oportunidade perigosa foi somente aos 15 minutos, quando Ramon recebeu bom passe de Léo Lima na esquerda e cruzou para Edgar. Douglas saiu do gol para salvar.

Um minuto depois, então, veio a resposta do Guarani. Após boa jogada pela direita, Fabinho fez o corta-luz para o seu companheiro de ataque Ricardo Xavier, que chutou colocado. A bola desviou na zaga cruzmaltina e por pouco não enganou o goleiro Fernando Prass. Logo depois, porém, o jogo voltou a ficar morno.

Somente aos 21 minutos é que o torcedor que esteve no Brinco de Ouro da Princesa voltou a ter emoção. Pelo menos o do Vasco. Edgar recebeu ótimo passe na direita da grande área, mas achou que não chegaria e facilitou o trabalho de Douglas. No lance seguinte, Carlos Alberto deixou o atacante na cara do gol, mas ele dominou mal.

Depois de servir o companheiro e ver que a conclusão foi ruim, o meia tentou em arremate de fora de área. Só que o chute saiu fraco pela linha de fundo. Foi de longa distância, aliás, o lance de maior perigo da etapa inicial. E em favor do Vasco. O volante Nilton cobrou falta forte, a bola bateu no gramado e Douglas espalmou.

A leve superioridade do Vasco na reta final acabou aos 44 minutos, quando Carlos Alberto, que já tinha cartão amarelo por reclamação, foi expulso pelo árbitro Elmo Alves Resende Cunha. Tudo por conta de um lance com Dão, que tocou o cotovelo no rosto do meia. Carlos Alberto caiu e, na queda, derrubou o jogador do Bugre - não se sabe se o juiz expulsou o capitão vascaíno por considerar que simulou ter sido agredido ou pela falta no adversário (veja no vídeo acima).

Jogo melhora, mas gol não sai

Como era de se esperar, o Guarani voltou para o segundo tempo mais acelerado, já que tinha um jogador a mais em campo. E logo no primeiro minuto, mostrou que estava a fim de dar trabalho ao Vasco. Walter Minhoca deu belo passe para Fabinho. O atacante chutou cruzado de dentro da grande área, e Fernando Prass fez a defesa.

A equipe carioca, porém, não se intimidou com a pressão inicial e chegou com perigo aos cinco minutos. Alex Teixeira fez boa jogada pela linha de fundo e rolou para Edgar mandar por cima do gol de Douglas – o goleiro já estava fora do lance. O Guarani, por sua vez, voltou ao ataque aos sete, quando Fabinho chutou cruzado e assustou Prass.

Até por ter um jogador a mais em campo, o Guarani tinha mais volume de jogo. Mas foi o Vasco que chegou bem ao ataque aos 15 minutos. Paulo Sérgio avançou em velocidade pela lateral direita, invadiu a área e chutou cruzado. No entanto, a bola subiu demais e passou longe do gol defendido por Douglas.



Do outro lado, Fernando Prass teve mais trabalho aos 18 minutos. Rodriguinho apareceu na grande área e chutou à queima-roupa. O goleiro do Vasco fez ótima defesa. Embora tivesse mais tempo no campo de ataque, o Bugre não conseguia criar seguidas jogadas de perigo. Até chegava na área, mas se atrapalhava na conclusão.

VÍDEO: assista aos comentários de Alex Escobar e Luiz Carlos Jr.

Quando conseguia criar jogadas com toque de bola, o Guarani era mais perigoso. Como aos 28 minutos, quando Maranhão tabelou na intermediária e chutou de fora da área. A bola passou por cima do gol de Fernando Prass. Xodó da torcida bugrina, Nei Paraíba quase abriu o marcador após cabecear cruzamento da esquerda aos 33.

A proximidade com o final do jogo fez as duas equipes se arriscarem um pouco mais. O Guarani pressionou com bolas alçadas na área, enquanto o Vasco tentou com chutes de longe e tabelas perto da grande área. A partida, no entanto, terminou 0 a 0.

FICHA TÉCNICA
GUARANI 0 x 0 VASCO
GUARANI
Douglas; Maranhão, Bruno Aguiar, Dão e Eduardo; Cleber Goiano, Luciano Santos (Marquinhos), Rodriguinho e Walter Minhoca (Glauber); Fabinho e Ricardo Xavier (Nei Paraíba)
Técnico: Vadão
VASCO
Fernando Prass; Paulo Sérgio, Vilson, Gian e Ramon; Amaral, Nilton, Léo Lima (Jeferson) e Carlos Alberto; Alex Teixeira (Souza) e Edgar (Alan Kardec)
Técnico: Dorival Júnior
Cartões amarelos: Luciano Santos, Cleber Goiano e Bruno Aguiar (Guarani); Carlos Alberto e Ramon (Vasco).
Cartão vermelho: Carlos Alberto (Vasco)
Público: 11.853 pagantes. Renda: R$ 178.641,00
Estádio: Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas (SP). Data: 13/6/2009.
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO).
Auxiliares: Fabrício Vilarinho da Silva (GO) e Jesmar Benedito Marinho de Paula (GO).


ABC 1X0 VILA NOVA
ABC bate o Vila Nova e sai da degola



Com quatro derrotas em cinco jogos, um conturbado ABC recebeu no Frasqueirão, em Natal, o embalado Vila Nova, na busca de se reconciliar com a torcida e sair da zona de rebaixamento da tabela de classificação da Série B do Brasileiro. A equipe goiana sonhava em alcançar o G-4, mas saiu de campo só no desejo: o time potiguar levou a melhor e venceu por 1 a 0, gol marcado por Fábio Saci, aos 23 minutos do primeiro tempo. Confira o gol da partida no vídeo ao lado.

Com a segunda vitória na competição, o ABC pulou para seis pontos ganhos e do penúltimo lugar para o décimo quinto. Na sétima rodada, a equipe fará o clássico potiguar contra o América-RN, no Machadão, enquanto o Vila Nova, que se mantém com 10 pontos ganhos e está na décima posição, enfrentará um dos grandes rivais, o Atlético-GO. As duas partidas serão no sábado.

Confira a classificação da Série B do Brasileiro

Ataque e gol

Em casa e sob pressão, o ABC tomou logo a iniciativa. Com um minuto, Erandir, de fora da área, obrigou o goleiro Juninho a trabalhar. O Alvinegro potiguar, treinado por Arturzinho, buscava a troca de passes no campo do Vila Nova para pressionar o adversário e, com a defesa adiantada, evitar o contra-ataque.

Recuado, o Vila Nova só deu o ar da presença aos 22 minutos, quando Canindé, num escanteio, quase marcou um gol olímpico - o goleiro Paulo Musse tocou para novo escanteio. E foi no rebote que, em contra-ataque, aos 23 minutos, o ABC abriu o placar. Marco Aurélio foi à linha de fundo e centrou rasteiro para trás. A bola ainda desviou no zagueiro Leonardo para encontrar Fábio Saci, desmarcado. O atacante colocou rasteiro, à direita de Juninho: 1 a 0.

Após sofrer o gol, o Vila Nova bem que tentou se abrir. Principalmente pela direita, com Osmar. E foi o lateral que levou mais perigo. Aos 30, bateu de fora da área, mas Paulo Musse, bem colocado, defendeu, De resto, o time goiano esbarrou na sólida defesa do ABC e nas próprias limitações - apenas Canindé conseguia trabalhar bem as jogadas.

O time da casa, nos contra-ataques, também não conseguiu criar nada mais inspirador no primeiro tempo, ainda que Erandir e Chiquinho tentassem, sem sucesso.

Chances perdidas

Se o ABC começou o segundo tempo tentando o segundo gol para garantir a vitória, o Vila Nova queria o empate. Mas esbarrava na falta de criatividade e apatia - o Alvinegro potiguar ganhava a maioria das divididas e criava as melhores chances, principalmente após a entrada de Rafael no lugar de Rodriguinho, no meio-campo.

Tanto que o goleiro Juninho passou a ser o destaque da partida, com duas grandes defesas: uma em novo chute violento de fora da área de Erandir, aos 15, e outra após boa jogada individual de João Paulo, que entrou driblando da direita para o meio e bateu de perna esquerda.

O técnico Vágner Benazzi bem que tentou melhorar o Vila Nova, ao trocar Marcel por Washington e Nill por Gil. Mas o ABC, com Ivan no lugar de Fábio Saci no ataque, continuava melhor, e quase ampliou com João Paulo, aos 25, e o zagueiro Gaúcho, em jogada de atacante, aos 26 - Juninho voltou a brilhar nos dois lances.

Pressão do Vila

Foi a senha para o Vila Nova acordar. E por pouco chegou ao empate aos 29 minutos, quando a dupla que entrou fez a melhor jogada de ataque. Gil entrou bem pela direita, driblou Marco Aurélio e rolou para Washington, livre, desperdiçar para fora. Aos 33, foi a vez de Washington tentar servir Gil. O atacante foi á linha de fundo e centrou, mas Paulo Musse saiu bem. O goleiro do Alvinegro também salvou chute de Gil no minuto seguinte.

Apesar da pressão do Vila Nova, o ABC também criava chances, e João Paulo por pouco marcou um golaço ao tentar encobrir Juninho, que voou para espalmar a bola para trás. Erandir, na pequena área, não conseguiu escorar para as redes, aos 36. No fim, Gaúcho, de falta, quase ampliou. Mas o 1 a 0 já estava de bom tamanho, e deu uma pausa na crise.


ATLÉTICO - GO 3X2 FIGUEIRENSE
Em jogo movimentado, Atlético-GO estraga a festa do Figueirense



O Figueirense, que completou 88 anos de fundação na última sexta-feira, esperava um fim de festa melhor. No Serra Dourada, na tarde deste sábado, o Alvinegro catarinense saiu atrás, ameaçou uma reação, mas foi derrotado pelo Atlético-GO, com direito a um frangaço de Wilson e um pênalti perdido por Rafael Coelho aos 40 minutos do segundo tempo: 3 a 2. Confira os gols da partida no vídeo ao lado.

Com o resultado, o Dragão pulou para o nono lugar, mas a um ponto do Vasco, atual quarto colocado. O Figueira, com os mesmos sete pontos, caiu para 13º.


O Atlético-GO volta a campo no próximo sábado, às 16h10m, no clássico contra o Vila Nova, também no Serra Dourada. Na véspera, o Figueirense recebe o Paraná, no Orlando Scarpelli.

Domínio rubro-negro

O primeiro tempo teve mais animação nos minutos iniciais, quando tanto o Atlético quanto o Figueirense encontraram mais facilidades para chegar ao gol. Muitas vezes em contra-ataques, facilitados por erros de passe. E foi assim que o Dragão chegou ao primeiro. Aos 13 minutos, Wesley encontrou espaço na grande área e chutou cruzado. Wilson não segurou, e Pituca chegou antes do goleiro para completar. Foi o primeiro gol do volante na competição.

O Figueira, que só ameaçava em raras jogadas de bola parada, encontrava muita dificuldade para trocar passes no campo ofensivo. E chamou os donos da casa para sua área, ainda que o ritmo de jogo tivesse diminuído. Aos 36, Pituca demorou a concluir e teve o chute travado. Sete minutos depois, Wilson fez grande defesa em chute de Marcão. Mas, aos 46, Juninho apareceu livre após cobrança de falta sobre a área e tocou por cima do goleiro alvinegro, que deixou o gramado reclamando muito do time.

Emoção de sobra no segundo tempo

Roberto Fernandes teve estrela no intervalo. Paulo Sérgio, ex-Flamengo, deu lugar ao veterano Schwenck, que aproveitou boa jogada de Rafael Coelho para diminuir, logo aos três minutos. Só que o Figueira não esperava uma resposta tão imediata e inesperada.

No minuto seguinte, Anaílson foi lançado pela esquerda e chutou fraco. Wilson viu a bola passar por debaixo de suas pernas e engoliu um frangaço: 3 a 1. Apesar do baque, o Figueira manteve a postura ofensiva e se aproximou do empate novamente. Aos 16, Roger aproveitou bate-rebate na área após grande defesa de Márcio e diminuiu.

Mas a emoção não ficou por aí. Já aos 40 minutos, Rafael Coelho sofreu pênalti e teve a oportunidade de um heróico empate. Ele mesmo cobrou, mas Márcio adivinhou o canto direito e fez a defesa, para alegria da torcida presente no Serra Dourada.


BRAGANTINO 3X2 CAMPINENSE
Bragantino vence Campinense e se aproxima do G-4 da Série B do Brasileirão

O Bragantino está mais perto do G-4 da Série B do Campeonato Brasileiro. Neste sábado, o time do interior paulista venceu o Campinense por 3 a 2 e subiu para 9ª posição da competição. A partida válida pela sexta rodada foi disputada no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista. Léo Jaime e Bill, duas vezes, fizeram os gols dos donas da casa. Henrique e Giuliano descontaram para a equipe paraibana.

Com o resultado deste sábado, o Bragantino chegou ao 10º ponto, um a menos que o Vasco, que está na quarta posição. O Campinense continua com três, na 19ª colocação, na zona do rebaixamento da Série B.

Na próxima rodada, o time paulista vai a Caxias do Sul enfrenta o Juventude sexta-feira, às 21h (horário de Brasília), no estádio Alfredo Jaconi. Os paraibanos recebem o Fortaleza sábado, às 16h, em Campina Grande.

6 Rodada:Série A

BOTAFOGO 2X0 SANTOS
Botafogo supera o Santos no Engenhão e vence a primeira no Brasileirão



O Botafogo venceu o Santos por 2 a 0, no Engenhão, neste sábado, pela sexta rodada do Brasileirão. O triunfo foi o primeiro do time do técnico Ney Franco na competição, além de representar a queda de um tabu para a equipe carioca: o clube nunca havia batido o Peixe jogando no estádio. Os cariocas foram superiores desde o início da partida, em contraste com os inúmeros erros dos visitantes - que chegaram a errar 40 passes na primeira etapa - mas só conseguiu balançar as redes no segundo tempo.

Com o resultado, o time de General Severiano chegou a seis pontos e ocupa, provisoriamente, a 15ª colocação da tabela da competição. O Peixe, com nove, segue em quarto, mas pode perder posições no encerramento da rodada, neste domingo.



Donos da casa se impõem

O Botafogo entrou na partida com disposição e, enquanto esbarrava na forte marcação santista, tirava proveito dos excessivos erros dos visitantes. O primeiro lance de perigo aconteceu aos 5 minutos, em cabeceio de Fahel, que subiu mais que Rodrigo Souto, mas desviou pela linha de fundo. Aos 16, foi a vez de Léo Silva tomar a bola do volante do Peixe e passar para Tony, que deixou Fabão no chão e bateu da entrada da área por cima do gol de Fábio Costa. O goleiro santista quase foi surpreendido por Victor Simões, aos 26, quando o atacante aproveitou a sobra, girou e mandou uma bomba à direita da meta do Peixe.

Mas aos 27, foi Léo Silva que errou, ao tentar uma jogada de efeito na frente da área do Bota e entregar a bola nos pés de Kleber Pereira. O atacante santista esticou para o baixinho Madson, que não conseguiu evitar a saída pela linha de fundo.



O grito de gol dos donos da casa quase saiu aos 31. Após belo passe de Lucio Flavio, Fahel, dentro da área, tocou com categoria por cima de Fábio Costa, mas Fabiano Eller chegou a tempo de cortar, quase sobre a linha (assista ao vídeo do lance).

Apagado, o Santos só ameaçou a meta da equipe carioca aos 36, no chute de Rodrigo Brum desviado para fora pela zaga. O Botafogo sufocava os visitantes. Aos 37, Batista tabelou com Victor Simões, invadiu a área e chutou cruzado. Tony, que chegava correndo, se atirou na bola, mas não conseguiu desviar para as redes.

Batista e Laio garantem a vitória do Botafogo

O Santos voltou dos vestiários mostrando mais organização, mas o Botafogo seguia superior. Aos 2 minutos, Roberto Brum chutou em cima de Rodrigo Souto, na tentativa de afastar a bola e, na sobra, Léo Silva arriscou de fora da área, mas o chute saiu muito fraco.

Após 18 minutos sem conseguir transformar o domínio do jogo em gol, o técnico Ney Franco substituiu Tony pelo jovem Laio. Mancini respondeu trocando Molina por Neymar. Aos 25 foi a vez de Fahel dar lugar a Renato, no time da casa.



Aos 26, Renan salvou o Botafogo, em jogada originada em um erro de Leandro Guerreiro, que tocou errado e entregou a bola para Madson na intermediária. O meia avançou pela esquerda e cruzou para Kleber Pereira, que cabeceou livre e só não marcou devido à defesa do goleiro, que pouco havia trabalhado até então.

Ney Franco arriscou sua última alteração, aos 34, e pôs Thiaguinho no lugar de Léo Silva. O efeito veio aos 38, quando o próprio Thiaguinho foi à linha de fundo pela esquerda e cruzou para Batista, que bateu de primeira no canto direito do imóvel Fábio Costa.

Para tentar o empate, o treinador do time da Vila Belmiro ainda trocou o volante Rodrigo Souto pelo atacante Roni. Mas os defensores visitantes voltaram a falhar. Aos 41, Fabão não conseguiu cortar de cabeça o chutão da zaga do Bota e Laio recebeu sozinho, de frente para Fábio Costa. Com um toque, driblou o camisa 1 do Santos e só precisou empurrar para marcar o segundo do Botafogo.

Ficha técnica:
BOTAFOGO 2 x 0 SANTOS
BOTAFOGO
Renan, Alessandro, Leandro Guerreiro, Emerson e Eduardo; Fahel (Renato), Léo Silva, Batista e Lucio Flavio; Tony (Laio) e Victor Simões.
Técnico: Ney Franco.
SANTOS
Fábio Costa, Pará, Fabão, Fabiano Ellere Léo; Roberto Brum, Rodrigo Souto (Roni), Madson (Robson) e Paulo Henrique Lima; Molina (Neymar) e Kléber Pereira.
Técnico: Vágner Mancini.
Gols: Batista, aos 38 minutos e Laio aos 41 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Victor Simões (Botafogo); Roberto Brum, Léo (Santos).
Estádio: Engenhão. Data: 13/06/2009.
Árbitro: Evandro Rogério Roman.
Auxiliares: Aparecido Donizetti Santana (PR) e Ivan Carlos Bohn (PR).


SÃO PAULO 1X1 SANTO ANDRÉ
Tricolor volta a tropeçar no Ramalhão e estaciona no Brasileirão



Ainda não foi dessa vez que o São Paulo mostrou o futebol convincente que seus torcedores se acostumaram a ver nos últimos anos. Após um primeiro tempo sofrível, o Tricolor saiu atrás e conseguiu arrancar um empate em 1 a 1 com o Santo André, neste sábado, no Morumbi, pelo Brasileirão. O Ramalhão segue sendo uma pedra no sapato são-paulino. Desde 2005 (quatro jogos), o time do Morumbi não vence a equipe do ABC.Marcelinho, com um golaço, colocou o Santo André na frente. Borges salvou o São Paulo da derrota.

Com sete pontos, equipe do Morumbi está em 12º lugar. A equipe do ABC também tem sete, mas está em 13º. O Tricolor leva a melhor no saldo.

O São Paulo volta a campo no domingo, dia 21, às 18h30m, para disputar o clássico contra o Corinthians. Já o Santo André, no próximo sábado, recebe o Sport, às 16h10m, no ABC.


Ramalhão domina e Marcelinho brilha


Embora tenha tomado a iniciativa da partida, tentando encurralar o Santo André, o São Paulo não foi capaz de criar jogadas de perigo. E não foi só isso. Falhou demais nos passes, na marcação no meio-de-campo. Washington e Borges, à frente, não se entendiam. Sem conseguir segurar a bola, o Tricolor dava campo para o Ramalhão criar.

O que faltou ao São Paulo, sobrou ao time do ABC: correção nos passes, velocidade e objetividade. Sem o atacante Nunes, que está suspenso, a equipe de Sérgio Guedes mudou sua característica: em vez de ficar cruzando na área, o Santo André jogou mais em velocidade, com a bola no chão.

Dessa forma, o goleiro Denis começou a mostrar serviço aos 16. Cicinho disparou pela direita, ganhou de Richarlyson na corrida e cruzou para Antônio Flávio completar de primeira. O camisa 12 tricolor espalmou. O São Paulo ainda mostrou um lampejo aos 19, só que graças a uma falha do goleiro Neneca, que largou a bola nos pés de Borges após cruzamento de Richarlyson. Na sequência do lance, o goleiro do Ramalhão se recuperou ao defender o tiro à queima-roupa do atacante tricolor.

Essa foi uma tentativa isolada do time mandante. Os visitantes comandavam a partida e abriram o placar aos 27. Antônio Flávio cruzou rasteiro para Marcelinho Carioca. A bola veio quicando e o meia emendou de primeira, estufando as redes, sem chances para Dênis. Um golaço.

O gol deixou o São Paulo ainda mais perdido. Aos 31, Marcelinho, sempre ele, cobrou falta com muito veneno. André Dias subiu para cortar e quase marcou contra. A bola bateu no pé da trave. Só dava Ramalhão. A zaga tricolor, atordoada, via a bola bater no ataque e voltar imediatamente. Azar de Denis, que, aos 34, teve de se virar para espalmar um forte chute do zagueiro Marcel.

Depois de muito sofrer, a torcida do São Paulo só conseguiu vibrar com um lance aos 41. Hernanes fez boa jogada pela direita e cruzou para Borges, que completou de primeira e acertou a trave. Foi o único lance lúcido da equipe de Muricy Ramalho no primeiro tempo.


Tricolor melhora e Borges salva

O São Paulo voltou melhor para o segundo tempo. O técnico Muricy Ramalho tirou Jorge Wagner, que não funcionava e dava muitos espaços, e colocou Junior Cesar. Com a entrada do ala, o São Paulo ganhou um refresco, já que Cicinho, com Junior caindo às suas costas, deixou de subir.

A marcação tricolor melhorou muito e o time passou a segurar mais a bola no ataque. Assim, deixou de ser tão ameaçado e apertou o Santo André. Aos 19, Washington, que tinha atuação muito apagada, acordou e completou de cabeça cobrança de escanteio pela direita. A bola explodiu no travessão.

Muricy ainda colocou Dagoberto em campo, no lugar do volante Jean. O Tricolor passou a jogar com três atacantes, teve muito mais volume de jogo, mas faltava capricho nos passes. Washington voltou a dormir e ficou parado na frente, vendo a bola passar de um lado para o outro. Quando ela ia em sua direção, ele não conseguia dominar.

Mas o Tricolor tem Borges. Aos 39, quando Washington não conseguiu dominar um lançamento de Dagoberto, a bola sobrou para Borges bater rasteiro, no meio do gol, salvando o São Paulo da derrota.



Ficha técnica:
SÃO PAULO 1 x 1 SANTO ANDRÉ
SÃO PAULO
Dênis, Jean Rolt (Arouca), André Dias e Richarlyson; Jean (Dagoberto), Eduardo Costa, Hernanes, Marlos e Jorge Wagner (Júnior César); Borges e Washington.
Técnico: Muricy Ramalho.
SANTO ANDRÉ
Neneca, Cicinho, Cesinha, Marcel e Arthur; Fernando, Ricardo Conceição, Júnior Élvis e Marcelinho Carioca (Rodrigo Fabri); Antônio Flávio (Dionísio) e Pablo Escobar (Rodriguinho).
Técnico: Sérgio Guedes.
Gols: Marcelinho Carioca, 27 minutos do primeiro tempo; Borges, aos 39 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Élvis, Pablo Escobar, Cesinha, Fernando, Marcelinho Carioca (Santo André), Jean, André Dias, Borges (São Paulo).
Estádio: Morumbi. Data: 13/06/2009.
Árbitro: Guilherme Cereta de Lima (SP).
Auxiliares: João Bourgalber Chaves (SP) e Giovani Cesar Canzian (SP).
Público e renda: 8.995 pagantes/R$ 250.427,00


SPORT 0X1 ATLÉTICO - PR
Na estreia de Waldemar Lemos e Paulo Baier, Atlético-PR bate o Sport na Ilha



No duelo rubro-negro com várias estreias, o Atlético-PR surpreendeu e levou a melhor ao bater o Sport por 1 a 0, neste sábado, na Ilha do Retiro, em partida válida pela sexta rodada da Série A do Brasileirão. O gol marcado pelo zagueiro Rafael Santos, aos 29 minutos do segundo tempo, tirou o Furacão da lanterna da competição e o fez pular para o décimo sétimo lugar, ainda na zona de rebaixamento, com quatro pontos ganhos.

Se o técnico Leão fazia a reestreia no comando do Sport à beira do gramado - na vitória por 4 a 2 sobre o Fla, ainda suspenso, comandou o time da tribuna de honra -, começou, e bem, a era Waldemar Lemos no Atlético-PR, O novo treinador do Furacão teve a companhia de Paulo Baier, que defendia o Sport e debutou no Furacão com a camisa 10 justamente contra o ex-clube e debaixo de vaias da torcida anfitriã, mas com a primeira vitória do time neste Brasileirão.

Na sétima rodada, o Sport, que se mantém com cinco pontos ganhos mas caiu para décimo sexto lugar, vai a São Paulo no próximo sábado encarar o Santo André, enquanto o Atlético Paranaense recebe no mesmo dia, na Arena da Baixada, o Palmeiras.

Confira a classificação da Série A do Brasileirão

Leão perde dois gols


Sem Dutra, suspenso, e Igor, machucado, o técnico Leão, de volta ao comando na beira do campo, escalou Bruno Teles na zaga e Hamilton na cabeça-de-área do Sport, mantendo o 4-4-2 que deu certo contra o Flamengo. Embalado pelas estreias de Paulo Baier no meio-campo e de Waldemar Lemos no comando do time, o Atlético-PR, desfalcado de Rafael Miranda, machucado, e Marcinho, suspenso, bem que tentou lançar-se ao ataque nos primeiros minutos em plena Ilha do Retiro.

Mas logo num de seus primeiros lances na partida, Paulo Baier, muito vaiado pela torcida do Sport, levou cartão amarelo e, na falta cometida, gerou ataque rápido quase fatal do Leão. Após passe na medida de Luciano Henrique na sequência do lance, o petardo de Ciro explodiu o travessão aos nove minutos.

No minuto seguinte, o atacante camisa 11, motivado pela convocação para a seleção sub-20, escapou pela direita e serviu Fumagalli, que, livre, desperdiçou para fora a segunda boa chance.

Furacão esfria o jogo

Parecia um recado do Leão: nos seus domínios, era ele que dominava. Mas o Furacão e Paulo Baier se acalmaram e botaram a bola no chão. Esfriaram o ímpeto do adversário, e de lambuja o time por pouco abriu o placar. Paulo Baier cobrou um escanteio com veneno aos 23 minutos, Magrão espalmou para trás, e a bola só não entrou porque Bruno Telles salvou de cabeça, quase na linha.

O Furacão, principalmente com Valencia, Raul e Paulo Baier, procurava tocar a bola para conter o ímpeto do Sport. A tática deu certo. O Leão não foi de longe aquele que marcou quatro gols no Flamengo em oito minutos. Muito menos o atacante Weldon, autor de três domingo passado, na vitória por 4 a 2. Neste sábado, só foi notado em campo aos 33 minutos, quando passou entre Márcio Azevedo e Rafael Santos e centrou na direita para Ciro, sem sucesso.

Na beira do gramado, o técnico Leão procurava incentivar o time, com dificuldades de sair da boa marcação do Atlético-PR - Fumagalli e Luciano Henrique pouco criavam. A torcida, já impaciente, ainda levou um susto aos 44, quando o goleiro Magrão saiu mal para cortar centro de Raul, mas a bola foi para fora. E ainda que o Leão tentasse algo nos acréscimos, o primeiro tempo não mudou o placar.

Entra Vandinho

- Num jogo duro assim, com muita marcação, não podemos perder as poucas oportunidades que surgem - resumiu o goleiro Magrão.

O Sport voltou com mudança para o segundo tempo. Leão sacou Weldon para pôr Vandinho no ataque. A intenção era conseguir com velocidade furar o forte bloqueio defensivo do Furacão. O time, no entanto, sentia falta dos bons apoios de Dutra pelo lado esquerdo. O jeito, então, era forçar pelo lado direito. Aos 10 minutos, Moacir trocou passes com Sandro Goiano e bateu cruzado de direita, mas a bola saiu prensada na defesa aleticana.

A chuva ficou mais forte na Ilha do Retiro. E como estava difícil entrar na defesa paranaense, a melhor saída era bater de fora da área para surpreender o goleiro. Foi isso que Luciano Henrique fez aos 16 minutos, em boa jogada pela meia-direita. O tiro passou rente, à esquerda de Magrão.

Gol do Furacão

Depois do trauma da goleada de 4 a 0 sofrida para o Atlético-MG na última rodada - que causou a saída do técnico Geninho -, o Furacão preferiu não arriscar. Só ia na boa para o ataque. Aos 20, bem que Márcio Azevedo avançou pela esquerda e bateu com violência, assustando Magrão.

Com o time mais cansado e medo de suspensões futuras, Waldemar Lemos mexeu no Furacão, trocando os pendurados Raul e Paulo Baier por Zé Antônio e Wesley. Como a bola parada de Paulo Baier não surtiu efeito em sua estreia, deu certo com a cobrança de escanteio de Wesley. Ele bateu bem na medida para Rafael Santos subir mais que a zaga do Leão e cabecear para as redes, aos 29, numa bola que o goleiro Magrão poderia ter defendido.

Após o gol do Furacão, os treinadores fizeram de imediato mexidas táticas. Para segurar o resultado, Waldemar Lemos trocou o atacante Patrick por Fransérgio, para melhorar a marcação da defesa. E Leão sacou Bruno Teles para pôr mais um atacante, Guto. Mas as melhores chances foram de fora da área. Moacir mandou um balaço que Vinicius espalmou aos 37. Depois disso, o Sport nada mais conseguiu. Bom para o Furacão.

Ficha técnica:
SPORT 0 x 1 ATLÉTICO-PR
SPORT
Magrão, Moacir, César Lucena, Durval e Bruno Teles (Guto); Hamilton, Sandro Goiano, Fumagalli e Luciano Henrique; Weldon (Vandinho) e Ciro.
Técnico: Emerson Leão
ATLÉTICO-PR
Vinícius, Rhodolfo, Antônio Carlos e Rafael Santos; Raul (Zé Antônio), Valencia, Chico, Paulo Baier (Wesley) e Márcio Azevedo; Patrick (Fransérgio) e Rafael Moura. .
Técnico: Waldemar Lemos.
Gol: Rafael Santos, aos 29 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos Paulo Baier, Chico, Valencia e Rafael Moura (Atlético-PR); Fumagalli (Sport).
Estádio: Ilha do Retiro. Data: 04/05/2008.
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro .
Auxiliares: Helberth Costa Andrade (MG) e Jair Albano Felix (MG).

sexta-feira, 12 de junho de 2009

6 Rodada:Série B

PARANÁ 3X3 CEARÁ
Paraná evita vexame, empata jogo no fim e deixa o Ceará na lanterna



Um gol irregular de Wellington Silva, aos 38 minutos do segundo tempo, evitou um vexame do Paraná. Jogando em casa e com um jogador a mais durante boa parte do segundo tempo, o Tricolor apenas empatou por 3 a 3 com o Ceará, que agora ocupa a lanterna da Série B, com três pontos. A equipe paranista subiu para o décimo lugar, com oito pontos, mas não escapou das vaias da torcida.

- Foi um resultado ruim para o Paraná. Sempre procuro entrar com o máximo de vontade. Espero dar continuidade a meu trabalho e levar o time ao G-4 - afirmou Wellington Silva.

O Ceará abriu o placar em um lance bastante confuso, aos 19 minutos. Ajudado pelo juiz, que deu um encontrão em Dirley, Fábio Vidal carregou bem a bola, invadiu a área e bateu cruzado. Erivélton desviou o chute e, de calcanhar, Wellington Amorim empurrou a bola para o gol.

Confira a tabela de jogos e a classificação da Série B

No entanto, o Paraná conseguiu a virada ainda no primeiro tempo. O empate saiu aos 30 minutos. Depois da cobrança de falta de João Paulo, Alex Afonso levou vantagem na disputa com o zagueiro Erivélton e cabeceou no canto esquerdo de Adilson. Aos 44, Adoniran pegou a sobra e, de longe, soltou a bomba e fez um golaço, colocando o Tricolor em vantagem.

Mais uma virada no segundo tempo

O Ceará voltou a empatar o jogo logo aos seis minutos do segundo tempo. Depois do cruzamento, João Paulo não conseguiu afastar e Wellington Amorim dominou e chutou forte para marcar seu segundo gol na partida.

O time cearense ficou com um jogador a menos aos 16 minutos. Andrezinho deu um carrinho por trás em Dinelson e recebeu o cartão vermelho. Mesmo assim, o Alvinegro conseguiu mais uma virada, três minutos depois. Preto ganhou na corrida, invadiu a área e chutou forte para fazer 3 a 2.

De tanto insistir, o Paraná chegou ao empate aos 38 minutos. Davi cruzou e Wellington Silva, impedido, desviou de cabeça para garantir um ponto ao clube da Vila Capanema.


FORTALEZA 3X2 JUVENTUDE
Fortaleza vence o Juventude e deixa lanterna da Série B do Brasileirão



O Fortaleza não é mais o lanterna da Série B do Campeonato Brasileiro. Nesta sexta-feira, o Tricolor cearense venceu o Juventude por 3 a 2, no Castelão, em confronto válido pela sexta rodada da competição. Luiz Carlos, Cleisson e Marcelo Nicássio balançaram as redes para os donos da casa. Jandson, duas vezes, fez os gols dos gaúchos.

Com o resultado desta sexta-feira, o time cearense deixou o último lugar da competição e subiu para 16ª posição na tabela com quatro pontos. A equipe alviverde de Caxias do Sul tem o mesmo número de pontos, mas ,com menos gols marcados, desceu para 17ª colocação e, agora, está na zona de rebaixamento.

Na próxima rodada, o Fortaleza vai a Campina Grande enfrentar o Campinense, às 16h10m (horário de Brasília) do próximo sábado. O Juventude recebe Bragantino sexta-feira, às 21h, em Caxias do Sul.

O jogo

Atrás de um triunfo para deixar o último lugar da competição, o Fortaleza aproveitou o fato de jogar em casa e logo abriu o placar. Aos três minutos da etapa inicial, Luís Carlos fez boa jogada pela direita e cruzou para Marcelo Nicácio abrir o placar do Castelão.

Apesar de jogar fora de casa e estar em desvantagem no marcador, o Juventude não se intimidou e foi para o ataque. O atacante Zé Carlos, aos 12, quase empatou com um chute forte, dentro da área. Bem colocado, o goleiro Alexandre Fávaro conseguiu evitar o gol da equipe gaúcha.

Pressionado, o Tricolor cearense não conseguiu segurar a força dos gaúchos, que em apenas cinco minutos viraram o placar. O artilheiro Jandson, com dois belos gols, aos 20 e 25, colocou o Alviverde em vantagem ainda no primeiro tempo.

O Juventude não teve tempo para comemorar. Aos 30, o atacante Luís Carlos recebeu passe na área e deixou o placar igual até o fim da primeira etapa.

Fortaleza domina o segundo tempo

Assim como na primeira etapa, o Fortaleza partiu para o ataque no segundo tempo. Comandado pelo atacante Luís Carlos, o Tricolor infernizou a defesa do Alviverde, que não conseguia deixar o seu campo.

Mesmo superior, o Fortaleza só conseguiu o triunfo aos 33 da segunda etapa. O meia Cleisson resolveu testar o goleiro Jaílson e chutou de fora da área. A bola desviou na defesa do Juventude e balançou as redes do Castelão. Gol que garantiu a primeira vitória dos Cearenses na Série B do Brasileirão.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Classificação das Eliminatórias Sul Americanas












1Brasil27147612561964
2Chile26148242314961
3Paraguai24147342013757
4Argentina22146441915452
5Equador20145541820-247
6Uruguai18144642316742
7Colômbia1714455711-440
8Venezuela17145271724-740
9Bolívia12143381930-1128
10Peru714149729-2216