sábado, 25 de julho de 2009

4 Rodada:Série D

BRASÍLIA 2X0 ANAPOLINA
Brasília derrota Anapolina e impede classificação antecipada do Araguaia

Ameaçado de ficar muito longe da segunda fase da Série D do Campeonato Brasileiro se derrotado neste sábado, o Brasília ganhou sobrevida na luta por uma vaga na próxima fase do torneio. Em casa, o clube da capital federal superou o Anapolina em jogo válido pela quarta rodada, embolou o Grupo 8 e impediu que o líder Araguaia garantisse a classificação já neste domingo.

O triunfo dos brasilienses ganhou forma aos 35 minutos do primeiro tempo, quando Cassius abriu o marcador para os donos da casa. A consolidação do primeiro resultado positivo do time do Distrito Federal foi obtida por Wellington Dias, convertendo um pênalti aos 45 minutos da etapa complementar.

O bom resultado em casa deixou o Brasília na vice-liderança do grupo, com 5 pontos - a mesma quantia do Anapolina, destituído da segunda para a terceira colocação. O líder é o Araguaia, dono de sete pontos, mas que não pode comemorar a classificação antecipada já neste domingo - mesmo se vencer fora de casa o Crac de Catalão, lanterna com 1.

Em outro jogo deste sábado pela quarta divisão nacional, o Brusque foi ao Rio Grande do Sul para bater o Pelotas por 1 a 0 e assumir, provisoriamente, a segunda posição do Grupo 10. O time catarinense chegou aos seis pontos, enquanto os gaúchos ficaram com um, na lanterna.

Neste domingo, a chave sulista da Série D tem o complemento da rodada. Em casa, o Corinthians Paranaense, detentor de quatro pontos, tenta retomar a vice-liderança na partida contra o São José, de Porto Alegre, líder da chave com nove pontos e 100% de aproveitamento.


SANTA CRUZ 1X2 SERGIPE
Santa Cruz perde de novo para o Sergipe e fica longe da classificação

As cores vermelha e branca, do Sergipe, ficarão marcadas, durante um bom tempo, na memória do Santa Cruz. Neste domingo, os sergipanos derrotaram, novamente, os tricolores, dessa vez, em pleno estádio do Arruda, por 2 a 1. O resultado deixa a equipe alvirrubra isolada na liderança do Grupo 4, com sete pontos, enquanto os pernambucanos amargam apenas a terceira colocação, com quatro pontos ganhos.

Exatamente uma semana ter sido derrotado em Aracaju, os tricolores entraram em campo em clima de revanche. E a tática imposta pelo Santa para sufocar os visitantes foi trabalhar o esquema defensivo com força total. Por isso, quando não estavam no ataque, os meias e atacantes auxiliavam nas roubadas de bola.

Mas, na primeira oportunidade que o Sergipe teve, a bola terminou no fundo das redes tricolores. Juninho Sergipe cobrou falta, a defesa pernambucana parou e o zagueiro Eri subiu para abrir o placar, aos 12 minutos.

Em vantagem no marcador, os visitantes assumiram uma postura retrancada, atuando no sistema dos contra-ataques. Mas, ainda assim, a equipe de Aracaju criou boas oportunidades, nos chutes de Fabinho Cambalhota e Juninho Sergipe.

O Santa, por sua vez, depositou a esperança de gols no veloz Juninho. E a chance do empate saiu aos 34 minutos, quando Matheus, ao tentar afastar o perigo da área, acertou o meia tricolor. Na cobrança do pênalti, Reinaldo bateu com confiança, no centro do gol, deixando tudo igual no Arruda.

Vendo a possibilidade de virar o marcador ainda no primeiro tempo, os pernambucanos partiram para o ataque e, nos acréscimos, Marquinhos carimbou a trave direita do Sergipe. Pouco depois, Marcos Tamandaré, sozinho com Érico, chutou em cima do goleiro, perdendo a melhor chance do jogo.

De olho apenas em chegar ao ataque, o Santa, além de desperdiçar gols, deu espaço para o Sergipe trabalhar. E, em um lance isolado, Juninho Sergipe acertou um belo chute de fora da área, deixando os visitantes novamente em vantagem, aos quatro minutos do segundo tempo.

Sentindo a classificação cada vez mais distante e o cargo ameaçado, o treinador Sérgio China tirou o volante Alexandre Oliveira e o meia Juninho (entraram Gobatto e Rossini, respectivamente). Mas, a saída de Juninho, principal jogador tricolor na partida, deu início ao coro da torcida pernambucana pedindo a demissão do treinador.

As mudanças demoraram a emplacar e os pernambucanos só acordaram na marca dos 22 minutos, quando Marquinhos cobrou falta no travessão do goleiro Érico. Jogando em casa, diante de mais de 40 mil torcedores, o Santa voltou a atacar, mas esbarrou na ansiedade e nos erros de finalização.

Sem um dos temperos fundamentais no futebol, a sorte, os tricolores viram o empate mais longe após uma cabeçada perfeita de Reinaldo que, caprichosamente bateu na trave, aos 38 minutos.

Santa Cruz 1 x 2 Sergipe

Data: 24/07/2009 (sábado)
Horário: 18h
Local: estádio do Arruda, no Recife
Árbitro: Flávio Rodrigues Guerra (SP)
Auxiliares: Luciano Cruz e Pedro Wanderley (ambos de PE)
Público: 40.028 torcedores
Renda: R$ 124.670
Cartões amarelos: Pedrinho, Eri, Kemps, Juninho Sergipe, Glauber e Érico (Sergipe); Juninho, Anderson, Sandro e Marquinhos (Santa Cruz)
Gols: Eri, aos 12, e Reinaldo, aos 34 minutos do primeiro tempo; Juninho Sergipe, aos quatro minutos do segundo tempo.

Santa Cruz
Jaílson; Gonçalves (Gilberto), Sandro e Leandro Camilo; Marcos Tamandaré, Anderson, Alexandre Oliveira (Gobatto), Juninho (Rossini) e Marquinhos; Marcelinho e Reinaldo
Técnico: Sérgio China

Sergipe
Erico; Glauber, Eri, Wallace e Pedrinho (Ramón); Chicão, Kamps, Matheus (Rafael) e Juninho Sergipe (Tinho); Fabinho e Rogério
Técnico: Quintino Barbosa

Outros Resultados:
Nacional - AM 1X2 Genus - RO

9 Rodada:Série C

ÁGUIA 2X2 SAMPAIO CORRÊA
Águia e Sampaio Corrêa ficam no empate

Aguia e Sampaio Corrêa alternaram bons momentos na partida. E o equilíbrio entre as equipes falou mais alto no fim do jogo. Eles empataram por 2 a 2 no Estádio Zinho Oliveira, em Marabá, no Pará, pela Série C do Campeonato Brasileiro. Os maranheneses começaram melhor na partida. Aos três minutos, Fernandinho enxergou Gabriel livre de marcação e rolou a bola para o atacante. Este viu o goleiro adiantado e encheu o pé no ângulo, abrindo o placar para os visitantes. Em vez de acusarem o golpe, os anfitriões partiram para cima do Sampaio Corrêa.

Aos 23 minutos, o time da casa conseguiu fazer seu gol de empate. Marcelo Maciel penetrou na área, sofreu falta de Johildo e o árbitro marcou pênalti. Sinézio cobrou no contrapé do goleiro e deixou tudo igual: 1 a 1. Quatro minutos depois, Kléo foi à linha de fundo e cruzou para na área. O zagueiro aproveitou que a defesa deu bobeira e mandou para as redes: 2 a 1.

No segundo tempo, o Sampaio se recompós. Mas o Águia conseguiu chegar ao empate, aos 32 minutos. Em jogada pela linha de fundo, a bola foi cruzada e Marabá cumprimentou o goleiro adversário. Na próxima rodada, os maranhenses enfrentam o Paysandu, no Pará, enquanto o Águia joga contra o Rio Branco-AC, no Acre.

13 Rodada:Série B

PONTE PRETA 0X1 FIGUEIRENSE
Artilheiro garante vitória do Figueirense sobre Ponte Preta e lança time ao G-4



Apostando principalmente nos contragolpes, o Figueirense conseguiu um bom resultado na tarde deste sábado, ao vencer a Ponte Preta por 1 a 0, no Moisés Lucarelli, em Campinas. Com o gol de Rafael Coelho, marcado na primeira etapa, o time catarinense chegou aos 23 pontos e chegou ao grupo dos quatro melhores da Série B do Campeonato Brasileiro, beneficiado pela vitória do Bahia por 2 a 1 sobre o Vasco.

Já a Ponte Preta do técnico Pintado ocupa agora a sétima posição, com 21 pontos, ficando mais distante do grupo que consegue o acesso à elite do futebol brasileiro. O time campineiro buscará a recuperação na próxima terça-feira, novamente em casa, contra o Vila Nova. No mesmo dia, o Figueirense recebe o Brasiliense em Florianópolis.

CONFIRA A TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DA SÉRIE B DO BRASILEIRO

Embora apresentasse maior volume de jogo durante a primeira etapa, a Ponte Preta não conseguia concluir contra a meta de Wilson e acabou sofrendo o primeiro golpe. Num contra-ataque em velocidade, Lucas viu Rafael Coelho fechando pelo meio e tocou para o atacante, que só teve o trabalho de encostar o pé esquerdo na bola para fazer 1 a 0 para o Figueirense, aos 36 minutos. Foi o décimo gol do camisa 11 do time catarinense, que assumiu a artilharia isolada da Série B.

Logo depois do gol, a Ponte Preta respondeu. Vicente chutou de fora e parou na grande defesa de Wilson. Em nova tentativa do time campineiro, aos 42 minutos, Márcio Mixirica recebeu bom cruzamento na área, mas tocou leve demais, facilitando o trabalho do goleiro do time catarinense.

No minuto seguinte, um lance duvidoso em um ataque do Figueirense. Num contragolpe veloz, Pacheco bateu e Gilson espalmou para o alto. A sobra ficou com Rafael Coelho, que tocou de cabeça para o gol. O arqueiro do time de Campinas agarrou a bola sobre a linha, e alguns jogadores do clube catarinense ergueram os braços pedindo o gol. A arbitragem nada marcou, dando prosseguimento ao lance.

Na segunda etapa, os times seguiram a tônica do primeiro tempo. Precisando do resultado para não sofrer pressão da sua sempre exigente torcida, a Ponte Preta partiu para cima, deixando os contragolpes à disposição do Figueirense.

Em uma dessas poucas oportunidades que teve, o time catarinense quase ampliou, novamente com Rafael Coelho. Mas o chute do atacante esbarrou no goleiro campineiro.

O time de Campinas se passou a se apoiar no meia Juan. No entanto, o empenho do atleta não foi suficiente para que o time da casa chegasse ao empate. Além de não ter com quem jogar na frente, o meia ainda parou por diversas vezes nas mãos de Gilson. E o 1 a 0 para o Figueirense prosseguiu até o apito final do juiz.


BAHIA 2X1 VASCO
Nen marca os dois gols da virada do Bahia sobre o Vasco, que sai do G-4



Durante a semana, o Bahia conviveu com a polêmica campanha do "Público Zero", em que torcedores pediam o não-comparecimento na partida contra o Vasco. Mas não foi o que aconteceu neste sábado. A torcida foi ao estádio Governador Roberto Santos, em Pituaçu, e não se arrependeu. Viu o zagueiro Nen, com dois gols de cabeça, sair como o herói na vitória de virada do Bahia por 2 a 1, com um homem a menos - Leandro foi expulso.

Alex Teixeira abriu o placar para o Vasco, que desperdiçou chances de gol antes de sofrer a virada, e, com a derrota num jogo em que faltou técnica mas sobrou luta e emoção, sai do G-4 da Série B do Brasileirão. Cai para o 5º lugar, ultrapassado pelo Figueirense, que bateu a Ponte Preta por 1 a 0, e pela Portuguesa, que derrotou o América-RN por 2 a 1. Com a vitória, o Bahia foi para 19 pontos, pula para a 11ª posição e fica mais perto do pelotão de frente.

Na 14ª rodada, na próxima terça-feira, o Vasco receberá o Fortaleza, em São Januário. O Bahia também jogará em casa, contra o Juventude.

Ouça os gols com a narração de Fernando Bonan


Bahia marca forte

Foi um primeiro tempo com muita disputa pela bola - houve 25 faltas -, mas de pouco carinho com ela no pé. Com a torcida presente, o Bahia até que tentou mais que o Vasco, mas os dois times ficaram devendo em qualidade.

O time baiano entrou inflamado para a partida. De marcação adiantada, a pressão surtiu efeito logo com um minuto e quarenta segundos de jogo. Após uma bola roubada, Leandro arrancou pelo meio e a bola sobrou para Reinaldo Alagoano, que bateu para boa defesa de Fernando Prass.

O Vasco procurava responder à altura, mas esbarrava na boa marcação do Tricolor baiano, mais eficiente nas divididas. Tanto no campo de defesa como no de ataque. E após uma roubada de bola na saída de jogo do Cruzmaltino aos oito minutos, Reinaldo rolou para Elton, que desperdiçou a chance isolando para fora.

Com o meio-campo pouco criativo, que tinha dificuldade de tocar a bola e entrar na defesa baiana, o Vasco teve a primeira chance num lance de bola parada, aos 12 minutos, quando Nilton bateu falta. Marcelo fez boa defesa. Apesar de contar com jogadores combativos na meia cancha, o time cruzmaltino perdia a maioria das bolas no meio-campo e cometia muitas faltas. Fora isso, Alex Teixeira, sobrecarregado e sem inspiração, era bem marcado. E pelo lado esquerdo, Ramon, pendurado logo no início com um cartão amarelo, pouco subia, e ainda por cima sofria pressão do lateral-direito Marcos, um dos destaques do Bahia na primeira etapa.

Era por ali que o Tricolor procurava atacar mais. Além de Marcos, Beto caía pelo setor para buscar a linha de fundo. Aos 21 minutos, Alex Maranhão cobrou uma falta do lado direito procurando Menezes, que emendou por cima do gol, com perigo.

Aos 31 minutos, Paulo Comelli foi obrigado a mexer no Bahia. Elton levou pancada na coxa e acabou substituído por Leo Medeiros. A equipe baiana abriu a guarda na defesa, e o Vasco por pouco abriu o placar, na sua melhor jogada no primeiro tempo. Pela esquerda, Alex Teixeira tocou na altura da meia-lua. Robinho recebeu e rolou para a sua direita. Elton cortou Rogério e chutou com força, mas a bola bateu na cabeça do goleiro Marcelo.

Gol do Vasco



Se no intervalo o árbitro Francisco Nascimento trocou de camisa (tirou a laranja e entrou com a amarela), o técnico do Vasco, Dorival Jr. mexeu no meio-campo. Pôs Paulinho no lugar de Ernani. E aos três minutos, pela direita, encontrou logo o caminho do gol. Justamente com aquele que não havia marcado na temporada de 2009. Em bola que Robinho acabou deixando para Alex Teixeira, o camisa 7 dominou, cortou Nen e bateu cruzado. O zagueiro Rogério, que vinha chegando, tentou cortar a bola, mas a mandou para as redes. E a vibração com o gol foi especial: Alex Teixeira não marcava desde outubro do ano passado, em partida contra o Goiás.

A entrada de Paulinho melhorou o meio-campo. Melhor no toque de bola, o Vasco parecia ter descoberto o caminho do gol. Novamente pela direita, por pouco ampliou o placar. Aos 8, Paulo Sérgio dominou e girou batendo, de canhota. Por pouco fez um golaço, encobrindo Marcelo, que conseguiu voltar para fazer a ponte.

Bahia empata e vira

O técnico Paulo Comelli mexeu novamente no Tricolor baiano. Nadson, recém-contratado, entrou para fazer sua estreia no lugar de Beto no ataque. Dorival também mudou novamente a equipe vascaína, trocando Robinho por Adriano.

Quando estava melhor na partida, o Vasco cometeu falha no sistema defensivo em bola cruzada na área. O Bahia aproveitou e chegou ao empate aos 19 minutos. Em escanteio cobrado por Leo Medeiros pela direita, Nen chegou livre de marcação, subiu mais alto que Vilson e toda a zaga e testou firme.

O jogo mudou. Embalado pela vibração da torcida, o Bahia quase virou o placar aos 23, quando Reinaldo Alagoano arrancou pela esquerda e bateu cruzado. A bola tocou em Fernando Prass e ia entrar, quando Vilson salvou,

Aos 30, Leandro, que tinha o cartão amarelo, esqueceu a bola e entrou duro em Adriano. Ganhou o cartão vermelho. Logo em seguida, Carlos Alberto, que não atuava desde 30 de junho, no empate de 0 a 0 com o Bragantino, em São Januário, entrou no Vasco no lugar de Elton.

O Vasco seguiu melhor. O goleiro Marcelo por pouco levou um frango aos 35, em centro de Ramon. Três minutos depois, Adriano bateu no travessão. Aos 39, cortou o goleiro e foi fominha ao não tocar para Carlos Alberto, livre. Preferiu bater, e Evaldo, na linha, salvou o gol.

A partida ficou emocionante. O Bahia deu o troco aos 40, em cabeçada de Rogério. Fernando Prass salvou. No escanteio, Nen, novamente de cabeça, marcou o gol da virada baiana, aos 41. No último minuto, Carlos Alberto, visivelmente fora de forma, quase empatou. Mas o dia era do Bahia.


Ficha técnica:
BAHIA 2 x 1 VASCO
BAHIA
Marcelo, Nen, Rogério e Menezes; Marcos, Leandro, Elton (Leo Medeiros), Ananias e Alex Maranhão (Evaldo); Beto (Nadson) e Reinaldo Alagoano.
Técnico: Paulo Comelli.
VASCO
Fernando Prass, Paulo Sérgio, Vilson, Titi e Ramon; Nilton, Souza, Ernani (Paulinho) e Alex Teixeira; Elton (Carlos Alberto) e Robinho (Adriano).
Técnico: Dorival Júnior.
Gols: No segundo tempo, Alex Teixeira, aos 3 minutos, Nem, aos 19 e 41.
Cartões amarelos: Reinaldo Alagoano, Leandro, Nadson e Nem (Bahia) e Ramon, Souza, Ernani e Elton (Vasco).
Cartão vermelho: Leandro (Bahia)
Estádio: Governador Roberto Santos (Pituaçu) . Data: 25/07/2009.
Árbitro: Francisco Carlos Nascimento (AL).
Auxiliares: Carlos Jorge Titara da Rocha (AL) e Ticiana de Lucena Falcão Martins (AL).


VILA NOVA 2X1 CAMPINENSE
Vila Nova bate o Campinense de virada no Serra Dourada e sai da degola



O Vila Nova fez valer o mando de campo e ganhou do Campinense por 2 a 1, no Serra Dourada, pela 13ª rodada da Série B. Willian marcou os dois gols dos anfitriões e tirou o clube do técnico Vagner Benazzi da zona de rebaixamento. A equipe alvirrubra chegou aos 15 pontos e empurrou o Duque de Caxias, com 14, para a degola após jejum de sete jogos sem vencer.

Por outro lado, o Campinense não conseguiu se livrar da lanterna da competição. O time paraibano permanece com seis pontos e segue sem ter sequer um triunfo fora de casa.

Campinense demonstra mais disposição no primeiro tempo

Em jogo morno, o Campinense começou melhor na partida. Além de apresentar mais volume de jogo, os visitantes abriram o placar aos 17 minutos do primeiro tempo. Após cobrança de falta na área alvirrubra, Max fez defesa à queima-roupa mas não conseguiu evitar que Giuliano cabeceasse sozinho para as redes: 1 a 0.

Seis minutos depois, Henrique chutou forte de fora da área, o goleiro do time goiano foi na bola e a redonda acabou explodindo no travessão. Em seguida, Max ainda fez linda defesa de mãos trocadas em conclusão de Rodrigo de fora da área.

Faltando 15 minutos para o fim do primeiro tempo, Gil recebeu bola na área, tentou driblar o goleiro Fabiano, do Campinense, e caiu pedindo pênalti. A arbitragem não enxergou a penalidade máxima e mandou seguir o jogo.

Vila Nova cresceu na etapa final

Na volta para o segundo tempo, Vanderley entrou no lugar de Júlio Madureira no ataque do Vila Nova. Em seguida, Nill deu lugar a Dida no setor defensivo. As mudanças do técnico Vagner Benazzi surtiram efeito. Os "vermelhos" passaram a ameaçar mais a meta de Fabiano.

O Campinense chegou a ameaçar aos oito minutos, só que Max fez ótima defesa em chute de Giuliano na marca do pênalti. Porém, quatro minutos depois, Willian recebeu cruzamento no segundo pau, matou no peito e bateu de virada. A bola morreu no cantinho direito do arqueiro do Campinense: 1 a 1.

Aos 24 minutos, Gil avançou na linha de fundo e cruzou para Willian no segundo pau. Mas, antes de a bola chegar no meia do Vila Nova, a zaga do Campinense tirou do jeito que pôde.

Willian fez o gol da virada

Aos 26, após bate-rebate na área do Campinense, Willian dominou e chutou no cantinho esquerdo. Fabiano voou na redonda, mas não conseguiu evitar o pior. Gol dos donos da casa: 2 a 1.

Willian marcou em posição de impedimento aos 36 minutos. Ele recebeu passe de Gil e tocou na saída do goleiro Fabiano. Só que a arbitragem já invalidava o lance.

Cinco minutos depois, o árbitro Freitas Nascimento expulsou o atacante Giuliano. O camisa 11 do time paraibano trocou empurrões com Gil e, como já tinha o amarelo, foi para o chuveiro mais cedo.


PORTUGUESA 2X1 AMÉRICA - RN
Portuguesa vence o América-RN, assume a vice-liderança e mira o Guarani



A Portuguesa venceu o América-RN, por 2 a 1, na tarde deste sábado, no Canindé. Com a vitória, a Lusa chega aos 24 pontos e já ocupa a segunda posição na tabela da Série B DO Campeonato Brasileiro.

Os dois gols da Portuguesa foram marcados de cabeça. Thiago Gomes abriu o placar aos 17 minutos do primeiro tempo, após completar escanteio cobrado por Marco Antônio; Herveton completou o marcador, aos sete da etapa final, depois de boa jogada de Tatá.

ASSISTA ACIMA AO VÍDEO COM OS GOLS DA PARTIDA

Sem contar com todos os titulares, a Portuguesa criou poucas oportunidades de gol, mas foi eficiente nas conclusões e soube controlar o América-RN, que fez seu único gol aos 17 minutos, quando Lúcio achou espaço e venceu o goleiro reserva Vítor, substituto do suspenso Fábio.

A reação do América-RN estacionou e a Lusa parecia economizar forças para o jogo da próxima terça-feira, às 21h, diante do líder Guarani.

A quatro pontos do time de Campinas, Paulo Bonamigo terá a chance de se aproximar ainda mais do Bugre e, além da volta do goleiro, poderá escalar o meia Fellype Gabriel, outro que estava suspenso para o duelo deste sábado.

Também na terça-feira, mas às 21h50min, o América-RN recebe o Bragantino, no Machadão.


BRASILIENSE 0X1 ATLÉTICO - GO
Atlético-GO vence o Brasiliense fora de casa e encosta no líder Guarani.

Atlético-GO foi até a Boca do Jacaré, em Taguatinga, e venceu o Brasiliense por 1 a 0, neste sábado, pela 13ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Brasão aproveitou cruzamento da direita e, na pequena área, mandou para o gol aos 43 minutos do segundo tempo.

O triunfo fez com que o Dragão tirasse dois pontos do líder Guarani na rodada. O time paulista ficou no 1 a 1 com o ABC e, com 28 pontos, agora tem apenas dois a mais do que a equipe goiana.

Já o Brasiliense, que já frequentou a zona de classificação para a Série A, vive momento difícil no campeonato. Foi a quinta partida consecutiva sem vitória do Jacaré. O time do Distrito Federal agora ocupa a oitava colocação, com 19 pontos.

14 Rodada:Série A

BOTAFOGO 3X2 INTERNACIONAL
Depois de dar susto na torcida, Botafogo vence o Inter no Engenhão

Apesar de ter dado a impressão de que venceria fácil neste sábado, no Engenhão, o Botafogo sofreu. O time abriu dois gols de vantagem, cedeu o empate, mas, graças ao lateral-direito Alessandro, conseguiu derrotar o Internacional por 3 a 2 e, pelo menos provisoriamente, deixou a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.

Agora, o Alvinegro ocupa o 15º lugar, com 15 pontos e precisa torcer contra Cruzeiro (com 13 pontos) e Sport (com 12), que ainda jogam nesta rodada, para seguir fora da área da degola. O Colorado segue na terceira posição, com 24 pontos, mas fica de olho em Corinthians, Barueri e Vitória, que podem ultrapassá-lo.

Na próxima rodada, o Botafogo vai até o Paraná enfrentar o Coritiba, na quarta-feira, às 19h30m. No mesmo dia, mas às 21h, o Internacional recebe o Barueri no estádio Beira-Rio.

Dezesseis minutos fulminantes

Enquanto a defesa do Inter parecia desligada, o ataque do Botafogo começou o jogo com tudo. Primeiro, André Lima ajeitou de cabeça e Batista chutou para fora. Depois, Juninho cobrou falta com força e obrigou Michel Alves a fazer uma boa defesa. Isso tudo antes dos dez minutos, quando o Alvinegro abriu o placar. Victor Simões cruzou da direita, o goleiro colorado não conseguiu a defesa e Wellington, oportunista, empurrou para o gol o aberto.

O time da casa continuou em cima e, aos 16 minutos, Lucio Flavio cobrou escanteio, Renato escorou de cabeça e André Lima se atirou para desviar a bola e fazer 2 a 0. E o placar poderia ter sido maior. Aos 31 minutos, Juninho cobrou falta quase do meio-campo e acertou a trave. Mais sete minutos e Eduardo lançou Victor Simões, que ganhou da marcação de Álvaro e chutou para a grande defesa de Michel Alves.

O Inter até teve bastante posse de bola, mas levou perigo ao gol adversário apenas duas vezes. Aos 36 minutos Castillo fez sua única defesa, após cabeçada de Sorondo. Três minutos depois, Andrezinho chutou com categoria e o goleiro apenas acompanhou a bola sair pela linha de fundo.

Reação colorada em vão



O Inter deu rapidamente início a uma reação no segundo tempo. Logo aos dois minutos Sandro invadiu a área e levou um encontrão de Leandro Guerreiro. Pênalti, que Andrezinho cobrou bem e converteu.

O Botafogo não se intimidou com o gol e continuou dando trabalho para Michel Alves. Ao oito minutos, Juninho voltou a acertar a trave em cobrança de falta. Aos 17, foi a vez de André Lima girar na área e chutar com perigo. Mas a resposta colorada veio no lance seguinte, com Leandrão. O atacante recebeu lançamento de Andrezinho e tocou na saída de Castillo, enquanto a defesa parou pedindo impedimento.

Com o jogo aberto, as duas equipes levavam perigo. Pelo lado do Inter, Andrezinho deu mais um belo passe, dessa vez para Giuliano, que driblou Castillo, mas chutou por cima do gol. Do lado do Botafogo, Alessandro passou a se destacar. Primeiro em um chute cruzado, que Michel Alves espalmou. Aos 30, o alvinegro foi mais feliz. Batista cruzou, Reinaldo desviou de cabeça e o lateral completou para garantir a vitória dos cariocas.


Ficha técnica:
BOTAFOGO 3 x 2 INTERNACIONAL
BOTAFOGO
Castillo, Wellington (Thiaguinho), Juninho e Eduardo; Alessandro, Leandro Guerreiro, Lucio Flavio, Renato (Reinaldo) e Batista; Victor Simões (Jônatas) e André Lima.
Técnico: Ney Franco.
INTERNACIONAL
Michel Alves, Bolívar, Álvaro, Sorondo e Kleber; Sandro, Magrão (Marcelo Cordeiro), Andrezinho e D’Alessandro (Giuliano); Taison e Bolaños (Leandrão).
Técnico: Tite.
Gols: Wellington, aos 10, André Lima, aos 16 minutos do primeiro tempo; Andrézinho, aos 2, Leandrão, aos 18, e Alessandro, aos 30 minutos do segundo tempo.
Cartão amarelo: Álvaro (Internacional).
Estádio: do Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ). Data: 25/07/2009.
Árbitro: Francisco de Assis Almeida Filho (CE).
Auxiliares: Manuel Marcio Bezerra Torres (CE) e Francisco Carlos Feitosa da Silva (CE).


ATLÉTICO - PR 1X3 AVAÍ
Em ascensão, Avaí bate o Atlético-PR na Arena e emplaca a quarta vitória seguida

O Avaí que teve um mau começo no Campeonato Brasileiro e passou várias rodadas na zona de rebaixamento parece ter ficado mesmo para trás. Na noite deste sábado, o time de Silas venceu mais uma na competição, ao bater o Atlético-PR por 3 a 1 na Arena da Baixada. A vitória foi a quarta consecutiva do time catarinense, a terceira longe dos seus domínios - antes venceu Goias e Sport fora da Ressacada, além do Grêmio.

O nome da noite foi Willian, que marcou dois e ainda perdeu a chance de fazer o terceiro nos minutos finais da partida. Agora, o Leão da Ilha ocupa a nona posição, com 19 pontos. Já o time de Waldemar Lemos, que foi vaiado pela torcida, caiu para a 18ª posição, com 12 pontos.

Na próxima rodada, o Atlético-PR visita o Goiás, na quarta-feira, no Serra Dourada, buscando a recuperação na tabela. O embalado Avaí recebe o Vitória, quinta-feira, na Ressacada.

CONFIRA A TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO BRASILEIRO

Baile do Avaí e vaias da torcida aos atleticanos



Nem parecia que o Avaí jogava fora da Ressacada. Com velocidade e sem esperar que o Atlético tomasse a iniciativa do jogo, o time catarinense impôs o seu ritmo na Arena da Baixada. Como prêmio, um gol logo no início da partida. Na primeira investida, Willian chutou forte contra a meta de Galatto, que precisou se esticar todo para espalmar de lado. Mas no rebote, a bola sobrou para Muriqui, que não teve trabalho para fazer 1 a 0, aos nove minutos.

Para tentar se livrar do baque, o Atlético passou a colocar Weslley para correr pelos lados do campo. A outra alternativa encontrada pelo time e Waldemar Lemos foram as bolas alçadas para a área, buscando Alex Mineiro, que fez sua reestreia na Areana da Baixada depois de rodar por Palmeiras e Grêmio. Mas de nada adiantou.

Forte na marcação e consistente na defesa, o Avaí se livrava bem das tentativas do time da casa. E quando tinha a bola no ataque, imprimia velocidade com Eltinho, Marquinhos e Muriqui. Por isso, aos 26 minutos, conseguiu ampliar a vantagem.

Depois de balançar na frente do zagueiro do Atlético, Eltinho chutou cruzado. Sem uma marcação mais próxima, Willian se jogou no chão para completar contra a meta de Galatto. Os dois gols com menos de 30 minutos fez com que as primeiras vaias surgissem na Arena da Baixada.

- Tem de ficar se movimentando mais. Se ficar parado, facilita a marcação deles – sugeriu o meia Marcinho, do time paranaense, no intervalo da partida.

Leão da Ilha vira visitante indigesto na Arena



Não adiantaram as mudanças no time paranaense, com as entradas de Carlão, Jhonatan e Rafael Moura na equipe. O Avaí continuou atacante e jogando como queria na Arena. Tanto que aos 17 minutos o time chegou ao terceiro gol na partida.

De forma fácil, Willian se livrou de dois adversários e venceu pela segunda vez no duelo o goleiro Galatto. O 3 a 0 fez a torcida atleticana murchar e os poucos catarinenses zombarem, que gritavam “silêncio, silêncio”, em provocação ao desânimo do rival.

O Atlético-PR só diminuiu o prejuízo no placar quando a zaga do Avaí deu bobeira na área. Aos 20 minutos, Rafael Santos cruzou e o pequeno meia Marcinho foi melhor que os defensores do Leão da Ilha e fez 3 a 1.

O Avaí ainda teve chances de fazer o quarto gol, aos 30 minutos, depois que Marquinhos desceu para o ataque em velocidade e chutou forte. Galatto espalmou, mas novamente deu rebote. No entanto, Willian desperdiçou a possibilidade de fazer seu terceiro gol na noite, quando chutou para o alto.

Enquanto o Avaí não tinha pressa para tocar a bola, o Atlético-PR partia para o tudo ou não. No sufoco, Alex Mineiro tentou de cabeça, mas esbarrou novamente em Eduardo Martini. E a torcida chiava, na fria noite em Curitiba, pelos erros que a equipe apresentou.


Ficha técnica:
ATLÉTICO-PR 1 x 3 AVAÍ
ATLÉTICO-PR
Galatto; Alberto (Carlão), Rafael Santos, Manoel e Alex Sandro (Jhonatan); Rafael Miranda, Valencia, Wallyson (Rafael Moura) e Marcinho; Wesley e Alex Mineiro.
Técnico: Waldemar Lemos.
AVAÍ
Eduardo Martini; Rafael, Augusto e Emerson; Luiz Ricardo (Anderson), Marcus Winícius (Bruno), Léo Gago, Marquinhos e Eltinho; Muriqui (Caio) e Willian.
Técnico: Silas.
Gols: Muriqui, aos 9 minutos, e Willian, aos 26 minutos do primeiro tempo. Willian, aos 17, e Marcinho, aos 20 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Rafael Miranda, Carlão e Alberto (ATL). Luiz Ricardo e Bruno (A)
Estádio: Arena da Baixada. Data: 25/07/2009.
Árbitro: Pericles Bassols P. Cortez (RJ).
Auxiliares: Marco Aurelio dos Santos Pessanha e Ediney Guerreiro Mascarenhas (ambos do RJ).


GRÊMIO 3X2 SANTO ANDRÉ
Em dia de Souza e Rafael Marques inspirados, Grêmio vence o Santo André



O Grêmio tomou um susto, sofreu o primeiro gol, mas, comandado por Souza e Rafael Marques, conseguiu reagir e venceu o Santo André por 3 a 2, neste sábado, no Estádio Olímpico, pela 14ª rodada do Brasileirão. O meia marcou um gol e ainda cruzou as bolas para o zagueiro marcar duas vezes de cabeça. O resultado empurra o Tricolor para perto da zona de classificação à LIbertadores, em sexto lugar, com 21 pontos, um a menos que o Barueri, quinto colocado. Enquanto o Corinthians, campeão da Copa do Brasil, estiver entre os quatro primeiros no Brasileiro, o time que estiver na quinta posição herda a vaga na Libertadores. O Ramalhão, com a vitória do Avaí, caiu uma posição e aparece em 11º, com 17.

Na próxima rodada, Grêmio encara o São Paulo, fora de casa, no dia 30. Já o Santo André tem o mando de campo no confronto contra o Corinthians, no dia 29, mas o jogo será em São José do Rio Preto.

O jogo

O Grêmio tentou mostrar desde cedo que tentaria mostrar ao Santo André quem é o dono do Olímpico. Tcheco arriscou de fora da área e obrigou Neneca e espalmar bola para escanteio logo no primeiro minuto. Aos seis, Herrera tocou para Jonas, que fintou a marcação e chutou da entrada da área. Marcel apareceu no momento exato para interceptar.

A equipe visitante tinha dificuldades de chegar ao gol, e o Tricolor seguiu pressionando. Com 18 minutos, Jonas achou Herrera na esquerda. O argentino cortou para o meio e quase acertou o ângulo esquerdo. A bola saiu por pouco.

Como se fosse um castigo por não ter feito o gol, o Santo André foi quem abriu o placar, aos 19. Gustavo Nery recebeu na esquerda e tocou para Marcelinho Carioca no meio. O meia abriu as pernas e deixou a bola passar. Antônio Flávio apareceu cara a cara com Victor e bateu rasteiro. A bola bateu nas duas pernas do goleiro, passou por baixo das suas pernas, tocou na trave e entrou de mansinho. Gol chorado, chorado.



O gol deixou o Grêmio nervoso por alguns minutos. Na saída de bola, o time de Paulo Autuori errava muitos passes e deixava a torcida irritada. Mas durou pouco. A partir dos 34, o Grêmio voltou a pressionar. Rafael Marques aproveitou rebote na área e bateu cruzado. Neneca esticou o pé, e a bola se perdeu pela linha de fundo. No minuto seguinte, Tcheco fez jogada de linha de fundo e achou Souza livre na área. O meia pegou mal na bola e mandou à direita do gol.

A virada veio ainda antes do intervalo. Aos 43 minutos, Souza bateu escanteio da direita, Rafael Marques apareceu na primeira trave e desviou para a rede: 1 a 1. E aos 45, Túlio roubou bola e tocou para Souza na direita. O meia mandou dali mesmo e surpreendeu Neneca, acertando o ângulo oposto para fazer 2 a 1.

Grêmio começa em cima (de novo)

Assim como na etapa inicial, o Grêmio começou o segundo tempo em cima do Ramalhão. Depois de cruzamento da esquerda, Souza mandou de cabeça, encobrindo Neneca, e acertou o travessão. No rebote, Herrera se enrolou com a bola e foi abafado pela zaga paulista.

Entretanto, desta vez o Santo André tentou reagir mais cedo. Aos três, Marcelinho Carioca bateu falta com efeito, e Victor desviou para escanteio. Quatro minutos depois, Gustavo Nery entrou na área e bateu cruzado. Victor espalmou para o lado. Antônio Flávio ainda ficou com a bola e cruzou. Nunes cabeceou no peito de Rafael Marques.

A situação ficou mais complicada ainda para o Santo André quando Nunes foi expulso, aos 17 minutos. O árbitro Alicio Pena Júnior considerou que ele agrediu Herrera com uma cotovelada em um lance próximo à linha lateral.



Melhor para o Tricolor, que voltou a criar chances. Com 19 minutos, Jadílson cruzou da esquerda, Herrera cabeceou com força, mas Neneca salvou mais uma.

Deu até para o volante Adilson ir ao ataque e mostrar habilidade. Aos 26, ele avançou até a entrada da área, driblou Fernando e o chute é que não saiu muito legal. Saiu fraco, à esquerda do gol.

O terceiro gol tricolor saiu com a mesma dupla que fez o primeiro. Souza bateu falta da direita, Neneca não cortou, a bola passou por cima do goleiro, e Rafael Marques, na pequena área, cabeceou para o gol vazio.

No fim, o atacante Herrera carimbou o travessão de Neneca e não conseguiu dividir os holofotes da vitória com Rafael Marques e Souza. Assim como o gol de cabeça de Ricardo Goulart já nos acréscimos também não conseguiu jogar água no chope tricolor: 3 a 2 foi o placar final.


Ficha técnica:
GRÊMIO 3 x 2 SANTO ANDRÉ
GRÊMIO
Victor, Mário Fernandes (Willian Thiego), Léo, Rafael Marques e Jadílson; Túlio, Adílson, Tcheco (Joilson) e Souza; Jonas (Isael) e Herrera.
Técnico: Paulo Autuori.
SANTO ANDRÉ
Neneca, Cicinho, Cesinha, Marcel e Gustavo Nery (Vinicius Simon); Fernando, Ricardo Conceição, Elvis (Pablo Escobar) e Marcelinho Carioca (Ricardo Goulart); Antônio Flávio e Nunes.
Técnico: Sérgio Guedes.
Gols: Antônio Flávio, aos 19 minutos, Rafael Marques, aos 43, Souza, aos 45 minutos do primeiro tempo; Rafael Marques, aos 34 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Souza, Mário Fernandes (Grêmio); Ricardo Conceição, Fernando, Gustavo Nery (Santo André).
Cartão vermelho: Nunes (Santo André)
Estádio: Olímpico. Data: 25/07/2009.
Árbitro: Alicio Pena Junior (MG).
Auxiliares: Jair Albano Felix (MG) e Helberth Costa Andrade (MG).

GP da Hungria:Grid de Largada

grid de largada

Piloto


Equipe


Tempo


1 F. Alonso (ESP) Renault 1m21s569
2 S. Vettel (ALE) RBR 1m21s607
3 M. Webber (AUS) RBR 1m21s741
4 L. Hamilton (ING) McLaren 1m21s839
5 N. Rosberg (ALE) Williams 1m21s890
6 H. Kovalainen (FIN) McLaren 1m22s095
7 K. Raikkonen (FIN) Ferrari 1m22s468
8 J. Button (ING) Brawn 1m22s511
9 K. Nakajima (JAP) Williams 1m22s835
10 F. Massa (BRA) Ferrari sem tempo
11 S. Buemi (SUI) STR 1m21s002
12 J. Trulli (ITA) Toyota 1m21s082
13 R. Barrichello (BRA) Brawn 1m21s222
14 T. Glock (ALE) Toyota 1m21s242
15 N. Piquet (BRA) Renault 1m21s389
16 N. Heidfeld (ALE) BMW Sauber 1m21s738
17 G. Fisichella (ITA) Force India 1m21s807
18 A. Sutil (ALE) Force India 1m21s868
19 R. Kubica (POL) BMW Sauber 1m21s901
20 J. Alguersuari (ESP) STR 1m22s359




Video:
Felipe Massa perde o controle do carro e se choca na barreira de pneus

GP da Hungria:Treino Livre 3

Lewis Hamilton voa e faz o melhor tempo no último treino livre em Hungaroring

Com uma série de voltas rápidas na parte final, Lewis Hamilton foi o mais rápido no último treino livre para o GP da Hungria, que será disputado neste domingo. O inglês da McLaren superou Nick Heidfeld, com uma surpreendente BMW Sauber, por quatro décimos na sessão. Nico Rosberg, da Williams, foi o terceiro, seguido pelo finlandês Heikki Kovalainen, companheiro do atual campeão mundial.

Sebastien Buemi, da STR, foi outra surpresa, com a quinta posição. Na sexta-feira, os dois carros da equipe, mesmo com várias novidades aerodinâmicas, fecharam a tabela de tempos. O estreante Jaime Alguersuari, companheiro do suíço, terminou em 18º, mas andou entre os primeiros durante a maior parte do treino. Timo Glock, da Toyota, que só entrou na pista no fim da sessão, marcou o sexto tempo.

Felipe Massa, da Ferrari, foi o melhor brasileiro do treino, com a sétima posição. Ele superou, com muita facilidade, o companheiro Kimi Raikkonen, apenas o 15º. Nelsinho Piquet, da Renault, foi o 14º, duas posições à frente de Fernando Alonso, que só marcou o 16º tempo.

Entre os pilotos que brigam pelo título, o melhor foi Mark Webber, da RBR, com a nona posição. Sebastian Vettel, seu companheiro, foi o décimo, três posições à frente de Rubens Barrichello, da Brawn GP. Jenson Button, líder do campeonato, não foi além do 17º lugar.

A Rede Globo transmite o treino classificatório para o GP da Hungria às 9h (de Brasília) deste sábado, e a corrida, às 9h de domingo. A narração é de Galvão Bueno, os comentários são de Reginaldo Leme e Luciano Burti, e a reportagem é de Mariana Becker. O GLOBOESPORTE.COM acompanha, em Tempo Real, a luta pela pole e as 70 voltas da prova.

Confira os melhores tempos do último treino livre em Hungaroring:
1 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m21s009 (19 voltas)
2 - Nick Heidfeld (ALE/BMW Sauber) - 1m21s408 (23)
3 - Nico Rosberg (ALE/Williams-Toyota) - 1m21s509 (21)
4 - Heikki Kovalainen (FIN/McLaren-Mercedes) - 1m21s655 (20)
5 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 1m21s800 (23)
6 - Timo Glock (ALE/Toyota) - 1m21s849 (12)
7 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m21s911 (19)
8 - Kazuki Nakajima (JAP/Williams-Toyota) - 1m21s935 (19)
9 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m21s936 (16)
10 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m21s971 (21)
11 - Robert Kubica (POL/BMW Sauber) - 1m22s076 (20)
12 - Jarno Trulli (ITA/Toyota) - 1m22s097 (25)
13 - Rubens Barrichello (BRA/Brawn-Mercedes) - 1m22s101 (22)
14 - Nelsinho Piquet (BRA/Renault) - 1m22s210 (17)
15 - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1m22s270 (20)
16 - Fernando Alonso (ESP/Renault) - 1m22s274 (19)
17 - Jenson Button (ING/Brawn-Mercedes) - 1m22s312 (22)
18 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - 1m22s391 (20)
19 - Giancarlo Fisichella (ITA/Force India-Mercedes) - 1m22s684 (23)
20 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 1m23s231 (16)

sexta-feira, 24 de julho de 2009

13 Rodada:Série B

PARANÁ 1X0 SÃO CAETANO
Paraná bate o São Caetano e fica mais longe da zona do rebaixamento



Com um gol do atacante Wando, o Paraná venceu o São Caetano por 1 a 0, se distanciou da zona de rebaixamento e afundou ainda mais o adversário. Com a vitória na Vila Capanema, o Tricolor chega aos 17 pontos e fica na 12ª colocação. Já o Azulão permanece com 12 pontos, em 17º lugar.

Na próxima rodada da Série B, a equipe paranaense recebe o ABC, em Curitiba. Já o São Caetano enfrenta a Campinense, no Anacleto Campanela.

O jogo

O São Caetano teve uma chance de clara de gol no início da partida. Vandinho entrou na área e rolou para Washington. Porém, o atacante mandou pra fora, desperdiçando o único ataque de perigo do Azulão no primeiro tempo. A partir daí, a equipe da casa passou a ter mais a posse de bola, mas sem muita organização. Após muita correria, o Paraná conseguiu abrir o placar. Aos 28 minutos, depois de cruzamento da esquerda, a zaga do São Caetano falhou feio. Wando furou na primeira tentativa, mas na segunda não perdoou: 1 a 0 para o Tricolor. No final da primeira etapa, Alex Afonso ainda ficou na cara do goleiro Luiz, mas chutou totalmente sem direção.

O segundo tempo não foi muito diferente do primeiro. Jogo morno, mas com o Paraná levemente superior. Alex Afonso, de cabeça, desperdiçou a melhor oportunidade da segunda etapa. No final, o São Caetano resolveu jogar. Até o goleiro Luiz foi tentar empatar, mas sem sucesso. A partida ainda chegou a ficar paralisada devido à fumaça causada pelos sinalizadores da torcida local. Fim de jogo e 1 a 0 para o Paraná que pode respirar longe da zona de degola.


DUQUE DE CAXIAS 1X2 CEARÁ
Em ótima fase, Ceará vence o Duque de Caxias e dorme no G-4



O Ceará não para de subir na Série B do Brasileiro. Com a vitória de 2 a 1 sobre o Duque de Caxias, nesta sexta-feira, no estádio Giulite Coutinho, o Vozão entra provisoriamente no G-4. Já os caxienses perderam mais uma e estão cada vez mais perto da zona de rebaixamento. Preto e Geraldo marcaram os gols da equipe nordestina. Edivaldo descontou para os donos da casa tornando-se novamente artilheiro da Série B, ao lado de Rafael Coelho, do Figueirense, ambos com nove gols.

Agora, o Ceará é o quarto colocado da competição nacional, com 22 pontos. Entretanto, com os jogos de sábado, que fecham a 13ª rodada, o time sairá do G-4 mas ficará muito perto dos líderes. Já o Duque de Caxias vive situação oposta. Com a derrota, a equipe da Baixada Fluminense permanece na 16ª colocação, com apenas 14 pontos, e pode entrar na zona de rebaixamento caso o Vila Nova derrote o Campinense, neste sábado.

Confira a classificação e os resultados da Série B

O jogo

O Ceará mostrou muita eficiência logo na primeira chance que teve no jogo. O lateral-esquerdo Paulo Rodrigues perdeu a bola e os cearenses armaram o contragolpe pela esquerda. Geraldo fez o cruzamento, a bola desviou na zaga e subiu. Do outro lado, Preto apareceu livre para cabecear e abrir o placar, aos 26 minutos. O time caxiense jogava mal e foi para o intervalo vaiado por sua pequena torcida.

No segundo tempo, os donos da casa acordaram e chegaram ao empate. Aos 11 minutos, Paulo Rodrigues cobrou falta para o meio da área, e Edivaldo desviou de cabeça para vencer o goleiro Lopes, ex-Botafogo: 1 a 1.

Entretanto, aos 39, Misael foi lançado em velocidade e entrou na área, sendo derrubado pelo goleiro Vinícius, do Duque de Caxias: pênalti e expulsão do camisa 1. Na cobrança, com paradinha, Geraldo venceu Santiago, zagueiro que foi improvisado no gol porque o time da casa já tinha feito suas três trocas: 2 a 1. Após o apito final, o Ceará pôde comemorar sua quarta vitória consecutiva na Série B.

Próximos Jogos

Toda a 14ª rodada será realizada na próxima terça-feira (28/07). O Duque de Caxias vai enfrentar o Atlético-GO, em Goiânia, às 21h50m, enquanto o Ceará, no mesmo horário, vai receber o Ipatinga.

Confira a lista de artilheiros da Série B


ABC 1X1 GUARANI
ABC pressiona e arranca empate com Guarani no fim do jogo



Líder da Série B, o Guarani cochilou no segundo tempo e cedeu empate para o ABC de Natal. Parecia uma vitória tranquila da equipe de Campinas, mas os donos da casa pressionaram e a partida terminou em 1 a 1, no Frasqueirão, na noite desta sexta-feira.

Não é apenas na elite do Brasileiro que a arbitragem vem sendo questionada. Os dois times saíram de campo esbravejando sobre Mairo Frederico dos Reis, que precisou ser escoltado no fim do jogo. O Guarani reclamou da expulsão de Carlos Cesar e o ABC, com razão, de um pênalti não marcado.

Aos 27 minutos da primeira etapa, Nunes cobrou falta pela direita e mandou para marcar 1 a 0 para o Bugre. Na volta do intervalo, o time do técnico Vadão achava que a vitória estava consolidada, mas o ABC buscava o empate e acabou alcançando. Nos acréscimos, Marquinhos encontrou Ricardinho livre na área do goleiro Douglas. O atacante bateu colocado de perna esquerda, no canto direito do gol e fechou o placar em 1 a 1.

Na próxima terça-feira, o Guarani enfrentará a Portuguesa, às 21h, no Canindé. Já o ABC, em penúltimo lugar na tabela, viajará para Curitiba e pega o Paraná.

GP da Hungria:Treino Livre 2

Hamilton supera Kovalainen e lidera dobradinha da McLaren no segundo treino

Lewis Hamilton, da McLaren, foi o mais rápido no segundo treino livre para o GP da Hungria, que será disputado neste domingo em Hungaroring. O inglês liderou uma improvável dobradinha da equipe inglesa, que tinha um dos piores carros do ano, no circuito húngaro, ao superar o finlandês Heikki Kovalainen já com o cronômetro zerado. Nico Rosberg, da Williams, ficou na terceira posição.

Mark Webber, vencedor do GP da Alemanha, foi o quarto colocado. O australiano da RBR ficou duas posições à frente do alemão Sebastian Vettel, seu companheiro de equipe, que resolveu os problemas com os pneus do treino da manhã e marcou o sexto tempo. O japonês Kazuki Nakajima, da Williams, ficou em quinto e separou os dois carros da equipe austríaca na tabela de tempos.

Rubens Barrichello, da Brawn GP, quarto colocado no campeonato, foi o melhor brasileiro do segundo treino livre na Hungria. Ele marcou o sétimo tempo, seis posições à frente do companheiro Jenson Button, líder do Mundial de Pilotos, o 13º colocado na sessão.

Felipe Massa, da Ferrari, sofreu com o aquecimento dos pneus e ficou apenas na 18º posição, superado com facilidade por Kimi Raikkonen, o 11º. Já Nelsinho Piquet, com um carro semelhante ao de Fernando Alonso, melhorou em relação ao primeiro treino e foi o 15º colocado. O espanhol da Renault, no entanto, ficou em 12º.

O SporTV transmite o terceiro treino livre para o GP da Hungria às 6h (de Brasília) deste sábado, com narração de Daniel Pereira e comentários de Lito Cavalcanti. A Rede Globo mostra o treino classificatório, às 9h de sábado, e a corrida, às 9h de domingo. A narração é de Galvão Bueno, os comentários são de Reginaldo Leme e Luciano Burti, e a reportagem é de Mariana Becker. O GLOBOESPORTE.COM acompanha, em Tempo Real, a luta pela pole e as 70 voltas da prova.

Confira os melhores tempos do segundo treino livre em Hungaroring:

1 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m22s079 (36 voltas)
2 - Heikki Kovalainen (FIN/McLaren-Mercedes) - 1m22s126 (36)
3 - Nico Rosberg (ALE/Williams-Toyota) - 1m22s154 (47)
4 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m22s369 (29)
5 - Kazuki Nakajima (JAP/Williams-Toyota) - 1m22s426 (40)
6 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m22s550 (30)
7 - Rubens Barrichello (BRA/Brawn-Mercedes) - 1m22s641 (38)
8 - Jarno Trulli (ITA/Toyota) - 1m22s663 (28)
9 - Nick Heidfeld (ALE/BMW Sauber) - 1m22s690 (43)
10 - Timo Glock (ALE/Toyota) - 1m22s751 (45)
11 - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1m22s763 (38)
12 - Fernando Alonso (ESP/Renault) - 1m22s793 (37)
13 - Jenson Button (ING/Brawn-Mercedes) - 1m22s806 (42)
14 - Robert Kubica (POL/BMW Sauber) - 1m22s870 (36)
15 - Nelsinho Piquet (BRA/Renault) - 1m22s927 (36)
16 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 1m22s978 (28)
17 - Giancarlo Fisichella (ITA/Force India-Mercedes) - 1m23s029 (39)
18 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m23s156 (32)
19 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 1m23s176 (45)
20 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - 1m23s942 (40)

GP da Hungria:Treino Livre 1

Kovalainen mostra boa forma da McLaren e faz o melhor tempo no primeiro treino

Heikki Kovalainen, da McLaren, foi o mais rápido no primeiro treino livre para o GP da Hungria, que será disputado neste domingo em Hungaroring. O finlandês mostrou o bom desempenho da equipe inglesa e desbancou o tempo do alemão Nico Rosberg, da Williams, segundo colocado, já com o cronômetro zerado. Lewis Hamilton, atual campeão do mundo, ficou na terceira posição.

Mark Webber, vencedor do GP da Alemanha, foi o quarto colocado. O australiano da RBR superou com folga Sebastian Vettel, seu companheiro de equipe, que ficou apenas em 15º lugar, com problemas de aquecimento excessivo dos pneus. O japonês Kazuki Nakajima, da Williams, marcou o sexto tempo, seguido pelo italiano Jarno Trulli, da Toyota, e o finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari.

Em oitavo, Felipe Massa foi o melhor brasileiro do treino. Ele ficou apenas 59 milésimos atrás de Raikkonen, seu companheiro na Ferrari. O espanhol Fernando Alonso, com uma evoluída Renault, foi o nono colocado, seguido pelo inglês Jenson Button, da Brawn GP. O líder do campeonato não conseguiu andar perto de Mark Webber, um de seus rivais na RBR.

Rubens Barrichello, companheiro de Button, marcou o 13º tempo no primeiro treino livre. O brasileiro ficou apenas 79 milésimos atrás do inglês. Já Nelsinho Piquet, com um carro semelhante ao de Fernando Alonso, foi apenas o 17º com a Renault. Ele foi mais de seis décimos pior que o espanhol.

Em último, novato estreia em STR com novo pacote aerodinâmico

O treino começou com os holofotes voltados para o novato Jaime Alguersuari, que faz sua estreia na Fórmula 1 com apenas 19 anos. O piloto da STR entrou na pista logo cedo e foi quem deu mais voltas - 42 - no início das atividades em Hungaroring. Em sua melhor volta, o espanhol marcou 1m24s228, quase dois segundos mais lento que o primeiro, e ficou na 20ª e última posição.

A STR, aliás, estreou um novo pacote aerodinâmico nesta sessão, semelhante ao da coirmã RBR. Seus dois pilotos foram os que mais andaram no início desta sexta. Além das 42 voltas de Alguersuari, o suíço Sebastien Buemi deu 37 no circuito húngaro. No entanto, os resultados não foram os esperados: o suíço e o espanhol fecharam a lista de pilotos no primeiro treino livre.

O SporTV transmite o segundo treino livre para o GP da Hungria às 9h (de Brasília) desta sexta-feira; e o terceiro, às 6h de sábado. Todos têm narração de Daniel Pereira e comentários de Lito Cavalcanti. A Rede Globo mostra o treino classificatório, às 9h de sábado, e a corrida, às 9h de domingo. A narração é de Galvão Bueno, os comentários são de Reginaldo Leme e Luciano Burti, e a reportagem é de Mariana Becker. O GLOBOESPORTE.COM acompanha, em Tempo Real, a luta pela pole e as 70 voltas da prova.

Confira os melhores tempos do primeiro treino livre em Hungaroring:

1 - Heikki Kovalainen (FIN/McLaren-Mercedes) - 1m22s278 (21 voltas)
2 - Nico Rosberg (ALE/Williams-Toyota) - 1m22s337 (27)
3 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m22s554 (20)
4 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m22s615 (21)
5 - Kazuki Nakajima (JAP/Williams-Toyota) - 1m22s619 (25)
6 - Jarno Trulli (ITA/Toyota) - 1m22s705 (17)
7 - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1m22s796 (23)
8 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m22s855 (25)
9 - Fernando Alonso (ESP/Renault) - 1m23s001 (28)
10 - Jenson Button (ING/Brawn-Mercedes) - 1m23s130 (25)
11 - Robert Kubica (POL/BMW Sauber) - 1m23s146 (24)
12 - Nick Heidfeld (ALE/BMW Sauber) - 1m23s154 (23)
13 - Rubens Barrichello (BRA/Brawn-Mercedes) - 1m23s209 (24)
14 - Timo Glock (ALE/Toyota) - 1m23s234 (30)
15 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m23s283 (25)
16 - Giancarlo Fisichella (ITA/Force India-Mercedes) - 1m23s484 (20)
17 - Nelsinho Piquet (BRA/Renault) - 1m23s678 (22)
18 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 1m23s845 (18)
19 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 1m23s998 (37)
20 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - 1m24s226 (42)

quinta-feira, 23 de julho de 2009

13 Rodada:Série A

CORITIBA 1X1 SPORT
Sob forte chuva, Coritiba domina, mas fica no empate com o Sport



Debaixo da forte chuva que castigou a capital paranaense na noite desta quinta-feira, o Coritiba foi superior o tempo todo mas ficou no empate por 1 a 1 com o Sport, no Couto Pereira, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time do técnico René Simões saiu atrás, em um vacilo da zaga alviverde, que permitiu que o baixinho Dutra marcasse de cabeça para os visitantes. Marcelinho Paraíba, de pênalti, igualou o placar. Os dois gols foram marcados na primeira etapa.

Se o resultado foi frustrante para os alviverdes, que ainda perderam Carlinhos Paraíba para a próxima partida - o meia recebeu o terceiro cartão amarelo - para os rubro-negros ele trouxe alívio, já que a equipe deixou a zona de rebaixamento.

Com 15 pontos, o Coritba ocupa a 13ª colocação do Brasileirão. O Leão soma 12 e é o 16º.

No domingo, o Sport volta a campo, na Ilha do Retiro, no clássico pernambucano contra o Náutico, às 16h (de Brasília). O Coxa enfrenta o Vitória, às 18h30m, no Barradão.

Um gol para cada time

O Coxa teve boa chance de abrir o placar, aos dez minutos do primeiro tempo. Carlinhos Paraíba chutou forte, e Magrão espalmou. No rebote, Pedro Ken cruzou para a área, e a zaga desviou. Aos 11, Marcelinho Paraíba quase fez um gol olímpico, acertando a trave dos visitantes em cobrança de escanteio.

Mas aos 18, após avanço do Sport pela direita, Élder Granja fez o cruzamento para a área e encontrou Dutra, completamente livre, nas costas da defesa alviverde. O lateral de 1,69m mergulhou para desviar de cabeça no canto esquerdo de Vanderlei. A bola ainda tocou a trave antes de balançar as redes.

O gol não tirou o Coxa do jogo. Aos 31, Bruno Batata recebeu na área, mas quando se preparava para o arremate, foi derrubado por Juliano e o árbitro assinalou o pênalti. Na cobrança, Marcelinho Paraíba bateu alto no meio do gol e empatou, aos 33.

O time do técnico René Simões ainda teve boas oportunidades de virar o jogo na etapa inicial, em chutes de Marcelinho Paraíba, aos 38, e Jaílton, aos 43, mas o goleiro Magrão, apesar da forte chuva, estava lá para salvar o Leão.

Coxa arrisca muito, mas não marca mais

Os donos da casa estiveram perto da virada logo no início do segundo tempo. Marcelinho Paraíba driblou dois defensores antes de arriscar o chute e tirou tinta da trave de Magrão. O atacante alviverde chamou o jogo para si, mas por vezes pecou pela individualidade excessiva. Aos nove, após avançar pela ala direita, preferiu bater a gol a cruzar para a área e desperdiçou boa chance para o Coxa.

Com a insistência nos chutes de longe, a torcida paranaense quase soltou o grito de gol aos 14, no tiro de Carlinhos Paraíba que quase acertou o ângulo dos recifenses.

A chuva, que havia dado uma trégua no intervalo, voltou com força máxima, no meio do segundo tempo, e pareceu ser a deixa para os alviverdes apostarem todas as suas fichas nos chutes de longe. Mas faltou pontaria, e no contra-ataque Vandinho quase pegou a defesa do Coxa desprevenida. Vanderlei se antecipou e salvou, aos 24.

O Leão voltou a assustar aos 32, no chute cruzado de Fabiano, que atravessou a pequena área de Vanderlei e foi pela linha de fundo sem que nenhum atacante rubro-negro conseguisse desviar para as redes.

Aos 39, em cobrança de falta forte de Marcelinho Paraíba, Magrão fez mais uma boa defesa, em cima da linha, e Sandro Goiano mandou para escanteio. Após dois minutos de acréscimos, o árbitro pôs fim ao bombardeio alviverde e com o apito final decretou o empate no Couto Pereira.


Ficha técnica:
CORITIBA 1 x 1 SPORT
CORITIBA
Vanderlei, Rodrigo Heffner, Demerson, Dirceu e Douglas Silva (Rodrigo Crasso); Leandro Donizete (Marco Aurélio), Jaílton, Pedro Ken e Carlinhos Paraíba; Marcelinho Paraíba e Bruno Batata (Hugo).
Técnico: René Simões.
SPORT
Magrão, Igor, Juliano e Durval; Élder Granja, Hamilton, Fabiano, Sandro Goiano (Andrade) e Dutra; Guto e Vandinho.
Técnico: Leão.
Gols: Dutra, aos 18, Marcelinho Paraíba aos 33 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Douglas Silva, Carlinhos Paraíba (Coritiba); Guto, Élder Granja, Hamilton (Sport).
Estádio: Couto Pereira. Data: 23/07/2009.
Árbitro: Cléber Wellington Abade.
Auxiliares: Márcio Luiz Augusto e Nilson de Souza Monção.


ATLÉTICO - MG 2X1 FLUMINENSE
Mais líder do que nunca, Atlético-MG bate o Fluminense e confirma a boa fase



Ninguém na frente e agora com vantagem. Nesta quinta-feira, o Atlético-MG demonstrou força no Mineirão e derrotou o Fluminense por 2 a 1. os gols da partida só saíram na etapa final, com Serginho e Diego Tardelli, que marcaram em um intervalo de seis minutos. O atacante Kieza, que substituiu Fred na etapa final, diminuiu em um gol chorado aos 34.

O resultado, conquistado principalmente pela grande atuação do goleiro Aranha, deixa os atleticanos com 28 pontos, três a mais que o vice-líder Palmeiras. O Tricolor carioca, na reestreia do técnico Renato Gaúcho no banco de reservas, continua com dez, em 19º, na preocupante zona de rebaixamento.

Na próxima rodada, o Galo vai receber o Goiás, domingo, no Mineirão. No mesmo dia, o Flu encara o Cruzeiro, no Maracanã.

Velozes e afobados

Os 15 pontos que separavam Atlético-MG e Fluminense no Brasileirão sumiram assim que a bola começou a rolar no Gigante da Pampulha. Não era mais o duelo entre o líder do campeonato e o vice-lanterna, mas de dois dos clubes mais tradicionais do país. O grito “Vai para cima deles, Galo!”, o mais tradicional da torcida atleticana, soou como uma ordem para os jogadores. Principalmente do lado direito de ataque. Os volantes Serginho e Márcio Araújo, este improvisado como lateral, imprimiram velocidade para tentar surpreender. Depois de duas tentativas, a defesa montada pelo técnico Renato Gaúcho, estreante da noite, se armou para bloquear a arma mais forte dos donos da casa.

Diego Tardelli e Fred, artilheiros que são, assumiram a responsabilidade de conduzir as equipes. O atacante tricolor assustou primeiro. Aos 11, recebeu na esquerda, encarou a marcação do gigante Welton Felipe e bateu cruzado pela linha de fundo.

A pressão na saída de bola tricolor quase deu resultado para o time de Celso Roth. Serginho roubou, cruzou para Tardelli na área, e Fernando Henrique cortou. No rebote, Eder Luís bateu forte, mas a bola subiu demais, aos 17. Eder teve uma chance mais perto do gol, aos 32. Ele recebeu lançamento, bateu de primeira, só que Fernando Henrique, novamente titular do Flu, defendeu com o pé. Fred também não dominou quando recebeu passe na entrada da área e bateu direto para o gol. Aranha defendeu em dois tempos, aos 34. Seria apenas a primeira de uma série defesas do arqueiro na partida.

A boa marcação tricolor fazia o Atlético-MG rodar a bola e, em alguns momentos, não ter como jogar. Aos 44, mais uma vez com o pé, Fernando Henrique afastou o perigo após leve desvio de cabeça de Eder Luis. Insatisfeito com o time, Celso Roth queria invadir o campo. Quem invadiu foi um torcedor atleticano, que correu na direção de Tardelli e foi retirado por seguranças imediatamente. A cena encerrou um primeiro tempo de muita movimentação.

Ataque do Galo funciona, e Aranha garante



O primeiro lance do primeiro tempo poderia ter mudado o resultado do jogo se Aranha não fosse o goleiro do Atlético. Antes de dois minutos, Fred recebeu cruzamento na área, desviou de cabeça, no cantinho, mas Aranha buscou bonito no chão. Era uma noite de inspiração dos goleiros. Aos seis, Júnior cobrou falta direto para o gol, mas Fernando Henrique estava atento para afastar o perigo. Aos nove, o Fluminense perdeu seu principal destaque até então. Fred cobrou falta de longe e sentiu uma lesão na virilha direita. Como não teve condições de continuar em campo, foi substituído por Kieza.

O Galo voltou a crescer e a pressionar, mas a abertura do placar veio num lance de sorte. Aos 14, Thiago Feltri arriscou de fora da área, a bola desviou na zaga e sobrou limpa para Serginho quase na pequena área. Meio sem jeito, o volante cabeceou, a bola quicou no gramado, pegou um efeito incrível e entrou. Gol chorado...

Em desvantagem, o Tricolou deu início ao bombardeio. Aranha deve ter ficado com as luvas quentes de tanto ser testado. Em três chutes seguidos, parou Conca, Tartá e Kieza. Fernando Henrique não teve o mesmo desafio e sofreu mais. Aos 20, Feltri cruzou na área, Luiz Alberto não conseguiu cortar, e Tardelli, matador que é, só escorou. Explosão alvinegra em um Mineirão com quase 50 mil torcedores. O camisa 9 chega a oito gols no Brasileirão e é vice-artilheiro.

A sorte de Aranha falhou por um minuto. Aos 34, ele espalmou chute rasteiro de longe, Tartá, que voltava de impedimento, aproveitou o rebote e cruzou para a pequena área. O atacante Kieza dividiu com o volante Renan, e a bola foi parar nas redes: 2 a 1. O gol deu esperanças aos tricolores e por pouco o empate não sai. Aos 45, Maicon acertou bela cabeçada, e Aranha, o nome do duelo, foi buscar. Festa do líder absoluto, e sinal de que Renato Gaúcho terá bastante trabalho pela frente.


Ficha técnica:
ATLÉTICO-MG 2 x 1 FLUMINENSE
ATLÉTICO-MG
Aranha; Márcio Araújo, Welton Felipe, Alex Bruno e Thiago Feltri (Wellington Saci); Jonílson, Renan, Serginho e Júnior (Evandro); Eder Luis e Diego Tardelli.
Técnico: Celso Roth.
FLUMINENSE
Fernando Henrique; Edcarlos (Cássio), Maicon, Luiz Alberto; Ruy, Diguinho, Conca, Wellington Monteiro e João Paulo; Tartá (Marquinho) e Fred (Kieza).
Técnico: Renato Gaúcho.
Gols: Serginho, aos 14, Diego Tardelli, aos 20, e Kieza, aos 34 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Diego Tardelli, Welton Felipe e Evandro (Atlético-MG); Conca, Wellington Monteiro, João Paulo e Ruy (Fluminense).
Estádio: Mineirão, Belo Horizonte. Data: 23/07/2009.
Árbitro: Wilson Luiz Seneme.
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Altemir Hausmann (RS).


CORITNHIANS 2X1 VITÓRIA
Timão segura pressão, vence o Vitória em casa e salta para o G-4 do Brasileiro



Campeão paulista e da Copa do Brasil no primeiro semestre, o Corinthians caminha forte em busca da Tríplice Coroa. Na noite desta quinta-feira, no estádio do Pacaembu, a equipe alvinegra venceu por 2 a 1 uma partida complicada contra o Vitória e subiu, pela primeira vez na competição, para o G-4. Dentinho e Jean fizeram os gols dos donos da casa, e Apodi diminuiu para os visitantes.

O triunfo levou a equipe alvinegra a 23 pontos e a colocou na quarta colocação, a cinco pontos do líder Atlético-MG. Antigo quarto colocado, o time baiano trocou de posição com os paulistas e caiu para a sexta posição, com 21, deixando de figurar no grupo daqueles que asseguram vaga na Libertadores. Aliás, se o Nacional terminasse hoje, quem estaria na competição seria o Barueri, quinto. Isso porque o Timão já tem lugar garantido.

Embora tenha aberto uma vantagem de 2 a 0 em 30 minutos, o Corinthians levou um sufoco do Vitória na capital paulista. A equipe de Salvador diminuiu aos 42 da etapa inicial e dominou praticamente todo o tempo complementar. Não fosse uma noite inspirada do goleiro Felipe, que está na mira do português Benfica, e o Timão não teria conseguido segurar o resultado positivo.

O próximo desafio do Corinthians no Campeonato Brasileiro é contra o arquirrival Palmeiras, vice-líder com 25 pontos. A partida está marcada para domingo, às 16h (de Brasília), no estádio Eduardo José Farah, em Presidente Prudente, interior de São Paulo. No mesmo dia, só que às 18h30m, o Vitória recebe o Coritiba, no Barradão, em Salvador.

Assistências fazem a diferença



O Vitória mostrou logo de cara que iria propor um jogo ofensivo ao Corinthians. E assim foi. No primeiro minuto, o time baiano partiu para cima e teve chance em cobrança de falta. Uelliton bateu forte de longe e mandou por cima do gol de Felipe. Inicialmente, a equipe do Barradão foi que tomou conta da partida.

Mas não demorou muito para o Timão se encontrar. Depois de alguns seguidos erros de passe, os paulistas recorreram ao “garçom” Ronaldo. Aos oito minutos, o Fenômeno deu toque de letra para Morais. Na sequência do lance, a bola ficou com Elias. O volante chutou com força e obrigou o goleiro Viafara a fazer boa intervenção.

Dois minutos depois, foi a vez de Dentinho dar trabalho ao Vitória. O jogador arriscou de longe, e o goleiro espalmou. Os dois próximos lances do Corinthians foram atrapalhados. Por conta do gramado molhado, Ronaldo escorregou duas vezes na hora de finalizar. Primeiro aos 13, na área, e depois aos 15, em cobrança de falta.

Quem imaginou que o time rubro-negro estava totalmente dominado, se enganou. Aos 16 minutos, em excelente contra-ataque, Roger foi acionado na entrada da grande área e chutou rasteiro. Felipe, bem colocado, se esticou para defender. Só que o Timão foi mais eficiente quando teve outra oportunidade. Graças ao “armador” Ronaldo.

Aos 20 minutos, após receber passe de Elias, o craque deixou Dentinho na cara do gol. O atacante dominou com categoria e bateu forte para abrir o marcador: 1 a 0. Na comemoração, o jogador tirou a camisa alvinegra para mostrar uma camiseta com a frase “100% Lulinha”. Amigo do atleta, o meia foi emprestado ao português Estoril.

O gol deixou o Corinthians ainda mais à vontade em campo, mas o Vitória não esmoreceu. Aos 28 minutos, após cruzamento da direita, Leandro Domingues chutou de primeira e obrigou Felipe a fazer outra boa defesa. Passado o susto, o Timão ampliou aos 30. Douglas deu lindo passe para o zagueiro Jean tocar para o fundo do gol.

De tanto insistir no contra-ataque, a equipe baiana conseguiu diminuir aos 42 minutos. Leandro enfiou a bola para Apodi, que, com calma, tocou na saída do goleiro alvinegro.

Pressão baiana



Empolgado com o gol marcado nos minutos finais da etapa inicial, o Vitória voltou para o segundo tempo atacando. E no primeiro lance reclamou de um pênalti de Jean em cima de Apodi, que invadiu a área pela direita e caiu na hora do cruzamento. Com toque de bola rápido, o time baiano chegou a deixar o Corinthians perdido.

Porém, os comandados do técnico Mano Menezes adiantaram a marcação e conseguiram dar o combate no meio-campo. Aos 6 minutos, Chicão teve chance em cobrança de falta. O zagueiro chutou colocado e Viafara se atrapalhou na defesa. Por pouco a bola não sobra para o ataque alvinegro concluir a gol.

Mas o Vitória não se intimidou e partiu novamente para o ataque em busca do empate. Aos 11 minutos, o zagueiro Victor Ramos apareceu bem na área e chutou cruzado. A bola passou à direita do gol de Felipe, rente à trave. O lance confirmou o melhor momento dos baianos, que pressionaram com bolas alçadas na área. Sem sucesso.

Entre um contra-ataque e outro do Vitória, o Corinthians tentava com lançamentos em profundidade para Dentinho e Jorge Henrique. Em um deles, aos 26, Jorge foi derrubado por Anderson Martins. Falta perigosa. Na cobrança, o zagueiro Chicão mandou por cima do gol de Viafara, que não se assustou.

Aos 30 minutos, confusão na área do Timão. O árbitro considerou recuo de Diogo para Felipe e marcou falta em dois lances na grande área. Depois de muita reclamação e um cartão amarelo para o goleiro do Alvinegro, ele mesmo defendeu o chute de Leandro Domingues e vibrou como se tivesse defendido um pênalti.

Três minutos depois, o camisa 1 do Corinthians apareceu novamente como salvador. Leandro cruzou com perfeição da esquerda, e o atacante Roger apareceu para tocar na pequena área. Foi então que surgiu Felipe para fazer a intervenção. O Corinthians ainda teve uma chance de ouro aos 41. Depois de chutão de Elias para frente, a bola caiu nos pés do Fenômeno, que dominou e chutou para boa defesa de Viafara.

Mas o sufoco corintiano terminaria minutos depois. E com final feliz para a Fiel.


Ficha técnica:
CORINTHIANS 2 x 1 VITÓRIA
CORINTHIANS
Felipe; Diogo, Chicão, Jean e Diego; Jucilei, Elias e Douglas (Moradei); Morais (Jorge Henrique), Dentinho (Marcinho) e Ronaldo.
Técnico: Mano Menezes.
VITÓRIA
Viafara; Anderson Martins, Victor Ramos e Wallace; Apodi (Ramon), Uelliton, Magal (Itacaré), Leandro Domingues e Leandro; Willian (Bida) e Roger.
Técnico: P.C. Carpegiani
Gols: Dentinho, aos 20, Jean, aos 30, e Apodi, aos 42 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Dentinho, Elias, Felipe (C); Magal, Wallace, Anderson Martins. Victor Ramos (V).
Público: 23.600 pagantes. Renda: R$ 790.364,50
Estádio: Pacaembu, em São Paulo (SP). Data: 23/07/2009.
Árbitro: Nielson Nogueira Dias (PE).
Auxiliares: Dibert Pedrosa Moisés (Fifa/RJ) e Ubirajara Ferraz Jota (PE).

8 Rodada:Série C

ICASA 2X0 CRB
Icasa vence o CRB e assume a liderança do grupo B

O Icasa venceu o CRB por 2 a 0, na noite desta quarta-feira, e deu um grande passo para se classificar para a próxima fase da Série C do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, no Estádio Mauro Sampaio, em Juazeiro do Norte, o time chegou aos 13 pontos, e assumiu a liderança do Grupo B. Por outro lado, o CRB continua com apenas três pontos, na lanterninha da chave, e cada vez mais próximo do rebaixamento.

Os gols da partida só saíram após os 29 minutos do segundo tempo. Pantico fez o primeiro e, o meia Júnior Xuxa aos 39, fechou o placar para o time da casa.

O próximo jogo do Icasa será às 16g de domingo, contra o Salgueiro, fora de casa. O CRB volta a campo somente na quarta-feira, dia 29, às 20h30m, jogando em Arapiraca, contra o ASA.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

13 Rodada:Série A

SANTO ANDRÉ 0X2 CRUZEIRO
Cruzeiro espanta ressaca e 'fantasma paulista', vence Santo André e respira



O Cruzeiro, enfim, voltou a vencer. Depois de seis jogos de jejum, incluindo a derrota na final da Taça Libertadores para o Estudiantes-ARG, a Raposa obteve o primeiro triunfo como visitante ao bater o Santo André por 2 a 0, nesta quarta-feira à noite, no estádio Bruno José Daniel, deixando a zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Kléber e Diego Renan, ambos no segundo tempo, fizeram os gols da partida.

Com o resultado, o Cruzeiro sobe para 12 pontos, na 13ª colocação. De quebra, a equipe dirigida por Adilson Batista quebra a série ruim contra os paulistas. Até agora, havia perdido para São Paulo, Palmeiras, Barueri e Corinthians. Já o Santo André perde a chance de encostar na zona de classificação para a Libertadores e cai para o nono lugar, com 17 ponntos.

Na próxima rodada, o Santo André vai até Porto Alegre enfrentar o Grêmio, às 18h30m, no estádio Olímpico. O Cruzeiro encara o Fluminense, domingo, às 18h30m, no Maracanã, no Rio de Janeiro.

Cruzeiro domina a etapa inicial



Jogando fora de casa com dois volantes improvisados como zagueiros indicava o Cruzeiro como um alvo fácil para uma possível pressão do Santo André nos primeiros minutos. Mas não foi o que aconteceu. A Raposa ignorou o fato de ser visitante no estádio Bruno José Daniel e foi logo para cima em busca do primeiro triunfo longe do Mineirão. Logo aos cinco minutos, Wellington Paulista cabeceou para fora na pequena área após cobrança de escanteio.

Sem Marcelinho Carioca, o Ramalhão sofreu para criar, principalmente pela má exibição de Rodrigo Fabri e Elvis, anulados pelos três volantes adversários. Assim, coube ao lateral-direito Cicinho a função de levar perigo. Aos sete, ele arrancou da intermediária, invadiu a área e cruzou rasteiro. Nunes apareceu na marca do pênalti, mas pegou mal e Fábio fez defesa fácil.

O lance, entretanto, não interrompeu o domínio celeste. Com a marcação adiantada, o Cruzeiro atrapalhou a saída de bola do Ramalhão e continuou pressionando. Aos 17, mais uma oportunidade. Gérson Magrão tabelou pela esquerda com Wellington Paulista, que desviou de cabeça para o meio da área. Kléber não alcançou na frente de Neneca. Dez minutos mais tarde, o atacante bateu por cima na cara do goleiro, em posição legal, mas o árbitro já marcava impedimento.

O Santo André melhorou nos minutos e só não abriu o placar graças a Fábio. Élvis passou entre Elicarlos e Fabinho na entrada da área e bateu colocado. O goleiro mineiro conseguiu desviar com a perna esquerda e evitou.

Raposa decide com Kléber e Diego Renan



No segundo tempo, o Cruzeiro continuou melhor e não demorou a levar perigo. Aos quatro minutos, o garoto Bernardo cobrou falta da intermediária e carimbou a trave esquerda da metade. Cinco minutos depois, Elicarlos assustou Neneca com um forte chute de fora da área.

Logo em seguida, o técnico Adilson Batista optou por dar mais velocidade ao ataque mineiro com a entrada de Thiago Ribeiro no lugar de Wellington Paulista. A troca deu resultado. Aos 14, o atacante deu ótimo passe na área para Kléber chutar rasteiro, no canto esquerdo de Neneca: 1 a 0.

Sem o Santo André responder, a Raposa seguiu dominando e não demorou a fazer o segundo, aos 23. Diego Renan, que acabara de entrar no lugar de Bernardo, fez boa jogada pela esquerda, passou por um marcador e bateu colocado, ampliando a vantagem.

A desvantagem ainda maior fez o Ramalhão arriscar. Aos 23, após cruzamento para a área, o centroavante Nunes cabeceou bonito e Fábio segurou. Pouco depois, o técnico Sérgio Guedes arriscou tudo com as entradas dos atacantes Bruno César e Pablo Escobar.

O Cruzeiro, contudo, passou a administrar o jogo. Mesmo assim, aos 36, teve outra oportunidade para fazer o terceiro, quando Fabrício finalizou e Neneca pegou no canto direito. O Santo André respondeu em seguida, aos 39, com Escobar batendo com perigo de fora da área, mas à esquerda de Fábio.


Ficha técnica:
SANTO ANDRÉ 0 x 2 CRUZEIRO
SANTO ANDRÉ
Neneca, Cicinho, Vinícius, Cesinha e Arthur (Bruno César); Fernando, Ricardo Conceição, Élvis e Rodrigo Fabri (Pablo Escobar); Antônio Flávio (Ricardo Goulart) e Nunes.
Técnico: Sérgio Guedes
CRUZEIRO
Fábio, Jonathan (Vinícius), Henrique Fabinho e Gérson Magrão; Fabrício, Marquinhos Paraná, Elicarlos e Bernardo (Diego Renan); Kléber e Wellington Paulista (Thiago Ribeiro).
Técnico: Adilson Batista.
Gols: Kléber, aos 14, e Diego Renan, aos 23 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Cesinha, Élvis (Santo André); Fabrício (Cruzeiro)
Estádio: Bruno José Daniel. Data: 22/07/2009.
Árbitro: Carlos Eugenio Simon (Fifa-RS).
Auxiliares: José Amilton Pontarolo (PR) e Paulo Ricardo Silva Conceição (RS). Público: 1.709 pagantes. Renda: R$ 32.670.


FLAMENGO 1X1 BARUERI
Flamengo só empata com o Barueri no Maracanã ao som de 'Adeus, Cuca'



O Flamengo sonhava com nove pontos em três jogos seguidos no Rio de Janeiro, mas terá que se contentar com apenas dois. Nesta quarta-feira, a equipe empatou por 1 a 1 com o Barueri, no Maracanã, e permanece, momentaneamente, na décima posição do Campeonato Brasileiro (17 pontos). O clima de cobrança segue forte em cima do técnico Cuca, que foi hostilizado pela torcida no fim do jogo. O time paulista mantém sua boa campanha. Com o ponto somado, está com 22 e fica em quarto, pelo menos antes do fim da rodada.

Val Baiano deixou sua marca mais uma vez e se isolou na artilharia do campeonato com nove gols. Na próxima rodada, domingo, o Rubro-Negro enfrenta o Santos na Vila Belmiro. O Barueri, em casa, enfrenta o São Paulo.

Bruno tem boa participação

O Barueri começou a partida mais bem posicionado, mas foi o Flamengo, que tinha muitas dificuldades para sair do campo de defesa, que criou a primeira boa chance, em uma bola parada. Aos oito, após cruzamento da esquerda, Ronaldo Angelim subiu e por pouco não desviou a bola para o gol. Aos 13, foi a vez de a equipe paulista assustar. Ralf arriscou de longe, e a bola passou rente ao travessão de Bruno. A partir daí, o Rubro-Negro cresceu no jogo e passou a povoar mais a área adversária. Aos 16, Marlon ajeitou para Fierro, que pegou de primeira da entrada da área, mas não acertou o alvo.

O principal lance da primeira etapa aconteceu aos 18 minutos. Após cruzamento da esquerda de Jorbison, Kleberson mandou de cabeça para o gol e a bola foi no travessão. No rebote, Emerson tentou mas não conseguiu empurrar para a rede. Um minuto depois, uma amostra da evolução do entrosamento do ataque rubro-negro: Emerson tabelou com Adriano e ia ficar de cara com o goleiro para fazer o gol, mas a zaga conseguiu a recuperação em cima da hora e afastou o perigo.

Com as subidas mais constantes do Fla, o Barueri ganhou mais espaço para os contra-ataques. Aos 25, o artilheiro Val Baiano chegou perto de abrir o placar. Ele dominou dentro da área e chutou forte, mas em cima do goleiro Bruno, que fez a defesa. O goleiro do Fla passou a ser cada vez mais exigido. Aos 37, Franciscatti recebeu na direita e mandou uma bomba para o gol. O camisa 1 voou para outra boa intervenção.

O último lance de grande emoção no primeiro tempo aconteceu aos 45 minutos, quando Thiago Humberto finalizou muito bem e Bruno, novamente, estava lá para impedir o gol do Barueri.

Val Baiano marca novamente

A segunda etapa começou da forma que o Barueri esperava. Logo aos seis minutos, Márcio Careca cruzou da esquerda, e a bola bateu na mão de Marlon. O árbitro marcou o pênalti, que foi bem batido por Val Baiano: 1 a 0. Foi o nono gol do artilheiro do campeonato. Atrás no placar, o técnico Cuca lançou mais dois garotos para tentar a reação: Camacho entrou no lugar de Jorbison, e Bruno Paulo na vaga do vaiado Fierro. A equipe ficou mais ofensiva, mas continuava esbarrando na grande quantidade de passes errados.



O Fla iniciou uma pressão e conseguiu o empate aos 24 minutos. Airton cruzou da direita para Emerson, que girou e foi travado na hora do chute. Após a cobrança de escanteio, Adriano subiu mais do que todo mundo e desviou a bola, que ainda bateu em Willians e ficou com o Sheik. O atacante chutou de canhota e venceu o goleiro Renê: 1 a 1. O gol acordou a torcida e o time, que passou a jogar com mais velocidade e objetividade.

Aos 29, Bruno Paulo fez boa jogada pela esquerda e cruzou rasteiro. A zaga cortou quando a bola ia na direção do Imperador. Um minuto depois, um susto para os rubro-negros após o chute de Flavinho. A bola passou rente à trave direita.

Ainda mais exposto, o Fla passou outro sufoco. Aos 34, Márcio Careca tabelou com Flavinho e chutou na saída de Bruno, mas a bola saiu mansamente à esquerda do goleiro. A última grande chance da equipe carioca, que se lançou de vez ao ataque, aconteceu aos 43 minutos: Willians arrancou sozinho e chutou de fora da área. A bola explodiu na trave, e Bruno Paulo não conseguiu chegar em tempo de marcar. Fim de jogo e bronca dos rubro-negros, que gritaram: "Adeus, Cuca" e "Time sem vergonha".


Ficha técnica:
FLAMENGO 1 x 1 BARUERI
FLAMENGO
Bruno, Marlon (Erick Flores), Airton e Ronaldo Angelim; Léo Moura, Willians, Kleberson, Fierro (Bruno Paulo) e Jorbison (Camacho); Emerson e Adriano.
Técnico: Cuca.
BARUERI
Renê, Leandro Castan, Daniel Marques e André Luiz; Franciscatti, Thiago Humberto (João V, Ralf, Éverton (Márcio Rã) e Márcio Careca; Otacílio Neto (Flavinho) e Val Baiano.
Técnico: Estevam Soares.
Gols: Val Baiano, aos oito minutos, e Emerson, aos 24 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Ralf (BAR); Marlon, Emerson (FLA).
Renda: R$ 589.196,00. Público: 27.952 pagantes.
Estádio: Maracanã. Data: 22/07/2009.
Árbitro: Claudio Luciano Mercante.
Auxiliares: Luciano José Cruz e Jossemar José Moutinho.


AVAÍ 1X0 GRÊMIO
Avaí surpreende, e Grêmio segue sem vencer fora de casa no Brasileiro



O Avaí venceu o Grêmio por 1 a 0, na Ressacada, pela 13ª rodada do Brasileirão e frustrou os planos do time gaúcho de conquistar a primeira vitória fora de casa na competição. Pior que isso, o time tricolor se tornou a equipe com a pior campanha como visitante no campeonato, com cinco derrotas e um empate. Ferdinando garantiu a vitória dos donos da casa.

O Tricolor gaúcho, que atuou sem o zagueiro Thiego, barrado por conta da expulsão infantil na partida contra o Coritiba, ganhou três desfalques para a próxima rodada - Fábio Santos, Maxi López e Rever, que receberam o terceiro amarelo.

Com o resultado, os catarinenses chegam a 16 pontos, e ocupam, provisoriamente, 12ª colocação. Os gremistas, com 18, estão em oitavo.

As equipes voltam a campo no próximo sábado. O Grêmio recebe o Santo André, no Olímpico, às 18h30m, mesmo horário em que o Avaí encara o Atlético-PR, na Arena da Baixada.

Catarinenses têm mais chances

Os visitantes deram sinais de que dominariam a etapa inicial. Já no primeiro minuto, os gaúchos avançaram pela direita, e Maxi López cruzou para a área, buscando Herrera. O goleiro Eduardo Martini se antecipou e evitou a finalização do argentino.

Aos 15, após cobrança de escanteio de Tcheco, Mário Fernandes desviou de cabeça e Maxi López fez o giro antes de chutar no peito do camisa 1 avaiano. Pouco depois, aos 17, Souza cobrou falta de longa distância e, no desvio da barreira, quase surpreendeu o goleiro, mas a bola saiu por cima do travessão.

Daí em diante, os donos da casa tomaram as rédeas da partida e deram trabalho para a defesa gaúcha. Aos 18, Marquinhos lançou para William, dentro da área, e Victor precisou se antecipar para salvar o Tricolor com os pés. Aos 29, o goleiro gremista voltou a aparecer bem, em cobrança de falta de Marquinhos, espalmada para escanteio.

O ataque catarinense chegou a balançar as redes, aos 30, quando William recebeu livre na área e tocou de primeira para o gol. Mas a arbitragem assinalou, corretamente, o impedimento.

O time do técnico Silas poderia até ter saído na frente, mas faltou tranquilidade aos seus homens de frente. Aos 35, Marquinhos desperdiçou a chance de fazer boa tabela com Muriqui, e preferiu arriscar de longe pela linha de fundo. Na sequência, Maxi López devolveu o favor e, após receber passe de Túlio na frente da área avaiana, bateu mal, para fora.

Os avaianos insistiram no erro e não conseguiram nem mesmo aproveitar a confusão de Adílson, que errou a saída de bola e chutou em cima do árbitro. Marquinhos pegou a sobra e achou Luís Ricardo livre pela direita, na entrada da área, mas o avaiano se precipitou e mandou mais um chute pela linha de fundo.

Muriqui ainda teve boa chance, aos 46, após cruzamento cortado por Rever, mas a falta de pontaria voltou a imperar e a bola passou longe da meta gaúcha.

Ao fim da primeira etapa, os comandados do técnico Paulo Autuori reclamaram muito dos cartões amarelos distribuídos pelo árbitro carioca Felipe Gomes da Silva, estreante em partidas da Série A. Além de Souza e Túlio, advertidos na primeira etapa, Fábio Santos e Maxi López, que estavam pendurados, receberam o terceiro amarelo.

Ferdinando marca e é expulso

A etapa final começou exatamente como a primeira. Herrera recebeu bola cruzada dentro da área, mas a finalização saiu prensada e foi pela linha de fundo.



Incomodados pelos cartões amarelos, os gremistas ainda viram Rever cometer falta dura em William, na entrada da área, e se tornar mais um desfalque para a próxima rodada. Na cobrança, Ferdinando mandou uma bomba no canto direito de Victor e abriu o placar.

Mais um a receber o amarelo, após reclamar de falta não assinalada, Herrera acabou substituído por Jonas. Em sua primeira participação na partida, o atacante sofreu falta violenta de Ferdinando, que foi expulso de campo, aos 16.
Aos 21, Adílson deu um susto na torcida avaiana. Com um chute certeiro da intermediária, obrigou Eduardo Martini a mostrar reflexo e pular no canto direito para mandar para escanteio.

Com um jogador a mais em campo, os visitantes pressionavam, sem levar perigo real ao gol dos anfitriões.

Aos 31, Roberto invadia a área gremista, quando foi puxado por Léo. Falta e mais um cartão amarelo para o time do técnico Paulo Autuori – o sétimo dos gaúchos na partida. Na cobrança de falta, o especialista Marquinhos carimbou a barreira tricolor.

Após cinco minutos de acréscimo, os avaianos comemoraram a terceira vitória consecutiva. Para os gremistas, que vinham da emblemática vitória sobre o arquirrival Inter, sobrou o clima de ressaca.


Ficha técnica:
AVAÍ 1 x 0 GRÊMIO
AVAÍ
Eduardo Martini, Rafael, Augusto e Emerson; Luís Ricardo, Ferdinando, Fernando Bob, Marquinhos (Caio) e Eltinho; Muriqui (Marcus Winícios) e William (Roberto).
Técnico: Silas.
GRÊMIO
Victor, Mário Fernandes (Joílson), Léo, Rever e Fábio Santos; Túlio, Adílson, Tcheco (Maylson) e Souza, Herrera (Jonas) e Maxi López.
Técnico: Paulo Autuori.
Gols: Ferdinando, aos quatro minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Fernando Bob, Marquinhos (Avaí); Fábio Santos, Souza, Túlio, Maxi López, Rever, Herrera, Léo (Grêmio).
Cartão vermelho: Ferdinando (Avaí).
Estádio: Ressacada. Data: 22/07/2009.
Árbitro: Felipe Gomes da Silva.
Auxiliares: Wagner de Almeida Santos e Marco Aurelio dos Santos Pessanha.


SANTOS 1X0 ATLÉTICO - PR
Neymar tira coelho da cartola e dá ao Peixe vitória sobre o Furacão



Graças a um lampejo do garoto Neymar, o jogo entre Santos e Atlético-PR teve alguma emoção. O atacante santista, de 17 anos, entrou no intervalo e, com um golaço, garantiu ao Peixe a vitória por 1 a 0, na reestreia do técnico Vanderlei Luxemburgo no comando do Alvinegro Praiano. O lance salvou um jogo que na maior parte do tempo foi muito ruim. Com o resultado, o Peixe, que não vencia há três jogos, vai a 17 pontos e sobe momentaneamente para o nono lugar. Já o Furacão, com 12, pode terminar a rodada na zona de rebaixamento. Por enquanto, está em 16º lugar.

O Santos volta a campo no próximo domingo, quando enfrenta o Flamengo, pas 16h, na Vila Belmiro. Já o Atlético, no sábado, às 18h30m, na Arena da Baixada, recebe o Avaí.

Jogo duro

Os jogadores de Santos e Atlético-PR castigaram a bola e a torcida que compareceu a Vila Belmiro com um primeiro tempo sofrível. Duro de assistir. Erros primários de passe, chutões para cima, correria e nenhuma coordenação. Uma autêntica pelada. As duas equipes, que iniciaram a rodada lutando para tentar se afastar da zona de rebaixamento. Com isso, os treinadores priorizaram a marcação.

Com duas retrancas em campo, faltou criatividade. O Peixe ainda tentou ter a iniciativa da partida, mas apresentou carência de raciocínio no meio-de-campo. Coube ao volante Rodrigo Souto tentar armar jogadas, já que o meia Róbson insistia demais em carregar a bola em vez de tentar achar companheiros mais bem colocados. Paulo Henrique Ganso, que vinha sendo responsável pela armação santista, começou o jogo no banco. Pelas laterais, o time da Vila achou alguns espaços, sobretudo pela esquerda, ora com Madson, ora com Léo, mas os cruzamentos não tinham endereço certo.

Já o Furacão insistia mais em bolas alçadas na área, mas sem conseguir levar muito perigo ao goleiro Felipe. Marcinho tentava coordenar jogadas, mas errou passes. Rafael Moura ficou batendo cabeça com os zagueiros do Peixe.

A única jogada lúcida em todo o primeiro tempo aconteceu aos 36 minutos. Luizinho, que começou o jogo muito mal, acertou passe para Rodrigo Souto, que rolou de calcanhar para Germano completar de primeira. O chute do volante acabou subindo demais e passando por cima do gol defendido por Vinícius. Foi apenas um breve lampejo.

Neymar quebra a monotonia

Para tentar acabar com a pasmaceira apresentada por seu time no primeiro tempo, Luxemburgo tirou o volante Roberto Brum e o meia Róbson para as entradas dos garotos Paulo Henrique Ganso e Neymar.

Logo de cara, parecia que as alterações só dariam trabalho para o quarto árbitro, que teve de levantar a placa para assinalar as mudanças. Isso porque o Furacão adiantou sua marcação e encurralou o Santos, que apresentava dificuldades para sair jogando. No entanto, aos poucos o time da casa dominando a posse de bola e ocupando o campo adversário.

Mas o jogo seguia enrolado. Até que Neymar fez jogada de gente grande, de craque. Aos 27, ele tabelou com Roni, deixou Rhodolfo falando sozinho e chutou no canto esquerdo. Um belo gol. Segundos antes do gol, Madson sentiu uma fisgada na coxa direita e como Luxa já havia feito três alterações, o baixinho ficou em campo apenas fazendo número.

No fim, o Furacão tentou abafar, mas não conseguiu chegar ao empate.


Ficha técnica:
SANTOS 1 x 0 ATLÉTICO-PR
SANTOS
Felipe, Luizinho (Pará), Domingos, Fabão e Léo; Roberto Brum (Paulo Henrique Ganso), Rodrigo Souto, Germano, Róbson (Neymar) e Madson; Roni.
Técnico: V. Luxemburgo.
ATLÉTICO-PR
Vinícius, Nei (Manoel), Rhodolfo, Rafael Santos e Márcio Azevedo; Rafael Miranda, Valencia, Paulo Baier e Marcinho; Wallyson (Patrick) e Rafael Moura.
Técnico: Waldemar Lemos.
Gols: Neymar, aos 27 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Nei, Márcio Azevedo, Rhodolfo, Rafael Miranda, Valencia, Manoel (Atlético-PR), Roni, Neymar (Santos).
Estádio: Vila Belmiro, em Santos. Data: 22/07/2009.
Árbitro: Wagner Tardelli Azevedo (SC).
Auxiliares: Carlos Berkenbrock (Fifa/SC) e Marco Antônio Martins (SC).
Renda e público: R$ 109.325,00/7.375 pagantes


INTERNACIONAL 2X2 SÃO PAULO
Inter abre vantagem, mas São Paulo arranca empate na raça no Beira-Rio



Em noite muito ruim do trio de arbitragem, Internacional e São Paulo fizeram um grande jogo e empataram por 2 a 2, em partida realizada na noite desta quarta-feira, no Beira-Rio, em Porto Alegre.

O trio comandado pelo carioca Rodrigo Nunes de Sá errou na marcação dos dois gols do time gaúcho, já que Alecsandro, em ambos, estava impedido. Para compensar, foi marcado um pênalti inexistente de Guiñazu em Richarlyson, que Washigton desperdiçou.

O resultado foi pior para a equipe gaúcha que, se tivesse vencido, assumiria provisoriamente a liderança do Campeonato Brasileiro. Como não o fez, segue na terceira colocação, com 23 pontos. Já o Tricolor Paulista, que completou o seu 11º jogo sem saber o que é vencer longe do Morumbi, chegou aos 15 pontos e ocupa a 13ª posição na tabela de classificação.

CONFIRA A CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO BRASILEIRO

As duas equipes voltarão a campo no próximo fim de semana em jogos fora de casa. O Inter, no sábado, pega o Botafogo, no Rio. No domingo, o São Paulo encara o Barueri.

Inter melhor no primeiro tempo

Apesar do frio, as duas equipes começaram a todo vapor. Nos primeiros dez minutos, muita marcação e pouca inspiração. O Inter, com três volantes, apostava na troca rápida de passes e na movimentação constante de Nilmar, com Alecsandro mais preso na área. No Tricolor Paulista, que entrou com a mesma escalação que derrotou o Santos, o técnico Ricardo Gomes apostava claramente nos contra-ataques.

Aos 18 minutos, o Internacional chegou pela primeira vez com perigo. Guiñazu fez bela jogada pelo meio e, de fora da área, disparou uma bomba no canto direito de Bosco, que voou e espalmou para escanteio. Esse lance fez o time da casa crescer na partida. Seis minutos depois, Índio recebeu de Andrezinho dentro da área e só não marcou o gol porque Bosco se antecipou e afastou o perigo. No lance, o goleiro são-paulino teve o rosto atingido pelo joelho do companheiro André Dias e o jogo ficou parado por cinco minutos.

Melhor em campo, o time da casa abriu o marcador, aos 29. Kléber cobrou falta pela esquerda e Alecsandro, impedido, cabeceou no canto direito de Bosco que, após esse lance, pediu substituição. Denis assumiu o posto. Aos 32, o Internacional chegou com perigo novamente e Magrão quase marcou em jogada individual.



Quatro minutos mais tarde, o Inter fez o segundo. E foi uma cópia perfeita do primeiro gol. Cruzamento na área da esquerda, a zaga são-paulina marcou bobeira e Alecsandro, novamente adiantado, cabeceou no canto direito de Denis, que só olhou. Festa da torcida colorada no Beira-Rio. (Reveja o segundo gol)

O São Paulo não esboçava a menor reação. Hernanes e Marlos não apareciam no jogo. No ataque, Washington e Dagoberto pouco se entendiam. Na defesa, aos 39, Renato Silva falhou feio, Guiñazu roubou a bola e rolou para Alecsandro, que bateu fraco. Denis defendeu.

O jogo já caminhava para o intervalo quando, aos 47, a arbitragem resolveu aparecer novamente. Guiñazu desarmou Richarlyson na bola dentro da área e o juiz marcou pênalti. Na cobrança, Washington bateu, e Lauro espalmou. Na volta, o camisa 9 chutou de esquerda, e Sandro, em cima da linha, evitou o gol. Rodrigo Nunes de Sá já havia impugnado o lance, alegando invasão de Miranda na área.

São Paulo equilibra o jogo



Na etapa complementar, o Tricolor voltou com Jorge Wagner na vaga de Marlos. E o time teve uma atitude diferente. Marcando forte e buscando o ataque, a equipe deu sinal de vida, aos três, quando Hernanes tabelou com Washington, recebeu na frente, invadiu a área e, na saída de Lauro, tocou no canto direito do goleiro colorado. (Reveja o lance)

O gol fez o jogo ganhar em emoção. Isso porque o Tricolor, empolgado, seguiu buscando o ataque. E, nos contra-ataques, o Inter tinha espaços e levava muito perigo. Aos 20, o time da casa teve a chance de liquidar o duelo. Após tabela entre Nilmar e Alecsandro, o atacante tocou para Magrão que, livre na área, bateu fraco.



Aos 25, o São Paulo encontrou o empate. Jean recebeu de Richarlyson pela direita e, ao tentar cruzar, colocou no ângulo direito de Lauro. Foi o primeiro gol do camisa 15 no Campeonato Brasileiro. (Reveja o lance)

Preocupado com o crescimento do adversário, o técnico Tite resolveu mexer na equipe, com a entrada do argentino D'Alessandro na vaga de Sandro. Depois, colocou Giuliano no lugar de Andrezinho. A torcida não perdoou e vaiou o treinador, já que a esperança era de que o atacante Taison ganhasse uma chance. A mudança fez bem ao time, que voltou a ganhar terreno.

Aos 43, Tite resolveu fazer a vontade da torcida e colocou Taison na vaga do zagueiro Índio. E coube ao atacante gaúcho a última chance da partida. Ele recebeu pela direita e bateu cruzado, à direita do gol de Denis, com muito perigo.


Ficha técnica:
INTERNACIONAL 2 x 2 SÃO PAULO
INTERNACIONAL
Lauro; Bolívar, Índio (Taison), Sorondo e Kléber; Sandro (D'Alessandro), Guiñazu, Magrão e Andrezinho (Giuliano); Nilmar e Alecsandro.
Técnico: Tite.
SÃO PAULO
Bosco (Denis); Renato Silva, André Dias e Miranda; Jean, Hernanes, Richarlyson, Marlos (Jorge Wagner) e Junior Cesar; Dagoberto (Borges) e Washington.
Técnico: Ricardo Gomes.
Gols: Alecsandro, aos 29 e aos 37 minutos do 1º tempo. Hernanes, aos três, e Jean, aos 24 minutos do 2º tempo.
Cartões amarelos: Índio, Guiñazu, Sorondo e Sandro (Internacional). Richarlyson e Junior Cesar (São Paulo).
Estádio: Beira-Rio. Data: 22/07/2009.
Árbitro: Rodrigo Nunes de Sá (RJ).
Auxiliares: Hílton Moutinho Rodrigues (RJ) e Cláudio José de Oliveira Soares (RJ).


NÁUTICO 2X2 BOTAFOGO
Em partida com arbitragem confusa, Botafogo e Náutico empatam nos Aflitos

Pênalti inexistente, gol em impedimento, outro mal anulado e cotovelada desleal foram apenas alguns dos ingredientes do empate em 2 a 2 entre Botafogo e Náutico, na noite desta quarta-feira, nos Aflitos em Recife, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. Três lances foram contra o time carioca, que com o resultado permaneceu na zona de rebaixamento da competição, com 12 pontos. E apenas um para os pernambucanos.

Os erros causaram grande revolta nos alvinegros, que ainda tiveram o volante Fahel expulso corretamente na etapa final da partida. Gilmar marcou os gols dos pernambucanos, que aproveitaram o desequilíbrio dos rivais em parte do segundo tempo para virar o marcador. Juninho e Reinaldo balançaram a rede para os cariocas.

Com o resultado, o time alvinegro passou a ocupa a 17ª colocação na tabela de classificação, com 12 pontos. Os pernambucanos permaneceram na lanterna, com apenas dez. Na próxima rodada, o Botafogo vai encarar o Internacional, no sábado, no Engenhão. No domingo, o Náutico pega o arquirrival Sport, na Ilha do Retiro. As duas partidas são válidas pela 14ª rodada da Série A.

Juninho marca um golaço e coloca o Botafogo em vantagem



Logo aos dois minutos, o Botafogo teve a sua primeira chance no jogo. André Lima disputou o lance com Vágner Silva e ganhou na cabeçada. O lance sobrou para Túlio Souza, que chutou de primeira. A bola passou rente ao travessão de Eduardo. Aos sete, Lucio Flavio cruzou da direita no pé do meia Renato. O jogador finalizou de primeira e acertou a rede pelo lado de fora.

Aos 14, o Náutico assustou os cariocas pela primeira vez. Galiardo passou por Batista e cruzou com força. Carlinhos Bala tentou cabecear, mas Wellington se antecipou e fez o corte. Na sequência, a zaga do Botafogo afastou o perigo. Sete minutos depois, o Alvinegro abriu o marcador. Lucio Flavio cobrou escanteio na entrada da área para Juninho. O zagueiro ajeitou o corpo e acertou uma bomba para marcar. No lance, o atacante André Lima, em impedimento, atrapalhou o goleiro Eduardo.

Aos 23, o volante Johnny deu uma cotovelada desleal em Lucio Flavio na frente do árbitro José Henrique de Carvalho, que nada fez. O jogador alvinegro, que ainda levou uma dura ao juiz, deixou o campo com o rosto sangrando (veja o lance no vídeo acima). Os cariocas seguiram melhor na partida, mesmo atuando fora de casa. Aos 30, Carlinhos Bala arriscou de fora da área e Castillo defendeu no meio do gol.

Quatro minutos depois, Juninho assustou o Náutico mais uma vez. O zagueiro bateu falta da intermediária e o goleiro Eduardo fez uma bela defesa, espalmando para o meio da área. Impedido, Fahel pegou a sobra e tocou para Túlio Souzar marcar. O gol foi anulado corretamente pelo árbitro. Aos 37, Anderson Santana quase empatou para os pernambucanos. O lateral-esquerdo chutou e a bola passou à direita de Castillo.

Após gol mal anulado do Bota, Náutico iguala o jogo



O Náutico foi o primeiro a assustar na etapa final. Aos seis, Carlinhos Bala cobrou falta da entrada da área e a bola passou por cima do gol de Castillo. Três minutos depois foi a vez de Lucio Flavio. O meia bateu falta da intermediária na cabeça de André Lima. O atacante desviou e a bola sobrou para Fahel, que tocou para a rede para ampliar o marcador. O árbitro atendeu o aceno equivocado do bandeirinha e anulou o lance, revoltando os alvinegros.

Aos dez, os pernambucanos quase empataram. Johnny cabeceou e Castillo se esticou todo para salvar os alvinegros. Um minuto depois, o árbitro marcou uma falta inexistente de Renato em Anderson Santana dentro da área e assinalou o pênalti. Na cobrança, Gilmar empatou a partida. O gol acordou o Náutico, que partiu para o ataque para tentar a virada.

E os donos da casa atingiram o seu objetivo aos 22. Aílton cruzou da esquerda para a direita e a bola sobrou para Carlinhos Bala. O jogador levantou a cabeça e aproveitou a bobeada de Juninho para tocar na cabeça de Gilmar. O atacante só teve o trabalho de cabecear para virar o marcador: 2 a 1 Náutico.

Aos 28, os pernambucanos perderam uma ótima chance de ampliar o placar. Ailton fez uma linda jogada e passou por dois adversários. O meia invadiu a área e tocou na saída de Castillo. Wellington salvou o time alvinegro. Três minutos depois, o Botafogo empatou. Juninho cobrou falta da intermediária e o goleiro Eduardo não conseguiu segurar. No rebote, Reinaldo igualou o marcador.

Logo após o gol de empate, Fahel, que já havia recebido um cartão amarelo por reclamação no lance do pênalti, fez uma falta na entrada da área em Ailton. O árbitro não pensou duas vezes e expulsou o volante alvinegro. Recuado para segurar o resultado, o Botafogo não assustou mais os rivais, que não conseguiram vencer dentro dos seus domínios.


Ficha técnica:
NÁUTICO 2 X 2 BOTAFOGO
NÁUTICO
Eduardo, Galiardo, Vágner Silva, Gladstone e Anderson Santana; Nilson, Johnny (Acosta), Derley e Ailton (Márcio Barros); Carlinhos Bala e Gilmar.
Técnico: Geninho.
BOTAFOGO
Castillo, Wellington, Juninho e Leandro Guerreiro; Túlio Souza (Jônatas), Fahel, Renato (Léo Silva), Lucio Flavio e Batista; Victor Simões e André Lima (Reinaldo).
Técnico: Ney Franco.
Gols: Juninho, aos 21 minutos do primeiro tempo; Gilmar, aos 13 minutos, Gilmar, aos 22 minutos, Reinaldo, aos 31 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Nilson, Gladstone, Carlinhos Bala, Derley e Vágner Silva (Náutico); Túlio Souza, Renato, Fahel, Juninho, Léo Silva (Botafogo).
Cartão vermelho: Fahel (Botafogo)
Estádio: Aflitos. Data: 22/07/2009.
Árbitro: José Henrique de Carvalho (SP).
Auxiliares: Ednilson Corona (SP) e Jose Antonio Chaves Franco Filho (RS).


GOIÁS 2X1 PALMEIRAS
Goiás vence Palmeiras de virada e impõe primeira derrota a Jorginho

O Palmeiras teve a chance de dormir na liderança isolada do Campeonato Brasileiro provisoriamente, mas vacilou nos minutos finais e acabou levando uma virada do Goiás, na noite desta quarta-feira, no Serra Dourada. O 2 a 1 para os goianos representou a primeira derrota do time sob o comando do interino Jorginho - antes disso, ele tinha vencido quatro jogos e empatado um.

A derrota também significou o fim da série de dez partidas sem derrotas no Campeonato Brasileiro. Somando os jogos da Libertadores com o Nacional, o time ficou 12 jogos sem perder -foi derrotado na segunda rodada do Nacional para o Inter, no Beira-Rio, em 17 de maio.

Agora, o time do Palestra Itália segue com 25 pontos, ainda em igualdade com o Atlético-MG, que joga nesta quinta contra o Fluminense. E torce para que os mineiros tropecem para que a disputa pela ponta se arraste para a próxima rodada, quando no domingo tem o clássico com o Corinthians, que será observado atentamente por Muricy Ramalho, seu novo comandante.

Já o Goiás fica com 20 pontos, na sétima posição e enfrenta o Atlético-MG, no Mineirão, também no domingo.

Jogo equilibrado na primeira etapa



Sem Maurício Ramos e Pierre, titulares absolutos que estavam suspensos, Jorginho apostou em Marcão e Sandro Silva para suprir as ausências. Na frente, Willians ganhou nova oportunidade ao lado de Obina, e o ataque palmeirense ganhou em velocidade. E a primeira boa jogada dos paulistas veio dos pés do novo xodó alviverde. Aos 9 minutos, Obina fez bela jogada pela esquerda, se livrou do marcador e bateu cruzado. Vitor cortou e evitou o gol dos visitantes.

Depois, foi a vez de o Goiás dar a resposta, aos 17 minutos. Felipe Menezes foi lançado por Amaral, obrigando Marcos a sair do gol e afastar o perigo. Após três minutos, os goianos levaram um susto com uma boa jogada tramada pelos palmeirenses. Harlei tirou o perigo da área na primeira tentativa e depois só torceu enquanto a bola de Wendel saísse à direita do gol.

O jogo foi bastante equilibrado, com as defesas prevalecendo em ambos os lados. Quando não era Marcos e cia que afastava o perigo pelo lado palmeirense, Harlei e seus companheiros repetiam a cena do lado do time da casa.

Nos 20 minutos finais da primeira etapa, o Goiás teve as melhores oportunidades de abrir o placar no Serra Dourada. Sempre aproveitando a velocidade de Vitor, que saiu quase no fim do primeiro tempo por conta de uma lesão muscular, os goianos assustaram com o rápido contragolpe, aos 28 minutos. Ele tabelou com Júlio César, que tocou para Felipe Menezes. O meia, improvisado no ataque, teve seu chute travado por Sandro Silva.

- É um jogo difícil e equilibrado. Quem errar menos vai sair vitorioso – analisou o meia Diego Souza na saída para o intervalo.

Palmeiras abre placar, mas leva virada



Na segunda etapa o Palmeiras voltou apressado em abrir o marcador. E conseguiu sair em vantagem aos 7 minutos. E em grande estilo. Diego Souza dominou a bola na intermediária, cortou Gomes e emendou um lindo chute de esquerda, fazendo 1 a 0 para os visitantes. Foi o terceiro gol do camisa 7 no Brasileiro, o 13º na temporada.

Com o ataque garantindo a vitória provisória, foi a vez da defesa, até então uma das melhores do Brasileiro, mostrar serviço. Léo Lima, estreando no time goiano, recebeu na área, se livrou de Marcos, mas não passou por Danilo, que salvou o gol de empate quase que em cima da linha.

Depois do gol, o Goiás passou a arriscar mais contra a meta palmeirense. E numa dessas investidas a equipe de Hélio dos Anjos conseguiu complicar as coisas para os paulistas. Júlio César invadiu a área e foi derrubado por Wendel. O juiz assinalou pênalti, que foi cobrado por Léo Lima. Marcos ainda se esticou e caiu para o lado certo, mas não conseguiu impedir que a bola morresse no fundo da sua rede. O 1 a 1 animou os torcedores no Serra Dourada e assanhou o time goiano.

Vendo o Palmeiras se contentar com os contragolpes, o Goiás partiu para cima dos paulistas. E em um dessas tentativas, Bruno Meneghel, que entrou no segundo tempo, conseguiu o gol da virada. Depois de boa jogada individual, ele se livrou de dois marcadores e arriscou. A bola ainda desviou em Marcão, enganando Marcos. No duelo de alviverdes, a festa no fim foi da torcida da casa.


Ficha técnica:
GOIÁS 2 x 1 PALMEIRAS
GOIÁS
Harlei; Ernando, Valmir Lucas, Leandro Euzébio; Vitor (Gomes), Amaral, Ramalho (Bruno Meneghel), Léo Lima, Julio Cesar; Iarley e Felipe Menezes.
Técnico: Hélio dos Anjos.
PALMEIRAS
Marcos, Wendel, Danilo, Marcão, Armero; Sandro Silva (Jumar), Edmílson, Cleiton Xavier, Diego Souza, Willians (Daniel Love) e Obina.
Técnico: Jorginho.
Gols: Diego Souza, aos 7 minutos do segundo tempo. Léo Lima, aos 30 minutos, e Bruno Meneghel, aos 44 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Jumar, Edmílson e Wendel (P). Léo Lima (G).
Estádio: Serra Dourada, em Goiânia. Data: 22/07/2009.
Árbitro: Evandro Rogério Roman (Fifa/PR).
Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa/PR) e Enio Ferreira de Carvalho (DF).