SANTA CRUZ 2X2 CENTRAL Diante de 45 mil torcedores, Santa Cruz e Central empatam no Arruda
Santa Cruz e Central empataram por 2 a 2, no clássico pernambucano, pela segunda rodada da Série D do Brasileirão, neste sábado. Os clubes, que jogaram diante de 45 mil torcedores, no Arruda, lideram o grupo 4, ambos com quatro pontos, mas o Santa leva vantagem por ter melhor saldo de gols. Guego e Dinda marcaram para a equipe de Caruaru. Alexandre e Juninho arrancaram o empate para o Tricolor.
Já o Paulista sofreu sua primeira derrota na competição. O time de Jundiaí perdeu por 1 a 0 para o Tupi-MG, que assumiu a ponta do grupo 6, com quatro pontos.
Outros quatro jogos deram sequência à rodada, neste sábado.
Confira os resultados deste sábado 16h - Santa Cruz 2 x 2 Central-PE 16h - Rio Branco-ES 0 x 1 Macaé-RJ 16h - Tupi-MG 1 x 0 Paulista 16h - São José POA-RS 2 x 0 Pelotas-RS 17h - Nacional-AM 1 x 0 Roraima 20h30m - Araguaia-MT 3 x 2 Brasília
AMÉRICA - RN 4X1 BAHIA América-RN goleia o Bahia em casa e entra no G-4 da Série B
O América-RN conseguiu um resultado importante neste sábado, atuando em seus domínios, no Machadão, em Natal. O time potiguar goleou o Bahia por 4 a 1 e entrou no G-4 da tabela de classificação da Série B. Os gols dos donos da casa foram marcados por Fábio Neves, Rafael, Edson Rocha e Helinho. Reinaldo descontou para os visitantes.
Com o resultado, o time de Natal chegou aos 18 pontos. A equipe ocupa a terceira colocação na competição. Os baianos estão em 13º lugar, com 12 pontos. Na próxima rodada, o Bahia vai encarar o Bragantino, em Salvador. O América-RN pega o Fortaleza, na capital cearense. As duas partidas vão acontecer na terça-feira.
O América-RN construiu a sua vitória no primeiro tempo. Logo aos 12 minutos, Fábio Neves marcou o primeiro gol dos donos da casa. Aos 18 e aos 21, o time potiguar ampliou o marcador. Rafael e Edson Rocha balançaram a rede dos baianos, que estavam completamente perdidos.
Na volta para o segundo tempo, o técnico Paulo Comelli, que assumiu o Bahia no início da semana, mudou a postura do time. Logo aos dez minutos, Reinaldo diminuiu o placar: 3 a 1. Porém, os donos da casa estavam com a corda toda, e Helinho marcou o quarto gol aos 30 da etapa final. No fim, o América-RN comemorou a sua entrada no G-4.
VASCO 3X0 PONTE PRETA Vasco vence a Ponte Preta e acaba com o jejum, mas segue em oitavo lugar
O torcedor vascaíno, finalmente, pode voltar a sorrir. Após oito partidas sem vencer, o time voltou a sentir o gosto dos três pontos neste sábado, em São Januário. Com os gols de Robinho e Elton (dois), o time superou a Ponte Preta por 3 a 0, pela décima rodada da Série B. O último triunfo do time havia sido no dia 23 de maio, quando bateu o Atlético-GO por 3 a 0, ainda pela terceira rodada da Série B.
Mesmo com o resultado, o Vasco permanece em oitavo lugar na classificação da Série B. Mas ficou mais perto dos líderes da competição e do G-4, grupo dos quatro primeiros que vão subir para a Primeira Divisão. Está agora com 17 pontos, empatado com a própria Ponte Preta, o Figueirense e o Atlético-GO (que ainda joga neste sábado contra o Paraná). Enquanto o time carioca tem quatro vitórias, os rivais estão com cinco. O líder é o Guarani, com 26 pontos. MEMÓRIA E.C.: qual jogo do Vasco você jamais vai esquecer?
O Vasco entrou em campo com muitos desfalques. O lateral-direito Paulo Sérgio e o volante Amaral estavam suspensos. Uma forte gripe tirou Mateus da partida. Já o capitão Carlos Alberto está suspenso pelo STJD por três partidas e só deve retornar ao time na 14ª rodada da Série B.
Robinho acaba com o jejum e homenageia Michael Jackson
O Vasco começou a partida com mais posse de bola. Mas tinha dificuldade para armar as jogadas e chutava pouco a gol. Fagner, pela direita, era a principal opção de ataque. Aos 16 minutos, o time carioca perdeu Jéferson, com uma lesão muscular na coxa direita. Ele saiu para a entrada de Ernani. O meia entrou bem e levou perigo ao gol de Gilson em duas oportunidades em chutes de fora da área.
Aos 24 minutos, Alex Teixeira caiu na área, derrubado por Gum. Pênalti. Mas o árbitro Claudio Mercante nada marcou e ainda mostrou cartão amarelo para o vascaíno. A torcida vascaína ficou na bronca, mas comemorou logo em seguida. Fagner foi até a linha de fundo e cruzou. O arisco Robinho se antecipou e tocou de cabeça, encobrindo o goleiro Gilson. Vasco 1 a 0, e explosão de alegria em São Januário.
O atacante fez o primeiro gol com a camisa cruzmaltina e também acabou com um jejum de 308 minutos do time - considerando os acréscimos de cada partida - sem balançar a rede em São Januário. Na comemoração, Robinho dançou no estilo Michael Jackson.
Logo após o gol, o Vasco levou um susto. Falta na intermediária para a Ponte Preta: Edílson mandou a bomba, e a bola bateu no travessão. Em um lance na lateral esquerda, Ramon levou o terceiro cartão amarelo e não enfrenta o Vila Nova na próxima rodada.
Pouco antes do fim do primeiro tempo, Fagner foi mais uma vez à linha de fundo e acabou derrubado por Luís Gustavo. Novo pênalti não marcado pela arbitragem. No entanto, aos 46 minutos, não teve jeito. Souza, que teve boa atuação na primeira etapa, invadiu a área e sofreu falta de Gercimar. Desta vez o árbitro marcou.
Elton cobrou no canto esquerdo do goleiro Gilson, que pulou para a direita. Foi o 13º gol do atacante, artilheiro do Vasco na temporada. Elton não marcava desde a vitória por 3 a 0 sobre o Atlético-GO, há oito jogos. E o primeiro tempo terminou com os torcedores eufóricos ainda com o segundo gol.
Segundo tempo sem sustos
A Ponte Preta voltou com duas alterações para o segundo tempo. Tinga e Danilo Neco saíram para as entradas de Márcio Mexerica e Lins. Mas o Vasco voltou pressionando. Tanto que logo no primeiro minuto o zagueiro Titi cabeceou por cima do travessão, com perigo.
A Ponte Preta insistia nos cruzamentos para a área, sem sucesso. Aos 27 minutos do segundo tempo, Robinho perdeu grande chance de ampliar. Após a bobeira da defesa da Ponte Preta, ele ficou livre na área, driblou o goleiro Gilson, perdeu o ângulo para concluir, passou novamente pelo camisa 1, mas aí tentou o passe para Souza na área. E a defesa afastou o perigo. Os companheiros reclamaram muito com o atacante, que poderia ter tentado o chute para o gol.
No contra-ataque, a Ponte Preta quase diminuiu. Márcio Mexirica recebeu o passe na área e chutou forte. O goleiro Fernando Prass fez uma difícil defesa e salvou o Vasco.
Aos 30 minutos, Souza arrancou em direção à área e foi derrubado por Gercimar de forma violenta. O árbitro Claudio Mercante expulsou o jogador da Ponte Preta. Em vantagem numérica, o Vasco ainda fez o terceiro aos 45 minutos: Magno tocou para Elton, que tocou com categoria na saída do goleiro Gilson. Um bonito gol.
E, em um passe de mágica, o Vasco - que não vencia havia oito jogos - agora pode se vangloriar por estar há sete sem perder.
Ficha técnica: VASCO 3 x 0 PONTE PRETA VASCO Fernando Prass, Fagner, Vilson, Titi e Ramon; Souza, Nilton, Jéferson (Ernani) e Alex Teixeira (Alan Kardec); Robinho (Magno) e Elton. Técnico: Dorival Júnior. PONTE PRETA Gilson; Edílson, Gum, Dezinho e Luís Gustavo; Gercimar, Pirão, Tinga (Lins) e Fabiano Gadelha (Diego Sales); Evando e Danilo Neco (Márcio Mexerica). Técnico: Pintado. Gols: Robinho aos 26 e Elton aos 47 minutos do primeiro tempo; Elton aos 45 minutos do segundo tempo Cartões amarelos: Alex Teixeira, Ramon, Titi (Vasco); Luís Gustavo, Evando, Pirão, Edílson (Ponte Preta). Cartão vermelho: Gercimar (Ponte Preta) Renda: R$ 204.133,00 Público: 12.256 pagantes Estádio: São Januário (Rio de Janeiro).Data: 11/07/2009. Árbitro: Claudio Mercante (PE). Auxiliares: Jossemmar José Diniz Moutinho (PE) e Luciano José Coelho Cruz (PE).
BRAGANTINO 2X1 VILA NOVA Bragantino vence o Vila Nova, em jogo de três expulsões e gramado encharcado
Em partida marcada pelo gramado encharcado e pela ineficiência da equipe visitante, que acabou com apenas oito jogadores em campo, o Bragantino venceu o Vila Nova por 2 a 1, na tarde deste sábado, no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista, em partida válida pela 10ª rodada da Série B do Brasileirão. Marcelo Godri e Everton marcaram para os anfitriões. Leonardo descontou para os visitantes.
Com o resultado, o Braga chegou a 14 pontos e subiu para a nona colocação. O Vila segue com 12, em 14º lugar. As equipes voltam a atuar na terça-feira. Os goianos recebem o Vasco, às 21h, no Serra Dourada, enquanto o Bragantino visita o Bahia, às 21h50m.
O jogo
A partida começou com um lance inusitado. Com menos de 2 minutos de bola rolando no gramado encharcado pela chuva, o capitão do Vila Nova, Leonardo, fazia a proteção da bola dentro da área goiana, quando tropeçou e caiu, batendo com o braço na bola. Os jogadores do Bragantino pediram pênalti, mas a arbitragem mandou o jogo seguir.
A pressão foi toda do Braga, na primeira etapa. Aos 14, Bill invadiu a área e só não abriu o placar porque Bilica se antecipou ao chute e salvou a equipe visitante. Aos 23, Leo Jaime aproveitou a sobra na entrada da área, fez o giro e chutou com força, buscando o ângulo esquerdo do goleiro Juninho, que mergulhou para fazer uma bela defesa e mandar a bola para escanteio.
O gol dos donos da casa saiu aos 26. Após cobrança de escanteio e o desvio na direção do gol, Marcelo Godri apareceu por traz da zaga e tocou para o fundo das redes.
O Vila Nova não ameaçou o time do técnico Marcelo Veiga. Não fosse a chuva, que obrigava funcionários do estádio a improvisar a drenagem do gramado, o goleiro Gilvan, do Bragantino, teria voltado para o vestiário com o uniforme completamente limpo.
Braga cansado, Vila igual
Apesar do péssimo primeiro tempo da equipe goiana, o técnico do Vila Nova, Vagner Benazzi não fez alterações no intervalo. O Bragantino, no entanto, voltou a campo aparentando cansaço, e não repetiu a pressão da etapa inicial.
Aos 10, Osmar perdeu uma oportunidade incrível de empatar para o Vila Nova. Após levantamento na área, o camisa 2 recebeu livre na pequena área, mas errou o chute e viu a bola sair pela linha de fundo. A história se repetiu aos 19. Vanderlei recebeu cruzamento rasteiro dentro da área e, sem nenhum marcador para atrapalhá-lo, emendou de primeira para fora.
O Braga ampliou aos 22, com Everton. Em seu primeiro toque na bola, o jogador, que havia acabado de entrar na partida, superou a zaga goiana, em cobrança de escanteio, e marcou de cabeça. Logo na seqüência, aos 23, o Vila descontou. Leonardo aproveitou o levantamento de Pachola, em cobrança de falta, e cabeceou para as redes.
Aos 38, Vanderlei cabeceou a queima-roupa e Gilvan salvou o Bragantino com a perna direita. Mas o Vila deu adeus às suas chances de continuar brigando aos 41, quando bilica fez falta dura e recebeu o cartão vermelho. Aos 43, Alisson fez como o companheiro e acabou expulso também. Por reclamação, Walter também acabou mandado para o vestiário mais cedo.
CEARÁ 2X0 ABC Ceará confirma boa fase, derrota ABC e se afasta das últimas posições
O Ceará deu sequência neste sábado à sua recuperação na Série B. Venceu o ABC por 2 a 0, no Castelão, e completou cinco jogou sem perder na competição, afastando-se das últimas colocações. O time, que chegou a ocupar a lanterna, na sexta rodada, vem de três vitórias e dois empates. Está em 12º lugar, com 13 pontos.
Já o ABC continua mal. Nos últimos quatro jogos, acumulou três derrotas e um empate. Está na 18ª posição, com sete pontos, um a mais do que o lanterna Campinense. Na próxima rodada, na terça-feira, o Ceará joga fora de casa contra o Brasiliense, às 19h30m, e o ABC recebe o São Caetano, às 21h50m. Clique e confira os jogos e a classificação da Série B
Preto abriu o placar para os donos da casa aos 26 minutos do primeiro tempo, completando de cabeça um cruzamento de Boiadeiro. Aos 45 do segundo, Misael recebeu passe, escapou de falta e chutou para o gol - contando com uma ajudinha do goleiro, que tentou adivinhar o canto e deixou sua meta aberta.
IPATINGA 1X0 DUQUE DE CAXIAS Ipatinga supera o Duque de Caxias
Jogando em casa, no estádio Ipatingão, no encerramento da décima rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, o Ipatinga não encontrou facilidades para derrotar o Duque de Caxias por 1 a 0. Marcelo Ramos fez o gol único da partida, aos 33 minutos do primeiro tempo.
Com o resultado, o time mineiro chegou a 15 pontos e ganhou três posições na tabela, subindo da 12ª para a nona colocação. A equipe do Rio de Janeiro, que chegou a frequentar o G-4 no início da competição, permanece 13, em décimo lugar.
As duas equipes voltam a campo na próxima terça-feira, quando será realizada toda a 11ª rodada da competição. O Ipatinga enfrenta o Paraná no Durival de Brito, às 19h30m, enquanto o Duque de Caxias recebe o líder Guarani no estádio Edson Passos, às 21h.
ATLÉTICO - GO 5X0 PARANÁ Novo vice-líder, Atlético-GO atropela o Paraná no Serra Dourada
A décima rodada da Série B não poderia ter sido melhor para o Atlético-GO. O time goleou o Paraná, por 5 a 0, neste sábado, no Serra Dourada, e assumiu a vice-liderança da competição nacional. Já os paranistas acabaram entrando na zona de rebaixamento. Juninho, Robston, o goleiro Márcio e Elias (duas vezes) foram os autores da chuva de gols em Goiânia.
Com o resultado elástico - o maior da Série B até o momento -, o Atlético-GO chega a 20 pontos e está seis atrás do líder Guarani e apenas um à frente do terceiro colocado, o Brasiliense. Por outro lado, o Paraná segue com oito pontos e entra na zona da degola, em 17º lugar, graças ao saldo de gols (-10 contra -7 do Juventude, que sai do grupo dos quatro últimos).
O jogo
O Atlético-GO liquidou a partida já no primeiro tempo. Com gols de Juninho, Robston e do goleiro Márcio, cobrando falta, a equipe goiana foi para o intervalo com uma vantagem confortável sobre os paranistas. Aos quatro, Juninho marcou finalizando de primeira. Robston aumentou aos 16, com um chute cruzado. Aos 26, o goleiro Márcio mostrou seu "lado Rogério Ceni" e cobrou uma falta para ampliar o placar para 3 a 0 a favor dos goianos.
Na segunda etapa, brilhou a estrela do apoiador Elias. Ele marcou os dois gols que definiram a goleada em Goiânia. Aos 18, ele tabelou com Robston e chutou de pé direito, sem chance para o goleiro paranista Ney. Aos 33 minutos, por jogada violenta, Edimar foi expulso e prejudicou ainda mais os visitantes. Um minuto depois, Elias cobrou falta perfeita e encerrou o show atleticano com chave de ouro. O Paraná teve a estreia do técnico Sérgio Soares, que já sabe que terá muito trabalho pela frente.
Próximos jogos
O Atlético-GO irá a São Paulo enfrentar a Portuguesa, na próxima terça-feira (14/07), às 21h50m. No mesmo dia, o Paraná recebe o Ipatinga, às 19h30m, em Curitiba.
GUARATINGUETÁ 2X0 AMÉRICA - MG Guaratinguetá vence e adia classificação do América-MG, na Série C do Brasileiro
Os gols de Laécio e Diego Dedone, do Guaratinguetá, puseram fim à invencibilidade do América-MG e adiaram o sonho da equipe de garantir a classificação antecipada para as quartas de final da Série C do Brasileirão. Com 13 pontos, na liderança isolada do grupo C da competição, o Coelho não conseguiu sequer o empate de que precisava, na partida válida pela sétima rodada, neste sábado, no estádio Dario Rodrigues Leite. O Guará segue na vice-liderança, com nove.
MARÍLIA 3X2 MARCÍLIO DIAS Marília vence o Marcílio Dias
Também neste sábado, pelo grupo D, o Marília venceu o Marcílio Dias por 3 a 2. Ray, Ricardinho e Mirandinha marcaram para os paulistas. Everton e Leandro Costa fizeram os gols catarinenses.
Neste domingo, seis partidas encerram a rodada.
Confira os jogos: Domingo, 12/07 15h - Ituiutaba x Mixto-MT 16h - Salgueiro x ASA 16h - CRB x Confiança 16h - Águia x Luverdense 16h - Criciúma x Brasil de Pelotas 19h - Rio Branco-AC x Paysandu
BARUERI 3X1 CORITIBA Barueri vence o Coritiba e decola no Brasileirão
O Coritiba entrou em campo embalado pela vitória por 2 a 0 sobre o São Paulo, no último domingo. Mas quem mostrou que está com a corda toda no Brasileirão foi o Barueri. A equipe paulista venceu por 3 a 1, neste sábado à noite, em Barueri, e vai dormir neste sábado no G-4: está em quarto lugar, com 17 pontos. Já o time paranaense, com dez pontos, segue em 12º lugar e corre até o risco de cair para a zona de rebaixamento dependendo dos resultados deste domingo.
O Barueri está sem perder há sete jogos. São quatro vitórias e três empates. A última (e única) derrota do time de Estevam Soares no Brasileirão aconteceu no dia 23 de maio, diante do Corinthians.
A equipe da Grande São Paulo volta a campo na próxima quarta-feira para enfrentar o Santos, às 21h (horário de Brasília), na Vila Belmiro. No mesmo dia, às 19h30m, o Coxa recebe o Grêmio no Couto Pereira.
Barueri domina
Melhor posicionado em campo, com uma defesa sólida - que conta com a ajuda constante dos meias e atacantes - o Barueri não deu chance para o Coritiba respirar. Foi para o abafa desde o apito inicial e abriu o placar logo aos três minutos. Val Baiano converteu cobrança de um pênalti bem duvidoso que teria sido cometido por Felipe em André Luis. O zagueiro do Barueri despencou na área quando trombou com o adversário.
Legal ou não a penalidade, o fato é que Val Baiano soltou uma bomba no meio do gol, sem nenhuma chance para o goleiro Vanderlei, do Coxa. O time da Grande São Paulo seguia em cima e quase ampliou aos dez, quando Fernandinho mandou uma bomba de pé esquerdo, de fora da área, e carimbou o travessão.
Acuado e sem conseguir acertar passes, o time paranaense mal passava do meio-de-campo. Para piorar, a defesa paranaense cometia vacilos incríveis. Tanto que, aos 16, Fernandinho conseguiu marcar um gol pegando rebote de um chute que ele mesmo deu da entrada da área. A defesa do Coxa foi tão lenta, que o atacante conseguiu chegar antes da marcação para empurrar a bola às redes depois da defesa de Vanderlei. Assista ao lance no vídeo acima.
O Coxa só conseguiu chegar com algum perigo aos 38, numa cobrança de falta de Marcelinho Paraíba. O meia mandou uma bomba de pé esquerdo. Renê espalmou para cima.
Coxa não reage e Barueri mantém vantagem
O Coritiba tentou reagir no segundo tempo e esboçou uma pressão sobre o Barueri. No entanto, acabou deixando espaços para o adversário explorar. Sempre pelo lado esquerdo, Fernandinho, como um autêntico ponta, enlouqueceu a defesa do Coxa com dribles rápidos. Aos dez, o atacante invadiu a área e obrigou Vanderlei espalmar.
A equipe paranaense só levou perigo nos chutes de Rodrigo Heffner, que entrou na vaga de Márcio Gabriel: um aos 18, em cobrança de falta, obrigou Renê e fazer grande defesa.
O Barueri, sempre mais perigoso, chegou ao terceiro gol aos 37. Marcos Pimentel desceu em velocidade pela direita e cruzou rasteiro. Vanderlei corta, a bola bate no zagueiro Cleiton e entra. Gol contra!
Com o jogo resolvido, o time da casa relaxou e deu chance para o Coxa fazer o seu gol de honra. Aos 44, Carlinhos Paraíba arriscou o chute e acertou o alvo.
Ficha técnica: BARUERI 3 x 1 CORITIBA BARUERI Renê, Xandão, André Luis e Leandro Castan; Marcos Pimentel, Ralf, Ewerton (Jão Vítor), Thiago Humberto e Márcio Careca; Fernandinho (Luis) e Val Baiano (Basílio). Técnico: Estevam Soares. CORITIBA Vanderlei, Cleiton, Jaílton e Felipe; Márcio Gabriel (Rodrigo Heffner), Leandro Donizete, Pedro Ken, Marcelinho e Douglas Silva (Carlinhos Paraíba); Marcos Aurélio (Bruno) e Ariel . Técnico: René Simões. Gols: Val Baiano, 3, Fernandinho, 16 minutos do primeiro tempo; Cleiton (contra), aos 37, Carlinhos Paraíba, aos 44 do segundo tempo Cartões amarelos: Felipe, Márcio Gabriel, Rodrigo Heffner, Jaílton (Coritiba), Thiago Humberto (Barueri). Estádio: Arena Barueri. Data: 11/07/2009. Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO). Auxiliares: Dibert Pedrosa Moisés (MG) e João Patrício de Araújo (GO)
PALMEIRAS 4X1 NÁUTICO Palmeiras goleia Náutico e 'dorme' em segundo. Torcida grita nome de Jorginho
A cada rodada, Jorginho ganha mais força para ser efetivado como técnico do Palmeiras. Neste sábado, o treinador interino teve o nome gritado pela torcida, o que jamais aconteceu na era Vanderlei Luxemburgo. A atitude dos alviverdes reflete o que aconteceu dentro de campo: com um bom futebol, o Verdão superou a chuva e o gramado encharcado para fazer 4 a 1 sobre o Náutico, no Palestra Itália, subindo para a vice-liderança do Campeonato Brasileiro. Foi a segunda vitória em três jogos (empatou outro) do comandante “tampão”.
O resultado faz com que a equipe paulista chegue aos 19 pontos, apenas um abaixo do líder Internacional, que enfrenta o Atlético-PR neste domingo. O time passa a torcer por tropeços de Atlético-MG e Vitória para se manter na mesma posição até o encerramento da décima rodada. Já o Náutico acumula seis derrotas seguidas (sete sem vencer) e segue com oito pontos, agora em penúltimo, ameaçando o cargo do técnico Márcio Bittencourt.
O Palmeiras volta a jogar na próxima quarta-feira, contra o Flamengo, às 21h50m, no Maracanã, no Rio de Janeiro. Na quinta-feira, o Náutico recebe o Vitória, às 21h, no estádio dos Aflitos, em Recife.
Chuva, frio, campo molhado...nada segura o Verdão!
O Palmeiras fez o que a torcida esperava de um jogo em casa contra uma adversário que vive um momento terrível no Brasileiro: foi para cima. Apesar do gramado ensopado pela chuva que caiu sobre São Paulo durante todo o dia, o Verdão teve facilidade para tocar a bola pela fraca marcação dos pernambucanos. O espaço era tanto que até os volantes se arriscaram. Souza, aos três minutos, chutou forte para defesa de Eduardo.
O gol era questão de tempo, sobretudo pela pouca produtividade ofensiva do Náutico, que levou à loucura o técnico Márcio Bittencourt, no banco de reservas, por conta do mau posicionamento. Aos seis minutos, o Verdão ficou em vantagem no placar. Maurício Ramos cabeceou forte na área, após falta batida por Cleiton Xavier pelo lado direito e anotou o segundo gol dele no Brasileirão.
Nem mesmo o placar contrário fez o Timbu mudar de postura. Apenas Gilmar, Carlinhos Bala e Aílton brigavam na frente contra um batalhão alviverde. Melhor para o Palmeiras, que quase ampliou em dois chutes de fora da área. No primeiro, Obina por pouco não acertou o canto direito. No segundo, Diego Souza fez a bola resvalar no travessão, com uma bomba em cobrança de falta de longa distância.
O Náutico melhorou, a partir dos 20 minutos. Tentou atacar, mas sem assustar Marcos. O Palmeiras respondeu, aos 27, com Cleiton Xavier chutando para fora de dentro da pequena área, após rebote do goleiro. No minuto seguinte, a zaga pernambucana cortou errado um passe de Cleiton Xavier, Diego Souza cruzou pelo lado direito da área, e Willians fez de cabeça: 2 a 0.
Com o placar maior, o Palmeiras diminuiu o ritmo, mas poderia ter ampliado com Obina, aos 36, se antecipando a um marcador e tocando para fora. No final da primeira etapa, o volante Souza, um dos melhores em campo, torceu o tornozelo direito e precisou ser substituído por Jumar, preocupando os médicos.
Timbu desconta, mas Armero e Pierre fecham goleada
No segundo tempo, o Náutico reapareceu com camisas brancas, ao invés da tradicional vermelha. A mudança, porém, não teve efeito em campo. Logo aos dois minutos, a trave salvou o time de Recife, em belo chute colocado de Obina.
Mas o Palmeiras não manteve o mesmo ritmo. O time continuou dominando e encurralando o adversário no campo de defesa, mas sem criar jogadas de perigo. Obina e Willians se movimentaram bastante para abrir espaço no meio da zaga pernambucana. No entanto, tiveram pouco auxílio dos laterais Wendel e Armero e dos armadores Cleiton Xavier e Diego Souza.
Em uma das poucas vezes que atacou, o Náutico contou com a sorte para chegar ao gol. Aos 19 minutos, Márcio Barros dominou a bola pelo lado esquerdo e bateu fraco. A bola desviou em Wendel e entrou no canto direito de Marcos, que pulou e não alcançou.O Timbu não marcava há cinco rodadas.
Logo em seguida, os palmeirenses reclamaram de um pênalti em Armero, não marcado por Wagner Tardelli. O colombiano, contudo, mostrou que o lance não faria falta. Aos 27, ele tabelou com Diego Souza e disparou um canhão no ângulo direito de Eduardo. O Verdão queria mais e fez o quarto, aos 38. Após confusão na área, a bola sobrou para Pierre chutar mascado e fechar a goleada.
Ficha técnica: PALMEIRAS 4 x 1 NÁUTICO PALMEIRAS Marcos, Wendel, Maurício Ramos (Marcão), Danilo e Armero; Pierre, Souza (Jumar), Cleiton Xavier e Diego Souza; Willians (Deyvid Sacconi) e Obina. Técnico: Jorginho. NÁUTICO Eduardo, Gladstone, Vágner Silva e Galiardo; Douglas Maia, Dudu Araxá (Juliano), Nilson, Aílton (Kuki) e Anderson Santana (Márcio Barros); Carlinhos Bala e Gilmar. Técnico: Márcio Bittencourt. Gols: Maurício Ramos, aos seis, e Willians, aos 28 minutos do primeiro tempo. Márcio Barros, aos 19, e Armero, aos 27, e Pierre, aos 38 minutos do segundo tempo. Cartões amarelos: Willians, Jumar (Palmeiras); Juliano, Anderson Santana (Náutico). Estádio: Palestra Itália. Data: 11/07/2009. Árbitro: Wagner Tardelli Azevedo (Fifa-RJ). Auxiliares: Marcos Antonio Moreira Collodetti (ES) e Claudio José de Oliveira Soares (RJ). Público: 7.800 pagantes. Renda: R$ 267.356,24.
AVAÍ 1X2 BOTAFOGO Botafogo bate o Avaí fora de casa e deixa a zona de rebaixamento
O técnico Ney Franco comemorou em grande estilo o seu primeiro aniversário no comando do Botafogo. Atuando no estádio da Ressacada, em Florianópolis, o Alvinegro conseguiu uma importante vitória sobre o Avaí por 2 a 1, pela décima rodada do Campeonato Brasileiro. Com o triunfo na noite deste sábado, os cariocas deixaram a zona de rebaixamento. Os catarinenses continuam na lanterna, com o sinal de alerta ligado.
Os cariocas chegaram à 15ª colocação, com dez pontos. Os donos da casa têm apenas sete. Na próxima rodada, o Avaí vai encarar o Goiás, na quarta-feira, no Serra Dourada. O Botafogo joga apenas no domingo, contra o Flamengo.
Cariocas aproveitam bolas paradas para abrir vantagem
Aos 12 minutos, Victor Simões recebeu no mano a mano com o zagueiro Emerson, que foi obrigado a fazer a falta na entrada da área. Na cobrança, aos 13, Juninho aproveitou o salto da barreira para chutar rasteiro e abrir o marcador para o Botafogo. O vento a favor do time carioca ajudou no momento da finalização.
Em dois minutos, o Botafogo quase ampliou o marcador na Ressacada. Aos 17, Batista cruzou para Renato, que cabeceou à esquerda de Eduardo Martini. No lance seguinte, aos 18, após uma rebatida da defesa do Avaí para a entrada da área, Alessandro pegou a sobra e chutou. A bola passou à direita do gol da equipe catarinense.
Aos 22, o Avaí teve uma chance de ouro. Michel avançou pelo lado direito e cruzou para Muriqui. O atacante se antecipou aos zagueiros do Botafogo, mas chutou por cima do gol de Castillo. Quatro minutos depois, Marquinhos cobrou falta na cabeça de Emerson. O zagueiro testou com força, mas a bola ganhou altura e passou por cima do travessão alvinegro.
O Botafogo voltou a assustar aos 29 minutos. Batista arriscou de fora da área para excelente defesa de Eduardo Martini, que se esticou todo para salvar o Avaí. Os cariocas aumentaram o placar aos 42. Lucio Flavio cobrou falta da esquerda para o meio da área. Renato se antecipou aos zagueiros e deu um leve toque para enganar Eduardo Martini.
Com o segundo gol do Botafogo, alguns torcedores começaram a deixar o estádio antes mesmo do término da etapa inicial.
Avaí sobe de produção e quase consegue o empate
O Avaí voltou com outra postura para a etapa final. O técnico Silas sacou o atacante Luís Ricardo e apostou na entrada de Roberto, curiosamente revelado nas categorias de base do Figueirense. A favor do vento, os catarinenses subiram de produção e passaram a dominar a partida.
Aos dez minutos, Roberto fez uma ótima jogada pelo lado direito, invadiu a área e cruzou no pé de Marquinhos. O meia aproveitou a falha de Leandro Guerreiro para diminuir o marcador. Após o lance, o jogo ficou truncado, com muitas divididas no meio-campo.
O Avaí esteve perto de empatar a partida aos 23. Roberto cruzou da direita e Cristian, de letra, quase igualou o marcador. Aos 28, nova chance dos catarinenses. Cristian chutou, e Leandro Guerreiro salvou em cima da linha. A partida seguiu aberta com chances para ambos os lados.
Aos 32, Victor Simões arriscou de fora da área para boa defesa de Eduardo Martini. Um minuto depois, Léo Gago também finalizou da intermediária e acertou a trave do Botafogo. André Lima, que atuou durante os 90 minutos, teve uma atuação apagada. Mesmo assim, no fim da partida, o jogador foi importante para tentar segurar a bola no ataque alvinegro.
Já nos acréscimos, o goleiro Eduardo Martini foi à área alvinegra para tentar aproveitar uma cobrança de escanteio. O Botafogo conseguiu a posse de bola, mas desperdiçou a chance de marcar o terceiro, com Reinaldo. Na jogada, um gandula da Ressacada atirou uma bola em campo, na tentativa de interromper o jogo.
Ficha técnica: AVAÍ 1 x 2 BOTAFOGO BOTAFOGO Castillo, Emerson, Juninho (Alex Lopes) (Reinaldo) e Eduardo; Alessandro, Leandro Guerreiro, Renato (Fahel), Lucio Flavio e Batista; Victor Simões e André Lima. Técnico: Ney Franco. AVAÍ Eduardo Martini, Michel, Anderson, Emerson e Uendel (Eltinho); Ferdinando, Léo Gago, Ricardinho (Cristian) e Marquinhos; Luís Ricardo (Roberto) e Muriqui. Técnico: Silas. Gols: Juninho, aos 13 minutos, Renato, aos 42 minutos do primeiro tempo; Marquinhos, aos 10 minutos do segundo tempo. Cartões amarelos: Emerson, Anderson (Avaí); Alex Lopes, André Lima (Botafogo). Estádio: Ressacada. Data: 11/07/2009. Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP). Auxiliares: Márcio Luiz Augusto (SP) Roberto Braatz (PR).
Lewis Hamilton continua a surpreender e faz o melhor tempo do último treino livre
Após ser o melhor no segundo treino livre, na sexta-feira, Lewis Hamilton continua a surpreender em Nürburgring. O inglês da McLaren foi o mais rápido, com folgas, na última sessão antes do treino classificatório para o GP da Alemanha. Com o tempo de 1m31s121, ele superou Fernando Alonso, da Renault, por 218 milésimos.
Felipe Massa, da Ferrari, foi o melhor brasileiro do treino, com a terceira posição. O piloto da Ferrari foi 230 milésimos mais lento que Hamilton na sessão. Sebastian Vettel, vice-líder do campeonato, ficou em quarto com a RBR, seguido de perto pelo companheiro Mark Webber. O finlandês Kimi Raikkonen foi o sexto colocado.
O último treino livre começou com 19 dos 20 carros na pista. Pouco antes do início do terceiro treino livre, os mecânicos da Brawn GP acharam um problema elétrico em um dos sensores do carro de Rubens Barrichello. O brasileiro só conseguiu andar com pouco mais de 28 minutos para o fim da sessão em Nürburgring e marcou o 14º tempo. Jenson Button, seu companheiro de equipe e líder do campeonato, foi apenas o 11º.
Nelsinho Piquet, sem as evoluções aerodinâmicas colocadas no carro de Fernando Alonso, marcou o 16º tempo, 14 posições e nove décimos atrás do companheiro de equipe. O brasileiro da Renault deu 15 voltas e só deverá ter as novidades em seu R29 no GP da Hungria, próxima etapa da temporada 2009.
A Rede Globo transmite o treino classificatório para o GP da Alemanha, às 9h (de Brasília) de sábado, e a corrida, às 9h de domingo. A narração é de Galvão Bueno, os comentários são de Reginaldo Leme e Luciano Burti, e a reportagem é de Mariana Becker. O GLOBOESPORTE.COM acompanha, em Tempo Real, a luta pela pole e as 60 voltas da prova. O SporTV exibe o VT completo às 12h30m e o compacto, às 23h, com Daniel Pereira e Lito Cavalcanti.
Confira os melhores tempos do último treino livre em Nürburgring:
FIGUEIRENSE 3X1 FORTALEZA Figueirense vence o Fortaleza e se aproxima do G-4 da Série B do Brasileiro
O Figueirense venceu o Fortaleza por 3 a 1, na noite desta sexta-feira, no Orlando Scarpelli, pela 10ª rodada da Série B do Brasileirão, e encostou na zona de classificação para a elite. Com 17 pontos, o time catarinense ocupa a quinta colocação da competição, enquanto os cearenses seguem em 14º, com 11. Fernandes, Egídio e Rafael Coelho, que se isolou na artilharia, marcaram os gols alvinegros. Silvio descontou para o Tricolor do Pici.
Na terça-feira, o Figueirense encara o Juventude, em Caxias do Sul, às 19h30m. No mesmo dia, o Fortaleza recebe o América-RN, às 21h50m.
Vitória com direito à artilharia
O Figueira abriu o placar aos 6 minutos de jogo. Em seu retorno ao time, após se recuperar de lesão na coxa direita, o meia Fernandes recebeu cruzamento rasteiro na área e completou para as redes, deixando dois defensores no chão. Os catarinenses arrancaram um gol chorado, aos 24. De frente para o goleiro Fávaro, Fernandes rolou para Clodoaldo, que chutou em cima da zaga do Fortaleza. No rebote, Rafael Coelho desviou e cabeça e Egídio chegou pela esquerda para completar e marcar.
A melhor oportunidade da equipe cearense saiu dos pés de Maizena, aos 33. O lateral tricolor recebeu na frente e chutou duas vezes, obrigando o goleiro Wilson a mostrar serviço.
Os donos da casa tiveram boa chance de ampliar, aos 9 da etapa final. Rafael Coelho avançou pela direita e bateu cruzado, para a boa defesa do goleiro Favaro, que mandou para escanteio. O camisa 1 do Fortaleza voltou a aparecer bem aos 14, quando se antecipou a Egídio e interrompeu a boa chance do lateral alvinegro.
Mas a pressão imposta pelo time do técnico Roberto Fernandes falou mais alto, e, aos 20 minutos, Rafael Coelho trocou passes com Clodoaldo e aproveitou o cruzamento para fazer o terceiro. O atacante chegou a nove gols no campeonato e assumiu a artilharia isolada da competição. Edivaldo, do Duque de Caxias, tem oito.
Os visitantes descontaram aos 25, com o zagueiro Silvio, que aproveitou o rebote de Wilson, após chute forte de Nicácio, e tocou, sem dificuldades, para dentro da meta catarinense.
Aos 47, Rafael Coelho quase marcou mais um, mas após sair em disparada pelo meio e driblar o goleiro Fávaro, o atacante foi ao chão e o árbitro assinalou tiro de meta. A festa catarinense só não foi maior porque a Portuguesa arrancou o empate por 1 a 1 com o São Caetano, no Anacleto Campanella, e deixou o Figueira fora do G-4.
SÃO CAETANO 1X1 PORTUGUESA Em jogo de expulsões e pênaltis perdidos, Azulão e Lusa ficam no empate
Emoção não faltou. Apesar das expulsões, discussões, gol anulado e pênaltis perdidos, São Caetano e Portuguesa ficaram no 1 a 1, nesta sexta-feira, no estádio Anacleto Campanella, pela décima rodada da Série B. Roger abriu o placar para o Azulão. Empatou para a Lusa o atacante Christian.
Com o resultado, a Lusa chega a 18 pontos e volta ao G-4 na terceira colocação. Já o Azulão fica com apenas seis e permanece na lanterna da competição nacional. Além disso, o time da casa aumentou para oito jogos sua série sem vitórias (três empates e cinco derrotas) na Série B. A última aconteceu na segunda rodada, quando venceu o Bahia, por 2 a 1, no ABC paulista. Confira a classificação e os jogos da Série B
O jogo
O São Caetano inciou a partida decidido a marcar um gol logo de início. E acabou conseguindo através de Roger. O ala-direito do Azulão recebeu lançamento de Eduardo Ramos, apareceu nas costas da zaga lusitana, invadiu a área e bateu na saída do goleiro Fábio. O placar de 1 a 0 não deixou os donos da casa satisfeitos. Pressionada, a Portuguesa apenas se defendia.
Aos 20 minutos, a bola acabou batendo na mão do zagueiro Bruno Rodrigo, dentro da área da Lusa. O juiz Cléber Wellington Abade apitou o pênalti a favor do Azulão. Washington cobrou e viu Fábio fazer a defesa. Após a chance desperdiçada, a primeira etapa terminou com o placar magro a favor do São Caetano.
Na segunda etapa, muitas emoções estariam por acontecer. Mesmo sem jogar bem, a Lusa conseguiu chegar ao empate. Aos 20 minutos, Fellype Gabriel cruzou rasteiro para dentro da área do Azulão. Sem marcação alguma, Christian mandou para a rede de Luiz e deixou tudo igual no placar: 1 a 1. Aos 23, o próprio Christian se desentendeu com Douglas. Ambos foram expulsos, e um pênalti foi marcado a favor do time do Canindé. Os jogadores das duas equipes iniciaram uma discussão. Edno cobrou a penalidade, e o goleiro Luiz espalmou no canto direito.
Aos 32, Éverton Ribeiro acertou a trave da Lusa. Já no acréscimos, a última polêmica da partida. O atacante Careca, do São Caetano, ficou de frente para o gol e chutou em cima de Fábio. No rebote, Eduardo Ramos mandou para a rede, mas estava impedido. Os atletas do Azulão reclamaram, mas de nada adiantou. O placar de 1 a 1 prevaleceu até o apito final.
- Perdemos uma grande chance de chegar na vice-liderança. O time criou chances, mas não conseguiu a virada. Precisamos melhorar nos detalhes - lamentou o lateral-direito César Prates, da Lusa.
Próximos jogos
O São Caetano volta a campo na próxima terça-feira. O time enfrentará o ABC, às 21h50m, em Natal, pela 11ª rodada da Série B. No mesmo dia, a Portuguesa receberá o Atlético-GO, também às 21h50m, na capital paulista.
Hamilton desbanca Brawn GP e RBR e domina os treinos livres da Alemanha
Nem Brawn GP, nem RBR. Quem surpreendentemente fez a melhor volta dos treinos livres desta sexta-feira no GP da Alemanha foi a McLaren. Pela manhã, Mark Webber foi o mais rápido na pista de Nürburgring. No segundo treino, entretanto, Lewis Hamilton desbancou os favoritos e garantiu a melhor volta do dia.
O australiano Mark Webber dominou o primeiro treino livre para o GP da Alemanha, que será disputado no próximo domingo, em Nürburgring. Com um frio de 11ºC durante a maior parte da sessão, o piloto da RBR marcou 1m33s082, 0s381 mais rápido que Jenson Button, da Brawn GP, o segundo colocado. Felipe Massa, da Ferrari, foi o melhor brasileiro, com a terceira posição, a 0s663 do tempo de Mark Webber.
No segundo treino, a chuva ameaçou atrapalhar, mas o clima melhorou e a RBR voltou a dominar. Desta vez, Sebastian Vettel foi o mais rápido na pista, com o tempo de 1m32s331. Mas faltando menos de dez minutos para o fim, Lewis Hamilton, da McLaren, surpreendeu desbancando os favoritos e garantindo a melhor volta do dia com o tempo de 1m32s149. Barrichello foi o melhor brasileiro, com o sétimo melhor tempo. Nelsinho Piquet conseguiu a 10ª marca. Com problemas no carro, Felipe Massa foi apenas o 12º.
No geral, os melhores do dia acabaram sendo os que andaram mais rápido no segundo treino. Lewis Hamilton em primeiro, seguido por Sebastian Vettel e Jenson Button. Rubens Barrichello foi o sétimo, Nelsinho Piquet, 10º, e Felipe Massa, 12º.
A Rede Globo mostra o treino classificatório, às 9h de sábado, e a corrida, às 9h de domingo. A narração é de Galvão Bueno, os comentários são de Reginaldo Leme e Luciano Burti, e a reportagem é de Mariana Becker. O GLOBOESPORTE.COM acompanha, em Tempo Real, a luta pela pole e as 60 voltas da prova. O SporTV exibe o VT completo às 12h30m e o compacto, às 23h, com Daniel Pereira e Lito Cavalcanti.
Com temperatura baixa, Mark Webber domina primeiro treino livre na Alemanha
O australiano Mark Webber, quarto colocado no Mundial de Pilotos, dominou o primeiro treino livre para o GP da Alemanha, que será disputado no próximo domingo, em Nürburgring. Com um frio de 11ºC durante a maior parte da sessão, o piloto da RBR marcou 1m33s082, 0s381 mais rápido que Jenson Button, da Brawn GP, o segundo colocado.
Felipe Massa, da Ferrari, foi o melhor brasileiro no primeiro treino livre, com a terceira posição, a 0s663 do tempo de Mark Webber. Jarno Trulli, da Toyota, ficou na quarta posição, logo à frente da surpresa do treino, o italiano Giancarlo Fisichella, da Force India. Ele ficou apenas 757 milésimos atrás do tempo do australiano da RBR.
Rubens Barrichello, vice-líder do campeonato, passou a maior parte do treino na última posição. O brasileiro sofreu muito para achar um bom acerto no frio alemão, condição de pista considerada o ponto fraco da Brawn GP. No fim, ele fez duas voltas rápidas e subiu para a 12ª posição no último minuto da sessão.
Nelsinho Piquet, da Renault, fez um treino discreto e terminou em 15º. O brasileiro ficou cinco posições e seis décimos atrás do companheiro Fernando Alonso, bicampeão mundial em 2005 e 2006. Lewis Hamilton, da McLaren, conseguiu apenas o 13º tempo na primeira sessão livre em Nürburgring.
O SporTV transmite o segundo treino livre para o GP da Alemanha nesta sexta-feira, às 9h (de Brasília); e o terceiro, às 6h de sábado. Todos têm narração de Daniel Pereira e comentários de Lito Cavalcanti. A Rede Globo mostra o treino classificatório, às 9h de sábado, e a corrida, às 9h de domingo. A narração é de Galvão Bueno, os comentários são de Reginaldo Leme e Luciano Burti, e a reportagem é de Mariana Becker. O GLOBOESPORTE.COM acompanha, em Tempo Real, a luta pela pole e as 60 voltas da prova. O SporTV exibe o VT completo às 12h30m e o compacto, às 23h, com Daniel Pereira e Lito Cavalcanti.
Confira os melhores tempos do primeiro treino livre em Nürburgring:
LDU (EQU) 3X0 INTERNACIONAL (BRA) Nova decepção: Inter perde feio no Equador e fica sem a Recopa
Em pleno ano de centenário, o torcedor colorado precisa conviver com a segunda decepção em uma semana. Depois de perder a Copa do Brasil para o Corinthians, o Inter viu o título da Recopa ficar com a LDU. A derrota de 3 a 0 na noite desta quinta-feira, em Quito, somou-se ao insucesso vermelho já no primeiro jogo, por 1 a 0, no Beira-Rio. Os equatorianos mataram o jogo logo no primeiro tempo, com dois gols em falhas aéreas da defesa gaúcha.
Com o fracasso, resta ao Colorado vencer a Sul-Americana para seguir o embalo de títulos internacionais sequenciais – desde 2006, Libertadores, Mundial, Recopa, Copa Dubai e Sul-Americana. Mas a prioridade é outra. A liderança do Campeonato Brasileiro, competição que o clube não conquista há 30 anos, é o alento para os torcedores.
O Inter volta a campo pelo Nacional no domingo. O adversário é o Atlético-PR, às 16h, na Arena da Baixada, em Curitiba.
Bobeadas aéreas
Foi um primeiro tempo esquisito para o Inter. Nos dois momentos em que esteve bem na partida, o time colorado levou os gols e viu as chances de título irem pelo ralo. E foi por pura bobeada. Em duas jogadas aéreas, a zaga vermelha ficou pensando na vida, toda perdida. Resultado: 2 a 0 para a LDU.
A equipe de Tite começou bem. Kleber, com seis minutos, cobrou falta venenosa. O goleiro Dominguez espalmou. Nilmar, pouco depois, apareceu bem para tentar aproveitar jogada de D’Alessandro pela direita. O problema é que o cabeceio foi torto, para fora.
Quando os gaúchos começavam a se animar, veio o primeiro balde de água gelada. Aos nove minutos, em cruzamento da direita, o zagueiro Espinola se desmarcou e mandou o cabeceio. A bola ainda passou por baixo do pé de Danilo Silva antes de entrar. A LDU estava na frente.
O gol deixou o Inter grogue. O time demorou a voltar para o jogo. Não foi mais ameaçado, é verdade, mas também não conseguiu ameaçar. D’Alessandro errou uma jogada depois da outra. Foi desarmado com uma facilidade assustadora. Taison não apareceu em campo.
Mas de repente o Colorado ganhou corpo, cresceu na parada e deu sinais de que empataria. Nilmar quase fez o gol duas vezes. Na primeira, o cabeceio foi para fora, após desvio de Magrão; na segunda, o chute estourou na trave, depois de belo passe de D’Ale.
O gol parecia questão de tempo. E foi, só que para os equatorianos. Em cruzamento da esquerda, Bieler ganhou fácil de Danny no alto. A bola morreu no cantinho de Lauro: 2 a 0.
Segundo tempo melancólico
O Inter conseguiu ser ainda mais apático no segundo tempo. As entradas de Andrezinho já no intervalo e de Alecsandro no início do período não amenizaram o péssimo rendimento do Inter, afetado por jogadores como Danilo Silva, Danny, Kleber, Magrão e D’Alessandro, todos muito mal em campo. Nem Guiñazu jogou bem.
Para piorar, a LDU ainda fez o terceiro gol, com chute cruzado de Vera aos oito minutos. Foi a pá de cal no pouco que restava de esperança para os gaúchos.
O Inter, do jeito que deu, tentou pelo menos descontar. O jogo virou uma chatice sem tamanho. Chutes pouco perigosos de Nilmar e Andrezinho foram a sobra de um time que jogou muito pouco e mereceu perder.
Ficha técnica: LDU 3 x 0 INTERNACIONAL LDU Dominguez (Cevallos), Campos, Espinola e Araujo; Reasco, De la Cruz, Urritia, Vera (William Araujo) e Ambrossi; Bieler e Lara (Graf). Técnico: Jorge Fossati. INTERNACIONAL Lauro, Danilo Silva, Índio, Danny e Kleber; Glaydson (Andrezinho), Magrão, Guiñazu e D'Alessandro (Bolaños); Taison (Alecsandro) e Nilmar. Técnico: Tite. Gols: Espinola, aos nove, e Bieler, aos 39 minutos do primeiro tempo; Vera, aos oito minutos do segundo tempo. Cartões amarelos: Espinola, Araujo (LDU) Estádio: Casa Blanca. Data: 09/07/2009. Árbitro: Carlos Chandía (Chile). Auxiliares: Dibert Pedrosa Moisés e Jorge Luís Campos Roxo.
ESTUDIANTES (ARG) 0X0 CRUZEIRO (BRA) 'Paredão' Fábio segura o empate sem gols do Cruzeiro diante do Estudiantes na final
Os primeiros 90 minutos da final da Taça Libertadores da América terminaram sem gols no lotado estádio Ciudad de La Plata, na Argentina. Melhor para o Cruzeiro, do goleiro Fábio, que segurou a pressão do Estudiantes e só precisa de uma vitória simples em Minas Gerais para vencer o terceiro título da competição continental em sua história.
A frustração foi grande entre os 36 mil torcedores argentinos, que apoiaram o Estudiantes do início ao fim. Lugares vazios só havia no lado dos visitantes, que tinham direito a 4 mil lugares, mas cerca de 300 cruzeirense foram a La Plata acompanhar o seu time do coração.
O segundo jogo da final está marcado para a próxima quarta-feira, às 21h50m (horário de Brasília), no Mineirão, em Belo Horizonte. Como o gol fora de casa não conta para a decisão do título, um novo empate leva a partida para a prorrogação e, se o placar permanecer igual, para a disputa de pênaltis. Quem vencer, levanta o troféu.
Fábio segura o ímpeto argentino na etapa inicial
Muita fumaça e uma chuva de papel picado marcaram a festa na entrada do Estudiantes em campo e, como era de se esperar, o time argentino começou o jogo pressionando e adiantando a sua marcação para o campo do Cruzeiro. Sabendo do pavio curto de Kléber, Schiavi tratou de irritar o atacante celeste logo aos três minutos com uma falta no meio-de-campo e uma joelhada na sequência, que não foi observada pelo árbitro uruguaio Jorge Larrionda. Um início de confusão que se dissipou juntamente com a fumaça que impedia a visão do campo nos primeiros minutos.
A primeira finalização cruzeirense saiu apenas aos seis minutos em chute de Ramires, que bateu na zaga e se perdeu pela linha de fundo. Na cobrança de escanteio venenosa, Wagner deu um susto no goleiro Andújar. Um erro pode ser fatal numa decisão, e Henrique escapou de boa aos sete minutos. Na entrada da área, a bola quicou na frente do volante, que ficou esperando que ela descesse e a viu sendo roubada por Pérez, que também falhou no passe decisivo, desperdiçando um presente.
O primeiro lance de real perigo foi do Estudiantes, aos 11 minutos, em falta na entrada da área, que Verón bateu com categoria e viu Fábio voar para impedir o gol argentino. A estrela do goleiro brasileiro voltou a brilhar aos 16 em chute cara a cara de Pérez, que o camisa 1 celeste espalmou para escanteio. Antes que o escanteio fosse cobrado, uma cena inusitada: um cano de água estourou atrás de meta cruzeirense, mas o problema foi logo solucionado pela administração do estádio.
Schiavi, enfim, aos 25, recebeu o cartão amarelo ao atingir duramente Ramires. Wagner cobrou a falta na área, a zaga aliviou, e o meia voltou a cruzar para a cabeçada de Wellington Paulista, que saiu à direita. Na disputa, Germán Ré levou a pior e teve que enfaixar a cabeça para continuar na partida.
Verón continuava incomodando e, aos 35, mais um de seus chutes bateu na zaga e saiu em escanteio. Pouco depois, Fábio afastou um cruzamento que vinha na direção de Schiavi, se chocou com o zagueiro rival, que ficou se contorcendo em dores na área celeste pedindo pênalti, que foi justamente ignorado pelo árbitro. Aos 38, foi a vez de Marquinhos Paraná salvar a Raposa em cruzamento de Germán Ré que tinha endereço certo: a cabeça de Fernandez na pequena área.
Kléber, figura apagada na etapa inicial e que sofreu faltas sucessivas da defesa argentina, perdeu a paciência com mais um tostão que recebeu dos adversários. O atacante foi reclamar com o árbitro e a única coisa que conseguiu foi um cartão amarelo para ele próprio. Era o que os argentinos queriam ao provocá-lo. O Estudiantes ainda teve duas chances antes do fim da primeira etapa com Fernández, aos 42, em chute que foi cortado por Leonardo Silva, e com Verón, aos 44, em bomba certeira que Fábio agarrou firme sem dar rebote.
Kléber perde a chance da vitória
A pressão do Estudiantes se intensificou ainda mais no início do segundo tempo com duas defesas salvadoras de Fábio em sequência. Primeiro, o goleiro espalmou um chute à queima-roupa de Boselli para a linha de fundo, e, na cobrança de escanteio, Desábato cabeceou firme e o cruzeirense fez um milagre em La Plata.
O Cruzeiro tentou se soltar após os sustos em sequência e Kléber arriscou o seu primeiro chute aos quatro minutos, sem muita direção. Aos seis, os cruzeirenses se revoltaram e pediram pênalti, pois após cruzamento de Wagner, Wellington Paulista se chocou com a zaga e ficou reclamando.
O clima foi ficando cada vez mais quente com Verón também sangrando após disputa com Ramires, que deixou o cotovelo, aos 13 minutos. 'La Brujita' teve que deixar o campo por alguns segundos para levar pontos e voltar ao campo logo depois. Três minutos após o primeiro embate foi a vez de Schiavi dar um "soquinho" em Wellington Paulista, que desabou no chão, tentando forçar a expulsão do adversário, que já tinha cartão amarelo. O árbitro não advertiu ninguém.
Comandado por Pérez, o Estudiantes se lançou à frente, mas a ansiedade fez com que os argentinos perdessem bolas fáceis e abrissem chance para o Cruzeiro aparecer com perigo na frente. Aos 28, Ramires cruzou na direção de Leonardo Silva, que apareceu livre na área, mas cabeceou para fora.
Com o Estudiantes perdido em campo, a Raposa começou a aparecer bem nos contra-ataques. Aos 35 minutos, Kléber perdeu a chance do jogo. Wagner cruzou, Andújar espalmou nos pés do Gladiador, que, com o goleiro adversário caído, mandou para fora. Aos 38, a conclusão de Wellington Paulista, após cabeçada de Jonathan, passou perto, mas também não exigiu trabalho do arqueiro rival. Aos 44, a última boa chance do jogo foi dos argentinos com Salgueiro, que chutou forte, assustando o goleiro Fábio, mas a bola saiu.
FICHA TÉCNICA: ESTUDIANTES 0 x 0 CRUZEIRO ESTUDIANTES Andújar; Cellay, Desábato, Schiavi e Germán Ré; Braña, Verón, Enzo Pérez e Benítez (Nuñez); Gastón Fernández (Salgueiro) e Boselli Técnico: Alejandro Sabella CRUZEIRO Fábio; Jonathan, Anderson, Leonardo Silva e Gerson Magrão (Fabinho); Henrique, Marquinhos Paraná, Ramires e Wagner; Kléber e Wellington Paulista Técnico: Adilson Batista Cartões amarelos: Benítez, Schiavi e Desábato (Estudiantes), Kléber, Ramires e Wagner (Cruzeiro) Estádio: Ciudad de La Plata (Argentina). Data: 8/7/2009. Árbitro: Jorge Larrionda (URU). Auxiliares: Pablo Fandiño (URU) e Mauricio Espinosa (URU).
CORINTHIANS 4X2 FLUMINENSE Ronaldo ‘brinca’, faz três gols e comanda vitória do Timão sobre o Fluminense
Ronaldo avisou que gostaria de anotar um gol no Campeonato Brasileiro... Ronaldo falou também que iria se divertir na competição... Mas Ronaldo não fez um gol, fez três. E mais: “brincou” ao participar da jogada de outro. Foi assim, sob a batuta do Fenômeno, que o Corinthians reencontrou a Fiel após a conquista da Copa do Brasil e venceu o Fluminense por 4 a 2 na noite desta quarta-feira, no estádio do Pacaembu – Conca e Diego, contra, diminuíram o placar para os tricolores.
A vitória desta noite colocou o Corinthians em boa situação na tabela do Nacional. Com 14 pontos, a equipe paulista já aparece na quinta colocação, dois pontos atrás do quarto colocado, o arquirrival Palmeiras, e a seis do líder Internacional, derrotado pelo Timão na final da Copa do Brasil. O Fluminense, por sua vez, está lá embaixo, em 15º, apenas duas posições acima da zona de rebaixamento.
Se para a equipe paulista, campeã estadual e da Copa do Brasil, a possibilidade de uma Tríplice Coroa começa a clarear, para o time carioca a situação é mais nebulosa. Sem ter conquistado nada até agora na temporada, o Flu começa a se preocupar com a briga contra a Série B. São apenas dois pontos de diferença para o Náutico, primeiro a figurar na região perigosa da tabela, e três para o lanterna Avaí.
No próximo fim de semana, pela décima rodada do Campeonato Brasileiro, o Corinthians volta a Porto Alegre, palco da conquista do tri da Copa do Brasil. Só que dessa vez para encarar o Grêmio, domingo, às 16h, no estádio Olímpico. Já o Fluminense joga às 18h30m, contra o Santo André, no Rio de Janeiro.
Ronaldo é gol
Antes de as equipes entrarem em campo, a diretoria do Corinthians mandou o volante Edu a campo para acenar à torcida. O jogador foi contratado no começo desta semana e assinou acordo até o final de 2011. Depois disso, já com os elencos em campo, a taça da Copa do Brasil foi mostrada à Fiel. Após a execução do hino nacional, mais festividade: os jogadores do Fluminense entregaram as faixas de campeão aos rivais alvinegros.
O início da partida foi o sinal para o disparo de uma bateria de fogos do lado de fora do estádio do Pacaembu. Ela durou quatro minutos. E assim que ela acabou, o Fluminense encontrou sua primeira chance. Sem ligar para o clima de festa dos alvinegros, Conca rolou para Fred na direita da grande área. O atacante girou e chutou cruzado. Só que a bola passou à esquerda do goleiro Felipe, sem assustar.
Com menos posse de bola, o Timão conseguiu responder aos nove minutos. Dentinho tabelou com Douglas e tentou achar Ronaldo em cruzamento da esquerda, mas a zaga tricolor afastou. No lance seguinte, André Santos fez boa jogada com Douglas e serviu Jorge Henrique, que bateu prensado com um marcador. Mas Fred estava dando trabalho. Aos 11, ele fez boa jogada individual e chutou rasteiro para fora.
O atacante do Fluminense ainda tentou outra vez aos 16, ao chutar de fora da área para tranquila defesa de Felipe. A partir daí, só deu Corinthians (à exceção de um gol anulado de Fred por impedimento). E com eficiência. Após alguns lances de perigo com Cristian e Dentinho, brilhou a estrela de Ronaldo. Aos 24 minutos, o camisa 9 recebeu ótimo passe de Douglas e tocou na saída do goleiro Ricardo Berna.
Foi o primeiro gol do Fenômeno no Campeonato Brasileiro. Mas não seria a única participação dele na noite. Aos 29, foi o craque que iniciou a jogada do segundo. Ele achou Cristian na área, e o volante rolou para Dentinho completar. E teve mais na etapa inicial: aos 35, o atacante novamente recebeu de Douglas, avançou, deixou Edcarlos no chão, Cássio sem reação e chutou no contrapé de Ricardo Berna: 3 a 0.
O Fluminense ainda tentou diminuir aos 44 minutos, em cobrança de falta de Conca. O argentino tentou encobrir Felipe, mas o goleiro corintiano, atento, espalmou.
Pressão do Flu
As duas equipes voltaram para a segunda etapa sem alterações. Mas o Corinthians levou um susto logo no primeiro minuto, e quase precisou mudar. O goleiro Felipe caiu no gramado com dores no estômago. Mas, atendido pelos médicos, ele continuou. A preocupação foi maior porque no treinamento da última terça-feira o camisa 1 já tinha sido poupado por conta de uma indisposição estomacal.
O Fluminense não ficou atrás na preocupação. Aos sete minutos, o árbitro Heber Roberto Lopes paralisou a partida por conta de um sangramento na cabeça de Diguinho. O meia tricolor, porém, também foi atendido e retornou para o jogo. Com a bola rolando, embora o time das Laranjeiras tentasse uma aproximação ao ataque, parava na forte marcação do Corinthians na saída de bola.
E quem quase voltou a brilhar aos 12 minutos foi Ronaldo. A defesa do Fluminense saiu jogando errado, e Elias aproveitou. O volante, então, tocou para o atacante na esquerda, mas ele chutou cruzado para fora. O lance poderia ter esquentado a partida, mas não foi assim. Com a vantagem de três gols, os donos da casa tiraram o pé do acelerador, mas também não deram espaço para as investidas dos visitantes.
O técnico do Flu, Carlos Alberto Parreira, então, resolveu mudar em dose tripla. Aos 23 minutos, o comandante tricolor colocou Carlos Eduardo na vaga de Leandro Amaral, Marquinho no lugar de Fabinho e Alan entrou para a saída de Diguinho. Mas quem marcou o primeiro do time tricolor foi mesmo alguém que já estava em campo: o argentino Conca. Aos 27 minutos, ele se livrou de dois marcadores e chutou.
A reação carioca seria ainda mais insinuante. Com o Timão parado em campo, o Fluminense foi para cima, criou boas chances e chegou aos segundo gol aos 32 minutos. Alan recebeu bom passe na grande área, driblou com categoria o goleiro Felipe e tentou rolar para Fred. Mas antes de a bola chegar no atacante, o zagueiro Diego, do Corinthians, marcou contra: 3 a 2.
O gol deu moral ao Tricolor, que foi para cima do Timão. Mas, aos 36 minutos, Fred foi expulso por reclamação e a reação do Flu foi freada. E se de um lado o atacante perdeu a cabeça, do outro acertou o pé. Aos 40 minutos, Ronaldo aproveitou rebote de Ricardo Berna e marcou pela terceira vez o jogo. Em seguida, saiu para a entrada de Henrique e foi aplaudido de pé.
Ficha técnica: CORINTHIANS 4x2 FLUMINENSE CORINTHIANS Felipe; Alessandro (Diogo), Chicão, Diego e André Santos; Cristian, Elias e Douglas (Boquita); Jorge Henrique, Dentinho e Ronaldo (Henrique). Técnico: Mano Menezes. FLUMINENSE Ricardo Berna; Mariano, Cássio, Edcarlos e João Paulo; Wellington Monteiro, Fabinho (Marquinho), Diguinho (Alan) e Conca; Leandro Amaral (Carlos Eduardo) e Fred. Técnico: C.A.Parreira. Gols: Ronaldo, aos 24 e aos 35, e Dentinho, aos 29 minutos do primeiro tempo; Conca, aos 27, Diego, contra, aos 32, e Ronaldo aos 40 minutos do segundo tempo Cartões amarelos: André Santos, Jorge Henrique (C); João Paulo, Cássio (F). Cartão vermelho: Fred (F). Público: 27.329 pagantes. Renda: R$ 951.184,00 Estádio: Pacaembu, em São Paulo (SP). Data: 08/07/2009. Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa/PR). Auxiliares: José Carlos Dias Passos (PR) e Gilson Bento Coutinho (PR).
GUARANI 2X1 BRASILIENSE Guarani vence o Brasiliense e se isola ainda mais na tabela
O Guarani venceu o Brasiliense por 2 a 1, na noite desta terça-feira, no Brinco de Ouro da Princesa, na abertura da 10ª rodada da Série B do Brasileirão. Ricardo Xavier pôs a equipe campineira em vantagem, e Iranildo, de pênalti, igualou o placar. A partida só foi decidida aos 44 do segundo tempo, com Dairo, após belo passe de Caíque. Com o resultado, o time do técnico Vadão se isola ainda mais na liderança da competição, com 26 pontos. Na vice-liderança, o Jacaré tem 19. No fim do jogo, Cláudio Luiz, do Brasiliense, acusou o zagueiro Márcio Alemão, do Bugre, de ter feito ofensas racistas ao também zagueiro Cris, e houve um princípio de confusão em campo.
As equipes voltam a campo na próxima terça-feira. O Brasiliense recebe o Ceará, às 19h30m, enquanto o Guarani encara o Duque de Caxias, às 21h, no Rio de Janeiro.
A partida
Jogando em casa, o Bugre entrou em campo sem correr o risco de perder a ponta da tabela, mas com a oportunidade de se isolar ainda mais. O primeiro gol saiu aos 17 do primeiro tempo. Ricardo Xavier recebeu livre na entrada da área e tocou no canto esquerdo do goleiro Guto. O Brasiliense não conseguia se impor na partida, e o Guarani explorava bem as laterais do campo. O placar só não voltou a ser modificado na etapa inicial por conta da boa atuação da zaga dos visitantes.
O Brasiliense oferecia pouco perigo na partida, mas, já no início do segundo tempo, Juninho foi derrubado dentro da área do Guarani, e o árbitro Leonardo Gaciba assinalou pênalti. Na cobrança, Iranildo tocou no canto direito e não desperdiçou: 1 a 1.
Aos 12, um lance polêmico, que poderia ter facilitado a vida dos campineiros. Caíque tentou o cruzamento, e a bola foi interceptada pelo braço de Cláudio Luiz. A arbitragem mandou o jogo seguir.
O Jacaré ficou com um a menos em campo, aos 22. César Gaúcho fez falta em Márcio Alemão e foi expulso.
O gol da vitória bugrina veio aos 44. Dairo recebeu belo passe de calcanhar de Caíque, se livrou da marcação e mandou para o fundo das redes. Depois do apito final, tumulto. O zagueiro Cris, que segundo o companheiro de equipe Claudio Luiz teria sofrido ofensas racistas de Márcio Alemão, partiu na direção do bugrino para tomar satisfações. E só não houve briga graças à turma do "deixa disso".
CAMPINENSE 1X0 JUVENTUDE Em casa, Campinense bate o Juventude e deixa a lanterna da competição
Em Campina Grande, na abertura da 10ª rodada da Série B, o Campinense bateu o Juventude por 1 a 0, conquistando a sua segunda vitória na competição. Com o resultado, a equipe paraibana foi a seis pontos e saiu da lanterna do torneio, que agora é ocupada pelo São Caetano. Por sua vez, o time de Caxias do Sul segue na zona de rebaixamento, na 17ª posição, com oito pontos conquistados.
Na próxima terça-feira, as duas equipes voltam a campo para disputar a 11ª rodada. O Juventude recebe em Caxias do Sul o Figueirense, enquanto o Campinense encara a Ponte Preta em São Paulo. Os dois jogos têm início às 19h30m (horário de Brasília).
O jogo
Lanterna da competição, o Campinense até tentou partir para cima do Juventude desde o início da partida, mas esbarrava em suas limitações técnicas. Por sua vez, o time gaúcho explorava os contra-ataques em velocidade. Em um deles, saiu a chance de mais perigo da primeira etapa. Aos 25, Marcos Dener aproveitou bate e rebate na área, para chutar no canto gol. Porém, o goleiro estava atento e não permitiu que a bola entrasse em sua baliza.
- Temos que continuar apertando que uma hora alguém escapa e consegue marcar – disse Marcos ao canal “PFC” na saída para o vestiário.
O conselho do atacante pareceu valer para as duas equipes. Os primeiros dez minutos da etapa final foram de muita emoção. Primeiro, o Campinense teve uma boa chance, mas a bola foi para fora. Em seguida, foi a vez do Juventude quase marcar. Ivo invadiu a área, mas tocou fraco e a zaga conseguiu cortar.
Ivo teve outra boa chance aos 13, mas errou ao tentar tirar a bola do goleiro e o chute foi para fora. Após esse lance, o ritmo do jogo diminuiu. As duas equipes passaram a arriscar menos e esperavam uma boa chance.
E ela veio para o Campinense. No último minuto da partida, Fábio Junior avançou pela direita e bateu colocado, sem chances para Gatti. Na saída de campo, o atacante deu um recado para os futuros rivais:
PELOTAS 1X1 CORINTHIANS - PR Corinthians Paranaense estreia com empate na Série D
Em sua estreia oficial como matriz do atual campeão da Copa do Brasil, nesta segunda-feira, o Corinthians Paranaense ficou apenas no empate de 1 a 1 contra o Pelotas, fora de casa, no debute das duas equipes no Campeonato Brasileiro da Série D. Os dois sulistas somaram seus primeiros pontos no grupo 10 da competição.
Mesmo atuando fora de casa, o Corinthians abriu o placar aos 14 minutos da primeira etapa. Willian, xará do capitão corintiano paulista, assinalou o primeiro tento da história do novo clube. Entretanto, com 12 minutos da segunda etapa, o experiente Sandro Sotili deixou tudo igual e evitou o triunfo dos paranaenses na primeira partida do clube após a homologação do nome.
O Corinthians Paranaense volta a campo no próximo domingo, às 15h30, quando receberá o Brusque. Em contrapartida, o Pelotas jogará no sábado, às 16 horas, contra o líder do grupo 10, o São José, que bateu os catarinenses por 2 a 0 na estreia da Série D.
CORITIBA 2X0 SÃO PAULO Coritiba desbanca o São Paulo, respira e joga desespero para a equipe paulista
O Coritiba voltou a reagir no Campeonato Brasileiro. E em grande estilo. Na tarde deste domingo, na capital paranaense, a equipe do Coxa venceu o tricampeão brasileiro São Paulo, que está longe de ser o mesmo que dominou o campeonato nas última três temporadas, por 2 a 0 e deixou a zona do rebaixamento.
Embora as duas equipes estejam com a mesma pontuação, o resultado nesse jogo tem impactos totalmente diferentes nos clubes. Para o Coxa, que sobe temporariamente para a 12ª posição, deixando a incômoda área de queda à Série B, a vitória é como um fôlego a mais para mudar seu rumo no Nacional. Já para o Tricolor Paulista, atual 14º lugar, é definitivamente o sinal de alerta de que as coisas não estão bem em 2009.
O tropeço do Tricolor em Curitiba ainda aumenta para nove o número de jogos que o clube não vence fora de casa. O último triunfo como visitante foi pelo Paulistão, no dia 25 de março, contra o Noroeste, em Bauru. De lá para cá foram três empates (São Caetano, Palmeiras e Avaí) e cinco derrotas (duas para o Corinthians, Independiente Medellín, Cruzeiro e Fluminense).
E por falar em números, a vitória do Coritiba acaba com um jejum de cinco jogos (quatro derrotas e um empate) do time anfitrião quando recebe o São Paulo na capital paranaense. Keirrison, então, pode ser considerado pé-quente. O atacante, revelado no Coxa, esteve no estádio para acompanhar a partida e comemorou - ele espera para assinar sua transferência do Palmeiras para o Barcelona.
Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o Coritiba encara o Barueri, sábado, às 18h30m (de Brasília), fora de casa. O São Paulo, por sua vez, recebe o Flamengo, domingo, às 16h, no estádio do Morumbi, na capital paulista.
Coxa soberano
O São Paulo tentou tomar a iniciativa da partida, quando aos dois minutos tentou em cobrança de falta de Jorge Wagner que Vanderlei espalmou por cima do gol, mas não demorou muito para o Coritiba dominar o jogo. Depois de o duelo ser parado várias vezes até os cinco, os donos da casa foram soberanos.
A primeira chance do Coxa ocorreu aos seis, quando o argentino Ariel aproveitou bobeira da zaga tricolor e chutou forte. Denis defendeu. Aproveitando-se da falta de criatividade do meio-campo tricolor, a equipe paranaense tocava bem a bola e arriscava de longe, como aos 13, em chute de Marcos Aurélio por cima.
Do lado são-paulino quem mais se movimentava era Jorge Wagner. De volta ao time titular após três partidas, o camisa 7, por sinal, foi o responsável pela primeira boa do São Paulo na etapa inicial. Aos 15 minutos, ele chutou cruzado após tabelar com Borges. A bola passou rente à trave esquerda do goleiro Vanderlei.
O lance poderia até dar a impressão que o Tricolor melhoraria no jogo, mas o Coxa estava melhor. Depois de arriscar com Leandro Donizete de fora da área, aos 15, os anfitriões chegaram ao gol aos 17. Marcos Aurélio recebeu na esquerda, se livrou de Zé Luís, deu corte em André Dias e bateu forte. Um golaço! (assista no vídeo acima)
A desvantagem no placar fez o São Paulo ao menos tentar uma melhor movimentação. Porém, a forte marcação do adversário não permitia chegadas mais agudas dos visitantes. Aos 27, Hernanes conseguiu assustar em chute de fora da área, e, aos 34, Jorge Wagner obrigou Vanderlei a grande defesa.
Só que a última chance do Tricolor no primeiro tempo foi desastrosa. Washington recebeu bom passe na grande área. Mas o camisa 9 se atrapalhou com a bola e perdeu ótima oportunidade. Foi a senha para a torcida são-paulina presente no Couto Pereira começar a pedir a entrada de Dagoberto.
Derrocada são-paulina
A torcida do São Paulo pediu, o técnico Ricardo Gomes atendeu: colocou Dagoberto no lugar de Washington. Mas o Coritiba não deu tempo para o adversário tentar alguma reação. Fez logo o segundo gol. Aos dois minutos, o argentino Ariel recebeu passe dentro da grande área, girou em cima de André Dias e bateu colocado: 2 a 0.
O panorama ficou ainda pior para o Tricolor aos 11 minutos. André Dias deu carrinho violento em Leandro Donizete na lateral esquerda e foi expulso pelo árbitro Leandro Pedro Vuaden (veja no vídeo ao lado). Imediatamente, Ricardo Gomes chamou o zagueiro Renato Silva no banco de reservas e o colocou no lugar de Marlos.
A equipe paulista, por conta da desvantagem numérica, teve ainda mais dificuldades para criar suas jogadas. Acuada no campo de defesa, sem espaço para sair, viu o Coritiba administrar a posse de bola e por pouco não marcar o terceiro aos 22, quando Cleiton furou, da pequena área, cruzamento de Marcelinho Paraíba.
Bem superior, o Coxa teve nova oportunidade aos 28 minutos. Renatinho recebeu bom passe na esquerda da grande área e chutou cruzado. O atacante Ariel, porém, aparecia em melhor condição na pequena área. No lance seguinte, Marcelinho Paraíba avançou pela direita e por pouco não serviu o argentino.
Dagoberto, que entrou no lugar de Washington, foi criar sua melhor chance apenas aos 37 minutos, quando chutou de fora da área e obrigou Vanderlei a desviar. O São Paulo realmente não estava numa tarde inspirada e mais se segurou para não sofrer outros gols do que tentou uma reação. Afinal, estava com um a menos.
Ficha técnica: CORITIBA 2 x 0 SÃO PAULO CORITIBA Vanderlei; Cleiton, Demerson e Jaílton; Márcio Gabriel, Leandro Donizete, Pedro Ken, Marcelinho Paraíba e Douglas Silva (Rodrigo Crasso); Marcos Aurélio (Renatinho) e Ariel (Bruno Batata). Técnico: René Simões. SÃO PAULO Denis; Zé Luís, André Dias, Miranda e Junior César; Eduardo Costa, Hernanes (Oscar), Jorge Wagner e Marlos (Renato Silva); Borges e Washington (Dagoberto). Técnico: Ricardo Gomes. Gols: Marcos Aurélio, aos 19 minutos do primeiro tempo; e Ariel, aos dois do segundo. Cartões amarelos: Demerson, Douglas Silva, Marcos Aurélio, Marcelinho Paraíba (Coritiba); Borges, Dagoberto (São Paulo). Cartão vermelho: André Dias (São Paulo). Estádio: Couto Pereira, em Curitiba (PR). Data: 05/07/2009. Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS). Auxiliares: Fabiano da Silva Ramires (ES) e Marcos Antonio Moreira Collodetti (ES).
ATLÉTICO - MG 1X1 BOTAFOGO No Mineirão, Botafogo impõe respeito e segura o Atlético-MG
O clichê é inevitável. Jogando como um legítimo líder, o ex-lanterna Botafogo encarou de igual para igual o Atlético-MG, até então primeiro colocado, diante de 48.651 torcedores em pleno Mineirão, e conquistou o empate por 1 a 1, neste domingo, pela nona rodada do Brasileirão. Éder Luís, de cabeça, abriu o placar para os donos da casa, e Juninho, em cobrança de falta, garantiu a igualdade.
O resultado ajudou o Glorioso - com sete pontos - a deixar a última colocação, já que o Avaí perdeu por 2 a 0 para o Palmeiras e ficou com saldo de gols pior que o Alvinegro (- 6, contra - 5 do Bota). O duelo na capital mineira ainda devolve a auto-estima do time, combalida após duas derrotas, e faz valer o discurso de diretoria, comissão técnica e jogadores, de que a equipe “não deve nada aos rivais”. O Galo, que chegou a 18 pontos, perdeu a liderança da competição, após a vitória por 2 a 0 do Internacional sobre o Náutico, no encerramento da rodada.
Na próxima rodada, o Botafogo encara o Avaí, sábado, às 18h30m (de Brasília), na Ressacada, em Florianópolis. Já o Atlético-MG tem o clássico contra o Cruzeiro, domingo, às 16h, no Mineirão.
O discurso repetido por Ney Franco durante a semana contagiou os jogadores, e o Botafogo começou a partida no Mineirão como se fosse ele o líder jogando em casa. Com uma marcação forte no campo de ataque, o Glorioso surpreendeu o Atlético e se manteve no campo ofensivo nos primeiros minutos. Faltava, no entanto, criatividade para furar a defesa adversária.
Acuado, o Galo apostava na velocidade da dupla de ataque para respirar. E a tática deu certo. Aos oito minutos, Éder Luís recebeu passe de Tardelli pela esquerda, mas a bola foi parar nas mãos de Castillo. No minuto seguinte, foi a vez de Carlos Alberto aparecer bem pela direita. O lateral cruzou rasteiro, Leandro Guerreiro se atrapalhou todo e deixou a bola para Renan, que emendou de primeira e acertou Juninho.
Mais participativo, Diego Tardelli segurava a bola no ataque e, aos 13, foi derrubado por Eduardo na intermediária. Júnior cobrou a falta, e Welton Felipe, em impedimento, escorou para fazer o gol, bem anulado pela arbitragem. Era, no entanto, o sinal de que o Atlético não se deixaria levar pelo ritmo forte do Botafogo.
Aos 14, o primeiro gol do jogo. Com liberdade, Carlos Alberto apareceu bem novamente pela direita e fez o cruzamento. Na marca do pênalti, Éder Luís se antecipou a Emerson e cabeceou no canto esquerdo de Castillo, que só observou a bola balançar as redes.
A desvantagem não abateu os cariocas. E, assim como o Galo, o Botafogo chegou ao empate em uma jogada que se repetiu em um curto espaço de tempo. Aos 18, Juninho cobrou falta de muito longe e obrigou Aranha e fazer boa defesa, colocando a bola para escanteio. Dois minutos depois, Jean Coral aproveitou desatenção de Alex Bruno para chutar com perigo. Aos 22, porém, Juninho teve nova oportunidade em bola parada, na mesma posição da falta anterior, e não perdoou. Com um chute forte, no canto direito, ele superou Aranha: 1 a 1 no placar.
Com o meio-campo povoado pelo esquema 3-6-1, o Glorioso levava a melhor em todas as disputas de segunda bola e por pouco não virou aos 25. Alessandro e Renato fizeram boa tabela na entrada da área. O lateral recebeu cara a cara com Aranha, mas concluiu na rede pelo lado de fora.
Dono do jogo, o Botafogo se mostrava consistente na defesa, mas não encontrava os espaços no ataque. Enquanto isso, o Galo seguia se garantindo nas jogadas individuais. Aos 34, Márcio Araújo fez fila e foi derrubado por Eduardo na meia-lua. Júnior cobrou mal a falta e desperdiçou a boa chance. Foi o último lance de perigo de um primeiro tempo em que o lanterna jogou como líder.
Galo melhora rendimento, mas tropeça em casa
Na volta para o segundo tempo, Celso Roth mudou o Atlético taticamente e igualou as ações. Com a entrada de Julio César no lugar de Renan Oliveira, o treinador mandou três atacantes para cima dos três zagueiros do Botafogo e tornou a equipe carioca mais precavida. Logo aos quatro minutos, Julio César arriscou da entrada da área, mas pegou mal na bola.
Três minutos depois, o atacante atleticano mais uma vez perdeu uma boa oportunidade. Ele recebeu passe de Tardelli na pequena área e errou o chute. E, com todo gás, Julio César infernizou a defesa carioca também aos oito. O atacante levou a melhor em disputa pelo alto com Eduardo e obrigou Castillo a sair do gol para fazer o corte.
A essa altura, o Botafogo praticamente não tinha passado do meio-campo, em panorama inverso ao da primeira etapa. Deslocado para o meio-campo, Júnior arriscou de longe aos17, e Castillo fez a defesa. Dois minutos depois, o lateral pentacampeão pela seleção cruzou no segundo pau, Diego Tardelli escorou de cabeça, e Alex Bruno chutou mal, para fora.
Tardelli era o atacante do Galo mais efetivo. Aos 21, ele soltou o pé da intermediária e o goleiro uruguaio do Botafogo ficou com a bola. Foi quando finalmente o time carioca assustou. Em disputa com Welton Felipe, Jean Coral foi derrubado no bico da grande área. Juninho cobrou a infração com força e acertou a barreira.
A partir daí, o jogo se manteve equilibrado. Solto para criar, Júnior levantou a bola na cabeça de Julio César, aos 31, mas o atacante concluiu mal. No contra-ataque, Tony avançou pela direita e cruzou para a área. Alex Bruno se esticou todo e, com a ponta da chuteira, impediu o gol de Laio, que já saltava para escorar de peixinho.
Aos 33, mais um round do duelo entre Aranha e Juninho. Pela quarta vez o zagueiro teve boa chance em cobrança de falta, mas foi superado pelo goleiro do Galo.
E a partida seguiu monótona até os dois minutos finais, quando Diego Tardelli, em bela jogada individual, só parou na frente do goleiro Castillo, aos 47. No pique final, o Botafogo por pouco não alcançou a virada. Laio puxou contra-ataque com muita velocidade e rolou para trás. A bola passou por toda a zaga do Galo e chegou para Alessandro, que emendou e carimbou Welton Felipe. Lances que comprovam o equilíbrio do Brasileirão, onde, mesmo em confronto entre um dos líderes e um dos últimos colocados, tudo pode acontecer.
Ficha técnica: ATLÉTICO-MG 1 x 1 BOTAFOGO ATLÉTICO-MG Aranha, Carlos Alberto, Welton Felipe, Alex Bruno e Júnior; Jonílson, Renan (Marcos Rocha), Márcio Araújo e Renan Oliveira (Renan Oliveira); Diego Tardelli e Éder Luís (Alessandro) . Técnico: Celso Roth. BOTAFOGO Renan, Emerson, Juninho e Eduardo; Alessandro, Thiaguinho (Léo Silva), Lucio Flavio, Renato (Tony), Leandro Guerreiro e Batista; Jean Coral (Laio). Técnico: Ney Franco. Gols: Éder Luís, aos 14, e Juninho, aos 22 minutos do primeiro tempo. Cartões amarelos: Alex Bruno, Welton Felipe e Carlos Alberto (Atlético-MG); Léo Silva, Renato e Emerson (Botafogo). Estádio: Mineirão. Data: 05/07/2009. Árbitro: Sálvio Spínola Fagundes (Fifa/SP). Auxiliares: Márcio Luiz Augusto (SP) e Nilson de Souza Monção (SP).
GOIÁS 1X0 CRUZEIRO Felipe, artilheiro do Brasileiro, despacha os reservas do Cruzeiro no Serra Dourada
O Goiás aproveitou que o Cruzeiro está com a cabeça na final da Taça Libertadores – contra o Estudiantes (ARG) – e ganhou fácil por 1 a 0, neste domingo, no estádio Serra Dourada, em Goiânia. Com um gol de Felipe, artilheiro isolado do Campeonato Brasileiro, o Alviverde nem teve muito trabalho para construir a vitória.
Com o resultado, os donos da casa foram a 14 pontos e subiram da nona para a sétima colocação. O Cruzeiro, com 10, caiu de 11º para 13º lugar.
Na próxima rodada, as duas equipes jogarão no domingo. A Raposa fará o clássico com o Atlético-MG em Belo Horizonte, enquanto o Goiás visitará o Sport no Recife. Antes, na quarta-feira, os mineiros irão à Argentina para começar a decidir o título da Libertadores. A grande final da América será no dia 15 de julho, no Mineirão. Até lá, a Raposa deve continuar atuando com o time reserva no Brasileirão.
Um jogo fácil para os donos da casa
Poupando praticamente todos os titulares – em comparação com a partida diante do Grêmio, na última quinta-feira, em Porto Alegre, apenas o volante Fabinho estava no time que começou jogando com o Goiás –, o Cruzeiro teve dificuldade para se achar na partida. E os goianos foram para cima.
Logo aos dois minutos, Bruno Meneghel recebeu na área entre dois zagueiros. O atacante se livrou da marcação com apenas um toque e finalizou para a defesa de Andrey. O goleiro cruzeirense foi o grande destaque do início do jogo. Aos 12, Felipe foi lançado, dominou, ajeitou e concluiu. Andrey, de novo, pegou. Aos 16, Bruno Meneghel arriscou de longe e o camisa 12 espalmou mais uma. Um minuto depois, outro chute de Felipe e outra defesa de Andrey.
De tanto insistir, o Goiás finalmente venceu a muralha. Em cobrança de falta, Felipe bateu forte e sem altura. A bola quicou na frente de Andrey, que não alcançou: 1 a 0. Como os dois jogadores que dividiam a artilharia com Felipe – Diego Tardelli (Atlético-MG) e Pedrão (que está trocando o Barueri pelos Emirados Ábares) – não marcaram na rodada, o camisa 11 do Goiás se isolou na artilharia, com sete gols. Confira a briga dos goleadores.
Segundo tempo morno
No segundo tempo, o técnico Adilson Batista trocou sua dupla de frente. Saíram Zé Carlos e Thiago Ribeiro e entraram Dudu e Rômulo. Mas não ajudou muito. A bola raramente chegava aos atacantes. Essa, aliás, foi a justificativa dos mineiros no intervalo para explicar a derrota momentânea. A marcação do Goiás funcionava bem e os meias do Cruzeiro tinham muita dificuldade para armar. Era tudo na base do chutão.
As chances continuaram sendo do lado verde. Felipe e Bruno Meneghel tiveram outras oportunidades de ampliar, mas falharam no último toque. Mas nem era preciso. O inofensivo Cruzeiro não deu mostra, durante o jogo inteiro, de que iria ameaçar o gol de Harlei. O fácil 1 a 0 resolveu as coisas.
FICHA TÉCNICA GOIÁS 1 x 0 CRUZEIRO GOIÁS Harlei; Ernando, Rafael Tolói (Valmir Lucas) e Leandro Euzébio; Vítor, Amaral, Ramalho, Felipe Menezes (Zé Carlos) e Júlio César; Bruno Meneghel (Jael) e Felipe Técnico: Hélio dos Anjos CRUZEIRO Andrey; Jancarlos, Anderson, Neguete e Vinícius; Fabinho (Anderson Uchôa), Elicarlos, Diego Renan e Bernardo; Zé Carlos (Dudu) e Thiago Ribeiro (Rômulo) Técnico: Adilson Batista Gol: Felipe, aos 20 minutos do primeiro tempo Cartões amarelos: Ramalho, Amaral e Zé Carlos (Goiás); Fabinho, Zé Carlos e Neguete (Cruzeiro). Estádio: Serra Dourada, em Goiânia (GO). Data: 5/7/2009. Árbitro: Wilson Souza de Mendonça (PE). Auxiliares: Ubirajara Ferraz Jota (PE) e Luciano José Coelho Cruz (PE)
GRÊMIO 4X1 ATLÉTICO - PR Com três gols em 11 minutos, Grêmio goleia o Atlético-PR e acaba com jejum
Se havia alguma possibilidade de crise no Olímpico após a eliminação na semifinal da Taça Libertadores, o Grêmio, ao menos por ora, a afastou. E precisou de apenas 11 minutos: este foi o tempo que o Tricolor gaúcho precisou para fazer três gols, garantir uma ótima vantagem, e acabar goleando o Atlético-PR por 4 a 1, na tarde deste domingo, em Porto Alegre, pela nona rodada do Brasileirão. A equipe comandada pelo técnico Paulo Autuori também quebrou um jejum de seis jogos sem vitórias - três pela Série A e três pela Libertadores -, e subiu provisoriamente para a nona colocação, com 12 pontos. O Furacão, no entanto, permanece com oito pontos e volta à zona de rebaixamento, em 18º.
E se os gremistas estavam insatisfeitos com seus atacantes argentinos, que passaram em branco nos jogos decisivos contra o Cruzeiro pelo torneio sul-americano, neste domingo ninguém pôde reclamar. Maxi López fez os dois primeiros gols, enquanto Herrera completou o marcador. Rafael Moura descontou para os paranaenses.
O próximo compromisso do Grêmio é o Corinthians, no próximo domingo, às 16h (de Brasília), também no Olímpico. Já o Atlético-PR recebe o Internacional na mesma data e horário.
Três em 11
Se o tom de protestos de pequena parcela da torcida, que gritava contra a diretoria, já incomodava antes do início do jogo, o Grêmio tratou logo de resolver a parada. Logo aos quatro minutos, Thiego fez belo lançamento para Souza, que deixou Fábio Santos livre no lado esquerdo da grande área. O lateral apenas rolou para Maxi López completar de canhota para o fundo das redes.
A comemoração veio em dose dupla, mas desta vez sem gol de algum adversário do Internacional. Aos seis, Fábio Santos aproveitou falha do zagueiro Antônio Carlos na cobertura, entrou livre pela esquerda, e cruzou na cabeça de Maxi López, à meia altura. O argentino não perdoou e marcou o seu quarto gol no Campeonato Brasileiro.
Quando parecia que o Tricolor se acomodaria com a vantagem, uma trama rápida do ataque proporcionou o terceiro. Aos 11, Tcheco tabelou com Maxi López – a bola desviou em Antônio Carlos no meio do caminho –, e escorou para Herrera. O atacante deu um lindo drible em Rhodolfo e tocou na saída de Vinícius: 3 a 0.
O Atlético-PR resolveu, então, sair para o jogo. E não demorou muito para diminuir. Em sua primeira real investida, aos 21, Márcio Azevedo passou com facilidade por Léo, invadiu a área pela ponta-esquerda, e rolou para trás. Marcinho tocou para Paulo Baier, que viu Rafael Moura livre – Túlio dava condição. O “He-man” dominou e chutou no canto direito de Victor.
O gol animou o Furacão, que ainda esbarrava em sua falta de criatividade para finalizar. Aos 26, um princípio de confusão envolveu Rafael Moura, que se exaltou após discussão entre Souza e Márcio Azevedo. O atacante empurrou o meia gremista com força e o jogou ao chão. Ficou só no amarelo. Quem chegou com mais perigo até o fim da primeira etapa foi o Grêmio, com Fábio Santos, em jogada de Maxi López, e Léo, de cabeça, após cruzamento de Túlio.
Caixão fechado com goleada
O técnico Waldemar Lemos, do Furacão, resolveu ousar para o segundo tempo. Não abandonou o esquema com três zagueiros, mas tirou o ala Zé Antônio para a entrada de Wesley. A mudança não surtiu efeito ofensivamente, mas ao menos o Grêmio não teve tanta facilidade para ficar com a posse de bola. A melhor chance nos minutos iniciais veio aos 12, com Márcio Azevedo, num chute de fora da área.
Aos 19, outra substituição colocou o Furacão para frente: o atacante Patrick entrou no lugar do volante Chico. No Grêmio, Paulo Autuori foi cauteloso: Joílson e Maylson substituiram Fábio Santos, que fazia boa partida, e Souza, respectivamente.
O Atlético-PR passou a gostar do jogo. Aos 31, com o Tricolor já postado na maior parte do tempo em seu campo defensivo, quase encostou no placar. Patrick invadiu a área, e poderia até ter chutado, mas preferiu rolar para o meio. A bola passou por Marcinho e sobrou para Wesley, que carimbou Réver. O Grêmio respondeu aos 35, em contra-ataque que resultou num chute perigoso de Maxi López.
O Grêmio usou a mesma arma para fechar o caixão. Aos 40, Maxi López fez boa jogada pela ponta-direita e cruzou rasteiro para Tcheco. O meia furou, mas a bola sobrou para Herrera estabelecer a goleada no Olímpico: 4 a 1. Apesar do resultado, os pouco mais de 12 mil torcedores continuaram erguendo cartazes que formavam a palavra “omi$$ão”, em crítica à diretoria do clube após a eliminação na Libertadores.
Ficha técnica: GRÊMIO 4 x 1 ATLÉTICO-PR GRÊMIO Victor, Thiego, Léo, Réver e Fabio Santos (Joílson); Túlio, Adilson (Mário Fernandes), Tcheco e Souza (Maylson); Maxi López e Herrera. Técnico: Paulo Autuori. ATLÉTICO-PR Vinícius, Rhodolfo, Manoel e Antônio Carlos; Zé Antônio (Wesley), Chico (Patrick), Rafael Miranda, Paulo Baier e Márcio Azevedo; Marcinho (Carlão) e Rafael Moura. Técnico: Waldemar Lemos. Gols: Maxi López, aos quatro e seis, Herrera, aos 11, e Rafael Moura aos 21 minutos do primeiro; Herrera, aos 40 minutos do segundo tempo. Cartões amarelos: Herrera, Maxi López e Réver (Grêmio); Rafael Moura, Rafael Miranda e Antônio Carlos (Atlético-PR). Estádio: Olímpico. Data: 05/07/2009. Árbitro: Rodrigo Nunes de Sá (RJ). Auxiliares: Wagner de Almeida Santos (RJ) e Rodrigo Pereira Joia (RJ).
NÁUTICO 0X2 INTERNACIONAL Nilmar devolve a liderança do Brasileiro ao Internacional, que bate o Náutico
Não foi uma vitória com brilho, mas valeu como redenção para o Internacional. No duelo alvirrubro no Estádio dos Aflitos, neste domingo, com o Náutico, o Colorado foi mais feliz. Nilmar, no segundo tempo, marcou os dois gols da vitória que devolve ao clube a liderança do Brasileirão, com 20 pontos ganhos. E ela surge após a derrota no primeiro jogo da final da Recopa Sul-Americana para a LDU por 1 a 0, em pleno Beira-Rio, e a perda do título da Copa do Brasil para o Corinthians no meio de semana.
O Inter entrou em campo já sabendo que o triunfo lhe devolveria o primeiro lugar do Brasileirão - pouco antes, houve empate do Atlético-MG com o Botafogo por 1 a 1, no Mineirão. O Timbu mantém-se em 17º lugar, na zona de rebaixamento do Brasileiro. Com apenas oito pontos ganhos, acumula seis partidas sem vencer - cinco derrotas seguidas e um empate. O último triunfo foi no dia 24 de maio, quando bateu o Atlético-PR por 3 a 2, em Curitiba.
Na décima rodada, o Timbu vai a São Paulo encarar o Palmeiras, no próximo sábado, no Palestra Itália. O Colorado também vai atuar fora de casa: enfrentará o Atlético-PR na Arena da Baixada, no domingo. Antes, na quinta-feira, enfrentará a LDU na segunda partida decisiva da Recopa Sul-Americana, e precisa vencer por dois gols de diferença ou por um gol com o placar acima de 1 a 0 - ou seja, 2 a 1, 3 a 2, 4 a 3, etc. Vitória por apenas 1 a 0 leva a decisão para os pênaltis.
Muita marcação
A partida, na verdade, foi uma grande decepção para o que se esperava. Com as defesas bem fechadas e muita marcação no meio-campo, os times tiveram poucas oportunidades de gol.
Mas o jogo começou com velocidade dos dois lados. Os dois times tinham pressa para chegar à vitória. O Inter com o já conhecido toque de bola que partia do meio-campo para municiar Taison e Nilmar. O Náutico explorava a rapidez de Johnny e Carlinhos Bala, que aos três minutos foi à linha de fundo e centrou com perigo para Gilmar, que não alcançou a bola. Dois minutos depois, desta vez pela esquerda, Carlinhos Bala arriscou de fora da área, mas em cima de Lauro.
Os donos da casa tentavam se impor. Nilson, escalado no meio-campo do Timbu, anulava D'Alessandro, enquanto Galiardo colava em Taison. Do lado colorado, Guiñazu tinha duro trabalho para conter o ímpeto de Carlinhos Bala. O tempo foi passando, e a dura marcação das duas equipes prevaleceu sobre as jogadas de ataque, o que deixou a partida bastante truncada. Se o Náutico buscava mais o ataque, o Inter tentava surpreender com velocidade.
D'Alessandro perde pênalti
E foi só aos 29 minutos que o Inter criou a melhor chance de gol. Taison roubou a bola no meio-campo e tocou para Nilmar, que lhe devolveu de calcanhar. A tabelinha continuou, Nilmar invadiu a área pela esquerda e recebeu carrinho lateral de Galiardo, que tocou primeiro na bola. Mas o árbitro Marcelo de Lima Henrique considerou pênalti, só cobrado aos 31 minutos. D'Alessandro - personagem negativo na final da Copa do Brasil contra o Corinthians, quando arrumou confusão com William e acabou expulso - bateu mal, no canto esquerdo de Eduardo, que defendeu e teve o seu minuto de herói.
Aos 41 minutos, houve outro lance polêmico: Kleber centrou na área para Nilmar, que se antecipou à zaga do Timbu, invadiu e tocou para as redes, na saída do goleiro Eduardo. O árbitro marcou impedimento, mas o replay da TV mostrou que o atacante estava em condição legal.
O Inter, com Nilmar e Taison mais ligados no jogo, continuou a pressão no fim do primeiro tempo para abrir o placar, mas quem deu susto antes do apito final do juiz foi o Náutico, que demorou 45 minutos para criar, de fato, uma oportunidade de gol. Em um de seus avanços pela esquerda, o lateral Anderson Santana soltou a bomba de fora da área, que Lauro espalmou para escanteio. Àquela altura, a vitória de alguma das equipes seria injusta.
Gols de Nilmar
Na segunda etapa, o técnico Márcio Bittencourt mexeu no Náutico, trocando Johnny por Eduardo Eré. O time passou a explorar mais o lado direito, com Galliardo fazendo a vez de lateral. E o volante deu dois centros perigosos, aos 2 e oito minutos, que obrigaram Lauro a sair bem para defender.
Muito mais time tecnicamente, o Inter não conseguia encontrar espaços para criar. Esbarrava na forte marcação do Timbu, que também passou a dominar a partida. Tanto que o goleiro Lauro passou a ser personagem no segundo tempo: aos 20, saiu da área de carrinho para salvar o que poderia ser o gol de Carlinhos Bala - e até se machucou no lance. Aos 21, apareceu novamente em defesa sensacional em chute de Gilmar.
Preocupado, Tite resolveu mexer no Colorado, sacando os jogadores mais bem marcados pela defesa do Náutico. D'Alessandro foi trocado por Andrezinho, e Taison, por Alecsandro. Foi o momento em que brilhou a estrela do treinador. Aos 24 minutos, Andrezinho cobrou sua primeira falta, obrigando Eduardo a tocar para escanteio. E na bola parada saiu o gol: Andrezinho centrou, a bola resvalou na zaga e sobrou livre para Nilmar, com categoria, tocar para as redes, aos 25 minutos.
Pouco depois, a tacada final. Andrezinho lançou, Guiñazu pulou para fazer o corta-luz para Nilmar, que, impedido, mostrou sua categoria. Colocou pelo alto, à esquerda de Eduardo, sem defesa. Depois, saiu para a entrada de Bolaños, e nem era preciso fazer mais nada. O Inter com o bom toque de bola, guerreiro e mortal estava de volta à liderança do Brasileirão.
Ficha técnica: NÁUTICO 0 x 2 INTERNACIONAL NÁUTICO Eduardo, Nilson, Vágner Silva, Asprilla e Anderson Santana; Galiardo, Johnny (Eduardo Eré), Juliano (Márcio Barros) e Carlinhos Bala; Anderson Lessa (Aílton) e Gilmar. Técnico: Márcio Bittencourt INTERNACIONAL Lauro, Bolívar, Índio, Danny Morais e Kleber; Glaydson, Guiñazu, Magrão e D´Alessandro (Andrezinho); Taison (Alecsandro) e Nilmar (Bolaños). . Técnico: Tite Gols: Nilmar, aos 25 e 32 minutos do segundo tempo Cartões amarelos: Asprilla, Galliardo, Johnny e Eduardo Eré (Náutico); Danny Morais e Nilmar (Inter) Cartão vermelho: Asprilla (Náutico) Estádio: Estádio dos Aflitos (PE). Data: 05/07/2009. Árbitro: Marcelo de Lima Henrique. Auxiliares: Marcelo Braz Mariano (RJ) e Lorival Cândido das Flores (RN).
AVAÍ 0X3 PALMEIRAS Obina brilha, coloca Palmeiras no G-4 e afunda Avaí na Ressacada
Obina chegou sob os olhares de desconfiança da torcida do Palmeiras e a proteção do presidente Luiz Gonzaga Belluzzo. Mas no time paulista, o atacante parece ter espantado definitivamente o fantasma que o acompanhava nos tempos de Flamengo, quando chegou a ficar 17 jogos sem marcar. Na noite deste domingo, na Ressacada, ele foi o grande nome da vitória alviverde por 3 a 0 sobre o Avaí. Com dois gols, o camisa 28 assumiu a artilharia do time no Brasileiro, somando cinco no total, ao lado de Keirrison, que acerta os últimos detalhes para se transferir para o Barcelona.
Com a boa vitória, ainda sob comando o técnico interino Jorginho, o Palmeiras voltou ao G-4 do Nacional, ocupando a quarta posição. O time tem os mesmos 16 pontos do Vitória, mas os baianos levam vantagem no critério de desempate por terem uma vitória a mais -5 a 4.
Já o Avaí conheceu a sua segunda derrota em casa sob o comando de Silas, que dirige o time há um ano e quatro meses. E afunda no Brasileiro, com somente sete pontos na última posição.
Na próxima rodada, o Palmeiras, quem sabe de técnico novo, recebe o Náutico, sábado, no Palestra Itália. No mesmo dia, o Avaí enfrenta o Botafogo, na Ressacada.
Ataque "lutador" e bola na trave
Apesar de ter dito na última sexta-feira que entraria com Deyvid Sacconi, colocando Diego Souza ao lado de Obina, o técnico Jorginho mudou de ideia e optou por aquilo que chamou de “ataque lutador”. Assim, Ortigoza teve uma chance entre os titulares, e o camisa 7 acabou sendo recuado para a sua função. E deu certo.
Logo aos seis minutos, Obina aproveitou arrancada palmeirense em velocidade e chutou cruzado contra o gol de Eduardo Martini. Mas a bola foi para a linha de fundo. O Avaí usava principalmente as descidas pelo lado direito alviverde, onde Fabinho Capixaba tinha dificuldades na marcação dos velozes Marquinhos e Muriqui. Mas a equipe falhava na finalização.
Principal esperança de gols no ataque depois da saída de Keirrison, negociado com o Barcelona, Obina não decepcionou os palmeirenses que estiveram na fria Florianópolis. Depois de balançar na frente do zagueiro Ferdinando, ele foi derrubado na área. Na cobrança de pênalti, não deu chances ao goleiro Eduardo Martini e abriu o placar para os paulistas, aos 25 minutos: 1 a 0.
Depois do gol palmeirense, o time da casa passou a se arriscar mais ao ataque. Em cobrança de escanteio, aos 32 minutos, Marcos teve de se esticar para evitar o gol olímpico de Marquinhos. Aos 43, uma cabeçada de Émerson fez a trave do goleiro alviverde balançar.
A resposta à pressão do time catarinense veio um minuto depois, com Ortigoza, que chutou cruzado e viu a bola passar perto da trave direita de Eduardo Martini.
Na saída para o intervalo, muita reclamação dos jogadores do Avaí. O atacante William, que estava no banco de reservas, chiou e foi expulso pelo árbitro Evandro Rogerio Roman.
Alheio às reclamações do time catarinense, Obina comemorou a boa fase que vem tendo com a camisa do Palmeiras – ele também marcou nos empates com o Atlético-PR e Santos, nas duas últimas rodadas.
- Procuro fazer os gols para ajudar o Palmeiras. Espero sempre por uma boa oportunidade e nunca vou desistir – disse o atacante.
Obina melhor que Keirrison?
Na segunda etapa, o Palmeiras não deu chance para o Avaí tentar buscar o empate. Inspirado, Obina ampliou a vantagem paulista logo aos 8 minutos. Depois de cobrança de falta, Diego Souza deu um leve desvio de cabeça. Na sobra, o atacante, de carrinho, completou para fazer 2 a 0.
Foi o quarto gol de Obina em nos últimos três jogos pelo Brasileiro. O empenho do atacante, que na chegada teve o presidente Belluzzo como escudo, acabou o colocando como artilheiro do time no Nacional, com cinco gols, ao lado de Keirrison, que já não joga mais pelo time.
Com o segundo gol sofrido, Silas se viu obrigado a fechar um pouco mais o time, tirando o meia Marcos Winícius para a entrada do volante Bruno. Depois, colocou Caio no lugar do lateral Uedel. Assim, a equipe catarinense passou a pressionar mais. E encontrar mais vezes o goleiro Marcos na sua frente.
Aos 20 minutos, Muriqui recebeu na meia-lua e bateu forte contra a meta palmeirense. Marcos teve de se esticar todo para espalmar para fora. Seis minutos depois, Léo Gago chutou cruzado, perto do travessão palmeirense.
Assim, o Palmeiras passou a viver de contragolpes. E ampliou com Cleiton Xavier, aos 29 minutos do tempo final. Depois de jogada entre Fabinho Capixaba e Diego Souza, o camisa 10 aproveitou a sobra na entrada da área e chutou, sem chances para Eduardo Martini. O 3 a 0 fez com que a torcida do Avaí debandasse para fora da Ressacada. Quem ficou, gritou "olé" e aplaudiu a vitória alviverde.
Ficha técnica: AVAÍ 0 x 3 PALMEIRAS AVAÍ Eduardo Martini; Ferdinando, Anderson e Émerson; Uendel (Caio), Marcus Winícius (Bruno), Léo Gago e Marquinhos; Muriqui, Luís Ricardo e Lima (Cristian). Técnico: Silas. PALMEIRAS Marcos; Fabinho Capixaba (Edmílson), Maurício Ramos, Danilo e Armero; Pierre, Souza (Jumar), Cleiton Xavier e Diego Souza; Ortigoza (Willians) e Obina. Técnico: Jorginho. Gols: Obina, aos 25 minutos do primeiro tempo. Obina, aos oito minutos, e Cleiton Xavier, aos 29 minutos do segundo tempo. Cartões amarelos: Marcos Winícius, Caio e Anderson (Avaí). Diego Souza e Ortigoza (Palmeiras). Cartão vermelho: William (Avaí). Estádio: Ressacada, em Florianópolis (SC). Data: 05/07/2009. Árbitro: Evandro Rogerio Roman. Auxiliares: José Amilton Pontarolo (PR) e Gilson Bento Coutinho (PR).