BARUERI 3X2 BAHIA Barueri bate o Bahia e fica na cola do G-4
Com uma vitória suada em casa, o Barueri conseguiu se aproximar do G-4 da Série B do Brasileirão. A equipe fez 3 a 2 no Bahia neste sábado e foi a 39 pontos, a três do Avaí, quarto colocado. O Bahia, que atuou com muitos desfalques, se mantém em décimo lugar, com 32 pontos.
Na próxima rodada, o Bahia enfrenta o Criciúma em Feira de Santana, e o Barueri pega o líder Corinthians no Pacaembu. Ambos os jogos serão no sábado.
O Barueri assustou o goleiro Fabiano logo aos oito minutos, com Diego acertando a trave. Aos 30, o time da casa voltou a ficar próximo do gol, mas Guaru chutou de forma estabanada na entrada da pequena área, acertando o próprio braço.
O gol dos paulistas saiu aos 42 minutos. O lateral Márcio Careca, que durante a semana viu frustrar a negociação com o Vasco, invadiu a área e chutou entre o goleiro e a trave. Mas durou pouco a alegria da torcida. Dois minutos depois, Fábio se recuperou após uma furada e concluiu com força para a rede.
Barueri domina a segunda etapa
Com duas substituições (Fernando e Branquinho nos lugares de Guigov e Guaru), o Barueri foi superior ao Bahia no segundo tempo. Aos dez minutos, Branquinho obrigou Fernando a difícil defesa. A bola ainda tocou na trave antes de ir para a linha de fundo.
Ao trocar Rafael por Cléber Carioca, o técnico Roberto Cavalo recuou de vez o Bahia, que passou a sofrer pressão. Aos 21, após boa jogada de ataque dos donos da casa, Flávio recebeu passe dentro da área, mas isolou a bola. A defesa do Bahia não resistiu por muito mais tempo. Duílio aproveitou cobrança de escanteio e cabeceou no canto direito do goleiro, aos 28 minutos.
A torcida na Arena Barueri já gritava "olé", quando o Bahia empatou a partida: Caio concluiu bonita linha de passes, aos 34 minutos, com um chute no canto. No minuto seguinte, entretanto, a equipe paulista fez 3 a 2, com Thiago Humberto aproveitando falha da defesa e cabeceando dentro da pequena área.
FORTALEZA 1X3 CORINTHIANS Timão vence pela quarta vez o Fortaleza e dá mais um passo para voltar à elite
Freguês bom é freguês fiel. Mesmo sem fazer uma grande apresentação, o Corinthians chegou ao quarto triunfo sobre o Fortaleza só em 2008 ao vencer por 3 a 1, neste sábado, no Castelão, pela Série B do Campeonato Brasileiro. O resultado coloca o Timão ainda mais perto do retorno antecipado à elite do futebol nacional. Chicão, de pênalti, Preto, em um lance bizarro contra, e André Santos marcaram para os paulistas. Bambam fez para os cearenses.
Agora, a equipe dirigida pelo técnico Mano Menezes aparece com 51 pontos, disparada na liderança, e tendo ótimas chances de garantir a vaga na Série A com muitas rodadas de antecedência. Já o Fortaleza permanece em 16º lugar, com 23 pontos, correndo sério risco de cair à Série C em 2009.
O Corinthians volta a campo apenas no próximo sábado para enfrentar o Barueri, às 16h, no Pacaembu, podendo aumentar mais a diferença para o quinto colocado do torneio. O Fortaleza visita o Avaí, sexta-feira, às 20h30m, no estádio da Ressacada, em Florianópolis.
Defesa do Fortaleza coloca o Timão em vantagem
Sem Dentinho e Herrera, artilheiros da equipe na temporada, o Corinthians se transformou em uma equipe comum na Série B. Apesar de ter espaço e chegar com facilidade ao campo ofensivo, o Timão esbarrou na falta de entrosamento da dupla Morais e Bebeto.
Sorte alvinegra que o Fortaleza também pouco produziu para assustar Felipe. Com apenas o garoto Adaílton na frente, o time esperava pela aproximação dos meias Raul e Simão, o que não aconteceu. Tanto que o primeiro chute a gol saiu apenas aos 10 minutos, quando o lateral-direito Michel arriscou e o goleiro pegou fácil.
Criando pouco e praticamente não arriscando contra Tiago Cardoso, o Corinthians chegou ao gol em um pênalti infantil, aos 22 minutos. Morais recebeu passe na linha de fundo e cruzou. A zaga não cortou e Douglas foi derrubado na área por Michel. O zagueiro Chicão bateu e colocou os paulistas em vantagem.
A desvantagem no placar deixou o Fortaleza ainda mais nervoso. Aos 36, o Timão fez o segundo em um lance bizarro do zagueiro Preto. Lulinha lançou da direita, Bebeto dominou errado, mas conseguiu ajeitar para chutar. Antes que ele chegasse até a bola, o defensor se apavorou e tocou contra a própria meta, sem chances para o goleiro.
Bambam assusta, mas André Santos confirma vitória
No segundo tempo, o técnico Heriberto da Cunha deixou o Fortaleza mais ofensivo com a entrada do atacante Bambam no lugar do meia Raul. Aliado ao ritmo lento do Corinthians, o time da casa cresceu e chegou ao gol com ele, Bambam, aos nove minutos. Michel levantou da direita, Chicão só ficou olhando e o atacante cabeceou com estilo no canto direito de Felipe.
O gol animou os donos da casa, principalmente em jogadas pelo meio, onde o Timão não conseguia marcar e deixava a zaga aberta. O empate quase veio aos 16 minutos, quando Adaílton conseguiu bela arrancada no campo ofensivo, driblou William e soltou a bomba, por muito pouco não acertando o ângulo esquerdo.
A reação cearense, porém, parou aos 22, com o terceiro gol do Corinthians. Elias fez boa jogada na área e levantou. Careca, que acabara de entrar, ajeitou de cabeça e André Santos pegou de primeira. Tiago Cardoso ainda tocou na bola no canto direito, mas não segurou. Um golaço!
Todo ímpeto do Fortaleza no início do segundo tempo acabou com o novo golpe. Melhor para o Timão, que passou a administrar o placar e se arriscar em alguns lances, sobretudo pela fragilidade da defesa adversária. Aos 31, Elias recebeu passe na entrada da área e bateu com perigo à direita.
Sentindo o pouco poder do adversário, o técnico Mano Menezes colocou o garoto Cássio como volante e o meia Diogo Rincón para dar ritmo de jogo, enquanto o Fortaleza assistia passivamente mais uma derrota. Fim de jogo com direito até a gritos de "olé" da Fiel no Castelão.
Ficha técnica: FORTALEZA 1 x 3 CORINTHIANS FORTALEZA Tiago Cardoso, Michel, Gaúcho, Preto e Eusébio (Léo Jaime); Rogério (Chiquinho), Leandro, Tiago Almeida e Simão; Raul (Bambam) e Adaílton. Técnico: Heriberto da Cunha. CORINTHIANS Felipe, Alessandro (Cássio), Chicão, William e André Santos; Carlos Alberto, Elias, Lulinha e Douglas (Diogo Rincón); Morais e Bebeto (Careca). Técnico: Mano Menezes. Gols: Chicão, de pênalti, aos 22, e Preto, contra, aos 36 minutos do primeiro tempo. Bambam, aos nove, e André Santos, aos 22 minutos do segundo tempo. Cartões amarelos: Simão e Gaúcho (Fortaleza); Bebeto e Lulinha (Corinthians). Estádio: Castelão. Data: 06/09/2008. Árbitro: Pablo dos Santos Alves (RJ). Auxiliares: Wagner de Almeida Santos (RJ) e Luiz Carlos Camara Bezerra (RN).
SANTO ANDRÉ 1X0 AVAÍ Santo André bate o Avaí e passa rival na classificação da Série B
No jogo entre duas das quatro melhores equipes da Série B do Campeonato Brasileiro, o Santo André de Marcelinho Carioca levou a melhor sobre o Avaí, neste sábado, no Estádio Bruno José Daniel, pela 23ª rodada. Com a vitória de 1 a 0, o time da casa superou o rival na tabela de classificação.
A equipe do ABC paulista ocupa a terceira colocação, com 43 pontos, um atrás do Vila Nova. O time catarinense, que amargou sua terceira derrota no campeonato, manteve 42 pontos, mas caiu para o quarto lugar.
Na próxima rodada, o Santo André vai a Marília enfrentar o time local, às 20h30m de terça-feira, enquanto o Avaí receberá o Fortaleza, sexta-feira, no mesmo horário.
Marcelinho comanda o Ramalhão
Apoiado por sua torcida, o Santo André dominou o início do jogo. Tanto que, com apenas 15 minutos de partida, o time do ABC paulista já havia tido um impedimento mal marcado pela arbitragem e uma chance clara de gol defendida pelo goleiro Eduardo Martini.
A superioridade do Ramalhão se traduziu em gol aos 21 minutos da etapa inicial. Após bela jogada de Marcelinho Carioca, que, de longe, mandou uma bomba na trave do Avaí, Jefferson concluiu para o gol vazio.
Com o 1 a 0 no placar do Bruno José Daniel, o Santo André, que era comandado pelo veterano Marcelinho Carioca, ainda teve mais um impedimento duvidoso marcado.
O Avaí até conseguia chegar ao campo de ataque, mas pecava nas finalizações. Evando foi o destaque do time catarinense no primeiro tempo.
Equilíbrio entre os melhores
A etapa final começou bem mais equilibrada do que a inicial. Assim, o diferencial do Santo André continuou sendo Marcelinho Carioca. No entanto, os passes precisos do experiente meia esbarravam nas fracas conclusões dos atacantes do Ramalhão.
Aos 37 minutos, o Avaí por pouco não empatou o jogo. A bola entrou no gol de Neneca, mas o árbitro da partida assinalou impedimento. Os poucos torcedores catarinenses presentes do Bruno José Daniel protestaram chamando o carioca Marcelo Venito Pacheco de ladrão.
Após o susto, coube ao Santo André administrar a vitória dentro de casa até o fim.
- Enquanto deixarem e o técnico estiver a fim, vou até o final - diz o destaque Marcelinho Carioca, que, aos 36 anos, atuou durante os 90 minutos.
VILA NOVA 2X1 SÃO CAETANO Em noite de Max e Túlio Maravilha, Vila vence o Azulão e é o novo více-líder
A Série B do Campeonato Brasileiro tem um novo vice-líder. Com grande atuação do goleiro Max, um verdadeiro paredão colorado, e do artilheiro Túlio Maravilha, o Vila Nova venceu o São Caetano por 2 a 1, na noite deste sábado, no estádio Serra Dourada, que recebeu bom público. Com o resultado, o time goiano chegou a 44 pontos, enquanto os paulistas seguem com 29, na 12ª posição.
De cabeça, Maravilha deixa o seu
A partida começou bastante movimentada. Mesmo jogando fora de casa, o São Caetano não hesitou em partir para o ataque. Tuta, bastante acionado, era a principal arma ofensiva do time paulista, dando trabalho aos zagueiros adversário. Já o Vila, contava com Túlio Maravilha, artilheiro da Série B, para tentar chegar ao gol. Apesar das boas jogadas das equipes, os lances de maior perigo demoraram a acontecer.
Apenas aos 30 minutos veio o primeiro grande susto. Alex Oliveira cobrou falta com violência e acertou o travessão do Azulão. Na seqüência, o time visitante quase abriu o placar, quando Tuta recebeu quase na pequena e chutou, mas Max abafou. Então, depois de um tempo sumido, o Maravilha voltou a aparecer. Aos 40 minutos, ele recebeu cruzamento de Alisson pela direita e cabeceou com estilo, abrindo o placar. O São Caetano quase chegou ao empate no fim, mas o goleiro colorado salvou o gol de Glaydson.
Max faz milagres, e jogo segue emocionante até o fim
Na segunda etapa, o Vila mostrou claramente que a intenção era segurar o resultado. E quem levou a pior foi o goleiro Max. O São Caetano partiu com tudo para o ataque e teve inúmeras chances de gol, nos primeiros 25 minutos, nos pés de Tuta, Glaydson e Rafinha. No entanto, em noite inspirada, o goleiro colorado fez pelo menos três defesas milagrosas, além de outras boas intervenções, evitando o empate da equipe paulista. O Vila Nova tentava sair nos contra-ataques, mas encontrava muitas dificuldades.
Sentindo a dificuldade de seu time, Givanildo Oliveira mexeu no time, apostando em jogadores com maior poder defensivo. E a tática acabou dando certo. Mais seguro na defesa, o time da casa voltou a tomar conta da partida, se aproveitando também do cansaço do São Caetano, que apostara quase todas as suas fichas na primeira metade do segundo tempo. Pedro Junior, que entrara no lugar de Túlio, e Wando por pouco não ampliaram para o Vila. Então o golpe de misericórdia saiu aos 46 minutos. Pedro Junior recebeu passe de Bruno Batata, limpou dois zagueiros adversários e tocou na saída do goleiro. Tatu ainda diminuiu aos 48, mas a vitória colorada já estava selada.
INTERNACIONAL 1X0 PORTUGUESA Inter vence, ameniza a crise e mantém Portuguesa na zona de rebaixamento
Foi sofrido, mas o suficiente para amenizar a crise que ronda o Beira-Rio, que recebeu menos de 10 mil pessoas neste sábado. Com um gol de cabeça de Magrão, o Inter derrotou por 1 a 0 a Portuguesa e foi a 33 pontos, mantendo-se em 11º lugar no Brasileirão.
O time gaúcho vinha de um jejum de três partidas sem ganhar, o que tornava o confronto decisivo para o técnico Tite, muito vaiado pelos colorados quando teve seu nome anunciado no placar. Já a Portuguesa foi a cinco jogos sem vitória e permanece na zona de rebaixamento, na penúltima colocação, com 23 pontos.
No próximo domingo, o Inter volta a entrar em campo para enfrentar o Botafogo no Engenhão. Um dia antes, a Lusa encara o Atlético-PR na Arena da Baixada.
Até centroavante da Lusa vira volante
A Portuguesa construiu uma forte retranca e dificultou a vida do Inter, que demorou a chegar com perigo à área. Tanto que foi a Lusa a conseguir as primeiras conclusões a gol - mas em chutes de fora da área, já que não ia ao ataque com jogadores suficientes para armar um lance melhor. Atrapalhado pelo vento, Clemer demonstrou insegurança, mas fez duas defesas.
O Inter sentiu a falta de Nilmar e D'Alessandro, que foram convocados para as seleções de Brasil e Argentina. Por isso, dois jogadores se mostraram fundamentais na tentativa de furar o bloqueio adversário na primeira etapa: Taison, graças à sua movimentação pelo meio e pela esquerda, e Alex, com chutes e cruzamentos precisos.
E foi dos pés do segundo que saiu o gol do Inter. O meia aproveitou rebote de um escanteio cobrado por ele mesmo e voltou a cruzar na área. Magrão, livre na pequena área, cabeceou e fez 1 a 0 aos 28 minutos. Logo antes, Alex já havia assustado o goleiro Sérgio em um chute de fora da área, após receber passe bisonho de Wilton Goiano, da Lusa.
Depois de levar o gol, a Portuguesa se soltou, mas não muito. O centroavante Washington, que até então ajudava na marcação como se fosse um volante, ficou mais posicionado na frente. E as melhores saídas para o ataque aconteceram pela direita, com Patrício e Jonas.
Inter vê adversário dominar o segundo tempo
No segundo tempo, o time paulista tentou manter a posse de bola no ataque e conseqüentemente deu mais espaço ao Inter. Em 11 minutos, os colorados já haviam tido mais oportunidades do que em toda a primeira etapa - duas vezes com Luiz Carlos e uma com Alex, mas todas as conclusões foram para fora.
Mas parou por aí. Se era ameaçada na defesa, a Portuguesa passou também a assustar Clemer. E teve três boas oportunidades para empatar até o fim da partida. Primeiro, Jonas chutou para fora da entrada da pequena área. Wilton Goiano, mais tarde, obrigou o goleiro colorado a espalmar para escanteio. E, no fim do jogo, o susto maior: Fellype Gabriel acertou o travessão com uma bomba.
O Inter manteve Daniel Carvalho - que substituiu Luiz Carlos - isolado no ataque, brigando com os defensores da Lusa e levando a pior quase sempre. Atrás, suportou a pressão da Lusa e garantiu a vitória apertada até o fim. Mas não escapou das vaias da torcida.
Ficha técnica: INTERNACIONAL 1 x 0 PORTUGUESA INTERNACIONAL Clemer, Ricardo Lopes, Índio, Álvaro e Gustavo Nery; Edinho, Magrão, Taison e Andrezinho (Rosinei); Alex (Guto) e Luiz Carlos (Daniel Carvalho). Técnico: Tite. PORTUGUESA Sérgio, Patrício (Fellype Gabriel), Halisson, Aderaldo e Wilton Goiano; Erick, Carlos Alberto, Preto e Edno (Heverton); Jonas e Washington (Vaguinho). Técnico: Estevam Soares. Gol: Magrão, aos 28 minutos do primeiro tempo. Cartões amarelos: Álvaro, Ricardo Lopes (Inter); Wilton Goiano, Erick (Portuguesa). Estádio: Beira-Rio, em Porto Alegre (RS). Data: 06/09/2008. Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa RJ). Auxiliares: Hilton Moutinho Rodrigues (Fifa RJ) e Dibert Pedrosa Moises (Fifa RJ). Público: 9.349. Renda: R$ 108.170
CORITIBA 0X1 BOTAFOGO Bomba de Thiaguinho contra o Coritiba recoloca o Botafogo no G-4
Com um belo gol de Thiaguinho, o Botafogo deu seqüência na boa fase que atravessa e venceu o Coritiba por 1 a 0, neste sábado, no Couto Pereira. Com o resultado, o Alvinegro chega aos 42 pontos no Campeonato Brasileiro e retorna ao G-4, na quarta colocação. O Coxa permanece com 37, na oitava posição. Para dar ainda mais alegria aos botafoguenses, a vitória, de quebra, tirou o rival Flamengo da zona de classificação para a Libertadores.
Na próxima rodada, domingo, 14 de setembro, o Bota tem compromisso marcado diante do Internacional, no Rio de Janeiro. O time alviverde enfrenta o Vitória, na Bahia.
Equipes criam muito, mas goleiros se destacam
As duas equipes mostraram desde o apito inicial que iriam para cima buscar a vitória. O Botafogo adiantou a marcação e complicou a saída de bola do Coxa. E foram os cariocas que criaram a primeira grande chance de marcar. Aos cinco minutos, Wellington Paulista cruzou da direita, o zagueiro Maurício escorregou e Carlos Alberto ficou livre de cara para o gol. O jogador, no entanto, se enrolou na frente de Vanderlei e perdeu a oportunidade. Refeito do susto, o Coritiba passou a investir nas bolas aéreas e chegou com perigo aos 11. Após cruzamento, Mancha mandou de cabeça e Maurício desviou a trajetória da bola, mas Triguinho tirou em cima da linha. Três minutos depois, Keirrison acertou o travessão em uma bola de cabeça, no rebote, o próprio atacante chutou e Triguinho salvou o gol certo novamente.
Aproveitando a velocidade dos seus homens de frente, o Bota levou perigo nos contra-ataques. Aos 15, Jorge Henrique pegou de primeira um chute dentro da área e Vanderlei fez ótima defesa. Aos 17, foi a vez de Keirrison mostrar que também é veloz. O atacante recebeu sozinho na frente e tentou encobrir Renan, que esticou todo e fez a defesa. Os goleiros estavam realmente inspirados. Aos 31, Jorge Henrique pegou um rebote da zaga e chutou forte, mas Vanderlei, bem posicionado, defendeu. No lance seguinte, Túlio cruzou na medida para Carlos Alberto, que desviou de cabeça. Com os pés, o goleiro do Coxa afastou o perigo de forma espetacular.
Nos minutos finais da primeira etapa, os donos da casa ensaiaram uma pressão e criaram boas chances. Rodrigo Heffner, aos 39, arriscou de fora e Renan defendeu com a ponta dos dedos. Aos 40, após um cruzamento da direita, Tiago Bernardi mandou de cabeça e a bola passou rente ao travessão.
Thiaguinho consegue vencer o goleiro Vanderlei
As duas equipes voltaram do vestiário sem deixar o ritmo da partida cair. Aos quatro minutos, Maurício mandou de cabeça após o cruzamento, mas, antes de a bola chegar no gol, Keirrison desviou e ela foi por cima do gol. O jogo seguiu muito brigado, com os dois times alternando bons momentos, mas foi o Botafogo que teve mais competência e abriu o placar. Aos 24, Thiaguinho recebeu passe de Jorge Henrique e, de muito longe, mandou uma bomba no ângulo de Vanderlei, que se esticou mas não chegou na bola: 1 a 0.
Atrás no placar, os donos da casa tomaram uma postura mais ofensiva, mas tinham dificuldade no último passe. Apesar do volume de jogo maior, encontrava dificuldade de criar chances claras de gol. O Botafogo, nos contra-ataques, é quem levava mais perigo. Aos 39, Wellington Paulista arrancou pela direita e cruzou rasteiro para Gil, que chutou de dentro da pequena área. Vanderlei fez outra grande defesa. Até o apito final, o Coxa continuou tentando, mas esbarrou na má pontaria dos seus jogadores. O lance de mais perigo foi com Keirisson, em uma cobrança de falta aos 48 minutos.
Ficha técnica: CORITIBA 0 x 1 BOTAFOGO CORITIBA Vanderlei, Maurício, Rodrigo Mancha, Tiago Bernardi e Rodrigo Heffner (Tiago Silvy); Leandro Donizete, João Henrique (Ariel Nahuelpan), Carlinhos Paraíba e Ricardinho; Marlos (Guaru) e Keirrison. Técnico: Dorival Júnior. BOTAFOGO Renan, Thiaguinho (Alessandro), Renato Silva, André Luis e Triguinho; Túlio, Diguinho, Lucio Flavio e Carlos Alberto (Gil); Jorge Henrique e Wellington Paulista (Zé Carlos). Técnico: Ney Franco. Gols: Thiaguinho, aos 24 minutos do segundo tempo. Cartões amarelos: Carlos Alberto, Túlio, Wellington Paulista (BOT); Leandro Donizete, Rodrigo Mancha, Maurício, Guaru (COR) . Estádio: Couto Pereira. Data: 04/05/2008. Árbitro: Leandro Pedro Vuaden. Auxiliares: José Antonio Chaves Filho (RS) e Marcelo Bertanha Barison (RS).
FLUMINENSE 0X0 GRÊMIO Em jogo muito ruim, Flu e Grêmio não saem do zero
Em um dos piores jogos do Campeonato Brasileiro, Fluminense e Grêmio empataram em 0 a 0, no Maracanã, pelo torneio nacional. Com o resultado, os cariocas seguiram sem perder para os gaúchos no Rio de Janeiro. Atuando em casa, o time das Laranjeiras não perde há 15 anos para os gaúchos - são quatro triunfos e quatro empates. Porém, a igualdade no marcador recolocou a equipe de Cuca novamente na zona da degola.
Com o empate, os cariocas chegaram aos 25 pontos, na 17ª posição. Os gaúchos permaneceram na liderança, com 49. Na próxima rodada, o Fluminense vai encarar o Santos, na Vila Belmiro, no dia 14. Um dias antes, o Grêmio pega o Goiás, no Olímpico.
Washington perde a chance de abrir o placar para o Flu
O Grêmio começou melhor a partida, tocando a bola e arriscando mais do que o Fluminense, mas não assustava o gol de Diego. Os primeiros minutos do jogo foram muito ruins, com a bola sendo disputada de forma acirrada no meio-campo e com muitos erros de passe. O Tricolor carioca foi quem deu o primeiro chute. Maurício, aos 12, chutou com força, mas errou feio a baliza de Victor.
A partida seguiu bem disputada no meio-campo, mas as duas equipes continuaram errando muito. O Fluminense voltou a assustar aos 26. Após bate-rebate, a bola sobrou para Fabinho, que foi derrubado na entrada da área, falta marcada pelo árbitro Heber Roberto Lopes. Na cobrança, Conca acertou a barreira.
O Grêmio deu o seu primeiro chute a gol aos 34 minutos. Souza passou por Roger como quis e entrou na área. O meia acertou uma bomba e o goleiro Diego defendeu no susto, salvando o Tricolor carioca. Após um domínio do Fluminense, os gaúchos voltaram a crescer na partida, rondando o gol dos cariocas.
O Fluminense teve a melhor chance do jogo aos 38. Maicon ganhou o lance pela direita e cruzou para Washington. O atacante dominou dentro da área, girou em cima do zagueiro Leo e ficou de frente para o gol dos gaúchos. O camisa 9, porém, chutou em cima do goleiro Victor, que fez a defesa.
No último minuto do primeiro tempo, Washington teve uma ótima oportunidade. Conca cobrou escanteio e o lance sobrou para o camisa 9, que chutou de canela. O goleiro Victor desviou e a bola bateu na trave.
Erros de passe marcam a etapa final
Logo com um minuto da etapa final, o Grêmio assustou o time carioca. Willian Magrão ganhou do volante Fabinho e arriscou de fora da área. Diego fez uma grande defesa, no meio do gol. A partida seguiu arrastada e com muitos erros de passe. Com o passar do tempo, os dois treinadores resolveram ousar.
Cuca sacou Fabinho e Maicon e apostou nas entradas de Somália e Tartá. Do lado gaúcho, Celso Roth tirou Willian Magrão, contundido, e colocou o atacante Soares, ex-jogador do Fluminense. A partida ganhou em velocidade e as duas equipe mostraram mais disposição para chegar ao gol.
O jogo caiu muito de produção e novamente com erros de ambos os lados. O Grêmio voltou a levar perigo ao gol carioca. Orteman recebeu na entrada e arriscou. A bola passou por cima do travessão de Diego. Os gaúchos tiveram uma outra chance em cobrança de falta na entrada da área. Paulo Sérgio bateu e o camisa 1 do Fluminense voltou a fazer ótima defesa.
O Grêmio assutou novamente em uma cobrança de falta de Tcheco. O meia bateu da entrada da área com força e o goleiro Diego bateu roupa. A zaga carioca afastou o perigo. Aos 42, Washington empurrou o goleiro Victor e acabou expulso pelo árbitro Heber Roberto Lopes. O lance foi o retrato da partida, uma das piores do Campeonato Brasileiro.
Ficha técnica: FLUMINENSE 0x 0 GRÊMIO FLUMINENSE Diego, Thiago Silva, Luiz Alberto e Roger; Maurício, Fabinho (Somália), Conca, Everton Santos (Alan) e Junior Cesar; Maicon (Tartá) e Washington. Técnico: Cuca. GRÊMIO Victor, Léo, Pereira e Réver; Paulo Sérgio, Rafael Carioca, Willian Magrão (Soares), Tcheco e Hélder; Souza (Orteman) e Marcel (André Luís). Técnico: Celso Roth. Cartões amarelos: Everton Santos (Flu); Soares, Orteman e Hélder (Grêmio). Cartões vermelhos: Washington (Flu) Estádio: Maracanã. Data: 06/09/2008. Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa/PR). Auxiliares: Milton Otaviano dos Santos (Fifa /RN) e Ivan Carlos Bohn (PR). Público: 18.852 pagantes. Renda: R$ 297.916,00
NÁUTICO 2X0 IPATINGA Náutico bate o Ipatinga e deixa a zona de rebaixamento
Em jogo sonolento, o Náutico acordou no fim e bateu o Ipatinga por 2 a 0, com dois gols de Felipe, neste sábado, no Estádio dos Aflitos, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado levou a equipe pernambucana aos 26 pontos e a tirou da zona de rebaixamento. Enquanto isso, o time mineiro permanece amargando a lanterna da competição, com apenas 21 pontos ganhos.
Além de deixar para trás Atlético-PR, Fluminense e Santos ao pular para a 15ª posição na tabela, a vitória do Náutico teve um sabor ainda mais especial por ser a primeira sobre o Ipatinga. Nos três confrontos anteriores, o Tigre levou a melhor por duas vezes (3 a 1) e, no turno do Brasileirão, as equipes empataram em 0 a 0.
Na próxima rodada, o Ipatinga recebe o Atlético-MG, no sábado, enquanto o Náutico enfrenta o Vasco, domingo, no Rio de Janeiro.
Pressão caseira
Empurrado pela torcida alvirrubra, o Náutico foi para cima do Ipatinga nos minutos iniciais. E, apesar de ter três atacantes em campo - Gimar, Kuki e Clodoaldo -, quem quase abriu o placar dos Aflitos foi o zagueiro Vágner. Após cobrança de escanteio, ele cabeceou rente à trave esquerda do goleiro Fernando.
Mas a pressão do Náutico não durou muito tempo. Logo o Ipatinga conseguiu equilibrar o jogo. As melhores jogadas do Tigre aconteciam pelo lado direito do campo, com o lateral Márcio Gabriel. No entanto, a equipe mineira também avançava pela esquerda.
Aos 24 minutos, Kuki perdeu grande chance de marcar para o Náutico, cara a cara com o goleiro do Ipatinga. Seis minutos depois, o atacante alvirrubro esbarrou novamente nas mãos de Fernando.
O Náutico aproveitava os espaços deixados pela defesa do Ipatinga e chegava com perigo ao ataque. No entanto, o goleiro Fernando garantia o 0 a 0. Aos 41 minutos, foi a vez de ele defender bola chutada por Clodoaldo.
Felipe entra e acaba com o jogo Na etapa final, o Ipatinga cresceu de produção e passou a arriscar mais chutes de longe. Mas o lance de maior perigo foi mesmo do Timbu. Aos 14 minutos, Alessandro, que entrou no lugar de Valdeir, fez bela jogada pela esquerda e cruzou na medida para Gilmar. O atacante emendou de primeira, mas a bola passa rente à trave direita de Fernando.
A partir daí, as duas equipes pareciam ter cansado e o jogo ficou apático. A torcida do Náutico presente nos Aflitos passou a cobrar mais empenho da equipe alvirrubra.
E a cobrança da torcida fez efeito. Tanto que aos 33 minutos, Felipe, que acabara de entrar no lugar de Clodoaldo, recebe lançamento de Kuki pela esquerda e solta uma bomba para, enfim, abrir o placar dos Aflitos.
Dez minutos depois, Felipe, novamente ele, consolidou a vitória do Náutico, ao invadir a área e chutar cruzado para o gol. O curioso é que Felipe, que começou a partida no banco de reservas, teve sua entrada pedida pela torcida durante o início do segundo tempo.
Com o 2 a 0 garantido, restou ao Timbu segurar os avanços do Ipatinga e comemorar a saída da zona de rebaixamento.
Ficha técnica: NÁUTICO 2 x 0 IPATINGA NÁUTICO Eduardo, Ruy, Vágner Silva, Adriano e Valdeir (Alessandro); Hamilton, Radamés e Paulo Santos; Gilmar (William), Kuki e Clodoaldo (Felipe). Técnico: Roberto Fernandes. IPATINGA Fernando, Márcio Gabriel (Paulinho Dias), Gian, Henrique e Beto; Augusto Recife, Xaves, Leandro Salino (Luiz Fernando) e Luciano Mandi; Ferreira (Kemps) e Adeílson. Técnico: Márcio Bittencourt. Gols: Felipe, aos 33 e aos 43 minutos do segundo tempo. Cartões amarelos: Gilmar, Kuki (Náutico); Augusto Recife, Adeílson e Beto (Ipatinga). Estádio: Aflitos, Recife (PE). Data: 06/09/2008. Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (Fifa-GO). Auxiliares: Marco Antônio de Mello Moreira (GO) Flávio Gilberto Kanitz (GO).