sábado, 8 de agosto de 2009

16 Rodada:Série B

PONTE PRETA 1X1 FORTALEZA
Ponte Preta e Fortaleza ficam no empate



A Ponte Preta saiu perdendo, mas conseguiu se recuperar e empatar por 1 a 1 com o Fortaleza , na tarde deste sábado, no Moisés Lucarelli, pela Série B do Brasileiro. A Macaca não conseguiu o objetivo de entrar no G-4, mas também impediu o time cearense de deixar a zona de rebaixamento. Apesar da reação da equipe da casa, um grupo de torcedores resolveu protestar ao fim do jogo e criou um princípio de tumulto com a Polícia na principal saída do estádio. A confusão foi logo controlada.

Com o empate, a Ponte chega a 25 pontos e permanece na sétima posição. O Fortaleza agora está com 18 pontos (17º) e na próxima rodada recebe o Vila Nova, na terça-feira. No mesmo dia, a Macaca viaja até Salvador para encarar o Bahia.

Depois de uma primeira etapa morna, o primeiro gol da partida foi marcado por Kiko, aos seis minutos do segundo tempo. Ele recebeu um cruzamento na medida de Rogerinho e, de cabeça, colocou na rede do anfitrião. Foi o primeiro gol do jogador na Série B.

A Ponte quase conseguiu aos oito, quando Evando recebeu de Neco, driblou o goleiro e finalizou rasteiro, mas a bola bateu na trave e saiu. O Fortaleza, mesmo na frente, não deixou de arriscar para tentar o segundo gol. Marcelo Nicácio carimbou o travessão em uma cobrança de falta que desviou na barreira. O empate da equipe da casa aconteceu aos 35 minutos. Após cobrança de escanteio, a bola desviou em Gum e entrou. Nos minutos finais, Luis Carlos chegou na pequena área, mas Gum impediu a finalização.


FIGUEIRENSE 0X1 AMÉRICA - RN
América-RN vai ao Orlando Scarpelli e supera o Figueirense



Embora esteja na luta contra o rebaixamento o América-RN surpreendeu um adversário que briga por vaga no G-4 da Série B do Campeonato Brasileiro. O time potiguar foi ao Orlando Scarpelli neste sábado e derrotou o Figueirense por 1 a 0, gol de Fábio Neves (veja ao lado).

Com este resultado, a equipe rubra quebrou uma sequência de cinco derrotas, foi aos 21 pontos e se afastou da zona perigosa, saltando da 15ª para a 11ª colocação. Por sua vez, os catarinenses, que tinham a chance de voltar ao G-4, caíram de quinto para sexto lugar, ainda com 26 pontos.

A 17ª rodada da Série B será toda disputada na próxima terça-feira. O Figueirense encara o Bragantino, em Bragança Paulista, às 19h30m (de Brasília). Já o América-RN joga contra o Vasco, em Natal, às 21h.

O jogo

O primeiro tempo teve poucas chances de gol para ambos os lados. O América-RN ameaçou aos 21 minutos, quando Lúcio fez boa jogada e passou para Fábio Santos, que chutou cruzado e Wilson defendeu.

O Figueirense teve uma grande oportunidade aos 42. Rafael Coelho passou por dois adversários e tocou para Fernandes, que bateu com força e acertou o travessão.

Na etapa final, o time da casa ameaçou logo aos sete minutos. Em chute de Egídio, a bola passou perto da meta de Weverton. Aos 17, foi a vez de Fernandes chutar para fora, assustando o goleiro rival.

Mas a pressão do Figueira diminuiu e a equipe visitante se soltou mais no jogo. Aos 24, Lúcio avançou pela esquerda e bateu cruzado.

O gol veio aos 28 minutos. Fábio Neves recebeu lançamento, a zaga do Figueirense parou pedindo impedimento e o atacante tocou na saída de Wilson.

Daí em diante, os anfitirões pressionaram, mas faltou organização para a equipe chegar ao empate. No último bom lance da partida, em novo contra-ataque do time nordestino, Rafael perdeu incrível chance de ampliar ao chutar por cima.


VASCO 3X0 CAMPINENSE
Vasco confirma o favoritismo e vence o Campinense em São Januário



No jogo do vice-líder da Série B contra o lanterna, esperava-se um domínio completo do melhor colocado. E assim foi. Jogando em São Januário, o Vasco controlou completamente o jogo e venceu o Campinense por 3 a 0, neste sábado. O atacante Aloísio estreou no segundo tempo, mas passou em branco. Carlos Alberto, Elton e Gian foram os autores dos gols.

A vitória deixa o Vasco empatado com o Atlético-GO, que perdeu para o Ceará, no número de pontos: 32. Entretanto, o time goiano tem uma vitória a mais e segue líder. O Campinense permanece em último, com nove. Na próxima rodada, os cariocas enfrentam o América-RN fora de casa, enquanto os paraibanos vão receber o Paraná. Ambos os jogos acontecem na terça-feira.

O jogo

Se o primeiro tempo do jogo fosse uma peça de teatro, poderia ser considerada um monólogo. Tirando um contra-ataque do Campinense que terminou em um chute fraco de Fernandes e defesa fácil de Fernando Prass aos cinco minutos, só deu Vasco.

A equipe de São Januário se apresentou desde o início para sua plateia com vontade, pressionando o adversário e procurando manter a bola no campo de ataque o tempo inteiro. Com oito de jogo, Enrico bateu escanteio da direita e quase fez olímpico. Fabiano colocou para escanteio.

Na jogada seguinte saiu o gol do Vasco. Bola na área para Elton, que foi seguro pelas pernas por Márcio Paraíba. Carlos Alberto partiu para a bola e colocou no canto direito, tirando o goleiro da foto: 1 a 0, para a plateia de 17.998 pessoas que compareceu ao estádio aplaudir de pé.



A apresentação cruzmaltina seguiu em grande estilo até o fim da etapa, embora o segundo gol não tenha saído. E o time da casa chegou mais perto dele aos 14, quando Elton se atrapalhou com a bola na área, a zaga conseguiu fazer o corte, e Enrico, da meia-lua, acertou o travessão.

Aos 17 minutos, os artistas do espetáculo foram forçados a fazer uma pausa. Do lado de fora do estádio, a polícia teve que intervir com gás lacrimogêneo para acalmar uma confusão com torcedores que não conseguiram entrar. O gás acabou indo para dentro do campo, incomodando os jogadores. Três minutos depois, bola rolando novamente.

Mesmo com a paralisação, o Vasco não deixou cair o ritmo. Com 23 minutos, Adriano recebeu na fora da área e bateu rasteiro. Fabiano segurou. Dez minutos depois, Elton foi lançado na área pelo lado esquerdo, chutou cruzado, e Fabiano se esticou todo para espalmar para o lado. Sem ângulo, Carlos Alberto chutou em cima do goleiro.

A esta altura, a torcida já gritava pelo nome de Aloísio. E os homens de frente do Vasco seguiam perdendo gols. Aos 35, Carlos Alberto fez jogada pelo meio e passou para Elton. De fora da área, ele chutou forte, e de novo Fabiano colocou para escanteio.

Com 37 minutos, Elton caiu na área e pediu pênalti. A plateia se manifestou também. Nos acréscimos, a última chance do primeiro tempo. Enrico lançou na área para Souza, que pegou de primeira, mas torto. Mesmo assim, a bola encobriu Fabiano, e o goleiro teve que saltar para colocar para escanteio.

Dorival atende pedido da torcida

Como quem estava assistindo queria ver algo novo no espetáculo, o técnico Dorival Júnior atendeu os pedidos. Aloísio entrou no lugar de Adriano na volta para o segundo tempo. E logo aos quatro minutos veio o segundo gol do Vasco. Mas saiu dos pés de quem vinha perdendo gols na primeira etapa. Carlos Alberto brigou pela bola na área, errou o passe, mas a bola voltou para ele. O meia enfim achou Elton livre para tocar no canto esquerdo e fazer 2 a 0.

O aclamado Aloísio entrou apagado. Coube aos demais a tarefa de ampliar o resultado. Com quatro minutos, Gian cobrou falta no cantinho esquerdo e colocou 3 a 0 no placar.

Aloísio teve a chance de marcar aos 39 minutos. Carlos Alberto cruzou na cabeça do atacante, e ele carimbou a trave esquerda de Fabiano. Nada que entristecesse o torcedor vascaíno, que certamente voltou para a casa com a sensação de que a apresentação valeu o ingresso pago.


Ficha técnica:
VASCO 3 x 0 CAMPINENSE
VASCO
Fernando Prass, Vilson, Amaral e Gian; Alex Teixeira (Mateus), Souza, Enrico, Carlos Alberto e Ramon; Adriano (Aloísio) e Elton (Phillipe Coutinho).
Técnico: Dorival Júnior.
CAMPINENSE
Fabiano, Fábio Santana, Márcio Paraíba (Nino), Márcio Bahia e Buick (Almir); Charles Wagner, Henrique, Giuliano (Edmundo), Fernandes e Washington; Anderson.
Técnico: Freitas Nascimento.
Gols: Carlos Alberto, aos 12 minutos do primeiro tempo; Elton, aos quatro, Gian, aos 25 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Adriano (Vasco); Henrique, Márcio Paraíba, Charles Wagner, Márcio Bahia e Almir (Campinense).
Estádio: Estádio: São Januário. Data: 07/08/2009.
Árbitro: Renato Cardoso da Conceição (MG).
Auxiliares: Helberth Costa Andrade (MG) e Janette Mara Arcanjo (MG).


CEARÁ 1X0 ATLÉTICO - GO
Ceará confirma seu excelente momento e vence o Atlético-GO pela Série B: 1 a 0

A ascensão do Ceará na Série B continua surpreendente. Neste sábado, a equipe venceu o líder Atlético-GO por 1 a 0. O técnico Paulo César Gusmão assumiu o Ceará na quarta rodada, quando o time tinha o decepcionante retrospecto de um empate e duas derrrotas. Agora, o treinador comemora a terceira colocação, com 29 pontos, apenas três a menos que o Atlético-GO, que continua na ponta. O time goiano está empatado em pontos com o Vasco, que neste sábado venceu o Campinense por 3 a 0. A equipe de Dorival Júnior, no entanto, tem uma vitória a menos que o Atlético-GO.

Além da liderança, o Atlético-GO entrou em campo com quatro vitórias consecutivas na bagagem. Mas o Ceará contava com a força da torcida e com o entusiasmo da invencibilidade de dez jogos. E os donos da casa mostraram logo no primeiro tempo que o visitante não teria facilidade. Aos 44 minutos, Misael fez Ceará 1 a 0.



Mauro Fernandes promoveu duas alterações no intervalo, mas as mudanças do treinador não surtiram o efeito desejado. As melhores chances continuavam sendo do Ceará. A situação ficou ainda mais preocupante aos 25, quando Leandro Carvalho levou cartão vermelho. O volante, ex-Botafogo, não chegou a cometer falta muito dura, mas já tinha o amarelo e foi punido novamente pelo excesso de faltas.

Com um a mais, o Ceará passou a administrar a posse de bola e segurou o 1 a 0.

- Vencer o líder mostra que estamos no caminho certo, que o trabalho vem sendo bem feito - disse Geraldo, volante da equipe de PC Gusmão.


VILA NOVA 1X0 BAHIA
Em um Serra Dourada vazio, Vila Nova supera o Bahia e respira na Série B



Na estréia do técnico Sérgio Guedes, o Bahia sentiu a falta de entrosamento e caiu diante do Vila Nova, em jogo realizado no Serra Dourada. Muito superior na primeira etapa, a equipe goiana venceu com um gol de Washington em uma falha de marcação da defesa baiana. Com os três pontos conquistados, o Vila se distancia temporariamente da zona de rebaixamento e respira na Série B

Às 21h da próxima terça-feira, em jogo válido pela 17ª rodada, o Bahia recebe a Ponte Preta. No mesmo dia, o Vila Nova vai ao Ceará, onde encara o Fortaleza, às 21h50m.

Vila pressiona e larga na frente

Mesmo com o Serra Dourada quase vazio, o Vila começou o jogo embalado e pressionando os visitantes. As primeiras boas chances surgiram dos pés de Gil. Em sua melhor oportunidade, o atacante apareceu livre na área, mas se atrapalhou ao passar a bola para chutar com o pé esquerdo, dando tempo suficiente para a defesa se recompor.

Mesmo acuado, o Bahia conseguiu chegar com perigo duas vezes durante o primeiro tempo, ambas com Reinaldo Alagoano. Aos 26, o atacante cabeceou na trave. Na sobra, a zaga do Vila mandou o perigo para longe. Aos 40, o camisa 9 recebeu um lançamento perfeito de Alex Terra, ganhou na dividida com o zagueiro, mas não conseguiu mandar para o fundo das redes.

Pelo Vila, os lances mais emocionantes foram mais distribuídos. Além de Gil, Whashington acertou a rede pelo lado de fora, e Edson Borges chegou bem de cabeça. Aos 42, William fez fila e chutou fraco de fora da área. O goleiro Marcelo não acreditou no lance e nem pulou. A bola acabou batendo na trave. Um minuto depois, os donos da casa foram premiados pela insistência. Dida cruzou, Washington subiu sem marcação e cabeceou no canto esquerdo do gol do Bahia.

Bahia fica com um a menos e não consegue reagir

Aos quatro minutos, o Bahia contou com uma ajuda da arbitragem. Vinícius colocou a mão na bola dentro da área, mas o árbitro Arnoldo Figarela não viu e mandou o jogo seguir.

Aos nove minutos, Juninho derrubou um atleta do Vila e recebeu um amarelo. Como já estava pendurado, o atleta acabou expulso e complicou ainda mais a situação do Tricolor. Mas, ao invés de se abater, os visitantes se mandaram para o ataque para tirar diferença o primeiro tempo.

Parado com faltas, o Bahia chegava ao gol de Max nas bolas paradas mas, Alex Maranhão, duas vezes, e Vinícius não conseguiram superar o arqueiro do Vila.

A primeira chance clara da equipe goiana na segunda etapa aconteceu apenas aos 22 minutos. Dida cobrou falta pelo meio, e o zagueiro Edson Borges, livre, cabeceou por cima do gol de Marcelo.

Aos 32, uma situação inusitada. O árbitro se confundiu ao permitir a entrada de um jogador do Bahia que estava no banco sem que outro atleta saísse. Assim, o tricolor ficou com 11 atletas em campo, apesar da expulsão de Juninho. O Vila reclamou, e a partida ficou paralisada até que a confusão se resolvesse.

Cinco minutos depois, Juliano teve a melhor oportunidade do Bahia no segundo tempo. O jogador apareceu livre pela esquerda e bateu de primeira, obrigando Max a mandar a bola para escanteio. Aos 42, Beto pegou a sobra na entrada da área, girou bonito, mas mandou a bola longe. O Bahia seguiu pressionando, mas os donos da casa souberam segurar o resultado. Fim de jogo e alívio na torcida do Vila Nova.


ABC 1X2 DUQUE DE CAXIAS
Duque de Caxias vence o ABC em Natal e sai do Z-4 da Segunda Divisão

Em um duelo entre duas equipes que brigam contra o rebaixamento, o Duque de Caxias levou a melhor e derrotou o ABC por 2 a 1, em Natal. A partida, disputada na noite deste sábado, encerrou a 16ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Paulo Rodrigues (com um gol olímpico) e Edivaldo marcaram para os visitantes e Gaúcho (de pênalti) descontou.

Com esta vitória, o time fluminense foi aos 20 pontos, pulou para o 16º lugar e empurrou o Juventude para o Z-4. Os potiguares seguem com 14 pontos, na penúltima colocação.

A próxima rodada da Série B será toda disputada na próxima terça-feira. O ABC joga contra o Brasiliense no Distrito Federal, enquanto o Duque de Caxias recebe a Portuguesa. As duas partidas serão às 21h50m (de Brasília).

O jogo

Paulo Rodrigues abriu o placar logo aos seis minutos de partida para o Duque de Caxias. E foi um gol olímpico. O jogador bateu escanteio pelo lado direito e surpreendeu o goleiro Paulo Musse.

Embora estivesse jogando fora de casa, o time fluminense não sofreu forte pressão do adversário. No fim do primeiro tempo, aos 43, a defesa potiguar não conseguuiu afastar a bola e Edivaldo ampliou o marcador.

No segundo tempo, o jogo ficou quente depois ABC teve um pênalti a favor quando Bruno Barros foi derrubado por Zé Carlos. Gaúcho cobrou com força e diminuiu aos 19.

O gol animou os torcedores nordestinos, mas o ABC não conseguiu a igualdade. O Duque de Caxias recuou nos últimos minutos e conseguiu levar os três pontos.

18 Rodada:Série A

BOTAFOGO 0X1 ATLÉTICO - PR
Botafogo falha no ataque, e Atlético-PR vence no Engenhão



Primeiro o Mineirão e depois o Engenhão. O Atlético-PR construiu o segundo capítulo de visitante abusado neste sábado ao derrotar o Botafogo por 1 a 0, no Rio de Janeiro, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na quarta-feira, a equipe vencera o Cruzeiro por 2 a 0, também fora de casa.

O Alvinegro deve lamentar a péssima noite de seus atacantes. André Lima perdeu pênalti, deu duas furadas. Victor Simões perdeu gol até dentro da pequena área e foi vaiado individualmente. À equipe inteira, os torcedores reservaram o grito de "time de merda".

O resultado garante a terceira vitória consecutiva do Furacão, duas sob o comando de Antônio Lopes, e o coloca na 13ª colocação, com 21 pontos. Derrotado, o Botafogo está uma posição atrás, mas com 19 pontos.

Na próxima rodada, o time carioca visita o líder Palmeiras no Palestra Itália. O jogo será no sábado. No dia seguinte, o Atlético-PR recebe o Barueri, na Arena da Baixada.

André Lima perde pênalti

A trave esquerda do Atlético-PR foi a protagonista do primeiro tempo. Depois de um início sonolento e de muitos erros de passe, o Botafogo deu uma blitz nos visitantes entre os 15 e os 25 minutos. Foi neste período que surgiram as principais chances.

Na principal delas, aos 18 minutos, André Lima foi puxado na área por Chico. Ele mesmo cobrou e acertou a trave. A cobrança do atacante provocou polêmica porque o técnico Ney Franco orientou Lucio Flavio, o batedor oficial, a finalizar.

Pouco tempo depois, aos 20, Victor Simões recebeu na área e chutou prensado na defesa. Na sobra, o próprio Victor finalizou rasteiro no pé da trave.

Aos poucos, a pressão botafoguense cessou e o Atético-PR equilibrou a partida. Mas os lances de perigo também rarearam.

Gol do Furacão e revolta da torcida alvinegra

Na etapa final, o time alvinegro voltou a ensaiar uma pressão. Aos sete minutos, Eduardo cruzou na área e André Lima cabeceou com perigo, à direita de Galatto.

O Furacão respondeu na mesma moeda. Paulo Baier cobrou falta lateral, Manoel mergulhou e mandou para fora. A noite não era de André Lima. Aos 20, o atacante recebeu na área de Jônatas e furou. Na sobra, chutou em cima da zaga.

Castillo se machucou e foi substituído por Flávio. Logo no primeiro lance, aos 24, o goleiro sofreu um gol. Paulo Baier cobrou, Valencia desviou e Patrick abriu o placar para os visitantes. O centroavante do time paranaense estava impedido.

Victor Simões perdeu um gol aos 25 dentro da pequena área. Foi a gota d'água para o técnico Ney Franco perder a paciência com o sistema ofensivo e colocar Tony. Mas pouco adiantou. O nervosismo dentro de campo refletiu-se nas arquibancadas. Jogadores vaiados, e gritos de "time de m..." formaram a trilha sonora.


Ficha técnica:
BOTAFOGO 0 x 1 ATLÉTICO - PR
BOTAFOGO
Castillo (Flávio), Wellington, Leandro Guerreiro e Eduardo; Alessandro, Fahel (Tony), Jônatas, Lucio Flavio e Batista (Léo Silva); André Lima e Victor Simões.
Técnico: Ney Franco.
ATLÉTICO - PR
Galatto, Manoel, Valencia e Chico; Nei, Rafael Miranda, Wesley, Paulo Baier (Raul), Marcinho (Gabriel) e Márcio Azevedo (Renan); Patrick.
Técnico: Antônio Lopes.
Gols: Patrick, aos 24 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Jônatas, Wellington, Victor Simões e Léo Silva (Botafogo); Chico, Galatto e Wesley (Atlético-PR).
Estádio: Engenhão. Data: 08/08/2009.
Árbitro: Francisco de Assis Almeida Filho (CE).
Auxiliares: Manuel Marcio Bezerra Torres (CE) e Ednilson Corona (SP).
Público: 11.454 pagantes (12.114 presentes). Renda: R$ 133.891,50


SANTOS 2X2 AVAÍ
Santos abre 2 a 0, bobeia, e Avaí arranca o empate na Vila Belmiro

O Santos perdeu na noite deste sábado uma grande de oportunidade de continuar subindo no Campeonato Brasileiro. Depois de abrir 2 a 0 de vantagem sobre o Avaí, o Peixe não soube administrar sua vantagem e o time catarinense teve força para buscar o empate por 2 a 2.

Com o resultado, a equipe comandada pelo técnico Silas, que faz ótima campanha, assumiu a quinta posição na tabela, com 27 pontos. Já o Peixe, que vinha de duas vitórias seguidas, chegou aos 24 pontos, na 11ª colocação.

Os dois times voltarão a campo apenas no próximo fim de semana. O Peixe, no domingo, irá a Belo Horizonte para enfrentar o Cruzeiro. Já o Avaí, no dia anterior, receberá a visita no Náutico em Florianópolis.

CONFIRA A CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO BRASILEIRO


Começo em alta voltagem

O Santos armou uma verdadeira blitz nos primeiros dez minutos. Com apenas uma atacante de ofício, três volantes e dois meias, o técnico Vanderlei Luxemburgo apostou na marcação forte no meio-campo e na saída rápida para os contra-ataques. Do meio para a frente, ninguém tinha posição fixa e a marcação do Avaí ficou completamente perdida.



Depois de Kléber Pereira perder uma boa chance aos dois minutos, o primeiro gol saiu aos nove. O mesmo camisa 9 desceu pela direita e bateu cruzado para área. A zaga do Avaí rebateu mal. No rebote, Rodrigo Souto tocou para Germano, que lançou para a área. Augusto, de cabeça, rebateu. Na nova sobra, Paulo Henrique Lima fez lançamento primoroso para Madson que, nas costas da defesa, invadiu a área e tocou no canto direito de Eduardo Martini (veja o gol).

Logo depois, Luxemburgo foi obrigado a mexer na parte tática da sua equipe, já que Germano sentiu lesão no joelho e deu lugar a Felipe Azevedo. Com isso, apenas Rodrigo Mancha e Rodrigo Souto ficaram como responsáveis pela marcação. E o Avaí, com mais espaço para sair de sua defesa, rapidamente equilibrou a partida.

O jogo ganhou muito em qualidade porque, ao mesmo em que a equipe catarinense passou a levar perigo ao gol defendido por Felipe, o Peixe começou a ter o contra-ataque à disposição. As chances de gol apareceram dos dois lados.

O Santos, em lançamento primoroso de Kléber Pereira para Madson, aos 21, só não marcou porque Eduardo Martini fez grande defesa em chute cruzado do camisa 10 santista. O Avaí respondeu sete minutos depois, quando William recebeu de Luís Ricardo e, cara a cara com Felipe, chutou em cima do goleiro santista.

Até o fim do primeiro tempo, o jogo foi em alta velocidade, com as duas equipes buscando o ataque. No Peixe, Felipe Azevedo, em dois chutes de fora da área, deu trabalho para Eduardo Martini. Do lado catarinense, Muriqui, já nos acréscimos, pegou um rebote na entrada da área, mas chutou errado, por cima do gol defendido por Felipe.

Kléber Pereira desencanta, mas Avaí reage



O Santos deu a falsa impressão de que havia resolvido a partida ao marcar o segundo gol logo aos seis minutos. Léo recebeu na esquerda, passou como quis por Luís Ricardo e fez assistência maravilhosa para Kléber Pereira. Livre na área, o atacante teve tempo de escolher o canto, bater de pé esquerdo e sair para o abraço. Foi o sexto gol do camisa 9 santista, que não balançava as redes adversárias desde o dia 12 de julho, quando marcou na goleada sofrida por 6 a 2 para o Vitória (veja o gol).

Com 2 a 0 a seu favor, o time santista simplesmente parou em campo. E o Avaí, sem se desesperar em nenhum momento, seguiu buscando o ataque. Muriqui, aberto pela esquerda, dava muito trabalho a Pará. Marquinhos, pelo meio, ditava o ritmo da equipe. E, aos 20, William recebeu na esquerda da área de Muriqui e bateu no canto esquerdo de Felipe: 2 a 1.



A torcida santista ficou muda. O time, em campo, não reagiu. E os catarinenses passaram a dominar as ações. Tanto que, quatro minutos depois, veio o empate. Marquinhos cobrou falta pela direita, a zaga do Peixe falhou e Émerson, dentro da área, fuzilou o goleiro santista: 2 a 2. (Veja como foi o empate catarinense)

Luxa responde com Neymar

A torcida santista ficou muda. O time, em campo, não reagiu. E os catarinenses passaram a dominar as ações. Tanto que, quatro minutos depois, veio o empate. Marquinhos cobrou falta pela direita, a zaga do Peixe falhou e Émerson, dentro da área, fuzilou o goleiro santista: 2 a 2.


Ficha técnica:
SANTOS 2 x 2 AVAÍ
SANTOS
Felipe; Pará, Fabão, Eli Sabiá e Léo; Rodrigo Mancha, Germano (Felipe Azevedo depois Tiago Luís), Rodrigo Souto, Paulo Henrique Lima (Neymar) e Madson; Kléber Pereira.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
AVAÍ
Eduardo Martini; Rafael, Émerson e Augusto; Luís Ricardo, Marcus Vinícius, Léo Gago, Marquinhos (Anderson), Muriqui e Eltinho; William (Caio)
Técnico: Silas.
Gols: Madson, aos 9min do 1º tempo. Kléber Pereira, aos 6min, William, aos 20min e Émerson, aos 24min do 2º tempo
Cartões amarelos: Fabão, Rodrigo Mancha e Madson (Santos). Augusto, Léo Gago e William (Avaí)
Estádio: Vila Belmiro. Data: 08/08/2009.
Árbitro: Wallace Nascimento Valente (ES).
Auxiliares: Antonio Carlos de Oliveira (ES) e Adaílson Alves Pereira (ES)


NÁUTICO 2X1 SANTO ANDRÉ
Náutico segue em recuperação e vence o Santo André em Caruaru: 2 a 1

Depois de empatar com o Flamengo em 1 a 1 e derrotar o Corinthians por 1 a 0, o Náutico confirmou sua recuperação no Brasileiro e venceu o Santo André por 2 a 1, neste sábado, em Caruaru. Punido com a perda de um mando de campo após uma garrafa ser atirada em uma radialista depois do jogo contra o Vitória, nos Aflitos, o Náutico teve de jogar no interior de Pernambuco. Mesmo assim o público foi bom, empurrando o time de Geninho momentaneamente para fora da zona de rebaixamento, com 18 pontos, em 16º lugar . Mas o Náutico será ultrapassado neste domingo por Coritiba ou Cruzeiro, já que os times se enfrentam no Couto Pereira, às 18h30m. O time paranaense tem 16 pontos. O mineiro, 17.

O Santo André - que está com o mesmo número de pontos e vitórias que o Náutico, mas com melhor saldo de gols - poderia ter saído na frente logo no primeiro minuto, quando Asprilla derrubou Nunes na área. Mas Marcelinho Carioca bateu mal e o goleiro Gledson segurou firme.



Pressionado pelos torcedores, o time do Santo André mostrou descontrole, com muitas faltas e reclamações. Marcelinho Carioca tentou se reabilitar do pênalti perdido com um escanteio bem cobrado, na trave. Mas pouco depois o veterano foi punido com cartão amarelo, por reclamação, mostrando que as perspectivas não eram mesmo muito positivas para o time paulista.

O Náutico aproveitou o nervosismo do adversário e passou a pressionar. Aos 33, Carlinhos Bala quase abriu o placar com uma bomba de longe. Dois minutos mais tarde, o mesmo Bala entrou driblando em velocidade e chutou cruzado, obrigando Neneca a fazer importante defesa. Na jogada seguinte, aos 40, Márcio Barros pegou a sobra na área e colocou para dentro, mas a arbitragem assinalou corretamente o impedimento.

O time de Geninho manteve o ímpeto depois do intervalo e abriu o placar aos três minutos. Anderson Santana avançou pela esquerda e cruzou rasteiro. A bola passou por todo mundo, menos por Carlinhos Bala, aberto na segunda trave. O atacante concluiu mal e o goleiro Neneca ainda tocou na bola, mas não o suficiente para evitar o gol: 1 a 0.



Depois do gol, o Santo André se lançou ao ataque e até criou algumas situações de gol. Mas em um contra-ataque perfeito, aos 28, Gilmar deixou Carlinhos Bala livre diante de Neneca. O atacante chutou com força e acertou o ângulo, sem chance alguma de defesa para o goleiro do Santo André.

Com 2 a 0 no placar, o Náutico se fechou ainda mais, valorizando a posse de bola e saindo para o ataque apenas no erro do adversário. Mas a situação se complicou quando Vágner Silva, que já havia sido expulso contra o Flamengo, fez falta dura e levou o segundo vermelho em dois jogos consecutivos. O Santo André percebeu o bom momento e partiu para cima. Mas o gol só veio nos acréscimos, com Gustavo Nery, quando não havia mais tempo para a vitória.


NÁUTICO 2 x 1 SANTO ANDRÉ
NÁUTICO
Gledson, Patrick, Vágner Silva, Asprilla e Michel; Rudnei (Onildo), Anderson Santana, Juliano, Carlinhos Bala; Gilmar (Galiardo) e Márcio Barros (Aílton).
Técnico: Geninho.
SANTO ANDRÉ
Neneca, Rômulo, Vinícius Orlando, Marcel, Arthur (Élvis), Fernando, Ricardo Conceição, Marcelinho Carioca (Bruno), Gustavo Nery, Júnior Dutra (Pablo Escobar), Nunes
Técnico: Gallo.
Gols: Carlinhos Bala, aos 3 e 28 minutos, e Gustavo Nery, aos 47 minutos.
Cartões amarelos: Asprilla, Anderson Santana, Onildo, Vágner Silva (Náutico). Vinícius Orlando, Marcelinho Carioca, Marcel, Júnior Dutra, Ricardo Conceição, (Santo André).
Cartão vermelho: Vágner Silva (Náutico).
Estádio: Estádio Luiz Lacerda. Data: 08/08/2009.
Árbitro: Wagner Reway (MT).
Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa-PR) e Luiz Carlos Camara Bezerra (RN).

6 Rodada:Série D

GÊNUS 3X0 ATLÉTICO - RR
Atlético Roraima desiste de jogo, e Gênus se classifica para segunda fase da Série D

Através de um ofício, o Atlético Roraima comunicou à CBF, nesta sexta-feira, que desistiu de disputar sua última partida pela primeira fase da Série D. Com a decisão, o Gênus, de Porto Velho, que seria o adversário deste sábado, está classificado para a segunda fase da competição.

Como prevê o regulamento em caso de desistência, o placar de 3 a 0 foi atribuído ao time de Rondônia. Com mais três pontos na classificação, a equipe se junta ao Nacional, de Manaus, primeiro colocado do Grupo 1, entre os já garantidos na sequência do campeonato.

Na primeira rodada do torneio, Atlético Roraima e Gênus se enfrentaram em Boa Vista, e os donos da casa superaram os visitantes por 2 a 1. A CBF informa que a ocorrência será comunicada ao STDJ para que o caso seja analisado.

Ligue 1

GRENOBLE 0X2 OLYMPIQUE DE MARSELLHA
Olympique de Marselha vence na estreia e larga na frente dos maiores rivais

O Olympique de Marselha teve uma primeira rodada animadora no Campeonato Francês . Jogando fora de casa, a equipe, que se reforçou muito para esta temporada, derrotou o Grenoble por 2 a 0. Niang e Cheyrou fizeram os gols da partida, um em cada tempo.

O resultado foi ainda mais comemorado pela torcida do Olympique porque dois dos maiores rivais do clube estrearam com empates. O Lyon ficou no 2 a 2 com o Le Mans, enquanto o PSG não passou de 1 a 1 com o Montpellier. O campeão Bordeaux estreia apenas neste domingo, contra o Lens.

Com Brandão titular (Morientes só entrou na vaga do brasileiro no finzinho do jogo), o Olympique começou arrasador e abriu o placar logo no início. Niang recebeu na área, girou e bateu. A bola foi defensável, mas o atacante contou com uma mãozinha do goleiro para fazer a festa.

Na segunda etapa, a zaga do Grenoble afastou um cruzamento que ia na direção de Brandão. Cheyrou pegou a sobra e, de fora da área, resolveu a parada.

- A expectativa era enorme sobre nossa estreia. A torcida, a maior do país, está empolgadíssima e precisávamos começar com o pé direito. Mesmo fora de casa, matamos o jogo e largamos na frente. Isso foi importante para nos dar confiança -disse Brandão.


MONACO 1X0 TOULOUSE
Nenê garante vitória do Monaco

Também neste sábado, o Monaco recebeu o Toulouse e venceu por 1 a 0. O meia-atacante Nenê, ex-Santos e Palmeiras, fez o gol do jogo.

- É muito importante começar um campeonato tão difícil como o Francês com uma vitória. E fico muito feliz por ter feito o gol que garantiu esse resultado para Monaco - disse Nenê.

Confira a primeira rodada completa:

Sábado
Auxerre 0 x 1 Sochaux
Le Mans 2 x 2 Lyon
Montpellier 1 x 1 PSG
Rennes 3 x 0 Boulogne
Saint-Etienne 0 x 2 Nice
Valenciennes 1 x 3 Nancy

1.Bundesliga

NUREMBERG 1X2 SCHALKE 04
Kuranyi faz dois gols e garante estreia vitoriosa do Schalke na Bundesliga

O Schalke 04, que terminou a temporada passada num frustrante oitavo lugar, fez uma estreia animadora na atual edição do Campeonato Alemão . Jogando fora de casa, o time derrotou o Nuremberg pelo placar de 2 a 1. Kuranyi, atacante alemão nascido no Rio de Janeiro, fez os gols dos visitantes, com Mintal descontando.

O triunfo da equipe de Gelsenkirchen foi construído com um gol em cada tempo. Aos 36 do primeiro, Farfán recebeu lançamento longo de Moritz e cruzou para Kuranyi arrematar. No segundo, o camisa 22 concluiu de dentro da área e assegurou os primeiros três pontos do Schalke. O Nuremberg ainda diminuiu a desvantagem aos 42 minutos, mas não houve tempo para o time buscar o empate.


BORUSSIA DORTMUND 1X0 COLÔNIA
Borussia Dortmund também vence

Também neste sábado, o Borussia Dortmund, maior rival do Schalke, derrotou o Colônia por 1 a 0. Em casa, o Borussia se deu bem por conta de um gol contra marcado por Matip. Outra equipe a estrear com vitória magra em casa foi o Hertha Berlin. O time bateu o Hannover por 1 a 0, gol de Kacar, a sete minutos do fim da partida.

Confira a primeira rodada completa:
Sexta-feira
Wolfsburg 2 x 0 Stuttgart

Sábado
Hertha Berlin 1 x 0 Hannover
Mainz 2 x 2 Bayer Leverkusen
Werder Bremen 2 x 3 Eintracht Frankfurt
Hoffenheim 1 x 1 Bayern de Munique

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

16 Rodada:Série B

IPATINGA 1X0 GUARANI
No Vale do Aço, Guarani perde para o Ipatinga e segue em queda livre



Ainda no G-4, mas sem vencer há cinco partidas até então, o Guarani foi até o Vale do Aço, em Minais Gerais, e perdeu para o Ipatinga por 1 a 0, pela 16ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O veterano Marcelo Ramos, aos 30 minutos do primeiro tempo, garantiu a vitória para a equipe mineira depois de três jogos. Com o resultado, o Bugre fica em terceiro na tabela com 28 pontos, enquanto o Tigre sobe para décimo, com 22.

Na próxima rodada, o Ipatinga encara o Atlético-GO, no Serra Dourada, em Goiânia, enquanto o Guarani recebe o Ceará, no Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas. Os jogos acontecem nesta terça-feira, às 19h30m (horário de Brasília) respectivamente.

Marcelo Ramos mostra seu faro de artilheiro

O jogo começou morno no Vale do Aço, com as equipes se alterando no ataque. Tanto o Tigre, quanto o Bugre, tiveram uma chance concreta de abrir o placar. Aos 29, Cláudio bateu falta da intermediária com extrema categoria. O goleiro Douglas espalmou, e a bola ainda bateu na trave antes de sair para escanteio, assustando a meta campineira.

No minuto seguinte, após a cobrança do tiro de canto, o artilheiro Marcelo Ramos pegou um bonito chute, inaugurando o placar para o Tigre – o centroavante voltou a atuar após duas rodadas se recuperando de dores nas costas - e mostrou oportunismo após o desvio de Luciano Santos.

Aos 32, Luciano Santos bateu colocado, de fora da área. O arqueiro Fred espalmou para escanteio, evitando o empate do Bugre, que passou a pressionar a equipe mineira. Aos 36, Nunes cobrou falta da entrada da meia-lua. A bola desviou na barreira, assustando Fred.

Mineiros, com um a menos, seguram a pressão

A etapa complementar começou eletrizante. Com menos de dez minutos, Ricardo Xavier tentou enganar o árbitro desviando com a mão, após cobrança de escanteio, mas acabou sendo punido com o cartão amarelo, e o gol do Guarani corretamente anulado. Em seguida, Diego Silva chutou forte, da entrada da área, e Douglas fez uma bela defesa, evitando o segundo gol do Ipatinga.

Uma falha da arbitragem prejudicou o Ipatinga, aos 17. Diego Silva recebeu passe de Marcelo Ramos, em posição legal, invadiu a área e escorou de cabeça, na saída de Douglas. O auxiliar levantou a bandeira, anulando o gol legítimo da equipe mineira, e o árbitro expulsou o atacante, que já tinha cartão amarelo.

Ricardo Xavier voltou a parecer pelo Bugre, aos 27. O carequinha recebeu na área, mas finalizou sobre a meta de Fred. Aos 31, Luciano Santos arriscou de longe, e Fred segurou mais uma. O técnico do Guarani, Oswaldo Alvarez, foi para o desespero e colocou mais atacantes em campo para tentar o empate, mas não conseguiu.


SÃO CAETANO 2X1 BRASILIENSE
No último minuto, São Caetano vira para cima do Brasiliense



A pequena torcida do São Caetano precisou esperar até o último minuto para comemorar uma importante vitória, de virada, por 2 a 1 sobre o Brasiliense, nesta sexta-feira, no Anacleto Campanella, pela 16ª rodada da Série B. Gustavo abriu o placar para o Jacaré. Vandinho e Wendell, com um gol salvador aos 49 minutos do segundo tempo, viraram o jogo para o Azulão.

Com o resultado, o São Caetano se afasta um pouco mais da zona de rebaixamento e ocupa agora a 11ª colocação, com 21 pontos. Já o Brasiliense é o décimo lugar, com 22.

Confira a classificação e os jogos da Série B

O jogo

O Brasiliense iniciou a partida no ataque e não se incomodou com o fato de estar jogando na casa do adversário. Aos 12 minutos, após cruzamento de Iranildo, a bola passou por todo mundo e quase enganou Luiz, que espalmou para escanteio. O Jacaré seguiu no ataque até conseguir abrir o placar. Aos 30 minutos, Edinho cruzou na medida para o ex-atacante colorado Gustavo, que mandou a bola para a rede do goleiro Luiz e abriu o placar para os visitantes: 1 a 0.

Na segunda etapa, o São Caetano mudou a postura e passou a pressionar o Brasiliense. Mas o Azulão não contava com a expulsão do zagueiro Artur, que foi expulso após dividida com o atacante Gustavo, do Jacaré. Aos 32 minutos, Cris fez falta dura em Vandinho e também foi expulso igualando o número de jogadores em campo. Na cobrança, o meia-atacante bateu para o meio da área. A bola não tocou em ninguém e enganou o goleiro Guto: 1 a 1.

Quando a partida se encaminhava para o empate, o Brasiliense acabou sofrendo um duro golpe. Aos 49 minutos, Xuxa enfrentou a marcação rival e cruzou na cabeça de Wendell, que não perdoou o goleiro Guto e salvou o Azulão de um tropeço em casa.

Próximos jogos

Os dois times voltam a campo já na próxima terça-feira, pela 17ª rodada da Série B. O São Caetano vai até Caxias do Sul enfrentar o Juventude, às 19h30m, enquanto o Brasiliense recebe o ABC, às 21h50m, em Taguatinga.

Confira a lista de artilheiros da Série B

1.Bundesliga

WOLFSBURG 2X0 STUTTGART
Grafite marca, e atual campeão Wolfsburg larga com vitória no Alemão 09/10

O Campeonato Alemão 2009/2010 começou como terminou o anterior. Ou seja, gol de Grafite e vitória do Wolfsburg. Jogando em casa, o atual campeão da Bundesliga derrotou o Stuttgart por 2 a 0 e iniciou com o pé-direito a campanha pelo bi. Somando os jogos da última temporada, os Lobos já estão há 20 partidas invictos.

Com a dupla Dzeko e Grafite, autores de 54 gols na última temporada, como titular, o Wolfsburg começou a partida de maneira acanhada. Mesmo longe dos seus domínios, o Stuttgart agredia mais e criava as melhores oportunidades.

Aos 21, os visitantes criaram a melhor chance da etapa inicial. Após cruzamento do recém-contratado russo Pogrebnyak, o atacante Khedira cabeceou com estilo, obrigando Benaglio defender de maneira primorosa, salvando a bola em cima da linha.

A resposta dos Lobos só veio aos 31, com Dzeko fazendo bela joga individual e chutando para boa defesa do veterano Lehmann.

No segundo tempo, o Wolfsburg voltou mais disposto e fez jus ao rótulo de mandante, pressionando mais o Stuttgart, que promovia a estreia do bielorrusso Hleb. O ex-jogador do Barcelona, no entanto, foi uma figura apagada.

Golaço de Misimovic e o velho faro de artilheiro de Grafite

Como Grafite e nem o bósnio Dzeko conseguiam furar as redes, um compatriota do atacante da antiga Iugoslávia fez as honras e abriu o placar na Volks-Arena aos 25 minutos. Com belo chute de perna esquerda, o camisa 10 Misimovic colocou no ângulo de Lehmann.

Com a vantagem no marcador, o time da casa controlou o jogo e ainda teve tempo de fazer o segundo. Grafite, mostrando o velho faro de artilheiro, partiu para cima do zagueiro e, na saída do goleiro, tocou de chapa com o pé direito no canto aos 36 minutos. Primeiro gol do brasileiro na temporada 2009/2010 e festa da torcida do Wolfsburg.

Confira os resultados da 1ª rodada do Campeonato Alemão

Sábado
Hoffenheim x Bayern de Munique
Hertha Berlin x Hannover
Borussia Dortmund x Colônia
Mainz x Bayer Leverkusen
Werder Bremen x Eintracht Frankfurt
Nuremberg x Schalke 04

Domingo
Freiburg x Hamburgo
Bochum x Borussia Mönchengladbach

Copa Sul Americana:Primeira Fase

ALIANZA ATLÉTICO (PER) 0X0 DEPORTIVO ANZOÁTEGUI (VEN)
Alianza Atlético e Deportivo Anzoátegui empatam sem gols pela Sul-Americana

O Alianza Atlético, do Peru, e o Deportivo Anzoátegui, da Venezuela, empataram em 0 a 0 na noite desta quinta-feira na cidade peruana de Chiclayo, na partida de ida do confronto válido pela fase preliminar da Copa Sul-Americana. O jogo de volta será realizado somente no dia 15 de setembro, em Puerto La Cruz, Venezuela.

O vencedor deste confronto enfrentará Flamengo ou Fluminense nas oitavas-de-final do torneio. Os times do Rio de Janeiro começam a decidir quem avançará na competição na próxima quarta-feira, no Maracanã. O jogo de volta está marcado para 26 de agosto, no mesmo local.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

17 Rodada:Série A

BARUERI 4X0 VITÓRIA
Substituto de Val Baiano dá conta do recado, e Barueri supera o Vitória

Recuperação. Palavra comum para Barueri e Vitória na noite desta quinta-feira, mas que só os paulistas podem pronunciar. Na Arena Barueri, o time de Estevam Soares derrotou os baianos por 4 a 0, dois gols de Luis, um de Otacílio Neto e outro de Thiago Humberto, e encerrou o incômodo jejum de quatro jogos sem vencer. Nas últimas três rodadas, havia sido derrotado em todas. Para o Rubro-Negro, a fase é amarga e de queda livre na tabela. Como se não bastasse ter perdido a invencibilidade no Barradão no último fim de semana, contra o São Paulo, os comandados de Paulo César Carpegiani não triunfam há três partidas. Com o resultado, o caçula do Brasileirão termina a 17ª rodada com 25 pontos, sobe três posições na tabela e está em nono. O Leão vem logo atrás, em décimo, com 24.

No próximo domingo, os paulistas recebem o Grêmio, em Barueri, e os baianos pegam o Fluminense, em Salvador.

Confira a classificação do Campeonato Brasileiro

'Herdeiro' da camisa 9 iluminado



Algo de muito especial existe na camisa 9 do Barueri. Primeiro foi Pedrão, autor de seis gols no Brasileiro antes de ir para o Al Shabab, dos Emirados Árabes. Depois veio Val Baiano, artilheiro do Nacional ao lado de Adriano, do Flamengo, e Diego Tardelli, do Atlético-MG, com nove. E mesmo na ausência do goleador, machucado, o número dá sorte. O escolhido da vez foi Luis, de 22 anos, e 1,90m. E a estatura foi muito útil logo de cara. Aos dois minutos, Thiago Humberto avançou pela ponta esquerda para cruzar, o atacante se antecipou na primeira trave e abriu o placar de cabeça.

Em desvantagem, o Vitória não teve outra alternativa a não ser atacar, apesar da falta de criatividade. Sendo assim, chuta para ver no que dá. Aos cinco, Carlos Alberto bateu firme de fora da área e assustou Renê. Leandro Domingues também arriscou de longe, mas o goleiro estava atento.

A velocidade de Fernandinho pela esquerda era a principal arma dos donos da casa. E daquele espaço sairia algo de muito bom. Aos 10, o camisa 11 arrancou em velocidade, ganhou de Wallace na corrida e bateu forte. Gléguer defendeu meio sem jeito.

O duelo atravessou um momento de monotonia, sem lances agudos, mas com alguns bem atrapalhados. Aos 23, Luis ficou na cara do gol, não teve confiança para chutar de esquerda e se enrolou todo. A bola sobrou limpa para Thiago Humberto, e o chute de longa distância assustou Renê.

Uma bola na trave de lá, uma defesa difícil de cá. Aos 30, Roger ganhou na raça, bateu firme, mas acertou o poste do Barueri. Dois minutos depois, Thiago Humberto quase respondeu com um golaço. Lançado na área, ele “chapelou” o goleiro Gléguer, teve que girar o corpo para ter ângulo, mas acertou o goleirão de pé esquerdo. Na jogada seguinte, o substituo de Viáfara, que luxou um dedo no fim de semana, quase foi expulso. Luis foi lançado, a zaga rubro-negra parou, e Gléguer trombou com o atacante na entrada da área para impedir o drible. A arbitragem o puniu com cartão amarelo. Na cobrança Thiago Humberto, ele fez bela defesa.



Lembra do lado esquerdo? Pois bem. Aos 40, Fernandinho recebeu na linha de fundo, encarou a marcação e, num espaço mínimo, conseguiu cruzar rasteiro. Marcos Pimentel acertou a trave e, no rebote, Luis não deixou a oportunidade escapar: 2 a 0. Na saída para o intervalo, o atacante comentou a fase iluminada do número 9.

- Graças a Deus tem dado sorte. Para o Pedrão, nem se fala. O Val (Baiano) entrou muito bem. Estou dando continuidade - disse.

Vitória sem força, e Baruei tranquilo



Muitos toques de lado e quase nenhuma emoção. Talvez o segundo tempo se arrastasse nesse ritmo até o fim, mas com Fernandinho em campo a chance de isso acontecer diminui muito. Mesmo em vantagem no placar, o Barueri dominou as ações no início da etapa final, mas sem forçar. Muito diferente do Vitória, que viu Leandro Domingues, Apodi, Leandro e Roger, destaques rubro-negros, em noite de inspiração zero.

O clima começou a esquentar depois dos dez minutos. Aos 12, Fernandinho recebeu a bola na ponta direita, bem perto da linha de fundo, cortou para o meio, na entrada da área, e bateu firme. Gléguer denfendeu. Thiago Humberto também estava louco para deixar o dele. Em chute de muito longe, o goleirão foi buscar mais uma, aos 15. A primeira e única chance do Vitória só foi criada aos 18. Após cobrança de falta ensaiada, Roger recebeu livre na área, bateu forte, mas Renê pegou bonito.

Na metade do segundo tempo, Estevam Soares tirou Luis, artilheiro da noite, e lançou Otacílio Neto. E o atacante caprichou na primeira oportunidade que teve. Aos 31, ele recebeu fora da área, ajeitou o corpo e disparou uma bomba com o pé esquerdo. Bola no ângulo de Gléguer e golaço para deixar narrador sem fôlego de tanto gritar. Os gritos de "olé" da torcida do Barueri denunciavam o fim do jogo e de um jejum que começava a incomodar. Mas havia tempo para mais. Aos 47, Thiago Humberto foi lançado entre três zagueiros, teve calma para tocar bonito e fazer o quarto.


Ficha técnica:
BARUERI 4 x 0 VITÓRIA
BARUERI
Renê, Andre Luis, Xandão e Leandro Castan; Marcos Pimentel (Bruno Ribeiro), João Vitor (Márcio Ramos), Ewerton, Thiago Humberto e Márcio Careca (Otacílio Neto); Luis e Fernandinho.
Técnico: Estevam Soares.
VITÓRIA
Gléguer, Fábio Ferreira, Wallace e Anderson Martins (Victor Ramos); Apodi (Bida), Vanderson (Neto Berola), Carlos Alberto, Magal e Leandro Domingues; Leandro e Roger.
Técnico: Paulo César Carpegiani.
Gols: Luis, aos dois e aos 40 do primeiro tempo. Otacílio Neto, aos 31, e Thiago Humberto, aos 47 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Márcio Careca e Xandão (Barueri); Gléguer, Wallace e Carlos Alberto (Vitória).
Estádio: Arena Barueri - Barueri,SP. Data: 06/08/2009.
Árbitro: Pablo dos Santos. Alves
Auxiliares: Jackson Lourenço Massarra dos Santos (BA) e Ricardo Mauricio Ferreira de Almeida (RJ).


FLUMINENSE 5X1 SPORT
Dois meses e 11 rodadas depois, Flu goleia e deixa a lanterna com o Sport



Fazia exatamente dois meses e 11 partidas: na última vez que o Fluminense tinha vencido no Brasileirão, Michael Jackson ainda era vivo, a crise no senado ainda não tinha sido deflagrada e a gripe suína não era epidemia no país. Mas a vitória por 5 a 1 sobre o Sport, nesta quinta-feira, no Maracanã, pela 17ª rodada, trouxe o Tricolor de volta para o futuro, espantou o jejum e, de quebra, apagou a lanterna nas Laranjeiras.

Com grande atuação de Kieza, que marcou duas vezes, e Roni, que fez de pênalti, o Fluminense deixou a última colocação também na tabela de melhores ataques, superando o Cruzeiro: 18 a 15. Carlos Eduardo e Maicon, para o Tricolor, e Vandinho, para o Leão, completaram o placar. O resultado fez com que os cariocas trocassem de lugar com os pernambucanos: estão em 19º, com 14 pontos, enquanto o Sport assumiu a última posição, com 13.

Na próxima rodada, o Fluminense pega o Vitória, domingo, às 16h, no Barradão, em Salvador. Já o Sport, que ainda não venceu distante da Ilha do Retiro, mais uma vez joga fora de casa: contra o Internacional, no Beira-Rio, segunda-feira, às 21h.

Em grande noite, Kieza e Roni garantem a vantagem



Sem tempo a perder, o Fluminense dispensou a precaução e se mandou para cima do Sport desde o minuto inicial da partida. De uma forma um tanto desorganizada, é verdade, mas que, se nos 15 minutos iniciais não resultou em lances perigosos, ao menos deixou o adversário acuado e sem oferecer sustos.

Os passes errados impediam a criação de jogadas ofensivas e apenas Kieza, com chutes sem direção, tinha assustado até os 20, quando o próprio atacante foi premiado pela insistência e abriu o placar. Roni tabelou com Marquinho, arriscou da entrada da área e ficou com o rebote de Magrão. O pisão na bola não impediu que ela sobrasse para Kieza, com o gol vazio, escorar para o fundo das redes.

A desvantagem acendeu o Sport, que timidamente tentou a reação. Aos 23, os pernambucanos concluíram pela primeira vez na partida, com César Lucena. Após cobrança de escanteio, o zagueiro tocou de primeira e assustou Fernando Henrique. Oito minutos depois, o goleiro tricolor foi obrigado a trabalhar: Vandinho recebeu de Élder Granja e bateu forte rasteiro. FH fez grande defesa.

A necessidade de empatar, entretanto, fez com que o Sport deixasse espaços na defesa, e com dois bons contra-ataques o Fluminense transformou o placar em goleada. Aos 32, Roni recebeu de Conca em velocidade e sem marcação. Na frente de Magrão, ele rolou com açúcar para Kieza dominar e marcar o quarto gol na competição, igualando Fred na artilharia da equipe.

Sete minutos depois, foi a vez o jovem atacante colaborar com o companheiro. Ele rolou para Roni, que encarou César Lucena e foi derrubado dentro da área: pênalti marcado. A torcida pediu e o próprio Roni deslocou Magrão para colocar 3 a 0 no placar e fazer o torcedor respirar aliviado pela primeira vez em dois meses.

Sport pressiona, mas Carlos Eduardo define a partida



Com a lanterna nas mãos, o Sport voltou na base do tudo ou nada para o segundo tempo. Marcando a saída de bola, o Leão segurou o Fluminense no campo defesa, mas tropeçou nas próprias pernas. Incansável, Vandinho corria de um lado para o outro, porém, não conseguia espaços para concluir.

Enquanto o Tricolor sequer passava do meio-campo, os pernambucanos giravam a bola de um lado para o outro sem criar nada. Até que, aos 15, Wellington Monteiro colocou a mão na bola após cobrança de escanteio e presenteou o rival com um pênalti, cobrado com eficiência e paradinha por Vandinho.

Quatro minutos depois, Fumagalli recebeu pela esquerda e assustou o torcedor do Fluminense. Com um corte seco para o meio, o meia chutou forte e parou em Fernando Henrique. Aos 21, porém, o Fluminense matou a partida. Em boa jogada de Diogo, um dos melhores em campo, Carlos Eduardo recebeu na entrada da área, dominou com a perna direita e emendou de canhota. Um golaço, e 4 a 1 no placar.

A vantagem fez com que o Fluminense recuasse novamente e apenas administrasse o placar diante de um Sport desesperado e desorganizado. Sem se expor no ataque e seguro na defesa, o Tricolor viu ainda Renato Gaúcho trocar a dupla Kieza e Roni, muito aplaudida pelos 12.281 torcedores presentes, por Alan e Maicon, que aproveitou grande jogada de Conca e encerrou o placar com um toque de calcanhar, aos 45.


Ficha técnica:
FLUMINENSE 5 x 1 SPORT
FLUMINENSE
Fernando Henrique, Ruy, Dalton, Luiz Alberto e Dieguinho (Carlos Eduardo); Wellington Monteiro, Diogo, Conca e Marquinho; Roni (Maicon) e Kieza (Alan).
Técnico: Renato Gaúcho.
SPORT
Magrão, Igor, César Lucena e Durval; Élder Granja, Fabiano (Fumagalli), Moacir, Bruno Teles (Luciano Henrique) e Dudé (Renan); Vandinho e Ciro.
Técnico: Levi Gomes.
Gols: Kieza, aos 20 e aos 32, Roni, aos 39 do primeiro tempo. Vandinho, aos 15, Carlos Eduardo, aos 20, e Maicon, aos 45 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Marquinho e Diogo (Fluminense); Vandinho, Durval e César Lucena (Sport).
Estádio: Maracanã. Data: 06/08/2009.
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio.
Auxiliares: Eremilson Xavier Macedo (DF) e Roberto Braatz (Fifa/RJ).


PALMEIRAS 1X1 GRÊMIO
Palmeiras só empata com o Grêmio no Palestra Itália e perde chance de disparar



A festa estava armada para o Palmeiras disparar na liderança do Campeonato Brasileiro: torcida presente, noite agradável em São Paulo nesta quinta-feira e o time em grande fase. Só esqueceram de avisar ao Grêmio, que azedou a arrancada alviverde e colocou fogo no torneio. Apesar de jogar bem, o Verdão não passou de um empate por 1 a 1 com o Tricolor, no Palestra Itália, e viu o Goiás encostar na tabela. Cleiton Xavier abriu o placar, mas Maxi López empatou logo em seguida, ainda no primeiro tempo.

Com o tropeço, o Palmeiras sobe para 35 pontos, ainda na primeira colocação do Brasileirão, três a mais que os goianos. O Verdão, contudo, poderia ter aumentado para cinco a vantagem sobre o clube do Centro-Oeste se tivesse vencido. O Grêmio aparece agora em sétimo, com 25, dois abaixo da zona de classificação para a Libertadores.

O Palmeiras volta jogar apenas na próxima quarta-feira. O time encara o Atlético-MG, às 21h50m, no Mineirão. Já o Grêmio permanece no estado de São Paulo. No domingo, enfrenta o Barueri, às 20h30m, na Arena.

Palmeiras domina, mas Maxi López estraga festa



Empurrado por um Palestra Itália praticamente lotado, o Palmeiras foi para cima do Grêmio logo no início do jogo. Não bastasse o incentivo das arquibancadas, o Verdão teve também toda a ajuda do adversário. Com apenas Maxi López no ataque, os gaúchos não possuíam saída para o campo de ataque e acabaram encurralados.

Apesar de errar passes excessivamente, o Palmeiras conseguiu levar perigo logo aos 12 minutos. Cleiton Xavier tabelou com Obina na intermediária e tocou para Ortigoza invadir a área pelo lado esquerdo. Na saída de Victor, o paraguaio chutou rasteiro e Fábio Santos salvou quase sobre a linha. Logo em seguida, aos 14, Obina assustou em cabeçada que tocou no chão e passou por cima.

A apatia gremista fez o Palmeiras continuar pressionando, com Marcos apenas como um mero espectador. Aos 27, em contra-ataque, Cleiton Xavier deu lindo passe para Diego Souza na esquerda. O meia invadiu a área, mas chutou à direita na saída de Victor. No minuto seguinte, o gol. O lateral Wendel cruzou com perfeição e Cleiton Xavier testou no canto direito do goleiro tricolor.

A empolgação da torcida, porém, não demorou a acabar. A defesa do Verdão, até então a melhor do Brasileirão, com apenas 14 gols sofridos, voltou a falhar como nos tempos de Vanderlei Luxemburgo. Aos 31, Souza recebeu lançamento pela direita e cruzou rasteiro. A zaga dormiu, Maxi López se antecipou e bateu seco no canto direito de Marcos, empatando o duelo.

A igualdade no placar derrubou o rendimento do Palmeiras e a vibração dos torcedores. Cleiton Xavier, o melhor em campo, não conseguia acionar Obina e Ortigoza no ataque. A situação só não piorou, aos 40, graças a São Marcos. Jadílson entornou Wendel na linha de fundo e cruzou. Maxi López pegou de primeira e o goleiro fez mais um de seus milagres. Em seguida, praticou outra bela defesa em chute de fora da área de Tcheco.

Times ficam apenas no 'quase'

No segundo tempo, Muricy Ramalho sacou Ortigoza e colocou Willians para dar mobilidade ao ataque. Já Paulo Autuori sacou Willian Thiego e colocou o zagueiro Rafael Marques. Os gaúchos, aliás, quase marcaram aos quatro. Maxi López dividiu com Marcos na área e bateu cruzado. A bola desviou em Marcão e Wendel salvou sobre a linha.

Com o Grêmio se arriscando mais, o jogo ganhou em velocidade. Pelo Palmeiras, Willians foi o encarregado de abrir espaços na defesa adversário. No entanto, aos 17, Cleiton Xavier quase fez mais um. Marcão cobrou rapidamente o lateral, o meia invadiu a área e bateu forte. Victor fez ótima defesa. Aos 24, foi a vez de Edmílson. Wendel cruzou da direita e o volante, livre na área, errou a finalização, perdendo ótima oportunidade.

Para tentar recuperar a força no meio-campo, Muricy colocou o lateral-esquerdo Jefferson no lugar de Obina, voltando ao 3-5-2. Assim, Diego Souza se transformou em atacante. Paulo Autuori respondeu à altura, com Jonas na vaga de Douglas Costa. Aos 36 minutos, Réver dividiu com Diego Souza, que não teve maldade no lance, e caiu de mau jeito no gramado. Desacordado, o zagueiro foi retirado de campo e levado ao hospital Santa Casa, nas proximidades do Palestra Itália - segundo os médicos dos dois clubes, o jogador deu sinais de consciência no caminho para o atendimento.

Com um a menos, pois já havia feito as três alterações, o Grêmio passou a sofrer forte pressão do Palmeiras, mas mesmo assim levava perigo nos contra-ataques. E o fim da partida foi dramático, principalmente nos cinco minutos de acréscimo. Os donos da casa buscavam o gol da vitória a todo custo - a torcida chegou a pedir a presença do goleiro Marcos na área adversária, em uma cobrança de falta - e o Tricolor tentava prender a bola no campo de ataque. No fim, prevaleceu a força de vontade do time gaúcho, que continua sem vencer fora de casa, mas tirou dois pontos importantes do líder do Brasileirão.


PALMEIRAS 1 x 1 GRÊMIO
PALMEIRAS
Marcos, Wendel, Maurício Ramos, Danilo e Marcão (Marquinhos); Pierre, Edmílson, Cleiton Xavier e Diego Souza; Ortigoza (Willians) e Obina (Jefferson)
Técnico: Muricy Ramalho
GRÊMIO
Victor, Willian Thiego (Rafael Marques), Léo, Réver e Fábio Santos (Jadílson); Túlio, Adílson, Souza, Tcheco e Douglas Costa (Jonas); Maxi López
Técnico: Paulo Autuori
Gols: Cleiton Xavier, aos 28, e Maxi López, aos 31 minutos do primeiro tempo
Cartões amarelos: Edmílson e Marcão (Palmeiras); Rafael Marques (Grêmio)
Estádio: Palestra Itália .Data: 06/08/2009.
Árbitro: Nielson Nogueira Dias (PE).
Auxiliares: Ubirajara Ferraz Jota (PE) e Erich Bandeira (PE).
Público: 25.440 pagantes.Renda: R$ 862.666,24

Copa Sul Americana:Primeira Fase

LA EQUIDAD (COL) 2X2 UNIÓN ESPAÑOLA (CHI)
La Equidad e Unión Española empatam na Copa Sul-Americana



A equipe colombiana do La Equidad empatou em 2 a 2 com a chilena Unión Española, em partida válida pela fase preliminar da Copa Sul-Americana e disputada na Colômbia.

No primeiro dos dois confrontos entre as duas equipes o time colombiano, jogando em casa, não conseguiu sustentar a vitória frente ao time adversário e acabou arracando apenas um empate.

Aos três minutos do primeiro tempo Gustavo Canales abriu o placar para a equipe visitante, e o empate só saiu aos nove minutos da segunda etapa pelos pés de Ariel Carreño. Os outros dois gols foram marcados por Sebastián Miranda, aos 35 minutos, e novamente por Gustavo Canales, com três de acréscimo.

O jogo de volta acontece no dia 25 em Santiago. Para os brasileiros, a Copa Sul-Americana começa no dia 12, com o clássico Flamengo e Fluminense.


ZAMORA (VEN) 0X1 EMELEC (EQU)
Emelec derrota o Zamora na Venezuela



O Emelec venceu por 1 a 0 o Zamora, na Venezuela, nesta quarta-feira, na partida de ida do confronto entre as duas equipes pela fase preliminar da Copa Sul-Americana. O gol da vitória dos equatorianos saiu já nos acréscimos do segundo tempo e foi marcado por Franco Mendoza.

O confronto de volta está marcado para o próximo dia 27 no Equador. Para os brasileiros, a Copa Sul-Americana começa no dia 12, com o clássico Flamengo e Fluminense.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

17 Rodada:Série A

CRUZEIRO 0X2 ATLÉTICO - PR
Na reestreia de Antônio Lopes, Atlético-PR bate o Cruzeiro e se afasta do Z-4



Antônio Lopes está de volta ao Atlético-PR e com ele os bons ventos. Na reestreia do técnico, o Furacão derrotou o Cruzeiro, fora de casa, por 2 a 0, pela 17ª rodada do Brasileirão. Marcinho e Gabriel marcaram na segunda vitória seguida do Rubro-Negro. No Mineirão, a partida não foi lá essas coisas. O estilo pegado dos dois times prevaleceu. Prova disso foram as três expulsões do duelo, duas do lado mineiro. Com o resultado, o Furacão deixa a zona de rebaixamento e assume o 14º lugar, com 18 pontos. O Cruzeiro fica em 16º, com 16.

No próximo fim de semana, as duas equipes jogam fora de casa. O Cruzeiro visita o Coritiba, no Paraná, enquanto o Furacão vai ao Rio de Janeiro para enfrentar o Botafogo.

Confira a classificação completa do Brasileirão

Susto, berros, expulsões e pouco futebol



Uma cena pouco comum nesta temporada marcou o início da partida no Mineirão. Aos dois minutos, o goleiro Fábio, destaque do Cruzeiro, falhou feio e deu um susto na torcida celeste. Paulo Baier cobrou falta em diagonal, o camisa 1 bateu roupa, e o zagueiro Rhodolfo, impedido, completou para o gol. Sorte do capitão que a arbitragem anulou o lance corretamente. Apesar do primeiro lance de perigo ser rubro-negro, a Raposa tomou a iniciativa, mas esbarrou numa marcação dura do Furacão. Na reestreia do técnico Antônio Lopes, os gritos que marcaram a carreira do ex-delegado chamaram a atenção. Desde os primeiros minutos, ele não poupou a garganta para orientar os novos comandados.

A superioridade do Cruzeiro aumentou a partir dos 17 minutos. O volante Henrique tabelou bonito com Wellington Paulista na ponta direita, recebeu de volta e foi seguro pelo zagueiro Bruno Costa. O defensor recebeu o segundo cartão amarelo e depois o vermelho. Imediatamente, o técnico Adilson Batista chamou o atacante Soares no banco de reservas. O atacante entrou no lugar do volante Elicarlos que, improvisado na lateral direita, torceu o tornozelo direito e não conseguiu continuar em campo. Antônio Lopes tirou o atacante Wesley e lançou o zagueiro Manoel para recompor a defesa.

O jogo virou uma pressão só. Soares, Wellington Paulista e Kléber no ataque tentavam se alternar pelas laterais para furar a retranca paranaense. E que retranca. Raras foram as vezes que o goleiro Galatto precisou trabalhar. Quem mais chegou perto do gol foi Bernardo, aos 28. Na entrada da área, ele encarou a marcação, achou um espaço e bateu colocado. Susto para o goleiro, mas bola pela linha de fundo. Só dez minutos mais tarde um novo lance de perigo. Aos 38, Marquinhos Paraná, no centésimo jogo dele com a camisa azul, arriscou de longe, sem direção.

Aos 43, Bernardo fez uma falta boba em Rhodolfo dentro da grande área adversária, recebeu o segundo amarelo e foi para a rua. Na saída, os cruzeirenses chamaram o jovem meia de "burro". Décima expulsão em 16 jogos no Brasileiro. Com a igualdade no número de jogadores em campo, o Atlético começou a se lançar um pouco mais ao ataque, mas não havia tempo para nada. O placar em branco se justifica pelo primeiro tempo muito fraco.

Fechadinho, Furacão se dá bem



Na volta do intervalo, os dois treinadores mexeram. Adilson tirou Athirson e lançou o garoto Diego Renan. Ele entrou para jogar na lateral direita, enquanto o volante Henrique foi deslocado para a esquerda. Antônio Lopes trocou um atacante por outro. Wallyson deu lugar a Patrick. Lopes se deu melhor. Aos três, Leonardo Silva deixou Paulo Baier livre na direita para fazer o cruzamento e Marcinho, que já vestiu a camisa do Cruzeiro, entrou livre de marcação para para abrir o placar de carrinho. O estraente zagueiro Gil e Diego Renan apenas olharam.

A pressão celeste, que já havia sido intensa no primeiro tempo, recomeçou. Kléber, sempre muito participativo, tentava de todas as formas levar perigo ao gol adversário e jogar o time para frente. Muito bem marcado, pouco conseguiu. De longe, o garoto Diego Renan tentou, aos oito, mas a pontaria não foi das melhores. Um minuto depois, Wellington Paulista recebeu de Fabrício na área, bateu rápido e rasteiro com o pé esquerdo, mas Galatto estava atento para denfender com as pernas. O camisa 1 apareceria bem novamente aos 13. Fabrício cruzou na segunda trave, Marquinhos Paraná apareceu feito um foguete para bater de primeira, mas o goleiro defendeu de forma espetacular. No rebote, Soares isolou da linha da pequena área.

A rotina de expulsões do Cruzeiro neste Brasileirão continua. Aos 24, Kléber, que reclamava muito das faltas não marcadas sobre ele, recebeu o segundo cartão amarelo depois de cometer uma em Manoel e também foi punido com o vermelho por Sálvio Spinola Fagundes Filho. Décima primeira expulsão da Raposa em 16 jogos do Nacional. Assim como na partida contra Grêmio, o time de Adilson Batista ficou com apenas nove atletas em campo.

Com Rômulo e Soares na frente e sem um articulador de jogadas, ficou muito difícil para o Cruzeiro criar qualquer chance de gol. Com o domínio da partida, o Atlético se preocupou apenas em administrar o placar e aproveitar contra-ataques. Aos 35, Gabriel quase fez um golaço. Ele recebeu na área, tentou encobrir Fábio, mas o goleiro voltou a tempo de mandar para escanteio. A vitória foi sacramentada aos 42. Gabriel recebeu na entrada da área, encarou a marcação e bateu forte para ampliar: 2 a 0. O placar gerou protestos da torcida cruzeirense e deixou Adilson Batista sem ação na lateral do gramado. Para o Furacão, pode ser o início de uma nova fase.


Ficha técnica:
CRUZEIRO 0 x 2 ATLÉTICO - PR
CRUZEIRO
Fábio, Elicarlos, Gil, Leonardo Silva e Athirson (Diego Renan); Fabrício, Marquinhos Paraná, Henrique e Bernardo; Wellington Paulista (Rômulo) e Kléber.
Técnico: Adilson Batista.
ATLÉTICO - PR
Galatto, Nei, Bruno Costa, Rhodolfo e Márcio Azevedo; Rafael Miranda, Valencia, Paulo Baier e Marcinho (Gabriel); Wesley (Manoel) e Wallyson (Patrick).
Técnico: Antônio Lopes.
Gols: Marcinho, aos três, Gabriel, aos 42 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Bernardo e Kléber (Cruzeiro);Bruno Costa, Patrick, Valencia e Galatto (Atlético-PR).
Cartões vermelhos: Bernardo e Kléber (Cruzeiro);Bruno Costa (Atlético-PR).
Estádio: Mineirão, Belo Horizonte. Data: 05/08/2009.
Árbitro: Sálvio Spinola Fagundes Filho.
Auxiliares: Márcio Luiz Augusto (SP) e João Bourgalber Chaves (SP).


SÃO PAULO 3X1 BOTAFOGO
São Paulo vence o Botafogo de virada e torcida avisa: 'O campeão voltou'



O recado foi dado pela torcida na arquibancada: "O campeão voltou". O São Paulo mostrou que está muito vivo na briga por mais um título do Campeonato Brasileiro após vencer por 3 a 1 o Botafogo, de virada, nesta quarta-feira, no Morumbi. Jorge Wagner, Washington e Dagoberto marcaram os gols do Tricolor, que alcançou o quarto triunfo consecutivo na competição.

O Botafogo, que não vence no Morumbi desde 1998, teve interrompida uma sequência invicta no Brasileirão que durava sete partidas e permanece com 19 pontos, em 13º. Neste sábado, a equipe alvinegra recebe o Atlético-PR no Engenhão, enquanto o São Paulo, agora quinto com 27 pontos, joga novamente em seu estádio, desta vez contra o Goiás, no domingo.

Apesar de um esquema cauteloso em teoria, o Botafogo começou a partida disposto a atacar o São Paulo e logo tomou a iniciativa. Enquanto o Tricolor ainda buscava se ajustar em campo, mostrando uma certa desorganização, o time carioca tinha mais a posse de bola e ia, aos poucos, chegando ao gol adversário.

E foi aproveitando uma distração do São Paulo que o Botafogo abriu o placar, aos 20 minutos. Após uma cobrança rápida de lateral, Michael avançou em diagonal e tocou para Lucio Flavio, que recebeu de costas, girou e mandou uma bomba no canto esquerdo de Dênis, fazendo 1 a 0.



Três minutos depois o Botafogo perdeu o meia Renato, machucado. Ao substituí-lo, o técnico Ney Franco optou pelo atacante Jean Coral, talvez prevendo que o São Paulo deixaria espaços ao buscar o empate. Realmente o Alvinegro continuou atacando, mas os muitos erros de passe impediram que a equipe ampliasse a vantagem.

Acordado pelo gol sofrido, o São Paulo se organizou, impôs seu ritmo e, se aproveitando de falhas de marcação do Botafogo, chegou ao empate aos 37 minutos. Washington recebeu a bola na entrada da área e, mesmo cercado por três alvinegros, não foi desarmado. O atacante deu belo passe para Hugo, que foi interceptado por Castillo. O goleiro tentou evitar o choque, mas cometeu pênalti. Jorge Wagner cobrou e fez 1 a 1.

Era a força que o São Paulo precisava para mostrar novamente a sua autoridade no Morumbi. Abalado, o Botafogo passou a dar mais espaços, e o nervosismo de seus jogadores facilitou a vida do time da casa. André Dias recebeu lançamento pela direita e dividiu com Eduardo. O zagueiro alvinegro parou no lance pedindo toque de mão do capitão tricolor, que seguiu e cruzou rasteiro para Washington. Livre, o atacante chutou e fez 2 a 1, aos 45 minutos.

Em lance de velocidade, Dagoberto decide o jogo para o São Paulo

O São Paulo voltou do intervalo com a clara proposta de se fechar e aproveitar os contra-ataques. O Botafogo buscava o ataque, mas parava na defesa tricolor, que criava chances tirando vantagem dos erros adversários. O jogo também recomeçou com muitas faltas duras de ambos os lados.



Em meio a um jogo de baixo nível técnico, o Botafogo tentava ir à frente, mas esbarrava em seus erros. E a tática são-paulina comprovou sua eficiência aos 26 minutos, exatamente num lance em velocidade, como era a proposta da equipe. Após chute do goleiro Denis, a bola foi desviada por Borges, e Dagoberto apareceu livre no meio da defesa alvinegra. O atacante avançou e tocou na saída de Castillo, fazendo 3 a 1.

Apesar da desvantagem, o Botafogo não desistiu de atacar, mas continuava a apresentar pouca produtividade quando chegava mais perto do gol adversário. O São Paulo procurou valorizar a posse de bola até o fim e teve algumas chances de marcar em chutes de fora da área. Hernanes acertou a trave aos 43 minutos.


Ficha técnica:
SÃO PAULO 3 x 1 BOTAFOGO
SÃO PAULO
Dênis, Renato Silva, André Dias e Miranda; Jean, Hernanes, Richarlyson, Hugo (Junior Cesar) e Jorge Wagner; Dagoberto (Marlos) e Washington (Borges).
Técnico: Ricardo Gomes.
BOTAFOGO
Castillo, Wellington (Túlio Souza), Juninho e Eduardo; Alessandro, Leandro Guerreiro, Lucio Flavio, Batista, Renato (Jean Coral) e Michael (Léo Silva); Victor Simões.
Técnico: Ney Franco.
Gols: Lucio Flavio, aos 20, Jorge Wagner, aos 37, Washington, aos 45 minutos do primeiro tempo; Dagoberto, aos 26 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Hugo, Jean (São Paulo); Castillo, Juninho (Botafogo).
Público: 19.182 pagantes. Renda: R$ 423.115,00.
Estádio: Morumbi, em São Paulo (SP). Data: 05/08/2009.
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO).
Auxiliares: Fabrício Vilarinho da Silva (GO) e Cristhian Passos Sorence (GO).


AVAÍ 1X0 SANTO ANDRÉ
Avaí vence o Santo André e chega ao sétimo jogo invicto no Brasileirão

Já são sete os jogos da série invicta do Avaí. Nesta quarta-feira, o time catarinense venceu o Santo André por 1 a 0 na Ressacada, em partida válida pela 17ª rodada do Brasileirão, e deu sequência à escalada da equipe na tabela. William aproveitou boa chance na primeira etapa e marcou o gol da vitória avaiana, em partida equilibrada.

Com o resultado, o time do técnico Silas, que não perde desde o dia 11 de julho - quando ainda ocupava a lanterna da classificação -chegou à sexta colocação, com 26 pontos. A equipe paulista, em 15º, com 18, vê a zona de rebaixamento se aproximar perigosamente.

Os times voltam a campo no sábado. O Avaí vai à Vila Belmiro enfrentar o Santos, às 18h30m. No mesmo horário, o Santo André encara o Náutico, nos Aflitos.

William marca no início



Os donos da casa não demoraram para abrir o placar. Aos 12, William tabelou com Muriqui e saiu de frente para o gol. Na saída de Neneca, o atacante tocou no canto direito e marcou.

Os visitantes tentaram reagir. Aos 19, Rômulo fez bela jogada pela direita, invadiu a área e cruzou rasteiro para trás. Marcelinho Carioca pegou de primeira, mas a bola bateu no braço do zagueiro Émerson. A arbitragem nada assinalou, para o desespero do meia do Ramalhão.

Atrás no placar e com dificuldades para chegar à meta avaiana, aos 25 minutos, o time do ABC Paulista enfrentava outro problema – três atletas do setor defensivo já estavam pendurados com o cartão amarelo: Rômulo, Marcel e Cesinha.

Nem nas bolas paradas, uma de suas principais armas, o time do técnico Alexandre Gallo chegava a dar trabalho para o goleiro Eduardo Martini, com Marcelinho Carioca em dia pouco inspirado. O clima esquentou nos minutos finais da primeira etapa, quando Léo Gago tentou desviar a bola levantada na área avaiana com os braços abertos e acabou atingindo Nunes no rosto. Sangrando, o jogador do time paulista protestou muito, mas o árbitro André Luiz Castro deu bola ao chão.

Ramalhão tenta reagir

A segunda etapa viu o Santo André determinado a mudar a história do jogo. Já aos seis minutos, Pablo Escobar, que substituiu Dionísio no intervalo, chutou cruzado e acertou a trave esquerda de Eduardo Martini. Após o susto, Eltinho teve boa chance de ampliar, aos 11, em bela jogada pela esquerda, mas Neneca fez a defesa. A partir daí, o jogo ficou nervoso, com muitas faltas e reclamações dos dois lados.

Aos 23, Eduardo Martini evitou o empate, em cabeçada à queima-roupa de Nunes. Em seguida, o camisa 9 do Ramalhão protagonizou um lance que poderia ter lhe rendido um cartão vermelho. Caído no chão, após disputa de bola com Rafael, o atacante deixou o pé atingir o rosto do jogador avaiano.

Cansados, os jogadores dos dois times caíram de rendimento nos minutos finais. Empurrados pela torcida, os donos da casa investiram nos contra-ataques e chegaram perto do segundo gol, mas a má pontaria de Luís Ricardo, que arriscou de longe, aos 42, garantiu o placar mínimo para os avaianos.


Ficha técnica:
AVAÍ 1 x 0 SANTO ANDRÉ
AVAÍ
Eduardo Martini, Rafael, Augusto, Émerson (Anderson Luís) e Luís Ricardo; Ferdinando, Léo Gago, Marquinhos (Odair) e Eltinho; Muriqui e William (Roberto).
Técnico: Silas.
SANTO ANDRÉ
Neneca, Rômulo, Cesinha (Vinicius), Marcel e Artur; Dionísio (Pablo Escobar), Ricardo Conceição, Marcelinho Carioca e Gustavo Nery; Elvis (Moraes) e Nunes.
Técnico: Alexandre Gallo.
Gols: William, aos 12 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Rômulo, Marcel, Cesinha, Elvis e Vinicius (Santo André).
Estádio: Ressacada. Data: 05/08/2009.
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro.
Auxiliares: João Patrício de Araújo e Marco Antonio de Mello Moreira.


CORITIBA 0X1 SANTOS
Peixe vence mais uma fora de casa e empurra Coxa para a zona de degola



No jogo dos mascarados, o Santos venceu o Coritiba por 1 a 0, nesta quarta-feira, no estádio Olímpico de Cascavel, conseguiu sua segunda vitória consecutiva fora de casa, e empurrou o Coxa para a zona de rebaixamento do Brasileirão. Agora, o Peixe tem 23 pontos e está em 11º lugar. Já a equipe curitibana, que não vence há seis partidas, tem 16 pontos e caiu para a 17ª posição. O detalhe curioso da partida ficou por conta de vários torcedores mascarados nas arquibancadas. Cascavel sofre com um surto da nova gripe e a juíza Giani Marla Moreschi, da 1ª Vara Cível de cidade, exigiu que máscaras cirúrgicas fossem distribuídas na entrada do estádio.

TORCEDORES RECEBEM MÁSCARAS CONTRA A NOVA GRIPE

Com o triunfo desta quarta, o Santos agora soma 12 pontos conquistados fora de casa e iguala sua campanha como visitante em todo o Brasileirão 2008.

O Coritiba volta a jogar domingo, quando recebe o Cruzeiro, às 18h30m (horário de Brasília), em Curitiba. Já o Santos, no sábado, pega o Avaí, também às18h30m, na Vila Belmiro.

Peixe comanda o primeiro tempo

Como o jogo foi em Cascavel, a 500 km de Curitiba, pois o Coxa perdeu o mando de campo por brigas durante clássico contra o Atlético-PR, dia 19 de julho, o Santos jogou como se estivesse em casa. O estádio Olímpico foi praticamente lotado por torcedores alvinegros. E isso ficou evidente dentro de campo. O Peixe comandou amplamente a primeira etapa. Marcando muito no meio-de-campo e escapando bem pelo lado esquerdo, a equipe paulista encurralou o Coritiba desde o primeiro minuto.

O grupo de René Simões se atrapalhava para sair jogando, não conseguia trocar passes e, em alguns momentos, chegou a entregar a bola de graça para os santistas. Aliás, os Alvinegros também desperdiçaram passes fáceis. Os dois times culparam os uniformes. O Peixe jogou de camisa listrada e o Coxa, com seu uniforme principal: camisa branca com duas faixas horizontais: uma branca e outra verde. O problema é que, nas costas, as duas camisas eram totalmente brancas, o que confundiu os atletas.



Mas essa semelhança não justifica o fato de o Coxa ter parado para ver Léo desfilar, aos 19 minutos. O lateral-esquerdo santista largou do seu campo de defesa, livrou-se da marcação, tabelou com Madson e chutou rasteiro. O goleiro Edson Bastos espalmou, e Paulo Henrique só empurrou para o gol.

O Peixe continuava em cima e só não ampliou porque Kléber Pereira segue com sua sina de perder muitos gols. Aos 39, Madson acertou um bom cruzamento da esquerda. A bola veio descendo mansamente na altura da cabeça do camisa 9, que tinha o gol aberto à sua frente. Era cumprimentar e correr para o abraço. Porém, o golpe não saiu como Kléber queria. A bola pingou no chão e pulou por cima do gol. Um lance digno de Bola Murcha, do Fantástico!

Coxa equilibra, mas não ameaça

No intervalo, o técnico do Coritiba, René Simões tirou o lateral-direito Márcio Gabriel e colocou o volante Cleiton no setor. Essa mudança acabou com a festa que o Peixe fazia por seu lado esquerdo. Léo já não apareceu com tanta liberdade. Isso fez com que o jogo se tornasse um pouco mais equilibrado. O Santos continuava dominando a posse bola, mas já não criava tanto quanto no primeiro tempo.

O Coritiba ameaçou uma pressão, chegou a rondar a área santista, mas não conseguiu acertar o alvo. Nem quando o Santos teve Róbson expulso, aos 41, o Coxa conseguiu alguma coisa. A equipe da Vila Belmiro apenas administrou o resultado e volta para casa com mais três pontos.


Ficha técnica:
CORITIBA 0 x 1 SANTOS
CORITIBA
Edson Bastos, Demerson, Jaílton, Dirceu; Márcio Gabriel (Cleiton), Pedro Ken, Leandro Donizete, Marcelinho Paraíba (Renatinho) e Carlinhos Paraíba; Leozinho (Tiago Gentil) e Bruno Batata
Técnico: René Simões.
SANTOS
Felipe, Pará, Fabão, Eli Sabiá e Léo; Rodrigo Mancha, Rodrigo Souto, Paulo Henrique (Wagner Diniz), Madson (Róbson) e Felipe Azevedo (Neymar); Kléber Pereira.
Técnico: V. Luxemburgo.
Gols: Léo, 19 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: .Jaílton, Cleiton, Pedro Ken (Coritiba), Róbson (Santos).
Cartão vermelho: Róbson (Santos).
Estádio: Olímpico, em Cascavel (PR). Data: 5/8/2009.
Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF).
Auxiliares: Marrubson Melo Freitas (DF) e Enio Ferreira de Carvalho (DF)


GOIÁS 3X2 FLAMENGO
Iarley faz no fim e garante vitória do Goiás sobre o Flamengo



Léo Lima deu passe de letra, assistência, distribuiu caneta e até fez um gol irregular na noite desta quarta-feira. No dia em que foi maestro, o apoiador contou com a ajuda decisiva de Iarley para garantir a vitória por 3 a 2 sobre o Flamengo, no Serra Dourada.

O atacante fez o gol da vitória aos 45 minutos do segundo tempo e repetiu o filme de 2008. No ano passado, ele também foi o carrasco rubro-negro com um gol nos últimos minutos do duelo.

O resultado, pela 17ª rodada do Brasileirão, garantiu a sexta vitória consecutiva da equipe esmeraldina, que pula para os 32 pontos e fica na vice-liderança da classificação. O time carioca, por sua vez, continua nos 24 e cai para décimo.

Vitorioso em campo, o técnico do Goiás, Hélio dos Anjos, saiu derrotado no público. Durante a semana, ele reclamou da possibilidade de os rubro-negros dividirem as arquibancadas com os goianos. Mas não adiantou. A partida teve 37 mil pagantes e dividido meio a meio.

Mas no primeiro tempo, a equipe da casa pareceu que venceria com facilidade. Abriu 2 a 0, gols de Amaral e Léo Lima, e foi para o vestiário tranquila. A reação rubro-negra aconteceu com Adriano, que fez o nono gol dele no Brasileiro, e Petkovic. Mas no finzinho, Iarley garantiu os três pontos.

Na próxima rodada, o Goiás visita o São Paulo, domingo, no Morumbi. No mesmo dia, o Flamengo faz o duelo das maiores torcidas do país contra o Corinthians, no Maracanã.

Goiás domina a defesa do Fla; árbitro erra

O estreante Denis Marques perdeu a primeira, a segunda e a terceira bola que pegou na bola. Daí explica-se o domínio do Goiás. O Flamengo simplesmente não conseguiu manter a bola no campo ofensivo.

O primeiro chute de perigo foi aos 11 minutos, Felipe Menezes arriscou, Bruno defendeu parcialmente e Aírton teve de colocar para escanteio impedindo a finalização de Iarley. Na chance seguinte saiu o primeiro gol. Amaral subiu mais do que Denis Marques e cabeceou no canto esquerdo de Bruno.

Sem receber bolas pelo ineficiente sistema de criação rubro-negro, Adriano saiu da área para buscar o jogo. Aos 18, ele conduziu a bola, finalizou de fora da área e Harlei teve dificuldade para espalmar.

Quando a partida estava equilibrada, um erro do árbitro Heber Roberto Lopes garantiu o segundo gol ao Goiás. Após cruzamento na área, Léo Lima empurrou Willians e chutou forte de esquerda para ampliar.

O Rubro-Negro teve a chance de diminuir aos 31, mas Denis Marques esbarrou na agilidade de Harlei quando finalizou na entrada da grande área.

Apesar de ter mais posse de bola, o time visitante sofreu com erros de passes, e o buraco defensivo. Júlio César aproveitou a brecha, aos 40, bateu cruzado e por pouco não fez o terceiro. A bola saiu rente à trave de Bruno. O mesmo Júlio César driblou Welinton, Everton, mas bateu em cima de Bruno.

Reação comandada por Pet esbarra em Iarley

O Flamengo voltou para o segundo tempo com Petkovic e Bruno Paulo nas vagas de Kleberson e Denis Marques. Logo aos 2 minutos, a mudança surtiu efeito. Adriano foi puxado dentro da área. Na cobrança do pênalti, Adriano escorregou, mas mesmo assim colocou forte no centro do gol e diminuiu.

O gol trouxe emoção ao jogo. Agitadas, as torcidas incentivaram os times. Aos cinco, Pet driblou um adversário e bateu de longe, mas para fora. A reação se confundiu com o nervosismo. Aírton, Willians, Léo Moura... Todos reclamaram de marcações do trio de arbitragem.

Recuado, o Goiás trouxe o adversário para o campo defensivo. E pagou caro aos 33. Petkovic fez linda jogada individual, passou por dois adversários e chutou no canto esquerdo de Harlei. Um golaço.

A partida ficou emocionante. Aos 41, Zé Carlos deu um peixinho e por pouco não garantiu a vitória dos goianos. Mas o gol derradeiro saiu aos 45. Iarley recebeu na área de Léo Lima e chutou no alto.


Ficha técnica:
GOIÁS 3 x 2 FLAMENGO
GOIÁS
Harlei, Ernando, Leandro Euzébio e Rafael Tolói; Douglas, Amaral, Fernando (Gomes), Léo Lima, Felipe Menezes (Zé Carlos) e Júlio César; Iarley.
Técnico: Hélio dos Anjos.
FLAMENGO
Bruno; Welinton, Aírton e Angelim; Léo Moura, Willians, Kleberson (Petkovic), Fierro (Lenon) e Everton; Denis Marques (Bruno Paulo) e Adriano.
Técnico: Andrade.
Gols: Amaral, aos 13, Léo Lima, aos 23 minutos do primeiro tempo; Adriano, aos três, Petkovic, aos 33 minutos; Iarley, aos 45 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Douglas, Ernando (Goiás); Aírton, Ronaldo Angelim, Fierro (Flamengo)
Estádio: Serra Dourada. Data: 5/8/2008.
Árbitro: Heber Roberto Lopes.
Auxiliares: José Carlos Dias Passos (PR) e Ivan Carlos Bohn (PR).
Público: 37.320 pagantes


NÁUTICO 1X0 CORINTHIANS
Com gol de artilheiro, Náutico vence o Corinthians no estádio dos Aflitos

O Náutico voltou a vencer. E o Corinthians continuou sem triunfar. Na noite desta quarta-feira, no estádio dos Aflitos, no Recife, a equipe pernambucana fez 1 a 0 nos paulistas, em jogo válido pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, e acabou com um jejum que já durava 13 partidas. O gol foi marcado por Gilmar, que agora aparece no topo da lista de artilheiros. O Alvinegro, por sua vez, não vence há quatro jogos.

A vitória sobre o clube alvinegro tirou o Timbu momentaneamente da vice-lanterna do Nacional, mas a equipe segue na zona de rebaixamento, com 15 pontos. Caso o Sport vença o Fluminense nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, o time alvirrubro voltaria à penúltima colocação. De qualquer maneira, o triunfo desta noite dá um fôlego extra.

Já o Timão, que segue com 25 pontos, caiu duas posições na tabela. Foi de quinto para sétimo. A situação pode piorar ao final da rodada. Por isso, os alvinegros têm de torcer contra Grêmio e Vitória, que nesta quinta-feira encaram Palmeiras e Barueri, respectivamente.

Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o Corinthians joga novamente fora de casa. Dessa vez contra o Flamengo, domingo, às 16h, no Rio de Janeiro. Já o Náutico volta a campo no sábado, às 18h30m, diante do Santo André, no estádio dos Aflitos, no Recife. Os jogos são válidos pela 18ª rodada, a penúltima do primeiro turno.

Paradinha de artilheiro



Náutico e Corinthians demoraram a criar oportunidades. Com o jogo concentrado no meio-de-campo, as duas equipes tiveram dificuldades em criar jogadas de perigo. Tanto que a primeira boa jogada surgiu apenas aos 17 minutos. E foi do Náutico. Gilmar lançou Juliano, que tocou para fora, na saída de Felipe.

Sem força ofensiva, o Timão conseguiu seu primeiro chute aos 21. Dentinho apareceu na direita, ajeitou a bola e cruzou. Bill se antecipou à zaga e bateu de primeira. Só que o arremate passou longe do gol de Gledson. Pouco depois, aos 24, o Timbu teve boa chance, mas Patrick e Carlinhos Bala trombaram na hora da finalização.

A falta de criatividade dos dois lados fez com que os jogadores tentassem mais na raça do que na técnica. E foi em um misto dessas duas coisas que o Corinthians criou boa chance aos 30 minutos. Jucilei ganhou dividida no meio, avançou pela intermediária e tocou para Bill. O atacante dominou, girou e chutou longe do gol adversário.

O Náutico, então, resolveu ir com tudo para o ataque. Aos 32 minutos, após cruzamento da direita, Michel cabeceou e obrigou Felipe a fazer boa defesa. Mais efetivo, o time pernambucano não desistiu. Aos 41 minutos, Gilmar apareceu bem na área e foi derrubado pelo zagueiro William. Pênalti!

Na cobrança, aos 42, o próprio Gilmar, com direito a paradinha, mandou no canto direito de Felipe (foi o nono gol do atacante alvirrubro, que agora divide a artilharia do Brasileirão com Diego Tardelli, Adriano e Val Baiano - veja no vídeo acima). O Corinthians ainda tentou chegar ao empate aos 47, depois que William rolou para Edu. Mas o estreante mandou para fora.

Timão tenta, mas...



As duas equipes voltaram para o segundo tempo sem alterações. Mas diferentemente da etapa inicial, a primeira chance de gol foi criada logo no primeiro minuto. Jorge Henrique arriscou de fora de área, e o goleiro Gledson desviou para escanteio. Na cobrança, Dentinho mandou para Edu, que cabeceou para o meio da área.

Mais ofensivo, o Timão ficou muito perto de empatar aos sete minutos. Elias avançou pelo meio, driblou dois marcadores e bateu de perna direita na grande área. O goleiro Gledson defendeu com o pé e depois agarrou a bola quase na linha (veja o vídeo acima). No minuto seguinte, Derley chutou de longe, Felipe soltou e Chicão afastou o perigo.

O Corinthians, porém, estava melhor em campo. Aos 12, Souza rolou para Elias na área, recebeu de volta e tocou para o gol. Nilson salvou em cima da linha. Aos 22, o técnico Mano Menezes foi obrigado a fazer uma mudança no ataque: colocou Marcelinho no lugar de Souza, que deixou o campo machucado.

Aos poucos, o Timão perdeu o ímpeto ofensivo apresentado no começo do segundo tempo. O Náutico, então, administrou mais a posse de bola e arriscou de fora da área em algumas oportunidades. Mas o clube paulista não desistiu. Aos 36 minutos, o volante Jucilei arriscou de longe e obrigou Gledson a espalmar pela linha de fundo.

O Corinthians ainda teve uma ótima oportunidade de igualar o marcador aos 40 minutos, em cobrança de falta de Chicão. Mas a cobrança do zagueiro desviou na barreira e saiu pela linha de fundo. Os alvinegros reclamaram toque de mão.


Ficha técnica:
NÁUTICO 1x0 CORINTHIANS
NÁUTICO
Gledson; Claudio Luiz, Asprilla e Nilson; Patrick, Anderson Santana, Derley, Juliano (Douglas Maia) e Michel; Carlinhos Bala (Ailton) e Gilmar (Márcio Barros).
Técnico: Geninho.
CORINTHIANS
Felipe; Alessandro, Chicão, William e Bruno Bertucci; Jucilei, Edu (Boquita) e Elias; Jorge Henrique (Souza) (Marcelinho), Bill e Dentinho.
Técnico: Mano Menezes.
Gol: Gilmar, aos 42 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Juliano, Claudio Luiz, Nilson, Derley (N); Chicão, Jorge Henrique, William, Bill, Bruno Bertucci, Jucilei (C).
Estádio: Aflitos, no Recife (PE). Data: 05/08/2009.
Árbitro: Arilson Bispo da Anunciação (BA).
Auxiliares: Alessandro Alvaro Rocha de Matos (BA) e Luiz Carlos Silva Teixeira (BA).