sábado, 15 de agosto de 2009

19 Rodada:Série A

AVAÍ 2X1 NÁUTICO
Gol de Marquinhos nos minutos finais garante a vitória do Avaí sobre o Náutico

Um golaço de Marquinhos aumentou em uma vitória a série invicta do Avaí no Campeonato Brasileiro. O time catarinense derrotou o Náutico por 2 a 1, na noite deste sábado, na Ressacada, pela 19ª rodada, e chegou à sua sétima vitória em nove jogos. Eltinho abriu o placar para os donos da casa, na primeira etapa, e o zagueiro Émerson fez contra, no segundo tempo, empatando a partida. Mas quando tudo já parecia definido, o camisa 10 alviceleste pôs a equipe do técnico Silas em vantagem novamente, pondo fim às esperanças alvirrubras de deixar a zona de rebaixamento.

Com o resultado, os catarinenses somaram 30 pontos, e chegaram à quinta colocação do Brasileirão, enquanto os recifenses seguem com 18, na 17ª colocação.

As equipes voltam a campo na quinta-feira. O Avaí duela com o Atlético-MG, no Mineirão, enquanto o Náutico recebe o Goiás, nos Aflitos.

Eltinho põe o Avaí em vantagem



O Avaí abriu o placar aos 24 minutos de jogo. Após falta sofrida por Muriqui na entrada da área alvirrubra, Marquinhos e Léo Gago se posicionaram para a cobrança. Mas foi Eltinho quem surpreendeu e bateu, com categoria, acertando o ângulo esquerdo do goleiro Gledson.

Embalados, os donos da casa partiram para cima, na tentativa de ampliar a vantagem. Aos 31, em novo chute de Eltinho, o camisa 1 do Timbu fez defesa segura. Com os visitantes sentindo a pressão e cometendo muitos erros, o alviceleste William também começou a dar trabalho. Aos 39, o atacante mandou uma bomba da ponta da área e obrigou Gledson a mostrar serviço novamente.

Apesar da vantagem e da superioridade em campo, o técnico avaiano, Silas, alertou para os contra-ataques dos recifenses e cobrou atenção de sua equipe.

Empate e gol nos minutos finais



Com apenas um minuto da segunda etapa, Marquinhos deu belo passe para Muriqui, que, dentro da área, chutou em cima de Gledson e desperdiçou a chance de marcar. Os catarinenses seguiram no ataque e, aos cinco, reclamaram de um toque de mão do zagueiro Asprilla dentro da área do Náutico, mas a arbitragem nada assinalou.

Aos oito, no entanto, em um lampejo do ataque recifense, o Timbu sofreu uma falta à direita da área alviceleste. No levantamento de Rudnei, Émerson tentou desviar e marcou contra, empatando a partida.

O zagueiro avaiano tentou compensar e, aos 12, após passe de Muriqui, mandou uma bomba no travessão de Gledson. Os alvirrubros levaram outro susto semelhante aos 16, em chute de Marquinhos, que carimbou a trave esquerda do camisa 1 do Timbu. Aos 17, o Náutico acabou ficando com um jogador a menos, com a expulsão de Rudnei, que cometeu falta em Eltinho e recebeu o cartão vermelho.

Aos 28, Eltinho foi responsável pela terceira bola na trave da partida, em chute cruzado de fora da área. Mas, se o segundo gol parecia próximo, foi difícil para a torcida catarinense acreditar na chance perdida por Muriqui aos 30 minutos. Desajeitado, o atacante recebeu, na pequena área, e mandou a bola pela linha de fundo.

A vitória do Avaí veio aos 44, em lançamento de Léo Gago na medida para Marquinhos, de primeira, marcar um golaço e correr para comemorar junto à torcida alviceleste. Ao fim da partida, muita reclamação dos jogadores alvirrubros, que veem o time acabar o primeiro turno na degola.


Ficha técnica:
AVAÍ 2 x 1 NÁUTICO
AVAÍ
Eduardo Martini, Rafael, Émerson (Fabinho Capixaba) e Augusto; Luís Ricardo (Roberto), Marcus Winícius, Léo Gago, Marquinhos e Eltinho; Muriqui e William (Anderson).
Técnico: Silas.
NÁUTICO
Gledson, Patrick (Sidny), Nílson, Asprilla (Kuki) e Michel; Rudnei, Derley, Anderson Santana e Juliano; Carlinhos Bala e Márcio Barros (Márcio).
Técnico: Geninho.
Gols: Eltinho, aos 24 minutos do primeiro tempo; Émerson (contra), aos oito, e Marquinhos, aos 44 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Émerson, Marcus Winícius, Roberto e Anderson (Avaí); Nílson, Rudnei, Derley, Anderson Santana (Náutico).
Cartão vermelho: Rudnei (Náutico).
Estádio: Ressacada. Data: 15/08/2009.
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio.
Auxiliares: Cesar Augusto de Oliveira Vaz (DF) e Marrubson Melo Freitas (DF).


SANTO ANDRÉ 0X2 INTERNACIONAL
Internacional supera campo ruim e Santo André para chegar à vice-liderança

A décima vitória do Internacional no Campeonato Brasileiro teve sabor especial. O Colorado superou não só o Santo André, mas principalmente o péssimo gramado do estádio Bruno José Daniel, em Santo André. Os 2 a 0 deste sábado, gols de Taison e Alecsandro, de pênalti, deixaram o time na vice-liderança da competição e firme na briga pelo título, com 33 pontos ganhos, quatro atrás do líder, o Palmeiras, que ainda tem dois jogos a mais que o Colorado

O Santo André segue próximo da zona de rebaixamento, em 16º lugar, com 18 pontos ganhos, e terá de torcer por um empate entre Fluminense e Coritiba, neste domingo, para não ser ultrapassado por um dos dois e ficar entre os quatro últimos. O time abrirá o returno contra o Botafogo, no Engenhão, na quarta-feira. A próxima partida do Inter será contra o Corinthians, no Beira-Rio.

Confira a classificação do Campeonato Brasileiro

Bola no travessão

O péssimo estado do gramado do estádio Bruno José Daniel pode até explicar em parte o fraco rendimento das equipes, especialmente no primeiro tempo. De passe em passe, a bola quicava e fazia crescer a estatística dos erros. Mas tanto Inter quanto o Santo André mostraram um primeiro tempo também sonolento, sobretudo com falta de inspiração dos principais jogadores.

Para quem tinha plano de caça ao Palmeiras na liderança do Brasileirão, o Colorado até que deu impressão de que viria acelerado. Teve até a primeira chance na partida logo com cinco minutos, quando Giuliano, cara a cara com Neneca, se afobou e bateu mal, em cima do goleiro.

Depois do gol perdido, o susto dois minutos depois. Rômulo arrancou pela esquerda, deu belo drible em Danilo Silva e bateu no travessão, quase sem ângulo. Em casa, o Santo André ganhava coragem para se aventurar mais. Numa bola cruzada na área, o zagueiro estreante Cris subiu mais alto que a zaga do Inter e cabeceou por cima do travessão.

Queixas do gramado

Era a senha: o time treinado por Alexandre Gallo, mais acostumado aos caminhos tortuosos do campo, ensinava que, pelo alto, ficava mais fácil. Mas o Inter de Tite insistia nos passes rasteiros. Além disso, o meio-campo estava desarrumado, com distanciamento dos meias Giuliano e Andrezinho dos atacantes Taison e Alecsandro. Não adiantava nem esticar a bola, não chegava direito. Guiñazu e Sandro travavam dura briga no meio-campo para ter a posse de bola em vão.

No fim do primeiro tempo, Sandro quase entregou o ouro. Tentou sair jogando e perdeu para Rômulo, destaque da primeira etapa, Ele arrancou pela direita, foi à linha de fundo e centrou rasteiro. Nunes deu o carrinho para alcançar a bola mas não conseguiu. O placar acabou justo. Apesar de ter criado mais chances na primeira etapa, o Sandro André também mostrou muito pouco para quem quer reagir no Brasileiro,

- Infelizmente, o Santo André já está adaptado ao gramado. Nunca, profissionalmente, tinha jogado num campo tão ruim assim - lamentou Alecsandro, após o fim do primeiro tempo.

Inter chega ao gol

O mesmo Alecsandro deu o cartão de visitas do segundo tempo do Inter. Aos cinco minutos, ele recebeu na entrada da área, matou a bola e bateu antes de deixá-la cair. O goleiro Neneca fez a primeira grande defesa do jogo.

Daí em diante, o Inter passou a agredir mais. Taison não ligou para o gramado ruim e arrancou em velocidade, Conseguiu lançar Giuliano, que bateu para nova defesa de Neneca. Mas essa não foi a intervenção mais impressionante. Aos 13 minutos, após centro de Kleber pela esquerda, o zagueiro Marcel tentou cortar mas chutou errado, em direção contrária. O goleiro mostrou reflexo, voou para trás e espalmou. Alecsandro ainda alcançou a bola e a tocou na trave.

Era visível a melhora do Internacional. O meio-campo corrigiu o distanciamento do ataque. Giuliano e Andrezinho encostavam mais em Taison e Alecsandro. O que faltava para o time chegar ao gol. Aos 23 minutos, não deu outra. Giuliano tabelou com Taison, que após receber bateu com violência, de fora da área, sem defesa para Neneca.

O técnico Alexandre Gallo, que já havia trocado Élvis por Pablo Escobar, procurava tornar o Santo André mais ofensivo. O time até teve uma boa chance de empatar, com uma cabeçada de Marcel que obrigou Lauro a fazer sua primeira defesa na partida. Mas o Colorado dominava. Pouco depois, Taison só não aumentou porque Neneca voou novamente para salvar o time da casa.

Foi a última boa presença de Taison na partida. Isso porque, aos 33 minutos, o atacante perdeu a cabeça ao dar uma banda em Sidney. A expulsão fez o Santo André crescer, ainda mais com as substituições feitas por Gallo -Ricardinho havia substituído Cicinho, passando Rômulo para a lateral, e Ricardo Goulart entrara no lugar de Sidney. Com o time mais ofensivo, Ricardo Goulart quase empatou aos 35, após centro de Rômulo pela direita.

Se Taison foi imprudente na jogada que gerou a expusão, pior ainda fez o zagueiro Marcel, do Santo André, ao derrubar Giuliano na área. Pênalti que Alecsandro bateu pelo alto, aos 42, sem defesa para Neneca, garantindo os três pontos para o Inter na briga para alcançar o líder, Depois, o time até teve mais duas chances, que esbarraram no bom Neneca, mas a torcida colorada nem ligou mais para isso.


Ficha técnica:
SANTO ANDRÉ 0 x 2 INTERNACIONAL
SANTO ANDRÉ
Neneca, Cicinho (Ricardinho), Cris, Marcel e Gustavo Nery; Fernando, Ricardo Conceição, Élvis (Pablo Escobar) e Rômulo: Sidney (Ricardo Goulart) e Nunes.
Técnico: Alexandre Gallo.
INTERNACIONAL
Lauro, Danilo Silva, Bolívar, Sorondo e Kleber; Guiñazu, Sandro, Giuliano (Glaydson) e Andrezinho (Marcelo Cordeiro); Taison e Alecsandro.
Técnico: Tite
Gols: Taison, aos 23, e Alecsandro, aos 42 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Cris, Ricardo Conceição e Marcel(Santo André) e Kleber, Bolívar e Andrezinho (Internacional).
Cartão vermelho: Taison (Internacional)
Estádio: Bruno José Daniel. Data: 15/08/2009.
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha.
Auxiliares: Jesmar Benedito Miranda de Paula (GO) Fabricio Vilarinho da Silva (GO) .


PALMEIRAS 1X1 BOTAFOGO
Palmeiras para na eficiente marcação do Botafogo e só empata no Palestra

O líder Palmeiras decepcionou o seu torcedor na noite deste sábado. Abaixo de suas melhores atuações e encontrando um Botafogo muito bem armado taticamente na parte defensiva, o Verdão não passou do empate por 1 a 1, em partida realizada no estádio Palestra Itália. Foi o terceiro empate consecutivo da equipe comandada por Muricy Ramalho. Antes a equipe havia ficado na igualdade contra Grêmio e Atlético-MG.

Mesmo com o novo tropeço, a equipe segue na primeira colocação, com 37 pontos, quatro a mais que o vice-líder Internacional, que derrotou o Santo André. O rival colorado, no entanto, pode passar o Verdão na tabela de classificação, já que tem duas partidas a menos. O Botafogo, que estreou o técnico Estevam Soares, manteve a 15ª colocação, com 20 pontos.

As duas equipes voltarão a campo no meio de semana. Na quarta-feira, o Verdão vai ao Paraná enfrentar o Coritiba. Já o Botafogo receberá a visita do Santo André.

Ferrolho botafoguense



Quando a partida começou, ficou bem clara a dificuldade que o Palmeiras iria encontrar na partida. O Botafogo, com três zagueiros e seis homens no meio-campo, entrou em campo pensando apenas em se defender. No ataque, a estratégia era jogar no erro do adversário. E o Verdão, que repetiu a formação tática das últimas partidas, com Cleiton Xavier na armação e Diego Souza, no ataque, sentiu.

Tanto que os dois primeiros lances de perigo do time de Palestra Itália aconteceram na bola parada. No primeiro, aos nove, Diego Souza, de cabeça, quase marcou, após cobrança de falta de Cleiton Xavier da intermediária. O segundo veio aos 16, quando o camisa 10 alviverde cobrou falta da entrada da área, pelo lado direito, e acertou a trave do goleiro Flávio.

Com a bola rolando, o Verdão, não levava perigo. O time carioca, inteligentemente, fez marcação individual em cima de Cleiton Xavier e deu campo aos volantes adversários, Sandro Silva, Pierre e Souza, que não tinham a mesma qualidade para armar e nem para passar. Como a bola não chegava ao ataque, Diego Souza não apareceu para o jogo, enquanto que Ortigoza ficou trombando com os defensores botafoguenses e não levou perigo.

E a tática do Botafogo, de jogar no erro do adversário, acabou dando certo aos 23. Lucio Flavio cobrou falta, Maurício Ramos afastou errado, e André Lima, no rebote, bateu seco, de pé direito. A bola, rasteira, entrou no meio do gol de Marcos, que nada pode fazer. Botafogo 1 a 0.

Quatro minutos depois, o juiz pernambucano Cláudio Mercante errou ao não marcar pênalti de Pierre em Lúcio Flávio, pelo lado esquerdo da área palmeirense.

A torcida palmeirense já mostrava impaciente, principalmente porque o panorama da partida não se modificava. Mesmo longe de ser brilhante, o Botafogo se defendia bem e não dava espaço aos palmeirenses. Aos 32, o Palmeiras achou o empate, na única maneira em que levou perigo no primeiro tempo, na bola parada. Cleiton Xavier cobrou falta pelo meio, Danilo se antecipou ao goleiro Flávio e, de cabeça, tocou para o gol. O Palestra Itália explodiu de alegria. No placar, 1 a 1.

Etapa complementar

Os dois times voltaram sem alterações para o segundo tempo e a partida recomeçou em altíssima velocidade. O Botafogo perdeu dois gols inacreditáveis nos primeiros três minutos. Com um minuto, Batista fez assistência primorosa para André Lima que, cara a cara com Marcos, chutou em cima do goleiro palmeirense.

No ataque seguinte do time carioca, Lucio Flavio cobrou escanteio pela esquerda, Eduardo cabeceou para a área e Danilo, de cabeça, só não marcou gol contra porque Marcos defendeu no reflexo. Na volta, Fahel, livre, chutou errado e facilitou o corte da defesa do Palmeiras, que saiu rapidamente no contra-ataque com Armero, pela esqerda. O colombiano avançou livre e cruzou na medida para Pierre que, ao tentar ajeitar da cabeça para Ortigoza, mandou de presente para o goleiro Flávio.

Como os dois times saíram para o jogo, a partida ganhou em qualidade. No Verdão, como Cleiton Xavier seguia bem marcado e Diego Souza, erradamente, continuava atuando como atacante, quem aparecia bem no meio-campo era Souza. Aos 9, o camisa 21 fez lançamento primoroso para Diego Souza, que avançou livre em direção ao gol. Ele invadiu a área e, ao tentar driblar o goleiro Flávio, parou no goleiro botafoguense, para desespero da torcida alviverde.

Cinco minutos depois, Armero recebeu lançamento de Cleiton Xavier pela esquerda, avançou e bateu cruzado. Flávio, bem colocado, espalmou para escanteio.

Os dois times mudam

Sete minutos depois, o Palmeiras fez sua primeira modificação na equipe. Robert estreou no ataque, na vaga de Sandro Silva. Com isso, Diego Souza foi recuado para o meio-campo para auxiliar Cleiton Xavier na armação. O Botafogo respondeu com a entrada do atacante Laio na vaga do volante Jônatas.

Com a mudança feita, o Palmeiras cresceu porque passou a ter mais qualidade no passe do meio-campo. Aos 27, Ortigoza foi lançado pela direita, invadiu a área e bateu cruzado. Flávio fez grande defesa parcial e, na sobra, Thiaguinho afastou o perigo.

Nos últimos 15 minutos, o Verdão teve maior posse de bola, mas não transformou isso em oportunidades de gol. O Botafogo, satisfeitíssimo com o empate, seguiu valorizando ao máximo a posse de bola e esperando uma falha adversária para tentar surpreender. Para mostrar que o 1 a 1 estava de bom tamanho, Estevam Soares, aos 37, colocou mais um volante em campo, Léo Silva.

Apoiado por sua torcida, o Palmeiras pressionou, mas o gol salvador acabou não saindo. E a galera vaiou quando a partida foi encerrada.


Ficha técnica:
PALMEIRAS 1 x 1 BOTAFOGO
PALMEIRAS
Marcos; Wendel, Maurício Ramos, Danilo e Armero; Pierre, Sandro Silva (Robert), Souza e Cleiton Xavier; Diego Souza e Ortigoza (Daniel Santos).
Técnico: Muricy Ramalho.
BOTAFOGO
Flavio; Emerson, Juninho e Eduardo; Thiaguinho (Léo Silva), Leandro Guerreiro, Fahel, Jonatas (Laio), Lucio Flavio e Batista (Rodrigo Dantas); André Lima.
Técnico: Estevam Soares.
Gols: André Lima, aos 23min e Danilo, aos 32min do 1º tempo
Cartões amarelos: Wendel e Diego Souza (Palmeiras). Lucio Flavio, Leandro Guerreiro, Fahel, André Lima e Batista (Botafogo)
Estádio: Palestra Itália. Data: 15/08/2009.
Árbitro: Claudio Mercante (PE).
Auxiliares: Luciano José Coelho Cruz (PE) e Jossemar José Diniz Moutinho (PE).
Renda e Público: R$ 850.471,24 / 24.231 pagantes