Costa do Marfim mostra força: bate Gana e avança às quartas da Copa Africana

Com o resultado, os marfinenses asseguraram vaga nas quartas de final da Copa Africana. A equipe encerrou sua participação no Grupo B com quatro pontos. Burkina Faso (um) e Gana (zero) vão decidir quem fica com a segunda vaga terça-feira, em Luanda. O Grupo B tem apenas três seleções, por conta da desistência de Togo, que foi vítima de um atentado a tiros ainda antes do início do torneio.
Elefantes têm trio ofensivo de respeito
A Costa do Marfim começou o jogo com a equipe escalada no 4-3-3. Os atacantes do Chelsea Drogba e Kalou tiveram a companhia de Gervinho, do Lille, no setor ofensivo. Os elefantes estiveram mais efetivos e dominaram as primeiras ações. Apesar de ter muito mais a bola, a equipe teve dificuldade para penetrar na defesa ganesa. Zokora, jogador do Sevilla, foi quem mais assustou o goleiro Kingson. O volante obrigou o ganês a fazer duas defesas difíceis em chutes de fora da área.

Aos 28, a Costa do Marfim conseguiu abrir o placar. O barcelonista Yayá Touré lançou Kalou no lado direito da área. O jogador do Chelsea rolou com açúcar para Gervinho, que empurrou para a rede.
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Gana, que teve o capitão Essien entrando apenas no intervalo (o craque do Chelsea chegou a Angola somente na quarta-feira), só foi de fato assustar o goleiro Barry aos 38 minutos. Asamoah recebeu na meia-lua e soltou uma bomba, obrigando o arqueiro marfinense a fazer uma linda ponte para espalmar para escanteio.
Costa do Marfim tem homem expulso, mas segura a onda
Na etapa final, o jogo começou em banho-maria. Aos 8 minutos, entretanto, os marfinenses tiveram a expulsão de Eboué. O lateral do Arsenal deu um carrinho criminoso em Asamoah e levou o cartão vermelho direto.
A vantagem numérica se fez sentir pouco depois, quando Amoah, com uma bomba de canhota, fez sacudir a trave direita do goleiro Barry. Para recompor a defesa da Costa do Marfim, o técnico Vahid Halihodzic foi obrigado a sacrificar o atacante Gervinho para lançar o lateral Demel. A medida fez com que Gana passasse a não ser tão contundente.

Depois de cada gol da Costa do Marfim, o goleiro Barry exibiu uma pequena faixa de solidariedade aos mortos no atentado à seleção togolesa e às vítimas do terremoto no Haiti.
Nos acréscimos, Asamoah Gyan, de pênalti, fez o gol de honra de Gana. Mas era muito tarde para uma reação.