Cruzeiro aproveita vantagem numérica, dá goleada e respira na Libertadores
De um primeiro tempo complicado a uma goleada na etapa final. Pressionado para obter um bom resultado no Mineirão, o Cruzeiro aproveitou a superioridade númerica no segundo tempo e goleou o Colo-Colo por 4 a 1 na noite desta quarta-feira, em jogo da segunda rodada do Grupo 7 da Taça Libertadores.
Com a vitória, a equipe celeste assumiu a segunda colocação da chave, com três pontos, superando o time chileno no saldo de gols (1 contra - 2). O líder é o Vélez Sarsfield, com seis. O Deportivo Italia não pontuou em dois jogos.
O clube mineiro volta a campo pela Libertadores em 11 de março, quando enfrenta o lanterna Deportivo Italia em Caracas (Venezuela). O Colo-Colo encara o Veléz Sarsfield em Santiago, no dia 16.
Primeiro tempo equilibrado
Consciente da necessidade de conquistar três pontos e com o apoio da torcida, o Cruzeiro se lançou ao ataque, priorizando as jogadas pelas laterais. Coube a Roger, opção do treinador Adilson Batista para a vaga de Gilberto, expulso diante do Vélez, criar a primeira boa chance do time. Aos cinco minutos, o meia fez bela jogada pela direita e cruzou para a área. O goleiro Prieto rebateu mal, e a bola sobrou para Leonardo Silva, que completou de voleio, rente ao travessão.
O gol não demorou a sair. Veio pela esquerda, aos sete minutos. Henrique fez ótimo lançamento para Thiago Ribeiro. No dia em que completou 24 anos, o atacante chutou cruzado. A bola passou por baixo das pernas de Scotti e venceu o goleiro Prieto.
Em desvantagem, o Colo-Colo começou a explorar as avançadas dos laterais cruzeirenses. E criou duas boas jogadas pela esquerda, nas costas de Jonathan. Aos 13, Thiago Heleno se esticou e cortou um chute de Miralles. No minuto seguinte, o atacante recebeu cruzamento de Paredes na pequena área e concluiu para fora, perdendo excelente chance para empatar.
Após os sustos, a Raposa voltou a ameaçar o gol adversário. Aos 19, Thiago Ribeiro, o mais perigoso atacante do time mineiro no primeiro tempo, recebeu na área, se livrou do marcador e chutou. Prieto espalmou, evitando o segundo gol.
Mas o Colo-Colo seguiu perigoso, especialmente com as escapadas de Paredes pela esquerda, a principal arma ofensiva do time chileno. Aos 25, o atacante tentou encobrir Fábio, mas o goleiro defendeu.
O gol de empate saiu exatamente pelo setor canhoto. Aos 37, Jonathan foi derrubado por Miralles próximo da área celeste, mas o árbitro Oscar Ruiz não apontou a infração. O lateral seguiu na jogada e foi desarmado por Torres. A bola sobrou para Miralles, que cruzou para Paredes. Na pequena área, o atacante não desperdiçou e completou para a rede, sem chance para Fábio.
O gol não abalou o Cruzeiro, que reagiu imediamente. No minuto seguinte, Kléber chutou forte, e obrigou Prieto a fazer grande intervenção. Aos 41, Roger driblou dois adversários e caiu após aparentemente ser atingido por Scotti. O jogador e a torcida pediram pênalti, mas Oscar Ruiz nada marcou. Antes do fim da etapa inicial, o time celeste teve nova chance para desempatar. Diego Renan lançou Thiago Ribeiro. O atacante invadiu a área pela esquerda, mas chutou por cima, diante do goleiro adversário.
Expulsões do Colo-Colo. Gols do Cruzeiro

Aos nove minutos, Adilson Batista tirou Roger, ainda sem condições físicas ideais, e colocou um terceiro atacante em campo - Wellington Paulista. Mas quem teve logo uma boa chance foi o Colo-Colo. Após cruzamento da direita, Paredes arrematou na pequena área, e Fábio defendeu.
Aos 12, o time brasileiro ganhou um 'reforço' importante, com a expulsão de Olate. O defensor já tinha amarelo, cometeu falta e recebeu o vermelho. O lance foi capital para o desenrolar da partida. Para recompor o sistema defensivo, o treinador Hugo Tocalli imediatamente tirou Macnelly Torres e colocou o defensor brasileiro Paulo Magalhães em campo. Em seu primeiro lance, Magalhães agarrou Leonardo Silva após cruzamento sobre a área. Penalidade máxima apontada por Oscar Ruiz. Depois de muita reclamação dos atletas do Colo-Colo, Kléber cobrou aos 16. Não bateu bem, mas venceu o goleiro Prieto, que ainda tocou na bola com o pé direito. Cruzeiro 2 a 1.
A situação do time chileno ficou ainda mais delicada aos 22, quando Cereceda fez falta sobre Jonathan e reclamou de forma agressiva com o juiz. Resultado: recebeu o segundo amarelo, deixando a equipe visitante com nove homens. E a história se repetiu: cartão vermelho para o Colo-Colo, gol do Cruzeiro. Jonathan cobrou a falta sobre a área. Após bate-rebate, Pedro Ken, de virada, fez o terceiro.
As expulsões e os gols sofridos desestruturaram o time chileno. E o quarto gol veio aos 26. Millar empurrou Kléber na área. O atacante cobrou e marcou.
Com a folga no placar, o Cruzeiro reduziu o ritmo. E o Colo-Colo procurou se defender para evitar um desvantagem ainda maior. O time brasileiro ainda teve uma boa chance aos 42, quando Jonathan cruzou, e Wellington Paulista cabeceou rente à trave esquerda.
Mas o objetivo celeste já estava cumprido: não deixar passar a oportunidade de vencer em casa.
Ficha técnica:
CRUZEIRO 4 x 1 COLO - COLO
CRUZEIRO
Fábio, Jonathan, Thiago Heleno, Leonardo Silva e Diego Renan; Elicarlos (Pedro Ken), Marquinhos Paraná, Henrique (Bernardo) e Roger (Wellington Paulista); Thiago Ribeiro e Kléber.
Técnico: Adilson Batista.
COLO - COLO
Prieto, Olate, Sebastián Toro, Scotti e Cereceda; Aránguiz, Meléndez e Millar; Torres (Paulo Magalhães); Miralles e Paredes (Sanhueza).
Técnico: Hugo Tocalli.
Gols: Thiago Ribeiro, aos sete minutos do primeiro tempo; Paredes, aos 37; Kléber (de pênalti), aos 16 minutos do segundo; Pedro Ken, aos 23, Kléber (de pênalti), aos 26.
Cartões amarelos: Thiago Ribeiro, Henrique, Marquinhos Paraná (CRU), Olate, Scotti, Cereceda, Paulo Magalhães, Sanhueza, Meléndez e Millar (COL).
Cartões vermelhos: Olate e Cereceda.
Estádio: Mineirão. Data: 24/02/2010.
Árbitro: Oscar Ruiz (Colômbia).
Auxiliares: Abraham González e Humberto Clavijo (Colômbia).
Renda: R$ 783.826,25. Público: 32.927.
JUAN AURICH (PER) 2X0 BOLÍVAR (BOL)
Juan Aurich vence o Bolívar e encosta no Estudiantes no Grupo 3 da Libertadores
No encerramento da segunda rodada do Grupo 3 da Taça Libertadores, o Juan Aurich se recuperou da goleada de 5 a 1 sofrida para o Estudiantes, atual campeão da competição, no último dia 11, em La Plata. Na noite desta quarta-feira, a equipe peruana derrotou o Bolívar por 2 a 0, no estádio Elías Aguirre, em Lima (assista aos gols do jogo no vídeo ao lado). Ciciliano, aos 11, e Tejada, aos 36 minutos do primeiro tempo, fizeram os gols da vitória. Os donos da casa ainda atuaram grande parte do jogo com um a menos - Pedro foi expulso aos 38 da etapa inicial.
Com o resultado, o Juan Aurich chegou aos três pontos, encostando justamente no Estudiantes, que leva vantagem no saldo de gols (dois contra um negativo dos peruanos) - Na última quinta-feira, a equipe argentina foi goleada (4 a 1) pelo Alainza Lima, líder invicto e com 100% de aproveitamento na chave.
Confira a classificação e os próximos jogos da Libertadores
O próximo compromisso do Juan Aurich será exatamente o duelo peruano conta o Alianza Lima, dia 10 de março, no estádio Alejandro Villanueva, em Lima, às 21h50m (de Brasília). No dia 9, o time boliviano recebe o Estudiantes no estádio Hernando Siles, em La Paz, às 19h (de Brasília).
FLAMENGO (BRA) 2X0 UNIVERSIDAD CATÓLICA (CHI)
Léo Moura brilha, e Flamengo vence Universidad Católica na estreia

O Maracanã não recebeu o público digno da primeira partida do hexacampeão brasileiro no principal torneio sul-americano - menos de 30 mil pessoas. E o início da equipe rubro-negra foi preocupante. Logo aos dois minutos, Willians foi expulso de forma infantil. Sorte que Léo Moura - sob os olhares de Zico, Leandro, Mozer e outros campeões da Libertadores em 1981 convidados pela presidente rubro-negra - cobrou falta com perfeição e abriu o placar.
Depois de 45 minutos sofríveis, o Rubro-Negro se beneficiou da expulsão de Mirosevic, no fim da etapa inicial, e melhorou no segundo tempo. O segundo gol saiu após linda jogada do lateral-direito concluída por Adriano. Vagner Love teve a chance do terceiro em cobrança de pênalti, mas isolou a cobrança.
Pela primeira vez no ano, a defesa rubro-negra não foi vazada, mesmo com o desfalque de Bruno, que foi vetado por causa de dores na coxa direita. Marcelo Lomba o substituiu e teve atuação tranquila. Fabrício, que entrou na vaga de Angelim, também merece elogios pela disposição e segurança.
O Flamengo lidera o Grupo 8, com três pontos e dois gols de saldo. O Universidad de Chile também tem três, mas apenas um gol. Católica e Caracas ainda não pontuaram.
O próximo compromisso pela Libertadores será no dia 10 de março, contra o time venezuelano, fora de casa. Antes, o Rubro-Negro inicia a trajetória na Taça Rio, sábado, contra o Macaé, em Volta Redonda.
Expulsões e gol ‘achado’
O Flamengo sentiu o peso de uma Taça Libertadores logo aos dois minutos. Desequilibrado, Willians deu uma braçada no rosto de Martinez e foi expulso. O lance desestabilizou a torcida rubro-negra, que passou a se irritar com as marcações do paraguaio Carlos Amarilla.
Só não foi pior porque Léo Moura achou um gol, aos dez minutos. O lateral bateu falta frontal sofrida por Vinícius Pacheco com categoria, no ângulo direito de Garcés: 1 a 0. O Rubro-Negro organizou-se defensivamente com um jogador a menos e passou a esperar os chilenos. Vagner Love deixou Adriano sozinho na frente e voltou para ajudar na marcação.
Cientes da inexperiência de Marcelo Lomba, substituto de Bruno, os jogadores do Universidad passaram a arriscar chutes de longa distância. O mais perigoso foi de Silva, aos 21. A bola passou rente à trave direita.
O Flamengo voltou a confundir vontade com violência aos 30. Depois de Kleberson tirar o pé de uma dividida, Vagner Love deu um carrinho duro e recebeu cartão amarelo.
Para dificultar ainda mais as ações ofensivas do time brasileiro, Adriano não estava em noite inspirada. Mal posicionado, foi presa fácil para a marcação adversária. Aos 34, Fuentes subiu sozinho após cobrança de escanteio e cabeceou com muito perigo.
O gol dos chilenos ficou ainda mais perto quando Díaz bateu falta no travessão , aos 42 minutos. Só que, na volta, Mirosevic perdeu a cabeça e pisou na barriga de Toró. O árbitro o expulsou e igualou as equipes com dez em campo.
Imperador decide após linda jogada de Léo Moura
Ao contrário da morosidade da primeira etapa, o Flamengo criou uma chance à base de velocidade. Kleberson abriu para Léo Moura e o lateral rolou para Vinícius Pacheco chutar de primeira para fora.
Sem ter o jogador a mais, o Universidad recuou e sofreu o segundo gol, em jogada sensacional de Léo Moura. O lateral, o melhor em campo, roubou a bola na entrada da área rubro-negra, arrancou pelo meio-campo, deu um drible de letra em um adversário e lançou de trivela para Adriano. O Imperador acordou e, com um leve toque, com categoria, colocou a bola na rede, aos 13 - na comemoração, um sinalizador foi atirado no campo, na altura do túnel central, o que pode complicar a vida do clube no mando de campo na competição.
O Flamengo se soltou. Enquanto a torcida gritou o nome de Léo Moura, Vagner Love entrou na área, driblou três adversários e bateu por cima do travessão.
Só as cãibras derrubaram Léo Moura, que acabou sendo substituído por Everton Silva. Na saída, foi aplaudido de pé pela torcida rubro-negra. Pouco depois, Valenzuela chutou forte, e Marcelo Lomba fez boa defesa.
A chance do terceiro gol saiu após passe de Adriano para Love. O Artilheiro do Amor foi puxado na área e, após consultar o bandeirinha, Amarilla marcou pênalti. Porém, o atacante cobrou mal, por cima do travessão.
No fim, Vagner Love foi substituído por Petkovic e saiu de campo também aplaudido. Aos 44, Kleberson perdeu ótima chance ao driblar um chileno e chutar para fora. Mas, àquela altura, a torcida rubro-negra já tinha o que comemorar.
Ficha técnica:
FLAMENGO 2 x 0 UNIVERSIDAD CATÓLICA
FLAMENGO
Marcelo Lomba, Léo Moura (Everton Silva), Álvaro, Fabrício e Juan; Toró, Willians, Kleberson e Vinícius Pacheco (Fernando); Vagner Love (Petkovic) e Adriano.
Técnico: Andrade.
UNIVERSIDAD CATÓLICA
Garcez, Valenzuela, Fuentes, Ponce, Silva; Henriquez (Mena), Toloza (Manara), Martinez, Mirosevic; Díaz e Morales (Vranjican)
Técnico: Marco Figueroa.
Gols: Léo Moura, aos dez minutos do primeiro tempo. No segundo, Adriano, aos 13 minutos.
Cartões amarelos: Silva, Ponce (Universidad Católica), Vagner Love (Flamengo). Cartões vermelhos: Willians (Flamengo) e Mirosevic (Universidad Católica).
Estádio: Maracanã. Data: 24/2/2010.
Árbitro: Carlos Amarilla (PAR).
Auxiliares: Nicolás Yegros (PAR) e Emigdio Ruiz Roa (PAR).
Renda e público: R$ 728.373, com 24.301 pagantes e 29.107 presentes.
CORINTHIANS (BRA) 2X1 RACING (URU)
Em noite de Elias, Corinthians supera tensão e vira sobre o Racing na estreia
O Corinthians investiu pesado para buscar sete reforços e tentar, enfim, conquistar o inédito título da Taça Libertadores no ano de seu centenário. Mas foi dos pés de um jogador que se transformou em peça-chave no esquema do técnico Mano Menezes que o Timão estreou com vitória na mais importante competição das Américas. Em uma exibição nervosa e com muitos erros, Elias brilhou. Marcou dois gols e garantiu a vitória alvinegra sobre o Racing-URU por 2 a 1, de virada, na noite desta quarta-feira, no Pacaembu. O resultado já coloca a equipe paulista na liderança do Grupo 1.
O triunfo, aliás, foi como a Fiel mais gosta: com muito sofrimento. Logo a um minuto do primeiro tempo, Cauteruccio calou o estádio ao aproveitar falha da defesa, setor mais sólido desde a Série B. Entretanto, com Ronaldo, Jorge Henrique, Defederico e companhia muito marcados, coube a Elias se transformar em herói, aos dez da etapa inicial e aos 25 do segundo tempo, em jogadas de infiltração pela área rival.
A vitória deixa o Corinthians com o primeiro lugar da chave, com três pontos. Na próxima rodada, dia 10 de março, enfrenta o Independiente-COL. A partida seria disputada em Medellín, mas a realização dos Jogos Militares deve transferi-la para Bogotá ou Barranquilla. Os colombianos somam um ponto, fruto do empate com o Cerro Porteño-PAR. Antes, o Timão terá pela frente o clássico contra o Santos, líder do Campeonato Paulista, neste domingo, às 17h, na Vila Belmiro.
Susto no início
A empolgação pelo retorno à Libertadores se transformou em apreensão no início do primeiro tempo. Enquanto o imenso foguetório preparado pelo clube ainda estourava em cima do estádio, o Corinthians bateu cabeça exatamente na jogada mais treinada por Mano Menezes durante a semana. Logo a um minuto, Brasesco cobrou falta para a área, a defesa parou e a bola sobrou para Cauteruccio bater na saída de Felipe, colocando os uruguaios em vantagem.
Presente em grande número no estádio, a Fiel não deixou a equipe entrar em colapso. Sem pressa, o Timão apostou nos toques em velocidade para abrir a retrancada defesa adversária. Roberto Carlos, aos seis, quase empatou em cobrança de falta. Mas o empate veio quatro minutos mais tarde, numa pintura de jogada. Ronaldo deixou a área e tocou para Tcheco. De letra, o meio-campista deu lindo passe para Elias se infiltrar entre os zagueiros e acertar o canto esquerdo do goleiro Contreras.
O que parecia ser o início da virada não se confirmou. Com raça e muita catimba, o Racing acabou com a rapidez alvinegra nos passes. Ronaldo tentou se movimentar pelos lados para confundir a marcação, mas não teve a ajuda dos companheiros. Tcheco e Elias eram os mais lúcidos, enquanto Defederico e Jorge Henrique pouco apareceram. A saída pelos lados também não foi das melhores. Alessandro e Roberto Carlos não se arriscaram com frequência no ataque.
No final, aos 45, o talento de Ronaldo quase fez a diferença. Nitidamente fora de forma e sem ritmo de jogo depois de quase um mês ausente pela lesão na coxa direita, o Fenômeno aproveitou vacilo da defesa rival, avançou pelo lado direito e bateu cruzado. Contreras voou e, com a ponta dos dedos, mandou para escanteio.
Mano põe Souza e tira Defederico
No segundo tempo, Mano Menezes surpreendeu com a entrada do centroavante Souza no lugar de Defederico. Com dois jogadores fixos na área e mais liberdade para os laterais, o Corinthians conseguiu pressionar o Racing e quase chegou à virada. Aos quatro minutos, Ronaldo protegeu a bola, Elias invadiu a área e chutou cruzado, mas Contreras defendeu firme, no canto esquerdo.
As chances do Timão aumentaram aos 12 minutos. Flores foi expulso ao cometer falta violenta e deixou a equipe uruguaia com apenas dez em campo. Dois minutos mais tarde, Ronaldo perdeu boa chance de marcar. Tcheco levantou a bola nas costas da defesa para o Fenômeno cabecear para fora.
Mas foi em uma jogada semelhante ao gol de empate que o Corinthians virou, aos 25 minutos. Ronaldo tocou para Souza, que ajeitou para Elias. Em velocidade, o volante invadiu a área e chutou rasteiro, no canto esquerdo: 2 a 1, com explosão no Pacaembu.
Empurrado pela torcida e sem qualquer reação dos uruguaios, o Timão dominou o jogo. Ronaldo, aos 40, por muito pouco não fez o dele. Em boa jogada pela esquerda do ataque, o Fenômeno girou sobre a marcação, passou a bola entre as pernas de outro adversário, invadiu a área e bateu. Contreras mandou para escanteio com os pés. A partir disso, a equipe paulistana apenas administrou a vitória e tirou o peso da responsabilidade de vencer em casa logo na estreia.
Ficha técnica:
CORINTHIANS 2 x 1 RACING - URU
CORINTHIANS
Felipe, Alessandro (Jucilei), Chicão, William e Roberto Carlos; Ralf, Elias, Tcheco e Jorge Henrique (Dentinho); Defederico (Souza) e Ronaldo.
Técnico: Mano Menezes.
RACING - URU
Contreras, Brasesco, Hernández, Pallas e Tejera; Vega, Ostolaza, Flores e Matías Mirabaje (Kossean); Cauteruccio (Lopez) e Quiñones (Barrientos).
Técnico: Juan José Verzeri.
Gols: Cauteruccio, a um, e Elias, aos dez minutos do primeiro tempo. Elias, aos 25 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Jorge Henrique, Ronaldo, Roberto Carlos (Corinthians); Quiñones, Flores, Pallas, Vega (Racing).
Cartão vermelho: Flores (Racing).
Público: 31.035 pagantes. Renda: R$ 2.181.742,00.
Estádio: Pacaembu. Data: 24/02/2010.
Árbitro: Raúl Orosco (Bolívia).
Auxiliares: Jorge Calderón e Juan Arroyo (ambos da Bolívia).
MONTERREY (MEX) 2X1 NACIONAL (PAR)
Pelo grupo do São Paulo, Monterrey vence o Nacional-PAR

Os mexicanos, que estrearam perdendo para a equipe paulista, saíram na frente aos 15 minutos da etapa final, gol de Sergio Santana. O time paraguaio não demorou a empatar: Herminio Miranda, de pênalti, marcou aos 22. Porém, não deu nem para comemorar. Osvaldo Martínez fez, um minuto depois, o gol que deu a vitória ao Monterrey.