PALMEIRAS 4X1 SÃO PAULO
Ex-são-paulinos e pênaltis derrubam tabu
Dois ex-são-paulinos e três pênaltis acabaram com um tabu de quase 11 anos. O Palmeiras, que não vencia o São Paulo em Campeonatos Paulistas desde março de 1997, ganhou. E goleou. Com gols e boas atuações dos atacantes Denílson e Kléber, ambos formados no Morumbi, o Verdão fez 4 a 1 – de virada e com três penalidades – e acabou com um um longo jejum. O Palmeiras subiu para a vice-liderança e deixou o rival fora da zona de classificação, em sétimo lugar.
A disputa do clássico começou antes mesmo de o juiz apitar. Ainda nos vestiários, os dois técnicos travaram uma verdadeira guerra fria. Por ser o mandante, o Palmeiras deveria divulgar a sua escalação com 45 minutos de antecedência. O técnico palmeirense, Vanderlei Luxemburgo, divulgou, mas só sete titulares. Luxa queria mistério. O são-paulino Muricy Ramalho, que não é muito disso, entrou na onda do rival e também escondeu parte da sua equipe.
PRÓXIMOS JOGOS
20/3, 19h20m - Sportivo Luqueño (PAR) x São Paulo - Taça Libertadores
22/3, 18h10m - Paulista x Palmeiras - Campeonato Paulista
Quando os times foram para campo, novidade mesmo só no Tricolor. Muricy, que nem levou o volante Fábio Santos para o jogo, ainda tirou Joílson para a entrada de Júnior. Com isso, Zé Luís foi recuado para a lateral-direita e Richarlyson avançado da zaga para o meio-campo. Tudo para dar mais liberdade para Carlos Alberto.
O jogo foi bastante prejudicado pelo estado do gramado. Choveu muito em Ribeirão Preto no final de semana, principalmente minutos antes do início do clássico. Um dia antes também, o Botafogo, o dono do estádio, disputou uma partida (ganhou do Rio Branco por 1 a 0) pela Série A-2 do Paulistão, destruindo ainda mais o campo em que Palmeiras e São Paulo iriam jogar.
O clássico ainda teve polêmica. Logo aos 10 minutos, Borges foi lançado por Adriano na área. A sua posição era legal (por 38 centímetros), mas o árbitro Flávio Rodrigues Guerra assinalou o impedimento. Na seqüência, Marcos rebateu e Richarlyson completou para o gol, mas o jogo estava parado. Mais tarde, polêmica para o outro lado. Leandro cruzou na área e Zé Luís desviou para escanteio. A bola resvalou no seu braço, mas o juiz nada marcou. Sem falar nos pênaltis que ainda estavam por vir...
Mas teve bola na rede também. Aos 38 minutos, Jorge Wagner cobrou escanteio e Adriano, mesmo cercado por Diego Souza e Henrique, cabeceou firme para abrir o placar. O São Paulo pressionava, mas foi o Palmeiras quem marcou. Kléber, formado no Morumbi, tirou do zagueiro com estilo e, de fora da área, tocou no canto de Rogério Ceni, que tinha a visão encoberta.

Se o primeiro tempo foi igual, o segundo foi só palmeirense. Três pênaltis nos minutos finais definiram o clássico. Primeiro foi Júnior que derrubou Valdivia na área. O são-paulino deu um carrinho e o chileno, esperto, deixou a perna para esperar o toque e cair. Denílson, outro ex-jogador do São Paulo e que tinha acabado de entrar, pegou a bola e cobrou com tranqüilidade, aos 31 minutos. Quem tinha dúvida se ele iria comemorar contra o ex-time viu uma vibração muito grande do atacante.
O Tricolor não teve nem tempo para reagir. Poucos minutos depois, outro pênalti. Dessa vez de Juninho em Kléber. O zagueiro foi expulso e Valdívia marcou o terceiro gol. Na comemoração, o tradicional choro – como tinha feito no clássico com o Corinthians. Os dois gols seguidos derrubaram o São Paulo. Com apenas mais dez minutos de bola rolando pela frente, os tricolores ficaram sem forças para buscar a igualdade.
E ainda teve tempo para mais um gol palmeirense. Como? De pênalti, de novo. Richarlyson derrubou Diego Souza na área. Ele mesmo bateu e transformou a quebra de tabu em uma sonora goleada.
"É preciso saborear essa vitória"
Vanderlei Luxemburgo, técnico palmeirense
FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 4X1 SÃO PAULO
PALMEIRAS
Marcos
Élder Granja
Gustavo
Henrique
Leandro
Wendel
(Martinez)
Léo Lima
Diego Souza
Valdivia
Kléber
(Makelele)
Alex Mineiro
(Denílson)
T.: V. Luxemburgo
SÃO PAULO
Rogério Ceni
Zé Luís
André Dias
Juninho
Júnior
(Aloísio)
Richarlyson
Hernanes
Jorge Wagner
Carlos Alberto
(Joílson)
Borges
Adriano
T. Muricy Ramalho
Gols: Adriano, aos 38, e Kléber, aos 43 minutos do primeiro tempo; Denílson, aos 31, Valdivia, aos 39, e Diego Souza, aos 49 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Diego Souza e Gustavo (P) e Carlos Alberto, Rogério Ceni, Richarlyson e Adriano (SP)
Cartão vermelho: Juninho (SP)
Árbitro: Flávio Rodrigues Guerra
Auxiliares: Carlos Augusto Nogueira Júnior e Aline Lambert
Data: 16/3/2008
Estádio: Santa Cruz, Ribeirão Preto (SP)
Renda: R$ 829.500,00
Público: 28.422 pagantes
PONTE PRETA 4x2 GUARANI
Ponte Preta vence dérbi e volta ao G-4
Dizem que clássico não tem lógica, mas no dérbi campineiro deste domingo deu a lógica. A Ponte Preta, em situação bem melhor no Campeonato Paulista, venceu o Guarani, que vive situação dramática na competição estadual. Jogando em seu estádio, o Moisés Lucarelli, a Macaca fez 4 a 2 e voltou para a faixa de classificação - é a terceira colocada com 27 pontos. O Bugre continua com 14 pontos e na zona de rebaixamento.
A Ponte marcou primeiro. Após cruzamento na área, o zagueiro César aproveitou um bate-rebate e, aos 14 minutos, balançou a rede. Pouco depois, aos 32, Marcelo Soares tocou por baixo do goleiro e ampliou.
O Bugre voltou do intervalo ameaçando mais e conseguiu descontar antes do primeiro minuto. Aos 39 segundos, Cris fez o primeiro gol do Guarani. Mas a reação foi brecada por Elias. Aos 27, o jogador, que é um dos destaques da Ponte no Paulistão, fez 3 a 1.
Quando a vitória parecia certa, pênalti para o Guarani. Aos 29, Henrique bateu, diminui e devolveu as esperanças para os bugrinos. Mas, aos 43, Wanderley fez o quarto e decretou a vitória.
- Para jogar uma partida dessa é preciso ter sangue nos olhos - vibrou o zagueiro Cris, autor do primeiro gol da Macaca no clássico de Campinas.
Foi a vitória de número 58 da Ponte em dérbis, contra 63 do Guarani. Mas, neste Campeonato Paulista, quem comemora é a Macaca.
CLÁSSICO CARIOCA
FLAMENGO 2X3 BOTAFOGO
No primeiro encontro após a emocionante e polêmica final da Taça Guanabara, o Botafogo deu o troco e venceu o Flamengo por 3 a 2, neste domingo, no Maracanã, pela 4ª rodada do segundo turno do Campeonato Carioca. Wellington Paulista, Zé Carlos e Jorge Henrique marcaram os gols alvinegros. Léo Moura e Thiago Salles descontaram.
O triunfo ainda não teve o gosto de revanche para o Botafogo, mas serviu como um aperitivo. Com a cabeça no duelo contra o Nacional, do Uruguai, pela Libertadores, o Flamengo entrou em campo com apenas quatro jogadores em relação ao time que venceu a final da Taça Guanabara: Bruno, Leo Moura, Jaílton e Toró. A torcida alvinegra chegou a ouvir um "Mamãe, Eu Quero", mas aproveitou para dar a resposta ao "chororô", provocação rubro-negra após a final da Taça Guanabara. Botafoguenses cantaram na arquibancada a música que surgiu na vitória sobre o Volta Redonda durante a Taça Rio: "tu és, time de fanfarrão, ganha metendo a mão, que papelão... eu, nunca me calarei, onde estiver gritarei, pega ladrão''. A vitória também serviu para acabar com um tabu que durava 15 jogos. O Botafogo não ganhava do Flamengo desde 2004. Eram sete derrotas e oito empates no período.
Com o resultado, o Botafogo segue na cola do Vasco na briga pela liderança do Grupo B. Os dois times têm 12 pontos e 100% de aproveitamento na Taça Rio. Mas o time cruzmaltino leva vantagem no saldo de gols: 13 contra 8 do Botafogo. Já o Flamengo passou para o segundo lugar no Grupo A com nove pontos. O Fluminense, que no sábado venceu o Americano, assumiu o primeiro lugar com dez pontos.
Na próxima rodada da Taça Rio, o Flamengo enfrenta o Cabofriense, no sábado, às 16h, no Maracanã. Já o Botafogo encara o Macaé, no domingo, às 16h, no Engenhão.
Wellington Paulista deixa o Botafogo na frente

O primeiro lance perigoso foi do Flamengo com Toró. O meia arriscou um chute da entrada da área e o goleiro Castillo defendeu bem no canto esquerdo. A resposta alvinegra veio em seguida com Wellington Paulista. O atacante recebeu na área e, mesmo com pouco ângulo, arriscou o chute. Bruno espalmou para escanteio.
Aos 15 minutos, o Botafogo teve outra boa oportunidade. Cruzamento para a área e Alessandro cabeceou para fora com perigo. O Alvinegro jogava melhor e Jorge Henrique reclamou de um pênalti após ser derrubado por Egídio. O árbitro Marcelo de Souza Pinto não marcou nada. Mas o gol sairia minutos depois. Após uma dividida na entrada da área, Gavilán deu uma bobeira e, de carrinho, Jorge Henrique conseguiu tocar na bola. Ela sobrou limpa para Wellington Paulista na área, que deslocou o goleiro Bruno com um chute rasteiro no canto direito e fez 1 a 0 para o Botafogo.
Após sofrer o gol, o Flamengo passou a buscar mais o ataque. Renato Augusto fez boa jogada e chutou após entrar na área. O goleiro Castillo defendeu com o pé. Na sobra, o meia rubro-negro ainda tentou nova finalização, mas a bola bateu na defesa e foi para escanteio.
Como a polêmica não poderia ficar fora de mais um Botafogo e Flamengo... Bola ao alto no meio-campo após o árbitro parar a partida para o atendimento de Renato Augusto. O alvinegro Túlio avisa que vai devolver a bola aos rubro-negros. Após o árbitro largá-la no chão, o volante dominou e, no momento que ia chutá-la para os zagueiros do Flamengo, foi surpreendido por Toró. O meia chegou com rapidez e roubou a bola. Túlio segurou o meia rubro-negro, que partia rápido para o ataque. O alvinegro recebeu o cartão amarelo e ficou reclamando com o árbitro. O Flamengo cobrou a falta e Renato Silva derrubou Obina na área. Pênalti! Os alvinegros reclamaram. Léo Moura pega a bola e cobra bem para empatar a partida aos 39 minutos. Na comemoração, o lateral fez com as mãos um coração em homenagem à namorada e cantora Perlla, que estava no Maracanã.
O empate não abalou o Botafogo. No último minuto do primeiro tempo, Lucio Flavio foi derrubado na área por Jaílton. Pênalti! Zé Carlos cobrou muito bem no canto direito deslocando o goleiro Bruno, que nem pulou. Botafogo 2 a 1. E a primeira etapa terminava com Túlio reclamando de Toró.
Foi uma vergonha o que aconteceu. Eu falei para ele que iria chutar a bola para o Bruno. E ele fez isso. Não tem fair play
Túlio sobre a bola ao alto com Toró antes do gol rubro-negro
Clima esquenta e Flamengo tem dois jogadores expulsos
O segundo tempo começou agitado. Aos dois minutos, Toró fez o gol de empate ao driblar o goleiro Castillo. Mas o árbitro Marcelo de Souza Pinto marcou impedimento corretamente e anulou o gol. Mas o nervosismo da torcida alvinegra durou pouco. Aos sete minutos, Jorge Henrique apareceu bem na área e aproveitou o cruzamento de Wellington Paulista. O atacante cabeceou no canto direito de Bruno para fazer o terceiro gol do Botafogo. O goleiro rubro-negro nem chegou a pular.
O quarto gol quase saiu pouco depois em uma jogada muito parecida. Jorge Henrique apareceu nas costas de Egídio e cabeceou. Só que Bruno conseguiu espalmar para escanteio e fez uma defesa difícil. O Botafogo estava mais organizado em campo e chegava com facilidade ao ataque. Diguinho arriscou um chute da intermediária e o goleiro Bruno se esticou para alcançar a bola que foi no ângulo esquerdo.
O técnico Joel Santana resolveu arriscar e colocou Marcinho e Maxi no time. Aos 24 minutos, falta perto da área do Botafogo. Após o cruzamento de Egídio, Thiago Salles cabeceou e fez o segundo gol do Flamengo. O goleiro Castillo correu para buscar a bola na rede junto com quatro rubro-negros. E uma confusão novamente aconteceu lembrando a cena da final da Taça Guanabara. Mas desta vez nenhum jogador foi expulso.
O clima estava quente. Em um lance na lateral, Jorge Henrique sofreu uma entrada mais forte de Egídio. Jônatas chegou empurrando e reclamando e a confusão começou novamente. Empurra-empurra em campo e desta vez o árbitro expulsou Jônatas. Pouco depois Obina deu um carrinho em cima de Lucio Flavio e também foi expulso. A torcida alvinegra cantava "timinho" na arquibancada. E o futebol foi esquecido. No final, a merecida vitória do Botafogo.
BOTAFOGO 3 x 2 FLAMENGO
Castillo
Alessandro
Renato Silva
Andre Luis
Triguinho (A. Felício)
Túlio (Eduardo)
Diguinho
Lucio Flavio
Zé Carlos (Wellington Jr.)
Jorge Henrique
Wellington Paulista
T: Cuca
Bruno
Leo Moura
Leonardo
Thiago Sales
Egídio
Gavilán (Léo Medeiros)
Jaílton (Marcinho)
Jônatas
Toró
Renato Augusto (Maxi)
Obina
T: Joel Santana Gols: Wellington Paulista aos 22; Léo Moura aos 39; e Zé Carlos aos 46 minutos do primeiro tempo; Jorge Henrique aos 7; Thiago Salles aos 24 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Jaílton (Flamengo); Jorge Henrique, Túlio, Andre Luiz e Triguinho (Botafogo)
Cartões vermelhos: Jônatas e Obina (Flamengo)
Árbitro: Marcelo de Souza Pinto (RJ)
Auxiliares: Beival do Nascimento Souza (RJ) e Vilmar Raul (RJ)
Data: 16/03/2008
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro
Público: 21.010 pagante
Renda: R$ 296.733,00
CLÁSSICO MINEIRO
IPATINGA 1X0 ATLÉTICO-MG
Tigre consegue vitória inédita contra o Galo
Neste domingo, pela primeira vez na história, o Atlético-MG foi derrotado pelo Ipatinga. O gol marcado por Nenê aos 10 minutos do segundo tempo deu ao Tigre seu primeiro triunfo sobre o Galo no décimo jogo entre as duas equipes. Antes deste jogo, aconteceram sete vitórias atleticanas e dois empates.
Além disso, o Ipatinga quebrou mais um tabu: o Galo nunca tinha perdido um jogo no Ipatingão, palco da partida deste domingo. O Tigre chegou a nove pontos, conseguindo abrir três de diferença para a zona de rebaixamento, já que o Democrata/SL perdeu por 2 a 1 para o Tupi.
Já o Galo perdeu a oportunidade de passar o Rio Branco na tabela e ainda alcançar o rival Cruzeiro, primeiro colocado com 16 pontos. O Atlético-MG tem 13 e, por enquanto, ainda está entre os quatro primeiros do Mineiro.
Nesta quinta, o Ipatinga pega o Social, às 19h30m, no Independência. O Galo recebe o Tupi, no domingo, às 16h, no Mineirão.
Equilíbrio no primeiro tempo
A partida começou dando a impressão de que seria muito movimentada. Com meio minuto de jogo, o lateral-direito Mariano arrancou pelo meio e chutou rasteiro, assustando o goleiro Juninho, que viu a bola raspar sua trave esquerda.
O Tigre tomou a iniciativa do jogo e dominou as ações nos cinco minutos iniciais. O Galo nem conseguia passar do seu meio-campo direito, embora tentasse jogadas em contra-ataques. O Atlético-MG esbarrava na defesa do Ipatinga, que estava bem postada, e em erros de passe.
Aos poucos, o Galo foi equilibrando o jogo. Aos 10 minutos, Danilinho recebeu cruzamento quase na pequena área e pulou para desviar de cabeça, mas não conseguiu alcançar. Cinco minutos depois, o troco do Ipatinga: Gérson Magrão recebeu pela esquerda da área de Willian e chutou cruzado, para fora.
A partir dos 20, o panorama mudou. O Atlético-MG é quem tocava a bola, buscando espaço na defesa do Tigre, enquanto o time da casa partir em contra-ataques. A partir deste momento, a qualidade da partida caiu, com as duas equipes errando um número muito grande de passes.
O Galo reclamou de um pênalti aos 25 minutos. O zagueiro Emerson, do Ipatinga, saiu jogando mal e Danilinho roubou a bola. O meia atleticano arrancou pelo meio e tentou o toque para Marinho. A bola tocou no braço de Emerson e sobrou para a defesa, mas o árbitro interpretou o toque como involuntário.
O Ipatinga ainda teria uma última chance aos 44, em uma jogada ensaiada em cobrança de falta. Gérson Magrão cobrou curtinha para Henrique, que chutou com muita força, buscando o ângulo superior esquerdo. A bola passou perto, mas saiu. Sem acréscimo, o árbitro encerrou o primeiro tempo logo depois deste lance.
Gol na etapa final
No segundo tempo, os torcedores finalmente puderam testemunhar um gol no Ipatingão. E foi do Tigre: aos 10 minutos, Nenê recebeu um lançamento espetacular nas costas da defesa do Galo, arrancou livre pelo meio e chutou na saída de Juninho, fazendo 1 a 0.
Seis minutos depois, o Ipatinga quase ampliou. Mariano cruzou da direita, Juninho afastou mal e a bola sobrou nos pés de Willian. Caído, ele chutou para o gol sem goleiro, mas o zagueiro Leandro Almeida impediu a bola de entrar, em lance incrível, salvando o Galo.
A partir daí, o Atlético-MG tentava partir para o ataque, mas muito desorganizado. O time mais perigoso ainda era o Ipatinga, principalmente nas jogadas de Mariano pela ala-direita.
Sem força para reagir, o Galo continuou sofrendo com as investidas do Tigre pelas pontas até o final da partida. Depois dos cinco minutos de acréscimo, a vitória inédita do Ipatinga se confirmou e a torcida pôde comemorar.
A ficha do jogo
IPATINGA 1 x 0 ATLÉTICO-MG
Rodrigo Posso
Mariano
Henrique
Emerson
Beto
Cleber Goiano
Augusto Recife
Leandro Salino (Paulinho)
Gérson Magrão (Hugo)
Willian (Osmar)
Nenê
T: Moacir Júnior Juninho
Coelho
Martinez
Leandro Almeida
Thiago Feltri
Xaves
Danilinho
Thiago Carpini (Gérson)
Sidnei (Souza)
Renan
Marinho (Eduardo)
T: Geninho Gol: Nenê, aos 10 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Leandro Salino, Willian, Cleber Goiano, Henrique (Ipatinga), Xaves, Renan e Leandro Almeida (Atlético-MG)
Árbitro: Renato Cardoso Conceição
Auxiliares: Márcio Eustáquio Santiago e Helbert Costa Andrade
Data: 16/03/2008
Estádio: Ipatingão, em Ipatinga (MG)
CLÁSSICO PARANAENSE
ATLÉTICO-PR 0X1 PARANÁ

O Paraná levou a melhor sobre o Atlético no clássico paranaense deste domingo, na Arena da Baixada, vencendo por 1 a 0. O Tricolor chegou à liderança do Grupo A na segunda fase, com seis pontos, e deixou o rival na lanterninha, sem pontuar. No próximo fim de semana, Paraná e Atlético jogam fora de casa contra Engenheiro Beltrão e Iraty, respectivamente, na última rodada do turno.
As primeiras jogadas de perigo do clássico nasceram de cobranças de falta de Netinho. A primeira, logo aos cinco minutos, bateu no travessão, e a segunda originou um gol de Antônio Carlos bem anulado pelo árbitro. No entanto, foi o Paraná que marcou: Joelson concluiu de cabeça um cruzamento de Everton, aos 26 minutos. A bola ainda bateu no zagueiro Rhodolfo antes de entrar.
Torcida rubro-negra vaia o time
O lance do gol começou num escanteio cobrado por Cristian, que antes se jogou no gramado alegando ter sido atingido por um objeto atirado da arquibancada.
O segundo tempo foi de pressão do Atlético, que tentou chegar ao gol mesmo de forma desordenada, por meio de chutões. Aos 14 minutos, o time conseguiu pôr a bola no chão em boa tabela de Willian e Netinho, mas a jogada terminou com o goleiro Fabiano Neves se antecipando a Marcelo Ramos.
O Paraná também levou perigo e poderia ter chegado ao segundo gol num chute de Araújo em que Vinicius fez bela defesa. No fim da partida, a torcida rubro-negra vaiou a equipe e gritou os nomes de Claiton e Ferreira, que deixaram o clube.
Ficha do jogo
ATLÉTICO 0 x 1 PARANÁ
Vinicius
Danilo
Rhodolfo
Antônio Carlos
Nei
(Choco)
Valencia
Netinho
Irênio
(Pedro Oldoni)
Piauí
Marcelo Ramos
Willian
T: Ney Franco Fabiano Neves
Daniel Marques
Nem
Luiz Henrique
Araújo
Jumar
Leo
Cristian
(Wellington)
Everton
Giuliano
Joelson
(Beto)
T: Paulo Bonamigo Gol: Joelson, aos 26 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Nem, Luiz Henrique, Cristian e Giuliano (Paraná)
Árbitro: Mauricio Batista dos Santos
Auxiliares: Gilson Bento Coutinho e Ivan Carlos Bohn
Data: 16/03/2008
Estádio: Arena da Baixada, em Curitiba (PR)
Público: 13.508 pagantes
Renda: R$ 260.767,50
CLÁSSICO PERNAMBUCANO
SPORT 1X0 NÁUTICO

Apesar de não ter jogado bem, o Sport conseguiu manter sua invencibilidade e venceu o clássico contra o Náutico, pelo Campeonato Pernambucano, por 1 a 0. Em partida muito movimentada e com várias chances perdidas pelo Timbu, o Leão conseguiu segurar o resultado, construído ainda no primeiro tempo, e segue na luta pelo título antecipado do Estadual.
Com o resultado, o Sport vai a nove pontos e lidera a tabela. O Timbu, com duas derrotas seguidas, estacionou nos 3 pontos e viu a luta pelo título ficar muito mais difícil. Na próxima rodada, o Sport encara o Ypiranga e o Timbu pega o Central, ambos os jogos no domingo.
Leão constrói resultado logo no início
O clássico começou nervoso nos Aflitos. Precisando da vitória, o Náutico partiu para o ataque, mas pecava nos passes e nas finalizações. Apesar de ter mais posse de bola, o Timbu demonstrava muito nervosismo e não causava perigo ao Leão. O Sport se limitava a marcar e tentar o contra-ataque. Um deles funcionou. Luizinho Netto fez bela jogada pela lateral e sofreu falta. O próprio jogador cobrou e cruzou para a área. Romerito tentou duas vezes até a bola sobrar para o capitão Durval, que mesmo sob marcação, chutou no canto esquerdo de Eduardo.
Após sofrer o gol, Náutico partiu ainda mais para o ataque. O Leão recuou ainda mais e passou a rifar a bola, abdicando completamente do ataque. Aos 25, o goleiro Eduardo saiu mal a bola e deu de presente para o Leandro Machado. O atacante do Leão invadiu a área, mas, com o gol livre, preferiu tentar o drible em cima de Paulo Almeida. O volante conseguiu roubar a bola e evitou o que seria o segundo gol do Sport.
Aos 29, Alessandro fez bela jogada pela esquerda e tocou para Radamés, que cruzou com efeito para a área. A bola foi direto para o gol, surpreendendo Magrão, que conseguiu mandar para escanteio.O Leão deu o troco em seguida. Daniel avançou com a bola e mandou uma bomba para o gol de Eduardo. O goleiro do Timbu fez uma defesa milagrosa de mão trocada, mandando a bola para escanteio.
Carlinhos Bala trabalhou a bola com Romerito, que se livrou da marcação de Paulo Almeida e invadiu a área. Na hora de chutar, porém, o jogador bateu mal na bola e desperdiçou mais uma chance de ampliar o placar. A melhor chance do Náutico foi com Geraldo, aos 43. Radamés cruzou para área e, em falha generalizada da zaga leonina, o atacante tentou o peixinho e, por pouco, não empatou a partida antes do fim do primeiro tempo.
Náutico luta, mas não consegue o gol de empate
O segundo tempo começou movimentado. Com Enílton no lugar de Leandro Machado, que não vinha bem no jogo, o Sporte tentou sair mais para o jogo. Mas partiu para o ataque foi do Náutico. Após grande jogada de Geraldo pela ala direita, a bola foi lançada na área para a cabeçada de Warley. O goleiro Magrão fez uma defesa espetacular e salvou o Leão. Logo em seguida, o goleiro voltou a brilhar em chute de Geraldo.
O Leão voltava a buscar o contra-ataque com Enilton, mas o atacante se enrolava com a bola. A pressão era toda do Timbu, que buscava desesperadamente o gol de empate. Everaldo, Serginho e Warley tiveram chance, mas esbarraram nas defesas de Magrão. Aos 10, após bola cruzada na área, Wellington cabeceiou com estilo, mas a bola foi na trave.
Aos poucos, o Sport adiantou a marcação e conseguiu evitar as jogadas do Timbu. O Leão, porém, dependia das arrancadas de Enilton e Carlinhos Bala para atacar, mas com pouco perigo. Aos 27, Diogo cruzou para a área e Carlinhos bala chutou em cima de Eduardo. A bola sobrou para Enilton, que isolou a bola. Logo depois, Enilton perdeu mais uma chance incrível. Eduardo saiu novamente errado e deu a bola para Carlinhos Bala, que tocou para Enilton. Na frente do goleiro, o atacante chutou em cima de Eduardo e desperdiçou uma grande oportunidade de ampliar.
Aos 28, uma boa chance para o Náutico. Radamés cruzou na área e Evérton desviou de cabeça para a trave, quase marcando gol contra. Logo em seguida, Wellington chutou após cruzamento e Magrão mais uma vez salvou o Sport. O Náutico continuou pressionando, mas não conseguia marcar o gol de empate. Com os espaços deixados pelo Timbu, o Leão continuava criando oportunidades no contra-ataque, todas desperdiçadas por Enilton e Carlinhos Bala. Mas não precisava. Apesar da pressão do Náutico, o Leão conseguiu sair de campo com a vitória no primeiro clássico do Campeonato Pernambucano.
FICHA TÉCNICA
SPORT NÁUTICO
Magrão
Luisinho Netto
Durval
Igor
Fábio Gomes (Diogo)
Daniel
Everton
Romerito
Kássio (Sandro Goiano)
L. Machado (Enílton)
Carlinhos Bala
T: Nelsinho Baptista
Eduardo
Serginho
Vagner
Everaldo
Alessandro (Laborde)
Ticão
Paulo Almeida (Berg)
Radamés
Marcelinho
Warley (Kuki)
Wellington
T: Roberto Fernandes
Gol: Durval, aos 11m do primeiro tempo.
Cartões Amarelos: Vagner, Everaldo, Ticão e Serginho (Náutico); Daniel Paulista, Luisinho Netto e Romerito (Sport)
Cartões Vermelhos: Daniel Paulista (Sport)
Árbitro: Wilson de Souza Mendonça
Auxiliares: Ubirajara Ferraz e Luciano Cruz
Horário: 16h
Estádio: Aflitos, Recife
Data: 15/03/2008
Público: 19.897 torcedores
Renda: R$285.984,00