domingo, 11 de maio de 2008

1 Rodada:Série A

CORITIBA 2X0 PALMEIRAS

Coritiba vence com autoridade e acaba com o favoritismo do Palmeiras

No duelo entre os campeões estaduais, os paranaenses acabaram com o favoritismo dos paulistas logo na primeira rodada do Campeonato Brasileiro. Com um gol do estreante meia Michael, ex-Guaratinguetá (assista ao vídeo) e Hugo, o Coritiba venceu o Palmeiras por 2 a 0, neste domingo, no Estádio Couto Pereira, em Curitiba.



O jogo foi movimentado. O Palmeiras dominou o primeiro tempo e o Coxa foi melhor na etapa final. Mas a forte marcação dos dois lados acabou resultando em oito cartõesamarelos: Hugo, Nenê e Ricardinho (Coritiba), Sandro Silva, Valdivia, Alex Mineiro, Kléber e Pierre (Palmeiras) e dois vermelhos Carlinhos Paraíba e Diego Souza.



Na segunda rodada do Campeonato Brasileiro, o Coritiba enfrenta o Figueirense, domingo, às 18h10m, no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. No mesmo dia e horário, o Palmeiras disputa o clássico contra o Internacional, no Palestra Itália, em São Paulo.



Pressão palmeirense

Mesmo jogando fora de casa, o Palmeiras iniciou a partida encurralando o Coritiba na defesa. Com Valdivia e Diego Souza se movimentando, driblando e armando jogadas, e Kléber e Alex Mineiro dando trabalho para os zagueiros, o Verdão criou quatro boas chances para abrir o placar nos 10 minutos iniciais.



Logo aos três minutos, Valdivia fez bela jogada individual, invadiu a área e chutou. A bola bateu na zaga e foi para escanteio. Aos cinco, Kléber chutou forte, de fora da área, e Edson Bastos fez a defesa. Aos nove, após trocas de passes envolventes no ataque, Alex Mineiro chutou, a bola desviou na zaga e quase enganou o goleiro do Coritiba. Aos 10, após cruzamento de Leandro cruzou e Diego Souza, de cabeça, mandou a bola para fora.



Preso na defesa, o Coritiba recuou e o meia Carlinhos Paraíba passou a ajudar na marcação para impedir que o Palmeiras dominasse setor. O Coxa só levou perigo ao gol defendido por Marcos aos 12 minutos, após cobrança de escanteio, que Jéci, de cabeça, mandou para fora. Já aos 17, Martinez, cobrando falta exigiu ótima defesa do goleiro Edson Bastos.



A partir dos 20 minutos, o Coritiba equilibrou o jogo ao passar a atuar pelos lados do campo, principalmente no setor direito, onde o meia Pedro Ken jogou na função de ala direito. E aos 27, o Coxa criou a sua melhor chance de gol, com Carlinhos Paraíba aproveitando rebote de Marcos. A bola explodiu em Pierre e foi para escanteio. Aos 41, Keirrison, que interessa ao Palmeiras, sentiu lesão muscular, deixou o campo chorando e foi substituído por Hugo.



Coxa volta aceso para a etapa final

O Coritiba teve grande chance para abrir o placar logo aos 18 segundos do segundo tempo. Carlinhos Paraíba arrancou com a bola e cruzou, Hugo desviou de cabeça e Marcos fez uma defesa sensacional. O Coxa adiantou a marcação, pressionou o Palmeiras e não demorou para abrir o placar. Aos oito minutos, após tabela de Michael e Hugo, que sofreu pênalti do goleiro Marcos, o juiz deu a lei da vantagem e Michael fez 1 a 0.



Acuado na defesa, abusando dos chutes para o alto e sem coordenação no meio-campo, onde Valdivia e Diego Souza sucumbiram na marcação individual, o Palmeiras ficou perdido em campo. E o Coritiba quase ampliou o placar aos 14 minutos, após grande jogada de Ricardinho, que cruzou para Carlinhos Paraíba ajeitar e chutar com perigo para o gol de Marcos.



Luxemburgo percebeu a apatia do Verdão e mexeu no time. O atacante Denílson entrou na vaga do volante Pierre. Martinez passou a ser o primeiro homem de marcação e Diego Souza o segundo. Mas, aos23 minutos, após trocarem empurrões, Carlinhos Paraíba e Diego Souza foram expulsos.



O Palmeiras continuou sem conseguir trabalhar o bola no meio-campo e ataque. Alex Mineiro saiu para a entrada de Lenny, enquanto Sandro Silva substituiu Martinez. Mas o Coritiba continuou melhor em campo e ampliou após grande jogada de Michael, que invadiu a área e tocou para Hugo ampliar o placar. O Verdão, com Kléber, ainda exigiu grande defesa de Édson Bastos. Porém, a equipe de Luxemburgo não teve força para diminuir a vantagem.



Ficha do jogo




CORITIBA 2 x 0 PALMEIRAS
CORITIBA
Edson Bastos, Maurício, Jéci e Nenê; Pedro Ken, Rodrigo Mancha, Alê (Douglas Silva), Carlinhos Paraíba e Ricardinho; Michael (Leo) e Keirrison (Hugo).
Técnico: Dorival Júnior.
PALMEIRAS
Marcos, Elder Granja, Gustavo, Henrique e Leandro; Pierre (Denílson), Martinez (Sandro Silva), Diego Souza e Valdivia; Alex Mineiro (Lenny) e Kléber.
Técnico: V. Luxemburgo
Gols: Michael, aos 8, e Hugo, aos 38 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Hugo, Nenê e Ricardinho (Coritiba), Sandro Silva, Valdivia, Alex Mineiro, Kléber e Pierre (Palmeiras).
Cartão vermelho: Carlinhos Paraíba (Coritiba) e Diego Souza (Palmeiras).
Público: 33.432 pagantes. Renda: R$ 539.248,00
Estádio: Couto Pereira, em Curitiba (PR). Data: 11/05/2008.
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG).
Auxiliares: Dibert Pedrosa Moisés (RJ) e Helberth Costa Andrade (MG).

INTERNACIONAL 1X0 VASCO

Em jogo feio, Inter reserva bate o Vasco

Mesmo com time praticamente reserva, o Internacional levou a melhor sobre o Vasco, na estréia dos times no Campeonato Brasileiro, em jogo que pode se repetir na semifinal da Copa do Brasil. Na tarde deste domingo, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, os donos da casa fizeram 1 a 0 sobre os cariocas, com gol relâmpago de Sidnei.

Considerado um dos favoritos ao título do Brasileirão, o Colorado conseguiu mostrar que tem jogadores bons em seu plantel para suprir os titulares durante a competição. Mas a formação reserva como um todo abusou dos erros de passe e não soube aproveitar a fragilidade da desorganizada defesa vascaína.

O Vasco, além das falhas de marcação na defesa, apresentou pouca força ofensiva. Com Morais bem marcado, viu a criatividade cair quase para zero. Somente no final do segundo tempo, aos 43 minutos, é que teve ótima chance de empatar com Leandro Amaral, mas o goleiro Renan fez excelente defesa.



Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o Internacional visita o Palmeiras, domingo, às 18h10, no Palestra Itália. O Vasco, por sua vez, recebe a Portuguesa, no sábado, também às 18h10, no estádio de São Januário, no Rio de Janeiro.

Antes disso, no entanto, as duas equipes têm compromissos pela Copa do Brasil, na quarta-feira. Na Ilha do Retiro, em Recife, o Inter enfrenta o Sport depois de vencer o primeiro jogo por 1 a 0. Já o Vasco enfrenta o Corinthians-AL após fazer 5 a 1.



Gol relâmpago e mais nada
Os primeiros lances do jogo deram a impressão de que o duelo entre gaúchos e cariocas seria movimentado. Tanto que logo aos 2 minutos Andrezinho bateu escanteio da esquerda e o zagueiro Sidnei marcou de cabeça. Mas foi só impressão.

Depois do gol relâmpago do Colorado, a partida foi um marasmo. Sem conseguir criar lances de perigo, as duas equipes truncaram o jogo no meio-de-campo. O Vasco, em desvantagem no placar, pouco chegou à área adversária.

- Estamos jogando muito distantes uns dos outros. Temos de marcar mais em cima, apertar o time deles para que a gente possa jogar também – analisa o atacante Leandro Amaral, da equipe de São Januário.

Do lado do Internacional, a justificativa para a atuação fraca em termos criativos foi de que o time treinou pouco a formação reserva colocada em campo pelo técnico Abel Braga, que poupou a maioria dos titulares para a Copa do Brasil.



A mesma falta de criatividade

A etapa final não teve melhora alguma em termos de emoção. As chances de gol continuaram escassas. E o primeiro bom momento aconteceu apenas aos 17 minutos, quando Rodrigo Antônio, do Vasco, cabeceou por cima do travessão.

O Internacional até que tentou algo diferente do que havia feito no primeiro tempo. Mas o excessivo número de erros de passes prejudicou o avanço do time gaúcho no campo de ataque. Melhor para o Vasco, que teve a marcação facilitada.

Quando conseguiu acertar um passe, o Colorado perdeu gol incrível. Após passe em profundidade de Walter, aos 29 minutos, o atacante Adriano apareceu sozinho na grande área, em frente ao goleiro Tiago, mas se atrapalhou com a bola.

Mas depois desse espasmo de bom momento, o jogo voltou à sua normalidade e continuou morno, sem chances de gol que fizessem o torcedor se empolgar.


Ficha do jogo




INTERNACIONAL 1x0 VASCO
INTERNACIONAL
Renan; Sidnei, Sorondo e Titi; Jonas, Pessanha (Marcão), Andrezinho (Ricardo Lopes), Derlei e Ji-Paraná; Iarley (Walter) e Adriano
Técnico: Abel Braga
VASCO
Tiago; Eduardo Luiz (Villanueva), Jorge Luiz e Rodrigo Antônio; Wagner Diniz, Jonílson, Leandro Bomfim, Morais (Alex Teixeira) e Madson (Pablo); Alan Kardec e Leandro Amaral
Técnico: Antônio Lopes
Gols: Sidnei, aos 2 minutos do primeiro tempo;
Cartões amarelos: Ji-Paraná, Titi, Derlei, Adriano (Internacional); Leandro Bomfim, Morais, Jorge Luiz (Vasco)
Público: 25.744 Renda: R$ 303.392,00
Estádio: Beira-Rio Data: 11/05/2008.
Árbitro: Sálvio Spínola Fagundes Filho (Fifa-SP)
Auxiliares: Nilson de Souza Monção e Evandro Luís Silveira (ambos de SP)

BOTAFOGO 2X0 SPORT

Mistão do Botafogo vence o Sport

Não era o time titular e a atuação diante da pequena torcida que esteve no Engenhão não foi boa. Mas ao menos o time misto do Botafogo estreou com o pé direito no Campeonato Brasileiro, fazendo 2 a 0 no Sport, neste domingo. A partida, que ficou paralisada por 20 minutos por causa de falta de luz no estádio, teve bons lances, mas de pouca técnica.



A partir de agora, as duas equipes voltam suas atenções para a Copa do Brasil. O Botafogo recebe o Atlético-MG no Engenhão, e o Sport enfrenta o Internacional em Recife. As duas partidas acontecem na próxima quarta-feira.



Com pouco público no Engenhão, o Botafogo começou a partida de maneira desatenta. Eram comuns os erros de passe e as falhas na marcação. Com isso, o Sport, que atuava de forma ofensiva, mesmo fora de casa, chegava com perigo. Aos 16 minutos, após uma cobrança de falta que desviou na barreira, Renan saiu de maneira equivocada para defender. A bola ficou com Romerito, que chutou desequilibrado, e a bola foi para fora, mesmo com o gol vazio.

Mas Renan se redimiu da falha três minutos depois. Eduardo cobrou mal um lateral, e o Sport saiu em contra-ataque pela direita. Após cruzamento rasteiro, Romerito completou e o goleiro alvinegro fez grande defesa. O jogador do Sport estava impedido, mas mesmo assim a torcida alvinegra reconheceu a boa intervenção do camisa 1.

Os lances de perigo do Sport fizeram o Botafogo acordar na partida. Aos 22 minutos, Jorge Henrique chutou de forma despretensiosa de fora da área, e Magrão se complicou na hora de defender. Aos 30, o Alvinegro chegou mais perto do gol. Túlio Souza cobrou falta na área, e Fábio subiu para cabecear, obrigando o goleiro adversário a fazer boa defesa.

Mas aos 33 minutos o Botafogo finalmente chegou ao gol. Eduardo, que vinha tendo uma atuação apagada, partiu em velocidade para dentro da área, driblou e chutou. Magrão defendeu, e a bola sobrou para Jorge Henrique, que chutou forte para fazer 1 a 0.

Apagão paralisa o segundo tempo
O Sport voltou para o segundo tempo com Luciano Henrique no lugar de Kássio, e partiu para cima do Botafogo. Numa pressão que começou no apito inicial, o time pernambucano imprensou o Alvinegro em seu campo de defesa, mas pecava nas conclusões e se aproveitava da falta de atenção do adversário. Além disso, o Botafogo contava com as boas defesas de Renan para evitar o empate.

Aos 16 minutos, o Sport chegou a balançar a rede. Após chute da entrada da área, Renan fez boa defesa, e Carlinhos Bala completou para o gol. Mas o assistente Ednilson Corona assinalou impedimento inexistente do atacante rubro-negro.

O técnico Cuca decidiu, então, promover a entrada de Diguinho em campo para reforçar a marcação. Mas o momento da substituição foi curioso. Após um choque com um adversário, Alessandro foi atendido fora de campo. O técnico entendeu que o departamento médico pedia a substituição do lateral, o que foi feito. Mas Alessandro tinha condição de voltar, o que irritou Cuca.



Aos 27 minutos parte dos refletores do Engenhão se apagaram depois que houve uma pane nos computadores que controlam o sistema de iluminação do estádio. Enquanto a luz era religada, torcedores de Botafogo e Sport trocavam insultos, obrigando a polícia a intervir, mas sem violência. Exatos 20 minutos depois, a luz voltou.



O tempo de paralisação pareceu ter esfriado as duas equipes, que diminuíram o ritmo. Houve poucas jogadas trabalhas pelo Botafogo, que preferia dar chutões para afastar o perigo. Mas numa roubada de bola de Jorge Henrique, Diguinho ficou em ótima posição, driblou Magrão e tocou para marcar aos 64 minutos, selando a vitória alvinegra.





Ficha do jogo




BOTAFOGO 2 x 0 SPORT
BOTAFOGO
Renan, Renato Silva, Andre Luis e Bruno Costa; Alessandro (Diguinho), Thiaguinho, Leandro Guerreiro (Adriano Felício), Túlio Souza e Eduardo; Jorge Henrique e Fábio (Alexandro).
Técnico: Cuca.
SPORT
Magrão, Diogo, Igor, Durval e Dutra; Daniel Paulista, Everton (Francisco Alex), Kássio (Luciano Henrique) e Romerito; Carlinhos Bala e Roger (Enílton).
Técnico: Nelsinho Baptista.
Gols: Jorge Henrique, aos 33 minutos do primeiro tempo; Diguinho aos 64 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Eduardo, Fábio, Jorge Henrique (Botafogo); Kássio (Sport). Público: 2.652 pagantes. Renda: R$ 51.717,50
Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ). Data: 11/05/2008.
Árbitro: Cléber Welington Abade (SP).
Auxiliares: Ednilson Corona (Fifa/SP) e Vicente Romano Neto (SP).


IPATINGA 0X1 ATLÉTICO-PR

Furacão vence o Ipatinga na estréia do time mineiro na Série A

O Atlético-PR estreou com o pé direito no Brasileirão 2008. Ou melhor, com uma cabeça certeira de Leo Medeiros. Pelo placar mínimo, o Rubro-Negro paranaense venceu o Ipatinga neste domingo, em Ipatinga, na primeira partida da história do time mineiro na Série A.

Na segunda rodada, a equipe do técnico Ney Franco, que, aliás, ganhou fama no Ipatinga, vai jogar diante de sua torcida, contra o São Paulo. Já o Tigre viaja para encarar o Santos na Vila Belmiro.



O jogo


As duas equipes até que levaram perigo nos primeiros minutos de jogo. O Atlético-PR, por exemplo, abriu o placar logo com três minutos de jogo. Netinho cobrou falta da esquerda, Leo Medeiro apareceu livre na segunda trave e nem precisou pular para tocar no cantinho: 1 a 0.

O time da casa tentou responder também em cobrança de falta. Aos 14, Marcelo Costa bateu falta do bico direito da grande área e tentou colocar no ângulo oposto. A bola saiu raspando a trave.

O Furacão acabou recuando e tocava a bola para o tempo passar. O Tigre passou a dominar as ações e passou a pressionar o rival no seu campo de defesa. No entanto, não conseguia penetrar na área e só arriscava chutes de longe. Nenhum trouxe perigo ao gol de Vinícius nos primeiros 45 minutos.



Segundo tempo mais movimentado

A segunda etapa foi bem diferente. Em 14 minutos o Ipatinga conseguiu criar mais chances do que toda a primeira. Foram quatro, com Mariano, Marcelo Costa, William e Edimar, que assustaram o goleiro Vinícius. Nas duas melhores delas, Mariano e Marcelo Costa finalizaram muito próximo ao travessão.

Depois destas chances, o Atlético conseguiu neutralizar as jogadas do Ipatinga por alguns instantes. Uma nova oportunidade só surgiu aos 28. E de novo foi do time da casa. Wlliam recebeu na meia-lua, girou e quase acertou o ângulo direito.

O goleiro Fred só foi trabalhar pela primeira vez na partida aos 36 do segundo tempo. Chute de primeira de Kaio que o camisa 1 do Trigre espalmou para escanteio.

Mas foi só. O Furacão, comandado por Ney Franco e com um gol de Leo Medeiros - ex-profissionais do Ipatinga -, venceu no Ipatingão.



Ficha do jogo




IPATINGA 0 x 1 ATLÉTICO-PR
IPATINGA
Fred, Mariano, Renato, Gian e Edimar (Márcio Gabriel); Augusto Recife, Marcelo Costa, Jackson e William (Rodriguinho); Ricardinho (Ely Thadeu) e Neto Baiano.
Técnico: Giba.
ATLÉTICO-PR
Vinícius, Rhodolfo, Antônio Carlos (Fahel) e Danilo; Nei, Valencia, Alan Bahia, Netinho (Walysson) e Leo Medeiros; William (Kaio) e Marcelo Ramos.
Técnico: Ney Franco.
Gols: Leo Medeiros, aos três minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Jackson (Ipatinga); Antônio Carlos, Leo Medeiros, Nei, Danilo, Alan Bahia, Valencia (Atlético-PR).
Estádio: Ipatingão. Data: 11/05/2008.
Árbitro: Célio Amorim (SC).
Auxiliares: Carlos Berkenbrock (SC) e Alcides Zawaski Pazetto (SC).

ATLÉTICO-MG 0X0 FLUMINENSE

Reservas do Flu seguram Atlético-MG

Com a cabeça na Copa do Brasil e Taça Libertadores, respectivamente, Atlético-MG e Fluminense estrearam sem brilho no Campeonato Brasileiro. Sem suas principais estrelas, poupadas para os jogos do meio de semana, as equipes fizeram uma partida com raras chances de gols e não passaram de um empate por 0 a 0, neste domingo, no Mineirão.

Agora, as equipes voltam a se concentrar em seus objetivos principais no momento. O Atlético-MG vai ao Rio de Janeiro na quarta-feira para enfrentar o Botafogo, às 21h45m, no Engenhão, pelas quartas-de-final da Copa do Brasil. No mesmo dia e horário, o Fluminense visita o São Paulo, no Morumbi, pelas quartas da Taça Libertadores. Pelo Brasileiro, o Galo pega o Goiás, domingo, às 16h, no Serra Dourada. Ao mesmo tempo, o Tricolor encara o Náutico, no Maracanã.


Galo fracassa com a má pontaria de Castillo

Como esperado, o Atlético-MG tentou sufocar a garotada do Fluminense nos primeiros minutos. Sem Marques e Danilinho, poupados, coube a Renan Oliveira e Castillo procurarem espaços na defesa rival. E o boliviano quase marcou, no primeiro minuto, ao cabecear com perigo um cruzamento do lateral Coelho pela direita.



Ao aproximar a marcação, o Flu acabou com o espaço da dupla ofensiva do Galo, exigindo mais movimentação dos meias mineiros. Aos 12, o ex-botafoguense Almir avançou pelo meio e bateu forte no canto esquerdo para assustar o goleiro Fernando Henrique.



Sem Tartá, substituído logo aos quatro minutos devido a uma lesão muscular, os cariocas perderam o pouco poder de ataque que tinham. Mesmo assim, levou perigo, aos 16. O goleiro Juninho saiu errado em cruzamento para a área e a bola sobrou para Alan empurrar para o gol. O árbitro Wallace Nascimento Valente, porém, marcava falta sobre a zaga.



Depois de passar todo o primeiro tempo apagado, Petkovic apareceu, aos 38, para criar a melhor chance. Ele avançou pelo meio e encontrou Castillo livre na área. O boliviano dominou, olhou para o auxiliar para constatar a posição legal e soltou a bomba por cima da meta, para desespero de Pet.


Atlético-MG pressiona, mas Flu carimba o travessão

No segundo tempo, o técnico Geninho apostou na entrada de Marinho no lugar de Castillo. A mudança deu mais presença de área ao Galo, que quase abriu o placar em um vacilo da zaga carioca, aos dois minutos. Almir chutou cruzado, Fabinho tentou cortar e obrigou Fernando Henrique a defender com os pés.



O lance animou, mas os mineiros continuaram pecando no último lance. O problema aumentou com o recuo do Fluminense a partir dos 15 minutos, mantendo apenas um jogador no campo ofensivo. Dificuldade para Pet e Almir passarem por Arouca e Fabinho.

Em uma das poucas vezes que foi ao ataque, o Flu quase marcou, aos 26. Marinho ganhou na raça do zagueiro Vinícius na área e a bola espirrou para Alan. O atacante, porém, chegou atrasado e não conseguiu concluir com precisão, já com Juninho batido.

No desespero, o Atlético-MG abriu espaços na defesa e, por muito pouco, não sofreu o gol. Aos 32, o volante Arouca avançou e de muito longe bateu forte para carimbar o travessão. Aos 45, o Galo ainda perdeu ótima oportunidade, com Pet chutando para ótima defesa do goleiro tricolor.


Ficha do jogo




ATLÉTICO-MG 0 x 0 FLUMINENSE
ATLÉTICO-MG
Juninho, Coelho (Gérson), Marcos, Vinícius e Renan; Rafael Miranda, Márcio Araújo, Almir e Petkovic; Renan Oliveira (Eduardo) e Castillo (Marinho).
Técnico: Geninho.
FLUMINENSE
Fernando Henrique; Carlinhos, Sandro, Anderson e Dieguinho; Fabinho, Arouca (Leonardo), Romeu e David (Fernando); Alan e Tartá (Marinho).
Técnico: Renato Gaúcho.
Cartões amarelos: Anderson, Márcio Araújo, Coelho, Fernando Henrique, Carlinhos e Marinho. Público: 10.619 pagantes. Renda: R$ 126.105,00
Estádio: Mineirão. Data: 11/05/2008.
Árbitro: Wallace Nascimento Valente.
Auxiliares: Antonio Carlos de Oliveira (ES) e Fabiano da Silva Ramires (ES).

PORTUGUESA 5X5 FIGUEIRENSE

Em jogo de dez gols, Portuguesa empata com o Figueirense no Canindé

A Portuguesa voltou à Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro num jogo de dez gols contra o Figueirense, na noite deste domingo, no estádio do Canindé, em São Paulo. Atual campeã da série de acesso, a Lusa chegou a estar ganhando por 5 a 2, mas deixou o adversário igualar o placar aos 47 minutos do segundo tempo. Os gols dos paulistas foram marcados pelo zagueiro Marco Aurélio, por Patricio, Bruno Rodrigo, Diogo e Christian. Rodrigo Fabri, César Prates, Felipe Santana(2) e Bruno Santos fizeram para o time de Santa Catarina



Portuguesa começa arrasadora



A Lusa parecia motivada com a possibilidade de participar mais uma vez da elite do futebol brasileiro e os jogadores começaram a partida contra o Figueirense querendo mostrar que o time promete fazer uma boa campanha no Brasileirão. Logo aos quatro minutos, Edno faz bela jogada pela esquerda e cruzou na cabeça de Marco Aurélio, que, livre na pequena área, só teve o trabalho de colocar para o fundo das redes e fazer a alegria dos torcedores que compareciam no estádio do Canindé.



Depois do lance o jogo não teve grandes jogadas de perigo e as equipes abusavam de parar as jogadas com faltas. Só aos 24, o Figuerense chegou bem ao ataque. Wellington Amorim fez boa jogada, driblou o goleiro, mas o zagueiro Marco Aurélio conseguiu chegar e salvar a Lusa.

Porém, aos 36 minutos não teve jeito. O Figueira, que se encontrou no jogo, chegou mais uma vez, agora com Élton. Ele chutou cruzado e a bola sobrou para o atacante Rodrigo Fabri que empatou a partida.



A Portuguesa contava com o apoio da torcida e foi ao ataque. Após um cruzamento da esquerda, o zagueiro Marco Aurélio arriscou uma cabeçada e a bola passou raspando o travessão do goleiro Wilson. A Lusa continuou pressionando e conseguiu desempatar aos 43. O lateral recebeu um ótimo passe dentro da área, driblou o goleiro e tocou sozinho para fazer o segundo gol do time.





Lusa acerta a trave no início do 2° tempo



A Portuguesa voltou para a etapa final da partida assustando o Figueira. Com um minuto, mais uma vez o zagueiro Marco Aurélio chegou ao ataque. Ele recebeu cruzamento e cabeceou na trave. Porém, no contra-ataque o time visitante chegou ao empate. César Prates aproveitou uma falta na entrada da área e colocou a bola com precisão no canto direito do goleiro André Luíz.



Mas o gol não abalou a Lusa que foi ao ataque e fez o terceiro gol aos 11. Patrício cobrou escanteio pela direita e o zagueiro Bruno Rodrigo subiu sozinho para desempatar. O time continuou melhor e aumentou dois minutos depois com Diogo. Ele fez bela jogada, entrou na área e sofreu pênalti. O próprio jogador pegou a bola para bater e, com paradinha, marcou seu primeiro no Brasileirão. A torcida ainda comemorava quando Christian avançou pela direita e chutou forte para fazer o quinto do time paulista.



O Figueirense não se entregou e diminuiu o placar aos 24. Cleiton Xavier cobrou escanteio pela esquerda e o zagueiro Felipe Santana marcou para os visitantes. Dois minutos depois a Lusa perdeu o lateral Patrício. Ele fez falta dura em Leandro e foi expulso. Aos 43 Bruno Santos aproveitou uma falha da zaga da Portuguesa e diminuiu para o Figueira. Um lance duvidoso quase complicou a vida do time paulista. Rodrigo Fabri entrou na área e caiu pedindo pênalti, mas o juiz não aceitou e mandou o jogo seguir. Porém, aos 47 minutos o que ninguém esperava aconteceu. Felipe Santana aproveitou cruzamento da direita e empatou o jogo deixando a torcida calada no Canindé.





Ficha do jogo




PORTUGUESA 5 x 5 FIGUEIRENSE
PORTUGUESA
André Luís; Patrício, Bruno Rodrigo, Marco Aurélio e Bruno Recife; Eric, Carlos Alberto, Preto(Dias) e Edno; Christian(Vaguinho) e Diogo(Rogério)
Técnico: Vagner Benazzi
FIGUEIRENSE
Wilson; Marquinhos(Edu Sales), Felipe Santana, Asprilla e César Prates; Diogo, Leandro, Cleiton Xavier e Rodrigo Fabri; Wellington Amorim e Edu Sales
Técnico: Gallo
Gols: Marco Aurélio(P) aos quatro, Rodrigo Fabri(F) aos 36 e Patrício(P) aos 43 minutos do 1° tempo. César Prates(F) aos cinco, Bruno Rodrigo(P) aos 11, Diogo(P) aos 13, Christian (P) aos 15, Felipe Santanado aos 24 e Bruno Santos aos 43 e Felipe Santana aos 47 minutos do 2° tempo.
Cartões amarelos: Preto(P), Eric(P), Marco Aurélio(P), César Prates(F), Felipe Santana(F), Bruno Recife(P), Asprilla(F) e Diogo(P).
Cartão vermelho: Patrício(P)
Estádio: Canindé Data: 11/05/2008.
Árbitro: Emerson Luiz Sobral (PE)
Auxiliares: Elan Vieira de Souza (PE) e Luciano José Coleho Cruz (PE)


FLAMENGO 3X1 SANTOS

Afastado da torcida, Fla vence fácil os reservas do Santos

Foi com os pássaros quero-queros que o Flamengo pôde comemorar a vitória por 3 a 1 sobre o Santos, no Maracanã. Além da má vontade da torcida com o time depois da eliminação da Taça Libertadores, a punição do STJD impediu que os rubro-negros assistissem à estréia importante no Campeonato Brasileiro.



Com o estádio deserto, livre da provável irritação da torcida e ainda enfrentando uma equipe quase de reservas, o Flamengo teve o trabalho facilitado na primeira partida sob o comando de Caio Júnior.



O substituto de Joel Santana manteve o time do antecessor, mas contou com o fim da soberba que tanto atrapalhou na partida contra o América-MEX. Sem contar com a maioria de seus titulares, Emerson Leão mandou a campo um apanhado entre reservas e ex-juniores, mas que em momento algum ameaçou os cariocas.



Mas, certamente, o torcedor rubro-negro preferia o lugar dos santistas. Afinal, apesar de derrotado neste domingo, o time paulista enfrenta justamente o América-MEX, na Cidade do México, na próxima quarta-feira pelas quartas-de-final da Taça Libertadores.



Por sua vez, o time carioca terá a semana para descansar e se preparar para a segunda rodada do Brasileirão. O próximo confronto será domingo contra o Grêmio, em Porto Alegre.



Até os grilos têm vez

Os gritos dos jogadores ecoaram pelo estádio vazio. E muitos deles funcionaram como incentivos de "torcedores disCom o estímulo do "vai, vai" de Bruno, Ronaldo Angelim cruzou da esquerda e Souza cabeceou no travessão. O timoneiro da camisa 1 rubro-negra continuou a empurrar os companheiros. Do outro lado, Douglas também dava o tom do time misto santista.



Em jogo sem torcida dá para se ouvir até os grilos do gramado do Maracanã. O clima de "teatro" tornou a partida entediante. Aos 26 minutos, Marcinho chutou e o goleiro santista fez a defesa. Três minutos depois, Juan cruzou e Marcinho abriu o placar.



Em dois minutos, Fla resolve

Um minuto depois, uma bela trama de ataque rubro-negro terminou em novo gol. Kleberson rolou para Marcinho, o atacante passou de calcanhar e Ibson chutou no alto para ampliar.



Jogadores do Fla comemoram no estádio desertoEngana-se quem pensa que haveria silêncio absoluto no estádio. Nos últimos degraus da cadeira especial, integrantes da comissão técnica do Flamengo quebraram o silêncio. Um dos únicos titulares do Santos em campo, Lima quase diminuiu aos 37 minutos.



No segundo tempo, a chuva contribuiu para o clima ainda mais para o clima fúnebre no estádio. Souza, aos dez minutos, deu lindo drible em Domingos e por pouco não marcou o terceiro.



O Santos assustou em chutes de longa distância, mas foi Douglas, aos 23, que impediu o gol de Kleberson. Logo depois, Diego Tardelli acertou a trave.



A partida melhorou e aos 26 minutos, Ibson falhou na marcação e Moraes chutou nas pernas de Bruno. O volante teve a chance de se redimir a seguir, mas bateu para fora.



Aos 29 minutos, Leonardo Moura arrancou pela ponta direita e serviu Juan. O lateral chutou mal, mas fez o terceiro. Àquela altura, a partida parecia jogo festivo. Juan passou a jogar pelo lado direito e o Santos quase diminuiu com Vítor Júnior, mas novamente Bruno fez a defesa. No último minuto, Moraes cobrou pênalti e diminuiu.



Ficha do jogo




FLAMENGO 3 x 1 SANTOS
FLAMENGO
Bruno, Leo Moura, Leonardo, Ronaldo Angelim e Juan; Jailton, Kleberson (Cristian), Ibson (Obina), Toró; Souza (Tardelli) e Marcinho
Técnico: Caio Júnior.
SANTOS
Douglas; Filipi, Domingos, Marcelo e Carlinhos; Dionísio, Hudson (Moraes), Adriano, Paulo Henrique (Vitor Júnior); Wesley e Lima
Técnico: Emerson Leão
Gols: Marcinho, aos 29, Ibson, aos 30 minutos do primeiro tempo; Juan, aos 29 minutos, Moraes, aos 45 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Souza, Toró e Bruno (Flamengo); Domingos (Santos)
Público: Portões fechados.
Estádio: Maracanã. Data: 11/05/2008.
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa-PR).
Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa-PR) e Gílson Bento Coutinho (PR)