
No embalo de seus garotos, Cruzeiro atropela o Santos no Mineirão
No embalo dos garotos Ramires, 21 anos, Guilherme, 19, e Jajá, 21, além de Wagner, 23, o Cruzeiro passou por cima do Santos, goleando por 4 a 0, neste domingo à tarde, no Mineirão. Com a bela vitória, o time mineiro mantém 100% de aproveitamento e assume a liderança isolada do Brasileirão, com nove pontos em três jogos. Já o Peixe, que vinha de goleada contra o Ipatinga, na Vila Belmiro, estaciona nos três pontos e perde os líderes de vista.
Com o bom futebol apresentado, a Raposa mostra que superou a eliminação da Taça Libertadores. O time mineiro caiu nas oitavas-de-final, contra o Boca Juniors-ARG. Já o Peixe não superou o baque de perder nas quartas para o América-MEX.
O Cruzeiro começou o jogo um pouco sonolento, dando campo para o time santista trabalhar a bola e correndo risco. Aos sete minutos, o Santos, aproveitando-se desse momento de instabilidade da Raposa, quase abriu o placar. Thiago Heleno se atrapalhou e perdeu a bola para Lima, que avançou até a entrada da área e chutou forte de direita. Fábio espalmou.
Cruzeiro desperta
O lance fez o time mineiro acordar. O meia Ramires, com movimentação constante, começava a abrir espaços na zaga santista. Bom para Guilherme, que aparecia bem às costas de Fabão e Marcelo. Em um desses lances, aos oito, Guilherme recebeu lançamento, matou com o braço (a arbitragem não viu) e chutou colocado. Fábio Costa salvou.
O Peixe achava algumas brechas para contra-atacar com perigo. Aos 17, Kléber Pereira passou para Lima, que doinou e rolou para Molina bater rasteiro. Charles chega na hora H e trava. Mas o contra-ataque dos mineiros se mostrou mortal. No lance seguinte, Guilherme, sempre bem posicionado, recebeu bom lançamento de Jajá e chutou de bico, sem chance para Fábio Costa.
O gol assustou o time santista, que quase entregou o segundo de graça, aos 19. Fábio Costa saiu jogando errado e deu a bola de presente para Ramires, que achou Wagner livre na área. O meia empurrou de esquerda e errou o alvo por muito pouco. Wagner ainda acertaria uma bola no travessão aos 31, em lance bem semelhante.
Mas o Peixe não estava morto. Porém, falhou demais nas finalizações. Aos 26, Lima recebeu belo passe de Molina, livre de marcação, mas mandou por cima, de esquerda. Aos 33, Lima retribuiu e lançou Molina, que perdeu a principal chance santista no primeiro tempo: ele entrou sozinho na área e deu um leve toque para encobrir o goleiro Fábio. Porém, acabou mandando a bola para fora.
O Santos voltou a ameaçar aos 42, em jogada individual de Kléber Pereira, que arriscou um chute cruzado de esquerda e obrigou Fábio a fazer outra boa defesa. A resposta do Cruzeiro foi imediata. Jajá recebeu pela direita e chutou rasteiro, obrigando Fábio Costa a espalmar.
Peixe se entrega, e Raposa goleira
O jogo no segundo tempo começou do mesmo jeito: com o Santos tentando ameaçar, mas o Cruzeiro levando mais perigo. Por pouco a Raposa não marca o seu segundo gol logo aos sete minutos. A exemplo do que ocorreu durante todo o primeiro tempo, os zagueiros Marcelo e Fabão insistiam em ficar observando a bola e largando Guilherme livre. O atacante recebeu às costas da zaga alvinegra e chutou. Fábio Costa salvou.
Apesar de o técnico Emerson Leão ter escalado três volantes à frente da zaga (Adriano, Marcinho e Rodrigo Souto), era fácil para o Cruzeiro entrar pelo meio da defesa alvinegra. Guilherme, mais uma vez, recebeu lançamento no meio dos zagueiros, aos 19, e, dessa vez, não perdoou. Deu um toque de pé esquerdo e ampliou. Fábio Costa nada pôde fazer.
O segundo gol da Raposa matou o Peixe. Aos 25, mais uma vez, um jogador do Cruzeiro entrou pelo meio da zaga santista. A falta foi batida no meio-de-campo e Wagner recebeu livre e apenas empurrou na saída de Fábio Costa.
As coisas estavam fáceis para o Cruzeiro e se tornaram ainda mais cômodas quando o zagueiro Fabão, do Santos, sentiu um lesão. Como Leão já havia feito as três substituições, Fabão teve de permanecer em campo, mas sem condições. Assim, a Raposa não precisou fazer muita força para ampliar. Maicossuel, que entrou no lugar de Jajá, deixou a sua marca aos 35. Ele entrou pela direita, sem sequer ser incomodado pela marcação, e chutou firme de direita, marcando o quarto gol.
Ao final da partida, a pequena, mas barulhenta torcida santista que compareceu ao Mineirão, não perdoou a goleada e voltou a pedir a demissão de Leão, a exemplo do que acontecia nas primeiras rodadas do Paulistão.
Ficha do Jogo
CRUZEIRO 4X0 SANTOS
Cruzeiro
esquema 4-4-2
GOL Fábio
MEI Marquinhos Paraná
ZAG Espinoza
ZAG Thiago Heleno
LAT Jadílson
(LAT Jonathan)
MEI Fabrício
MEI Charles
MEI Ramires
MEI Wagner
ATA Guilherme
(MEI Bruno)
ATA Jajá
(MEI Maicosuel)
Técnico:Adilson Batista
Santos
esquema 4-4-2
GOL Fábio Costa
ZAG Betão
ZAG Marcelo
ZAG Fabão
LAT Kleber
MEI Marcinho Guerreiro
MEI Adriano
(MEI Rodrigo Tabata)
MEI Rodrigo Souto
MEI Molina
(ATA Wesley)
ATA Lima
(MEI Trípodi)
ATA Kléber Pereira
Técnico:Emerson Leão
Brasileirão 2008
3ª Rodada Dom, 25/05/2008, 16h00
Gols 1ª Tempo
18' - Guilherme (CRU)
2ª Tempo
34' - Maicosuel (CRU)
24' - Wagner (CRU)
18' - Guilherme (CRU)
Cartão Amarelo:Betão (SAN),Marcinho Guerreiro (SAN),Charles (CRU)
Arbitragem
Sérgio da Silva Carvalho
Renato Miguel Vieira (DF)
Nilson Alves Carrijo (DF)
SÃO PAULO 1X1 CORITIBA

Após eliminação traumática, Tricolor tropeça em casa
No primeiro jogo após a eliminação da Libertadores, o São Paulo bem que tentou a vitória, mas apenas empatou em casa por 1 a 1 com o Coritiba, na tarde deste domingo, no Morumbi, pela terceira rodada do Brasileiro. Sem Adriano, liberado para descansar, o São Paulo também não contou com grande apoio dos torcedores. Pouco mais de cinco mil pessoas estiveram no estádio para acompanhar a partida e vaiaram o anfitrião ao fim do jogo.
Com o resultado, o Tricolor soma apenas o seu segundo ponto na competição, temporariamente na zona de rebaixamento. O Coxa tem quatro pontos.
Ritmo ditado pelas laterais do campo
Como era de se esperar, o visitante se postou bem atrás e esperou por uma brecha na defesa são-paulina para arriscar e buscar o gol. A estratégia logo deu certo. Aos 14 minutos, Michael conseguiu armar o contra-ataque em velocidade pela direita, ganhando de Richarlyson. E tocou para Rubens Cardoso que, na frente de Rogério Ceni, sozinho, empurrou para a rede.
Depois do gol sofrido, o anfitrião tentou se reencontrar em campo. E conseguiu. Com marcação firme, passou a encontrar espaços na defesa do Coxa. Aos 26, Jorge Wagner cruzou pela esquerda, o goleiro Edson Bastos defendeu para o meio da área, a bola bateu em Aloísio, e Borges não perdoou: pegou o rebote e colocou para dentro do gol.
Aos 32, Zé Luis também aproveitou uma bobeira do Coritiba no campo ofensivo e desceu no contra-ataque, pela direita, até cruzar para a cabeçada de Aloísio. Mas Edson Bastos defendeu. Pouco depois, Aloísio teve mais uma chance, mas chutou em cima da defesa adversária.
Mais ousadas, as duas equipes passaram a fazer um jogo baseado nas jogadas pelas laterais, com boas chances dos dois lados. Michael desperdiçou uma boa descida pela esquerda ao errar o passe. Mas, aos 38, o camisa 10 caiu pela direita e novamente fintou Richarlyson, para tentar o chute, que bateu no volante são-paulino e passou por cima do gol de Ceni.
Aos 40, foi a vez de Joilson descer pela direita e cruzar para Aloísio, que novamente finalizou em cima de Edson Bastos. O lateral também carimbou a trave do Coritiba dois minutos depois. No último minuto do primeiro tempo, Jorge Wagner cobrou uma falta e exigiu a defesa do goleiro do Coxa.
Mudanças nos times, mas não no placar
No segundo tempo, o São Paulo voltou disposto a resolver o resultado em casa. Jorge Wagner assustou Edson Bastos com um chute forte aos quatro minutos. O Coxa se fechou mais e passou a sair somente quando tinha facilidade. A saída de Michael fez o time visitante perder força nos contra-ataques.
Mas o São Paulo se atrapalhava nas jogadas de ataque. Os erros de passe fizeram com que o time da casa perdesse boas oportunidades. A melhor chance foi em um chute rasteiro de Borges, aos 25, para fora.
Os poucos torcedores do São Paulo que foram ao Morumbi acompanhar o time após a eliminação na Libertadores começaram a mostrar a insatisfação pelo empate em casa. Muricy Ramalho chamou então Hugo e Dagoberto para dar mais gás e criatividade ao time. Enquanto a dupla se preparava para entrar, Aloísio soltou uma bomba e assustou Edson Bastos.
Os dois jogadores que entraram no São Paulo realmente deram mais movimentação ao time. Mas, aos 37 minutos, Hugo perdeu ótima chance para desempatar. A bola passou por Borges na pequena área, bateu no meia e saiu à esquerda do gol de Edson Bastos.
Aos 40, Alex Silva ainda salvou o São Paulo de levar o segundo gol. Por baixo, o zagueiro tirou a bola dos pés de Rubens Cardoso na área. A torcida visitante pediu pênalti, mas o árbitro entendeu que não houve a penalidade. Pouco depois, foi a vez de Hugo, do Coxa, chutar em cima da defesa são-paulina.
Ficha do Jogo
SÃO PAULO 1X1 CORITIBA
São Paulo
esquema 4-4-2
GOL Rogério Ceni
MEI Joilson
(ATA Dagoberto)
ZAG Alex Silva
ZAG Miranda
MEI Richarlyson
MEI Zé Luís
MEI Fábio Santos
MEI Hernanes
(MEI Hugo)
MEI Jorge Wagner
ATA Aloísio
ATA Borges
Técnico:Muricy Ramalho
Coritiba
esquema 3-5-2
GOL Edson Bastos
ZAG Nenê
ZAG Maurício
LAT Douglas Silva
MEI Pedro Ken
MEI Alê
(ZAG Felipe)
LAT Rubens Cardoso
LAT Ricardinho
MEI Michael
(LAT Guaru)
ATA Hugo
ATA Henrique Dias
(MEI Marlos)
Técnico:Dorival Júnior
Brasileirão 2008
3ª Rodada Dom, 25/05/2008, 16h00
Gols 1ª Tempo
14', 14' - Rubens Cardoso (CTB)
26' - Borges (SPO)
Público 5.027 pagantes
Renda R$ 9.363.000,00
Arbitragem
Wagner Tardelli Azevedo
Claudemir Maffessoni (SC)
Carlos Berkenbrock (SC)

Dodô perde pênalti no final, e o Sport vence o Fluminense na Ilha do Retiro
Em um jogo que teve um final eletrizante, o Sport venceu neste domingo o Fluminense por 2 a 1, na Ilha do Retiro, em Recife, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. Júnior Maranhão e Leandro Machado, impedido, marcaram os gols do time pernambucano. Dodô descontou para o Tricolor. E o atacante teve a chance de empatar a partida nos acréscimos do segundo tempo. Mas perdeu um pênalti, chutando fraco para a defesa do goleiro Magrão.
O Sport conseguiu a primeira vitória no Brasileirão e chegou a quatro pontos. O Fluminense segue mal e está com apenas um ponto na penúltima colocação, somente à frente do Ipatinga.
Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o Sport terá uma missão difícil fora de casa contra o Internacional. O jogo no sábado, às 18h10m, no Beira-Rio, terá um gosto de vingança para os gaúchos, que foram eliminados há duas semanas da Copa do Brasil pelo time pernambucano. O Fluminense terá um clássico pela frente contra o Flamengo, no domingo, às 18h10m, no Maracanã. Mas antes disso, Sport e Flu têm partidas decisivas na Copa do Brasil e na Taça Libertadores, respectivamente.
Sport sai na frente
Os clubes entraram em campo com equipes mistas. O Sport, com apenas quatro titulares - Magrão, Luisinho Netto, Daniel Paulista e Carlinhos Bala -, pensava no duelo contra o Vasco pela semifinal da Copa do Brasil. Já o Fluminense, que escalou três titulares - Fernando Henrique, Arouca e Dodô -, vai enfrentar na próxima quarta-feira o Boca Juniors, em Buenos Aires, pela semifinal da Taça Libertadores.
Com o campo em péssimas condições e escorregadio por causa de uma chuva que caiu em Recife momentos antes da partida, o Fluminense começou melhor. Arouca conseguia fazer bem a ligação com o ataque, e Dodô dava trabalho aos marcadores.
Aos 15 minutos, David cruzou para a área, a defesa do Sport parou pedindo impedimento, e Romeu cabeceou para a grande defesa de Magrão, que espalmou para escanteio. Pouco depois, Dodô recebeu na área e foi desarmado ao tentar o drible. O atacante poderia ter chutado.
Luciano Henrique tentou levou o Sport para o ataque com dois chutes. O primeiro foi para fora e o segundo parou nas mãos de Fernando Henrique. Mas a principal arma do time pernambucano era explorar os cruzamentos para a área com Luisinho Netto. E em um lance de bola parada, o Sport abriu o placar. Roger sofreu falta na entrada da área. Júnior Maranhão soltou a bomba no canto em que estava Fernando Henrique, que se esticou, mas não conseguiu tocar na bola: 1 a 0!
O empate tricolor quase veio em seguida em um chute de longe de Romeu. A bola bateu no travessão. A última chance do primeiro tempo foi do Sport. Junior Maranhão avançou pelo meio e tocou para Roger, que estava livre na área tricolor. O atacante chutou rasteiro, e Fernando Henrique defendeu com o pé, evitando o segundo gol pernambucano.
Dodô perde pênalti e a chance do empate
Para o segundo tempo, Nelsinho Baptista resolveu poupar mais um titular e tirou Luisinho Netto para a entrada de Diogo. O Sport recuou e passou a tentar explorar o contra-ataque. Mas não tinha sucesso. O Fluminense sentia falta de um armador. O lateral Carlinhos até buscava algumas jogadas, mas era parado com faltas. E os primeiros 15 minutos foram sem emoção.
A primeira chance de gol só surgiu quando Luciano Henrique passou entre dois marcadores e chutou da entrada da área. A bola subiu muito e passou por cima do travessão.
O auxiliar Vinícius Eutrópio, que comandou o time no lugar de Renato Gaúcho, resolveu mudar o Fluminense. Marinho e Alan entraram na equipe. O time melhorou e passou a pressionar o Sport. Marinho, de 17 anos, mostrava habilidade e criava boas jogadas. Ele tocou para Alan, que chutou rasteiro para fora. Aos 31 minutos, Dodô arriscou de fora da área, e Magrão espalmou para escanteio. O atacante ainda tentou mais uma vez, de cabeça, mas Fábio Gomes salvou em cima da linha após a bola passar pelo goleiro Magrão.
Mas quando o Fluminense estava melhor, o Sport ampliou. Carlinhos Bala encontrou Leandro Machado livre na área. O atacante, em posição de impedimento, chutou com força no canto direito de Fernando Henrique. O goleiro nada pôde fazer.
Aos 41 minutos, Alan ainda completou para o gol após uma confusão na área. Mas o árbitro Leandro Vuaden marcou de forma correta o impedimento e anulou o lance tricolor.
Quando o jogo parecia resolvido, o Fluminense reagiu. Aos 44 minutos, Dodô cobrou falta com perfeição no ângulo esquerdo de Magrão: 2 a 1. Mas no minuto seguinte, o atacante parou de sorrir. Leo sofreu pênalti de César. Dodô pegou a bola e poderia ser o herói do empate tricolor. Mas o atacante bateu fraco, no canto esquerdo de Magrão. O goleiro do Sport defendeu. E garantiu a vitória do Leão!
Ficha do Jogo
SPORT 2X1 FLUMINENSE
Sport
esquema 4-4-2
GOL Magrão
LAT Luisinho Netto
(MEI Diogo)
ZAG Gabriel Santos
ZAG César
MEI Fábio Gomes
MEI Daniel Paulista
MEI Everton
MEI Junior Maranhão
(MEI Peter)
MEI Luciano Henrique
ATA Carlinhos Bala
ATA Roger
(ATA Leandro Machado)
Técnico:Nelsinho Baptista
Fluminense
esquema 4-5-1
GOL Fernando Henrique
LAT Carlinhos
ZAG Anderson
LAT Roger
LAT Dieguinho
MEI Fabinho
MEI Maurício
MEI Romeu
(ATA Leo)
MEI David
(ATA Allan)
MEI Arouca
(ATA Marinho)
ATA Dodô
Técnico:Renato Gaúcho
Brasileirão 2008
3ª Rodada Dom, 25/05/2008, 16h00
Gols 1ª Tempo
23' - Junior Maranhão (SPT)
2ª Tempo
36' - Leandro Machado (SPT)
43' - Dodô (FLU)
Cartão Amarelo:César (SPT),Fábio Gomes (SPT),Roger (SPT), Everton (SPT),Romeu (FLU),Anderson (FLU),Carlinhos (FLU)
Cartão Vermelho:Gabriel Santos (SPT)
Público 16.933 pagantes
Arbitragem
Leandro Pedro Vuaden
Julio Cesar Rodrigues Santos (RS)
Altemir Hausmann (RS)
GOIÁS 1X1 IPATINGA

Com menos dois em campo, Goiás consegue o empate com Ipatinga
Tudo bem que o jogo foi de baixo nível técnico. Mas o empate acabou com sabor de vitória para o Goiás, neste domingo, no Serra Dourada. O time teve desvantagem númerica a partir dos 24 minutos do segundo tempo e terminou o jogo com nove em campo, mas suportou a pressão do Ipatinga e o jogo ficou 1 a 1.
Júlio César e Paulo Henrique (num lance discutível) foram os jogadores expulsos do Goiás. Paulo Baier, de falta, no primeiro tempo, e Neto Baiano, no segundo, fizeram os gols das equipes goiana e mineira, que continuam sem vencer no Campeonato Brasileiro
A equipe goiana está agora com dois pontos ganhos, enquanto a mineira marcou seu primeiro ponto na Série A. Os dois clubes jamais haviam se enfrentado na Série A.
Gol no início
Com o uniforme reserva, todo de branco, apesar do mando de campo, o Goiás entrou com uma mudança no ataque. Alex Terra começou no lugar de Anderson Aquino para dar mais velocidade. E a equipe conseguiu em cinco minutos acabar com um jejum de gols desde 6 de abril. Quase aconteceu no primeiro minuto, mas Paulo Baier escorregou na área na hora de bater. O camisa 10, no entanto, não desperdiçou uma falta na entrada da área. Marcou um golaço. Bateu com categoria, sem defesa, no ângulo direito de Fred: 1 a 0 Goiás. O grito de gol engasgado, finalmente, saiu.
Na verdade, essa foi a única boa jogada do Goiás no primeiro tempo. O time recuou após o gol e estava lento no contra-ataque. Os laterais não avançavam e o meio-campo pouco criava. Parecia que se aproveitava do forte calor em Goiânia como pretexto para cadenciar o jogo. Alex Terra bem que se movimentava na frente, mas pouco adiantava.
Do lado do Ipatinga, a primeira boa jogada só surgiu também num lance de bola parada. Marcelo Costa bateu, a bola desviou na barreira e acertou o travessão aos 15 minutos. Aos 20, Edimar arrancou pela esquerda, tabelou com Neto Baiano e, pelo meio, bateu da entrada da área, para fora, assustando Harlei.
O time mineiro só passou a incomodar por volta dos 30, quando Willian fez boa tabela pela esquerda, mas se chocou com o goleiro Harlei. Na sobra, Gerson Magrão tocou pelo alto, para fora.
Perigo de gol mesmo do Ipatinga surgiu aos 37, novamente em cobrança de falta. Neto Baiano mandou uma bomba de longa distância que fez o goleiro Harlei voar para espalmar a escanteio. Quatro minutos depois, o mesmo Neto Baiano teve a oportunidade de empatar a partida, mas bateu fraco. Harlei não teve muito trabalho para defender. Depois que o ábitro apitou o fim do primeiro tempo, o técnico Giba lamentou que o Ipatinga tenha dominado mas saído com a derrota parcial.
- O time está dominando o jogo. Só que a bola do adversário entra e a da minha equipe bate na trave - disse Giba.
Apesar da vitória parcial na partida, a torcida do Goiás vaiou a equipe e fez cantos ofensivos ao volante Ramalho, que durante a semana elogiou a torcida do clube rival, o Vila Nova.
Reação mineira
Em busca do primeiro gol na Série A, o Ipatinga mexeu no ataque para o segundo tempo. Saiu Willian, entrou Ricardinho. Mas foi o Goiás que começou no ataque. Paulo Baier cobrou falta na direita, e Alex Terra cabeceou para fora. Aos 10, o lateral Vítor, que no primeiro tempo estava apagado, arrancou pela direita e bateu de fora da área com perigo. Fred fez sua primeira defesa importante na partida.
O árbitro Jaílson Macedo de Freitas poderia ter punido rigorosamente dois jogadores que deram tapa. Primeiro foi Fernando, do Goiás, em Renato, do Ipatinga. Depois, foi Ricardinho, do time mineiro, em Schwenck, da equipe goiana.
Aos 16, Paulo Baier, melhor no jogo, lançou na direita para Schwenck. O goleiro Fred saiu mal e o atacante não soube aproveitar, batendo para fora. Três minutos depois, Gerson Magrão desperdiçou a primeira chance do Ipatinga, ao bater para fora, em vez de centrar na área para Ricardinho, sem marcação.
O técnico Giba sacou Edimar, que vinha bem no jogo, para pôr Rodriguinho. No Goiás, Felipe entrou no lugar de Schwenck, que não marca há sete partidas. Aos 25, Júlio César, que tinha cartão amarelo, cometeu outra falta e ganhou o vermelho. Com isso, o técnico Vadão tirou Paulo Baier e colocou Alex Ferreira, para compor o setor. A torcida chamou o técnico de "burro!". Logo depois, o treinador do Alviverde goiano pôs o volante Amaral no lugar de Evandro, para assegurar a vitória. Na equipe mineira, Giba trocou Jackson por Adeílson em busca do empate.
Aos 32, Adeílson sofreu falta de Paulo Henrique, que também ganhou cartão vermelho numa atitiude rigorosa do árbitro. O Goiás ficava com nove em campo. Dois minutos depois, o gol de empate do Ipatinga. Marcelo Costa cruzou na cabeça de Neto Baiano, que cabeceou firme, para baixo, sem chance de defesa para Harlei: 1 a 1. O time tentou, sem organização, chegar à vitória, mas esbarrou nas limitações.
Ficha do Jogo
GOIÁS 1X1 IPATINGA
Goiás
esquema 4-4-2
GOL Harlei
LAT Vitor
ZAG Henrique
ZAG Paulo Henrique
LAT Júlio César
MEI Fernando
MEI Ramalho
MEI Evandro
(MEI Amaral)
MEI Paulo Baier
(LAT Alex)
ATA Alex Terra
ATA Schwenck
(MEI Felipe)
Técnico:Vadão
Ipatinga
esquema 4-4-2
GOL Fred
LAT Mariano
ZAG Renato
ZAG Gian
MEI Edimar
(MEI Rodriginho)
MEI Augusto Recife
MEI Marcelo Costa
MEI Jackson
(ATA Adeílson)
MEI Gerson Magrão
ATA Willian
(ATA Ricardinho)
ATA Neto Baiano
Técnico:Giba
Brasileirão 2008
3ª Rodada Dom, 25/05/2008, 16h00
Gols 1ª Tempo
5' - Paulo Baier (GOI)
2ª Tempo
34' - Neto Baiano (Ipatinga)
Cartão Amarelo:Fernando (GOI),Alex Terra (GOI),Neto Baiano (Ipatinga),Renato (Ipatinga)
Cartão Vermelho:Júlio César (GOI),Paulo Henrique (GOI)
Público 1.773 pagantes
Arbitragem
Jailson Macedo Freitas
Kleber Moradillo da Silva (BA)
Alessandro Alvaro Rocha de Matos (BA)

Na estréia dos treinadores, Atléticos empatam em partida feia
Os mais otimistas entre os torcedores dos Atléticos que viram o jogo na Arena da Baixada devem estar pensando que os dois técnicos ainda vão imprimir seus estilos às equipes. Porque a estréia de Roberto Fernandes no Atlético-PR e de Alexandre Gallo no Atlético-MG, no empate em 1 a 1, foi pouco animadora. Sobrou marcação e faltou criatividade na partida, que teve poucos lances de perigo.
O Furacão, que pegará o Palmeiras fora de casa na quarta rodada, chegou à quinta colocação, com cinco pontos, no Campeonato Brasileiro. O Galo, que receberá a Portuguesa, passou a somar três pontos, em 15º lugar.
Preocupação de ambos em se defender
Jogadores animados e querendo mostrar serviço para o novo treinador? O primeiro tempo não teve nada disso. Os dois times começaram a partida mais preocupados em defender e destruir jogadas do que em chegar ao gol adversário.
O Atlético-PR tentava algo em cruzamentos da intermediária, sobretudo com Nei e Netinho, ou em chutes de longe. O Atlético-MG, restrito a contra-ataques que quase nunca funcionavam, só teve uma chance de gol. Mas foi a melhor dos 45 minutos iniciais. Coelho cruzou, e a bola atravessou a área. Calisto dominou e deu ótimo passe para Eduardo, que, cara a cara com Vinícius, pegou mal na bola e isolou.
Com o time mineiro armando uma forte retranca, o Furacão teve dificuldades de chegar à área tocando a bola. Conseguiu isso em um raro contra-ataque, sua especialidade, mas deu o azar de a bola ficar com Alan Bahia na hora de decidir a jogada. Ele esperou demais e chutou em cima do adversário.
No intervalo, o técnico Gallo reclamou do posicionamento do seu time.
- Estamos muito atrás, precisamos jogar mais.
Atacantes entram em campo
Gallo não ficou só no discurso e pôs Marques no lugar do zagueiro Marcos. Do outro lado, Roberto Fernandes também resolveu escalar um companheiro no ataque para Marcelo Ramos, que até então mal tinha tocado na bola, trocando Piauí por Walison.
O Atlético-MG abriu o placar aos dez minutos com a participação de dois jogadores que vinham sendo peças nulas em campo: Almir e Petkovic. O primeiro tentou uma jogada individual e sofreu falta. O segundo aproveitou a desatenção da defesa e cobrou rápido, cruzando para Eduardo se redimir do erro no primeiro tempo e marcar.
O empate não demorou a sair. Aos 16, Wallyson foi à ponta e cruzou. Marcelo Ramos se antecipou a Leandro Almeida e cabeceou para a rede. Gallo se preparava para pôr mais um atacante em campo quando Eduardo recebeu o cartão vermelho por atingir Chicão de forma estabanada.
Com um a mais em campo, o Atlético-PR foi ao ataque, apostando principalmente nos cruzamentos de Nei pela direita. Porém, esbarrou na zaga alvinegra e no goleiro Juninho, recebendo vaias da torcida ao final da partida.
Ficha do Jogo
ATLÉTICO-PR 1X1 ATLÉTICO-MG
Atlético-PR
esquema 4-4-2
GOL Vinícius
LAT Nei
ZAG Danilo
ZAG Alex Fraga
LAT Piauí
(ATA Wallyson)
MEI Chicão
(MEI Irênio)
MEI Valencia
MEI Alan Bahia
MEI Netinho
ATA Marcelo Ramos
ATA Rogerinho
(ATA Choco)
Técnico:Roberto Fernandes
Atlético-MG
esquema 4-4-2
GOL Juninho
ZAG Marcos
(ATA Marques)
ZAG Leandro Almeida
ZAG Vinícius
LAT Coelho
MEI Renan
MEI Márcio Araújo
(MEI Rafael Miranda)
MEI Petkovic
MEI Calisto
ATA Almir
ATA Eduardo
Técnico:Gallo
Brasileirão 2008
3ª Rodada Dom, 25/05/2008, 18h10
Gols
2ª Tempo
16' - Marcelo Ramos (APR)
10' - Eduardo (CAM)
Cartão Amarelo:Renan (CAM),Petkovic (CAM),Calisto (CAM),Almir (CAM),Alex Fraga (APR),Alan Bahia (APR),Netinho (APR),Choco (APR)
Cartão Vermelho:Eduardo (CAM)
Público 14.741 pagantes
Renda R$ 228.390,00
Arbitragem
Emerson Luiz Sobral
Fernando Lopes (SC)
Luciano José Coelho Cruz (PE)
BOTAFOGO 1X1 VASCO

Com muitos reservas, Botafogo e Vasco empatam clássico apimentado
Com times repletos de reservas e com o pensamento mais nas semifinais da Copa do Brasil, Botafogo e Vasco empataram por 1 a 1 neste domingo, no Engenhão, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. Apesar da ausência de muitos titulares, o jogo foi animado, com várias chances de gol, bola na trave, expulsão e um pênalti polêmico nos minutos finais.
Com o resultado, as duas equipes chegaram a quatro pontos na competição. No sábado, o Vasco encara o Grêmio, em São Januário. O Botafogo, por sua vez, encara o Náutico, nos Aflitos, em Recife. Antes, decidem vaga na final do Copa do Brasil. Na quarta-feira, o Vasco enfrenta o Sport em São Januário. E o Botafogo enfrenta o Corinthians no Morumbi.
Vasco abre placar com menos de um minuto
Com maioria de torcedores no estádio administrado pelo adversário, o Vasco não deu tempo nem para o Botafogo se aquecer. Com 50 segundos, Alex Teixeira cobrou escanteio, a zaga alvinegra falhou, e Eduardo Luiz aproveitou para abrir o marcador. Com a superioridade no placar e na arquibancada, o time visitante passou a atuar nos contra-ataques, aproveitando a velocidade de Jean e Alex Teixeira.
Após o gol, o Botafogo passou a tomar conta do jogo, principalmente com lances criados por Carlos Alberto. Marcado de perto, ora por Eduardo Luiz, ora por Luizão, o meia tentava sair de seus perseguidores na base da velocidade. No entanto, o Alvinegro não tinha poder para superar o bloqueio na entrada da área e assustava o Vasco em lances de bola parada.
Com apenas Alan Kardec no ataque, o Vasco pouco assustava. O atacante teve uma boa chance aos 28, após falha de Bruno Costa. O zagueiro alvinegro perdeu a bola para Alex Teixeira, que serviu o camisa 19. O atacante vascaíno perdeu a passada e chutou errado, desperdiçando uma ótima chance de ampliar. O Vasco teve as melhores oportunidades do primeiro tempo. Aos 38, Alan Kardec, novamente, cobrou falta da entrada da área e a bola explodiu na trave esquerda.
Pênalti no fim garante empate para o Botafogo
Para o segundo tempo, o técnico Cuca apostou na entrada do 'titular' Jorge Henrique na vaga de Abedi. Já no Vasco, o chileno Villanueva substituiu Jean, que deixou o jogo com a perna direita sangrando devido a uma entrada grosseira de Bruno Costa. E logo com um minuto, Antônio Lopes ficou sem o lateral-esquerdo estreante Valmir, com uma entorse no tornozelo esquerdo. Bruno Gallo entrou em campo.
O Botafogo seguia dependente dos lances de Carlos Alberto, que não repetiu a boa atuação da etapa inicial. Mas o time de General Severiano tomou a iniciativa, enquanto o Vasco seguia tentando segurar o resultado.
Após 15 minutos praticamente sem atacar, o Vasco foi à frente. Alex Teixeira dominou pelo lado direito e chutou na rede pelo lado de fora, enganando muitos vascaínos, que chegaram a comemorar. Aos 23, o Botafogo perdeu ótima chance. Carlos Alberto dominou dentro da área e chutou cruzado, Renato Silva escorou livre na pequena área, mas colocou por cima.
A situação do Vasco piorou com a expulsão do volante Pablo, aos 28, por falta em Jorge Henrique. O Botafogo aumentou a pressão e conseguiu o empate aos 41 minutos. Fábio disputou a bola com Vítor e caiu na área após um agarra-agarra. Apesar das reclamações dos vascaínos, o juiz apontou a marca de pênalti. Lucio Flavio, outro titular absoluto que entrou na segunda etapa, cobrou bem e empatou. O Alvinegro seguiu pressionando nos minutos finais, mas não conseguiu desempatar.
Ficha do Jogo
BOTAFOGO 1X1 VASCO
Botafogo
esquema 4-4-2
GOL Renan
LAT Alessandro
ZAG Renato Silva
ZAG Bruno Costa
MEI Zé Carlos
(ATA Alexsandro)
MEI Túlio
(MEI Lucio Flavio)
MEI Thiaguinho
MEI Abedi
(ATA Jorge Henrique)
MEI Diguinho
MEI Carlos Alberto
ATA Fábio
Técnico:Cuca
Vasco
esquema 3-5-2
GOL Roberto
ZAG Eduardo Luiz
ZAG Vilson
ZAG Luizão
LAT Edu
MEI Pablo
MEI Souza
LAT Valmir
(MEI Bruno Gallo)
ATA Alex Teixeira
(MEI Vítor)
ATA Jean
(ATA Villanueva)
ATA Alan Kardec
Técnico:Antônio Lopes
Brasileirão 2008
3ª Rodada Dom, 25/05/2008, 18h10
Gols 1ª Tempo
1' - Eduardo Luiz (VAS)
2ª Tempo
40' - Lucio Flavio (BOT)
Cartão Amarelo:Luizão (VAS),Vilson (VAS),Roberto (VAS),Souza (VAS),Carlos Alberto (BOT),Bruno Costa (BOT)
Cartão Vermelho:Pablo (VAS)
Público 14.677 pagantes
Renda R$ 19.694.000,00
Arbitragem
Luiz Antonio Silva Santos
Marco Aurelio dos Santos Pessanha (RJ)
Wagner de Almeida Santos (RJ)

Alex Mineiro perde pênalti, e Palmeiras empata com a Portuguesa
A organização da Portuguesa parou a técnica do Palmeiras. Sem grande brilho e por vezes até sonolento, o campeão paulista não passou de um empate por 1 a 1 com a Lusa no início da noite deste domingo. Os gols foram marcados por David e Diogo, um em cada tempo. O jogo, com mando de campo do clube do Canindé, foi realizado no Pacaembu graças a um acordo entre as duas equipes. O mesmo acontecerá no segundo turno.
Com o resultado, o time de Vanderlei Luxemburgo perdeu a chance de migrar para o bloco de cima da tabela após as três primeiras rodadas do Brasileirão. A equipe de Vágner Benazzi, sem tanta verba para investir, vive situação contraditória: tem o direito de comemorar o placar, mas vê com preocupação a tabela do Nacional.
O Palmeiras chegou a quatro pontos, em um discreto 10º lugar. A Portuguesa, ainda sem vencer na competição, tem apenas dois, em 18º, na zona de rebaixamento. Na próxima rodada, o Verdão recebe o Atlético-PR no domingo. No mesmo dia, a Lusa visita o Atlético-MG.
Caiu na área, é pênalti. Ou não
Nem Valdivia, nem Denílson. Nem Diogo, nem Christian. O grande protagonista do primeiro tempo no Pacaembu foi o árbitro Sálvio Spinola Fagundes Filho. Foram quatro lances de pênalti, dois para cada lado. Nenhum deles foi escandaloso, daqueles de fazer o torcedor ranger os dentes de raiva, mas houve irregularidades em todos. Três foram ignorados - Élder Granja puxou Edno com cinco minutos, Halisson deu joelhada nas costas de Valdivia aos oito e Pierre deslocou Diogo aos nove. O único assinalado foi o de Bruno Rodrigo em Denílson, bem depois, aos 32 minutos. Alex Mineiro cobrou e acertou a trave direita.
Mas o Palmeiras abrira o placar antes. Amplamente superior na metade inicial do primeiro período, o time de Vanderlei Luxemburgo chegou ao gol com seu principal veneno, a habilidade de Valdivia. O chileno tramou jogada pela esquerda, deixou dois para trás e rolou para o zagueiro David mandar um chute cruzado, rasteiro. O goleiro Gottardi até tocou na bola, mas foi insuficiente. Ela entrou mansinha na lateral da rede: 1 a 0 para o Verdão.
Eram 20 minutos de jogo. Antes, Alex Mineiro havia perdido boa chance em cruzamento de Granja. O centroavante concluiu para fora, rente à trave esquerda. Depois do gol, o Palmeiras parou. Vanderlei Luxemburgo quase invadiu o gramado para dar umas boas palmadas em seus jogadores, que resolveram enfeitar. Valdivia, Henrique e Martinez ensaiaram algumas gracinhas e quase levaram a pior. A sorte para os palmeirenses é que a Portuguesa esteve longe de ser um time eficaz.
Com três zagueiros, Benazzi mandou o time a campo para segurar a visível superioridade técnica do adversário. Mas o time desencaixou. Nasceram espaços enormes entre os setores. A criação, a cargo apenas de Preto, foi insuficiente. Resultado: Diogo e Christian tiveram que recuar para buscar o jogo e acabaram fragilizando o ataque. A única boa chance da Lusa foi aos 25 minutos, em cobrança de falta do ala Edno. A bola passou sobre o gol.
Portuguesa melhora no etapa final e empata
O esquema 3-5-2 da Portuguesa foi pelos ares no intervalo. Necessitado de maior poder ofensivo, Benazzi tirou o zagueiro Marco Aurélio e colocou o atacante Ralph. Deu certo. A Lusa voltou mais encorpada e aproveitou a sonolência do Palmeiras para empatar o jogo. Aos 13 minutos, Diogo, melhor jogador da equipe do Canindé, recebeu em profundidade de Claudecir, pela direita, e chutou cruzado, forte, longe do alcance de Marcos: 1 a 1. Minutos antes, o mesmo Diogo havia obrigado o goleiro palmeirense a praticar bela defesa.
O gol provocou duas reações naturais: avanço do Palmeiras, recuo da Portuguesa. Os alviverdes partiram para a pressão, circularam nas redondezas da área adversária e arriscaram chutes de média distância, mas sem sucesso. O jogo terminou mesmo 1 a 1.
Ficha do Jogo
PORTUGUESA 1X1 PALMEIRAS
Portuguesa
esquema 3-5-2
GOL Gottardi
ZAG Bruno Rodrigo
ZAG Marco Aurélio
(ATA Ralph)
ZAG Halisson
LAT Wilton Goiano
MEI Dias
MEI Claudecir
MEI Edno
MEI Preto
(MEI Sidnei)
ATA Diogo
ATA Christian
(MEI Rogério)
Técnico:Vágner Benazzi
Palmeiras
esquema 4-4-2
GOL Marcos
LAT Élder Granja
(MEI Fabinho Cabixaba)
ZAG David
ZAG Henrique
LAT Leandro
MEI Pierre
MEI Leo Lima
MEI Martinez
(ATA Kléber)
MEI Valdivia
ATA Alex Mineiro
(ATA Lenny)
MEI Denílson
Técnico:Vanderlei Luxemburgo
Brasileirão 2008
3ª Rodada Dom, 25/05/2008, 18h10
Gols 1ª Tempo
21' - David (PAL)
2ª Tempo
14' - Diogo (Portuguesa)
Cartão Amarelo:Pierre (PAL),Valdivia (PAL),Martinez (PAL),Dias (Portuguesa),Bruno Rodrigo (Portuguesa),Rogério (Portuguesa)
Público 6.428 pagantes
Arbitragem
Sálvio Spinola Fagundes Filho
Márcio Luiz Augusto (SP)
Ednilson Corona (SP)