
FIGUEIRENSE 1X1 ATLÉTICO-MG
Na estréia de PC Gusmão, Figueira empata com o Galo no Scarpelli
Na estréia do técnico Paulo César Gusmão, o Figueirense empatou por 1 a 1 com o Atlético-MG de Alexandre Gallo, que treinou o time catarinense no início do Brasileirão. Com o resultado deste domingo, no Estádio Orlando Scarpelli, as equipes seguem com apenas duas vitórias cada. O Figueira chegou a nove pontos, e o Galo, a dez. Os gols foram de Marquinho e Petkovic.
Na próxima rodada, o Figueirense recebe o Vasco, e o Atlético encara o Palmeiras, em casa.
Primeiro tempo equilibrado
O jogo entre Alvinegros começou morno e bem truncado no meio-de-campo. O primeiro lance de perigo foi do time da casa, após chute rasteiro do atacante Tadeu. Mas a bola foi para escanteio. O Galo só assustou aos 17, com Márcio Araújo, de fora da área. A jogada animou o visitante, que cresceu em campo e equilibrou a partida. O melhor lance saiu pela direita, com Amaral e Danilinho, que bateu colocado da entrada da área. A bola tirou tinta do travessão.
A trave também impediu o gol de César Prates, aos 35 da etapa inicial. O Atlético pode ter despertado da soneca inicial, mas foi o Figueira que chegou mais vezes ao gol adversário. E acabou premiado aos 39. Cleiton Xavier, o melhor em campo, achou Marquinho bem colocado na área. Com uma falha da defesa do Galo, o meio-campo marcou de cabeça seu primeiro gol no Brasileirão.
Time da casa melhor na etapa final
O Figueira voltou do intervalo abusando das faltas e foi castigado logo aos 5 do segundo tempo. Petkovic cobrou falta pela esquerda com muita categoria e deixou tudo igual no Orlando Scarpelli (assista ao gol). O Figueirense acusou o golpe e passou a pressionar o adversário. Aos 10, Bruno Perone perdeu grande chance de colocar seu time na frente novamente. Dois minutos depois, foi Cleinton Xavier quem ameaçou, mas Edson defendeu bem.
Embora tenha começado melhor o segundo tempo, o Atlético recuou com o gol de empate e deixou o Figueira dominar a partida. Aos 16, Cleiton Xavier cabeceou muito bem, mas Edson apareceu de novo. Em seguida, a sorte e a trave salvaram o visitante, em uma jogada de Marquinho. O goleiro Edson se firmou como o nome da etapa final e impediu que a equipe da casa marcasse o segundo.
Ficha técnica:
FIGUEIRENSE 1 x 1 ATLÉTICO-MG
FIGUEIRENSE
Wilson; Anderson Luiz, Bruno Aguiar, Asprilla (Bruno Perone) e Leandro Soares; Diogo, Marquinho, Ramon (Magal) e Cleiton Xavier; Wellington Amorin e Tadeu (Edu Sales)
Técnico: PC Gusmão
ATLÉTICO-MG
Edson; Amaral, Leandro Almeida, Vinícius e César Prates (Renan Oliveira); Serginho, Renan, Márcio Araújo e Petkovic (Almir); Danilinho e Eduardo (Marinho)
Técnico: Alexandre Gallo
Gols: Marquinho, aos 39 minutos do primeiro tempo; Petkovic, aos 5 do segundo tempo
Cartões amarelos: Marquinho, Tadeu (Figueirense), Leandro Almeida (Atlético-MG)
Estádio: Orlando Scarpelli, em Florianópolis Data: 29/06/2008.
Árbitro: Evandro Rogério Roman (Fifa PR)
Auxiliares: Aparecido Donizetto Santana (PR) e Moises Aparecido de Souza (PR)

CRUZEIRO 1X1 SÃO PAULO
Cruzeiro e São Paulo empatam em jogo marcado por equilíbrio no Mineirão
Em um jogo bastante equilibrado, onde cada equipe fez um gol em cada tempo, Cruzeiro e São Paulo empataram por 1 a 1, na tarde deste domingo, no Mineirão, pela oitava rodada do Brasileirão 2008. Guilherme abriu o placar para a Raposa, e Borges empatou no início da etapa final. Foram os primeiros pontos perdidos da equipe mineira dentro de casa, onde o clube estrelado também não havia sofrido gol até então.
O resultado deixa a equipe anfitriã com 17 pontos, correndo o risco de perder mais uma posição, mas garantindo a Raposa no G4 ao fim da rodada. O Tricolor Paulista agora soma 13 pontos, permanecendo em sétimo lugar.
O próximo compromisso do Cruzeiro é no sábado, dia 5, fora de casa, diante do Sport, na Ilha do Retiro. No dia seguinte, o São Paulo recebe o Ipatinga, no Morumbi.
Artilheiro aparece na hora certa
O Cruzeiro começou dominando o jogo e tentando jogadas pelas duas laterais do campo. Primeiro com Jonathan, que cruzou com perigo para Weldon. Depois, Ramires deu uma de ponta-esquerda e lançou com perigo para o corte da zaga tricolor. O São Paulo teve boa chance aos oito, em chute cruzado de Borges, mas o goleiro Fábio defendeu. Do outro lado, Rogério Ceni também teve que trabalhar em um chute de Ramires logo depois.
Aos 17, um erro da arbitragem poderia ter prejudicado o São Paulo. Hernanes recebeu livre e bateu à queima-roupa para mais uma defesa do goleiro cruzeirense. O assistente marcou impedimento equivocadamente. O jogo ia devagar até que, aos 33, Weldon deu um bonito passe para Jonathan na ponta direita. O lateral cruzou para Guilherme, que teve tempo de matar e chutar no canto direito de Ceni, abrindo o placar para o Cruzeiro. É o sexto gol do atacante, que assume a artilharia do Brasileirão.
Cinco minutos depois, em uma dividida de bola na área celeste, o atacante tricolor Aloísio deixou o cotovelo no rosto do goleiro Fábio, que acabou com um profundo corte no supercílio. Por causa do sangramento, o camisa 1 teve que ser atendido, paralisando a partida por alguns minutos. Nos minutos finais, Borges perdeu boa chance para o Tricolor cabeceando por cima do travessão.
Golaço do Borges
Após o intervalo, o São Paulo voltou com Richarlyson e Éder Luís nas vagas de Zé Luís e Aloísio e muita disposição para empatar. Tanto que logo no primeiro minuto, Richarlyson deu um passe perfeito, que deixou Borges livre para driblar Leo Fortunato antes de chutar e fazer 1 a 1 no placar. Foi o primeiro gol que a Raposa levou em casa na competição.
O Tricolor aumentou a pressão e passou a lutar pela virada. Aos oito minutos, por pouco Éder Luís não faz o segundo após dar um drible da vaca em Espinoza, mas Fábio chegou antes. A Raposa quase desempatou aos 13, em cobrança de falta de Wagner, bem defendida por Rogério Ceni.
Passada a pressão paulista, o jogo ficou equilibrado com boas chances das duas equipes. Aos 25, Éder Luís cruzou pela direita e Borges cabeceou forte. Fábio se esticou e espalmou com uma defesa espetacular, evitando o gol paulista. Na seqüência, em contragolpe celeste, Jonathan bateu cruzado com perigo para Ceni. Nos minutos finais, os dois times deram a impressão de se preocuparem mais em não sofrer o gol do desempate do que fazê-lo.
Ficha técnica:
CRUZEIRO 1 x 1 SÃO PAULO
CRUZEIRO
Fábio; Jonathan, Leo Fortunato, Espinoza e Marquinhos Paraná; Fabrício, Charles, Ramires e Wagner; Weldon (Bruno) e Guilherme.
Técnico: Adilson Batista.
SÃO PAULO
Rogério Ceni; Alex Silva, André Dias (Juninho) e Miranda; Joilson, Zé Luís (Richarlyson), Hernanes, Hugo e Jorge Wagner; Borges e Aloísio (Éder Luís).
Técnico: Muricy Ramalho.
Gols: Guilherme, aos 33 minutos do primeiro tempo, e Borges, a um minuto do segundo.
Cartões amarelos: Charles (Cruzeiro); Aloísio, Zé Luís, Alex Silva e Hernanes (São Paulo).
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte (MG). Data: 29/06/2008.
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa RJ).
Auxiliares: Marrubson Melo Freitas (DF) e Fabrício Vilarinho da Silva (GO).
SPORT 1X2 FLAMENGO
Obina faz dois, Fla vence o Sport na Ilha do Retiro e segue na liderança
Com dois gols de Obina, um nos acréscimos da partida, o Flamengo venceu o Sport por 2 a 1, neste domingo, na Ilha do Retiro, e segue na liderança do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o Fla chega a 19 pontos, e o Leão permanece com oito. A vitória é a de número 400 do Rubro-Negro carioca na história da competição.
Na próxima rodada, sábado, o Flamengo recebe o Náutico no Maracanã. O Sport, por sua vez, recebe o Cruzeiro na Ilha do Retiro.
Ataques têm dificuldade para criar
A partida começou bastante equilibrada, e as duas equipes tinham dificuldade para chegar ao ataque em boas condições de finalizar. A primeira jogada bem tramada foi do time da casa, aos oito minutos. Enilton tabelou com Carlinhos Bala e chutou forte de esquerda da entrada da área, mas a bola subiu demais. O Flamengo tinha dificuldades em se adaptar ao gramado irregular da Ilha do Retiro, e só conseguiu o primeiro bom ataque aos 14 minutos. Renato Augusto lançou Obina nas costas dos zagueiros, mas, antes que o atacante pudesse finalizar, Magrão se atirou nos pés do jogador e faz a defesa. Dois minutos depois, Ronaldo Angelim teve a oportunidade dentro da área, mas o chute de perna direita saiu fraco e facilitou a defesa do goleiro.
A partir da metade da primeira etapa, o Rubro-Negro carioca cresceu na partida e começou a ameaçar mais. Aos 31, Ibson lançou Obina na direita, o atacante cruzou na medida para Juan, que, de cabeça, mandou rente ao travessão de Magrão. Um minuto depois, Marcinho desceu pela direita e cruzou, Obina subiu mais do que a zaga e desviou de cabeça. A bola foi à esquerda do gol.
Com dificuldades para penetrar na defesa do Fla, o Leão tentou os chutes de longa distância. Em um deles, aos 35 minutos, Daniel Paulista mandou uma bomba e Bruno segurou em dois tempos. Aos 39 foi a vez de Carlinhos Bala arriscar, mas também errou o alvo.
Obina decida para o Flamengo
O time pernambucano voltou do vestiário com uma postura mais ofensiva, e tentou apertar o adversário no campo de defesa. Dutra, aos cinco minutos, driblou o marcador e mandou uma bomba de perna esquerda. Bruno, bem colocado, defendeu com segurança. Quem chegou ao gol, no entanto, foi o Flamengo. Aos nove minutos, após cobrança de falta ensaiada, Juan cruzou na direção de Obina, que subiu mais do que o zagueiro e, de cabeça, mandou para o fundo do gol: 1 a 0. Um minuto depois, com o Leão ainda atordoado, o Fla quase ampliou com Leo Moura. Da entrada da área pelo lado direito, o jogador pegou um chute de primeira que passou rente ao travessão de Magrão. Aos 17, em lance semelhante, o lateral-direito teve outra oportunidade para fazer o gol, mas chutou torto.
Em desvantagem, o Sport acelerou o jogo em busca do empate. Aos 22, a equipe teve uma boa chance com Roger. Dentro da área, o atacante brigou com Ronaldo Angelim e Cristian, mas, na hora do chute, ficou desequilibrado e não conseguiu finalizar. Para delírio dos torcedores do Leão, e equipe conseguiu chegar ao empate aos 30 minutos. Francisco Alex conduziu a bola até a entrada da área do Fla e, de esquerda, mandou uma bomba. A bola pegou no "montinho artilheiro" e passou por cima do goleiro Bruno: 1 a 1. Animado, o Sport criou outra boa chance aos 33. Luisinho Netto cruzou da direita e Leandro Machado, de cabeça, quase surpreendeu o goleiro adversário.
Obina, o iluminado, aos 48 minutos, deu a vitória ao Flamengo com um gol de letra, dentro da pequena área, depois de um cruzamento rasteiro de Juan.
Ficha técnica:
SPORT 1 x 2 FLAMENGO
SPORT
Magrão, Luisinho Netto, Gabriel Santos, Igor e Dutra; Daniel Paulista, Everton (Sandro Goiano), Francisco Alex e Carlinhos Bala; Roger (Leandro Machado) e Enílton (Juninho).
Técnico: Nelsinho Baptista.
FLAMENGO
Bruno, Leo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Jailton, Cristian (Maxi), Ibson e Renato Augusto (Kleberson); Marcinho (Diego Tardelli) e Obina.
Técnico: Caio Júnior.
Gol: Obina, aos nove e aos 48, e Francisco Alex, aos 30 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Ibson, Jaílton, Fabio Luciano (FLA); Dutra, Sandro Goiano (SPO).
Estádio: Ilha do Retiro. Data: 29/06/2008.
Árbitro: Sálvio Espinola Fagundes Filho.
Auxiliares: Cleriston Clay Barreto Rios e Milton Otaviano dos Santos.

Empate no retorno do Atletiba
No Atletiba dos reencontros, deu empate. Depois de dois anos sem se enfrentarem
no Campeonato Brasileiro - o Coritiba roi rebaixado em 2006 e disputou a Série B em 2007 -, o clássico foi bastante disputado na Arena da Baixada e terminou com um empate emocionante por 1 a 1. O resultado fez justiça ao bom futebol das das equipes, que mostraram equilíbrio de forças.
Alan Bahia, de pênalti, para o Atlético-PR, e Marcos Tamandaré, para o Alviverde, marcaram os gols, ambos no segundo tempo.
Com o resultado, o Coxa subiu para dez pontos ganhos. O Furacão, para nove. Na próxima rodada, o Atlético-PR recebe o Santos, sábado, na Arena da Baixada, enquanto o Coritiba vai a Porto Alegre, no domingo, enfrentar o Internacional.
Furacão no ataque
Esperava-se que o pontapé inicial da partida fosse dado pelo filho sueco de Garrincha, Ulf Lindberg, em comemoração aos 50 anos da conquista da Copa do Mundo da Suécia, em 1958 - a homenagem ficou para o intervalo. Mas o convidado de honra da partida ficou nas tribunas para ver o Furacão dar a saída e buscar o ataque. Foi um primeiro tempo em que a equipe rubro-negra teve mais posse de bola e criou algumas oportunidades, principalmente no fim do primeiro tempo, quando o goleiro Edson Bastos se destacou. Mas quem teve a melhor chance de abrir o placar nos primeiros 45 minutos foi o Coxa, que ficou bem plantado na marcação e saía com perigo nos contra-ataques.
Em casa, o Furacão, precisando vencer para passar o arqui-rival na tabela, partiu para o ataque. Da direita para a esquerda, Nei, aos cinco minutos, viu Márcio Azevedo avançar e tocou. O lateral-esquerdo soltou uma bomba que empolgou a torcida rubro-negra - a bola passou rente à trave.
Era uma prévia de como seria o clássico. O troco foi imediato do Coritiba, aos sete minutos, pela direita. Só que Alex Silva, ao receber na área, bateu prensado na zaga atleticana. E era lá e cá. O colombiano Ferreira, de volta à equipe depois de uma temporada no futebol árabe, arrancou pela esquerda em velocidade e cruzou, só que também foi prensado, e a bola sobrou para o goleiro Édson Bastos.
Coxa perde gol feito
Netinho, também de volta ao Furacão após se recuperar de contusão, procurava triangulação pela esquerda com Ferreira e Márcio Azevedo. Foi a jogada forte da equipe rubro-negra na primeira etapa. O Coxa entrava tocando pelo meio congestionado e cavava bem as faltas. Numa delas, aos 15, Carlinhos Paraíba cobrou com perigo, para fora. Aos 18, o camisa 10 do Coxa iniciou jogada que culminou com um lançamento de Jéci na medida para Michael, que perdeu gol feito ao bater fraco, nas mãos de Gallato.
Se o Furacão tinha mais a posse de bola, esbarrava no forte sistema defensivo do Coritiba, que conseguia neutralizar as principais jogadas - Wallyson e Marcelo Ramos não tiveram uma chance de gol. E foi do Coxa a chance mais clara, com Michael, fora que as cobranças de falta de Carlinhos Paraíba incomodavam - aos 28, Gallato encaixou mais um tiro do camisa 10 alviverde.
Aos 31, um lance polêmico. Os jogadores rubro-negros reclamaram de toque com a mão de Carlinhos Paraíba em bola alçada na área. O árbitro Paulo César Oliveira deixou o jogo seguir. Daí em diante, começou a aparecer como destaque o goleiro do Coxa, Édson Bastos. Num miniescanteio aos 38, Netinho bateu direto, e o goleiro espalmou para escanteio. Na seqüência, numa confusão na área, salvou novamente, com um tapinha. Em outra falta pela direita, aos 41, cobrada por Netinho, voou para espalmar para córner.
Mudanças nos times
Os treinadores mexeram em suas equipes no segundo tempo. No Furacão, Roberto Fernandes botou Pedro Oldoni no lugar do apático Wallyson. No Coxa, Dorival Júnior pôs Marcos Tamandaré no lugar de Alex Silva na tentativa de impedir as jogadas pela esquerda do Rubro-Negro. No início, não deu certo. Continuavam a cair por ali Márcio Azevedo - o destaque do Atlético -, Ferreira e Netinho, que aos 10 resolveu bater do meio da área. Edson Bastos bateu roupa e deu susto à defesa.
A partida esquentou. De camisa 10 para camisa 10. Carlinhos Paraíba, um dos melhores do Coritiba, quase abriu o placar ao cobrar falta que foi no ângulo esquerdo de Gallato, que se esticou para salvar para escanteio. O goleiro rubro-negro brilhou na seqüência, ao defender cabeçada de Maurício.
O Coxa voltou mais ofensivo para a segunda etapa. Carlinhos Paraíba, dominando o meio-campo, arriscava chutes de fora da área. Preocupado, o técnico rubro-negro, Roberto Fernandes, tirou Marcelo Ramos para pôr Renan no meio-campo. Aos 29, outra cobrança de falta de Carlinhos Paraíba para o Coxa, outra grande defesa de Gallato, a esta altura o destaque do segundo tempo. Aos 30, desespero para o Furacão, que ficou com um a menos: Valencia, que já tinha cartão amarelo, fez falta em Marlos e foi expulso.
Pênalti e gols
Tudo mudou aos 34 minutos. Nei tocou para Ferreira, recebeu de calcanhar, invadiu a área e foi derrubado por Maurício, que foi expulso. Pênalti para o Atlético. Melhor para o Furacão, só o gol, de Alan Bahia, aos 35, que cobrou com paradinha: 1 a 0. O jogador, que estava enfaixado na cabeça desde o fim do primeiro tempo, quando se machucou após dividida, marcou seu terceiro gol no Campeonato Brasileiro
Mas a emoção não terminou aí. Aos 41, Marcos, que entrara no lugar de Alex Michael, empatou a partida para o Coxa, de cabeça, fazendo justiça. Afinal, no clássico dos reencontros, houve equilíbrio de forças.
Ficha Técnica:
ATLÉTICO-PR 1 x 1 CORITIBA
ATLÉTICO-PR
Gallato, Nei, Antônio Carlos, Danilo e Márcio Azevedo; Alan Bahia, Valencia, Netinho e Ferreira; Marcelo Ramos (Renan) e Wallyson (Pedro Oldoni).
Técnico:Roberto Fernandes
CORITIBA
Edson Bastos, Maurício, Jéci e Nenê; Alex Silva (Marcos Tamandaré); Rodrigo Mancha (Henrique Dias), Leandro Donizete, Carlinhos Paraíba e Ricardinho; Michael (Marlos) e Cadu.
Técnico: Dorival Júnior
Gols: Alan Bahia, de pênalti, aos 35, e Marcos Tamandaré, aos 41 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Valencia, Marcelo Ramos e Netinho (Atlético-PR) e Maurício, Cadu, Michael e Ricardinho (Coritiba).
Cartão vermelho: Valencia (Atlético-PR) e Maurício (Coritiba).
Público: . Renda:
Estádio: Arena da Baixada. Data: 28/06/2008.
Árbitro: Paulo Cesar Oliveira.
Auxiliares: Roberto Braatz (PR) e Gilson Bento Coutinho (PR).

FLUMINENSE 0X0 BOTAFOGO
Fluminense e Botafogo empatam com Maracanã quase vazio
O Maracanã impressionava pela falta de público. Pouco mais de 9 mil pessoas pagaram para assistir ao clássico entre Fluminense e Botafogo, neste domingo, e, os jogadores se mostraram "inspirados" por esse fato. O resultado da partida válida pelo Campeonato Brasileiro não poderia ser outro: 0 a 0.
O resultado manteve o Tricolor na lanterna da competição, com apenas três pontos em oito partidas. No entanto, a equipe agora tem todas as atenções voltadas para a final da Libertadores, na próxima quarta-feira, contra a LDU. O Botafogo se manteve fora da zona de rebaixamento, mas soma apenas oito pontos, e chega à terceira partida consecutiva sem vencer.
Parece que a falta de público no Maracanã influenciou no desempenho dos jogadores no início da partida. Apesar da maior movimentação do Botafogo, houve poucos lances interessantes nos primeiros minutos. A primeira boa chance surgiu apenas aos 13 minutos, quando Wellington Paulista arriscou de longe e a bola desviou na zaga do Fluminense, passando perto do travessão de Fernando Henrique.
O Tricolor foi aos poucos ganhando corpo, e assustou o adversário com jogadas em velocidade. A primeira aconteceu aos 25 minutos. Num contra-ataque, Tartá recebeu a bola pelo lado esquerdo, passou por Ferrero e cruzou rasteiro. Frente a frente com Castillo, Alan não alcançou.
Mas apenas aos 29 minutos ouviu-se a primeira manifestação de torcedores no Maracanã. O Fluminense chegou novamente com perigo, e Leandro Guerreiro salvou a bola nos pés de um adversário. Os tricolores finalmente gritaram “Nense”. Aos 34, o zagueiro Sandro subiu sozinho para cabecear após uma cobrança de escanteio, mas Castillo defendeu com segurança.
Insatisfeito com a produtividade de seu ataque, o técnico Geninho não esperou o intervalo para fazer a primeira substituição. Ele tirou Túlio e colocou Vanderlei para fazer companhia a Wellington Paulista.
A torcida do Botafogo acordou apenas aos 38 minutos, mas não por causa de um ataque, mas por uma defesa de Castillo. O goleiro saiu de forma arrojada nos pés de Maurício, que havia recebido um ótimo lançamento. Depois de ganhar a dividida, o uruguaio ainda repôs a bola com precisão para Triguinho.
Carlos Alberto tem boa chance, mas clássico termina empatado
Com menos de um minuto de jogo, o Fluminense chegou com muito perigo. Alan fez boa jogada pela direita e cruzou rasteiro. Rafael, mesmo desequilibrado, conseguiu concluir, e a bola passou perto da trave esquerda de Castillo, que apenas olhou. Renato Gaúcho ainda promoveu a entrada de Somália aos 11 minutos. Foi a volta do atacante após quase nove meses se recuperando de uma lesão no joelho.
Parecia que o ritmo aumentaria, mas ficou na impressão. As duas equipes tocavam muito a bola, mas sem qualquer objetividade. O Botafogo acordou apenas aos 21 minutos, quando teve duas boas chances. Depois de uma cobrança de falta, Vanderlei subiu e cabeceou com perigo, mas Fernando Henrique fez uma grande defesa com o pé. Na seqüência, Carlos Alberto recebeu bom passe na área, mas foi desarmado no momento do chute.
Aos 29 minutos, o Botafogo teve sua melhor chance na partida, até então. Carlos Alberto, que vinha tendo uma atuação apagada, recebeu a bola na grande área e chutou cruzado. A bola passou muito perto da trave de direita de Fernando Henrique.
A partida continuou irritando os poucos torcedores que permaneceram no Maracanão até o final. O Botafogo continuou tentando o ataque, mas pecando muito nos passes. O Fluminense teve uma boa chance aos 45, com Tartá arriscando de fora da área. Aos 47, Ferrero recebeu cartão vermelho por acertar uma cotovelada num adversário.
Ficha técnica:
FLUMINENSE 0 x 0 BOTAFOGO
FLUMINENSE
Fernando Henrique, Rafael, Sandro, Anderson e Uendel; Fabinho, Romeu (Fernando), Maurício e David (Léo Itaperuna); Tartá e Alan (Somália).
Técnico: Renato Gaúcho.
BOTAFOGO
Castillo, Renato Silva, Ferrero e Leandro Guerreiro; Alessandro (Túlio Souza), Túlio (Vanderlei), Diguinho, Lucio Flavio e Triguinho; Carlos Alberto e Wellington Paulista (Fábio).
Técnico: Geninho.
Cartões amarelos: Rafael (Fluminense); Diguinho, Renato Silva, Túlio Souza (Botafogo).
Cartão vermelho: Ferrero (Botafogo).
Público: 9.324 pagantes. Renda: R$ 101.520,00.
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). Data: 29/06/2008.
Árbitro: Leonardo Gaciba (Fifa/RS).
Auxiliares: Dibert Pedrosa Moisés (Fifa/RJ) e Claudio José de Oliveira Soares (RJ).

Tudo igual no primeiro Gre-Nal do ano
Gre-Nal costuma ser sinônimo de polêmica, e não foi diferente neste domingo. O Inter vencia o Grêmio por 1 a 0 até o terço final do segundo tempo, quando a arbitragem marcou um pênalti bastante reclamado pelos colorados a favor do Grêmio. Roger empatou na cobrança e salvou a vida tricolor. Com isso, o primeiro dos quatro clássicos gaúchos do ano (dois serão pela Copa Sul-Americana) terminou em 1 a 1.
Em termos práticos, o resultado foi melhor para o Tricolor, que segue entre em segundo lugar no Brasileirão, com 17 pontos. O Inter, agora com oito pontos, permanece em 15ºlugar. Na próxima rodada, o Colorado recebe o Coritiba, e o Grêmio visita o Botafogo.
Ferrolho colorado anula o Grêmio. Inter na frente
Coisas do Gre-Nal. Aquele Inter atrapalhado, que causava calafrios na torcida, incorporou o máximo de organização defensiva que uma equipe pode ter. Azar do Grêmio, que foi absolutamente anulado no primeiro tempo. O time de Celso Roth foi amarrado ao ponto de não entrar na área colorada. O máximo que conseguiu foram chutes de longa e média distância, geralmente sem perigo real. Com Marcão muito mais fixo do que o habitual, o Colorado praticamente teve três zagueiros. Edinho perseguiu Roger sem piedade. Magrão jogou demais. No ataque, com toda a empolgação do mundo, Taison incomodou. Correu o tempo todo, imitando Nilmar. Alex cadenciou o jogo.
Dadas as situações das duas equipes, anular o Grêmio já seria bom para o Inter. Marcar um gol foi melhor ainda. Aconteceu aos 15 minutos. E, ironicamente, em uma bola aérea, grande problema dos vermelhos recentemente. No cruzamento de Alex, Marcão cabeceou à queima-roupa, Victor defendeu e Índio, no rebote, mandou para o gol: 1 a 0 Inter.
O natural seria o Grêmio ir para cima, mas foi impossível. O ferrolho vermelho impediu a chegada dos azuis nas proximidades da área de Renan. E o Inter acabou conseguindo as melhores chances do período. Aos 33, Nilmar recebeu de Magrão e mirou Victor. Seria gol se Pereirão não aparecesse para cortar na hora certa. Aos 44, Taison fez boa jogada pela esquerda, tramada com Guiñazu, e mandou para a área. No rebote, Alex mandou para o gol. Victor pegou.
Grêmio empata em pênalti bastante reclamado
O intervalo não mexeu no panorama do jogo. O Inter continuou domindo. Parecia ser ele o clube bem colocado na tabela, não o rival. A equipe de Tite, sempre sólida, quase ampliou já com três minutos. Taison puxou o contra-ataque e deixou com Alex, que mandou a bomba. A ponta dos dedos de Victor evitou estrago maior para o time da casa. Aos 13, Nilmar deixou Réver constrangido com lindo drible na ponta esquerda e cruzou. Alex chegou poucos segundos atrasado.
Roth decidiu mexer o esquema. Tirou Léo e colocou Rafael Carioca. Aos 23, Nilmar fez jogadaça de novo e deixou com Ramon, que chutou forte, no travessão gremista.
Tudo corria bem para os colorados até o lance do pênalti. A arbitragem marcou pênalti de Renan em Rodrigo Mendes. O goleiro, ao sair para defender a bola pelo alto, deixou o joelho no gremista. Renan foi expulso. Com Clemer no gol, Roger empatou.
A torcida do Grêmio foi ao delírio e tentou empurrar o time para a virada. Guerreiro, mesmo com dez, o Inter ainda buscou o resultado. Mas não adiantou. O Gre-Nal 370 ficou no 1 a 1.
Ficha técnica:
GRÊMIO 1 x 1 INTERNACIONAL
GRÊMIO
Victor, Leo (Rafael Carioca), Pereira e Réver; Paulo Sérgio, Eduardo Costa, Willian Magrão (Rodrigo Mendes), Roger e Hélder; Perea e Marcel (Soares).
Técnico: Celso Roth.
INTERNACIONAL
Renan, Ricardo Lopes (Clemer), Índio, Sorondo e Marcão; Edinho, Magrão, Guiñazu e Alex; Taison (Ramon) e Nilmar.
Técnico: Tite.
Gols: Índio, aos 15 minutos do primeiro tempo; Roger, aos 38 do segundo.
Cartões amarelos: Eduardo Costa, Marcel e Leo (Grêmio); Sorondo, Ricardo Lopes, Magrão e Índio (Inter).
Cartão vermelho: Renan (Inter).
Estádio: Olímpico, em Porto Alegre (RS). Data: 29/06/2008.
Árbitro: Alício Pena Júnior (Fifa MG).
Auxiliares: Alessandro Álvaro Rocha de Matos (Fifa BA) e Marcelo Bertanha Barison(RS).
PALMEIRAS 2X0 NÁUTICO
Palmeiras bate Náutico e chega ao G-4
O Palmeiras segue invicto nos seus domínios neste Brasileiro. Pressionou o Náutico e venceu por 2 a 0, na noite deste domingo, no Palestra Itália. O triunfo, que é o de número 400 do time alviverde na história da competição, levou ainda o clube ao G-4. Mas a torcida esperava mais gols, já que o anfitrião foi bastante ofensivo. O Timbu adotou uma postura defensiva e foi bem na missão de marcar Valdivia, mas não conseguiu um bom resultado fora de casa.
Com o resultado, o dono da casa tem agora 16 pontos, na quarta posição, e o visitante, que estava no G-4 no início da rodada, fica com 14 pontos, na sexta colocação. No próximo fim de semana, o Palmeiras encara o Atlético-MG fora de casa, no domingo, e o Náutico enfrenta o Flamengo, no sábado, no Maracanã.
Pressão total do dono da casa e paradinha de Alex Mineiro
O Palmeiras, que ainda não perdeu em casa neste Brasileiro, entrou em campo focado em conseguir uma vaga no G-4 e a vitória de número 400 do clube na competição. O anfitrião colocou pressão total e partiu para cima do adversário desde o primeiro minuto. Aos quatro, Alex Mineiro cabeceou com perigo, obrigando Eduardo a fazer uma defesa difícil. Diego Souza e Martinez também assustaram o goleiro que, aos 15, tirou com os olhos um chute forte de Elder Granja.
Aos 29, foi a vez de Martinez carimbar o travessão de Eduardo em cobrança de falta, após Valdivia ser derrubado na meia-lua. A bola ainda desviou em Ruy.
O Náutico perdeu Vagner, que se machucou, e precisou improvisar, com Itaqui. Enquanto isso, o Palmeiras seguia pressionando. Insistiu tanto que conseguiu um pênalti aos 44, em lance duvidoso. Elder Granja caiu após disputa de bola justamente com Itaqui, que entrou no primeiro tempo. Alex Mineiro, com paradinha, marcou aos 45, no canto esquerdo de Eduardo. E o anfitrião foi para o intervalo com a vantagem no placar.
Leandro, que não passou bem durante a semana por causa de uma gripe, não voltou para o segundo tempo. Jéfferson estreou na lateral. Além dele, outro estreante do Verdão na partida foi Gladstone, que teve a missão de substituir Henrique, negociado para o Barcelona.
O Palmeiras voltou para o segundo tempo com a mesma vontade do primeiro. Mas o técnico Leandro Machado também tratou de colocar o Naútico com uma postura mais ofensiva, o que tornou o jogo ainda mais disputado.
As faltas duras também apareceram mais na segunda etapa. O cartão amarelo ficou barato para Negretti, após um carrinho em Kléber. Com a saída do Náutico, os espaços apareceram e o Palmeiras tentou aproveitar. Aos 17, um chute forte de Gladstone obrigou Eduardo a colocar a bola para escanteio. No minuto seguinte, sozinho, Diego Souza entrou na área pela direita e arriscou, mas o goleiro do Náutico mais uma vez apareceu para impedir o segundo gol do Verdão.
Valdivia, que não apareceu tanto na partida por causa da boa marcação feita pelo Náutico, cruzou uma bola rasteira na área do adversário aos 20. Mas não encontrou ninguém do outro lado para finalizar. O técnico Vanderlei Luxemburgo resolveu colocar Denílson em campo e tirar Alex Mineiro. O jogador entrou e ameaçou o gol do Náutico com uma cabeçada, aos 27.
O Náutico fez o goleiro Marcos trabalhar aos 29, em uma bomba de Gilmar de fora da área. Pierre deu o troco pouco depois, em um chute cruzado, que saiu à direita do gol de Eduardo.
O clima esquentou quando Alceu acertou uma cotovelada em Kléber. O juiz expulsou os dois. O Náutico passou a gostar do jogo e ameaçou a vitória do Palmeiras em alguns momentos. Mas, aos 41 Denilson fechou o triunfo. Ele driblou Everaldo duas vezes, passou pelo goleiro e chutou rasteiro, com calma, para marcar o segundo do Verdão. A torcida no Palestra foi ao delírio!
Ficha técnica:
PALMEIRAS 2 x 0 NÁUTICO
PALMEIRAS
Marcos; Elder Granja, Gustavo, Gladstone e Leandro (Jéfferson); Pierre, Martinez, Diego Souza (Leo Lima) e Valdivia; Alex Mineiro (Denilson) e Kléber.
Técnico: V. Luxemburgo.
NÁUTICO
Eduardo; Ruy, Negretti, Vagner (Itaqui) e Everaldo; Ticão (Gilmar), Alceu, Radamés, Helton (Felipe) e Geraldo; Wellington.
Técnico: L. Machado.
Gols: Alex Mineiro, aos 45 minutos do primeiro tempo; Denilson, aos 41 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Valdivia (Palmeiras); Ticão, Negretti (Náutico).
Cartão vermelho: Alceu e Kléber
Estádio: Palestra Itália. Data: 29/06/2008.
Árbitro: Djalma José Beltrami Teixeira (RJ).
Auxiliares: Wagner de Almeida Santos e Ricardo Mauricio F. Almeida (RJ).