domingo, 13 de julho de 2008

11 Rodada:Série A

IPATINGA 0X1 FIGUEIRENSE
Figueirense vence o Ipatinga e deixa time mineiro muito mal na classificação

O Figueirense continua sem perder depois que o técnico Paulo César Gusmão assumiu a equipe. O time venceu o Ipatinga por 1 a 0, na tarde deste domingo, em Minas Gerais, e chegou aos 16 pontos na tabela de classificação. Nos últimos 12 disputados conquistou oito. O Tigre segue mal e continua na lanterna do Campeonato Brasileiro com sete. O póximo jogo do Ipatinga será contra o Botafogo, na quarta-feira, no Rio de Janeiro. Já o Figueira recebe o Santos, às 20h30m, do mesmo dia, em Florianópolis.



O jogo



O Ipatinga, que começou a rodada na lanterna do Campeonato Brasileiro, iniciou a partida pressionando o Figueirense. Logo aos três minutos, os donos da casa chegaram com perigo. Após cruzamento da direita, Adeílson sobiu mais do que a zaga e cabeceou para o gol, Wilson estava bem posicionado e espalmou para o lado. Mas foi o Figueira que abriu o placar aos 20. Cleiton Xavier cobrou uma falta com muita categoria e a bola entrou no canto esquerdo do goleiro Rodrigo Posso que nada pode fazer.



Aos 27, Marinho entrou pela esquerda e cruzou. A bola desviou na zaga e foi para fora, mas o atacante reclamou pedindo pênalti. O juiz Claudio Luciano Mercante Junior ignorou e mandou deu escanteio. Dois minutos depois, o Tigre quase empatou. Paulinho Dias recebe dentro da área, mata no peito, mas chuta por cima do gol, perdendo a melhor chance do time até o momento.



Figueira começa melhor no 2° tempo



O Figueirense iniciou a etapa final quase ampliando o placar aos dois minutos. Tadeu recebeu um belo lançamento pela esquerda, entrou na área e tentou encobrir o goleiro. Mas a bola foi pela linha de fundo. O Tigre chegou com perigo aos seis. Depois de bela tabela, Leandro Salino entrou sozinho e chutou forte para uma boa defesa de Wilson.



O Figueirense quase amplia aos 13. Cleiton Xavier faz um bom cruzamento para Tadeu, o atacante entra de peixinho e cabeceia para fora assustando a torcida do Ipatinga, que já vaiava a equipe. Depois do lance, o jogo ficou ruim. O gramado do Ipatingão, que estava muito irregular, não ajudava e os jogadores erravam muitos passes. O Ipatinga só veio assustar aos 31. Lenadro Salino avançou pela ponta direita e cruzou rasteiro para área. A bola passou por todo mundo e sobrou para o lateral do Figueira sair jogando. Quatro minutos depois, Adeílson aproveitou um rebote da área, mas chutou por cima do gol.



Aos 44, Rodrigo Fabri, que havia entrado no segundo tempo, tabelou com Tadeu, recebeu dentro da área e finalizou. O goleiro Rodrigo Posso colocou para escanteio. Esse foi o último lance do jogo.


Ficha técnica:
IPATINGA 0 x 1 FIGUEIRENSE
IPATINGA
Rodrigo Posso; Leandro Salino, Gian, Henrique(Luciano Mandí) e Rodriginho; Paulinho Dias(Neto Baiano), Leo Oliveira, Augusto Recife e Sandro(Luis Fernando); Adeílson e Marinho
Técnico: Ricardo Drubscky
FIGUEIRENSE
Wilson; Anderson Luiz, Bruno Aguiar, Asprilla e Leandro Soares(Willian Matheus); Diogo, Magal, Cleiton Xavier e Marquinho; Tadeu e Edu Sales(Rodrigo Fabri)
Técnico: PC Gusmão
Gols: Cleiton Xavier, aos 20 do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Bruno Aguiar(F), Adeílson(I), Leo Oliveira(I) e Willian Matheus (F)
Estádio: Ipatingão. Data: 13/07/2008.
Árbitro: Claudio Luciano Mercante Junior.
Auxiliares: Marco Aurelio dos Santos Pessanha (RJ) e Giovani Cesar Canzian (SP).


ATLÉTICO-PR 1X1 INTERNACIONAL
Atlético-PR e Inter ficam no empate

Nem ao céu, nem ao inferno. Atlético-PR e Internacional empataram por 1 a 1 na tarde deste domingo, na Arena da Baixada, e mantiveram-se em situação intermediária na classificação do Campeonato Brasileiro. Em jogo ruim tecnicamente, mas de muita correria, o time curitibano saiu na frente em pênalti polêmico e sofreu o empate em seguida, com gol de cabeça do zagueiro Índio. Os gaúcho seguem sem vencer fora de casa no Brasileirão.

O empate levou o Inter aos 15 pontos, ainda na zona da Sul-Americana. O Atlético-PR foi a 13. Na próxima rodada, os rubro-negros visitam o Cruzeiro na quarta-feira. Um dia depois, o Colorado recebe o Atlético-MG.





Mais erros do que acertos

Foi um primeiro tempo feio, truncado, com muito mais erros do que acertos. O Atlético-PR exagerou passes fora do alvo e teve problemas na articulação. Julio dos Santos, discreto, não cumpriu a tarefa de auxiliar o ataque. Ferreira teve que recuar, e aí deixou Joãozinho um tanto isolado - e atrapalhado. Como os dois alas não fizeram nada de muito útil, o Furacão não conseguiu exercer a força ofensiva obrigatória para o time que joga em casa.

A sorte atleticana é que o Inter também foi amistoso. A ausência de Guiñazu no meio deixou o time menos criativo. Maycon auxiliou na marcação, mas a passagem de Magrão para uma função mais avançada foi pouco eficaz. Alex e Taison, bem marcados, tiveram dificuldades. E Nilmar, como já virou costume, ficou isolado no ataque, correndo de um lado para o outro.

A pobreza fez a etapa inicial terminar nivelada. Em 45 minutos tão ruins, as melhores chances foram criadas em lances de bola parada ou em erros defensivos. Com um minuto de jogo, Renan saiu mal do gol (nenhuma novidade) e permitiu que Alan Bahia cabeceasse para fora uma bola saída de escanteio batido por Márcio Azevedo. Aos 11, Julio dos Santos saiu jogando errado. Taison recebeu o presente e mandou o chute, mas Galatto, bem no jogo, defendeu sem grandes problemas. Aos 21, a melhor oportunidade do período. Joãozinho, livre dentro da área colorada, mandou por cima do gol.





Pênalti polêmico de um lado, gol de cabeça do outro

O segundo tempo seguia no mesmo ritmo do primeiro, com a pobre da bola apanhando dentro de campo, quando o árbitro Giuliano Bozzano entrou em cena. Depois de irritar a torcida atleticana no primeiro tempo (por causa de faltas e cartões), ele viu pênalti em um lance discutível. Douglas recebeu lançamento na área e desabou com a chegada de Ramon e Renan. O goleiro não tocou no jogador. O lateral estica o braço, mas não fica claro se chega a encostar em Douglas. O certo é que Alan Bahia, com 13 minutos, cobrou e fez.

O Inter se viu obrigado a atacar. Alex, em quatro chutes de fora da área, fez Galatto trabalhar. Tite mexeu no time, colocou Adriano no lugar de Taison (no intervalo, Ramon entrara no posto de Maycon). Não deu certo. Depois, Andrezinho foi a campo na vaga de Magrão. Aí funcionou. Índio, aos 36 minutos, aproveitou cruzamento de Alex em escanteio e empatou o jogo.


Ficha técnica:
ATLÉTICO-PR 1 x 1 INTERNACIONAL
ATLÉTICO-PR
Galatto, Chico, Rhodolfo e Antônio Carlos; Douglas Maia (William), Alan Bahia, Valencia, Julio dos Santos e Márcio Azevedo; Ferreira e Joãozinho (Renan, depois Pedro Oldoni).
Técnico: Roberto Fernandes.
INTERNACIONAL
Renan, Ricardo Lopes, Índio, Danny Morais e Marcão; Edinho, Maycon (Ramon), Magrão (Andrezinho) e Taison (Adriano); Alex e Nilmar.
Técnico: Tite.
Gols: Alan Bahia, aos 13, e Índio, aos 36 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Chico, Antônio Carlos, Ferreira e Rhodolfo (Atlético-PR); Ricardo Lopes, Nilmar e Adriano (Internacional).
Estádio: Arena da Baixada, em Curitiba (PR). Data: 13/07/2008.
Árbitro: Giulliano Bozzano (DF).
Auxiliares: Ednilson Corona (Fifa SP) e Alcides Zawaski Pazetto (SC).


CRUZEIRO 2X1 ATLÉTICO-MG
Cruzeiro vence com gol no fim e aumenta seqüência negativa do Atlético-MG



Cruzeiro e Atlético-MG tinham em comum o objetivo de acabar com uma seqüência negativa no Campeonato Brasileiro. O primeiro levou a melhor. Com um gol de Ramires já nos acréscimos, ganhou por 2 a 1 e impôs ao rival o quinto jogo sem vitória (quatro empates e uma derrota). De quebra, manteve a invencibilidade no clássico neste ano, com três vitórias e um empate, e acabou com um jejum de quatro partidas na competição (após três empates e uma derrota).

O resultado deixou o time celeste com 21 pontos, novamente na vice-liderança. Já os alvinegros ficaram com 12 e continuam perto da zona de rebaixamento. Na próxima rodada, o Cruzeiro recebe o Atlético-PR, na quarta-feira, às 21h45m. No dia seguinte, o Atlético-MG encara o Internacional no Beira-Rio, às 20h30m.



O Cruzeiro teve uma série de escanteios nos primeiros minutos de jogo, fazendo a defesa do Atlético-MG dar alguns sustos em sua torcida, num prenúncio do que viria ainda no primeiro tempo. No entanto, a zaga celeste também não ficou atrás e vacilou em alguns momentos, especialmente Espinoza.





Danilinho aproveita bobeadas da defesa



Graças às falhas dos dois sistemas defensivos, o primeiro tempo teve algumas chances de perigo. Os jogadores tinham espaço de sobra para armar jogadas e receber passes no ataque - menos Danilinho, perseguido de perto por Marquinhos Paraná. Curiosamente, foi justo o atacante que teve as melhores oportunidades.



E nem foi culpa de Marquinhos Paraná, que exerceu bem a função de marcá-lo. Mas ele não podia prever duas falhas gritantes da defesa. Na primeira, Espinoza protegeu mal a bola e permitiu que Danilinho fizesse o desarme e chutasse. Fábio saiu bem e fez boa defesa. Na segunda, não teve jeito. Danilinho aproveitou bobeada de Charles e Espinoza e novamente roubou a bola. Driblou Fábio e fez 1 a 0.



Mas o Cruzeiro também levou perigo a Édson. O goleiro foi bastante exigido, apesar da má atuação da dupla de ataque do adversário, formada por Weldon e Fabinho - que jogou no lugar de Guilherme e só foi notado ao tropeçar sozinho num lance de ataque.



O gol de empate saiu também numa falha de defesa, três minutos depois que o Galo marcou. Jadilson cobrou escanteio, e Thiago Martinelli, livre de marcação, chutou de primeira, colocado. Logo antes, Weldon havia chutado rente a trave. A bola passou raspando a rede, levando muitos torcedores a comemorar.





Equipes diminuem ritmo após intervalo



Na segunda etapa, os times buscaram menos o ataque, exigindo menos das duas defesas e criando menos chances de gol. Logo aos dez minutos, Adilson Batista percebeu que o Cruzeiro ainda dominava com folgas o setor de meio-campo e adiantou Wagner, sacando o inoperante Fabinho e escalando Gerson Magrão em seu lugar.



Do outro lado, Alexandre Gallo resolveu apostar no contra-ataque e pôs Marques e Castillo nos lugares de Petkovic, muito mal, e Mariano. Dentro de campo, o atleticano Édson e o cruzeirense Fábio eram pouco exigidos. Fora das quatro linhas, os treinadores continuaram seus duelos táticos.



Preocupado com os avanços do Galo pelo lado de Jadilson, Adilson Batista sacou seu lateral-esquerdo para a entrada de Jonathan. E foi chamado de burro pela torcida. O Cruzeiro praticamente abdicou de atacar pela esquerda, onde levava mais perigo, e confiou nas jogadas de Weldon, que errou muito, pela direita.



Num dos poucos lances de perigo, Almir entrou pela direita, em contra-ataque, e cruzou rasteiro, mas a defesa levou a melhor. O Cruzeiro foi mais eficiente. Também teve poucas oportunidades no segundo tempo, mas soube aproveitar uma, com Ramires tocando com categoria na saída de Édson, aos 46 minutos.





Ficha técnica:
CRUZEIRO 2 x 1 ATLÉTICO-MG
CRUZEIRO
Fábio, Marquinhos Paraná, Thiago Martinelli, Espinoza e Jadílson (Jonathan); Fabrício, Ramires, Charles e Wagner; Weldon (Rômulo) e Fabinho (Gerson Magrão).
Técnico: Adilson Batista.
ATLÉTICO-MG
Édson, Mariano (Castillo), Marcos, Vinícius e César Prates; Renan, Márcio Araújo, Serginho e Petkovic (Marques); Danilinho e Eduardo (Almir).
Técnico: Alexandre Gallo.
Gols: Danilinho, aos 33, e Thiago Martinelli, aos 36 minutos do primeiro tempo; Ramires, aos 46 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Wagner, Charles, Jonathan (Cruzeiro).
Estádio: Mineirão. Data: 13/07/2008.
Árbitro: Salvio Spinola Fagundes Filho (Fifa SP).
Auxiliares: Helberth Costa Andrade (MG) e Jair Albano Felix (MG).


SANTOS 2X2 BOTAFOGO
Kléber Pereira sai do banco, marca dois e salva Santos da lanterna contra Botafogo


O banco de reservas fez bem a Kléber Pereira. Depois de oito jogos sem marcar, o atacante entrou no segundo tempo, fez dois gols nos minutos finais, o último em posição irregular, e impediu nova derrota do Santos no empate por 2 a 2 com o Botafogo, neste domingo, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Brasileiro.



O resultado, porém, não alivia a pressão sobre o técnico Cuca e nem melhora a situação do Peixe na classificação. O time permanece em penúltimo lugar, com apenas oito pontos, e não vencendo há nove jogos, sete com Cuca no comando. Na quarta-feira, o enfrenta o Figueirense, às 20h30m, em Florianópolis.



O Botafogo também não consegue respirar na estréia do técnico Ney Franco. Agora, a equipe da Estrela Solitária aparece na 13ª colocação, com 12 pontos, e não se afasta muito da luta contra os últimos lugares. Na próxima rodada, enfrenta recebe o lanterna Ipatinga, quarta-feira, às 19h30m, no Engenhão.



Botafogo arrasador no início da partida

O sonho de Cuca em sufocar o Botafogo desde o início do jogo com os três atacantes – Thiago Luís, Lima e Maikon Leite – foi por água abaixo logo aos três minutos. Com pouca proteção no meio-de-campo, o Peixe deu espaço para o Botafogo criar e arrumar uma perigosa falta de frente para Fábio Costa. Zé Carlos bateu, a barreira abriu e a bola entrou no canto direito da meta.

Apesar de não acordar com o golpe, a equipe da Baixada assustou duas vezes em falhas da defesa adversária. Na primeira, aos cinco, Maikon Leite aproveitou bobeira de Renato Silva, mas adiantou a bola e permitiu que Castillo chegasse antes que ele finalizasse. Sete minutos depois, o mesmo Maikon Leite roubou de André Luis e lançou por cima para Lima bater por cobertura para fora, resvalando a trave.

A defesa aberta permitiu que o Botafogo chegasse ao segundo, aos 17. E em um golaço! Após lançamento da direita pelo alto, a bola atravessou toda a área santista e sobrou para Wellington Paulista pegar de primeira, sem chances de defesa para Fábio Costa. Aos 34, quase o terceiro. Jorge Henrique avançou livre, mas chutou fraco nas pernas do goleiro, que saía desesperado.

Percebendo a apatia da equipe, Cuca sacou o volante Roberto Brum para a entrada do meia Róbson. A mudança, porém, não mudou muita coisa. Tanto que, aos 38, o Botafogo por muito pouco não marcou mais um com Fábio Costa fazendo ótima defesa em cabeçada à queima-roupa de Thiaguinho. A grande chance do Santos veio só aos 47. Adriano fez linda jogada pelo meio e tocou para Lima, livre, chutar por cima na saída de Castillo.





Kléber Pereira salva o Santos na Vila Belmiro

No segundo tempo, Cuca tentou dar mais força ofensiva ao Santos com a entrada de Kléber Pereira, que não marcava há oito jogos, no lugar de Thiago Luís. Mas a primeira grande chance foi do Botafogo, aos três. Wellington Paulista passou por Apodi e cruzou. Jorge Henrique fez o corta-luz e Zé Carlos bateu cruzado para fora.



Com dificuldade em criar, o Santos ainda sofreu com a má pontaria quando chegou com perigo. Aos 12, mais uma vez, Lima desperdiçou. Em impedimento, ele aproveitou sobra da zaga na área, girou de frente para Castillo, mas mandou a bola novamente por cima.



Desesperado e dando muito espaço para o Botafogo jogar nos contra-ataques, o Peixe só conseguiu descontar, aos 34. Molina levantou a bola para a área, Kléber Pereira dominou no peito e tocou, de primeira, com estilo na saída de Castillo.



O lance acordou o time a torcida. Empurrado, o Santos foi para cima e quase empatou, aos 40, com Maikon Leite recebendo lançamento pelo lado direito da área e acertando a trave. No minuto seguinte, a igualdade. Kléber Pereira recebeu lançamento, driblou o goleiro e deixou tudo igual. Michael ainda teve a chance de virar no último lance, mas não conseguiu.



Ficha técnica:
SANTOS 2 x 2 BOTAFOGO
SANTOS
Fábio Costa; Apodi, Fabão, Domingos e Michael; Roberto Brum (Róbson), Adriano e Kléber; Thiago Luís (Kléber Pereira), Lima (Molina) e Maikon Leite.
Técnico: Cuca.
BOTAFOGO
Castillo, Renato Silva, Andre Luis e Triguinho; Thiaguinho (Túlio Souza), Túlio, Diguinho, Lucio Flavio e Zé Carlos (Vanderlei); Jorge Henrique e Wellington Paulista (Alexsandro).
Técnico: Ney Franco.
Gols: Zé Carlos, aos três, e Wellington Paulista, aos 17 minutos do primeiro tempo; Kléber Pereira, aos 34, e aos 41 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Roberto Brum, Michael, Maikon Leite (Santos); Andre Luis, Túlio Souza, Lucio Flavio, Castillo, Vanderlei (Botafogo).
Público: 10.080 pagantes. Renda: R$ 104.790,00.
Estádio: Vila Belmiro. Data: 13/07/2008.
Árbitro: Alicio Pena Júnior (Fifa/MG).
Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa/RS) e Márcio Eustáquio S. Santiago (MG).




SÃO PAULO 2X1 PALMEIRAS
Tricolor dribla a crise, derrota o Verdão, e agora deixa o rival de pernas para o ar


Depois de três jogos sem vencer, o São Paulo driblou a crise em grande estilo. Melhor em campo, do início ao fim do clássico, o Tricolor derrotou o Palmeiras por 2 a 1, neste domingo, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro, e agora sonha com a aproximação do G-4. Já o Verdão ficou de pernas para o ar ao acumular a terceira partida sem ganhar e passou mais uma rodada sem alcançar o grupo dos quatro primeiros colocados.



O São Paulo, que chegou aos 17 pontos e ocupa a sétima colocação, abriu o placar no primeiro tempo com o zagueiro André Dias.Na etapa final, Eder Luís ampliou. Já o Palmeiras, com 18 pontos e no quinto lugar, decepcionou pela falta de criatividade no meio-campo e poder de finalização no ataque. E os zagueiro ainda bateram cabeça. Jeci, aos 48 da etapa final, descontou.



Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, a 12ª, o São Paulo enfrenta o Vitória, no Barradão, em Salvador, quarta-feira, às 21h45m. Já o Palmeiras terá pela frente o Fluminense, no mesmo dia e horário, no Palestra Itália.



Muricy mexe no time



O São Paulo foi a campo com Dagoberto na vaga de Aloísio. Muricy mexeu no time para dar mais velocidade no ataque e tentar tirar proveito da falta de entrosamento da defensa do Palmeiras. E o Tricolor partiu com tudo para cima do Verdão. Logo no primeiro minuto, após tabelar com Richarlyson, Borges chutou forte e levou perigo ao gol de Marcos. Em seguida, Borges novamente levou a melhor em cima da zaga e exigiu boa defesa do goleiro alviverde.



O Tricolor pressionou e acuou o Verdão na defesa. Aos seis minutos, após cruzamento de Zé Luís, Gladstone quase marca gol contra e manda a bola para escanteio. Após a cobrança de Jorge Wagner, Martinez tirou a bola da área, Richarlyson tocou para Hernanes, que fez lançamento preciso para Jorge Wagner. Ele levantou a cabeça e cruzou para André Dias fazer 1 a 0.



Após o gol, o clássico ficou aberto. O Palmeiras adiantou a marcação e passou a tocar mais a bola. O São Paulo, com toques rápidos e envolventes, aposto na velocidade. Foi assim que aos 13 minutos, Hugo, de fora da área, exigiu boa defesa de Marcos.. Aos 21, Joilson roubou a bola de Gladstone e rolou para Hugo, livre de marcação, perder um gol incrível.



Melhor em campo, o São Paulo continuar pressionando. Aos 29, Dagoberto meteu a bola entra as pernas de Jeci e cruzou para Borges. Gladstone tirou a bola e Dagoberto, de primeira, quase faz um belo gol. Apático, o Palmeiras não conseguiu criar. Valdivia, Diego Souza, Alex Mineiro e Kléber pararam na firme marcação são-paulina. A melhor chance do Verdão aconteceu somente aos 37, em chute da entrada da área de Alex Mineiro, que Rogério Ceni espalmou.



Segundo tempo

O clássico ganhou em movimentação no início do segundo tempo. Kléber, em chute cruzado logo aos três minutos, levou perigo ao gol de Rogério Ceni. Dagoberto, também em chute forte, mandou a bola por cima do travessão de marcos, aos oito.



Mas quem perdeu outro gol feito foi Hugo, que já havia falhado na finalização no primeiro tempo. Aos 11, ele recebeu um passe preciso de Jorge Wagner, invadiu a área, e, ao invés de chutar na saída de Marcos, tentou driblar o goleiro e perdeu o gol. No cruzamento, Hernanes ainda chutou forte e mandou a bola por cima do travessão.



Em busca de mais movimentação e criatividade no meio-campo, Luxemburgo sacou o lateral-direito Fabinho Capixaba e mandou a campo o meia Evandro. Depois, o comandante alviverde trocou Diego Souza por Denílson. E a equipe passou a trocar mais passes e valorizar a posse de bola. Muricy respondeu trocando Borges, machucado, por Aloísio.



Em uma última cartada, Luxemburgo abriu o time ao trocar o volante Leo Lima pelo atacante Leo Lima. E o Verdão ficou com quatro homens totalmente ofensivos em campo. Já Muricy tirou Dagoberto e colocou Eder Luís, que logo na primeira jogada, recebeu ium passe de Jorge Wagner, chutou forte, a bola desviou na zaga e enganou Marcos: 2 a 0.



Depois, o São Paulo passou a tocar a bola, enquanto a torcida gritava olé. Já o Palmeiras, totalmente perdido em campo, aceitou a derrota passivamente. Mesmo assim, em uma cobrança de escanteio aos 47 minutos, Jeci aproveitou a falha dupla de Alex Silva e Rogério Ceni e, de cabeça, descontou.



Ficha técnica:
SÃO PAULO 2 x 1 PALMEIRAS
SÃO PAULO
Rogério Ceni; Alex Silva, Zé Luís e André Dias; Joilson (Eder), Hernanes, Richarlyson, Hugo e Jorge Wagner; Dagoberto (Eder Luís) e Borges.
Técnico: M. Ramalho.
PALMEIRAS
Marcos; Fabinho Capixaba (Evandro), Jeci, Gladstone e Leandro; Martinez, Leo Lima (Lenny); Diego Souza (Denílson) e Valdivia e Kléber e Alex Mineiro.
Técnico: V. Luxemburgo.
Gols: André Dias, aos sete minutos do primeiro tempo. Eder Luís, aos 38, e Jeci, aos 47 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Aloísio (3º), André Dias e Dagoberto (São Paulo); Alex Mineiro (3º), Gladstone e Kléber (Palmeiras).
Renda: R$ 404.749,42 e Público: 22. 235 pagantes.
Estádio: Morumbi. Data: 13/07/2008.
Árbitro: Carlos Eugênio Simon (Fifa/RS).
Auxiliares: Carlos Augusto Nogueira Júnior (SP) e Emerson Augusto de Carvalho (SP).

FLAMENGO 3X1 VASCO
Flamengo atropela o Vasco e amplia folga na liderança

Nem mesmo a confusão na qual jogadores do Flamengo se envolveram na última quarta-feira foi capaz de abalar a boa campanha no Campeonato Brasileiro. Com uma atuação superior durante os 90 minutos, o time rubro-negro venceu o Vasco por 3 a 1, no Maracanã.



Com o resultado, o Flamengo termina a 11ª rodada na liderança isolada da competição, com 26 pontos, cinco à frente de Cruzeiro e Grêmio. Antes de a rodada começar, o Fla tinha três pontos de vantagem sobre o Vitória (23 a 20), então vice-líder). O Vasco se mantém com 14 pontos, ainda no 10º lugar.



Na Tribuna de Honra do Maracanã, os presidentes Márcio Braga e Roberto Dinamite assistiam à partida lado a lado. O exemplo de união e civilidade também esteve em campo, com as duas equipes entrando juntas. Na arquibancada, não era visível qualquer problema mais sério entre os torcedores antes do apito inicial.

Desde o começo da partida, ficou clara a superioridade do Flamengo. Enquanto o Vasco corria sem rumo e apostava na disposição de seus jogadores, o Rubro-Negro se distribuía bem em campo e saía de forma organizada para os contra-ataques.



Assim, o primeiro gol do Flamengo não demorou a sair. Ibson lançou Juan no lado esquerdo. O lateral dominou, entrou na área e foi derrubado por Wagner Diniz. Ibson converteu o pênalti e abriu o placar aos nove minutos.

Ao Vasco, restava apostar nas jogadas de bola parada e nos chutes de fora da área. Sem um organizador de jogadas - Morais, suspenso, não jogou - os setores do time não se comunicavam, e a defesa rubro-negra não era incomodada. À beira do campo, o técnico Antônio Lopes pedia que a equipe apostasse em seu lado esquerdo, jogando nas costas do volante Airton. Mas a falta de objetividade nos passes impedia que o time cruzmaltino chegasse com perigo ao ataque.

O Flamengo dominava, mas arriscava poucos chutes. O segundo gol nasceu de um erro da defesa do Vasco, aos 37 minutos. Cristian cobrou falta na área, Eduardo Luiz se antecipou para cortar, mas a bola encobriu o goleiro Tiago e sobrou para Fábio Luciano, que completou para fazer 2 a 0.



O Rubro-Negro, no entanto, sofreu uma baixa aos 40 minutos, quando Leonardo Moura deixou o campo com dores na coxa direita, após o choque com um adversário. Ele foi substituído por Luizinho.



No intervalo, foi a vez de o Vasco mudar. Antônio Lopes tirou Beto e pôs o jovem Vinícius, buscando dar mais vitalidade e organização à equipe. O time cruzmaltino parecia mais empenhado, mas faltava agilidade na criação das jogadas.



O Vasco quase diminuiu num lance de bola parada, aos 12 minutos. Depois de muitas cobranças de falta equivocadas, Edmundo finalmente deixou Leandro Amaral bater. E o atacante colocou a bola muito perto do ângulo esquerdo de Bruno, que sequer pulou para tentar a defesa.





Mas qualquer indício de reação do Vasco foi por água abaixo aos 18 minutos. Depois de uma troca de passes do Flamengo, Cristian recebeu a bola pelo lado esquerdo e mandou uma bomba de fora da área. A bola foi no canto onde estava Tiago, mas o goleiro não conseguiu chegar.



Imediatamente, o clima de paz acabou na torcida do Vasco. Começou uma confusão na arquibancada, ainda com a explosão de uma bomba caseira. Insatisfeitos com o resultado e com a briga, muitos torcedores começaram a deixar o Maracanã.



Com o jogo resolvido, o Flamengo passou a dar mais espaços ao Vasco, que mesmo assim tinha dificuldades para organizar suas jogadas de ataque. Leandro Amaral chegou a assustar Bruno aos 35 minutos, acertando uma bola na trave, e Alex Teixeira fez o gol cruzmaltino aos 39 minutos, depois de passe de Edmundo.



Mas a torcida rubro-negra estava mais preocupada em provocar a rival, gritando "créu" e "Roberto, estou com pena de você", em referência ao presidente vascaíno. Os torcedores cruzmaltinos recolheram suas faixas antes do apito final.





Ficha técnica:
FLAMENGO 3 x 1 VASCO
FLAMENGO
Bruno, Leonardo Moura (Luizinho), Fabio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Airton, Cristian, Jônatas (Diego Tardelli) e Ibson; Marcinho (Obina) e Souza.
Técnico: Caio Junior.
VASCO
Tiago, Luizão, Eduardo Luiz e Rodrigo Antônio; Wagner Diniz (Marquinho), Jonílson, Beto (Vinícius), Jean (Alex Teixeira) e Pablo; Edmundo e Leandro Amaral.
Técnico: Antônio Lopes.
Gols: Ibson, aos 9, Fabio Luciano, aos 37 minutos do primeiro tempo; Cristian, aos 18, Alex Teixeira, aos 39 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Cristian, Fábio Luciano (Flamengo); Wagner Diniz, Beto (Vasco). Público: 63.611 pagantes. Renda: R$ 1.153.029,00.
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). Data: 13/07/2008.
Árbitro: Djalma Beltrami (Fifa/RJ).
Auxiliares: Hilton Moutinho (Fifa/RJ) e Dibert Pedrosa Moisés (Fifa/RJ).



GRÊMIO 2X1 PORTUGUESA
Marcel balança a rede duas vezes na virada do Grêmio em cima da Lusa



Após tomar um susto no primeiro tempo, em falha do xodó Léo, o Grêmio virou o jogo e derrotou a Portuguesa por 2 a 1, na noite deste domingo, no Olimpico, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Foi a reestréia do meia Tcheco no Tricolor gaúcho. O resultado mantém o time gaúcho no G-4, em terceiro lugar, com 21 pontos, mesmo saldo que o vice-colocado Cruzeiro (oito), mas perdendo no número de gols marcados (19 contra 16). A Lusa segue com 12 pontos, e se aproxima perigosamente da zona de rebaixamento, em 15º lugar.



As duas equipes voltam a campo nesta quarta-feira contra equipes pernambucanas. O Grêmio viaja para Recife, onde enfrenta o Sport, na Ilha do Retiro. A Portuguesa volta para casa e recebe o Náutico, no Canindé.





Léo falha, é vaiado e depois perdoado

Na primeiro minuto, em cobrança de falta pelo Grêmio, Paulo Sérgio obrigou o goleiro André Luís a fazer uma ótima defesa. Logo depois, o meia Preto assustou a grande torcida presente no Olímpico, invadindo a área, mas sendo desarmado por Rafael Carioca. Os jogadores da Lusa reclamaram pênalti.



O Tricolor chegou com perigo aos sete, com Rodrigo Mendes chutando forte em cima da zaga. Dez minutos depois, Preto respondeu se recuperando de uma furada e chitando de novo, por cima do travessão. A Lusa quase abriu em outras duas oportunidades. Aos 20, Rogério arrancou tinta da trave, e em seguida, o goleiro Victor fez mais um milagre após cabeçada do ex-gremista Patrício.



Até que aos 30, o zagueiro tricolor Léo falhou feio ao tentar passar uma bola e a entregou de graça para Rogério. O atacante da Lusa deu um lençol em Pereira, matou no peito, passou por Victor e abriu o placar com um golaço. A torcida no Olímpico passou a vaiar o jogador toda vez que ele tocava na bola. Mas a alegria da Portuguesa só durou sete minutos. Em cobrança de escanteio, Tcheco bateu para Marcel se aproveitar de falha de defesa paulista e empatar de cabeça. Passado o susto, na ida para o intervalo, o zagueiro Léo foi aplaudido pela torcida, como se aceitasse o perdão pelo erro.





Marcel de novo

A Lusa trocou o único atacante em campo e voltou com Washington na vaga de Rogério. E, como no primeiro tempo, o Tricolor chegou bem perto de marcar no primeiro minuto. André Luís ficou livre na cara do xará, goleiro da Portuguesa, que saiu bonito nos pés do atacante. Em seguida, Pereira cabeceou firme, mas para fora, após cobrança de escanteio.



Após os minutos iniciais, o Tricolor passou a ter mais dificuldades de chutar a gol. O time paulista se fechou e pareceu ficar bastante satisfeito com o ponto fora de casa. Só aos 21, Tcheco cosenguiu deixar Réver livre na área, mas o zagueiro despediçou boa chance.



Mas aos 30 minutos, a defesa da Lusa falhou na marcação, e o Grêmio virou o jogo. Paulo Sérgio fez chuveirinho na área, e Bruno Recife cabeceiu para trás. Na sobra, estava Marcel, que matou no peito e mandou uma bomba. É o quarto gol dele na competição, igualando a marca de Roger. Depois, foi só segurar o resultado e comemorar a sexta vitória no Brasileirão. No fim, Halisson foi expulso por ato de indisciplina.




Ficha técnica:
GRÊMIO 2 x 1 PORTUGUESA
GRÊMIO
Victor, Léo (Makelele), Pereira e Réver; Paulo Sérgio, Rafael Carioca, Tcheco, Rodrigo Mendes (Soares) e Hélder; André Luís (Anderson Pico) e Marcel.
Técnico: Celso Roth.
PORTUGUESA
André Luis, Patrício, Bruno Rodrigo, Halisson e Bruno Recife; Eric, Carlos Alberto, Gavilán (Claudecir), Preto (Vaguinho) e Edno; Rogério (Washington).
Técnico: Vagner Benazzi.
Gols: Rogério, aos 30, e Marcel, aos 36 minutos do primeiro tempo e aos 30 do segundo.
Cartões amarelos: Pereira (Grêmio); Gavilán e Carlos Alberto (Portuguesa).
Cartão vermelho: Halisson (Portuguesa)
Estádio: Olímpico, em Porto Alegre (RS). Data: 13/07/2008.
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa RJ).
Auxiliares: Milton Otaviano dos Santos (Fifa RN) e Carlos Berkenbrock (SC).



NÁUTICO 0X2 SPORT
Sport vence o clássico contra o Náutico e se afasta da zona do rebaixamento

O Sport se recuperou da goleada sofrida na última rodada para o Vasco por 4 a 0, e venceu o clássico diante do Náutico, na noite deste domingo, em Recife. Carlinhos Bala e Durval fizeram os dois gols do jogo. Com o resultado do Leão chegou aos 14 pontos e se afastou da zona do rebaixamento. O Timbu ficou com 17. O próximo jogo do Sport é contra o Grêmio, quarta-feira, na Ilha do Retiro. Já o Náutico vai até São Paulo jogar diante da Portuguesa, no Canindé, no mesmo dia



O jogo



O Sport começou a partida querendo apagar a má atuação da última rodada quando perdeu para o Vasco por 4 a 0, em São Januário e foi para cima do rival. De tanto pressionar, chegou ao gol aos 11 minutos. João Paulo errou na saída de bola, Leandro Machado conseguiu recuperar, e mesmo deitado, fez o passe para Carlinhos Bala abrir o placar.



O Leão continuava melhor e reclamou de um pênalti aos 21. Fumagalli lançou para Leandro Machado que dividiu com o zagueiro e caiu dentro da área pedindo falta, mas o juiz Wilson Souza de Mendonça ignorou o lance e mandou o jogo seguir. O Timbu teve sua melhor oportunidade aos 37. Wellington lançou Paulo Santos, que avançou pela esquerda e bateu forte no canto esquerdo do gol de Magrão. A bola passou raspando e foi para a linha de fundo. Quatro minutos depois, João Paulo teve outra chance para o Náutico. Mas, depois do chute forte, Magrão salvou o Sport espalmando a bola para escanteio.



Aos 45, o zagueiro Vágner Silva deu uma entrada forte em Carlinhos Bala que caiu reclamando de dores. Os jogadores do Sport foram tirar satisfação e começou um empurra-empurra. O juiz acalmou os ânimos e deu cartão amarelo ao defensor do Timbu.



Leão aumenta no início do 2° tempo



O Sport voltou para a etapa final como começou o jogo: com muita vontade. Tanto que aos três minutos fez o segundo gol. Fumagalli cobrou falta na área, Gabriel Santos desviou e Durval chegou para cabecear e estufar as redes. Aos 13, Felipe penetra pelo meio da defesa rubro-negra e chuta forte. Magrão salva mais uma vez o Sport.



Carlinhos Bala se destacava na partida. O atacante ganhou na corrida do zagueiro e chutou rasteiro. Eduardo defendeu com o pé e a bola sobrou para Leandro Machado. Mas o jogador perdeu na pequena área. O Sport continuou melhor no jogo. Dois minutos depois, Enílton, que havia entrado no segundo tempo, aproveitou cruzamento da esquerda e cabeceou na trave.



A torcida do Náutico, revoltada com a má atuação do time, começou a pedir a saída do treinador Leandro Machado. O jogo diminuiu o ritmo. O Náutico tentava chegar ao ataque, mas não tinha sucesso.



Ficha técnica:
NAÚTICO 0 x 2 SPORT
NAÚTICO
Eduardo, Ruy, Negretti, Vágner e Everaldo, Ticão(Gilmar), Radamés, Geraldo(Helton) e Paulo Santos, Wellington e Felipe(Tiago).
Técnico: Leandro Machado.
SPORT
Magrão, Luisinho Netto, Igor, Durval e Dutra, Sandro Goiano, Daniel Paulista, Gabriel Santos(César) e Fumagalli(Luciano Henrique), Carlinhos Bala e Leandro Machado(Enílton).
Técnico: Nelsinho Baptista.
Gols: Carlinhos Bala, aos 11 minutos do primeiro e Durval, aos três do segundo.
Cartões amarelos: Leandro Machado(S), Vágner Silva(N), Everaldo(N) e Wellington(N).
Estádio: Aflitos. Data: 13/07/2008.
Árbitro: Wilson Souza de Mendonça (PE).
Auxiliares: Jossemar José Diniz Moutinho (PE) e José Pedro Wanderlei da Silva (PE)