quarta-feira, 30 de julho de 2008

Começo da 16 Rodada:Série A

CRUZEIRO 4X2 NÁUTICO
Cruzeiro vence o Náutico no Mineirão e é o novo líder do campeonato


Jogando no Mineirão, o Cruzeiro derrotou o Náutico por 4 a 2 nesta quarta-feira, no Mineirão, e chegou à liderança do Campeonato Brasileiro. Guilherme (dois), Wagner e Henrique marcaram para os donos da casa. Wellington e Geraldo descontaram.

A equipe mineira chegou aos 30 pontos e aguarda o jogo do Grêmio (29) - na quinta, diante do Coritiba, às 20h30m - para saber se continuará no topo, já que o Flamengo, que poderia chegar a 31, perdeu para o Palmeiras. Já o Timbu permanece no meio da tabela, com 18. Na próxima rodada, a Raposa encara o Fla, fora de casa, enquanto o Timbu recebe o Figueirense.

O Cruzeiro veio de vitória fora de casa sobre o Fluminense. O Náutico foi derrotado em casa pelo Coritiba. As equipes pareciam começar a partida desta quarta com o desempenho destes dois jogos.



Raposa pressiona no início


Com um minuto de jogo, Rômulo carimbou a trave esquerda de Eduardo. Aos 13, já o primeiro gol. Inversão de posição entre Guilherme e Wagner. O atacante recebeu na intermediária e deu passe rasteiro para Wagner, na área. O meia tocou no canto direito.

Três minutos depois, um lance polêmico. Após cruzamento na área do Timbu, Marquinhos Paraná caiu depois de passar por Eduardo Eré, na tentativa de alcançar a bola. O árbitro Carlos Eugênio Simon assinalou pênalti, mesmo com o toque leve com o braço do marcador alvirrubro no volante celeste. Guilherme foi para a cobrança e, com paradinha, marcou. Simon mandou voltar, já que Wagner invadiu. Na segunda tentativa, bola no canto direito, e Cruzeiro 2 a 0 no placar.

O time da casa teve mais uma boa chance na seqüência. Aos 18, Piauí falhou, Guilherme ficou com a bola e rolou para trás. Wagner bateu de primeira, mas mandou à esquerda de Eduardo.

Parecia que o Cruzeiro seria o senhor do jogo. Parecia... O Náutico acordou e equilibrou as ações na primeira etapa. Com 21 minutos, Wellington recebeu na área e bateu cruzado, por baixo das pernas de Espinoza. Fábio desviou para escanteio. Mas na cobrança, o goleiro cruzeirense falhou. Ele dividiu com Wellington no alto, e a bola foi para o fundo da rede, aos 22.

O Náutico voltou a reclamar da arbitragem, desta vez sem razão. Com 32 de jogo, Gilmar cruzou, e Paulo Santos completou para o gol. O meia, no entanto, estava poucos centímetros em posição de impedimento.

Gilmar seguia dando trabalho à zaga mineira. Aos 34, ele passou por Marquinhos Paraná, deu um drible da vaca em Henrique e bateu cruzado. Espinoza travou na hora. O zagueiro cruzeirense desempenhou o mesmo papel no último minuto do primeiro tempo. Gilmar cruzou, e Paulo Santos completou de cabeça. O equatoriano se jogou na frente da bola, salvando a Raposa mais uma vez.



Guilherme fecha o caixão


Na volta do intervalo, pouca ação. Mas no primeiro lance de perigo, um belo gol do Cruzeiro. Henrique avançou pela direita, iludiu a marcação de Everaldo e mandou uma bomba no ângulo direito de Eduardo: 3 a 1.

Sem conseguir ficar no campo de ataque, o Timbu pouco ameaçava. O primeiro bom lance do time no segundo tempo só veio aos 19, em chute sem ângulo de Everaldo. Fábio espalmou para escanteio.

Mas o Cruzeiro continuava melhor. Guilherme mandou de cabeça na trave, aos 22, e fez o quarto em mais uma bela jogada. Wagner roubou a bola no campo de defesa e tocou para Marquinhos Paraná avançar. O volante achou Guilherme livre entre os zagueiros. Foi só driblar o goleiro, tocar para o gol e partir para o abraço.



O Timbu reuniu forças para diminuir. Restando dois minutos para o fim do tempo regulamentar, Geraldo cobrou pênalti sofrido por Kuki e marcou o segundo dos pernambucanos.



Ficha técnica:
CRUZEIRO 4 x 2 NÁUTICO
CRUZEIRO
Fábio, Marquinhos Paraná, Thiago Heleno, Espinoza e Jadilson; Henrique, Charles, Elicarlos (Camilo) e Wagner (Gérson Magrão); Guilherme e Rômulo.
Técnico: Adilson Batista.
NÁUTICO
Eduardo, Negretti, Vágner e Everaldo; Eduardo Eré, Ticão, Alceu, Paulo Santos (Reinaldo) e Piauí (Geraldo); Gilmar e Wellington (Kuki).
Técnico: Pintado.
Gols: Wagner, aos 13 minutos, Guilherme, aos 16, Wellington, aos 22 minutos do primeiro tempo; Henrique, aos dez, Guilherme, aos 23 minutos, Geraldo, aos 43 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Rômulo (Cruzeiro); (Náutico).
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte (MG). Data: 30/07/2008.
Árbitro: Carlos Eugênio Simon (Fifa RS).
Auxiliares: Vicente Romano Neto (SP) e Nilson de Souza Monção (SP).


VITÓRIA 2X1 ATLÉTICO-PR
Com um gol no finzinho, Vitória derrota o Atlético-PR no Barradão

Precisando esquecer a derrota para o Atlético-MG por 2 a 1 no Mineirão, o Vitória recebeu o Atlético-PR no Barradão. Apesar de não ter jogado bem a maior parte da partida, o Leão venceu por 2 a 1, gols de Marquinhos e Ramon, e se aproximou ainda mais dos líderes do Brasileirão. Com o resultado o Vitória ficou na segunda colocação, e o Atlético-PR permaneceu em 14º no campeonato.



No próximo domingo, às 18h10m, o Furacão recebe o Botafogo na Arena da Baixada. Já o Vitória enfrenta o Grêmio também no domingo, às 16h, no Olímpico, em Porto Alegre.



Vitória começa bem, mas leva gol



O Vitória começou tomando a iniciativa do jogo. A equipe tocava a bola rápido e chegava bem perto do gol do adversário. O Furacão tentava sair nos contra-ataques, mas acabava se precipitando.

Aos 11 minutos, o primeiro lance perigoso do Leão baiano. Em uma falta no lado esquerdo da grande área, Ramon cobrou na segunda trave, e Renan, quase sem ângulo, cabeceou. Por sorte a bola bateu na defesa do Furacão e sobrou nas mãos do goleiro Galatto. Logo após esse lance, em uma jogada pela esquerda do ataque do Furacão, a bola foi cruzada a meia altura. A bola bateu na mão do zagueiro Leonardo Silva, mas o árbitro Willian Marcelo Souza Nery não marcou pênalti, o que deixou o técnico Roberto Fernandes muito irritado.

Nesse momento a partida já era mais equilibrada, com Vitória e Furacão alternando bons momentos. O time paranaense mostrava muita garra em campo, e essa disposição seria recompensada com um belo gol. Em um escanteio, o lateral-esquerdo Nei bateu fechado. A bola foi no ângulo do seu xará, o goleiro do Vitória: Furacão 1 a 0

Um minuto depois, aos 39 do primeiro tempo, o Vitória quase deu uma resposta. Williams bateu forte e a bola foi na trave esquerda de Galatto. O goleiro já estava batido no lance.





Ramon, no fim do jogo, garante a vitória do Leão



As equipes voltaram sem modificações para a etapa complementar. Conforme o tempo passava, o Furacão jogava melhor. As melhores chances do Vitória eram em cruzamentos para a área, ou em bolas paradas. Logo aos 4 minutos, Rafael recebeu passe na direita e cruzou na área, Leonardo Silva cabeceou para a boa defesa de Galatto.

Apesar da boa atuação do time, a defesa do Furacão falhava. E em uma dessas falhas saiu o gol do Vitória. Depois das tentativas de Ramon, Adriano e Marcelo Cordeiro, o atacante Marquinhos bateu colocado e fez o gol do Leão. Galatto nem se mexeu.



As duas equipes lutavam, mas o empate parecia ser um bom resultado para ambas. Mas aos 43 minutos do segundo tempo, o veterano Ramon recebeu um cruzamento na area e bateu rasteiro. A bola furou a rede, sem chance para Gallato.





Ficha técnica:
VITÓRIA 2 x 1 ATLÉTICO-PR
VITÓRIA
Ney; Rafael, Leonardo Silva, Anderson Martins, Marcelo Cordeiro; Vanderson (Marco Antônio); Renan Ramon, Williams(Ricardinho); Marquinhos e Adriano (Muriqui)
Técnico: Vágner Mancini.
ATLÉTICO-PR
Galatto; Rhodolfo Danilo, Antonio Carlos; Nei, Alan Bahia Ferreira, Chico, Renan; Pedro Oldoni(Gabriel Pimba) Anderson Aquino (Thiago Henrique).
Técnico: Roberto Fernandes.
Gols: Nei (ATL-PR), aos 38 minutos do primeiro tempo. Marquinhos (VIT), aos 7, e Ramon (VIT), aos 43 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Antônio Carlos, Ferreira e Anderson Aquino, Danilo, do Atlético-PR; Ramon Leonardo, Williams, do Vitória.
Estádio: Barradão. Data: 30/07/2008.
Árbitro: Willian Marcelo Souza Nery (RJ) .
Auxiliares: Erich Bandeira(PE) e Jackson Lourenço Massara (BA).


PORTUGUESA 3X1 FLUMINENSE
Portuguesa vence o Fluminense numa noite de belos gols no Canindé

A Portuguesa derrotou o Fluminense por 3 a 1, na noite desta quarta-feira, no Canindé, em jogo válido pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. A vitória fez a Lusa deixar a zona de rebaixamento. Com 19 pontos, a equipe ocupa agora a 12ª colocação no Brasileirão.



Já o Tricolor, com a derrota, manteve-se na penúltima posição, com apenas 13 pontos, mas poderá ser ultrapassado pelo Ipatinga, que nesta quinta enfrenta o Sport, em Recife. Se o time mineiro conseguir pelo menos um empate, deixará o Tricolor na lanterna da competição. Na próxima rodada, a Portuguesa enfrenta o Goiás, no Serra Dourada, e o Fluminense recece o Internacional, no Maracanã.





Primeiro tempo





O jogo começou com as duas equipes se estudando no meio, sem grandes jogadas ofensivas. A primeira boa chance foi da Portuguesa, aos seis minutos, numa jogada que gerou reclamação entre os tricolores. Após bola alçada pela esquerda, o atacante Washington, da Lusa, dividiu bola com Fernando Henrique na pequena área, deslocando o goleiro tricolor, que pediu falta. No rebote, o próprio Washington chutou, mas a bola, para a sorte do Flu, bateu na mão de FH.



O Tricolor deu o troco aos 15 minutos, com o lateral-esquerdo Uendel, que fez boa jogada com Tartá, invadiu a área pela esquerda e chutou com muito perigo, mas a bola saiu à direita de Sérgio. A boa jogada animou o Fluminense, que abriu o placar aos 19 minutos. Conca fez boa jogada pelo meio, tabelou com Washington e recebeu dentro da área. O meia argentino teve calma para se livrar da marcação de três e chutar no canto, fora do alcance de Sérgio.

A Portuguesa quase empatou seis minutos depois. O zagueiro Roger cabeceou para trás e obrigou Fernando Henrique a se esticar todo para mandar à escanteio. Mas aos 27 não teve jeito. Jonas fez bela troca de passes com Patrício na entrada da área, e chutou de voleio no canto esquerdo de Fernando Henrique, que espalmou a bola sem muita força e ela foi morrer dentro do seu próprio gol.



Aos 34, a Lusa quase desempatou, novamente com Jonas, que recebeu cruzamento da direita e chutou de primeira, mas Fernando Henrique, atento, fez boa defesa. Aos 37, o árbitro Alício Pena Júnior expulsou o meia Tartá, que já havia recebido o cartão amarelo e, após mais três faltas - uma delas inexistente - recebeu o segundo cartão amarelo e, em seguida, o vermelho, desfalcando o Fluminense no fim da primeira etapa.



No minuto seguinte à saída de Tartá, Gavilán fez falta dura em Conca, mas Alício Pena não usou o mesmo critério para punir o jogador da Lusa, irritando os jogadores do Fluminense. Com um jogador a mais em campo, a Portuguesa partiu com tudo para cima do Tricolor, sempre com Patrício, pela direita, mas acabou esbarrando em Fernando Henrique, que impediu a virada em duas intervenções providenciais, aos 40 e aos 42 minutos.





Segundo tempo







O Fluminense voltou para o segundo tempo pressionando a Lusa, e por pouco não desempatou nos dois primeiros minutos. A primeira chance saiu dos pés de Washington, que aproveitou uma falha de Gavilán, dentro da área, e chutou com força, mas Carlos Alberto evitou no gol, mandando para escanteio. Na cobrança, feita por Conca, a zaga da Portuguesa falhou e Anderson chutou com pé esquerdo, mas Sérgio, com os pés, fez defesa espetacular, impedindo o gol do zagueiro.



Aos 11 minutos, porém, a Lusa desempatou, mais uma vez com um belíssimo gol. Desta vez assinado por Preto, que recebeu de Washington na entrada da área e acertou um lindo chute no ângulo direito de Fernando Henrique, que nada tinha a fazer no lance. Dois minutos depois, o árbitro Alício Pena acabou com todas as pretensões do Fluminense na partida, ao expulsar de forma equivocada o atacante Washington.



Com vantagem no placar e no número de jogadores em campo, a Portuguesa passou a administrar o resultado. Os tricolores ainda tentaram de todas as formas empatar, inclusive pressionando a arbitragem a expulsar algum jogador da Lusa, já que Wilton Goiano e Gavilán abusavam das faltas, mas Alício Pena preferiu punir Maurício por reclamação.



Aos 27 minutos, Patrício, um dos melhores em campo, quase ampliou. O lateral soltou uma bomba no ângulo de Fernando Henrique, que mandou para escanteio. Cinco minutos depois, o camisa 2 quase marcou novamente, em cobrança de falta. Aos 41, a Lusa fechou o caixão tricolor. Jonas recebeu pela direita, invadiu a área e chutou no canto direito de Fernando Henrique, que não teve como defender.





Ficha técnica:
PORTUGUESA 3 x 1 FLUMINENSE
PORTUGUESA
Sérgio, Patrício, Bruno Rodrigo, Ediglê e Gavilán; Bruno Recife (Vaguinho), Wilton Goiano (Erick), Carlos Alberto e Preto; Jonas e Washington (Rogério).
Técnico: Valdir Espinosa.
FLUMINENSE
Fernando Henrique, Maurício, Anderson, Roger (Somália) e Uendel (Dodô); Fabinho, Romeu, Arouca, Tartá e Conca; Washington.
Técnico: Renato Gaúcho.
Gols: Conca, aos 19, e Jonas, aos 27 minutos do primeiro tempo; Preto, aos 11, e Jonas, aos 41 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Anderson, Maurício, Wilton Goiano, Tartá, Patrício, Gavilán, Carlos Alberto
Cartão vermelho: Tartá e Washington
Estádio: Canindé. Data: 30/07/2008.
Árbitro: Alício Pena Júnior.
Auxiliares: Marcio Eustáquio S. Santiago(MG) e Rodrigo Otávio Baeta (MG).



BOTAFOGO 2X0 GOIÁS
Com dois de Túlio, Botafogo vence o Goiás no Engenhão


O Botafogo mostrou mais uma vez que é difícil de ser batido no Engenhão. Mesmo sem mostrar um futebol brilhante, o Alvinegro venceu por 2 a 0 o Goiás, nesta quarta-feira, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. O astro da noite foi Túlio, revelado pelo clube esmeraldino, o volante marcou os dois gols.



Esta foi a quarta vitória consecutiva do Botafogo em seu estádio. Nesta seqüência, foram 12 gols marcados e nenhum sofrido. A equipe agora soma 22 pontos, enquanto o Goiás permanece com 17 e cada vez mais próximo da zona de rebaixamento.



Os minutos iniciais da partida foram de muita marcação. A disputa de bola era intensa, principalmente no meio-campo, resultando em um grande número de passes errados. Assim, Botafogo e Goiás criavam poucas jogadas de ataque. Com isso, a primeira chance de perigo foi numa jogada de bola parada, aos 16 minutos. André Luis cobrou falta de longe e Harlei não conseguiu encaixar, colocando a bola para escanteio.

O Botafogo mostrava solidez na defesa, mas não tinha tanta eficiência no ataque. A forte marcação do Goiás, que muitas vezes apelava para as faltas, impossibilitava a criação de jogadas. Wellington Paulista se irritava com a marcação sofrida e pouco participava. O meio-campo também não conseguia chegar com consistência. O time esmeraldino se fechava, esperando uma brecha para contra-atacar.

O tempo foi passando e o Botafogo ficando nervoso por causa dos próprios erros cometidos. Os jogadores mostravam intranqüilidade com a dificuldade em construir jogadas produtivas. Enquanto isso, o Goiás preocupava-se apenas em se defender, não dando trabalho à defesa alvinegra.

E diante de tanta dificuldade em tocar a bola, o gol só poderia nascer numa jogada individual. Aos 28 minutos Túlio avançou pelo meio a arriscou da intermediária. O chute não foi bom, mas desviou em um zagueiro e encobriu Harlei. Mesmo tendo sido revelado pelo Goiás, o volante havia dito que comemoraria se marcasse um gol: dito e feito.



O gol animou o Botafogo, que passou a atuar mais de acordo com o seu estilo de jogo, usando toques rápidos para envolver o Goiás. Isso quando o adversário não matava as jogadas com faltas, fazendo jus às estatísticas de segundo time mais violento do Campeonato Brasileiro.

Mas mesmo assim o Botafogo não desistiu de atacar e foi premiado com o segundo gol aos 44 minutos. E foi novamente Túlio que avançou em velocidade, tabelou e chutou cruzado da entrada da área. A bola entrou no canto esquerdo de Harlei.



O Goiás voltou para o segundo tempo com uma postura mais ofensiva. O técnico Hélio dos Anjos desmontou o esquema 3-6-1, tirando o zagueiro Rafael Marques e colocando o atacante Rinaldo. Também saiu o lateral-esquerdo Júlio César, que havia recebido um cartão amarelo, e entrou Thiago Feltri. No Botafogo, apenas a alteração feita no primeiro tempo – entrada de Thiaguinho no lugar de Alessandro, que machucou o ombro direito depois de sofrer uma falta de Fernando.



As alterações fizeram o Goiás chegar com mais freqüência ao ataque. A equipe levava perigo nas jogadas aéreas, deixando a defesa do Botafogo muitas vezes em situação difícil. O time visitante levou perigo aos 14 minutos, quando Ramalho cobrou uma falta na área, mas a bola foi direto para o gol. Para a sorte do goleiro Castillo, que se adiantou, ela tocou no travessão.



Com o ataque alvinegro pouco inspirado, foram dos pés de Túlio que saíram as melhores jogadas do Botafogo no início do segundo tempo. O volante continuava a levar perigo aparecendo como homem surpresa. Carlos Alberto também buscava fazer valer sua habilidade em jogadas individuais.



Embora o Goiás partisse mais para o ataque, o Botafogo mantinha sua defesa sólida, evitando jogadas de maior perigo. Mesmo com mais espaço para trocar passes, o Alvinegro não mostrava qualidade no momento de concluir. A equipe esmeraldina ainda teve Ernando expulso aos 35 minutos, o que acabou com qualquer intenção de reação.





Ficha técnica:
BOTAFOGO 2 x 0 GOIÁS
BOTAFOGO
Castillo, Alessandro (Thiaguinho), Renato Silva, Andre Luis e Triguinho (Eduardo); Túlio, Diguinho, Lucio Flavio e Carlos Alberto; Jorge Henrique (Gil) e Wellington Paulista.
Técnico: Ney Franco.
GOIÁS
Harlei, Rafael Marques (Rinaldo), Henrique e Ernando; Vítor, Ramalho, Fernando, Paulo Baier (Adriano Gabiru), Romerito e Júlio César (Thiago Feltri); Iarley.
Técnico: Hélio dos Anjos.
Gols: Túlio, aos 28 e aos 44 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Carlos Alberto, Wellington Paulista, Triguinho (Botafogo); Rafael Marques, Ernando, Henrique, Thiago Feltri, Romerito (Goiás).
Cartão vermelho: Ernando (Goiás).
Público: 15.798 pagantes. Renda: R$ 133.485,00.
Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ). Data: 30/07/2008.
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP).
Auxiliares: Evandro Luís Silveira (SP) e Marcelino Tomaz de Brito Neto (SP).



INTERNACIONAL 0X1 SANTOS
No Beira-Rio, Santos derruba o Inter e deixa a zona de rebaixamento


Após 11 rodadas consecutivas na zona do rebaixamento, o Santos finalmente largou a faixa de risco do Brasileiro ao vencer o Internacional por 1 a 0, na noite desta quarta-feira, no Beira-Rio.



O gol marcado por Maikon Leite na segunda etapa colocou o time de Cuca na 16ª posição, com 17 pontos, além de dar ânimo para o time, que no próximo domingo encara o Coritiba, na Vila Belmiro.



Já o Internacional segue com 22 pontos, caindo para a nona posição. No sábado, o time gaúcho vai ao Rio de Janeiro para enfrentar o Fluminense.



A vitória santista, além de ser a primeira da equipe fora de casa na competição, ainda quebra uma escrita da equipe colorada no Beira-Rio. Desde 30 de setembro do ano passado o Internacional não perdia em sua casa, disputando o torneio nacional - perdeu por 2 a 1 para o São Paulo, na ocasião.





Primeiro tempo insosso



A primeira etapa entre Internacional e Santos primou pela forte marcação e jogadas sem criatividade. Sem poder contar com Nilmar e Alex, ambos lesionados, o time da casa até mostrou maior volume de jogo. No entanto, esse domínio da posse de bola ficou longe de representar grandes emoções para a torcida colorada.



O Santos, por sua vez, limitou-se a ficar na defesa e tentar os contragolpes. Preso ao sistema de marcação do time gaúcho, o meio-campo do Peixe não produziu quase nada e, quando conseguia armar alguma coisa, parava na linha de impedimento da defesa gaúcha.



As principais jogadas do Internacional aconteceram pelo lado direito. E foi neste setor que a equipe de Cuca viu Guto cair na área, após ser agarrado por Fabiano Eller. O juiz, no entanto, nada marcou no lance.



Na saída para o intervalo, os atletas das duas equipes foram categóricos em dizer que os times estavam pecando na criação e no último passe para o gol. O santista Kléber ainda exaltou a superação de seu time, que suportou a pressão do time sulista.





Maikon Leite garante vitória e saída da degola





Precisando vencer para se livrar da zona de rebaixamento, o santista Cuca sacou Michael, promovendo a entrada de Adriano no time e devolvendo Kléber ao setor esquerdo.



Mas quem seguiu pressionando foi o Internacional, desta vez levando mais perigo ao gol de Douglas. No primeiro lance de risco à meta santista, Taison arriscou de longe, obrigando o goleiro alvinegro a se esticar todo para afastar a bola.



Percebendo que o Inter arriscava, mas continuava sem sucesso, o técnico Cuca resolveu arriscar, colocando mais atacante em campo. Wesley entrou na vaga de Quiñonez e deu maior movimentação ao ataque santista.



Depois de tentar com Kléber Pereira, em chute cruzado, e Fabiano Eller, de cabeça, o Santos encontrou seu gol na velocidade de Maikon Leite. Em lance de oportunismo, o camisa 7 aproveitou a bobeira do zagueiro Danny Morais e ficou com a bola, fazendo 1 a 0 no Beira-Rio.



Depois do gol, o Inter partiu para o tudo-ou-nada. Arriscava contra a meta de Douglas, mas o santista conseguiu livrar a equipe de sofrer o empate em lances de Guiñazu e Walter.



Já os santistas seguiam no contra-ataque, enquanto os jogadores do banco de reservas se abraçavam, pedindo o fim da partida. Maikon Leite ainda tenta ampliar, mas nem precisa. O 1 a 0 termina de bom tamanho para os santistas.





Ficha técnica:
INTERNACIONAL 0 x 1 SANTOS
INTERNACIONAL
Clemer; Ângelo, Índio, Danny Morais e Marcão (Ramon); Edinho, Guiñazu, Andrezinho e Taison; Guto (Adriano) e Walter (Thales Cunha).
Técnico: Tite.
SANTOS
Douglas; Marcelo, Domingos e Fabiano Eller; Quiñonez (Wesley), Dionísio, Michael (Adriano), Molina (Adoniran) e Kléber; Maikon Leite e Kléber Pereira.
Técnico: Cuca.
Gols: Maikon Leite, aos 20 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Dionísio, Quiñonez e Fabiano Eller (Santos); Danny Morais, Edinho (Inter).
Estádio: Beira-Rio. Data: 30/07/2008.
Árbitro: Djalma José Beltrami Teixeira.
Auxiliares: Wagner de Almeida Santos e Cleriston Clay Barreto Rios.



PALMEIRAS 1X0 FLAMENGO
Palmeiras vence o Flamengo e mantém a invencibilidade no Palestra Itália


O flamenguista Vanderlei Luxemburgo deu um presente de grego para o clube do seu coração justamente no dia em que completou 300 jogos no comando do Palmeiras. No alçapão do Palestra Itália, onde a equipe continua invicta na atual temporada, o Verdão venceu o Flamengo por 1 a 0, nesta quarta-feira, pelo Campeonato Brasileiro. O volante Sandro Silva foi o autor do gol do único gol da partida.


Apesar da vitória, o Palmeiras não conseguiu retornar ao G-4. O Verdão tem os mesmos 28 pontos e oito vitórias do Flamengo, que é o quarto colocado, mas fica com a quinta posição por causa do saldo de gols (12 a 8 a favor do time da Gávea). Mas a equipe comandada por Luxemburgo mostrou que dentro do seu alçapão não tem para ninguém. Em oito jogos, foram sete vitórias e um empate.



O detalhe é que o Flamengo, que liderou o Brasileiro por nove rodadas, está se afastando da primeira colocação. O Cruzeiro agora está em primeiro, com 30 pontos. O vice-líder é o Vitória, com 29, enquanto o Grêmio, o terceiro, também com 29, joga nesta quinta-feira contra o Coritiba, em Curitiba. Já o Palmeiras ultrapassou o rival São Paulo, que agora tem 27, mas não consegue se manter no G-4.



Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras enfrenta o Ipatinga, domingo, às 16h, no Ipatingão. No mesmo dia e horário, o Flamengo terá pela frente o Cruzeiro, no Maracanã.



Pelos lados do campo

Sem os volantes Pierre, liberado do jogo, e Leo Lima, no banco de reservas, Luxemburgo colocou em campo os marcadores Sandro Silva e Jumar. E liberou Elder Granja e, principalmente, Leandro, para jogarem nas costas de Juan e Leonardo Moura, respectivamente. A tática surtiu efeito e o time da Gávea perdeu a sua força pelos lados do campo.



Logo aos cinco minutos, Leandro correu nas costas de Leonardo Moura e cruzou na medida para Alex Mineiro, que acertou bela cabeçada. Mas a bola saiu por cima do travessão. Em seguida, após cobrança de falta de Leandro, Diego Souza cabeceou para fora. Bem marcado nas laterais, o Flamengo passou a explorar os contra-ataques com Ibson e Diego Tardelli. Sem muito sucesso.



Acuado na defesa, o Flamengo perdeu o zagueiro Ronaldo Angelim aos 16 minutos, com problemas musculares. O ex-palmeirense Dininho foi a campo. Porém, o Verdão continuou mandando no jogo. Tanto que, aos 17, Diego Souza acertou belo chute de fora da área. Bruno brilhou com uma defesa espetacular.



Sem jogadas pelos lados do campo e sentindo a ausência de um meia criativo, o Flamengo arriscou o primeiro chute a gol somente aos 26, com Juan, de fora da área. Marcos defendeu com facilidade. Mas, no minuto seguinte, Gladstone empurrou Obina dentro da área. O atacante pediu pênalti, que o juiz não marcou.



A marcação sob pressão e o ímpeto ofensivo do Verdão duraram apenas 30 minutos. Aos poucos, o Flamengo passou a trocar passes rápidos, chegou com mais freqüência ao ataque e equilibrou o jogo. Aos 32, Jaílton arrancou em velocidade pelo setor esquerdo e chutou cruzado, levando perigo ao gol de Marcos. O Verdão, com Alex Mineiro muito fora da área, arriscou somente em chutes de fora da área. E o empate sem gols acabou sendo merecido.



Segundo tempo

O Palmeiras voltou partindo para o ataque. Logo aos três minutos, em bela jogada individual, Valdivia arriscou chute da entrada da área e Bruno fez ótima defesa. Em seguida, aos cinco, o chileno fez um passe magistral para o volante Sandro Silva, que invadiu a área, encheu o pé na bola: 1 a 0 para o Verdão.



De imediato, Caio Júnior sacou Toró e mandou a campo Airton. Mas o Flamengo continuou desordenado em campo, principalmente no setor criativo. Em busca de maior qualidade nos passes e precisão nos arremates de fora da área, Luxemburgo tirou Diego Souza para a entrada de Leo Lima.



Enquanto o Flamengo priorizou apenas os contra-ataques, o Palmeiras perdeu grande chance de ampliar, aos 19. Kléber arrancou com a bola, tabelou com Alex Mineiro, e chutou de fora da área. A bola passou tirando tinta da trave de Bruno.. Aos 21, Kléber voltou a exibir boa defesa do goleiro flamenguista.



A melhor chance do Flamengo aconteceu aos 23. Leonardo Moura chutou cruzado, da entrada na área, a bola desviou na zaga, e Marcos defendeu no susto. Aos 28, Caio Júnior tirou Obina e promoveu a entrava de Maxi. Luxemburgo respondeu com o velocista Maicosuel na vaga de Valdivia.



A partida ficou truncada, com muita marcação e bolas levantadas na área com muita freqüência. O Palmeiras passou a trocar passes e deixou o tempo passar. O Flamengo, desordenadamente, correu atrás do empate. Mas continuou finalizando mal. Aos 48 minutos, Leo Lima foi expulso.





Ficha técnica:
PALMEIRAS 1 x 0 FLAMENGO
PALMEIRAS
Marcos; Elder Granja, Jeci, Gladstone e Leandro; Sandro Silva, Jumar, Diego Souza (Leo Lima) e Valdivia (Maicosuel); Alex Mineiro (Denílson) e Kléber.
Técnico: V. Luxemburgo.
FLAMENGO
Bruno; Leo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim (Dininho) e Juan; Jaílton, Toró (Airton), Cristian e Ibson; Diego Tardelli e Obina (Maxi).
Técnico: Caio Júnior.
Gol: Sandro Silva, aos 5 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Gladstone e Valdivia (Palmeiras); Dininho (Flamengo).
Cartão vermelho: Leo Lima (Palmeiras).
Renda: R$ 780.035,00 - Público: 26.854 pagantes.
Estádio: Palestra Itália. Data: 30/07/2008.
Árbitro: Leonardo Gaciba (Fifa/RS).
Auxiliares: Marcelo Bertanha (RS) e Paulo Ricardo Conceição (RS).



FIGUEIRENSE 1X1 SÃO PAULO
Figueirense e São Paulo empatam em Floripa e cada um desce um degrau


Em um jogo bastante movimentado, Figueirense e São Paulo empataram em 1 a 1 nesta quarta-feira no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. O time da casa saiu na frente logo nos primeiros minutos e se recuou na tentativa de garantir o placar. O Tricolor, que passou o jogo inteiro insistindo e perdendo gols, só alcançou a igualdade perto do final. O resultado não foi bom para nenhum dos dois lados. Cada equipe caiu um degrau na tabela de classificação. Agora, o São Paulo é sexto e o Figueirense o 11º no Campeonato Brasileiro.



PRÓXIMOS JOGOS
2/8 - 18h20m Náutico x Figueirense Aflitos
3/8 - 16h São Paulo x Vasco Morumbi



Um gol no começo e o Figueira se recua
O São Paulo foi muito superior no primeiro tempo, mas sofreu um gol logo no começo do jogo. Aos 7 minutos, em rápido contra-ataque, a bola chegou até Rafael Coelho na área. Ele olhou e cruzou na medida para a conclusão do ex-são-paulino Tadeu: 1 a 0.

A resposta tricolor veio no lance seguinte e por muito pouco o empate não saiu. Dagoberto aproveitou o rebote do goleiro Wilson, que já estava fora do gol, e completou. Mas no meio do caminho tinha o pé do lateral Anderson Luís...

O São Paulo foi para cima. O time paulista tinha volume de jogo, criava mais que o adversário, mas pecava no último toque. Aos 26, Hugo acertou uma bonita bicicleta. Wilson espalmou e deixou a bola quicando na frente de Aloísio. O atacante chutou meio sem jeito e a zaga catarinense aliviou em cima da linha. Aloísio ainda perderia outros gols no jogo. Não só ele.

O Figueirense, que parecia querer garantir o 1 a 0, quase não avançava para não se expor. Num dos ataques, porém, poderia ter ampliado o placar se o árbitro Evandro Rogério Roman mancasse pênalti de Aloísio. Numa cobrança de falta, o atacante, na barreira e dentro da área, subiu com o braço aberto e desviou a bola.

Mas o São Paulo continuava melhor. Aos 29, Aloísio ajeitou para Dagoberto quase na pequena área. Ele encheu o pé e Wilson pegou à queima-roupa. O Figueira, contido, só aparecia na bola parada. Aos 34, Bruno Perone completou falta de cabeça e assustou.



De tanto insistir, o empate


Veio o segundo tempo, mas a tônica da partida continuou a mesma. Os donos da casa se defendendo, abusando da cera desde o começo, e os visitantes pressionando e errando o alvo na hora H. Aos 7, Dagoberto arriscou de longe num bonito chute, que explodiu no travessão. No rebote, Jorge Wagner cabeceou por cima.



Teve gol perdido para todo mundo. Até o zagueiro André Dias, numa das subidas ao ataque, perdeu o seu. E o goleiro Wilson, com importantes defesas, se transformava no nome do jogo.

Conforme o tempo passava, mais o Figueirense se acanhava e mais o São Paulo pressionava. De vez em quando, o Figueira achava um espaço para contra-atacar. Em duas ocasiões, foi prejudicado pela arbitragem. Primeiro, quando o bandeira assinalou um impedimento de um atacante que partiu do campo de defesa; depois quando o juiz não marcou nada quando Richarlyson derrubou Edu Sales na área.

Mas de tanto o São Paulo tentar – e errar – o empate saiu aos 34 minutos. Com a entrada da área congestionada, Hugo chutou de longe. A bola pegou efeito e saiu do alcance de Wilson. Golaço!



Com o resultado, o São Paulo desceu para a sexta colocação, com 27 pontos. O Figueirense, que foi a 21, também perdeu uma posição, está em 11º, mas pode cair ainda mais se o Atlético Mineiro vencer o Vasco nesta quinta-feira.



Ficha técnica:
FIGUEIRENSE 1 x 1 SÃO PAULO
FIGUEIRENSE
Wilson, Anderson Luís, Bruno Perrone, Bruno Aguiar e William Matheus; Magal, Jackson, Marquinho e Cleiton Xavier (Leandro Carvalho); Rafael Coelho (Edu Sales) e Tadeu.
Técnico: Paulo César Gusmão
SÃO PAULO
Rogério Ceni, Éder (Éder Luis), Aislan, André Dias e Jorge Wagner; Richarlyson, Zé Luís, Joílson e Hugo; Dagoberto e Aloísio.
Técnico: Muricy Ramalho
Gol: Tadeu, aos 7 minutos do primeiro tempo; e Hugo, aos 34 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Magal, Wilson, Bruno Aguiar e Marquinho (F); Hugo, Zé Luís e André Dias (S).
Público: 12.288. Renda: R$ 124.982,50.
Estádio: Orlando Scarpelli, Florianópolis (SC). Data: 30/07/2008.
Árbitro: Evandro Rogério Roman (PR).
Auxiliares: Roberto Braatz e José Amilton Pontarolo (PR).