Duque de Caxias sai na frente, mas permite empate do Brasiliense
Em jogo muito disputado, o Duque de Caxias quase conquistou importante vitória sobre o Brasiliense fora de casa. A equipe fluminense abriu o placar, mas permitiu o empate do Jacaré nos minutos finais. Com o resultado, o Caxias está com 13 pontos, no sétimo lugar. Já o Brasiliense permanece na vice-liderança, com 19 pontos.
Na próxima rodada, o Duque de Caxias volta a jogar fora de casa. O time vai até Minas Gerais encarar o Ipatinga, no dia 11 de julho, às 16h10m. O Jacaré volta a campo na próxima terça, às 21h, contra o líder Guarani, em São Paulo.
O jogo
Jogando em casa, o Brasiliense começou a todo vapor. Aos 3m, o time teve a chance de abrir o placar de pênalti. Contudo, Vinícius tentou fazer paradinha, mas, como o goleiro se manteve imóvel, acabou chutando mal e deu chance para a defesa. E a velha máxima do futebol de “quem não faz, toma” se fez presente no jogo. Aos 12m, Geovane aproveitou indefinição da zaga do Brasiliense para abrir o marcador.
Com a vantagem no placar, o Caxias passou a jogar mais defensivamente e a dificultar as ações ofensivas do Brasiliense. Com isso, conseguiu levar a vantagem para o intervalo.
O segundo tempo começou como seria de se esperar. O Caxias jogava mais defensivamente, enquanto o Brasiliense buscava o gol do empate. De tanto insistir, o Jacaré conseguiu empatar. Aos 37, Éder cobrou falta e deixou tudo igual. Os dois times ainda buscaram o gol da vitória, mas sem sucesso.
VASCO 0X0 BRAGANTINO
Vasco não sai do zero com o Bragantino, e torcida não perdoa novo mau resultado

Agora, com 14 pontos, o time segue em sexto lugar, mas pode ser ultrapassado por nada menos que quatro equipes na continuação da rodada: América-RN, Bahia ou Figueirense, Ipatinga e Vila Nova-GO. Já os paulistas, com 11 pontos e em 12º lugar, também podem cair na tabela. As chances de parar na zona de rebaixamento, no entanto, são remotas.
O técnico Dorival Júnior terá dez dias para tentar melhorar a equipe, além de torcer para a diretoria conseguir resolver neste período a permanência de Carlos Alberto. O Vasco só volta a campo no sábado da próxima semana, dia 11 de julho, quando recebe a Ponte Preta, às 16h10m, em São Januário. No mesmo dia e horário, o Bragantino enfrenta o Vila Nova-GO no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista.
Três minutos, dois sustos para a torcida cruzmaltina
A partida não começou bem para os donos da casa. Logo com um minuto de jogo, o lateral-esquerdo Ramon caiu de mau jeito e deixou o gramado com uma luxação no ombro direito, sendo substituído por Rafael Morisco. Aos três, Léo Lima perdeu bola no meio-campo para Léo Jaime, que avançou pela direira e cruzou para Bill. O artilheiro do Bragantino, sozinho na pequena área, perdeu chance inacreditável. Trocou o pé esquerdo pelo direito na conclusão, e a bola foi para fora (assista ao lance no vídeo ao lado).
O Vasco tinha dificuldades para furar a retranca da equipe paulista, o que Robinho tentou aos 12 e 13 minutos, mas os chutes não foram bons. Vendo que o time não se encontrava, a torcida, que estendera antes da partida uma faixa com os dizeres "Pela grandeza do Vasco, Série B é obrigação", passou a vaiar alguns jogadores. Paulo Sérgio, Nilton e, principalmente, Léo Lima eram os mais visados.
A arquibancada só acordou aos 22. Carlos Alberto fez boa jogada pela esquerda, cruzou para o meio da área e Nilton, um dos perseguidos, pegou de primeira. A zaga salvou em cima da linha. Foi pouco, e os passes errados deixavam os torcedores ainda mais irritados. O único resquício de talento vinha dos pés do capitão, cuja reapresentação ao Werder Bremen, da Alemanha, está marcada para esta quarta-feira. Aos 33, após jogada individual, Carlos Alberto arriscou de fora da área, e a bola saiu rasteira, rente à trave direita, levando muito perigo a Gilvan.
Cinco minutos depois, Paulo Sérgio cobrou escanteio na cabeça de Titi, que concluiu bem, mas o goleiro adversário espalmou a escanteio. Novamente, foi muito pouco. A melhor oportunidade na primeira etapa havia sido dos visitantes, e os jogadores vascaínos deixaram o campo sob vaias dos torcedores - Léo Lima, por sua vez, não precisou de muito tempo para ser o principal alvo dos protestos.
Reunião no meio-campo e mudanças ofensivas
Dorival Júnior, que já havia demonstrado irritação nos minutos finais do primeiro tempo, tornou o time mais ofensivo ao trocar um volante por um atacante: Nilton saiu para a entrada de Alan Kardec. E antes de a bola rolar, Carlos Alberto reuniu os jogadores no meio-campo como se fosse uma corrente positiva, mas o início não foi animador. Apesar de mais posse de bola e presença no campo do adversário, o Vasco continuava errando muito e proporcionando contra-ataques. Aos dois minutos, após bate-rebate na área, a bola sobrou limpa para Carlos Alberto, mas o camisa 19 chutou bisonhamente para fora.
Aos quatro, um novo erro no meio-campo provocou calafrios nos vascaínos. Bill partiu sem marcação, entrou na área e driblou Titi, que caiu e cortou a bola com a mão. Pênalti não marcado por Carlos Augênio Simon, que mandou a jogada seguir, e Vilson, na tentativa de afastar o perigo, quase perdeu a bola na meia-lua. A baixa qualidade técnica tomou conta da partida durante oito minutos, período em que os dois times se revezaram nos erros de passe e jogadas sem sequência. Aos 12, Robinho tabelou com Carlos Alberto, recebeu pela direita e
foi à linha de fundo, mas o cruzamento saiu por trás do gol.
Gilvan, o nome do jogo
No desespero, o técnico do Vasco resolveu mandar o time ainda mais para frente, colocando Philippe Coutinho no lugar de Léo Lima, que dividiu a torcida: metade o vaiou bastante, a outra aplaudiu a entrada do jovem meia-atacante. No entanto, a saída do meia uniu todos no estádio, que passaram a gritar o nome do clube. Mais solto e leve em campo, o anfitrião partiu para cima e criou cinco boas chances em pouco tempo.
Aos 20, Gilvan fez ótima defesa em cobrança de falta de Rafael Morisco, e no minuto seguinte Alex Teixeira mandou à direita do gol do Bragantino, com muito perigo. Aos 24, Robinho arriscou mais uma, e o goleiro adversário pegou com segurança. Aos 26, Carlos Alberto deu excelente passe para Alex Teixeira, que emendou de esquerda. Gilvan fez grande defesa. Na sequência, Philippe Coutinho pegou de primeira, da entrada da área, e o camisa 1 novamente apareceu bem.
Acuado, o Bragantino tentava aproveitar os espaços deixados pelo Vasco para chegar ao ataque, mas passou a ter mais preocupações defensivas. A blitz vascaína era formada por nada menos que cinco jogadores: Carlos Alberto, Alex Teixeira, Alan kardec, Philippe Coutinho e Robinho. Aos 30, em nova cobrança de falta, Rafael Morisco deu novo susto no adversário, mas a bola foi para fora.
Aos 39, Paulo Sérgio cruzou da direita, e Alan Kardec cabeceou com consciência no lado esquerda. Gilvan fez defesa simplesmente espetacular, espalmando na trave (assista ao lance no primeiro vídeo). No contra-ataque, quase o castigo. Com o gol vazio, Léo Jaime apenas completou, mas Ramon apareceu para salvar de carrinho (assista ao lance no segundo vídeo).
Faltando cinco minutos para o fim do tempo regulamentar, os donos da casa deram sinais de cansaço e diminuiram o ritmo. Foi a vez de o adversário pressionar, o que levou à expulsão de Amaral aos 42, ao impedir que Bill entrasse livre na área. Àquela altura, a torcida vascaína já cantava "Vergonha, time sem vergonha", mas prendeu a respiração aos 44 minutos, quando
Fernando Prass espalmou a escanteio chute de Diego Macedo. E o fim do jogo foi marcado por vaias e protestos, com jogadores de cabeça baixa e torcida revoltada.
VASCO 0 x 0 BRAGANTINO
VASCO
Fernando Prass, Paulo Sérgio, Vílson, Titi e Ramon (Rafael Morisco); Amaral, Nilton (Alan Kardec), Léo Lima (Philippe Coutinho) e Alex Teixeira; Carlos Alberto e Robinho
Técnico: Dorival Júnior
BRAGANTINO
Gilvan, Kadu, Carlinhos e Marcelo Godri; Tiago Almeida (Sandro Costa), Jair, Juninho (Paulinho), Rodrigo Costa e Diego Macedo; Léo Jaime e Bill
Técnico: Marcelo Veiga
Cartões amarelos: Amaral, Paulo Sérgio e Alan Kardec, (Vasco); Kadu, Marcelo Godri, Juninho e Diego Macedo (Bragantino)
Cartão vermelho: Amaral (Vasco)
Estádio: São Januário
Data: 30/06/2009
Árbitro: Carlos Eugênio Simon (Fifa/RS)
Auxiliares: Katiuscia Mayer Mendonça (Fifa/ES) e José Javel Silveira (RS)
Renda: R$ 82.679 Público: 5.895 pagantes