domingo, 26 de julho de 2009

14 Rodada:Série A

ATLÉTICO - MG 0X1 GOIÁS
Goiás arma retranca e vence o Atlético-MG com um gol no fim



O Goiás jogou todo fechadinho, dificultou as ações do Atlético-MG e com paciência conseguiu um gol no fim para vencer o líder do Campeonato Brasileiro por 1 a 0, neste domingo, no Mineirão. Iarley marcou aos 36 do segundo tempo, decretando a primeira derrota em casa para o Galo.

A vitória deixa o Esmeraldino no G-5, com 23 pontos, na quinta colocação. O Galo permanece líder, mas agora tem o Palmeiras com o mesmo número de pontos - o time mineiro vence no saldo de gols. Na próxima rodada, a equipe alviverde vai receber o Atlético-PR, no dia 29. Já o Atlético vai visitar o Flamengo no dia seguinte.

O jogo

Uma barreira de seis jogadores com características de marcação dificultou bastante as ações do Atlético no primeiro tempo. Entre volantes e zagueiros, Gomes, Ernando, Valmir Lucas, Amaral, Leandro Euzébio e Fernando congestionaram a entrada da área do Goiás, e o Galo pouco ameaçou.

Até que o início alvinegro foi bom. No primeiro minuto, Serginho deu um lindo drible em Fernando pela meia direita e chutou de fora da área. A bola saiu por cima, com perigo.

Aos cinco, o mesmo Serginho roubou bola na entrada da área e rolou para Éder Luís bater prensado. Desta vez a finalização saiu à direita de Harlei.

Com o tempo, os protetores do goleiro alviverde foram se acertando, e o Galo não chegou ao gol por um bom tempo. O Goiás, por sua vez, deixava Iarley isolado no ataque. Com Felipe machucado, Felipe Menezes e Léo Lima tinham a missão de ajudar o atacante. Mas não obtiveram sucesso nos 45 minutos iniciais. O goleiro Aranha só apareceu antes do intervalo para bater tiro de meta ou em bolas recuadas.



Depois dos dois ataques iniciais, o Atlético só voltou a ameaçar aos 27, com Werley aproveitando cobrança de escanteio para cabecear por cima do gol. No minuto seguinte, Diego Tardelli recebeu na intermediária, deixou Valmir para trás e arriscou para o gol. A bola desviou na zaga e quase encobriu Harlei, saindo por cima do gol.

A melhor chance do Galo na primeira parte do jogo veio aos 33 minutos. Júnior rolou para Éder Luís na área, pelo lado esquerdo. Ele deu um corte para o meio e chutou para fora.

Com 39 de jogo, um lance curioso. Em falta próxima ao bico direito da grande área, Diego Tardelli e Júnior se posicionaram para cobrar. O atacante fez a cobrança quando Harlei ainda se posicionava no gol. A bola quase entrou no ângulo esquerdo, mas foi pela linha de fundo.

Iarley decide

O primeiro bom lance do Goiás só veio aos oito minutos do segundo tempo. Felipe Menezes lançou Iarley na área. Cara a cara com Aranha, o atacante chutou em cima do goleiro, que ficou com a bola.

A retranca esmeraldina voltou a funcionar com eficiência na etapa final. O Galo rondava o campo de defesa esmeraldino, mas sem conseguir finalizar com perigo. Somente aos 24 o Alvinegro ameaçou de novo. Serginho aproveitou confusão na área, ficou em boas condições para chutar, mas carimbou o adversário.

Aos 26, Thiago Feltri cruzou da esquerda, Harlei furou e acabou pegando Diego Tardelli de surpresa. A bola bateu no atacante, e a zaga fez o corte.

Mostrando eficiência, o Goiás foi pela segunda vez com perigo ao ataque e conseguiu o gol da vitória. Júlio César cruzou da esquerda, Iarley dividiu com Welton Felipe e jogou no canto direito de Aranha. Foi aos 36 minutos, sem dar chance de reação aos donos da casa.


Ficha técnica:
ATLÉTICO-MG 0 x 1 GOIÁS
ATLÉTICO-MG
Aranha, Márcio Araújo, Werley, Welton Felipe e Thiago Feltri; Jonílson, Renan, Serginho (Kléber) e Júnior (Evandro); Éder Luís (Alessandro) e Diego Tardelli.
Técnico: Celso Roth.
GOIÁS
Harlei, Gomes (João Paulo), Ernando e Valmir Lucas; Amaral, Leandro Euzébio, Fernando, Léo Lima (Zé Carlos), Felipe Menezes (Bruno Meneghel) e Júlio César; Iarley.
Técnico: Hélio dos Anjos.
Gols: Iarley, aos 36 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Welton Felipe (Atlético-MG); Léo Lima, Fernando (Goiás).
Estádio: Mineirão. Data: 26/07/2009.
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa-RJ).
Auxiliares: Jackson Lourenço Massarra dos Santos (BA) e Carlos Berkenbrock (SC).


SPORT 3X3 NÁUTICO
No centenário do Clássico dos Clássicos, Sport e Náutico empatam por 3 a 3

Nem Sport nem Náutico tinham muito o que comemorar. Apesar de o Clássico dos Clássicos chegar ao seu centenário, os dois times pernambucanos com bonitas histórias vivem momentos difíceis no Campeonato Brasileiro. O Timbu entrou em campo neste domingo para fugir da lanterna, enquanto o anfitrião Leão sonhava sair da zona de rebaixamento. Mas o torcedor que foi à Ilha do Retiro nem pode reclamar. viu os dois times lutarem em campo pela vitória e, sobretudo, gols. A notícia ruim é que nada mudou: com o empate de 3 a 3, os clubes continuam a perigar na tabela do Brasileirão.

E no clássico centenário em que o Timbu saiu na frente, deixou o Leão virar e depois conseguiu o empate, o destaque ficou por conta de Carlinhos Bala, ídolo do Sport, agora no Náutico, mostrou que conhece o confronto como poucos: marcou dois gols e sofreu o pênalti converfido por Gilmar. Pelo Sport, marcaram na partida Fabiano, Durval e Guto.

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Enquanto o Náutico segue na lanterna, com 11 pontos ganhos, empatado com o Fluminense (perde no saldo de gols), o Sport continua em 17º lugar, com 13 pontos. Daí as vaias da torcida no fim da partida. Na 15ª rodada, na próxima quarta-feira, o Rubro-Negro vai ao Mineirão encarar o Cruzeiro. O Alvirrubro receberá o Santos, no mesmo dia.

Uma coisa é certa: os times precisam melhorar, e muito. Os alvirrubros não vencem há 11 rodadas, acumulando sete derrotas e quatro empates. Os rubro-negros tentam melhorar o retrospecto na Bombonilha. Em oito jogos, tiveram número igual de vitórias e derrotas (três) e dois empates.

Confira a classificação do Campeonato Brasileiro.

Força nos laterais

Com tanto tempo de conhecimento - afinal, comemora-se o centenário do clássico -, os times entraram sem essa de estudar um o outro. Como os dois precisavam da vitória, resolveram partir para cima, o que deixou o primeiro tempo com várias alternativas e lances de emoção, ainda que faltasse técnica nos dois lados. O Rubro-Negro, em casa, quis tomar conta do espaço e perdeu uma boa chance logo com um minuto de jogo. Após cobrança de falta de Élder Granja na área, Durval desviou, mas Guto, so\zinho, perdeu o tempo da bola e errou o giro.

Pouco depois, aos três minutos, o Náutico deu o troco. Carlinhos Bala tomou bola no meio e lançou para Anderson Santana, pela esquerda. O lateral centrou para a área, mas a zaga do Sport abafou.

Por um bom tempo da primeira etapa, os dois laterais do Leão e do Timbu foram os principais articuladores, e por aquela faixa de campo travaram um bom duelo. Se a maior virtude do lateral-direito Élder Granja eram os centros ora de bola parada, ora de jogadas pela ponta, o lateral-esquerdo do Timbu, Anderson Santana, explorava a sua velocidade no apoio ao ataque, Só que, por ali, nem um nem outro conseguia encontrar o caminho do gol.

Os gols

As jogadas começaram a ficar manjadas. Era melhor alternar. Pela esquerda, o Sport chegou perto do gol. Dutra bateu o escanteio, Igor cabeceou e Fabiano, livre, furou na pequena área, perdendo gol feito, aos 24. E também no Clássico dos Clássicos, gol desperdiçado pode dar em punição dos "deuses" do futebol. E quem conhecia como poucos parte da história daquele confronto acabou abrindo o placar. No contra-ataque, Carlinhos Bala, por tantos anos ídolo do Sport, não perdoou o ex-clube: o camisa 10 do Timbu arrancou em velocidade ao receber lançamento de Johnny, protegeu a bola do combate de Igor e bateu rasteiro,de perna direita, à esquerda de Magrão: 1 a 0 Náutico, aos 25 minutos.

Na pressão da Bombonilha, o gol deixou o time do Sport tenso, e o do Náutico soltinho. Johnny, Ailton, Gilmar e Carlinhos Bala tocavam melhor a bola para arrancar do meio para o ataque. Do lado do Sport, Vandinho não conseguia evoluir e Guto, então, vivia seu inferno-astral com a torcida - era vaiado constantemente.

A esperança para empatar era na bola aérea. E foi num escanteio cobrado por Dutra que o Leão marcou o seu gol, aos 39. Fabiano veio de trás, subiu mais alto que a zaga do Timbu e testou firme, para o chão, no canto esquerdo de Gledson.

O gol premiou quem crescia na partida. Fabiano começava a dominar as ações no meio-campo. Tanto que, aos 45, deixou Guto na cara do gol para desempatar a partida. Mas o atacante bateu fraco de canhota, para a defesa de Gledson, irritando ainda mais a torcida do Leão.

Muitos gols

Se no primeiro tempo o Sport deu um susto no Náutico logo no início, o Timbu deu o troco, com juros e correção. E novamente pelos pés de quem conhece o clássico como poucos. Com 35 segundos, Carlinhos Bala dominou pela esquerda, chamou César para o drible e foi derrubado dentro da área. Pênalti indiscutível, que Gilmar só cobrou aos 2 minutos, sem defesa para Magrão: 2 a 1,

A pressão voltou toda para o Leão. Aos 3, um lance que gerou discussão. Em bola alçada pela direita, Durval disputou no alto com Dudu Araxá, que tocou a bola com a mão dentro da área. O árbitro Wagner Tardelli não interpretou o lance como intencional, e mandou o jogo seguir, Pouco depois, aos oito, Durval conseguiu o que queria: após falta cobrada por Dutra da meia-direita, o zagueiro pulou, dessa vez livre, e testou no canto esquerdo de Gledson: 2 a 2

O jogo continuou a ficar parelho. Típico Clássico dos Clássicos. E, por ironia do destino, o jogador mais perseguido e vaiado em campo desempatou a partida; Após falta cobrada por Sandro Goiano, Fabiano desviou de cabeça, e Guto, livre, também cabeceou para as redes, aos 22.

Mas a torcida do Leão nem teve muito tempo para comemorar. Os alvirrubros presentes à Ilha do Retiro vibraram mais uma vez com Carlinhos Bala. O nome do jogo aproveitou nova falha da defesa do Sport e empatou de cabeça, aos 28 minutos. Anderson Santana cruzou da esquerda, o goleiro Magrão saiu socando para a frente, e a bola encontrou o camisa 10 do Timbu, que testou firme,.

Os técnicos Leão e Geninho bem que tentaram tirar coelho da cartola. Fumagalli, que substituiu Guto, perdeu uma chance aos 40, e Acosta, que entrou no lugar de Galiardo, desperdiçou aos 43. Aos 45, novo gol perdido, de Fumagalli, após rebatida da defesa do Timbu. Se faltou talento, sobrou emoção.


Ficha técnica:
SPORT 3 x 3 NÁUTICO
SPORT
Magrão, Igor, César e Durval (Bruno Telles); Élder Granja, Hamilton, Sandro Goiano, Fabiano e Dutra; Guto (Fumagalli) e Vandinho.
Técnico: Emerson Leão.
NÁUTICO
Gledson, Galiardo (Acosta), Vágner, Nilson e Anderson Santana; Dudu Araxá (Douglas Maia), Johnny, Derley e Ailton (Juliano); Carlinhos Bala e Gilmar
Técnico: Geninho.
Gols: Carlinhos Bala, aos 25 minutos, e Fabiano, aos 39. No segundo tempo, Gilmar, de pênalti, aos 2 minutos, Durval, aos 8, Guto, aos 22, e Carlinhos Bala, aos 28.
Cartões amarelos: César (Sport).
Estádio: Ilha do Retiro, no Recife. Data: 26/07/2009.
Árbitro: Wagner Tardelli.
Auxiliares: Erich Bandeira (PE) e Jossemar José Diniz Moutinho (PE).


CORINTHIANS 0X3 PALMEIRAS
Obina ataca de Fenômeno, faz três contra o Timão e coloca Verdão na cola do Galo



Obina teve uma tarde fenomenal neste domingo. Inspirado, o atacante do Palmeiras anotou os três gols da vitória por 3 a 0 sobre o arquirrival Corinthians, em jogo válido pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro, no estádio Eduardo José Farah, em Presidente Prudente. Já Ronaldo, o Fenômeno original, que completaria sete partidas consecutivas, deixou o gramado mais cedo, ainda no primeiro tempo, com suspeita de fratura na mão esquerda.

Com esse triunfo, o interino Jorginho entrega o comando ao recém-contratado Muricy Ramalho em ótima situação (a torcida recebeu bem o novo treinador, gritando sei nome antes do clássico). Com 28 pontos conquistados, o Verdão está empatado com o líder Atlético-MG, derrotado por 1 a 0 pelo Goiás neste domingo. O time alviverde só não assumiu a ponta do Brasileirão porque perde no saldo de gols.

O Corinthians, por sua vez, corre o risco de deixar o grupo dos quatro primeiros colocados, local que chegou na rodada passada pela primeira vez, depois de vencer o Vitória por 2 a 1, no estádio do Pacaembu. O Timão segue com 23 pontos somados, em quarto lugar, e agora precisa torcer contra o time baiano e o Barueri. As duas equipes jogam às 18h30m contra Coritiba e São Paulo, respectivamente.

Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o Corinthians vai a São José do Rio Preto encarar o Santo André, quarta-feira, às 21h50m. Para ganhar mais dinheiro com a renda, a equipe do ABC vai mandar a partida no interior paulista. No mesmo dia e horário, o Palmeiras recebe o Fluminense, no Palestra Itália, em São Paulo. O jogo marcará a estreia do técnico Muricy Ramalho no comando da equipe alviverde.

Ronaldo sai mais cedo



Apesar do frio e da chuva em Presidente Prudente na tarde deste domingo, os torcedores de Corinthians e Palmeiras compareceram em bom número ao clássico. E logo aos sete minutos já tiveram emoção. Mais para os palmeirenses. Obina sofreu falta perto da grande área e, na cobrança, Cleiton Xavier acertou o travessão.

O lance animou o Verdão, que partiu para cima do rival e criou outra boa chance aos dez. Após escanteio da direita, cobrado por Cleiton Xavier, o ataque alviverde desviou, e a bola sobrou para Obina, impedido, completar para o gol. O árbitro Leonardo Gaciba da Silva seguiu um dos seus auxiliares e invalidou o lance.

Embora estivesse com um sistema teoricamente mais defensivo que o Corinthians, o Palmeiras, com três volantes e um meia, dominou o meio-de-campo. Melhor ainda: conseguia criar também pelas pontas, como aos 12 minutos. Armero avançou, ganhou de Chicão na corrida e cruzou para o meio da área. Só que o ataque alviverde furou.

O Corinthians foi chegar com perigo ao gol do rival apenas aos 15 minutos. Jorge Henrique recebeu passe de Elias e chutou cruzado, mas Marcos defendeu. Quatro minutos depois, uma nota triste. Após sofrer falta de Souza, Ronaldo caiu em cima da mão esquerda e deixou o gramado com suspeita de fratura. Moradei entrou em seu lugar.

Neste domingo, caso encerrasse a partida, o Fenômeno igualaria marca de sete jogos seguidos de 2006, contando dois amistosos e os cinco jogos do Brasil na Copa do Mundo da Alemanha. Sem o camisa 9, o Timão, que já não tinha muita criatividade, deu mais espaço para o Palmeiras. E o clube alviverde soube aproveitar bem.

Aos 31 minutos, após cruzamento de Pierre da direita, a zaga do Corinthians parou e Obina, oportunista, cabeceou para o fundo do gol. Três minutos depois foi a vez de Edmílson tentar em chute de primeira, mas Felipe fez grande defesa. A equipe alvinegra só conseguiu alguma reação depois dos 40 minutos.

Aos 41, Jucilei fez boa jogada pelo meio-campo e tocou para Elias. O camisa 7 rolou para Jorge Henrique chutar. Marcos defendeu. Aos 45, o Corinthians até chegou ao empate, mas não valeu. Dentinho cabeceou, mas Diogo, em posição irregular, completou. O árbitro, então, assinalou impedimento.

Obina é o cara!



O Corinthians voltou para o segundo tempo com Alessandro no lugar de Diogo. O jogador é o titular da lateral direita, mas Mano Menezes optou por começar com ele no banco por estar voltando agora de um reforço muscular na coxa direita. A ideia o treinador alvinegro era explorar mais o lado esquerdo do Palmeiras.

Só que o primeiro lance de perigo da etapa final foi do Verdão. Diego Souza deu bom passe para Obina, que, da entrada da área, chutou cruzado. A bola passou bem perto da trave direita de Felipe. No minuto seguinte, a resposta do Timão. Douglas recebeu toque de Jorge Henrique e chutou de fora da área, assustando Marcos.

Aos 13, porém, o Palmeiras voltou ao ataque com força, e Chicão só conseguiu parar Cleiton Xavier com falta na grande área: pênalti. Na primeira cobrança, aos 14, Obina converteu, mas o árbitro assinalou invasão dos palmeirenses e mandou voltar. Na segunda chance, o atacante fez de novo e carimbou 2 a 0 no placar.

A tarde era realmente de Obina. Aos 20 minutos, sem dar chance de reação ao Corinthians, o atacante apareceu para balançar as redes pela terceira vez neste domingo. Moradei vacilou, Cleiton Xavier ficou com a bola, avançou para área, esperou a saída de Felipe e rolou para o matador alviverde completar.

O Corinthians até tentou fazer pressão em busca do primeiro gol, mas a situação alvinegra se complicou ainda mais aos 28 minutos. Alessandro, por entrada violenta em Pierre no meio-campo, levou o cartão vermelho e deixou o Timão com um a menos. O volante palmeirense foi atendido fora do gramado e voltou em seguida.

A torcida do Palmeiras, então, aumentou a festa no Prudentão. Além de comemorar os 3 a 0 no placar, começaram a gritar olé a cada toque dos jogadores na bola. E mais: o empate em pontos com o líder Atlético-MG.


Ficha técnica:
CORINTHIANS 0 x 3 PALMEIRAS
CORINTHIANS
Felipe; Diogo (Alessandro), Chicão, William e Diego (Marcinho); Jucilei, Elias e Douglas; Jorge Henrique, Dentinho e Ronaldo (Moradei).
Técnico: Mano Menezes.
PALMEIRAS
Marcos; Wendel, Maurício Ramos, Danilo e Armero; Pierre, Edmílson (Sandro Silva), Souza (Marcão) e Cleiton Xavier (Deyvid Sacconi); Diego Souza e Obina.
Técnico: Jorginho.
Gols: Obina, aos 31 minutos do primeiro tempo, aos 15 e aos 20 do segundo tempo.
Público: 29.777 pagantes. Renda: R$ 867.035,00
Cartões amarelos: Edmílson, Armero, Maurício Ramos, Sandro Silva, Obina (P); Diego, Alessandro, Elias (C).
Cartão vermelho: Alessandro (C).
Estádio: Eduardo José Farah, em Presidente Prudente (SP). Data: 26/07/2009.
Árbitro: Leonardo Gaciba da Silva (Fifa/RS).
Auxiliares: Ednilson Corona (Fifa/SP) e Marcelo Carvalho Van Gasse (SP).


SANTOS 1X2 FLAMENGO
No milésimo jogo pelo Brasileirão, Fla vence o Santos pela primeira vez na Vila



Mil jogos na conta e um tabu a menos para quebrar. No dia em que se tornou o primeiro clube a completar a milésima partida pelo Campeonato Brasileiro, o Flamengo despachou o Santos por 2 a 1 fora de casa e conquistou a primeira vitória sobre o Peixe na Vila Belmiro na história da competição. Até então o único triunfo tinha acontecido em 1976, pelo mesmo placar, em amistoso. Adriano e Pará, contra, garantiram a virada, após Róbson abrir o placar.

A vitória põe fim também ao jejum de vitórias que já durava quatro rodadas pelo lado rubro-negro e ameniza o clima conturbado que afligiu o clube nos últimos dias e culminou com a demissão do técnico Cuca e a troca da cúpula do futebol, com as saídas de Kleber Leite e companhia.

Com o triunfo, o time carioca chegou aos 20 pontos, na nona posição. Já os santistas, com 17, caíram para a 11ª colocação. Na próxima rodada, o Santos vai até o Recife encarar o Náutico, no estádio dos Aflitos, quarta-feira, às 19h30m (de Brasília), enquanto o Flamengo recebe o líder Atlético-MG, quinta-feira, às 21h, no Maracanã.

Primeiro tempo nivelado... por baixo



Colados na tabela, cariocas e santistas comprovaram no primeiro tempo o equilíbrio evidenciado na classificação. Se logo aos 27 segundos Neymar fez boa jogada pela esquerda e rolou para um bom chute de Paulo Henrique defendido por Bruno, o cronômetro não marcava nem dois minutos quando Emerson arrancou em velocidade pelo meio atormentando a zaga rival até o desarme de Rodrigo Souto na entrada da área.

Com maior posse de bola, o Peixe comandava as ações, mas assustava pouco, apesar do elétrico trio formado por Mádson, Paulo Henrique e Neymar. Se era eficiente na marcação, o Rubro-Negro pecava na armação de jogadas. Mais uma vez apagado, Kleberson não fazia a ligação entre o meio e o ataque, obrigando a equipe a tentar ligações diretas e causando reclamações de Adriano.

O primeiro chute do Flamengo no alvo foi de Everton, aos 13. O ala-esquerdo limpou a jogada para o meio e chutou de direita. Felipe ficou com a bola sem dificuldade. O troco do Santos aconteceu no minuto seguinte com Mádson. O baixinho fez boa jogada pela direita e cruzou na medida para Neymar. O jovem já preparava a cabeçada na pequena área quando Toró fez o corte providencial.



Aos 15, Adriano recebeu de Emerson em contra-ataque veloz, deixou Domingos para trás, invadiu a área e foi atrapalhado por Léo Moura. Os três minutos agitados deram a impressão de que a primeira etapa seria movimentada. Puro engano. Restrito ao meio-campo, a partida voltou a ficar monótona e lances de perigo aconteceram somente em bola parada.

Mádson levantou na área, aos 22 minutos, Welinton falhou feio e furou ao tentar fazer o corte. A bola sobrou limpa para Neymar, que chutou torto e desperdiçou a oportunidade. Aos 38, o Flamengo deu o troco na mesma moeda: de muito longe, Adriano cobrou falta com violência e obrigou Felipe a fazer uma difícil defesa.

Lances isolados de um primeiro tempo que ao menos terminou com uma boa e improvável jogada individual. Domingos abandonou a zaga para atacar de ponta-direita, driblou Willians e cruzou rasteiro. Neymar emendou de primeira, e Bruno salvou o Fla.

Gol contra decreta o fim do tabu



Na segunda etapa, o panorama da partida seguiu o mesmo: muita correria e pouca objetividade. Melhor em campo, mesmo fora de casa, o Flamengo tropeçava nos próprios erros e não conseguia assustar. Diante da falta de qualidade, Adriano tentava chamar o jogo para si e foi responsável pelas melhores oportunidades.

Aos três minutos, Léo Moura cobrou escanteio, Angelim escorou de cabeça, e o Imperador arriscou uma bicicleta desajeitada. O lance deu gás ao time carioca, que se mantinha no campo de ataque, girava a bola de um lado para o outro, mas não levava perigo ao gol de Felipe.

Quando o fez, aos 15, o goleiro santista deu conta do recado. Ronaldo Angelim mais uma vez desviou cobrança de escanteio e encontrou Adriano no bico da pequena área. O atacante emendou e parou nos pés de Felipe. Até então, o Peixe praticamente não tinha passado do meio-campo. Ao atacar, no entanto, foi eficiente. Aos 24, Léo roubou a bola de Léo Moura, Paulo Henrique serviu Róbson e o atacante acertou um chute seco no canto esquerdo de Bruno: 1 a 0.



O gol não alterou o panorama da partida. O Flamengo seguia com a bola, mas sem saber o que fazer. Cansado de esperar por passes no ataque, Adriano recuou para o meio e igualou o placar para os rubro-negros. Ao melhor estilo Imperador, ele pegou a bola na intermediária, aos 32, e soltou um tiro de canhota para decretar o empate.

Os cariocas pareciam satisfeitos com o resultado e passaram a segurar a bola no meio-campo, até que Bruno Paulo escapuliu pela direita e recebeu passe de Léo Moura. O jovem cruzou rasteiro, a bola passou por toda a área, e Pará impediu a conclusão de Adriano tocando contra o próprio patrimônio. Festa rubro-negra no palco do Rei do Futebol pela primeira vez na história celebrada aos gritos de "É, o Zico é melhor que Pelé!".


Ficha técnica:
SANTOS 1 x 2 FLAMENGO
SANTOS
Felipe, Pará, Fabão, Domingos (Astorga) e Léo; Roberto Brum (Róbson), Rodrigo Souto, Germano e Madson; Paulo Henrique e Neymar (Tiago Luís).
Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
FLAMENGO
Bruno, Léo Moura, Welinton, Ronaldo Angelim e Everton; Aírton, Willians, Toró (Bruno Paulo) e Kleberson; Emerson (Fierro) e Adriano.
Técnico: Andrade.
Gols: Róbson, aos 24, Adriano, aos 31, e Pará (contra) aos 43 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Germano e Roberto Brum (Santos) Toró e Willians (Flamengo).
Estádio: Vila Belmiro, em Santos (SP). Data: 26/07/2009.
Árbitro: Heber Roberto Lopes (PR).
Auxiliares: Altemir Hausmann (RS) e Ivan Carlos Bohn (PR).


VITÓRIA 1X0 CORITIBA
Com gol de Leandro Domingues, Vitória bate o Coritiba e assume o terceiro lugar



Durou apenas uma rodada – ou três dias – o afastamento do Vitória do G-4 do Campeonato Brasileiro. Mesmo sem atuar bem, o Rubro-Negro baiano bateu o Coritiba, por 1 a 0, no Barradão, na noite deste domingo, pela 14ª rodada. De quebra, o gol decisivo de Leandro Domingues colocou o Leão na terceira posição, com 24 pontos, a quatro dos líderes Atlético-MG e Palmeiras. O Coxa quebra uma série de três jogos sem derrota e permanece com 15 pontos, agora em 14º, a dois do Sport, o primeiro da zona de rebaixamento.

Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o Vitória vai até Florianópolis encarar o embalado Avaí, quinta-feira, às 21h (de Brasília). O Coritiba, no entanto, recebe o Botafogo, quarta-feira, às 19h30m, no Couto Pereira.

Monotonia e gols perdidos

Com muitos erros de passe de ambos os times, a primeira chance de perigo do jogo saiu aos sete minutos. E graças a Apodi, melhor em campo na primeira etapa, sempre atacando pela ponta-direita. O lateral escapou em velocidade e cruzou na medida para Roger, que cabeceou sem muita força. Vanderlei espalmou para escanteio.

Aproveitando-se das falhas da zaga do Vitória, o Coritiba quase abriu o placar aos 14. Anderson Martins cochilou, Bruno Batata roubou a bola e chutou, mas a bola saiu mascada. Gléguer, que substituiu o goleiro Viafara, contundido na coxa, defendeu sem dar rebote. Aos 18, Marcelinho Paraíba voltou a assustar ao chutar de fora da área. A bola saiu à direita do goleiro rubro-negro, com perigo.

Preocupado, o técnico Paulo César Carpegiani mexeu no time. Aos 27, o volante Vanderson entrou no lugar do zagueiro Anderson Martins. A substituição melhorou o Vitória, que passou a criar chances com maior frequência, principalmente com Roger. A melhor delas veio após boa jogada de Magal pela direita, que rolou para a conclusão de Leandro Domingues. Vanderlei fez grande defesa. Era pouco para a torcida, que se mostrava impaciente com os gols perdidos. Sentimento que também refletia entre os jogadores. Na saída para o intervalo, Leandro reclamou do nervosismo e pediu calma.

Leandro Domingues decide

Não satisfeito com a apresentação do Vitória, Carpegiani promoveu sua segunda mudança no intervalo: o volante Bida substituiu Willian. E já teve grande chance logo aos três minutos, ao fazer o corta-luz em contra-ataque e concluir com muito perigo na sequência da jogada. A bola saiu à esquerda de Vanderlei.

O Coritiba respondeu em seguida. Aos sete, Marcelinho Paraíba prendeu a bola no lado esquerdo da área e, mesmo bem marcado, conseguiu cruzar para Bruno Batata. O atacante cabeceou com força, mas viu a bola sair a poucos centímetros da trave direita de Gléguer. Era lá e cá. Aos 13, Roger recebeu na grande área e chutou cruzado. Na sequência do lance, Vanderson arriscou de fora da área e obrigou Vanderlei a defender em dois tempos.

De tanto ameaçar, o Vitória chegou ao gol. Aos 18, Bida fez lançamento preciso para Leandro Domingues, que matou no peito e tocou por cima na saída de Vanderlei. Foi o quarto gol do meio-campista no Campeonato Brasileiro. E só dava Leão. Aos 22, Leandro Domingues puxou rápido contra-ataque e deixou Bida em ótimas condições, mas o volante preferiu tocar ao invés de tentar a finalização, e errou o passe.

Preocupado, René Simões, que já havia colocado o veloz Renatinho em campo, também pôs Rodrigo Crasso no lugar de Douglas Silva. O lateral-esquerdo apareceu bem em sua primeira chance, aos 26, com um forte chute da entrada da área. Gléguer espalmou com dificuldade. O Coxa mudou de postura e foi para cima. Aos 32, Hugo fez o pivô e rolou para Marcelinho Paraíba, que não conseguiu chutar com muita força. Cinco minutos depois foi a vez de Renatinho levar perigo com chute rasteiro. E foi só, para a alegria da torcida presente no Barradão.


Ficha técnica:
VITÓRIA 1 x 0 CORITIBA
VITÓRIA
Gléguer, Wallace, Anderson Martins (Vanderson) e Victor Ramos; Apodi, Uelliton, Magal, Willian (Bida), Leandro Domingues (Carlos Alberto) e Leandro; Roger.
Técnico: Paulo César Carpegiani.
CORITIBA
Vanderlei, Rodrigo Heffner, Demerson e Jeci; Douglas Silva (Rodrigo Crasso), Jaílton, Leandro Donizete e Pedro Ken; Marcelinho Paraíba, Marcos Aurélio (Renatinho) e Bruno Batata (Hugo).
Técnico: René Simões.
Gols: Leandro Domingues, aos 18 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Uelliton, Wallace, Victor Ramos e Gléguer (Vitória), Leandro Donizete, Marcelinho Paraíba, Jeci e Renatinho (Coritiba).
Estádio: Barradão. Data: 26/07/2009.
Árbitro: Francisco de Assis Almeida Filho.
Auxiliares: Manuel Márcio Bezerra Torres e Francisco Carlos Feitosa da Silva.


BARUERI 1X2 SÃO PAULO
Mesmo dominado e com dez em campo, São Paulo derrota o Barueri por 2 a 1

No duelo do time sensação do Campeonato Brasileiro com o mais vezes campeão na história, venceu a tradição. Em boa partida na Arena Barueri, neste domingo, pela 14ª rodada da competição, o São Paulo, mesmo dominado e com dez em campo em boa parte do segundo tempo - Washington foi expulso aos 16 minutos -, derrotou o Barueri por 2 a 1. Com isso, obteve sua primeira vitória fora de casa, quarta no campeonato, e pulou para o 11º lugar, com 18 pontos ganhos. Washington e André Dias marcaram os gols do Tricolor Paulista, e Rafl fez o do Barueri.

O Barueri, que não perdia há dez rodadas e sofreu sua primeira derrota em casa, fica fora do G-4. Agora é sétimo colocado, com 22 pontos ganhos. Na 15ª rodada, vai ao Beira-Rio enfrentar o Internacional, na próxima quarta-feira. O São Paulo, que saiu de campo comemorando também a grande atuação do meia Hernanes e do goleiro Dênis, que falhara no lance do gol do Barueri mas salvou o time na segunda etapa, receberá no Morumbi, na quinta-feira, o Grêmio,

Barueri falha na defesa

Com o objetivo de voltar ao G-4 no fm da 14ª rodada, o Barueri entrou em campo procurando impor o seu jogo. Para isso, marcava fortemente a saída de bola do São Paulo. O problema é que com o time bastante adiantado, deixou espaços na defesa. O Tricolor Paulista acabou aproveitando na primeira boa chance que criou, aos 13 minutos. Marlos lançou Washington pela direita, que avançou e, livre, tocou sem defesa para Renê: 1 a 0.

O Barueri pareceu sentir o golpe, e continuou falhando na marcação. A sorte da equipe é que Dagoberto perdeu uma chance de ouro de dar uma vantagem considerável ao São Paulo. Pela direita, o atacante bateu cruzado, mas Renê, com o pé direito, salvou para escanteio.

O jogo ficou intenso e de bom nível técnico. A partir daí, o Barueri procurou se acalmar. Botou mais a bola no chão, mas com velocidade. Não deu outra: aos 20 minutos, em tabela rápida, Ralf recebeu na frente e arriscou, de fora da área. A bola quicou e encobriu o goleiro Dênis, que falhou no lance: 1 a 1, aos 20 minutos.

A história acabou se repetindo logo depois. Dessa vez, o Barueri é que teve a chance de virar a partida. O artilheiro Val Baiano, na primeira boa aparição, mandou um balaço que Dênis salvou, com grande defesa. Mas apesar de melhor do meio-campo para frente, a defesa continuava falhando na marcação e em lances individuais. Aos 23, Renê saiu mal do gol após cruzamento na área, e a bola só não entrou porque Xandão mandou para escanteio. No minuto seguinte, não teve jeito: Dagoberto centrou pela direita, Leandro Castán deu furada espetacular e a bola sobrou para André Dias, que bateu à direita de Renê e desempatou para o Tricolor Paulista.

André Dias sai machucado

O gol nem abateu o Barueri, que havia melhorado no jogo. Val Baiano e Thiago Humberto tiveram a chance de empatar. No chute do meia, aos 30, o goleiro Dênis se redimiu e espalmou para escanteio. Mas o São Paulo tinha Dagoberto, Marlos e Hernanes, que, mais inspirado, como nos bons tempos, deu mais emoção ao bater cruzado rente à trave, aos 33, e ao obrigar o goleiro Renê a outra boa defesa, aos 35.

Mesmo com o revés que sofreu com a contusão de André Dias, com problema no pé direito - Zé Luís entrou em seu lugar, deslocado na posição -, o São Paulo mostrou mais organização tática. E o time conseguiu suportar até o fim da primeira etapa o sufoco do Barueri. Com bom toque de bola, principalmente pela esquerda, com as investidas de Márcio Careca em tabelinhas com Thiago Humberto, a equipe da casa quase empatou. Numa das chances, aos 42, Dênis saiu mal do gol e Leandro Castán, que falhara no gol de André Dias, tentou se redimir, mas cabeceou para fora.

Expulsão de Washington

Mal começou o segundo tempo, ficou definido o que seria o script: o Barueri de Estevam Soares partindo para cima, o São Paulo de Ricardo Gomes se defendendo. Aos cinco minutos, Thiago Humberto teve duas chances. Uma de cabeça, que Dênis salvou, e outra num tiro de fora da área, com perigo. E era pela esquerda que o time fazia as melhores jogadas. Aos nove, Otacílio Neto arrancou e bateu cruzado, para fora. No minuto seguinte, o lateral Márcio Careca, destaque do time ao lado de Thiago Humberto, centrou na medida para Vai Baiano, totalmente livre, desperdiçar para fora um gol feito.

Ricardo Gomes recuou mais ainda o São Paulo ao trocar o bom Marlos por Arouca,. Aos 16 minutos, Washington levou um cartão amarelo após reclamar de falta marcada sobre Leandro Castán. Continuou reclamando com os costumeiros gestos, apontando para o árbitro Rodrigo Cintra. Não deu outra: o atacante levou o vermelho. Em seguida, o técnico do Barueri, Estevam Soares, trocou Xandão por João Victor e Franciscatti por Flavinho. O time da casa quase empatou aos 22, em violenta cabeçada de Leandro Castán para fora.

Pressão do Barueri

A pressão do Barueri aumentava quando Ricardo Gomes pôs Borges no lugar de Dagoberto, cansado, no ataque. Estevam Soares deu o troco com ousadia. Tirou o zagueiro Leandro Castán para pôr o veterano atacante Basílio, que no primeiro lance cabeceou bola na trave - mas o árbitro marcou impedimento.

Daí em diante, foi uma sucessão de boas chances desperdiçadas por parte do time da casa. Thiago Humberto e Otacílio Neto arriscavam. E Denis acabou brilhando, principalmente, em boas saídas do gol, como aos 43, no chute de Thiago Humberto, e aos 45, ao sair na cabeça de Val Baiano para afastar o perigo. O São Paulo também teve uma chance perdida por Borges em belo passe de Hernanes, aos 41,. Mas nem precisou lamentar. Afinal, recuperou o gosto da vitória,.


Ficha técnica:
BARUERI 1 x 2 SÃO PAULO
BARUERI
Renê, Xandão (João Victor), Leandro Castán (Basílio) e André Luís; Franciscatti (Flavinho), Ralf, Everton, Thiago Humberto e Márcio Careca; Otacílio Neto e Val Baiano
Técnico: Estevam Soares.
SÃO PAULO
Denis, Renato Silva, André Dias (Zé Luís) e Miranda; Jean, Eduardo Costa, Hernanes, Marlos (Arouca) e Jorge Wagner; Dagoberto (Borges) e Washington
Técnico: Ricardo Gomes
Gols: Washington, aos 13, Ralf, aos 20, e André Dias, aos 24 minutos
Cartões amarelos: Miranda, Washington e Hernanes (São Paulo), Ralf (Barueri).
Cartão vermelho: Washington (São Paulo)
Estádio: Arena Barueri. Data: 26/07/2009.
Árbitro: Rodrigo Martins Cintra.
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (SP) e João Bourgalber Chaves (SP)


FLUMINENSE 1X1 CRUZEIRO
Fluminense e Cruzeiro empatam e permanecem na parte inferior da tabela



A pouca presença de público no Maracanã traduzia o momento desfavorável vivido por Fluminense e Cruzeiro no Campeonato Brasileiro. E o resultado de 1 a 1 na partida deste domingo, pela 14ª rodada, manteve as duas equipes em situação ruim, ainda ocupando a parte inferior da tabela. Os gols foram marcados por Henrique, para os mineiros, e Kieza, para os cariocas, que tiveram um homem a mais em campo desde os 16 minutos do segundo tempo.

O Fluminense chegou a 11 pontos, mas está na penúltima posição e ainda vive momento complicado na competição, permanecendo com um jejum de vitórias que dura nove partidas. O Cruzeiro, que tem uma partida a menos do que os demais adversários, agora soma 14 pontos e ocupa o 16º lugar.

Mesmo com apenas um jogador no ataque, o Fluminense logo mostrou estar disposto a abrir o placar nos primeiros minutos. A equipe apostou na velocidade e dominou a partida, mas a falta de pontaria impediu que o objetivo fosse concretizado. Aos seis e nove minutos, o Tricolor perdeu gols incríveis, com Conca e Kieza, ambos frente a frente com o goleiro Fábio, que defendeu.

O camisa 9 tricolor, aliás, lutava sozinho contra os defensores do Cruzeiro, mas dava trabalho. No entanto, o técnico Renato Gaúcho se desesperava à beira do campo a cada vez que Kieza se deixava levar pela linha de impedimento do adversário e aparecia em condição ilegal.

Como o Fluminense não decidia, o Cruzeiro passou, aos poucos, a equilibrar a partida. A equipe mineira dominou o meio-campo e chegou com mais facilidade ao ataque, sempre explorando as laterais. E foi dessa forma que o time mineiro abriu o placar, aos 28 minutos. Após tabela com Thiago Ribeiro, Jonathan recebeu nas costas de Wellington Monteiro, pelo lado direito, e cruzou rasteiro. Henrique apareceu livre no meio da área e tocou para fazer 1 a 0.

Foi o que precisava para que a torcida do Fluminense perdesse a paciência com a equipe. Mas mesmo debaixo de vaias, o time continuava a buscar o empate, e quase conseguiu aos 41 minutos, quando Conca deu um belo passe para Kieza. O atacante entrou na grande área e chutou forte, mas Fábio, bem colocado, espalmou.

Fluminense reage e empata no início do segundo tempo

Enquanto o Cruzeiro apostou em Diego Renan no lugar de Bernardo, o Fluminense voltou para o segundo tempo com uma formação mais ofensiva. Maicon passou a fazer companhia a Kieza no ataque, e Dieguinho entrou na lateral esquerda, substituindo Fabinho e João Paulo, respectivamente.

O resultado não demorou muito a aparecer. O Fluminense impôs velocidade e chegou ao empate aos dois minutos, em um lance que teve a participação das duas novidades tricolores. Dieguinho cruzou pela esquerda e Maicon fez o corta-luz dentro da área. Thiago Heleno rebateu nos pés de Kieza, que chutou, fazendo 1 a 1.

A partir de então, o jogo ficou completamente aberto. Numa sucessão de contra-ataques, Cruzeiro e Fluminense criavam muitas situações de gol, e, no segundo tempo, foi o time mineiro a desperdiçar algumas boas oportunidades. Já o Tricolor se beneficiou dos espaços dados pelo adversário para ganhar uma importante vantagem. Aos 16 minutos, Kieza recebeu lançamento, ficou frente a frente com Fábio e recebeu falta de Leonardo Silva. O árbitro não teve dúvidas em expulsar o zagueiro cruzeirense.

Mas depois de um choque inicial, o Cruzeiro aos poucos se recompôs e, mesmo com um jogador a menos, conseguiu chegar com perigo ao gol do Fluminense. Numa das oportunidades, Thiago Ribeiro escorou de cabeça um cruzamento de Jonathan e obrigou Fernando Henrique a fazer grande defesa no canto esquerdo. Alguns minutos depois, Jonathan chutou cruzado e acertou o travessão.

Nos minutos finais, o Cruzeiro ainda teve grande chance de vencer, depois que Thiago Ribeiro recebeu e ficou cara a cara com Fernando Henrique. O goleiro tricolor saiu bem e fez outra boa defesa. O sofrimento tricolor chegou ao auge aos 49 minutos, depois que Maicon fez boa jogada e cruzou para Kieza. O atacante finalizou para o gol, mas um defensor adversário desviou, e a bola passou raspando a trave de Fábio.


Ficha técnica:
FLUMINENSE 1 x 1 CRUZEIRO
FLUMINENSE
Fernando Henrique, Edcarlos, Luiz Alberto e Dalton (Mariano); Ruy, Fabinho (Maicon), Wellington Monteiro, Marquinho, Conca e João Paulo (Dieguinho); Kieza.
Técnico: Renato Gaúcho.
CRUZEIRO
Fábio, Jonathan, Leonardo Silva, Thiago Heleno (Vinícius) e Gerson Magrão (Fabinho); Henrique, Elicarlos, Marquinhos Paraná e Bernardo (Diego Renan); Thiago Ribeiro e Kleber.
Técnico: Adilson Batista.
Gols: Henrique, aos 28 minutos do primeiro tempo; Kieza, aos dois minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Ruy, Marquinho, Dieguinho, Edcarlos (Fluminense); Henrique, Thiago Heleno, Thiago Ribeiro (Cruzeiro).
Cartão vermelho: Leonardo Silva (Cruzeiro).
Público: 13.560 pagantes. Renda: R$ 193.815,00.
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro. Data: 26/07/2009.
Árbitro: Arilson Bispo da Anunciação (BA).
Auxiliares: Alessandro Rocha Matos (Fifa/BA) e Adson Lopes Leal (BA).