Nos Aflitos, Santos pressiona e vence o Náutico com gol nos acréscimos
Com uma cabeçada salvadora aos 47 minutos do segundo tempo, de Rodrigo Souto, o Santos garantiu a vitória por 2 a 1 sobre o Náutico, nesta quarta-feira à noite, no Estádio dos Aflitos. O time visitante passou todo o segundo tempo com um jogador a mais, mas mesmo assim teve trabalho para conseguir o resultado. E só o fez graças a Neymar, que entrou e, novamente, decidiu, com um gol e uma assistência. O Timbu ocupa a lanterna da competição, com 11 pontos. Já o Santos, com 20, está momentaneamente em nono.
O time alvirrubro volta a campo domingo, às 16h, para enfrentar o Flamengo, no Rio. Já o Alvinegro Praiano só volta a campo no dia 5, contra o Coritiba, no Couto Pereira. A equipe não joga no fim de semana porque o jogo contra o Internacional, que seria domingo, na Vila Belmiro, foi adiado para o dia 26.
Peixe domina primeiro tempo, mas não consegue marcar

O Náutico errava passes demais nas saídas de bola e acabava encurralado. O time da casa tentou chegar em bolas esticadas, mas a defesa santista, salvo uma furada digna de várzea de Fabão, não passou sustos. O Peixe, porém, foi perdendo o ímpeto. O gramado, muito alto e pesado, desgastou demais a equipe que buscou mais o jogo.
As coisas começaram a ficar melhores para o Santos quando o zagueiro Gladstone, aos 45 minutos, cometeu em Pará, fora do lance de jogo e, como já tinha o amarelo, acabou expulso.
Jogo melhora na etapa final e Peixe garante vitória no fim
Com um jogador a mais, o Santos voltou do intervalo com Felipe Azevedo, um meia mais avançado, no lugar de Paulo Henrique, apagado na primeira etapa. Em seguida, Neymar entrou no lugar de Robson. O Peixe passou a pressionar muito o Timbu, mas seguia errando o alvo. Aos 18, Kléber Pereira livrou-se do zagueiro e, na entrada da pequena área, chutou de bico e mandou por cima.
A chance perdida por seu artilheiro não desanimou o Peixe. O time seguia se lançando ao ataque - e até dando algum espaço para o Náutico contra-atacar, mas sem muito sucesso. Aos 22, o Alvinegro Praiano acabou premiado pela pressão. Madson entrou pela esquerda e cruzou à meia altura para Neymar mergulhar e fazer de cabeça.
Com a desvantagem no placar, o técnico Geninho resolveu ir para o tudo ou nada. Tirou o volante Dudu Araxá e colocou o atacante Acosta. Ignorando os berros do técnico Vanderlei Luxemburgo, que da beira do campo pedia para o time tocar a bola e deixar o tiem passar, o Peixe passo a perder demais a bola no meio-de-campo, dando chances para o Náutico chegar. E o Timbu chegou de vez aos 32. Gilmar foi lançado na área. A zaga santista parou pedindo impedimento, mas Pará dava condição. O atacante dominou e acabou derrubado por Felipe. Pênalti que o próprio Felipe bateu com estilo e empatou.
O ritmo do jogo se tornou alucinante. Os times, escancarados, passaram a se atacar perigosamente. Aos 35, Kléber Pereira perdeu outra grande chance. Neymar cruzou em sua cabeça. Dentro da pequena área, o camisa 9 conseguiu errar o alvo.
A pressão santista tornou-se ainda mais intensa. A bola para a área do Náutico por todos os lados, mas a zaga pernambucana conseguia levar a melhor sobre os atacantes alvinegros. Até que, aos 47, em cobrança de escanteio de Neymar, Rodrigo Souto disputou com Asprilla e garantiu a suada vitória.
Ficha técnica:
NÁUTICO 1 x 2 SANTOS
NÁUTICO
Gledson, Vágner Silva, Nilson e Gladstone; Galiardo, Johnny (Dudu Araxá/Acosta), Derley, Aílton (Asprilla) e Anderson Santana; Carlinhos Bala e Gilmar.
Técnico: Geninho.
SANTOS
Felipe, Pará, Eli Sabiá, Fabão e Léo (Luizinho); Rodrigo Souto, Germano, Róbson (Neymar) e Paulo Henrique Ganso (Felipe Azevedo); Madson e Kléber Pereira.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Gols: Neymar, 27, Gilmar, aos 32, e Rodrigo Souto, aos 47 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Gladstone, Carlinhos Bala, Derley (Náutico), Germano, Rodrigo Souto, Felipe Azevedo, Luizinho (Santos) .
Cartão vermelho: Gladstone.
Estádio: Aflitos, no Recife. Data: 29/07/2008.
Árbitro: Jailson Macedo Freitas (Fifa/BA).
Auxiliares: Alessandro Alvaro Rocha de Matos (BA) Belmiro da Silva (BA).
CORITIBA 2X2 BOTAFOGO
Em jogo muito disputado, Coritiba e Botafogo empatam no Couto Pereira
Apesar de terem buscado a vitória até o fim, Coritiba e Botafogo passarão mais uma rodada sem conseguir afastar a sombra da zona de rebaixamento. O empate em 2 a 2 nesta quarta-feira, na capital paranaense, faz com que nenhuma das duas equipes consiga alcançar uma situação de maior tranquilidade no Campeonato Brasileiro.
O Botafogo segue com uma série invicta que chega a seis partidas, mas agora soma sete empates em 14 jogos disputados. O Coritiba, que não vence há quatro jogos, também segue com risco de, em breve, entra na zona do rebaixamento.
Mesmo diante de um frio intimidador, o Botafogo entrou em campo dando um calor no Coritiba. Com a clara estratégia de valorizar a posse de bola com toques curtos e buscando as inversões, o time carioca logo mostrou sua superioridade e dominou a partida. Renato e Batista chegaram a assustar o goleiro Vanderlei, mas foi do time da casa a primeira chance de perigo, aos cinco minutos. Rodrigo Heffner arriscou de fora da área e obrigou Castillo a pular no ângulo esquerdo para defender.
O Botafogo continuava melhor, principalmente porque apresentava um sólido sistema defensivo. Mas com o passar dos minutos, foi crescendo a impaciência com a falta de chances consistentes. Com isso, a equipe passou a abusar dos chutões para a frente, o que possibilitou ao Coritiba esboçar uma reação.
E exatamente quando os paranaense começavam a chegar mais à frente, o Botafogo abriu o placar, aos 34 minutos, quando Lucio Flavio cobrou escanteio pela esquerda. Eduardo e Carlinhos Paraíba dividiram dentro da área, e o meia do Coritiba acabou chutando a bola para trás. Ela chegou até Victor Simões, que, sozinho, cabeceou no canto esquerdo de Vanderlei, fazendo 1 a 0.
A partir deste momento, a torcida do Coritiba perdeu de vez a paciência com seus jogadores. Carlinhos Paraíba ainda levou perigo aos 37, chutando uma bola que passou raspando a trave de Castillo, mas logo o time paranaense mostrou-se abalado com a desvantagem. E mesmo errando passes, o Botafogo ainda esteve perto de ampliar aos 41, quando Lucio Flavio recebeu passe de André Lima e chutou no canto esquerdo de Vanderlei. O goleiro se esticou e fez grande defesa.
Partida ganha em velocidade e em emoção no segundo tempo
O Coritiba voltou para o segundo tempo com duas substituições e a mudança de esquema. Com o 3-5-2, o técnico René Simões buscou levar o seu time à frente utilizando principalmente os alas Márcio Gabriel e Rodrigo Casso, que entraram no intervalo. Esta estratégia deu ainda mais espaços para o Botafogo, que se retraía e buscava os contra-ataques.
Foi desta forma que o Alvinegro quase marcou o segundo, aos quatro minutos. Lucio Flavio partiu em velocidade pela direita e cruzou para André Lima, que em ótima posição, demorou a chutar, mas conseguiu tocar para Batista. O ala bateu da entrada da área, mas Jaílton afastou quando a bola ia para o gol.
André Lima ainda desperdiçou outra grande oportunidade, mas o Coritiba soube aproveitar a chance criada. Com velocidade, a equipe alcançou seu objetivo aos 12 minutos. Marcos Aurélio avançou e tocou para Bruno Batata. O atacante recebeu no meio da defesa alvinegra e chutou na saída de Castillo, fazendo 1 a 1.
Em melhor momento na partida, o Coritiba partiu para cima, literalmente, com agressividade. Jaílton cometeu falta violenta em Eduardo, pisando no tornozelo do jogador alvinegro, e foi punido apenas com cartão amarelo, quando merecia a expulsão. Em seguida, Marcos Aurélio reclamou de forma veemente a não marcação de pênalti numa disputa com Castillo, e também foi advertido pelo árbitro. Em campo, era claro o clima de tensão, algo potencializado pela pressão da torcida do Coxa no Couto Pereira.
Depois de despediçar muitas chances de gol, André Lima foi substituído aos 28 minutos por Reinaldo, que ainda busca a melhor forma física, depois de passar dois meses se recuperando de uma lesão no tornozelo direito. Ao mesmo tempo, René Simões deu sua última cartada, trocando Renatinho por Leozinho.
Mesmo pressionado pelo Coritiba, o Botafogo não se entregou e continou a buscar a vitória, e chegou ao segundo gol com dois jogadores que não vinham bem na partida. Batista cruzou do lado esquerdo e achou Renato, que cabeceou no canto de Vanderlei, fazendo o segundo aos 38 minutos. Mas o Alvinegro não conseguiu segurar o resultado e permitiu o empate do time da casa aos 44 minutos. Marcos Aurélio recebeu na entrada da área e chutou para marcar.
No último lance da partida, Carlinhos Paraíba cobrou falta de longe e acertou a trave de Castillo, deixando aliviados os botafoguenses e desesperados os paranaenses.
Ficha técnica:
CORITIBA 2 x 2 BOTAFOGO
CORITIBA
Vanderlei, Rodrigo Heffner (Márcio Gabriel), Demerson, Jeci e Douglas Silva (Rodrigo Crasso); Jaílton, Pedro Ken, Renatinho (Leozinho) e Carlinhos Paraíba; Marcos Aurélio e Bruno Batata.
Técnico: René Simões.
BOTAFOGO
Castillo, Wellington, Juninho e Eduardo; Alessandro, Leandro Guerreiro (Fahel), Lucio Flavio, Renato e Batista; Victor Simões e André Lima (Reinaldo).
Técnico: Ney Franco.
Gols: Victor Simões, aos 34 minutos do primeiro tempo; Bruno Batata, aos 12, e Renato, aos 38, Marcos Aurélio, aos 44 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Carlinhos Paraíba, Jeci, Jaílton, Marcos Aurélio (Coritiba); Juninho, Eduardo, Batista (Botafogo).
Público: 9.698 pagantes. Renda: R$ 128.440,00.
Estádio: Couto Pereira, em Curitiba (PR). Data: 29/07/2009.
Árbitro: Leandro Vuaden (Fifa/RS).
Auxiliares: Marcelo Bertanha Barison (RS) e Alexandre Kleiniche (RS).
INTERNACIONAL 3X2 BARUERI
Sorondo marca no fim, e Inter supera o Barueri no Beira-Rio
Um Internacional de muitos altos e baixos superou as dificuldades e venceu o Barueri por 3 a 2, nesta quarta-feira, no Beira-Rio, pelo Campeonato Brasileiro. Alecsandro e Andrezinho fizeram 2 a 0 para os donos da casa, que viram Sandro (gol contra) e André Luís empatarem. Entretanto, aos 41 minutos do segundo tempo, Sorondo aproveitou rebote na área e garantiu mais três pontos para o time gaúcho.
A vitória leva o Colorado para 27 pontos, e o time vai dormir na terceira colocação, já que o Vitória, que tem 26, joga somente nesta quinta. O Barueri permenece em sétimo, com 22. Na próxima rodada, o Inter, que encararia o Santos, folga - o jogo será no dia 26/08. Já o Barueri vai visitar o Botafogo.
O jogo
Um gol no início amenizou o clima de desconfiança da torcida colorada. Aos cinco minutos, Andrezinho fez jogada pela esquerda, chegou à linha de fundo e cruzou na segunda trave. O goleiro Renê saiu mal, e Alecsandro completou para o gol.
Aos poucos, o Barueri foi dificultando as ações do time da casa. E o Inter passou a arriscar de fora da área, com chutes de Andrezinho e Taison, aos 17 e 18 minutos, respectivamente.
Aos 26 de jogo, falta na meia-lua para o Inter. Andrezinho foi para a cobrança e colocou com precisão no canto esquerdo de Renê para fazer 2 a 0.
A essa altura o Barueri parecia entregue em campo. Sem inspiração, o time paulista não ameaçava. Aos 34, Andrezinho tentou passe para Taison, a bola bateu na zaga e sobrou para Alecsandro na entrada da área. O atacante chutou, mas a bola desviou em André Luís e saiu por pouco, à esquerda de Renê.
O Barueri deu o ar da graça no ataque somente depois dos 40 minutos. Xandão, de cabeça, mandou por cima do gol e deu mostras de que os visitantes poderiam incomodar. Já nos acréscimos, os paulistas conseguiram diminuir. Márcio Careca bateu falta da meia esquerda, Michel Alves espalmou, Val Baiano e Leandro Castan brigaram pela bola, e Sandro acabou colocando para dentro, marcando gol contra depois de uma grande confusão na área colorada.
Emoção até o fim
A etapa final foi um pouco mais disputada, com as equipes se revezando nas investidas ao ataque. Com seis minutos, Thiago Humberto arriscou de fora da área, e Michel Alves fez a defesa em dois tempos. Quatro minutos depois, Andrezinho entrou na área e dé pé esquerdo carimbou o travessão.
Aos 11, de novo o Barueri no ataque. Ralf finalizou da intermediária, a bola quicou antes de Michel Alves, que bateu roupa e depois voou nos pês de Otacílio Neto para segurar. De novo o Inter respondeu, aos 21. Taison deixou de letra para Giuliano entrar em boas condições na área e mandar por cima do gol.
Já na parte final do jogo, até nos gols houve revezamento. O Barueri marcou, e o Inter respondeu. Com 34 minutos, Ewerton bateu falta, Michel Alves espalmou para o lado, Franciscatti evitou a saída de bola e cruzou. André Luís, quase na pequena área, só empurrou para a rede. E aos 40, Andrezinho cobrou falta no travessão, Sorondo pegou o rebote e desempatou: 3 a 2, dando números finais à partida.
Ficha técnica:
INTERNACIONAL 3 x 2 BARUERI
INTERNACIONAL
Michel Alves, Bolívar (Leandrão), Índio, Sorondo e Kleber; Sandro, Guiñazu, Giuliano e Andrezinho; Taison (Bolaños) e Alecsandro (Danny Morais).
Técnico: Tite.
BARUERI
Renê, Xandão, Leandro Castan e André Luiz; Éder (Franciscatti), Ralf, Ewerton, Thiago Humberto (Márcio Hahn) e Márcio Careca; Otacílio Neto (Flavinho) e Val Baiano.
Técnico: Estevam Soares.
Gols: Alecsandro, aos cinco minutos, Andrezinho, aos 26, Leandro Castan, aos 47 minutos do primeiro tempo; André Luís, aos 34 minutos, Sorondo, aos 40 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Bolívar, Leandrão (Internacional); André Luís, Otacílio Neto (Barueri).
Estádio: Beira-Rio. Data: 29/07/2009.
Árbitro: Franscisco Carlos Nascimento (AL).
Auxiliares: Carlos Berkenbrock (Fifa-SC) e Otavio Correia de Araujo Neto (AL).
GOIÁS 3X0 ATLÉTICO - PR
Em casa, Goiás conquista vitória tranquila sobre o Atlético-PR
Sem dificuldades, o Goiás venceu o Atlético-PR por 3 a 0, na noite desta quarta-feira, no Serra Dourada, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. Enquanto os esmeraldinos comemoram a entrada no G-4 da competição, os rubro-negros se veem em situação preocupante na tabela. Com um início de jogo que prometia goleada, os goianos marcaram com Iarley e Amaral, na primeira etapa, e Léo Lima, no segundo tempo.
Com 26 pontos, a equipe do técnico Hélio dos Anjos chegou à quarta colocação do campeonato. Os comandados do técnico Waldemar Lemos – ameaçado no cargo – seguem com 12 e ocupam a 18ª posição.
Apesar dos três pontos conquistados, o Esmeraldino perdeu o meia Léo Lima e o zagueiro Leandro Euzébio para a próxima rodada. Ambos receberam o terceiro cartão amarelo. O mesmo aconteceu com o zagueiro Antônio Carlos, do Furacão.
No domingo, os dois times voltam a campo. Os paranaenses recebem o Fluminense, às 16h, enquanto os goianos visitam o Santo André, às 18h30m.
Ares de goleada esmeraldina
O Goiás teve a primeira chance de marcar aos 4 minutos do primeiro tempo. Rafael Tolói arriscou de longe, em cobrança de falta, mas Galatto defendeu com firmeza. O gol veio logo depois. Aos 6, Iarley recebeu belo lançamento de Júlio César, nas costas do zagueiro Rafael Santos, cortou o defensor e mandou para o fundo das redes.
Mandando no jogo, o time do técnico Hélio dos Anjos não precisou de muito esforço para ampliar. Aos 11, Léo Lima cobrou falta da intermediária, Amaral subiu mais alto que a defesa rubro-negra e, de cabeça, fez o segundo.
Era de se esperar que o ataque goiano voltasse a marcar na primeira etapa. Os visitantes erravam muitos passes e só chutaram em gol uma vez, em cobrança de falta de Marcinho, aos 31, que saiu pela linha de fundo. Mas os anfitriões não souberam aproveitar o domínio dentro de campo para aumentar a vantagem.
Léo Lima marca o terceiro
Na etapa final, a rede voltou a balançar. Sem que o panorama do jogo se modificasse, o Goiás ainda teve duas boas chances de marcar antes que Léo Lima, aos 20, mandasse uma bomba de fora da área, surpreendendo o goleiro Galatto – 3 a 0.
Sem poder de reação, os atleticanos ainda ficaram com um homem a menos em campo, depois que Rafael Santos fez falta dura em Iarley e foi expulso. Satisfeitos com o resultado, os goianos tiraram o pé do acelerador e, com tranquilidade, esperaram pela confirmação da vitória com o apito final.
Ficha técnica:
GOIÁS 3 x 0 ATLÉTICO - PR
GOIÁS
Harlei, Ernando, Leandro Euzébio e Rafael Tolói; Douglas, Amaral, Fernando, Léo Lima (Bruno Meneghel) e Júlio César (Zé Carlos); Felipe Menezes e Iarley (Raul).
Técnico: Hélio dos Anjos.
ATLÉTICO - PR
Galatto, Rhodolfo, Antônio Carlos e Rafael Santos; Raul (Manoel), Valencia, Wallyson (Patrick), Marcinho e Márcio Azevedo; Alex Mineiro e Zé Antônio (Wesley).
Técnico: Waldemar Lemos.
Gols: Iarley, aos 6, e Amaral aos 11 minutos do primeiro tempo; Léo Lima, aos 20 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Léo Lima, Leandro Euzébio, Douglas, Zé Carlos, Raul e Wesley (Goiás); Rafael Santos, Antônio Carlos, Manoel e Alex Mineiro (Atlético-PR).
Cartão vermelho: Rafael Santos (Atlético-PR).
Estádio: Serra Dourada. Data: 29/07/2009.
Árbitro: Devarly Lira do Rosário.
Auxiliares: Ednilson Corona (SP) e Marcos Antonio Moreira Collodetti (ES).
PALMEIRAS 1X0 FLUMINENSE
No debute de Muricy, Palmeiras bate o Fluminense e dorme na ponta da tabela
Com o time jogando ao seu estilo, na base da paciência o técnico Muricy Ramalho estreou no Palmeiras com vitória sobre o Fluminense na noite desta quarta-feira por 1 a 0. O Alviverde dorme na liderança do Campeonato Brasileiro, do jeito que o novo chefe, e atual tricampeão da competição, gosta. Festa no Palestra Itália, que gritou o nome do comandante e teve o apoio correspondido com braços para o alto e murros no peito.
Agora com 31 pontos, o Palmeiras espera o resultado do jogo entre Atlético-MG, seu concorrente, e Flamengo, na noite desta quinta, no Maracanã, para confirmar a liderança ao encerramento desta rodada – basta que o Galo não vença para que o Alviverde assuma a ponta de forma isolada.
Já o Fluminense, apesar do empenho na partida, segue com 11 pontos, na 19ª colocação, e mantém o clima tenso na zona de rebaixamento. O time chegou a dez rodadas sem vencer na competição.
No próximo sábado, o Palmeiras tem seu primeiro desafio fora de casa com Muricy no comando, visitando o Sport, no Recife. Já o Fluminense encara o Atlético-PR, domingo, na Arena da Baixada.
CONFIRA A TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO BRASILEIRO
Chuva e nada de gols
O primeiro tempo entre Palmeiras e Fluminense foi movimentado. Como dono da casa, o Alviverde se arriscou primeiro, com Souza testando Fernando Henrique, mas sem levar dificuldade ao arqueiro tricolor, logo no primeiro minuto de jogo. Aos 4, os cariocas responderam com uma cabeçada de Kieza para fora.
Aos poucos, o Palmeiras foi dominando o jogo, no campo encharcado por causa da chuva, e se impondo. Em um bom lançamento de Danilo, aos 13 minutos, Cleiton Xavier teve a chance de marcar, mas seu chute procurando o ângulo esquerdo de Fernando Henrique acabou indo para fora. Dez minutos depois, Wendel lançou Obina e novamente o goleiro tricolor afastou o perigo.
Com os jogadores do Fluminense povoando bem o meio-campo, as jogadas com Diego Souza e Cleiton Xavier ficaram raras na partida. O Tricolor, por sua vez, apostou na fragilidade do lado esquerdo da defesa paulista, aproveitando para usar bastante Mariano e Conca, que se revezava no setor com Marquinho. E aos 30 minutos, uma jogada pelo lado destro dos cariocas quase fez com que o camisa 11 abrisse o marcador. Marquinho chutou forte e Marcos, meio atrapalhado, afastou para a linha de fundo.
- Eles são rápidos no contra-ataque. Temos de ter mais atenção e pegar a criatividade porque o Diego Souza e o Cleiton estão bem marcados. Outro jogador tem de aparecer, e o Muricy deve pedir por esse elemento surpresa no intervalo – disse Marcos, enquanto pelo lado tricolor, os atletas pediam cautela.
O zagueiro tricolor Edcarlos pregava a cautela.
- É um jogo difícil contra o líder. Precisamos ter cautela e tranquilidade. É
se preocupar primeiro em não perder para poder pensar em ganhar. Se a gente não tomar, vamos achar um no contra-ataque e ganhar - avisou o zagueiro Edcarlos.
Gol de Diego Souza e abraço no chefe
Para tentar furar o bloqueio do Fluminense, Muricy sacou o volante Souza, mal na partida, e optou por colocar um atacante de fato ao lado de Obina. Assim Ortigoza deu maior movimentação na frente palmeirense, fazendo com que o time da casa tivesse mais posse de bola.
Apesar disso, foi o Tricolor que assustou, com uma arrancada em velocidade de Kieza. Aos 11 minutos, o atacante cortou um defensor palmeirense e, de fora da área, chutou colocado, rente à trave esquerda de Marcos.
Depois do calafrio com Kieza, o Palmeiras se encontrou e abriu o marcador. Com dois homens para se preocupar em marcar, a zaga do Fluminense não viu Diego Souza receber passe preciso de Cleiton Xavier e avançar para vencer Fernando Henrique e fazer 1 a 0. Na comemoração, o jogador que usava a camisa com o número 100, em alusão ao número de jogos que alcançou contra o Corinthians, deu um forte abraço no novo chefe, Muricy Ramalho.
Seis minutos depois, Armero tramou boa jogada pela esquerda e passou para Cleiton Xavier, que ajeitou, mas viu seu chute subir demais e sair por cima do travessão de Fernando Henrique. Apesar do gol, o Fluminense não se intimidou. E em nova jogada de velocidade, outra vez nas costas do lateral-esquerdo palmeirense, Mariano cruzou e Maicon, que tinha acabado de entrar, quase empatou a partida de cabeça. Para azar dele e sorte de Marcos, a bola passou perto, mas um pouco acima do gol.
Aos 26 minutos, a jogada tricolor saiu pelo lado esquerdo. Em jogada iniciada por Marquinho, Conca deu lindo passe para Kieza, que chutou cruzado e viu a bola passar sem ser tocada por ninguém até sair pela linha de fundo.
Com o passar do tempo, o Palmeiras passou a administrar o resultado e valorizar a posse de bola. Para reforçar o sistema defensivo, e manter o estilo Muricy de ser, Obina deixou a partida, muito aplaudido, para a entrada de Marcão. Era a volta do 3-5-2 ao Alviverde, fórmula com a qual o treinador venceu as últimas três edições do Brasileiro.
Aos 41, Cleiton Xavier se livrou da marcação e acertou o pé da trave direita de Fernando Henrique. No rebote, Ortigoza mandou para fora. E o 1 a 0 foi o suficiente para brindar a estreia de Muricy e deixar a exigente torcida palmeirense contente na fria e chuvosa noite em São Paulo.
Ficha técnica:
PALMEIRAS 1x0 FLUMINENSE
PALMEIRAS
Marcos; Wendel, Maurício Ramos, Danilo e Armero; Edmílson, Pierre, Souza (Ortigoza) e Cleiton Xavier; Diego Souza e Obina (Marcão).
Técnico: Muricy Ramalho.
FLUMINENSE
Fernando Henrique; Edcarlos, Luiz Alberto e Dalton (Maurício); Mariano, Fabinho (Maicon), Wellington Monteiro, Dario Conca, Marquinho e Dieguinho (João Paulo); Kiesa.
Técnico: Renato Gaúcho.
Gols: Diego Souza, aos 14 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Diego Souza, Danilo, Maurício Ramos, Ortigoza e Wendel (P). Marquinho, João Paulo, Edcarlos e Dieguinho (F).
Estádio: Palestra Itália. Data: 29/07/2009.
Público: 16.301 pagantes. Renda: R$536.171,24.
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro.
Auxiliares: Marcio Eustaquio S. Santiago (MG) e Jair Albano Felix (MG).
SANTO ANDRÉ 1X1 CORINTHIANS
Marcelinho marca, mas Chicão garante empate suado do Timão contra Ramalhão
Sem Ronaldo e outros três titulares negociados, o “novo” Corinthians mostrou que ainda dará muito trabalho ao técnico Mano Menezes. Com uma má atuação, o Timão sofreu para empatar com o Santo André por 1 a 1, nesta quarta-feira, no estádio Benedito Teixeira, em São José do Rio Preto, pelo Campeonato Brasileiro. Marcelinho Carioca, eterno ídolo da Fiel, marcou de falta para o Ramalhão, mas Chicão, de pênalti, empatou em lance de Souza, que completou seu sétimo jogo e agora só poderá ser negociado com clubes do exterior. Felipe, com ótimas defesas, foi o destaque do confronto.
Com o resultado, o Corinthians cai da quinta para a sexta colocação, com 24 pontos, acumulando o segundo tropeço consecutivo (perdeu o clássico para o Palmeiras, no último domingo). Já o Santo André chega ao quarto jogo sem triunfar, mas quebra a série de três derrotas seguidas. Agora, está em 13° lugar, com 18.
O Santo André volta a jogar no próximo domingo, contra o Goiás, às 18h30, no estádio Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul. O Bruno José Daniel está fechado para reformas. O Corinthians recebe o Avaí, no mesmo dia, às 16h, no Pacaembu, em São Paulo.
Felipe e travessão salvam o Timão
Procurando novas opções no elenco após as saídas de André Santos, Cristian e Douglas, Mano Menezes surpreendeu a todos ao escalar o meia Marcinho como lateral-esquerdo. No entanto, foi pela direita que o Corinthians levou perigo pela primeira vez, aos seis minutos. Diogo cruzou à meia altura, Jorge Henrique apareceu livre na pequena área e desviou errado, para fora.
O Santo André, porém, não se abalou com o susto e passou a dominar, sobretudo pelo lado direito do ataque, com Marcelinho Carioca caindo nas costas de Marcinho. Aos dez, o goleiro Felipe começou a se destacar. Após cruzamento rasteiro, Osny perdeu grande oportunidade ao chutar e o camisa 1 alvinegro operar um milagre. No lance seguinte, Ricardo Conceição invadiu a área pela direita e bateu forte. Felipe espalmou.
Com Morais apagado e o meio-de-campo muito aberto, o Corinthians não criou grandes oportunidades. Melhor para o Ramalhão que, aos 22, quase marcou. Marcelinho cobrou falta cheia de veneno da intermediária e Felipe se esticou para mandar por cima. O Timão só respondeu aos 26, com Henrique virando e Neneca defendendo no canto esquerdo.
A zaga do Corinthians também resolveu colaborar para deixar a torcida preocupada. Mas, desta vez, a sorte ajudou. Aos 27 minutos, a melhor chance. Marcelinho bateu falta cheia de curva, a defesa do Timão falhou no corte e Antônio Flávio, sem marcação na pequena área, acertou o travessão. Nos minutos finais, o Timão acertou a ligação do meio com o ataque, contudo, sem preocupar Neneca.
Marcelinho faz de falta, mas Chicão empata
No segundo tempo, o Santo André voltou mais ofensivo com a entrada de Pablo Escobar no lugar de Gustavo Nery. Felipe, porém, continuou operando milagres. Aos sete, oito e dez minutos, em chutes de Antônio Flávio, Marcelinho Carioca e Escobar, o goleiro evitou que o Corinthians ficasse em desvantagem no placar.
O Timão só pressionou quando Dentinho e Jorge Henrique apareceram. Aos 13, o ex-atacante do Botafogo recebeu da revelação alvinegra e bateu forte. Neneca espalmou. Mas foi só. Aos 17, o Santo André voltou a dar trabalho a Felipe. Osny cabeceou na área e o goleiro segurou.
Dois minutos mais tarde, o camisa 1 nada pôde fazer diante da precisão de Marcelinho Carioca em cobranças de faltas. Da intermediária, o Pé-de-Anjo relembrou os velhos tempos de Corinthians, acertando o ângulo esquerdo e colocando a equipe da Grande São Paulo na frente no placar.
Perdendo, Mano Menezes colocou os atacantes Marcelinho, Souza e Bill para tentar pressionar. E deu certo. Souza, que chegou a sete jogos e não poderá mais ser negociado com clubes brasileiros, foi derrubado na área por Marcel, aos 28. Chicão, batedor oficial na ausência de Ronaldo, cobrou e deixou tudo igual novamente.
Animado, o Corinthians ganhou velocidade, mas sofreu um duro golpe na reação. Dentinho, que acabara de levar um cartão amarelo, comeu falta dura em Arthur e acabou expulso. Nos minutos finais, Felipe voltou a aparecer ao fazer ótima defesa em bomba de Artur. Do outro lado, Neneca também salvou o Santo André quando Marcelinho bateu cruzado.
Ficha técnica:
SANTO ANDRÉ 1 x 1 CORINTHIANS
SANTO ANDRÉ
Neneca, Rômulo, Cesinha, Marcel e Arthur; Fernando, Ricardo Conceição, Marcelinho Carioca e Gustavo Nery (Pablo Escobar); Antônio Flávio (Rodriguinho) e Osny (Ricardo Goulart).
Técnico: Sandro Gaúcho.
CORINTHIANS
Felipe, Diogo, Chicão, William e Marcinho (Marcelinho); Moradei, Jucilei, Morais; Jorge (Souza), Henrique (Bill) e Dentinho.
Técnico: Mano Menezes.
Gols: Marcelinho Carioca, aos 19, e Chicão, de pênalti, aos 29 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Gustavo Nery, Rômulo, Marcelinho Carioca, Arthur, Cesinha (Santo André); Dentinho (Corinthians).
Cartão vermelho: Dentinho (Corinthians)
Estádio: Benedito Teixeira, em São José do Rio Preto (SP). Data: 29/07/2009. Árbitro: Cléber Welington Abade (SP).
Auxiliares: Anderson Jose de Moraes Coelho (SP) e Nilson de Souza Monção (SP)
CRUZEIRO 1X0 SPORT
Kléber marca no fim e garante vitória do Cruzeiro sobre o Sport
O Cruzeiro se recuperou do mau retrospecto recente no Mineirão, mas foi sofrido. Venceu o Sport por 1 a 0 nesta quarta-feira com um gol de Kléber aos 44 minutos do segundo tempo. O time, que vinha de três derrotas no estádio (para Corinthians, Estudiantes e Atlético-MG), pulou para a 14ª colocação do Brasileiro, com 17 pontos.
Os donos da casa estiveram com um jogador a menos em boa parte do confronto, já que Diego Renan recebeu o cartão vermelho aos 32 minutos da etapa inicial. Foi a sétima expulsão do time em 14 rodadas.
O Sport, que teve o interino Levi Gomes no comando, após a demissão de Emerson Leão, completou cinco partidas sem vitória. Segue na zona de rebaixamento, com 13 pontos, em 17º lugar.
Na próxima rodada, Cruzeiro e Sport voltam a encontrar adversários da última Libertadores. Os mineiros, que comemoraram no Olímpico a vaga para a decisão continental, voltam ao estádio para encarar o Grêmio, às 18h30m de domingo. No dia anterior, às 18h30m, o Sport recebe o algoz Palmeiras na Ilha do Retiro, palco da eliminação nas oitavas-de-final.
Sport acerta marcação e segura o Cruzeiro
As duas equipes começaram o jogo no Mineirão com surpresas na escalação. Adilson Batista pôs o garoto Diego Renan (19 anos) na lateral esquerda, deixando Gerson Magrão no meio, com uma função que ele não fazia havia mais de três meses. E Levi Gomes adotou uma formação mais ofensiva, trocando Sandro Goiano por Luciano Henrique.
As duas apostas se mostraram arriscadas. O Cruzeiro pareceu capenga, forçando as jogadas apenas pela direita. E teve o próprio Diego Renan expulso, após levar dois cartões amarelos num intervalo de três minutos - aos 29, por fazer falta boba no meio-campo, e aos 32, ao derrubar Luciano Henrique.
Já o Sport demorou a acertar a sua marcação e passou por alguns apuros até os 20 minutos, tanto é que Levi Gomes chegou a mandar o volante Sandro Goiano para o aquecimento. Antes disso, Gerson Magrão acertou o travessão, e Thiago Ribeiro obrigou Magrão a espalmar um chute para escanteio.
Depois, o Sport conseguiu controlar as jogadas ofensivas dos donos da casa - à base, é verdade, de muitas faltas. Somente Kléber recebeu sete nos 45 minutos iniciais. E cinco jogadores rubro-negros receberam o cartão amarelo.
O preço da solidez defensiva, no entanto, foi a falta de ousadia no ataque. O Sport só exigiu alguma ação de Fábio em chutes de fora da área, e mesmo assim sem perigo. Abusava de passes longos, quase sempre encontrando os homens de frente em impedimento: foram seis no primeiro tempo. Mesmo com um jogador a mais, o time manteve sua postura, sem se expor a contra-ataques.
Segundo tempo tem mais chances de gol
O intervalo fez bem à partida, que ficou mais aberta no segundo tempo. Em 16 minutos, seis boas chances foram criadas (quatro com os donos da casa e duas com os visitantes). Thiago Ribeiro teve duas em seus pés, mas concluiu mal, levando parte da torcida a vaiá-lo. Kléber teve outras duas, mas parou em boas defesas de Magrão.
E o Sport enfim obrigou Fábio a trabalhar, como numa cabeçada de César após cobrança de escanteio. Preocupado com a falta de marcação no meio-campo, Levi Gomes trocou Andrade por Sandro Goiano. Adilson também reforçou a marcação, substituindo Gerson Magrão por Elicarlos. Além disso, tirou Thiago Ribeiro, que foi obrigado a escutar mais vaias, e pôs Wellington Paulista.
Aos poucos, o Cruzeiro foi sentindo o desgaste físico por atuar com um jogador a menos. Mas teve excelente chance para abrir o placar aos 26 minutos, quando Fabrício recebeu passe de Wellington Paulista e, da marca do pênalti, chutou para fora. O Sport também esteve próximo do gol: aos 29, Vandinho cabeceou no travessão.
Nos minutos finais, a torcida no Mineirão foi se mostrando mais impaciente, sobretudo porque via os pernambucanos com posse de bola no campo de ataque. Mas comemorou no finzinho, quando Kléber acertou a rede do goleiro Magrão, mesmo escorregando no momento do chute, marcando seu sexto gol no campeonato. Logo antes, Dutra recebera o cartão vermelho.
Ficha técnica:
CRUZEIRO 1 x 0 SPORT
CRUZEIRO
Fábio, Jonathan (Bernardo), Fabinho, Thiago Heleno e Diego Renan; Henrique, Fabrício, Marquinhos Paraná e Gerson Magrão (Elicarlos); Thiago Ribeiro (Wellington Paulista) e Kléber.
Técnico: Adilson Batista.
SPORT
Magrão, Igor (Juliano), César e Durval; Élder Granja, Hamilton, Andrade (Sandro Goiano), Luciano Henrique e Dutra; Fabiano (Guto) e Vandinho.
Técnico: Levi Gomes.
Gol: Kléber, aos 44 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Diego Renan, Fabinho (Cruzeiro); Luciano Henrique, Andrade, Igor, César, Dutra, Durval (Sport).
Cartão vermelho: Diego Renan (Cruzeiro) e Dutra (Sport).
Estádio: Mineirão. Data: 29/07/2009.
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ).
Auxiliares: Hilton Moutinho (RJ) e Marco Aurelio dos Santos Pessanha (RJ)