Artilheiro Elton volta a fazer diferença, e Vasco vence o Guarani
Numa disputa direta pela liderança do Campeonato Brasileiro da Série B, um pequeno detalhe pode fazer a diferença. Mas no caso do jogo entre Vasco e Guarani, neste sábado, este detalhe veste a camisa 9 e tem faro de gol. Mais uma vez Elton deixou a sua marca e deu ao time cruzmaltino a vitória por 1 a 0, confirmando a equipe na primeira posição da tabela e cada vez mais perto do acesso à elite.
Com o resultado, o Vasco chegou aos 52 pontos, abrindo seis de diferença para o próprio Guarani, segundo colocado, e chegando a 12 de vantagem para o São Caetano, quinto lugar. Mesmo sem jogar bem, o time cruzmaltino foi embalado pela torcida, que compareceu em bom número ao Maracanã. O público registrado foi de 50.335 pagantes e 52.904 presentes.
Embora a partida fosse num estádio e num gramado maiores do que os de São Januário, o Vasco enfrentou a dificuldade habitual. Fechado à frente de sua área defensiva, o Guarani impedia a penetração cruzmaltina. A equipe da casa, no entanto, não mostrava a inspiração suficiente para vencer o problema.
O Guarani se dedicava quase que exclusivamente aos contra-ataques, se aproveitando da falta de organização defensiva do Vasco. À beira do campo, o técnico Dorival Júnior se desesperava, gesticulando muito por causa dos erros observados em sua equipe. Nas poucas vezes que usava as laterais, os cruzmaltinos assustavam o adversário, como aos 18 minutos, quando Paulo Sérgio cruzou pela direita e Elton desviou de cabeça. A bola passou raspando a trave esquerda de Douglas.
Na arquibancada, a torcida do Guarani entrava em confronto com a Polícia Militar depois que torcedores do Vasco puxaram e rasgaram uma faixa nas cadeiras azuis. Dentro de campo, time de Campinas também brigava, mas na bola, e fazia confronto equilibrado. A equipe da casa pouco se movimentava, e acordou somente pouco antes do intervalo, quando exerceu pressão, mas sem sucesso.
Esta era apenas uma prévia da pressão que o Vasco exerceria tão logo começou o segundo tempo. Com intensa movimentação, o trio ofensivo formado por Carlos Alberto, Robinho e Elton infernizou a vida do Guarani. Aos cinco minutos, os vascaínos pediram pênalti em cima de Robinho, e logo em seguida Carlos Alberto perdeu um gol em cima da linha.
Mas o capitão vascaíno não desistiu, e aos oito minutos criou uma bela jogada individual pelo meio e, na entrada da área, tocou para Elton. O atacante recebeu a bola frente a frente com Douglas e tocou para abrir o placar. Foi o 13º gol do atacante, que chegou à artilharia do Brasileirão da Série B e marcou pela oitava vez consecutiva.
Mesmo em desvantagem no placar e sem jogar bem, o Guarani ainda teve uma boa chance de marcar aos 23 minutos, quando Bruno Aguiar cobrou falta rasteira e exigiu grande defesa de Fernando Prass. Mas logo em seguida, o time de Campinas ficou em desvantagem por causa de uma infantilidade de Márcio Alemão, que simulou ter sofrido um pênalti e ainda reclamou do árbitro. Como resultado, foi expulso.
Este fato deu acomodação ao Vasco, que passou a dar espaços ao Guarani. A equipe visitante pressionou o adversário, motivando reações desesperadas do técnico Dorival Júnior e nervosismo da torcida. Foi então que o Vasco contou com grandes defesas de Fernando Prass, que segurou a vitória até o fim.
Ficha técnica:
VASCO 1 x 0 GUARANI
VASCO
Fernando Prass, Paulo Sérgio, Vilson, Titi e Ramon; Amaral, Mateus, Alan (Fernando) e Carlos Alberto (Fumagalli); Robinho (Adriano) e Elton.
Técnico: Dorival Júnior.
GUARANI
Douglas, Maranhão, Bruno Aguiar, Márcio Alemão e Eduardo; Cléber Goiano (Mário Lúcio), Luciano Santos, Léo Mineiro e Walter Minhoca (Dão); Fabinho (Dairo) e Ricardo Xavier.
Técnico: Vadão.
Gol: Elton, aos 8 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Mateus, Vilson, Titi, Amaral, Adriano (Vasco); Cléber Goiano, Márcio Alemão, Mário Lúcio (Guarani).
Cartão vermelho: Márcio Alemão.
Público: 50.335 pagantes (52.904 presentes). Renda: R$ 845.425,00.
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). Data: 19/09/2009.
Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF).
Auxiliares: Marrubson Melo Freitas (DF) e Eremilson Xavier Macedo (DF).
VILA NOVA 1X0 ABC
Com gol estranho, Vila Nova vence o ABC em Goiânia e afunda mais o adversário
O Vila Nova já pode respirar um pouco mais aliviado na Série B. Neste sábado, no Serra Dourada, a equipe goiana bateu o ABC por 1 a 0, com um gol estranho do atacante William, em jogo válido pela 25ª rodada. Apesar de magro, o resultado foi extremamente importante para o alvirubro, que se distanciou da zona de rebaixamento.
Agora com 32 pontos, o Vila Nova ocupa a 12ª posição. Já o ABC vive um drama. A derrota manteve o time potiguar no Z-4, com apenas 25 pontos – dois a mais que o Fortaleza. O time cearense perdeu para o Juventude, em Caxias do Sul, por 2 a 0, gols de Marcos Denner e Zezinho.
O gol de William, aos 27 minutos do primeiro tempo, foi curioso. Após cobrança de escanteio, o atacante cabeceou, a bola desviou no zagueiro e também na trave antes de entrar, deixando o goleiro do ABC perdido no lance. O jogo marcou a estreia do treinador interino Zé Roberto, que entrou na vaga deixada por Arhurzinho.
JUVENTUDE 2X0 FORTALEZA
Juventude vence, afunda o Fortaleza e respira na Série B
Em um jogo de muitas chances perdidas, algumas impressionantes, Marcos Denner e Zezinho não decepcionaram o torcedor do Juventude. Os atacantes deixaram suas marcas e garantiram a vitória por 2 a 0 sobre o lanterna Fortaleza neste sábado no Alfredo Jaconi, pela 25ª rodada da Série B.
- A equipe estava precisando desse bom resultado dentro de casa. Graças a Deus pude ajudar fazendo gol. A torcida sempre me apoia e esse gol é para eles, que vieram nos prestigiar - afirmou Zezinho.
CONFIRA A CLASSIFICAÇÃO ATUALIZADA DA SÉRIE B
Com o resultado, o time de Caxias do Sul subiu para o 14º lugar, com 31 pontos e conseguiu respirar um pouco, abrindo três pontos da área da degola. O Tricolor de Aço, por outro lado, está em situação desesperadora. A equipe está na última posição, com 23 pontos, a sete do Duque de Caixas, primeiro clube fora da zona de rebaixamento.
Muitos erros, inclusive da arbitragem
Juventude e Fortaleza mostraram por que lutam contra o rebaixamento em um primeiro tempo marcado por muitos erros e oito cartões amarelos. O time da casa tentou tomar a iniciativa no começo da partida. Aos cinco minutos, Ivo cruzou para Zé Carlos que, livre, conseguiu cabecear para fora. A equipe alviverde ameaçou de novo aos 17, em cobrança de falta com força de Thiago Reinz que Douglas espalmou.
Nas poucas vezes que os times chegaram com perigo, os atacantes decepcionaram. Aos 31, Elton tabelou com Luiz Carlos e, na frente de Juninho, chutou por cima do gol. Zé Carlos tentou responder no lance seguinte, mas, livre, bateu em cima de Douglas. O Fortaleza chegou mais uma vez aos 33. Rogerinho invadiu a área, deixou a marcação para trás e chutou. Juninho desviou e a bola acertou a trave.
Quando não eram as equipes que erravam, era a arbitragem. Aos 42, Thiago Reinz cobrou falta, e a bola sobrou para Zé Carlos, que bateu cruzado para marcar. A auxiliar Neuza Back, no entanto, anulou mal o lance marcando impedimento inexistente do atacante do Juventude.
Erros, defesas e finalmente gols
O segundo tempo começou como o primeiro: com chances incrivelmente perdidas. Ivo recebeu cruzamento na área aos seis minutos. Sozinho, o jogador dominou a bola, olhou para o goleiro, mas chutou mal, para fora.
Mas a segunda etapa não foi feita apenas de lances feios e os goleiros também se destacaram. Aos 20, Juninho salvou o Juventude duas vezes. Marcelo Nicácio recebeu na área e bateu cruzado. O camisa 1 espalmou e, no rebote, conseguiu defender o chute de Dedé. Dois minutos depois, foi a vez de Douglas evitar o gol dos gaúchos em duas tentativas de Marcos Denner.
E foi justamente Marcos Denner quem finalmente tirou o zero do placar, aos 29. Bruno cruzou e o atacante cabeceou bem para marcar seu nono gol na Série B. O camisa 9 do Juventude quase fez o segundo em jogada idêntica, aos 36, mas Douglas conseguiu evitar. Dois minutos depois, porém, o goleiro não pôde fazer nada depois que Gilmak errou na frente de Zezinho, que só teve o trabalho de chutar para fazer 2 a 0.
AMÉRICA - RN 0X1 DUQUE DE CAXIAS
Duque de Caxias triunfa no Machadão e empurra o América-RN para a degola
Em jogo de muitos passes errados e poucas chances de gol, o Duque de Caxias bateu o América-RN por 1 a 0, no Estádio Machadão, pela 25ª rodada da Série B. Com a vitória, o time da Baixada Fluminense chegou aos 30 pontos e escapou da zona de rebaixamento, enquanto o Dragão, com 28 pontos, seguiu sem vencer em casa – o último triunfo foi contra o Guarani (3 a 1), no fim do mês passado- e ainda entrou no Z-4. O único gol da partida foi marcado por Tony, de pênalti, aos 29 minutos do segundo tempo.
Aos dez minutos, Max ficou cara a cara com o goleiro Vinícius, do Duque de Caxias, mas o árbitro Renato Cardoso da Conceição anulou o lance alegando impedimento do atacante do time anfitrião. Aos 33, Gilcimar arriscou do meio da rua. Mas a bola foi no meio do gol para a fácil defesa de Weverton. Quatro minutos depois, André Luís, do Dragão, caiu na área. A arbitragem ignorou o lance e não marcou a penalidade máxima.
Faltando um minuto para o fim da etapa inicial, Weverton não conseguiu segurar chute forte de Gilcimar. Porém, após rebote, a bola foi parar nos pés do zagueiro Leandro Silva, que afastou o perigo.
Mexida demora a surtir efeito, mas acaba "acordando" os visitantes
Na volta para o segundo tempo, o técnico Gilson Kleina trocou Juninho por Guaru no Duque de Caxias. É verdade que o jogo ganhou em emoção, mas as principais oportunidades criadas nos minutos iniciais foram dos donos da casa.
Aos dois minutos, André Luis encheu o pé da entrada da área, a bola tirou tinta da trave esquerda de Vinícius e saiu pela linha de fundo. Quatro minutos depois, Max ficou cara a cara com o goleiro do Duque de Caxias, só que chutou em cima do camisa 1. A torcida não perdoou: “burro, burro, burro”.
Menos de dez minutos depois, o técnico Roberto Fonseca resolveu ouvir os apelos dos torcedores. Após perder um caminhão de gols, Max foi substituído pelo também atacante Lucio.
Aos 12, André Luis foi à linha de fundo e cruzou. Após bate-rebate, Thoni chutou na rede... pelo lado de fora do gol. Aos 24, Lucio driblou a zaga visitante e bateu cruzado. Vinícius espalmou pela linha de fundo.
Dragão abusou do direito de errar gols e acabou levando o troco
Passado o sufoco, o Duque de Caxias reagiu na partida. Aos 28, Gilcimar driblou Weverton e sofreu falta de Marcelo Ramos na grande área. Com a infração, o zagueiro, que entrara no lugar de Adalberto, acabou indo para o chuveiro mais cedo. O camisa 7 Tony bateu no cantinho direito. O goleiro anfitrião acertou o lado, mas não chegou na redonda a tempo de evitar o pior. 1 a 0 Duque de Caxias.
Nos quinze minutos finiais, o Duque de Caxias recuou e passou a administrar o resultado. O América-RN insistiu em bolas levantas na área, ao passo que os visitantes reagiram na base dos contra-ataques.
No próximo sábado, o América-RN enfrenta fora de casa o ABC, enquanto o Duque de Caxias pega o Vasco pela 26ª rodada da Série B.
CEARÁ 0X1 PARANÁ
Gol de mão define a vitória do Paraná sobre o Ceará no Castelão
Um gol de mão definiu o jogo entre Ceará e Paraná na tarde deste sábado, em Fortaleza, válido pela 25ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O atacante Wellington Silva deu uma cortada, como se estivesse em uma partida de vôlei, para marcar o único gol da partida, que terminou 1 a 0 para os visitantes.
ASSISTA AO VÍDEO AO LADO COM O NÍTIDO GOL DE MÃO DO PARANÁ
Com o resultado, o Paraná chega aos 32 pontos e se afasta da zona de rebaixamento. O Ceará segue no G-4, mas perdeu boa parte da "gordura" que tinha. Para piorar, agora faz um duelo direto com o quinto colocado São Caetano, na sexta-feira, no ABC, para tentar permanecer no grupo dos quatro primeiros colocados.
Mãos de Wellington e de Zé Carlos decidem

A uma distância desconfortável da zona de rebaixamento, o Paraná entrou em campo cheio de precaução para encarar o quarto colocado da Série B. E a tática surtiu relativo efeito. Com seis jogadores no meio-campo, três na zaga e apenas Welington Silva no ataque, os visitantes conseguiram segurar o ímpeto do Ceará e ainda criaram algumas chances em contra-ataque.
Mas a partir do momento em que o Vovô passou a explorar as laterais, mesmo com os reservas Arlindo Maracanã e Jorge Henrique nas alas, os donos da casa passaram a pressionar. Na segunda metade do primeiro tempo, o goleiro Zé Carlos teve de evitar o gol dos donos da casa em três oportunidades.
A primeira delas quando Mota serviu o lateral Jorge Henrique, que entrou livre na área e soltou uma bomba. Em seguida, Maracanã cruzou e Mota, livre, cabeceou com força. Mas o goleiro do Paraná mandou a bola para escanteio. Zé Carlos cedeu novo tiro de canto depois de cobrança de falta de Jorge Henrique.
Foi então a vez do atacante Wellington Silva demonstrar que não era só o goleiro paranista que estava com a mão em dia. Após uma cobrança de escanteio, aos 42, Gabriel desviou no primeiro pau e a bola sairia pela linha de fundo. Antes disso, porém, Wellington saltou e deu praticamente uma cortada de vôlei para marcar um gol com a mão esquerda. Depois de muita reclamação dos jogadores do Ceará, o árbitro Charles Hebert Cavalcante Ferreira validou a jogada, para desespero da equipe mandante.
Confusão e confissão no intervalo
Na saída para o intervalo, o goleiro Lopes, do Ceará, empurrou Gabriel, gesto que um segurança do clube cearense repetiu em seguida. PC Gusmão e alguns jogadores do Paraná conseguiram acalmar a situação.
- Esse goleiro é um safado! – reclamou Gabriel, zagueiro do Paraná.
Antes do segundo tempo, Wellington Silva confirmou a irregularidade que cometeu no lance do gol.
- Fui dar um peixinho e pegou na minha mão, mas não tive a intenção – disse o jogador, em entrevista ao SporTV.
Paraná administra, e o Vovô cansa
Na segunda etapa, o Ceará foi com tudo para cima. O Paraná ficou fechado, disposto a apostar apenas nos contra-ataques. A pressão do Vovô fez a equipe criar uma boa chance, aos 21, quando Michel chutou com força da intermediária e exigiu mais uma boa defesa de Zé Carlos.
O Paraná acordou e Rafinha fez boa jogada pelo meio, até ser derrubado com falta na entrada da área, aos 27. Gabriel soltou uma bomba e a bola explodiu na trave, antes de sair pela linha de fundo. Já sem tanta velocidade, o Ceará voltou a assustar aos 31, quando Erivélton desviou um cruzamento e mandou a bola à direita do gol de Zé Carlos. O goleiro dos visitantes ainda pegou com segurança uma cabeçada de Rômulo. Já aos 50 minutos do segundo tempo, o goleiro Zé Carlos fez excelente defesa em cobrança de falta de Jorge Henrique e garantiu a vitória dos paranistas.
Na próxima sexta-feira, o Ceará vai a São Paulo encarar o São Caetano, equipe que está na quinta colocação, colado no G-4. Já o Paraná joga em casa, no sábado, em outra partida difícil, diante do Figueirense. O time catarinense está embalado para encostar no grupo dos quatro que sobem para a primeira divisão do ano que vem.
PORTUGUESA 0X1 IPATINGA
Portuguesa domina, perde pênalti e, após queda de luz, é surpreendida pelo Ipatinga
Sem contar com o Canindé, por conta da pena imposta pelo STJD, a Portuguesa recebeu o Ipatinga na Arena Barueri, na noite deste sábado, pela 25ª rodada da Série B do Brasileirão, e acabou surpreendida pelos mineiros, que venceram por 1 a 0 (assista ao vídeo ao lado). A partida, que vinha sendo marcada pelo domínio absoluto da Lusa na primeira etapa, mudou drasticamente após duas quedas de luz - no intervalo e no início do segundo tempo. Os paulistas desperdiçaram a chance de abrir o placar, no pênalti perdido por Kempes, e acabaram sofrendo um gol do zagueiro Léo Oliveira.
Com 38 pontos, a Portuguesa caiu para a sétima posição, enquanto o Ipatinga, com 35, é o nono colocado.
Na terça-feira, os comandados do técnico Emerson Ávilla recebem o Bahia. Já a Lusa encara o Brasiliense, na sexta-feira, na Boca do Jacaré.
O jogo
O Ipatinga sequer atacou na primeira etapa. Nem assim, a Lusa conseguiu abrir o placar. Acleisson levou perigo em dois chutes a longa distância, um deles no travessão. Mas foi Kempes quem desperdiçou a melhor oportunidade, aos 38, quando Marinho Donizete derrubou Héverton na área, e a arbitragem assinalou o pênalti. Na cobrança, o atacante bateu a meia-altura no canto direito do goleiro Fred, que mergulhou e fez a defesa. Os paulistas ainda voltaram a carimbar a trave mineira, com Kempes, aos 40.
No intervalo, antes que a segunda etapa começasse, no entanto, a iluminação da Arena Barueri falhou, e foi necessário esperar que houvesse condições de jogo novamente. Após cerca de dez minutos, a partida teve continuidade, mas o problema se repetiu com quatro minutos de bola rolando. Pouco mais de meia hora depois, o duelo pôde ser retomado.
Desconcentrada, a Portuguesa não conseguiu recriar as boas oportunidades do primeiro tempo, apesar de manter o domínio do jogo. Mas quando o cronômetro marcava 69 minutos da segunda etapa (acrescidos os 35 minutos de interrupção), o zagueiro Léo Oliveira aproveitou o lance de bola parada do Tigre, se antecipou à zaga e, de cabeça, desviou o levantamento na área para o fundo das redes.
O time do técnico Benazzi ainda tentou pressionar no fim, mas, sem organização, não conseguiu evitar o tropeço.