Ronaldo faz golaço, dá passe e assegura vitória do Timão sobre o Santo André

Ronaldo voltou a fazer a diferença para o Corinthians neste domingo, no estádio do Pacaembu. O atacante foi decisivo na vitória por 2 a 0 sobre o Santo André, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. Além de ter feito um golaço, no ângulo, o camisa 9 deu o passe para o gol de Dentinho. Pior para o Ramalhão, que agoniza no Z-4.
Com o resultado desta tarde, o Corinthians chegou a 49 pontos e mantém posição intermediária na tabela do Nacional. Quem vive situação cada vez mais complicada é o Santo André. Com apenas 35 pontos em 34 jogos, a equipe do ABC paulista permanece na zona de rebaixamento, a quatro rodadas do fim da competição.
A partida desta tarde ainda marcou o quinto reencontro de Marcelinho Carioca com o Timão nas últimas duas temporadas. O meia foi ovacionado no momento em que seu nome apareceu no placar eletrônico e também antes de a bola rolar. Nos outros quatro jogos, quatro empates (o camisa 7 fez dois gols contra a ex-equipes nesses duelos).
O próximo desafio do Corinthians no Campeonato Brasileiro será no domingo, dia 15, às 16h, contra o Avaí, no estádio da Ressacada, em Florianópolis. No mesmo dia, só que às 18h30m, o Santo André visita o Goiás, no Serra Dourada, em Goiânia.
Golaço fenomenal
O Corinthians não tem mais pretensões no Brasileirão, mas a torcida continua comparecendo em peso no Pacaembu para prestigiar a equipe. Em retribuição a esse apoio, o Timão iniciou a partida deste domingo a todo vapor. Aos 2 minutos, o paraguaio Balbuena arriscou de longe e acertou o travessão do goleiro Neneca.
No minuto seguinte foi a vez de Edno ter uma chance. Escalado na vaga de Elias, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o meia-atacante recebeu bom passe de Jorge Henrique e chutou de perna esquerda. A zaga do Ramalhão desviou para escanteio. Aos 4, Jucilei fez boa jogada na grande área e tentou Ronaldo, mas a defesa tirou.
Depois de conseguir parar a pressão inicial do Corinthians, o Santo André se organizou melhor em campo e teve chance com Camilo, aos 10. O meia chutou de fora da área e obrigou Felipe a boa defesa. Dois minutos depois, Marcelinho Carioca, de falta, mandou por cima. Aos 18, Rômulo cruzou e Cesinha cabeceou rente à trave.
Aos poucos, porém, o Timão voltou a ter o domínio da partida. Aos 23 minutos, Jorge Henrique enfiou ótima bola para Edno. O camisa 41 desviou e mandou para fora. Aos 31, mais uma vez Edno. Depois de receber a bola de Edu na esquerda, o meia-atacante ajeitou e arriscou de longe. A bola passou do lado direito de Neneca.
Sem aparecer muito no primeiro tempo, Ronaldo mostrou aos 36 minutos porque é chamado de Fenômeno. O camisa 9 recebeu a bola perto da meia lua, ajeitou, tirou o zagueiro da jogada com uma passada de pé sobre a bola e bateu firme de perna esquerda, acertando o ângulo direito de Neneca: 1 a 0 para o Timão.
Agora, passe fenomenal
As duas equipes voltaram para a segunda etapa com as mesmas formações que terminaram a etapa inicial. E o Corinthians retornou dominando as ações ofensivas. Aos 3 minutos, Defederico recebeu bom passe na grande área, gingou em frente ao zagueiro e chutou. A bola desviou no defensor e passou por cima do gol.
Na jogada seguinte, aos 4, o argentino ajeitou de cabeça para Jorge Henrique. O atacante, na pequena área, tentou desviar para o gol, mas mandou para fora. Aos 7, empurrado pela torcida, Ronaldo brincou em frente a um zagueiro e sofreu falta. Na cobrança, Edno bateu colocado e viu Neneca fazer defesa tranquila.
Pouco depois, o meia-atacante errou um passe e a torcida pegou no pé, pedindo a entrada de Dentinho. Mas o Corinthians reagiu logo. Aos 9, Jorge Henrique deu belo passe para Matías Defederico, que desviou com categoria. A bola, porém, passou caprichosamente em frente ao gol e saiu pela linha de fundo.
O Santo André foi criar uma chance perigosa apenas aos 13, quando após escanteio da direita Nunes cabeceou com perigo, à direita do gol de Felipe. Pouco depois, aos 15, Mano Menezes atendeu ao pedido da torcida e colocou Dentinho na vaga de Edno. A partida, no entanto, caiu de ritmo, e o Timão passou administrar a posse de bola.
Aos 26, Mano resolveu tirar Edu e colocar Diego, que foi para a lateral esquerda. Assim, Balbuena passou a jogar na lateral direita e Jucilei no meio campo. E foi depois de uma roubada de bola do volante que a jogada do segundo gol começou a ser construída. Por fim, Ronaldo deixou Dentinho na cara do gol aos 31: 2 a 0.
O Santo André ainda foi para o ataque tentar uma reação, mas já era tarde. Nos espaços que deu, o Corinthians tentou ampliar, porém também não conseguiu.
Ficha técnica:
CORINTHIANS 2x0 SANTO ANDRÉ
CORINTHIANS
Felipe; Jucilei, Chicão, Paulo André e Balbuena; Boquita, Edu (Diego), Edno (Dentinho) e Defederico (Moradei); Jorge Henrique e Ronaldo.
Técnico: Mano Menezes.
SANTO ANDRÉ
Neneca; Rômulo, Cesinha, Marcel e Ávine; Fernando (Pablo Escobar), Camilo (Osny), Júnior Dutra e Marcelinho Carioca; Wanderley (Ricardo Goulart) e Nunes.
Técnico: Sérgio Soares.
Gols: Ronaldo, aos 36 minutos do primeiro tempo; Dentinho, aos 31 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Jorge Henrique (C); Cesinha, Júnior Dutra (SA).
Público: 16.300 pagantes. Renda: R$ 543.611,50.
Estádio: Pacaembu, em São Paulo (SP). Data: 08/11/2009.
Árbitro: Paulo Cesar Oliveira (SP).
Auxiliares: Ednilson Corona (SP) e Marcio Luiz Augusto (SP).
ATLÉTICO - MG 1X3 FLAMENGO
Em 'revival' de emoção dos anos 80, Fla bate o Galo por 3 a 1 e pula para 3º lugar

O triunfo por 3 a 1 - gols de Petkovic, Maldonado e Adriano, com Ricardinho marcando o do time mineiro -, conquistado com justiça, fez o time ultrapassar o Galo na tabela. Agora com 57 pontos, está em terceiro lugar. A equipe mineira, com a derrota, cai para a quarta posição, com 56, mas continua na briga. O resultado deixa os rubro-negros a dois pontos do líder do Campeonato Brasileiro, o São Paulo - que na quarta-feira empatou com o Grêmio, no Olímpico -, e a um do vice-líder, o Palmeiras, que foi derrotado neste domingo pelo Fluminense por 1 a 0, no Maracanã.
Em outro duelo, só que particular, Adriano levou a melhor sobre Diego Tardelli. Apesar de o atacante atleticano ter participado mais da partida, o rubro-negro apareceu na hora certa para decidir. O Flamengo vencia por 2 a 1 quando o Galo ainda buscava o empate. Mas aos 36 minutos do segundo tempo, a estrela do Imperador brilhou. Marcou o gol de cabeça que garantiu a vitória e o empate na tabela dos artilheiros do Brasileirão, ao lado justamente do jogador da equipe mineira.
Curiosamente, o placar deste domingo repetiu o do confronto das equipes no primeiro turno, no Maracanã. Na próxima rodada, o Flamengo joga novamente fora de casa. Domingo, terá pela frente o Náutico, no estádio dos Aflitos. O Galo sairá de Minas no sábado para encarar o Coritiba, no Couto Pereira.
Confira aqui a classificação do Campeonato Brasileiro
Gol olímpico esfria pressão
Foi um primeiro tempo em que, se faltaram muitas chances de gol, sobraram tensão e emoção, como os grandes jogos decisivos. O Galo começou a partida como esperava a sua torcida: pressionando o Flamengo em seu próprio campo. E com Diego Tardelli com apetite de gol: logo aos dois minutos, ele bateu pela meia-esquerda, só que fraco, para a defesa de Bruno. O camisa 9 atleticano se deslocava pela esquerda, pela direita, procurando as jogadas individuais. Fazia a alegria da massa atleticana.
Do lado rubro-negro, a ordem era cadenciar o jogo e buscar os contra-ataques. A peça-chave nesse esquema era Petkovic. E foi o camisa 43 quem iniciou a boa jogada que resultou no gol do Flamengo. Ele lançou Zé Roberto pela esquerda. O atacante ganhou na velocidade e bateu para Carini mandar a escanteio pela esquerda. Do lado que o sérvio mais gosta de bater. Não deu outra. Aos nove minutos, ele cobrou cirurgicamente, no primeiro pau, entre Thiago Feltri e Carini, marcando o seu segundo gol olímpico neste Campeonato Brasileiro.
O gol esfriou o ímpeto do Atlético, que sentiu o baque. E deu ao Flamengo a chance de respirar. Mas não muito. Apesar de perseguido de perto ora por Aírton (na maioria das vezes), ora por Maldonado, Ricardinho conseguiu iniciar uma boa jogada de perigo para o Galo. Aos 15 minutos, ele tocou pela direita para Carlos Alberto, que foi à linha de fundo e centrou para Éder Luís bater, mas . Bruno, seguro, defendeu.
Dificuldades
O grande problema do Galo é que Ricardinho ficava praticamente só na armação das jogadas. Correa, que se movimentava bem, tentava, mas não tinha a mesma precisão nos lançamentos. Com o meio da área congestionado pela boa marcação do Fla, o jeito era buscar as duas laterais.
Se Ricardinho estava só na armação do Galo, do lado rubro-negro era Adriano quem parecia mais isolado com o esquema de contra-ataques. Bem marcado, o camisa 10 teve poucas chances de aparecer. Como aos 17 minutos, numa tabela iniciada por Petkovic que o Imperador concluiu de cabeça, para fora. Lance que pareceu ser o último do sérvio ainda em forma: a alegria pelo gol transformou-se logo em drama. Durante toda a primeira etapa, o jogador de 37 anos pôs várias vezes a mão na parte posterior da coxa e passou a poupar-se.
Com muitos erros de passes dos dois lados, eram poucas as chances de gol numa partida cada vez mais tensa. O Fla seguia cadenciando o jogo e buscando o toque de bola, e quando partia para o contra-ataque, explorava a velocidade de Zé Roberto pela esquerda. Do lado direito, o time esbarrava no seu maior roubador de bolas. Willians as pegava, mas as devolvia para o adversário. Mesmo assim, o Rubro-Negro mostrava mais técnica e consistência tática do que o adversário.
Maldonado amplia para o Fla
O tempo passava. A torcida do Galo já não estava mais calada. E aos 30 minutos, por pouco comemorou o empate. Em bola roubada no meio-campo, Correa lançou Tardelli. Bruno saiu e bicou para frente, mas a bola chegou aos pés de Éder Luís, que no entantou não aproveitou a chance e encobriu mal o goleiro, batendo para fora.
Para piorar a situação dos mineiros, aos 39 minutos, Maldonado roubou uma bola no meio-campo, foi à frente e, em jogada individual, cortou Werley e bateu no cantinho, à direita de Carini, sem defesa: 2 a 0 Flamengo. Foi o primeiro gol do chileno no clube. E a pequena torcida rubro-negra, que já cantava após o primeiro gol, fez um carnaval no Mineirão.
Já a torcida do Galo perdeu a paciência no último lance de gol no primeiro tempo. Em falha de Ronaldo Angelim pelo lado esquerdo, Éder Luís roubou a bola e tocou para Correa bater livre, com Bruno batido, por cima. E o Flamengo foi para o intervalo com vantagem de dois gols.
Reação do Galo
Duas preocupações atormentavam as torcidas. O que faria Celso Roth para fazer o Galo virar a partida e, do lado rubro-negro, como estariam as condições de Petkovic para o segundo tempo. O sérvio voltou, e o técnico atleticano pôs Evandro no lugar de Renan. Mandou o Galo para o ataque e, logo aos quatro minutos, o time diminuiu o placar: Thiago Feltri centrou pela esquerda, Evandro desviou de cabeça para Ricardinho escorar, com o pé direito.
A partir daí, a torcida do Galo acordou. A pressão aumentou. A tensão também. Com Petkovic apagado, o contra-ataque rubro-negro só funcionou aos 15 minutos, em jogada individual de Zé Roberto pela esquerda. Ele passou por Jonílson, Carlos Alberto e Werley, mas bateu para fora. Pouco depois, o time perdeu Aírton. Entrou Toró. Aos 22, ele participou de lance em que Zé Roberto quase ampliou. Carini fez boa defesa,
Imperador decide
Petkovic saiu para a entrada de Fierro. Era lá e cá. Aos 25, Evandro, de virada, quase empatou. A essa altura, o Galo já tinha Rentería no lugar de Éder Luís no ataque. E Celso Roth pôs Serginho no de Correa. O Flamengo pareceu por alguns momentos mais desarmado do que o Galo com as mudanças. Aos 29, em bola roubada na altura da meia-lua, Tardelli rolou para Ricardinho, que bateu para fora.
Bem marcado, sumido da partida, Adriano apareceu bem aos 32 minutos, quando, em jogada individual, teve a chance de ampliar o marcador, mas bateu em cima de Carini. Era a "premiere" do que o Imperador aprontaria. Aos 36, após belo centro de Fierro, que entrou bem na partida, o camisa 10 rubro-negro escorou de cabeça, aproveitando falha de Carini na saída do gol. A bola ainda tocou em Benitez antes de estufar as redes. Com o tento, o atacante rubro-negro empatou com Tardelli na artilharia do Brasileiro, com 18 gols.
Do terceiro gol em diante, o Fla retomou a partida. A torcida do Galo ficou muda. A rubro-negra cantava "Poeira" e outras músicas para comemorar. A vitória estava selada, ainda que o Atlético tentasse, no desespero, reagir. Os dois clubes seguem na busca do título. Mas o rubro-negro, com uma motivação a mais. E o Campeonato Brasileiro promete muita emoção.
Ficha técnica:
ATLÉTICO - MG 1 x 3 FLAMENGO
ATLÉTICO - MG
Carini, Carlos Alberto, Pedro Benítez, Werley e Thiago Feltri; Jonílson, Renan (Evandro), Correa (Sérginho) e Ricardinho; Éder Luís (Rentería) e Diego Tardelli .
Técnico: Celso Roth.
FLAMENGO
Bruno, Leo Moura, Álvaro, Ronaldo Angelim e Juan; Maldonado, Aírton (Toró), Willians e Petkovic (Fierro); Zé Roberto (Wellinton) e Adriano.
Técnico: Andrade.
Gols: Petkovic, aos nove minutos, e Maldonado, aos 39. No segundo tempo, Ricardinho, aos quatro minutos, e Adriano, aos 36.
Cartões amarelos: Evandro (Atlético-MG) e Juan e Bruno (Flamengo).
Estádio: Mineirão. Data: 08/11/2009.
Árbitro: Leonardo Gaciba da Silva.
Auxiliares: Roberto Braatz (RJ) e Altemir Hausmann (RS).
FLUMINENSE 1X0 PALMEIRAS
Fluminense bate o Palmeiras e mantém vivo o sonho de permanecer na Série A
Foi suado, disputado e polêmico, mas o Fluminense superou todas as adversidades e derrotou o Palmeiras por 1 a 0, na tarde deste domingo, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro, em um Maracanã com público presente de 66.884 pessoas. Fred, de cabeça, marcou o único gol validado da partida (assista ao lance no vídeo ao lado). Isso porque Obina também balançou a rede, quando o confronto estava empatado em 0 a 0, mas o árbitro viu falta inexistente do atacante alviverde.
Em ascensão e ostentando uma invencibilidade de nove partidas, sendo duas pela Copa Sul-Americana, o Tricolor saiu da lanterna, posição que o incomodava há pouco tempo, para chegar à 17ª colocação, com 36 pontos. Já o Verdão perdeu a chance de voltar a ser o líder do Brasileirão, posto que ocupava desde a 15ª rodada, após vencer justamente o Fluminense.
Um empate deixaria o time paulista com os mesmos 59 pontos do rival São Paulo, mas com melhor saldo de gols, e a vitória valeria uma vantagem de dois pontos na frente. O time de Muricy Ramalho agora é o segundo colocado, e o técnico vê o seu ex-clube, com o qual foi campeão nacional em 2006, 2007 e 2008, ficar mais perto do título.
A equipe das Laranjeiras volta a campo no próximo domingo, quando recebe o Atlético-PR no Maracanã, às 18h30m. Já a do Palestra Itália joga no meio de semana, na quarta-feira, às 21h50m, no Palestra Itália, contra o lanterna Sport.
Emoção sob sol escaldante
A etapa inicial pode ser dividida em duas: antes e depois da parada para beber água, que aconteceu aos 22 minutos, por causa do forte calor que fazia no Rio de Janeiro. Antes, um jogo mais cadenciado, sem muita velocidade e mais disputado no meio-campo. As chances eram escassas. Aos três minutos, Fred passou por Maurício e bateu rasteiro. Bruno segurou.
Com dez de jogo, Vágner Love foi lançado em posição legal e ganhou de Digão, mas o zagueiro se recuperou e atrapalhou o atacante. Desequilibrado, o jogador alviverde deu uma furada e perdeu grande chance. Com a temperatura de 37 graus no Rio, o árbitro Carlos Eugenio Simon decidiu parar o jogo para que os atletas pudessem se refrescar. E parece que deu certo.
Ambas as equipes voltaram mais inspiradas, e teve até gol mal anulado (assista ao lance no vídeo ao lado). Aos 29, Figueroa cruzou da esquerda, Obina disputou com Maicon e cabeceou no canto direito de Rafael, balanlando as redes. Simon, no entanto, alegou falta inexistente do atacante - as câmeras da TV não mostraram infração - e invalidou o lance, gerando muita reclamação dos jogadores do Palmeiras.
Os visitantes não se abateram e foram de novo ao ataque com 36 minutos. Figueroa cruzou cruzado da direita e quase marcou. A bola saiu por pouco. A partir daí o Fluminense cresceu na partida e teve três boas chances para abrir o placar.
Aos 38, Dieguinho entrou na área pela esquerda e bateu cruzado. Bruno desviou para escanteio. Dois minutos depois, Conca bateu falta da meia-esquerda, Gum escorou para Dalton, que, sem marcação, cabeceou à direita do gol. E aos 42, Mariano driblou Souza e cruzou na segunda trave. Fred não alcançou, mas a bola sobrou para Dieguinho dominar e chutar à esquerda.
Fred decide... Mais uma vez
O Flu voltou do intervalo no mesmo ritmo que terminou o primeiro tempo, e por isso o Palmeiras passou a ter mais dificuldade. Logo aos 40 segundos, Diguinho aproveitou cobrança de escanteio de Conca e emendou de primeira, de fora da área. A bola saiu com perigo, por cima do travessão.
A gol tricolor saiu da mesma jogada. Conca desta vez bateu no meio da área, e Fred nem precisou pular para cabecear e abrir o placar, aos 14 minutos. O Alviverde não conseguia segurar a bola no campo de ataque, e as chances do Tricolor se sucediam. Com 24 minutos, Fred lançou Mariano em boas condições no ataque. O lateral entrou na área, chutou com o pé esquerdo e mandou torto demais.
A partir daí foi só os donos da casa controlarem o jogo. As substituições de Muricy Ramalho não surtiram efeito, e as realizadas por Cuca - que já havia sido feliz nas alterações feitas na heroica vitoria sobre o Cruzeiro, no Mineirão - mantiveram o bom ritmo do Fluminense. No fim, um 1 a 0 que fez a festa dos tricolores que compareceram ao Maracanã para torcer pela equipe. Os jogadores fizeram questão de aplaudir e agradecer o apoio.
Ficha Técnica:
FLUMINENSE 1 x 0 PALMEIRAS
FLUMINENSE
Rafael, Gum, Digão e Dalton; Mariano, Diogo, Diguinho (Tartá), Darío Conca (Equi González) e Dieguinho; Maicon (Alan) e Fred.
Técnico: Cuca.
PALMEIRAS
Bruno, Maurício, Danilo e Marcão (Dayvid Saconi); Figueroa (Wendel), Souza, Sandro Silva, Diego Souza e Armero; Vagner Love e Obina (Robert).
Técnico: Muricy Ramalho.
Gols: Fred, aos 14 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Diguinho e Conca (Fluminense); Vágner Love (Palmeiras).
Estádio: Maracanã. Data: 08/11/2009.
Público: 64.194 pagantes (66.884 presentes). Renda: R$ 697.490.
Árbitro: Carlos Eugenio Simon (Fifa/RS).
Auxiliares: Marcelo Bertanha Barison (RS) e José Antonio Chaves Franco Filho (RS).
BOTAFOGO 2X0 CORITIBA
Botafogo bate o Coritiba no Engenhão e se distancia da zona da degola
O Botafogo deu um importante passo para seguir na Série A do Campeonato Brasileiro em 2010 ao bater o Coritiba por 2 a 0, na noite deste domingo, no Engenhão, pela 34ª rodada da competição. Além de conquistar os três pontos, o Alvinegro permaneceu na 16ª colocação e igualou a pontuação do Coxa (41) na tabela de classificação. Além disso, os cariocas chegaram a três vitórias consecutivas no torneio e abriram cinco de vantagem em relação ao Fluminense, primeira equipe na zona de rebaixamento.
Nas contas do técnico Estevam Soares, a vitória valeu seis mil pontos, principalmente por ter derrubado um concorrente direto na luta contra o rebaixamento. Com gols de Renato e Lucio Flavio, impedido, e mais uma ótima atuação de Jeferson, o Botafogo fez o dever de casa diante de um público superior a 12 mil pagantes. Na próxima rodada, os cariocas vão pegar o Barueri, em São Paulo, no domingo. O paranaenses encaram o Atlético-MG, no sábado, no Couto Pereira, em Curitiba.
Após pressão na etapa final, Botafogo abre a contagem com Ramon
O Botafogo começou melhor a partida e teve três boas chances de marcar logo no início da partida. Jobson assustou Vanderlei em duas oportunidade. Logo com um minuto, o jogador recebeu dentro da área e furou. No lance seguintes, aos cinco, o atacante foi acionado pelo lado direito e chutou para ótima defesa do camisa 1 do Coxa. Um minuto depois, Reinaldo acertou uma bomba da intermediária para outra ótima defesa do arqueiro.
O time alvinegro seguiu melhor e desperdiçando oportunidade de abrir o marcador. Aos nove, Jobson tocou para Alessandro na entrada da área. O lateral chutou e Vanderlei voltou a salvar o Coxa. Seis minutos depois, Renato tabelou com Leandro Guerreiro e chegou à linha de fundo. O meia cruzou na cabeça de Reinaldo, que errou a finalização e perdeu outra chance de ouro.
O Coxa finalizou ao gol do Botafogo pela primeira vez aos 18 minutos da etapa inicial. Ariel aproveitou lateral cobrado por Luciano Amaral para dentro da área. O argentino dominou no peito, girou sobre um zagueiro e chutou fraco para defesa de Jeferson. A partir daí, a partida caiu de produção. Os cariocas tentavam chegar no toque de bola e nas faltas na entrada da área, todos muito mal cobradas. Os paranaenses jogavam nos contra-ataques.
O Botafogo voltou a atacar com força aos 37 e chegou ao seu gol. Diego fez um ótimo lançamento para Renato, já dentro da área. O meia chutou com força e a bola passou por baixo do goleiro Vanderlei: 1 a 0. Dois minutos depois, Jobson fez uma linda jogada, passou por um adversário dentro da área e chutou para mais uma defesa milagrosa do camisa 1 do Coxa.
Lucio Flavio marca um golaço e garante vitória do Alvinegro
O técnico Ney Franco decidiu colocar o Coritba no ataque. O treinador sacou o volante Jaílton e apostou na entrada do atacante Marcos Aurélio. Em seu primeiro lance, aos cinco minutos, o jogador passou por um adversário pelo lado direito da área e soltou a bomba. Jeferson salvou o Botafogo com uma ótima defesa. Aos 12, o lateral Diego passou por dois zagueiros do Coxa e chutou para intevenção de Vanderlei.
No minuto seguinte, o Coxa teve uma chance de ouro para empatar. Renatinho tabelou com Luciano Amaral e recebeu na entrada da área. O meia arriscou e a bola passou com perigo à esquerda de Jeferson. Aos 16, Pedro Ken recebeu pelo lado direito e soltou a bomba. O camisa 1 alvinegro saltou e a bola passou perto do travessão, assustando os alvinegros.
Os paranaenses seguiram melhores na partida. Ariel fez uma linda jogada na entrada da área e foi derrubado. Falta para o Coxa. Aos 21, Marcelinho Paraíba bateu e Jeferson uma bela defesa, evitando o empate. Um minuto depois, o Botafogo ampliou o placar no contra-ataque. Jônatas tocou para Reinaldo na intermediária. O atacante rolou para Lucio Flavio já dentro da área. O meia passou por dois adversários e soltou a bomba: 2 a 0.
O Botafogo poderia ter marcado o terceiro gol em cobrança de falta de Juninho. Aos 40, o zagueiro soltou a bomba e o goleiro Vanderlei salvou no susto. No fim, Marcos Aurélio foi derrubado dentro da área por Wellington, mas o árbitro Wilton Pereira Sampaio assinalou apenas a falta em vez da penalidade máxima. Após o apito final, festa no Engenhão.
Ficha técnica:
BOTAFOGO 2 x 0 CORITIBA
BOTAFOGO
Jeferson, Alessandro, Juninho, Wellington e Diego; Leandro Guerreiro, Fahel, Lucio Flavio (Emerson) e Renato (Jônatas); Reinaldo (Victor Simões) e Jobson.
Técnico: Estevam Soares.
CORITIBA
Vanderlei, Ângelo (Thiago Gentil), Dirceu, Pereira e Luciano Amaral; Jaílton (Marcos Aurélio), Leandro Donizete, Pedro Ken (Márcio Gabriel) e Renatinho; Marcelinho Paraíba e Ariel.
Técnico: Ney Franco.
Gols: Renato, aos 37 minutos do primeiro tempo; Lucio Flavio, aos 22 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Lucio Flavio, Wellington (Botafogo); Renatinho, Dirceu, Pereira (Coritiba).
Estádio: Engenhão. Data: 08/11/2009.
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF).
Auxiliares: Cezar Augusto de Oliveira (DF) e Eremilson Xavier Macedo (DF).
Renda: R$ 167.818,00. Público: 12.426 pagantes.
ATLÉTICO - PR 2X0 GOIÁS
Atlético-PR bate o Goiás e se afasta do perigo do rebaixamento
O Atlético-PR deu um importante passo para afastar de vez o fantasma do rebaixamento. Neste domingo, o time rubro-negro bateu o Goiás por 2 a 0, na Arena da Baixada, e chegou aos 43 pontos, ficando a sete do Fluminense (primeiro entre os que estão no Z-4). De quebra, ainda passou o maior rival na tabela de classificação e pulou para a 14ª posição. Já o Goiás, que continua com 47 pontos, no 10º lugar, vê o sonho de chegar à Libertadores praticamente virar fumaça, já que está a nove pontos do Atlético-MG (quarto colocado), faltando apenas quatro rodadas para o final.
Na próxima rodada, as duas equipes jogam no domingo, às 18h30m. O Furacão enfrenta o Fluminense, no Rio de Janeiro, enquanto o Goiás recebe o Santo André, no estádio Serra Dourada.
Ataque contra defesa no primeiro tempo
Se ainda sonhava em disputar uma vaga na Libertadores, o Goiás entrou em campo com uma postura diferente do esperado. Apático, o Esmeraldino viu o Atlético-PR dominar toda a primeira etapa e sequer conseguiu chutar ao gol do rival. Por sua vez, o Furacão esbarrava nas próprias limitações, típicas de um time que briga para não cair.

Tiuí voltou a ser protagonista de uma jogada importante da partida. O atacante disputou bola com Rodrigo Tolói, aos 16, caiu na área e pediu pênalti. O juiz, acertadamente, nada marcou. A pressão do Atlético aumentava e o gol parecia questão de tempo. E foi. Aos 23, Paulo Baier cruzou para Marcinho que, sem ângulo, deu um lindo toque para abrir o placar.
Baier ainda deu mais dois chutes perigosos antes do fim do primeiro tempo. Aos 27, mandou um chute forte de fora da área. A bola passou ao lado do gol. Aos 35, cobrou falta com perigo, mas Harlei defendeu.
- Nós jogamos em cima os 45 minutos. No contra-ataque rápido, chegamos ao gol - resumiu Marcinho, na saída para o intervalo, em entrevista ao “PFC”.
Goiás volta melhor
Para o segundo tempo, o time esmeraldino voltou um pouco mais ofensivo. Hélio dos Anjos tirou Amaral e Ramalho e colocou Fernando e Fernandão. Com as mudanças, a equipe visitante mostrou logo no primeiro minuto que não estava em Curitiba a passeio. Felipe cruzou para a área e Fernandão pulou para tentar cabecear, mas não chegou na bola. Como resposta, Marcinho fez boa jogada na entrada da área, aos 6, mas errou o passe que poderia colocar Wallyson na cara do gol.
O Goiás, aos 9, voltou a ameaçar pelo alto. E mais uma vez com Fernandão. Após escanteio, o atacante cabeceou com força, mas Galatto fez boa defesa. Contudo, a reação esmeraldina ficou por aí. Aos 18, João Paulo fez falta em Wallyson e recebeu o segundo cartão amarelo. Com um a menos, o time alviverde passou a se defender mais e apostar nos contra-ataques.
Após a expulsão do jogador do Goiás, a torcida do Atlético-PR passou a apoiar ainda mais o time. E, aos 30, teve motivos para comemorar. Wallyson fez boa jogada individual pela direita e bateu colocado para ampliar o placar. Quando parecia que o Furacão partiria com tudo para tentar golear, o time reduziu a velocidade do jogo e passou a trocar passes para não arriscar a vitória importantíssima para as pretensões do clube. Por sua vez, o Goiás não tinha forças para ameaçar e ambos os times pareciam apenas esperar o apito final.
Ficha técnica:
ATLÉTICO - PR 2 x 0 GOIÁS
ATLÉTICO - PR
Galatto, Nei, Manoel, Rodholfo e Bruno Costa (Everton); Rafael Miranda, Valencia, Paulo Baier e Marcinho; Wesley e Rodrigo Tiuí (Wallyson).
Técnico: Antônio Lopes.
GOIÁS
Harlei, João Paulo, Amaral (Fernando) e Rafael Tolói; Vitor, Ramalho (Fernandão), Romerito, Iarley (Bruno Meneghel) e Julio César; Felipe e Wendell
Técnico: Hélio dos Anjos.
Gols: Marcinho, aos 23 minutos do primeiro tempo, e Wallyson, aos 30 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Amaral, Julio César, Romerito (Goiás); Marcinho, Wallyson, Paulo Baier e Everton (Atlético-PR).
Cartão vermelho: João Paulo (Goiás).
Estádio: Arena da Baixada. Data: 08/05/2008.
Árbitro: Salvio Spínola.
Auxiliares: emerson Augusto de Carvalho e Marcelo Carvalho Van Gasse.
BARUERI 1X1 INTERNACIONAL
Internacional fica no empate com o Barueri e se afasta do G-4 do Brasileiro

Foi o terceiro jogo consecutivo sem vitória do Internacional, que antes havia perdido para São Paulo e Botafogo. Com o empate, o oitavo na competição, a equipe colorada, sexta colocada, foi aos 53 pontos, três a menos que o Atlético-MG, que é o primeiro time que integra o grupo dos que estariam classificados para a Taça Libertadores da América de 2010. Já o Barueri foi aos 45 pontos, na 11ª posição.
Os dois times voltarão a campo no próximo fim de semana. No domingo, o Barueri receberá a visita do Botafogo, que luta para escapar do rebaixamento. No mesmo dia, o Internacional, no Beira-Rio, terá o Santos pela frente.
Andrezinho perde gol incrível e Lauro falha
As duas equipes entraram em campo com posturas táticas diferentes. O Barueri veio no 3-5-2, enquanto que no Internacional o técnico Mário Sérgio optou pelo 4-5-1, com Alecsandro sozinho no ataque. Na defesa, quem começou fazendo a lateral esquerda foi Fabiano Eller, com Kléber formando o trio de armadores com Giuliano e Andrezinho.
Quando a bola rolou, o time gaúcho foi com tudo para o ataque e, logo a um minuto, perdeu um gol inacreditável. Giuliano fez uma jogada brilhante pela direita, passou por três marcadores, invadiu a área e, na saída de Márcio, tocou para Andrezinho, que, livre de marcação na área e sem goleiro, fez o mais difícil e bateu por cima do gol.
E o ímpeto colorado parou por aí. Após o susto inicial, o Barueri saiu para o jogo e logo equilibrou a partida. Usando bastante o apoio dos laterais Bruno Ribeiro, pela direita, e Márcio Careca, pela esquerda, o caçula da Série A encurralou o rival gaúcho. E, aos 17 minutos, a superioridade se refletiu em vantagem no marcador: Márcio Careca recebeu cobrança de escanteio pela esquerda e bateu para o gol. O chute foi rasteiro, nas mãos do goleiro Lauro, que bateu roupa. A bola bateu na trave e entrou no canto direito. Ele ainda tentou esboçar uma reclamação, mas o auxiliar, bem colocado, correu para o meio-campo e confirmou o gol (reveja o lance ao lado).
Três minutos depois, o Barueri quase ampliou a vantagem. Em nova cobrança de escanteio de Márcio Careca pela esquerda, Daniel Marques subiu mais alto que a zaga colorada e testou por cima do gol, com muito perigo.
Em desvantagem, o técnico Mário Sérgio mudou o esquema tático da equipe, passando do 4-5-1 para o 3-5-2. Com isso, Fabiano Eller voltou a ser zagueiro e Kléber retornou para a ala esquerda. Mas isso não modificou o panorama da partida. O Colorado seguiu burocrático em campo, sem levar o menor perigo ao gol defendido por Márcio. Aos 36, Alecsandro marcou de cabeça, mas o árbitro Marcelo de Lima Henrique invalidou o lancecorretamente, já que o atacante estava impedido.
Empate colorado no segundo tempo
Para a etapa final, o Colorado voltou com novo esquema tático. Desta vez, no 3-5-2, já que o atacante Marquinhos ocupou a vaga de Andrezinho. O jogo ganhou em emoção, pois o time gaúcho tomou a iniciativa, enquanto que a equipe paulista passou a ter o contra-ataque à disposição.
Aos três minutos, o Inter teve novamente um gol anulado. Após cruzamento de Kléber pela esquerda, Alecsandro, impedido, completou para o gol. Corretamente, o auxiliar impugnou o lance.
A partida ficou aberta. O Barueri, quando tinha a posse de bola, atacava sempre pelo lado esquerdo, com o apoio de Márcio Careca. O Internacional, por sua vez, também buscava o ataque pela esquerda do seu ataque, onde Kléber e Marquinhos levavam ampla vantagem sobre a marcação de Bruno Ribeiro.
Para consertar a marcação defensiva, Mário Sérgio fez mais uma alteração. Ele sacou o apagado Daniel e colocou o volante Glaydson na lateral. Com isso, o Barueri não levou mais perigo. E como com a bola rolando não dava nada certo, o Inter passou a apostar na bola aérea. Foi deste jeito que chegou ao empate. Aos 20, Giuliano cobrou falta para a área, Márcio saiu errado, e Fabiano Eller, livre, cabeceou para o gol (reveja o gol ao lado).
A vantagem no marcador fez o panorama da partida mudar radicalmente. O Inter ganhou força em campo, enquanto que o Barueri recuou. Aos 32, Giuliano fez bela jogada pessoal, invadiu a área e só não marcou o segundo gol porque Márcio Careca fez um corte preciso na hora do arremate. Três minutos depois, Kléber assustou em chute de fora da área.
A pressão colorada seguiu até o fim. Aos 41, Kléber cobrou falta no ângulo esquerdo de Márcio, que voou e mandou para escanteio. Mas, no final, o time saiu de campo amargando o empate.
Ficha técnica:
BARUERI 1 x 1 INTERNACIONAL
BARUERI
Márcio; Xandão, André Luís e Daniel Marques; Bruno Ribeiro (Éder Sciola), Ralf, Éverton, Thiago Humberto e Márcio Careca; William (Otacílio Neto) e Flavinho (Henrique).
Técnico: Luiz Carlos Goiano.
INTERNACIONAL
Lauro; Daniel (Glaydson), Bolívar, Índio e Fabiano Eller; Andrezinho (Marquinhos), Sandro, Guiñazu, Giuliano e Kléber; Alecsandro.
Técnico: Mário Sérgio.
Gols: Márcio Careca, aos 17 minutos do 1º tempo e Fabiano Eller, aos 20 minutos do 2º tempo.
Cartões amarelos: Xandão (Barueri). Fabiano Eller e Bolívar (Internacional).
Estádio: Arena Barueri. Data: 08/11/2009.
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ).
Auxiliares: Marcelo Braz Mariano (RJ) e Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ).
Renda e Público: R$ 41.355,00 / 2.789 pagantes.