PARANÁ 3X0 CAMPINENSE
Vitória do Paraná decreta rebaixamento do Campinense para a Terceira Divisão
O Paraná não tem mais como conquistar o acesso para a Primeira Divisão nesta temporada, mas nem por isso facilitou para o Campinense e venceu os paraibanos por 3 a 0, nesta sexta-feira, no Durival Britto, em partida válida pela 36ª rodada da Série B do Brasileirão. Marcelo Toscano, Luís Henrique e Igor marcaram para os donos da casa, que passaram a ocupar a oitava colocação da tabela, com 51 pontos. A dois jogos do fim da competição, a equipe de Campina Grande é a vice-lanterna e soma 33 pontos, sem condições de escapar do rebaixamento para a Série C.
No sábado, dia 21, o Campinense recebe o também já rebaixado ABC, enquanto os paranistas pegam o Vila Nova, em Goiânia, ambos às 17h10m.
Os donos da casa abriram boa vantagem no primeiro tempo. Aos 31, Marcelo Toscano aproveitou a bola levantada na área e, de cabeça, abriu o placar. O zagueiro Luís Henrique ampliou, aos 44, desviando cruzamento da esquerda para dentro da meta paraibana.
PORTUGUESA 1X1 DUQUE DE CAXIAS
Lusa falha, só empata com o Duque de Caxias e tem chances remotas de subir
Não faltou luta, mas a competência esteve longe de ser o forte do time da Portuguesa na noite desta sexta-feira. No Canindé, a Lusa cometeu muitos erros, não teve sorte nas finalizações e só empatou com o Duque de Caxias, por 1 a 1, pela 36ª rodada da Série B. O resultado deixou o sonho dos paulistas de alcançar o G-4 muito distante, com 58 pontos. Na parte intermediária da tabela, a equipe carioca soma 48.
Na próxima rodada, a penúltima, a Portuguesa visita o Vasco no Rio, no próximo sábado. O Duque também vai jogar fora de casa, em Florianópolis, contra o Figueirense.
Confira a classificação atualizada da Série B do Brasileirão
Golaço do Duque abre o placar
Com a obrigação de vencer para se manter na briga pelo acesso, a equipe do técnico Vagner Benazzi partiu ao ataque desde o princípio do jogo. Aos nove minutos, Fellype Gabriel passou por três jogadores do Duque de Caxias, bateu de fora da área e por pouco não abriu o placar. Os chutes de longa distância foram a principal arma da Lusa, mas a pontaria não era das melhores.
Do lado dos visitantes, pontaria foi o que houve de melhor. Aos 33, o zagueiro Santiago decidiu se arriscar no ataque, ganhou a disputa de bola com Fernandinho pouco depois do meio-campo e chutou de muito longe. A bola encobriu o goleiro Muriel, que estava adiantado. Na saída para o intervalo, o jogador reconheceu que nem olhou para o gol.
- Não vi (o goleiro adiantado) porque estava de costas, mas peguei um belo chute e não deu para o Muriel – disse, em entrevista ao SporTV.
Lusa pressiona no segundo tempo e empata
A desvantagem fez a Portuguesa ser agressiva no estilo de jogo. E não foi fácil furar a retranca do Duque de Caxias. O gol de empate só saiu aos 33 minutos. Em cobrança de falta da Lusa, Leandro Teixeira abriu o braço na barreira dentro da área, tocou com a mão na bola, e o árbitro marcou o pênalti. Na cobrança, Fellype Gabriel deixou tudo igual: 1 a 1.
Daí em diante virou tudo ou nada. Chances foram criadas, mas não era mesmo dia de vitória dos donos da casa. Ygor teve ótima chance, aos 41, Fabrício e Dinei, nos acréscimos, também, mas os três erraram.
VASCO 2X1 AMÉRICA - RN
Time da virada, Vasco vence o América-RN e conquista título da Série B
Foi sofrido, foi suado. E foi como um verdadeiro time da virada, fazendo jus à música de sua torcida, que o Vasco cumpriu seu segundo grande objetivo traçado no dia 7 de dezembro de 2008, quando foi rebaixado. A vitória por 2 a 1 sobre o América-RN, conquistada nesta quarta-feira, no Maracanã, o time cruzmaltino alcançou, com duas rodadas de antecedência, o título do Campeonato Brasileiro da Série B, no dia em que vestiu pela primeira vez a camisa comemorativa do acesso à elite.
Com a vitória, o Vasco chegou aos 76 pontos e, assim, não pode mais ser alcançado pelo Guarani, que iniciou a 36ª rodada como segundo colocado. O Gigante da Colina sofreu um gol no primeiro tempo, mas após a expulsão de Leandro, do América-RN, alcançou a virada, com gols de Elton e Alex Teixeira, este aos 40 minutos da segunda etapa. O resultado garantiu o fim de um jejum de títulos que durava seis anos, desde a conquista do Campeonato Carioca de 2003.
O Vasco entrou em campo atrasado e pouco antes de a bola rolar, reuniu-se para a última corrente. Mas quando a partida começou, não mostrou-se com a concentração necessária para se isolar do clima de festa que tomava conta do Maracanã. Desde o início, a equipe mostrou-se dispersa e sem capacidade para fazer a transição da defesa para o ataque.
A opção pela escalação de Ernani no lugar de Allan, suspenso, num primeiro momento aparentou uma alternativa válida para a combinação de jogadas com Ramon pela esquerda. Numa delas, aos nove minutos, Elton quase marcou. No entanto, aos poucos a equipe foi apostando na individualidade, e os erros proporcionavam contra-ataques.
Mesmo com pênalti perdido, Vasco reage e garante vitória no fim
Foi num deles que o América abriu o placar, aos 13 minutos. Após jogada pelo lado esquerdo, Lúcio recebeu passe de Somália dentro da área, venceu a marcação de Titi e chutou no canto de Fernando Prass, fazendo 1 a 0. Apesar da apatia da equipe, a torcida do Vasco não se entregou, e logo incentivou, pedindo a virada.
Mas a equipe não se mostrava contagiada pelas vozes da arquibancada. Assim, o que eram incentivos transformaram-se em vaias, em protesto contra a falta de coordenação do Vasco, que levava perigo apenas nas jogadas de bola parada. Do outro lado, o América se aproveitava dos erros do adversário e controlou sua vantagem até o intervalo.
O Vasco voltou para o segundo tempo com Fumagalli no lugar de Ernani, e a mudança não demorou muito a fazer efeito. Logo aos 20 segundos, Fumagalli foi derrubado na área, e o árbitro marcou pênalti. O zagueiro Leonardo, autor da infração, já havia recebido cartão amarelo e, por isso, foi expulso. Seria o início perfeito de uma reação, não fosse a má cobrança de Elton, que não é o batedor oficial, mas que depois do acesso cruzmaltino passou a ser o responsável pelas penalidades, por ter como objetivo a artilharia da Série B. O goleiro Rodolpho voou em seu canto direito e impediu o empate.
A partir de então, o clima de tensão tomou conta do Maracanã, dentro e fora do campo. Os jogadores do Vasco aparentavam nervosismo, se precipitando nos passes e chutes a gol. Mas não demorou muito para que o time da Colina tivesse uma outra grande oportunidade de empatar. Carlos Alberto chamou a responsabilidade e, depois de arriscar uma jogada, foi derrubado dentro da área por Julio Terceiro e o árbitro assinalou pênalti. À beira do campo, o técnico Dorival Júnior insistia para que o capitão fosse o autor da cobrança, embora Elton tenha se apresentado. Mas Carlos Alberto chegou perto do centroavante, conversou e abriu mão da função. Dessa vez, Elton optou pelo canto esquerdo de Rodolpho e igualou o marcador, aos 15 minutos.
O Vasco, no entanto, não conseguiu, de forma imediata, se fazer valer dessa empolgação para logo garantir a virada. A equipe continuava dispersa e atacando de forma desorganizada. O técnico Dorival Júnior, que já havia arriscado ao substituir o zagueiro Vilson por Philippe Coutinho, abriu muito mais o time trocando Fagner por Aloísio.
Mas foi no momento que o jogo mostrava-se mais amarrado, um lance de habilidade individual resolveu. Alex Teixeira recebeu na entrada da área, deu um drible em seu marcador e chutou rasteiro. A bola andou lentamente e encontrou a rede do lado direito de Rodolpho. Era a virada vascaína, que garantiu o título da Série B e fez explodir o grito da torcida: "o campeão voltou!"
Ficha técnica:
VASCO 2 x 1 AMÉRICA - RN
VASCO
Fernando Prass, Fagner (Aloísio), Vilson (Philippe Coutinho), Titi e Ramon; Nílton, Souza, Ernani (Fumagalli) e Carlos Alberto; Alex Teixeira e Elton.
Técnico: Dorival Júnior.
AMÉRICA - RN
Rodolpho, Thoni, Leandro, Edson Rocha e Jackson; Julio Terceiro (Ramires), Ricardo Oliveira, Somália e Juninho (Wilton Goiano); Lúcio e André Luiz (Geovane).
Técnico: Francisco Diá.
Gols: Lúcio, aos 13 minutos do primeiro tempo; Elton, aos 15, e Alex Teixeira, aos 40 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Alex Teixeira (Vasco); Leandro, Ricardo Oliveira, Julio Terceiro, Edson Rocha (América-RN).
Cartão vermelho: Leandro (América-RN).
Público: 50.237 pagantes (52.985 presentes). Renda: R$ 746.330,00.
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). Data: 13/11/2009.
Árbitro: José Henrique de Carvalho (SP).
Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e Nilson de Souza Monção (SP).
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