domingo, 29 de novembro de 2009

37 Rodada:Série A

AVAÍ 2X2 SANTOS
Com um a menos, Peixe busca empate com Avaí na Ressacada



Mesmo jogando com um jogador a menos desde os 31 minutos do primeiro tempo, quando Adaílton foi expulso, o Santos conseguiu se superar e empatou um jogo que parecia perdido. O Avaí saiu vencendo por 2 a 0, mas o Peixe buscou o 2 a 2, neste domingo, na Ressacada, em Florianópolis. O resultado foi o suficiente para o Alvinegro, agora com 49 pontos, garantir matematicamente uma vaga na Copa Sul-Americana de 2010. Já o Avaí, com 54, em nono lugar, já estava certo na competição continental.

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O jogo marcou a despedida do técnico Silas, que deixa o Avaí e deverá acertar com o Grêmio nesta semana. Após a partida, o treinador deu volta olímpica e foi saudado pelos torcedores.

Santos vacila e Avaí abre vantagem

Avaí e Santos entraram em campo sem pretensões. O time catarinense já tinha vaga na Copa Sul-Americana garantida. O Peixe, não. Mas os alvinegros pareciam não estar nem aí. Desligados, errando passes primários, os visitantes deram dois gols para o adversário em apenas seis minutos de jogo.

Aos 2, o lateral-esquerdo Léo exagerou na força e fez pênalti no atacante Cristian, que bateu bem, no canto direito, e abriu o placar. Aos 6, foi a vez do outro ala santista vacilar. Pará tentou sair driblando adversários no campo de defesa. Pagou o preço da ousadia e perdeu a bola para Muriqui, que tabelou, invadiu a área e tocou na saída de Felipe. O goleiro desviou, mas ela sobrou para Cristian marcar seu segundo gol no jogo.

O Santos tinha o domínio da posse de bola e trocava mais passes. No entanto, sem ameaçar o gol de Eduardo Martini. Os toques eram de lado, sem muita objetividade. A dupla de volantes do Avaí, Léo Gago e Ferndinando, marcava bem os meias alvinegros, Paulo Henrique Ganso e Madson. Assim, Kléber Pereira, isolado, era obrigado a buscar a bola, atrasando demais o jogo santista. O time da Ressacada, então, conseguia roubar a bola com facilidade e se lançava em contra-ataques sempre com perigo.

Apesar do melhor momento do Avaí no jogo, o Peixe conseguiu diminuir, aos 28. Rodrigo Mancha fez jogada individual pela direita, invadiu a área e foi derrubado por Rafael. Pênalti, que Kléber Pereira cobrou bem, diminuindo o prejuízo santista.

Quando parecia que o Santos poderia equilibrar a partida, Adaílton foi expulso aos 31 minutos, pelo acúmulo de dois cartões amarelos. O técnico Vanderlei Luxemburgo, então, teve de tirar Madson para colocar Edu Dracena, e assim, recompor a zaga.

Com um jogador a mais, o Avaí intensificou sua pressão e obrigou Felipe a fazer boas defesas. O Peixe apostava nos contra-ataques, mas sofria com os passes desperdiçados. Quando houve acerto, aos 45, Kléber Pereira perdeu uma chance incrível. Neymar largou o camisa 9 na cara do gol. O artilheiro, dentro da área, dominou, ajeitou o corpo, preparou o chute, mas pegou totalmente errado e o chute saiu torto.

Peixe tenta apertar, mas cansa

O segundo tempo começou bem movimentando. Apesar de ter um jogador a menos, o Santos jogava de igual para igual e tentava empatar a partida. Teve duas boas chances: a primeira aos 15, quando Neymar cobrou falta da esquerda e quase surpreendeu Martini, que conseguiu espalmar. Depois, aos 16, foi a vez de Kléber Pereira desperdiçar mais uma chance. Após bola cruzada da direita, a bola sobrou para o atacante, que, livre, cabeceou para fora. O Avaí tentava responder nos contra-ataques. Aos 17, Capixaba apareceu livre dentro da área, dominou e chutou para fora.

O jogo passou a ter a seguinte tônica: o Avaí tinha o domínio da posse de bola e criava chances. Enquanto o goleiro Felipe segurava a onda lá atrás, o Peixe ia se virando nos contra-ataques. Aos 38, Edu Dracena subiu livre e cabeceou com estilo, obrigando Martini a fazer grande defesa. Em seguida, aos 39, veio o empate. Paulo Henrique chutou da entrada da área, colocado, e acerto o canto esquerdo do goleiro da equipe catarinense, que nem se mexeu.

Nos últimos minutos, o jogo ficou lá e cá, bastante movimentado. Aos 41, Anderson cabeceia à queima-roupa e Felipe opera um milagre, tirando uma bola que ultrapassava a linha.


Ficha técnica:
AVAÍ 2 x 2 SANTOS
AVAÍ
Eduardo Martini, Rafael, Augusto, Anderson e Luis Ricardo (Leonardo); Ferdinando, Léo Gago, Caio e Muriqui; Eltinho (Uendel) e Cristian (Fabinho Capixaba).
Técnico: Silas.
SANTOS
Felipe, Pará, Adaílton, Eli Sabiá e Léo; Rodrigo Mancha (Róbson), Rodrigo Souto, Paulo Henrique Ganso e Madson (Edu Dracena); Neymar (Felipe Azevedo) e Kléber Pereira.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Gols: Cristian, aos 3 e 6, Kléber Pereira, aos 28 do primeiro tempo; Paulo Henrique, aos 39 do segundo tempo
Cartões amarelos: Adaílton, Paulo Henrique Ganso, Edu Dracena (Santos), Anderson, Léo Gago (Avaí).
Cartão vermelho: Adaílton (Santos).
Estádio: Ressacada, em Florianópolis. Data: 29/11/2009.
Árbitro: Leonardo Gaciba da Silva (RS).
Auxiliares: Julio Cesar Rodrigues Santos (RS) e Jose Antonio Chaves Franco Filho (RS).


PALMEIRAS 3X1 ATLÉTICO - MG
Palmeiras vence o Galo, com golaço de Diego Souza, e segue na briga pelo título



As esperanças do Palmeiras de conquistar o título do Campeonato Brasileiro foram reativadas na tarde deste domingo. No último encontro com a sua torcida na temporada, o time venceu o Atlético-MG por 3 a 1 e derrubou um concorrente na briga por uma vaga na Taça Libertadores de 2010. Chegou à terceira colocação, com 62 pontos, dois atrás do líder Flamengo e empatado com o Internacional, que tem maior número de vitórias (18 contra 17).

Quem foi ao Palestra Itália ainda viu uma obra-prima de Diego Souza, que aproveitou um bola interceptada por Carini e fez um gol de quase do meio-campo. Cleiton Xavier e Vagner Love também marcaram, com Diego Tardelli anotando para os visitantes.

Na próxima rodada, a última da competição, o Palmeiras terá uma verdadeira decisão contra o Botafogo, no Rio de Janeiro. Sem qualquer pretensão, com 56 pontos, o Atlético-MG se despedirá da sua torcida contra o Corinthians, em Belo Horizonte. Todos os jogos serão às 17h de domingo.

Palmeiras eletrizante

O mosaico feito pela torcida palmeirense, formando a palavra “vergonha”, parece ter mexido com o brio dos jogadores. Tanto que logo no primeiro giro do ponteiro com a bola rolando, o Alviverde já abria o placar. Cleiton Xavier, que voltou a jogar depois de pouco mais de um mês parado por conta de uma lesão, recebeu bom cruzamento de Deyvid Sacconi e não deixou a oportunidade passar: 1 a 0.

Apesar do gol cedo, o Atlético-MG não se intimidou e assustou aos quatro minutos, quando Carlos Alberto quase marcou, depois de passe de Tardelli. O empate veio aos 12, com o artilheiro atleticano. Aproveitando lançamento preciso de Eder Luis, ele venceu com certa facilidade o goleiro Marcos para fazer 1 a 1. O gol pareceu um balde de água fria nos ânimos dos palmeirenses, que passaram a ficar apreensivos.

A tensão, porém, durou quatro minutos. Diego Souza tentou lançar Vagner Love, que perdeu a dividida para o goleiro Carini. Mas o arqueiro atleticano não contava que seu desvio fosse cair novamente nos pés de Diego. Preciso, seco e frio. Assim foi o chute do camisa 7 alviverde, do meio-campo, deixando aos defensores mineiros somente a torcida para que a bola não entrasse. Pois ela entrou e o Palmeiras abriu 2 a 1.

- Foi um gol bonito - limitou-se a dizer Diego Souza, na saída para o intervalo.

Mesmo com o placar desfavorável, o Atlético-MG não se acanhou. Sempre com Tardelli e Eder Luis, os mineiros buscaram a todo custo o empate. Aos 20, o camisa 9 alvinegro quase conseguiu, chutando no cantinho direito da meta palmeirense. Mas a bola foi defendida por Marcos.

A torcida palmeirense, que já havia comemorado os dois gols do Goiás sobre o São Paulo, ainda teve tempo para celebrar mais um do seu time. Contestado pelos torcedores nos últimos dias pela fama de baladeiro, Vagner Love encerrou um jejum de cinco jogos sem gol. Recebeu de Sacconi e foi preciso na conclusão, fazendo 3 a 1 e buscando a paz com a arquibancada. Beijou escudo, fez coração com as mãos e foi abraçado pelos companheiros.

Palmeiras cozinha o Galo

Na segunda etapa, o jogo ficou mais morno para as duas equipes. Enquanto o Palmeiras tentava administrar o placar, o Atlético-MG buscava diminuir a diferença, sempre com Tardelli. Mas foi o Alviverde que arriscou primeiro, com Vagner Love, aos 11 minutos. Ele recebeu lançamento de longa distância, aproveitou a bobeira de Thiago Feltri e cruzou rasteiro para a área. Nenhum palmeirense se apresentou para arriscar o chute.

Tentando controlar mais o meio-campo, Celso Roth optou pela entrada de Ricardinho e Correa nas vagas de Márcio Araújo e Eder Luis. Mas o Atlético-MG seguia com pouca posse de bola no setor, e o time só levava perigo quando Tardelli voltava para buscar jogo.

O jogo seguia com domínio maior do Palmeiras, que controlou o ímpeto do Galo. Em dados momentos, a torcida ficava quieta no Palestra, só assistindo ao jogo. Reclamava vez ou outra da marcação de uma falta ou quando Muricy Ramalho chamou o zagueiro Marcão para substituir Maurício Ramos, que voltava de uma lesão depois de dois meses. E vibrou quando o Goiás ampliou a conta sobre o São Paulo, arquirrival na briga pelo título brasileiro.

Com 3 a 1 no placar e o jogo administrado, os palmeirenses se despediram do seu estádio em 2009 de bem com a torcida. O Atlético-MG, por sua vez, encerrou seu sonho de disputar a Taça Libertadores do ano que vem. Ainda houve tempo para Carlos Alberto ser expulso depois de entrada forte em Wendel, já aos 46 minutos.


Ficha técnica:
PALMEIRAS 3 x 1 ATLÉTICO - MG
PALMEIRAS
Marcos; Figueroa, Maurício Ramos (Marcão), Danilo e Wendel; Sandro Silva, Edmílson, Deyvid Sacconi e Cleiton Xavier (Souza); Diego Souza (Oritgoza) e Vagner Love.
Técnico: Muricy Ramalho.
ATLÉTICO - MG
Carini; Carlos Alberto, Werley. Benitez e Thiago Feltri (Rentería); Jonilson, Márcio Araujo (Ricardinho), Renan e Evandro; Éder Luis (Corrêa) e Diego Tardelli.
Técnico: Celso Roth.
Gols: Cleiton Xavier, a 1min, Diego Tardelli, aos 12min, Diego Souza, aos 16min, e Vagner Love, aos 45min do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Carlos Alberto, Thiago Feltri e Evandro (Atlético-MG).
Cartão vermelho: Carlos Alberto (Atlético-MG).
Estádio: Palestra Itália. Data: 29/11/2009.
Árbitro: Sandro Meira Ricci.
Auxiliares: Erich Bandeira e Enio Ferreira de Carvalho.
Público: 25.462 pagantes. Renda: R$ 583.961,24.


SANTO ANDRÉ 5X3 NÁUTICO
Em partida muito tensa, Santo André goleia e rebaixa o Náutico



A vitória do Santo André por 5 a 3 sobre o Náutico, na tarde deste domingo, trouxe esperança e tristeza após o apito final do árbitro Leandro Pedro Vuaden. Enquanto o Ramalhão ainda sonha com a permanência na Série A do Campeonato Brasileiro, o Timbu viu suas chances se desfazerem e está rebaixado para a Segunda Divisão em 2010. Com 41 pontos, a equipe pernambucana não tem mais como alcançar o Coritiba, que é primeiro time fora da zona perigosa com 44. Já o time paulista chegou aos 41 e respira.

Na próxima rodada o Santo André visita o Internacional, domingo, às 17h, no Beira-Rio, No mesmo dia e horário, o Náutico recebe o Avaí.

A missão é extremamente complicada: além de derrotar o Colorado, o Ramalhão precisa torcer por uma derrota de Botafogo ou de Coritiba diante de Palmeiras (Engenhão) e Fluminense (Couto Pereira), respectivamente.
Antes da partida o volante Fernando, de 42 anos, recebeu uma homenagem da diretoria do Santo André devido ao seu último jogo como profissional de futebol. Ele iniciou a carreira em 1987, no Uberlândia (MG). No início da década de 90, atuou pelo Mogi Mirim. Na sequência, defendeu Portuguesa, Guarani e Avispa Fukuoka, do Japão, na sua única experiência internacional, em 1998. Em 2000, jogou no Palmeiras e chegou à final da Taça Libertadores, perdendo o título para o Boca Juniors. Ainda jogou por Botafogo e Marília antes de aceitar o projeto do Santo André.

Tensão e muitos gols

Na entrada de campo podia-se perceber a ansiedades dos jogadores de ambas as equipes que precisavam de uma vitória a qualquer preço. A tensão tomava conta dos times e influenciou nos minutos iniciais do jogo. Os jogadores cometiam muitas faltas e foi de uma que o Santo André abriu o placar. Aos três minutos, Marcelinho Carioca cobrou e Nunes subiu mais do que a zaga para fazer de cabeça.

O Náutico sentiu o gol e não conseguia um rendimento bom. O Ramalhão aproveitou para ampliar, aos 18. Wanderley recebeu bom passe dentro da área e concluiu na saída do goleiro. O técnico Geninho reclamou muito na lateral pedindo vontade aos jogadores do Náutico e surtiu efeito. Carlinhos Bala aproveitou uma cobrança de falta para diminuir. O atacante cobrou com categoria sem chances para o goleiro Neneca.

A torcida do Santo André nem teve tempo para lamentar. No ataque seguinte, o Ramalhão fez o terceiro. Wanderley recebeu um lateral, avançou e tocou por cima do goleiro para marcar um golaço. No mesmo instante o Coritiba levava o segundo gol do Cruzeiro e mantinha viva as chances do Santo André.

Segundo tempo movimentado

A etapa final começou movimentada. Logo aos 12 minutos, Rômulo arriscou de fora da área e o goleiro Glédson aceitou cometendo o conhecido 'frango'. 4 a 1 para o Santo André. O Timbu não se abalou e diminuiu no ataque seguinte. Anderson Lessa, que havia entrado no lugar de Irênio fez o dele aproveitando um lance confuso na área do Ramalhão.

Mesmo com o lance, o Santo André se manteve melhor. Aos 29, o atacante Nunes aproveitou um cruzamento pela direita e fez seu segundo gol na partida e o quinto do time. Cinco minutos depois, Nilson ainda conseguiu diminuir para o Náutico. O jogador aproveitou um rebote da trave e completou para o fundos das redes.

O atacante Carlinhos Bala, que havia sido substituido, estava emocionado no banco de reservas. O Náutico não conseguiu uma reação e está rebaixado para a Série B.


Ficha técnica:
SANTO ANDRÉ 5 x 3 NÁUTICO
SANTO ANDRÉ
Neneca; Rômulo, Marcel, Vinícius e Arthur; Ricardo Conceição, Júnior Dutra (Ricardo), Camilo e Marcelinho Carioca; Nunes e Wanderley (Rodriguinho).
Técnico: Sérgio Soares.
NÁUTICO
Glédson; Patrick, Cláudio Luiz, Márcio e Michel; Nilson, Rudnei (Kuki), Juliano e Irênio (Anderson); Carlinhos Bala (Mariano)e Ferreira.
Técnico: Geninho.
Gols: Nunes, aos três minutos do primeiro tempo; Wanderley, aos 18, Carlinhos Bala, aos 29, e Wanderley, aos 36. Rômulo, aos 12, e Anderson Lessa, aos 16, e Nunes, aos 30, e Nilson, aos 34, do segundo tempo.
Cartões amarelos: Marcel (S) e Juliano (N).
Estádio: Bruno José Daniel. Data: 29/11/2009.
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden .
Auxiliares: Márcio Eustáquio S. Santiago e Paulo Ricardo Silva Conceição.


GRÊMIO 4X2 BARUERI
Grêmio vence Barueri e se torna primeiro mandante invicto dos pontos corridos



Sem ambições no campeonato, o Grêmio fez sua última partida no Olímpico na temporada e se tornou o primeiro clube a terminar uma edição do Brasileiro de pontos corridos invicto como mandante, na vitória por 4 a 2 sobre o Barueri, neste domingo, pela 37ª rodada. Antes da partida, homenagens para o meia Tcheco, que está de saída do clube e se despediu da torcida gaúcha.

Com o resultado, o Tricolor chegou a 55 pontos e ocupa a sétima colocação da tabela. Os paulistas, com 48, estão na 12ª posição. No domingo, dia 6 de dezembro, pela última rodada, o Grêmio vai ao Maracanã enfrentar o Flamengo, e o Barueri recebe o Atlético-PR, ambos às 17h (de Brasília).



Tricolor ataca com facilidade

Numa verdadeira demonstração da facilidade que teria na primeira etapa, o Tricolor só precisou de seis minutos para abrir o placar. Fábio Rochemback avançou pela intermediária e esticou na área para Douglas Costa, com categoria, chutar no ângulo direito do goleiro Renê.

Aos 11, Val Baiano perdeu uma chance incrível de empatar a partida. Após cruzamento da direita e falha grosseira de Rafael Marques, o atacante do time paulista, livre na pequena área, carimbou o travessão de Victor. O goleiro gremista apareceu bem aos 17, e defendeu cabeçada de Daniel Marques. E foi só, para os visitantes.

Os gaúchos ampliaram aos 18. Adílson recebeu pela esquerda, na entrada da área, e mandou uma bomba certeira, desta vez no ângulo esquerdo de Renê.

O Barueri não oferecia resistência e o Grêmio tinha tranqüilidade para chegar ao ataque. Aos 32, em nova jogada de Rochemback, Souza recebeu pela direita, driblou Xandão dentro da área, e fez o terceiro.

Ritmo cai, e Barueri encosta

Para a segunda etapa, Tcheco entrou no lugar de Maylson, para se despedir da torcida do Grêmio. Mas foi o Barueri que balançou as redes. Fábio Rochemback derrubou Flavinho dentro da área e a arbitragem assinalou o pênalti. Na cobrança, Val Baiano chutou forte no meio e marcou.

Com os gremistas administrando a vitória e os visitantes sem força de reação, o ritmo do jogo caiu. Aos 20 minutos, o árbitro fez uma parada técnica para os times se refrescarem.

Aos 34, os donos da casa ligaram o sinal de alerta. Victor saiu mal do gol e Flavinho foi à linha de fundo e cruzou rasteiro para Fabiano, com o gol vazio, marcar o segundo.

Mas a força do Grêmio voltou a aparecer, em jogada com assinatura argentina. Já nos acréscimos, aos 46, Herrera achou Maxi López na pequena área e o atacante fez o quarto.


Ficha técnica:
GRÊMIO 4 x 2 BARUERI
GRÊMIO
Victor, Mário Fernandes, Rafael Marques, Rever e Fábio Santos; Adílson, Fábio Rochemback (Herrera), Maylson (Tcheco) e Souza; Douglas Costa (Túlio) e Maxi López.
Técnico: Marcelo Rospide.
BARUERI
Renê, Daniel Marques, Leandro Castan e Xandão; Eder, Ralf, Ewerton (Cléverson), Thiago Humberto e Márcio Hahn (Henrique Dias); Flavinho (Willian) e Val Baiano.
Técnico: L. C. Goiano.
Gols: Douglas Costa, aos seis, Adílson, aos 17, e Souza, aos 32 minutos do primeiro tempo. Val Baiano, aos 12 e aos 34, e Maxi López, aos 46 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Fábio Santos, Fábio Rochemback (Grêmio); Daniel Marques, Ralf, Ewerton (Barueri).
Estádio: Olímpico. Data: 29/11/2009.
Árbitro: Pericles Bassols Pegado Cortez.
Auxiliares: Alcides Zawaski Pazetto (SC) e Neuza Ines Back (SC).


ATLÉTICO - PR 2X0 BOTAFOGO
Atlético-PR vence, se salva da degola, e Botafogo volta à zona de rebaixamento



Num dia de futebol feio, valeu o esforço da equipe que mostrou maior organização, atenção e que contou com a força de sua torcida. O Atlético-PR garantiu permanência na Série A ao vencer por 2 a 0 o Botafogo, neste domingo, na Arena da Baixada, em Curitiba. O resultado, por outro lado, deixou o Alvinegro seriamente ameaçado de rebaixamento, faltando uma rodada para o fim do Campeonato Brasileiro.

Com 47 pontos somados, o Atlético chegou ao 14º lugar e não pode mais entrar na zona de rebaixamento por causa das 13 vitórias conquistadas. Já o Botafogo foi prejudicado também pela vitória do Fluminense, que o levou de volta à zona de rebaixamento. Agora na 17ª posição, com 44 pontos, o Alvinegro ainda depende apenas de seu resultado para permanecer na elite em 2010: precisa vencer o Palmeiras no próximo domingo, no Engenhão.

Apesar da movimentação e da luta dos jogadores, a partida teve péssimo nível técnico no primeiro tempo. Com muitos erros de passe, as duas equipes tiveram poucas chances claras de gol. O Botafogo entrou em campo com o claro propósito de segurar a bola, enquanto o Atlético, empurrado por sua torcida, tentava construir logo uma vantagem. Mas foi o Alvinegro que assustou aos três minutos, depois que Lucio Flavio cobrou escanteio e Fahel acertou uma cabeçada na trave. No rebote, o camisa 10 cruzou novamente, e desta vez foi Wellington quem desperdiçou a cabeçada, mesmo sem marcação.

O Atlético-PR não conseguia se livrar da forte marcação do Botafogo e criava oportunidades se aproveitando dos contra-ataques. A primeira oportunidade do time da casa aconteceu aos 12 minutos, quando Márcio Azevedo driblou Alessandro dentro da grande área e chutou, mas a bola foi desviada pela zaga antes de chegar ao goleiro Jefferson.

À beira do campo, Estevam Soares cobrava pressa dos jogadores do Botafogo, talvez já sabendo que Fluminense e Coritiba venciam suas partidas. No entanto, os alvinegros valorizavam cada cobrança de tiro de meta ou de lateral, mostrando satisfação com o empate sem gols. Aos poucos, o time visitante foi aparentando acomodação e, assim, dando espaços ao Atlético.

Foi exatamente aproveitando a marcação pouco eficiente do Botafogo que o Atlético abriu o placar, aos 39 minutos. Após uma saída errada do Alvinegro, Paulo Baier recebeu pelo lado direito, venceu Leandro Guerreiro e tocou rasteiro para Wallyson, que apareceu na área em velocidade e escorou para fazer 1 a 0. Neste momento, a torcida atleticana já começava a se irritar com os erros de seus jogadores.

Pouco antes do apito final, os jogadores reclamaram com o árbitro Wilson Luiz Seneme, que não aplicou o que seria o segundo cartão amarelo a Wallyson por ele ter colocado a mão na bola, segundo o Botafogo, de propósito. O atacante do Furacão foi advertido anteriormente por tirar a camisa ao comemorar o gol.

Paulo Baier marca na segunda etapa e garante vitória do Atlético-PR

O segundo tempo começou com o Atlético tendo a maior preocupação em tocar a bola e administrar sua vantagem. Mas a inoperância do Botafogo era tão grande, principalmente seu ataque, que a equipe da casa sentiu-se confortável para atacar. Aos cinco minutos, os jogadores rubro-negros reclamaram de um pênalti que teria sido cometido por Fahel em Valencia, mas o árbitro nada marcou.

Logo em seguida, Estevam Soares mudou a estrutura da equipe ao substituir o nulo Ricardinho por Jônatas. Assim, Fahel foi recuado para a zaga, Renato adiantado para o ataque, e o Botafogo passou atuar no 3-5-2. Mas neste momento, nenhuma modificação era eficaz, pois o Alvinegro estava nervoso em campo e cometendo erros primários de passe.

Diante da apatia do Botafogo, o Atlético-PR não precisou de muito esforço para marcar seu segundo gol, aos 19 minutos. Wallyson recebeu cruzamento de Marcinho da direita e, livre, escorou de cabeça para Paulo Baier, que subiu mais do que Leandro Guerreiro e cabeceou no canto direito de Jefferson.

Como última tentativa, o técnico Estevam Soares promoveu a entrada de Reinaldo, mas por cuasa da péssima organização da equipe, o atacante teve poucas chances de ajudar a equipe. A partida terminou com muita festa, gritos de olé dos atleticanos e drama para os alvinegros.


Ficha técnica:
ATLÉTICO - PR 2 x 0 BOTAFOGO
ATLÉTICO - PR
Galatto (Neto), Rhodolfo, Nei e Bruno Costa; Wesley, Valencia, Alex Sandro (Rafael Miranda), Paulo Baier e Márcio Azevedo; Marcinho e Wallyson (Rodrigo Tiuí).
Técnico: Antônio Lopes.
BOTAFOGO
Jefferson, Alessandro (Thiaguinho), Emerson, Wellington e Diego (Reinaldo); Leandro Guerreiro, Fahel, Lucio Flavio e Renato; Ricardinho (Jônatas) e Victor Simões.
Técnico: Estevam Soares.
Gols: Wallyson, aos 39 minutos do primeiro tempo; Paulo Baier, aos 19 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Wallyson, Paulo Baier, Nei (Atlético-PR); Emerson (Botafogo). Público: 21.592 pagantes (22.762 presentes). Renda: R$ 443.210,00.
Estádio: Arena da Baixada, em Curitiba (PR). Data: 29/11/2009.
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (Fifa/SP).
Auxiliares: Ednilson Corona (Fifa/SP) e Márcio Luiz Augusto (SP).


SPORT 1X2 INTERNACIONAL
Inter vira sobre o Sport e precisa da ajuda do Grêmio para ser campeão



Enquanto há vida, há esperança. Neste domingo, o Inter precisou sofrer como há anos não sofria para vencer o Sport por 2 a 1 na Ilha do Retiro, com gol de falta de Andrezinho, e seguir com condições matemáticas de ser campeão brasileiro. Dos resultados paralelos, faltou o tropeço do Flamengo, que venceu o Corinthians por 2 a 0. Os cariocas venceram o Corinthians e têm o título nas mãos. Detalhe: o Colorado, para ser campeão, conta com o Grêmio, que visita o Rubro-Negro na última rodada, no Maracanã.

Com o resultado, o Inter fecha a rodada na vice-liderança, dois pontos atrás do Flamengo. Se vencer o Santo André na última rodada, o Colorado precisa de um empate dos cariocas para ser campeão brasileiro após 30 anos. A vaga na Libertadores está praticamente garantida graças a uma diferença de 14 gols de saldo entre os gaúchos e o Cruzeiro, quinto colocado.

O jogo foi de extrema tensão. Muito mal no primeiro tempo, o Inter saiu perdendo e virou na etapa final, com Kleber e Andrezinho.

Perdido, Inter larga atrás no primeiro tempo

Era de se esperar um primeiro tempo de D’Alessandro, Alecsandro, Guiñazu, Kleber. Mas foi de Vandinho, Wilson, Fininho, Fabiano. O Inter passou a semana falando em ser campeão. E foi a campo para uma etapa inicial que beira o ridículo. Não jogou nada. Absolutamente nada. Parecia que o Colorado era o time matematicamente rebaixado, sem nada a fazer no Brasileirão, não o Sport.

O Leão saiu na frente. E foi justo, assim como seria justo se tivesse feito outros mais. O time de Mário Sérgio esteve perdido. O lado esquerdo defensivo foi uma avenida dedicada à passagem de Wilson. D’Alessandro se deu bem em todos os dribles que tentou. E errou todos os passes na sequência. Giuliano e Marquinhos correram, tentaram criar, lutaram para auxiliar Alecsandro. Mas não conseguiram. Sandro, inexplicavelmente mais avançado do Guiñazu, perdeu sua função natural.

E o Sport foi guerreiro. Convivendo com a dor do rebaixamento, desfalcado de uma penca de jogadores, não se furtou a correr. O domínio no primeiro tempo foi dos pernambucanos. Desde o início da partida, estava escrito que o Leão faria um gol.

O Inter até teve chances. Alecsandro tentou duas vezes no início do jogo. Errou ambas. D’Alessandro foi outro a arriscar chutes de longe, mas sem sucesso. A principal chance foi aos 34 minutos. Magrão buscou cabeceio de Alecsandro. Marquinhos, no rebote, não conseguiu concluir.

Conforme passava o tempo, mais o Inter se atirava ao ataque, e mais o Sport ficava perto do gol. O time da casa sempre foi ameaçador. O gol, saído aos 40 minutos, não foi surpresa. Fininho mandou na área, a zaga comeu mosca, César desviou e Vandinho completou. Os jogadores do Inter ficaram estáticos, boquiabertos com o que estava acontecendo, enquanto os rubro-negros comemoravam.

Em vez de melhorar, o Colorado piorou ao levar o gol. Logo depois de ser vazado, Lauro fez pênalti visível em Vandinho. O árbitro não deu nada. Wilson ainda perderia gol claro antes de terminar um primeiro tempo trágico para o Inter.

Inter vira!

Mário Sérgio percebeu o tamanho do estrago causado pelo primeiro tempo e voltou do intervalo com duas novidades no time. Saíram Danilo Silva e Marquinhos, entraram Glaydson e Edu. A ideia era deixar o time mais ofensivo. Na prática, seguiu o panorama da etapa inicial, com o Colorado atacando e convivendo com o contragolpe rubro-negro como veneno.

A diferença é que o Inter conseguiu fazer o gol. Aos 22 minutos, Kleber recebeu de Giuliano pela esquerda, avançou em diagonal e mandou na saída do goleiro Magrão. Era o empate colorado.

Renasceu a esperança. O Inter não quis saber dos riscos que fatalmente correria: se atirou ao ataque do jeito que deu, em busca de uma vitória essencial. Alecsandro, com 28 minutos, mandou cabeceio no canto esquerdo de Magrão. No momento em que a bola acertou a trave e não quis entrar, o título parecia virar pó. Mas aí apareceu o pé milagroso de Andrezinho. Em cobrança de falta de perfeita, aos 39, ele manteve o Inter na briga. E enquanto há vida, há esperança.


Ficha técnica:
SPORT 1 x 2 INTERNACIONAL
SPORT
Magrão, Igor, César e Durval; Frei, Zé Antônio, Fininho, Fabiano e Dutra; Wilson e Vandinho.
Técnico: Levi Gomes.
INTERNACIONAL
Lauro, Danilo Silva, Índio, Bolívar e Kleber; Sandro, Guiñazu, Giuliano, D’Alessandro e Marquinhos (Edu); Alecsandro.
Técnico: Mário Sérgio.
Gols: Vandinho, aos 40 minutos do primeiro tempo; Kleber, aos 22, Andrezinho, aos 39 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Zé Antônio, Freire (Sport); Sandro, Glaydson, Guiñazu (Inter).
Estádio: Ilha do Retiro. Data: 29/11/2009.
Árbitro: Paulo Cesar Oliveira (SP).
Auxiliares: Vicente Romano Neto (ES) e Carlos Augusto Nogueira Junior (SP).


GOIÁS 4X2 SÃO PAULO
De virada, São Paulo perde jogo, liderança e vê o heptacampeonato ficar mais longe



O heptacampeonato nacional está mais distante do São Paulo. Líder até a penúltima rodada do Campeonato Brasileiro, o Tricolor perdeu a segunda partida consecutiva ao ser batido por 4 a 2, de virada, pelo Goiás, em um emocionante jogo na tarde deste domingo, no estádio Serra Dourada. Agora, depende de derrotas do novo líder, Flamengo; do vice, Internacional; e do terceiro colocado, Palmeiras, no próximo fim de semana, para conquistar o quarto título nacional consecutivo. Washington abriu o placar (o atacante fez também o segundo), mas Vítor, Rithelly, Fernandão e Léo Lima viraram para os esmeraldinos.

Com o novo tropeço (havia perdido para o Botafogo), o São Paulo permaneceu com 62 pontos, mas caiu da primeira para a quarta colocação. Rubro-Negro, Verdão e Colorado venceram Corinthians, Atlético-MG e Sport, respectivamente, e voltaram a subir na tabela. Já o Goiás, que chegou a sonhar com o título, chegou aos 54 pontos, ocupando a nona colocação.

Na 38º e última rodada do Brasileirão, no próximo domingo, todos os jogos serão disputados às 17h. O São Paulo recebe o Sport, no Morumbi, enquanto o Flamengo encara o Grêmio, no Maracanã, e o Palmeiras visita o Botafogo, no Engenhão. O Goiás fecha a competição diante do Vitória, no Barradão.

Coração Valente faz, mas Esmeraldino vira com Vítor e Rithelly



Em ampla maioria nas arquibancadas, o São Paulo dominou também o início do jogo. Mesmo tendo apenas Washington no ataque, o Tricolor encontrou na movimentação de Jorge Wagner e Hugo uma ótima opção para confundir o trio de zagueiros do Goiás. Com toques rápidos, os paulistas não demoraram a criar boas oportunidades.

Logo aos quatro minutos, o Coração Valente recebeu de costas e, como um pivô, ajeitou para Jorge Wagner cruzar pela esquerda. Hugo, livre de marcação, chegou atrasado. Aos oito, ele voltou a dar trabalho, ajeitando na área para Hernanes pegar de primeira e jogar a bola por cima da meta, assustando o goleiro Harlei.



O primeiro gol veio aos 15 minutos. Após cobrança de falta de Hernanes, Jorge Wagner desviou de cabeça, Harlei fez linda defesa no canto esquerdo, mas Washington pegou o rebote e colocou o Tricolor em vantagem.

Superior em campo, o São Paulo poderia ter até ampliado logo em seguida. Entretanto, o Goiás, que pouco havia produzido, chegou ao empate aos 21. Após cruzamento, o lateral-direito Vítor pegou o rebote, passou pela marcação e, de pé esquerdo, acertou o ângulo de Rogério Ceni. Um golaço.

O São Paulo sentiu o impacto, mas aos poucos a equipe voltou a ter em Jorge Wagner o seu principal articulador, já que Hernanes pouco perigo ofereceu ao adversário. Quando estava melhor novamente, o Tricolor sofreu a virada. Aos 37, Rithelly invadiu a área, depois de passe de Iarley para Léo Lima, passou pela marcação e tocou na saída do goleiro.

Em busca da virada, Tricolor assiste ao Goiás liquidar o jogo



No segundo tempo, o técnico Ricardo Gomes optou por não fazer alterações no São Paulo. A expectativa de uma melhora no rendimento, porém, não aconteceu. Hernanes continuou sonolente e prejudicando a armação, e na primeira jogada de perigo foi Arouca quem arrancou e tocou para Washington. O centroavante tentou driblar Ernando na área e foi desarmado, reclamando muito de um toque de mão do adversário. Heber Roberto Lopes nada marcou.

Jogando nos contra-ataques, o Goiás chegou ao terceiro gol aos 21 minutos. Vítor disparou pelo lado direito, levou a bola à linha de fundo e cruzou. Fernandão apareceu na segunda trave, por trás da zaga, e cabeceou forte, sem chances para Rogério Ceni.



Muito nervoso à beira do campo, Ricardo Gomes sacou o zagueiro Rodrigo e colocou o meia Marlos para dar mais poder ao setor ofensivo. Aos 25, o Tricolor descontou. Rafael Tolói errou na saída e perdeu a bola para Hugo, que lancou para Washington driblar Harlei e tocar para o gol: 3 a 2.

A explosão e a esperança da torcida, contudo, não demoraram a acabar. No minuto seguinte, Léo Lima marcou o quarto dos donos da casa. O meia recebeu na intermediária, passou pela marcação de dois e bateu com estilo, acertando o canto esquerdo de Rogério Ceni.



Mais uma vez, o São Paulo partiu para o desespero. Oscar entrou no lugar de Jorge Wagner, mas não apareceu com destaque. Assim, coube a Washington brigar sozinho contra a defesa goiana. Jean também apareceu com jogadas em velocidade, porém, sempre pecando nos passes finais ou nas finalizações.

Aos 42, Washington desviou de cabeça quase na pequena área, e Harlei fez linda defesa. Nos minutos finais, o São Paulo diminuiu o ritmo e pouco apertou, enquanto a torcida do Goiás comemorava o segundo gol do Flamengo sobre o Corinthians, em Campinas, resultado que ajudou a tirar da taça de campeão brasileiro as mãos do Tricolor. Agora não basta apenas vencer, é preciso secar nada menos que três adversários.


Ficha Técnica:
GOIÁS 4 x 2 SÃO PAULO
GOIÁS
Harlei, Rafael Tolói, Ernando e Leandro Euzébio; Vitor, Fernando, Rithelly (Amaral), Léo Lima e Douglas (Júlio César); Iarley e Fernandão (Romerito).
Técnico: Hélio dos Anjos.
SÃO PAULO
Rogério Ceni, Renato Silva, André Dias e Rodrigo (Marlos); Jean, Arouca (Henrique), Hernanes, Jorge Wagner (Oscar) e Junior Cesar; Hugo e Washington.
Técnico: Ricardo Gomes.
Gols: Washington, aos 15, Vítor, aos 21, e Rithelly, aos 37 minutos do primeiro tempo; Fernandão, aos 21, Washington, aos 25, e Léo Lima, aos 26 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Fernando, Rithelly, Douglas e Iarley (Goiás); Hugo (São Paulo).
Estádio: Serra Dourada, em Goiânia. Data: 29/11/2009.
Árbitro: Heber Roberto Lopes.
Auxiliares: Carlos Berkenbrock (SC) e Roberto Braatz (RJ).
Público: 28.574 pagantes Renda: 1.185.865.


CRUZEIRO 4X1 CORITIBA
Cruzeiro vira, se aproxima do G-4 e mantém agonia do Coritiba: 4 a 1



Com uma goleada empolgante, de virada, por 4 a 1, o Cruzeiro deixou o Coritiba em situação delicada no Brasileirão e manteve o sonho de voltar a disputar a Libertadores no ano que vem. O time de Adilson Batista chegou aos 59 pontos, três a menos que os três colocados logo acima, São Paulo, Palmeiras e Internacional. O Coritiba está em 16º, com 44, a mesma pontuação do Botafogo, o primeiro integrante do Z-4.

A equipe mineira encerra a sua participação na competição contra o Santos, na Vila Belmiro, no próximo domingo. Já os paranaenses encaram o Fluminense, rival direto na luta contra o rebaixamento, no Couto Pereira.

Coritiba começa bem, Cruzeiro reage rapidamente



Observados pelos cruzeirenses, os jogadores do Coritiba fizeram uma roda no gramado antes do início do jogo, mostrando mobilização e firmando um pacto pela vitória.

Em campo, o desenho tático da equipe paranaense era simples: dez atrás e Marcelinho Paraíba na frente. Este sempre vigiado de perto, ora por Marquinhos Paraná, ora por Fabrício ou Henrique.

Aos oito minutos, com uma boa infiltração de Jonathan na área, o Cruzeiro furou o ferrolho e teve boa chance para abrir o placar, mas o lateral-direito não acertou a conclusão, chutando cruzado, para fora.

Sempre pronto para o contra-golpe, o Coritiba descolou uma falta no ataque, pela esquerda, aos 11 minutos. Marcelinho Paraíba cobrou com força, cruzado. Jéci se antecipou aos zagueiros e completou para fazer 1 a 0. O autor do gol seria substituído minutos depois, machucado.

O Cruzeiro sentiu o gol. Desatento ma marcação, passou a errar muitos passes e era inoperante no setor ofensivo. Por volta dos 20 minutos, a torcida, já impaciente, pediu raça ao time.



O técnico Adilson Batista decidiu apostar no 4-3-3 e sacou Lendro Lima aos 25 minutos, colocando o jovem atacante Eliandro para compor o sistema ofensivo com Thiago Ribeiro e Wellington Paulista.

A alteração melhorou a equipe celeste. Pelo menos quatro oportunidades já haviam sido criadas pela Raposa quando Henrique empatou o jogo, aos 43. Ele chutou de fora da área e acertou o canto direito da meta de Vanderlei.

A torcida cruzeirense explodiu de vez no Mineirão quando Jonathan virou o jogo, aos 46. Com a virada relâmpago para 2 a 1, o Cruzeiro saiu de campo festejado pelos torcedores.

Goleada cruzeirense e provocação ao Galo no segundo tempo



O Coritiba chegou até a esboçar uma pressão no início do segundo tempo, mas a situação do time piorou quando Cleitou derrubou Thiago Ribeiro na área. Na cobrança do pênalti, aos 11, Wellington Paulista ampliou para o Cruzeiro: 3 a 1.

Com a boa vantagem no placar, o Cruzeiro passou a cadenciar o jogo, posicionando-se na defesa para atrair o Coritiba e explorar os contra-ataques. E foi o que aconteceu aos 21, quando Marquinhos Paraná arrancou em grande jogada e acionou Thiago Ribeiro na direita. Este centrou para Eliandro fazer 4 a 1.

A festa celeste no Mineirão ganhou requintes de “sadismo”. A torcida entoou “Ei, flanelinha, eu já sabia que essa vaga era minha!” para provocar o rival Atlético-MG, que perdia para o Palmeiras em São Paulo e passava a ficar abaixo da Raposa na classificação.

O Coritiba não tinha forças para reagir. Pelo contrário, levava seguidos contra-ataques. “Não é mole, não, sair de Curitiba para cair no Mineirão”, gritava a torcida cruzeirense, fazendo alusão a ameaça de rebaixamento do Coxa.

No fim, o Cruzeiro apenas segurou o resultado e esperou o apito final.


Ficha técnica:
CRUZEIRO 4 x 1 CORITIBA
CRUZEIRO
Fabio, Jonathan, Leonardo Silva, Cláudio Caçapa, Diego Renan (Elicarlos), Fabrício, Marquinhos Paraná, Henrique, Leandro Lima (Eliandro) (Athirson), Thiago Ribeiro, Wellington Paulista.
Técnico: Adilson Batista.
CORITIBA
Vanderlei, Márcio Gabriel (Marcos Aurélio), Dirceu, Jéci (Cleiton), Luciano Amaral, Jaílton, Leandro Donizete, Renatinho (Carlinhos Paraíba), Pedro Ken, Marcelinho Paraíba, Thiago Gentil.
Técnico: Ney Franco.
Gols: Jéci, aos 11, Henrique, aos 43, e Jonathan, aos 46 minutos do primeiro tempo; Wellington Paulista, aos 11, Eliandro, aos 21 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Wellington Paulista (Cruzeiro); Márcio Gabriel e Cleiton (Coritiba).
Estádio: Mineirão. Data: 29/11/2009.
Árbitro: Sálvio Spinola Fagundes Filho (SP).
Auxiliares: Nilson de Souza Monção (SP) e Emerson Augusto de Carvalho (SP).


CORINTHIANS 0X2 FLAMENGO
Fla bate o Timão e se aproxima do hexa



A frustração da semana passada foi transformada em euforia, e agora o Flamengo está a uma vitória de conquistar, após 17 anos, o Campeonato Brasileiro. O caminho para o hexa ficou mais curto depois da vitória por 2 a 0 sobre o Corinthians, neste domingo, em Campinas, e da derrota do então líder São Paulo para o Goiás, em Goiânia. Com 64 pontos, a equipe rubro-negra chegou pela primeira vez à ponta da tabela e ainda confirmou a vaga na Libertadores de 2010.

O Flamengo, na verdade, nem precisou fazer muito para vencer um desmotivado Corinthians, que logo no primeiro tempo perdeu Edu e Ronaldo, machucados. Depois de marcar o primeiro gol com Zé Roberto, aos 26 minutos da etapa inicial, o time carioca apenas administrou o jogo e viu sua torcida fazer a festa com a derrota do São Paulo. A Fiel, por sua vez, era o reflexo do time: apática. Léo Moura fez o segundo, de pênalti, já nos acréscimos.

Nesse novo cenário do Brasileirão, o Maracanã tem tudo para ser o palco de uma grande festa rubro-negra no próximo domingo, quando o Fla recebe o Grêmio, pela última rodada da competição. Basta vencer para levar o título para a Gávea - os gaúchos já estão classificados para a Copa Sul-Americana e não têm mais chances de ir à Libertadores. No entanto, se tropeçar, o time carioca pode perder a taça para Inter, Palmeiras ou São Paulo - caso um destes vença seus jogos contra Santo André (Beira-Rio), Botafogo (Engenhão) e Sport (Morumbi), respectivamente.

Para o Corinthians, por outro lado, será o fim de uma temporada que valeu pelo primeiro semestre, quando a equipe conquistou o Paulistão e a Copa do Brasil. A ideia para o jogo contra o Atlético-MG, domingo, em Belo Horizonte, já é poupar a maioria dos atletas para o início do próximo ano. Após 37 jogos do Nacional, o Timão soma 49 pontos e figura na 10ª posição.

Ao final da partida, já nos acréscimos, uma cena lamentável. Um torcedor do Corinthians invadiu o gramado e partiu para cima do auxiliar Alessandro Alvaro Rocha Matos, com quem trocou socos e pontapés. A Polícia Militar o prendeu.



Emoção rubro-negra



Se para o Corinthians o jogo não valia nada, para o Flamengo valia muito. Não à toa, a equipe carioca partiu para cima logo de cara. Aos dois minutos, Léo Moura avançou com velocidade pela direita e cruzou para o meio da área. A defesa do Timão, porém, levou a melhor. Quem levou a pior foi Edu no lance seguinte, aos três minutos.

O volante corintiano se esticou para tirar uma bola e sentiu a virilha. Imediatamente, o técnico Mano Menezes mandou Moradei a campo. Sem tomar conhecimento dos problemas do adversário, o Flamengo quase chegou ao gol aos quatro. Petkovic bateu falta para área e Álvaro cabeceou na trave esquerda do goleiro Felipe.

A pressão rubro-negra aumentou no lance seguinte. Petkovic cobrou escanteio, e a bola sobrou para Willians, que chutou para fora. O domínio era todo do Flamengo, que aos 12 teve excelente chance com Bruno Mezenga. O garoto, de 21 anos, apareceu na cara do gol, depois de ganhar da zaga na corrida, e bateu para fora.

Aos 13, enfim, uma chance para o Corinthians. O argentino Escudero arriscou forte chute de fora da área, obrigando Bruno a espalmar. Dois minutos depois, em cobrança de falta, Ronaldo deu mais trabalho ao goleiro rubro-negro. A pequena pressão do Timão diminuiu o ímpeto flamenguista, mas o time carioca ainda era melhor.

Dez minutos mais tarde, o Alvinegro teve mais um problema. E dessa vez fenomenal. Ronaldo avançou com velocidade para área e na hora de disputar com Airton caiu na grande área, sentindo um estiramento na coxa. Souza entrou em seu lugar, e a torcida do Flamengo gritou o nome do Fenômeno.

A notícia que vinha do Serra Dourada, porém, não era tão boa para o Fla: gol do São Paulo. Mas o time não se abateu em campo. Pelo contrário. Aos 26, após ótimo passe de Toró, Zé Roberto ganhou na corrida da zaga e tocou entre as pernas de Felipe. Minutos depois, a notícia do gol de empate do Goiás explodiu novamente a massa rubro-negra.

Mais tarde, o time esmeraldino ainda viraria o jogo, para alegria dos flamenguistas. Do outro lado, a torcida do Corinthians estava quieta, um reflexo do que o time estava apresentando em campo. O jogo só “animou” para os alvinegros quando Evandro Rogério Roman fez um festival de cartões amarelos: Souza, Elias e Chicão.

Irritado, Mano Menezes reclamou muito à beira do campo e foi expulso. E antes que o primeiro tempo terminasse, Chicão quase empatou de falta, aos 47 minutos. Bruno fez excelente defesa.

É campeão?
As duas equipes voltaram para a segunda etapa sem alterações. Mas dessa vez quem tomou a atitude de ir para o ataque primeiro foi o Corinthians. Logo no primeiro minuto, Defederico recebeu perto da meia-lua, cortou um marcador e bateu de fora da área. A bola, porém, saiu fraca, e Bruno fez defesa tranquila.



O Corinthians aparentava estar mais organizado no início da etapa final, mas a boa marcação do Flamengo no meio campo impedia que Defederico e Elias conseguissem armar alguma boa jogada. Tanto que aos quatro minutos o Timão girou a bola de um lado para o outro e não encontrou espaço para tentar servir os atacantes.

A solução foi mandar a bola para área. A melhor chance do Timão, aliás, saiu de uma bola parada. Aos 10, Defederico bateu escanteio da esquerda, e Paulo André cabeceou para boa intervenção do goleiro rubro-negro.

Diferentemente do primeiro tempo, quando atacou quase o tempo todo, o Flamengo estava mais recuado no segundo. Mas o Corinthians também não dava muito trabalho. A equipe paulista voltou a ter uma chance apenas aos 21. Chicão cobrou falta, mas bateu fraco na bola e facilitou para Bruno.

O zagueiro corintiano, porém, seria expulso logo depois, aos 23, por falta em Fierro. A comemoração da torcida rubro-negra aumentaria ainda mais aos 24, quando chegou a notícia de que o Goiás marcara o terceiro gol em cima do São Paulo. A equipe tricolor até diminuiu em seguida, mas logo levou o quarto e despreocupou os flamenguistas.

Em campo, nem Flamengo, muito menos o Corinthians, pareciam dispostos a mudar o placar. Mas aos 45 minutos, Dodô e Léo Moura se embolaram na grande área alvinegra. O árbitro viu pênalti. Na cobrança, aos 48, Léo Moura fez o segundo. E a torcida do Fla explodiu aos gritos de “é campeão” no Brinco de Ouro.


Ficha Técnica:
CORINTHIANS 0 x 2 FLAMENGO
CORINTHIANS
Felipe; Jucilei, Chicão, Paulo André e Escudero (Dodô); Edu (Moradei), Elias, Boquita e Defederico; Jorge Henrique e Ronaldo (Souza).
Técnico: Mano Menezes.
FLAMENGO
Bruno; Léo Moura, Álvaro, Ronaldo Angelim e Juan; Aírton, Toró, Willians e Petkovic (Fierro); Zé Roberto (Kleberson) e Bruno Mezenga (Denis Marques).
Técnico: Andrade.
Gols: Zé Roberto, aos 26 minutos do primeiro tempo; Léo Moura, aos 48 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Moradei, Souza, Chicão, Elias, Escudero, Paulo André, Felipe (C);Álvaro, Toró, Petkovic, Willians (F).
Cartão vermelho: Chicão (C).
Público total: 25.775. Renda: R$ 723.800,00.
Estádio: Brinco de Ouro, em Campinas (SP). Data: 29/11/2009.
Árbitro: Evandro Rogério Roman (PR).
Auxiliares: Alessandro Alvaro Rocha Matos (BA) e Altemir Hausmann (RS).


FLUMINENSE 4X0 VITÓRIA
Flu goleia o Vitória e depende de si para escapar da degola na última rodada

O Fluminense deu um passo importante para permanecer na Série A do Campeonato Brasileiro ao bater o Vitória por 4 a 0, na tarde deste domingo, no Maracanã. Aproveitando o apoio dos torcedores e o tropeço dos rivais, o Tricolor marcou dois gols em dois minutos e deixou a zona de rebaixamento da competição (é o 15º colocado) , local que frequentava desde a décima rodada do torneio nacional. Fred, Alan e Conca (2) marcaram os gols do time das Laranjeiras.

Os tropeços de Botafogo e Coritiba, que foram derrotados por Atlético-PR (1 a 0) e Cruzeiro (4 a 1), respectivamente, ajudaram o Tricolor a sonhar e a depender apenas de si para permanecer na elite do futebol brasileiro. Com 45 pontos, um a mais do que o Coxa, adversário da última rodada, dia 6, no Couto Pereira, e do que o Alvinegro carioca, a equipe das Laranjeiras deu esperanças ao seu torcedor. O Vitória vai encarar o Goiás no Barradão.

Empolgados com o resultado, os tricolores mandaram um recado à LDU, adversário da próxima quarta-feira, pela segunda partida das finais da Copa Sul-Americana. No jogo de ida, o Fluminense foi goleado por 5 a 1, em Quito. Neste domingo, o placar foi semelhante ao que o time precisa para se sagrar campeão do torneio.

- LDU, pode esperar, a sua hora vai chegar - cantavam os tricolores nas arquibancadas do Maracanã.

Com início avassalador, Flu abre dois gols de vantagem na etapa inicial

O Fluminense não deu tempo nem para o Vitória se arrumar em campo. Aos quatro minutos, após uma ótima jogada trabalhada no campo dos baianos, Alan recebeu um ótimo passe entre os zagueiros, ajeitou para a canhota e chutou para abrir o marcador. O gol causou um baque nos visitantes, e o segundo saiu um minuto depois. Fred percebeu o goleiro Gleguer mal colocado e bateu de fora da área para marcar: 2 a 0.

Após os gols, o Vitória botou ordem na casa e passou a tocar a bola, tentando evitar o pior. Aos 11, Leandrão cruzou da esquerda na cabeça de Leandro Domingues. O jogador subiu mais do que a defesa do Fluminense e cabeceou rente ao gol de Rafael, que apenas torceu para não sofrer o gol. Três minutos depois, Nino recebeu pelo lado direito e soltou uma bomba. A bola estourou na trave do time tricolor.

O Vitória seguiu mais perigoso e voltou a assustar aos 16. Ramon cobrou falta da intermediária na cabeça de Magal. O jogador acertou a bola com força e obrigou Rafael a fazer uma ótima defesa, evitando o primeiro gol dos baianos. A partida caiu de produção, e as duas equipes passaram a errar passes sucessivos e a cometer muitas faltas.

O Fluminense tentava matar o jogo nos contra-ataques. Porém, os passes equivocados atrapalhavam a tentativa tricolor. Aos 37, Ramon cobrou falta e a bola passou raspando o travessão de Rafael. No último minuto da etapa final, Vanderson arriscou de fora da área, e Rafael fez uma linda defesa.

Conca marca duas vezes e sacramenta vitória tricolor

O Fluminense iniciou a etapa final mostrando um futebol bem superior ao mostrado no fim do primeiro tempo. Aos cinco, Maurício aproveitou a sobra e soltou a bomba da intermediária. O goleiro Gleguer fez a defesa. O Vitória assustou os cariocas com um chute de Nino. Aos nove, Rafael foi obrigado a colocar para escanteio para evitar o gol dos baianos.

Aos 15, os cariocas mataram o jogo com um belo gol de Conca. Equi Gonzalez deu um ótimo passe para o gringo entre os zagueiros do Vitória. O argentino invadiu a área e chutou no ângulo para marcar o terceiro do Fluminense. Com o gol, a torcida incendiou o Maracanã e não parou mais de cantar, exaltando a possível permanência do time na Série A.

Com o resultado praticamente garantido, o técnico Cuca decidiu poupar o atacante Fred. Marquinho entrou em seu lugar. Mesmo sem o artilheiro, os mais de 55 mil tricolores que compareceram ao estádio seguiram incentivando a equipe, que tocava a bola para segurar o resultado e se desgastar o mínimo possível por conta do compromisso da próxima quarta-feira.

Aos 35, Adeílson arrancou em direção ao gol do Vitória e foi derrubado por Fábio Ferreira. Como já tinha cartão amarelo, o jogador foi expulso. Na cobrança de falta, Equi Gonzalez quase marcou o quarto gol. Com Magal de cabeça, os baianos quase diminuiram aos 41. A bola bateu no pé da trave de Rafael. Um minuto depois, Conca aproveitou um lance de Adeílson e fez o quarto.

No fim do jogo, os jogadores das duas equipes se meteram em uma confusão causada por Bida, do Vitória, e Maurício, do Fluminense. O árbitro mineiro Ricardo Marques Ribeiro expulsou Diguinho e Leandrão. Nada que atrapalhasse a festa tricolor. Agora, os tricolores terão duas decisões em uma semana.


Ficha técnica:
FLUMINENSE 4 x 0 VITÓRIA
FLUMINENSE
Rafael, Mariano, Gum, Dalton e Dieguinho; Diogo (Maurício), Diguinho, Equi Gonzalez e Conca; Alan (Adeílson) e Fred (Marquinho).
Técnico: Cuca.
VITÓRIA
Gleguer, Nino, Anderson Martins, Fábio Ferreira e Leandro; Vanderson (Willian), Magal, Leandro Domingues e Ramon (Bida); Neto Berola (Adriano) e Leandrão.
Técnico: Vagner Mancini.
Gols: Alan, aos quatro, e Fred, aos cinco minutos do primeiro tempo; Conca, aos 15 e os 42 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Dalton (Flu); Fábio Ferreira (Vitória). Cartão vermelho: Diguinho (Flu); Fábio Ferreira e Leandrão(Vitória).
Estádio: Maracanã. Data: 29/11/2009.
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG).
Auxiliares: Guilherme Dias Camilo (MG) e Jair Albano Felix (MG).
Renda: R$ 557.642,00. Público: 52.408 pagantes.