Em casa, Once Caldas tropeça no Monterrey, mas ainda lidera Grupo 2
O Once Caldas decepcionou seus torcedores na noite desta quarta-feira. Jogando em casa, a equipe colombiana empatou por 1 a 1 com o Monterrey (MEX), mesmo tendo jogado em vantagem numérica mais de 35 minutos (o time mexicano teve dois jogadores expulsos (um, aos 12, e outro, aos 37 do segundo tempo). Apesar do tropeço, os colombianos seguem liderando o Grupo 2 (mesmo do São Paulo) da Libertadores, agora com sete pontos. O Monterrey assumiu a vice-liderança, com quatro. Contudo, o São Paulo, que tem três, joga nesta quinta e pode ultrapassá-lo.
O time colombiano começou melhor a partida. Foi logo para o ataque e criou algumas chances de perigo, mas as desperdiçou. Já o Monterrey, em sua primeira trama ofensiva, conseguiu marcar. Aos 32, Morales completou para as redes uma linda troca de passes da equipe mexicana.
Entretanto, na segunda etapa, a equipe da casa teve mais sorte. Aos 12, um lance decidiu a partida. Savala fez falta dura, recebeu o segundo amarelo e deixou o Monterrey com um homem a menos. Para piorar a situação mexicana, Valência cobrou a falta com força e deixou tudo igual no placar.
O Monterrey ainda teve mais uma baixa na partida. Galindo, que entrara pouco antes, foi expulso pelo árbitro, aos 37. Mesmo assim, o Once Caldas não conseguiu chegar ao gol da vitória.
As duas equipes voltam a se enfrentar na próxima quinta-feira, dia 18 de março. Desta vez, porém, o mando de campo será do time mexicano. A partida será válida pela 4ª rodada do Grupo 2.
NACIONAL (URU) 2X2 BANFIELD (ARG)
Nacional e Banfield empatam em 2 a 2 pelo Grupo 6 da Taça Libertadores
No duelo entre o campeão uruguaio e o campeão argentino, Nacional e Banfield empataram em 2 a 2 na noite desta quarta-feira, em Montevidéu, pelo Grupo 6 da Taça Libertadores. O resultado foi importante para os argentinos, que mantiveram a liderança da chave, com sete pontos. O Nacional tem cinco. O terceiro colocado é o Deportivo Cuenca, com três. O Morelia, com um, é o lanterna. Os quatro times já jogaram três vezes.
O Nacional começou melhor a partida e abriu o placar logo aos cinco minutos, com Varela. Mas James Rodríguez virou ainda no primeiro tempo, com um gol de cabeça, aos 17, e outro de pênalti, aos 36. A vantagem, no entanto, durou apenas quatro minutos. Aos 40, Regueiro empatou, aproveitando rebote de cabeçada do colombiano Rodriguez, no travessão.
Pelo ritmo da etapa inicial, parecia que o segundo tempo seria de mais emoções. O jogo até continuou corrido, mas o time argentino preferiu se fechar um pouco mais, conseguindo segurar o empate.
Banfield e Nacional voltam a se enfrentar na próxima terça-feira, às 19h30m, na Argentina. O Morelia recebe o Deportivo Cuenca na madrugada de terça para quarta, às 0h15m.
INDEPENDIENTE MEDELLÍN (COL) 1X1 CORINTHIANS (BRA)
Dentinho brilha de novo e evita derrota do Timão para o Medellín na Libertadores
Os colombianos aplaudiram as estrelas Roberto Carlos e Ronaldo, mas a Fiel ovacionou, mais uma vez, o jovem Dentinho. Herói da vitória por 1 a 0 sobre o São Caetano no último domingo, pelo Campeonato Paulista, o atacante foi novamente decisivo nesta quarta-feira, desta vez na Taça Libertadores da América. Foi dele o gol do empate em 1 a 1 com o Independiente Medellín, no estádio El Campín, em Bogotá. E foi um golaço.
Com o empate suado na Colômbia, o Timão assumiu a liderança isolada do Grupo 1 da competição sul-americana, com quatro pontos, um à frente do Racing de Montevidéu, que na última terça-feira derrotou o lanterna Cerro Porteño por 2 a 1. Já o Independiente Medellín, com dois, está em terceiro lugar.

O Corinthians volta a campo pela Libertadores já na próxima quarta-feira, dia 17, contra o Cerro Porteño. E novamente como visitante. A partida será no estádio Defensores Del Chaco, em Assunção, no Paraguai, às 21h50m (de Brasília). Pelo Campeonato Paulista, o Timão joga neste domingo, às 19h30m (também de Brasília), contra o Santo André, na Arena Barueri.
Felipe salva o Timão no primeiro tempo
A ideia do técnico Mano Menezes era mandar a campo o time que imagina como ideal. Mas um problema de última hora, com Alessandro, atrapalhou os seus planos. O lateral-direito sentiu dores musculares antes da partida e foi vetado. Marcelo Mattos, então, acabou escalado no setor. No meio, também uma mudança: Jucilei ficou com a vaga de Tcheco.
Com a bola rolando, a proposta corintiana ficou clara: esperar o Independiente Medellín atacar para tentar explorar os contra-ataques. Até para não se desgastar tanto com a altitude de 2.640 metros de Bogotá. Só que o time colombiano não imprimiu o ritmo que era imaginado pelos brasileiros e permitiu mais toque de bola ao clube alvinegro.

Sem encontrar espaço no meio da marcação do Timão, o Independiente resolveu arriscar de longe. Aos nove minutos, Restrepo chutou de direita e viu Felipe fazer boa defesa. A resposta do Timão foi no toque de bola. Aos 16, Elias trocou bons passes com Jorge Henrique, que cruzou para Ronaldo. O atacante dominou no peito, mas não finalizou.
Com calma, o time colombiano encontrou uma brecha na defesa alvinegra. Aos 19, Arias recebeu lançamento nas costas de William, mas o árbitro argentino Sergio Pezzota, equivocadamente, marcou impedimento. Aos 25, Ronaldo deixou Elias em boa condição, mas o goleiro Bobadilla saiu bem do gol. Aos 31, foi a vez de Roberto Carlos tentar em cobrança de falta. Longe do gol.
O experiente lateral, aliás, aparecia sempre como boa opção pelo lado esquerdo. E quase que o Timão chegou ao gol por lá. Aos 37, ele tabelou com Jorge Henrique e recebeu na área. Só que Bobadilla chegou mais rápido na bola. Um minuto depois, o Independiente Medellín perdeu uma chance incrível com Pardo.
O atacante surgiu em condição legal na grande área. Livre, preferiu avançar mais um pouco em vez de chutar. Deixou, então, a dupla Chicão e William para trás e só então resolveu chutar. Mas Felipe, bem colocado, fez importante defesa. Para finalizar, aos 43, Roberto Carlos arriscou em nova cobrança de falta de longe. Bobadilla também fez grande intervenção.
Dentinho, herói de novo
As duas equipes voltaram para o segundo tempo com as mesmas formações. O técnico Mano Menezes, em conversa com a reportagem da TV Globo, afirmou que gostou da atuação do Corinthians no primeiro tempo, mas que estava preocupado com os cartões amarelos levados por Jucilei e Marcelo Mattos.
De diferente no Timão em relação à etapa inicial, apenas o posicionamento de Ronaldo. O atacante passou a sair mais da área para buscar o jogo, porém continuava com as mesmas dificuldades nos domínios e nos passes. Não parecia o Fenômeno. Do lado colombiano, o Independiente passou a arriscar mais. No entanto, sem levar muito perigo a Felipe.
Mas o goleiro corintiano levaria um susto aos 13. Valencia bateu falta com força de longe, e a bola passou bem perto do travessão. Na sequência, a primeira alteração no Timão: Danilo saiu para a entrada de Dentinho. O atacante, de 21 anos, tem sido o amuleto de Mano Menezes. Afinal, marcou três gols nos últimos três jogos do Paulistão. E o técnico mais uma vez iria mostrar que a sua estrela brilha.
Aos 21 minutos, enfim, uma participação mais efetiva de Ronaldo. Impedido, ele recebeu passe de Elias e chutou. Bobadilla defendeu. À vontade, o Corinthians continuou no ataque. Aos 25, Jorge Henrique chutou forte da entrada da área e assustou os colombianos. Mas o Independiente não estava morto. Aos 27, Restrepo chutou de longe. Felipe salvou de novo.
Diante da dificuldade ofensiva do Timão, o técnico Mano Menezes resolveu sacar Ronaldo e colocar Souza, aos 28, para tentar um novo trunfo. Apesar da má atuação, o Fenômeno teve o reconhecimento da torcida colombiana: foi aplaudido de pé. E de pé continuaram os fãs do Medellín, porque aos 30 saiu o gol dos anfitriões.
Valencia cruzou para Valoyes, que apareceu bem entre os zagueiros alvinegros, vendidos nos lance, e rolou para o fundo do gol. O goleiro Felipe ainda encostou na bola, mas não evitou o gol. Para o comentarista de arbitragem da TV Globo Arnaldo Cezar Coelho, o gol foi ilegal porque no momento do passe de Valencia a bola desviou em Arias.
O Corinthians, porém, não desanimou. E foi premiado pela ousadia. Em ótima fase, Dentinho fez boa jogada individual aos 39 minutos e chutou de fora da área, acertando o ângulo esquerdo de Bobadilla. Um golaço, o quarto gol do atacante em quatro partidas. E o Corinthians retorna a São Paulo como líder isolado da sua chave na Libertadores.
Ficha Técnica:
INDEPENDIENTE MEDELLÍN 1 x 1 CORINTHIANS
INDEPENDIENTE MEDELLÍN
Bobadilla, Ricardo Calle, Anselmo de Almeida, Jiménez e Valencia; Ortiz, Restrepo, Arias e Barahona (Valoyes); Gimenez (Moreno) e Pardo (Rivas).
Técnico: Leonel Álvarez.
CORINTHIANS
Felipe, Marcelo Mattos (Morais), Chicão, William e Roberto Carlos; Ralf, Jucilei, Elias e Danilo (Dentinho); Jorge Henrique e Ronaldo (Souza)
Técnico: Mano Menezes.
Gols: Valoyes, aos 30, e Dentinho, aos 39 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Ortiz (Independiente Medellín); Marcelo Mattos, Jucilei e Jorge Henrique (Corinthians).
Estádio: El Campín, em Bogotá (Colômbia). Data: 10/03/2010.
Árbitro: Sergio Pezzota (Argentina).
Auxiliares: Ariel Bustos e Alejo Castany (ambos da Argentina).
Público: 23.886 torcedores.
CARACAS (VEN) 1X3 FLAMENGO (BRA)
Flamengo espanta a crise com vitória heroica por 3 a 1 sobre o Caracas
O Flamengo conseguiu uma vitória heroica sobre o Caracas, nesta quarta-feira, na Venezuela, pela Taça Libertadores, que serviu para afastar a crise do "caso Chatuba", que tomou conta da Gávea nos últimos dias. Mesmo sem Adriano, o time venceu por 3 a 1, e o segundo tempo foi emocionante. O Rubro-Negro teve um jogador a menos desde os minutos iniciais - Toró recebeu o cartão vermelho. Vagner Love fez dois gols, e Rodrigo Alvim, o terceiro. Castellín marcou o da equipe da casa.

Com a vitória, o Flamengo assumiu a liderança do Grupo 8 da Libertadores, com seis pontos. Os rubro-negros já haviam derrotado o Universidad Católica por 2 a 0, dia 25 de fevereiro, no Maracanã. O próximo adversário é o Universidad de Chile, na próxima quarta-feira, em local a ser definido (ou Santiago ou Coquimbo). Antes disso, enfrentará o Vasco, no próximo domingo, no Maracanã, pela Taça Rio, no Campeonato Carioca.
O Caracas continua sem vencer na Libertadores. Além da derrota em casa nesta quarta-feira, o time venezuelano perdeu em sua estreia por 1 a 0 para o Universidad de Chile, dia 18 de fevereiro. Seu próximo compromisso na competição é contra o Universidad Católica, na próxima quarta-feira, na Venezuela.
Desfalques
O Flamengo entrou em campo sem sua principal estrela internacional. Adriano ficou no Rio, por exigência da diretoria, para aprimorar a parte física após o escândalo com sua noiva, Joana Machado, na Favela da Chatuba. Pivô da crise rubro-negra, o Imperador foi substituído por Petkovic, que voltou a ser titular após ter sido afastado no Fla-Flu da Taça Guanabara.
O outro desfalque rubro-negro foi o volante Willians, expulso contra o Universidad Católica. Ele volta ao time contra o Universidad de Chile. Mas Andrade perdeu outro volante de marcação: Toró foi expulso contra o Caracas e terá de cumprir suspensão. Fernando, lesionado, passa a ser dúvida. Em compensação, Maldonado está recuperado da cirurgia no joelho esquerdo e tem boas chances de jogar.
Confusões no estádio
Algumas irregularidades puderam ser observadas no estádio Olímpico. Quando os times entraram em campo, a torcida local soltou fogos de artifícios, balões de gás, e até lança-chamas apareceram na arquibancada. No intervalo, mais sinais de falta de organização. O espaço destinado aos torcedores rubro-negros foi invadido. Houve princípio de confusão, e os venezuelanos roubaram algumas bandeiras.
Durante o segundo tempo, houve mais irregularidades. Logo depois do segundo gol do Flamengo, os jogadores reservas que aqueciam atrás do banco se queixaram com o quarto árbitro e com os policiais por terem sido atingidos por objetos jogados da arquibancada. Fierro foi o porta-voz. Imediatamente, o locutor do estádio pediu que não lançassem mais nada no campo. Mas foi em vão, e um dos bandeirinhas acabou atingido na mão. O jogo precisou ser interrompido, e o auxiliar recebeu atendimento de Marcio Tanure, médico do Flamengo.
Gol de pênalti em primeiro tempo sonolento
O primeiro tempo começou sem maiores emoções. Ao contrário, o que pôde ser visto nos dez minutos iniciais foram sucessivos erros bobos de ambos os times. O único chute a gol nesse período foi o de Jimenez, aos 3 minutos, que saiu fraco e rasteiro. Fora isso, muitas faltas, jogo truncado pelo meio de campo e muitos passes errados.
O primeiro chute rubro-negro só aconteceu aos 22, com Juan, de direita, que também saiu fraco. Quatro minutos depois, um lance que simbolizou a baixa qualidade vista em campo. Valoyes tentou arriscar um chute de longe, da meia-direita, mas pegou tão mal na bola que ela saiu pela lateral esquerda do ataque venezuelano.
Logo em seguida, as jogadas um pouco mais emocionantes começaram a surgir. Após cobrança de lateral pela direita, o Caracas tabelou, e a bola sobrou para Guerra. O apoiador tentou encobrir Bruno, mas ela saiu rente à trave. Pouco depois, Gomez chutou de dentro da área, mas o goleiro rubro-negro defendeu tranquilamente. Na sequência, outro lance de perigo, em que Bruno apareceu para cortar.
Dava a impressão de que o gol do Caracas estava começando a amadurecer. Tanto que a torcida local começou a ficar mais animada. Mas o Flamengo conseguiu acordar e teve êxito na primeira jogada mais trabalhada. Quando, aos 34, Leonardo Moura foi à linha de fundo e cruzou para trás, a bola sobrou para Petkovic chutar forte, de canhota. Mas, no meio do caminho, Romero colocou a mão na bola. O árbitro viu e marcou o pênalti. Love pegou a bola, escutou as provocações dos venezuelanos, mas cobrou com tranquilidade: 1 a 0.
Depois disso, o Flamengo passou a ter um pouco mais a posse de bola, trocou mais passes e valorizou o resultado até o fim do primeiro tempo.
Um segundo tempo emocionante
O segundo tempo começou mais animado. Não pelo lateral que o árbitro inverteu após cobrança equivocada de Leonardo Moura. Mas porque o Caracas o cobrou rapidamente e pegou a defesa rubro-negra desarrumada. Tanto que Lucena arriscou um chute de longe e quase complicou a vida de Bruno. Três minutos depois, Álvaro cometeu falta desnecessária na entrada da área. Gómez cobrou com capricho e deixou o goleiro imóvel, mas a bola bateu no travessão.
A partir daí, dois fatos inesperados. O primeiro aconteceu quando Fernando sentiu um problema muscular e teve de deixar o campo. Quando o Flamengo estava com um a menos, Gabriel Cichero deu um drible entre as pernas de Toró, que fez falta feia, recebeu o segundo amarelo e foi expulso. Em dois minutos, Andrade ficou sem seus dois volantes de marcação. O jeito foi improvisar Rodrigo Alvim, que substituiu Fernando.
Como a pressão do Caracas aumentou, o Flamengo recuou estrategicamente. Aos 14, Andrade tirou Petkovic e botou Ronaldo Angelim. Mas não teve jeito. O Flamengo estava perdido em campo, e o Caracas dominava. Quando Castellín recebeu a bola na área, pela esquerda, ele passou como quis por um lento Álvaro e finalizou com força para empatar: 1 a 1.
Acuado, o Flamengo virou presa fácil. Aos 22, Álvaro falhou novamente, Fabrício também se complicou, e o Caracas quase empatou. Por conta destes erros, houve uma discussão entre os jogadores, que chegaram a se ameaçar frente a frente, quase que trocando cabeçadas. No minuto seguinte, o jogo foi interrompido por alguns minutos porque um dos auxiliares acabou atingido na mão por algum objeto lançado da arquibancada.
Aos 28 minutos, o Flamengo teve a oportunidade de ficar na frente novamente. Love deu bom passe para Kleberson. Mesmo livre, o volante chutou, mas o goleiro defendeu, e a bola bateu no travessão. No contra-ataque, Bruno também operou defesa importante. No minuto seguinte, praticamente na sequência, foi a vez de Kleberson deixar Love na cara do gol. O atacante, porém, driblou o goleiro Vegas, concluiu bem e colocou o Flamengo na frente do placar novamente: 2 a 1.
A partir daí, a pressão venezuelana aumentou. Mas o Flamengo soube resistir. Aos 36, o Caracas poderia ter empatado em cabeçada de Guerra. Esse foi apenas um sinal de que a defesa rubro-negra batia cabeça. Principalmente, Álvaro, que pouco depois chegou a ser driblado duas vezes por Lucena.
Bruno começou a ter de trabalhar mais nos cinco minutos finais. O goleiro fez boas defesas e salvou o Flamengo, que tentava tocar a bola no ataque com um pouco de calma. Tanto que poderia ter ampliado com Love após cruzamento de Léo Moura.
Mas isso só foi acontecer nos acréscimos. Rodrigo Alvim recebeu pela direita do ataque, invadiu a área e tocou com classe na saída do goleiro: 3 a 1, aos 48. Uma vitória heroica para espantar a crise.
Ficha técnica:
CARACAS 1 x 3 FLAMENGO
CARACAS
Vegas, Romero (Rodrigo Pietro), Bustamante, Alejando Cichero e Gabriel Cichero; Gimenez, Lucena, Guerra e Gomez (Alexander Gonzalez); Valoyes e Castellín (Fernando Aristeguieta).
Técnico: Noel Sanvicente.
FLAMENGO
Bruno, Leonardo Moura, Álvaro, Fabrício e Juan; Toró, Fernando (Rodrigo Alvim), Kleberson e Petkovic (Ronaldo Angelim); Vagner Love e Vinícius Pacheco (Fierro).
Técnico: Andrade.
Gols: Vagner Love, aos 35 minutos do primeiro tempo; Castellín, aos 20, Vagner Love, aos 29, e Rodrigo Alvim, aos 48 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Valoyes, Romero e Castellín (Caracas); Toró e Bruno (Flamengo). Cartão vermelho: Toró (Flamengo)
Estádio: Olímpico, Caracas, Venezuela. Data: 10/03/2010.
Árbitro: Wilmar Roldán (COL).
Auxiliares: Eduardo Díaz e Rafael Díaz (COL).
ALIANZA LIMA (PER) 2X0 JUAN AURICH (PER)
Alianza Lima-PER vence o Juan Aurich-PER e dispara na liderança do Grupo 3
A terceira rodada da fase de grupos da Libertadores teve confronto direto entre dois peruanos nesta quarta-feira, em Lima. E se deu melhor quem jogou em casa. O Alianza Lima recebeu o Juan Aurich no Estádio Alejandro Villanueva e venceu por 2 a 0 (veja os gols no vídeo ao lado). A vitória deixa o time mais isolado ainda na liderança do Grupo 3, agora com nove pontos, cinco a mais do que o segundo colocado, o Estudiantes, campeão da competição no ano passado.
O Juan Aurich aparece em terceiro, com três. Completa a chave o Bolívar-BOL, com apenas um ponto somado. Todos os clubes deste grupo já atuaram três vezes.
Os gols do confronto peruano saíram um em cada tempo. Fernández abriu o placar aos 41 minutos da etapa inicial. Depois do intervalo, Tragodara ampliou aos 13.
Na próxima rodada, mando invertido. O Juan Aurich vai receber o Alianza Lima no dia 16. Já o Estudiantes vai jogar em casa com o Bolívar uma semana depois.