domingo, 24 de fevereiro de 2008

O creú verde,mas o Rio Preto ñ dança


O Palmeiras dançou o creú pra nada,um empate com o Rio Preto lanterna do Paulistão.A expunsão de Luxemburgo,reclamação de penalti entre outras coisas.
No dia em que até um chileno se arriscou no funk e dançou o “créu”, o fantasma do Palestra mostrou que continua vivo no caminho do Palmeiras. Em seu retorno para casa, o Verdão não conseguiu superar o trauma de jogar em seu estádio e não passou de um empate por 1 a 1 com o ex-lanterna Rio Preto, nesta noite de sábado, se complicando na luta para avançar à segunda fase do Campeonato Paulista.

Não bastasse a nova falha diante da torcida, o Alviverde acumula o segundo tropeço seguido contra equipes muito ameaçadas pelo rebaixamento. Na última quarta-feira, ficou no 1 a 1 com o Rio Claro, agora último colocado do Estadual. Assim, a equipe dirigida por Vanderlei Luxemburgo sobe apenas para 16 pontos, em oitavo lugar. O Rio Preto chega a oito e larga a lanterna. Agora, está em penúltimo.
PRÓXIMOS JOGOS
Palmeiras:Cene, quarta-feira, 21h45m, em Campo Grande (MS), Copa do Brasil
Rio Preto:Rio Claro, quinta-feira, 19h30m, em Rio Preto, pelo Paulistão
Luxa fala demais e é expulso!
Torcida presente, gramado reformado e ampliado. A volta do Palmeiras ao Palestra Itália parecia perfeita, sobretudo pela pressão exercida sobre o Rio Preto logo nos primeiros minutos. Logo aos seis, Leandro avançou em velocidade pela esquerda e tocou no meio da área para Alex Mineiro chutar por cima e levantar a galera. Pouco depois, aos oito, foi a vez de Henrique cabecear após escanteio e obrigar Marcelo Bonan a fazer linda defesa no ângulo esquerdo.

Quando o Verdão caminhava para um massacre sobre o lanterna, o velho fantasma do Palestra reapareceu. O Rio Preto corrigiu a marcação e se fechou no campo de defesa, mesmo com o gramado estando mais de cinco metros maior em relação ao ano passado. Com Diego Souza e Valdivia sofrendo com o bloqueio rival, o Palmeiras passou a apostar nas bolas levantadas para a área.

Aos 16, Élder Granja bateu escanteio e Diego Souza, sem marcação, cabeceou por cima. Quatro minutos mais tarde, Valdivia recebeu de Alex Mineiro, trombou com Éder Baiano e caiu na área. O árbitro Paulo Roberto Ferreira não marcou pênalti e, na sequência da jogada, expulsou o técnico Vanderlei Luxemburgo por reclamação.

Para piorar, o Palmeiras quase sofreu o primeiro gol, aos 38. Após cobrança de escanteio pela esquerda, Éder Baiano dominou e bateu forte. A bola passou pelo goleiro Marcos, mas Wendel afastou sobre linha. Depois de muito insistir pelo alto, o Alviverde voltou a levar perigo em boa troca de passes. Diego Souza recebeu na direita e cruzou rasteiro para a pequena área, mas Jeferson cortou antes que Alex Mineiro chegasse.
Créu verde? Rio Preto não dança
No segundo tempo, o técnico Vanderlei Luxemburgo colocou o Palmeiras para frente com a entrada do atacante Lenny no lugar do volante Pierre. A troca, porém, não surtiu o efeito esperado pelo treinador, muito menos pelos torcedores. Tanto que, logo aos seis minutos, surgiram os gritos de “Denílson, Denílson”.

Enquanto a torcida clamava por mais uma troca, Neílton quase marcou um golaço para o Rio Preto, aos nove minutos. O lateral arrancou pela esquerda ainda no campo de defesa, deixou três adversários para trás na base da garra e tocou com estilo no ângulo direito, a bola saiu por pouco, assustando Marcos.

Aos 16, Luxemburgo atendeu aos pedidos da torcida e mandou Denílson a campo. Depois de receber instruções do treinador pelo celular e entrar, o ex-são-paulino criou a melhor chance do Verdão no segundo tempo, aos 21. Ele fez bela jogada individual pela esquerda e tocou na marca do pênalti para Valdivia bater à direita.

Três minutos mais tarde, o Pameiras abriu o placar, com direito à “dança do créu” de Valdivia. Leandro cruzou da esquerda, o chileno dominou na segunda trave e soltou a bomba de perna esquerda. Marcelo Bonan ainda tocou na bola, mas não conseguiu evitar o gol. O Rio Preto, contudo, ainda conseguiu estragar a festa, aos 29. Xandão ganhou pelo alto depois de escanteio e empatou o jogo.

O gol assustou os jogadores do Palmeiras, que ficaram perdidos durante alguns minutos. Quando o time se reencontrou, aos 38, foi prejudicado pelo árbitro. Aos 39, Leandro invadiu a área pela esquerda e foi derrubado na área, pênalti que passou batido.

Tirando esse lance, o Palmeiras não criou mais nada importante e acabou quebrando o galho do Rio Preto, que volta para casa com um precioso ponto na bagagem.
Ficha Técnica:
PALMEIRAS 1 x 1 RIO PRETO
PALMEIRAS
Marcos
Elder Granja (Makelele)
Gustavo
Henrique
Leandro
Pierre (Lenny)
Martinez
Wendel
Diego Souza (Denílson)
Valdivia
Alex Mineiro
T: V. Luxemburgo
RIO PRETO
Marcelo Bonan
Rafael Silva (Xandão)
Jeferson
Eder Baiano
Rafael Lomas
Emerson
Bira (Ferretti)
Mário André (Gilberto)
Neílton
Ricardinho
Wesley
T:José Carlos Serrão
Gols: Valdivia, aos 23, Xandão, aos 29 minutos do segundo tempo
Cartões Amarelos: Neílton, Rafael Silva, Bira, Jeferson, Emerson, Marcelo Bonan (Rio Preto), Pierre (Palmeiras)
Estádio: Palestra Itália, em São Paulo
Data: 23/02/2008
Árbitro: Paulo Roberto Ferreira
Auxiliares: Hilton Francisco de Melo e Douglas Pereira Lopes
Público: 23.033 pagantes
Renda: R$ 563 907,50