sábado, 14 de junho de 2008

6 Rodada:Série A

FLAMENGO 2X4 SÃO PAULO
São Paulo vence no Maracanã e estraga reconciliação entre Flamengo e torcida

Não há mais time invicto no Campeonato Brasileiro. Neste sábado, em jogo emocionante, o São Paulo estragou a reconciliação entre Flamengo e sua torcida ao vencer por 4 a 2, no Maracanã.

Pela primeira vez desde a eliminação para o América-MEX, os rubro-negros foram em peso ao estádio e incentivaram a equipe em todos os momentos. Porém, os mais de 55 mil pagantes assistiram a uma derrota.

O grande diferencial das equipes foi a jogada aérea. Dois dos quatro gols do time paulista saíram neste tipo de jogada. Com a vitória, o São Paulo elimina o "trauma do Maracanã". Na sua última visita ao estádio, o time havia perdido por 3 a 1 para o Fluminense, o que lhe custou a eliminação na Libertadores. Esta foi a segunda vitória consecutiva dos comandados de Muricy, que chegam aos nove pontos e voltam a lutar pelas primeiras posições.

Mesmo com a derrota, o Flamengo mantém a liderança do Brasileirão, com 13 pontos. O time tem a companhia do Cruzeiro e pode ser igualado por Grêmio e Nãutico, que ainda jogam nesta rodada. O próximo compromisso será contra o Ipatinga, fora de casa.

Primeiro tempo morno

Empurrado pela torcida e pela boa condição no Brasileiro, o Flamengo lançou-se ao ataque, mas encontrou dificuldades para furar a barreira defensiva do rival. Por isso, passou a precipitar os chutes. Primeiro com Juan, aos oito minutos, depois com Leo Moura, aos 12, e Souza, aos 14. Todos passaram longe da baliza de Rogério Ceni.

O time paulista começou recuado, tímido. As únicas tentativas ofensivas foram nas bolas paradas levantadas na área por Jorge Wagner. Mas aos poucos se soltou. E no primeiro cruzamento perfeito, Joílson levantou, Hugo ajeitou e Borges, dentro da pequena área, acertou um peixinho no ângulo direito, aos 22 minutos.

O Fla até empatou aos 26, mas Fábio Luciano estava impedido e o árbitro Leonardo Gaciba anulou corretamente a jogada. Os minutos seguintes foram de maior posse de bola dos mandantes. Aos 41, Ibson cruzou e Ronaldo Angelim, de carrinho, rolou em cima de Rogério Ceni. Três minutos depois, foi a vez de Tardelli, sumido no jogo, quase empata.



São Paulo aproveita falhas da zaga rival

Toró sentiu dores na coxa direita e foi substituído por Jônatas no intervalo. Mas foi o São Paulo que quase ampliou. Aos seis minutos, ele chutou da entrada da área para fora.



Diego Tardelli deu um drible seco e Jancarlos e foi derrubado dentro da área. Pênalti. Na cobrança, Ibson chamou a responsabilidade, deslocou Rogério Ceni e empatou, aos 11 minutos. Na comemoração, o volante, cujo contrato acaba no dia 30 deste mês, beijou o escudo do Flamengo.



O Maracanã enlouqueceu, mas uma indecisão entre Bruno e a zaga proporcionou o segundo gol ao São Paulo. Borges, em noite inspirada, marcou. O gol desestruturou o Flamengo. Richarlysson cruzou da esquerda, Aloísio subiu mais do que Ronaldo Angelim e fez o terceiro.



Souza saiu vaiado, Obina o substituiu e no primeiro lance foi derrubado na área. Outro pênalti para o Flamengo. Desta vez, Rogério Ceni defendeu, mas o flamenguista acreditou e fez o segundo de cabeça.



Diego Tardelli perdeu gol incrível logo depois e saiu para a entrada de Maxi. A pressão rubro-negra prosseguiu, mas o São Paulo não deixou de ser perigoso nos contra-ataques.



Aos 37 minutos, Obina chutou de fora da área e acertou o pé da trave. Melhor rubro-negro em campo, Obina quase conseguiu o empate, aos 45, mas a cabeçada saiu rente à trave. No último lance, Éder Luís aproveitou outra falha da defesa rubro-negra e fez o quarto.



Ficha técnica:
FLAMENGO 2 x 4 SÃO PAULO
FLAMENGO
Bruno, Leo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Toró (Jônatas), Cristian, Ibson e Marcinho; Diego Tardelli (Maxi) e Souza (Obina).
Técnico: Caio Júnior.
SÃO PAULO
Rogério Ceni, Alex Silva, Miranda e André Dias; Jancarlos , Zé Luis, Joílson, Hugo e Jorge Wagner; Borges (Éder Luís) e Aloísio.
Técnico: Muricy Ramalho.
Gols: Borges, aos 22 minutos do primeiro tempo; Ibson, aos 11 minutos, Borges, aos 16, Aloísio, aos 19, Ibson, aos 25, Éder Luís, aos 47 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Jancarlos, Aloísio, Jorge Wagner (São Paulo); Leo Moura (Flamengo) Cartão vermelho:
Público: 55.238 pagantes. Renda: R$ 909.783,00.
Estádio: Maracanã. Data: 14/06/2008.
Árbitro: Leonardo Gaciba (Fifa-RS).
Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Alessandro Álvaro Rocha de Matos (Fifa-BA).

INTERNACIONAL 2X1 BOTAFOGO
Já sem Fernandão, Inter faz 2 a 1 no Botafogo em estréia pé-quente de Tite

O Internacional precisou de cabeça no lugar na tarde deste sábado para controlar, ao mesmo tempo, o time do Botafogo e a tristeza pela saída de Fernandão, anunciada horas antes de a bola rolar no Beira-Rio. Em atuação segura, os gaúchos aproveitaram a partida pouco inspirada do Alvinegro e venceram por 2 a 1. O resultado serviu como boas-vindas ao técnico Tite, o estreante do dia. Foi a primeira derrota de Geninho no comando do Fogão.

Com os três pontos, o Colorado pulou para sete, deixou a zona de rebaixamento e assumiu a 14ª colocação. Já o Botafogo é o 15º. Na próxima rodada, o time de Porto Alegre vai a Salvador encarar o Vitória. É no domingo. A equipe do Rio, um dia antes, recebe a Portuguesa.


PRÓXIMOS JOGOS
21/6 (sábado) - 18h20m Botafogo x Portuguesa
22/6 (domingo) - 16h Vitória x Internacional



Inspirado em Fernandão, Inter larga na frente

Com mais sorte do que juízo, o Inter abriu 2 a 0 no primeiro tempo. O resultado foi enganoso. Em boa parte do período, o Botafogo dominou. O visitante teve em Diguinho e Túlio duas peças de apoio, já que Lúcio Flávio esteve apagado. O time carioca poderia ter fechado o período com resultado melhor se não tivesse levado o primeiro gol tão cedo.

E que golaço! Com seis minutos, o volante Edinho, inspirado pela braçadeira de capitão que nos últimos quatro anos coube a Fernandão, mandou uma bomba da intermediária. Foi no ângulo esquerdo do goleiro Renan, certeiro no alvo: 1 a 0.

O time de Geninho reagiu. Passou a circular pela área colorada e mandar bolas para a área. O goleiro Renan, como virou hábito nos últimos jogos, teve duas reações aos cruzamentos: ou não saía, ou saía todo atrapalhado. Com nove minutos, Edinho foi o anjo da guarda dos vermelhos ao cortar chute de Zé Carlos que certamente estufaria a rede gaúcha. O gol parecia questão de tempo. E saiu, mas para o lado vermelho.

Eram 17 minutos. Ricardo Lopes tramou boa jogada pela direita e mandou para a área. Leandro Guerreiro tentou afastar, mas acabou dando uma bolada no rosto de Túlio. A bola sobrou para Adriano, que vestia a camisa de número 9, aquela que eternizou Fernandão. O atacante chutou forte, cruzado, entre a trave e o goleiro Renan. Gol e alívio para o Inter.

Com a desvantagem, lá foi o Botafogo (já com Eduardo no lugar de Zé Carlos) novamente ao ataque. Aos cruzamentos, os cariocas juntaram chutes de média distância, especialmente com Lúcio Flávio e Túlio. Ou as bolas saíram, ou Renan pegou. A necessidade de descontar fez o Alvinegro ceder espaços. E o Inter quase anotou o terceiro. Magrão, aos 41, recebeu livre, mas errou ao tentar encobrir o goleiro. Adriano, dois minutos depois, fez jogada envolvente pela esquerda e chutou para fora. O alento para os cariocas foi a expulsão de Sidnei no final do período.

Muita ação e pouca reação para o Botafogo

O Botafogo, com a vantagem de um jogador a mais em campo, controlou as ações no segundo tempo, mas não soube reagir. Faltou objetividade. Aos 24 minutos, Lúcio Flávio mandou uma bomba na direção do ângulo de Renan, que fez defesa impressionante. O goleiro repetiu a dose aos 35, com milagre em cabeceio à queima-roupa de Edson. Leandro Guerreiro ainda acertou o travessão. O Botafogo acordou tarde, descontou com um gol de Alessandro aos 47 minutos, mas era tarde para tentar o empate.





Ficha técnica
INTERNACIONAL 2 x 1 BOTAFOGO
INTERNACIONAL
Renan, Ricardo Lopes, Índio, Sidnei e Marcão; Edinho, Magrão, Guiñazu e Andrezinho (Orozco); Gil (Ramon) e Adriano (Guto).
Técnico: Tite
BOTAFOGO
Renan, Alessandro, Renato Silva, Edson e Zé Carlos (Eduardo) (Fábio); Leandro Guerreiro, Diguinho (Túlio Souza), Túlio e Lúcio Flávio; Wellington Paulista e Vanderlei.
Técnico: Geninho
Gols: Edinho, aos 6 minutos, e Adriano, aos 17 minutos do primeiro tempo; Alessandro, aos 47 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Guiñazu, Ricardo Lopes e Magrão (I); Diguinho, Leandro Guerreiro, Alessandro e Túlio Souza (B).
Cartão vermelho: Sidnei (I) . Público: 20.694 pagantes. Renda: R$ 248.004,00.
Estádio: Beira-Rio, em Porto Alegre (RS). Data: 14/06/2008.
Árbitro: Sálvio Spinola Fagundes Filho (Fifa/SP).
Auxiliares: Ednílson Corona (Fifa/SP) e Vicente Romano Neto (SP).

FIGUEIRENSE 3X1 SPORT
Figueirense joga bem e derrota o Sport no Orlando Scarpelli

Precisando esquecer a goleada por 5 a 0 para Flamengo no último domingo, o Figueirense recebeu o Sport, campeão da Copa do Brasil, no Orlando Scarpelli. O clube catarinense fez seu 'dever de casa', derrotou o Leão por 3 a 1 e melhorou sua situação no Brasileirão. Os gols foram de Tadeu, Claiton Xavier e Ramon para o Figueira. Luciano Henrique descontou para os pernambucanos. No próximo sábado, o Figueirense vai a Belo Horizonte enfrentar o Cruzeiro. Também no sábado, o Leão joga com o São Paulo, na capital paulista.





O jogo


A equipe de Florianópolis começou melhor, mantendo a posse de bola e mostrando mais empenho na partida. O Figueira também chegava com perigo nas bolas aéreas, e o estreante Leandro Soares era uma boa opção lateral-esquerda do campo. O Sport tentava surpreender nos contra-ataques, mas a ausência de Carlinhos Bala prejudicava a velocidade do time pernambucano. Aos 21 minutos do primeiro tempo, a primeira jogada perigosa do Figueira. Leandro Soares fez excelente jogada pela esquerda, passou por três marcadores do Sport e chutou quase sem ângulo. O goleiro Magrão, do Sport, defendeu a bola. Logo depois, um bom contra-ataque do Leão, Luciano Henrique recebeu a bola próxima ao meio-campo, conduziu, levou a melhor sobre a zaga do do Figueirense e chutou de longe. A bola saiu do lado direito do gol de Wilson.

As duas equipes erravam muitos passes e tinham dificuldades para articular boas jogadas. Mas aos 42 minutos uma belíssima jogada de Claiton Xavier mudou a história do jogo. O jogador passou por dois defensores do Sport e chutou forte para a boa defesa de Magrão, mas no rebote o zagueiro César falhou e não conseguiu dominar a bola. Então Tadeu, do Figueirense, chegou e finalizou forte, sem chances para o goleiro do Sport, que ainda se recuperava do primeiro lance. Figueira 1 a 0.

No intervalo o técnico do Leão, Nelsinho Baptista, optou por substituir o zagueiro César, que falou no lance do gol, por Igor. Já Guilherme Macuglia continuou com a mesma equipe do primeiro tempo.



Segundo tempo


O segundo tempo foi mais movimentando. Logo aos 4 minutos, a defesa do Figueirense falhou, Roger, do Sport, dominou e tentou o chute, mas a bola subiu de mais e foi para fora.

Aos 9, Leandro Soares disputou uma bola no alto com Juninho do Sport. Na jogada, Juninho sofreu um corte na cabeça e alguns jogadores pararam de perseguir a bola. O ataque do Figueirense não. Após troca de passes Wellington Amorim recebeu a bola na frente do goleiro e tocou para Tadeu, que, em posição legal, marcou o segundo do Figueira.

A reação do Sport veio rápido. Em uma boa jogada do Leão, Dutra tenta o cruzamento na linha de fundo. Anderson Luis, do Figueira, acabou tocando a mão na bola e Paulo César Oliveira marcou pênalti. Após ter que repetir a cobrança pois jogadores do Leão invadiram a área, Luciano Henrique chutou e fez o primeiro gol do Sport.

O Leão não conseguiu dar prosseguimento à reação. O Figueirense continuava mostrando muito mais empenho e oferecia perigo ao goleiro adversário. Para coroar o esforço do Figueira, aos 42 minutos do segundo tempo, Claiton Xavier fez o terceiro dos catarinenses. Após receber bom passe de Magal, o jogador finalizou no canto direito de Magrão, que nada pode fazer.

Após o gol, o jogo ficou muito aguerrido, com cartões para todos os lados. O Sport chegar ao ataque mais parado pela marcação do Figueira. O Leão também fazia muitas faltas. Fim de jogo, o Figueirense derrotou o Sport por 3 a 1.





Ficha técnica:
FIGUEIRENSE 3X1 SPORT
FIGUEIRENSE
Wilson, Asprilla, Vinicius, Anderson Luis, Leandro Soares, Magal e Cleiton Xavier, Diogo, Ramon (Marquinho), Tadeu e Wellington Amorim
Técnico: Guilherme Macuglia.
SPORT
Magrão, Luisinho Netto, César (Igor), Durval e Dutra; Bia, Everton, Juninho(Enílton) e Luciano Henrique; Fábio Gomes e Roger (Leandro Machado)
Técnico: Nelsinho Baptista.
Gols: Tadeu, aos 42 minutos do primeiro tempo; Ramon, aos 9 e Luciano Henrique, aos 13 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Magal, Diogo, Claiton Xavier e Wellington Amorin, do Figueirense. Luizinho Netto, Bia, Igor, Durval e Éverton, do Sport.
Cartão vermelho: Éverton, do Sport.
Estádio: Orlando Scarpelli . Data: 14/06/2008.
Árbitro: Paulo César Oliveira (SP).
Auxiliares: Carlos Augusto Nogueira Júnior (SP) e Márcio Luiz Augusto (SP)


PORTUGUESA 1X0 ATLÉTICO-PR
No Canindé, Lusa vence com gol a jato e breca ascensão do Furacão

No jogo dos embalados, a Portuguesa levou a melhor. A equipe rubro-verde venceu o Atlético-PR, com um gol solitário de Washington, a um minuto de jogo (assista no vídeo ao lado), neste sábado à noite no Canindé.



A Lusa vinha de vitória sobre o Internacional, por 3 a 1, em casa, e se mantém em ascensão. Já o Furacão, que havia goleado o Goiás na última rodada, vê seu embalo ser quebrado.



Agora, a equipe paulista vai a oito pontos e alcança os paranaenses, que também têm oito.

Próxima rodada
21/6 (sábado) Às 18h20m, Botafogo x Portuguesa, no Rio
22/6 (domingo) Às 16h, Grêmio x Atlético-PR, em Porto Alegre







Gol-relâmpago e jogo movimentado



A Portuguesa começou em cima e abriu o placar logo no primeiro minuto de jogo. Edno cobrou escanteio pela esquerda. Washington, que estreou como titular, ganhou da zaga pelo alto e cabeceou firme para baixo. A bola entrou no canto esquerdo do goleiro Galatto (assista ao gol no vídeo).



Com a vantagem, a Lusa começou a mandar no jogo. Seus dois volantes, Gavillán e Preto, controlavam bem os bons meias Ferreira e Netinho do Atlético-PR. Aos 19, a equipe rubro-verde quase amplia, quando Edno entrou livre pela esquerda e chutou cruzado. A bola saiu à direita de Gallato.



Aos poucos, o Furacão foi se soltando, quando Ferreira começou a dominar a bola e a escapar da marcação dos volantes adversários. O volume de jogo da equipe paranaense aumento, mas faltou maior capricho nas finalizações.



Exemplo disso é o lance que aconteceu aos 35. O goleiro Júlio César, da Lusa, vacilou na saída de bola e perdeu para Júlio César, que rolou para Marcelo Ramos. O atacante tinha a opção de rolar para Ferreira e estava livre, na entrada da pequena área, mas tentou o chute e pegou muito mal.



A Portuguesa não se intimidou com as investidas do Atlético e buscava o ataque. Assim, o jogo tornou-se bem movimentado. Aos 39, Patrício lança Diogo, que cruza para a área. O zagueiro Antônio Carlos tenta se antecipar e quase marca contra. Gallato salva. Na resposta, Ferreira aproveita rebote de André Luís no chute de Nei e faz o gol. Mas arbitragem anula, marcando impedimento.





Segundo tempo de chutões e pontapés



Se o primeiro tempo foi agradavelmente movimentado, cheio de alternativas, o segundo foi um tédio só. Buscando reação, o Atlético-PR ocupou bem o meio-de-campo e tentou encurralar a Portuguesa. No entanto, tocava a bola de um lado para o outro, sem conseguir furar o bloqueio lusitano.



A Lusa, por sua vez, tentava roubar a bola para explorar algum contra-ataque. Quando algum jogador do time paulista conseguia domínio e buscava passar ao campo de ataque, ora errava o passe, ora era parado por faltas.



O Furacão começou a abusar dos pontapés e acabou sendo castigado por isso. Aos 22, Alan Bahia, que já tinha amarelo, deu um carrinho por trás em Diogo e acabou expulso.



A Lusa não conseguiu tirar proveito do fato de ter um jogador a mais. Mais preocupada em não sofrer o gol de empate, a equipe de Vagner Benazzi apenas se defendia ao passo que o Furacão, tentava ir à frente mais na base da raça, mas sem técnica.



Dessa forma, o jogo se arrastou até o apito fina





Ficha técnica:

PORTUGUESA 1x0 ATLÉTICO-PR
PORTUGUESA
André Luis, Patrício, Bruno Rodrigo, Halisson e Bruno Recife; Dias, Gavillán, Preto (Carlos Alberto) e Edno; Diogo (Vaguinho) e Washington (Rogério).
Técnico: Vágner Benazzi.
ATLÉTICO-PR
Galatto, Nei, Antônio Carlos, Danilo e Piauí (Márcio Azevedo), Valência, Alan Bahia, Ferreira (William) e Netinho; Júlio César e Marcelo Ramos (Pedro Oldoni).
Técnico: Roberto Fernandes
Gols: Washington, a 1 minuto do primeiro tempo
Cartões amarelos: Piauí, Alan Bahia, Nei (Atlético-PR), Washington (Portuguesa). Cartão vermelho: Alan Bahia (Atlético-PR)
Estádio: Canindé. Data: 14/06/2008.
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO).
Auxiliares: Jesmar Miranda de Paula (GO) e Flávio Kanitz (GO).

CORITIBA 0X0 VITÓRIA
Coxa perde pênalti, empata com o Vitória e continua mal na classificação

Num jogo muito fraco tecnicamente o Coritiba não saiu do empate em 0 a 0 com a equipe do Vitória, na tarde deste sábado, no estádio do Couto Pereira, em Curitiba. O atacante Hugo ainda perdeu um pênalti no segundo tempo(assista ao vídeo). Com o resultado, o Coxa chegou aos seis pontos na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro. Já o Vitória está com oito. Na próxima rodada o Coxa recebe o Fluminense, às 18h10m de domingo, em casa. Os baianos jogam contra o Internacional, às 16hs, no Barradão, no mesmo dia.



O jogo


O Coritiba começou melhor na partida dominando as jogadas no meio-campo. Tanto que logo aos 12 minutos, Ricardinho avançou pela direita e cruzou na área. Hugo cabeceou sozinho e bola passou raspando a trave do goleiro Fiafara. O Vitória só foi assustar o Coxa aos 27 minutos. Marcelo Cordeiro fez bela jogada, entrou na área e chutou forte. A bola passou muito perto do gol e assustou a torcida que comparecia em bom número no Couto Pereira.

Depois desse lance o Vitória começou a equilibrar a partida e ter uma maior posse de bola. Mas aos 44, foi o Coritiba que quase abriu o placar. Marlos cobrou escanteio na cabeça do zagueiro Maurício que perdeu a melhor chance do primeiro tempo.



Coxa perde pênalti no segundo tempo



O Coritiba começou o segundo tempo muito bem. Aos oito minutos Michael recebeu um belo passe de Marquinhos, entrou na área e sofreu falta na saída do goleiro Viafara, que levou cartão amarelo no lance. O juiz não teve dúvidas em marcar a penalidade. Hugo foi para a cobrança e perdeu.


O Vitória assustou aos 26. Marco Antônio avançou sozinho e soltou a bomba. O goleiro Vanderlei fez bela defesa e, no rebote, a zaga afastou o perigo. O técnico Vágner Mancini colocou o experiente Ramon Menezes no lugar de Ricardinho para tentar melhorar o sistema ofensivo da equipe que não construía muitas jogadas de perigo. Mesmo com a substituição o time não conseguiu evoluir e o jogo acabou 0 a 0 e com vaias da torcida do Coritiba.

Ficha técnica:
CORITIBA 0 x 0 VITÓRIA
CORITIBA
Vanderlei, Alex Silva, Maurício, Nenê, Ricardinho, Alê(Leandro Donizete), Rubens Cardoso(Cadu), Carlinhos Paraiba, Marlos(Henrique Dias), Michael e Hugo
Técnico: Dorival Júnior
VITÓRIA
Viafara, Marco Aurélio, Anderson Martins, Leonardo Silva, Marcelo Cordeiro, Vanderson, Renan(Marco Antônio), Williams(Rodrigão), Ricardinho(Ramon), Marquinhos e Dinei
Técnico: Vágner Mancini
Cartões amarelos: Anderson Martins (V), Viafara (V) e Leandro Donizete (C).
Público: 13.028
Estádio: Couto Pereira Data: 14/06/2008.
Árbitro: Célio Amorim.
Auxiliares: Luis Alberto Kallenberger (SC) e Angelo Rudimar Bechi (SC)

GOIÁS 0X3 GRÊMIO
Grêmio bate o Goiás no Serra Dourada e cola nos líderes Flamengo e Cruzeiro

Em um jogo muito truncado, cheio de faltas e passes errados, o Grêmio foi mais eficiente nas finalizações e venceu o Goiás por 3 a 0 neste sábado, no Serra Dourada. O nome da partida foi o atacante Marcel, autor de dois gols. Com o resultado, o Tricolor gaúcho chega a 13 pontos e cola nos líderes Flamengo e Cruzeiro, que perderam na rodada. A derrota deixa o Esmeraldino, que abusou de perder gols, com três pontos, na zona rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Insatisfeitos com mais um fracasso, os torcedores não pouparam os jogadores: “Vergonha, time sem vergonha”.

No próximo domingo, 22 de junho, o Grêmio recebe o Atlético-PR no Olímpico. O Goiás, por sua vez, vai até a Vila Belmiro medir força com o Santos.



Equipes apostam nas bolas aéreas, mas Marcel é mais eficiente


No início da partida, o Esmeraldino teve a iniciativa do ataque, e os gaúchos esperavam no campo de defesa em busca dos contra-ataques. Apesar do maior volume de bola, o time da casa não conseguia traduzir o domínio em chances de gol. A primeira boa chegada aconteceu aos 14. Paulo Baier foi lançado dentro da área e, antes que pudesse finalizar, o camisa 10 se chocou com Jean e caiu. O árbitro mandou o lance seguir. Aos 17, Paulo Baier achou Vitor nas costas da defesa, o lateral-direito tocou cruzado na saída do xará Victor, que se esticou e fez boa defesa.

O Goiás teve um gol anulado aos 22. O volante Fernando aproveitou um rebote dentro da área e chutou duas vezes para fazer o gol, mas, alegando que a bola havia saído no lance anterior, o árbitro anulou. O castigo para o time da casa veio aos 27, em uma bola parada. Roger cobrou escanteio da esquerda e Marcel subiu mais alto do que os zagueiros para desviar de cabeça e fazer 1 a 0 para o Tricolor gaúcho. O Grêmio teve a chance de ampliar aos 35, no pé esquerdo de Roger. Após boa jogada de Leo pela direita, o meia pegou de primeira um rebote da defesa e assustou o goleiro Harlei.

Em desvantagem, o Esmeraldino apostou nas jogadas aéreas para tentar igualar o marcador. Aos 37, Paulo Baier levantou a bola na área, o zagueiro Henrique mais do que todo mundo e testou, mas a bola foi ao lado do gol.



Quem não faz, leva

Na volta do vestiário, o Goiás continuou em busca do gol de empate, e este perto por duas vezes antes dos dez primeiros minutos. Aos cinco, de dentro da área, Rudnei pegou de primeira um rebote da zaga e assustou o goleiro Victor. Aos nove, a melhor oportunidade esmeraldina na partida. Alex Terra puxou contra-ataque pela direita e cruzou para Iarley que, de cara para o goleiro e com a bola dominada, perdeu a chance.

Os gaúchos apostavam nos contra-ataques e nas jogadas aéreas, uma das principais armas do time, para tentar ampliar. Aos 14, após um cruzamento da direita, Marcel desviou de cabeça e Harlei voou para fazer a defesa. Era o ensaio. Confirmando a máxima do "quem não faz, leva", o Tricolor chegou ao 2 a 0, para desespero do Goiás, que perdia muitas chances. Aos 18, Hélder Cruzou da esquerda e Rudnei mandou de cabeça, Harlei defendeu e a bola ficou livre para Marcel, que só escorou para dentro e fez o seu segundo.



O gol gremista desanimou o Goiás, que passou a não ameaçar tanto e o jogo ficou do jeito que os gaúchos queriam. Mesmo assim, aos 35, o estreante Iarley ainda perdeu outra oportunidade clara dentro da pequena área. O golpe final do Grêmio veio aos 40 minutos, com Thiego. O jogador, que havia entrado na vaga de Roger, levou na força para dentro da área e bate forte no canto do goleiro Harlei, que não conseguiu fazer a defesa: 3 a 0.



Ficha técnica:
GOIÁS 0 x 3 GRÊMIO
GOIÁS
Harlei, Vitor, Ernando, Henrique e Fabinho; Fernando (Felipe), Pituca, Ramalho e Paulo Baier (Anderson Aquino); Alex Terra (Frontini) e Iarley.
Técnico: Vadão.
GRÊMIO
Victor, Leo, Jean e Réver; Paulo Sérgio, William Magrão, Rafael Carioca, Roger (Thiego) e Hélder; Reinaldo (Rudnei) e Marcel.
Técnico: Celso Roth.
Gols: Marcel, aos 27 minutos do primeiro tempo, e aos 18 do segundo; Thiego, aos 40 da segunda etapa.
Cartões amarelos: Vitor, Henrique, Felipe, Ramalho (GOI); Hélder, Jean, William Magrão, Leo (GRE).
Cartão Vermelho: Leo (GRE)
Estádio: Serra Dourada. Data: 14/05/2008.
Árbitro: Jailson Macedo Freitas.
Auxiliares: Belmiro da Silva e Luiz Carlos Silva Teixeira.

NÁUTICO 1X1 VASCO
Vasco e Náutico empatam em jogo que teve até gol de bicicleta

Debaixo de muita chuva e com um campo muito ruim, Vasco e Náutico empataram em 1 a 1, no Arruda, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. Em um jogo de tempos distintos, onde a etapa inicial foi marcada por escorregões e muitos passes errados, e o segundo por um gol de Edmundo e outro de bicicleta, o placar ficou de bom tamanho. Valeu o ingresso para o torcedor que compareceu ao estádio pernambucano.



Com o resultado, o Vasco chegou aos oito pontos e ocupa a nona colocação no Brasileirão. Os pernambucanos, por sua vez, estão na terceira posição, com 11. Na próxima rodada, o time carioca enfrenta o Palmeiras, em São Januário. O Náutico pega o Atlético-MG, em Recife. As duas partidas vão ser realizadas no domingo, dia 22.



Chuva marca o confronto no Arruda



A forte chuva que castigou a capital pernambucana prejudicou a partida no Arruda. Até os 17 minutos da etapa inicial, a partida era marcada por passes errados, faltas grosseiras, escorregões e muitos chutes de fora da área, nenhum digno de registro. Aos 18, Edmundo deu o primeiro susto no goleiro Eduardo em uma cobrança de falta da intermediária. a bola passou rente ao travessão.



O Naútico manteve uma maior posse de bola, no entanto, o Vasco chegava com mais perigo. Aos 36, Edmundo recebeu livre na entrada da área, parou, pensou e chutou para fora. Um minuto depois, Vinícius cobrou escanteio na cabeça de Eduardo Luiz. O zagueiro escorou para Leandro Amaral, que chutou fraco nas mãos do goleiro pernambucano.



Após os dois lances do Vasco, o Náutico acordou e viu que precisava pressionar para chegar ao seu gol. Aos 42, Felipe entrou pelo lado esquerdo e chutou por cima do gol carioca. No último minuto da etapa inicial, o mesmo Felipe cabeceou para Vágner Silva na pequena área. O zagueiro acertou a trave.



Etapa final tem gol animal e de bicicleta





Na etapa final, o técnico Antônio Lopes apostou na entrada de Beto na vaga de Pablo, que já tinha cartão amarelo e está errando muito o tempo de bola, correndo o risco de ser expulso. A alteração surtiu efeito e, aos 8 minutos, o Vasco quase abriu o marcador. Beto tocou para Edmundo, que devolveu para o meia. Ele encontrou Leandro Amaral dentro da área, que dominou e foi travado no momento da finalização.



Aos 10, Vinícius cobrou escanteio e mais uma Leandro Amaral perdeu uma ótima chance de cabeça. No minuto seguinte, Wellington arriscou de fora da área e a bola passou rente o travessão de Tiago. Aos 14, já na pequena área, o mesmo Wellington perdeu uma excelente chance de marcar após cruzamento de Ruy. Lopes seguiu ousado e colocou o time da Colina para frente. Jean entrou na vaga de Vinícius.



O Náutico seguia com maior posse de bola, mas o Vasco assustava mais os rivais. Em uma bola roubada por Leandro Amaral, Edmundo encontrou Madson sozinho pelo lado esquerdo. O ala cruzou para Jean, que chutou em cima do goleiro Eduardo. Na sobra, o Animal chegou de carrinho dividindo com um rival para marcar o primeiro gol dos cariocas. Aos 27, Wellington perdeu um gol inacreditável da entrada da área.



O time pernambucano seguiu pressionando e foi premiado. Aos 27, Vágner Silva cruzou na marca do pênalti e Wellington, de bicicleta, marcou um golaço para o Náutico, empatando o confronto. Quatro minutos depois, Leandro Amaral perdeu um gol inacreditável na entrada da área. A partir daí, as duas equipes pouco assustaram os gols de Eduardo e Tiago.



Ficha técnica:
NÁUTICO 1 x 1 VASCO
NÁUTICO
Eduardo, Everaldo, Vágner Silva e Negretti (Helton); Ruy, Ticão, Alceu (Radamés), Geraldo e Itaqui; Felipe e Wellington.
Técnico: L. Machado.
VASCO
Tiago, Rodrigo Antônio, Eduardo Luiz e Anderson; Wagner Diniz, Jonílson, Pablo (Beto), Vinícius (Jean) e Madson (Vítor); Leandro Amaral e Edmundo.
Técnico: Antônio Lopes.
Gols: Edmundo, aos 23 minutos, Wellington, aos 27 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Negretti, Geraldo (Náutico); Vinícius, Pablo(Vasco). Cartão vermelho: . Público: 20.600 pagantes. Renda: R$ -.
Estádio: Arruda. Data: 14/06/2008.
Árbitro: Sérgio da Silva Carvalho (DF).
Auxiliares: Marrubson Melo Freitas (DF) e Fabricio Vilarinho da Silva (GO).