Um dos grandes feitos do Palmeiras foi ter conquistado em pelo menos uma ocasião todas as competições que disputou em sua história no âmbito nacional e mundial, por isso recebeu o título de Campeão do Século [1] do futebol brasileiro; primeiramente pela Federação Paulista de Futebol [2] no ano de 1999, seguindo o simples e determinante critério que apontava todos os campeonatos importantes realizados no Brasil; logo em seguida foi a vez do jornal O Estado de São Paulo em seu site, que apresentava um ranking exclusivo com vários registros históricos, e o resultado final acabou determinando o Palmeiras como o "Campeão do Século"[3]; igualmente com os rankings da revista Placar em 1999, o jornal a Folha de São Paulo em 2000 e da IFFHS (Federação de História e Estatística de Futebol Internacional), entidade reconhecida pela FIFA
Em 1965, era inaugurado o Estádio Magalhães Pinto, o "Mineirão", e para coroar os festejos da inauguração, organizou-se um amistoso entre a Seleção Brasileira e a do Uruguai e, pela primeira vez na história do futebol brasileiro, uma equipe de futebol, a Sociedade Esportiva Palmeiras, foi convidada para compor toda a delegação, do técnico ao massagista, do goleiro ao ponta-esquerda, incluindo os reservas. Uma primazia única em reconhecimento à melhor equipe do País, que vencia a todos os adversários e convencia, encantava de tal maneira que recebeu da imprensa e do povo a alcunha de “Academia de Futebol”. A partida foi no dia 7 de setembro (data da independência brasileira), e o Palmeiras derrotou o Uruguai por 3 a 0.
Seus títulos mais importantes conquistados no futebol foram a Taça Libertadores de 1999 e a Copa Rio de 1951, considerado à época[4] e ainda hoje por alguns como o primeiro Mundial de Clubes de futebol da história, embora não seja assim reconhecido pela FIFA, que em 15 de dezembro de 2007 divulgou comunicado oficial sobre o tema.
Símbolos
Uniformes e Cores
As cores oficiais são o verde e o branco, por isso também é chamado de "alviverde". Originalmente, o clube ostentava as cores verde, branca e vermelha. A terceira cor foi retirada em 1942, por fazer alusão à bandeira da Itália. Outro apelido bastante comum é "verdão".
Ressalva, ainda o fato do Palmeiras ter jogado algumas vezes, em amistosos internacionais com camisas azuis em homenagem a camisa da Seleção Italiana de Futebol, porém a mais notória partida cujo Palmeiras entrou em campo de uniformes azuis sem dúvida foi pela penúltima rodada do Campeonato Paulista de Futebol de 1954 (jogo disputado em fevereiro de 1955) contra o Corinthians, neste jogo para continuar a ter chances do título o Palmeiras necessitava da vitória contra seu arque rival, porém com o empate por 1X1 o Palmeiras foi para a última rodada sem chances de conquistar o título.
Ao contrário do que reza a lenda futebolística, aquele uniforme azul, não foi confeccionado exclusivamente para a partida contra o Corinthians, aquele, era o segundo uniforme oficial que o Palmeiras tinha registrado na Federação Paulista de Futebol para a disputa do campeonato de 1954 [6]
Nota-se ainda, em relação as cores utilizadas uniformes da equipe, que à partir da primeira década do Século XXI, como estratégia de marketing as empresas fornecedores materiais esportivos, tem quase que anualmente lançado os ditos terceiros uniformes, com cores que muito pouco ou nada tem a ver com as cores originais do Palmeiras, dentre estes uniforme já tivemos um com várias tonalidade de verde azulado, outro na cor cinza, em 2007 um uniforme na cor verde limão.
Mascotes
Seu mascote oficial é um periquito verde[7], mas nos últimos anos a torcida adotou o porco como o mais efetivo. O "porco" surgiu na verdade como gozação das torcidas adversárias e diz a lenda que foi quando jogaram um porco dentro de campo num jogo do Palmeiras. Apesar disso, a torcida alviverde não encarou a gozação como pejorativa e hoje grita entusiasmada nos jogos: "Olê, Porco! Olê, Porco!"
De acordo com o site oficial, o periquito foi escolhido desde a fundação do time por causa da comum coloração verde e também por esse passarinho existir em abundância onde o clube está localizado. Além de ser um pássaro de origem brasileira; uma curiosidade: o periquito, apesar de alguns confundirem, nada tem a ver com o personagem da Disney Zé Carioca. Aliás, o palmeirense é bem mais antigo e foi desenhado em São Paulo.
Hino
O Hino da Sociedade Esportiva Palmeiras foi composto em 1949 pelo Dr. Antonio Sergi, maestro, regente, arranjador e professor do consultório dramático e musical de São Paulo, diretor artístico da rádio Cruzeiro do Sul e maestro da Orquestra Colúmbia.
Nascido na Itália em 10 de Junho de 1913, Antonio Sergi naturalizou-se brasileiro, e além de músico, era médico cardiologista formado pela Escola Paulista de Medicina.
Como sua paixão era a orquestração e a música erudita, nas poucas vezes em que elaborou as letras para as próprias composições, usou o pseudônimo de Gennaro Rodrigues.
Títulos
Copa Rio Internacional: 1951.
* Copa Libertadores da América: 1999.
* Copa Mercosul 1998.
* Campeonato Brasileiro: 4 vezes (1972, 1973, 1993, 1994).
* Campeonato Brasileiro - Série B: 2003.
* Copa do Brasil: 1998.
* Taça Brasil: 2 vezes (1960 e 1967).
* Torneio Roberto Gomes Pedrosa: 2 vezes (1967 e 1969).
* Copa dos Campeões: 2000.
* O Palmeiras é o único time a ter vencido todas as competições nacionais que disputou.
** O Palmeiras recebeu o título de campeão brasileiro honorário nos anos de 1926, 1933 e 1947
* Torneio Rio-São Paulo: 5 vezes (1933, 1951, 1965, 1993, 2000).
* Copa dos Campeões Estaduais Rio-São Paulo: 3 vezes (1927, 1942 e 1947).
Campeonato Paulista: 22 vezes (1920, 1926, 1927, 1932, 1933, 1934, 1936, 1940, 1942, 1944, 1947, 1950, 1959, 1963, 1966, 1972, 1974, 1976, 1993, 1994, 1996 e 2008).
Campeonato Brasileiro
1971 7º
1972 1º
1973 1º
1974 11º
1975 9º
1976 7º
1977 6°
1978 2º
1979 3°
1980 13º
1981 31º
1982 -
1983 9º
1984 20º
1985 24º
1986 10°
1987 8º
1988 16º
1989 5º
1990 7º
1991 6°
1992 11º
1993 1º
1994 1º
1995 5º
1996 7º
1997 2º
1998 5º
1999 10º
2000 6º
2001 12º
2002 24º
2003 -
2004 4°
2005 4º
2006 16º
2007 7º
2008
Palmeiras B
Palmeiras B é um time de futebol de São Paulo alternativo ao Palmeiras principal, servindo principalmente para revelar jogadores para a equipe principal. A equipe B não pode disputar a mesma divisão do time A, portanto, mesmo que consiga em algum momento o acesso à primeira divisão, não poderá disputá-la. O treinador em 2007 é Luiz Carlos Cruz. Em 2007, o time disputou o Campeonato Paulista da série A2 (segunda divisão), terminando a competição em 17º lugar, sendo rebaixado para a série A3 (terceira divisão) em 2008.
Títulos
* Torneio Internacional da Índia - 2001
* Torneio China-Brasil (Taça Cristal) - 2004
* Taça Centenário do Estudiantes de La Plata - 2005
* Torneio Internacional de Bellinzona - 2007
Elenco
Goleiros
12 MARCOS Roberto Silveira Reis Nascimento G Lençoense
1 DIEGO CAVALIERI G
22 BRUNO Cortez CARDOSO G
Defensores
3 GUSTAVO Franchin Schiavolin Z Paraná Clube
17 MAURÍCIO dos Santos Nascimento Z
14 DAVID Braz de Oliveira Filho Z
28 HENRIQUE Adriano Buss Z Coritiba
4 GLADSTONE Pereira Della Valentina Z
21 Antonio Fábio Cavalcante(FABINHO CAPIXABA) LD
2 ELDER da Silva GRANJA LD Internacional
26 JEFFERSON Nascimento LE Guaratinguetá
6 LEANDRO Silva Vanderley LE Cruzeiro
Meio-Campistas
11 Luis Fernando MARTINEZ V Cruzeiro
20 SANDRO Laurindo da SILVA V Mirassol
29 JUMAR José da Costa Junior V Paraná
13 WENDEL Santana Pereira Santos V Juventus
5 Lucas PIERRE Santos Oliveira V Paraná Clube
10 Jorge Luis VALDIVIA Toro MD Colo-Colo (CHI)
15 DEYVID Franck Silva Sacconi ME Guarani
7 DIEGO de SOUZA Andrade MD Grêmio
19 DENÍLSON de Oliveira Araújo ME FC Dallas (EUA)
27 Leonardo Lima da Silva (LÉO LIMA) MD Flamengo
8 EVANDRO Goebel MD Goiás (2008)
Atacantes
9 Alexander Pereira Cardoso (ALEX MINEIRO) A
23 LENNY Fernandes Coelho A Braga (POR)
25 Jorge Arnaldo Pereira (JORGE PREÁ) A Pelotas
30 KLÉBER de Souza Freitas A Dínamo de Kiev (UCR)
Técnico VANDERLEI LUXEMBURGO da Silva T Santos FC (2007)
Comissão técnica
* Técnico auxiliar - Nei
* Técnico auxiliar - Fernando Miranda
* Consultor técnico - Valdir Joaquim de Moraes
* Preparador físico - Omar Feitosa
* Preparador físico - Antonio Mello
* Auxiliar de preparação física - Anselmo Sbraglia
* Preparador de goleiros - Carlos Pracidelli
* Fisioterapeuta - Nilton Petroni
* Fisioterapeuta - Mário Peixoto
* Fisioterapeuta - José Rosan Júnior
* Fisiologista - Cláudio Pavanelli
* Cinesgrafista - Alexandre Ceolin
* Médicos - Rubens Sampaio, Vinícius Martins e Otávio Vilhena
Transferências 2008
Entradas
* Alex Mineiro, atacante, Atlético PR
* Luxemburgo, técnico, Santos
* Élder Granja, lateral, Internacional
* Diego Souza, meia, Grêmio
* Lenny, atacante, Braga
* Jorge Preá, atacante, Pelotas
* Léo Lima, meia, Flamengo
* Henrique, zagueiro, Coritiba
* Denílson, meia, FC Dallas
* Kléber, atacante, Dínamo de Kiev
* Fabinho, lateral, Mirassol
* Sandro Silva, volante, Mirassol
* Jefferson, lateral, Guaratinguetá
* Jumar, volante, Paraná
* Evandro, meia, Goiás
* Gladstone, zagueiro, Sporting
Saídas
* Edmundo, atacante, Vasco
* Luis, atacante, Juventude
* Caio Jr, técnico, Flamengo
* Rodrigão, atacante, Atlético PR
* Paulo Sérgio, lateral, Grêmio
* Caio, meia, Eintracht Frankfurt
* Luiz Henrique, atacante, São Caetano
* Marcelo Costa, volante, Ipatinga
* Osmar, atacante, Ipatinga
* William, meia, Ipatinga
* Dininho, zagueiro, Flamengo
* Valmir, lateral, Vasco
* Makelele, volante, Grêmio
* Francis, volante, Atlético Mineiro
* Amaral, lateral, Atlético Mineiro
Curiosidades
* O Palmeiras é um dos dois únicos times brasileiros a ceder jogadores à Seleção Brasileira em todas as cinco Copas do Mundo vencidas pelo Brasil.
* O atual distintivo do clube foi criado em 1942, quando da mudança de nome de Palestra para Palmeiras. As oito estrelas do distintivo fazem referência ao mês de fundação do clube, agosto, e ao número de títulos paulistas conquistados pelo clube ainda como Palestra Itália.
* O Palmeiras é o time brasileiro com maior participação em Libertadores, um total de treze, até sua última participação em 2006, tendo chegado a quatro finais. Também é a equipe do Brasil que possui mais partidas no torneio e mais gols marcados.
* O maior rival da equipe dentro de campo é o Corinthians Paulista. Já o maior inimigo é o São Paulo. Isto se dá em função dos acontecimentos de 1942, quando estes lutaram pela extinção e desapropriação do Palestra Itália, para ficarem com o patrimônio do clube.
* O Palmeiras foi o único time a ganhar um Campeonato Paulista vencendo todos os jogos disputados, em 1932, com 11 vitórias em 11 jogos, 49 gols marcados e 8 sofridos.
Palmeiras, O Campeão do Século
"Federação Paulista de Futebol"
No final do ano de 1999, a Federação Paulista de Futebol deu o primeiro passo para o reconhecimento nacional da superioridade do Palmeiras no Ranking do Futebol Brasileiro, ao lhe atribuir o título de Campeão do Século
"O Estado de São Paulo"
O site do jornal Estadão apresenta um ranking exclusivo com vários registros históricos e o resultado final distingue o Palmeiras, naturalmente, como o Campeão do Século:
http://www.estadao.com.br/ext/esportes/futebol/brasil/ranking/
"Revista Placar"
A Revista Placar se dedicou muito tempo ao ranking do futebol brasileiro e o atualizava no final de cada ano. Em 1999, publicou-o pela última vez apontando o Palmeiras em primeiro lugar
Fonte
Revista Placar, Edição 1158 - Dezembro de 1999, página 76
"Folha de S.Paulo"
Nenhum clube brasileiro colecionou tantas glórias no século XX quanto o Palmeiras. Essa primazia foi reconhecida pelo jornal Folha de São Paulo, que organizou um ranking de clubes brasileiro de acordo com seus títulos. E, claro, ninguém foi superior ao Verdão
O jornal "Folha de S.Paulo" é o órgão de imprensa mais tradicional em ranking, pois o vem publicando anualmente há mais tempo. De acordo com o seu critério de pontuação, também exclusivo, o Palmeiras terminou o ano de 2000 em primeiro lugar
"IFFHS"
A Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol é uma entidade credenciada pela FIFA. Seu objetivo é apurar, através de resultados dos jogos, o desempenho de cada clube no cenário internacional.
Seus critérios não são divulgados claramente para que se possa analisá-los. Porém, com registros apurados desde 1991, seu resultado é respeitado por órgãos de imprensa do mundo todo.
O resultado deste ranking internacional, no final do ano de 2000, apontava como primeira colocada no Mundo, a equipe do Boca Juniors da Argentina, seguida pelo Palmeiras.
Dentre os dez primeiros colocados, a América do Sul é representada por 4 equipes, sendo duas argentinas e duas brasileiras. As demais são equipes da Turquia (1), Alemanha (1), Espanha (2) e Inglaterra (2).
1965 - O Palmeiras é Brasil
No dia 7 de setembro de 1965, o Brasil parou e concentrou todas suas atenções para Belo Horizonte. Estava sendo inaugurado o Estádio Magalhães Pinto, o “Mineirão”. Obra corajosa, vanguardista, imponente, um dos melhores estádios de futebol do mundo, com capacidade para mais de 100 mil espectadores. Para coroar os festejos da inauguração, organizou-se um amistoso entre a Seleção Brasileira e a do Uruguai e, pela primeira vez na história do futebol brasileiro, uma equipe de futebol, a Sociedade Esportiva Palmeiras, foi convidada para compor toda a "delegação", do técnico ao massagista, do goleiro ao ponta-esquerda, incluindo os reservas. Uma primazia única em reconhecimento à melhor equipe do País, que vencia a todos os adversários e convencia, encantava de tal maneira que recebeu da imprensa e do povo a alcunha de “Academia de Futebol”.
Convite da CBD (atual CBF)
Foi neste cenário que a CBD tomou a decisão de convidar a Sociedade Esportiva Palmeiras, a "Academia de Futebol", para representá-la no jogo de inauguração do Mineirão, diante da seleção titular do Uruguai.
A CBD somente voltou a conceder esta honra a uma equipe em duas oportunidades novamente: em vista do sucesso do Palmeiras nesta tarde, dois meses depois, em novembro do mesmo ano, a CBD tentou o mesmo recurso e convidou o Corinthians para representá-la, desta vez não contra uma seleção, mas um time, o Arsenal. Porém, o Corinthians (Seleção Brasileira) acabou perdendo a partida por 2 x 0. Em 68, o Atlético-MG teve a última oportunidade e venceu a Iugoslávia, no Mineirão, por 3 x 2. Nunca mais houve convite oficial.
Brasil (Palmeiras) 3 x 0 Uruguai
O Uruguai acabava de obter a classificação para o Mundial de 66 de forma invicta e apresentava craques como Manicera (que depois desfilou sua técnica no Flamengo), Cincunegui (que faria história no Atlético-MG), além de Varela, Douksas, Esparrago...
O Palmeiras vinha de sucessivas vitórias e acumulando uma invencibilidade de 11 jogos.
Ficha Técnica
Brasil [Palmeiras]
Valdir de Moraes (Picasso); Djalma Santos, Djalma Dias e Ferrari; Dudu (Zequinha) e Valdemar (Procópio); Julinho Botelho (Germano), Servílio, Tupãzinho (Ademar Pantera), Ademir da Guia e Rinaldo (Dario).
Uruguai
Taibo (Fogni); Cincunegui (Brito), Manciera e Caetano; Nuñes (Lorda) e Varela; Franco, Silva (Vingile), Salva, Dorksas e Espárrago (Morales).
Árbitro: Eunápio de Queiroz
Data: 07/09/65
Local: Estádio Magalhães Pinto, em Belo Horizonte (MG)
Público: aproximadamente 80.000 pagantes
Renda: Cr$ 49.163.125,00
Gols: Rinaldo, aos 27, e Tupãzinho, aos 35 minutos do primeiro tempo. Germano, aos 29 da etapa final.
Obs.: Havia uma taça em disputa, mas ao final da partida o Palmeiras, entendendo que o troféu pertencia de direito à CBD, pois estava apenas representando-a, deixou o mesmo com a Comissão Organizadora e retornou à São Paulo. Vinte e três anos depois, em 1988, descobriu-se que o troféu continuava no Mineirão, pois a CBD também não havia requisitado o troféu e assim ficou decidido pelas partes que o Palmeiras deveria honrosamente ficar com o mesmo e que hoje está exposto na Sala de Troféus da Sociedade Esportiva Palmeiras
Rivalidades
O maior rival do Palmeiras é o Corinthians, com o qual a partida que é disputada contra este é chamada de Derby Paulista. É, segundo a imprensa e torcedores, a maior rivalidade do futebol paulista, uma das maiores rivalidades do futebol brasileiro e até mesmo mundial. A partida inaugural desse confronto se deu em 1917, sendo que na ocasião o Palmeiras saiu vitorioso com um placar de 3 a 0. Uma curiosidade deste clássico é que o número de torcedores envolvidos é maior que a população de vários países, como Argentina e Espanha.[carece de fontes?] Os confrontos entre Palmeiras e São Paulo e Corinthians e São Paulo jamais atingiram tal nível de rivalidade.[carece de fontes?]
Alguns confrontos serviriam para acirrar a rivalidade, tais como em 1974, quando o Palmeiras impediu que o Corinthians saísse da fila após 20 anos, as duas eliminações seguidas do Corinthians pelo Verdão na Libertadores (1999 e 2000) e a goleada por 5 a 1 aplicada pelo Corinthians em 1982, que seria devolvida impiedosamente pelo Palmeiras no Campeonato Paulista de 1986.
É dito que a rivalidade já se dava antes das duas equipes se enfrentarem pela primeira vez na história, já que à época estas eram as duas maiores torcidas no futebol. Nem o

Além do Corinthians, o Palmeiras mantém uma grande rivalidade com o São Paulo, considerada não como uma rivalidade futebolística, mas como "inimizade", que tem origens históricas no grande confronto social existente entre os italianos de São Paulo e os chamados "quatrocentões", membros da alta elite paulistana que fundariam o Club Athlético Paulistano e outras equipes que unidas formariam o tricolor em 1935. Em função da Segunda Guerra Mundial, em 1942, membros e diretores do São Paulo Futebol Clube lutariam pela extinção e desapropriação do Palestra Itália, rival que muito o incomodava na época graças a sua superioridade recorrente nos campeonatos e confrontos. Posteriormente, outros episódios, alguns considerados como lenda, serviriam para o acirramento da rivalidade, tais como a "reunião secreta" armada por "são paulinos" na Federação Paulista de Futebol que tirou o palmeirense Dacunto de uma partida decisiva entre os dois times no Campeonato Paulista de 1944 e o famoso "esburacamento" do gramado do Morumbi antes da última partida do Campeonato Paulista de 1994 entre Palmeiras e Corinthians, em que o time alviverde, já consagrado campeão, faria seu "jogo da festa" (os dirigentes do São Paulo haviam se recusado ceder o Morumbi para a festa palmeirense, mas a Federação Paulista determinou a realização do jogo naquele estádio).
Apesar de terem disputado praticamente sem adversários, devido à superioridade em relação às demais equipes, o Campeonato Paulista e algumas competições do futebol nacional nos anos 1960, a rivalidade entre Palmeiras e Santos é considerada de pouca relevância. Ao contrário do que faz diante dos outros dois rivais, a torcida palmeirense dificilmente torce ostensivamente contra o time da Vila Belmiro, isso quando a partida não envolve algum interesse do time verde. Alguns palmeirenses chegam a declarar que o Santos é uma espécie de "segundo time" e chegam a torcer para o "rival" em jogos internacionais, contra Corinthians e São Paulo ou até mesmo contra times de outros estados, em ocasiões especiais. A rivalidade santista é mais forte contra o Corinthians, já que o clube é considerado como grande algoz do time do Parque São Jorge.
Torcida
O Palmeiras possui entre a terceira e quarta maior quantidade de torcedores do Brasil, com número aproximado de 15 milhões em todo o território nacional de acordo com o Instituto Datafolha[8]
Pesquisas apresentadas ao público desde o início da década de 1990 mostram que o Palmeiras e o São Paulo revezam-se entre a terceira e quarta posições, dentro da margem de erro destas pesquisas.
Pesquisas que apresentaram resultados detalhados apontaram uma superioridade da torcida do São Paulo na região da Capital paulista, enquanto a do Palmeiras apresentou resultados superiores no interior do Estado e na Baixada Santista.
Partidas históricas
A seguir algumas das partidas mais importantes da história do futebol palmeirense.
Palestra Itália 2 a 0 Sávoia (24 de janeiro de 1915)
Esta foi a primeira partida do Palestra Itália. O Palestra jogou apenas seis partidas no ano de 1915. A lenda diz que o time entrou em campo com camisas azuis para a disputa da partida. Apesar disso, no estatuto do time, já tinham sido definidas as cores verde, branco e vermelho . Os gols foram marcados por Bianco, de pênalti, o primeiro da história do clube e Allegretti; ambos os gols saíram no segundo tempo.
Palestra Itália 1 a 1 Mackenzie (13 de maio de 1916)
Esta foi a primeira partida do Palestra Itália em competições oficiais. O jogo foi válido pelo Campeonato Paulista.
Palestra Itália 3 a 0 Corinthians (6 de maio de 1917)
Esta partida pode ser considerada como o "nascimento" da maior rivalidade do futebol nacional brasileiro. O Corinthians que até então estava invicto no campeonato, acabou "caindo" diante do novato Palestra Itália. Os 3 gols foram anotados por Caetano.
Palestra Itália 11 a 0 Internacional (8 de agosto de 1920)
A maior goleada aplicada em competições oficiais. Esse recorde só foi superado em amistosos, alguns anos mais tarde.
Palestra Itália 2 a 1 Paulistano (19 de dezembro de 1920)
O Palestra Itália conquista o primeiro título de sua história. O time enfrenta e derrota o Paulistano, que na época era um dos melhores times do futebol brasileiro. Os gols foram marcados por Martinelli e Forte.
Palestra Itália 4 a 1 Seleção Paraguaia (26 de outubro de 1922)
Primeira partida internacional do Palestra. O jogo foi um amistoso válido pela simbólica "taça guarani". Só que o Palestra acabou sendo vice-campeão, pois perdeu para o a Seleção Brasileira no jogo seguinte.
Palestra Itália 7 a 1 Sílex (5 de setembro de 1926)
O Palestra fatura seu segundo título paulista de forma invicta na última rodada do Campeonato Paulista de 1926.
Palestra Itália 3 a 0 Portuguesa (20 de novembro de 1932)
O Palestra Itália é campeão paulista de forma antecipada. Nos jogos restantes que faltavam para decidir o campeonato, o Palestra Itália goleou seus adversários. Contra o Germânia vitória por 9 a 1 e depois massacrou o Santos por incríveis 8 a 0.
Palestra Itália 8 a 0 Corinthians (5 de novembro de 1933)
Partida onde foi aplicada a maior goleada no clássico contra o Corinthians. Nesta mesma data, em partida preliminar, jogaram as equipes dos segundo quadros, tendo o Palestra vencido por 4 a 0. Assim, no cômputo geral da rodada, foram 12 gols para o Palestra Itália e 0 para o Corinthians Paulista.
Palestra Itália 2 a 2 Flamengo (25 de março de 1942)
É o fim do nome Palestra Itália. Depois desse jogo o time já atua com o nome de Palestra de São Paulo.
Palmeiras 3 a 1 São Paulo (20 de setembro de 1942)
Nasce o nome Palmeiras. Depois de algumas partidas com o nome de Palestra de São Paulo, o time foi obrigado novamente a mudar de nome. Agora como Palmeiras, a equipe entra em campo e derrota o São Paulo pelo placar de 3 a 1. O resultado final só não foi maior, porque o São Paulo abandonou o jogo aos 19 minutos da segunda etapa. Além da goleada, naquela partida, o Palmeiras sagrou-se Campeão Paulista de 1.942
Palmeiras 2 a 2 Juventus de Turim (22 de julho de 1951)
O Palmeiras é Campeão sobre a Juventus de Turim, o Palmeiras escrevia seu nome na história do futebol internacional. O campeonato se chamou Copa Rio. Naquele torneio o Palmeiras sagrou-se o Primeiro Campeão Mundial inter clubes, embora sem o reconhecimento da FIFA.
Palmeiras 2 a 1 Santos (10 de janeiro de 1960)
O Palmeiras é Supercampeão Paulista, nome dado pela imprensa da época, em cima do Santos de Pelé. Só o Palmeiras conseguia na época fazer frente ao Santos, em São Paulo, com Pelé e Cia. Apesar de ter sido realizado no começo de 60, o título se referiu ao campeonato de 1959.
Palmeiras 3 a 0 Seleção Uruguaia (7 de setembro de 1965)
Jogo de inauguração do estádio do Mineirão. O Palmeiras vestiu a camisa amarela da Seleção Brasileira a convite da então CBD e representou assim o Brasil.
Palmeiras 0 a 0 Botafogo (23 de dezembro de 1972)
Nesse jogo o Palmeiras conquistou seu primeiro título do chamado campeonato brasileiro. O Verdão só precisava do empate para garantir o título e conseguiu, tornando-se assim Campeão Brasileiro de 1972.
Palmeiras 1 a 0 Corinthians (22 de novembro de 1974)
Jogo em que o Palmeiras se sagrou campeão paulista em cima de seu maior rival, que na época estava em uma "fila" de vinte anos sem ganhar títulos. O Palmeiras surpreendeu, e mesmo com a minoria dos torcedores no estádio venceu com gol de Ronaldo. Foi um título muito comemorado na época.
Palmeiras 1 a 0 XV de Piracicaba (18 de agosto de 1976)
Último título de Ademir da Guia pelo Palmeiras, o "Divino" encerraria sua carreira no ano seguinte.
Palmeiras 4 a 0 Corinthians (12 de junho de 1993)
Uma das partidas mais importantes para a história do Palestra-Palmeiras. Esse jogo pode representar diversas sensações nos torcedores palmeirenses. Primeiro que representou o fim de um jejum de vários anos sem títulos, 16 anos. Segundo que foi uma vitória sobre o maior rival e ainda por cima de goleada. E por fim representou a conquista de mais um título, do campeonato paulista. Nessa época também se dá o nascimento de vários ídolos do Palmeiras na década de 90.
Palmeiras 3 a 1 Corinthians (15 de dezembro de 1994)
Mais um título sobre o Corinthians, desta vez foi a conquista de mais um título nacional. Edmundo foi o grande destaque desse jogo.
Palmeiras 6 a 1 Ferroviária (28 de janeiro de 1996)
Começava aqui a campanha do histórico ataque dos 102 gols no "Paulista" de 1996. Grandes goleadas como essa seriam frequentes no campeonato, inclusive em alguns clássicos, como contra o Santos com um placar de 6 a 0 em plena Vila Belmiro.
Palmeiras 2 a 0 Cruzeiro (30 de maio de 1998)
O Palmeiras conquistava sua primeira Copa do Brasil. O técnico Felipão conseguia levar o Palmeiras para a Libertadores do ano seguinte.
Palmeiras 0 a 2 Corinthians (12 de maio de 1999)
São Marcos; assim ficou conhecido o goleiro do Palmeiras nessa edição da Libertadores. O Palmeiras perdeu o jogo, mas no primeiro jogo o Verdão havia vencido por 2 a 0, por isso, a decisão foi para os pênaltis. A grande estrela foi o goleiro Marcos, apelidado de São Marcos, que acabou levando o Palmeiras para as semifinais e logo depois ao título.
Palmeiras 4 a 2 Flamengo (21 de maio de 1999)
Segunda partida das "quartas de finais" da Copa do Brasil de 1999; o Palmeiras perdia por 2 a 1 para a equipe carioca, consegue o empate logo após o segundo gol flamenguista, em seguida consegue uma histórica virada nos últimos minutos do confronto, com dois gols de Euller. Essa vitória é considerada histórica pelos torcedores até os dias atuais, pela sua dramaticidade, como também, pela classificação palmeirense para as "semifinais" da Copa do Brasil daquele ano; a partida é considerada a síntese do que foi o "Verdão" da era Felipão. Ficou também marcada pelo choro de alguns torcedores, em especial a de um garoto, após o final da partida, onde ele é focalizado pela televisão; após o ocorrido, o referido garoto tornou-se uma celebridade instantânea.
Palmeiras 2 a 1 Deportivo Cali (16 de junho de 1999)
O Palmeiras é Campeão da Libertadores. Marcos brilhou novamente nas disputas de pênaltis e ajudou o time verde a ser campeão da América.
Palmeiras 3 a 2 Corinthians (6 de junho de 2000)
Jogo válido pela semifinais da Libertadores. O Palmeiras leva para os pênaltis a disputa. Mais uma vez brilha o goleiro Marcos defendendo o pênalti de Marcelinho Carioca. O que acabou transformando Marcelinho em vilão e Marcos em herói.
Palmeiras 3 a 4 Vasco (20 de dezembro de 2000)
Final da Copa Mercosul. Considerado como O JOGO da virada do Milênio. O Palmeiras terminou o primeiro tempo vencendo o Vasco por 3 a 0. No segundo tempo o que era pra ser uma "goleada histórica" em uma final de competição internacional, acabou se tornando uma "virada histórica", o Vasco marcou 4 gols na etapa final e venceu a partida por 4 a 3 em pleno o Palestra Itália. Apesar da derrota palmeirense, foi um jogo espetacular, pra ficar na história do futebol mundial, pois mostra que o Palmeiras é um time de tradição com capacidade de fazer duelos históricos!
Palmeiras 2 a 1 Sport Recife (22 de novembro de 2003)
O Palmeiras conquista o título da "Série B" com folga e volta para a "Série A" do Campeonato Brasileiro.
Amanhã teremos o Atlético-MG.