domingo, 20 de julho de 2008

13 Rodada:Série A

SANTOS 1X0 SPORT
No primeiro triunfo de Cuca, Peixe bate o Sport e larga a lanterna do Brasileiro


Na "reestréia" de Cuca, o Santos conseguiu quebrar o jejum de dez jogos sem vencer na tarde deste domingo, ao bater o Sport por 1 a 0, na Vila Belmiro, pelo Brasileiro. Mesmo após a primeira vitória do treinador, o Peixe segue na zona de rebaixamento, em 19º com 11 pontos, e entregou a lanterna para o Ipatinga, que tem 10. Já o campeão da Copa do Brasil teve um gol anulado em lance polêmico e bem que tentou acabar com a alegria do anfitrião, mas não acertou o pé. Com o resultado, segue com 15 pontos, na 14ª colocação. Na próxima rodada, o Peixe encara o clássico com o Palmeiras, nesta quinta-feira, no Palestra Itália, e o Sport recebe o Atlético-PR no mesmo dia.



Recomeço para Cuca, gol anulado e pênalti



Antes de a bola rolar, o técnico Cuca mostrava otimismo. Ele havia colocado o cargo à disposição após a derrota para o Figueirense por 3 a 0. Mas o presidente Marcelo Teixeira não aceitou. Em oito partidas, o treinador ainda não havia vencido no comando do Peixe.



- Hoje (domingo) é a minha 'estréia', e com o pé direito - resumiu Cuca antes do jogo.



O Sport de Nelsinho Baptista não queria saber das pretensões do técnico santista. Logo aos oito, Carlinhos Bala carimbou a trave de Felipe, e Roger, que iniciou a jogada, não conseguiu pegar a sobra. O troco santista veio aos 15, com uma cobrança de falta de Fabão, que desviou e acertou o travessão, desta vez de Magrão.



O maior susto da torcida da casa foi aos 23 minutos, quando o Sport armou o contra-ataque com Sandro Goiano. Ele lançou para Roger, que deixou Carlinhos Bala na cara do gol. O atacante finalizou, e o zagueiro Marcelo salvou o Peixe em cima da linha.





Aos 26, o desespero foi da torcida pernambucana, mas não por uma ameaça santista, e sim pelo gol anulado de Roger, em um lance polêmico e complicado. A arbitragem entendeu que o atacante estava impedido quando recebeu o cruzamento na área. Ele cabeceou, Felipe espalmou e a bola sobrou novamente para Roger, que finalizou. Mas não valeu nada.



O anfitrião mostrava muita disposição, mas não se encontrava em campo. O time foi encaixar uma boa jogada aos 36, em uma descida de Kléber Pereira pela esquerda. Ele chutou e Magrão fez a defesa.



Mesmo sem conseguir exibir o bom futebol que a torcida esperava, o Peixe teve um pênalti a seu favor: Molina foi derrubado por César. Kléber Pereira cobrou mal, e Magrão espalmou, mas o atacante santista pegou o rebote de cabeça e marcou o gol, aos 43. Ao fim do primeiro tempo, o time do Santos fez uma corrente no campo e recebeu aplausos da torcida.



Visitante tenta estragar a festa santista


No segundo tempo, muita determinação dos dois lados. O Sport seguia apostando nos contra-ataques, e o Peixe tentava o segundo gol, se expondo mais. Aos cinco minutos, Molina cobrou uma falta pela direita. A bola quicou na pequena área e tocou a trave de Magrão. No lance, Marcelo atropelou Sandro Goiano, que chegou a desmaiar e precisou ser substituído por Junior Maranhão. Mas passa bem.



O Sport adiantou a marcação, na tentativa de segurar o ímpeto do Santos. Mas o dono da casa passou a criar mais e buscar o segundo gol com insistência. Aos 21, Cuevas sofreu falta quase na linha da área, e Molina cobrou para fora.



Nelsinho Baptista ainda tentou o empate, ao abrir mão do 3-5-2 e tirar o zagueiro César para a entrada do meia Luciano Henrique. Carlinhos Bala teve boa chance aos 30, mas o chute foi defendido por Felipe. O Peixe se fechou nos minutos finais e esperou o apito para comemorar a vitória. Os quase 14 mil torcedores que estiveram na Vila, aproveitando uma promoção de ingressos, ensaiaram até gritos de "olé" e saíram do estádio aliviados com o resultado.





Ficha técnica:
SANTOS 1 x 0 SPORT
SANTOS
Felipe, Marcelo, Fabão e Fabiano Eller; Apodi (Fabiano), Adriano, Kleber, Molina e Michael (Dionísio); Nelson Cuevas (Maikon Leite) e Kléber Pereira.
Técnico: Cuca.
SPORT
Magrão; Gabriel, Igor e César (Luciano Henrique); Diogo, Daniel Paulista, Sandro Goiano (Junior Maranhão), Fumagalli e Dutra; Carlinhos Bala e Roger (Enílton).
Técnico: N. Baptista.
Gols: kléber Pereira, aos 43 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Fabiano Eller, Michael (Santos); Diogo, Daniel Paulista, Igor, César, Fumagalli (Sport).
Estádio: Vila Belmiro. Data: 20/07/2008.
Árbitro: Luiz Alberto Sardinha Bites (GO).
Auxiliares: Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ) e Cláudio José de Oliveira Soares (RJ).
Público: 13.918 pagantes


ATLÉTICO-PR 3X1 VASCO
Furacão derruba o Vasco na Arena


O Atlético-PR derrotou o Vasco, na tarde deste sábado, na Arena da Baixada, por 3 a 1, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. O gols do time paranaense foram marcado por Joãozinho, aos 18 minutos da primeira etapa, Márcio Azevedo, aos 5 do segundo tempo, e Anderson Aquino, aos 48. Alan Kardec, aos 26 da etapa final, fez o gol de honra do time carioca.



Com a vitória, o Furacão, que atuou com uma camisa com listras horizontais vermelhas e brancas, em homenagem ao FC Dallas, dos Estados Unidos, seu parceiro institucional, chegou aos 16 pontos, e pulou para a 11ª posição, ultrapassando o Vasco, que permaneceu com 15, agora em 12º lugar. Na próxima rodada, quarta-feira, o Vasco da Gama enfrenta o rival Fluminense, às 21h45m, no Maracanã. Já o Atlético-PR vai a Recife, no dia seguinte, enfrentar o Sport, às 20h30m, na Ilha do Retiro.





Primeiro tempo



O primeiro tempo começou com as duas equipes se estudando, sem muitas jogadas de ataque, com o jogo concentrado no meio. Tanto que a primeira boa chance surgiu apenas aos 14 minutos, num chute de pé direito de Abubakar que Gallato segurou firme. O Atlético respondeu três minutos depois: Julio dos Santos recebeu lançamento da direita, matou no peito e chutou com perigo, mas a bola saiu à direita de Tiago.

O golpe assustou o Vasco e levou o Atlético ao ataque, que marcou no minuto seguinte. Nei fez bela inversão de bola para o lado esquerdo, e Márcio Azevedo, atento, dominou e cruzou para a área. O atacante Joãozinho, ex-Cruzeiro e Fluminense, se antecipou à zaga e mandou para o fundo da rede, abrindo o placar para o Furacão.



Aos 28, o Atlético quase ampliou numa cabeçada de Rhodolfo, que Tiago teve de se esticar todo para mandar à escanteio. Na cobrança, a zaga vascaína afastou o perigo e o técnico Antônio Lopes aproveitou para colocar Alex Teixeira no lugar de Matheus.

A mudança não surtiu efeito e o Furacão teve outras boas chances para ampliar, ainda na primeira etapa. Aos 32, Leandro Amaral salvou, em cima da linha, o que seria um gol olímpico de Nei. Aos 37 , Julio dos Santos chutou, a bola bateu no braço esquerdo de Eduardo Luiz e saiu pela linha de fundo, gerando protestos dos atleticanos, que queriam a marcação de pênalti.





Segundo tempo





O Vasco voltou para o segundo tempo com Morais no lugar de Jean, mas quem se deu bem foi o Atlético, que ampliou logo aos 5 minutos, após boa jogada de Ferreira pela direita, que cruzou na medida para Márcio Azevedo. Com calma e categoria, o lateral dominou no peito, dentro da área vascaína, e tocou na saída do goleiro Tiago.


Dois minutos depois, Alan Bahia deu belo passe para Joãozinho, que perdeu a chance de ampliar, cara a cara com Tiago. No rebote, Alan Bahia tentou o chute, mas Jonilson salvou novamente o Vasco.



O time carioca reagiu aos 26 minutos. O lateral Wagner Diniz recebeu passe primoroso de Leandro Amaral, foi à linha de fundo e cruzou rasteiro para Alan Kardec, que dominou, limpou o marcador e chutou no canto de Gallato.





Leandro Amaral perde pênalti no fim







Com o gol, o Vasco partiu com tudo para cima do Furacão e passou a dominar as ações na Arena. De tanto pressionar, aos 36 minutos, Wagner Diniz foi derrubado por Márcio Azevedo, dentro da área, e o árbitro, acertadamente, marcou pênalti. Mas, na cobrança, Gallato pulou no canto direito e defendeu a cobrança de Leandro Amaral.

O revés não abateu os vascaínos, que buscaram a todo momento o empate, mas a empolgação fez o time se descuidar na defesa e, nos acréscimos, Anderson Aquino acabou fechando o caixão vascaíno chutando no canto esquerdo de Tiago, que nada pôde fazer.





Ficha técnica:
ATLÉTICO-PR 3 x 1 VASCO
ATLÉTICO-PR
Gallato, Danilo, Antônio Carlos, Rhodolfo (Chico) e Nei; Valencia, Alan Bahia, Julio dos Santos (Anderson Aquino), Marcio Azevedo (Douglas), Joãozinho e Ferreira
Técnico: Roberto Fernandes
VASCO
Tiago, Rodrigo Antônio, Eduardo Luiz, Luizão e Wágner Diniz; Jonílson, Pablo, Matheus (Alex Teixeira) e Jean (Morais); Leandro Amaral e Abubakar (Alan Kardec)
Técnico: A. Lopes
Gols: Joãozinho, aos 18 do primeiro tempo; Márcio Azevedo, aos 5 do segundo tempo, Alan Karcec, aos 26, e Anderson Aquino, aos 48.
Cartões amarelos: Nei, Valencia, Alan Bahia, Leandro Amaral, Rodrigo Antônio
Estádio: Arena da Baixada. Data: 20/07/2008.
Árbitro: Wallace Nascimento Valente (ES).
Auxiliares: Gelson Pimentel Rodrigues (ES) e Eremilson Xavier Macedo (DF).


NÁUTICO 1X1 INTERNACIONAL
Náutico e Inter ficam iguais nos Aflitos com dois gols irregulares


Com dois gols irregulares, Internacional e Náutico empataram por 1 a 1 na tarde deste domingo, nos Aflitos, pela 13ª rodada do Brasileirão. Foi a estréia do técnico Pintado no comando do Timbu. O volante Radamés abriu cobrando um pênalti que não existiu. E o atacante Nilmar, em posição irregular, empatou aos 41 do segundo tempo



O resultado faz a equipe pernambucana somar 18 pontos. O Colorado continua sem vencer fora de casa, agora com 19 pontos, se afastando mais ainda da zona de classificação à Libertadores.



As duas equipes voltam a entrar em campo nesta quarta-feira. O Náutico visita o Vitória, em Salvador, e o Inter recebe o São Paulo, no Beira-Rio.





Primeiro tempo movimentado

No primeiro lance de perigo da equipe colorada, o lateral Marcão invadiu a área, mas se jogou ao passar por Vágner Silva. O árbitro Rodrigo Cintra entendeu que houve simulação e deu amarelo ao jogador. O Timbu respondeu com o atacante Gilmar partindo em contra-ataque, mas o goleiro Renan fez ótima defesa. O arqueiro voltou a trabalhar na cobrança do escanteio, evitando um gol olímpico. Logo depois, em disparada, Nilmar partiu em direção ao gol, mas Eduardo fechou o ângulo nos pés do camisa 9 do Inter.



O jogo ganhou em volume, com as duas equipes se arriscando mais. Aos 21, Taison chutou da grande área, e Eduardo botou para escanteio. Na cobrança, Magrão desviou para Nilmar escorar no segundo pau: o goleiro alvirrubro defendeu à queima-roupa. O lateral Piauí quase coroou sua estréia no Timbu com uma bola que explodiu no travessão, após chute de longe.


Gilmar voltou a oferecer perigo ao Inter ao receber um passe açucarado e bater cruzado na rede pelo lado de fora. Mas gol perdido mesmo foi o de Nilmar aos 37. O atacante colorado dominou mal, mas se recuperou e, mesmo tendo o gol aberto à sua frente, concluiu para fora. Logo depois, outro lance polêmico. Em um chute de Gilmar, a bola explodiu no braço de Marcão, mas o árbitro interpretou como não-intencional. Magrão ainda levou perigo em uma falta, mas o goleiro do Náutico defendeu de novo.



Roupas diferentes



Os dois times voltaram com uma grande diferença na etapa final: por causa da semelhança entre o primeiro uniforme do anfitrião e a camisa branca do visitante, o Náutico retornou todo do branco, e o Inter, de vermelho. Mas a disposição era a mesma do primeiro tempo. Aos cinco minutos, Paulo Santos levou perigo à meta colorada, com um chute prensado, que quase surpreendeu Renan. E Piauí, aos 12, bateu cruzado à esquerda do poste colorado.



Aos 13, Ticão recebeu livre de Gilmar e se jogou no chão no meia da zaga colorada. Desta vez, Rodrigo Cintra viu pênalti e apitou. Radamés bateu com categoria e marcou. Na arquibancada, a modelo e atriz Viviane Araújo, namorada do atleta, aprovou. Aos 20, o atacante Gabriel, um dos melhores do jogo, fez um salseiro pela direita e cruzou, mas o ataque do Timbu não soube aproveitar.



Procupado com a possível quinta derrota como visitante, o Inter partiu para cima tentando ao menos um empate. Mas faltava acertar o passe. Aos 26, Andrezinho, aue acabara de entrar na vaga de Taison, bateu mal para fora. E Magrão chutou prensado, logo depois, para Eduardo pegar.



Aos 41, em jogada chorada do ataque gaúcho, Andrezinho cruzou para Guto, que tentou econbrir Eduardo acertando o travessão. No rebote, Nilmar, impedido, tocou para o gol vazio, empatando o jogo e garantindo o ponto suado para o Inter.




Ficha técnica:
NÁUTICO 1 x 1 INTERNACIONAL
NÁUTICO
Eduardo; Everaldo, Negrete e Vagner Silva , Radamés, Ticão, Paulo Santos, Alceu e Piauí (Luizão); Felipe (Anderson) e Gilmar.
Técnico: Pintado.
INTERNACIONAL
Renan, Jonas (Ângelo), Índio, Danny Morais e Marcão; Maycon (Guto), Guiñazu, Magrão e Taison (Andrezinho); Walter e Nilmar.
Técnico: Tite.
Gols: Radamés, aos 15, e Nilmar, aso 41 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Piauí, Vágner Silva e Everaldo (Náutico); Marcão, Magrão, Danny Morais e Guto (Internacional).
Estádio: Aflitos, no Recife (PE). Data: 20/07/2008.
Árbitro: Rodrigo Martins Cintra (SP).
Auxiliares: Alessandro Álvaro Rocha de Matos (BA) e Renilson Nunes Freire (SE).


GOIÁS 3X2 PALMEIRAS
No Dia do Amigo, Goiás aproveita a camaradagem do Palmeiras e vence


Em pleno Dia do Amigo, neste domingo, 20 de julho, os jogadores do Palmeiras foram bem camaradas com os atletas do Goiás. Com três falhas, duas em jogadas aéreas e uma com Diego Souza perdendo a bola para Romerito, o Esmeraldino venceu o Alviverde paulista por 3 a 2, no Estádio Serra Dourada, em Goiânia, pelo Campeonato Brasileiro. No primeiro tempo, Alex Terra e Paulo Henrique fizeram os gols do time da casa. Alex Mineiro e Jeci deixaram tudo igual. Mas, na etapa final, a equipe goiana chegou ao terceiro gol com Alex Terra.


Com 14 pontos, o Goiás não conseguiu largar a zona do rebaixamento. A vitória do Atlético-MG por 3 a 2 em cima do Coritiba, no Mineirão, deixou o Esmeraldino na 17º colocação, uma acima do Fluminense, que voltou a ficar entre os quatro últimos colocados.



Já a derroba fez o Palmeiras desabar na tabela de classificação e sair outra vez do G-4. Com 21 pontos, o Verdão caiu para a sexta colocação.



Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, a 14ª, o Goiás enfrenta o Cruzeiro, quarta-feira, às 19h30m, no Mineirão. Já o Palmeiras disputa o clássico contra o Santos, quinta-feira, às 20h30m, no Palestra Itália.



Jogo emocionante



O jogo começou muito estudado, com as duas equipes marcando forte e criando pouco. Mas, logo em sua primeira investida no ataque, o Goiás abriu o placar. Aos 11 minutos, Júlio César cruzou na medida e o baixinho Alex Terra aproveitou a falha da zaga palmeirense e, livre de marcação, cabeceou para o fundo da rede.



O Palmeiras respondeu aos 16, com cruzamento de Fabinho Capixaba, que Alex Mineiro, de cabeça, exigiu boa defesa de Harlei. Mas, aos 21, em cobrança de falta de Júlio César, a bola foi alçada na área novamente, os zagueiros não marcaram, Marcos saiu em falso do gol, e o zagueiro Paulo Henrique, livre de marcação, de cabeça, fez 2 a 0.




O técnico Vanderlei Luxemburgo percebeu a apatia do Palmeiras e mexeu na equipe aos 33 minutos do primeiro tempo. Ele sacou o volante Sandro Silva, que já tinha recebido o cartão amarelo e não estava marcando bem, e colocou o meia Evandro, que jogava no Goiás no início do Brasileiro.



Com Valdivia bem marcado por Ramalho, mas com Diego Souza, Leo Lima e Evandro criando boas jogadas no meio-campo, o Palmeiras se lançou para o ataque. O Verdão cresceu em campo, passou a tocar a bola e a chegar com perigo pelos lados do campo.



A pressão do Palmeiras surtiu efeito aos 42 minutos. Em bela jogada de Leo Lima, que percebeu a movimentação ofensiva e fez um lançamento milimétrico para Alex Mineiro. O atacante ajeitou com estilo e, da entrada da área, acertou um belo chute, sem chance de defesa para Harlei.



O Goiás sentiu o gol de Alex Mineiro e tentou se fechar na defesa,

recuando muito, principalmente com os jogadores do meio-campo, para tentar terminar o primeiro tempo em vantagem no placar.



Mas, na base do tudo ou nada, o Palmeiras partiu para o tudo ou nada. E na bola parada a equipe chegou ao empate, também em jogada aérea. Aos 46, Leo Lima cobrou falta na medida, Jeci se antecipou e, de cabeça, deixou tudo igual: 2 x 2.


Segundo tempo

O jogo ficou aberto no segundo tempo. O Palmeiras começou melhor e Alex Mineiro, aos sete minutos, exigiu ótima defesa de Harlei. Aos 12, após falha de Leandro, Júnior César chutou da entrada da área e o próprio Leandro evitou o gol do Goiás.



Mas, em nova falha do Palmeiras, o Goiás chegou ao terceiro gol. Aos 15 minutos, Diego Souza perdeu a bola para Romerito, que se lançou ao ataque e cruzou na medida para Alex Terra, livre de marcação, completou para o fundo da rede.



Inconformado com as falhas individuais do Palmeiras, Luxemburgo mexeu no time outra vez. Primeiro, ele tirou Evandro para mandar a campo Maicosuel. Em seguida, o atacante Kléber foi expulso, pela terceira vez no Brasileiro, por acertar um pontapé em Rafael Marques. Depois, o treinador mandou o apagado Valdivia ceder a vaga para Denílson.



Com um a mais em campo, o Goiás tomou conta do jogo. Marcos fez três ótimas defesas em dois chutes de Alex Terra e um de Vitor. O Palmeiras ainda teve uma boa chance para empatar, com Denílson, mas, ao invés de finalizar, o atacante tentou driblar e perdeu a bola. Melhor em campo, o Esmeraldino venceu o jogo por merecimento. Denílson ainda foi expulso após o encerramento da partida.



Ficha técnica:
GOIÁS 3 x 2 PALMEIRAS
GOIÁS
Harlei; Paulo Henrique (Rafael Marques), Henrique e Ernando; Vitor, Ramalho, Fernando, Romerito e Júlio César; Iarley (Adriano Gabiru) e Alex Terra (Fábio Bahia).
Técnico: Hélio dos Anjos.
PALMEIRAS
Marcos, Fabinho Capixaba, Jeci, Gladstone e Leandro; Sandro Silva (Evandro, depois Maicosuel), Leo Lima, Diego Souza e Valdivia (Denílson); Kléber e Alex Mineiro.
Técnico: V. Luxemburgo.
Gols: Alex Terra, aos 11, e Paulo Henrique, aos 21, Alex Mineiro, aos 42, e Jeci, aos 46 minutos do primeiro tempo. Alex Terra, aos 15 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Alex Terra, Ernando e Ramalho (Goiás); Valdivia, Leo Lima e Sandro Silva (Palmeiras).
Cartões vermelhos: Kléber e Denílson (Palmeiras).
Renda: não divulgada - Público: não divulgado
Estádio: Serra Dourada. Data: 20/07/2008.
Árbitro: Alício Pena Júnior (MG).
Auxiliares: Márcio Eustáquio Santiago (MG) e Helberth Costa Andrade (MG).


SÃO PAULO 2X1 BOTAFOGO
Com um gol no final do jogo, São Paulo vence o Botafogo e se aproxima do G-4


Foi no sufoco. Mas com um gol salvador de Dagoberto, o São Paulo conseguiu bater o Botafogo por 2 a 1 na noite deste domingo, no Morumbi, e ficar mais próximo do grupo dos quatro melhores do Campeonato Brasileiro.


Depois de ver Rogério Ceni marcar de pênalti e Carlos Alberto empatar, o Tricolor conseguiu chegar à vitória com um gol de cabeça de Dagoberto. Mas com a derrota do Flamengo para o Vitória por 1 a 0, o Tricolor perdeu a chance de alcançar o G-4. Agora, o São Paulo tem 23 pontos e ocupa a quinta posição.



O Botafogo perdeu uma posição e caiu para o 13º lugar, com 15 pontos, e fica perigosamente a apenas um ponto do primeiro colocado da zona do rebaixamento: o Goiás, que soma 14.



Na próxima rodada, o São Paulo enfrenta o Internacional, na quarta-feira, em Porto Alegre. Já o Botafogo recebe o Atlético Mineiro, no mesmo dia, no Engenhão.



Tricolor na frente com Rogério Ceni

Mesmo tendo a opção de poder escalar o atacante Aloísio, suspenso na partida passada, o técnico Muricy Ramalho preferiu apostar novamente na dupla Dagoberto e Éder Luis, pois os atacante foram bem na partida contra o Vitória, vencida por 3 a 1 pelo Tricolor.

Mas quem teve a oportunidade de abrir o marcador foi o volante Zé Luis. Por duas vezes o camisa 23 esteve perto de anotar pelo Tricolor, sendo que em uma delas a bola bateu no travessão de Castillo.



Até a metade do primeiro tempo o São Paulo era só pressão. Mas com o passar dos minutos o time foi relaxando a marcação, dando chances para as investidas do Botafogo.



Com a dupla Jorge Henrique e Wellington Paulista, que era dúvida até o início do jogo por estar com uma forte enxaqueca, o time de Ney Franco igualou o duelo nas chances perdidas.


Zé Carlos pôde marcar o seu, mas na jogada trabalha com Túlio, o atacante acabou chutando para fora.



Passando a jogar mais nos contragolpes, o São Paulo chegou ao gol aos 34 minutos. Mostrando visão de jogo, Hugo faz um belo passe para Alex Cazumba, que é derrubado por Castillo: pênalti. Na batida, Rogério Ceni coloca o time da casa na frente, fazendo 1 a 0.



O gol foi apenas o segundo do goleiro-artilheiro neste ano - no Campeonato Paulista ele também marcou de pênalti, contra o Juventus. Agora, o camisa 1 do Tricolor tem 80 gols marcados na carreira (46 em cobranças de falta e 34 de pênalti).



Carlos Alberto empata, mas Dago decreta vitória

O Botafogo voltou para a segunda etapa dispoto a empatar a partida. Zé Carlos foi o primeiro a arriscar contra a meta de Rogério Ceni, mas a bola acabou se perdendo por cima da meta do Tricolor.



Depois, Lúcio Flávio protagonizou um belo lance no Morumbi. Em um contra-ataque rápido do Alvinegro, o meia tentou encobrir o goleiro são-paulino, mas o zagueiro Alex Silva consegue cortar de cabeça, evitando o gol de empate.



Aproveitando principalmente a marcação frágil do lado direito do time da casa, o Botafogo encontrou suas chances mais claras no apoio de Zé Carlos ao ataque.



Para fortalecer a defesa, Muricy tirou Alex Cazumba e promoveu a entrada de Juninho, ex-Botafogo, passando Jorge Wagner para a ala esquerda.



Carlos Alberto também foi outro que enfrentou sua ex-equipe. Mas na sua tentativa de deixar uma marca na última casa antes de seguir para o Botafogo, o meia esbarrou nas mãos do goleiro Rogério Ceni.



E de tanto insistir, o Botafogo conseguiu chegar ao gol de empate. Em um chute de longa distância, Carlos Alberto pegou bem na bola e ainda contou com um desvio em Alex Silva para fazer 1 a 1 no Morumbi.



O gol de empate despertou o São Paulo no Morumbi. Já no desespero, o time de Muricy pressionou e acabou chegando ao segundo gol nos minutos finais. Em cruzamento de Jorge Wagner, Dagoberto levou a melhor sobre a zaga carioca e decretou o 2 a 1.





Ficha técnica:
SÃO PAULO 2x1 BOTAFOGO
SÃO PAULO
Rogério Ceni; André Dias, Alex Silva e Zé Luis; Éder, Hernanes, Jorge Wagner, Hugo e Alex Cazumba (Juninho); Dagoberto (Jean) e Éder Luis (Aloísio).
Técnico: M. Ramalho.
BOTAFOGO
Castillo;Renato Silva, André Luis e Triguinho, Thiaguinho Túlio (Carlos Alberto), Diguinho, Lúcio Flávio (Gil) e Zé Carlos (Lucas Silva); Jorge Henrique e Wellington Paulista.
Técnico: Ney Franco.
Gols: Rogério Ceni, aos 34min do primeiro tempo. Carlos Alberto, aos 32min e Dagoberto, 43min do segundo tempo.
Cartões amarelos: Castillo (Botafogo), André Dias (São Paulo).
Estádio: Morumbi. Data: 20/07/2008.
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden.
Auxiliares: Carlos Berkenbrock e Claudemir Maffessoni.


FLAMENGO 0X1 VITÓRIA
Vitória surpreende o líder Fla dentro do Maracanã

Mesmo com a pressão de mais de 40 mil torcedores do Flamengo, o Vitória surpreendeu o líder do Campeonato Brasileiro dentro do Maracanã, neste domingo, e venceu por 1 a 0. Apesar do resultado, o Fla continua na ponta com 26 pontos, agora com apenas um de vantagem em relação ao Grêmio, segundo colocado. Com o gol de Dinei, o Rubro-Negro baiano chegou a 23 pontos e voltou ao G-4.



Na próxima rodada, quarta-feira, 23 de julho, o Fla vai até o Canindé enfrentar a Portuguesa. Já o Vitória, em casa, mede força com o Náutico.



Vitória cria as chances mais claras de gol no primeiro tempo


Quem achava que o Vitória jogaria fechado em seu campo de defesa se enganou. Apesar do maior volume de jogo do Fla, foi a equipe baiana que começou a partida criando as melhores chances de gol. Aos dez minutos, Willians foi lançado livre no ataque, o goleiro Bruno saiu em cima do adversário para fazer o corte e o jogador do Vitória caiu dentro da área. Para revolta dos visitantes, o árbitro mandou o lance seguir. Aos 13, outro susto na torcida do Flamengo. Marcou Aurélio cruzou da direita para Dinei, que, de cabeça, desviou rente à trave esquerda.

O Fla sentia a falta de um homem de criatividade no meio-de-campo, e pouco chegava ao gol do Vitória. Aos 18, o time da casa criou a primeira chance. Leo Moura fez boa jogada pela direita e cruzou para Tardelli, que tentou o domínio dentro da área e foi desarmado antes de fazer a finalização. Com muitos erros de passe de lado a lado, as duas equipes tinham dificuldade para penetrar na zaga adversária.

O último lance de emoção do primeiro tempo aconteceu aos 34 minutos. Erick Flores, que havia entrado no lugar de Cristian, deu um ótimo passe para Fábio Luciano, que tinha ido para a área tentar o cabeceio. O capitão cortou para o meio e mandou uma bomba para o gol, mas a bola subiu demais. Na ida para o vestiário, os flamenguistas tiveram que ouvir as vaias da torcida na saída do gramado.



Fla volta melhor, mas é o Vitória que marca



Na volta para o segundo tempo, o Flamengo mostrou logo no início que estava com mais disposição de abrir o placar. Logo no primeiro minuto, Leo Moura tocou para Éder dentro da área, e o atacante chutou cruzado. Diego Tardelli desviou a bola para dentro e fez o gol, mas o árbitro anulou ao confiar na sinalização da assistente Márcia Bezerra, que deu impedimento. Dois minutos depois, Tardelli foi lançado e invadiu a área na velocidade e chutou cruzado. Viáfara defendeu e impediu que Ibson pegasse o rebote.

A pressão do Fla, no entanto, levou um banho de água fria. Aos nove minutos, Dinei foi lançado dentro da área pela direita e chutou cruzado. Bruno se esticou mas não chegou na bola: 1 a 0. Com a vantagem no placar, o time baiano se fechou no campo de defesa e o Flamengo se lançou ao ataque. Aos 25, a equipe carioca quase chegou ao empate. Leo Moura cruzou da direita, Viáfara falhou e Obina quase alcançou a bola. A zaga afastou o perigo.



A resposta do Vitória veio aos 29, em um lance de bola parada. Após o cruzamento na área, Willians subiu mais do que a defesa e mandou de cabeça rente à trave de Bruno. Aos 45, Obina ainda perdeu uma grande chance ao chutar torto, na direção da lateral direita.



Ficha técnica:
FLAMENGO 0 x 1 VITÓRIA
FLAMENGO
Bruno, Leo Moura, Fábio Luciano, Dininho e Egídio; Jailton, Cristian (Cristian), Jônatas (Obina) e Ibson; DiegoTardelli e Souza (Éder).
Técnico: Caio Júnior.
VITÓRIA
Viáfara, Marco Aurélio, Thiago Gomes, Anderson Martins e Daniel; Marco Antônio, Renan, Ramon (Ricardinho) e Willians (Jackson); Dinei e Marquinhos (Wallace).
Técnico: Vágner Mancini.
Gols: Dinei, aos nove minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Anderson Martins, Thiago Gomes (VIT); Erick Flores, Dininho (FLA).
Público: 41.827 pagantes.Renda: R$ 681.802,00
Estádio: Maracanã. Data: 20/07/2008.
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO).
Auxiliares: Milton Otaviano dos Santos e Marcia Bezerra Caetano.


ATLÉTICO-MG 3X2 CORITIBA
Pet comanda virada do Galo sobre o Coxa

Parecia que haveria mais um domingo sombrio para o Atlético Mineiro. A torcida, antes da partida, fez protesto contra a diretoria na porta do Mineirão, e o time, em 20 minutos de jogo, já perdia a partida para o Coritiba por 2 a 0 - gols de Keirrison, de pênalti, e César Prates, contra. Mas, após a entrada do veterano meia sérvio Petkovic, tudo mudou. O jogador deu passe para um gol, de Gedeon, e marcou o outro, de pênalti, o que fez o time chegar ao empate ainda no primeiro tempo. No segundo, outro jogador que saiu do banco, o atacante Eduardo, definiu o triunfo de 3 a 2 que quebrou jejum de seis partidas sem vitória, tirou o time da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro e espantou, por ora, a crise.



Agora, o Atlético Mineiro ocupa o 16º lugar, com 15 pontos ganhos. O Coxa, que vinha embalado pela vitória sobre o Flamengo, permanece com 17 pontos ganhos, e continua sem vencer fora de casa - foram três empates e quatro derrotas. Na próxima rodada, o Galo enfrenta o Botafogo no Engenhão, quarta-feira, enquanto o Coritiba recebe o Ipatinga, também na quarta.



Erros da defesa



O primeiro tempo pode ser resumido em antes e depois da entrada de Petkovic. Antes, o Atlético, que entrou em campo já com a pressão de acabar com o jejum de seis partidas sem vencer, tinha como maior novidade a volta de outro veterano, Marques, recuperado de contusão, no ataque ao lado de Castilho. Além disso, Gedeon entrava no meio-campo com a camisa 10, já que Petkovic, ausente da equipe no último jogo, ainda se recuperava de dores musculares.



A intenção era dar mais velocidade, e o time até que criou a primeira chance de gol logo aos quatro minutos, desperdiçada por Castilho ao cabecear mal na pequena área após centro de Marques. O problema é que a defesa cometeu pecados capitais que não estavam no programa. Com isso, o Coritiba marcou dois gols em 20 minutos.



O primeiro surgiu de uma bola centrada. O zagueiro Marcos agarrou outro zagueiro, Maurício, do Coxa, dentro da área. Pênalti bem marcado, que Keirrison não desperdiçou aos nove minutos - bola de um lado, goleiro para o outro.



Entre um chute e outro do Galo - Gedeon arriscava, mas mandava na mão do goleiro Vanderlei, que substituía Edson Bastos, suspenso pelo terceiro cartão amarelo -, outra falha clamorosa da defesa atleticana. Aos 18 minutos, Rubens Cardoso subiu pela esquerda e centrou na área. César Prates tentou cortar de carrinho e marcou contra, para desespero da torcida do Galo.





Pet entra, e Galo reage



Ao Coxa, com vantagem de 2 a 0 em 20 minutos, bastava se plantar bem na defesa e esperar aumentar o desespero do Galo para partir em contra-ataques. Carlinhos Paraíba ditava bem o ritmo da equipe no meio-campo. Só que o time recuou muito, e o técnico Gallo resolveu pôr Petkovic no lugar de Renan. O talento do veterano meia sérvio foi fundamental para a reação do Atlético. Um minuto depois de entrar, dominou uma bola na esquerda, levantou a cabeça e centrou na medida para Gedeon bater de primeira e diminuir o placar aos 30 minutos.



O sérvio parecia mordido. Passou a comandar a equipe, sempre saindo da meia-esquerda. De seus pés saíam as melhores jogadas. Aos 38, mandou de fora da área para boa defesa de Vanderlei, que aos 41 salvou novamente o Coxa, em chute de Sérgio Araújo. O goleiro do Coritiba selava o seu nome como destaque do primeiro tempo - e também da partida - após a defesa sensacional aos 42, em bomba de fora da área de Marques. Só que o troco chegou rápido. Aos 44, Pet entrou driblando na área até ser derrubado por Rubens Cardoso. Pênalti que o jogador cobrou com categoria, deslocando Vanderlei e empatando a partida.



- Começamos mal, mas felizmente conseguimos reagir. Agora, temos que manter o ritmo no segundo tempo - comemorou Pet, na saída do intervalo.



Expulsão



Mal começou a segunda etapa, Rubens Cardoso deu um presente para o adversário. O jogador, que já tinha cartão amarelo após ter feito pênalti em Petkovic, entrou de sola em César Prates e acabou expulso. O técnico Dorival Júnior não demorou a tirar um atacante para pôr um volante - saiu Keirrison, entrou Veiga. O técnico Gallo fez o contrário e ousou: tirou um zagueiro - Vinicius - para pôr um atacante - Eduardo.



Aos 14, o Galo quase virou a partida. Pet tocou na área para Eduardo que bateu meio prensado, e ainda encontrou o goleiro Vanderlei, que tocou com o pé para escanteio. O time desperdiçou outra chance aos 20 minutos, com Castilho.



O jogo caiu sensivelmente de ritmo, principalmente porque ao Coritiba, com um a menos em campo, era melhor tocar a bola para sair do Mineirão com o empate. O Galo, por sua vez, já dava sinais de cansaço pelo esforço para sair da desvantagem de 2 a 0. Mas Eduardo estava cheio de gás, e foi ele o autor do gol da virada, aos 27 minutos, ao receber de cabeça de Castilho.



Depois, o próprio Eduardo desperdiçou a chance de ampliar o placar. Mas o Coxa piorou sua situação ao ter Marlos expulso aos 39, ao entrar duro em Petkovic. No último minuto, Eduardo perdeu mais um gol, mas nem precisava mais. O Galo, por ora, espantou a crise.





Ficha técnica:
ATLÉTICO-MG 3 x 2 CORITIBA
ATLÉTICO-MG
Édson, Mariano, Marcos, Vinícius (Eduardo) e César Prates; Serginho, Márcio Araújo, Gedeon e Renan (Petkovic); Marques (Francis) e Castilho.
Técnico: Gallo.
CORITIBA
Vanderlei, Alex Silva (Henrique Dias), Maurício e Felipe; Ricardinho, Dirceu (Marlos), Rodrigo Mancha, Carlinhos Paraíba e Rubens Cardoso; Hugo e Keirrison (Veiga).
Técnico: Dorival Júnior.
Gols: Keirrison (pênalti), aos 9; César Prates (contra), aos 18; Gedeon, aos 30; e Petkovic (pênalti), aos 45 minutos do primeiro tempo. No segundo tempo, Eduardo, aos 27.
Cartões amarelos: Marcos, Petkovic e Sérgio Araújo (Atlético-MG) e Rubens Cardoso (Coritiba).
Cartão vermelho: Rubens Cardoso e Marlos (Coritiba)
Estádio: Mineirão. Data: 20/07/2008.
Árbitro: Cléber Welington Abade.
Auxiliares: Márcio Luiz Augusto (SP)e Evandro Luís Silveira (SP)