quarta-feira, 9 de julho de 2008

Começo da 10 Rodada:Série A


CORITIBA 4X0 PORTUGUESA
Com atuação de gala no segundo tempo, Coritiba goleia a Portuguesa

Na partida que marcava a possibilidade de recuperação no Campeonato Brasileiro para Coritiba ou Portuguesa, apenas um time poderia alcançar o seu objetivo. Depois de um primeiro tempo muito ruim, o time de Dorival Júnior voltou irresistível para a segunda etapa e goleou a Lusa, por 4 a 0, no Estádio Couto Pereira, em Curitiba. Em bonitos chutes de longa distância, Keirrison e Rubens Cardoso marcaram seus gols. Hugo deixou a sua marca duas vezes, dando números finais ao duelo.



Com o resultado, o Coritiba chegou a 13 pontos na tabela e se afastou da zona de rebaixamento. Já a Portuguesa segue com 12 e permanece na parte intermediária da tabela.



O jogo



A partida começou em ritmo muito acelerado. Precisando da vitória para apagar as derrotas na última rodada do Brasileirão, os dois times nem hesitaram em partir para o ataque logo que a bola rolou. Porém, com muitos passes errados no meio do campo e pouca objetividade ofensiva, as jogadas de maior perigo demoraram para acontecer, já que dependiam da criatividade individual dos jogadores.



A primeira chance de gol saiu apenas aos 13 minutos. Depois de cobrança de falta da barreira, Edno pegou a sobra e bateu com violência. A bola desviou na zaga coxa-branca e assustou o goleiro Édson Bastos. A resposta do time da casa não demorou. Keirrison aproveitou rebatida da zaga lusitana e chutou para boa defesa de André Luis. Logo em seguida, Tiago Bernardi quase abriu o marcador após escorar cruzamento da direita, mas o arqueiro paulista salvou.



Apesar das boas chances, os lampejos de criatividade logo se apagaram. O ritmo de jogo diminuiu bastante e os passes errados, junto com os chutões sem direção, voltaram a ser os protagonistas no gramado do Couto Pereira. Nas raras oportunidades mais claras de gol, Washington pela Portuguesa, e Hugo, pelo Coritiba, finalizaram muito mal. Já no fim, aos 43, Keirrison ainda deve a última chance da etapa inicial, após receber cruzamento da esquerda, mas a bola foi no meio do gol, facilitando a vida de André Luis



Coxa mexe, melhora e vence com propriedade



Jogando em casa e diante de sua torcida, que compareceu em bom número para apoiar o time, o Coritiba voltou a todo o vapor na segunda etapa. Com Michel no lugar de Tiago Bernardi, e acertando melhor os passes, o time de Dorival Júnior logo conseguiu o seu gol.Em uma jogada que mais parecia um replay do que já havia acontecido no primeiro tempo, Keirrisson aproveitou a sobra de uma cobrança de falta de Marlos e abriu o placar, logo aos oito minutos.



Quem achou que o Coxa diminuiria o ritmo após abrir o placar se enganou. O time da casa passou a pressionar o adversário, acuado em seu campo de defesa. Diante de tanta pressão, a Lusa passou a mostrar algum nervosismo e errar muitos lances na sua intermediária. E depois de uma bola mal rebatida, o Coritiba ampliou. Rubens Cardoso bateu rasteiro e com força no canto direito de André Luis, que pulou apenas para sair na foto.



Mesmo sentindo o golpe, a Lusa não se entregou. Washington e Edno ainda tiveram boas chances de reduzir a vantagem do Coritiba, mas desperdiçaram. E a falha de seus companheiros fez Diogo se descontrolar. O atacante desferiu uma cotovelada em Keirrison e foi expulso pelo árbitro da partida Leonardo Gaciba aos 21 minutos.



Melhor na partida e em vantagem numérica, o Coxa não demoraria para ampliar o placar diante do entregue time da Portuguesa. Aos 27 minutos, depois de boa jogada pelo meio, Hugo recebeu na entrada da área, fez o giro em cima de Edno e fuzilou para o gol de André Luis.




Ficha técnica:
CORITIBA 4 x 0 PORTUGUESA
CORITIBA
Édson Bastos; Felipe, Rodrigo Mancha e Tiago Bernardi (Michel); Marcos Tamandaré, Leandro Donizete, Marlos (João Henrique), Guarú e Rubens Cardoso; Hugo e Keirrison
Técnico: Dorival Júnior
PORTUGUESA
André Luis, Patrício, Maurício, Halisson e Bruno Recife; Dias (Sidnei), Gavilán, Preto (Carlos Alberto) e Edno; Diogo e Washington
Técnico: Vágner Benazzi
Gols: Keirrison aos 8, Rubens Cardoso aos 16, Hugo aos 27 e 44 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Tiago Bernardi, Édson Bastos, Donizete (Coritiba); Diogo, Dias, Gavilán (Portuguesa)
Cartão vermelho: Diogo (Portuguesa).
Estádio: Couto Pereira Data: 09/07/2008.
Árbitro: Leonardo Gaciba da Silva
Auxiliares: Marcelo Bertanha Barisone e Ediney Guerreiro Mascarenhas.


INTERNACIONAL 1X0 GOIÁS
Internacional vence Goiás com um gol de Adriano e entra de vez no Brasileirão


Para os clubes que pretendem conquistar o Brasileirão, fica o aviso: o Inter entrou de vez na disputa. Para quem acredita que o Goiás é candidato ao rebaixamento, cabe um alerta: não tem nada disso. Em jogo casca grossa, disputado em cada segundo, o Colorado sofreu para bater o Esmeraldino por 1 a 0 na noite desta quarta-feira, no Beira-Rio. Adriano, no início do segundo tempo, fez o gol.

Com o segundo resultado positivo seguido, o Inter pulou para 14 pontos, finalmente na metade de cima da tabela. O Goiás segue com nove, ainda dentro da zona de rebaixamento. Na próxima rodada, o Colorado visita o Atlético-PR no domingo, e o Esmeraldino recebe o Coritiba no sábado.

A partida do Beira-Rio marcou o reencontro de Iarley e Adriano Gabiru, heróis do título mundial, com a torcida colorada. A dupla, especialmente o atacante, recebeu o carinho da galera.





Ferrolho verde segura o Inter


O Goiás amordaçou o Inter no primeiro tempo. Se o sujeito vestia vermelho dentro de campo, parecia proibido de passar da intermediária defensiva goiana. A equipe de Hélio dos Anjos montou um esquema defensivo de aço. Com seis homens no meio, tornou quase impossível a invasão colorada.


O bloqueio começou com Paulo Baier e Romerito em um primeira linha e continuou com Vítor, Fernando, Ramalho e Júlio César na seqüência. Só se passassem por eles os jogadores do Inter poderiam ameaçar a área defendida por Harlei. E praticamente não aconteceu.

Alex e Taison não conseguiram demonstrar a mesma capacidade de articulação das partidas recentes. Ricardo Lopes, constrangido pela presença ameaçadora de Júlio César, e Marcão pouco avançaram pelos lados. E o resumo do primeiro tempo foi uma seqüência sem fim de balões para Nilmar disputar por cima e, naturalmente, perder. O Inter não teve chances claras de gol.

E o Goiás também não. Mas ameaçou mais. Iarley incomodou nos tradicionais recuos para buscar a bola. Paulo Baier e Romerito avançaram pouco, e a principal arma ofensiva do Goiás foi o ala Júlio César. Dos pés dele, aos nove minutos, saiu a principal oportunidade da etapa inicial. Ele emendou forte em um rebote de cruzamento afastado por Índio. A bola encontrou a rede de Clemer, mas por fora.



Adriano entra e faz o gol


Não basta ser bom treinador. É preciso ter sorte também. No intervalo, Tite colocou Adriano no lugar de Guiñazu. Não poderia ter dado mais certo. Aos três minutos, o zagueiro Henrique esqueceu que Nilmar às vezes parece mais rápido do que um carro de F-1, e dos bons. O jogador do Goiás comeu mosca e teve a bola roubada pelo colorado, que logo acionou Adriano, o dono do toque final: 1 a 0 Inter.

Com o gol, o Goiás teve que ir para cima e passou a colecionar faltas nas redondezas da defesa vermelha. Aos 14 minutos, Ernando cabeceou por cima do gol de Clemer, com muito perigo. O problema para o Esmeraldino foi o desmanche do bloqueio defensivo. O Inter colocou calor na zaga alviverde. Foi uma seqüência de oportunidades claras.



Aos 15, Taison chutou forte, Harlei deu rebote, Adriano completou e Harlei novamente agiu para impedir o gol. Aos 16, Nilmar chutou fraco, no meio do gol. Aos 17, Adriano mandou forte, cruzado, e obrigou o goleiro a espalmar. Aos 18, Nilmar recebeu sozinho e desviou para fora.

O jogo ficou aberto. O Goiás foi para cima e não parou de ameaçar. O Inter quase ampliou com Magrão, que perdeu gol de dentro da pequena área aos 27. Mas ninguém conseguiu mais mexer no placar. O jogo terminou com vitória colorada por 1 a 0.





Ficha técnica:
INTERNACIONAL 1 x 0 GOIÁS
INTERNACIONAL
Clemer, Ricardo Lopes, Índio, Sorondo e Marcão; Edinho, Magrão, Guiñazu (Adriano) e Taison (Maycon); Alex e Nilmar (Andrezinho).
Técnico: Tite.
GOIÁS
Harlei, Ernando, Paulo Henrique (Rafael Marques) e Henrique; Vítor, Fernando, Ramalho (Adriano Gabiru), Paulo Baier, Romerito e Júlio César (Schwenck); Iarley.
Técnico: Hélio dos Anjos.
Gols: Adriano, aos três minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Guiñazu, Alex, Edinho (Inter); Vitor, Paulo Henrique, Henrique (Goiás).
Público: 26.535 pagantes.
Estádio: Beira-Rio. Data: 09/07/2008.
Árbitro: Péricles Bassols Cortez (RJ).
Auxiliares: Gilson Bento Coutinho (PR) e Alcides Zawaski Pazetto (SC).


VITÓRIA 5X2 BOTAFOGO
Vitória vence e mantém hegemonia sobre o Botafogo




Boa fase e hegemonia. Unindo esses dois fatores, o Vitória fez 5 a 2 no Botafogo, nesta quarta-feira, em Salvador. Com o resultado, a equipe baiana manteve a invencibilidade de 17 anos para o Alvinegro e chegou ao sexto jogo sem derrota no Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o Rubro-Negro termina o dia como vice-líder, mas ainda pode ser alcançado por Palmeiras e Cruzeiro, que enfrentam nesta quinta Figueirense e Ipatinga, respectivamente. Já o time carioca volta ao 16º lugar e fica a dois pontos da zona de rebaixamento.



O Vitória dominou a partida desde o minuto inicial, pressionando o Botafogo em seu campo e dificultando a saída de bola adversária. O trio defensivo do Alvinegro errava muito na marcação e cedia muitos contra-ataques para os baianos. Marquinhos foi o personagem da partida, e nasceu de uma jogada sua o primeiro gol rubro-negro, aos 11 minutos. O atacante entrou na área em velocidade e foi puxado por Ferrero. O árbitro marcou pênalti, e Ramon cobrou no canto esquerdo de Castillo, abrindo o placar.



Wellington Paulista desencanta no segundo tempo

O Botafogo mal teve tempo para se acertar em campo, e o Vitória marcou o segundo. Marquinhos fez boa jogada pelo meio e lançou rasteiro para Ramon. O meia deu um drible de corpo em André Luis na entrada da área e chutou para fazer 2 a 0 aos 13 minutos. As coisas ficaram ainda mais complicadas para o Alvinegro quando Alessandro deixou o campo machucado, sendo substituído pelo volante Thiaguinho aos 16 minutos.

O time da casa passou a buscar mais as jogadas pelo lado direito da defesa do Botafogo, já que Thiaguinho não conseguia acompanhar as descidas de Marquinhos pelo setor. Aos poucos o Alvinegro foi melhorando seu posicionamento, passando a tocar mais a bola. A equipe marcou seu primeiro gol aos 25 minutos, também de pênalti. Jorge Henrique foi derrubado por Wallace dentro da área, e Lucio Flavio cobrou com categoria.



O Alvinegro, no entanto, não mostrou a organização necessária para acertar a marcação. Apesar da força de vontade dos jogadores, a equipe continuava a dar muitos espaços, principalmente a Marquinhos. O atacante quase fez um gol de bicicleta aos 29 minutos, depois de dominar a bola dentro da grande área, mesmo cercado por Leandro Guerreiro e Renato Silva. No entanto, ele foi decisivo no terceiro gol do Vitória, aos 34 minutos, quando recebeu um bom lançamento do lado esquerdo e deu um belo toque para Marcelo Cordeiro entre Renato Silva e André Luis. O lateral recebeu em velocidade e fuzilou a rede de Castillo.

Enquanto o Botafogo continuava a errar muitos passes, o Vitória mantinha o toque de bola envolvente, saindo com muita qualidade nos contra-ataques. E foi dessa forma que os baianos chegaram ao quarto gol, aos 45 minutos. Vânderson recebeu em velocidade e avançou, mas foi derrubado por Ferrero. Os jogadores do Alvinegro reclamaram com o árbitro José Henrique de Carvalho, apontando que a falta teria ocorrido fora da área. Ramon cobrou novamente e fez o quarto do Rubro-Negro e seu terceiro na partida.



Se havia a mínima esperança de reação para o Botafogo no segundo tempo, ela acabou logo aos três minutos. Marcelo Cordeiro recebeu pelo lado esquerdo e tentou cruzar. No entanto, a bola foi na direção do gol, pegando Castillo adiantado e morrendo no ângulo esquerdo do uruguaio. Foi o quinto gol do Vitória.



Apesar do placar extremamente desfavorável, o Botafogo não parou de correr e buscar ao menos diminuir a desvantagem. O melhor caminho do Alvinegro parecia ser com Jorge Henrique, que passou a buscar jogadas nas duas pontas. Depois de criar uma boa oportunidade na esquerda para Lucio Flavio, que chutou e obrigou Viáfara a fazer boa defesa, o camisa 7 avançou em velocidade pela direita e cruzou rasteiro. Lucio Flavio passou da bola, mas Wellington Paulista escorou para marcar o segundo, aos 22. Foi o fim de um jejum de 14 partidas e quase três meses sem balançar as redes.



Ficha técnica:
VITÓRIA 5 x 2 BOTAFOGO
VITÓRIA
Viáfara, Carlos Alberto (Rafael), Thiago Gomes, Wallace e Marcelo Cordeiro (Jackson); Vânderson, Renan, Ramon (Ricardinho) e Willians; Marquinhos e Dinei.
Técnico: Vagner Mancini.
BOTAFOGO
Castillo, Renato Silva, Andre Luis (Triguinho) e Ferrero; Alessandro (Thiaguinho), Leandro Guerreiro, Diguinho (Lucas Silva), Lucio Flavio e Zé Carlos; Jorge Henrique e Wellington Paulista.
Técnico: Geninho.
Gols: Ramon, aos 11 e aos 13, Lucio Flavio, aos 25, Marcelo Cordeiro, aos 34, e Ramon, aos 45 minutos do primeiro tempo; Marcelo Cordeiro, aos 3, Wellington Paulista, aos 22 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Ramon, Dinei, Jackson (Vitória); Ferrero, Andre Luis, Leandro Guerreiro, Thiaguinho, Lucio Flavio (Botafogo).
Público: 26.560 pagantes. Renda: R$ 328.859,00.
Estádio: Barradão, em Salvador (BA). Data: 09/07/2008.
Árbitro: José Henrique de Carvalho (SP).
Auxiliares: Vicente Romano Neto (SP) e Ezequiel Barbosa Alves (MS).

FLUMINENSE 3X0 ATLÉTICO-PR
Fluminense vence o Atlético-PR e deixa a lanterna do Brasileiro


O reencontro do Fluminense com a torcida nesta quarta-feira, no Maracanã, lembrou os bons tempos. Na arquibancada, uma faixa já demonstrava o apoio após a perda do título da Libertadores há uma semana para a LDU: "Eu acredito em vocês". E o time deu o primeiro passo para deixar a decepção e a tristeza no passado. Mesmo sem jogar bem, o Tricolor venceu por 3 a 0 o Atlético-PR, gols de Dodô, Conca e Somália, pela décima rodada do Campeonato Brasileiro.



Com o resultado, o time carioca deixou a lanterna da competição e agora tem seis pontos superando o Ipatinga, que nesta quinta-feira enfrenta o Cruzeiro, no saldo de gols. Já o Furacão segue com 12 pontos, mas agora em 10º lugar. No próximo sábado, o Fluminense volta a campo no Maracanã para encarar o Vitória. No domingo, o Atlético-PR enfrenta o Internacional em casa, na Arena da Baixada.



Dodô abre o placar



O Fluminense entrou em campo com um desfalque de última hora. Thiago Neves voltou a sentir um incômodo na coxa esquerda e foi vetado. Os jogadores entraram em campo com uma faixa com a frase: "Obrigado torcida tricolor". Mas poucas pessoas viram. Ainda decepcionados com a perda do título da Libertadores para a LDU, os torcedores compareceram em pequeno número ao Maracanã. Apenas 11.466 foram apoiar a equipe.



O jogo começou com o Fluminense pressionando. O primeiro chute a gol foi aos seis minutos, com Washington. O atacante tricolor, porém, mandou longe do gol. Aos 12, Conca arriscou de fora da área e o goleiro Galatto espalmou para escanteio. Na cobrança, Thiago Silva desvia e Dodô, na segunda trave, completa de cabeça para o gol: 1 a 0 para o Tricolor! Foi o terceiro gol do atacante no Campeonato Brasileiro.


Após o gol, a partida esfriou. O Fluminense parou de criar. Os torcedores só voltaram a se manifestar quando um dos assistentes levou uma bolada no rosto. O árbitro Salvio Spinola parou o jogo para ver se estava tudo bem. Enquanto isso, no acesso à arquibancada, o vendedor de cachorro-quente Ivan admitia o clima de "missa de sétimo dia" e lamentava a queda nas vendas.



- Na semana passada na final da Libertadores vendi 420 cachorros-quentes. Hoje se vender uns 30 vou ficar feliz - disse Ivan, que cobrava R$ 4 cada.



Em campo, o Atlético-PR partiu para o ataque. E mesmo errando muitos passes chegou a ameaçar. Aos 36 minutos, Nei soltou uma bomba de fora da área e Fernando Henrique espalmou para escanteio. Na cobrança, o goleiro voltou a fazer uma difícil defesa após a cabeçada de Pedro Oldoni. Fernando Henrique se esticou e espalmou a bola que ia entrar no canto esquerdo. E o primeiro tempo terminava com poucas chances de gol para os dois lados.



Conca faz o segundo gol tricolor



A partida ganhou mais velocidade no segundo tempo. Dodô arriscou da entrada da área, mas a bola passou por cima do travessão. Aos 12 minutos, Pedro Oldoni cabeceou livre na área. Fernando Henrique conseguiu espalmar e evitar o gol de empate.



Mas a reação do Atlético-PR foi prejudicada três minutos depois quando o lateral-direito Nei, que já tinha cartão amarelo, fez falta violenta em Luiz Alberto e acabou expulso.



Mesmo com dez jogadores, o Furacão continuou tentando. Mas sem ameaçar como antes. O Fluminense parecia desinteressado para a partida. O zagueiro Thiago Silva justificava a convocação para a seleção olímpica e aparecia muito bem na cobertura e nos desarmes.



O Tricolor teve uma chance de falta com Conca. Mas o chute parou nas mãos do goleiro Galatto. Pouco depois, Alan Bahia também soltou a bomba em um lance de bola parada. Mas a bola desviou e foi para fora.



Aos 37 minutos, uma grande chance de o Fluminense ampliar. Após cruzamento de Junior César, o lateral Rafael aproveitou a sobra na entrada da área e chutou rasteiro para fora, com muito perigo. Galatto ficou parado no meio do gol apenas torcendo.



Mas o segundo gol tricolor saiu em seguida. Em um contra-ataque, Conca tocou para Dodô, que dividiu com o zagueiro Rhodolfo. A bola sobrou limpa para o meia argentino, que tocou na saída do goleiro Galatto. Mas ainda havia tempo para o terceiro gol. Tartá cruzou e Somália, de primeira, soltou a bomba no ângulo: 3 a 0! A primeira vitória tricolor no Brasileiro estava garantida. E a torcida fez a festa no final respondendo a uma provocação feita por um colunista no site oficial do Atlético-PR cantando "palhaço, palhaço, time de palhaço".



Ficha técnica:
FLUMINENSE 3 x 0 ATLÉTICO-PR
FLUMINENSE
Fernando Henrique; Rafael (Maurício), Thiago Silva, Luiz Alberto e Junior Cesar; Fabinho (Tartá), Arouca, Cícero e Conca; Dodô e Washington (Somália).
Técnico: Renato Gaúcho.
ATLÉTICO-PR
Galatto; Antônio Carlos, Rhodolfo e Danilo; Nei, Valencia (Joãozinho), Alan Bahia, Júlio dos Santos (Douglas) e Márcio Azevedo; Ferreira, Pedro Oldoni (Gabriel Pimba).
Técnico: R. Fernandes.
Gols: Dodô, aos 13 minutos do primeiro tempo; Conca, aos 39 minutos do segundo tempo, e Somália, aos 46.
Cartões amarelos: Rafael e Cícero (Fluminense). Nei, Alan Bahia e Danilo (Atlético-PR).
Cartão vermelho: Nei (Atlético-PR)
Público: 11.466 presentes Renda: R$ 119.077,00
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro. Data: 09/07/2008.
Árbitro: Salvio Spinola (Fifa-SP).
Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Marcio Luiz Augusto (SP).


ATLÉTICO-MG 1X1 FLAMENGO
Fla arranca empate com o Galo no Mineirão e segue firme na liderança

Depois de sair atrás no placar, o Atlético-MG correu atrás do prejuízo apoiado pela sua torcida e empatou com o Flamengo por 1 a 1, nesta quarta-feira, no Mineirão. A equipe mineira pressionou muito, mas pecou pela má pontaria e não conseguiu virar a partida. Com o resultado, o Rubro-Negro segue na liderança isolada do Campeonato Brasileiro com 23 pontos, e ainda mantém a invencibilidade fora de casa. O Galo chega a 12 e se afasta mais da zona de rebaixamento. O Fla já jogou sem o meia Renato Augusto, que foi negociado com o Bayer Leverkusen, da Alemanha.Os gols foram marcados por Marcinho, artilheiro da competição com sete, e Marcos.


Na próxima rodada, domingo, as duas equipes terão pela frente os clássicos regionais de maior rivalidade. O Flamengo encara Vasco, no Maracanã, e o Atlético mede força com o Cruzeiro, no Mineirão.



Artilheiro Marcinho deixa a sua marca novamente


As duas equipes entraram em campo com estratégias diferentes. Enquanto o Galo, que jogava em casa, tentava acelerar o jogo, o Fla trocava passes com o objetivo de cadenciar o jogo. Apesar do maior volume, o Atlético sofria com a falta de criatividade no meio-de-campo. A primeira boa chance foi do Rubro-Negro, em uma bola parada. Aos 14, Bruno fingiu que ia cobrar a falta da entrada da área e deixou para Juan, que chutou com categoria e obrigou Édson a voar para fazer a defesa. O lance parece ter animado os flamenguistas, que seguiram em cima e foram recompensados. Aos 16, Obina achou Marcinho em posição legal nas costas da defesa, o atacante deixou o lateral Amaral na saudade e, de perna esquerda, chutou com categoria para fazer 1 a 0. O sétimo do artilheiro do campeonato.

Em desvantagem, o Galo adotou uma postura ainda mais ofensiva. O técnico Gallo colocou o atacante Castillo no lugar de Amaral, e o time passou a ameaçar mais o Fla. Aos 20 minutos, Danilinho se livrou da marcação, invadiu a área pela direita e chutou cruzado. Antes que alguém pudesse empurrar para dentro, Jaílton se atirou e jogou a bola para linha de fundo. A resposta do Fla, que passou a apostar nos contra-ataques, foi rápida. Um minuto depois, Luizinho tocou para Kleberson na direita, o volante cruzou rasteiro para Juan, que, de primeira, chutou e a bola passou perto do gol do Galo.

Com dificuldades para penetrar na defesa rubro-negra, o Atlético ameaçou o gol de Bruno através de uma bola parada, aos 25 minutos. Petkovic cobrou com força e assustou o goleiro do Fla, que se atirou e viu a bola passar perto da meta. Aos 32, a melhor chance da equipe mineira. Renan tabelou com Castillo e entrou sozinho, cara a cara com Bruno, mas na hora da finalização, chutou torto e irritou os torcedores do Galo. Antes do intervalo, o Atlético ainda viu o Fla chegar perto do segundo. Aos 44, Fábio Luciano mandou cabeça para o gol com Édson já batido, mas a bola passou rente à trave esquerda do goleiro.



Galo insiste e consegue a igualdade



A segunda etapa começou na mesma maneira que o primeiro tempo terminou, com o Atlético com a iniciativa do ataque e o Flamengo apostando nos contra-ataques. A dificuldade do Galo para penetrar na zaga rubro-negra também continuava a mesma. A primeira boa oportunidade foi em uma bola parada, aos dez minutos. Vinícius cobrou a falta com categoria e Bruno voou para colocar a bola para escanteio. Dois minutos depois, Danilinho fez fila na entrada da área e chutou. A bola passou raspando a trave direita do goleiro Bruno.

Vendo que o time estava recuado demais, o técnico Caio Júnior colocou o jovem Erick Flores no lugar de Jônatas. E foi da grande promessa das categorias de base do Fla a primeira boa chance de ampliar. O jogador driblou dois marcadores, entrou na área e cruzou na direção de Obina, que não conseguiu desviar a bola em direção ao gol.

A persistência atleticana foi recompensada aos 32 minutos. Depois de um bate-rebate na área, Petkovic cruzou na medida para Marcos que, bem posicionado, só empurrou para o fundo da rede: 1 a 1. A euforia deu lugar ao susto em menos de três minutos. Aos 35, Jaílton lançou Marcinho nas costas da defesa, o atacante avançou e chutou cruzado. Édson defendeu e, no rebote, Obina isolou.



A grande chance do Galo conseguir uma vitória heróica aconteceu aos 42 minutos. Serginho mandou uma bomba de fora da área e a bola acertou a trave do goleiro Bruno. Até o fim do jogo, o time da casa pressionou, mas quando os jogadores não chutaram para fora, o goleiro Bruno estava lá para defender.



Ficha técnica:
ATLÉTICO-MG 1 x 1 FLAMENGO
ATLÉTICO-MG
Édson, Mariano (Élton), Marcos, Vinícius e Amaral (Castillo); Serginho, Márcio Araujo, Renan e Petkovic; Danilinho e Eduardo (Raphael Aguiar).
Técnico: Alexandre Gallo.
FLAMENGO
Bruno, Leo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Jailton, Toró (Airton), Kleberson (Dininho) e Jônatas (Erick Flores); Marcinho e Obina.
Técnico: Caio Júnior.
Gols: Marcinho, aos 16 minutos do primeiro tempo, e Marcos, aos 32 da segunda etapa.
Cartões amarelos: Jaílton, Airton (FLA); Vinícius (ATL)
Estádio: Mineirão. Data: 09/07/2008.
Árbitro: Paulo César Oliveira.
Auxiliares: Milton Otaviano dos Santos e Marcelo Carvalho Van Gasse.


SANTOS 1X1 GRÊMIO
Santos e Grêmio empatam: pior para o Peixe, que segue na zona de perigo

Ainda não foi dessa vez que o Santos conseguiu quebrar seu jejum de vitórias. O Grêmio segurou bem a pressão alvinegra e conseguiu um importante ponto na Vila Belmiro, com o empate em 1 a 1, nesta quarta-feira à noite, pela décima rodada do Brasileirão. O Peixe pelo menos conseguiu acabar com a seca de gols que já durava três partidas, mas não vence desde a segunda rodada, quando goleou o Ipatinga. Com oito jogos sem vitórias e sete pontos na tabela, o Alvinegro segue em 18º lugar. Já o time gaúcho, com 18 pontos, está em terceiro e segue no G-4.

Grêmio sai na frente, mas Peixe aperta e empata





Jogando num esquema 3-4-3, com Rodrigo Souto atuando como líbero e Kléber vestindo a 10 e comandando o meio-de-campo, o Santos começou dominando as ações. O garoto Maikon, caindo pelas pontas, deu muito trabalho para a zaga gremista. Sempre descendo em velocidade, ele levou vantagem em todas as corridas, mas pecou nas finalizações.



O garoto teve pelo menos três grandes chances para marcar: aos 15, 20 e 23 minutos. Na primeira, ele recebeu passe de Michael e dominou livre de frente para o goleiro Victor, mas errou o alvo. Em seguida, o rápido atacante recebeu de Kléber, ganhou da zaga e chutou cruzado, de esquerda, para fora. Três minutos depois, o lançamento foi de Tiago Luís. Maikon correu mais que a marcação, cortou para a direita e chutou rasteiro. A bola passou rente à trave de Victor.



O gol santista estava maduro, mas quem abriu o placar foi o Grêmio. Aos 25, numa fala gritante da defesa santista, Rodrigo Mendes apareceu sozinho para completar de cabeça uma cobrança de escanteio da esquerda. A bola passou por baixo de Fábio Costa.




Após o gol, o goleiro teve uma discussão ríspida com Kléber Pereira após o gol. O atacante estava dentro da área, sem marcar ninguém e levou uma dura tão grande que os companheiros tiveram de intervir. Mal na partida e aceitando passivamente a marcação, o atacante passou a ser hostilizado pelos torcedores. Toda vez que pegava na bola, era vaiado.



Apesar de desarrumado após sofrer o gol, o Peixe foi para cima, mais na base da vontade, e martelou tanto que o gol acabou se tornando inevitável. A primeira chance saiu logo aos 27. Kleber cobrou falta de canhota e a bola raspou o travessão. Aos 42, Kleber cobrou escanteio e Fabão completou cobrança de cabeça. A bola começava a cruzar a linha quando o goleiro Victor salvou com o pé. Aos 44, Apodi, percebendo o goleiro adiantado, arriscou um lindo chute do meio do campo e acertou o travessão. Aos 45, finalmente o gol. Maikon desceu em velocidade pela direita e cruzou. Michael, o estreante da noite, completou de pé esquerdo.



A torcida do Peixe soltou um grito que estava preso há 315 minutos. Desde os 46 minutos do segundo tempo do jogo contra o Fluminense, há três rodadas, o Alvinegro não marcava. Era a maior seca de gols do Brasileirão 2008.





Tudo igual





Não foi só a torcida que perdeu a paciência com Kléber Pereira. O técnico Cuca também não gostou da atuação do jogador e o tirou no intervalo, para a entrada de Lima. No entanto, que voltou melhor para o segundo tempo foi o Grêmio.



O time tricolor voltou marcando melhor, controlando a velocidade do time santista, que passou a errar passes e a dar campo para o time gaúcho avançar. O Tricolor criou duas boas chances para marcar o segundo aos 18 e 19 minutos. No primeiro lance, Fabão perdeu a bola na intermediária e Marcel avançou livre. Na hora de chutar, porém, o atacante fez lambança e mandou para fora. Em seguida, Perea pegou a sobra, após outra saída de bola errada do Santos, e chutou de esquerda, carimbando a trave.



O Peixe, aos poucos, foi controlando o nervosismo e saindo mais para o jogo. Aos 26, Adriano cobrou falta de pé direito com perigo e Victor fez grande defesa, evitando que a bola entrasse no ângulo esquerdo. Aos 29, Molina, que entrou no lugar de Tiago Luís, dominou na meia, avançou, entrou na área e tocou de pé direito na saída do goleiro. A bola passou à direita, bem perto da trave.



O Grêmio, porém, não se acuou. O time de Celso Roth buscava explorar os espaços deixados pela defesa santista, principalmente pelo lado direito. No entanto, faltou aos gaúchos capricho na hora de finalizar. O Santos, por sua vez, tentava a virada no sufoco, na base do chutão. Mas só isso não foi suficiente.





Ficha técnica:
SANTOS 1 x 1 GRÊMIO
SANTOS
Fábio Costa, Apodi (Wesley), Marcelo, Fabão e Michael; Rodrigo Souto, Adriano e Kleber; Tiago Luís (Molina), Kléber Pereira (Lima) e Maikon.
Técnico: Cuca.
GRÊMIO
Victor, Léo, Réver (Jean) e Thiego; Paulo Sérgio, Willian Magrão, Rafael Carioca, Rodrigo Mendes (André Luís) e Helder; Perea (Rudnei) e Marcel.
Técnico: Celso Roth.
Gols: Rodrigo Mendes, aos 25, Michael, aos 45 minutos do primeiro tempo
Cartões amarelos: Marcel, Perea (Grêmio), Tiago Luís, Rodrigo Souto (Santos)
Público: 10.138 (público total) Renda: R$ 66.730,00
Estádio: Vila Belmiro, em Santos. Data: 09/07/2008.
Árbitro: Gutemberg de Paula Fonseca (RJ).
Auxiliares: Hilton Moutinho Rodrigues (RJ/Fifa) e Marco Aurélio dos Santos Pessanha
(RJ).


NÁUTICO 2X1 SÃO PAULO
De virada, Náutico bate o São Paulo

O Náutico mostrou que nos Aflitos reina absoluto e manteve a invencibilidade em casa neste Brasileiro ao vencer o São Paulo por 2 a 1, na noite desta quarta-feira. O time paulista enfrentou o primeiro dos três adversários diretos que tem na tabela nesta seqüência e não conseguiu o que queria, além de ter perdido após oito jogos sem derrotas. E o Timbu segue crescendo, firme na busca pelas primeiras posições. O destaque negativo do jogo foi o gramado, que não estava em boas condições.



Com o resultado, o time pernambucano está agora com 17 pontos, na sexta posição, e o Tricolor paulista tem 14 pontos, na oitava colocação. Na próxima rodada, o São Paulo encara o clássico contra o Palmeiras, no domingo, às 16h, no Morumbi, e o Náutico também tem um duelo contra o rival Sport, nos Aflitos, às 18h10.



Gramado ruim, e gols para os dois lados



Enquanto o técnico Leandro Machado fez várias modificações, escalando jogadores fora de posição, Muricy Ramalho optou por Richarlyson no meio e improvisou Zé Luis na zaga. Logo aos oito minutos, Aloísio balançou a rede do Timbu, mas o gol foi anulado por impedimento apontado pelo auxiliar. O atacante não gostou nada da marcação. A partida prometia muitas chances para os dois lados.



O que o time paulista não esperava era encontrar o campo dos Aflitos em condições tão ruins, com muitas falhas e desnivelado. Não demorou para que um jogador se machucasse: Miranda prendeu o pé esquerdo em um buraco e precisou ser substituído por Juninho.



Aos 18 minutos, o dono da casa teve uma boa chance em cobrança de falta, mas Felipe bateu por cima do gol. No minuto seguinte, o São Paulo conseguiu o gol: Hernanes cruzou após deixar Ticão para trás e Borges recebeu na pequena área, para balançar a rede.



Mas o Tricolor não teve muito tempo para comemorar. O jogo era lá e cá e, aos 22, em mais uma cobrança de falta, Ruy colocou a bola na cabeça de Radamés, que só mirou o gol. Os jogadores do São Paulo pediram impedimento, mas o volante não estava em posição irregular.



Com espaços no meio, os times trabalhavam a bola. Mas não levavam tanto perigo aos goleiros. E o empate foi o placar do primeiro tempo.



Náutico arruma tudo em casa



As duas equipes mantiveram a disposição no início do segundo tempo. Mas o Tricolor criou mais logo de cara. Aos quatro minutos, Richarlyson assustou o goleiro Eduardo com uma bomba de fora da área. Aos nove, foi a vez de Hugo chutar de bico e carimbar a zaga do Timbu. E, aos 11, Borges furou na hora de alcançar a bola.



Depois do sufoco, o dono da casa surpreendeu: aos 12, Everaldo, de perna esquerda, soltou o pé da intermediária e acertou o ângulo esquerdo de Ceni, marcando um golaço. A torcida do Timbu explodiu em alegria nos Aflitos!



No embalo, Radamés cobrou uma falta no ângulo direito e obrigou o camisa 1 do São Paulo a se esticar e defender. A bola ainda tocou no travessão.



A virada do Náutico fez com que Muricy modificasse o estilo de jogo do São Paulo. Ele tirou Joilson e escalou Éder Luis, com o objetivo de abrir o jogador pela direita e Hugo pela esquerda. O treinador queria que o time jogasse mais pelos lados. Leandro Machado, por sua vez, colocou Itaqui em campo e rearrumou o time no 3-5-2.



As mexidas de Muricy levaram o Tricolor a pressionar mais o Náutico. Juninho assustou de cabeça, aos 37, e Rogério Ceni cobrou uma falta da entrada da área, aos 40. Eduardo fez bela defesa. Aos 47, Hernanes chutou forte e a bola atingiu a rede pelo lado de fora. Foi a última chance do Tricolor, que volta para a capital paulista sem pontos na bagagem.





Ficha técnica:
NÁUTICO 2 x 1 SÃO PAULO
NÁUTICO
Eduardo, Ruy, Vagner, Everaldo e João Paulo (Itaqui); Ticão, Radamés, Negretti e Paulo Santos (Tiago); Felipe (Gilmar) e Wellington.
Técnico: L. Machado.
SÃO PAULO
Rogério Ceni, Zé Luis, André Dias e Miranda (Juninho); Joilson (Éder Luis), Richarlyson, Hernanes, Hugo e Jorge Wagner; Borges e Aloísio.
Técnico: M. Ramalho.
Gols: Borges, aos 19 minutos, e Radamés, aos 22 minutos do primeiro tempo; Everaldo, aos 12 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Everaldo (Náutico); Hugo, Joilson, Rogério Ceni, André Dias, Richarlyson, Borges (São Paulo).
Estádio: Aflitos. Data: 09/07/2008.
Árbitro: Wagner Tardelli Azevedo (Fifa-SC).
Auxiliares: Carlos Berkenbrock (SC) e Fábio Pereira (TO).