No futebol, esporte em que é mais ativo atualmente, o Náutico possui 21 títulos de campeão estadual, o primeiro em 1934 e o mais recente conquistado em 2004. É tri-campeão do Norte-Nordeste (1963 a 1965) e vice-campeão da Taça Brasil (1967), antecessor do Campeonato Brasileiro, o que lhe rendeu uma participação pioneira na Copa Libertadores da América. É o único clube hexacampeão pernambucano, além de ter conquistado, em 1951, o título de campeão no seu cinqüentenário e, em 2001, o de campeão no ano do seu centenário, o único em seu Estado.
O Náutico é proprietário do Estádio Eládio de Barros Carvalho, mais conhecido como Estádio dos Aflitos, por localizar-se no bairro de mesmo nome. A capacidade da praça de esportes é de 30 mil espectadores sentados. Também lhe pertence o CT Senador Wilson Campos, situado no bairro da Guabiraba, no Recife, que possui 49 hectares e conta com quatro campos oficiais, área para administração, vestiários, alojamentos etc. É dono de uma garagem para remo, situada na Rua da Aurora, no bairro de Santo Amaro.
O clube tem uma rivalidade histórica com o Sport Club do Recife, donde o confronto entre ambos é conhecido como o Clássico dos Clássicos, o terceiro clássico mais antigo do país.
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História
A fundação
O clube tem sede na cidade do Recife. Apesar de a data oficial de fundação ser 7 de abril de 1901, já se falava no Clube Náutico Capibaribe desde o século anterior, quando dois grupos rivais de remadores recifenses se uniram.
No início de tudo, em 1897, um grupo de rapazes amantes do remo, comandados por João Victor da Cruz Alfarra, alugava barcos da antiga Lingüeta, saindo em pequenas excursões até a antiga Casa de Banhos do Pina. Essas viagens alcançavam até o bairro de Apipucos.
Quando, depois de terminada a revolta dos Canudos, os recifenses preparavam-se para receber as tropas pernambucanas comandadas pelo general Artur Costa, uma vasta programação foi preparada para a recepção aos soldados. João Alfarra e alguns dos seus companheiros de proeza pelo Capibaribe foram encarregados de preparar a parte náutica da recepção, e ficou marcada uma grande regata para o dia 21 de novembro de 1897. Essa competição despertou o interesse dos recifenses, que sentiram a necessidade de fazer outras promoções do gênero. O remo começou a ganhar novos adeptos e, no ano seguinte, empregados dos armazéns das ruas Duque de Caxias e Rangel formaram uma agremiação, à qual deram o nome de Clube dos Pimpões. Os componentes do outro grupo, o que tinha brilhado na regata da recepção às tropas de Canudos, animaram-se e houve uma série de combates entre as duas turmas, em 1898, na Casa de Banhos.
No final de 1898, ficou acordada a fundação de uma outra sociedade, que congregaria os dois grupos antes mencionados: o Clube Náutico Capibaribe. Em fins de 1899, por decisão dos seus dirigentes, o clube passou por um processo de reorganização, mas manteve a fidelidade aos esportes náuticos. Nessa ocasião, seu nome foi mudado para Recreio Fluvial. Mas a nova denominação não foi do agrado de todos, resultando que, no início de 1901, foi restaurado o nome anterior – Clube Náutico Capibaribe. E, em 7 de abril de 1901, João Alfarra convocou todos os ligados ao remo para uma solenidade na qual seria lavrada e registrada a primeira ata da agremiação, data que ficou reconhecida oficialmente como a fundação do clube. O documento histórico recebeu a assinatura de todos os presentes - de Antônio Dias Ferreira, presidente da reunião, de Piragibe Haghissé, secretário, e de João Victor da Cruz Alfarra, líder do grupo e pai da idéia.
As primeiras cores adotadas pelo clube foram o azul e o branco.
O futebol
O futebol só apareceu no clube a partir de 1905. Só no ano seguinte, um grupo de ingleses formou o primeiro time. Suas atividades, entretanto, limitavam-se aos domingos, no campo de Santana ou na campina do Derby.
Nesta época, o Náutico ficou conhecido como clube dos ricos, por não permitir negros e mestiços vestindo sua camisa - fato que, assim como em outros clubes brasileiros de origem aristocrática, seria totalmente abolido anos depois.
Antes, não havia, por parte do Náutico, o menor interesse pelo jogo. O novo esporte só foi aceito para que não houvesse brigas internas.
No jornal Pequeno de 12 de maio de 1909 encontra-se a primeira referência ao futebol do Náutico:
Consta-nos que os rapazes do Náutico tratam de formar um eleven para bater-se com os do Sport Club
A 21 de junho de 1909, o mesmo jornal publicou o seguinte texto:
Houve ontem no magnífico ground do Derby o primeiro match-training dos estimados rapazes do Club Náutico. Às 5 horas da manhã lá estavam já todos os moços que deviam tomar parte no jogo, alegres e prontos para entrar em combate. Foram logo designados os lugares dos jogadores que tomaram lugar no match-training e dado início ao jogo. Pertencem a este team os arrojados foot-ballers: R. Maunsell, Hermann Ledebour, João Drayer e Artur Ludgren. Os ensaios terminaram pouco depois das 8 horas da manhã, deixando a melhor impressão ao sr. R. Maunsell instructor dos moços. Serviu referee o senhor Hermann Ledebour. Damos parabéns aos rapazes do Náutico pelo bonito começo no foot-ball.
O Náutico jogou com King (goleiro), Avila (lateral direito), Smith (zagueiro central), Ivatt (quarto zagueiro), Cook (lateral esquerdo), Ramage (cabeça-de-área), H. Grant (meia-direita), Thomas (meia-esquerda), Américo Silva (ponta-direita), Maunsell (centro-avante) e João Maia (ponta-esquerda).
Em 1914, foi criada a Liga Recifense de Futebol, mas o Náutico não fez parte dela. Os seus jogadores procuraram ingressar nos outros clubes que se haviam filiado. O clube João de Barros, atual América, foi o que mais ganhou com a evasão dos jogadores do Náutico.
Em 1915, porém, sentiu-se a necessidade de criar uma nova entidade para orientar o futebol da cidade. Foi fundada dessa maneira a Liga Sportiva Pernambucana, à qual o Náutico se filiou. Com isso, os jogadores voltaram, mas o clube se manteve sem muito interesse até chegar à fase do profissionalismo, quando logo conseguiu ser campeão, em 1934, repetindo o feito em 1939, ano em que foi fundado o Estádio dos Aflitos. Nesta época brilhou Fernando Cavalheira, segundo maior artilheiro da história do Timbu até hoje, com 185 gols, além de ser o maior artilheiro em clássicos contra o Sport e terceiro maior em clássicos contra o Santa Cruz.
Década de 1940: Início de uma Época de Ouro
Em 1945, o Náutico aplicou a maior goleada de sua história, ao vencer o Flamengo-Recife por 21 a 3, sagrando-se campeão pernambucano este ano. Na primeira metade da década de 1940 despontou no Náutico, Orlando Pingo de Ouro, ídolo da torcida que depois brilharia no Fluminense, ponta-de-lança hábil, veloz e goleador.
O último ano da década de 1940 marcaria a chegada do Náutico como grande protagonista do futebol pernambucano, ao se sagrar Tricampeão entre 1950 e 1952 e vencer ainda os campeonatos pernambucanos de 1954 e 1960, conquistando cinco títulos em onze disputados, tendo se sagrado ainda, campeão do Norte e Nordeste em 1952.
Década de 1960: Reconhecimento nacional
O tempo e a história encarregar-se-iam de provar que aquela decisão de dedicar-se com mais interesse ao futebol havia sido uma decisão sábia: o Náutico, um clube laureado nas regatas desde os primeiros tempos, seria, com o passar dos anos, vitorioso também no futebol - pioneiro em Pernambuco em jogos pelo exterior, primeiro tetra, primeiro penta, primeiro e exclusivo hexacampeão pernambucano entre 1963 e 1968. Foi ainda vice-campeão da Taça Brasil em 1967, conseguindo uma participação na Copa Libertadores da América.
Na história da Taça Brasil, o Náutico chegou entre os quatro primeiros colocados por cinco vezes, ficando apenas atrás do Santos neste quesito. Nas seis edições em que participou deste torneio, o Náutico disputou 38 jogos, com 19 vitórias, 6 empates, 13 derrotas, 62 gols a favor e 46 contra. O vice-campeonato de 1967 foi a melhor colocação, com o Timbu ficando 2 vezes em terceiro e outras 2 em quarto, além do sétimo lugar em 1964, na colocação menos brilhante do Náutico na Taça do Brasil.
Considerando a terceira colocação na Copa do Brasil de 1990, por seis vezes o Náutico ficou entre os quatro melhores colocados de torneios disputados em formato de copas nacionais, melhor performance de um clube do Nordeste, considerando este parâmetro.
Na principal competição sul-americana, o Náutico foi eliminado por um erro da Conmebol, que não havia autorizado duas substituições por jogo naquele ano, regra já estipulada pela FIFA e usada no Brasil pela CBD. O treinador do Náutico, para gastar tempo, substituiu um atleta quando o time já tinha a vitória garantida contra o Deportivo Português, da Venezuela, e acabou acarretando a eliminação da equipe, com a perda dos pontos da partida, após o jogo. A equipe venezuelana acabou, então, por ganhar a vaga do Náutico no grupo e se classificar para a próxima fase.
Na década de 1960, a melhor de sua história, o Náutico conquistaria também o título de Tricampeão da Copa Norte em 1965, 1966 e 1967, além de Campeão dos Campeões da Copa Norte em 1966. Um dos principais responsáveis por estas grandes conquistas do Náutico foi o atacante Silvio Tasso Lassalvia, o Bita, maior artilheiro da história do Timbu com 221 gols marcados em 319 jogos entre 1962 e 1971. Uma de suas grandes partidas foi contra o Santos de Pelé, no Pacaembu, pela Taça Brasil de 1966, quando o Náutico venceu o Santos por 5 a 3, quando Bita marcou quatro gols. O alvi-rubro manteria-se invicto em seu estádio por 85 jogos, com 70 vitórias e 15 empates entre 29 de novembro de 1963 e 30 de Março de 1969.
Décadas de 1970 e 1980: Oscilações de desempenho
Na década de 1970 o Náutico só ganharia o Campeonato Pernambucano de 1974, vencendo a final contra o Santa Cruz, tirando do Santa Cruz, que era penta naquele momento, a possibilidade de se igualar ao Náutico como hexacampeão - feito que o Náutico também fez ganhando o campeonato sobre o Sport em 2001, permanecendo como hexa único. Mas o clube viveria um grande momento no futebol ao manter-se invicto por 42 jogos, entre agosto de 1974 e maio de 1975, com o seu goleiro Neneca tendo ficado sem tomar gols, entre agosto e novembro de 1974, exatos 1.636 minutos com a bola rolando. Neneca até hoje ainda é o recordista mundial.
Nos anos 80, o Náutico foi Bicampeão em 1984/1985 e campeão em 1989. Nesta época jogou pelo Náutico Baiano (que na verdade era capixaba de Vila Velha), terceiro maior artilheiro do Timbu com 181 gols em 305 jogos. Baiano ganhou ainda o Troféu Chuteira de Ouro, como o maior artilheiro do Brasil nos anos de 1982 e 1983.
A criação da Copa União de 1987 afastaria compulsoriamente o Náutico da primeira divisão do Campeonato Brasileiro, mas o Náutico mostraria o erro desta decisão, ao sagrar-se vice campeão do Campeonato Brasileiro Série B já em 1988, reconquistando a vaga na primeira divisão . A partir de então o Náutico passou a alternar boas e más campanhas, disputando a primeira divisão pela última vez na década de 90 em 1994, década terrível para alvi-rubro, uma década sem títulos e que chegou a levar o clube para o Campeonato Brasileiro Série C em 1999, tendo o Timbu reconquistado a vaga para o Campeonato Brasileiro Série B neste mesmo ano e desde então chegando entre os primeiros desta divisão na maioria das edições, antes de reconquistar a vaga na primeira divisão .
A volta por cima
No Século XXI o alvi-rubro seria Bicampeão pernambucano em 2001/2002 (sendo 2001 o ano de seu centenário) e campeão em 2004. Nestes anos brilharia a estrela de Kuki, quarto maior artilheiro da história do Timbu, com 172 gols até março de 2007.
Em 2006, o Náutico mostrou seu poder de recuperação enfrentando todas as expectativas negativas da imprensa, quando, depois da fatídica derrota do dia 26 de novembro de 2005, quando perdeu em casa a chance do acesso em jogo contra o Grêmio, desperdiçando dois pênaltis naquele jogo, o time venceu o Ituano em casa por 2 a 0, com mais de 25 mil torcedores, entre pagantes e não-pagantes, que lotaram o Estádio dos Aflitos. Com isso, voltou ao Campeonato Brasileiro da 1ª Divisão, após doze anos de espera.
Esse foi momento de grande alegria para a torcida alvirrubra, confiante em que "um raio não cai duas vezes no mesmo lugar", confome dito popular. O clube poderia estar classificado uma rodada antes, mas enfrentou um Ituano incentivado pelo Coritiba, que também lutava pela vaga. Os jogadores correram o jogo inteiro, com destaque para Kuki, Felipe e Capixaba. Grande parte dessa conquista se deve aos treinadores que passaram pelo clube, como Roberto Cavalo (foi demitido na única derrota nos Aflitos) e Paulo Campos (que, mesmo criticado, conseguiu colocar o Náutico entre os quatro primeiros clubes da Série B, que ascenderiam à Série A). Por fim, foi contratado Hélio dos Anjos, que levantou o moral da equipe e a encaminhou ao acesso. Na história do Campeonato Brasileiro Série B, o Náutico ao final da campanha do ano de 2006 era o clube que mais pontuou, com 484 pontos conquistados em quinze edições.
Ainda em 2006, foi fundada a AADB (Associação dos Amigos da Base), formada por torcedores e simpatizantes do clube, com o objetivo de atuar no desenvolvimento das divisões de base e assim colaborar com o crescimento do Náutico.
No ano de 2007, o Náutico disputou o seu 23º Campeonato Brasileiro da 1ª Divisão, chegando em 15º lugar, sendo que no segundo turno foi a oitava equipe que mais pontuou. Em toda a história do Campeonato Brasileiro, o Náutico realizou 431 jogos, tendo conquistado 152 vitórias e feito 545 gols. A melhor colocação do Náutico foi a sexta, no Campeonato Brasileiro de 1984.
Títulos
Copa Norte-Nordeste: 4 vezes (1952, 1965*, 1966* e 1967*).
* Decisão Norte-Nordeste da fase preliminar da Taça Brasil.
Campeonato Pernambucano: 21 vezes (1934, 1939, 1945, 1950, 1951, 1952*, 1954, 1960, 1963, 1964*, 1965, 1966, 1967*, 1968, 1974, 1984, 1985, 1989, 2001, 2002 e 2004).
*Campeão invicto.
Elenco atual
Goleiros
Eduardo
David
André Sangalli
Laterais
Ruy Cabeção
Nino
Berg
Zagueiros
Everaldo
Vágner
Márcio Santos
Onildo
Volantes
Paulo Almeida
Radamés
Ticão
Tales
Rafael
Eduardo Erê
Itaqui
Meio-Campistas
Geraldo
Marcelinho
Laborde
Alex Sandro
Hélton
Atacantes
Felipe
Wellington
Kuki
Warley
Danilo Lins
Técnico
Roberto Fernandes
Artilheiros
1.Bita 223
2. Fernando Cavalheira 185
4. Baiano 181
3. Kuki 182
5. Ivson 118
6. Bizu 114
7. Ivanildo Cunha 112
8. Nino 102
9. Geraldo José 101
10. Nivaldo 95
11. Jorge Mendonça 95
Maiores artilheiros em Pernambucanos
1.Fernando Cavalheira 140
2. Bita 90
3. Baiano 80
4. Kuki 77
5. Ivson 70
Maiores artilheiros contra o Santa Cruz
1.Bita 16
2. Ivson 15
3. Fernando Cavalheira 12
Maiores artilheiros contra o Sport
1.Fernando Cavalheira 25
2. Bita 23
3. Ivson 16
Artilheiros na Série A 2007
1. Acosta 19
2. Felipe 8
3. Geraldo 5
4. Sidny 4
5. Júlio César 3
6. Ferreira 2
7. Hamílton 2
8. Marcelinho 2
9. Thales 2
10. Marcel (dispensado) 2
11. Elicarlos 1
12. Marcelo Silva 1
13. Radamés 1
14. Cris (dispensado) 1
Artilheiros na Série B 2006
1. Felipe 15
2. Netinho 14
3. Kuki 12
4. Sidny 4
5. Danilo 3
6. Anselmo (dispensado) 3
7. Jamur 2
8. Mateus 2
9. Vágner Rosa 1
10. Luciano Totó 1
11. Marcelo Ramos 1
12. Flávio (dispensado) 1
13. Betinho (emprestado) 1
14. Fábio Silva 1
Curiosidades
Pioneirismo em Pernambuco
O Náutico foi, entre os times pernambucanos, o primeiro a:
* ter campo próprio (comprou o campo dos Aflitos em 1919, que pertencia à Liga Pernambucana)
* fazer uma partida contra equipe do exterior (29/01/37)
* jogar no exterior (1950)
* jogar na Europa (1953)
* jogar no Maracanã (1965)
* disputar a Taça Libertadores da América (1968)
Recordes
* 15 jogos sem tomar gol (28 de Agosto de 1974 a 27 de Outubro de 1974)
* Neneca, goleiro do clube em 1974, é o recordista mundial em ficar mais tempo sem tomar gols - 1.636 minutos.
* 42 jogos oficiais invictos - 35 V, 7 E. (22 de Agosto de 1974 a 11 de Dezembro de 1974) + (20 de Março de 1975 a 25 de Maio de 1975)
* 18 vitórias consecutivas - (31 de Maio de 1964 a 20 de Setembro de 1964)
* Baiano - 40 gols em um só Campeonato Pernambucano (1982 e 1983)
* Bita e Baiano três vezes consecutivas artilheiros do Campeonato (64/65/66) e (81/82/83).
* Bita (65) e Luís Carlos (78) fizeram três gols em um só jogo de Torneio Início
* Maior goleada em jogos do Campeonato Pernambucano: Náutico 21 x 3 Flamengo do Recife (1 de Julho de 1945)
* Maior goleada em jogos de Torneio Início - Náutico 5 x 0 Íbis (5 gols em 20 minutos)
* Náutico 4 x 0 Santa Cruz (1963) e Náutico 4 x 0 América (1965).
* Náutico 5 x 1 Sport (1966). Maior goleada em final de Campeonato.
* 85 jogos pelo Campeonato Pernambucano invictos nos Aflitos. 70 vitórias e 15 empates (29 de Dezembro de 1963 a 30 de Março de 1969) em 5 anos e 3 meses.
* Gol mais rápido de todos os Campeonatos Brasileiros. Nivaldo aos 9 segundos, na partida Náutico 3 x 2 Atlético /MG, no Campeonato brasileiro de 1989.
* Tará é o jogador que mais marcou em uma única partida jogando pelo clube, foram 9 gols em 1945 pelo campeonato pernambucano, na vitória por 21 a 3 contra o extinto Flamengo.
Amanhã teremos o Goiás.