sábado, 25 de outubro de 2008

31 Rodada:Série A

FLUMINENSE 3X0 PALMEIRAS
Flu passeia, sai da zona de rebaixamento e derruba o Palmeiras do G-4




Nem parecia que o Fluminense luta contra o rebaixamento e o Palmeiras mira o tíulo do Brasileirão. Neste sábado, os cariocas venceram com facilidade por 3 a 0, no Maracanã, e terminam a 31ª rodada fora da área de risco. Todos os gols aconteceram no primeiro tempo.



Em três jogos sob o comando de René Simões, o Flu permanece invicto, com duas vitórias e um empate. A equipe chegou aos 34 pontos e está na 14ª colocação.



A derrota contundente no Rio de Janeiro derruba o Palmeiras do G-4. Estacionado nos 55 pontos, o time perde a quarta posição para o Flamengo e fica em quinto.



Ouça os gols da partida pela Rádio Globo AM



A queda de rendimento do time comandado por Vanderlei Luxemburgo nas últimas cinco rodadas é visível: uma vitória, três empates e uma derrota. A distância para o líder Grêmio subiu para quatro pontos.



Na próxima rodada, o time recebe o Goiás, quarta-feira, no Palestra Itália. Já o Fluminense, que quebrou um jejum de dez jogos sem vitórias sobre o rival paulista, visita o Figueirense. A partida será quinta-feira, no Orlando Scarpelli.



Diversão tricolor

O sol se escondeu durante boa parte deste sábado. Apareceu pouco antes de a bola rolar e alterou o ritmo inicial do jogo. Entre muitos passes errados, o Fluminense conseguiu abrir o placar e iniciar o passeio em uma jogada de bola parada.


Carlinhos cobrou falta no lado esquerdo da intermediária, a bola quicou e entrou no ângulo esquerdo de Marcos. Os palmeirenses cercaram o árbitro Sérgio de Carvalho alegando que Washington tentou colocar a mão na bola. De fato, o atacante tricolor esticou o braço e, mesmo sem tocar na bola, enganou o goleiro adversário.

Os visitantes quase empataram da mesma forma. Leandro cobrou falta na área e Fernando Henrique salvou com o pé esquerdo. Aos 30 minutos, o árbitro parou a partida para os atletas se hidratarem.

Novamente uma falta provocou perigo. Conca, aos 37, bateu no ângulo esquerdo e Marcos espalmou. Na cobrança do escanteio, Everton Santos bateu cruzado, Martinez tirou em cima da linha, mas a bola bateu na perna de Maurício e entrou. Gol contra e euforia da torcida tricolor.

A reação de Vanderlei Luxemburgo foi imediata. Ele tirou Martinez e colocou Denílson. Mas pouco adiantou. Aos 42 minutos, Everton Santos arrancou, passou para Conca. O argentino dominou e rolou para Junior Cesar chutar rasteiro, cruzado e no canto esquerdo de Marcos.

Àquela altura, os paulistas estavam tontos. E só não tomaram mais um no primeiro tempo porque Gustavo salvou com a perna esquerda um chute fraco de Washington.



Segundo tempo para cumprir tabela

Sem outra opção, já que o resultado era amplamente desfavorável, o Palmeiras teve mais posse de bola na etapa final. Aos 16 mintos, Kléber recebeu na área e chuto cruzado. Fernando Henrique salvou com o pé esquerdo e colocou para escanteio.



Os minutos passaram e curiosamente não apenas o Fluminense aparentava satisfação com o resultado. Em ritmo lento, o Palmeiras aceitou passivamente o placar adverso. A partir dos 38 minutos, a torcida tricolor passou a gritar "olé" a cada toque e debochou com "créu".


Confira a classificação do Brasileirão e simule resultados na tabela dinâmica



Ficha técnica:
FLUMINENSE 3 x 0 PALMEIRAS
FLUMINENSE
Fernando Henrique; Carlinhos (Eduardo Ratinho), Luiz Alberto, Thiago Silva e Junior Cesar; Fabinho (Ygor), Wellington Monteiro; Arouca (David) e Conca; Everton Santos e Washington.
Técnico: René Simões.
PALMEIRAS
Marcos, Gustavo, Maurício e Martinez (Denílson); Sandro Silva, Pierre, Jumar (Fabinho Capixaba), Evandro e Leandro; Kléber e Alex Mineiro (Maicosuel).
Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Gols: Carlinhos, aos 14, Maurício (contra), aos 38, Junior Cesar, aos 42 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Martinez, Gustavo, Marcos, Sandro Silva (Palmeiras); Luiz Alberto, Fabinho e Conca (Fluminense)
Estádio: Maracanã. Data: 25/10/2008.
Árbitro: Sérgio da Silva Carvalho (DF). Auxiliares: Milton Otaviano (Fifa /RN) e Alessandro Matos (BA).
Público: 31.973 pagantes (34.032 presentes).Renda: R$ 421.435,00.





IPATINGA 0X3 BOTAFOGO
Botafogo supera crise e vence o Ipatinga







A turbulência que abalou o Botafogo desde o início da semana esteve presente até poucos minutos antes da partida contra o Ipatinga. Mas foi só o time entrar em campo que os problemas ficaram para trás, e a equipe fez o seu papel, vencendo por 3 a 0 em Minais Gerais, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro.



Com o resultado, o Botafogo se mantém na sexta posição com 49 pontos, a seis do Flamengo, quarto colocado. Com isso, o Alvinegro segue na esperança de chegar ao G-4 e terminar a competição na zona de classificação para a Libertadores de 2009. O Ipatinga permanece na lanterna com 28 pontos.

Como se não bastassem a troca de palavras entre o dirigente Carlos Augusto Montenegro e jogadores desde a derrota por 2 a 0 para o Estudiantes, na última terça-feira, o sábado começou com a notícia de que o atacante argentino Zárate preferiu não viajar para Ipatinga por sentir-se emocionalmente abalado com o atraso de salários. Mas em campo, os jogadores do Botafogo reforçaram o clima de união, e isso se refletiu na atuação da equipe.

Com um calor de 35 graus em Ipatinga, as duas equipes começara a partida em ritmo lento, optando mais pelo toque de bola e menos pela correria. O time da casa tinha mais a iniciativa do ataque, mas antes que pudesse assustar, o Botafogo marcou seu primeiro gol. Leandro Guerreiro recebeu a bola na intermediária, avançou e acertou um belo chute sem chances para o goleiro Fernando, aos 11 minutos. Na comemoração, todos os jogadores se abraçaram, ressaltando o espírito de união para vencer a crise interna.








O Ipatinga não se abateu com a desvantagem e continuou atacando o Botafogo. Foi então que Renan começou a brilhar. Substituto de Castillo, que não atuou por causa de lesão no joelho direito, o goleiro de 19 anos fez sua primeira boa defesa aos 13 minutos, quando Adeílson chutou de dentro da grande área, e ele impediu o empate usando o pé direito.

Aos 19, novamente Adeílson exigiu outra boa defesa de Renan, depois de receber cruzamento da direita e cabecear no canto, e o goleiro alvinegro se esticou para espalmar. Mas foi o Botafogo que mostrou eficiência, aproveitando a nova oportunidade aos 21 minutos. Após cobrança de escanteio de Carlos Alberto e uma defesa parcial de Fernando, Beto tirou de cabeça para o meio da área. Diguinho ficou com o rebote e teve a tranqüilidade para limpar a marcação e tocar no canto esquerdo, fazendo 2 a 0.









A tranqüilidade no placar fez o Botafogo relaxar na marcação, dando mais espaços para o Ipatinga, que chegou algumas vezes com perigo. Numa delas, aos 30 minutos, Leandro Guerreiro, Renan e Edson impediram o gol salvando uma seqüência de chutes do adversário.

Aos 33 minutos, o árbitro Wallace Nascimento Valente interrompeu a partida para que os jogadores tomassem água, já que o calor continuava muito forte. A pausa de três minutos foi benéfica ao Botafogo, que voltou com mais gás e teve duas boas chances, com Carlos Alberto e Jorge Henrique. Ambos estiveram frente a frente com o goleiro Fernando que fez boas defesas.



O Botafogo voltou para o segundo tempo com uma proposta clara: diminuir o ritmo para resistir ao calor e apostar nos contra-ataques para surpreender o Ipatinga, que iniciou a etapa com os atacantes Adeílson, Pablo Escobar e Kempes em campo. Depois de ser pressionado pelo time da casa nos primeiros minutos, o Alvinegro se estabilizou em campo e começou a achar espaços.



No entanto, a equipe atuava em ritmo lento, principalmente por causa do calor, e por isso não conseguia chegar com muito perigo ao gol do adversário. O Ipatinga não mostrava organização, e também pouco ameaçava. Com isso, a partida tornou-se monótona, com poucos lances interessante.



O Botafogo acordou no fim do segundo tempo. Aos 41 41 minutos, Carlos Alberto recebeu passe na entrada da área, deu um belo drible e chutou forte, mas o goleiro Fernando pegou. Aos 46, a equipe marcou o terceiro com Thiaguinho, que recebeu um bom passe de Zé Carlos e chutou forte no canto.



Ficha técnica:
IPATINGA 0 x 3 BOTAFOGO
IPATINGA
Fernando, Marcio Gabriel, Henrique, Gian e Beto (Gilsinho); Júlio, Leandro Salino, Xaves (Pablo Escobar) e Augusto Recife; Adeílson e Ferreira (Kempes).
Técnico: Marcio Bittencourt.
BOTAFOGO
Renan, Alessandro, Renato Silva, Edson e Triguinho (Zé Carlos); Leandro Guerreiro, Túlio (Thiaguinho), Diguinho (Emerson) e Carlos Alberto; Jorge Henrique e Wellington Paulista.
Técnico: Ney Franco.
Gols: Leandro Guerreiro, aos 11, e Diguinho, aos 21 minutos do primeiro tempo; Thiaguinho, aos 46 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Júlio, Adeílson (Ipatinga); Triguinho, Carlos Alberto, Alessandro (Botafogo).
Estádio: Ipatingão, em Ipatinga (MG). Data: 25/10/2008.
Árbitro: Wallace Nascimento Valente (ES).
Auxiliares: Katiuscia Mayer Berger (ES) e Fabiano da Silva (ES).




NÁUTICO 1X1 PORTUGUESA
Ruim para os dois: Náutico e Portuguesa empatam em jogo eletrizante


Uma partida eletrizante, com muitas chances para ambos os lados e um placar final de 1 a 1. Assim foi o jogo entre Náutico e Portuguesa, neste sábado, no estádio dos Aflitos. O resultado não foi bom para nenhuma das equipes, que estão na luta contra o rebaixamento. Principalmente porque adversários diretos como Fluminense, Vasco e Atlético-PR venceram.

Felipe abriu o placar para o Náutico no primeiro tempo em um belo tiro de longe. Na etapa final, a Portuguesa foi melhor e conseguiu chegar ao empate muito perto do fim do jogo: Héverton deixou tudo igual aos 41.

Agora, o Timbu chega a 32 pontos e fica a apenas um da zona de rebaixamento. A Portuguesa continua no grupo dos quatro últimos e ainda perdeu uma posição, terminando a rodada em 18º.

O jogo

Logo com 45 segundos de jogo, o Náutico quase abriu o placar. Depois de cruzamento da esquerda, Clodoaldo, na pequena área, se enrolou com a bola e não conseguiu finalizar. No rebote, Willian chegou chutando de primeira e o chute parou na defesa da Lusa. O lance deu impressão de que a partida seria eletrizante.

Aos 9, Felipe recebeu de André Oliveira pela esquerda da área com liberdade e chutou cruzado na saída de Gottardi. A torcida do Timbu prendeu a respiração, mas a bola passou raspando a trave esquerda do goleiro lusitano e o placar permaneceu inalterado.









De tanto tentar, aos 17, o Timbu finalmente abriu o placar. Da intermediária, Felipe girou e chutou forte de pé esquerdo. A bola entrou à esquerda do goleiro da Portuguesa, sem chances de defesa: 1 a 0.

A primeira boa chance da Portuguesa foi aos 26 minutos. Fellype Gabriel sofreu falta próximo da área. Patrício rolou para Edno, que chutou de primeira com muito efeito. O goleiro Eduardo teve que cair no canto inferior esquerdo para impedir o empate do time paulista.

Pouco a pouco, a Portuguesa foi equilibrando as ações. O jogo se tornou mais morno. O Náutico não chegava tanto e a Lusa errava passes no momento de agredir o goleiro adversário.

Aos 39, o Náutico quase chegou ao segundo gol. Felipe cobrou falta com muita categoria, por cima da barreira. A bola deu a impressão de que entraria no ângulo superior direito de Gottardi, mas ela caprichosamente explodiu na junção do travessão com a trave direita. No rebote, a defesa da Portuguesa afastou o perigo.

Dois minutos depois, Clodoaldo recebeu de Felipe sozinho, nas costas da defesa, e chegou a driblar o goleiro, mas o lance foi anulado erradamente por impedimento. Aos 42, Fellype Gabriel aproveitou sobra na entrada da área e chutou de primeira, acertando a trave esquerda de Eduardo. O ritmo do fim do primeiro tempo foi alucinante.

Segundo tempo

A etapa final também começou com muita emoção. Logo com 4 minutos, Edno rolou para Jonas, que entrou no intervalo e chutou de primeira. A bola bateu na defesa e voltou para Athirson, que cruzou. Jonas apareceu no meio da defesa adversária e cabeceou. Eduardo tocou com as pontas dos dedos e impediu a bola de entrar, mas ela bateu no travessão.








Aos 10, Felipe cruzou e Derlei fez o segundo gol do Náutico, mas o auxiliar acusou o impedimento e o árbitro anulou acertadamente. O volante do Timbu estava adiantado no momento em que recebeu o cruzamento. Dois minutos depois, Athirson cobrou falta da esquerda e Jonas desviou de cabeça mais uma vez. A bola passou perto da trave esquerda, mas foi para fora.

Aos 29, mais uma falha da arbitragem, desta vez incrível. Athirson recebeu um lançamento nas costas da defesa e apareceu de trás, dominando a bola sozinho na área. Embora o lateral da Lusa estivesse aproximadamente quatro metros atrás do último homem da defesa do Náutico, o lance foi anulado por impedimento.

Aos 41, a Lusa chegou ao empate. Depois de jogada de Athirson pela esquerda, Héverton desvia a bola para o gol e deixa tudo igual muito perto do fim. Um minuto depois do gol, Felipe quase colocou o Náutico novamente em vantagem, mas acabou chutando para fora.





Ficha técnica:
NÁUTICO 1 x 1 PORTUGUESA
NÁUTICO
Eduardo; Ruy, Vágner, Everaldo e Alessandro; Hamilton, Derlei, André Oliveira (Kuki) e Willian (Paulo Santos); Clodoaldo (Adriano) e Felipe.
Técnico: Roberto Fernandes.
PORTUGUESA
Gottardi; Patrício (Dias), Bruno Rodrigo, Ediglê e Athirson; Erick, Carlos Alberto (Héverton), Gavilán e Fellype Gabriel; Washington (Jonas) e Edno.
Técnico: Joel Santana.
Gols: Felipe, aos 17 minutos do primeiro tempo e Héverton, aos 41 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Fellype Gabriel, Gavilán, Ediglê (Portuguesa) e Vágner, Hamilton, Felipe (Náutico)
Estádio: Aflitos. Data: 25/10/2008.
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO).
Auxiliares: Flávio Gilberto Kanitz (GO) e Fabrício Vilarinho da Silva (GO).





SANTOS 3X0 FIGUEIRENSE
Fábio Costa pega pênalti, Peixe acorda e passa por cima do Figueirense








O Figueirense tentou assustar e até chegou a encurralar o Santos. Mas após um pênalti defendido por Fábio Costa, aos 27 minutos de jogo, o Peixe acordou, e, numa excelente atuação, com tabelas e jogadas de efeito, venceu por 3 a 0. Com o resultado, o Alvinegro vai a 39 pontos e sobe para o 12º lugar na tabela de classificação do Brasileirão. Já o Figueira, com 34, segue perigosamente próximo à zona de rebaixamento, em 15º lugar.





O Santos volta a campo na próxima quinta-feira, às 20h30m (horário de Brasília), para enfrentar o Sport, na Ilha do Retiro, em Recife. No mesmo dia e horário, o Figueirense recebe o Fluminense no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis.



Ouça os gols da partida pela Rádio Globo AM




Fábio Costa salva, e Peixe acorda



O Figueirense começou o jogo bem melhor, marcando forte no meio-de-campo e pressionando o Santos desde o início. Acuado, o Peixe abusava dos chutões sem direção. Kléber Pereira, isolado na frente, não pegava na bola. O cenário era todo favorável à equipe catarinense. Aos 27 minutos, um lance capital: o atacante Tadeu se enroscou com Adaílton dentro da área e caiu. O árbitro marcou pênalti.








Mas aí apareceu Fábio Costa. Voltando a pisar o gramado da Vila Belmiro após três meses se recuperando de uma lesão (a última vez havia sido no dia 13 de julho, contra o Botafogo), o capitão defendeu a cobrança de Tadeu, que chutou rasteiro e sem força no canto esquerdo.



A partir daí é como se um novo jogo tivesse começado. Após levar o susto do pênalti, o Peixe se assentou, passou a controlar a posse de bola e empurrou o Figueira para o seu campo. O jogo mudou de lado e o time da casa foi mais efetivo. Aos 38, Bida e Rodrigo Souto vieram tabelando desde o meio-de-campo. A bola sobrou para Róbson, que tentou o chute a bol. No bate-rebate, ela acabou sobrando para Molina afundar de pé esquerdo.



A torcida santista ainda comemorava o gol, quando Souto e Bida acertaram outra boa jogada. Desses vez, Souto viu o companheiro entrando na área e acertou um belo passe. Bida matou no peito e, com categoria, acertou o ângulo direito com um chute certeiro.







Figueirense dorme, e Peixe liqüida



O Figueira até tentou tomar a inciativa mais uma vez no início da segunda etapa. Dessa vez, porém, o Peixe estava mais esperto. Não deu chance para a equipe catarinense e, com a bola nos pés, criou várias chances. Rodrigo Souto, que comandava o meio-de-campo santista com muita categoria marcou o seu gol aos 17 minutos. Em cobrança de escanteio executada por Molina, o volante completou de primeira, de pé direito e marcou o terceiro.



A partir daí, com a partida praticamente liqüidada, começou ao mutirão para fazer o artilheiro Kléber Pereira marcar o seu gol. Todo santista que pegava a bola lançava para o atacante, que tentava de esquerda, de direita, brigava com a zaga, mas não conseguia acertar sequer o gol. Aos 33, Kléber perdeu sua melhor chance. Fabão cobrou falta com violência, o goleiro espalmou,e o atacante, de frente para o gol, chutou por cima.



Foi a primeira vez após sete jogos consecutivos na Vila Belmiro que Kléber deixa o gramado sem balançar a rede.





Ficha técnica:
SANTOS 3 x 0 FIGUEIRENSE
SANTOS
Fábio Costa, Pará, Fabão, Adaílton e Kléber; Roberto Brum (Adriano), Rodrigo Souto, Bida e Molina (Lima); Robinho (Michael) e Kléber Pereira.
Técnico: Márcio Fernandes.
FIGUEIRENSE
Wilson, Alex, Bruno Perone (Leandro Carvalho), Asprilla, Diogo, Gomes, Marquinho, Ramón (Edu Sales) e William Matheus; Tadeu e Wellington Amorim (Rodrigo Fabri).
Técnico: Mário Sérgio.
Gols: Molina, aos 38, Bida, aos 40 minutos do primeiro tempo; Rodrigo Souto, aos 17 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Ramón, Leandro Carvalho, Alex (Figueirense), Adaílton, Rodrigo Souto, Bida (Santos).
Estádio: Vila Belmiro. Data: 25/10/2008.
Árbitro: Alício Pena Júnior (Fifa/MG).
Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa/PR) e Rodrigo Otávio Baeta (MG).
Público e renda: 12.573 torcedores/R$ 150.052,00




ATLÉTICO-MG 2X2 INTERNACIONAL
Atlético-MG e Internacional só empatam e saem insatisfeitos do Mineirão


Em jogo de muita movimentação e chances do gol, o empate em 2 a 2 entre Atlético-MG e Internacional acabou ficando de bom tamanho no Mineirão. No entanto, o resultado não pode ser considerado bom por nenhuma das equipes. O Galo chegou a 38 pontos na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, perdendo a chance de se distanciar ainda mais da zona do rebaixamento, ficando na 13ª posição. Já o Colorado vai a 47 pontos, na sétima colocação, ficando praticamente sem chances de se classificar a Taça Libertadores do ano que vem.



O jogo



O juiz mal teve tempo para apitar o início da partida, e o primeiro lance de perigo já estava acontecendo. Com apenas 15 segundos, o Galo quase abriu o placar, depois de bom chute de Renan Oliveira, que parou nas mãos de Lauro. Sem de intimidar com o ímpeto do rival, o Colorado partiu para dar a resposta. Nilmar invadiu a área atleticana e bateu colocado, mas Juninho pegou. Os dois lances definiram muito bem ritmo que era dado à partida.

Apesar da ofensividade das duas equipes, quem se deu melhor primeiro foi o Atlético-MG. Aos seis minutos, Marques fez grande jogada pelo lado esquerdo e cruzou para a área. Castillo, bem posicionado, acertou um bonito voleio de perna canhota e botou no canto direito da meta colorada, sem chances para o goleiro. Assustado, o Internacional tentava se reorganizar no campo, mas tinha dificuldades para se livrar da pressão do time da casa.



Dependente do talento individual de seus jogadores, o Inter pouco ameaça o gol de Juninho em poucas oportunidades. Porém, em uma delas, quase chegou ao empate com Nilmar, que foi travado na hora do chute, depois de invadir a área atleticana. Enquanto isso, o Galo seguia ameaçando, sempre com boas jogadas do camisa dez Renan Oliveira. Aos 23 minutos, o meia quase ampliou o marcador. Ele evoloiu bem pelo meio e bateu rasteiro, mas a bola passou à direita, rente à trave.



Com o time mineiro bem postado na defesa, restava ao gaúchos tentarem o gol em jogadas de bola parada. Alex teve uma boa chance após falta na entrada da área atleticana, mas errou na força e bateu por cima do gol de Juninho. Animado e com o apoio da torcida, o Atlético-MG seguia com maior volume de jogo, mas já começava a cozinhar o jogo. A última boa chance ficou nos pés do camisa 10 do Inter. Após confusão na área, a bola sobrou no pé de Alex, que bateu rasteiro, mas errou o alvo.



Segundo tempo de muitos gols



Mesmo com a vantagem, o Galo voltou disposto a ampliar o placar. Adiantando a marcação e bem nas roubadas de bola, o time da casa criava novas chances. Com um bom chute de fora da área, César Prates por pouco não fez o segundo, aos dois minutos. Atento, Lauro fez boa defesa. No entanto, quem chegou ao gol foi o Internacional. Em contra-ataque rápido, Nilmar disparou pelo meio e foi derrubado na área por César Prates. Na cobrança do pênalti, Alex deixou tudo igual no Mineirão, aos seis minutos.



Com Sandro Raniere no lugar de Magrão, o Internacional se mostrava melhor do que no primeiro tempo e ameaçava constantemente a meta do Atlético-MG. Alex por muito pouco não empatou, após jogada de Marcão pela esquerda. O camisa dez pegou de primeira o cruzamento, mas bateu por cima de Juninho. O time da casa tentava se reorganizar, mas tinha dificuldades para sair para jogo. Para tentar arrumar sua equipe, Marcelo Oliveira promoveu a entrada de Petkovic e Pedro Paulo no lugar de Élton e Marques. No entanto, o Alvinegro seguia incapaz de armar jogadas de ataque.



Aproveitado-se do melhor momento na partida, o Colorado conseguiu a virada. Aos 23 minutos, Alex, sempre ele, bateu falta do lado esquerdo, e Sandro Raniere subiu sozinho no segundo pau e escorou de cabeça para o fundo da rede. Perdido, o Galo passou a se mandar ao ataque, no desespero. Então, em um lance individual, conseguiu o empate, aos 29. Pedro Paulo entrou trombando na área do Internacional e chutou rasteiro, no canto direito do goleiro Lauro. Animado, o time de Marcelo Oliveira passou a sufocar o rival. O vira-vira por muito pouco não saiu aos 32. Renan Oliveira recebeu livre na área, mas bateu por cima.



Daí em diante, o Internacional ressuscitou na partida e pressionou o Galo até o último segundo. Nilmar, aos 44 minutos, chegou a fazer o gol que daria a vitória aos gaúchos, após aproveitar rebote de Juninho, mas o juiz anulou corretamente. Já nos acréscimos, Adriano recebeu cruzamento de Ângelo pela direita e, na cara do goleiro, bateu por cima. O resultado acabou sendo justo, mas ruim para as duas equipes.



Ficha técnica:
ATLÉTICO-MG 0 x 0 INTERNACIONAL
ATLÉTICO-MG
Juninho, Sheslon, Vinícius Welton Felipe), Leandro Almeida e César Prates; Serginho, Márcio Araújo, Elton (Petkovic) e Renan Oliveira; Marques (Pedro Paulo) e Castillo.
Técnico: Marcelo Oliveira.
INTERNACIONAL
Lauro, Ângelo, Bolívar, Danny e Marcão; Edinho, Magrão (Sandro Raniere), Andrezinho (D'Alessandro), Taison (Adriano) e Alex; Nilmar.
Técnico: Tite..
Gols: Castillo, aos 6 do primeiro tempo. Alex, aos seis do segundo tempo; Sandro Raniere aos 23 e Pedro Paulo aos 29.
Cartões amarelos: Sheslon, Élton e César Prates (Atético-MG); Ângelo e Alex (Internacional).
Estádio: Mineirão. Data: 25/10/2008.
Árbitro: Salvio Spinola Fagundes Filho (Fifa/SP).
Auxiliares: Ednilson Corona (Fifa /SP) e Evandro Luis Silveira (SP).





ATLÉTICO-PR 1X0 CRUZEIRO
Em jogo emocionante, Furacão passa pela Raposa e torcida comemora muito







O Atlético-PR conseguiu um importante resultado, na noite deste sábado, na Arena da Baixada, contra a luta para fugir do rebaixamento. A equipe venceu o Cruzeiro por 1 a 0 e chegou aos 31 pontos na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro. O Cruzeiro, que buscava a vice-liderança, permaneceu com 55 na terceira posição. A próxima partida da Raposa será muito importante para a seqüência da competição. A equipe terá um confronto direto contra o Grêmio, às 21h50, de quarta-feira, no Mineirão. Já o Furacão viaja para o Rio de Janeiro e enfrenta o Vasco da Gama, às 20h30m, em São Januário.





O jogo


Os dois times começaram a partida com objetivos diferentes: O Cruzeiro buscava permanecer perto do Líder Grêmio e o Atlético-PR lutava desesperadamente contra o fantasma do rebaixamento. A Raposa foi quem chegou primeiro com perigo, aos nove minutos. Guilherme recebeu bom passe dentro da área e tocou para Ramires, que sozinho, chutou para fora.

Aos 13, o Furacão levantou sua torcida. Depois de um cruzamento rasteiro pela direita, Geíson chega de carrinho para finalizar e assustar o goleiro Fábio que só observou a saída da bola pela linha de fundo. O time continuou pressionando e teve uma boa oportunidade sete minutos depois. Geílson recebeu bom lançamento, mas foi derrubado na entrada da área pelo zagueiro Thiago Heleno que recebeu cartão vermelho após o lance. Os jogadores ficaram pedindo pênalti, mas o árbitro ignorou. Netinho bateu a falta com força e Fábio espalmou para longe.



O Cruzeiro quase abriu o placar aos 29. Depois de uma falha do goleiro Galatto, o zagueiro Gustavo escorregou e Ramires, de carrinho, dividiu com os adversários, mas o goleiro conseguiu se recuperar e afastar o perigo. Aos 40, o Atlético chegou forte com Rafael Moura. Ele recebeu um cruzamento da direita, pegou de primeira e mandou por cima do gol, mas o juiz já marcava impedimento.



Furacão começa o 2° tempo com gol



O Atlético-PR voltou para o segundo tempo determinado a não perder os três pontos em casa e aos oito minutos abriu o marcador. Depois de um levantamento na área, Antônio Carlos desviou de cabeça, Fábio fez a defesa e, no rebote, Rafael Moura aproveitou para fazer a alegria dos atleticanos na Arena da Baixada.



Aos 22 o bandeirinha marcou um impedimento inexistente contra o Furacão. Ferreira, que estava na mesma linha do zagueiro, recebeu lançamento e chegou na cara do gol, mas o lance foi paralisado. O técnico Adilson Batista, vendo seu time se perder em campo, colocou Wagner no lugar de Thiago Ribeiro e o Cruzeiro conseguiu chegar mais ao ataque.



Porém, foi o Furacão que perdeu mais uma boa oportunidade, aos 31. Ferreira avançou sozinho, entrou na área e tocou para Pedro Oldoni. O Atacante, sozinho, demorou para finalizar e perdeu o gol mais feito da partida, pois a zaga mineira chegou e afastou a bola. A torcida, que já estava reclamando do lance, ficou mais tenso no minuto seguinte, quando Rafael Moura, que já tinha cartão amarelo, fez uma falta boba e levou o cartão vermelho.



O Cruzeiro cresceu na partida, tentou alguns lances de ataque, mas o Furacão se fechou bem e a Raposa não conseguiu empatar saindo de campo derrotado.



Ficha técnica:
ATLÉTICO-PR 1 x 0 CRUZEIRO
ATLÉTICO-PR
Galatto; Rafael Santos, Gustavo Lazzaretti e Antônio Carlos; Rodriguinho(Júlio dos Santos), Valencia, Renan(Gabriel), Ferreira e Netinho; Rafael Moura e Geílson (Pedro Oldoni)
Técnico: Geninho.
CRUZEIRO
Fábio, Jonathan(Wanderley), Thiago Heleno, Espinoza e Jadilson; Marquinhos Paraná, Henrique, Ramirez e Fernandinho; Thiago Ribeiro(Wagner) e Guilherme(Leo Fortunato).
Técnico: Adilson Batista.
Gols: Rafael Moura, aos oito minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Pedro Oldoni (A), Espinoza (C), Ferreira (A), Ramires (C), Antônio Carlos (A), Gustavo (A) e Henrique (C)
Cartão vermelho: Thiago Heleno (C) e Rafael Moura (A)
Estádio: Arena da Baixada Data: 25/10/2008.
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP).
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (Fifa SP) e Nilson de Souza Monção (SP).