quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Começo da 32 Rodada:Série A

PORTUGUESA 2X0 IPATINGA
Portuguesa cumpre obrigação, derrota o lanterna Ipatinga e foge do rebaixamento


Quem foi ao estádio do Canindé na noite desta quarta-feira praticamente conseguiu pegar o desespero no ar. Em campo, Portuguesa e Ipatinga se apresentaram num confronto direto para se manter na Primeira Divisão, e o time paulista renovou o fôlego com uma vitória por 2 a 0, gols de Fellype Gabriel.



Agora, o grupo do técnico Estevam Soares está temporariamente fora da zona de rabaixamento, com 35 pontos. A estréia do treinador Enderson Moreira não poderia ser pior. Com 28 pontos, o Tigre estaciona no último lugar.



No próximo sábado, pela 33ª rodada, os dois times entram em campo. Os paulistas encaram o Flamengo, no Maracanã, equanto os mineiros recebem o Coritiba, no Ipatingão. As partidas serão às 18h30m (horário de Brasília).



Donos da casa vão ao ataque






Contra o lanterna e jogando em casa, a Portuguesa não teria outra opção a não ser atacar desde o princípio. E até que a missão começou de uma forma tranqüila. Aos 5, Athirson recebeu na entrada da área, saiu da marcação de três adversários, mas foi travado na hora do chute. A resposta do Ipatinga veio aos 13. Beto recebeu na ponta esquerda e bateu cruzado. O goleiro Gottardi caiu bem para defender.



Sem dificuldades para chegar na frente e com os homens do setor ofensivo inspirados, a Lusa abriu o placar, aos 14. Edno invadiu a área e bateu cruzado. O goleiro Fernando defendeu parcialmente, e a bola sobrou para Fellype Gabriel. O meia foi mais rápido que Gian e só teve o trabalho de empurrar para as redes: 1 a 0 (assista ao vídeo acima).



Aos 18, os donos da casa ficaram bem perto do segundo gol. Após cobrança de escanteio venenosa de Athirson, Ediglê subiu bem para cabecear, mas o goleirão Fernando fez bela defesa.



Só que o Tigre não estava tão manso e muito menos morto. Aos 22, Ferreira chutou rasteiro, a bola desviou na zaga rubro-verde, e Gottardi teve que se esticar todo para não ser encoberto. No rebote, a defesa afastou o perigo.



A ameaça serviu de alerta, e a Lusa tratou de tentar ampliar. Aos 27, Edno cobrou falta da entrada da área, a bola ficou na barreira e voltou nos pés do atacante. Na segunda tentativa, o chute desviou na marcação mineira, mas Fernando estava atendo para defender.



Quando o cronômetro marcava 32 minutos, Jonas teve boa chance de fazer um bonito gol. Após receber na entrada da área, ele encarou a marcação do zagueiro, tentou driblar Fernando, mas perdeu o ângulo para o chute.



Dedicada, Lusa amplia





O Ipatinga demorou a voltar do intervalo e parecia prever que o jogo ficaria ainda mais difícil. O time da casa estava com mais disposição para decidir a parada e garantir a vitória.



Aos 4, a bola pipocou na área mineira, mas ninguém da Lusa aproveitou. Um minuto depois, um susto do Tigre. Gian cobrou falta da entrada da área, a bola tocou no chão e chegou venenosa ao gol de Gottardi. Atento, o camisa 1 espalmou com certa dificuldade.



O próprio Gottardi teria participação importante no segundo gol rubro-verde. Ele cobrou tiro de meta quase na área adversária, Edno ganhou de cabeça e deixou Fellype Gabriel em condições de marcar. O meia entrou na área e tocou com extrema categoria sobre o goleiro Fernando. Festa no Canindé (assista ao vídeo ao lado)!



E já que o Ipatinga não mostrava força para tentar mudar a situação, Athirson, aos 22, procurou Edno na pequena área, mas o passe saiu com muita força. Um novo lance de emoção só aos 29 minutos. Pablo Escobar bateu rasteiro, no cantinho, mas Gottardi, em noite inspirada, apareceu bem para defender.



Aos 41, o nome do jogo deixou o campo. Fellype Gabriel foi substituído pelo técnico Estevam Soares e recebeu muitos aplausos. Ainda havia tempo para Athirson bombardear Fernando. O lateral chutou forte, e o goleiro espalmou. Fernando apareceria bem mais uma vez. A bola sobrou limpa para Jonas na marca do pênalti, mas o arqueiro do Ipatinga cresceu sobre o atacante e evitou o terceiro gol paulista.



Ficha técnica:
PORTUGUESA 2 x 0 IPATINGA
PORTUGUESA
Gottardi; Gavilán, Bruno Rodrigo, Ediglê e Athirson; Rai, Erick, Preto (Wilton Goiano) e Fellype Gabriel (Héverton); Jonas e Edno (Rogério)
Técnico: Estevam Soares.
IPATINGA
Fernando; Márcio Gabriel, Gian, Silvio e Beto (Gilsinho); Augusto Recife, Leandro Salino, Xaves (Júlio), Pablo Escobar; Luciano Mandí (Michel) e Ferreira
Técnico: Enderson Moreira.
Gols: Fellype Gabriel, aos 14 do primeiro tempo e aos 9 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Ediglê e Gottardi (Portuguesa); Augusto Recife, Gilsinho e Júlio (Ipatinga).
Estádio: Canindé. Data: 29/10/2008.
Árbitro:Jaílson Macedo Freitas (Asp. Fifa/SP).
Auxiliares: Alessandro Alvaro Rocha de Matos (Fifa /BA) e Adson Marcio Lopes Leal (BA).




CORITIBA 2X1 ATLÉTICO-MG
Coxa bate Atlético-MG de virada e segue na perseguição ao G-4






O Coritiba quebrou a seqüência de maus resultados no Campeonato Brasileiro ao vencer o Atlético-MG, de virada, no Couto Pereira, e renovou as esperanças de disputar a Taça Libertadores em 2009. Depois de um primeiro apagado, quando a estrela foi Renan Oliveira, os mandantes marcaram na segunda etapa com Ricardinho e Maurício. Resultado que levou o Coxa ao sétimo lugar, com 49 pontos. O Galo, com 38, segue em 13º, e agora torce contra os rivais para não se aproximar da zona da degola.


Na próxima rodada, o Coxa encara o lanterna Ipatinga, no Ipatingão, enquanto o Atlético-MG recebe o Botafogo, no Mineirão.



Golaço de Renan Oliveira é a única inspiração do primeiro tempo






Atrapalhado pela má condição do gramado – uma forte chuva caiu em Curitiba na tarde de terça-feira -, o Coritiba pouco proporcionou aos torcedores que compareceram ao Couto Pereira. Logo aos 8, Carlinhos Paraíba arriscou de fora da área e Juninho defendeu em dois tempos o que seria a única chance real de gol do Coxa nos primeiros 45 minutos.

O Galo, no melhor estilo mineiro, aguardava os mandantes para sair para o jogo. Com a posse de bola, preferia as jogadas aéreas. Castillo, aos 26, e Élton, aos 35, assustaram o goleiro Vanderlei. Mas o melhor estava reservado para o fim. Aos 41, Renan Oliveira encontrou espaço, avançou e disparou um chute no ângulo da meta alviverde.

Mudanças surtem efeito








A preferência de Dorival Júnior pelo esquema 3-6-1 deixou Keirrison isolado, obrigando o atacante a vir buscar o jogo, sem sucesso nos primeiros 45 minutos.Vaiado no intervalo, o treinador pôs o argentino Ariel Nahuelpan e Bilu nos lugares de João Henrique e Thiago Bernardi.

Aos 9 minutos, o time da casa empatou da mesma forma. O lateral-esquerdo Ricardinho arriscou de muito longe, curiosamente com a perna direita, sem chances para o goleiro Juninho. O gol animou o Coritiba, que passou a tomar conta do jogo. Keirrison, aos 11, girou sobre o marcador e bateu colocado na trave.

A pressão resultou em gol aos 29 minutos. Marlos cobrou falta na área, o goleiro Juninho escorregou e, Maurício, impedido, completou para o fundo das redes.

Em busca do empate, Marcelo Oliveira promoveu a entrada do experiente Petkovic, no lugar do atacante Castillo. O meia por pouco não empatou ao cobrar falta rasteira perigosa, aos 39. Do outro lado, Ariel fez boa jogada dentro da área e chutou para a defesa de Juninho. Marlos, sozinho, desperdiçou ótima chance em seguida.

Satisfeito com o resultado, o Alviverde segurou o jogo, enquanto o Galo viu sua última chance, com Élton, parar em Vanderlei.



Ficha técnica:
CORITIBA 2x1 ATLÉTICO-MG
CORITIBA
Vanderlei, Felipe, Maurício e Thiago Bernardi (Bilú); Marcos Tamandaré, Alê, Marlos, Carlinhos Paraíba, Ricardinho e João Henrique (Ariel Nahuelpan); Keirrison (Hugo).
Técnico: Dorival Júnior.
ATLÉTICO-MG
Juninho, Sheslon, Leandro Almeida, Welton Felipe e Raphael Aguiar; Serginho (Nen), Márcio Araújo, Élton e Renan Oliveira; Pedro Paulo (Beto) e Castillo (Petkovic).
Técnico: Marcelo Oliveira.
Gols: Renan Oliveira, aos 41 minutos do primeiro tempo; Ricardinho, aos 9 minutos e Maurício, aos 29 do segundo tempo
Cartões amarelos: Élton, Sheslon, Juninho (Atlético-MG); Bilú e Ariel (Coritiba) Público: 9.688 pagantes
Estádio: Couto Pereira. Data: 29/10/2008.
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP).
Auxiliares: Ednílson Corona (FIFA/SP) e Éverson Luís Luquesi Soares (SP).





PALMEIRAS 1X0 GOIÁS
Palmeiras derrota o Goiás e volta ao G-4






Luxemburgo prometeu que o Palmeiras iria se recuperar após a derrota pra o Flu, seguida de crise no elenco. Dito e feito. Longe de ter sido uma atuação de gala, o Verdão superou a retranca do Goiás e venceu por 1 a 0, nesta quarta-feira, no Palestra Itália. De quebra, voltou ao G-4 e manteve as esperanças de brigar pelo título nacional. O goleiro Marcos, criticado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo por emitir sua opinião após a derrota para o Fluminense, fez duas grandes defesas e garantiu os três pontos. Alex Mineiro, em cobrança de pênalti, foi o autor do único gol da partida. (Assista ao vídeo com o gol).



Já a torcida do Palmeiras não gostou da atitude de Diego Souza, que criticou Marcos por ter pedido um psicólogo para o elenco alviverde. Assim que foi substituído por Maicosuel, o meia foi vaiado e xingado pelos palmeirenses, que gritaram o nome do goleiro.



Ouça o gol da partida pela Rádio Globo AM




Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras disputa o clássico contra o Santos, domingo, às 17h, na Vila Belmiro, na Baixada Santista. Já o Goiás enfrenta o Cruzeiro, no mesmo dia e horário, no Serra Dourada, em Goiânia.



Esquemas diferentes: 4-4-2 x 3-6-1



O Palmeiras entrou em campo no tradicional esquema tático 4-4-2, com Roque Júnior e Gustavo na zaga e dois meias de armação especialistas: Evandro e Diego Souza. Já o Goiás optou pelo defensivo 3-6-1, com apenas Iarley no ataque. Mesmo assim, o jogo ficou equilibrado no meio-campo, com muita marcação e poucas jogadas ofensivas.



Com toques rápidos pelos lados do campo, o Palmeiras partiu para o ataque. Mas o Goiás criou uma barreira defensiva forte, vigiou em cima Alex Mineiro e Kléber e partiu para contra-ataques envolventes, na maioria das vezes puxados por Iarley.



Aos 21 minutos, Alex Mineiro ganhou da zaga do Goiás pelo alto, dominou e tocou para Diego Souza, livre de marcação. Mas o meia perdeu gol incrível e mandou a bola por cima do travessão. Com dificuldades para envolver o sistema defensivo do rival, o Verdão passou a depender da individualidade de Kléber.



Aos 26 minutos, Leandro cobrou falta e Kléber foi agarrado dentro da área por Júlio César. Pênalti, que Alex Mineiro, aos 27, cobrou com perfeição e fez 1 a 0. Em desvantagem no placar, o Goiás tentou sair para o ataque. Porém, com apenas Iarley no setor ofensivo, ficou difícil levar vantagem em cima da zaga palmeirense.



Segundo tempo



O jogo ficou aberto na etapa final. O Goiás adiantou a marcação e partiu para o tudo ou nada. Marcos fez duas grandes defesas. Aos 11, ele pegou uma cabeçada de Rafael Marques. Aos 18, o camisa 12 do Verdão defendeu um chute cara a cara com Iarley. Porém, aos 16, foi a vez de Evandro, que cobrando falta, obrigou o goleiro Harlei a trabalhar dobrado.



O técnico Hélio dos Anjos abandonou o esquema tático defensivo 3-6-1 trocando Thiago Feltri pelo atacante Felipe, aos 17 minutos. Luxemburgo respondeu sacando o artilheiro Alex Mineiro para a entrada do velocista Denílson. Em seguida, para não perder o poder de marcação, ele mandou a campo o volante Sandro Silva na vaga de Evandro.



Apesar de valorizar a posse de bola e trocar passes rápidos, o Palmeiras criou poucas chances de gol. Mas também não levou sufoco, pois o Goiás, depois de um início fulminante, criou pouco no setor ofensivo. Melhor em campo, o Verdão tocou a bola e esperou o tempo passar até o árbitro encerrar a partida.



Ficha técnica:
PALMEIRAS 1 x 0 GOIÁS
PALMEIRAS
Marcos, Fabinho Capixaba, Gustavo, Roque Júnior e Leandro; Pierre, Jumar, Evandro (Sandro Silva) e Diego Souza (Maicosuel); Kléber e Alex Mineiro (Denílson).
Técnico: V. Luxemburgo.
GOIÁS
Harlei, Rafael Marques, Henrique e Ernando;Vitor, Fahel (Anderson Gomes), Ramalho, Júlio César, Paulo Baier e Thiago Feltri (Felipe); Iarley.
Técnico: Hélio dos Anjos.
Gol: Alex Mineiro, cobrando pênalti, aos 27 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Jumar (Palmeiras) e Felipe, Rafael Marques, Fahel e Ramalho (Goiás).
Estádio: Palestra Itália (SP). Data: 29/10/2008.
Árbitro: Wagner Tardelli Azevedo (Fifa/SC).
Auxiliares: Carlos Berkenbrock (SC) e Aparecido Donizetti Santana (PR).
Renda: R$ 371.625,00 - Público: 13.999 pagantes





INTERNACIONAL 1X1 NÁUTICO
Internacional só empata com o Náutico e fica sem a Libertadores







Chegou a hora de o Inter parar de sonhar com uma vaga na Libertadores. O empate por 1 a 1 com o Náutico na noite desta quarta-feira, no Beira-Rio, foi a prova clara de que disputar a principal competição continental, mesmo que a matemática ainda permita, é um sonho totalmente fora da realidade. O resultado, apesar de heróico, também não caiu bem para o Timbu, que entrou na zona de rebaixamento.

Os gaúchos foram para 48 pontos. Os pernambucanos somam 33. Agora, o Inter será obrigado a priorizar a Copa Sul-Americana. Na quinta-feira, a equipe de Tite visita o Boca Juniors na Bombonera. Antes, enfrenta o São Paulo no Morumbi. O jogo é domingo. No sábado, o Náutico recebe o Vitória.



Retranca do Náutico pára o Inter

O Náutico viajou a Porto Alegre com o objetivo evidente de somar pontos. Se fossem três, perfeito. Se fosse só um, sem problema. É por isso que o time pernambucano armou uma retranca do tamanho do Beira-Rio. No setor de ataque dos visitantes, o gramado do Gigante mais pareceu terreno baldio.

Naturalmente, o Inter ficou quase o tempo todo empurrando o Náutico contra o próprio gol. Com as ausências de Alex e Nilmar, foi D’Alessandro quem chamou o jogo. Com aqueles dribles que costumam deixar os marcadores sem pai nem mãe, “el cabezón” até conseguiu armar alguma coisa, mas não o suficiente para os gaúchos alcançarem o gol. Marcão esteve muito bem pela esquerda. Na frente, Daniel Carvalho, às vezes participativo, às vezes displicente, mais errou do que acertou. E foi vaiado. Guto não teve vitória pessoal sobre os defensores.

Em um Beira-Rio muito mais vazio do que o habitual (pouco mais de 10 mil torcedores), o momento de vibração mais forte da torcida ocorreu aos seis minutos, quando “el loco” Guiñazu, de volta ao time, chutou por cima. A galera adora o gringo.







Mas a maior chance foi aos 15. Eduardo brilhou ao fazer duas defesas difíceis, uma no reboque da outra. Ângelo bateu falta na entrada da área, o camisa 1 espalmou e Guto concluiu no rebote para outra defesa de Eduardo (assista ao vídeo ao lado).

O Náutico teve esporádicas escapulidas ao setor ofensivo, sempre no contra-ataque. André Oliveira forçou Lauro a praticar defesa em dois tempos ao chutar bola rasteira de fora da área, aos 21.



Pressão total dos gaúchos





O Inter voltou para o segundo tempo com uma pressão incrível. Em 15 minutos, foram sete chances claras. Marcão e Daniel Carvalho acertaram o travessão de Eduardo. Índio por vezes virou centroavante. Em duas grandes jogadas, quase fez. O goleiro defendeu as duas. D’Alessandro e Guto tiveram conclusões perigosas, por cima. Como contrapartida, o Timbu fez um gol com Gilmar, mas a arbitragem anulou porque viu falta do pernambucano no lance. Clodoaldo, aos 24, perdeu gol incrível.

A pressão colorada era insustentável. Ângelo, aos 40 minutos, conseguiu furar a retranca do adversário. Mas aos 47 veio o balde de água gelada para os gaúchos. Em cruzamento na área, o goleiro Eduardo desviou e Vagner Silva fez o gol: 1 a 1.



Ficha técnica:
INTERNACIONAL 1 x 1 NÁUTICO
INTERNACIONAL
Lauro, Ângelo, Índio, Bolívar e Marcão; Edinho, Guiñazu, Andrezinho (Taison) e D’Alessandro; Daniel Carvalho (Luiz Carlos) e Guto (Walter).
Técnico: Tite.
NÁUTICO
Eduardo, Vagner Silva, Everaldo e Adriano Alves; Ruy, Ticão, Reinaldo, André Oliveira (Clodoaldo) e Anderson Santana (Alessandro); Willian e Gilmar.
Técnico: Roberto Fernandes.
Gols: Ângelo, aos 40, e Vagner Silva, aos 47 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Daniel Carvalho (Inter); Reinaldo e Vagner Silva (Náutico).
Estádio: Beira-Rio. Data: 29/10/2008.
Árbitro: Antônio Hora Filho (SE).
Auxiliares: Ivaney Alves de Lima (SE) e Aílton Farias da Silva (SE).




CRUZEIRO 3X0 GRÊMIO
Cruzeiro põe líder Grêmio na roda e embola de vez o campeonato


O Cruzeiro não só pôs fogo no Campeonato Brasileiro. Ao derrotar o líder Grêmio por 3 a 0 no Mineirão, na noite desta quarta-feira, mostrou que é um forte candidato ao título, arrancando da torcida o grito de "seremos campeões". O time mineiro foi a 58 pontos, continuando em terceiro lugar, mas agora com apenas um a menos do que o adversário, que ainda lidera a competição, com 59. Os gols da bela vitória celeste foram marcados por Wagner, aos 14 segundos de jogo, Jonathan e Guilherme.



A zona da Libertadores agora tem quatro times com apenas um ponto de diferença. O São Paulo está empatado em pontos com os gaúchos, mas perde no número de vitórias. E o Palmeiras, quarto colocado, está colado na Raposa, com 58, e um triunfo a menos. O Flamengo, com 56, vem em quinto, um pouco mais afastado.



Na próxima rodada, o Cruzeiro enfrenta o Goiás no Serra Dourada, às 17h de domingo. No mesmo dia, mas às 19h10m, o Grêmio recebe o Figueirense no Olímpico.



Wagner, The Flash






No duelo pré-jogo, entre os treinadores, Adilson Batista alcançou seu objetivo ao surpreender na escalação. Tinha dado a impressão durante a semana de que colocaria em campo um time mais defensivo, mas armou um meio-campo com Marquinhos Paraná, Fernandinho, Ramires e Wagner, e Jadilson na lateral esquerda.

Mas não há duelo de esquemas táticos que resista a um gol aos 14 segundos de partida. Logo na saída de bola do Grêmio, Guilherme desarmou Willian Magrão e deu belo passe para Wagner encher o pé e fazer 1 a 0 para o Cruzeiro. Com o gol relâmpago, a torcida transformou o Mineirão em um caldeirão e empurrou o time da casa para cima do adversário, dando ao jogo um ritmo frenético.

O segundo gol esteve perto por duas vezes. A primeira delas, aos quatro minutos, surgiu em outra roubada de bola, desta vez de Fernandinho. Mas a jogada terminou com defesa de Victor em chute de Thiago Ribeiro. O goleiro gremista voltou a se destacar aos 12, espalmando para escanteio uma forte cabeçada de Ramires.

O Cruzeiro atuou no primeiro tempo com Wagner pela esquerda, praticamente como um ponta. Thiago Ribeiro jogou aberto na direita, e Guilherme ficou mais pelo meio, por vezes recuando e distribuindo ótimos passes. Num deles, Fernandinho se precipitou na área ao tentar devolver a bola ao atacante e desperdiçou boa jogada.

O Grêmio tentou jogadas pela direita, no espaço deixado por Jadilson, mas era pela esquerda que levava mais perigo, com Souza. Aos 17 minutos, ele cruzou para a área e encontrou Douglas Costa sozinho, em falha da zaga cruzeirense. O meia cabeceou de forma desajeitada, para fora.

Ainda no primeiro tempo, aos 27 minutos, Celso Roth desistiu de seu trio de zagueiros, trocando Pereira pelo atacante Perea. A partir daí, o Grêmio conseguiu equilibrar a partida, obrigando o lateral-direito adversário, Jonathan, a ficar mais na defesa.

- Fomos felizes em marcar o gol logo no começo. Sabíamos a jogada que eles faziam no início do jogo - comentou Wagner no intervalo.



Sem ângulo






Com Paulo Sérgio no lugar de Douglas Costa, o Grêmio por pouco não devolveu o gol relâmpago na segunda etapa. Aos dois minutos, Perea recebeu cruzamento na área e pegou de primeira, por cima da trave. O Tricolor pressionava e dava a impressão de que chegaria ao empate.

Mas quem marcou foi o Cruzeiro, aproveitando um espaço na defesa do Grêmio pelo lado esquerdo. Aos oito minutos, Marquinhos Paraná deu belo passe para Jonathan, que avançou, ficou sem ângulo mas mesmo assim conseguiu tocar por cima na saída de Victor.

O Tricolor gaúcho insistia, mas tinha dificuldade de entrar na área. Já o Cruzeiro atacava com menos freqüência, mas com mais perigo. E chegou ao terceiro gol numa bobeada da defesa adversária. Jadilson chutou rasteiro em direção à área e encontrou Guilherme livre. Ele teve tempo de dominar, girar o corpo e bater, cara a cara com Victor: 3 a 0.

Sem alternativa, o Grêmio se manteve no campo de ataque e começou a levar perigo. Perea e Souza tiveram boas chances, na frente de Fábio, mas concluíram para fora.



Fernandinho por pouco não transformou o show em goleada. Ele avançou pela esquerda, aos 34 minutos, e chutou rente à trave de Victor. O lance incendiou a torcida, que a essa altura já gritava "olé". E antes do apito final ela reverenciou Guilherme - um dos nomes do jogo ao lado de Marquinhos Paraná - quando foi substituído por Jajá.





Ficha técnica:
CRUZEIRO 3 x 0 GRÊMIO
CRUZEIRO
Fábio, Jonathan, Espinoza, Leo Fortunato e Jadilson (Thiago Martinelli); Marquinhos Paraná, Fernandinho, Ramires e Wagner (Camilo); Guilherme (Jajá) e Thiago Ribeiro.
Técnico: Adilson Batista.
GRÊMIO
Victor, Léo, Pereira (Perea) e Réver; Felipe Mattioni, Rafael Carioca, Willian Magrão (Makelele), Tcheco, Douglas Costa (Paulo Sérgio) e Souza; Reinaldo.
Técnico: Celso Roth.
Gols: Wagner, aos 14 segundos do primeiro tempo, Jonathan, aos oito, e Guilherme, aos 21 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Fernandinho, Ramires e Guilherme (Cruzeiro); Willian Magrão, Rafael Carioca, Souza e Tcheco (Grêmio).
Público: 35.560 pagantes. Renda: R$ 549.450,00
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte (MG). Data: 29/10/2008.
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa PR).
Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa PR) e Erich Bandeira (Fifa PE).




BOTAFOGO 1X2 SÃO PAULO
São Paulo supera o Botafogo e está lado a lado com o Grêmio, líder no desempate







O São Paulo deu um passo importante rumo ao hexacampeonato, e o Botafogo viu o sonho da Libertadores ficar ainda mais distante. Na noite desta quarta-feira, no Engenhão, o Tricolor derrotou o Alvinegro por 2 a 1 num jogo polêmico, no qual o time carioca foi prejudicado pela arbitragem, que anulou mal o gol que seria o do empate (veja o lance no vídeo ao lado). O lance, complicado para o árbitro Sérgio da Silva Carvalho e o auxiliar Renato Miguel Vieira, protagonistas do erro, causou a revolta do presidente Bebeto de Freitas, que invadiu o campo para protestar.

Com o resultado, a equipe paulista alcançou o Grêmio na liderança do Brasileirão, com 59 pontos, mas perde no primeiro critério de desempate: tem uma vitória a menos (16 contra 17 do time gaúcho). Já o Alvinegro, com 49 pontos, a nove do G-4, permanece em sexto lugar, agora com a companhia do Coritiba, mas com a vantagem de uma vitória (14 a 13). As duas equipes voltam a campo no próximo domingo. O Botafogo vai a Belo Horizonte enfrentar o Atlético-MG, às 17h, no Mineirão, enquanto o São Paulo recebe o Internacional no Morumbi, às 19h10m. Alessandro e André Dias levaram o terceiro cartão amarelo e estão fora das partidas.



Depois de tanto mistério nos dois treinos de segunda e terça-feira, quando o técnico Ney Franco impediu a entrada da imprensa na primeira parte dos trabalhos, o Botafogo não apresentou nenhuma novidade tática contra o São Paulo. Sem Lucio Flavio, que se recupera de um estiramento muscular, e Carlos Alberto, suspenso, a equipe se ressentia de criatividade no meio-campo. Por outro lado, apesar de começar com três zagueiros e três volantes, o Alvinegro tinha dificuldades para impedir a movimentação ofensiva do São Paulo, principalmente com Dagoberto e Jorge Wagner pelas alas, além das aparições de Hugo e Hernanes.









E foi assim que o adversário foi criando oportunidades de gol. Aos nove minutos, Hernanes cruzou da direita, e Hugo, mal marcado na área por Leandro Guerreiro, não conseguiu completar. Dois minutos depois, Hernanes chutou fraco e facilitou a defesa de Renan, que trabalhou mesmo aos 17, fazendo ótima defesa em conclusão de Jorge Wagner. O time anfitrião chegou a equilibar a partida, mas esbarrava na forte marcação da zaga tricolor, que anulava Wellington Paulista e parava Jorge Henrique da maneira que podia. Na bola ou recorrendo a faltas.

Mas bastou uma falha para o Botafogo chegar com perigo. A rigor, em sua única chance clara de gol na primeira etapa. Depois da insistência do camisa 7 alvinegro, a bola sobrou em ótimas condições para Zé Carlos, que de frente para o gol soltou a bomba. A bola desviou na zaga, mas o árbitro não marcou o escanteio, apesar das reclamações do meia. Apesar da maior posse de bola, o Tricolor não voltou a assustar nos primeiros 45 minutos.

Muricy indiferente ao resultado dos adversários diretos

Botafogo e São Paulo voltaram sem alterações para a etapa final, mas o técnico tricolor fez um pedido a seus jogadores: arriscar mais os chutes de fora da área. E essa era a única preocupação de Muricy Ramalho, que não queria saber como estavam os jogos de Cruzeiro, Grêmio e Flamengo - o Palmeiras já havia derrotado o Goiás por 1 a 0, no Palestra Itália.

- Eu tenho de me preocupar com o meu time. Se for ficar pensando no resultado de outros jogos, não passo tranqüilidade aos jogadores. E eles precisam se concentrar nesta partida para conseguir a vitória.

O Tricolor começou seguindo à risca, e aos seis minutos Renan novamente precisou intervir para evitar que o adversário abrisse o placar. O jovem goleiro saiu bem do gol para interceptar cruzamento rasteiro de Jorge Wagner. Foi a deixa para Ney Franco resolver mexer no Alvinegro, abandonando o 3-5-2 com as entradas do lateral-esquerdo Luciano Almeida e do atacante Fábio para as saídas do zagueiro Edson e do meia Zé Carlos.

Mas não deu tempo para as mudanças surtirem efeito. Aos 16, Renan manchou a boa atuação que vinha tendo ao falhar na reposição de bola. Jean aproveitou e tocou com categoria, por cobertura, para abrir o placar. E a partida ganhou em emoção e polêmica. Aos 24, Jorge Henrique deu ótimo passe para Fábio, que dividiu com Rogério Ceni, e a bola sobrou para Wellington Paulista empatar a partida. Aos 28, em ótima defesa numa cobrança de falta de Andre Luis, o goleiro tricolor evitou a virada. No minuto seguinte, o Botafogo errou na saída de bola e pagou caro por isso. No contra-ataque, Hernanes chegou à área, limpou Leandro Guerreiro e Andre Luis com único drible, e chutou para deixar o São Paulo novamente na frente do placar.











O novo empate alvinegro viria aos 30, mas o auxiliar Renato Miguel Vieira errou ao marcar impedimento de Wellington Paulista, que não participou da jogada. No lance, Lucas Silva chutou para marcar, e o atacante, mesmo em posição de impedimento, não atrapalhou Rogério Ceni. O gol mal anulado, num lance difícil, revoltou os jogadores e provocou a invasão do presidente Bebeto de Freitas, que descontou em cima do quarto árbitro.


- Isso é uma vergonha! Vocês vieram aqui para nos roubar. A bola bateu no jogador do São Paulo. Isso é uma palhaçada! - esbravejava o dirigente.

Aos 33, Rogério Ceni ainda conseguiu irritar ainda mais os torcedores do Botafogo. Depois de chute de Wellington Paulista, o goleiro bateu roupa e voltou a fazer a defesa numa dividida com Renato Silva. No entanto, ficou se contorcendo no chão como se tivesse sofrido uma lesão mais grave. A partida ganhou um clima tenso, e o futebol praticamente ficou relegado a segundo plano. No fim, o trio de arbitragem saiu sob escolta da polícia militar.

Tabela Dinâmica! Simule a classificação do Brasileirão


Ficha Técnica:
BOTAFOGO 1 x 2 SÃO PAULO
BOTAFOGO
Renan, Renato Silva, Andre Luis e Edson (Luciano Almeida); Alessandro, Leandro Guerreiro, Túlio (Lucas Silva), Diguinho e Zé Carlos (Fábio); Jorge Henrique e Wellington Paulista
Técnico: Ney Franco
SÃO PAULO
Rogério Ceni, André Dias, Miranda e Rodrigo; Jancarlos, Jean, Hernanes, Hugo (Anderson) e Jorge Wagner; Dagoberto (Bruno) e Borges (André Lima)
Técnico: Muricy Ramalho
Gols: Jean, aos 16, Wellington Paulista, aos 21, e Hernanes, aos 29 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Diguinho, Alessandro e Renato Silva (Botafogo); Hugo, Rodrigo e André Dias (São Paulo)
Estádio: Engenhão Data: 29/10/2008
Árbitro: Sérgio da Silva Carvalho (DF)
Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa/RS) e Renato Miguel Vieira (DF)
Público: 12.356 pagantes Renda: R$ 92.023




VITÓRIA 0X0 FLAMENGO
Vitória e Flamengo empatam em jogo com falta de luz e gols






Em um jogo muito corrido, cheio de oportunidades perdidas e 25 minutos de paralisação por causa de falta de luz, Vitória e Flamengo empataram por 0 a 0, nesta quarta-feira, no Barradão. O público que lotou o estádio baiano voltou para casa com o grito de gol entalado, tamanha quantidade de gols perdidos por ambas equipes. Com o resultado, o Fla chega a 56 pontos no Campeonato Brasileiro e deixa o G-4, já que o Palmeiras venceu o Goiás. O time carioca, no entanto, diminuiu a diferença em relação ao líder Grêmio (era de quatro e agora é de três pontos), que perdeu para o Cruzeiro. Os baianos chegam a 45 e ficam na nona posição.



Na próximo sábado, o Vitória vai até o Recife enfrentar o Naútico. O Flamengo, com o apoio de sua torcida no Maracanã, terá pela frente a Portuguesa.



Sem luz, jogo fica parado por 25 minutos

A partida começou em um ritmo alucinante, com as duas equipes bem abertas buscando o ataque. Logo no primeiro minuto, Obina recebeu dentro da área, tentou driblar o goleiro e caiu. O árbitro mandou o lance seguir. Mas, aos cinco minutos, a falta de energia obrigou o juiz a paralisar a partida. O jogo só foi reiniciado 25 minutos depois. No retorno, foi o Vitória quem primeiro assustou, com Marquinhos, aos 32. O meia arriscou um chute da entrada da área e a bola pegou em Toró antes de ir para fora. Um minuto depois foi a vez dos donos da casa levarem um grande susto. Marcelinho Paraíba cruzou rasteiro da esquerda, Vanderson desviou contra o próprio gol e a bola passou rente à trave esquerda de Viáfara.

Aos 35, a zaga do Fla cochilou e Rodrigão, com um chute de primeira de dentro da área, assustou o goleiro Bruno. Com o jogo aberto, as equipes se revezavam no ataque. Aos 39, Juan avançou bem pela esquerda e cruzou rasteiro para Obina, que se esticou todo e desviou a bola, que foi por cima do gol. Aos 46, foi a vez de Toró perder uma boa oportunidade. O volante recebeu sozinho dentro da área pela esquerda, mas demorou demais e foi travado na hora do chute.

Com dificuldade para penetrar na área do Flamengo, o Vitória passou a arriscar mais de fora da área. Aos 50, Jackson mandou uma bomba e Bruno fez boa defesa. Aos 55, Leo Moura tirou outro grito de "uhhh" dos flamenguistas. O lateral recebeu bom passe de Kleberson e pegou de primeira, e a bola passou rente à trave esquerda de Viáfara. Aos 70, os donos da casa também ficaram com o grito de gol entalado. Rodrigão recebeu sozinho dentro da pequena área e chutou para fora, mas o assistente já denunciava a posição irregular.



Vitória volta melhor, mas é o Fla que cria as melhores chances



O Vitória voltou do vestiário com mais disposição e teve duas boas chances antes dos dez primeiros minutos. Aos quatro, após cruzamento da esquerda, Rodrigão subiu mais do que a zaga do Fla e desviou de cabeça. A bola foi por cima do gol, mas assustou Bruno. Aos oito, Marquinhos arriscou um chute de longe e a bola passou rente à trave esquerda de Bruno, que se esticou mas não chegou. Apesar do domínio dos donos da casa, foi o Fla que teve a chance mais clara de marcar. Aos 15, Marcelinho Paraíba levantou na área, Obina subiu e, de cara para o gol, desviou para fora. A melhor oportunidade da equipe no jogo até então, já que a chance mais clara o time carioca perdeu aos 19. Maxi fez boa jogada pela esquerda e tocou para Ibson, que chutou de perna esquerda e a bola sobrou para Leo Moura. Sem goleiro, na pequena área, o lateral chutou de primeira por cima do gol. Inacreditável.



A resposta dos baianos veio aos 23. Marcelo Cordeiro mandou uma bomba cruzado, a bola passou por toda a frente do gol e nenhum jogador do Vitória conseguiu empurrar para dentro. Os donos da casa seguiram com mais posse, mais o Fla, novamente, criou grandes chances de marcar. Aos 31, Leo Moura achou Fierro, que havia entrado no lugar de Ibson, de frente para Viáfara, que saiu nos pés do jogador e fez a defesa. Na batida de escanteio, Ronaldo Angelim subiu mais do que a zaga e mandou de cabeça. A bola passou muito perto da trave direita do Vitória.

Marcelo Cordeiro ainda teve duas oportunidades para dar a vitória aos baianos, mas errou a pontaria. Aos 38, o lateral invadiu pela esquerda e chutou na rede pelo lado de fora. Aos 42, o jogador chegou novamente pela esquerda, mas, na hora da finalizar, demorou e permitiu a recuperação de Leo Moura, que travou a bola. Nos acréscimos, Maxi tentou encobrir Viáfara, mas a zaga cortou. Apesar do 0 a 0, emoção não faltou no Barradão.



Ficha técnica:
VITÓRIA 0 x 0 FLAMENGO
VITÓRIA
Viáfara, Marco Aurélio, Leonardo Silva, Thiago Gomes e Marcelo Cordeiro; Vanderson, Renan, Jackson (Ramon) e Willians (Ricardinho); Marquinhos e Rodrigão (Robert).
Técnico: Vágner Mancini.
FLAMENGO
Bruno, Jaílton, Fábio Luciano e Ronaldo Angelim; Leo Moura, Toró, Ibson (Fierro), Kleberson e Juan; Marcelinho Paraíba (Maxi) e Obina (Vandinho).
Técnico: Caio Júnior.
Cartões amarelos: Kleberson, Obina (FLA); Willians, Jackson, Leonardo Silva, Marco Aurélio (VIT).
Público: 35.000 pagantes Renda: R$ 573.300,00
Estádio: Barradão. Data: 29/10/2008.
Árbitro: Sálvio Espinola Fagundes Filho.
Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e Marcelino Tomaz de Brito Neto (SP).