quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Fim da 32 Rodada:Série A

VASCO 2X2 ATLÉTICO-PR
Madson marca um golaço e salva o Vasco diante do Atlético-PR





O Atlético-PR jogou uma ducha de água fria nos mais de 22 mil torcedores que compareceram a São Januário nesta quinta-feira. Mas poderia ser ainda pior. Após estar perdendo por 2 a 1, o time da Colina conseguiu a igualdade com um golaço de Madson no finziinho. Até então, o Furacão vencia e quase ampliou o marcador algumas vezes. O resultado mantém os dois times em situação delicada na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro. O Vasco tem 31 pontos e está na 19ª posição, e o Atlético-PR, 32, em 18º.



Na próxima rodada, o time da Colina vai enfrentar o Fluminense, no Maracanã. O Furacão pega o Sport, na Arena da Baixada. Os dois jogos vão ser disputados no domingo.



Bobeada da zaga carioca deixa o placar igual na etapa inicial



Empurrado por sua torcida, o Vasco tomou a iniciativa do jogo, buscando tocar a bola para chegar ao gol de Galatto. Porém, o AtléticoPR foi quem teve as primeiras chances do jogo. Na primeira, aos 13, após um cruzamento na área, Pedro Oldoni quase marcou de cabeça. Um minuto depois, Netinho arriscou de fora da área e o goleiro Rafael defendeu com tranqüilidade.



O Vasco deu o seu primeiro chute a gol aos 17. Madson passou por um adversário pelo lado direito, entrou na área e chutou à esquerda de Galatto. No lance seguinte, Pedro Oldoni quase marcou para o Furacão. Aos 20 minutos, o atacante aproveitou cruzamento e tocou para o gol cruzmaltino. Rafael fez uma linda defesa, salvando o time da Colina.



A equipe carioca não se encontrava em campo e errava muitos passes, dando a chance do Furacão ter maior posse de bola. Com Leandro Bomfim pouco inspirado, o time sentia dificuldades em criar lances de perigo. Em um lampejo, Madson cruzou para Edmundo, que desviou de Galatto com o bico da chuteira. Por pouco, o Animal não marcar o primeiro.



A partir do lance de Edmundo, o Vasco e a torcida acordaram em São Januário. O Animal fez um lindo lançamento para Mateus já dentro da área. O volante olhou para o lado esquerdo e cruzou para Valmir, que tocou para marcar o primeiro do time da Colina. Festa na arquibancada.



O Atlético-PR voltou a assustar o Vasco em uma cobrança de falta de Netinho. Aos 36, o ala cobrou falta da direita e Rafael defendeu no susto. O lance seguintes, aos 38, Edmundo deu ótimo passe para Alex Teixeira. O meia driblou um adversário e ficou de frente para Galatto. O chute saiu prensado e os cariocas não conseguiram ampliar o marcador.



Em uma jogada bisonha de Jorge Luiz, o Atlético-PR empatou a partida. Mateus recuou de cabeça e o zagueiro ficou protegendo a bola, pensando que o lance era dos cariocas. Em cobrança de escanteio, após bate-rebate na área cruzmaltina, Júlio Santos aproveitou a sobra e empatou o jogo, aos 43.





Pedro Oldoni vira o jogo; Madson empata com um golaço



Reclamando de dores na parte posterior da coxa esquerda, Edmundo nem voltou para o segundo tempo. Na volta do vestiário, sem o Animal, Renato Gaúcho optou pela entrada de Alan Kardec. Além disso, o treinador sacou o lateral-esquerdo Valmir e apostou na entrada de Rodrigo Antônio.



A partida seguiu nervosa, principalmente pela posição das duas equipes na tabela de classificação. Aos seis, Pedro Oldoni bateu prensado e a bola passou à direita de Rafael. Quatro minutos depois, Madson arriscou, Galatto fez uma bela defesa e a bola sobrou para Alex Teixeira. O meia chutou por cima do gol. Os cariocas seguiram pressionando e Mateus quase marcou após um belo chute de fora da área, aos 12.



Em outra bobeada da defesa, desta vez do volante Jonílson, o Atlético-PR virou o jogo. Aos 16, Pedro Oldoni ganhou na corrida, entrou na área e chutou fraco. O goleiro Rafael aceitou: 2 a 1 Furacão. Renato Gaúcho optou por colocar o time ainda mais para frente. O treinador sacou o volante Mateus e colocou o atacante chileno Maurício Pinilla.



Mal arrumado dentro de campo, o Vasco atacava o Furacão de forma desordenada. O lateral-direito Baiano era o único que ainda tentava alguma jogada diferente. Aos 22, ele arriscou de fora da área e o goleiro Galatto fez um milagre em São Januário.



O Atlético-PR teve a chance de matar o jogo, mas a sorte estava ao lado do Vasco. Em dois lances consecutivos, aos 27, a bola só não entrou por falta de capricho dos atacantes do Furacão. O time da Colina assustava em jogadas de bola parada. Aos 31, Madson cobrou falta de fora área e Galatto fez outra bela defesa. No minuto seguinte, Jorge Luiz quase marcou de cabeça em cobrança de escanteio.



Aos 40, Pedro Oldoni invadiu a área sozinho e Rafael fez uma grande defesa, salvando o Vasco novamente. Dois minutos, o alívio para os torcedores que lotaram Sâo Januário. Madson arriscou de fora da área e encobriu o goleiro Galatto, incendiando a Colina. Mesmo empurrado pelos torcedores, o time não conseguiu virar o jogo e frustrou os cruzmaltinos.



Ficha técnica:
VASCO 2 X 2 ATLÉTICO-PR
VASCO
Rafael, Baiano, Jorge Luiz, Fernando e Valmir (Rodrigo Antônio); Jonílson, Mateus (Pinilla), Leandro Bomfim e Madson; Alex Teixeira e Edmundo (Alan Kardec).
Técnico: Renato Gaúcho.
ATLÉTICO-PR
Galatto, Gustavo Caiche (Chico), Gustavo Araújo, e Antônio Carlos; Zé Antônio (Alex Braga), Alan Bahia, Valencia, Júlio dos Santos (Júlio César) e Netinho; Pedro Oldoni e Ferreira.
Técnico: Geninho.
Gols: Valmir, aos 28 minutos, Júlio dos Santos, aos 44 minutos do primeiro tempo; Pedro Oldoni, aos 16 minutos, Madson, aos 42 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Valmir (Vasco); Alan Bahia, Zé Antônio, Netinho, Galatto (Atlético-PR).
Estádio: São Januário. Data: 30/10/2008.
Árbitro: Wallace Nascimento Valente (ES).
Auxiliares: José Ricardo Maciel Linhares (ES) e Fabiano da Silva Ramires (ES). Público: 22.743 pagantes. Renda: R$ 265.995,00




SPORT 1X1 SANTOS
Sport sufoca o Santos, mas fica no empate na Ilha do Retiro



Não foi desta vez que o Sport conseguiu quebrar o jejum de vitórias no Brasileirão. Mas o Leão empatou com o Santos por 1 a 1, na Ilha do Retiro, e agora completou oito jogos sem vencer na competição. Fumagalli, de pênalti, e Kléber Pereira, em chute forte de primeira, balançaram a rede em Recife.








Disposto a fazer as pazes com a vitória, o Sport começou pressionando o Santos na base do chuveirinho. Aos 3 minutos, Dutra levantou bola na área, e Carlinhos Bala desperdiçou chance cara a cara com Fábio Costa. Seis minutos depois, Moacir arriscou do meio da rua. A bola passou perto do poste direito do Peixe.

A resposta alvinegra veio ao 20 minutos do primeiro tempo. Kléber Pereira cabeceou por cima do travessão, em posição de impedimento, na primeira finalização dos paulistas na partida. Aos 26, Sidny soltou uma bomba da entrada da área. A bola passou rente à trave esquerda do arqueiro santista, que fez golpe de vista.



Bobeada da zaga santista

Afoito, Adriano deu carrinho em Roger na grande área. O árbitro Leonardo Gaciba não titubeou: marcou pênalti a favor do Sport, aos 30 minutos. Fumagalli bateu penalidade máxima no canto direito, enquanto Fábio Costa pulou no lado esquerdo. Leão 1 a 0, na Ilha do Retiro.









Quando o técnico do Sport, Nelsinho Baptista, já se dirigia para o vestiário, Kléber Pereira demonstrou por que é o artilheiro isolado do Campeonato Brasileiro. Após chute forte de Molina e rebote de Magrão, o centroavante emendou de primeira para a rede. Em sua segunda oportunidade no jogo, o camisa 9 chegou ao 21º tento na competição. Tudo igual: 1 a 1.



Pressão muda de lado, mas continua rubro-negra



Na volta do intervalo, o Sport mostrou iniciativa para quebrar o jejum de sete jogos sem vencer no Campeonato Brasileiro. Se não era possível golear o Santos, como fez com o Figueirense (5 a 0) na 25ª rodada, um triunfo apertado diante da torcida rubro-negra estava de bom tamanho. Por isso, aos 2 minutos da etapa final, Sidny mandou bola no cantinho esquerdo de Fabio Costa. Um minuto depois, Júnior Maranhão voltou a testar o reflexo do goleiro do Peixe, que fez defesa de mãos trocadas.

A pressão do Sport ganhou novos contornos com Roger, que bateu rasteiro da entrada da área e a redonda tirou tinta da trave direita, aos nove minutos. Aos 13, Fumagalli recebeu na linha de fundo e encheu o pé de virada. A bola explodiu no travessão de Fábio Costa e saiu pela linha de fundo.



Alterações que não surtiram efeito

Na tentativa de equilibrar a partida, Márcio Fernandes colocou Fabão no lugar de Adriano, aos 15 minutos. Com sangue novo no time, Fábio Santos conseguiu alçar bola na área. Molina chegou na bola primeiro que Kléber Pereira e cabeceou por cima do gol. Nelsinho Baptista reagiu com Kássio no lugar de Fábio Gomes.

Aos 21 minutos, Carlinhos Bala disptou corrida com Fábio Costa. Melhor para o goleiro do Peixe, que evitou conclusão do atacante. Passados dois minutos, o técnico Márcio Fernandes voltou a mexer no Santos. Desta vez, Michael no lugar de Molina. Assim como o treinador do Leão trocou Fumagalli por Wilson e Carlinhos Bala por Lucio Curió.

Como quem tem Kléber Pereira tem esperança de gol, o Santos quase virou o placar aos 31 minutos. O atacante penetrou na área e chutou cruzado. A bola saiu caprichosamente pela linha de fundo. Na melhor oportunidade dele no segundo tempo.





Ficha técnica:

SPORT 1 x 1 SANTOS
Magrão, Sidny, Igor, Durval e Dutra; Junior Maranhão, Moacir, Fábio Gomes (Kássio) e Fumagalli (Wilson); Carlinhos Bala (Lucio Curió) e Roger Fábio Costa, Pará, Adaílton, Domingos e Kleber; Adriano (Fabão), Wendel, Fábio Santos e Molina (Michael); Robson (Adoniran) e Kléber Pereira
Técnico: Nelsinho Baptista. Técnico: Márcio Fernandes
Gols: Fumagalli, aos 30 minutos do primeiro tempo e Kléber Pereira, aos 45 minutos do etapa inicial.

Cartões amarelos: Fábio Santos e Domingos (Santos); Moacir e Sidny (Sport)
Estádio: Ilha do Retiro Data: 30/10/2008. Árbitro: Leonardo Gaciba da Silva. Auxiliares: Milton Otaviano dos Santos (Fifa /RN) e José Antônio Chaves Franco Filho (RS).




Tabela Dinâmica: simule resultados e veja a classificação




FIGUEIRENSE X FLUMINENSE
Por falta de energia, Figueira x Flu é suspenso e será disputado na quarta







Não foi por falta de espera. Figueirense e Fluminense aguardaram por 2h15m, no total, para disputarem a partida nesta quinta-feira, pela 32ª rodada do Brasileirão, no Orlando Scarpelli, em Florianópolis. Mas duas quedas de luz, a segunda com 15 minutos de jogo, quando o Tricolor já vencia por 1 a 0, gol de Arouca, acabaram por interromper definitivamente o duelo. Os 75 minutos restantes serão realizados na próxima quarta-feira, no mesmo local, com o mesmo placar e com as mesmas equipes.

Os problemas começaram antes do apito inicial, quando o Figueirense entrava em campo. A torcida jogou fitas metálicas com as cores do clube no gramado e, como ventava forte, uma delas voou e bateu nos fios de eletricidade que ficam nos arredores do estádio. Isso provocou um curto-circuito e o transformador explodiu, deixando o estádio às escuras.

O árbitro Wilson Luiz Seneme esperou por nada menos que 1h45m. A iluminação enfim foi restabelecida e, com a bola rolando, o Flu perdeu a primeira chance. Com cinco minutos, a bola tocou na mão de Jackson, dentro da área. Pênalti para o Flu, mas Washington cobrou como se fosse um tiro de meta e desperdiçou. Porém, Arouca deixou os cariocas em vantagem aos 12. Após receber passe de Everton Santos, dentro da área, ele tocou no canto direito e venceu o goleiro rival.

Mais três minutos se passaram e houve novo apagão, dessa vez mais grave e atingindo uma área maior. O árbitro esperou mais 30 minutos e decidiu, então, por adiar a partida para a próxima quarta-feira. Virgílio Elísio, diretor de competições da CBF, explicou a situação.

- O artigo 38 do regulamento geral das competições estabelece que o jogo prossegue a partir dos minutos já corridos. Ele voltará a ser disputado na quarta-feira que vem. É uma data destinada para os confrontos da Copa Sul-Americana, então não teremos problema. O regulamento manda o jogo ser no dia seguinte, mas o Avaí atuará nesta sexta-feira em Florianópolis, pela Série B, e a PM local não permitiria duas partidas no mesmo dia. Por isso estamos abrindo uma exceção - afirma o dirigente, em entrevista ao SporTV.