domingo, 2 de novembro de 2008

33 Rodada:Série A

ATLÉTICO-PR 1X0 SPORT
Atlético-PR vence o Sport com um gol no último minuto e respira






Foi sofrido, como vem sendo em todo o Campeonato Brasileiro. Mas o Atlético-PR superou todas as dificuldades e suas limitações para derrotar o Sport por 1 a 0, com um gol chorado de Rafael Moura no último minuto. O resultado tira o Rubro-Negro paranaense, agora com 35 pontos, da zona de rebaixamento. O Leão chega ao seu oitavo jogo seguido sem vitória, ainda com 42 pontos.


Na próxima rodada, o Furacão joga fora de casa contra o Figueirense, que também luta contra a degola. Já o time pernambucano recebe o Goiás, na Ilha do Retiro.



O jogo

Os donos da casa tomaram um susto antes do primeiro minuto. Dutra recebeu na esquerda e cruzou para a área. A bola desviou no caminho, e a mudança da trajetória tirou a zaga atleticana da jogada. Em boa posição para chutar de perna esquerda, Roger escorregou e perdeu boa chance.

Mas o primeiro tempo foi todo ele equilibrado. Pouco depois da chance do Leão, resposta do Atlético. Netinho foi lançado dentro da área, e Igor acertou seu rosto com o braço. O árbitro Salvio Spinola não marcou a penalidade.







Com 18, nova investida pernambucana. De fora da área, Júnior Maranhão encontrou espaços para soltar um foguete para o gol. Vinícius conseguiu desviar para escanteio.

Pedro Oldoni abandonou o centro da área e fez jogada de linha de fundo pela direita, aos 28. Ele encontrou Ferreira em boa posição, mas o colombiano cabeceou à direita de Magrão.

A última boa chance da etapa inicial foi dos visitantes. Aos 40 minutos, Wilson foi lançado no ataque. Vinícius saiu nos pés do atacante, e a bola foi parar na intermediária. De primeira, Fumagalli tentou de cobertura, mas o goleiro atleticano fez nova intervenção, se esticando todo e colocando com as pontas dos dedos para escanteio.



Quatro substituições no intervalo

Insatisfeitos com seus times, Geninho e Nelsinho Baptista promoveram duas mudanças cada no intervalo. Pelos paranaenses, Rafael Moura e Zé Antônio entraram nos lugares de Pedro Oldoni e Alberto. No lado pernambucano, Kássio e Andrade substituíram Fumagalli e Sandro Goiano.

Mas foi quem estava em campo que levou perigo pela primeira vez no segundo tempo. Júnior Maranhão, aos cinco minutos, bateu falta da intermediária. Vinícius caiu no canto esquerdo e espalmou para o lado.

Com os times pouco inspirados e também atrapalhados pelo gramado escorregadio (choveu fraco durante o jogo), as oportunidades eram escassas. Somente aos 26 um goleiro voltou a trabalhar. E foi Magrão. Zé Antônio recebeu dentro da área, pela direita, e bateu forte. O camisa 1 do Sport espalmou para escanteio.



O último suspiro dos donos da casa foi nos acréscimos. Em cobrança de falta, Netinho tentou o ângulo esquerdo. Magrão jogou para escanteio. Na seqüência, o mesmo Netinho fez a cobrança na cabeça de Rafael Moura, que na segunda trave jogou no canto oposto. A bola cruzou todo o gol e entrou quase no pé da trave. Suspiro longo, mas que traz alívio.



Ficha técnica:
ATLÉTICO-PR 1 x 0 SPORT
ATLÉTICO-PR
Vinícius; Alex Fraga, Gustavo Araújo e Chico; Alberto (Zé Antônio), Valencia, Alan Bahia (Anderson Aquino), Ferreira e Netinho; Júlio César e Pedro Oldoni (Rafael Moura).
Técnico: Geninho.
SPORT
Magrão; Igor, César e Durval; Sidny, Junior Maranhão, Sandro Goiano (Andrade), Fumagalli (Kássio) e Dutra (Márcio Goiano); Wilson e Roger.
Técnico: Nelsinho Baptista.
Gols: Rafael Moura, aos 46 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Alberto, Gustavo Araújo (Atlético-PR); César, Roger, Dutra (Sport).
Estádio: Arena da Baixada. Data: 02/11/2008.
Árbitro: Salvio Spinola Fagundes Filho (Fifa/SP).
Auxiliares: Everson Luis Luquesi Soares (SP) e Nilson de Souza Monção (SP).





GOIÁS 3X0 CRUZEIRO
Goiás liquida o Cruzeiro em 16 minutos








Num jogo que para o Cruzeiro valia disputa do título brasileiro, e, para o Goiás, a briga por uma vaga na Sul-Americana, .parecia que as camisas estavam trocadas. Com um futebol apático, displicente, a Raposa sucumbiu diante do Esmeraldino, que marcou três gols nos primeiros 16 minutos de jogo e liquidou a partida - depois, restou apenas passar o tempo e administrar o resultado. Com a vitória por 3 a 0, gols de Paulo Baier (2) e Henrique, a equipe goiana passou para 48 pontos ganhos, pulando para o oitavo lugar do Campeonato Brasileiro, pois o São Paulo bateu o Inter por 3 a 0, no Morumbi.



A derrota não afasta o Cruzeiro da luta pelo título, mas o clube, com 58 pontos ganhos, cai para a quarta posição com a vitória do Palmeiras sobre o Santos por 2 a 1 na Vila Belmiro - o Verdão pulou para 61 pontos. Na próxima rodada, no domingo, o Goiás vai à Ilha do Retiro encarar o Sport. O Cruzeiro recebe o Fluminense no Mineirão.





3 a 0 em 16 minutos



Não demorou muito para ter emoção na partida. Na primeira jogada de ataque do Esmeraldino, gol. Em jogada pela direita do lateral Vítor - uma constante do time neste Brasileiro -, a bola foi centrada para Paulo Baier, que se complicou. Sobrou para Júlio César, da entrada da área, bater firme. O goleiro Fábio rebateu no pé de Paulo Baier, que colocou com calma, aos dois minutos de jogo.



O gol atordoou o Cruzeiro, lento e errando muitos passes. Num deles, na saída de bola, Espinoza bobeou feio. Fábio Bahia aproveitou e tocou para Paulo Baier livre, pela direita. O camisa 10 não desperdiçou e bateu com categoria, sem defesa, aos oito minutos: 2 a 0. Logo depois do segundo gol, uma briga na geral entre facções das duas torcidas tomou conta do Serra Dourada e teve que ser contida pela PM.



No campo, estava fácil para o Esmeraldino jogar pelo lado esquerdo do Cruzeiro. Era por ali que saíam as jogadas do Goiás. Vítor, Fábio Bahia, Iarley e Paulo Baier caíam naquele setor. Carlinhos não dava conta - como fez falta Jadílson -, Fernandinho e Espinoza falhavam na marcação. Resumo: mais uma jogada deu em escanteio, que Júlio César cobrou pela direita. Henrique subiu mais que a zaga da Raposa e cabeceou para as redes: 3 a 0 para o Esmeraldino, com 16 minutos de jogo.



Raposa sonolenta



Irreconhecível em campo, o Cruzeiro só tinha levado perigo ao gol do Goiás numa cabeçada de Thiago Heleno para fora. Wagner, Guilherme, Thiago Ribeiro, Marquinhos Paraná pareciam não estar em campo. O Goiás, com 3 a 0 em 16 minutos, se aproveitava dos buracos deixados pela defesa. Estava mais perto do quarto gol do que a Raposa do primeiro. Fábio Bahia, aos 23, por pouco não ampliou para 4, não fosse a boa intervenção de Fábio.



Era incrível a displicência do Cruzeiro, que andava em campo. Parecia que estava ganhando a partida. O Goiás, mesmo tirando o pé do acelerador, procurava aproveitar os espaços. Mas o jogo, a partir dos 30 minutos, ficou arrastado até o fim do primeiro tempo. Afinal, com 3 a 0 no marcador, ao Esmeraldino só restou passar o tempo tocando a bola para segurar o bom resultado.



Do lado da Raposa, os jogadores pareciam ainda atônitos com o péssimo primeiro tempo.



- O time não pode ter um início de jogo como esse. Agora temos que dar o sangue - resumiu o atacante Guilherme.



Mudanças



Para o segundo tempo, Adílson Batista trocou defesa e ataque. Tirou o vulnerável Espinoza e lançou Léo Fortunato e pôs Camilo no lugar de Guilherme, artilheiro da equipe no campeonato, com 17 gols. Com a mudança, Wagner foi para o ataque e Camilo ficou na armação das jogadas. Logo com cinco minutos, Carlinhos arriscou de fora da área para Harlei fazer sua primeira grande defesa.



A Raposa melhorou. Wagner se mexia melhor, e Camilo encostava no ataque. Aos 12, ele fez boa jogada individual e quase marcou - Harlei tirou com o pé.



O Goiás buscava os contra-ataques. Aos 19, Júlio César lançou Thiago Feltri, que tocou na medida para Iarley. O atacante marcou o quarto gol, que, no entanto, foi anulado erradamente pelo árbitro Paulo César Oliveira. Dois minutos depois, Thiago Feltri desperdiçou, por preciosismo, outra chance de ampliar. Aos 23, Paulo Baier isolou nova chance.



O segundo tempo estava mais parelho. O Cruzeiro coordenava melhor as jogadas de ataque. O meio-campo dava melhor seqüência às jogadas. Aos 30, Camilo, já o melhor da equipe, deixou Wagner em condições de marcar, mas a zaga desviou. Aos 38, o lance mais bonito da Raposa: Jonathan bateu com efeito, Harlei voou de mão trocada para espalmar. Mas o desânimo já tomava conta do time. Era impossível evitar a derrota.



Ficha técnica:
GOIÁS 3 x 0 CRUZEIRO
GOIÁS
Harlei, Rafael Marques, Henrique e Ernando; Vítor, Fernando, Fábio Bahia, Paulo Baier (Felipe), Thiago Feltri (Lusmar) e Júlio César; Iarley (Alex Terra).
Técnico: Hélio dos Anjos.
CRUZEIRO
Fábio, Jonathan, Espinoza (Leo Fortunato), Thiago Heleno e Carlinhos; Henrique, Fernandinho (Maurinho), Marquinhos Paraná e Wagner; Guilherme (Camilo) e Thiago Ribeiro.
Técnico: Adilson Batista.
Gols: Paulo Baier, aos 2 e aos 8, e Henrique, aos 16 minutos.
Cartões amarelos: Fernando, Henrique e Vítor (Goiás), Jonathan, Carlinhos e Camilo (Cruzeiro).
Estádio: Serra Dourada. Data: 02/11/2008.
Árbitro: Paulo Cesar Oliveira.
Auxiliares: Alessandro Alvaro Rocha de Matos (BA) e Milton Otaviano dos Santos (RN).




SANTOS 1X2 PALMEIRAS
Com um gol salvador de Leo Lima, Palmeiras castiga o Santos e é vice-líder






Sob o olhar atento do Rei Pelé, o Palmeiras, com um gol salvador de Leo Lima, venceu o Santos, neste domingo, na Vila Belmiro, e pulou para a vice-liderança do Brasileirão, com 61 pontos. Já o Peixe, apesar da derrota, está em 13º lugar, com 40 pontos, dentro da zona de classificação para a Copa Sul-Americana. A derrota é um castigo para o time da Vila Belmiro, que jogou melhor durante a maior parte da partida, mas perdeu chances demais e acabou levando o segundo gol já aos 45 minutos da etapa final.



Verdão sai na frente, mas leva sufoco santista





Em um domingo de decisão na Fórmula 1, Santos e Palmeiras entraram em campo a toda velocidade. Logo no primeiro minuto da partida, o Verdão abriu o placar com Kléber, que aproveitou-se de um cochilo da zaga santista e entrou sozinho para receber passe de Evandro e rolar a bola por baixo das pernas de Fábio Costa. Os santistas reclamaram de impedimento, mas Kléber estava na mesma linha do último defensor alvinegro.







O gol acordou os santistas que passaram a dominar as ações e a pressionar muito o Palmeiras. Em um ritmo alucinante, o Alvinegro encurralou o rival e criou chances suficientes não só para empatar como para virar a partida. Mas aí apareceu o personagem do primeiro tempo. O goleiro Bruno, que herdou a posição com o afastamento de Marcos (dispensado para acompanhar o funeral de seu pai, morto no último sábado), foi uma verdadeira muralha.


Além de mostrar segurança nas saídas de bola, Bruno fez três grandes defesas. A primeira aos 8, quando Molina entrou pela esquerda e chutou rasteiro, de canhota; a segunda, aos 13, num chute de Kléber Pereira. A terceira saiu aos 39, num cabeceio de Cuevas. Em todas, o reserva mostrou boa colocação e reflexo.



Acuado, o Palmeiras tentava ameaçar em contra-ataques. Apesar de a zaga santista conceder espaços, o Verdão não conseguiu completar as jogadas e acabou até levando sufoco do time da casa até o fim da etapa inicial.



Peixe é castigado e Verdão garante vitória

Se no primeiro tempo o Verdão foi mais rápido e saiu na frente, no segundo foi o Peixe que iniciou mais aceso. Logo no primeiro minuto, empatou a partida num lance bastante polêmico. Molina cobrou escanteio da direita, Kléber Pereira trombou com o goleiro Bruno, que acabou empurrando a bola para dentro do gol. O árbitro Wilson Luiz Seneme correu para o meio, validando o lance, mas o auxiliar Vicente Romano Neto ficou parado, marcando um toque de mão de Kléber Pereira.



Pressão dos jogadores santistas contra a marcação. O árbitro chamou o bandeirinha, eles conversaram por alguns segundos e o gol acabou confirmado: Bruno fez contra. Os palmeirenses, revoltados, cercaram a arbitragem. O técnico do Verdão, Vanderlei Luxemburgo, entrou em campo no meio do tumulto e acabou expulso. O treinador deixou o gramado reclamando que estava apenas tentando tirar seus jogadores do bolo.



Após esse lance, o jogo ficou bastante nervoso. Do vestiário, o técnico Vanderlei Luxemburgo mexeu no meio-de-campo da sua equipe. Na verdade, para consertar um erro que ele cometeu no intervalo ao substituir o meia Evandro pelo volante Sandro Silva. O time alviverde ficou muito recuado e deu campo para o Santos jogar. Para consertar, Luxa colocou Leo Lima e Denílson nos lugares de Diego Souza e Jumar, respectivamente.



Assim, o jogo tornou-se bastante equilibrado. Com o Verdão tentando apertar e o Santos se lançando em contra-ataques perigosos. O Peixe só não virou a partida porque num desses contra-golpes Kléber Pereira perdeu um gol incrível. Aos 36, ele recebeu bom passe de Robinho, invadiu a área, driblou o goleiro Bruno, mas perdeu o ângulo e chutou para fora.



Como o futebol costuma punir chances perdidas, o Peixe acabou sendo castigado. Aos 46, após cruzamento da esquerda, a bola cruzou toda a área e achou Leo Lima livre, para empurrar para as redes. Estava fechado o placar.





Ficha técnica:
SANTOS 1 x 2 PALMEIRAS
SANTOS
Fábio Costa, Wendel, Adaílton, Fabiano Eller e Kleber; Roberto Brum, Rodrigo Souto, Bida e Molina (Robinho); Cuevas (Lima/Pará) e Kléber Pereira.
Técnico: Márcio Fernandes.
PALMEIRAS
Bruno; Elder Granja, Gustavo, Martinez e Leandro; Pierre, Jumar (Denílson), Evandro (Sandro Silva) e Diego Souza (Leo Lima); Kléber e Alex Mineiro.
Técnico: V. Luxemburgo.
Gols: Kléber, 1 minuto do primeiro tempo; Bruno (contra), 1 minuto, Leo Lima, aos 45 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Jumar, Alex Mineiro, Kléber, Sandro Silva (Palmeiras), Kléber Pereira, Adaílton, Roberto Brum (Santos)
Estádio: Vila Belmiro. Data: 02/11/2008.
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP).
Auxiliares: Vicente Romano Neto (SP) e Marcelo Carvalho Van Gasse (SP).
Renda e público: 14.214 torcedores/R$ 362.250,00



Tabela Dinâmica: simule resultados e veja a classificação



ATLÉTICO-MG 2X1 BOTAFOGO
Atlético-MG despacha o Botafogo no Mineirão e acaba com tabu de sete anos






Sete anos depois, o Atlético-MG voltou a vencer o Botafogo. Jogando no Mineirão, o Galo fez 2 a 1, neste domingo, em partida válida pela 33ª rodada do Brasileirão e colocou um ponto final em um tabu que durava desde o dia 3 de outubro de 2001, quando venceu por 4 a 0 no estádio Independência. O zagueiro Leandro Almeida foi o herói atleticano. Ele marcou duas vezes e agora tem cinco gols no campeonato. Carlos Alberto descontou. Só neste ano, as duas equipes tinham se enfrentado cinco vezes, com quatro vitórias cariocas e um empate.

O resultado deixa o Galo mais tranqüilo na briga por uma vaga na Sul-Americana, em 12º, com 41 pontos. Já o Botafogo segue com 49, na sexta posição, e praticamente sem chances de conseguir uma vaga na Libertadores.



Na próxima rodada, o Botafogo tem pela frente o clássico contra o Flamengo, domingo, às 19h10m, inicialmente marcado para o Maracanã. No mesmo dia e no mesmo horário, o Galo vai até Salvador, encarar o Vitória.



Paciente, Galo segura pressão e sai na frente







Mesmo fora de casa, o Botafogo ditou o ritmo do início do jogo. Com o meio-campo povoado, o time carioca trocava passes e mantinha a posse de bola. Porém, faltava criatividade, e a primeira conclusão aconteceu aos 8 minutos, em chute de Carlos Alberto da entrada da área que Edson defendeu sem dificuldade. Pelas pontas, o Galo tentava equilibrar as ações, mas parava também na incompetência para armar jogadas.

Com muita disposição ofensiva, os dois times pecavam no último passe. Sendo assim, Carlos Alberto resolveu partir para a jogada individual. Aos 13, após avançar pela esquerda, o meia limpou o lance e bateu colocado para grande defesa de Edson, na ponta dos dedos, no canto esquerdo. Na seqüência, após cobrança de escanteio, Wellington Paulista quase abriu o placar, ao cabecear firme e ver a bola explodir no travessão.

Melhor em campo, o Botafogo se descuidou na defesa, e em grande jogada individual o zagueiro Welton Felipe fez fila, invadiu a área e foi derrubado por Renan. Pênalti para o Galo, cobrado com categoria por Leandro Almeida. Goleiro para um lado, bola para o outro e 1 a 0 no placar, com 20 minutos da primeira etapa. Na comemoração, o zagueiro saiu mancando em homenagem ao volante Serginho, que se recupera de lesão no joelho.







Ainda com maior volume de jogo e posse de bola, o Botafogo seguia no campo de ataque, mas continuava desorganizado. Tanto que por dez minutos trocou passes e sequer concluiu para o gol de Edson. Diante da inoperância carioca, o Galo passou a explorar os contra-ataques. Aos 33, Márcio Araújo deixou Diguinho para trás e tocou para Marques dentro da área. O atacante dominou com estilo e chutou cruzado. Seis minutos depois o susto foi maior. César Prates cobrou falta com categoria e acertou a trave esquerda do goleiro alvinegro.



Apático e caminhando em campo, o Botafogo seguia assistindo o Galo avançar em velocidade. Aos 41, Renan Oliveira fez o que quis pela esquerda e cruzou no segundo pau. O boliviano Castillo escorou de cabeça e tirou tinta do travessão de Renan. O camisa 1 do Glorioso ainda trabalharia com uma grande defesa no último minuto do primeiro tempo, quando Raphael Aguiar pedalou pra cima de Rodrigo Sá e encheu o pé.

Na saída para o intervalo, Renan não perdoou a passividade do setor defensivo.

- Estamos dando muito espaço. Temos que marcar em cima.



Zagueiro-artilheiro aparece novamente e decreta e vitória









A bronca de Ney Franco no intervalo deve ter ligado o time do Botafogo, que seguiu no campo de ataque na segunda etapa, mas jogando com maior velocidade. Aos 2 minutos, Carlos Alberto cobrou falta com categoria e assustou Edson. Dois minutos depois, o próprio meia errou a cabeçada na marca do pênalti após cruzamento de Jorge Henrique. No contra-ataque, o Galo quase ampliou aos 8, com Renan Oliveira, que chutou forte para a defesa do xará carioca. Entretanto, o Bota seguia mais perto do gol de empate.

Aos 10, Jorge Henrique acertou o ângulo direito de Edson, que voou para salvar o Galo. Logo depois, Rodrigo Sá apelou, fez falta dura em Márcio Araújo, que levava os mineiros para o ataque, e foi expulso. Justamente quando estava em desvantagem numérica que o Botafogo chegou a igualdade no placar. Lucas Silva descolou bom passe para Carlos Alberto, que deixou Élton na saudade e fuzilou de canhota para o fundo das redes,aos 17. Perdido, o Atlético-MG quase permitiu a virada aos 22. Eduardo recebeu do "garçom" Lucas Silva encheu o pé. Edson só olhou, torceu e viu a bola tirar tinta do travessão.



Com os rivais cada vez mais na cola na tabela por uma vaga na Copa Sul-Americana e um jogador a mais em campo, Marcelo Oliveira mandou o Galo para o ataque. Para aproveitar os espaços que o Botafogo dava na defesa, o treinador colocou Petkovic em campo e acertou na estratégia. Aos 31, o sérvio cobrou falta com maestria e encontrou Leandro Almeida na pequena área. O zagueiro deu um peixinho e marcou seu segundo gol no jogo. A bola ainda tocou na trave direita antes de entrar no gol de Renan: 2 a 1 no placar e fim do jejum.




Ficha técnica:
ATLÉTICO-MG 2 x 1 BOTAFOGO
ATLÉTICO-MG
Edson, César Prates, Leandro Almeida, Welton Felipe e Raphael Aguiar; Nen (Petkovic), Márcio Araújo, Élton e Renan Oliveira; Castillo (Pedro Paulo) e Marques (Beto).
Técnico: Marcelo Araújo.
BOTAFOGO
Renan, Thiaguinho (Edson), Emerson, Andre Luis e Triguinho (Luciano Almeida); Rodrigo Sá, Diguinho, Lucas Silva e Zé Carlos. Jorge Henrique e Wellington Paulista (Eduardo).
Técnico: Ney Franco.
Gols: Leandro Almeida, aos 20 do primeiro tempo, Carlos Alberto, aos 17, e Leandro Almeida aos 31 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Nen (Atlético-MG); Triguinho (Botafogo).
Cartão vermelho: Rodrigo Sá (Botafogo).
Estádio: Mineirão. Data: 02/11/2008.
Árbitro: Evandro Rogério Roman (PR).
Auxiliares: Gilson Bento Coutinho e Ednilson Corona.




SÃO PAULO 3X0 INTERNACIONAL
São Paulo bate Inter com casa cheia e alcança topo após tropeço do Grêmio








O São Paulo termina o domingo da melhor maneira possível: líder do Brasileirão pela primeira vez. O time paulista teve o apoio que pediu da torcida no Morumbi, com mais de 54 mil e, com propriedade, venceu o Internacional por 3 a 0, mostrando que está cada vez mais forte na busca do tricampeonato inédito e o hexa no geral.



Após o jogo, os torcedores paulistas ainda ficaram no estádio aguardando o fim do jogo do Grêmio, que apenas empatou em casa com o Figueirense e entregou o topo aos são-paulinos. Já o Colorado, que escalou uma equipe mista, parecia mesmo mais preocupado com a Sul-Americana do que com o Nacional, e não deu tanto trabalho aos donos da casa.



Com o resultado, o anfitrião tem 62 pontos, na primeira colocação. O Grêmio fica com 60, e o Palmeiras com 61, na vice-liderança. O visitante soma 48 pontos, na nona posição. Na próxima rodada, o Tricolor paulista encara a Portuguesa , no Canindé, no sábado, e o Colorado recebe o Ipatinga , no domingo. Mas antes enfrenta o Boca Juniors, em Buenos Aires, na quinta-feira, pela Copa Sul-Americana.



Bom público e gol de Borges

O técnico Muricy Ramalho convocou e a torcida compareceu em grande número, mesmo com a chuva forte que caiu na capital paulista durante o dia. Mas o anfitrião demorou um pouco a ameaçar o Inter, que veio com time misto, só que não abriu mão de atacar.



A primeira grande chance da partida aconteceu aos 18, quando Zé Luis cruzou na área e Borges, de cabeça, acertou a trave esquerda de Lauro. Dagoberto pegou a sobra, mas o goleiro espalmou. A torcida são-paulina se empolgou. A resposta do Inter veio aos 23 minutos. Após boa arrancada de Taison, Walter recebeu e chutou forte, obrigando Rogério Ceni a espalmar em boa defesa.



Mas quem arriscava mais era o São Paulo, e a recompensa chegou aos 29 minutos. Depois da cobrança de escanteio, Miranda escorou de cabeça e Borges, oportunista, deu um toque na bola, empurrando para a rede. O atacante não marcava há quase dois meses. O último gol havia saído contra o Atlético-MG.



O dono da casa ainda criou mais oportunidades, mas não conseguiu ampliar. Aos 44, Jorge Wagner fez bela jogada pela esquerda, passou por dois marcadores, e tocou para Borges, que tentou de primeira, mas a bola subiu. O Inter segurou o ímpeto de atacar. E o Tricolor paulista deixou o gramado no intervalo com a liderança provisória do Brasileiro, pois o Grêmio empatava com o Figueirense naquele momento.



Dagoberto faz golaço e torcida empurra


Não se sabe se Muricy informou que o resultado parcial do Grêmio colocava o São Paulo na liderança do Brasileiro, mas o time voltou para o segundo tempo com fome de fazer o segundo gol.



Não demorou muito para que isso acontecesse. E veio de forma espetacular. Aos sete minutos, Dagoberto arrancou do círculo central, levou a bola com rapidez, e ao chegar na área, deu um toque na bola com o bico da chuteira, levantando a redonda sutilmente e impedindo o goleiro Lauro de tentar algo. Um golaço, que deixou a torcida alucinada!



Hernanes, com uma bomba, tentou ampliar, aos 12, mas Lauro espalmou. Aos 19, Alex cobrou uma falta, mas Hugo tirou o perigo pelo alto. O Tricolor paulista diminuiu um pouco o ritmo, mas ainda tinha o domínio da partida. Aos, 29, Hernanes cobrou falta perto da grande área, mas a bola foi pela linha de fundo.



O Inter assustou aos 31. Alex cobrou falta de longa distância e Rogério Ceni espalmou para frente. André Dias salvou o São Paulo, tirando a bola do alcance de Rosinei. Mas a noite era são-paulina. Aos 36 minutos, Hugo acertou um chute forte no travessão. A bola voltou para ele que, de cabeça, fez o terceiro do anfitrião e comemorou como se dirigisse um carro, em homenagem a Massa. Festa geral da torcida!



O Inter ainda tentou diminuir, mas não passou por Ceni, que era ovacionado a cada defesa. Nos minutos finais, já em festa total, a torcida gritava "olé". Depois do fim da partida, os torcedores ainda esperaram o fim do jogo do Grêmio e comemoraram a liderança.



Ficha técnica:
SÃO PAULO 3 x 0 INTERNACIONAL
SÃO PAULO
Rogério Ceni, André Dias, Miranda e Rodrigo; Zé Luis, Jean, Hernanes, Hugo e Jorge Wagner; Dagoberto (Jancarlos) e Borges (André Lima).
Técnico: M. Ramalho.
INTERNACIONAL
Lauro, Angelo (Rosinei), Álvaro, Bolívar e Marcão; Edinho, Guiñazu, Sandro e Taison (Andrezinho); Alex e Walter.
Técnico: Tite.
Gols: Borges, aos 29 minutos do primeiro tempo; Dagoberto, aos 7 minutos, e Hugo aos 36 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Dagoberto, Hugo (São Paulo); Álvaro, Guiñazu, Bolívar, Rosinei (Internacional)
Estádio: Morumbi. Data: 02/11/2008.
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO).
Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa-PR) e Erich Bandeira (Fifa-PE).
Renda e público: R$ 1.084.830,00/54.160 pagantes




FLUMINENSE 0X1 VASCO
No suor, Vasco supera deficiências e derrota o Flu no Maracanã






O Fluminense dominou e teve mais chances. Mas na vontade, o Vasco arrancou uma importante vitória por 1 a 0 noite deste domingo, no Maracanã. O herói cruzmaltino no clássico dos desesperados foi o lateral-direito Wagner Diniz.

Em vez do desprezo por causa da campanha ruim no Brasileirão, as duas equipes receberam apoio das arquibancadas. As duas torcidas compareceram em bom número e aplaudiram até os erros.

No reencontro com o técnico Renato Gaúcho, o Fluminense deu a impressão de que venceria com facilidade no primeiro tempo. Mas Rafael e a falta de pontaria estragaram a intenção.

Em um lance de vontade, Wagner Diniz garantiu os três pontos ao Vasco. O resultado deixa os dois cariocas na zona de rebaixamento. Com 34 pontos, o time cruzmaltino fica na 18ª colocação e leva vantagem sobre o rival derrotado neste domingo nos critérios de desempate.

Se serve como conforto ao Flu - o 19º, também com 34 pontos -, o time tem um jogo a menos e pode deixar a área de risco se vencê-lo.

A luta dos cariocas contra a Série B continua em datas diferentes. O Fluminense reinicia na quarta o jogo contra o Figueirense dos 15 minutos do primeiro tempo, vencendo por 1 a 0, na próxima quarta. A partida foi interrompida na última semana por falta de luz no estádio Orlando Scarpelli.

O Vasco joga somente no sábado. O adversário será o Santos, às 18h30m, em São Januário.


Domínio tricolor no primeiro tempo

Entre uma furada de Jonílson e um passe errado de Fernando, o Vasco começou melhor do que o Fluminense. Antes dos três minutos, Alex Teixeira arriscou da entrada da área, mas mandou por cima do travessão.

O time tricolor equilibrou o jogo rapidamente e Conca, aos 15, recebeu na entrada da área e bateu rasteiro para fora. O Vasco apostou nos chutes de fora da área, mas sem levar perigo a Fernando Henrique.


Aos 20 minutos, Washington tocou de calcanhar para Everton Santos dentro da área. O atacante hesitou e se chocou com Jorge Luiz. O árbitro Carlos Eugenio Simon mandou a jogada seguir.

Àquela altura, a torcida do Vasco perdera a paciência com Jorge Luiz. Mas foi o zagueiro Fernando, machucado, quem teve de sair para a entrada de Odvan.

Carlinhos iniciou bela jogada aos 38 minutos, Thiago Silva pareceu na direita e cruzou rasteiro para Everton Santos. O atacante do Flu deu o carrinho, mas Eduardo Luiz salvou quase sobre a linha. No lance seguinte, Washington recebeu na área, driblou um defensor e bateu por cima.

Jorge Luiz quase se tornou herói aos 43. Madson levantou na área, o zagueiro desviou e Fernando Henrique salvou com um tapa.



Wagner Diniz é o herói

Eduardo Ratinho, que entrou no lugar de Carlinhos, deu um bom drible em um vascaíno no primeiro minuto do segundo tempo e chutou cruzado. Rafael saltou e fez ótima defesa.

No lance seguinte, Wagner Diniz entrou na área pela direita e foi empurrado por Junior César. Assim como no lance do Fluminense no primeiro tempo, Simon ignorou o pênalti.

Washington fez bom trabalho de pivô aos 10 e rolou para Fabinho. De primeira, o volante mandou à direita da trave de Rafael.

A proximidade do fim do jogo deu contornos dramáticos ao duelo dos desesperados. Insatisfeito com o empate, René Simões tirou o volante Fabinho e colocou o atacante Ciel, aos 19.

Mas foi o Vasco que abriu o placar. Aos 27 minutos, Madson cruzou da direita, a bola sobrou para Wagner Diniz, que tocou de perna direita e abriu o placar. Pinilla quase ampliou aos 32, mas Fernando Henrique espalmou e Madson não alcançou o rebote.

O Fluminense lançou-se ao ataque. Aos 33, Odvan tirou de cabeça e quase marcou contra. A bola insistia em cruzar a área vascaína sem um pé para empurrá-la. Aos 41 minutos, Ciel driblou Rodrigo Antônio e chutou rasteiro. Rafael fez linda defesa.



Em um dos últimos lances, o chileno Pinilla arriscou de muito longe e a bola só não entrou no ângulo esquerdo porque Fernando Henrique saltou e espalmou.




Ficha técnica:
FLUMINENSE 0 x 1 VASCO
FLUMINENSE
Fernando Henrique; Carlinhos (Eduardo Ratinho), Thiago Silva, Luiz Alberto e Junior Cesar; Fabinho (Ciel), Wellington Monteiro, Arouca (David) e Conca; Everton Santos e Washington.
Técnico: René Simões.
VASCO
Rafael; Wágner Dininz, Eduardo Luiz, Fernando (Odvan), Jorge Luiz e Rodrigo Antônio; Jonílson, Mateus (Leandro Bomfim) e Mádson; Alex Teixeira e Alan Kardec (Pinilla).
Técnico: Renato Gaúcho.
Gols: .Wagner Diniz, aos 27 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Fabinho, Everton Santos (Fluminense), Fernando, Rodrigo Antônio (Vasco).
Estádio: Maracanã. Data: 02/11/2008.
Árbitro: Carlos Eugênio Simon (Fifa/RS).
Auxiliares: Dibert Pedrosa (RJ) e Marco Aurélio Pessanha (RJ).
Renda e público: 40.155 presentes (37.386 pagantes)/ R$ 659.165,00




GRÊMIO 1X1 FIGUEIRENSE
Grêmio empata com Figueira em casa e despenca para terceiro lugar


O Grêmio mais uma vez perdeu a liderança do Brasileirão 2008. Na noite deste domingo, pela 33ª rodada, o time gaúcho empatou com o Figueirense por 1 a 1, dentro do estádio Olímpico, e foi superado pelo São Paulo, que derrotou o arqui-rival gremista Internacional por 3 a 0 no Morumbi. Agora, o São Paulo tem 62 pontos, deixando o Grêmio em terceiro, com 60, atrás ainda do Palmeiras, segundo lugar, com 61. O Cruzeiro, que perdeu por 3 a 0 para o Goiás fora de casa, é o quarto, com 58, seguido do Flamengo, com 57.

Em uma rodada em que vários times ameaçados de rebaixamento vencera, o empate deixou o time catarinense em 17º lugar, na zona de perigo, com 35 pontos, sendo superado pelo Atlético-PR pelos critérios de desempates.



O próximo compromisso do Grêmio é fundamental para seus interesses na conquista do título: o Palmeiras, fora de casa, no domingo, dia 9. para piorar, Réver, Felipe Mattioni e Thiego receberam o terceiro amarelo e não jogam. O mesmo vale para o Figueirense, que joga nesta quarta, em Florianópolis, diante do Fluminense, a partir dos 15 minutos, na continuação do jogo do apagão, que está parcialmente 1 a 0 para os cariocas. Depois, no sábado, o adversário é o Atlético-PR, de novo em casa.



Falha e polêmica






O técnico do Grêmio, Celso Roth, escalou Makelele no lugar do jovem Douglas Costa, até para preservar o guri que caiu de rendimento na derrota por 3 a 0 para o Cruzeiro.



Mas quem acabou falhando foi outro garoto. Aos sete minutos, após escanteio, o lateral Felipe Mattioni, que foi sondado pelo Juventus, segundo a imprensa italiana, perdeu a bola dentro da área para Ramón, que ajeitou para Marquinho bater cruzado e abrir o placar, sob o silêncio do Olímpico.

A maré de azar teve seqüência logo depois: o zagueiro Léo sentiu o tornozelo direito e teve que deixar o campo, sendo substituído por Paulo Sérgio, praticamente mudando o esquema tricolor. O fato é que, aos poucos, o time gaúcho foi se encontrando no jogo. Aos 24, Souza arriscou de fora da área, mas Wilson defendeu. O camisa 1 do Figueira teve boa atuação e voltou a salvar o time em uma cobrança perigosa de Paulo Sérgio.





Mas o lateral-direito tricolor, que acabou entrando no jogo meio que por acaso, foi fundamental para o gol do empate. Aos 43, ele já tinha feito um bom cruzamento para Mekelele, salvo por Wilson. Aos 45, o árbitro Jailson Macedo Freitas apitou uma infração do arqueiro alvinegro, alegando que ele demorou seis segundos para recolocar a bola em jogo.











Após a falta cobrada por dois toques dentro da área, Paulo Sérgio pegou a sobra e chutou cruzado. No meio do caminho, Reinaldo dominou e chutou forte para empatar o jogo. Os jogadores do Figueira reclamaram muito da marcação do juiz.





Erros demais

O jogo continuou equilibrado após o intervalo. Apesar do domínio territorial gremista, o time visitante também chegava com perigo. Aos quatro, Tadeu cabeceou para fora após escorar cobrança de falta. Souza teve ótima chance aos dez, driblando dois jogadores, mas acabou perdendo a bola na área. Mas quem perdeu o gol mais feito do jogo foi Tadeu, que se aproveitou de falha de Amaral e, sozinho, errou ao tentar encobrir o goleiro Victor.



O técnico Roth resolveu botar o guri Douglas Costa em campo junto com Marcel, substituindo Makelele e Reinaldo, respectivamente. O guri mal entrou e já sofreu uma falta perto da área, em lance que quase terminou em confusão entre os jogadores. Na cobrança, Marcel bateu forte demais, por cima.



O Tricolor pecou muito pelos seus erros. Aos 36, a defesa perdeu a bola, e Anderson Luiz passou para Cleiton Xavier bater fraco, e Victor defender. Depois, no ataque, Douglas Costa armou boa jogada para Perea errar a mira e isolar para fora. Para complicar, uma forte chuva começou a cair no estádio. No finzinho, Diogo perdeu um gol incrível, brm defendido por Victor.





Ficha técnica:
GRÊMIO 1 x 1 FIGUEIRENSE
GRÊMIO
Victor, Léo (Paulo Sérgio), Réver e Thiego; Felipe Mattioni, Amaral, Tcheco, Makelele (Douglas Costa) e Souza; Reinaldo (Marcel) e Perea.
Técnico: Celso Roth.
FIGUEIRENSE
Wilson, Alex Bruno, Asprilla e Bruno Perone; Diogo, Gomes, Cleiton Xavier, Ramón (Anderson Luiz) e Marquinho; Bruno Santos (Alex Cazumba) e Tadeu (Wellington Amorim).
Técnico: Mário Sérgio.
Gols: Marquinho, aos sete, e Reinaldo, aos 46 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Felipe Mattioni, Perea, Thiego e Réver (Grêmio); Marquinho, Gomes, Cleiton Xavier, Asprilla, Alex Cazumba, Diogo, Alex Bruno e Wellington Amorim (Figueirense).
Cartão vermelho: Felipe Mattioni (Grêmio).
Estádio: Olímpico, em Porto Alegre (RS). Data: 02/11/2008.
Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA).
Auxiliares: Adson Marcio Lopes Leal (BA) e Belmiro da Silva (BA).