Vitória bate o Atlético - PR no Barradão
Depois de cinco jogos sem vencer no Brasileirão, o Vitória voltou a fazer as pazes com a sua torcida e bateu o Atlético-PR por 2 a 1, nesta quarta-feira, no Barradão, pela 20ª rodada. Ramon - que chegou a 93 gols em campeonatos brasileiros -, e Neto Berola marcaram para o Leão, enquanto Wallyson descontou para o Furacão, que conheceu a sua primeira derrota após quatro partidas sob o comando de Antônio Lopes.
Na próxima rodada, o Vitória encara o Sport, sábado, na Ilha do Retiro, às 18h30m, enquanto o Atlético-PR recebe o São Paulo, domingo, às 16h, na Arena da Baixada.
Veterano Ramon coloca o Vitória em vantagem

Até os 15, a partida estava estudada, o Furacão rodava a bola, enquanto o Leão insistia pelo meio. Em uma descida do Atlético-PR pela esquerda, com Marcinho, Paulo Baier recebeu na intermediária e deixou com Wesley. O meia dominou e chutou forte, de fora da área, assustando o arqueiro Gléguer. Os baianos tentaram responder aos 20, mas o chute de Willian saiu sobre a meta de Galatto.
As equipes pouco criavam, e os erros de passe eram muitos. Aos 29, em mais um contra-ataque paranaense, mais uma vez Wesley chutou de longe, sobre o gol de Gléguer. A maior posse de bola dos anfitriões não era sinônimo de eficiência até os 31, quando o veterano Ramon abriu o placar. Willian desceu pela esquerda e rolou para a entrada da área, o meio-campo de 37 anos pegou de primeira, uma bomba, sem chance para Galatto - este foi o 94º gol dele em Brasileiros.
Rei da banheira no primeiro turno, com 28 impedimentos, Roger desta vez recebeu em posição legal, girou, mas chutou fraquinho, aos 35. Antes, em uma tentativa de ataque do Furacão, Marcinho recebia em posição legal, na área, mas a arbitragem vacilou e marcou impedimento inexistente. Antes do fim da primeira etapa, em um lance com Nei, Willian sentiu a coxa e foi substituído por Neto Berola, no Vitória. Nos descontos, Roger recebeu na área, cortou o colombiano Valencia, e finalizou. Nei apareceu cortando para escanteio.
Furacão chega a empatar, mas Neto Berola define para o Leão
Na volta do intervalo, o técnico Antônio Lopes fez duas alterações. Tirou o inoperante Zulo para a entrada de Gabriel Pimba, enquanto Marcinho cedeu o posto para Wallyson. Dois jogadores de velocidade para tentar dar mais dinâmica ao ataque do Furacão. E, aos quatro minutos, a alteração fez efeito. Wallyson aproveitou a bobeira do zagueiro Marco Aurélio, roubou e escorou na saída de Gléguer, empatando para o Atlético-PR.
A maneira de jogar do Furacão não mudou. O Vitória tomava a iniciativa, e a equipe paranaense tentava encaixar os contra-ataques, forçando o erro do adversário. Aos nove, Ramon cobrou falta perigosa, e Galatto espalmou. Aos 17, Neto Berola chutou da entrada da área, e Galatto afastou para escanteio. O arqueiro atleticano começava a se transformar na maior figura em campo.
De tanto insistir, o Vitória desempatou, aos 23. O vaiado Roger descolou excelete passe para Neto Berola, na área, que bateu de chapa, no canto de Galatto. A situação do Atlético-PR piorou quando Nei foi expulso, aos 27. O lateral, que já tinha cartão amarelo, impediu a progressão de Roger e foi para o chuveiro mais cedo. A pressão baiana não parou. Aos 32, Roger chutou e Galatto não segurou, No bate-rebate, o ataque do Leão tentou ampliar, mas a defesa afastou para escanteio.
Dos 35 em diante, o Vitória diminuiu o ritmo, e o Atlético-PR correu atrás do empate. Quem contra-atacava agora era a equipe baiana, que tinha Elkeson na vaga de Roger, que saiu sob um misto de Vaias e aplausos. Fransérgio substituiu Márcio Azevedo, apagado na lateral esquerda do Furacão. Faltando poucos minutos para o fim, Carlos Alberto substituiu o veterano Ramon, que saiu aplaudido de campo e cumprimentou o técnico Vágner Mancini, que em sua primeira passagem pelo Vitória teve problemas com o meio-campo.
Ficha técnica:
VITÓRIA 2 x 1 ATLÉTICO - PR
VITÓRIA
Gléguer; Apodi, Fábio Ferreira, Marco Aurélio e Leandro; Vanderson, Uelliton, Willian (Neto Berola), Jackson e Ramon (Carlos Alberto); Roger (Elkeson).
Técnico: Vágner Mancini.
ATLÉTICO - PR
Galatto; Nei, Manoel, Chico e Márcio Azevedo (Fransérgio); Rafael Miranda, Valencia, Wesley e Paulo Baier; Marcinho (Wallyson) e Zulu (Gabriel Pimba).
Técnico: Antônio Lopes.
Gols: Ramon, aos 30 minutos do primeiro tempo; Wallyson, aos quatro minutos do segundo tempo, e Neto Berola, aos 23.
Cartões amarelos: Uelliton e Leandro (Vitória); Nei, Wallyson e Rafael Miranda (Atlético-PR).
Cartão vermelho: Nei (Atlético-PR).
Estádio: Barradão. Data: 19/08/2009.
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SE).
Auxiliares: Cleriston Clay Barreto Rios (SE) e Ailton Farias da Silva (SE).
BOTAFOGO 1X2 SANTO ANDRÉ
Botafogo perde para o Santo André e mantém sina do Engenhão
O Botafogo encarava a partida contra o Santo André como a que poderia marcar as pazes com o Engenhão e o início da recuperação no Campeonato Brasileiro. Mas foi o time paulista, que ocupava a zona de rebaixamento e não vencia há oito partidas, que saiu de campo com os três pontos, fazendo 2 a 1, nesta quarta-feira, em jogo válido pela 20ª rodada. A torcida, revoltada, gritou “time de merda”. O Alvinegro chegou à terceira derrota em oito partidas em seu estádio. São apenas três vitórias e dois empates.
Com o resultado, o Santo André chegou aos 21 pontos na classificação, deixou a zona da degola e passou o Botafogo na classificação. A equipe de Estevam Soares, por outro lado, pode dormir na zona de rebaixamento, caso o Coritiba não perca para o Palmeiras, ainda nesta quarta-feira. Na próxima rodada, o time paulista recebe o Coxa, e o Alvinegro vai ao Pacaembu para enfrentar o Corithians, no domingo.
Nem parecia que o Botafogo disputava uma partida considerada chave para seu desempenho no Campeonato Brasileiro. Mas o Santo André, sim. Enquanto o time da casa mostrava displicência, os paulistas aproveitavam de sua velocidade e da fraca marcação adversária para surpreender.
E foi assim que o Santo André abriu o placar, logo aos quatro minutos de partida. Numa jogada rápida pela direita, Cicinho avançou e tocou para Júnior Dutra, que recebeu no meio e, sem ser incomodado, invadiu a área e chutou na saída de Flávio, fazendo 1 a 0.
Embora ainda apoiando, a torcida do Botafogo passou a vaiar Emerson, que tentava ajudar o ataque com algumas subidas pela direita. Mas o Alvinegro não conseguia construir qualquer jogada, e o Santo André apenas esperava um erro para sair em contra-ataque. Dessa forma os paulistas ampliaram, aos 15 minutos, quando Juninho perdeu uma bola em seu campo defensivo para Júnior Dutra, que avançou pela direita e apenas tocou para Nunes empurrar para a rede.
A partir de então, o capitão e ídolo dos alvinegros foi a vítima das vaias, que também se estenderam a Eduardo. A paciência dos torcedores acabou, e a de Estevam Soares também. Aos 17 minutos o treinador gritou para que todos os reservas fossem para o aquecimento.
Na arquibancada, a torcida exigia raça e atitude de um time que mostrava total desorganização. O Santo André permanecia com 11 jogadores em seu campo defensivo, esperando mais um erro do Botafogo para buscar o terceiro gol. Mas apesar da falta de objetividade, o Alvinegro conseguiu diminuir a diferença no fim do primeiro tempo.
André Lima subiu para dominar uma bola levantada na área e levou um tranco de Vinícius Orlando. O árbitro não teve dúvidas em marcar o pênalti. Como Lucio Flavio, cobrador oficial, cumpria suspensão, coube ao atacante a cobrança. Ao contrário do que aconteceu na derrota para o Atlético-PR, ele cobrou com precisão no canto direito de Neneca, fazendo 2 a 1 aos 41 minutos.
O Botafogo voltou para o segundo tempo com Reinaldo no lugar de Jônatas. O atacante atuou um pouco mais recuado, mas chegando à frente para combinar jogadas com a dupla ofensiva. O Alvinegro mostrou mais vontade e chegou com perigo nos primeiros minutos. Victor Simões, de cabeça, exigiu boa defesa de Neneca. Em seguida, Batista desperdiçou oportunidade de empatar dentro da grande área.
Mas com o passar dos minutos, o clima de desespero começou a ficar claro. O Botafogo deixou de lado o toque de bola e passou a apostar nas bolas altas na área. O Santo André se fechava à frente de sua área e se defendia da maneira que podia. E quando construiu uma jogada pelo chão, o Alvinegro ganhou uma vantagem importante aos 26 minutos, depois que Vinícius Orlando cometeu falta em André Lima e foi expulso, após receber o segundo cartão amarelo.
No entanto, o Botafogo não soube aproveitar da vantagem numérica e seguiu errando muitos passes. Assim, não conseguiu chegar com perigo ao gol do Santo André até o apito final.
Ficha técnica:
BOTAFOGO 1 x 2 SANTO ANDRÉ
BOTAFOGO
Flávio, Emerson, Juninho e Eduardo (Thiaguinho); Alessandro, Leandro Guerreiro, Batista, Jônatas (Reinaldo) e Michael; Victor Simões e André Lima.
Técnico: Estevam Soares.
SANTO ANDRÉ
Neneca, Vinícius Orlando, Cris e Arthur; Cicinho (Elvis), Fernando, Sidney, Júnior Dutra (Cesinha), Rômulo e Gustavo Nery; Nunes (Malaquias).
Técnico: Alexandre Gallo.
Gols: Júnior Dutra, aos 4, Nunes, aos 15, André Lima, aos 41 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Eduardo, Victor Simões e Batista (Botafogo); Júnior Dutra e Vinícius Orlando (Santo André).
Cartão vermelho: Vinícius Orlando.
Público: 6.524 pagantes (8.412 presentes). Renda: R$ 88.596,50.
Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ). Data: 19/08/2009.
Árbitro: Renato Cardoso da Conceição (MG).
Auxiliares: Márcio Eustáquio Santiago (Fifa/MG) e Janette Mara Arcanjo (MG).
SANTOS 1X0 GRÊMIO
Gol de Ganso dá vitória ao Santos sobre o Grêmio na Vila Belmiro
No confronto entre o mandante bonzinho e o convidado educado, melhor para o time da casa. O Santos venceu o Grêmio por 1 a 0, gol de Paulo Henrique Ganso, e foi a 28 pontos, igualando-se ao próprio Tricolor gaúcho, que leva a melhor por ter uma vitória a mais. O time da Vila ocupa momentaneamente o décimo lugar. Já a equipe gaúcha está em sétimo.
Esta foi apenas a quarta vitória santista em nove jogos na Vila Belmiro neste Brasileirão. O time não vencia em seus domínios desde o dia 22 de julho, quando bateu o Atlético-PR. Já o Grêmio continua sem conseguir vencer fora. Em dez jogos, são oito derrotas e dois empates.
O Santos volta a jogar no domingo, contra o Goiás, às 18h30m (horário de Brasília), no Serra Dourada. No mesmo dia, mas às 16h, o Grêmio recebe o Atlético-MG, no Olímpico.
Jogo feio e erro da arbitragem
O primeiro tempo de Santos e Grêmio foi um castigo para os torcedores que foram à Vila Belmiro nesta quarta-feira à noite. Um jogo sofrível. O Peixe tentava construir jogadas, mas não tinha criatividade para superar a marcação gremista, que, por sua vez, pegava muito forte no meio, mas não conseguia trocar passes na frente.
Dessa forma, o jogo ficou amarrado no meio de campo até os 29 minutos, quando Jonas tentou quebrar a monotonia com um chute de fora da área. Felipe espalmou para escanteio com dificuldades.
O Santos insistia pelo lado direito, já que, na esquerda, o volante Pará, improvisado na ala, tinha dificuldades para cruzar. Pela direita, George Lucas chegava com mais liberdade e acertou alguns cruzamentos. Mas Kléber Pereira, perdido no meio dos zagueiros gremistas, não conseguia sequer encostar na bola.
Mesmo sem jogar bem, o Peixe tomou a iniciativa e chegou até a ter um gol mal anulado. Aos 31, Madson cruzou da direita. Germano tentou desviar, mas a bola entrou direto. A arbitragem, porém, invalidou o gol alegando impedimento do volante santista, que estava em posição legal.
Se o juiz atrapalhou aos 31, aos 35 faltou categoria para Kléber Pereira. Paulo Henrique Ganso cruzou da direita, Rafael Marques tentou afastar e mandou no travessão. A bola voltou para o atacante santista, que tentou um voleio. Mas, desengonçado, pegou muito mal e mandou por cima.
Grêmio recua, Peixe vai para cima e Ganso garante
O segundo tempo foi um pouco mais movimentado. Graças principalmente ao fato de o Peixe ter adotado uma postura mais ofensiva. Com Neymar em campo (no lugar de Germano), o Peixe ganhou maior mobilidade no ataque e empurrou o Grêmio para trás. Logo aos 6, o garoto santista invadiu a área fazendo fila e quase marcou um golaço. Victor defendeu o chute rasteiro.
O Grêmio se armou para tentar puxar contra-ataques, mas a defesa santista, bem posicionada, não dava chances.
À medida que o tempo ia passando, o time santista começava a se enervar. Com campanha ruim como mandante no primeiro turno, o Peixe queria começar a mudar isso na logo primeira rodada do returno. Mas faltava acertar os passes. A equipe dominou a posse de bola, conseguiu chegar à área gremista, mas na hora do passe final, faltava capricho.
Quando o passe, enfim, saiu, veio também o gol. Aos 34, George Lucas acertou bom cruzamento da direita na cabeça de Paulo Henrique Ganso, que entrava pelo meio. O golpe saiu certeiro, com força, sem chances para Victor.
Ao levar o gol, o Grêmio passou a sair desordenadamente, dando espaços para o Peixe atacar. Aos 41, Rafael Marques fez falta dura em Neymar e foi expulso. Com um jogador a mais, o Peixe tratou de segurar o ímpeto do Grêmio, mas teve muito trabalho. O time gaúcho deixou a cautela de lado e se lançou com tudo para a frente. Até o goleiro Victor foi ao ataque nos últimos minutos para tentar o empate. Mas não deu.
Ficha técnica:
SANTOS 1 x 0 GRÊMIO
SANTOS
Felipe, George Lucas, Fabão, Eli Sabiá e Pará (Triguinho); Rodrigo Mancha, Rodrigo Souto, Germano (Neymar) e Paulo Henrique Ganso; Madson (Róbson) e Kléber Pereira.
Técnico: V. Luxemburgo.
GRÊMIO
Victor, Mário Fernandes, Léo (Joílson), Rafael Marques e Bruno Collaço; Rever, Adílson, Tcheco (Thiego) e Souza; Jonas (Douglas Costa) e Perea.
Técnico: Paulo Autuori .
Gols: Paulo Henrique Ganso, aos 34 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Rafael Marques, Jonas (Grêmio), Eli Sabiá, Róbson (Santos).
Cartão vermelho: Rafael Marques (Grêmio).
Estádio: Vila Belmiro, em Santos (SP). Data: 19/08/2009.
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO).
Auxiliares: Cristhian Passos Sorence (GO) e João Patrício de Araújo (GO).
Renda e público: R$ 103.710,00/6.499 pagantes
BARUERI 2X1 SPORT
Barueri marca no minuto final e derrota o lanterna Sport
Thiago Humberto balançou as redes de Magrão aos 45 minutos do segundo tempo e garantiu a vitória do Barueri por 2 a 1 sobre o Sport, na Arena, nesta quarta-feira, pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time da casa abriu o placar na etapa inicial, com Val Baiano, mas acabou sofrendo o gol de Luciano Henrique no segundo tempo. A equipe do técnico Diego Cerri chegou a temer a derrota, quando ficou com um jogador a menos em campo, mas conseguiu o gol heroico no fim.
Com o resultado, o caçula do Brasileirão chegou à sétima colocação, com 31 pontos, enquanto o Leão, que perdeu as últimas seis partidas - três delas sob o comando de Péricles Chamusca - e não vence há dez rodadas, segue na lanterna, com 13.
O Sport volta a campo no sábado, às 18h30m, quando recebe o Vitória, na Ilha do Retiro. No domingo, o Barueri encara o Fluminense, no Rio de Janeiro, às 16h.
Val Baiano abre o placar
Os donos da casa foram superiores, na primeira etapa, e acabaram se beneficiando do nervosismo dos pernambucanos, que abusaram dos erros. Aos 13, o volante Andrade tentou cortar o cruzamento na área rubro-negra, mas se atrapalhou e tocou com o braço na bola. Apesar das reclamações do Barueri, o árbitro mandou o jogo seguir.
Os paulistas quase foram surpreendidos aos 15. Luciano Henrique arriscou de longe e carimbou a trave esquerda do goleiro Márcio. Daí em diante, só deu Barueri.
Aos 23, Magrão salvou o time visitante, em cobrança de falta de Thiago Humberto espalmada para escanteio. Mas, aos 34, Val Baiano não deu chances para o goleiro rubro-negro. Após a falha do zagueiro César, que saiu jogando errado, Flavinho recebeu pela direita e cruzou para o camisa 9, sem marcação, emendar de primeira para as redes e alcançar Adriano, do Flamengo, na artilharia, com dez gols.
Flavinho ainda tentou ampliar em chute de fora da área, aos 45, mas errou a pontaria e mandou pela linha de fundo.
Leão reage, mas tropeça no fim
Para a etapa final, o Sport voltou a campo com uma alteração - Élder Granja na vaga de Moacir. O Barueri manteve a escalação e o ritmo do início do jogo. Aos 5, Thiago Humberto bateu de fora da área e quase surpreendeu Magrão, mas a bola subiu demais e saiu por cima da meta rubro-negra.
Aos oito, quem levou um susto foi Márcio. Andrade chutou com muito efeito e obrigou o camisa 1 do time paulista a mostrar serviço. A bola ainda tocou no travessão antes de sair.
O Barueri quase ampliou em bela jogada de Flavinho, que recebeu cruzamento de Thiago Humberto na ponta da área, aos 18, e emendou de primeira, mas a bola foi para fora.
O Leão acertou o travessão de Márcio mais uma vez, aos 19, no cruzamento fechado de Jonas. Na sequência, Élder Granja, em cobrança de falta, fez o levantamento na área paulista e achou Luciano Henrique livre. Com tranquilidade, o meia dominou e estufou as redes, aos 21.
Aos 33, Élder Granja armou o contra-ataque do Sport, mas foi puxado por Ewerton. O meia do time paulista, que já havia recebido cartão amarelo, acabou expulso de campo. Com um homem a mais, a equipe do técnico Péricles Chamusca aumentou a pressão, mas acabou surpreendida. Aos 45, Otacílio Neto roubou a bola de Andrade e fez o passe para Thiago Humberto tocar no canto e garantir a vitória paulista.
Ficha técnica:
BARUERI 2 x 1 SPORT
BARUERI
Márcio, André Luiz, Leandro Castan e Xandão; João Vítor (Marcos Pimentel), Ralf, Ewerton, Thiago Humberto e Márcio Careca; Flavinho (Otacílio Neto) e Val Baiano (Basílio).
Técnico: Diego Cerri.
SPORT
Magrão, César, Igor e Durval; Jonas, Andrade, Fabiano, Luciano Henrique e Moacir (Élder Granja); Arce (Eduardo) e Lincom.
Técnico: P. Chamusca.
Gols: Val Baiano, aos 34 minutos do primeiro tempo. Luciano Henrique, aos 21, e Thiago Humberto, aos 45 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Ewerton, Leandro Castan e Otacílio Neto (Barueri); Durval, Luciano Henrique, Arce, César e Lincom (Sport).
Cartão vermelho: Ewerton (Barueri).
Estádio: Arena Barueri. Data: 19/08/2009.
Árbitro: Antonio Hora Filho.
Auxiliares: Marcia Bezerra Lopes Caetano (RO) e Helberth Costa Andrade (MG).
INTERNACIONAL 1X2 CORINTHIANS
Com gols irregulares, Corinthians derrota o Internacional no Beira-Rio
Se o Internacional achava que tinha motivos para reclamar de uma suposta ajuda da arbitragem para o Corinthians, o jogo desta noite serviu para aumentar ainda mais a revolta colorada. Depois do dossiê apresentado pela diretoria do clube gaúcho antes da final da Copa do Brasil, o Timão derrotou o Inter por 2 a 1, nesta quarta-feira, no Beira-Rio, pela primeira rodada do segundo turno do Campeonato Brasileiro. Chicão (o árbitro deu gol para Jean) e Jorge Henrique, ambos em impedimento, marcaram para os paulistas. Alecsandro fez para os donos da casa.
Com o tropeço, o Internacional vê o fim da série de três vitórias seguidas e agora soma 33 pontos, na quarta posição, ainda com dois jogos a menos, mas perdendo a chance de colar no líder Palmeiras. Já o Corinthians, que vinha de vitória sobre o Atlético-MG quebrando o jejum de cinco rodadas, sobe para o sexto lugar, com 31.
Na próxima rodada, o Internacional encara o líder Palmeiras, sábado, às 18h30m, no Palestra Itália. O Corinthians recebe o Botafogo, domingo, às 16h, no Pacaembu.
Timão marca com Chicão, mas Alecsandro empata
Quem esperava um Timão retrancado devido aos desfalques se equivocou. (Assista aos melhores momentos da partida ao lado). Mano Menezes surpreendeu o Internacional ao adiantar as peças no meio de campo, atrapalhando a marcação feita por Sandro e Guiñazu. Logo aos dez minutos, os paulistas abriram o placar. Marcinho cobrou falta pela esquerda, Dentinho tocou de cabeça, Chicão desviou com o pé direito em impedimento (97cm), e a bola tocou na trave. No rebote, em grande confusão na pequena área, o mesmo Chicão empurrou para as redes. O árbitro, porém, deu o gol para Jean.
Apesar de um pouco atrapalhado no setor ofensivo, o Internacional não demorou a responder, sempre forçando pelo lado direito do ataque, nas costas de Marcinho, meia improvisado como lateral-esquerdo. Aos 13 e aos 20, as primeiras chances de empate surgiram em chutes de Marcelo Cordeiro e Alecsandro, respectivamente, ambos parando em defesas tranquilas do jovem goleiro Rafael Santos.
Pela vantagem no placar, o Corinthians passou a jogar nos contra-ataques. Assim, por muito pouco não fez o segundo, aos 26, com Dentinho disparando de fora da área e quase encobrindo o goleiro Lauro. Aos 34, o empate colorado. Giuliano avançou pela direita e cruzou. Em posição legal, Alecsandro subiu por trás de Chicão e testou forte, no canto direito do goleiro alvinegro.
A igualdade, entretanto, não fez o Internacional pressionar em busca da virada ainda na etapa inicial. O Timão corrigiu o problema na marcação na entrada da área e evitou o sufoco. A última boa oportunidade saiu dos pés do corintiano Morais, aos 41, arriscando de longe. Lauro segurou sem dar rebote.
Impedido, Jorge Henrique garante vitória alvinegra

Empurrado pela torcida, que compareceu em bom número ao Beira-Rio, o Internacional tentou pressionar, mas faltou qualidade na criação diante de um Corinthians bem postado no campo defensivo. Para reforçar o setor de marcação, Mano Menezes sacou Marcinho e promoveu a estreia do zagueiro Paulo André.
O Corinthians, no entanto, levou grande perigo, aos 21 minutos, com Jorge Henrique. Ele soltou a bomba de fora da área e quase acertou o ângulo direito. No minuto seguinte, o Internacional voltou a acertar o travessão, desta vez com Alecsandro desviando de cabeça um cruzamento da esquerda.
Tite tentou dar mais velocidade ao Internacional com a entrada de Marquinhos no lugar de Bolaños. A equipe quase virou o jogo em dois lances pelo alto. Aos 36, Bolívar cabeceou após cobrança de falta, e Rafael Santos pegou. Dois minutos mais tarde, foi a vez de Alecsandro testar por cima.
No contra-ataque, o Corinthians garantiu a vitória. Aos 42 minutos, Dentinho invadiu a área pela direita e chutou cruzado. Bill tentou de letra e furou, mas Jorge Henrique, em impedimento de 42 cm, tocou para a meta.
Ficha técnica:
INTERNACIONAL 1 x 2 CORINTHIANS
INTERNACIONAL
Lauro, Danilo Silva, Bolívar, Sorondo e Marcelo Cordeiro; Sandro, Guiñazu, Giuliano e Andrezinho; Bolaños (Marquinhos) e Alecsandro.
Técnico: Tite.
CORINTHIANS
Rafael Santos, Jucilei, Chicão, Jean e Marcinho (Paulo André); Moradei, Elias e Morais (Jadson); Jorge Henrique, Henrique (Bill) e Dentinho.
Técnico: Mano Menezes.
Gols: Jean, aos dez, e Alecsandro, aos 34 minutos do primeiro tempo. Jorge Henrique, aos 42 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Bolaños, Bolívar (Internacional); Jucilei, Jorge Henrique, Paulo André (Corinthians)
Estádio: Beira-Rio. Data: 19/08/2009.
Árbitro: Wagner Tardelli Azevedo (SC).
Auxiliares: Dibert Pedrosa Moises (RJ) e Hilton Moutinho Rodrigues (RJ).
Público total: 22.213 torcedores. Renda: R$ 315.885,00.
SÃO PAULO 1X0 FLUMINENSE
São Paulo bate o Flu, vence a sétima seguida e assume a vice-liderança

Com o resultado, os são-paulinos, que completaram a nona partida de invencibilidade, assumiram a vice-liderança, com 36 pontos, um a menos que o líder Palmeiras, derrotado por 1 a 0 pelo Coritiba, também nesta quarta. Já o rival carioca, que sofreu a sua 11ª derrota em 20 partidas disputadas, segue na vice-lanterna, com apenas 15 pontos.
CONFIRA A CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO BRASILEIRO
As duas equipes voltarão a campo no próximo fim de semana. O São Paulo, no domingo, vai a Curitiba enfrentar o Atlético-PR, na Arena da Baixada. No mesmo dia, o Fluminense receberá a visita do Barueri, no Maracanã.
Richarlyson fura ferrolho do Flu
Os dois times vieram com surpresas na escalação. No São Paulo, com problemas na defesa, já que Renato Silva e Miranda estavam suspensos, o técnico Ricardo Gomes recuou Richarlyson para a zaga e colocou Arouca no meio-campo. No Fluminense, Renato Gaúcho modificou o esquema tático, passando do 4-4-2 para o 3-5-2, com a entrada do zagueiro Cássio ao lado de Edcarlos e Luiz Alberto. No gol, Fernando Henrique foi barrado e Rafael, que havia sido titular contra o Flamengo, pela Copa Sul-Americana, ganhou nova oportunidade.
Quando a bola rolou, ficou muito clara a postura das duas equipes. O São Paulo, que tomou a iniciativa da partida, apostava na troca rápida de passes para furar o bloqueio defensivo do Fluminense, que se defendia com nove homens, deixando apenas o jovem Kieza além do meio-campo. Com isso, nos primeiros 15 minutos, o jogo foi morno, sem lances de emoção. Tanto que a primeira jogada de perigo aconteceu na bola parada, aos 16, quando Jorge Wagner cobrou falta da entrada da área e acertou o travessão de Rafael. Na volta, André Dias cruzou, e a bola bateu no travessão novamente.
Como os espaços eram reduzidos na intermediária defensiva do time carioca, a alternativa do São Paulo era surpreender com alguém vindo de trás. E foi dessa maneira que o São Paulo encontrou o seu gol, aos 22. Hernanes tocou para Richarlyson, que arrancou da intermediária, passou por Ruy e Edcarlos, invadiu a área e, de pé direito, bateu com categoria, no canto esquerdo de Rafael. Foi o primeiro gol do camisa 20 no Campeonato Brasileiro. (assista no vídeo acima)
A equipe paulista comandava as ações. Aos 27, Washington recebeu dentro da área e, na hora do chute, tropeçou na bola, que sobrou livre para Jean. Cara a cara com Rafael, o volante bateu em cima do gol e perdeu uma chance inacreditável. Dois minutos depois, Washington arriscou de fora da área, e Rafael fez defesa firme.
Nos últimos 15 minutos, o São Paulo diminuiu o ritmo, e o Fluminense finalmente conseguiu sair do seu campo. Mas a única ameaça máximo foi levar em uma cobrança de falta de Conca, aos 41, que Rogério Ceni defendeu com segurança no canto direito.
Etapa complementar mais equilibrada
No segundo tempo, o Fluminense assustou logo aos dois minutos. Conca cobrou pela esquerda e Luiz Alberto, de cabeça, assustou Rogério Ceni. A bola foi por cima do gol. Aos nove, o técnico Renato Gaúcho modificou o esquema tático do time carioca. Sacou o zagueiro Edcarlos e colocou Marquinho no meio-campo.
Como o Fluminense não tinha qualidade técnica para levar perigo, e o São Paulo, recuado, tentava encaixar um contra-ataque para marcar o segundo gol, a qualidade da partida caiu bastante. Para dar novo gás ao time, aos 20, o técnico Ricardo Gomes resolveu mexer no ataque. Washington saiu para a entrada de Borges.
E o Fluminense voltou a levar perigo aos 23, novamente na bola parada. Conca, o único a mostrar qualidade com a bola nos pés, cobrou falta pela direita e colocou na cabeça de André Dias. Sem querer, o zagueiro são-paulino tocou para trás e quase marcou contra. A bola acertou o travessão de Rogério Ceni, que só olhou e torceu. Logo depois, Renato Gaúcho mudou o ataque. O estreante Adeílson assumiu a vaga de Kieza. (Reveja a jogada de perigo do time carioca)
O jogo, que no primeiro tempo estava fácil e controlado para o São Paulo, se complicou, principalmente porque a bola batia e voltava para o campo defensivo. O Fluminense, mais na base do abafa do que na organização, levava perigo, principalmente na bola parada. Preocupado, Ricardo Gomes mexeu no time novamente, colocando Hugo na vaga de Jorge Wagner, para tentar valorizar a posse de bola na intermediária ofensiva.
Nos últimos dez minutos, Renato Gaúcho partiu para o tudo ou nada, sacando o volante Diogo e colocando mais um atacante, Alan, em campo. O Fluminense armou a blitz, e o São Paulo, acuado, se defendia. Ricardo Gomes ainda colocou Zé Luis na vaga de Dagoberto para tentar diminuir o sufoco.
Já nos acréscimos, silêncio no Morumbi. Rogério Ceni sentiu dores no tornozelo esquerdo e caiu no gramado. Atendido, jogou no sacrifício até o fim. A torcida, então, resolveu acordar e começou a gritar "o campeão voltou, o campeão voltou". E, no fim, a festa tomou conta do Morumbi.
Ficha técnica:
SÃO PAULO 1 x 0 FLUMINENSE
SÃO PAULO
Rogério Ceni; Rodrigo, André Dias e Richarlyson; Jean, Arouca, Hernanes, Jorge Wagner (Hugo) e Junior Cesar; Dagoberto (Zé Luis) e Washington (Borges).
Técnico: Ricardo Gomes.
FLUMINENSE
Rafael; Edcarlos (Marquinho), Luiz Alberto e Cássio; Ruy, Diogo (Alan), Fabio.Santos, Conca e João Paulo; Kieza (Adeílson) e Roni.
Técnico: Renato Gaúcho.
Gols: Richarlyson, aos 22min do 1º tempo
Cartões amarelos: André Dias, Hernanes, Richarlyson e Dagoberto (São Paulo). Ruy, Fábio Santos e Diogo (Fluminense)
Estádio: Morumbi. Data: 19/08/2009.
Árbitro: Arilson Bispo da Anunciação (BA).
Auxiliares: Alessandro Alvaro Rocha de Matos (BA) e Luiz Carlos Silva Teixeira (BA) .
Renda e Público: R$ 519.125,00 / 22.072 pagantes
CORITIBA 1X0 PALMEIRAS
Coritiba vence nos minutos finais, respira e deixa o líder Palmeiras preocupado
Marcelinho Paraíba, aos 45 minutos do segundo tempo, deu fôlego ao Coritiba no Campeonato Brasileiro e complicou a vida do líder Palmeiras. Em jogo com quatro expulsões, a equipe paranaense levou a melhor por conta de um pênalti polêmico de Marcão em Thiago Gentil no final do jogo. O triunfo por 1 a 0 tirou o Coxa da zona do rebaixamento e pode fazer o Verdão deixar a liderança da competição nacional.
Tudo depende do jogo desta quinta-feira, entre Náutico e Goiás, no Recife. Se o time de Goiânia vencer, chegará aos 38 pontos e tomará a primeira posição do Palmeiras, que tem 37 e não vence há quatro rodadas. O time do Palestra Itália, aliás, viu o rival São Paulo ficar apenas um ponto atrás. A equipe do Morumbi bateu o Fluminense.
Para o Coritiba, o triunfo desta noite significa um alívio. Depois de bater o Fluminense no fim de semana, a equipe do técnico Ney Franco passa pelo líder da competição e deixa a zona do rebaixamento, saltando para a 14ª posição, com 22 pontos,
O Coritiba volta a campo pelo Campeonato Brasileiro no próximo sábado, às 18h30m, contra o Santo André, no ABC paulista. O Palmeiras, por sua vez, joga no mesmo dia e horário, diante do Internacional, no estádio Palestra Itália, na capital paulista.
Pouca emoção e duas expulsões
Por muito pouco, a partida desta noite não começou com golaço. No primeiro minuto, o Coritiba teve um escanteio pela direita. Marcelinho Paraíba bateu fechado e assustou o goleiro Bruno, que acompanhou a bola cair perto do travessão, em cima da rede. Em seguida, o Coxa partiu para pressão no Palmeiras, mas não criou boas chances.
A melhor posse de bola dos donos da casa durou até os 11 minutos, quando Cleiton Xavier bateu falta para área e Marcão desviou de cabeça para fora. Aos 15, mais uma vez o meia cruzou para a grande área. Só que dessa vez Obina cabeceou com perigo. A bola passou bem perto do travessão de Edson Bastos.
Embora o Coritiba chegasse com frequência ao ataque, as jogadas de perigo foram raras. O time paulista, então, aproveitou a falta de criatividade do adversário para se arriscar mais. Aos 20 minutos, por exemplo, Pierre deu bom passe para Cleiton Xavier na direita da área. O meia chutou cruzado e obrigou Edson Bastos a boa defesa.
A resposta do Coxa veio rapidamente. Dois minutos depois, Pedro Ken tocou para Bruno Batata, que ajeitou para Marcelinho Paraíba mandar por cima. Aos 30, o Palmeiras chegou de novo. Ortigoza entrou na área e chutou para fora. Aos 32, um problema para o Verdão: Pierre levou vermelho por entrada dura em Bruno Batata (veja no vídeo acima).
O jogo só não complicou mais para os paulistas porque Márcio Gabriel perdeu um gol incrível aos 35. Bruno Batata cruzou rasteiro, mas o lateral-direito, sem marcação, chutou para fora. Quatro minutos depois, o jogo voltou a ficar igual. Leandro Donizete fez falta em Jumar e foi expulso – ele já tinha cartão amarelo. O Coxa ainda teve chance aos 42, em cabeçada de Marcelinho Paraíba que Bruno defendeu.
Marcelinho Paraíba decide
As duas equipes voltaram para a segunda etapa com as mesmas formações que terminaram o primeiro tempo. Na volta para o gramado, o técnico do Palmeiras, Muricy Ramalho, lamentou o fato de ter tido Pierre expulso. Principalmente porque via o seu time em melhor momento do que o adversário na partida.
O primeiro lance de perigo surgiu apenas aos sete minutos. Márcio Gabriel avançou bem pela direita e bateu cruzado, da entrada da área. Logo depois, o lateral-direito foi substituído pelo atacante Marcos Aurélio. E o Verdão foi para cima. Aos 9, Cleiton Xavier apareceu bem no ataque e bateu colocado. Edson Bastos defendeu.
Aos 10 foi a vez de Marcos Aurélio arriscar para o Coritiba. Ele chutou de fora da área, e Marcão desviou com o braço. O árbitro nada marcou. O domínio da partida naquele momento, porém, era do Palmeiras. Com melhor toque de bola, a equipe paulista tentava envolver o adversário e chegar com perigo. Mas errou passes demais.
De tanto insistir, o Verdão conseguiu chegar com perigo aos 20 minutos. Cleiton Xavier recebeu na direita da grande área e chutou forte. Edson Bastos espalmou. O Coritiba, porém, também assustou. Mas sem querer. Aos 24, Marcelinho Paraíba cruzou, a bola pegou efeito e bateu no travessão, deixando o goleiro Bruno preocupado.
Aos poucos, as duas equipes, desesperadas atrás do gol, começaram a ir ao ataque da maneira que dava. O Coritiba tentava nos contra-ataques, e o Palmeiras nas bolas paradas. Como aos 34, quando Cleiton Xavier mandou à direita do gol. Só que a tática do Coxa deu mais certo. Aos 44, Thiago Gentil invadiu a área e se enroscou com Marcão. Os dois puxaram um ao outro pela camisa, mas o árbitro Péricles Bassols pênalti e expulsou o zagueiro palmeirense num lance no mínimo duvidoso.
Na cobrança, aos 45, Marcelinho Paraíba cobrou com força no canto esquerdo de Bruno e correu para comemorar a vitória da equipe paranaense.
Ficha técnica:
CORITIBA 1x0 PALMEIRAS
CORITIBA
Edson Bastos; Márcio Gabriel (Marcos Aurélio), Pereira, Jéci e Douglas Silva; Leandro Donizete, Jaílton, Pedro Ken e Carlinhos Paraíba; Marcelinho Paraíba e Bruno Batata (Thiago Gentil).
Técnico: Ney Franco.
PALMEIRAS
Bruno; Mauricio Ramos, Danilo e Marcão; Souza, Pierre, Cleiton Xavier e Armero; Daniel Lovinho (Jumar), Ortigoza e Obina (Robert).
Técnico: Muricy Ramalho.
Gol: Marcelinho Paraíba, aos 45 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Leandro Donizete, Marcelinho Paraíba, Bruno Batata, Pedro Ken, Marcos Aurélio (C); Mauricio Ramos, Cleiton Xavier, Armero, Marcão, Robert (P) . Cartões vermelho: Leandro Donizete e Pereira (C);Pierre e Marcão (P) .
Estádio: Couto Pereira, em Curitiba (PR). Data: 19/08/2009.
Árbitro: Pericles Bassols Pegado Cortez (RS).
Auxiliares: Altemir Hausmann (RS) e Jose Antonio Chaves Franco Filho (RS).