Em noite de Obina, Palmeiras goleia o Goiás e volta a liderar o Brasileiro

Depois de perder três partidas seguidas, sem marcar gols, o Palmeiras desencantou. E não sofreu gols, como nas exibições anteriores. E Muricy Ramalho, que segurou a onda do time no momento difícil, foi recompensado pelos seus comandados. Depois de seu segundo, Obina correu para os braços do comandante. E todos foram fazer um afago no técnico, que comentou na sexta-feira que o time precisava ser "abraçado".
Ao Goiás, restou ver a festa alviverde. Com o resultado, o time segue na oitava posição, com 47 pontos. E vê o sonho de voltar a disputar a Libertadores diminuir.
No próximo domingo, o Palmeiras cheio de moral e confiança, tem o clássico com o Corinthians, em Presidente Prudente. Já o Goiás recebe o Atlético-MG, no mesmo dia.
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Domínio palmeirense
Precisando vencer para voltar ao topo da tabela, o Palmeiras começou a partida acelerado. Mas, apesar de tentar investir contra os goianos em velocidade, quase sofreu um gol. Aos cinco minutos, Iarley recebeu na área e causou arrepios nos torcedores alviverdes, com uma linda bicicleta. Para azar do atacante esmeraldino, Marcos mostrou reflexo e salvou o time da casa.
A resposta veio aos 11 minutos, com Diego Souza. O camisa 7 recebeu pelo lado direito e partiu em diagonal. Se livrou de dois marcadores e chutou. A bola pegou na rede de Harlei, mas pelo lado de fora, iludindo alguns torcedores no Palestra Itália.
Até os 20 minutos, quando Iarley, sem marcação, chutou sobre a meta de Marcos, o jogo estava equilibrado. Porém, depois disso, o que se viu no estádio foi o domínio do time da casa que, mesmo de maneira estabanada, criava suas oportunidades. E as desperdiçava também. Foi assim com a cabeçada de Obina, defendida por Harlei aos 25 minutos. Foi assim na falta cobrada por Figueroa, dois minutos depois. Ao Goiás, restaram contragolpes esporádicos e sem sucesso, com Fernandão, Iarley e Júlio César.
Aos 32, Muricy precisou mexer no time. Edmílson, que não vinha bem na partida, sentiu dores na coxa direita e foi substituído por Sandro Silva. O Palmeiras encorpou um pouco mais com a mudança. Mas o gol teimava em não sair.
Aos 34 minutos, o Palestra Itália era todo expectativa, quando Diego Souza ajeitou a bola para bater uma falta. O camisa 7 acertou a trave e sacudiu a arquibancada. Um barulho que só não foi maior do que quando o gol saiu, mas em outro estádio. No primeiro tempo, os palmeirenses só vibraram mesmo com o pênalti cobrado por Fred, que fez 1 a 0 para o Fluminense sobre o Atlético-MG, concorrente dos paulistas na briga pelo título.
Obina brilha e garante a festa palmeirense
Não demorou para a agonia da torcida palmeirense no primeiro tempo se transformar em festa. Logo aos cinco minutos, o volante Souza ganhou duas vezes no pé de ferro dos adversários e passou para Obina. O camisa 28 aproveitou a primeira chance que teve na segunda etapa e venceu Harlei para fazer 1 a 0.
A resposta veio aos oito minutos, com Leo Lima, que aproveitou uma sobra na intermediária, mas viu a bola sair pela linha de fundo. Com o tempo, o Palmeiras passou a dominar novamente o jogo. Ortigoza desperdiçou boas chances, enquanto a zaga do Goiás apenas acompanhava as jogadas.
As tentativas do time de Hélio dos Anjos aconteciam somente com o trio Fernandão, Ramalho e Júlio César. Porém, eles esbarraram com frequência na zaga paulista, para decepção da pequena torcida esmeraldina presente no Palestra Itália.
Mas o Palmeiras tinha Obina. Após voltar a marcar depois de sete jogos em branco, ele não desperdiçou o pênalti cometido por Rafael Tolói em Ortigoza, aos 30 minutos, e ampliou a conta para 2 a 0. E correu para o banco, para fazer o time abraçar Muricy.
Depois, aos 38 minutos, o camisa 28 deu um sensacional passe de calcanhar para Deyvid Sacconi - que entrou no lugar do paraguaio - fazer 3 a 0. E quando a festa parecia estar completa no Palestra Itália, Obina quis mais. Quis mostrar que artilheiro pode passar por jejuns, mas não perde o faro de gol. E mostrou isso aos 42 minutos, encerrando a festa com um toque rasteiro na saída de Harlei, que ainda beliscou a trave antes de balançar a rede.
Ficha técnica:
PALMEIRAS 4 X 0 GOIÁS
PALMEIRAS
Marcos; Marcão, Danilo e Maurício; Figueroa, Souza, Edmílson (Sandro Silva), Diego Souza e Armero, Ortigoza (Deyvid Sacconi) e Obina (Robert).
Técnico: Muricy Ramalho.
GOIÁS
Harlei; Valmir Lucas, Ernando, Rafael Toloy e Júlio César; Amaral (Ramalho), Fernando, Leo lima e Romerito (Douglas Costa); Iarley e Fernandão.
Técnico: Hélio dos Anjos.
Gols: Obina, aos 5 minutos, aos 30, e aos 42, e Deyvid Sacconi, aos minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Fernando, Amaral, Valmir Lucas e Rafael Toloy (G). Sandro Silva (P).
Cartão vermelho: Rafael Toloy (G).
Estádio: Palestra Itália. Data: 29/10/2009.
Público: 18.070. Renda: R$722.461,24.
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique.
Auxiliares: Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ) e Marco Aurelio dos Santos Pessanha (RJ).
FLUMINENSE 2X1 ATLÉTICO - MG
Fluminense vence no Maracanã, respira e frustra os planos do Atlético-MG
Euforia e decepção. Na disputa entre a equipe que luta pelo título do Brasileirão e a que sonha escapar do rebaixamento, melhor para o Fluminense. Diante de 12.037 fiéis torcedores que enfrentaram chuva e pagaram ingresso, o Tricolor fez 2 a 1 no Atlético-MG, nesta quinta-feira, no Maracanã, pela 32ª rodada, e manteve viva a esperança de seguir na elite do futebol brasileiro em 2010.
Por outro lado, o Galo não apenas perdeu como viu o Palmeiras vencer o Goiás e abrir quatro pontos de vantagem no topo da tabela. Com 53 pontos, o time mineiro caiu para a terceira colocação e volta a jogar fora de casa na próxima rodada: contra o Esmeraldino, domingo, às 16h, no Serra Dourada, em Goiânia.
Na parte de baixo da tabela, a distância do Flu para o Botafogo, primeira equipe fora do Z-4, segue a mesma, de cinco pontos. Entretanto, a vitória serve como uma injeção de ânimo para os tricolores, que chegam a seis partidas sem derrotas e aos 30 pontos na competição, apesar de ainda se manterem na lanterna. Com a mesma pontuação, o Sport leva vantagem no número de vitórias: 7 a 6. Na próxima rodada, o compromisso tricolor é contra o Cruzeiro, também domingo, às 16h, no Mineirão.

Mais bem disposto, Flu abre o placar com Fred
O Fluminense começou o jogo partindo para cima do Atlético-MG e deixou o adversário acuado. Marcando forte, o Tricolor se mantinha no campo de ataque, mas criava pouco. Maicon, em velocidade pela direita, era o jogador mais efetivo. No entanto, nada que assustasse a zaga mineira.
A inoperância dos donos da casa fez com que o Atlético-MG passasse a se arriscar mais na frente. Aos nove, Thiago Feltri apareceu bem pela esquerda e cruzou para Diego Tardelli, que tentou escorar para o gol e foi travado por Gum. No minuto seguinte, Jorge Luiz deu o primeiro sinal de que sua noite não seria das melhores. Ao tentar recuar para Carini, o zagueiro desviou do goleiro uruguaio, mas conseguiu se recuperar a tempo de evitar um gol contra.
Aos 13 minutos, Tardelli teve mais uma oportunidade e, apesar de Cuca dizer que não faria marcação individual, percebeu que Gum não sairia da sua cola. O atacante recebeu de Carlos Alberto e emendou de primeira. A bola parou no zagueiro novamente.
Apesar de mais organizado, o Atlético-MG sofria com a falta de ritmo de Ricardinho, muito mal em campo. Foi quando o Flu voltou a impor seu ritmo veloz e tomou conta da partida. Aos 21, Diguinho arriscou de longe, e Carini só olhou, torcendo para que a bola saísse à esquerda de seu gol. Em seguida, quem tentou de fora da área foi Maicon, também levando perigo.
Esperança tricolor, Fred apareceu bem pela primeira vez aos 30. Ele recebeu de costas para o gol, girou rápido, mas errou o alvo. Três minutos depois, não teve perdão. Maicon trocou de lado, fez boa jogada pela esquerda e tentou o cruzamento. Jorge Luiz esticou o braço e cometeu pênalti. Na cobrança, Fred fez a paradinha e deslocou Carini: 1 a 0 e corações “jogados” para a torcida na comemoração.
O Fluminense seguiu no ataque. Aos 36, Mariano descolou bom cruzamento, e Gum apareceu como uma flecha para testar rente ao travessão. Apático, o Galo ressurgiu aos 45 com um chute de Éder Luís, que não chegou a levar perigo à meta de Rafael. O arqueiro deixou o campo no intervalo exaltando a atuação tricolor.
- Está lindo ver o time jogar.
Gol-relâmpago garante vitória tricolor
Na volta para o segundo tempo, o Flu mal deixou o Galo respirar. Logo aos 50 segundos, a dupla de argentinos funcionou. Equi Gonzalez encontrou Conca livre na grande área. O meia dominou, levantou a cabeça e deslocou Carini para ampliar.
A vantagem, no entanto, fez o Tricolor recuar e chamar o Galo para o ataque. Aos cinco minutos, Ricardinho cobrou falta com perigo, e Rafael fez boa defesa. Dois minutos depois, após cobrança de escanteio, o goleiro tricolor falhou e deixou a bola livre para Diego Tardelli cabecear e marcar o seu 17º gol no Brasileirão - ele agora é o artilheiro isolado da competição, à frente de Adriano. Pouco depois, Márcio Araújo chutou de muito longe e assustou.
Com o jogo novamente equilibrado, o Fluminense se arrumou defensivamente e passou a apostar nos contra-ataques. Aos 15, Fred fez o papel de pivô e rolou para Mariano soltar uma bomba e tirar tinta da trave. Na sequência, quem concluiu com perigo foi Maicon, em jogada individual pela direita.
Com a partida novamente controlada, o Tricolor quase entregou aos 22. Dieguinho se enrolou todo ao tentar fazer o corte de cabeça e presenteou Éder Luis. O atacante atleticano invadiu a área, mas tocou fraco nas mãos de Rafael. Em um contragolpe, o time carioca por muito pouco não fez o terceiro aos 28. Mariano cruzou na medida, e Fred cabeceou com firmeza. Carini fez milagre.
O goleiro uruguaio voltou a aparecer com destaque aos 33 após bomba de Fred dentro da área. No desespero, Tardelli passou a tentar resolver a partida sozinho e, aos 35, chutou forte de longe para a defesa de Rafael. Aos 43, Éder Luis, sozinho na grande área, pegou mal na bola e isolou, após bobeada da zaga tricolor. Foi o suspiro final do Galo, que perdeu Jorge Luiz expulso e viu o sonho de assumir a liderança ir por água abaixo em meio ao temporal no Maracanã.
Ficha técnica:
FLUMINENSE 2 x 1 ATLÉTICO - MG
FLUMINENSE
Rafael, Mariano, Gum, Dalton e Dieguinho; Diogo, Diguinho, Equi Gonzalez (Tartá) e Conca; Fred (Urrutia) e Maicon (Roni).
Técnico: Cuca.
ATLÉTICO - MG
Carini, Carlos Alberto, Werley, Jorge Luiz e Thiago Feltri; Jonilson, Correa, Marcio Araújo (Marques) e Ricardinho (Evandro); Eder Luís e Diego Tardelli (Benítez).
Técnico: Celso Roth.
Gols: Fred, aos 33 minutos do primeiro tempo. Conca, aos 50 segundos, Diego Tardelli, aos sete minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Dieguinho, Dalton e Rafael(Fluminense); Jonilson, Diego Tardelli, Carlos Alberto, Jorge Luiz, Correa e Werley (Atlético-MG).
Cartão vermelho: Jorge Luiz (Atlético-MG).
Estádio: Maracanã. Data: 29/10/2009.
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro.
Auxiliares: Altemir Hausmann (RS) e Roberto Braatz (RJ).
SPORT 1X1 CORITIBA
Sport pressiona todo o jogo, mas só empata com o Coritiba e se complica
Sport e Coritiba entraram em campo nesta quinta-feira, na Ilha do Retiro, com propostas de jogo bem definidas. Enquanto o Leão tentava sufocar o adversário, principalmente com bolas aéreas, o Coxa se propôs a ficar na defesa e sair nos contra-ataques. O empate por 1 a 1 pode ser considerado uma vitória para o time paranaense que, embora continue na 15ª posição, agora com 38 pontos, abriu seis de distância para a zona de rebaixamento. A equipe rubro-negra segue na penúltima colocação, com 30 pontos.
Os dois times voltam a campo no próximo domingo. Às 16h, o time paranaense recebe o Vitória no Couto Pereira. Um pouco mais tarde, às 18h30m, o Leão faz o clássico pernambucano contra o Náutico, no Estádio dos Aflitos.
Apagão não esfria início de jogo
O cronômetro não tinha nem chegado aos dois minutos, quando dois refletores da Ilha do Retiro apagaram e o jogo teve que ser paralisado. Após 22 minutos de espera, a luz do estádio voltou e o duelo pôde ser reiniciado. Contudo, enquanto aguardava o retorno da partida, o técnico do Leão, Péricles Chamusca, lamentava a situação que, segundo ele, ajudava a diminuir a pressão da torcida sobre o adversário. Apesar disso, o treinador rubro-negro se mostrava confiante.
- Quando o refletor acender, a gente vai acender junto – prometeu.
Acender, o Sport até acendeu. Mas demorou um pouco. Enquanto isso, o Coritiba criou duas chances de gol. Aos 26, dois minutos após o jogo ter reiniciado, Carlinhos Paraíba cruzou na área e Pereira quase conseguiu chegar para abrir o placar. Três minutos depois, Jaílton aproveitou um clarão que se abriu na frente dele para chutar de longe. Magrão defendeu.
Após os sustos, o time da casa acordou. E em grande estilo. Aos 32, Durval fez um belo lançamento para Arce, que dominou a bola e fez boa jogada até sofrer falta de Pereira perto da área. Na cobrança, a zaga cortou o lance. O Sport apostava muito nas bolas aéreas. E, em sua sétima tentativa, aos 39, saiu o gol. Durval cobrou cruzamento da esquerda para Fabiano subir mais que a zaga do Coxa e abrir o placar.
Ney Franco reagiu de imediato. Tirou Pereira e colocou Renatinho, para dar mais opções de ataque. E a mudança surtiu efeito. Aos 47, após rápido contra-ataque, Ariel recebeu na área, girou e bateu sem chances para o goleiro Magrão. O Coxa mal tinha comemorado, quando aos 50, em mais uma jogada pelo alto, Wilson foi derrubado na área. Contudo, o juiz ignorou a falta e deixou de dar o pênalti, revoltando os jogadores do Sport. O Leão ainda tentou chegar ao gol na primeira etapa, mas esbarrou na boa marcação do time paranaense.
Sport volta mais ofensivo
Na volta do intervalo, para sorte do Sport, não teve apagão dos refletores. Mas teve apagão de um jogador. Dirceu entrou no lugar de Ângelo e, em suas duas primeiras jogadas, deu chances ao time da casa. Aos 2, o lateral derrubou Fininho na entrada da área. Dutra cobrou para a área e, após bate rebate, quase que Durval chega para marcar. Um minuto depois, o jogador mandou para escanteio uma bola fácil para cortar. Na cobrança, a zaga cortou.
O Leão percebeu que pelo seu lado esquerdo podiam sair as melhores jogadas. Com isso, Dutra passou a avançar muito. Aos 8, o lateral cruzou para Luciano Henrique na área. O meia rolou para Wilson na cara do gol, mas o atacante pegou mal na bola e ficou fácil para Edson Bastos defender. O Coxa se defendia e tentava explorar os contra-ataques. Em um desses lances, aos 14, Renatinho chutou de longe, a bola desviou na zaga e quase enganou Magrão.
O jogo continuou em alta velocidade, com o Sport partindo todo para cima. Aos 15, Wilson puxou rápido ataque pela esquerda, driblou o adversário e bateu cruzado. A bola foi para fora. Pelo mesmo setor, aos 18, Luciano Henrique fez boa jogada e cruzou com força. Mas ninguém chegou para empurrar para a rede.
O time rubro-negro atacava tanto que até o zagueiro Durval resolveu fazer uma jogada ofensiva, aos 25. E o fez bem. O jogador driblou dois adversários, ficou na cara do gol, mas tentou tocar e a zaga do Coxa chegou para cortar. Aos 33, mais uma jogada pela esquerda. Dutra cruzou na área e Fabiano mandou uma bomba de cabeça para o gol. Edson Bastos fez linda defesa.
O gol não saía e a torcida se impacientava nas arquibancadas. A cada jogada perdida pelo time, os torcedores se desesperavam. Aos 39, Ciro recebeu fora da área e chutou rasteiro para o gol. Edson Bastos defendeu em dois tempos. O atacante teve a melhor oportunidade da partida aos 45, quando ficou na cara do gol, mas parou para olhar para o bandeirinha para ver se estava impedido e errou o chute que poderia ter dado a vitória ao seu time.
Ficha técnica:
SPORT 1 x 1 CORITIBA
SPORT
Magrão, Moacir, César, Durval e Dutra; Hamilton, Fininho, Luciano Henrique (Vandinho) e Fabiano; Wilson e Arce (Ciro).
Técnico: Péricles Chamusca.
CORITIBA
Edson Bastos, Ângelo (Dirceu), Jéci, Pereira (Renatinho) e Luciano Amaral; Jaíton, Makelele, Pedro Ken e Carlinhos Paraíba(Márcio Gabriel); Thiago Gentil e Ariel.
Técnico: Ney Franco.
Gols: Fabiano (Sport), aos 38 e Ariel (Coritiba), aos 47 do primeiro tempo.
Cartões amarelos: César, Hamilton, Fininho (Sport), Pereira, Thiago Gentil e Jaílton (Coritiba).
Estádio: Ilha do Retiro. Data: 29/10/2009.
Árbitro: Wallace Nascimento Valente.
Auxiliares: Antônio Carlos de Oliveira e Marcos Antônio Collodetti.