domingo, 1 de novembro de 2009

33 Rodada:Série A

GOIÁS 2X3 ATLÉTICO - GO
Atlético-MG vence o Goiás fora de casa e se mantém firme na luta pelo título



Precisando vencer para apagar a má impressão deixada na derrota para o Fluminense, o Atlético-MG foi até Goiânia neste domingo e venceu o Goiás por 3 a 2, se mantendo firme na luta pelo título do Brasileirão. A partida foi cheia de alternâncias: o Galo abriu 2 a 0 e viu os donos da casa empatarem. No segundo tempo, Diego Tardelli cobrou pênalti, garantiu a vitória e a artilharia do campeonato.

Com a vitória, o Atlético subiu para 56 pontos, mantendo a terceira colocação que tinha antes da rodada começar, mas agora a dois do líder Palmeiras. Já o Esmeraldino se manteve em oitavo, com 47.

O Galo tem mais um confronto direto na próxima rodada. Vai receber o Flamengo, no Mineirão, no próximo domingo. O Goiás enfrentará o Atlético-PR no mesmo dia, em Curitiba.

O jogo

Embora a primeira chance tenha sido do Goiás, em bola cruzada por Vítor e que Romerito chutou para defesa com o pé esquerdo de Carini, aos três minutos, foi o Atlético quem começou com mais volume de jogo. Aos cinco, o time mineiro chegou pela primeira vez. Ricardinho deu passe para Diego Tardelli na entrada da área, e o atacante chutou rasteiro, passando muito perto da trave direita de Harlei.

Oito minutos depois veio o gol que abriu o placar. Tardelli foi lançado na esquerda, deu um drible de corpo em Valmir Lucas, chegou à linha de fundo e cruzou rasteiro. A bola passou por Éder Luís, passou por baixo de Harlei, mas não por Ricardinho, que completou para o gol vazio.

O Atlético ainda perdeu um gol incrível para ampliar aos 16. Éder Luís lançou Diego Tardelli em condição legal. A zaga esmeraldina parou, o atacante avançou livre, mas adiantou demais a bola. Harlei voou nos pés do atleticano e evitou o gol.

Entretanto, com 20 minutos o goleiro nada pôde fazer. Ricardinho recebeu na meia direita e cruzou na segunda trave. O zagueiro Benítez escorou de cabeça, e Éder Luís, no poste oposto, fez o segundo.



As vaias passaram a tomar conta do Serra Dourada assim que os jogadores do Goiás tocavam na bola. O nervosismo do time era demonstrado nas duras faltas cometidas. Os três zagueiros do time receberam cartão amarelo na etapa inicial.

O Galo tentou aproveitar a instabilidade do adversário, mas pecou em dois contra-ataques. Aos 27, Thiago Feltri preferiu arriscar de longe, e Harlei defendeu. Com 35, Éder Luís chutou, o goleiro alviverde espalmou, e Tardelli cabeceou para fora no rebote.

Acuado e pressionando pela torcida, o Goiás deu uma demonstração de força antes do intervalo. Começou a reagir com um chute de Vítor de longe, aos 39, e que obrigou Carini e fazer defesa em dois tempos. E arrancou o empate em outros dois chutes de fora da área. Aos 41, com Júlio César acertando o ângulo direito, e aos 45, em arremate rasteiro de Leandro Euzébio.

Os dois, por sinal, extravasaram na comemoração. O lateral virou-se aparentemente para a torcida e fez gestos como se estivesse pedindo mais vaias. O zagueiro deu um bico em uma placa de publicidade e a rasgou.

Pênalti decide o jogo

Na volta para o segundo tempo, preocupações na zaga do Goiás. Logo aos 15 segundos, Leandro Euzébio chocou-se com o companheiro Valmir Lucas no alto e ficou caído, sangrando, por conta de um corte na testa. Ele conseguiu voltar. Com sete minutos, Ernando cometeu falta em Alessandro, recebeu o segundo amarelo e foi expulso.

O cartão vermelho só serviu para deixar o jogo ainda mais eletrizante. Com um a menos, o Goiás recuou e passou a ser pressionando. Mas tinha nos contra-ataques uma arma perigosíssima. Como aos dez minutos, quando Felipe passou duas vezes por Benítez, cortou para o meio e chutou à direita. Quatro minutos depois, Romerito recebeu na meia-lua, Carlos Alberto tentou cortar, chutou em cima do meia alviverde, a bola encobriu Carini e novamente saiu à direita.

Goiás novamente no ataque. Aos 18, Felipe soltou a bomba de fora da área, mas jogou na rede pelo lado de fora. E aos 21, o mesmo Felipe, desta vez dentro da área, chutou forte de novo. O goleiro atleticano espalmou para frente.



Se os donos da casa não aproveitaram as chances que tiveram, os visitantes mostraram eficiência. Diego Tardelli, com 23 minutos, cobrou pênalti com paradinha e desempatou. A falta na área foi de Leandro Euzébio em Thiago Feltri. Dois minutos antes, o Galo já havia reclamado de pênalti não marcado de Amaral no lateral.

O Goiás tentou reagir no fim, mas não teve sucesso. Aos 35, Iarley aproveitou cruzamento, dominou bola no peito e, na pequena área, mandou por cima. Com 41, Amaral deu chute despretensioso de fora da área e por muito pouco não acertou o ângulo esquerdo, com Carini parado no gol.

O Galo também desperdiçou chances de ampliar. Evandro, em dois lances seguidos, aos 43 e 44, parou em duas defesas de Harlei.



Ficha técnica:
GOIÁS 2 x 3 ATLÉTICO - MG
GOIÁS
Harlei, Valmir Lucas, Leandro Euzébio e Ernando; Vitor (Douglas), Amaral, Ramalho (Éverton), Romerito e Júlio César, Iarley e Felipe (Jhonathan).
Técnico: Hélio dos Anjos.
ATLÉTICO - MG
Carini, Carlos Alberto, Pedro Benítez, Werley e Thiago Feltri (Wellington Saci); Renan, Correa, Serginho (Evandro) e Ricardinho; Éder Luís (Alessandro) e Diego Tardelli.
Técnico: Celso Roth.
Gols: Ricardinho, aos 13 minutos, Éder Luís, aos 20, Júlio César, aos 41 minutos, Leandro Euzébio, aos 45 do primeiro tempo; Diego Tardelli, aos 23 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Ernando, Valmir Lucas, Leandro Euzébio e Vítor (Goiás); Werley e Alessandro (Atlético-MG).
Cartão vermelho: Ernando (Goiás).
Estádio: Serra Dourada. Data: 01/11/2009.
Árbitro: Rodrigo Nunes de Sá (RJ).
Auxiliares: Dibert Pedrosa Moises (RJ) e Hilton Moutinho Rodrigues (RJ).


CORITIBA 1X0 VITÓRIA
Coritiba supera o Vitória e mantém distância da zona de rebaixamento



O Coritiba manteve a indesejável linha da zona de rebaixamento distante de si. Neste domingo, a equipe derrotou o Vitória por 1 a 0, no Couto Pereira, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Com o resultado, o time alviverde chega aos 41 pontos, ultrapassa o rival Atlético-PR na tabela e pula para a 14ª posição, duas acima da área de risco. Dependendo dos duelos que fecham a rodada pode ficar até oito pontos acima do primeiro integrante do Z-4.

Para vencer, o time teve de superar a atuação inspirada do goleiro Viáfara. O colombiano só não conseguiu deter a finalização do companheiro Leandro. O árbitro, porém, assinalou o gol para o zagueiro Pereira, do Coxa.

Estacionado na parte intermediária da tabela, o Vitória mantém-se com 44 pontos e está na 11ª posição. Na próxima rodada, o time paranaense visita o Botafogo, domingo, no Rio de Janeiro. Um dia antes, o Rubro-Negro de Salvador recebe o Avaí, no Barradão.

Viáfara só não impede fogo-amigo

Na luta para se afastar do rebaixamento, o Coritiba iniciou a partida forçando as jogadas aéreas. Foram dez em 20 minutos. A 11ª, porém, surtiu efeito com colaboração de um jogador do Vitória. Marcelinho Paraíba cobrou escanteio na primeira trave, Pereira tentou cabecear, mas a bola bateu em Leandro e entrou, aos 22. O árbitro Paulo Henrique Bezerra deu gol ao zagueiro alviverde.

O calor de Curitiba tornou a visita ao banco de reserva em busca de água cena comum no primeiro tempo. Os mandantes continuaram melhores, mesmo com a vantagem. Aos 25, Marcelinho Paraíba entrou na área e chutou forte. Viáfara conseguiu defender.

O Vitória ameaçou aos 34. Willian entrou livre, bateu rasteiro e Vanderlei salvou com o pé. O mesmo jogador rubro-negro tentou de novo e a bola entraria. Porém, Jaílton apareceu dentro da pequena área e afastou o perigo.

A trave e Viáfara salvaram o Vitória aos 39. Ariel driblou dois defensores e chutou no poste esquerdo. No rebote, Marcelinho Paraíba chutou e o goleiro espalmou. Novamente o colombiano evitou o segundo gol dos donos da casa, aos 42. Após passe rasteiro, Ariel dominou na área, bateu no contrapé e Viáfara pulou para salvar.

Antes do intervalo, Apodi foi à linha de fundo e por pouco não enganou Vanderlei. A bola passou por toda a extensão da grande área e saiu na linha lateral.

Ritmo diminui na etapa final

O Vitória começou melhor o segundo tempo. Mas a primeira chance clara foi do Coritiba. Após cruzamento da esquerda, Ariel subiu livre na entrada da pequena área, mas cabeceou por cima do gol.

Distante da luta por vaga na Libertadores e mais ainda do Z-4, o time baiano se acomodou. Aos 25, Pereira subiu sozinho e cabeceou por cima. As chances para ampliar se repetiram. Aos 35, Marcos Aurélio entrou livre na área, mas bateu para fora. O mesmo Marcos Aurélio concluiu forte da entrada da área e Viáfara defendeu. O colombiano salvou outra tentativa aos 40, desta vez de Renatinho.


Ficha técnica:
CORITIBA 1 x 0 VITÓRIA
CORITIBA
Vanderlei; Ângelo, Jéci, Pereira e Luciano Amaral; Jaílton, Leandro Donizete, Pedro Ken (Marcos Aurélio) e Carlinhos Paraíba (Renatinho); Marcelinho Paraíba e Ariel (Thiago Gentil).
Técnico: Ney Franco.
VITÓRIA
Viáfara, Apodi (Robert), Wallace (Reniê), Anderson Martins e Leandro; Vanderson, Magal, Ramon; Willian (Leandro Domingues); Glaucio e Leandrão.
Técnico: Vagner Mancini.
Gols: Pereira, aos 22 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Carlinhos Paraíba (Coritiba); Leandro Domingues, Ramon (Vitória).
Estádio: Couto Pereira. Data: 1º/11/2009.
Árbitro: Paulo Henrique G. Bezerra.
Auxiliares: Claudemir Maffessoni (SC) e Kleber Lúcio Gil (SC).


INTERNACIONAL 0X1 BOTAFOGO
Com vitória heroica no Beira-Rio, Botafogo respira, e Inter deixa o G-4



No papel e na classificação, estava claro que o favoritismo era do Internacional. Mas o Botafogo precisou de apenas dois minutos para garantir a vantagem e outros 88 para se fechar e carimbar a vitória por 1 a 0, neste domingo, no Beira-Rio com gol marcado por Juninho. O resultado tirou o Colorado do G-4 e fez o Alvinegro, que teve um jogador a menos desde o início do segundo tempo, respirar aliviado por pelo menos uma semana na luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

Apesar da vitória, o Botafogo se mantém na 16ª posição, com 38 pontos, a três do Santo André, primeiro da zona de rebaixamento. Já o Internacional caiu para o quinto lugar, com 52 pontos, e fica a dois do Flamengo, que ocupa a quarta colocação na tabela. No próximo domingo, o Alvinegro recebe o Coritiba no Engenhão, depois de enfrentar o Cerro Porteño, quarta-feira, pela Copa Sul-Americana. O Colorado vai a São Paulo jogar contra o Barueri.

A torcida do Internacional chegou ao Beira-Rio confiante, pela grande distância entre as duas equipes na tabela. Mas todas as previsões foram quebradas logo no início da partida. Após falta sofrida por André Lima, que entrou em campo mesmo com dores nas costas, Juninho cobrou misturando força e jeito. A bola foi no canto direito de Lauro, que não conseguiu chegar a tempo, e o Alvinegro abriu o placar aos dois minutos.

A desvantagem logo de cara obrigou o Internacional a adotar uma postura ainda mais ofensiva do que a inicialmente prevista. Com D’Alessandro, Alecsandro, Alan Kardec e o ala Daniel, o Colorado chegava com força à frente, mas muitas vezes de forma precipitada. Quase que de forma imediata ao gol marcado, o Botafogo recuou, passando a jogar quase que exclusivamente em seu campo defensivo. O Alvinegro muitas vezes apelava para os chutões e faltas duras.

Principal articulador das jogadas do Internacional, D’Alessandro vivia tarde pouco inspirada, o que prejudicava a ofensividade da equipe. O meia chegou a reclamar de uma falta sofrida por Fahel dentro da área, mas o árbitro não assinalou o pênalti e ainda aplicou cartão amarelo ao argentino por reclamação.

A tática do Botafogo se resumia às bolas paradas e contra-ataques. Mas na frente era a clara a falta de mobilidade de André Lima, por causa da lesão muscular, e Jobson não conseguia dar continuidade às jogadas, muitas vezes por tropeçar na bola. Assim, o Internacional partiu para cima, e foi então que o goleiro Jefferson mais uma vez se destacou com defesas importantes.

Aos 20 minutos, o goleiro defendeu com habilidade uma cabeçada de Alan Kardec, após cobrança de escanteio. Em seguida, espalmou para o lado um chute forte de Sandro, mas aos 48 teve a melhor intervenção num toque à queima-roupa de Alan Kardec, se esticando no pé da trave para tocar para fora.

Com André Lima expulso, Botafogo se fecha e segura pressão do Inter



Já desgastados pelo forte calor de Porto Alegre, os dois times começaram o segundo tempo em ritmo mais lento. O Internacional voltou do intervalo com Bolaños e Andrezinho em campo, buscando melhorar a articulação das jogadas e investir ainda mais na velocidade. O Botafogo até que conseguia segurar o ímpeto do adversário, mas aos sete minutos sofreu o baque da expulsão de André Lima, que levou segundo cartão amarelo após puxar a camisa do zagueiro Índio.

De imediato, Mário Sérgio reagiu substituindo Índio pelo veloz Taison, buscando sufocar o Botafogo. Mas o Internacional partiu para cima de forma desordenada e deixou muitos espaços para o adversário atacar. No entanto, o Alvinegro se mantinha recuado, com Victor Simões – que substituiu Jobson – isolado na frente, sem ter com quem combinar jogadas.

Até o fim, a partida foi de ataque contra a defesa. O Internacional se mandava para a frente de qualquer maneira, e a defesa do Botafogo se livrava como podia, na base das faltas e chutões. Quando a bola chegava, lá estava Jefferson para garantir a vitória do Alvinegro.


Ficha técnica:
INTERNACIONAL 0 x 1 BOTAFOGO
INTERNACIONAL
Lauro, Bolívar, Índio (Taison) e Fabiano Eller; Daniel (Bolaños), Sandro, Guiñazu, D'Alessandro (Andrezinho) e Kleber; Alecsandro e Alan Kardec.
Técnico: Mário Sérgio.
BOTAFOGO
Jefferson, Thiaguinho, Juninho, Wellington e Diego; Leandro Guerreiro (Emerson), Fahel, Léo Silva e Lucio Flavio (Rodrigo Dantas); Jobson (Victor Simões) e André Lima.Técnico: Estevam Soares.
Gol: Juninho, aos 2 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: D'Alessandro, Alecsandro (Internacional); Wellington, André Lima, Fahel, Thiaguinho, Léo Silva (Botafogo).
Cartão vermelho: André Lima.
Público: 16.932 pagantes. Renda: R$ 354.725,00.
Estádio: Beira-Rio, em Porto Alegre (RS). Data: 01/11/2009.
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO).
Auxiliares: Cristhian Passos Sorence (GO) e João Patrício de Araújo (GO).


PALMEIRAS 2X2 CORINTHIANS
Zagueiros brilham no ataque e garantem o Verdão na ponta: 2 a 2 com o Timão



O Palmeiras precisava vencer ou pelo menos empatar para retomar a liderança do Brasileiro , perdida no sábado, após o triunfo do São Paulo sobre o Barueri por 1 a 0. E, em partida sofrida, conseguiu um empate por 2 a 2, na tarde deste domingo, em Presidente Prudente, aos 38 minutos do segundo tempo. Ronaldo marcou os dois gols do Timão, mas os zagueiros palmeirenses fizeram a diferença como atacantes e impediram que o time perdesse a liderança. O Verdão ainda manteve uma escrita de três anos sem perder para o rival. São sete jogos, com cinco vitórias e dois empates.

O resultado deixou o Palmeiras com 58 pontos, assim como o São Paulo, mas o Alviverde ficou com a liderança por conta do saldo de gols melhor. O Timão tem agora 46 pontos e está na décima posição. Na próxima rodada, o Palmeiras vai ao Rio encarar o Fluminense , no domingo, e o Corinthians recebe o Santo André no mesmo dia.

Marcos é expulso, e Ronaldo coloca Timão na frente

O forte calor que fazia em Presidente Prudente, em torno de 35 ºC, tornou o ritmo lento na primeira metade da partida. O Palmeiras criava mais oportunidades, mas não concluía com eficiência. O Corinthians aparecia em lances esporádicos. Até que o jogo pegou fogo aos 35 minutos. Marcos cometeu pênalti em Jorge Henrique, e o árbitro apontou. O goleiro foi expulso, e Muricy Ramalho precisou mexer na equipe. Obina foi o escolhido e saiu para a entrada de Bruno.

O camisa 1 não teve chances na cobrança de Ronaldo, que chutou com força: 1 a 0 para o Timão. O Fenômeno novamente deixava sua marca em um clássico disputado no Prudentão, estádio onde já havia derrubado um alambrado ao comemorar gol (em jogo pelo Paulistão) e sofrido uma fratura na mão (em julho, pelo Brasileirão).

Pouco depois, uma falta dura de Danilo em Jorge Henrique foi punida com amarelo. Os corintianos pediram o vermelho. O técnico Mano Menezes reclamava muito à beira do campo. Sem outros grandes momentos, o primeiro tempo terminou com o Palmeiras fora do topo do Brasileiro.

Maurício salva Verdão da derrota

Na segunda etapa, Muricy mudou a forma de o Verdão jogar, colocando Marquinhos no lugar de Marcão. O objetivo era aproveitar mais Diego Souza e Vagner Love e tentar o empate. Mas esse veio da cabeça de um defensor. Aos seis minutos, Figueroa cobrou uma falta pela esquerda e achou Danilo que, de cabeça, colocou para a rede de Felipe: 1 a 1.

A torcida do Palmeiras explodiu no estádio e passou a apoiar a equipe. Aos 14, Balbuena tentou um forte chute de longe, que acertou o travessão. Aos 20, Ronaldo entrou em ação novamente e calou os palmeirenses. Ele recebeu um belo passe de Defederico pela esquerda e chutou cruzado, acertando o gol de Bruno: 2 a 1. Era a vez de os corintianos pularem na arquibancada.

Muricy arriscou com mais um atacante em campo, colocando Ortigoza na vaga de Souza. Mano colocou Edno na vaga de Defederico. Apesar de ter apostado em mais um atacante, o treinador palmeirense viu outro zagueiro decidir a partida e salvar o Verdão de perder a liderança. Aos 38, Figueroa cobrou falta na área para Maurício fazer de cabeça: 2 a 2. O segundo gol alviverde saiu novamente em um erro da defesa corintiana.

Os minutos finais ganharam ainda mais emoção. Dentinho tirou tinta do travessão aos 43 minutos. O Palmeiras, empurrado por sua torcida, que voltou a cantar no Prudentão, se segurava como podia. Aos 46, Ronaldo, da entrada da área, limpou a jogada e bateu forte para o gol, mas conseguiu um escanteio. Na cobrança, Diego Souza deu uma de zagueiro e afastou a bola. Na segunda tentativa, Ortigoza tirou. O esforço coletivo deu resultado: o Palmeiras saiu de campo com o empate com sabor de vitória. Os jogadores agradeceram aos torcedores e comemoraram muito em campo.


Ficha técnica:
PALMEIRAS 2 x 2 CORINTHIANS
PALMEIRAS
Marcos; Danilo, Maurício e Marcão (Marquinhos); Figueroa, Jumar, Souza (Ortigoza), Diego Souza e Armero; Obina (Bruno) e Vagner Love.
Técnico: Muricy Ramalho.
CORINTHIANS
Felipe; Jucilei, Chicão, William e Balbuena (Dentinho); Boquita, Elias e Edu; Jorge Henrique (Souza), Ronaldo e Defederico (Edno).
Técnico: Mano Menezes.
Gols: Ronaldo, de pênalti, aos 39 minutos do primeiro tempo;Danilo, aos 6 minutos, Ronaldo, aos 19 minutos, e Maurício, aos 38 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Diego Souza, Jumar, Danilo, Vagner Love, Ortigoza (Palmeiras); Chicão, Elias, Edno (Corinthians).
Cartão vermelho: Marcos, aos 35 minutos do primeiro tempo.
Estádio: Eduardo José Farah, em Presidente Prudente (SP). Data: 01/11/2009.
Árbitro: Heber Roberto Lopes .
Auxiliares: Vicente Romano Neto e Emerson Augusto de Carvalho.
Renda e público: R$ 740.200,00/18.752 pagantes.


SANTO ANDRÉ 2X0 GRÊMIO
Santo André vence o Grêmio, mantém seu sonho e atrapalha o dos gaúchos



Um time manteve seu objetivo vivo na noite deste domingo no Bruno José Daniel. O outro, nem tanto. Com uma vitória por 2 a 0 contra o Grêmio diante de sua torcida, o Santo André segue firme na luta contra o rebaixamento. O Tricolor, por outro lado, está mais longe do G-4. O resultado aconteceu graças a Nunes, mais uma vez, e Rafael Marques, contra.

Com o placar, o time paulista não deixou o Botafogo, primeiro fora da zona de rebaixamento, se distanciar. O Ramalhão, 17º colocado, chegou a 35 pontos, e segue três atrás do Alvinegro. O Tricolor continua na sétima posição, mas a distância para o Flamengo, o quarto, aumentou para sete pontos.

O Grêmio volta a jogar nesta quarta-feira, às 21h50m, em partida deslocada da 34ª rodada. O time recebe o vice-líder São Paulo no estádio Olímpico. O Santo André enfrenta o Corinthians fora de casa, no domingo, às 16h.

Nunes volta a aparecer para o eficiente Ramalhão



Com os dois times precisando da vitória, o jogo começou muito movimentado. Logo aos cinco minutos, Neneca teve trabalho em chute cruzado de Souza que o goleiro espalmou. Victor precisou se esforçar mais, aos 14. Wanderley ajeitou de calcanhar para Ricardo Conceição, que soltou a bomba para a grande defesa do gremista.

O Grêmio finalizava mais, mas era o Ramalhão que criava as jogadas de mais perigo. Primeiro, Nunes quase marcou em uma meia-bicicleta, aos 24. Três minutos depois, Rômulo cruzou da direita, e Nunes, novamente, deu um carrinho para abrir o placar para o time da casa, marcando seu décimo gol no campeonato.

Depois do gol, o time gaúcho passou a ter ainda mais a posse de bola e a criar boas chances. Douglas Costa tentou duas vezes, em cobrança de falta aos 31 e em boa jogada individual aos 44 minutos. Tcheco também cabeceou bem aos 45, mas Neneca conseguiu salvar o Santo André nas três vezes.

Três minutos trágicos para o Grêmio

O início do segundo tempo foi desastroso para o Grêmio. Com dois minutos, Ávine bateu lateral para a área, e Rafael Marques cabeceou na direção do próprio gol de maneira estranha: 2 a 0 para o Ramalhão. A situação que já era ruim, piorou um minuto depois. Roberson deu carrinho forte em Camilo e recebeu o cartão vermelho.

Com a vantagem numérica, a equipe mandante passou a chegar mais, e Wanderley perdeu duas boas chances em dois minutos. Aos dez, Nunes escorou para o meio da área depois da cobrança de escanteio e o atacante cabeceou na trave gremista. Aos 12, Wanderley ganhou na velocidade de Rever e driblou Victor, mas bateu para fora.

O Grêmio não conseguiu mais criar jogadas de perigo. O Santo André não se esforçou muito mais para chegar ao gol adversário. Perigo mesmo, só em poucos chutes de longa distância. Aos 28 minutos, Marcelinho Carioca bateu com muito efeito e acertou o travessão de Victor. Souza também arriscou, em cobrança de falta de muito longe, aos 36, mas Neneca defendeu sem problemas.


Ficha técnica:
SANTO ANDRÉ 2 x 0 GRÊMIO
SANTO ANDRÉ
Neneca, Rômulo, Cesinha, Vinícius Orlando e Ávine (Élvis); Ricardo Conceição, Júnior Dutra (Fernando), Marcelinho Carioca e Camilo; Wanderley (Leandrinho) e Nunes.
Técnico: Sérgio Soares.
GRÊMIO
Victor, Willian Thiego (Herrera), Rever, Rafael Marques e Lúcio (Fábio Santos); Túlio, Adílson, Tcheco e Souza; Douglas Costa (Renato Cajá) e Roberson.
Técnico: Paulo Autuori.
Gols: Nunes, aos 27 minutos do primeiro tempo; Rafael Marques, contra, aos 2 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Ricardo Conceição, Ávine (Santo André); Túlio, Tcheco (Grêmio). Cartão vermelho: Roberson (Grêmio).
Estádio: Bruno José Daniel. Data: 01/11/2009.
Árbitro: Wagner Tardelli (SC).
Auxiliares: Luis Alberto Kallenberger (SC) e Angelo Rudimar Bechi (SC).


NÁUTICO 3X2 SPORT
Náutico vence o clássico dos Aflitos e deixa o Sport na lanterna: 3 a 2



O Estádio dos Aflitos foi palco de um clássico repleto de nervosismo e emoção na noite deste domingo. O Náutico levou a melhor e venceu o Sport por 3 a 2. Um resultado que aumenta a esperança do Timbu na difícil missão de se manter na Série A e deixa a equipe rubro-negra em situação ainda mais desesperadora, a um passo da queda.

Na próxima rodada do Brasileirão, o Náutico - em 18º lugar, com 35 pontos - enfrenta o Santos, sábado, na Vila Belmiro. O Sport - na lanterna, com 30 - pega o Cruzeiro em casa, também no sábado.

Confira a classificação e os próximos jogos do Campeonato Brasileiro


Dois gols em menos de dez minutos

O desespero das duas equipes fez com que o clássico começasse repleto de emoções. Em menos de dez minutos de jogo, cinco finalizações e um gol para cada lado.

Aos quatro minutos de jogo, Hamilton disputou uma bola com Irênio, sentiu dores na cabeça, e ficou caído no chão pedindo atendimento. O jogo seguiu e Michel entrou justamente pelo lado da área em que Hamilton estava caído. O camisa 6 do Náutico cruzou e Bruno Mineiro, de joelho, marcou seu sétimo gol na competição (veja o vídeo acima).



Michel criava bem pelo lado esquerdo e quase fez o segundo aos seis minutos, quando entrou livre e literalmente pisou na bola ao tentar driblar Magrão. O que era para ser mais um duro golpe para o Sport logo no início, acabou servindo de motivação para os visitantes. Hamilton, o mesmo que permitira o avanço de Michel no primeiro gol, fez lançamento perfeito para Vandinho. O atacante correu mais do que o zagueiro Vágner e tirou Gledson da jogada com um toque sutil: 1 a 1, aos sete minutos (confira no vídeo ao lado).



Cinco minutos depois, Dutra quase fez um gol olímpico. Gledson espalmou para escanteio. O Sport crescia e dava sinais de que viraria, mas foi o Náutico quem fez o segundo. Carlinhos Bala recebeu enfiada de Aílton, tocou para a direita e arriscou de fora da área. A bola bateu no braço esquerdo de Durval, que se jogou de carrinho, e encobriu Magrão: 2 a 1, aos 32 (veja o terceiro vídeo).

Sport reage, mas Magrão falha no segundo tempo



Péricles Chamusca, que antes do intervalo já havia colocado Arce no lugar de Vandinho, machucado, voltou para o segundo tempo com Adriano Pimenta no lugar de Luciano Henrique. O Sport melhorou no segundo tempo. O Santo André vencia o Grêmio, o Fluminense reagia, o Botafogo havia batido o Inter. A derrota contra um rival direto significava um cenário trágico. Aos 11, Wilson entrou livre e chutou em cima de Gledson. Aos 12, Pimenta jogou na área, Arce desviou de cabeça e Gledson pegou com tranquilidade. A pressão aumentava. Até que, aos 16, Arce tocou no meio da zaga com precisão. Wilson entrou em velocidade chutou de primeira: 2 a 2 (confira ao lado).



A torcida do Sport, porém, não teve muito tempo para comemorar. Aos 18, Irênio arriscou de longe. A bola quicou e Magrão falhou: 3 a 2. (veja o vídeo). Alívio para Geninho, àquela altura completamente descabelado à beira do gramado.

O gol deixou o Sport completamente desnorteado. Aos 34, Pimenta arriscou um chute da entrada da área e isolou. O time se lançava ao ataque de qualquer jeito, e só não levava contra-ataques perigosos porque o Náutico jogava com todos os 11 atrás da linha do meio de campo.

Aos 38, Andrade cobrou falta com força e acertou o travessão. Aos 44, o volante teve mais uma chance, mas não foi feliz. Jogou longe a última chance do Sport no clássico e provavelmente a última da equipe no campeonato. Festa da torcida do Náutico nos Aflitos.


Ficha técnica:
NÁUTICO 3 x 2 SPORT
NÁUTICO
Gledson, Fernando, Vágner Silva, Márcio, Patrick, Johnny, Aílton (Juliano), Irênio (Nilson), Michel (Anderson Santanna), Carlinhos Bala, Bruno Mineiro.
Técnico: Geninho.
SPORT
Magrão, Moacir, Durval, Igor, Dutra, Hamilton (Ciro), Andrade, Luciano Henrique (Adriano Pimenta), Fabiano, Wilson, Vandinho (Arce).
Técnico: Péricles Chamusca.
Gols: Bruno Mineiro, aos quatro minutos; Vandinho, aos sete; e Carlinhos Bala, aos 32 minutos do primeiro tempo. Wilson, aos 16 minutos, e Irênio, aos 18 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Aíllton, Márcio, Carlinhos Bala, Johnny (Náutico); Luciano Henrique, Dutra, Andrade, Arce (Sport).
Estádio: Aflitos. Data: 01/11/2009.
Árbitro: Sálvio Spinola Fagundes Filho (SP).
Auxiliares: Nilson de Souza Monção (SP) e Ednilson Corona (SP).


CRUZEIRO 2X3 FLUMINENSE
Fred faz dois, tira o Flu da lanterna e impede Cruzeiro de chegar ao G-4



Fred foi o algoz que não festejou ou tripudiou do derrotado na noite deste domingo. Mas os tricolores comemoraram como poucos a (improvável) virada do Fluminense por 3 a 2 sobre o Cruzeiro, no Mineirão. O jogo foi válido pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Revelado no América-MG, mas lançado ao estrelato na Toca da Raposa, o atacante tricolor fez dois gols e, por respeito, não externou a emoção que impediu seu ex-clube de chegar ao G-4. A frieza dele não encontrou ecos no Flu. Principalmente pelo contexto dramático da partida.

A vitória cruzeirense parecia certa. No primeiro tempo, abriu 2 a 0 - com direito a pênalti perdido - sobre o até então lanterna. Foi aí que entrou em cena a precisão de Cuca nas alterações. O técnico modificou a forma de o time jogar e deu certo. Em 25 minutos saíram os três gols que retiraram o time da última colocação.

O Fluminense pulou para 33 pontos, em 19º, e ultrapassou o Sport. A equipe continua a cinco pontos do Botafogo, primeiro clube fora da zona de rebaixamento.

Depois de praticamente comemorar a entrada no G-4, o Cruzeiro tem de lidar com a decepção. A equipe “parou” no segundo tempo e fica estacionada nos 51 pontos, em sexto lugar e saiu do gramado do Mineirão muito vaiada pela torcida.

Na próxima rodada, a Raposa visita o desesperado Sport, no Recife, enquanto o Fluminense recebe o líder Palmeiras, no Maracanã. Antes a equipe viaja para o Chile para enfrentar o Universidad do Chile pelas quartas de final da Copa Sul-Americana.

Cruzeiro ‘brinca’ no primeiro tempo

O estádio lotado assistiu a um início de partida equilibrado. Guerrón foi à linha de fundo aos três minutos e bateu cruzado. Fernando Henrique espalmou.

Um tropeço em hora imprópria impediu o gol de Maicon, aos 9 minutos. O atacante recebeu lançamento de Conca, mas quando driblaria Fábio caiu sozinho. E em jogos decisivos os erros não são toleráveis. No lance seguinte, aos 13, Gilberto rolou para Jonathan chutar entre Fernando Henrique e a trave e abriu o placar.

Em vez de se amedrontar, o Fluminense partiu para contragolpear. Equi González encontrou Maicon na ponta esquerda. O atacante dominou e chutou rasteiro, mas Fábio fez brilhante defesa.

O carrasco da Libertadores de 2008 voltou a dar as caras contra o Flu, aos 25. Guerrón entrou na área e Diego deu um carrinho por trás. Pênalti assinalado pelo árbitro Sandro Meira Ricci. Na cobrança, Welington Paulista bateu para fora, à direita do gol.

Só que o atacante se redimiu da melhor forma possível. Aos 30, ele recebeu de Guerrón na área, deixou Gum sentado e tocou no canto direito: 2 a 0.

O terceiro só não saiu aos 34 porque Fernando Henrique espalmou na trave um chute de Fabrício. Desesperado, o Fluminense deixou espaços e Wellington Paulista perdeu outra chance, aos 46.

A reação na cabeça de Cuca e nos pés de Fred

A irritação de Cuca com a atuação da equipe refletiu-se no intervalo. Ele tirou Diguinho e Equi González para colocar Digão e Tartá. A mudança do 4-4-2 para o 3-5-2 surtiu efeito imediato. Bem melhor em campo, o Flu diminuiu aos nove. Gum recebeu na área e chutou cruzado. O empate não demorou.

Aos 13, após belo lançamento de Conca, Fred dominou, avançou e tocou na saída de Fábio. Gil ainda tentou tirar, mas a bola entrou. Formado no Cruzeiro, o atacante não comemorou o gol.

A reação forçou o Cruzeiro a aumentar o ritmo. Aos 18, Gilberto finalizou e Fernando Henrique espalmou. Quatro minutos depois foi a vez de Jonathan arriscar de longe e o camisa 1 do Flu pular para impedir o gol.

Mas o terceiro foi do Tricolor. Maicon fez linda jogada pela ponta direita, foi ao fundo e cruzou para trás. Fred bateu rasteiro e desempatou, aos 25. Novamente, esqueceu a felicidade pelo gol foi vencida pelo respeito ao Cruzeiro. No banco, Cuca se benzeu e abraçou os reservas.

A virada improvável desesperou os mineiros. E aí apareceu Fernando Henrique. Diego Renan bateu forte aos 34 e o goleiro foi no ângulo salvar. A bola rondou a área tricolor até o fim, mas o empate não saiu.


Ficha técnica:
CRUZEIRO 2 x 3 FLUMINENSE
CRUZEIRO
Fábio; Jonathan, Thiago Heleno (Fernandinho), Gil e Gilberto; Henrique, Marquinhos Paraná, Fabrício e Gilberto; Guerrón (Leandro Lima) e Wellington Paulista (Eliandro).
Técnico: Adílson Batista.
FLUMINENSE
Fernando Henrique; Mariano, Gum, Dalton e Dieguinho (Urrutia); Diguinho (Digão), Diogo, Equi González (Tartá) e Conca; Maicon e Fred.
Técnico: Cuca.
Gols: Jonathan, aos 13, Wellington Paulista, aos 30 minutos do primeiro tempo; Gum, aos dez, Fred, aos 13, aos 25 minutos do segundo tempo .
Cartões amarelos: Diego Renan, Gilberto, Thiago Heleno, Marquinhos Paraná (Cruzeiro); Diogo, Gum, Digão, Fernando Henrique (Fluminense).
Estádio: Mineirão. Data: 1º/11/2009.
Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF).
Auxiliares: Enio Ferreira de Carvalho (DF) e Cesar Augusto Vaz (DF).